simulado-2%c2%b0-dia

Upload: manny-cal

Post on 02-Mar-2016

41 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

a

TRANSCRIPT

  • 1

    SIMULADO ENEM 2014

    PROVA DE REDAO E DE LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    Leia atentamente as instrues seguintes

    1. Este CADERNO DE QUESTES contm 90 questes numeradas de 91 a 180, dispostas da

    seguinte maneira:

    a. as questes de nmero 91 a 135 so relativas rea de Linguagens, Cdigos e suas

    Tecnologias;

    b. as questes de nmero 136 a 180 so relativas rea de Matemtica e suas Tecnologias.

    Ateno: as questes de 91 a 95 so relativas lngua estrangeira. Voc dever responder apenas s questes relativas lngua estrangeira (ingls ou espanhol) de sua escolha.

    2. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 opes identificadas com as letras A),

    B), C), D) e E). Apenas uma responde corretamente a questo.

    3. No CARTO-RESPOSTA, marque com caneta esferogrfica de tinta preta o quadrado

    correspondente opo escolhida para a resposta. A marcao em mais de uma opo anula a

    questo, mesmo que uma das respostas esteja correta.

    4. O tempo disponvel para estas provas de cinco horas e trinta minutos. 5. Reserve os trinta minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as

    marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES no sero considerados na avaliao.

    6. Somente sero corrigidas as redaes transcritas na FOLHA DE REDAO.

    7. Quando terminar a prova acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE

    QUESTES e o CARTO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAO.

    8. Voc poder deixar o local de prova somente aps decorridas duas horas do incio da aplicao.

    9. Voc ser excludo do simulado no caso de:

    a. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicao das provas;

    b. se comunicar, durante as provas, com outro participante.

    c. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento em benefcio prprio ou de terceiros, durante a

    realizao das provas.

    d. se ausentar da sala de provas antes do horrio estabelecido.

  • 2

  • 3

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questes de 91 a 135 Questes de 91 a 95 (opo Ingls) QUESTO 91

    DONAR. Disponvel em: http://politicalgraffiti.wordpress.com. Acesso em: 17 ago. 2011. Cartuns so produzidos com o intuito de satirizar comportamentos humanos e assim oportunizam a reflexo sobre nossos prprios comportamentos e atitudes. Nesse cartum, a linguagem utilizada pelos personagens em uma conversa em ingls evidencia a

    A) dificuldade de reconhecer a existncia de diferentes usos da linguagem. B) necessidade de estudo da lngua inglesa por parte dos personagens. C) facilidade de compreenso entre falantes com sotaques distintos. D) predominncia do uso da linguagem informal sobre a lngua padro. E) aceitao dos regionalismos utilizados por pessoas de diferentes lugares.

    QUESTO 92

    Viva la Vida

    I used to rule the world Seas would rise when I gave the word Now in the morning and I sleep alone

    Sweep the streets I used to own I used to roll the dice

    Feel the fear in my enemys eyes Listen as the crowd would sing

    Now the old king is dead! Long live the king! One minute I held the key

    Next the walls were closed on me And I discovered that my castles stand Upon pillars of salt and pillars of sand

    [] MARTIN, C. Viva la vida, Coldplay. In: Viva la vida or Death and all his friends. Parlophone, 2008.

    Letras de msicas abordam temas que, de certa forma, podem ser reforados pela repetio de trechos ou palavras. O fragmento da cano Viva la vida, por exemplo, permite conhecer o relato de algum que

    A) costumava ter o mundo aos seus ps e, de repente, se viu sem nada. B) limpava as ruas e, com seu esforo, tornou-se rei de seu povo. C) almeja o ttulo de rei e, por ele, tem enfrentado inmeros inimigos. D) tinha a chave para todos os castelos nos quais desejava morar. E) causa pouco temor a seus inimigos, embora tenha muito poder.

  • 4

    QUESTO 93

    Aproveitando-se de seu status social e da possvel influncia sobre seus fs, o famoso musico Jimi Hendrix associa, em seu texto, os termos love, power e peace para justificar sua opinio de que

    A) o amor pelo poder deve ser menor do que o poder do amor. B) a paz tem o poder de aumentar o amor entre os homens. C) o poder deve ser compartilhado entre aqueles que se amam. D) a paz ser alcanada quando a busca pelo poder deixar de existir. E) o amor pelo poder e capaz de desunir cada vez mais as pessoas.

    QUESTO 94

    Millenium Goals

    Definida pelos pases membros da Organizao das Naes Unidas e por organizaes internacionais, as metas de desenvolvimento do milnio envolvem oito objetivos a serem alcanados at 2015. Apesar da diversidade cultural, esses objetivos, mostrados na imagem, so comuns ao mundo todo, sendo dois deles:

    A) A reduo da mortalidade adulta e a criao de parcerias globais. B) A promoo da igualdade de gneros e a erradicao da pobreza. C) O combate AIDS e a melhoria do ensino universitrio. D) A garantia da sustentabilidade ambiental e combate ao trabalho infantil. E) A parceria global para o desenvolvimento e a valorizao das crianas.

  • 5

    QUESTO 95

    Quotes of the Day

    Friday, Sep. 02. 2011 There probably was a shortage of not just respect and boundaries but also love. But you do need, when they cross the line and break the law, to be very tough. British Prime Minister DAVID CAMERON, arguing that those involved in the recent riots in England need tough love as he vows to get to grips with the countrys problem families.

    Disponvel em: www.time.com. Acesso em: 5 nov. 2011 (adaptado). A respeito dos tumultos causados na Inglaterra em agosto de 2011, as palavras de alerta de David Cameron tem como foco principal

    A) reforar a ideia de que os jovens precisam de amor, mas tambm de firmeza. B) enfatizar a discriminao contra os jovens britnicos e suas famlias. C) estabelecer relao entre a falta de limites dos jovens e o excesso de amor. D) criticar as aes agressivas demonstradas nos tumultos pelos jovens. E) descrever o tipo de amor que gera problemas as famlias de jovens britnicos.

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questes de 91 a 135 Questes de 91 a 95 (opo Espanhol) QUESTO 91 (Enem 2011)

    Bienvenido a Brasilia

    El Gobierno de Brasil, por medio del Ministerio de la Cultura y del Instituto del Patrimonio Histrico y Artstico Nacional (IPHAN), da la bienvenida a los participantes de la 34 Sesin del Comit del Patrimonio Mundial, encuentro realizado por la Organizacin de las Naciones Unidas para la Educacin, la Ciencia y la Cultura (UNESCO). Respaldado por la Convencin del Patrimonio Mundial, de 1972, el Comit rene en su 34 sesin ms de 180 delegaciones nacionales para deliberar sobre las nuevas candidaturas y el estado de conservacin y de riesgo de los bienes ya declarados Patrimonio Mundial, con base en los anlisis del Consejo Internacional de Monumentos y Sitios (Icomos), del Centro Internacional para el Estudio de la Preservacin y la Restauracin del Patrimonio Cultural (ICCROM) y de la Unin Internacional para la Conservacin de la Naturaleza (IUCN).

    Disponvel em: http://www.34whc.brasilia2010.org.br. Acesso em: 28 jul. 2010. O Comit do Patrimnio Mundial rene-se regularmente para deliberar sobre aes que visem conservao e preservao do patrimnio mundial. Entre as tarefas atribudas s delegaes nacionais que participaram da 34 Sesso do Comit do Patrimnio Mundial, destaca-se a

    A) organizao das anlises feitas pelo Ministrio da Cultura brasileiro. B) participao em reunies do Conselho Internacional de Monumentos e Stios. C) realizao da cerimnia de recepo da Conveno do Patrimnio Mundial. D) estruturao da prxima reunio do Patrimnio Mundial. E) discusso sobre o estado de conservao dos bens j declarados patrimnios mundiais.

  • 6

    QUESTO 92 (Enem 2012) Las Malvinas son nuestras S, las islas son nuestras. Esta afirmacin no se basa en sentimientos nacionalistas, sino en normas y principios del derecho internacional que, si bien pueden suscitar interpretaciones en contrario por parte de los britnicos, tienen la fuerza suficiente para imponerse. Los britnicos optaron por sostener el derecho de autodeterminacin de los habitantes de las islas, invocando la resolucin 1514 de las Naciones Unidas, que acord a los pueblos coloniales el derecho de independizarse de los Estados colonialistas. Pero esta tesitura es tambin indefendible. La citada resolucin se aplica a los casos de pueblos sojuzgados por una potencia extranjera, que no es el caso de Malvinas, donde Gran Bretaa procedi a expulsar a los argentinos que residan en las islas, reemplazndolos por sbditos de la corona que pasaron a ser kelpers y luego ciudadanos britnicos. Adems, segn surge de la misma resolucin, el principio de autodeterminacin no es de aplicacin cuando afecta la integridad territorial de un pas. Finalmente, en cuanto a qu hara la Argentina con los habitantes britnicos de las islas en caso de ser recuperadas, la respuesta se encuentra en la clusula transitoria primera de la Constitucin Nacional sancionada por la reforma de 1994, que impone respetar el modo de vida de los isleos, lo que adems significa respetar sus intereses.

    MENEM, E. Disponvel em: www.lanacion.com.ar. Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado). O texto apresenta uma opinio em relao disputa entre e a Argentina e o Reino Unido pela soberania sobre as Ilhas Malvinas, ocupadas pelo Reino Unido em 1833. O autor dessa opinio apoia a reclamao argentina desse arquiplago, argumentando que

    A) o princpio de autodeterminao carece de aplicabilidade no caso das Ilhas Malvinas. B) a descolonizao das ilhas em disputa est contemplada na lei comum britnica. C) as Naes Unidas esto desacreditadas devido ambiguidade das suas resolues. D) os cidados de origem britnica assentados nas ilhas seriam repatriados para a Inglaterra. E) a populao inglesa compreende a reivindicao nacionalista da administrao argentina.

    QUESTO 93 (Enem 2011) Los fallos de software en aparatos mdicos, como marcapasos, van a ser una creciente amenaza para la salud pblica, segn el informe de Software Freedom Law Center (SFLC) que ha sido presentado hoy en Portland (EEUU), en la Open Source Convention (OSCON). La ponencia Muerto por el cdigo: transparencia de software en los dispositivos mdicos implantables aborda el riesgo potencialmente mortal de los defectos informticos en los aparatos mdicos implantados en las personas. Segn SFLC, millones de personas con condiciones crnicas del corazn, epilepsia, diabetes, obesidade e, incluso, la depresin dependen de implantes, pero el software permanece oculto a los pacientes y sus mdicos. La SFLC recuerda graves fallos informticos ocurridos en otros campos, como en elecciones, en la fabricacin de coches, en las lneas areas comerciales o en los mercados financieros.

    Disponvel em: http://www.elpais.com. Acesso em: 24 jul. 2010 (adaptado). O ttulo da palestra, citado no texto, antecipa o tema que ser tratado e mostra que o autor tem a inteno de

    A) denunciar falhas mdicas na implantao de softwares em seres humanos. B) relatar novas experincias em tratamento de sade. C) alertar sobre os riscos mortais de determinados softwares de uso mdico para o ser humano. D) apresentar os defeitos mais comuns de softwares em aparelhos mdicos. E) divulgar novos softwares presentes em aparelhos mdicos lanados no mercado.

  • 7

    TEXTO PARA AS QUESTES 94 E 95 (Enem 2010)

    BILINGISMO EN LA EDUCACIN MEDIA CONTINUIDAD, NO CONTINUISMO Aun sin escuela e incluso a pesar de la escuela, paraguayos y paraguayas se estn comunicando en guaran. La comunidad paraguaya ha encontrado en la lengua guaran una funcionalidad real que asegura su reproduccin y continuidad. Esto, sin embargo, no basta. La inclusin de la lengua guaran en el proceso de educacin escolar fue sin duda un avance de la Reforma Educativa. Gracias precisamente a los programas escolares, aun en contextos urbanos, el bilingismo ha sido potenciado. Los guaranhablantes se han acercado con mayor fuerza a la adquisicin del castellano, y algunos castellanohablantes perdieron el miedo al guaran y superaron los prejuicios en contra de l. Dejar fuera de la Educacin Media al guaran seria echar por la borda tanto trabajo realizado, tanta esperanza acumulada. Cualquier intento de marginacin del guaran en la educacin paraguaya merece la ms viva y decidida protesta, pero esta postura tica no puede encubrir el continuismo de una forma de enseanza del guaran que ya ha causado demasiados estragos contra la lengua, contra la cultura y aun contra la lealtad que las paraguayas y paraguayos sienten por su querida lengua. El guaran, lengua de comunicacin y mil veces s; lengua de imposicin, no.

    MELI, B. Disponvel em: http://www.staff.uni-mainz.de. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado). QUESTO 94 Em alguns pases bilngues, o uso de uma lngua pode se sobrepor outra, gerando uma mobilizao social em prol da valorizao da menos proeminente. De acordo com o texto, no caso do Paraguai, esse processo se deu pelo (a)

    A) esperana acumulada na reforma educativa da educao mdia. B) falta de continuidade do ensino do guarani nos programas escolares. C) preconceito existente contra o guarani principalmente nas escolas. D) continusmo do ensino do castelhano nos centros urbanos. E) incluso e permanncia do ensino do guarani nas escolas.

    QUESTO 95 No ltimo pargrafo do fragmento sobre o bilinguismo no Paraguai, o autor afirma que a lngua guarani, nas escolas, deve ser tratada como lngua de comunicao e no de imposio. Qual dos argumentos abaixo foi usado pelo autor para defender essa ideia? A) A lngua guarani encontrou uma funcionalidade real que assegura sua reproduo e continuidade, mas

    s isso no basta. B) O guarani continua sendo usado pelos paraguaios, mesmo sem a escola e apesar dela. C) O ensino mdio no Paraguai, sem o guarani, desmereceria todo o trabalho realizado e as esperanas

    acumuladas. D) O bilinguismo na maneira de ensinar o guarani tem causado estragos contra a lngua, a cultura e a

    lealdade dos paraguaios ao guarani. E) A introduo do guarani nas escolas potencializou a difuso da lngua, mas necessrio que haja uma

    postura tica em seu ensino.

  • 8

    QUESTO 96 (ENEM 2013)

    KUCZYNSKIEGO, P. Ilustrao, 2008.

    Disponvel em: http://capu.pl. Acesso em: 3 ago. 2012

    O artista grfico polons Pawla Kuczynskiego nasceu em 1976 e recebeu diversos prmios por suas ilustraes. Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego usa sua arte para

    A) difundir a origem de marcantes diferenas sociais. B) estabelecer uma postura proativa da sociedade. C) provocar a reflexo sobre essa realidade. D) propor alternativas para solucionar esse problema. E) retratar como a questo enfrentada em vrios pases do mundo.

    QUESTO 97 (UFMG 2007) Assinale a opo cujos versos, pertencentes ao perodo simbolista, so reveladores de um de seus traos caractersticos:

    A) "Clame a saparia Em crticas cticas: No h mais poesia

    Mas h artes poticas..."

    B) "Morte gordura! Morte s adiposidades cerebrais!

    Morte ao burgus mensal!"

    C) "Velho vento vagabundo! No teu rosnar sonolento

    Leva ao longe este lamento Alm do escrnio do mundo."

    D) "Como so belos os dias

    Do despontar da existncia! - Respira a alma inocncia

    Como perfumes a flor;"

    E) "Quero um beijo sem fim, Que dure a vida inteira e aplaque o meu desejo!

    Ferve-me o sangue: acalma-o com teu beijo;"

  • 9

    FIGURA PARA AS QUESTES 98 E 99: (UERJ 2011 - Adaptada)

    QUESTO 98 Pode-se definir metalinguagem como a linguagem que comenta a prpria linguagem, fenmeno presente na literatura e nas artes em geral. O quadro A perspiccia, do belga Ren Magritte, um exemplo de metalinguagem porque:

    A) destaca a qualidade do trao artstico. B) mostra o pintor no momento da criao. C) implica a valorizao da arte tradicional. D) indica a necessidade de inspirao concreta. E) preocupa-se com o realismo na obra.

    QUESTO 99 O quadro produz um estranhamento em relao ao que se poderia esperar de um pintor que observa um modelo para sua obra. Esse estranhamento contribui para a reflexo principalmente sobre o seguinte aspecto da criao artstica:

    A) perfeio da obra. B) preciso da forma. C) representao do real. D) importncia da tcnica. E) harmonia na forma.

    QUESTO 100 (UNID-SP) Observe o verso:

    sonora audio colorida do aroma. Assinale a alternativa que caracteriza o verso quanto ao estilo de poca:

    A) simbolista: o autor usa palavras que transmitem sensaes diversas e simultneas de audio, viso e olfato.

    B) romntico: explora uma linguagem emocional voltada para os problemas ntimos. C) parnasianista: cultiva a perfeio sonora, o vocabulrio preciosista, o delrio de grande

    musicalidade. D) barroco: sua linguagem densamente figurada com paradoxos sensacionais. E) neoclssico: valoriza uma descrio idlica e sonora da natureza.

  • 10

    QUESTO 101 (ENEM 2010) A biosfera, que rene todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e at um lago. Um ecossistema tem mltiplos mecanismos que regulam o nmero de organismos dentro dele, controlando sua reproduo, crescimento e migraes.

    DUARTE, M. O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das Letras, 1995. Predomina no texto a funo da linguagem:

    A) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relao ecologia. B) ftica, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicao. C) potica, porque o texto chama a ateno para os recursos de linguagem. D) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor. E) referencial, porque o texto trata de noes e informaes conceituais.

    QUESTO 102 (ENEM 2012)

    Desabafo

    Desculpem-me, mas no d pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente no d. No tem como disfarar: esta uma tpica manh de segunda-feira. A comear pela luz acesa da sala que esqueci ontem noite. Seis recados para serem respondidos na secretria eletrnica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.

    CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). Nos textos em geral, comum a manifestao simultnea de vrias funes da linguagem, com o predomnio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crnica Desabafo, a funo da linguagem predominante a emotiva ou expressiva, pois

    A) o discurso do enunciador tem como foco o prprio cdigo. B) a atitude do enunciador se sobrepe quilo que est sendo dito. C) o interlocutor o foco do enunciador na construo da mensagem. D) o referente o elemento que se sobressai em detrimento dos demais. E) o enunciador tem como objetivo principal a manuteno da comunicao.

    QUESTO 103 (ENEM 2003)

    Do pedacinho de papel ao livro impresso vai uma longa distncia. Mas o que o escritor quer, mesmo, isso: ver o seu texto em letra de forma. A gaveta tima para aplacar a fria criativa; ela faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho. Em certos casos, a cesta de papel melhor ainda.

    O perodo de maturao na gaveta necessrio, mas no deve se prolongar muito. 'Textos guardados acabam cheirando mal', disse Silvia Plath, (...) que, com esta frase, deu testemunho das dvidas que atormentam o escritor: publicar ou no publicar? guardar ou jogar fora?

    Moacyr Scliar. O escritor e seus desafios. Nesse texto, o escritor Moacyr Scliar usa imagens para refletir sobre uma etapa da criao literria. A ideia de que o processo de maturao do texto nem sempre o que garante bons resultados est sugerida na seguinte frase:

    A) "A gaveta tima para aplacar a fria criativa." B) "Em certos casos, a cesta de papel melhor ainda." C) "O perodo de maturao na gaveta necessrio, (...) D) "Mas o que o escritor quer, mesmo, isso: ver o seu texto em letra de forma." E) "ela (a gaveta) faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho."

  • 11

    QUESTO 104 (ENEM 2012)

    Disponvel em: www.portaldapropaganda.com.br.

    Acesso em: 1 mar. 2012.

    A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais e imagticos na constituio de seus textos. Nessa pea publicitria, cujo tema a sustentabilidade, o autor procura convencer o leitor a

    A) assumir uma atitude reflexiva diante dos fenmenos naturais. B) evitar o consumo excessivo de produtos reutilizveis. C) aderir onda sustentvel, evitando o consumo excessivo. D) abraar a campanha, desenvolvendo projetos sustentveis. E) consumir produtos de modo responsvel e ecolgico.

    QUESTO 105 (ENEM 2011)

    O humor da tira decorre da reao de uma das cobras com relao ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblquo. De acordo com a norma padro da lngua, esse uso inadequado, pois

    A) contraria o uso previsto para o registro oral da lngua. B) contraria a marcao das funes sintticas de sujeito e objeto. C) gera inadequao na concordncia com o verbo. D) gera ambiguidade na leitura do texto. E) apresenta dupla marcao de sujeito.

  • 12

    QUESTO 106 (ENEM 2012)

    LXXVIII (Cames, 1525?-1580)

    Leda serenidade deleitosa, Que representa em terra um paraso;

    Entre rubis e perlas doce riso; Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;

    Presena moderada e graciosa,

    Onde ensinando esto despejo e siso Que se pode por arte e por aviso, Como por natureza, ser fermosa;

    Fala de quem a morte e a vida pende, Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;

    Repouso nela alegre e comedido:

    Estas as armas so com que me rende E me cativa Amor; mas no que possa

    Despojar-me da glria de rendido.

    (CAMES, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008)

    SANZIO, R. (1483-1520) - A mulher com o unicrnio. Roma, Galleria Borghese. A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artsticas diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de produo pelo fato de ambos:

    A) apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo unicrnio presente na pintura e pelos adjetivos usados no poema.

    B) valorizarem o excesso de enfeites na apresentao pessoal e na variao de atitudes da mulher, evidenciadas pelos adjetivos do poema.

    C) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela sobriedade e o equilbrio, evidenciados pela postura, expresso e vestimenta da moa e os adjetivos usados no poema.

    D) desprezarem o conceito medieval da idealizao da mulher como base da produo artstica, evidenciado pelos adjetivos usados no poema.

    E) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela emotividade e o conflito interior, evidenciados pela expresso da moa e pelos adjetivos do poema.

  • 13

    QUESTO 107 (ENEM 2009)

    Para o Mano Caetano

    O que fazer do ouro de tolo Quando um doce bardo brada a toda brida, Em velas pandas, suas esquisitas rimas?

    Geografia de verdades, Guanabaras postias Saudades banguelas, tropicais preguias?

    A boca cheia de dentes

    De um implacvel sorriso Morre a cada instante

    Que devora a voz do morto, e com isso, Ressuscita vampira, sem o menor aviso

    [...]

    E eu soy lobo-bolo? lobo-bolo Tipo pra rimar com ouro de tolo? Oh, Narciso Peixe Ornamental! Tease me, tease me outra vez 1

    Ou em banto baiano Ou em portugus de Portugal

    De Natal [...]

    Tease me (caoe de mim, importune-me).

    LOBO. Disponvel em: http://vagalume.uol.com.br.

    Acesso em: 14 ago. 2009 (adaptado).

    Na letra da cano apresentada, o compositor Lobo explora vrios recursos da lngua portuguesa, a fim de conseguir efeitos estticos ou de sentido. Nessa letra, o autor explora o extrato sonoro do idioma e o uso de termos coloquiais na seguinte passagem:

    A) Quando um doce bardo brada a toda brida (v. 2) B) Em velas pandas, suas esquisitas rimas? (v. 3) C) Que devora a voz do morto (v. 9) D) lobo-bolo//Tipo pra rimar com ouro de tolo? (v. 11-12) E) Tease me, tease me outra vez (v. 14)

    QUESTO 108 (ENEM 2010)

    MOSTRE QUE SUA MEMRIA MELHOR DO QUE A DE COMPUTADOR E GUARDE ESTA CONDIO: 12X SEM JUROS.

    Revista poca. N 424, 03 jul. 2006.

    Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como prticas de linguagem, assumindo funes especficas, formais e de contedo. Considerando o contexto em que circula o texto publicitrio, seu objetivo bsico

    A) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado. B) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam adeso ao consumo. C) defender a importncia do conhecimento de informtica pela populao de baixo poder aquisitivo. D) facilitar o uso de equipamentos de informtica pelas classes sociais economicamente desfavorecidas. E) questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a mquina, mesmo a mais moderna.

  • 14

    QUESTO 109 (ENEM 2009)

    BRASIL. Ministrio da Sade. Revista Nordeste, Joo Pessoa, ano 3, n. 35, maio/jun. 2009. O texto exemplifica um gnero textual hbrido entre carta e publicidade oficial. Em seu contedo, possvel perceber aspectos relacionados a gneros digitais. Considerando-se a funo social das informaes geradas nos sistemas de comunicao e informao presentes no texto, infere-se que

    A) a utilizao do termo download indica restrio de leitura de informaes a respeito de formas de combate dengue.

    B) a diversidade dos sistemas de comunicao empregados e mencionados reduz a possibilidade de acesso s informaes a respeito do combate dengue.

    C) a utilizao do material disponibilizado para download no site www.combatadengue.com.br restringe-se ao receptor da publicidade.

    D) a necessidade de atingir pblicos distintos se revela por meio da estratgia de disponibilizao de informaes empregada pelo emissor.

    E) a utilizao desse gnero textual compreende, no prprio texto, o detalhamento de informaes a respeito de formas de combate dengue.

    QUESTO 110 (ENEM 2010) Onde ficam os "artistas"? Onde ficam os "artesos"? Submergidos no interior da sociedade, sem reconhecimento formal, esses grupos passam a ser vistos de diferentes perspectivas pelos seus intrpretes, a maioria das vezes, engajados em discusses que se polarizam entre artesanato, cultura erudita e cultura popular.

    PORTO ALEGRE, M. S. Arte e ofcio de arteso. So Paulo, 1985 (adaptado).

  • 15

    O texto aponta para uma discusso antiga e recorrente sobre o que arte. Artesanato arte ou no? De acordo com uma tendncia inclusiva sobre a relao entre arte e educao,

    A) o artesanato algo do passado e tem sua sobrevivncia fadada extino por se tratar de trabalho esttico produzido por poucos.

    B) os artistas populares no tm capacidade de pensar e conceber a arte intelectual, visto que muitos deles sequer dominam a leitura.

    C) o artista popular e o arteso, portadores de saber cultural, tm a capacidade de exprimir, em seus trabalhos, determinada formao cultural.

    D) os artistas populares produzem suas obras pautados em normas tcnicas e educacionais rgidas, aprendidas em escolas preparatrias.

    E) o artesanato tem seu sentido limitado regio em que est inserido como uma produo particular, sem expanso de seu carter cultural.

    Texto para as questes 111 e 112: (ENEM 1998)

    Amor fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente;

    um contentamento descontente; dor que desatina sem doer;

    um no querer mais que bem querer;

    solitrio andar por entre a gente; nunca contentar-se de contente;

    cuidar que se ganha em se perder;

    querer estar preso por vontade; servir a quem vence, o vencedor; ter com quem nos mata lealdade.

    Mas como causar pode seu favor nos coraes humanos amizade,

    se to contrrio a si o mesmo Amor?

    (Lus de Cames) QUESTO 111 O poema tem, como caracterstica, a figura de linguagem denominada anttese, relao de oposio de palavras ou ideias. Assinale a opo em que essa oposio se faz claramente presente.

    A) Amor fogo que arde sem se ver. B) um contentamento descontente. C) servir a quem se vence, o vencedor. D) Mas como causar pode seu favor. E) Se to contrrio a si o mesmo Amor?

    QUESTO 112 O poema pode ser considerado como um texto:

    A) argumentativo B) narrativo C) pico D) de propaganda E) teatral

  • 16

    QUESTO 113 (ENEM 2011)

    Palavra indgena

    A histria da tribo Sapuca, que traduziu para o idioma guarani os artefatos da era da computao que ganharam importncia em sua vida, como mouse (que eles chamam de angojh) e windows (ovent) Quando a internet chegou quela comunidade, que abriga em torno de 400 guaranis, h quatro anos, por meio de um projeto do Comit para Democratizao da Informtica (CDI), em parceria com a ONG Rede Povos da Floresta e com antena cedida pela Star One (da Embratel), Potty e sua aldeia logo vislumbraram as possibilidades de comunicao que a web traz. Ele conta que usam a rede, por enquanto, somente para preparao e envio de documentos, mas perceberam que ela pode ajudar na preservao da cultura indgena. A apropriao da rede se deu de forma gradual, mas os guaranis j incorporaram a novidade tecnolgica ao seu estilo de vida. A importncia da internet e da computao para eles est expressa num caso de rara incorporao: a do vocabulrio. Um dia, o cacique da aldeia Sapuca me ligou. A gente no est querendo chamar o computador de computador. Sugeri a eles que criassem uma palavra em guarani. E criaram ai ir rive, uma caixa para acumular a lngua. Ns, brancos, usamos mouse, windows e outros termos, que eles comearam a adaptar para o idioma deles, como angojh (rato) e ovent (janela) conta Rodrigo Baggio, diretor do CDI.

    Disponvel em: http://www.revistalingua.uol.com.br. Acesso em: 22 jul. 2010.

    O uso das novas tecnologias de informao e comunicao fez surgir uma srie de novos termos que foram acolhidos na sociedade brasileira em sua forma original, como: mouse, windows, download, site, homepage, entre outros. O texto trata da adaptao de termos da informtica lngua indgena como uma reao da tribo Sapuca, o que revela

    A) a possibilidade que o ndio Potty vislumbrou em relao comunicao que a web pode trazer a seu povo e facilidade no envio de documentos e na conversao em tempo real.

    B) o uso da internet para preparao e envio de documentos, bem como a contribuio para as atividades relacionadas aos trabalhos da cultura indgena.

    C) a preservao da identidade, demonstrada pela conservao do idioma, mesmo com a utilizao de novas tecnologias caractersticas da cultura de outros grupos sociais.

    D) adeso ao projeto do Comit para Democratizao da Informtica (CDI), que, em parceria com a ONG Rede Povos da Floresta, possibilitou o acesso web, mesmo em ambiente inspito.

    E) a apropriao da nova tecnologia de forma gradual, evidente quando os guaranis incorporaram a novidade tecnolgica ao seu estilo de vida com a possibilidade de acesso internet.

    QUESTO 114 (UFAM) A respeito do Surrealismo, um dos movimentos de vanguarda relacionados ao Modernismo brasileiro, pode-se afirmar:

    A) Pierre Garnier, que o sistematizou, declarava que as profundezas de nosso esprito abrigam foras capazes de superar o aparente equilbrio da superfcie.

    B) Sua histria se confunde com a de seu lder, Marinetti, que, em 1909, lanou em Paris o manifesto do movimento.

    C) Teve como lder o romeno Tristan Tzara, que privilegiava a explorao do inconsciente, as narraes dos sonhos, as experincias hipnticas.

    D) Tendo como referncia o pintor Picasso, seus adeptos pregavam a deformao dos objetos naturais, privilegiando a subjetividade do artista.

    E) Andr Breton, que lanou o manifesto do movimento em 1924, considerava o racionalismo absoluto como algo absolutamente desprezvel.

  • 17

    QUESTO 115 (ENEM 2010)

    Cncer 21/06 a 21/07 O eclipse em seu signo vai desencadear mudanas na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicar onde voc falha se anda engolindo sapos, a rea gstrica se ressentir. O que ficou guardado vir tona, pois este novo ciclo exige uma desintoxicao. Seja comedida em suas aes, j que precisar de energia para se recompor. H preocupao com a famlia, e a comunicao entre os irmos trava. Lembre-se: palavra preciosa palavra dita na hora certa. Isso ajuda tambm na vida amorosa, que ser testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as prprias carncias de modo maduro. Sentir vontade de olhar alm das questes materiais sua confiana vir da intimidade com os assuntos da alma.

    Revista Cludia. N 7, ano 48, jul. 2009. O reconhecimento dos diferentes gneros textuais, seu contexto de uso, sua funo especfica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construdos socioculturalmente. A anlise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que sua funo

    A) vender um produto anunciado. B) informar sobre astronomia. C) ensinar os cuidados com a sade. D) expor a opinio de leitores em um jornal. E) aconselhar sobre amor, famlia, sade, trabalho.

    QUESTO 116 (ENEM 2013)

    Adolescentes: mais altos, gordos e preguiosos

    A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo tm sua parcela de responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. Os nossos hbitos alimentares, de modo geral, mudaram muito, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no acar, alm de tomar pouco leite e comer menos frutas e feijo.

    Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da nova gerao: a preguia, Cem por cento das meninas que participam do Programa no praticavam nenhum esporte, revela a psicloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntrias.

    Voc provavelmente j sabe quais so as consequncias de uma rotina sedentria e cheia de gordura. E no novidade que os obesos tm uma sobrevida menor, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associao Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Sndrome Metablica. Mas, se h cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenrio atual as doenas que viriam na velhice j so parte da rotina deles. Os adolescentes j esto sofrendo com hipertenso e diabete, exemplifica Claudia.

    DESGUALDO, P. Revista Sade. Disponvel em:http://saude.abril.com.br. Acesso em 28 jul. 2012 (adaptado).

    Sobre a relao entre os hbitos da populao adolescente e as suas condies de sade, as informaes apresentadas no texto indicam que

    A) a falta de atividade fsica somada a uma alimentao nutricionalmente desequilibrada constituem fatores relacionados ao aparecimento de doenas crnicas entre os adolescentes.

    B) a diminuio do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada com um maior consumo de alimentos ricos em protenas contriburam para o aumento da obesidade entre os adolescentes.

    C) a maior participao dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da populao adolescente tem tornado escasso o consumo de sais e acares, o que prejudica o equilbrio metablico.

    D) a ocorrncia de casos de hipertenso e diabetes entre os adolescentes advm das condies de alimentao, enquanto que na populao adulta os fatores hereditrios so preponderantes.

    E) a prtica regular de atividade fsica um importante fator de controle da diabetes entre a populao adolescente, por provocar um constante aumento da presso arterial sistlica.

  • 18

    QUESTO 117 (ENEM 2013)

    A diva

    Vamos ao teatro, Maria Jos? Quem me dera,

    desmanchei em rosca quinze kilos de farinha tou podre. Outro dia a gente vamos

    Falou meio triste, culpada, e um pouco alegre por recusar com orgulho

    TEATRO! Disse no espelho. TEATRO! Mais alto, desgrenhada.

    TEATRO! E os cacos voaram sem nenhum aplauso.

    Perfeita. PRADO, A. Orculos de maio. So Paulo: Siciliano, 1999.

    Os diferentes gneros textuais desempenham funes sociais diversas reconhecidas pelo leitor com base em suas caractersticas especficas, bem como na situao comunicativa em que ele produzido. Assim, o texto A diva

    A) narra um fato real vivido por Maria Jos. B) surpreende o leitor pelo seu efeito potico. C) relata uma experincia teatral profissional. D) descreve uma ao tpica de uma mulher sonhadora. E) defende um ponto de vista relativo ao exerccio teatral.

    QUESTO 118 (UFG 2007) Leia o poema de Cruz e Sousa.

    Acrobata da dor

    Gargalha, ri, num riso de tormenta, Como um palhao, que desengonado, Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado De uma ironia e de uma dor violenta. Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

    Agita os guizos, e convulsionado Salta, gavroche, salta, clown, varado

    Pelo estertor dessa agonia lenta... Pedem-te bis e um bis no se despreza!

    Vamos! retesa os msculos, retesa Nessas macabras piruetas dao...

    E embora caias sobre o cho, fremente, Afogado em teu sangue estuoso e quente,

    Ri! Corao, tristssimo palhao.

    Vocabulrio: gavroche: garoto de rua que brinca, faz estripulias clown: palhao estertor: respirao rouca tpica dos doentes terminais estuoso: que ferve, que jorra Uma caracterstica simbolista do poema acima a

    A) linguagem denotativa na composio potica. B) biografia do poeta aplicada tica analtica C) perspectiva fatalista da condio amorosa. D) explorao de recursos musicais e figurativos. E) presena de estrangeirismos e de barbarismos.

  • 19

    QUESTO 119 (ENEM 2012)

    Aquele bbado

    Juro nunca mais beber e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: lcool. O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, msicas de Tom Jobim, versos de Mrio

    Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de ndia Reclinada, de Celso Antnio.

    Curou-se 100% do vcio comentavam os amigos. S ele sabia que andava mais bbado que um gamb. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma

    carraspana de pr do sol no Leblon, e seu fretro ostentava inmeras coroas de ex-alcolatras annimos.

    ANDRADE, C. D. Contos plausveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. A causa mortis do personagem, expressa no ltimo pargrafo, adquire um efeito irnico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma

    A) metaforizao do sentido literal do verbo beber. B) aproximao exagerada da esttica abstracionista. C) apresentao gradativa da coloquialidade da linguagem. D) explorao hiperblica da expresso inmeras coroas. E) citao aleatria de nomes de diferentes artistas.

    QUESTO 120 (UELONDRINA) Assinale a alternativa em que aparece um trecho do Simbolismo brasileiro.

    A) Vejo atravs da janela de meu trem os domingos das cidadezinhas,

    com meninas e moas, e caixeiros e caixeiros engomados que vm olhar

    os passageiros empoeirados dos vages.

    B) E no h melhor resposta que o espetculo da vida:

    v-la desfiar seu fio, que tambm se chama vida, ver a fbrica que ela mesma, teimosamente se fabrica,...

    C) Ai! Se eu te visse no calor da sesta

    A mo tremente no calor das tuas, Amarrotado o teu vestido branco,

    Soltos cabelos nas espduas nuas!... Ai! Se eu te visse, Madalena pura, Sobre o veludo reclinada a meio Olhos cerrados na volpia doce,

    Os braos frouxos - palpitante o seio!

    D) Eu amo os gregos tipos de escultura: Pags nuas no mrmore entalhadas;

    No essas produes que a estufa escura Das normas cria, tortas e enfezadas.

    E) Brancuras imortais da Lua Nova,

    frios de nostalgia e sonolncia... Sonhos brancos da Lua e viva essncia

    dos fantasmas noctvagos da Cova.

  • 20

    TEXTO PARA AS QUESTES 121 E 122: (ENEM 2009)

    XAVIER, C. Quadrinho quadrado. Disponvel em: http://www.releituras.com. Acesso em: 5 jul. 2009.

    QUESTO 121 Tendo em vista a segunda fala do personagem entrevistado, constata-se que

    A) o entrevistado deseja convencer o jornalista a no publicar um livro. B) o principal objetivo do entrevistado explicar o significado da palavra motivao. C) so utilizados diversos recursos da linguagem literria, tais como a metfora e a metonmia. D) o entrevistado deseja informar de modo objetivo o jornalista sobre as etapas de produo de um livro. E) o principal objetivo do entrevistado evidenciar seu sentimento com relao ao processo de

    produo de um livro. QUESTO 122 Quanto s variantes lingusticas presentes no texto, a norma padro da lngua portuguesa rigorosamente obedecida por meio

    A) do emprego do pronome demonstrativo esse em Por que o senhor publicou esse livro?. B) do emprego do pronome pessoal oblquo em Meu filho, um escritor publica um livro para parar de

    escrev-lo!. C) do emprego do pronome possessivo sua em Qual foi sua maior motivao?. D) do emprego do vocativo Meu filho, que confere fala distanciamento do interlocutor. E) da necessria repetio do conectivo no ltimo quadrinho.

    QUESTO 123 (ENEM 1999) Leia o que disse Joo Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a funo de seus textos: Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a vida seca, spera e clara do serto; falo somente por quem falo: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e a mngua. Falo somente para quem falo: para os que precisam ser alertados para a situao da misria no Nordeste.

  • 21

    Para Joo Cabral de Melo Neto, no texto literrio,

    A) a linguagem do texto deve refletir o tema, e a fala do autor deve denunciar o fato social para determinados leitores.

    B) a linguagem do texto no deve ter relao com o tema, e o autor deve ser imparcial para que seu texto seja lido.

    C) o escritor deve saber separar a linguagem do tema e a perspectiva pessoal da perspectiva do leitor. D) a linguagem pode ser separada do tema, e o escritor deve ser o delator do fato social para todos os

    leitores. E) a linguagem est alm do tema, e o fato social deve ser a proposta do escritor para convencer o

    leitor. QUESTO 124 (ENEM 2008)

    Entre os seguintes ditos populares, qual deles melhor corresponde figura acima?

    A) Com perseverana, tudo se alcana. B) Cada macaco no seu galho. C) Nem tudo que balana cai. D) Quem tudo quer, tudo perde. E) Deus ajuda quem cedo madruga.

    QUESTO 125 (ITA 2002) Leia os seguintes versos:

    Mais claro e fino do que as finas pratas O som da tua voz deliciava...

    Na dolncia velada das sonatas Como um perfume a tudo perfumava.

    Era um som feito luz, eram volatas Em lnguida espiral que iluminava, Brancas sonoridades de cascatas...

    Tanta harmonia melancolizava. (Cruz e Souza)

    Assinale a alternativa que rene as caractersticas simbolistas presentes no texto:

    A) Sinestesia, aliterao, sugesto. B) Clareza, perfeio formal, objetividade. C) Aliterao, objetividade, ritmo constante. D) Perfeio formal, clareza, sinestesia. E) Perfeio formal, objetividade, sinestesia.

  • 22

    QUESTO 126 (ENEM 2009) Oxmoro, ou paradoxismo, uma figura de retrica em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforam a expresso.

    (Dicionrio Eletrnico Houaiss da Lngua Portuguesa) Considerando a definio apresentada, o fragmento potico da obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 2004, em que pode ser encontrada a referida figura de retrica :

    A) Dos dois contemplo Rigor e fixidez.

    Passado e sentimento Me contemplam p.91.

    B) De sol e lua De fogo e vento

    Te enlao (p. 101).

    C) Areia, vou sorvendo A gua do teu rio (p. 93).

    D) Ritualiza a matana de quem s te deu vida.

    E me deixa viver nessa que morre (p. 62).

    E) O bisturi e o verso.

    Dois instrumentos entre as minhas mos (p. 95).

    QUESTO 127 (ENEM 2011)

    O que possvel dizer em 140 caracteres? Sucesso do Twitter no Brasil oportunidade nica de compreender a importncia da conciso nos gneros de escrita A mxima menos mais nunca fez tanto sentido como no caso do microblog Twitter, cuja premissa dizer algo no importa o qu em 140 caracteres. Desde que o servio foi criado, em 2006, o nmero de usurios da ferramenta cada vez maior, assim como a diversidade de usos que se faz dela. Do estilo querido dirio literatura concisa, passando por aforismos, citaes, jornalismo, fofoca, humor etc., tudo ganha o espao de um tweet (pio em ingls), e entender seu sucesso pode indicar um caminho para o aprimoramento de um recurso vital escrita: a conciso.

    Disponvel em: http://www.revistalingua.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado). O Twitter se presta a diversas finalidades, entre elas, comunicao concisa, por isso essa rede social

    A) um recurso elitizado, cujo pblico precisa dominar a lngua padro. B) constituir recurso prprio para a aquisio da modalidade escrita da lngua. C) restrita divulgao de textos curtos e pouco significativos e, portanto, pouco til. D) interfere negativamente no processo de escrita e acaba por revelar uma cultura pouco reflexiva. E) estimula a produo de frases com clareza e objetividade, fatores que potencializam a comunicao

    interativa.

  • 23

    QUESTO 128 (ENEM 2002) O autor da tira utilizou os princpios de composio de um conhecido movimento artstico para representar a necessidade de um mesmo observador aprender a considerar, simultaneamente, diferentes pontos de vista.

    Das obras reproduzidas, todas de autoria do pintor espanhol Pablo Picasso, aquela em cuja composio foi adotado um procedimento semelhante :

    A) Os amantes B) Retrato de Franoise C) Os pobres na praia D) Os dois saltimbancos E) Marie-Thrse apoiada no cotovelo

    QUESTO 129 (UEL-PR) Em 1924, os surrealistas lanaram um manifesto no qual anunciaram a fora do inconsciente na criao de novas percepes. Valorizavam a ausncia de lgica das experincias psquicas e onricas, propondo novas experincias estticas. Sobre o Surrealismo, correto afirmar:

    A) Acredita que a liberao do psiquismo humano se d por meio da sacralizao da natureza. B) Baseia-se na razo, negando as oscilaes do temperamento humano. C) Destaca que o fundamental, na arte, o objeto visvel em detrimento do emocionalismo

    subjetivo do artista. D) Concede mais valor ao livre jogo da imaginao individual do que codificao dos ideais da

    sociedade ou da histria. E) Busca limitar o psiquismo humano e suas manifestaes, transfigurando-os em geometria a favor de

    uma nova ordem.

  • 24

    TEXTOS PARA AS QUESTES 130 E 131 (ENEM 2009) Texto I praticamente impossvel imaginarmos nossas vidas sem o plstico. Ele est presente em embalagens de alimentos, bebidas e remdios, alm de eletrodomsticos, automveis etc. Esse uso ocorre devido sua atoxicidade e inrcia, isto : quando em contato com outras substncias, o plstico no as contamina; ao contrrio, protege o produto embalado. Outras duas grandes vantagens garantem o uso dos plsticos em larga escala: so leves, quase no alteram o peso do material embalado, e so 100% reciclveis, fato que, infelizmente, no aproveitado, visto que, em todo o mundo, a percentagem de plstico reciclado, quando comparado ao total produzido, ainda irrelevante.

    Revista Me Terra. Minuano, ano I, n. 6 (adaptado).

    Texto II Sacolas plsticas so leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros, causando enchentes. So encontradas at no estmago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos, mortos por sufocamento. Sacolas plsticas descartveis so gratuitas para os consumidores, mas tm um custo incalculvel para o meio ambiente.

    Veja, 8 jul. 2009. Fragmentos de texto publicitrio do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.

    QUESTO 130 Em contraste com o texto I, no texto II so empregadas, predominantemente, estratgias argumentativas que

    A) atraem o leitor por meio de previses para o futuro. B) apelam emoo do leitor, mencionando a morte de animais. C) orientam o leitor a respeito dos modos de usar conscientemente as sacolas plsticas. D) intimidam o leitor com as nocivas consequncias do uso indiscriminado de sacolas plsticas. E) recorrem informao, por meio de constataes, para convencer o leitor a evitar o uso de sacolas

    plsticas. QUESTO 131 Na comparao dos textos, observa-se que

    A) o texto I apresenta um alerta a respeito do efeito da reciclagem de materiais plsticos; o texto II justifica o uso desse material reciclado.

    B) o texto I tem como objetivo precpuo apresentar a versatilidade e as vantagens do uso do plstico na contemporaneidade; o texto II objetiva alertar os consumidores sobre os problemas ambientais decorrentes de embalagens plsticas no recicladas.

    C) o texto I expe vantagens, sem qualquer ressalva, do uso do plstico; o texto II busca convencer o leitor a evitar o uso de embalagens plsticas.

    D) o texto I ilustra o posicionamento de fabricantes de embalagens plsticas, mostrando por que elas devem ser usadas; o texto II ilustra o posicionamento de consumidores comuns, que buscam praticidade e conforto.

    E) o texto I apresenta um alerta a respeito da possibilidade de contaminao de produtos orgnicos e industrializados decorrente do uso de plstico em suas embalagens; o texto II apresenta vantagens do consumo de sacolas plsticas: leves, descartveis e gratuitas.

  • 25

    QUESTO 132 (UFF-RJ 2010 - Adaptada) Os fragmentos abaixo situam os fundamentos tericos e filosficos de distintas correntes literrias e sua expresso no Brasil, enfatizando determinadas vises de mundo. Identifique respectivamente as correntes literrias. Texto A O impacto das novas ideias, surgidas na transformao social dos fins do sculo XIX, foi profundo na mentalidade brasileira e teve um papel cujo alcance no foi ainda suficientemente analisado. Ao influxo do positivismo, do evolucionismo, do darwinismo, e de tantos outros caminhos abertos ao pensamento, certos ou errados, fecundos ou infecundos, a rotina do trabalho mental, entre ns, sofre uma brecha, abre-se inteiramente, desarticula-se.

    Nelson Werneck Sodr Texto B Ao final do sculo XIX, ao mesmo tempo em que [essa escola literria] ia conhecendo um certo desencanto em relao aos resultados sociais e humanos da pesquisa cientfica, desencanto que sucedeu ao prestgio do evolucionismo, do determinismo e do positivismo, assistiu a uma restaurao dos valores espirituais e emocionais. Na onda deste movimento [surge] reao espiritualista ao materialismo ento dominante.

    Jos Lus Jobim e Roberto Aczelo

    A) Romantismo e Realismo/Naturalismo. B) Realismo/Naturalismo e Simbolismo. C) Parnasianismo e Realismo/Naturalismo. D) Pr-Modernismo e Modernismo. E) Nenhuma das opes.

    QUESTO 133 (ENEM 2009) Texto I O professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sua lngua; se outra for a orientao, vamos cair na lngua brasileira, refgio nefasto e confisso nojenta de ignorncia do idioma ptrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que exprime e representa o idioma ptrio?

    ALMEIDA, N. M. Gramtica metdica da lngua portuguesa. Prefcio. So Paulo: Saraiva, 1999 (adaptado). Texto II Alguns leitores podero achar que a linguagem desta Gramtica se afasta do padro estrito usual neste tipo de livro. Assim, o autor escreve tenho que reformular, e no tenho de reformular; pode-se colocar dois constituintes, e no podem-se colocar dois constituintes; e assim por diante. Isso foi feito de caso pensado, com a preocupao de aproximar a linguagem da gramtica do padro atual brasileiro presente nos textos tcnicos e jornalsticos de nossa poca.

    REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramtica descritiva do portugus. So Paulo: tica, 1996. Confrontando-se as opinies defendidas nos dois textos, conclui-se que

    A) ambos os textos tratam da questo do uso da lngua com o objetivo de criticar a linguagem do brasileiro.

    B) os dois textos defendem a ideia de que o estudo da gramtica deve ter o objetivo de ensinar as regras prescritivas da lngua.

    C) a questo do portugus falado no Brasil abordada nos dois textos, que procuram justificar como correto e aceitvel o uso coloquial do idioma.

    D) o primeiro texto enaltece o padro estrito da lngua, ao passo que o segundo defende que a linguagem jornalstica deve criar suas prprias regras gramaticais.

    E) o primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da lngua, enquanto o segundo defende uma adequao da lngua escrita ao padro atual brasileiro.

  • 26

    QUESTO 134 (ENEM 2009)

    BROWNE, C. Hagar, o horrvel Jornal O GLOBO. Segundo Caderno. 20 fev. 2009

    A linguagem da tirinha revela

    A) o uso de expresses lingusticas e vocabulrio prprios de pocas antigas. B) o uso de expresses lingusticas inseridas no registro mais formal da lngua. C) o carter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho. D) o uso de um vocabulrio especfico para situaes comunicativas de emergncia. E) a inteno comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.

    QUESTO 135 (ITA-SP) Com a srie "Zero Dlar", o artista plstico brasileiro Cildo Meireles apropria-se de um sistema de representao, o dinheiro, utilizando-o dentro do sistema da arte. De que movimento artstico tal operao caracterstica?

    A) Surrealismo B) Dadasmo C) Expressionismo D) Futurismo E) Cubismo

  • 27

    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS Questes de 136 a 180 QUESTO 136 (ENEM 2012) Uma me recorreu bula para verificar a dosagem de um remdio que precisava dar a seu filho. Na bula, recomendava-se a seguinte dosagem: 5 gotas para cada 2 kg de massa corporal a cada 8 horas. Se a me ministrou corretamente 30 gotas do remdio a seu filho a cada 8 horas, ento a massa corporal dele e de:

    A) 12 kg. B) 16 kg. C) 24 kg. D) 36 kg. E) 75 kg.

    QUESTO 137 (ENEM 2009) O mapa abaixo representa um bairro de determinada cidade, no qual as setas indicam o sentido das mos do trfego, sabe-se que o bairro foi planejado e que cada quadra representada na figura um terreno quadrado, de lado igual a 200 metros. Desconsiderando a largura das ruas, qual seria o menor tempo, em minutos, que um nibus, em velocidade constante e igual a 40 km/h, partindo do ponto X, demoraria para chegar at o ponto Y?

    A) 25 minutos B) 15 minutos C) 2,5 minutos D) 1,5 minutos E) 0,15 minutos

    QUESTO 138 (UNICAMP 2001 Adaptada) Uma empresa deve enlatar uma mistura de amendoim, castanha de caju e castanha-do-par. Sabe-se que o quilo de amendoim custa R$5,00, o quilo da castanha de caju, R$20,00 e o quilo de castanha-do-par, R$16,00. Cada lata deve conter meio quilo da mistura e o custo total dos ingredientes de cada lata deve ser de R$5,75. Alm disso, a quantidade de castanha de caju em cada lata deve ser igual a um tero da soma das outras duas. Qual a quantidade de amendoim nesta mistura?

    A) 25g B) 250g C) 100g D) 150g E) 300g

  • 28

    QUESTO 139 (FAAP 2009) Uma impressora a laser, funcionando 6 horas por dia, durante 30 dias, produz 150.000 impresses. Em quantos dias 3 dessas mesmas impressoras, funcionando 8 horas por dia, produziro 100.000 impresses?

    A) 20 B) 15 C) 12 D) 10 E) 5

    QUESTO 140 (PUC-CAMP 2006) Sabe-se que 5 mquinas, todas de igual eficincia, so capazes de produzir 500 peas em 5 dias, se operarem 5 horas por dia. Se 10 mquinas iguais s primeiras operassem 10 horas por dia, durante 10 dias, o nmero de peas produzidas seria de:

    A) 1000 B) 2000 C) 4000 D) 5000 E) 8000

    QUESTO 141 (ENEM 2006) Uma cooperativa de radiotxi tem como meta atender, em no mximo 15 minutos, a pelo menos 95% das chamadas que recebe. O controle dessa meta e feito ininterruptamente por um funcionrio que utiliza um equipamento de rdio para monitoramento. A cada 100 chamadas, ele registra o nmero acumulado de chamadas que no foram atendidas em 15 minutos. Ao final de um dia, a cooperativa apresentou o seguinte desempenho:

    Esse desempenho mostra que, nesse dia, a meta estabelecida foi atingida

    A) nas primeiras 100 chamadas. B) nas primeiras 200 chamadas. C) nas primeiras 300 chamadas D) nas primeiras 400 chamadas. E) ao final do dia.

    QUESTO 142 (ENEM 2009) Em certo pas, o presidente eleito permanece no cargo por 5 anos, enquanto um prefeito eleito para um mandato de 4 anos. No ano de 1998 houve eleies tanto para presidente quanto para prefeitos. As eleies para presidente e para prefeitos nesse pas voltaro a ocorrer no mesmo ano em:

    A) 2008. B) 2014. C) 2018. D) 2020. E) 2022.

  • 29

    QUESTO 143 (FUVEST 2007 Adaptada) Se Amlia der R$ 3,00 a Lcia, ento ambas ficaro com a mesma quantia. Se Maria der um tero do que tem a Lcia, ento esta ficar com R$ 6,00 a mais do que Amlia. Se Amlia perder a metade do que tem, ficar com uma quantia igual a um tero do que possui Maria. Quantos reais Amlia possui?

    A) R$ 24,00 B) R$ 2,40 C) R$ 18,00 D) R$ 36,00 E) R$ 15,00

    QUESTO 144 (UNESP 2003) A agncia Vivatur vendeu a um turista uma passagem que foi paga, vista, com cdulas de 10, 50 e 100 dlares, num total de 45 cdulas. O valor da passagem foi 1.950 dlares e a quantidade de cdulas recebidas de 10 dlares foi o dobro das de 100. O valor, em dlares, recebido em notas de 100 pela agncia na venda dessa passagem, foi:

    A) 1.800 B) 1.500 C) 1.400 D) 1.000 E) 800

    QUESTO 145 (UFC 2003) Se um comerciante misturar 2 kg de caf em p do tipo I com 3 kg de caf em p do tipo II, ele obtm um tipo de caf cujo preo R$ 4,80 o quilograma. Mas, se misturar 3 kg de caf em p do tipo I com 2 kg de caf do tipo II, a nova mistura custar R$ 5,20 o quilograma. Os preos do quilograma do caf do tipo I e do quilograma do caf do tipo II so respectivamente:

    A) R$ 5,00 e R$ 3,00 B) R$ 6,40 e R$ 4,30 C) R$ 5,50 e R$ 4,00 D) R$ 5,30 e R$ 4,50 E) R$ 6,00 e R$ 4,00

    QUESTO 146 (ENEM 2009) Escolha do presidente de uma associao de bairro foi feita por meio de uma eleio, na qual votaram 200 moradores. Aps apurao de 180 dos 200 votos, o resultado da eleio era o seguinte:

    Candidato I - 47 votos Candidato II - 72 votos Candidato III - 61 votos

    A partir dos dados apresentados, pode-se concluir que:

    A) o vencedor da eleio certamente ser o candidato II. B) dependendo dos votos que ainda no foram apurados, o candidato I poder ser o vencedor da

    eleio. C) o vencedor da eleio poder ser o candidato II ou o candidato III. D) como existem votos ainda no apurados, qualquer um dos trs candidatos poder ganhar a eleio. E) o vencedor da eleio certamente ser o candidato I.

  • 30

    QUESTO 147 (UFPR 2006) Certa transportadora possui depsitos nas cidades de Guarapuava, Maring e Cascavel. Trs motoristas dessa empresa, que transportam encomendas apenas entre esses trs depsitos, estavam conversando e fizeram as seguintes afirmaes:

    1 motorista: Ontem eu sa de Cascavel, entreguei parte da carga em Maring e o restante em Guarapuava. Ao todo, percorri 568 km.

    2 motorista: Eu sa de Maring, entreguei uma encomenda em Cascavel e depois fui para Guarapuava. Ao todo, percorri 522 km.

    3 motorista: Semana passada eu sa de Maring, descarreguei parte da carga em Guarapuava e o restante em Cascavel, percorrendo, ao todo, 550 km.

    Sabendo que os trs motoristas cumpriram rigorosamente o percurso imposto pela transportadora, quantos quilmetros percorreria um motorista que sasse de Guarapuava, passasse por Maring, depois por Cascavel e retornasse a Guarapuava?

    A) 820 km B) 832 km C) 798 km D) 812 km E) 824 km

    QUESTO 148 (ENEM 2010) Por ocasio de uma campanha salarial, os funcionrios de uma pequena empresa pediram ao seu dono e gerente um aumento de 25%. Este, por sua vez, alegou que seria impossvel atender a esse ndice de aumento, j que o salrio mdio dos funcionrios da empresa era de R$ 970,00, o que, para a poca, e em comparao com outras categorias, j era muito alto. Inconformados, os funcionrios resolveram estudar melhor o caso e fizeram um levantamento de seus salrios. Veja o que obtiveram:

    De posse desses resultados, eles argumentaram, com razo, que o salrio mais representativo dos funcionrios dessa empresa :

    A) R$ 1.450,00, por ser o valor mdio dos salrios, e no R$ 970,00. B) R$ 4.000,00, por ser o salrio mais alto. C) R$ 600,00, pois a metade dos funcionrios dessa empresa ganha esse salrio. D) R$ 750,00, pois o salrio intermedirio entre os trs salrios mais baixos. E) R$ 450,00, por ser o salrio mais baixo.

    QUESTO 149 (ENEM 2007) As medidas das alturas de trs irmos esto em progresso geomtrica. Se os dois maiores medem 1,60m e 1,80m, a altura do menor , aproximadamente, igual a:

    A) 1,43m B) 1,42m C) 1,48m D) 1,54m E) 1,30m

  • 31

    QUESTO 150 (ENEM 2011) O saldo de contrataes no mercado formal no setor varejista da regio metropolitana de So Paulo registrou alta. Comparando as contrataes deste setor no ms de fevereiro com as de janeiro deste ano, houve incremento de 4300 vagas no setor, totalizando 880 605 trabalhadores com carteira assinada.

    Disponvel em: http://www.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado). Suponha que o incremento de trabalhadores no setor varejista seja sempre o mesmo nos seis primeiros meses do ano. Considerando-se que y e x representam, respectivamente, as quantidades de trabalhadores no setor varejista e os meses, janeiro sendo o primeiro, fevereiro, o segundo, e assim por diante, a expresso algbrica que relaciona essas quantidades nesses meses :

    A) y = 4300x B) y = 884905x C) y = 872005 + 4300x D) y = 876305 + 4300x E) y = 880605 + 4300x

    QUESTO 151 (UFU 2011) Por causa de hbitos alimentares inadequados, um cardiologista nota que os seus pacientes com hipertenso so cada vez mais jovens e fazem uso de medicamentos cada vez mais cedo. Suponha que Pedro, Mrcia e Joo sejam pacientes, com faixas etrias bem distintas e que utilizam um mesmo anti-hipertensivo em comprimidos. Sabe-se que Joo utiliza comprimidos de 2 mg, Mrcia de 4 mg e Pedro de 10 mg. Alm disso, mensalmente, Pedro toma o triplo de comprimidos de Mrcia e os trs consomem 130 comprimidos, totalizando 780 miligramas da droga. Com base nestas informaes, correto afirmar que Mrcia, mensalmente, ingere

    A) 50 comprimidos B) 20 comprimidos C) 60 comprimidos D) 30 comprimidos E) 40 comprimidos

    QUESTO 152 (ENEM 2010) Ronaldo um garoto que adora brincar com nmeros. Numa dessas brincadeiras, empilhou caixas numeradas de acordo com a seqncia conforme mostrada no esquema a seguir 1 1 2 1 1 2 3 2 1 1 2 3 4 3 2 1... Ele percebeu que a soma dos nmeros em cada linha tinha uma propriedade e que, por meio dessa propriedade, era possvel prever a soma de qualquer linha posterior s j construdas. A partir dessa propriedade, qual ser a soma da 9 (nona) linha da sequncia de caixas empilhadas por Ronaldo?

    A) 9 B) 45 C) 64 D) 81 E) 285

  • 32

    QUESTO 153 (PUC-PR 2010) Como est prximo o trmino do desconto do IPI para a linha branca dos eletrodomsticos, uma determinada loja de departamentos, para vender uma geladeira, uma mquina de lavar e uma secadora, props a seguinte oferta: a geladeira e a mquina de lavar custam juntas R$ 2.200,00; a mquina de lavar e a secadora, R$ 2.100,00; a geladeira e a secadora, R$ 2.500,00. Quanto pagar um cliente que comprar os trs produtos anunciados?

    A) R$ 2.266,00 B) R$ 6.800,00 C) R$ 3.200,00 D) R$ 3.400,00 E) R$ 4.800,00

    QUESTO 154 (ENEM 2011) Todo ano os brasileiros precisam acertar as contas com o Leo, ou seja, com o Imposto de Renda (IR). Suponha que, se a faixa salarial anual de um contribuinte est entre R$ 15.085,45 e R$ 30.144,96, ento ele deve pagar 15% de IR. Nessa situao, se uma pessoa teve uma renda anual de R$ 20.000,00, o valor devido a ttulo de IR de:

    A) R$ 120,00. B) R$ 300,00. C) R$ 1.200,00. D) R$ 3.000,00. E) R$ 4.500,00.

    QUESTO 155 (ENEM 2010) A cada ano, a Amaznia Legal perde, em mdia, 0,5% de suas florestas. O percentual parece pequeno, mas equivale a uma rea de quase 5 mil quilmetros quadrados. Os clculos feitos pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amaznia (Imazon) apontam um crescimento de 23% na taxa de destruio da mata em junho de 2008, quando comparado ao mesmo ms do ano 2007. Aproximadamente 612 quilmetros quadrados de floresta foram cortados ou queimados em quatro semanas. Nesse ritmo, um hectare e meio (15 mil metros quadrados ou pouco mais de um campo de futebol) da maior floresta tropical do planeta destrudo a cada minuto. A tabela abaixo mostra dados das reas destrudas em alguns Estados brasileiros.

    Estado

    Agosto/2006 a junho/2007 (km)

    Agosto/2007 a junho/2008 (km)

    Variao

    Acre 13 23 77%

    Amazonas 146 153 5% Mato Grosso 2.436 2.074 -14%

    Par 1.322 1.936 46% Rondnia 381 452 19% Roraima 65 84 29%

    Tocantins 6 29 383% Total 4.370 4.754 9%

    Correio Braziliense, 29 jul. 2008.

    Supondo a manuteno desse ritmo de desmatamento nesses Estados, o total desmatado entre agosto de 2008 e junho de 2009, em valores aproximados, foi

    A) inferior a 5.000 km. B) superior a 5.000 km e inferior a 6.000 km. C) superior a 6.000 km e inferior a 7.000 km. D) superior a 7.000 km e inferior a 10.000 km. E) superior a 10.000 km.

  • 33

    QUESTO 156 (ENEM 2010) Moradores de trs cidades, aqui chamadas de X, Y e Z, foram indagados quanto aos tipos de poluio que mais afligiam as suas reas urbanas. Nos grficos abaixo esto representadas as porcentagens de reclamaes sobre cada tipo de poluio ambiental. X Y Z

    Considerando a queixa principal dos cidados de cada cidade, a primeira medida de combate poluio em cada uma delas seria, respectivamente: X Y Z

    A) Manejamento de lixo Esgotamento sanitrio Controle emisso de gases B) Controle de despejo industrial Manejamento de lixo Controle emisso de gases C) Manejamento de lixo Esgotamento sanitrio Controle de despejo industrial D) Controle emisso de gases Controle de despejo industrial Esgotamento sanitrio E) Controle de despejo industrial Manejamento de lixo Esgotamento sanitrio

    QUESTO 157 (ENEM 2010) Reflorestar atender s necessidades ambientais e do fornecimento de matria-prima utilizada na construo de casas, embarcaes e mveis. O reflorestamento a preocupao do futuro, principalmente para o setor madeireiro, que depende da matria-prima para sobreviver. O consumo mundial da madeira no mundo atinge o nmero de alguns milhes de metros cbicos de madeira por ano. para atender a essa demanda que est sendo desenvolvido um projeto de reflorestamento na Amaznia. Em virtude dessa proposta, sero plantadas, em certa regio, mudas em filas, conforme mostra a ilustrao a seguir.

    O plantio da 992 muda estar na fila de nmero:

    A) 29 B) 446 C) 32 D) 500 E) 31

  • 34

    QUESTO 158 (UFJF 2004) Um aluno do curso de biologia estudou durante nove semanas o crescimento de uma determinada planta, a partir de sua germinao. Observou que, na primeira semana, a planta havia crescido 16 mm. Constatou ainda que, em cada uma das oito semanas seguintes, o crescimento foi sempre metade do crescimento da semana anterior. Dentre os valores abaixo, o que melhor aproxima o tamanho dessa planta, ao final dessas nove semanas, em milmetros :

    A) 48 B) 36 C) 32 D) 30 E) 14

    QUESTO 159 (ENEM 2009) No dia 17 de Maio, houve uma campanha de doao de sangue em uma Universidade. Sabemos que o sangue das pessoas pode ser classificado em quatro tipos quanto a antgenos. Uma pesquisa feita com um grupo de 100 alunos da Universidade constatou que 42 deles tm o antgeno A, 36 tm o antgeno B e 12 o antgeno AB. Sendo assim, podemos afirmar que o nmero de alunos cujo sangue tem o antgeno O :

    A) 20 alunos B) 26 alunos C) 34 alunos D) 35 alunos E) 36 alunos

    QUESTO 160 (ENEM 2009) Um fabricante de cosmticos decide produzir trs diferentes catlogos de seus produtos, visando a pblicos distintos. Como alguns produtos estaro presentes em mais de um catlogo e ocupam uma pgina inteira, ele resolve fazer uma contagem para diminuir os gastos com originais de impresso. Os catlogos C1, C2 e C3 tero, respectivamente, 50, 45 e 40 pginas. Comparando os projetos de cada catlogo, ele verifica que C1 e C2 tero 10 pginas em comum; C1 e C3 tero 6 pginas em comum; C2 e C3 tero 5 pginas em comum, das quais 4 tambm estaro em C1. Efetuando os clculos correspondentes, o fabricante concluiu que, para a montagem dos trs catlogos, necessitar de um total de originais de impresso igual a:

    A) 135. B) 114. C) 110. D) 126. E) 118.

    QUESTO 161 (ENEM 2010) Uma escola lanou uma campanha para seus alunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos no perecveis para doar a uma comunidade carente da regio. Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros 10 dias trabalharam 3 horas dirias, arrecadando 12 kg de alimentos por dia. Animados com os resultados, 30 novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram a trabalhar 4 horas por dia nos dias seguintes at o trmino da campanha. Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se mantido constante, a quantidade de alimentos arrecadados ao final do prazo estipulado seria de:

    A) 920 kg. B) 800 kg. C) 720 kg. D) 600 kg. E) 570 kg.

  • 35

    QUESTO 162 (ENEM 2013) O ndice de eficincia utilizado por um produtor de leite para qualificar suas vacas dado pelo produto do tempo de lactao (em dias) pela produo mdia diria de leite (em kg), dividido pelo intervalo entre partos (em meses). Para esse produtor, a vaca qualificada como eficiente quando esse ndice , no mnimo, 281 quilogramas por ms, mantendo sempre as mesmas condies de manejo (alimentao, vacinao e outros). Na comparao de duas ou mais vacas, a mais eficiente a que tem maior ndice. A tabela apresenta os dados coletados de cinco vacas:

    Dados relativos produo das vacas:

    Aps a anlise dos dados, o produtor avaliou que a vaca mais eficiente a

    A) Malhada. B) Mamona. C) Maravilha. D) Mateira. E) Mimosa.

    QUESTO 163 (ENEM 2013) Numa escola com 1 200 alunos foi realizada uma pesquisa sobre o conhecimento desses em duas lnguas estrangeiras, ingls e espanhol. Nessa pesquisa constatou-se que 600 alunos falam ingls, 500 falam espanhol e 300 no falam qualquer um desses idiomas. Escolhendo-se um aluno dessa escola ao acaso e sabendo-se que ele no fala ingls qual a probabilidade de que esse aluno fale espanhol?

    A) 1/2 B) 5/8 C) 1/4 D) 5/6 E) 5/14

    QUESTO 164 (ENEM 2012) O esporte de alta competio da atualidade produziu uma questo ainda sem resposta: Qual o limite do corpo humano? O maratonista original, o grego da lenda, morreu de fadiga por ter corrido 42 quilmetros. O americano Dean Karnazes, cruzando sozinho as plancies da Califrnia, conseguiu correr dez vezes mais em 75 horas. Um professor de Educao Fsica, ao discutir com a turma o texto sobre a capacidade do maratonista americano, desenhou na lousa uma pista reta de 60 centmetros, que representaria o percurso referido.

    A) 1: 700 B) 1: 7 000 C) 1: 70 000 D) 1: 700 000 E) 1: 7 000 000

  • 36

    QUESTO 165 (ENEM 2013) Uma torneira no foi fechada corretamente e ficou pingando, da meia-noite s seis horas da manh, com a frequncia de uma gota a cada trs segundos. Sabe-se que cada gota dagua tem volume de 0,2 mL. Qual foi o valor mais aproximado do total de gua desperdiada nesse perodo, em litros?

    A) 0,2. B) 1,2. C) 1,4. D) 12,9. E) 64,8.

    QUESTO 166 (ENEM 2013) A Lei da Gravitao Universal, de Isaac Newton, estabelece a intensidade da fora de atrao entre duas massas. Ela representada pela expresso:

    F = Gm1m2

    r 2 onde m1 e m2 correspondem s massas dos corpos, d distncia entre eles, G constante universal da gravitao e F fora que um corpo exerce sobre o outro. O esquema representa as trajetrias circulares de cinco satlites, de mesma massa, orbitando a Terra.

    Qual grfico expressa as intensidades das foras que a Terra exerce sobre cada satlite em funo do tempo? (A) (B) (C)

    (D) (E)

  • 37

    QUESTO 167 (ENEM 2012) Certo vendedor tem seu salrio mensal calculado da seguinte maneira: ele ganha um valor fixo de R$ 750,00, mais uma comisso de R$ 3,00 para cada produto vendido. Caso ele venda mais de 100 produtos, sua comisso passa a ser de R$ 9,00 para cada produto vendido, a partir do 101 produto vendido. Com essas informaes, o grfico que melhor representa a relao entre salrio e o nmero de produtos vendidos (A)

    (B)

    (C)

    (D)

  • 38

    (E)

    QUESTO 168 (ENEM 2004) O jornal de uma pequena cidade publicou a seguinte notcia: CORREIO DA CIDADE ABASTECIMENTO COMPROMETIDO. O novo polo agroindustrial em nossa cidade tem atrado um enorme e constante fluxo migratrio, resultando em um aumento da populao em torno de 2.000 habitantes por ano, conforme dados do nosso censo: Esse crescimento tem ameaado nosso fornecimento de gua, pois os mananciais que abastecem a cidade tm capacidade para fornecer at 6 milhes de litros de gua por dia. A prefeitura, preocupada com essa situao, vai iniciar uma campanha visando estabelecer um consumo mdio de 150 litros por dia, por habitante. A anlise da notcia permite concluir que a medida oportuna. Mantido esse fluxo migratrio e bem sucedida a campanha, os mananciais sero suficientes para abastecer a cidade at o final de:

    ANO POPULAO 1995 11.965 1997 15.970 1999 19.985 2001 23.980 2003 27.990

    A) 2005. B) 2006. C) 2007. D) 2008. E) 2009.

    QUESTO 169 (UERJ - modificada) Uma folha de papel retangular, como a da figura 1, de dimenses 8 cm e 14 cm, dobrada como indicado na figura 2.

    Se o comprimento de CE 8 cm, o permetro do polgono ADCEB, em cm, :

    A) 112 B) 88 C) 54 D) 24 E) 210

  • 39

    QUESTO 170 (ENEM 2012) Um forro retangular de tecido traz em sua etiqueta a informao de que encolher aps a primeira lavagem mantendo, entretanto, seu formato. A figura a seguir mostra as medidas originais do forro e o tamanho do encolhimento (x) no comprimento e (y) na largura. A expresso algbrica que representa a rea do forro aps ser lavado (5 x) (3 y).

    Nestas condies, a rea perdida do forro, aps a primeira lavagem, ser expressa por:

    A) 2xy B) 15 3x C) 15 5y D) 5y 3x E) 5y + 3x xy

    QUESTO 171 (ENEM 2010) Um balo atmosfrico, lanado em Bauru (343 quilmetros a Noroeste de So Paulo), na noite do ltimo domingo, caiu nesta segunda-feira em Cuiab Paulista, na regio de Presidente Prudente, assustando agricultores da regio. O artefato faz parte do programa Projeto Hibiscus, desenvolvido por Brasil, Frana, Argentina, Inglaterra e Itlia, para a medio do comportamento da camada de oznio, e sua descida se deu aps o cumprimento do tempo previsto de medio.

    Disponvel em: http://www.correiodobrasil.com.br. Acesso em: 02 maio 2010.

    Na data do acontecido, duas pessoas avistaram o balo. Uma estava a 1,8 km da posio vertical do balo e o avistou sob um ngulo de 60; a outra estava a 5,5 km da posio vertical do balo, alinhada com a primeira, e no mesmo sentido, conforme se v na figura, e o avistou sob um ngulo de 30. Qual a altura aproximada em que se encontrava o balo?

    A) 1,8 km B) 1,9 km C) 3,1 km D) 3,7 km E) 5,5 km

  • 40

    QUESTO 172 (ENEM 2009) Uma pousada oferece pacotes promocionais para atrair casais a se hospedarem por at oito dias. A hospedagem seria em apartamento de luxo e, nos trs primeiros dias, a diria custaria R$ 150,00, preo da diria fora da promoo. Nos trs dias seguintes, seria aplicada uma reduo no valor da diria, cuja taxa mdia de variao, a cada dia, seria de R$ 20,00. Nos dois dias restantes, seria mantido o preo do sexto dia. Nessas condies, um modelo para a promoo idealizada apresentado no grfico a seguir, no qual o valor da diria funo do tempo medido em nmero de dias.

    De acordo com os dados e com o modelo, comparando o preo que um casal pagaria pela hospedagem por sete dias fora da promoo, um casal que adquirir o pacote promocional por oito dias far uma economia de

    A) R$ 90,00. B) R$ 110,00. C) R$ 130,00. D) R$ 150,00. E) R$ 170,00.

    QUESTO 173 (ENEM 2010) O jornal de certa cidade publicou em uma pgina inteira a seguinte divulgao de seu caderno de classificados.

    Para que a propaganda seja fidedigna porcentagem da rea que aparece na divulgao, a medida do lado do retngulo que representa os 4%, deve ser de aproximadamente

    A) 1 mm. B) 10 mm. C) 17 mm. D) 160 mm. E) 167 mm.

  • 41

    QUESTO 174 (UERJ) Um piso plano revestido de hexgonos regulares congruentes cujo lado mede 10 cm. Na ilustrao de parte desse piso, T, M e F so vrtices comuns a trs hexgonos e representam os pontos nos quais se encontram, respectivamente, um torro de acar, uma mosca e uma formiga.

    Ao perceber o acar, os dois insetos partem no mesmo instante, com velocidades constantes, para alcan-lo. Admita que a mosca leve 10 segundos para atingir o ponto T. Despreze o espaamento entre os hexgonos e as dimenses dos animais. A menor velocidade, em centmetros por segundo, necessria para que a formiga chegue ao ponto T no mesmo instante em que a mosca, igual a:

    A) 3,5 B) 5,0 C) 5,5 D) 7,0 E) 7,5

    QUESTO 175 (PUC-RS) Para medir a altura de uma rvore, foi usada uma vassoura de 1,5 m, verificando-se que, no momento em que ambas estavam em posio vertical em relao ao terreno, a vassoura projetava uma sombra de 2 m e a rvore, de 16 m. A altura da rvore, em metros, :

    A) 3,0 B) 8,0 C) 12,0 D) 15,5 E) 16,0

    QUESTO 176 (UNESP-SP) O permetro do quadriltero BDEF igual a:

    A) 12 B) 10 C) 16 D) 20 E) 24

  • 42

    QUESTO 177 (ENEM 2011) Para determinar a distncia de um barco at a praia, um navegante utilizou o seguinte procedimento: a partir de um ponto A, mediu o ngulo visual fazendo mira em um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco no mesmo sentido, ele seguiu at um ponto B de modo que fosse possvel ver o mesmo ponto P da praia, no entanto sob um ngulo visual 2. A figura ilustra essa situao:

    Suponha que o navegante tenha medido o ngulo = 30 e, ao chegar ao ponto B, verificou que o barco havia percorrido a distncia AB = 2 000 m. Com base nesses dados e mantendo a mesma trajetria, a menor distncia do barco at o ponto fixo P ser

    A) 1 000 m. B) 1 0003 m. C) 2 0003/3 m. D) 2 000 m. E) 2 0003 m.

    QUESTO 178 (ENEM 2011) O saldo de contrataes no mercado formal no setor varejista da regio metropolitana de So Paulo registrou alta. Comparando as contrataes deste setor no ms de fevereiro com as de janeiro deste ano, houve incremento de 4300 vagas no setor, totalizando 880 605 trabalhadores com carteira assinada.

    Disponvel em: http://www.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado). Suponha que o incremento de trabalhadores no setor varejista seja sempre o mesmo nos seis primeiros meses do ano. Considerando-se que y e x representam, respectivamente, as quantidades de trabalhadores no setor varejista e os meses, janeiro sendo o primeiro, fevereiro, o segundo, e assim por diante, a expresso algbrica que relaciona essas quantidades nesses meses :

    A) y = 4300x B) y = 884905x C) y = 872005 + 4300x D) y = 876305 + 4300x E) y = 880605 + 4300x

    QUESTO 179 (FUVEST-SP) Trs terrenos tm frentes para a rua A e para a rua B, como na figura. As divisas laterais so perpendiculares rua A. Quais as medidas de frente para a rua B de cada lote sabendo que a frente total para essa rua tem 180 m?

    A) 85,55,40 B) 80,60,40 C) 75,60,45 D) 90,30,60 E) 80,65,35

  • 43

    QUESTO 180 (ENEM 2011) As condies de sade e a qualidade de vida de uma populao humana esto diretamente relacionadas com a disponibilidade de alimentos e a renda familiar. O grfico I mostra dados da produo brasileira de arroz, feijo, milho, soja e trigo e do crescimento populacional, no perodo compreendido entre 1997 e 2003. O grfico II mostra a distribuio da renda familiar no Brasil, no ano de 2003.

    Considere que trs debatedores, discutindo as causas da fome no Brasil, chegaram s seguintes concluses: Debatedor 1 - O Brasil no produz alimento suficiente para alimentar sua populao. Como a renda mdia do brasileiro baixa, o Pas no consegue importar a quantidade necessria de alimentos e isso a causa principal da fome. Debatedor 2 - O Brasil produz alimentos em quantidade suficiente para alimentar toda sua populao. A causa principal da fome, no Brasil, a m distribuio de renda. Debatedor 3 - A exportao da produo agrcola brasileira, a partir da insero do Pas no mercado internacional, a causa majoritria da subnutrio no Pas.

  • 44

    Considerando que so necessrios, em mdia, 250 kg de alimentos para alimentar uma pessoa durante um ano, os dados dos grficos I e II, relativos ao ano de 2003, corroboram apenas a tese do(s) debatedor(es)

    A) 1. B) 2. C) 3. D) 1 e 3. E) 2 e 3.

  • FOLHA DE REDAO

    Nome:_________________________________________________

    1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.