simbolismo - momento histórico

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INSTITUTO FEDERAL DE RORAIMA ADRIA BIANCA DIAS PEREIRA EDUARDA DE CASTRO GUTERRES RENATO MAIA RUAN FLANETO CARTIER SIMBOLISMO Momento histórico Boa Vista 2015 O Simbolismo foi um movimento artístico e literário que tinha como princípio em suas obras “sugerir” o inefável. Após a Segunda Revolução Industrial, a economia mundial entra em crise. A oferta era alta e, com isso, falta de mercado

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Trabalho escolar, postei só pra baixar outro livro

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INSTITUTO FEDERAL DE RORAIMA

ADRIA BIANCA DIAS PEREIRAEDUARDA DE CASTRO GUTERRESRENATO MAIARUAN FLANETO CARTIER

SIMBOLISMOMomento histrico

Boa Vista2015O Simbolismo foi um movimento artstico e literrio que tinha como princpio em suas obras sugerir o inefvel.Aps a Segunda Revoluo Industrial, a economia mundial entra em crise. A oferta era alta e, com isso, falta de mercado consumidor. As pequenas empresas no conseguiram resistir, sendo encampadas pelas maiores, formando os trustes. O monoplio da comercializao de produtos com a formao dos cartis limita as condies de venda e de pagamentos. O capitalismo no se desenvolve de maneira uniforme no mundo, gerando concentrao de capital em pases como Frana, Inglaterra e Estados Unidos, instituindo-se as grandes potncias e o imperialismo econmico.Sociedade e culturaCom o capitalismo e a evoluo das indstrias, a classe trabalhadora no obteve melhorias em suas condies de vida, por causa da explorao de mo de obra como meio de auferir grandes lucros pelos empreendedores capitalistas. Isso gerou insatisfao e frustrao ao homem comum, que passa a buscar conforto no lado mstico e espiritual do universo.O subjetivismo revelado na arte como um retorno ao Romantismo, em que o anseio pelo refgio fora do mundo real era valorizado. Nesse sentido, o predomnio da emoo supera o cientificismo e o objetivismo do perodo anterior, mas uma emoo carregada de frustraes e tristezas em decorrncia do momento vivido na poca.Os simbolistas no vem mais sentido na realidade em si mesma, e, sim naquilo que sua intuio diz sobre ela. Desse modo, predominam nas obras: ilogicidade e delrio, sugesto, musicalidade e sublimao . Assim, a poesia se torna anti-intelectual e antirracional.Origens do movimentoPode-se dizer que o Simbolismo e o Parnasianismo tm a mesma origem. porm a colaborao de autores como Baudelaire, Verlaine e Mallarm para o primeiro nmero de antologia de poemas O parnaso contemporneo, em 1866, na Frana, que d realmente impulso a essa nova literatura. O termo Simbolismo aparece em 1866, quando o escritor francs Jean Moras afirma em um artigo que a finalidade da arte simbolista no revelar a ideia, mas suger-la, de modo que o pblico possa perceber a relao entre a realidade aparente e as essncias, vivendo uma experincia sensorial semelhante do artista.No Brasil, o incio do Simbolismo se d com a publicao de Missal e Broquis de Cruz e Souza. Esse estilo se desenvolveu mais No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paran. No sendo um movimento de impacto, durou at o comeo da dcada de 1920, quando comeou o movimento modernista, iniciado na Semana de Arte Moderna.Em um ambiente em processo de mudanas econmicas, o Brasil passava por guerras civis nos anos entre 1893 e 1895. Com grande desordem na sociedade, incluindo o setor econmico e poltico, as potncias mundiais estavam em guerra devido deciso pelo poder econmico dos mercados consumidores e fornecedores. O Simbolismo surgiu neste contexto histrico, ao final do sculo XIX, se opondo ao realismo. Esse movimento de esttica diferenciada no considerado uma escola literria, uma vez que na poca que compreende, havia trs tipos de manifestaes literrias: o realismo, o Pr-modernismo e o Simbolismo.Como toda esttica literria, o Simbolismo tambm surgiu sob forte influncia de correntes ideolgicas e do contexto histrico, cultural e social da poca em voga.E por assim dizer, o final do sculo XIX representou uma sociedade marcada por um sentimento de total inquietao proveniente das descobertas cientficas tanto difundidas pela era do Realismo, que, como toda mudana, desencadeou um processo de indefinies quanto a valores e convices inerentes ao ser humano.Em consonncia com esta problemtica, destacava-se a enorme crise social originada pela disputa econmica entre as grandes potncias mundiais a partir do advento da Revoluo Industrial, que obteve como fator resultante, as duas grandes guerras mundiais.Diante disso, o ser humano constituia uma viso pattica e dramtica perante a sociedade que o cercava, sentindo-se impotente e enclausurado em meio a tantas tenses e contradies.Refletindo, portanto, na literatura e nas artes de uma forma geral, que com uma fora tamanha e brutal, os artistas retomaram o sentimentalismo subjetivo tanto cultuado pelos romnticos, porm partindo para uma viso transcendental influenciada nas ideias de Sigmund Freud: a descoberta pelo eu nas camadas mais profundas que habita o ser: o inconsciente e o subconsciente.Diante de uma viso extremamente pessimista do mundo, os simbolistas procuravam no mais profundo eu uma resposta para todas estas inquietaes procurando solucionar todo este sentimento de angstia.Formas de expresso do Simbolismo Negao do materialismo que dominava o pensamento da poca O pessimismo ganha o lugar do otimismo; O abandono do cientificismo e do positivismo levam os simbolistas a buscarem a f, manifestando um misticismo indefinido, mas ligado tradio crist.Diante de uma viso extremamente pessimista do mundo, os simbolistas procuravam no mais profundo eu uma resposta para todas estas inquietaes buscando solucionar todo este sentimento de angstia.A preocupao dos artistas simbolistas no era mais em analisar a sociedade, como fizeram os autores do Realismo. O principal interesse dos simbolistas era sondar o "eu", ou seja, sondar o lado psquico, espiritual.

Bibliografia:http://educacao.globo.com/literatura/assunto/movimentos-literarios/simbolismo.htmlhttps://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instantHYPERLINK "https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1CAFB_enBR633BR639&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=simbolismo"&HYPERLINK "https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1CAFB_enBR633BR639&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=simbolismo"rlz=1C1CAFB_enBR633BR639HYPERLINK "https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1CAFB_enBR633BR639&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=simbolismo"&HYPERLINK "https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1CAFB_enBR633BR639&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=simbolismo"ion=1HYPERLINK "https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1CAFB_enBR633BR639&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=simbolismo"&HYPERLINK "https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1CAFB_enBR633BR639&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=simbolismo"espv=2HYPERLINK "https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1CAFB_enBR633BR639&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=simbolismo"&HYPERLINK "https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1CAFB_enBR633BR639&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=simbolismo"ie=UTF-8#q=simbolismohttp://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=271http://www.mundoeducacao.com/literatura/o-simbolismo.htmABAURRE, Maria Luiza; ABAURRE, Maria Bernadete; PONTARA, Marcela. Portugus vol.2 Contexto, interlocuo e Sentido. So Paulo: Moderna, 2008.