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MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO – MANTENEDORA UNISALESIANO LINS – Rua Dom Bosco, 265 – Vila Alta – CEP 16400-505 – Fone (14) 3533-5000 Site: www.unisalesiano.edu.br - E-mail: [email protected] 1 SISTEMA SILVIPASTORIL NA RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS DEGRADADAS SILVOPASTORAL SYSTEM PASTURES IN RECOVERY DEGRADED Luan Araújo de Souza Graduando em Agronomia AEMS - [email protected] Rafaela Montanhera Antunes - Graduando em Agronomia AEMS - [email protected] Wesley Souza Barros - Graduando em Agronomia AEMS - [email protected] Dra. Cristiane Santos da Silva Souza Engenheira Agrônoma AEMS/Unisalesiano [email protected] RESUMO A pecuária brasileira está alicerceada na exploração de 190 milhões de hectares de pastagens que encontram - se difundidas por estabelecimentos agrícolas com diversas atividades econômicas principais. Apesar de serem a base da pecuária nacional, as áreas pastoris têm sofrido rápido e acentuado declínio em sua capacidade produtiva em decorrência dos processos de degradação que nelas se instalam, limitando ou inviabilizando a atividade criatória. O presente trabalho teve como objetivo apresentar os principais aspectos da recuperação de pastagens degradadas na pecuária brasileira por meio a instalação do sistema silvipastoril. O trabalho foi desenvolvido junto as Faculdades Integradas de Três Lagoas MS AEMS, localizada no município de Três Lagoas/MS. O mesmo teve ênfase bibliográfica, utilizando-se de referencial teórico e prático de publicações específicas do assunto que foi analisado. Com base no estudo bibliográfico pode-se concluir que uma vez instalado o processo de degradação nas pastagens deve-se fazer o levantamento dos fatores a ele associados com o objetivo de definir estratégias de recuperação, considerando práticas de manejo e emprego de técnicas que ocasione a restauração da sua capacidade produtiva. Sendo a implantação dos sistemas silvipastoris (SSP) uma alternativa viável tanto no âmbito ecológico, agronômico e econômico para a recuperação das pastagens de pastagens degradadas. Palavras - chaves: Pastagens. Degradação. Pecuária. Silvicultura. INTRODUÇÃO O Brasil apresenta um rebanho bovino de 205 milhões de cabeças, alicerceando a pecuária na exploração de 190 milhões de hectares de pastagens que se encontram difundidas por estabelecimentos agrícolas com múltiplas

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Site: www.unisalesiano.edu.br - E-mail: [email protected] 1

SISTEMA SILVIPASTORIL NA RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS DEGRADADAS

SILVOPASTORAL SYSTEM PASTURES IN RECOVERY DEGRADED

Luan Araújo de Souza – Graduando em Agronomia – AEMS -

[email protected]

Rafaela Montanhera Antunes - Graduando em Agronomia – AEMS -

[email protected]

Wesley Souza Barros - Graduando em Agronomia – AEMS -

[email protected]

Dra. Cristiane Santos da Silva Souza – Engenheira Agrônoma – AEMS/Unisalesiano

[email protected]

RESUMO

A pecuária brasileira está alicerceada na exploração de 190 milhões de

hectares de pastagens que encontram - se difundidas por estabelecimentos agrícolas com diversas atividades econômicas principais. Apesar de serem a base da pecuária nacional, as áreas pastoris têm sofrido rápido e acentuado declínio em sua capacidade produtiva em decorrência dos processos de degradação que nelas se instalam, limitando ou inviabilizando a atividade criatória. O presente trabalho teve como objetivo apresentar os principais aspectos da recuperação de pastagens degradadas na pecuária brasileira por meio a instalação do sistema silvipastoril. O trabalho foi desenvolvido junto as Faculdades Integradas de Três Lagoas – MS – AEMS, localizada no município de Três Lagoas/MS. O mesmo teve ênfase bibliográfica, utilizando-se de referencial teórico e prático de publicações específicas do assunto que foi analisado. Com base no estudo bibliográfico pode-se concluir que uma vez instalado o processo de degradação nas pastagens deve-se fazer o levantamento dos fatores a ele associados com o objetivo de definir estratégias de recuperação, considerando práticas de manejo e emprego de técnicas que ocasione a restauração da sua capacidade produtiva. Sendo a implantação dos sistemas silvipastoris (SSP) uma alternativa viável tanto no âmbito ecológico, agronômico e econômico para a recuperação das pastagens de pastagens degradadas. Palavras - chaves: Pastagens. Degradação. Pecuária. Silvicultura.

INTRODUÇÃO

O Brasil apresenta um rebanho bovino de 205 milhões de cabeças,

alicerceando a pecuária na exploração de 190 milhões de hectares de pastagens

que se encontram difundidas por estabelecimentos agrícolas com múltiplas

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atividades econômicas principais. Sendo 117 milhões de pastagens plantadas e 73

milhões de pastagem nativas (BUNGENSTAB, 2011).

Porém, mesmo sendo a base da pecuária nacional, estima-se que 80% áreas

pastoris apontam algum grau de degradação, sendo que mais da metade

apresentam necessidade imprescindível de intervenção (KICHEL, 2003). Macedo

(2001), define degradação de pastagens como um processo progressivo da perda

do vigor, produtividade e capacidade de recuperação necessária para o sustento e

manutenção das atividades nelas estabelecidas.

Sendo a degradação e pastagens causa de grandes prejuízos no âmbito

ambiental e econômico brasileiro, atingindo diretamente a sustentabilidade produtiva

(DIAS-FILHO, 2006). Tendo em vista que, somente na fase de engorda de bovinos,

a produtividade de carne em uma pastagem com condições satisfatórias atinge uma

média de 16 arrobas/há/ano, enquanto em pastagens degradadas a média é de

2/arrobas/há/ano (KICHEL, 2011).

Dentro desse cenário, aponta-se a recuperação das pastagens como uma

pratica viável tecnicamente e economicamente. E em termos ambientais, de extremo

interesse, que, entre outras razões, evitando o desmatamento de novas áreas.

(OLIVEIRA, 2005). Segundo Bungenstab (2011), as pastagens, quando

corretamente utilizadas, podem manter níveis produtivos satisfatórios por várias

décadas.

Tendo em vista a necessidade de recuperação das pastagens, aponta-se

como uma alternativa a implantação de sistemas silvipastoris (SSP’s) (DIAS-FILHO,

2007). Esse sistemas referem-se ao emprego de técnicas de produção que

integram, animais, plantas forrageiras e árvores na mesma área. Representando

uma forma de uso da terra, onde as atividades silviculturais e pecuárias são

combinadas. Os sistemas silvipastoris, geram assim, produção de forma

complementar pela interação de seus componentes (GARCIA, COUTO, 1997 apud

BERNARDINO, 2011).

OBJETIVO

O presente trabalho teve como objetivo apresentar os principais aspectos da

recuperação de pastagens degradadas na pecuária brasileira distribuída por

estabelecimentos agrícolas com diversas atividades econômicas incluindo o sistema

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silvipastoril devido sua eficácia e planejamento com renovações.

METODOLOGIA

O trabalho foi desenvolvido junto as Faculdades Integradas de Três Lagoas –

MS – AEMS, localizada no município de Três Lagoas/MS. O mesmo teve ênfase

bibliográfica, sendo a mesma descrita utilizando-se de referencial teórico e prático

de publicações específicas do assunto que foi analisado.

1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 Causa da degradação de pastagens

De acordo com Peron e Evangelista (2004), são diversos os fatores

causadores da degradação das pastagens, entre eles estão: espécie forrageira

inadequada, não adaptada as condições e ao objetivo da produção; Preparo de solo

e técnicas de semeadura improprias; Excesso de lotação e manejo inadequado das

pastagens; falta de adubação e correção da fertilidade.

Portando o genótipo da forrageira e as condições as quais as plantas são

submetidas desde a fase de estabelecimento, a fertilidade natural do solo, a

inadequação da espécie forrageira às pressões bióticas, o estabelecimento e

formação da pastagem precária, o manejo da fertilidade do solo e do pastejo

compatíveis com a condição oferecida são elementos determinantes em sua

mantença. Tendo como principais desencadeadores do processo erosivo as altas

taxas de lotação e a ausência de fertilizações na formação de manutenção

(RODRIGUES et al., 2000).

De acordo com Kichel et al. (1999), a escolha da melhor espécie forrageira

deve ser precedida de um diagnóstico, por meio do qual se considera o histórico da

área, conhecendo-se o início da utilização da mesma, a espécie em uso,

disponibilidade de sementes no mercado, a predominância de plantas invasoras e o

potencial de pragas e doenças existente no local. O tipo de solo e suas condições,

bem como as condições climáticas da região, também são fatores importantes a se

considerar.

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O dinâmica de degradação de pastagens, tende a reduz a cobertura solo, o

que aumenta sua densidade na sua camada superficial acarretando na diminuição

da floculação da argila e da porosidade total (MULLER et al., 2001). Levando ao

surgimento de invasoras e a menor resistência das forrageiras ao ataque de pragas

e doenças. Mostrando que, fatores apontados como causadores da degradação, são

na realidade consequências do mesmo (BUNGENSTAB, 2011).

1.2 A escolha da espécie forrageira

Na implantação da pastagem, a escolha da forrageira, é fundamental e gera

muitas diferenças em termo de retorno, pois o estabelecimento de uma planta que

não é adaptada ao ambiente torna-a suscetível às condições do meio (fertilidade do

solo, pragas, doenças etc.), levando a rápida degradação das pastagens

(ALCANTARA et al., 1993 apud RODRIGUES et al., 2000).

De acordo com EUCLIDES et al. (2002), a escolha da melhor espécie

forrageira deve ser precedida de um diagnóstico, onde se considera o histórico da

área, conhecendo assim o início da utilização da mesma, a espécie em uso,

disponibilidade de sementes e insumos no mercado, a predominância de plantas

invasoras e o potencial de pragas e doenças existente no local. Sendo também o

tipo de solo e suas condições, bem como as condições climáticas da região fatores

importantes a considerar.

Resumindo os critérios na escolha do genótipo a ser empregado, em

assistência técnica nas tomadas de decisão e condução do empreendimento;

levantamento de um histórico detalhado da região (índice pluvial médio anual e

mensal, observando-se a distribuição, temperatura média anual e mensal,

fotoperíodo, possibilidade de geadas e ocorrência de pragas importantes) e da área

em que será implantada a pastagem (tipo, profundidade, fertilidade, estrutura e

textura do solo, topografia, declividade, susceptibilidade à erosão, culturas de

cobertura anteriores, possibilidade e duração de encharca mento, ocorrências de

pragas); tipo de manejo que será adotado (utilização ou não de fertilizantes na

formação e manutenção, forma de estabelecimento, sistema de pastejo rotacionado

ou contínuo), espécie e raça de animal que se pretende trabalhar e expectativa de

produção (PERON & EVANGELISTA, 2004).

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1.3 Formação da pastagem

A redução da vida útil da pastagem torna-se efeito de muitos problemas no

relacionados com a semeadura e estabelecimento das plantas forrageiras. Tornando

fundamental a compra de sementes. Na área escolhida para implantação da

pastagem, devem-se realizar análise química do solo e proceder à avaliação das

espécies e a respectiva frequência de plantas invasoras, com o intuito de prever

quais serão as mais problemáticas na fase inicial de estabelecimento e panejando

estratégias mais adequadas de controle (RODRIGUES et al., 2002).

De acordo com Kichel et al. (1999), a escolha da forma de preparo do solo

para semeadura ou plantio (preparo total ou mínimo do solo, plantio direto,

semeadura a lanço ou sulco, com a passagem de rolo compactador para aumentar o

contato solo-semente, utilização de semeadora - adubadora) depende de vários

fatores, tais como: o nível tecnológico adotado na propriedade e a participação em

associações e cooperativas, que facilitam a aquisição de maquinário. Contudo,

existem implicações relacionadas ao método de estabelecimento e que interferem

no solo, na pastagem e na relação benefício/custo.

1.4 Manejo das pastagens

Segundo Veiga (2006) o maior objetivo do manejo de pastagens é permitir

uma eficiente utilização de foragem, durante todo o ano, sem comprometer sua

sustentabilidade e as dietas dos animais. A experiência e as pesquisas regionais

possibilitam estabelecer padrões de manejo de pastagem aumentando assim

produtividade e a sustentabilidade da pastagem e consequentemente a produção

animal a produção animal.

Depois de escolhida a espécie forrageira, voltada às condições do meio, tem-

se como ponto de partida para o êxito da exploração da pastagem. Porém, práticas

de manejo como: adubação, irrigação, suplementação, sistema de pastejo, exercem

papel relevante (GOMIDE et al., 2001) Sobretudo a adoção de taxa de lotação

compatível com a capacidade de suporte da pastagem. Estudos apontam que o

principal efeito provocado pelos animais na pastagem é o da desfolhação, reduzindo

a área foliar, com consequências sobre os carboidratos de reserva, perfilhamento,

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crescimento das raízes e de novas folhas, comprometendo o seu desenvolvimento.

Com tudo, a diminuição na produção de matéria seca, reduz drasticamente o

sistema radicular, perfilhamento, expansão de novas folhas e reservas nas raízes

(PERON, EVANGELISTA, 2004).

1.5 Sinais de degradação das pastagens

Os sinais da degradação de pastagens são visíveis e "invisíveis". É muito

difícil sabermos qual a primeira causa da degradação, mas ela provoca uma reação

em cadeia. A queda na produção de massa verde é a principal causa da redução na

produtividade (kg de produto animal/área) e da renda do produtor, que podem ser

considerados invisíveis, caso o pecuarista não tenha uma boa e rápida

contabilidade. Alguns outros fatores são pouco perceptíveis aos olhos do produtor

como a morte da fauna do solo, o início da degradação e da compactação

(PAULINO, 1993 apud RODRIGUES, 2000).

Estudos evidenciam menores taxas de reservas de nutrientes no solo,

alteração estrutural do solo, comprovada pelo aumento da densidade, diminuição da

porosidade total e dos índices de infiltração de água. Apontam também a diminuição

do número de raízes no perfil do solo e de uma concentração do sistema radicular

próximo à superfície (MULLER et al., 2001).

Segundo Soares Filho (1993), com o processo de degradação das pastagens

a produção de forragem diminui, observando-se a redução na qualidade e

quantidade de forragem, mesmo nas épocas favoráveis ao seu crescimento. Com a

redução de cobertura do solo, torna-se propicio o surgimento de invasoras,

compactação e erosão do solo e menor resistência das forrageiras ao ataque de

pragas e doenças, podendo levar a morte das pastagens (KICHEL, 2012).

.

1.6 Técnicas de recuperação de pastagens

A técnica empregada na recuperação de pastagens mais adequada depende

do diagnóstico realizado sobre a situação real da pastagem degradada, da

disponibilidade ou possibilidade da utilização de implementos e insumos, do nível

técnico adotado e da estrutura da propriedade (SPAIN, 1991 apud RODRIGUES,

2002). A recuperação de uma pastagem consiste em utilizar a população de plantas

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existentes e empregar técnicas que promovam a recuperação daquela pastagem

degradada, eliminando gastos com preparo do solo e aquisição de sementes, fato

que explica o menor custo da recuperação, mas, não é toda pastagem degradada

que aceita a recuperação (OLIVEIRA,2005)

Em termos conceituais, a recuperação de pastagens consiste no

restabelecimento da produção forrageira mantendo-se a mesma espécie ou cultivar.

Já a renovação preconiza o restabelecimento da produção de forragem com a

introdução de uma espécie ou cultivar na aérea. O objetivo das técnicas

agronômicas desenvolvidas tanto para recuperação ou renovação de pastagens, são

o reestabelecimento da biomassa das plantas em um ínterim determinado, com

custo possível para o produtor. Outro termo frequentemente utilizado é reforma de

pastagem, este mais apropriado para designar correções ou reparos após o

estabelecimento da forrageira (KICHEL, 2012).

Presentemente existem dois grupos de alternativas para recuperação ou

renovação e manutenção das pastagens degradadas, sendo ela direta ou com uso

de sistemas de integração, especialmente a integração lavoura-pecuária e a

integração lavoura-pecuária- floresta (MACEDO, 2001).

1.7 Principais causas e estratégias para recuperá-las

1.7.1 recuperação sem preparo de solo

Segundo Kichel (2011), quando degradação ocorre devido a erros de manejo

de pastagem que conduziram a grande ocorrência de plantas invasoras e baixa

produção de forragem, porém, a forrageira está adaptada às condições

edafoclimáticas locais e, eventualmente, o estande possui uma boa densidade de

plantas desejadas. Neste caso, talvez, o controle químico das plantas invasoras

associado à adubação possa recuperar a produção de biomassa, sem a

necessidade da utilização de máquinas para o preparo do solo. A retirada dos

animais da área é importante para permitir o descanso da pastagem até a completa

recuperação das plantas forrageiras (VIEIRA & KICHEL, 1995).

Para a recuperação de uma pastagem degradada de Urochloa brizantha cv.

Marandu (30 a 50% de plantas invasoras) em um Latossolo Amarelo de baixa

fertilidade da região de Porto Velho, COSTA et al., (2000) testaram doses de

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nitrogênio (0, 50 e 100 kg de N/ha) e fósforo (0, 50 e 100 kg de P2O5/ha). A dose de

100 kg de P2O5/ha e 50 kg de N/ha reduziram significativamente a participação de

invasoras e incrementaram a produção de massa seca e teores de fósforo na

forragem, em relação à pastagem não recuperada.

Conforme mencionado pelos autores acima, a utilização de métodos de

controle de plantas invasoras em conjunto com a adubação pode contribuir para a

diminuição da competição interespecífica (luz, água, nutrientes), principalmente na

fase inicial de revigoramento das plantas forrageiras na pastagem.

1.7.2 Tratamentos fisico-mecânicos do solo

Quando muito baixa, a densidade de plantas encontra-se muito abaixo da

necessária para boa produção de forragem, acarretando em áreas sem cobertura e

com acentuada compactação do solo, o uso de tratamentos físico-mecânico do solo

torna-se uma alternativa, em conjunto com a ressemeadura e novo estabelecimento,

seja da mesma, ou outra espécie forrageira (ARRUDA et al., 1987).

Estudos em solos de tabuleiros costeiros do extremo sul da Bahia, testaram

várias formas de tratamentos físico-mecânico e fertilização na recuperação de

pastagens de Urochloa Decubens. Observaram que a simples aração, aração mais

gradagem, cultivador, queima, queima mais gradagem e queima mais cultivador não

foram eficazes na recuperação da pastagem. A fertilização, notadamente a

fosfatada, foi imprescindível, ao retorno da produtividade e abafamento das

invasoras. Não havendo a ressemeadura, contando apenas com o recrutamento do

banco de sementes. Quando a planta já possui um sistema radicular mais

desenvolvido, a adubação nitrogenada é necessária para o rápido crescimento da

parte aérea (RODRIGUES et al., 2002).

1.7.3 Associação agricultura - pecuária

De acordo com Carvalho et al. (2005), a integração da agricultura-pecuária

compreende-se na diversificação da produção, elevando eficiência de utilização dos

recursos naturais e a preservação do ambiente, que resulta em incrementos e maior

estabilidade da renda do produtor rural.

A integração agricultura-pecuária beneficia duas atividades de importância

econômica, proporcionando ganhos múltiplos segundo SALTON et al. (2001), além

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de benefícios como queda de incidência de plantas infestantes e quebras no ciclos

de pragas e doenças, ocasionando o aumento da produtividade, maior atividade

biológica do solo e maior quantidade de nutrientes (MACHADO, 1998)

É importante enfatizar que a rotação da pastagem exclusiva de gramíneas e

lavoura de grãos, em sistema de plantio direto, a cobertura de palha, o tipo de

forrageira e o nível de fertilidade do solo são fundamentais. Isso é facilmente

conseguido no segundo ano após a recuperação da pastagem com culturas anuais

em consórcio, que reduz o custo de recuperação do pasto (RODRIGUES et al.,

2002).

2 USO DE LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS

A utilização de leguminosas forrageiras na recuperação de pastagens é uma

pratica que necessita nível tecnológico médio da propriedade, e pode ser

recomendada para pequenos, médios e grandes produtores que buscam por

alternativas técnica, ecológica e economicamente mais viáveis (COSTA et al., 2004).

Através da simbiose com bactérias fixadoras de nitrogênio, as leguminosas

enriquecem o sistema com esse nutriente de extrema importância para a produção

forrageira, bem como proporcionam a melhoria na dieta dos animais. Existem

diversas possibilidades de uso de leguminosas após tratamentos físico-mecânico

que podem ser plantadas em consórcio com as gramíneas; exclusivas para uso na

época seca como banco de proteína, depois de certo tempo a área é plantada com

gramíneas e o banco é usado para recuperar uma nova pastagem degradada;

cultivo, posterior incorporação e plantio da gramínea em sistemas silvipastorís

(KICHEL, 2012).

Certas leguminosas são indicadas como adubo verde, dentre elas, Mucuna,

labe - labe, crotalária. No caso específico do calopogônio, é vantajoso para ser

plantado em consórcio com gramíneas na pastagem para fornecimento de

nitrogênio, (BARCELOS, 1990 apud RODRIGUES et al., 2002).

Existem leguminosas forrageiras nativas do Brasil e do continente americano,

ex: estilosantes (Stylosanthes spp.), amendoim forrageiro (Arachispintoi) e leucena

(Leucaena leucocephala); e outras exóticas bem adaptadas às diferentes regiões do

país, Ex: guandu (Cajanus cajan), soja perene (Neotoniawigtii) e calopogônio

(Calopogonium mucunoides) (ZIMMER et al., 1994). Apresentando assim a

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possibilidade do plantio simultâneo da cultura anual, mais gramíneas e leguminosas

forrageiras, apresentando melhores resultados do que a gramínea exclusiva (VEIGA,

2006).

Em sistemas de recuperação com culturas anuais de gramíneas, a

necessidade da leguminosa é interessante, principalmente quando houver menor

possibilidade de utilização de fertilizantes nitrogenados (KICHEL, 1994).

O guandu plantado em faixas em pastagem degradadas de Urochloa

decubens promoveu a descompactação do solo, devido ao vigoroso sistema

radicular, proporcionando redução na densidade global, aumento na porosidade e na

capacidade de infiltração de água no solo (VALE et al., 2000).

As leguminosas em consórcio com gramíneas geralmente apresentam

problema de persistência na pastagem, que pode ser atenuado com o manejo, ou

com a sua utilização como banco de proteína. Em faixas, o estabelecimento mais

lento da leguminosa não é tão limitante se a pastagem for vedada para uso na seca

ou no ano agrícola seguinte (ZIMMER et al., 1994).

Pastagens com bom manejo de gramíneas consorciadas a leguminosas têm

vida útil longa e são mais produtivas, principalmente pela disponibilidade de

nitrogênio fixado por associações leguminosas – Rhizobium (ALVES & MEDEIROS,

1997).

Na região de Mato Grosso do Sul, os estilosantes são uma das alternativas

recomendadas para a recuperação de pastagens degradadas de Urochloa

Decubens sem solos arenosos, mostrando ganhos de até 3 anos a mais do que em

pastagens sem a leguminosa (VALLE et al., 2000 citados por ANDRADE & KARIA,

2000).

3 SISTEMAS SILVIPASTORÍS - SSP

Dias (2007), ressalta implantação de SSP como uma das principais

estratégias indicadas para a recuperação da produtividade de pastagens

degradadas. A possibilidade de uma dada estratégia de recuperação condicionando-

se às condições agroecológicas locais, à finalidade do empreendimento e à

disponibilidade de capital e mão-de-obra. Tornando a implantação de SSP uma

alternativa de recuperação das pastagens que sofreram degradação tanto agrícola

como biológica.

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Por meio da implantação de SSP, onde o plantio de arvores e arbustos é

vinculado ao processo de recuperação de pastagens ou estimulado a regeneração

natural das espécies nativas por manejo da vegetação secundaria, ocasiona em

aumento da eficiência econômica, biológica e agronômica (DIAS-FILHO, 2006)

aspectos de estabilidade dos sistemas e vantagens no controle da erosão e

recuperação com melhoria das condições do solo e da produtividade animal

(CASTRO & CARVALHO, 1999).

Os SSP têm despertado considerável interesse na comunidade científica

devido a necessidade de conceber novas possibilidades de exploração agrícola que

sejam biológica, econômica e ecológicamente mais sustentáveis que os sistemas

convencionais em uso da terra, como o monocultivo de pastagem de gramíneas.

Esses sistemas apresentam também elevado potencial para recuperação de áreas

de pastagens degradadas, por conciliarem a aptidão pastoril dos produtores

detentores da posse da terra à recomposição da paisagem natural (CARVALHO,

1999)

As espécies arbóreas a serem plantadas submetem-se aos objetivos a serem

alcançados, pois além do produto madeireiro as espécies tentem a fornecer

subprodutos aumentando a chance de sucesso do sistema. Leguminosas arbóreas

contribuem para uma recuperação mais rápida da pastagem e fornecem nitrogênio,

principalmente quando se utilizam técnicas como a inoculação de micorrizas e/ou de

rizóbios. O uso de madeiras de alto valor comercial pode, em longo prazo, constituir-

se numa boa reserva econômica (BUNGENSTAB, 2011)

Souto (2007) destaca a implantação de SSP como uma das três principais

estratégias recomendadas para a recuperação da produtividade de pastagens

degradadas. A opção por uma dada estratégia de recuperação estaria condicionada

às condições agroecológicas locais, à finalidade do empreendimento e à

disponibilidade de capital e mão-de-obra. Nesse caso, pastagens que sofreram

degradação tanto agrícola como biológica poderiam ter a produtividade recuperada

mediante a implantação de SSP.

CONCLUSÃO

Com base nas informações obtidas pode-se concluir que:

Quando diagnosticado o processo de degradação nas pastagens deve-se

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realizar um levantamento dos fatores a ele associados, buscando assim estratégias

de recuperação. Levando em consideração as praticas manejo e o emprego de

técnicas que ocasione a restauração da capacidade produtiva

A implantações do sistema silvipastoril em recuperações de áreas

degradadas mostrou-se viável tanto no âmbito ecológico, agronômico e econômico.

Sendo assim uma boa alternativa, mediante o planejamento, em áreas pastoris

degradadas.

REFERÊNCIAS

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