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1 INTRODUO O Projeto de Sinalizao e o Projeto de Elementos de Segurana so de suma importncia para a construo/restaurao de uma rodovia. Normatizados, aqui no Brasil, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e transportes DNIT, regem todo e qualquer tipo de obra, restaurao, melhoria nas rodovias em nosso pas. A Sinalizao um conjunto de sinais, adequadamente implantados na rodovia, com o objetivo de ordenar, advertir e orientar seus usurios permitindo um tempo de reao adequado ao usurio que transmita confiana e conquiste sua ateno. Pode ser horizontal, marcaes e dispositivos auxiliares implantados no pavimento, ou vertical, placas, painis ou dispositivos auxiliares implantados verticalmente s margens da via ou suspensos sobre ela. As prticas operacionais de Segurana so um conjunto de medidas adotadas, adequadamente conforme a rodovia, visando o bem estar de todos os seus usurios. Tem como objetivo principal prevenir/reduzir acidentes e manter o trfego harmonioso, de forma que todos os meios de transporte possam ter uma movimentao fluente na rodovia. Este trabalho tem por objetivo apresentar as atividades que compem os Projetos Rodovirios de Sinalizao e de Segurana: quais as etapas, qual o escopo bsico, quais as informaes necessrias para sua realizao, quais e como so apresentados os resultados; citando as instrues de servio, baseadas nas normas do DNIT, e ilustrando atravs de exemplos.

2.

PROJETO DE SINALIZAO O Projeto de Sinalizao tem por finalidade definir os dispositivos apropriados a serem utilizados dentro dos padres de forma, cor, dimenso e localizao, ao longo da via. Pode ser requisitado para rodovias novas, pavimentao de vias em leito natural ou implantadas, com o propsito de obter melhorias fsicas e operacionais. Para tanto, necessrio a adoo de procedimentos distintos devido a situao e tambm aos dados disponveis ou passveis de serem obtidos. Geralmente, o Projeto de Sinalizao realizado em 3 etapas: Levantamento de dados. Desenvolvimento do projeto. Verificao de campo. 2.1 Levantamento de dados Nesta fase so coletados todos os dados de interesse para o desenvolvimento do projeto. Projeto Geomtrico em planta e perfil; Levantamento topogrfico planialtimtrico; Cadastro rodovirio; Informaes sobre locais concentradores de acidentes; Informaes de guias e mapas e imagens de satlite; Inspeo do trecho.

2.1.1 Projeto Geomtrico O projeto em planta e perfil indispensvel para novas rodovias ou pavimentao de rodovias existentes em leito natural, pois permite conhecer as caractersticas tcnicas em diferentes trechos. Baseado nos parmetros de projeto, define-se as velocidades mximas regulamentares, como sero tratadas as curvas, bem como a regulamentao de ultrapassagem. 2.1.2 Levantamento planialtimtrico executado em rodovias j existentes, onde o projeto executivo no se encontra disposio, de preferncia compreendendo todo o corpo estradal. 2.1.3 Cadastro rodovirio Em rodovias j existentes deve ser efetuado no campo, atravs de estaqueamento, para obter informaes como: largura das pistas de rolamento, acostamentos, tipo de pavimento, entroncamentos, pontes, viadutos, passarelas, acessos, travessias urbanas,

postos de abastecimento, plos geradores de trfego, divisa entre estados ou municpios, estruturas de operao e fiscalizao, entre outros. Alm das informaes gerais, o cadastro de todos os tipos de sinalizao ir permitir a anlise do que deve ser mantido, o que deve ser substitudo e o que deve ser projeto e detalhado. Os cadastros podem ser complementados com fotos ou vdeos, porm isto no elimina a necessidade das informaes de campo, tais como gabaritos, larguras de pistas e acostamentos, altura dos caracteres das mensagens das placas de sinalizao, largura das marcas virias, etc. 2.1.4 Locais concentradores de acidentes Deve-se fazer uma consulta nos registros de acidentes dos rgos com circunscrio sobre a rodovia, para identificar os locais com mais incidncia e saber os tipos de ocorrncias. Quando no se dispe de registros para consulta, deve-se aproveitar a inspeo no trecho para levantar as informaes disponveis junto s unidades locais, tanto da Polcia Rodoviria Federal (PRF), como do prprio DNIT. 2.1.5 Informaes de guias, mapas e imagens de satlite Complementam a inspeo do trecho, identificam entroncamentos, insero na regio, hierarquizao socioeconmica das localidades, distncias a se percorrer para chegar s principais localidades, entre outros. 2.1.6 Inspeo do trecho Para rodovias existentes deve sempre proceder a inspeo visando: Estabelecer diretrizes para a execuo do cadastro de sinalizao; Avaliar o cadastro disponvel e orientar sua complementao; Registrar situaes de risco relacionado aos sinais de advertncia e/ou de regulamentao, como: reas sujeitas a desmoronamentos, irregularidades da superfcie de rolamento, travessia de pedestres com crianas e ciclistas, animais na pista e presena de veculos de trao animal; Registrar locais de freqente condies meteorolgicas adversas; Registrar locais concentradores de acidentes; Atualizar oferta de postos de servios, hospedagem, banho, hospital, telefone; Atualizar locais de interesse turstico, cultural e ambiental; Registrar condies de visibilidade e caractersticas do relevo. 2.2 Desenvolvimento do projeto Geralmente, o Projeto de Sinalizao desenvolvido seguindo as seguintes etapas:

Atividades iniciais; Zonas com restrio de visibilidade; Lanamento do projeto; Notas de servio; Especificaes tcnicas; Relatrio de projeto.

2.2.1 Atividades iniciais A identificao e relao dos componentes da rodovia que influenciam no projeto de sinalizao: Intersees e acessos; Curvas; Rampas; Zonas com restrio de visibilidade para ultrapassagem; Segmentos diferenciados de velocidade diretriz; Travessias urbanas; Pontes estreitas; Divisas entre estados, limites de municpios e fronteiras entre pases. Trechos perigosos, devido a caractersticas geomtricas, estado do pavimento, riscos relacionados a sinais de advertncia.

2.2.2 Zonas com restrio de visibilidade de ultrapassagem Pode ser feita com base nos elementos planialtimtricos da rodovia, utilizando gabaritos especficos para cada velocidade de operao. Existem dois segmentos de restrio de visibilidade: em perfil e em planta. A partir da unio desses dois segmentos, se unem os de proibio de ultrapassagem, que pode tambm ser feita em campo, com dois veculos trafegando entre 40Km/h e 60Km/h. Geralmente apresentado com a sinalizao vertical acompanhando o traado em planta da rodovia, referenciado por estaqueamento ou por quilometragem, enquanto a sinalizao horizontal aparece em diagrama linear, com escala distorcida para facilitar a visualizao das marcas longitudinais. 2.2.3 Lanamento do projeto Lanamento dos sinais. Lanamento das marcas e inscries no pavimento. Lanamento dos dispositivos auxiliares. 2.2.3.1 Lanamento dos sinais Ordem de prioridade:

Sinais de regulamentao, via de regra localizados no ponto a que se aplicam. No caso de regulamentao de velocidade mxima permitida, a regulamentao vale a partir do ponto onde o sinal implantado; Sinais de advertncia, com prioridade entre eles para os de maior risco localizado, como por exemplo, os de curva acentuada; Sinais de indicao, com prioridade entre eles para os indicativos de pontos notveis da rodovia, tais como limites (pas, estado e municpio), praas de pedgio, OAE, tneis, que devem ser posicionados no local; Sinais educativos; Demais sinais. 2.2.3.2 Lanamento de marcas e inscries no pavimento De maneira anloga, h a necessidade de se lanar as marcas longitudinais, transversais e de canalizao no projeto, com prioridade para os trechos de proibio de ultrapassagem, intersees e travessias de pedestres e escolares. 2.2.3.3 Lanamento dos dispositivos auxiliares Por fim, definem-se os dispositivos auxiliares adequados, assinalando os locais de implantao para delineadores de trfego e marcadores de perigo, por exemplo, e a representao esquemtica para implantao de tachas e taches. 2.2.4 Notas de servio Feitas em forma de planilha, orientam a instalao dos dispositivos de sinalizao projetados e auxiliam no levantamento de quantidades dos servios propostos. 2.2.5 Especificaes tcnicas Deve acompanhar o projeto um documento que define as caractersticas tcnicas dos materiais a serem utilizados na sinalizao vertical e horizontal. 2.2.6 Relatrio de projeto Apresentao de todo o servio desenvolvido atravs de um relatrio de projeto, contendo textos, quadros e desenhos. 2.3. Verificao de Campo Tendo o projeto de sinalizao uma verificao de campo deve ser realizada antes da implantao da sinalizao, para que possam ser feitas possveis correes, ajustes ou remanejamentos, principalmente referentes a proibio de ultrapassagem.

3. PROJETO DE ELEMENTOS DE SEGURANA Apresenta conceitos necessrios para aumento da segurana na operao e administrao das rodovias. Enfatiza a necessidade de se incorporar padres e prticas atuais de segurana em todos os projetos. Objetiva melhorar situaes existentes para atender padres atuais e futuras necessidades. O projetista tem que reconhecer e tirar proveito de todas as oportunidades para criar uma rodovia segura. As rodovias de grande volume de trfego, que adotam controle de acesso e a separao das correntes de sentidos contrrios, por exemplo, apresentam condies de segurana muito superiores s demais. Infelizmente no se podem projetar todas as rodovias atendendo a essas condies. A limitao de recursos exige que rodovias de baixo volume de trfego sejam construdas com condies inferiores. 3.1 Elementos de projeto Velocidade de projeto; Alinhamento horizontal e vertical; Controle de acessos; Pavimentos; reas marginais; Caminhes; Pedestres e ciclistas; Condies adversas do meio ambiente; Monitoramento do trfego; Gerenciamento dos sistemas de transporte;

3.1.1 Velocidade de projeto Deve satisfazer s expectativas dos usurios segundo o tipo e perfil da rodovia, refletindo velocidades de operao reais e no o limite legal de velocidade. Deve ser constante, porm mudanas de relevo e outras condies podem modificar a velocidade operacional conforme a necessidade. 3.1.2 Alinhamentos horizontal e vertical Permitem uma viagem confortvel e esteticamente agradvel, fornecendo grandes distncias de visibilidade. Em trechos de curvas perigosas, o projetista deve julgar a necessidade de superelevao ou marginais mais largas. A distncia de visibilidade para a tomada de deciso deve ser considerada, evitando erro na recepo de informao. Interconexes complexas, sadas pela esquerda, modificaes na seo transversal, reduo de faixas de trfego e praas de pedgio so

exemplos de locais crticos encontrados nas vias expressas onde esses erros mais acontecem. A combinao de greide suave, sees mnimas e curvas de grande raio aumentam a possibilidade de aquaplanagem. 3.1.3 Controle de acessos Ajuda a reduzir o ndice de acidentes consideravelmente. Os benefcios do controle pleno de acesso foram demonstrados no estudo Interstate System Accident Research Study, FHWA, 1970. Esse estudo concluiu que os ndices de acidentes, feridos e casos fatais nas estradas interestaduais norte-americanas caram de 30% a 76%, com a imposio das medidas de controle. O controle feito atravs do monitoramento dos acessos s propriedades marginais, regulamentando o local, nmero, espaamento, projeto, aberturas nos canteiros centrais e semforos do sistema de rodovias. A operao de sistemas com volumes de trfego aumenta e melhora a segurana em locais onde existem ou so previstos pontos de conflito. 3.1.4 Pavimentos Devem ser projetados e conservados, de modo que permitam o fluxo de gua para fora da sua superfcie e que mantenham coeficiente de atrito adequado durante sua vida til, suportando assim os efeitos do mau tempo. Permitir deslocamento suave, no causar desgaste excessivo dos pneus nem rudos altos, ter estrutura forte, resistir ao desgaste, permitir o escoamento das guas (drenagem) e ter boa resistncia a derrapagens tambm so caractersticas apresentadas por um bom pavimento. 3.1.5 reas marginais A execuo de reas marginais depende da velocidade de projeto, volume mdio dirio de trfego e elementos geomtricos da rodovia. Resultam em rodovias mais seguras, possibilitando que o motorista saia da pista quando exposto qualquer situao perigosa. Ajudam a evitar 60% de acidentes com um nico carro, naqueles em que, abandonam a pista, capotam, batem em objetos fixo. 3.1.6 Caminhes Os caminhes possuem caractersticas mais crticas do que os carros de passeio, portanto merecem ateno especial.

Pesquisas tm estabelecido critrios que so sensveis s caractersticas dos caminhes. Incluem distncia de visibilidade de parada, geometria nas intersees, canalizao, alargamento das pistas de rolamento nas curvas, gabarito vertical e sinais de advertncia. Mudanas em vrios padres so necessrios, mas podem demorar algum tempo at que se possam mudar as normas que regem os padres adotados. importante considerar suas caractersticas nos projetos de rodovias que apresentam volumes significativos de grandes caminhes. O Manual de Projeto Geomtrico de Travessias Urbanas, DNIT, 2010, inclui estudo detalhado dos atuais veculos de carga de grandes dimenses e de seus reflexos no projeto geomtrico de rodovias e intersees. 3.1.7 Pedestres e ciclistas Todas as rodovias devem ser planejadas, construdas, operadas e conservadas considerando o uso e as necessidades dos pedestres e ciclistas nas reas rurais e tambm nas urbanas. Os projetistas devem prever, por exemplo, passeios laterais, faixas para ciclistas ou mistas, travessias de pedestres, ilhas de proteo, detectores de pedestres nos semforos, interrupes em meios-fios para acomodar rampas de pedestres para pessoas mais idosas e com problemas especiais. Os engenheiros devem considerar o fato de que as rodovias so projetadas para atender mais aos motoristas que aos outros usurios. Projetar tendo em mente as necessidades dos ciclistas e pedestres torna mais fcil acomodar todos os usurios. 3.1.8. Condies adversas do meio ambiente Chuva e nevoeiros, por exemplo, representam perigo nas rodovias porque (20% dos acidentes em geral ocorrem com pista molhada). Tais condies podem ser previstas dependendo da regio. Medidas como sinalizao e administrao podem ser tomadas para melhorar a segurana nesses trechos. 3.1.9. Monitoramento do trfego Inclui componentes humanas, institucionais, regulamentao, equipamentos e sistemas de processamento. Visando eliminar/reduzir a durao de congestionamentos. Reduzem tambm acidentes que envolvem movimentos de incorporaes dos veculos em perodos de pico. O policiamento rodovirio e outros sistemas de deteco de incidentes podem auxiliar a localizao e remoo de motoristas sem condies de dirigir, reduzindo a probabilidade de atropelamentos.

Sistemas de informaes aos motoristas podem manter atualizados os que j esto nas rodovias e aqueles prestes a entrar nas mesmas, quanto situao de congestionamentos e outras ocorrncias, minimizando a incidncia de acidentes. 3.1.10. Gerenciamento dos sistemas de transporte O gerenciamento dos sistemas de transporte tem como meta reduzir os inevitveis conflitos entre diferentes modalidades de transporte. Fatores humanos (incluindo motoristas, pedestres e ciclistas), velocidade de projeto, distncias de visibilidade, locais potencialmente perigosos e as necessidades da sinalizao devem ser levados em conta. Para conseguir o mximo de segurana h alguns fatores que devem ser considerados, so eles: os pontos de conflito devem ser minimizados, limitando acessos, identificando as rotas de bicicletas e de pedestres e suas interferncias com os veculos motorizados, e reduzindo o nmero de travessias em nvel de ferrovias. Alm de um projeto bem feito, os problemas podem ser amenizados com sinalizao cuidadosa, incluindo marcas no pavimento e educao pblica. As medidas a serem feitas incluem orientao da populao sobre a correta forma de manuseio de bicicleta na rodovia e dos perigos a que est sujeita, iluminao nos sinais para pedestres e marcas no pavimento, indicando os locais de travessia mais seguros.

4.

SINALIZAO VERTICAL O propsito da sinalizao viria, instituda pela comunicao visual atravs de painis, placas, dispositivos auxiliares, suspensos ou estabelecidos na margem da via na posio vertical, fornecer indicaes, advertir para situaes perigosas ou problemticas, regulamentar o uso da via, informar e orientar os usurios, como tambm transmitir mensagens educativas. 4.1 Posicionamento dentro do campo visual do usurio De acordo com a regra geral, todos os sinais localizados lateralmente via, devem possuir uma deflexo horizontal, em torno de 3, em relao direo ortogonal ao trajeto dos veculos, visando reduzir problemas de reflexos. Eles tambm necessitam ter uma inclinao vertical em trechos de rampa, para cima ou para baixo, dependendo se o plano inclinado ascendente ou descendente, com o objetivo de melhorar a refletividade. Os sinais suspensos devem ser posicionados de modo a formar uma angulao com a vertical de aproximadamente 3. 4.2 Legibilidade das mensagens e smbolos As placas devem conter no mximo trs legendas principais, sem incluir setas, smbolos, numerao de sada e pontos cardeais. No caso de vias expressas, geralmente utilizado duas legendas principais no mximo, em funo da complexidade dessas vias, causada pela maior quantidade de faixas e densidade de trfego. Quando h necessidade de mais legendas, deve-se as fazer em mais de um sinal. 4.3 Mensagens simples e claras A sinalizao deve estar no campo de viso em posio adequada, transmitindo mensagens simples e claras, para que possa ser lida em tempo necessrio para a tomada de deciso. 4.4 Padronizao A padronizao de formas e cores das placas contribui para distinguir e compreender a mensagem, colaborando para uma reao mais rpida por parte do motorista. So cinco cores que distinguem as categorias funcionais da sinalizao:

Sinais de regulamentao - vermelho; Sinais de advertncia - amarelo;

Sinais de indicao - verde; Sinais de servios auxiliares - azul; Sinais de educao - branco. Assim como as cores, cada categoria de sinal possui uma forma prpria. So elas:

Sinais de Regulamentao - possuem forma predominante circular, fundo na cor branca com borda vermelha.

Sinais de Advertncia - possuem forma quadrada com posicionamento definido por diagonal na vertical, fundo na cor amarela.

Sinais de Indicao - possuem forma retangular e fundo na cor verde.

Sinais Educativos - dispem de forma retangular e fundo na com branca.

cor

Sinais de Referncia Quilomtrica (Marco Quilomtrico) - de forma retangular e fundo na verde.

Alm dessas configuraes bsicas, ocorrem ainda os seguintes casos particulares:

Sinal de Regulamentao - Parada Obrigatria - forma octogonal e fundo na cor vermelha.

Sinal de Regulamentao - D a Preferncia - de forma triangular, com fundo branco e borda vermelha.

Sinal de Indicao - Indicao da Rodovia com forma de braso e fundo na cor branca.

Sinal de Advertncia - Cruzamento de Ferrovia em Nvel - com forma de Cruz de Santo Andr.

Sinais de Indicao - Servios Auxiliares Dispem de forma retangular e fundo na cor azul.

4.4 Sinais de regulamentao Os sinais de regulamentao tem por finalidade informar os usurios sobre as condies, restries, proibies e obrigaes no uso da via, cuja violao constitui em infrao. So elas:

Os sinais de regulamentao so classificados em subclasses de acordo com quatro caractersticas funcionais: Obrigao; Restrio; Proibio; Permisso.

4.5 Sinais de advertncia A sinalizao de advertncia utilizada com a pretenso de alertar os usurios sobre condies perigosas, na via ou em suas adjacncias. Estas situaes exigem cuidados adicionais aos motoristas, pois podem ser um simples estado de alerta ou ento adoo de manobras complexas de direo, reduo de velocidade ou at mesmo a necessidade de parar o veculo. So as placas seguintes:

4.6 Sinais de Indicao O principal objetivo das placas de indicao orientar os usurios sobre as vias e locais de interesse, fornecendo informaes relacionadas a destinos, distncias, percursos, servios auxiliares e contedo educativo.Por mais que nesse tipo de sinalizao seja indicado a existncia de servios, na faixa de domnio da rodovia no permitido conter mensagens comerciais ou propagandas, devendo ser removidos. Quando h importante gerador de trfego, como indstria ou shopping center, com acesso direto rodovia, permitida a sinalizao indicativa, por se tratar de informao relativa a servios. Os sinais de indicao esto divididos em: Placas de Identificao:

Placas de orientao

de destino:

Placa educativa:

Placas

de

servios auxiliares:

Placas de atrativos

tursticos:

5.

SINALIZAO HORIZONTAL A sinalizao horizontal composta por marcaes, smbolos e legendas, implantados sobre a pista de rolamento. Com a pretenso de propiciar informaes relacionadas ao comportamento adequado aos usurios. As funes desta sinalizao so:

Orientar o fluxo de pedestres; Organizar e canalizar o fluxo de veculos; Suplementar a sinalizao vertical, principalmente de regulamentao e de advertncia; Servir como meio de regulamentao. Por estar localizada no centro do campo visual do motorista, este no precisa desviar a ateno para ver e interpretar a placa. Comparada com a sinalizao vertical, esse tipo de sinalizao tem a vantagem de receber mais luz dos faris dos veculos, tornando-se mais visvel no perodo noturno. Porm, a sinalizao horizontal tem sua durabilidade afetada pela ao climtica e pelo trfego, e tem sua visibilidade reduzida em dias de chuva, neblina e trfego intenso. Este tipo de sinalizao composta por combinaes de traos e cores definindo tipos de marcas virias. 5.1 Marcaes So compostas de smbolos, legendas e linhas (transversais, longitudinais e diagonais), contnuas ou no, todos inseridos no pavimento. Suas cores bsicas so branco e amarelo. 5.1.1 Marcas longitudinais Tem a funo de delimitar a pista de rolamento, separando e ordenando as correntes de trfego, e regulamentando possveis manobras laterais, como mudana de faixa ou utilizao temporria do sentido oposto do trfego nas ultrapassagens. De acordo com a importncia da rodovia, variam-se as larguras das linhas, sendo:

Classe 0 - Linha com 20cm de largura; Classe I-A - Linha com 15 cm de largura; Classe I-B ou infrior - Linha com 10 cm de largura. As linhas longitudinais so classificadas de acordo com suas funes:

Linhas demarcadoras de faixas de trfego;

Linhas de proibio de ultrapassagem; Linhas de proibio e mudana de faixa; Linhas de borda de pista; Linhas de canalizao. 5.1.1.1 Linhas demarcadoras de faixas de trfego Estas linhas rolamento. Suas amarelo, sendo a separao de pista amarela na simples. delimitam as faixas de cores so branco e cor branca utilizada na dupla ou mltipla e a cor separao de pistas

5.1.1.2 Linha de ultrapassagem

proibio

de

So implantadas em rodovias de pista simples, em trechos onde a ultrapassagem apresenta riscos de acidentes em funo de diversos fatores, por exemplo, visibilidade reduzida em relao ao sentido oposto de trfego e existncia de pontes estreitas.

5.1.1.3 Linhas de faixas

proibio e mudana de

So linhas contnuas e brancas, implantadas em pistas com sentido nico de trfego limitando as faixas de rolamento, em segmentos onde a mudana de faixa represente riscos de acidentes, como locais prximos a travessias urbanas onde haja travessia de pedestres e cruzamentos em nvel.

5.1.1.4 Linhas de

borda de pista

Delimitam a parte da pista destinada ao deslocamento de veculos, separando-os dos acostamentos, faixas de segurana e limites da superfcie pavimentada. Sua importncia consiste em fornecer aos usurios o trajeto a ser seguido com a definio contnua da pista de rolamento.

5.1.1.5 Linhas de canalizao As linhas de canalizao direcionam a circulao de veculos, balizando percursos em reas de confluncia ou divergncia do fluxo de trfego. Elas do eixo e de borda, So compostas por reas zebradas. em funo da segundo a L = 0,6 x V x l, L = comprimento do de 60 metros; V = velocidade de l = variao de continuidade as linhas de delimitando reas neutras. linhas diagonais, formando Seus comprimentos variam largura e velocidade da pista, expresso: sendo: teiper (m), com valor mnimo percurso (km/h); largura (m).

5.1.2 Marcas transversais

Tm como funo ordenar os deslocamentos frontais dos veculos, complementando os sinais de regulamentao relacionados a reduo de velocidade e parada dos veculos. So classificados de acordo com suas funes: Linhas de reteno; Linhas de d a Linhas de estmulo 5.1.2.1 Linhas de preferncia; reduo de velocidade. reteno reteno reforar a parada do sinal PARE em indicando o local certo da parada. transversalmente pista em que se sinal de regulamentao. Quando situam-se de forma paralela via a

O objetivo das linhas de regulamentao de travessias urbanas, So dispostas aplicam, ao lado do h cruzamento de pista, ser cruzada.

Sua cor branca, seu trao contnuo, com largura variando de 40 a 60 centmetros, dependendo se esto situadas prximas ou na via principal.

5.1.2.2

Linhas

de d a preferncia

As linhas de d a preferncia reforam a regulamentao do sinal d a preferncia, indicando o local limite onde os veculos devem parar, dando passagem aos usurios da pista principal. Posicionada de forma alinhada com o sinal correspondente, sua cor branca, com traos de 30 centmetros de largura.

5.1.2.3 Linhas de estmulo reduo de velocidade As linhas de estmulo reduo de velocidade so um conjuntos de traados posicionados transversalmente ao fluxo de veculos, com espaamento varivel e decrescente no sentido do percurso. Sua utilizao constatado risco ramos ou vias, onde geometria aproximao de em da do recomendada sempre que for acidentes em cruzamentos de funo da visibilidade ou da aproximao descaracterize a cruzamento. so usadas nas aproximaes de

Essas linhas tambm pedgios e obstculos na pista, temporrios ou no.

Pintadas na cor branca, com traos contnuos de 20 centmetros de largura, ocupando toda a pista a qual destina o sentido do trfego. O espaamento e nmero de linhas so determinados em funo da velocidade de percurso na aproximao, a velocidade que se deve chegar e a taxa de desacelerao considerada.

5.1.3

Travessia

de

pedestre

As linhas de travessia de pedestre so marcaes transversais ao eixo da via, de modo a contribuir com a conduo segura dos pedestres, advertindo os motoristas sobre a existncia de pontos de travessia. Elas devem ser associadas juntamente com dispositivos de reduo de velocidade e a placa PARE ou ento com semforos. So linhas brancas, paralelas entre si e ao eixo da via, com 40 centmetros de espaamento entre elas.

5.1.4 reas zebradas A finalidade das reas zebradas preencher reas de pavimentao no trafegveis, em funo do estreitamento e alargamento das pistas ou da canalizao do fluxo. So formadas por linhas diagonais dispostas no sentido do fluxo, conduzindo o veculo para a pista trafegvel e formando um ngulo com a linha de canalizao adjacente.

5.1.4 Setas As setas contribuem com o reforo na compreenso das mensagens dos sinais de prindicao, destinadas a orientar os usurios das rodovias que possuem diversas faixas, demonstrando as direes que devem ser seguidas, ordenando-os e canalizando o fluxo de trfego. Por suas caractersticas e funcionalidade so classificadas em: Setas indicativas de movimento; Seta indicativa de mudana obrigatria da faixa. 5.1.4.1 Setas indicativas de movimento

Sua utilizao interconexes, tendo como do usurio posicionamento movimentos de manuteno da

dada prximo a intersees e retornos, finalidade a orientao quanto ao seu para a realizao de retorno, converso e trajetria.

5.1.4.2 Seta indicativa de mudana obrigatria da faixa destinada em lugares onde h reduo na largura da pista, sendo aplicada nas faixas de trnsito a serem suprimidas, indicando a direo a ser seguida, visto o trmino da faixa ocorrer adiante.

5.1.5 Smbolos Com o intuito de alertar os usurios sobre a existncia de vias preferenciais, cruzamentos ferrovirios ou a ocorrncia de faixas exclusivas para determinado tipo de veculo, os smbolos so marcados no pavimento, reforando e complementando a sinalizao vertical. So separados Smbolo de d a preferncia; Smbolo de interseo com ferrovia; Snbolo de faixa exclusiva. em trs grupos:

5.1.6 Legendas Compostas de letras e algarismos, as legendas so utilizadas como complemento sinalizao vertical, orientando, advertindo e regulamentando diversas condies, como curvas perigosas, travessia de pedestre, cruzamentos e faixas exclusivas.

Elas devem ser diretas e conter no mximo trs linhas de informao. So separadas em: Legendas de regulamentao; Legendas de advertncia; Legendas de indicao.

5.2 Dispositivos auxiliares Os dispositivos auxiliares so elementos aplicados ao pavimento da via, constitudos por superfcies refletivas ou no, com funes de ajudar na sinalizao, do alinhamento da via ou de obstculos, alertar sobre situaes perigosas que necessitam de ateno, reduzir a velocidade, entre outros. So agrupados de acordo Delimitadores; Canalizao; Sinalizao de alerta; Alteraes na caracterstica Proteo contnua; Luminosos; Proteo de reas de Uso temporrio. 5.2.1 Dispositivos delimitadores com suas funes:

do pavimento;

pedestres e/ou ciclistas;

Este grupo formado por balizadores de pontes, viadutos, tneis, barreiras, defensas, tachas, taches e cilindros delimitadores.

5.2.2 canalizao So os primas segregadores exclusivo).

Dispositivos

de

(substituem o meio-fio) e (segregam a pista para uso

5.2.3 sinalizao Com a melhorar a condutor, dispem de obstculos, perigo e

Dispositivos de alerta

de

finalidade de percepo do esta sinalizao marcadores de marcadores de marcadores de alinhamento.

5.2.4 Dispositivos de proteo

contnua

Com o objetivo de dificultar a interferncia dos fluxos de fluncia opostos e evitar que veculos e/ou pedestres transponham alguns locais, fazem parte deste grupo grades de canalizao e reteno, dispositivos de conteno e bloqueio, defensas metlicas, barreiras de concreto e dispositivos anti-ofuscamento.

5.2.5

Dispositivos luminosos

Os painis eletrnicos orientam, advertem, informam, educam e regulamentam.

5.2.6 uso

Dispositivos temporrio

de

Utilzados em operaes de trnsito, obras ou situaes de emergncia e perigo, fazem parte deste grupo os cones, cilindros, balizadores mveis, tambores, fita zebrada, cavaletes, barreiras, cancelas, plsticas, tapumes, gradis, elementos luminosos complementares, bandeiras e faixas.

6.

SINALIZAO SEMAFRICA Semforos so indicaes luminosas acionadas por um sistema eltrico/eletrnico, possuindo a finalidade de controlar os fluxo dos veculos. Podem ser sinais de regulamentao ou de advertncia. 6.1 Sinalizao semafrica de regulamentao

Tem como objetivo de controlar o trnsito em cruzamentos e sees da via.

6.2

Sinalizao advertncia

semafrica

de

Com a finalidade de advertir sobre situaes perigosas e obstculos, indicando ao motorista a necessidade de reduzir a velocidade, redobrando a ateno para seguir com segurana.

7.

SINALIZAO DE OBRAS

Utiliza-se da combinao de diversos tipos de sinalizao, como a vertical, horizontal, dispositivos auxiliares e semafrica, de modo a informar os usurios da via sobre intervenes realizadas, sendo mantida a segurana e o fluxo normal do trnsito.

4 - CONCLUSO Atravs deste trabalho ampliamos os conhecimentos que adquirimos em sala nas aulas da disciplina de Transportes I. Tal estudo nos despertou para a tamanha importncia que a sinalizao exerce nas rodovias, garantindo a segurana e o bem estar dos usurios das vias. A sinalizao um elemento fundamental nas rodovias, portanto alm de ser bem projetada deve tambm ser bem conservada para que os usurios tenham confiana e consigam reagir a tempo com tais alertas. A segurana, de um modo geral, est intimamente ligada sinalizao, visto que por meio dela que as medidas adotadas bem como advertncias e avisos so divulgados na via, reduzindo assim acidentes e garantindo cada vez mais que os usurios trafeguem tranqilos, seja qual for o seu meio de transporte.

5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS www.dnit.gov.br

Manual de Sinalizao Rodoviria DNIT Manual de Projeto e Prticas Operacionais para a Segurana nas Rodovias DNIT