si^ipertole home a cidade delira de alegria....

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"lPierrot" ó nes/le século al- lucináhte a expressão dorida do passado que esfuma. "iPierrot" é uma fugitiva •lembrança dos tempos dos bal- cões floridos e das almas ro- ¦matíticas. ! Os "Arlequins" substituíram com vantagem os "Píerrots" sòntimentaes. ""Arlequim" não, faz serena- 4as nem diz mádrigaês»,E! mais •pratico.' Tem um "Packard" e /Celestino Campou Pcreff, iwesl- ... dente cm exercido do Recreio Club um frasco do copaina. Com oi- .les-seduz todas as almas. En- canta ás mulheres e subofna as.consciências dos homens. .-^Arlequim" é mais ainda. ¦%' *.i própria alma fnf.il dp I jwçjlja. incarnada i\a ..sua,,.$*•¦•' p*5S«irèssão mais'sincera. •' •:•' :':'Jf'¦' \ ^Colombína-?7^-4*;^- ¦ Mais ido que nunca olla tráe e assassina. Sóbo ao. augo.o seu desvario. Nunca cila foi mais femini- ri, do que'agora. . Os seus carinhos são 7cari- nhos do garras côr de rosa que roqueimam a alma dos qiiesc lhe approximam., Prefere um baile banilhen- to. no ¦Assyrio a um madrigal, frustrado ao da orelha... A rua estravasa. A multidão ullula. Os cordões barulhentos es ¦praiam-sò pela alameda. A cidade delira, a bocoa de Colombina é rubra e quente como um fruto pulpudo dos ..trópicos. . Eia! Evòhé! Evohé! "Viva Arlequim! Coitado de Pierrot!¦'-."" €omo tu és ridículo neste século. MAFOMA tt - | Ser*' * i ¦iíi- '• 0 corso na Avenida ¦'Desde- domingo, Momo fez a sua entrada triumphal na cidade, Dizer que Momo está no Rio é dizer que Momo ostá em sua casa. Eis, porém, que o deus da Folia, quo não tem muito vastos conhecimen- tos do Código do Bom Tom. não quiz entrar, como devia, pela sala do visilas. Entrou pelos fundos,, isto-é, pelos sub- urbios. E, logo do manhãzi- niia, era tle,ver como surgiam; om toda a parle, nos bairros pobres da cidade, os typos ca- raclerislicos do carnaval ca- rioca: o "sarrabulho", a* "mãe- joanna", a "sinhá quo fugiu" e lantos outros. . Momo, forçado pelo proto- còllò, tevo dc visitar, entre- tanto, a Avenida. E com que brilhantismo, com que luzido séquito o fez! O corso de hontem foi evi- dcnlcme-hte av nota "chie" do carnaval do-dia. O aspecto da Avenida, du- rante toda a tarde e a noite, é impossível dc descrover-so. Alem disso, queremos crer quo seria totalmente inútil ex- plicar-se, ao .carioca, folião treinado nossa coisa, o que é üraa batalha ou o corso na ci- dade.. « O corso de automóveis ter- minou, mais ou menos, as 2i 1|2, hora em quo os ran- cbos, festejando o seu dia, da- vam entrada na Avenida, em competição ao grande certa- men patrocinado pelos nossos prezados collegas de "A Pa- tria". , '.,-¦ O 'itinerário dos dois grandes clubs Os Fenianos e Tenentes aci- bam do tfaçar o seguinte iti- nerario para os prestitos de hoje: ' FENIANOS Travessa das Pari ilhas, rua Earão de S. Felix, largo do De- posito, ruas Camerino, Maire- ç.hal Floriano, Visconde de Inhaúma, Avenida"Rio Bran- co, ruas do Passeio, Luiz tij . yasíonceHfts, avenida Beira- Mar, Avenida R)o Branco, ruas Acre, Uruguayana e 'Carioca, praça Tiradentes (lado da Cn- misaria. Progresso), avenida Passos, ruas Marechal Flòrii- no o Viscondo de Inhaúma, Avenida Rio Branco, ruas do Passeio o Luiz dc Vasconcel- los, Avenida Beira-Mar, Ave- nida Rio. Branco, ruas Acre, Uruguayana c Carioca, praça Tiradentes (em volta); rua, 7 do,Setembro, travessa de São .Francisco o-,.. Pojeirp..•,,:,.¦¦ TENENTES Avenida Venezuela (barra- cão),' Cáes do Porto, praça Mauá, Avenida Rio Branco (em volta), ruas Acre7 Uruguaya- na (em volta) e Carioca, pra- ça Tiradentes, avenida Passo?, rua Marechal Floriano, Aveni- da Rio Branco (em volta) e Caverna. DEMOCRÁTICOS Os grandes bailes dos "caraploús" O "castello", tradicionnl reli- cario de'lindos triumphos de nosso carnaval, festejou com tres ex- cellentes e maravilhosos bailes a actual season de Momo. O cas- tello, ninho da águia nltaceira re- fulgiu de prazer, durante tres lon- gos dias, proporcionando aos «seus associados os maiores encantos. NSo se podia esperar melliõres fest8.s. As aue os oaraplcús rea- znram serviram para attestar o alto prestigio fluo justamente des- frueta os invictos pemocratlcos. Eia! Eia! carnpicür,! FENIANOS Os grandes bailes carnavalescos O BAILE DE HOJE Repletos têm pstndo os salões- <1( "poleiro" durante as alegres noitadas em que a folia, personi- ficada em Momti, majestosamente impeja. O baile do sabbado foi uma ver- dadeira ápothcoseú alegria. O de domingo tevo encantos tacs^ que maravilhou a todos quantos cs- tiveram.- E o de hoje constituirá o maior acontecimento carnavalesco em sa- lão. Minfl, Malisinho, Bouvier e on- tros "ranzinzas" do "goleiro.,, em uma terminologia muito da época, disseram-nos" que'fl fosta dc liojc será "da pontinha", "uber nlles", "nec pliis ultra", etc. ete. estaremos, ppis, para teste- mnnhar de pertinho mais essa vi- ctoria.,,do3 .vaJprosü8i-*atps", ^n.-.. A imponeneia- õud vení presidlh- ¦' do ás festas roalisadas na "Oavcr- nn"- 6 muito peçulinr as que se effcctuam nesta- querida socieda- de. Bailes animados e elegantes como os què afio levados a effeito. nc bello palacete da Avenida* bem poucos, pois rarissimos sáo os organisadores de taes festas que possuem gosto fino e apurado co- ím< o osEorçiído nueleo <le foliões que regem os destinos dos T„ ,-D. Assim pois náo < exageramos em asseverar que as festas ora reali- sodas ali são as muis encantadoras c cheias dc przer. CORDÃO DA BOLA PRETA O tradicional " cordão" que re- une um punhado dc admiráveis fi- guras da nossa, fina boliemia, po- du ufanar-se de ter realisado tros maravilhosas festas. O Club dos Políticos, ti rua do Passeio transformado num vorda- deiro éden reuniu um punhado.de l.i*dns crenturas, todas ellas porfi- ando em dar mnior esplendor as festas da "Uola Preta". Nunca o Iradiciouiil "cordão" brilhou- tanto nasTlugnas de Momo. Para o exi- to dessa tostas contribuiu podoro- snmente a ornamentação e a' il- l*.:minação profusa da. sede ,,do Clllb dOS PolitlCOS.'':,;..1 Ndi) miuimos pormanores, via- se que ti gente do "Bola'Preta" não so descuidara. Nós vivemos horas de intensa alegria espiritual no seio daquella. gente. Uma banda do musica mili' v^fl^B^iiiájS^BaflHrV«^E^ :ii';v iijflj ^^ PPjS-iH^^MRlSy^jÉi^HWy^^^^p^WgR^^^^R * ' «•^•^^Hfl^^^^BI^S^P^w^wBiBK^Sm»^-^!^^- ^^| K^BSjBhkSKS -'¦'^mmmmr^^mfmWmW^i^mmw^¦'¦ "* •" ¦^K^BTCfc^flWyB^BÉSiSs^íSSí^^^y¦ v^.ffSSwSg^K^-JBfe.¦ TS-BB^^Bffi.^^^p^^tyX'*-'v?vgBB9 mmm^Sm7&^M^^mm^£mm^mm\^^mmm^mmm^^mm^S«^BÊ^BK&^j mm^BLf£E^t'*&&&&^m.&lNrJÊmmw9.m^mmmüo^^•*^ Atpecto da Avenida Rio Bnmeo no lnlclar-ae o corno TRIUMPHO DE MOMO EM SANTA CRUZ | Congresso dos Furrecas, campeão de Santa Cruz Perante uma grande multidão desfilaram domingo ultimo pelas ruas do Curato de Santa Cruz as tre^ grandes sociedades carnava- lescas- d'aquclla afastada zona suburbana. A rua Dr, Felinpe Cardoso foi erguido, um «artístico coreto, onde se reuniu a commissão julgadora dos clubs, «.'composta de jornalis- tas. . '..'•'. i A's 11 h. 30 npresentou-se o dBj!fl^^»TO4i|WwWP!JB * SÊÈÉM* r -A WF' *\ 1 ^ x i ( w»^^—* 1 Bnhlano, uma cxprcsoBo de mo- cidade, na «caverna" tar não sc fartou de executar as mais saltitantes canções; Umn uota de, expressiva cordialidade, tleu-a, entretanto, o glorioso Club dos Tenentes, comparecendo ás 4 horas da madrugada, de passeata acompanhado por uma banda de musica. Ao .cliarapagne foram tro- cados significativos discursos. Jamanta c Paulo Chanchada, fi- guras brilhantes do "Bola Preta", dispensaram a todos os convidados, particularmente, a "A Manhã", inequívocas provas de apreço. Agora, para uma pequena obser- vação: havia um "barraco" no sa- lão de recepção, que deixou tan- tas saudades... ¦HojoVrealisar-se-á n builc quo Eechará com eluivc do ouro as Tes- -tívidado3 carnavãléácaa do "Bola Preta,"., Slannel Carvalho Filho, profca- nor dc dmiNii do lUnchuelu Club Club dos. Progressistas, cujo pre- stito, apesar da quantia dispeudi- da, muito deixou a .diisejur. Com ò espaço de uiuis dc unia hora, sob uma,prolongada salva,de palmas,' desfilava o Syiripáthiço Club dos Democráticos de Santa Cruz, cora um lindo e bem orga- nisado prestito cm que resáltavam a linha artisticii.de seus caros e as bellas- fantasias coin que oS orna- vam as! dcuodadas " carapicús". ¦ Apesiú*; da Qesigualdadn do au- xilio' recebido da Prefeitura, os, Democráticos apresentaram-se bri- lhanteinente, conseguindo levantar o titulo viçc-campeãó (com lou- ¦ vor); æ; y Pouco depois,, os Fiirrccas abriam alas por entre a-, multidão para, so'b feérica illumiiiíição;, iipresentar o seu monumental prestito, pro- dueto de muito esforço devido' a bem orientada' direcção seu sce- nographo, auxiliado- pelos' abnegar' dos sócios.; , *. Foi bem merecido o': título' de campeã que lhò foi conferido pela commissão julgadora. ! -\ Emfim, "A Slarihâ", que sc fez representar por uni dò' sons redn- ctores, snhiu bem i impressionada com o carnaval de Sinta Cruz, on- do pOde apreciar o esforço e bom gosto d!aquella gente tão carna- valesca quanto ordeira, pois ape- zat* da grande multidão, que ali se comprimia, o policiamento foi fei- to apenas pòr quatro praças, sob as ordens do delegado Dr. Joá- quiin Corrêa Teixeira. Ò BAILE DO COPACABANA , PALACE Uma das notas hiiáis encan- tadoras e de maior elegância do carnaval' deste anno foi, certamente, o baile de sabba- do do Copacabana Palaco. O "souper de gala", como foi qualificada pela direcção aquella estonteante festa car- navalesca, representa um rui- dosa successo. Os salões de baile do Copacabana Palace, póde-se affirmar, reuniram o que do mais fino o espfrituo- so na sociedade do Rio que. se diverte. ' As fantasias mais custosas, mais estravagantes, mais bi- zarras ali pòmpeavarn, num turbilhão dc fulgorcs. e ^1ü- griàs, de bulioio e encanta- mentos. O baile'do Copacabana, em- fim, póde-se reaffirmar, foi uma das notas mais "chies." do carnaval deste anno. A FESTA DOS "MANDARINS" NO LUSITANO CLUB OS DOIS BAILES EA "MA- ; TINEÉ"INFANTIL \ Os "Mandarins" podom mar- car o carnaval de 1926 com uma pedra branca, como fa- !ziani òs antigos com os seus dias.ícjizps.....'.,. , . ., ,.^.. A "pleíãdbv,,xárh'aval6scjá. ^ü3Í(iàno^*rôÍübV*!l^itói^tÍJry& •realizou,.na-fauslosa sede des- club tres festas primoro- sas.' •".' '' •'."";' ' ' ;' O baile a fantasia do sab- badó. foi um encanto pela af- fluencia- "chio';,» pela varieda- do das fantasias, pela musica* o pela alegria reinantes. A,;'-maUhée" infantil, de do-1 mingo, esteve sprprehendente pela: graça, e pela alacridade qúe a dominaram. A petizada offereoia em conjunto-u^i es- pectaculo sedúctor..7 7 A distribuição dos prêmios ás oriancas fantasiadas foi motivo do muito prazer. •" Afinal, o baile de lioniem es- teve soberbo, alcançando um brilho* e ura esplendor inexce- ídiveis.''1 Havia, muita bizarria, mui- ta vivacidade, muita graça e 'muito conLenlamento em to- idas as fostas' dos "Manda- rins"..' v ' '.Retribuindo -as gentilezas proporcionadas, ao represen- tante de "A Manhã", deixa- •nfqs consignados aos "Manda- ,rins" os nossos' parabéns. FRATERNIDADE LUSITÂNIA Duas oxcollcntos fostas Podemos som prclenções dc lisonja dizer ,que a sym- ipathica ¦ Frateruidade i Lusita- :nia conquistoii.uma verdadei- .ra,victoria com. a realisaçãp idas suas duas festas de Caiv naval,' de sabbado, e ante-hon- tem. Lindamente ongalanada, trescalahdò. perfume de' "Ro- do", entre serpertina^ de lo- dos os matizes a sede,daquella .«ociedádò offcrèfceU, \ aspecto 'sürprohendente. íP'e,lá: directo-, ria da confmissão promotora dessas feslas —• os "Inimigos do Trabalho", p,redactor des- ba .secção foi cumulado de amabiliasimas géntilesas. t Ra- phaél Gaito, «Tpão, Ramos/Er-r nani.Rosàs e ainda essa outra figura infatigavol que tS Josó Monteiro Soares, presidente da Fraternidade Lusitânia, foram òs elementos maior vigor na realisação: dessas festivida- des. ARTE E INSTRUCÇÃO Os bailes de carnaval y ¦ 'Constituíram um successo sem precedentes na historia do "Arte e Instrucção" os bailes dc mascaras re-alisadas sabbado e hontem no "Arte e Instrucção". O salão do olub da rua Frei Caneca regorgitaram de lin- das fantasias, cada qual por- fiando em ser a melhor. Fer-, nando Liberato, o incansável presidente do "Arte e Instru- cção" auxiliado por todos' os seus companheiros não teve iim minuto siquer de descanso. Uma infernal jazz-band tam- bem não deu uma folga ao pes- soai, tornando assim as festas cheias de bizarros attraetivos. RIACHUELO CLUB Lindas c encantadoras festas Foi uma festa encantadora, o baile a fantasia que se reali- zou ?abbado na sede do ayiripa-- tíiico liiachuelo Club, a rua do mesmo nome. ÍL*?lão. Jujutemejlft .orna- .tííeritado com bizarria e, bom gtíslo, era pequeno para. con- ílei"' aquella multidão que se diyertm ató cinco horas 'dà mafihã. Para brilhantismo do -baile tocou um jazz- simples- mente, estupendo. A alegria, a quasi -loucura que se via nos salõeV do Riachuelo Olub.dei- xava em todos a certeza do que ii)i uma das festas mais, ani- ¦rnátfas. que sc :realisáram na ;oh'tr^dardo Carnaval. E' de es- -perar que o bailo hontem «qxíp .co^liRuava ¦ a^hor-a cde ,f e- I cearmos,a, ,'rióssti' edição '''bjnhâ- âí(fo'ò qup foi o primeiro. . O nosso representante foi alvo das .maiores gentilezas da parte dã7directoria do club. RAMALHO A. C. As oxcellentos fostas do carnaval " ç— A próxima assembléa iRésultaram encantadoras: as fosjiyidades £.6m as quaes- a operosa directoria do Rama-í Iho A. C.còmmemorou a pas- sagem do carnaval de 1926., O salão daquelle club á rua Se- nador,; Euzebio canto da de 'SanfAnna lindamente orna- montado de serpontinas e il- lu minado profusamente offe- receu admirável aspecto. Nes- sas noites-á concorrência foi numerosa e selecta. Abrilhantou essas fostas a jazz-band Tojeiro que excautou variadissimo repertório. "Vale" a "paná".„. Somos muito gratos as at- tenções dispensadas a "A Ma- nhã", tendo nesse mister o.Sr. Nagib Calib Badal se excedido. Reunem-se'no próximo dia 19, ás 20 horas om assembléa geral, os associados do Rama- Iho A. C. Nesla assembléa se- rão tratados assumptos de ma- xima importância. anniií'^iÍL mw0 j. «s»j Lui/; Síoracü, "Caanlnlia", Hnnililstn em evldcncin B' mlnliiiro ilo Interior, C»m «.*atádnra Hçrena... Por Tliemls. marre ile amor E delia AffonNo tem pena... Polire Acusa de ínfios f ndos! I"or tens filhos corrompliloii, lüm vc-r, dc Hprcin venilodos, Foram ténu olhos vçndidoH !.., * Àffonxo. penalisado, Da i deunn, quo nmln vin. 1'ckh-Uh*' n mfio indecisa... CorngrRi. cepa ! A >en lodo, AttopNO. <ine, "per kp" sruln, Tna caliccja pena,., allsa... t. APl-OREIiLlf r WSÊÊlÊmW >¦¦¦-; - ,.,7i,; íí íLRrTÍVKL. VILLA ISABEL F.C. 0 tradicional baile de máscaras, ante-hontem Todo mundo contipee o gos- Io com que a directoria do glorioso Villa Isabel.F. C. pr- ganizá a. sua festa annual de mascaras. deste,: anno eiri nada desmereceu dafe anterio- res.,' . '.,' ¦ A: sede do sympathico club dos raios nogros era uma ad- tnentica còlméa.: do emoções. Por'Iodos os. cantos havia en- thusiasmo e alegria. A ornar mentação o illuminação tjue.se estendiam deste o- jardim até ao salão de "buffet", mere- ciam as atlenções do todos os convivas. Por sua* vez, a di- rectoria do Villa Isabel F. C. cm cujo seio vivom as figuras brilhantes de J. Tbomé e Car- los Moraes ' GuMarães, dis- pensou a todos os convidados excepcionaes gentilezas. Uma '"jàzz-band" proporcio- nou. as- dansas. ATHENEU LUSO BRASILEIRO Os "bals masques'" estiveram anl- madissimos 'O Atheneu, Luso Brasileiro marcou com as suas feslas de carnaval um aulhenllco tri-t umpho. A sede desta elegante socie- dade, literalmente cheia, ora cecupada por uma multidão de lindas patrícias, ostentan- do ricas fantasias, conservou- se sempre prenhe dos maiores encantos. Josó Fernandes. Carvalheira, o fino e attento espirito que preside os destinos do Athc- nou, esteve a postos, envidan- do os maiores esforços para. o brilho' das fostas. Hurrah! Hurrah! Hurrah ao Atheneu Luso Brasileiro! FILHOS DETALMA As encantadoras festas do "Sem Coroa" Momentos de maior delírio leve sabbado o hontem a sedo da prestigiosa sociedade F- lhos de Talma. B' que a ga- lhante "Commissão dos "Sem Cc-rôa", realisop duas . f-jstas maravilhosas, cheias de uma alegria sã. . Aproveitando a opportuni- dade dessas festas, uma outra commissão de associados dos Filhos de -Talma" armou um coreto defronte, da sede da- quella sociedade, á rua do Propósito, dando azo á reali- zaçao de animada batalha do confelti. J. Pinheiro Filho. Alfredo Xavier Gorais e„ Álvaro Cruz» iV.»:"ÍVí elementos' principaes do "Sem Coroa" não descansaram, pio porcionando' ao' representante desta folha amável acolhi- mento. RECREIO CLUB Bellas e Inesquecivois testas Também o Reoreio Club, so- ciedade do maior prestigio em nossos meios recreativos, rea- lizpu com exito tres oxcellen- les festas commemorativaa ao (riduo alegre da Folia. À« sede desta sociedade, á rua Barão de -k Felix, '• linda- mente engalanada de serpen- tinas, viveu instantes de in- tensa alegria. Hoje, pela manhã, ainda se dansava- com a maior anima- çâo na sede do Recreio Club. FAMILIAR RECREIO CLUB Duas lindas festas O Familiar, seguindo a sua rota, isto é, o seu bello pro- gramma, proporcionou aos seus associados duas encanta- doras feslas a fantasia. O gru- po- de Brincadeira deu um arzinho de sua graça', pondo as mahguinhas do fórj... E foram delirantes as fes- las realizadas pela directoria do Familiar. ATHENEU LUSO CARIOCA Esta sympathica sociedade fez realizar, em seus vastos salões, ante-hontem, mais uma optima festa, que consistiu em um baile a fantasia, em ho- menagem a seus innumero? associados. Por isso, os salões do Atheneu foram exíguos em tamanho para conter os lin- dos pares que, ao som de ex- cellenle jazz volteavam _ neles sob a mais completa e ale- gria. TUNA LUSITANA FAMILIAR O baile a fantasia, realizado sabbado, na elegante socieda- de Tuna Lusitana Familiar, foi uma das mais alegres di- versões daquella noite. A ornamentação do salão e a presença de lindas fantasias deram tamanho realce ao im- ponente bailo quo diff-cümen- te poderá sair memória dos presentes a recordação de tão animada festa.. . ;"% 7 gravatas .¦¦:•;' Os queridos foliões saúda- ram,:nas rioiteá de sabbado e domingo, o deus da Folia, com dois retumbantes bailes a fan- tasia. Os salões, caprichosamente ornamentados, apresentavam lindo aspecto, sendo grande o numero de fantasias. Uma barulhenta jazz-band animou ás dansas até alta ma- drugada. A FESTA DOS RANCHOS DE COPACABANA FOI UM ACONTECIMENTO DESLUM- BRANTE NO BAIRRO - -Esse- extraordinário certa- mente, que foi ante-hontem levado a effeito no amplo pai- co do Cinema -Atlântico, em Copacabana, constituiu um dos mais vibrantes acontecimentos carnavalescos. E" que ali, entre as mais es- tridentes manifestações de en- thusiasmo,; que chegaram mes- mo ás. raias da loucura, desfi- laram, aos olhos da multidão curiosa) gloriosas entidades carnavalescas. f Base torneio de arto e ori- ginalidade teve a .julgal-o a commissão composta pelos Srs. Dr. Nicanor Nascimento, ooronel.JoãoVClapp Filho, ca- pitão Mario Limoeiro e os As dansas estiveram anima- das até alta madrugada, ao som de uma exoellènte "jam- band". CHUVEIRO DE PRATA ,'. Animadíssimos eBtivèrana os bailes a fantasia realizados es- le anno no Chuveiro, do Prata. Ao som do uma excellente orchestra, as dansas Iranscor- reram sempre alegres até alta madrugada. AMANTES QA ARTE Estiveram ¦ dexeras encanta- dores'"oé:grandes'báílès à "fan- ias ia realizados este anno na- querida sociedade Amantes. da Arte. ^'^mWmWmWmm^^s^mMmmMpÍmiá9^^mm' Joao Cypriano, "Joao Policia'' nm foliflo As direitas chronistas Picapáo, Corujão, Coruja o K. Rapeta. O resultado do julgamento foi o seguinte: Filhos do Jasmin Pre- mios de conjunto, enredo e harmonia. Gafanhoto Prêmios de originalidade e menção hon- rosa.»•• * B. Lisboa Prêmios dc evolução e menção honrosa. Sim, Disfarça e.Olha —Pre- mio de melhor estandarte e menção honrosa. MIMOSAS CRAVINAS Foram grandiosos c trans- correram sob intimo enthu- siasmo os bailes a fantasia realizados este anno pelas Mi- mosas Cravinas. Uma verdadeira multidão de foliões e1 folionas acorreram á elegante' sede das Mimosas Cravinas. ISíSSwèI-í JoBo Cnlomlno, devotado folll* "caraplefl" Notamos naquelle ambiente muita alegria e lindas fanta- sias, correndo as dansas sem- pre animadas, ao som de uma excellente "jazz-band", ató al- Ia madrugada. VAIDOSAS DE BOTAFOGO -Em sua elegante sede, sita» á rua da Passagem, as Vai-' dosas de Botafogo realizaram, tres grandiosos bailes a fan- tasia. O seu vasto e amplo salão ; achava-se lindamente orna- mentado c illuminado. Uma oxoojlonto - Orchestra animou as dansas. LYRIO DO AMOR (Muito animados estiveram os grandiosos bailes a fantasia realisados este anno, no Lyrio do Amor; Muita alegria e animação ali havia notando-sc lindas fanta- sias. Uma excellente jazz-band deu grande animação ás fes-: FLOR DO ABACATE (Mais uma vez essa aprecta* ¦• da sociedade carnavalesca, bri- < lhou com a realisação dos seus ' bailes á fantasia tio sabbado, * domingo e segunda-feira.^ Quando ali fomos recobidos as dansas achavam-sei anima- dis-simas ao som de ump ex.*f cellenle jazz-band. Sabbado, a querida. socieda- . de abrilhantou com sou blocOii denominado "Broto do Abaoa- te" 7o concurso, realisado no Oinema Atlântico em Copacâ- bama., O brilhante conjunto dessa bloco executou, com bastante» galhardia varias marchas a sambas, sendo muito applau- dido. BOHEMIOS DE BOTAFOGO Os Bohemios de Botafogo marcaram' mais uma gloria nos seus annaes com a realisa- ção dos seus bailes, á fantasia* Qu ando al i ch egámos havi* no ambiente muita alegria ^ animação, L; A digna directoria da sooie-t dade tendo á freftte o seu qu軫i; rido presidente Oscar Macha-* do foi muito gentil e attenoio-Hí sa .encantando todos, os prè-*> sentes. "^-v CORBEILLE DE FLOREÍ3 A "Cesta" esteve, reíulgenta^ nos dias consagrados a Mon»,, com a realisação de deliciosos' bailes á fantasia. 7 Havia naquelle ambientei muita alegria, correndo as. dan-».' sas sempre animadas até altar madrugada. , AMENO RESEDÁ' Foram encantadoras as noi- . les de sabbado, domingo' e ser ' guhda-feira na, sede do glorio- so "rancho-escola? com tf rea- lisação de animados bailes á fantasia.' . O amplo salão do AmeiM*. achava-se lindamente, orna-i mentado ,notando-se naquelle \ bello scenario lindas fantasias., Ao som de uma' excellente«H jazz-band as dans-as correram sempre animadas até álLa ma-s drugada. Bilu', Carvalho e outros, sempre gentis e attenciosos pa- ra com os presentes, multipli- caram-se em arnabilidades pa- ra com os representantes da.; ¦imprensa. RECREIO DAS JOANNAS Foram inexcediveis em bri- Iho os bailes com que esta so-' ciedade inaugurou as festas > consagradas á Momo. O seu vasto salão estáfeeri- camenlc. illuminado graças ao bom' gosto dos directores. As dansas estiveram sempre animadas até alta madraeada ao som de uma excellente jazz- band. (Continua na 4*^ À 2 I m. '¦.'íiifj ¦ ¦*;"¦¦'¦'^£$ . /:4 -iti ¦22'M ¦,^a.y-,.,.r.2.M..,-i, :'•¦ 1 :!•¦-" ' V

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SI^iperTole Home a cidade delira de alegria. EvohéjpA.

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Historia antiga, r«*i«i

,A rua estravasa...A multidão ullula...¦ Os cordões, barulhentos, es-

toraiam-se pelas alameda*.A cidade delira.'. A. tristeza é

•jogada para o lado como umfardo,' inútil."Na*

sargetá, entro um cigar-ro apagado e uma, serpentina,"iPierrpt*."o sonhador dedilhalig guitarra uma canção,antiga,eòmoà*sua alma."lPierrot" ó nes/le século al-lucináhte a expressão doridado passado que sé esfuma."iPierrot" é uma fugitiva•lembrança dos tempos dos bal-cões floridos e das almas ro-¦matíticas. !

Os "Arlequins" substituíramcom vantagem os "Píerrots"sòntimentaes.""Arlequim" não, faz serena-4as nem diz mádrigaês»,E! mais•pratico.' Tem um "Packard" e

/Celestino Campou Pcreff, iwesl-... dente cm exercido do

Recreio Club

um frasco do copaina. Com oi-.les-seduz todas as almas. En-canta ás mulheres e subofnaas.consciências dos homens..-^Arlequim" é mais ainda.¦%' *.i própria alma fnf.il dp

I '¦ jwçjlja. incarnada i\a ..sua,,.$*•¦•'p*5S«irèssão mais'sincera. •' •:•' :':'Jf'¦'\ ^Colombína-?7^-4*;^-

¦ Mais ido que nunca olla tráee assassina.

Sóbo ao. augo.o seu desvario.Nunca cila foi mais femini-

ri, do que'agora.. Os seus carinhos são 7cari-

nhos do garras côr de rosa queroqueimam a alma dos qiiesclhe approximam. ,

Prefere um baile banilhen-to. no ¦Assyrio a um madrigal,frustrado ao pé da orelha...

A rua estravasa.A multidão ullula.Os cordões barulhentos es

¦praiam-sò pela alameda.A cidade delira, a bocoa de

Colombina é rubra e quentecomo um fruto pulpudo dos

..trópicos. .Eia! Evòhé! Evohé!"Viva Arlequim! Coitado de

Pierrot! ¦'-.""€omo tu és ridículo neste

século.MAFOMA

tt -

| Ser*' * i

¦iíi- '•

0 corso na Avenida¦'Desde- domingo, Momo fez

a sua entrada triumphal nacidade, Dizer que Momo estáno Rio é dizer que Momo ostáem sua casa. Eis, porém, queo deus da Folia, quo não temlá muito vastos conhecimen-tos do Código do Bom Tom.não quiz entrar, como devia,pela sala do visilas. Entroupelos fundos,, isto-é, pelos sub-urbios. E, logo do manhãzi-niia, era tle,ver como surgiam;om toda a parle, nos bairrospobres da cidade, os typos ca-raclerislicos do carnaval ca-rioca: o "sarrabulho", a* "mãe-joanna", a "sinhá quo fugiu"e lantos outros.

. Momo, forçado pelo proto-còllò, tevo dc visitar, entre-tanto, a Avenida. E com quebrilhantismo, com que luzidoséquito o fez!

O corso de hontem foi evi-dcnlcme-hte av nota "chie" docarnaval do-dia.

O aspecto da Avenida, du-rante toda a tarde e a noite,é impossível dc descrover-so.Alem disso, queremos crerquo seria totalmente inútil ex-plicar-se, ao .carioca, foliãotreinado nossa coisa, o que éüraa batalha ou o corso na ci-dade.. «

O corso de automóveis ter-minou, mais ou menos, as2i 1|2, hora em quo os ran-cbos, festejando o seu dia, da-vam entrada na Avenida, emcompetição ao grande certa-men patrocinado pelos nossosprezados collegas de "A Pa-tria". ,

'.,-¦

O 'itinerário dos doisgrandes clubs

Os Fenianos e Tenentes aci-bam do tfaçar o seguinte iti-nerario para os prestitos dehoje: '

FENIANOSTravessa das Pari ilhas, rua

Earão de S. Felix, largo do De-posito, ruas Camerino, Maire-ç.hal Floriano, Visconde deInhaúma, Avenida"Rio Bran-co, ruas do Passeio, Luiz tij

. yasíonceHfts, avenida Beira-

Mar, Avenida R)o Branco, ruasAcre, Uruguayana e 'Carioca,

praça Tiradentes (lado da Cn-misaria. Progresso), avenidaPassos, ruas Marechal Flòrii-no o Viscondo de Inhaúma,Avenida Rio Branco, ruas doPasseio o Luiz dc Vasconcel-los, Avenida Beira-Mar, Ave-nida Rio. Branco, ruas Acre,Uruguayana c Carioca, praçaTiradentes (em volta); rua, 7do,Setembro, travessa de São.Francisco o-,.. Pojeirp..•,,:,.¦¦

TENENTESAvenida Venezuela (barra-

cão),' Cáes do Porto, praçaMauá, Avenida Rio Branco (emvolta), ruas Acre7 Uruguaya-na (em volta) e Carioca, pra-ça Tiradentes, avenida Passo?,rua Marechal Floriano, Aveni-da Rio Branco (em volta) eCaverna.

DEMOCRÁTICOSOs grandes bailes dos "caraploús"

O "castello", tradicionnl reli-cario de'lindos triumphos de nossocarnaval, festejou com tres ex-cellentes e maravilhosos bailes aactual season de Momo. O cas-tello, ninho da águia nltaceira re-fulgiu de prazer, durante tres lon-gos dias, proporcionando aos «seusassociados os maiores encantos.

NSo se podia esperar melliõresfest8.s. As aue os oaraplcús rea-znram serviram para attestar oalto prestigio fluo justamente des-frueta os invictos pemocratlcos.Eia! Eia! carnpicür,!

FENIANOSOs grandes bailes carnavalescos

O BAILE DE HOJERepletos têm pstndo os salões-

<1( "poleiro" durante as alegresnoitadas em que a folia, personi-ficada em Momti, majestosamenteimpeja.

O baile do sabbado foi uma ver-dadeira ápothcoseú alegria. O dedomingo tevo encantos tacs^ quemaravilhou a todos quantos lá cs-tiveram.-

E o de hoje constituirá o maioracontecimento carnavalesco em sa-lão.

Minfl, Malisinho, Bouvier e on-tros "ranzinzas" do "goleiro.,,em uma terminologia muito daépoca, disseram-nos" que'fl fosta dcliojc será "da pontinha", "ubernlles", "nec pliis ultra", etc. ete.

Lá estaremos, ppis, para teste-mnnhar de pertinho mais essa vi-ctoria.,,do3 .vaJprosü8i-*atps", ^n.-..

A imponeneia- õud vení presidlh- ¦'do ás festas roalisadas na "Oavcr-nn"- 6 muito peçulinr as que seeffcctuam nesta- querida socieda-de. Bailes animados e elegantescomo os què afio levados a effeito.nc bello palacete da Avenida* bempoucos, pois rarissimos • sáo osorganisadores de taes festas quepossuem gosto fino e apurado co-

ím< o osEorçiído nueleo <le foliõesque regem os destinos dos T„ ,-D.• Assim pois náo < exageramos emasseverar que as festas ora reali-sodas ali são as muis encantadorasc cheias dc przer.

CORDÃO DA BOLA PRETAO tradicional " cordão" que re-

une um punhado dc admiráveis fi-guras da nossa, fina boliemia, po-du ufanar-se de ter realisado trosmaravilhosas festas.

O Club dos Políticos, ti rua doPasseio transformado num vorda-deiro éden reuniu um punhado.del.i*dns crenturas, todas ellas porfi-ando em dar mnior esplendor asfestas da "Uola Preta". Nunca oIradiciouiil "cordão" brilhou- tantonasTlugnas de Momo. Para o exi-to dessa tostas contribuiu podoro-snmente a ornamentação e a' il-l*.:minação profusa da. sede ,,doClllb dOS PolitlCOS. '':,;..1

Ndi) miuimos pormanores, via-se que ti gente do "Bola'Preta"não so descuidara.

Nós vivemos horas de intensaalegria espiritual no seio daquella.gente. Uma banda do musica mili'

v^fl ^B^iiiájS ^Bafl HrV« ^E^ :ii';v iijflj ^^

PPjS-iH^^MRlSy^jÉi^H Wy^^^^p^WgR^^^^R * ' «•^•^^Hfl^^^^BI^S^P^w^wBiBK^Sm»^-^!^^ - ^^|K^BSjBhkSKS -'¦'^mmmmr^^mfmWmW^i^mmw^ ¦'¦ "* •" ¦^K^BTCfc^flWyB^BÉSiSs^íSSí^^^y¦ v^.ffSSwSg^K^-JBfe.¦ TS-BB^^Bffi.^^^p^^tyX'*-'v?vgBB 9mmm^Sm7&^M^^mm^£mm^mm\^^mmm^mmm^^mm^S«^BÊ^BK&^ jmm^BLf£E^t'*&&&&^m.&lNrJÊmmw9.m^mmmüo^^ •* ^

Atpecto da Avenida Rio Bnmeo no lnlclar-ae o corno

TRIUMPHO DE MOMO EMSANTA CRUZ

| Congresso dos Furrecas, campeãode Santa Cruz

Perante uma grande multidãodesfilaram domingo ultimo pelasruas do Curato de Santa Cruz astre^ grandes sociedades carnava-lescas- d'aquclla afastada zonasuburbana.

A rua Dr, Felinpe Cardoso foierguido, um «artístico coreto, ondese reuniu a commissão julgadorados clubs, «.'composta de jornalis-tas. . '..'•'.

i A's 11 h. 30 npresentou-se o

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SÊÈÉM* r -A

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1

Bnhlano, uma cxprcsoBo de mo-cidade, na «caverna"

tar não sc fartou de executar asmais saltitantes canções; Umnuota de, expressiva cordialidade,tleu-a, entretanto, o glorioso Clubdos Tenentes, comparecendo ás 4horas da madrugada, de passeataacompanhado por uma banda demusica. Ao .cliarapagne foram tro-cados significativos discursos.Jamanta c Paulo Chanchada, fi-guras brilhantes do "Bola Preta",dispensaram a todos os convidados,particularmente, a "A Manhã",inequívocas provas de apreço.

Agora, para uma pequena obser-vação: havia um "barraco" no sa-lão de recepção, que deixou tan-tas saudades...

¦HojoVrealisar-se-á n builc quoEechará com eluivc do ouro as Tes-

-tívidado3 carnavãléácaa do "BolaPreta,".,

Slannel Carvalho Filho, profca-nor dc dmiNii do lUnchueluClub

Club dos. Progressistas, cujo pre-stito, apesar da quantia dispeudi-da, muito deixou a .diisejur.

Com ò espaço de uiuis dc uniahora, sob uma,prolongada salva,depalmas,' desfilava o SyiripáthiçoClub dos Democráticos de SantaCruz, cora um lindo e bem orga-nisado prestito cm que resáltavama linha artisticii.de seus caros e asbellas- fantasias coin que oS orna-vam as! dcuodadas " carapicús".

¦ Apesiú*; da Qesigualdadn do au-xilio' recebido da Prefeitura, os,Democráticos apresentaram-se bri-lhanteinente, conseguindo levantaro titulo dò viçc-campeãó (com lou- ¦vor); ; y

Pouco depois,, os Fiirrccas abriamalas por entre a-, multidão para,so'b feérica illumiiiíição;, iipresentaro seu monumental prestito, pro-dueto de muito esforço devido' abem orientada' direcção dò seu sce-nographo, auxiliado- pelos' abnegar'dos sócios. ; • , *.

Foi bem merecido o': título' decampeã que lhò foi conferido pelacommissão julgadora. ! -\

Emfim, "A Slarihâ", que sc fezrepresentar por uni dò' sons redn-ctores, snhiu bem i impressionadacom o carnaval de Sinta Cruz, on-do pOde apreciar o esforço e bomgosto d!aquella gente tão carna-valesca quanto ordeira, pois ape-zat* da grande multidão, que ali secomprimia, o policiamento foi fei-to apenas pòr quatro praças, sobas ordens do delegado Dr. Joá-quiin Corrêa Teixeira.

Ò BAILE DO COPACABANA, PALACE

Uma das notas hiiáis encan-tadoras e de maior elegânciado carnaval' deste anno foi,certamente, o baile de sabba-do do Copacabana Palaco.

O "souper de gala", comofoi qualificada pela direcçãoaquella estonteante festa car-navalesca, representa um rui-dosa successo. Os salões debaile do Copacabana Palace,póde-se affirmar, reuniram oque do mais fino o espfrituo-so há na sociedade do Rio que.se diverte.' As fantasias mais custosas,mais estravagantes, mais bi-zarras ali pòmpeavarn, numturbilhão dc fulgorcs. e ^1ü-

griàs, de bulioio e encanta-mentos.

O baile'do Copacabana, em-fim, póde-se reaffirmar, foiuma das notas mais "chies."do carnaval deste anno.A FESTA DOS "MANDARINS"

NO LUSITANO CLUB — OSDOIS BAILES EA "MA- ;

TINEÉ"INFANTIL \Os "Mandarins" podom mar-

car o carnaval de 1926 comuma pedra branca, como fa-

!ziani òs antigos com os seusdias.ícjizps.....'.,. , . ., ,.^..

A "pleíãdbv,,xárh'aval6scjá. qó^ü3Í(iàno^*rôÍübV*!l^itói^tÍJry&•realizou,.na-fauslosa sede des-só club tres festas primoro-sas.' •".' '' •'."";' ' ' ;' •

O baile a fantasia do sab-badó. foi um encanto pela af-fluencia- "chio';,» pela varieda-do das fantasias, pela musica*o pela alegria reinantes.

A,;'-maUhée" infantil, de do-1mingo, esteve sprprehendentepela: graça, e pela alacridadeqúe a dominaram. A petizadaoffereoia em conjunto-u^i es-pectaculo sedúctor..7 7

A distribuição dos prêmiosás oriancas fantasiadas foimotivo do muito prazer.•" Afinal, o baile de lioniem es-teve soberbo, alcançando umbrilho* e ura esplendor inexce-ídiveis.''1

Havia, muita bizarria, mui-ta vivacidade, muita graça e'muito conLenlamento em to-

idas as fostas' dos "Manda-rins". .' v ''.Retribuindo -as gentilezas

proporcionadas, ao represen-tante de "A Manhã", deixa-

•nfqs consignados aos "Manda-,rins" os nossos' parabéns.FRATERNIDADE LUSITÂNIA

Duas oxcollcntos fostasPodemos — som prclenções

dc lisonja — dizer ,que a sym-ipathica ¦ Frateruidade i Lusita-:nia conquistoii.uma verdadei-.ra,victoria com. a realisaçãpidas suas duas festas de Caivnaval,' de sabbado, e ante-hon-tem. Lindamente ongalanada,trescalahdò. perfume de' "Ro-do", entre serpertina^ de lo-dos os matizes a sede,daquella.«ociedádò offcrèfceU, \ aspecto'sürprohendente. íP'e,lá: directo-,ria da confmissão promotoradessas feslas —• os "Inimigosdo Trabalho", p,redactor des-ba .secção foi cumulado deamabiliasimas géntilesas. t Ra-phaél Gaito, «Tpão, Ramos/Er-rnani.Rosàs e ainda essa outrafigura infatigavol que tS JosóMonteiro Soares, presidente daFraternidade Lusitânia, foramòs elementos dé maior vigorna realisação: dessas festivida-des.

ARTE E INSTRUCÇÃOOs bailes de carnaval y

¦ 'Constituíram um successosem precedentes na historiado "Arte e Instrucção" osbailes dc mascaras re-alisadassabbado e hontem no "Arte eInstrucção".

O salão do olub da rua FreiCaneca regorgitaram de lin-das fantasias, cada qual por-fiando em ser a melhor. Fer-,nando Liberato, o incansávelpresidente do "Arte e Instru-cção" auxiliado por todos' osseus companheiros não teveiim minuto siquer de descanso.Uma infernal jazz-band tam-bem não deu uma folga ao pes-soai, tornando assim as festascheias de bizarros attraetivos.

RIACHUELO CLUBLindas c encantadoras festasFoi uma festa encantadora,

o baile a fantasia que se reali-zou ?abbado na sede do ayiripa--tíiico liiachuelo Club, a ruado mesmo nome.

ÍL*?lão. Jujutemejlft .orna-

.tííeritado com bizarria e, bomgtíslo, era pequeno para. con-ílei"' aquella multidão que sediyertm ató cinco horas 'dàmafihã. Para brilhantismo do-baile tocou um jazz- simples-mente, estupendo. A alegria, aquasi -loucura que se via nossalõeV do Riachuelo Olub.dei-xava em todos a certeza do queii)i uma das festas mais, ani-¦rnátfas. que sc :realisáram na;oh'tr^dardo Carnaval. E' de es--perar que o bailo dç hontem

«qxíp .co^liRuava ¦ a^hor-a cde ,f e-I cearmos,a, ,'rióssti' edição '''bjnhâ-âí(fo'ò qup foi o primeiro. .

O nosso representante foialvo das .maiores gentilezas daparte dã7directoria do club.

RAMALHO A. C.As oxcellentos fostas do carnaval" ç— A próxima assembléa

iRésultaram encantadoras: asfosjiyidades £.6m as quaes- aoperosa directoria do Rama-íIho A. C.còmmemorou a pas-sagem do carnaval de 1926., Osalão daquelle club á rua Se-nador,; Euzebio canto da de'SanfAnna lindamente orna-montado de serpontinas e il-lu minado profusamente offe-receu admirável aspecto. Nes-sas noites-á concorrência foinumerosa e selecta.

Abrilhantou essas fostas ajazz-band Tojeiro que excautouvariadissimo repertório.

"Vale" a "paná".„.

Somos muito gratos as at-tenções dispensadas a "A Ma-nhã", tendo nesse mister o.Sr.Nagib Calib Badal se excedido.

Reunem-se'no próximo dia19, ás 20 horas om assembléageral, os associados do Rama-Iho A. C. Nesla assembléa se-rão tratados assumptos de ma-xima importância.

anniií'^iÍLmw0

j.

«s»j

Lui/; Síoracü, "Caanlnlia",Hnnililstn em evldcncin

B' mlnliiiro ilo Interior,C»m «.*atádnra Hçrena...Por Tliemls. marre ile amorE delia AffonNo tem pena...

Polire Acusa de ínfios f ndos!I"or tens filhos corrompliloii,lüm vc-r, dc Hprcin venilodos,Foram ténu olhos vçndidoH !..,

*Àffonxo. penalisado,Da i deunn, quo nmln vin.1'ckh-Uh*' n mfio indecisa...

CorngrRi. cepa ! A >en lodo,AttopNO. <ine, "per kp" sruln,Tna caliccja pena,., allsa...

t. APl-OREIiLlf

r WSÊÊlÊmW >¦¦¦-; - • ,.,7i,; íí íLRrTÍVKL.

VILLA ISABEL F.C.0 tradicional baile de máscaras,

ante-hontemTodo mundo contipee o gos-

Io com que a directoria doglorioso Villa Isabel.F. C. pr-ganizá a. sua festa annual demascaras. ,À deste,: anno eirinada desmereceu dafe anterio-res.,' . '.,'

¦ A: sede do sympathico clubdos raios nogros era uma ad-tnentica còlméa.: do emoções.Por'Iodos os. cantos havia en-thusiasmo e alegria. A ornarmentação o illuminação tjue.seestendiam deste o- jardim atéao salão de "buffet", mere-ciam as atlenções do todos osconvivas. Por sua* vez, a di-rectoria do Villa Isabel F. C.cm cujo seio vivom as figurasbrilhantes de J. Tbomé e Car-los Moraes ' GuMarães, dis-pensou a todos os convidadosexcepcionaes gentilezas.• Uma '"jàzz-band" proporcio-nou. as- dansas.ATHENEU LUSO BRASILEIROOs "bals masques'" estiveram anl-

madissimos'O Atheneu, Luso Brasileiromarcou com as suas feslas decarnaval um aulhenllco tri-tumpho.

A sede desta elegante socie-dade, literalmente cheia, oracecupada por uma multidãode lindas patrícias, ostentan-do ricas fantasias, conservou-se sempre prenhe dos maioresencantos.

Josó Fernandes. Carvalheira,o fino e attento espirito quepreside os destinos do Athc-nou, esteve a postos, envidan-do os maiores esforços para. obrilho' das fostas.

Hurrah! Hurrah! Hurrah aoAtheneu Luso Brasileiro!

FILHOS DETALMAAs encantadoras festas do "Sem

Coroa"Momentos de maior delírio

leve sabbado o hontem a sedoda prestigiosa sociedade F-lhos de Talma. B' que a ga-lhante "Commissão dos "SemCc-rôa", realisop duas . f-jstasmaravilhosas, cheias de umaalegria sã. .

Aproveitando a opportuni-dade dessas festas, uma outracommissão de associados dosFilhos de -Talma" armou umcoreto defronte, da sede da-quella sociedade, á rua doPropósito, dando azo á reali-zaçao de animada batalha doconfelti.

J. Pinheiro Filho. AlfredoXavier Gorais e„ Álvaro Cruz»

iV.»:"ÍVí

elementos' principaes do "SemCoroa" não descansaram, pioporcionando' ao' representantedesta folha amável acolhi-mento.

RECREIO CLUBBellas e Inesquecivois testasTambém o Reoreio Club, so-

ciedade do maior prestigio emnossos meios recreativos, rea-lizpu com exito tres oxcellen-les festas commemorativaa ao(riduo alegre da Folia.

À« sede desta sociedade, árua Barão de -k Felix, '• linda-mente engalanada de serpen-tinas, viveu instantes de in-tensa alegria.• Hoje, pela manhã, ainda sedansava- com a maior anima-çâo na sede do Recreio Club.FAMILIAR RECREIO CLUB

Duas lindas festasO Familiar, seguindo a sua

rota, isto é, o seu bello pro-gramma, proporcionou aosseus associados duas encanta-doras feslas a fantasia. O gru-po- Só de Brincadeira deu umarzinho de sua graça', pondo asmahguinhas do fórj...

E foram delirantes as fes-las realizadas pela directoriado Familiar.

ATHENEU LUSO CARIOCAEsta sympathica sociedade

fez realizar, em seus vastossalões, ante-hontem, mais umaoptima festa, que consistiu emum baile a fantasia, em ho-menagem a seus innumero?associados. Por isso, os salõesdo Atheneu foram exíguos emtamanho para conter os lin-dos pares que, ao som de ex-cellenle jazz volteavam _ nelessob a mais completa e sã ale-gria.TUNA LUSITANA FAMILIAR

O baile a fantasia, realizadosabbado, na elegante socieda-de Tuna Lusitana Familiar,foi uma das mais alegres di-versões daquella noite.

A ornamentação do salão ea presença de lindas fantasiasderam tamanho realce ao im-ponente bailo quo diff-cümen-te poderá sair dá memória dospresentes a recordação de tãoanimada festa. . .;"% 7 gravatas .¦¦:•;'

Os queridos foliões saúda-ram,:nas rioiteá de sabbado edomingo, o deus da Folia, comdois retumbantes bailes a fan-tasia.

Os salões, caprichosamenteornamentados, apresentavamlindo aspecto, sendo grande onumero de fantasias.

Uma barulhenta jazz-bandanimou ás dansas até alta ma-drugada.A FESTA DOS RANCHOS DE

COPACABANA FOI UMACONTECIMENTO DESLUM-

BRANTE NO BAIRRO- -Esse- extraordinário certa-mente, que foi ante-hontemlevado a effeito no amplo pai-co do Cinema -Atlântico, emCopacabana, constituiu um dosmais vibrantes acontecimentoscarnavalescos.

E" que ali, entre as mais es-tridentes manifestações de en-thusiasmo,; que chegaram mes-mo ás. raias da loucura, desfi-laram, aos olhos da multidãocuriosa) gloriosas entidadescarnavalescas. fBase torneio de arto e ori-ginalidade teve a .julgal-o acommissão composta pelosSrs. Dr. Nicanor Nascimento,ooronel.JoãoVClapp Filho, ca-pitão Mario Limoeiro e os

As dansas estiveram anima-das até alta madrugada, aosom de uma exoellènte "jam-band".

CHUVEIRO DE PRATA ,'.Animadíssimos eBtivèrana os

bailes a fantasia realizados es-le anno no Chuveiro, do Prata.

Ao som do uma excellenteorchestra, as dansas Iranscor-reram sempre alegres até altamadrugada.

AMANTES QA ARTEEstiveram ¦ dexeras encanta-

dores'"oé:grandes'báílès à "fan-ias ia realizados este anno na-querida sociedade Amantes. da •Arte.

^'^mWmWmWmm^^s^mMmmMpÍmiá9^^mm'

Joao Cypriano, "Joao Policia''nm foliflo As direitas

chronistas Picapáo, Corujão,Coruja o K. Rapeta.

O resultado do julgamentofoi o seguinte:

Filhos do Jasmin — Pre-mios de conjunto, enredo eharmonia.

Gafanhoto — Prêmios deoriginalidade e menção hon-rosa. »•• *

B. Lisboa — Prêmios dcevolução e menção honrosa.

Sim, Disfarça e.Olha —Pre-mio de melhor estandarte emenção honrosa.

MIMOSAS CRAVINASForam grandiosos c trans-

correram sob intimo enthu-siasmo os bailes a fantasiarealizados este anno pelas Mi-mosas Cravinas.

Uma verdadeira multidão defoliões e1 folionas acorreram áelegante' sede das MimosasCravinas.

ISíSSwèI-í

JoBo Cnlomlno, devotado folll*"caraplefl"

Notamos naquelle ambientemuita alegria e lindas fanta-sias, correndo as dansas sem-pre animadas, ao som de umaexcellente "jazz-band", ató al-Ia madrugada.

VAIDOSAS DE BOTAFOGO-Em sua elegante sede, sita»

á rua da Passagem, as Vai-'dosas de Botafogo realizaram,tres grandiosos bailes • a fan-tasia.

O seu vasto e amplo salão ;achava-se lindamente orna-mentado c illuminado.

Uma oxoojlonto - Orchestraanimou as dansas.

LYRIO DO AMOR(Muito animados estiveram os

grandiosos bailes a fantasiarealisados este anno, no Lyriodo Amor;

Muita alegria e animação alihavia notando-sc lindas fanta-sias.

Uma excellente jazz-banddeu grande animação ás fes-:

FLOR DO ABACATE(Mais uma vez essa aprecta* ¦•

da sociedade carnavalesca, bri- <lhou com a realisação dos seus 'bailes á fantasia tio sabbado, *domingo e segunda-feira.^

Quando ali fomos recobidosas dansas achavam-sei anima-dis-simas ao som de ump ex.*fcellenle jazz-band.

Sabbado, a querida. socieda- .de abrilhantou com sou blocOiidenominado "Broto do Abaoa-te" 7o concurso, realisado noOinema Atlântico em Copacâ-bama. ,

O brilhante conjunto dessabloco executou, com bastante»galhardia varias marchas asambas, sendo muito applau-dido.

BOHEMIOS DE BOTAFOGOOs Bohemios de Botafogo

marcaram' mais uma glorianos seus annaes com a realisa-ção dos seus bailes, á fantasia*

Qu ando al i ch egámos havi*no ambiente muita alegria ^animação, ;

A digna directoria da sooie-tdade tendo á freftte o seu qu軫i;rido presidente Oscar Macha-*do foi muito gentil e attenoio-Hísa .encantando todos, os prè-*>sentes. "^ -v

CORBEILLE DE FLOREÍ3A "Cesta" esteve, reíulgenta^

nos dias consagrados a Mon»,,com a realisação de deliciosos'bailes á fantasia. 7

Havia naquelle ambienteimuita alegria, correndo as. dan-».'sas sempre animadas até altarmadrugada.

, AMENO RESEDÁ'Foram encantadoras as noi- .

les de sabbado, domingo' e ser 'guhda-feira na, sede do glorio-so "rancho-escola? com tf rea-lisação de animados bailes áfantasia. ' .

O amplo salão do AmeiM*.achava-se lindamente, orna-imentado ,notando-se naquelle \bello scenario lindas fantasias.,

Ao som de uma' excellente«Hjazz-band as dans-as correramsempre animadas até álLa ma-sdrugada.

Bilu', Carvalho e outros,sempre gentis e attenciosos pa-ra com os presentes, multipli-caram-se em arnabilidades pa-ra com os representantes da.;¦imprensa.

RECREIO DAS JOANNASForam inexcediveis em bri- •

Iho os bailes com que esta so-'ciedade inaugurou as festas >consagradas á Momo.

O seu vasto salão estáfeeri-camenlc. illuminado graças aobom' gosto dos directores.

As dansas estiveram sempreanimadas até alta madraeadaao som de uma excellente jazz-band.

(Continua na 4*^ À

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Page 2: SI^iperTole Home a cidade delira de alegria. Evohéjmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00043.pdf · 2012-05-21 · dos Tenentes, comparecendo ás 4 horas da madrugada, de passeata

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¦ e. ¦„¦¦'¦"„ f.f,AMANHA — Tcrça-Fcira, lfi do Fevereiro de 1925

'A Manhã"IJIrecelio e propriedade de

MARIO RODRIGUESSccrctiirlo — Victorlo de CnH-

fttò.EXPEDIENTE

AnnlgnntnriiN!PARA O BRASIL)

Anno. . . ... . . . :•• «i 38*1000Semestre ¦.. 20«$0OO

FARÁ O ESTRANGEIRO!Anno ........... 66*000Semestre'. ,.;>. 36*fOOO

Toda a correspondência oom-merclal deverá sor dirigida a ti'A-rencla.

Admlnlsírnçílo, letlnoçflo e of-ílcIniiN, rna .13 de Maio» 41.

Telephoncs — Dlreotor, Cen-trai B594 — Gerente, B596 — Se-,cretário, 5595 o Official.

que nüo seja possivel dar-s3ao ensino agronômico no Bra-sil uma orientação quo venhasatisfazer as nossas necessida-des.

O Sr. Calmon constitue, po-rém, o exemplo typico da in-capacidade do homem politi-co nacional. Technico, experi-mentaidò, com uma fortunapessoal que lhe permilte so-cego para agir, o ministro daAgricultura falhou em todosos sentidos, dando um tristeexemplo ás gerações que o a3-sistem na obra de desaggrcga-ção da pasta de maior relevona vida do paiz.

II pie de Tpl

Endereço «telegraphico> Ilha.

. Ama*

O Sr. Pelary Mala, "Agencia/ Poluir", de S, links do Maranhão,\ unoreprenscntn mala "A Manhã",.—tendo cesnado as snoa relaçõesVeommcrctaeN com cate Jornal.

EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

Capital, Nictheroy e Petro-polis, 100 réis

¦ INTERIOR 200 RÉIS

«EL EnEMPIiD*- Não ó demais que insista-

mos sobre a iniciativa plato-nica, ou, melhor falando, in-sincera, do Sr. Miguel Calmou,referente á regulamentaçãoit?o ensino agronômico. A pes-quiza que fizemos, no tocanto•ás despesas orçamentarias""realizadas pela União, com es-se fim, nos leva á convicção.segura de que muito poderia

^Saãer, dentro dos actuaes re-¦jeneso-a, o Sr. ministro da Agri-itcaltura, se não fosse o descaso^•«lue tem vetaido os'mais im--poptaates serviços do suapasta.

ifcte sorte que não se tratade uma lacuna de leis, nemíampouco da falta de autori za7ção para que o governo dis-penda, com o ensino agrono-mico, o que a efficiencia desteexige, Ademais, a boa admi-mstração prescinde do appa-rato das leis theoricas. Agesempre dentro das possibili-dades do erário publico, inspi-rada pelo senso pratico, quedeve ser, que forçosamente éa principal virtude dos diri-gentes dos negócios publico?.Alii esta mais uma circum-stancia que define a incapaci-ílacl» do Sr. Miguel Calmon noilosempBiiiio dos deveres im-plicitos no exercido da pastapara que foi chamado, sob tãopromissoras especl ativas.

. Annuaimehte. a União gas-Ia com o ensino agrícola umaimportância sujmrioi' a de*/,mil contos du réis. Não só sò-bro essa rubrica, porém em re-ía<*ão a ii.úa.«i todas ellas, se temmaniíeslatlo a liberaiidáde duCon-grõssò, appárolliando o mi-njsfori-ii da Agricultura, di;modo «uo elle se ajuste ásg-raml!'1-* necessidades (Içl.ermi-"nativas de sua creação.

No atino ahazaclp o no queacaba çle se encerrar, foi queo principio da parcimônia nosgastos propondòrou no toean-te á fixação das verbas da pas-ta da produeção, Galara no es-pirito nacional e no exame dolegislativo a critica terrívelfeita á actual gestão do minis-terio da Agricultura por umdos membros da Commissâo deFinanças da Gamara, o Sr.Josó ^Bonifácio. Além disso,vieram á tona factos tristis-simos, que depunham contraa segurança da palavra do Sr.Miguel Calmon. Este, ouvido¦sobro o orçamento do minis-terio que dirige, não só pelo•respectivo relator, da Cama-ra, mas por congressistas em-penhados no estudo das ver-lias discutidas, fez, respectiva-mente, affirmativas que sechocavam, «que se destruíam,de fôrma lamentável.

Mas iamos dizendo, a Uniãoconsome, annualmente, cercade dez mil contos de réis comd ensino agrícola, assim dis-Iribuidos. O ensino superiorabsorve 7&5:C48$; os aprendi-zados agrícolas, i.159:206$;os cursos complementares, réi3534:236$; os* patronatos, réis

.6.901:020$; finalmente, as es-• colas subvencionadas, réis658:000$. Pergunta-se, agora:ha um trabalho coerdeaado,«utH, efficaz, feito pelo minis-terio da Agricultura, «na vi-

«encia da administração dojpeu actual titular? De modo¦algum.

O , Sr. Miguel Calmon vê.¦através da«quellas verbas, ape-nas excellentes pretextos para'saciar a sua mania de politi-.«agem. Os interesses partida-rios domésticos, quer dizer doEstado de nascimento desse¦ministro inócuo o risível, 6que predominam, de modo tal«fue o ensino agrícola não pas-¦ sa de um simples instrumen-to desses interesses. Procure-•ísè, vor a que situação desola-dora desceu a Escola Superiorde Agricultura, localizada noEstado do Rio, bem como oseu apparelhamento. Indague-

.se da desordem reinante nosoutros estabelecimentos con-gêneros. Faça-so um inquéritocom o fito de serem fixados osprocessos a que obedece o lec-cionamento dos cursos, incom-pie tos è inúteis, á falta até decampos de experiência techni-cã! para so ver o destino iro-nico a que eslá relegado o mi-íusteriò da Agricultura.

Agora mesmo, numa dasco.nlribuições apresentadas' aoFi*. Giilmom como ponto deparliila para a regulamenta--ção' do ensino agronômico, orespectivo autor enumera ver-ciados deplòràVeis. Não lia, p.irconseqüência, oüçamol-ò, ra-zões na parto financeira para

JUSTIÇA!Uma pobre senhora victima

da ganância do maridoque a abandonara

Escrevem-nos: ."IUmo. sr. dr. Mario Rodri-

gues..— Saudações. *Foi com bastante surpreza que

li, hontem, no vosso independen-te jornal, com a epigraphe "Jus-Uça e etc.", uma aceusação tra--sida ao vosso conhecimento comreferencia a minha humilde pes-soa è á do meu ex-collega Eucll-des Costa, queixa essa feita pord. Thereza B. Cavalcante.

A reclamante, embora pertençaa distincttssirria família pernam-bucana, conforme foi noticiado, oque' altas não contesto, não foitodavia sincera na sua queixa,pois narrou a v. s.. factos com-,pletámente differentes e, se não,jieço venla a v. s. para confron-tar o allegado com o que vou ex-p8r:

Quando eu exercia o cargo deofficial de justiça da 3' Vara Cl-vel, fui . Incumbido, juntamentecom o meu ex-collega EuclidesCosta, para. dar cumprimento aum mandado executivo a requerl-monto de Cícero de Carvalho,contra João- "Vieira de Andrade.De posse do respectivo mandadoe intimado previamente o referi-do Andrade, para que incontinen-te pagasse a quantia pedida, enão tendo esse feito, o respectivopagamento, procedemos, por indi-cação dà parte requerente, pe-nhora no prédio sito á rua AssisCarneiro n. 155. . i

Foita assim a penhora, torna-vs.-se imprescindível a intlmaçãodn sua mulher para sciencia dadellgencla feita, isso em razão dapenhora ter recahido om bens* deraiz.

Nessas condições o de accordocom a informação que nie foi da-dn. pelo executado, procurei suamulher o intimei-a para' scienciaüa penhora effectuada, a qual, noacto do ser intimada, me declarouser, do facto, ¦ a mulher legitimado executado e deu-me o nome de'"Bertha de Barros". Feita, as-sim, a InUmação alludida, passeiíií«i respectivos autos a' minhacertidão.

O prédio om questão- depois depreenchidas as formalidades le-•gaes, como sejam: prazo paraembargos, sentença do juiz, jul-gando subsistente a penhora eexpedição de editaes, alias publi-i-ados, foi o mesmo vendido empraça. Foi essa, pois, ilfustradodr., Mario, a intervenção qúe eut- o meu ex-collega tivemos naqueixa trazida ao vosso conheci-mento pela que se diz lesada, onão o "true" odioso- na vendado alludido immovol, o qual es-tava affecto á Justiça pelos meiosregulares.

No Inquérito que corro no 20"'districto policial, reconheci naqueixosa a mesma pessoa que, in-timada por mim, declarou cha-mar-se Bertha do Barros e ser aesposa do executado João Vieirado Andrade.

Esboçado assim o assumpto econfiando na justiça 6 no va-lor pessoal de v. s., predicados,rltás, sobejamente por mim co-r.hecidos, peço ao sr. doutor a re-ctificação da queixa levada aovosso conhecimento, visto a mes-ma não exprimir a verdade. As-sim fazendo, lhe agradeço anteci-padamente o constante leitor esou admirador — Ismael Duarto,official de justiça da 1* Vara Cri-minai. —Rio. 14-2-1926."

ÀOPttlCOTendo chegado ao conhecimén-

to desta Iledncçao, qne a nmnlpo-tente The Tramway Iilght andPower continua, apesar de prohl-bldn pela Inspectorla de Illumt-im-So, a coagir ao» consumido-res com as suas lmmoraes 'Con-

tas por Cálculos', prevenimos aoexplorado publico qne nfio paguetaes contas.

CUMULO DEBARBARIDADE

A Assistência Publica naPolyclinica da Avenidacáustica quem delia se

soecorreNão ha palavras que possam

descrever uma barbaridade comoa que foi commettida pela As-sistencia " Publica, ante-hontem,na Polyclinica do Rio de Janet-ro, á Avenida Rio Branco. .

O nosso photographo VictorTheophilo, em serviço, a noite,na Avenida, sentindo-se repen-tinamente mal, foi socorrer-seno posto de Assistência Publica,installado nos baixos do edifícioda Polyclinica do Rio de Janeiro.

Ahi, apresentou-se a dois aca-démtcos de serviço, pedindo umpouco de bicarbonato de sódio.Os acadêmicos, por maldade oupor divertlrneito — seja o queffir é inqualificável — deram aingerir, uma grande dose de am-monia !

As conseqüências foram imme-dlatas. Desfallecldo o nosso com-panhelro.foi tudo posto em alvo-rogo e nâo fosse a prompta • in-tervençao de um facultativo, cujonome não nos foi dado conhecer,e o caso teria tido conseqüênciasfunestas.

E' imprescindível que os doisacadêmicos quo, ao que parece,estilo acostumados a tratar uni-camente de embriagados, de fu-turo acautelem-se ou não se dei-xem levar pelos vapores do cther,quando em serviço.

Tomada de contas daCompanhia Docas da Bahia

Pelo Sr. ministro da Fazenda foiautorizada a Delegacia Fiscal naBahia a designar um funcciona-rio para fazer parte da commis-são de contas da Companhia Do-cas da Bahia, cm relação ao 2osemestre do anno findo.

Os que podem fazer uso dotelegrapho em objecto de

serviçoO Sr. ministro da Guerra rc-

metteu ao seu collega da Via-ção a relação das autoridadesdo Ministério da Guerra que. cm1926, podem fazer uso do tele-grapho nacional em objecto deserviço.

Ao. que parece, pouca gente, es-pecialmentc a gente que, cm po-litica internacional, mantém a suacultura ao nivel do fluxo e refluxodu inteligência e da bOa fe dasagencias tclegraphicas, tem refle-ctido que os incriminados termosda intelligencia e da bôa fé dqspeito da questão do Alto Tyrol,não excedem dos dc uma ameaçacondicional que o direito commum,ainda nas questões individuaes, nãocondemna.

Effectivamcnte, a ameaça deMussolini, a qual tom envermelha-do o nariz dos cbloroticos da dc-mocracià do velho e do novo mun-dp, consisto em ter claramente af-ffrmado uma necessidade que é,hoje, dos italianos como tem sido,é ou seria de todos os paizes pre-c-çcupados de réfreiar qualquer .agi-tação de elementos" allogenos at-tçntatoria a integridade nacionaldelles, e, sobre tudo/ alimentadapelas velleitudes reivindlcadoresnacionalistas extrangeiras.

O que tem feito e faz a Itáliano Tyrol foi realizado pela Fran-ça,1 na Alsaeia e Lorena, c pela

..mtyama Allemanha noa seus ter-rltòrios onde residem grandescontingentes de polacos; e pode-seintuir que si de Berlim ou de Var-sovia tivessem falado dos govér-nantes frnncezes ou allemaes comode Mônaco um ministro respon-savel se tem rejerido á politicaitaliana, tanto o Quai d'Orsay co-mo. o Wilhelmstrasse não teriamretardado cm responder forte eduramente a uma provocação que,oKendendo a dignidade"""aclieB, se-ria • of fensiva tambem para a Va-lidez dos tratados internacionaes,sobre.os quaes 6 baseada a actualppü européo.

Nas 'questões de dignidade a lin-

guagem de protesto c de retor-são dè injurias e de ameaças se-gue o caracter peculiar dos ho-mens,políticos e a importância dosacontecimentos aos quaes se refere.

Outro chefe' de governo, umdesses homens públicos que aindadão á diplomacia a base dc jesui-ticos "meias palavras,, e de "den-tes fechados,,, — apezar de ternos precordios o veneno do resen-timento e da repugnância —' te-rio respondido ao primeiro minis-tro bávaro eom um discurso de-monstrativo du bondade e da leal-dade da política ií qual devemparticipar, com obrigações com-muns a todo cidadão do Reino, aspopulações allogcnas.

Mas si na ordem do clássiconiachiavellismo o sr. Mussolini 6-um desconcertado!* das plácidasformulas de.hypocritas convencio-nalismos internacionaes, na ordem,porém, da nova politica franca, sin-cera, firme, que, durante a guerra,foi geralmente vaticiuada c procln-mada pelos aluados como razão in-dispensável da paz douradoura, csublimizada pelos sentimentalismosde Wilson, é um estadista quejulga opportuno, digno c convin-cente'falar sem equívocos de fór-ma c sem periphrases, para deci-dir. uma situação inquietadora empoucos, dias, ainda si nestes pou-cos dias -a opinião publica mun-dial. deva ser abalada pela rudeclareza da* palavra governativa.- Em todo caso, porque o sr.Mussolini deria manter uma atti-tude resignada deante das «amea-ças do ministro bávaro, quandoeste não teve a delicadeza de oc-cupar-se da. questão tyroleza nasfíirmas protocollares coneuetudi-na ria?

Porque não devia significar quoqualquer tentativa dé represáliasseria contrabatida pelas mesmasarmas-econômicas," e que qualquertentativa de agitação irredentista,movida pidos antigos inimigos, sc-rin repelida pela decidida vontadedc todo o povo italiano de fazerrespeitar a fronteira do Brennez,sagrada pelo sangue e pelo inarty-rio da melhor mocidade da penin-sula ?¦

A Jinguagem do ministro bava-ro em tanto mais inhoportubaquanto, em primeiro lugar, sendo,em extreme hypothesc, concedidaa faculdade de uma protecção sen-timentul pára seus ex-subditos ás-cações vencidas, não é de perti-nencia da Bavária intervir uesteassumpto; c, em segundo lugar,quando a mesma Bavária é ac-ousada de fomentar aspirações ir-redentistas entre as ex-possessõesaustríacas, para a formação de umMittcl-Europa herdaria da antigapotência imperial da Allemanha eda Monarchia danubiina.

Por norma de politica interna-cional, o governo dc Berlim ti-nha o dever de tirar das pala-vras do ministro bávaro qualquers'gnificado offcnsivo pára a di-gnidade. c para os.interesses ita-lianos; mas o sr. Strcssmann sesolidarisou com aquelle, protes-tando só contra as palavras deMussolini, que eram uma conse-quencia directa da ameaça rece-bida.

Porque a opinião publica não re-parou em tal solidariedade quepdde ser réveladora das intençõesda politica nllemil, mesmo na ves-pera da sua entrada na Liga dasNações?

O fascismo é ainda para muitosa "besta negra,, envolvida cminilpreconceitos e em mil descoufiah-ças; e por isso não' são conside-radas justamente as suas acções,ciue,' excedendo dos limites da po-litica nacional, cogitam levar nasrelações internacionaes uni maiorespirito de equidade e de coopera-çfio.

Mas e" bem. reflectír que si ofascismo aspira a elevar a digni-dade nacional1 ã máxima potêncianos conceitos dos próprios cidadãos,indubitavelmente exige que n estadignidade seja devido o respeito —tanto mais o respeito official —do exterior. *•

B a. medida «de deferencia que ofascismo official retribue aos òu-tros paizes é dada pelas palnvraspronunciadas, no/Senado do Reino,pelo sr. .Mussolini, acerca da di-plomacia. e do governo bolshevico;palavras de um adversário quesáb^e fazer.distineções entre *s di-vergenciss partidárias e 6 respeitoque sc deve aos poderes públicosdc uma nação extrangeira, apesarda luta que o fascismo move, .comas suas concepções de ordem so-cial-ccpnomica e de disciplina cs-tatolatrica, ás ideologias e aos sys-temas communistas.

A ameaça da dignidade nacio-nal é muito diffcrentoda ameaçadc uma supremacia Ímperialista,por meio das armas; e, si a segun-d.í é uma lógica subordinação daprimeira, 6 intuitivo que o remédiomais directo e mais pratico parauma concórdia internacional acha-se na observância dos elementaresprincípios de prudência, de corte,-zia *c de justiças por part» de to-dos os governos.

Quanto A necessidade di Itáliade imp5r ás populações nllogenasincorporadas no Reino o uso dalíngua nacinal, passem-se, os ou-tros paizes, a mão sjbi-c acon-seiencia para ver si algunsdelles sc acha nn condição privi-legiadn tlictada pelo Redemptor aosassaltantes da Samartana.

Penso que, a este respeito, nin-guem' se atreve a atirar uma pc-quena pedra.

Nunzio Grecq.

A Lí|M e as ta"Em paiz nenhum soberano",

disso o professor Mario liamos,em notável parecer sobre ocontracto dos lelcphones e,sem possivel contestação ho-nesta, podemos reaffirmar —•em paiz nenhum soberano homundo a exploração de umserviço publico e paga pelopublico noutra moeda dif-ferente daquella que susaseu governo soberano, paratodas as transacções dentro«dopaiz".De facto, assim ó. Aindaagora, vimos a França, ao terde enfrentar a queda do fran-co, estipular em lei, até paraas relações privadas, a obriga-toriedade dos -pagamentos em"franco", moeda corrente, pa-pel bancário, comminando pe-nas pelas possíveis infracções.Entretanto, entre nós, a pre-oecupação máxima das podo-rosas emprezas, notadamenteda Light and Power, que mo-nopolizam os serviços do utili-zação generalizada e alguns,mesmo, imprescindíveis ás ne-cessidades do publico, residena possibilidade' de variaremas «taxas de sua tarifa segundoa rçlação existente "nl-re ovalor da moeda corrente na-cional e o custo do ouro fino INenhum argumento, media-namente, convincente, appa-rece nas insidiosas petiçõescom que pleiteam semelhanteabsurdo, que tanto nos humi-lha. Sem duvida, no forneci-mento do gaz. se poderia ad-,mitir as oscilíações das taxas,não em ouro, como satisfariaá cupidez insaciável da inte-,ressada, mas segundo as oscil-lações do cambio médio ban-cario e is toporque a matériaprima, empregada na produ-cção industrial, é o carvão cs-trangeiro, pago em moeda depermuta internacional. Foi as-sim que entenderam as auto-ridades de outros tempos, tan-to que no contrato da SocietéAnonynvc du Gaz, ficou ex-pressamenté estipulado o mo-uo.de calcular o preço básico,a ser cobrado pela empreza,metade em papel -e metade "aocambio par", médio bancáriosobre Londres, a 90 dias deprazo.Infelizmente, deve-se accen-tuar que, variando, como temvariado, a mentalidade poli-tico-administrativa, tem a em-preza obtido, da munificenciários poderes públicos, os maisinconcebíveis absurdos. Assimvae acontecendo, por exemplo,no citado caso do gaz. Enca-recendo demasiado o carvãp,ao mesmo tempo que a situa-ção mundial não permittia im-portal-o regularmente, a con-cessionária requereu e obtevepassar a fabricar gaz de agua,apenas com um insignificanteabatimento sobre" o preço, daunidade, reducção que, emabsoluto, não guardava pro-porção, nem com as economiasrealizadas na fabricação, nemcom o maior consumo, a que ocliente seria obrigado, pela dif-ferença de calorias entre um eoutro combustível;

Pois bem, muito outras sãohoje as condições do mercadode carvão e, emquanto quo omiserável abatimento desap-pareceu das contas, o gaz for-necido continua a ser, senãoo mesmo, de qualidade aindaconsideravelmente inferior; at-tentando flagrantemente con-tra a letra expressa do contra-cto vigente.

Na luz electrica, na energiahydro-electrica, para fins in-dustriaes, c nos telcphones, emsã consciência, não ha comoqualificar a sórdida pr&tenção.A matéria prima nos dois pri-meiros serviços ó a agua e, noultimo, essa mesma matériaprima tem o dispendio tão in-significante, que se torna qua-si inapreciavel entre os ele-mentos lechnicos, a serem afe-ridos, na formação ¦ probidosada respectiva tarifa.

0 argumento de que é deprodueção estrangeira o "mate-nal empregado nas installa-çoes, em parte exigindo perio-dicas substituições, de todo,não procede, não só porque ascontas de capital e de amor-tizaçao dc capital, desde que,com. clareza escripturadas,respondem pela despeza, ma-nhosamente trazida a debate,como porque as taxas de cadatarifa são, de ordinário, cal-cujadas com largas folgas, ásvezes tão excessivas, como asque paganvos pela electirici-dade de produeção hydraulica

e pelo telephone, que chegama. dar a impressão de que, naestipulação dellas, só o inte-resse do bem publico foi quenão esteve convenientementerepresntado.

Felizmente, quanto ao tele-phone desta capital, em boahora entregue ao pretorio, ne-nhuma duvida deve haver deque teremos de voltar aó re-gimen do contrato de 1899, pelomenos até á reversão das in-slallações; em relação á luze á energia electrica, a situa-ção inconveniente, em que nosdeixaram o contracto federalde 1909, e-as liberálidadès dospoderes municipaes, faz júisa que o governo se resolva aenfrentar em conjuneto as rii-versas pretenções da formida-vel empreza, muito sendo, en-tretanto, de estimular, de3de

já, a físcalisação de seus con-.'ratos, para evitar, quantopossivel, maiores males; entreos últimos factos dé maior re-Ievancia, resta o telephone deSão Paulo, para cuja renova-ção de contracto, a opiniãoreclama a melhor attenção dofttvernador do Estado, já* quea Câmara Municipal autorizouo prefeito a conceder tudoaquillo quç approuve á Lightpretender.

Sobretudo, em relação á tá-rifa, convém não deixar ca-hir em olvido os esforços deprevidente patriotismo, pos-los á prova pelo sr. FirminoPinto, antecessor do actualprefeito. O telephone é uminstrumento de administraçãoe, tambem, efficiente propulsor.

Como se deve endereçai- uma carta

Aqui no Brasil está tudo aindapor se organisar. Talvez não cs-tejamos longe desse almejado* dia.O que nos falta é uma organisu-ção geral, que de certo ganhará opublico, havendo facilidade porátudo sc conseguir, cessando dessemodo as repetidas queixas dopovo.-¦ Poderá causar espanto que. en-sinar a' endereçar uma carü, sejauma tolice, que o nosso publicoque escreve não necessite desseensinamento.

Enganam-se os que assim pen-sarem. O carioca ignora a bal-burdla que reina na nomcmclaturadas nossas ruas.

B' raro o dia em que a Prefei-tura deixa de cffectuar ;i mudan-ça de um nome de rua.

Essa mudança.é effectuada, semque a Prefeitura scientifique aoscorreios, redundando em grnvéprejuízo para o publico.

InfclizmentCj observa-se que aárea do Districto Federal vae sedesenvolvendo, surgindo diária-mente novos logradouros públicos,sem obedecer a uma «orienração ea um plano dc conjuneto com oscorreios, na denominação das no-vas ruas.

Si a Prefeitura usasse mudar.onome.dp uma rua por outra,,ain-da* era admissível, pois não..páraahi o seu fregolismo; haja vista aantiga travessa São Francisco- dePaula, que tem passado pelos se-guintes nomes: Travessa das. Fio-res, Rua Oanning, Traves.. Florac finalmente Travessa PamalhòOrtigão..

Não saberemos; que nome toma-rá amanhã aquella rua. Assim como existem indivíduos que mudamconstantemente de.nomes, existemruas. •-'..•¦'¦

E' dé pasmar.o publico essa ver-tiginosa modificação, fazendo lem-,brar que passamos por uma guer-"ra ou grandes causas sociaes, paradar motivo a tontas variações. ;'¦''

O numero de" rua? com os1 no-mes idênticos ' são communs. Sifossemos cital-as seria tarefa mui-tq penosa c requer tempo ;e po-ciência para apurar-se ijm 'servi-ço desses.

Para provar o allegado, cltare-mos a Rua Alice, que existe comidêntico nome nos seguintes bair-ros: Rio Comprido, Gloria, Enge:nho Novo e Ira já. •

Observe o publico que com umsú nome existem quatro ruas cmdifferentes bairros.

As reclamações são communssobre cartas que sc extraviam oulevam uma eternidade para che-gar ao seu destino.

Ha que instruir o publico,'* ton-to mais quanto muito gente re-clama, ignorando uma infinidadede detalhes, que, postos eni evi-déncia, são facilmente removidos.

Com as duplicatas de ruas queexistem nesta capital, é commumque uma carta leve mais dc ummez para ser recebido . pelo .seudestinatário.

V necessário que uma cartaseja postada com todos is escla-recimentos precisos, , escrevendo-se no verso das mesmas o en-dereço dos remettentes, afim deevitar que não logrando ir ao des-tino, possam voltar ás mãos doremettente.

São ,imprescindíveis os .seguiu-tes dados: Nome, rua por exten-so, numero, bairro c a cidade.

Com taes rcqu'esito'8 será diffi-cil que uma ¦ carta sc extravie ' enão sigo rapidamente o seu' des-tino.

E' costume geral endereçar ascartas sem-as denominações dosbairros desta capital, oceasionan-do seria difficuldndc.

Seria de grande alcance qüe. ogoverno se empenhasse, seríamen-te, mandondo proceder a uma re-visão nas ruas desta Capital, ondeo bnrafunda-é clássica, cque fos-se de commum entre as cluas re-portições que «>'¦"*?". em contactodirecto com as. mesmas., a Prefei-tura e o Correio Gerol.

i^^^^!S:S!'^^^mm=W^Hõõrf. ipor que'j ump.. onde ? quem ?

' ¦¦¦¦¦¦¦¦VA'g:**'""**^^"'"*^

¦ :1

Viajante d"'A Manhã"Acha-se em viagem de

propaganda desta folha, onosso representante PedroBaptista da Silva, nome so-bejaméntè conhecido em to-do o interior.

Pagamento de umagratificação a um official

de 2a linhaAo Tribunal de Contas, o Sr.

ministro da Guerra pediu o distri-buiçiio fi. Directoria de Contabi-lidado da Guerra, do credito es-pecial. de 1:569|770, para paga-mento de gratificação ao teneri-te-coronel da 2* linha, . HeitorTelles.

O chefe de secção da 20acircumscripçãó de

recrutamentoO major de 1* classe da reser-

va da 1« linha, Francisco Soler-no Moreira, foi nomeado paraexercer o logar-'de chefe de se-cção da 20" Circumscripçãó doRecrutamento (Estado do Pará).

Succursal em São PauloDIRECTORi OSWALDO COSTA

Redncçlto e Admlnltrnçftot RuaSenador ^Feljô n. 4, 5» andar,sala 6.

Serviço/ do publicidade e assi-gnaturas a cargo, exclusivo dagerencia e da Empi-cm Mac Ltiia.com sede á rua Libero Badarón. 133, telephone Central 3248.

A SUCCURSAL PUBLICA SEMA-NALMENTE UM "SUPPLEMEK-TO ILLUSTRADO DE S. PAULO»,com uma secção em Italiano e ou-tra em allemão.

As pancadas só doeramcinco mezes depois !

Maria Adellna de Souza, de na-cionalidade portugueza, com 39annos de Idade, residente á ruaTobias do Amaral ri. 317, quei-xou-se á policia;do,23» districtode que fora victima de espanca-mento por parte, de seu maridoJosé Serafim da I Costa, ha cincomezes. .* • .

Declarou que levara a effeitoa çueixa, em virtude de haver omedico da Santa Casa, que a tra-tou, declarado estar'Maria comuma fractura na cabeça.»»»'«»t«»--«"»-'l»'>W«»»»»Í

das relações de commercio de«todo o gênero. Precisa s-er ac-cessivel. a quantos delle care-.cerem, mediante taxas que re-mun-arem os: capitães e activi-dades indutriaes, mas sem uzu-ras, sem escorchar o já escor-cliado contribuinte.

Preciso é tambem que, a en-tidades privadas, não seja dadoem plena propriedade, comoo sr. Carlos de Sampaio pre-tendeu fazer nesta capital, por-que isto seria o mesmo que as-segurar á poderosa empreza oeterno monopólio de um servi-ço que entra, directa e inso-phismavelmente, nas atlribui-ções privativas dos poderespúblicos *

Est«a secção destina-se á curió-dade dos nossos leitores: "On-de?" ".Comp?", "Ppr i|ue?""Quando?" "Quem?" — sáo por-guntas que a todos os Instantesnos oceorrem o. para as quaes,muitas vozes, não temos -ima res-posta, faoi), Reoorrer aos., livros,nem sempre é possível ou com-modo, ante: a multiplicidade de as-peotos que cada uma.dessas inter-'rojjações podo comportar, ou pelasimples precariedade de tempo nascontingências vertiginosas da vidaaotual."

Fõl por Isto que A MANHA,no cumprimento do seu program-ma de Jornal moderno, feito parasatisfazer integralmente a < todasas necessidades dos seus leitores,resolveu crear a.presente secção,dando-lhe ó caraeter Informativomal? amplo possivel.

Para todas . as perguntas, damais simples ' á mais complexa,teremos a competente resposta;sendo que para as de assumptosde especialidade sclentifica; nãonos faltará a capacidade dos tech-nlcos, a quem recorreremos, • deaccordo com as consultas reòobidas.

Teremos, assim, a máxima sa-tisfaoão.em receber as ordens dosnossos prosados leitores, >üe de-verão nós 'enviar

as suas' oon-sultas por oscripto e endereçadosá Secretaria deste jornal.

"

Á..;M; Souza — P. Gomo pro-ceder contra um despachante mu-nicipal. qtie nüo quer restituir• osdocumentos'que lhe foram entre-guó8j-*por\'.üm negociante, paro le-galisal.os no TÜezouro e ua Pre-feitura?, i

.!¦•••— Procure um dos delegadosauxiliores e .norre o-seu coso.A hypothese è positivamente po-lidai. Trata-se de úma appro-

priáçüb indébita. ' •¦ Sé.por conveniências.oceultas oloitor não' conseguir -os seus;;po-peis, chame o advogado ãòs tri-bunaes'paro. prestação^^ de -contas.A competência 6 civil.' ¦¦'. ... '.

J. Lima — P. Fazendo partede uma sociedade comtnérciar so-lidaria legalmente cpnstituida pordois únicos sócios ein cuja firmasocial "figura o sobrenome, de cadaum, c desejando um dos sociós secommanditar, será possvicl. regis-tar, na Junta Commercial. o rio-vo contrato,' continuando a firmaa gyrar sob" a mesma ráíão so-ciai? ":-¦¦'• .. ¦ :

R'. — O leitor podo alterar 0 seucon «trato.;. - '» •¦ ¦ ¦¦ ¦

Mas, porp o fimvquc quer, pre-cisa primeiro fazer, o distrato"daactual sòciodadè, ao mesmo tem-porque o novo contrato. Podegyrar so u,mesmo firma.

Esqulpa'— P. Não tendo sidoaté, agora o inventario, dc; meu sp-gro ultimado é devendo eu.'..' -.'...

8 :OOO$0O0 como se proceder na par-tliha? ' ¦*« • , ¦" , ,¦

K. -r Procure o inventariãntee testamenteiro, eommunicando: lè7galmente-que V. 6 devedor do es-polio e como tal deseja indemni-zal-o. ¦'.'¦'.' - * -. '' Claro *que será , atteridido, poisa sua divida ficará constando nadeclaração dè. héiis. .Felicitamos;oleitor pelo seu gesto,- hoje imitoraro.' • '.*.¦''¦'

P. —Por que não se encontrano novo Dicciònario da LinguaPortugueza de Cândido de Elgúe-redp: álea ou álea. (?) ,H alà?jdefezo, mercerlsação, boycott.:. ?

Sua graphia e significação?R. j-" i.Aléá ou 'álea, prosódia

discutível. Caminho de palmeiras;diremos umá álea-de palmeiras! eassim porfdiante. Aléa de oitye,etc..' . ..: ,.,' « ¦" ,. ¦¦

"Defezo" — prefira defeso ,=Prohibido,. vedado, eíc.

Meroerização — Operação in-áiistrial feita 'por

machinas es-pecihes, afim de "dar o brilho dasedo a tecidos de outra categoria.

P. «—Qüe tratamento acorise-lha,., preventivo -e curativo, .páralivros contra-devastação da tra-ça (cupim)?' •¦••' v

R. —O.único que conhecemosé o kerozene. O móis, são mias-mas. ,'.

L;;.Me«ezes — P. Tendo pagon um senhor a importância dft-. .120Ç000 dando-me elle um reci-bo.;nas seguintes condições; "Picaem meu poder" a importância ;dóSr. Jj. llenezes,_.a quantia.dc ...I205OOO, (Jue pagou por termo,,,datado e sssignado, tudo escriptoa lapis.é valido esse recibo? Ca-beria multa? -

R. —«O seu recibo apenas re-prcsénta :um-deposito; não téíftcaracter de, recibo'.. Parece-nosque o leitor, se entregoi' o seudinheiro _para_ pagar alguma coisae esta não foi paga, pode ir â po-lida-que' será attendido. O indi-viduo que assim o enganou nãoescapa.das penas de infiel deposi-tario, ou de' f alta de exacção demandato.

Sc o delegado tiver escrúpulos,chame o "camarada" á prestaçãode contas. Quanto a ser escriptoa lápis, absolutamente ¦¦ não inva-lida.

P. — E' exacto que o Dr. Bor-ges de Medeiros é mineiro? .

R. —-, Não. O, Presidente doRio Grande do Sql.é gaúcho.

Nasceu cm Cachoeira apezar dcCaçapava querer para, sj a. gloriadc ter sidb b betço do ex-perpetúodono do Bio Grande.

Filloas Fògg II — P. Como po-(lerél. requerer a vinda.de uma,cer-tidão dq. idade de S. Paulo parao Rio? Quanto poderei gastar aotodo,?,,;... ' o.'.¦ :

R'. y.0 leitor não'.pode reque-rcr a remessa'da sua

"certidão, sc-

não-a um amigo, particularmente;se não o tiver, justifique a sua ido-de ri'uma • Pretória • Civel. Sabe-mos qúe o esórivão; do Candelária,que funcciona na sala á direito doedifício da 1' Pretória, cobra. .* .40$00Ó. Nfio' demora õs~papeis.* França-rP. De um casal legal-mente unido pelas.leis brasileiras,lm 5. annps, t-boje desquithdo, po-dc qualquer, dos^.conjugos contrairsegundas núpeias sob leis estran-géiras?--

'•'¦ ; ¦ - - .,.••.

No * caso affirmativo, pode issoser feito no Brasil, por intermédiodos consulados? ' '

R. — Os cônjuges brasileirosdesquitados não podem

"contrairnupeias no estrangeiro", nem 110Brasil. ._ . .

Qualquer casamento, feito con-tra a disposição legal, d nullo pc-rante a "legislação nacional c nãopassa dc uni concubinnto.' Seria-mos- longos se' citássemos os ca-sos idênticos, pois. todos elles: têmmerecido -soluções- iguaes.

Emfim, no caso dos cônjugesserem brasileiros, não existem doiscasamentos, cm vida dos mesmos.

Um constante leitor — P. A no-tificação feita a um inquilino cmFevereiro de' 1924 produzirá osseus effeitos 2 annos dqcórridoã da

citação? Sendo a locação verbal enãobavendo estipulação alguma,julga-se o referido' iliquilino am-parado pela lei de emergência, queimpede a elevação dos alugueis?'K.' —'¦ A notificação em Feverreiro de 1024 pára augmento doaluguel.era 18*iti, no mesmo mez,

,é .juridiça,...6 legal, i \Parece-boBque.uma lei posterior não pode-na retroagir o ponto dè annullar

.0 qué foi feito-legalmente.Nestas condições, aquella noti-

ficação tem oseu' valor garantidopela lei que o autoriaou, em pie-no .vigor, quando ella foi feita. .

Atfcrésce a . cireumstauciu; deque a Egrégia UOrte de Appclla-çâo' sustenta esse, ponto rie vistanu jurisprudência quo íir.mou'. • '

; Hoje isto não.é mais posi-tvel,mas,'.quando foi, foi muito bemfeito. ".

Reis, Moraes & Cia. — P; E'permittido a firmai commercial fá-zer, por conta própria, seguro dcmercadorias que embarcam parufreguezes seus? Esse direito sõti permittido ás companhias dese-guros que pagam a respectiva li-'.:enç«?:No caso.da firmu commer-ciál fazer b seguro, está,sujeita aalguma multa ? Dé quanto ?j R.- * —-"' A; única interessado • enique a mercadoria chegue ao seudestino, sem prejuízo, é'a.firmavendedora. Mas, o seguro só po-de ser feito como é obvio,' pelascompanhias de' seguros, legalmcn-te .autori.sadas...

; Vá. á Inspectoria ,dei Seguros .quedç.' tudo será inlormado minuciosa-hienfe. '*

Angèíottl —. p. E' valido umcontrato gue"assim di^.* "o alu-gamento :âe um prédio é feito- pe-lo. praso dê um anno" tendo sidofeito todos os requisitos legacs?O que ê um contrato?

.R*.. — Naturalmente. O prasodo. aluguel nos casos de contrato£ por .esto fixado e sô por ellepode ser determinado. Ciaro queum mez*. como .um anno 6 um pra-SO; No seu caso especial,-o pro-prietario, se não lhe intimou. seismezes antes, da terminação docontrato, para que V. de.soccupco .prédio, tacitamente prorogou oÈontrajo por igual tempo. Paraque um contrato tenha valor, pre-cisa ser -Jeito com as formalidadeslegaes...Armando Sucupira Dutra — P.Possuindo , um ; preparatório, pre-stado np Collegio Pedro II, desejosaber se posso concluir o cnjrso dehumanidades de accordo com a an-tiga lei e quantos preparatóriosposso fazer' pòr* anno? v

Em,, caso affinnativo, posso ma-tricular-me" em algum estabeleci-mento durante todo.anno, ou sóposso abi estudar, prestando exa-mcs.no Pedro II? O alumno queconcluir o Curso da Escola Mili-tar, tendo feito os preparatóriosno Curso Anncxo, pode matricular-se cm qualquer escola superior ci-vil? '

R.. ¦'¦— Com referencia ás suasduas primeiraB perguntas, é melhordirigir-se ab Dr. Paranhos da Sil-va, «no Denartamêrito do Ensino,que lhe explicará direitihho as com-plicações da nova lei.

Quanto á ultima, só sc pode en-trar na Escola Militar com todosos; preparatórios. Q curso anoexoé permanente de aperfeiçoomentoem mathematicas.

Antônio Gomes — P. Onde sepoderá' arranjar úma collocoção pa-ro.um «studante pobre, que já temalguns preparatórios 5 desejo com-pletor o seu curso de humanidadese dáAçadcinia?*

R; -r-« No Brasil, é difficil o em-prego* mais -, inferior, sem o con-curso.dó pistolõo. Açónselhamos-lhcpacidncia, perseverança e ¦ sobre-tudo, ousadia c attitudes viris naconquista do que, de direito,, a. to-dos pertence. , *

K.. M. Roto'— P. Ppr que osnaturaes dov Rio ' de Janeiro sãochamados "cariocas"?

R. — A palavra "carioca"vem dc dois termos indígenas quesignificam casa do homem. E' umpouco exquisito não acha?- P. —- Qual a--melhor e maiscompleta Historia do Brasil quetemos? R. — A dc João Ribeiro.P. — A quem assiste a gloria dadescoberta do aeropluno, á Fran-ça ou ao Brasil? R. — A desço-bertade navegação aéreo cabe aoBrasil-nn pessoa de Bartholdmeudes Gusmão, 'paulista; de Santos.Entretanto, o França reclama es-sa gloria para os irmãos Montgol-fier. E. como essa historia dn Eu-ropá curvar:sc ante o Brasil épura bobagem de quem não temcoisa seria, em que pensar, é pos-sivel. que a nossa mãe latina vên-ça a disputa. P. — Qual n me-lhor; grammaticã da lingua Tupy?R. — Ha um excellente estudo doPe. Antônio Vieira.

Leitor assíduo — P. Como podeo Thezouro pagar a serventuáriosdo, cultc catholicó?

\ R. —* 1* Primo irmão. *•» Umdos seus pács, pelo ihcnoa, era ii-mão de ura dòs pães de Antônio.3VO chamado primo irmão ou lo-gitim.o.é o l*? gráo;vos filhos des-ses, 2o c assim. successivnmentc...ate a divisão uão doixni* resto.

Joio Gomes — P. Porque 6 queo hydroavião do grande "nz„.hes-panhol, Ramon Franco, clinma-rse*'Plus Ultra"? Qual'a origem des-ta palavra?

R. — Ef uma hesponholada."Pltis Ultra", traduzia, literalmcn-te, quer dizer "inois aloo»", o quevcm.it significar —.0 que ha domelhor.

Gastao — P. Qual 6 o numerode communistas exisfsntes 110 Uru- •Kuay?' Quantos deputados c sena-dores coiumunistas existem naquol- •le paiz? R. — O movimento com-munista é mais intenso na Argen- jtina do que om qualquer paiz da >America do Sul. No Urugiiay, cn- 1tretanto, não ( prohibido pensar

"nessas coisas. A politica, porém,na . Republica. Oriental,. divide-se :pelos dois partidos: Wanco e colo-.<rado, Os communistas não che-

sam talvez a 15.000. Mesmo as- Isim têm assento no Congresso 8 .representantes.

V- — Quanto dispende o gover- ¦no paulista actual com a Instrucçao

'Publica? R. — Cerca dP . . . . .31.407:432$. P. - Em quapto ,monta a receita dc Pernambuco ea verba paro a Instrucçao Publica? 'R»'— A receita dc Pernambuco 4de -28.201:703$, e com a Instruc-ção Publica gasta annualmente •grande Estado do Norte ....2:263:616$. .

Zèurbelio e Barolo., P. — Quala cidade no Brasil que tem o maiornumero de automóveis? R.—O Rio,depois S. Paulo. P. — Qual a oi-d»(ie do Brasil, mais adiantadasob todos os pontos de vista? R.—O Rio. P. — Exccptuando-seBuenos Aires, que cidade da Ar-gtntina 6 mais adiantada que S.Paulo? R. '— Nenhuma. P. —Quantos automóveis tem a Arenn-tina? R. — 40.000. P. — QuanT''tas escolas tem S. Paulo? R. —*A capital ou o Estado?

Rubens Aullar. P. Pode dizer nspalavras com que possa declarar auma viuva que a amo, o meu omor?

R. — Nesses casos, o melhor êtraduzir os sentimentos sem pa-lavras.

; Knookout — P.—Podo um me-nor dc 16. annos, com o peso de47 Itg., 1,53 metros dc altura ecom o physico bpm desenvolvido,tomar parte em embates pttgilisti-cos, do categoria dc peso mosca?No caso affirmativo, quaes as me-lliores luvas? R. — A nossa re-sposta a Said-AIi, Ornar Otto, queestá publicada na nossa edição dodia 0 responde claramente toda apergunta.

Gonzaga — P. ? " •R.-—¦ Leia o* "Secretario dosAmantes" — que se encontra na

liiVrana Quaresma; O melhor,aliás, seria o amigo desistir, mas, .emfim... cada doido com sua ma-nia*.

«Leitor. P. — Por que a terratremeu e escureceu eom a mortede Jesus Christo? R. — Fo! umterremoto como os outros, coinci-dindo com a morte do admirávelmestre. ...; Xlmango — P. — Qual o mdio ,legal e seguro de adquirir um im-

'«*-"movei que sei existir nesta Capi-tal e cujo proprietário desappa-receu? .

R; — Consulte o Juiz dc Au-zentes no cdifici0 do Foro, á ruados Inválidos. Ahi o amigo resol-verá tudo, pojs somcnttrff juiz po-dera determinar tal transacçãò.

K7— P. — Uma descobertalevada oo Registro dc Títulos edocumentos, com os respectivosdesenhos o. explicações dós mes-mos desenhos, pode ser regista-da?-No caso affirmativo, esse re-gisto.garante, ao. autor .do.desço--berto os direitos.de propriedade,de maneira a não ser elle espolia-do impunemente? Esse registonão substituirá o privilegio conce-dido pelo Ministério da Agricultu-ra? R. — Não. O registo deveser feito na Directoria dc Proprfe-dade Industrial que "funcciona noMinistério da Agricultura, á Ave-nida das Nações (Palácio dos Es-tados).

R. — Os padres e vigários col-lados do tempo dó Império e por-tanto;, do Estado religioso, rece-bem ainda a congrua, ist é, o or-denadoque o governo imperiallhes pagava, pois eram funcciona-rios públicos vitalícios. Isso nãoé de espantar, porque os padrespretendem que« o Estado continuea pagar os vencimentos de' SantoAntônio que foi, ha alguns séculos,capitão do ; Exercito Portuguez,servindo no Brasil. Esse cávalhei-ro recebeu os seus vencimentosaté.o governo. Hermes, sendo* desssignolar ainda a pnrticúlarida-dè de'haver sido o brioso Sr. An-tonio promovido duas vezes depois.de morto, por antigüidade e poractos dè honra, talvez alguns mila-gres casamenteiros.

O melhor é não dar' importan-cia a esses miasmas. No gênero,ha em nosso. paiz comidas . muitomaiores...

medico — P. Por que têm osdescendentes de Cham ura cheirocaracterístico nas axillas? R. ,r—Isso não é privilegio dos pretos.

P-. *¦— Dondp provem esse odoracre e létido, das glândulas odo-riferas, do sangue, do melo inter-nò? R. —Das glândulas secreto-ras; P. —Haverá um processo,sdentifico, clcctrico, . medico ousubstância qualquer, de fazer de-sappáréccr esse cheiro nauseabün-do? R. ¦•— Não. E' charlatanismo;será ¦ aconselhável. o maior cuida-dc hygienico.

D.-Duarte — P. Em face daactual Constituição do Rio Grandedo Norte, pode o Deputado Juve-nal Lamartinc, tio affiin do- actualgovernador, ser eleito para suece-del-o?. l

R. — Em matéria de politica,no Brasil tudo é poshivcl.• J..Antônio,— P. Se méu pae éirmão de João, o filho de João oque é meu?" Pôr que Antônio émeu primo irmão se meus pães nãoeram irmãos dos pães de Antônio?Como se é primo em 1", 2' e 3*gráosí .

DE QUE SERVEM ASTABELLAS •

Em Villa Isabel os açougueschegam a cobrar 2 $000

pelo "beef" !Curta assignoda por "um leitor

assíduo" põe-nos no corrente, deque em Villa Isabel, no açouguesito á rua Visconde de. Santa Isa-bel, n. 289, a carne verde estásendo vendida á razão dc 2$000 okilõ.

Eis ahi mais uma prova da in-utilidade absoluta da Superinten-déncia de Abastecimento.

Mas, positivamente, isso é umabsurdo que não pôde continuar.Faz-Be mister • uma . providenciadecisiva- das autoridades compe-tentes

UMA SELVAGERIA SEMNOME

O agente da estação deBraz de.Pinna espanca

barbaramente uma creançaUm humilde operário, leitor e

amigo d'" A Manhã", veiu.ánossaredacção relatar-nos um facto quemerece o commentario mais inci-sivo.

Esse cidadão chegava, á horade seguir para o trabalho na offi-cina, á estação-de Braz de Pinna,em companhia dP seu filho menor,de 13 «ánnos, tambem".operário.';

Cojnò o trem estivesse , jú emmovimento, o trabalhador apres-sou^sç ' em* alpançal-o, .deixandoatroz o seu filho.

Quando este ia. passar pela"borboleta", deu 'Uo recebedor. umnickel de quatrocentos réis c fi:cou aguardando' ò troco. O • recebe-dor, allcgando que 0 nickel era deduzentos .réis, recUsou-sc "a*dar otroco, contra o que protestou' orapazinho.

Ardcndo-sn com o pequeno, oatrevido recebedor, que se chainaPimenta, juntou-se ao Sr. Cunha,agente da estação, que sc prestoua servir-lhe de "cunha"'-neste-ca-so, applicando os dois uma formi-davel surra no rapazote, que ficouseriamente machucado, perdendo,em conseqüência disso, cinco diasde trabalho na officina.

Urge uma providenda enérgica,contra esses máos, funecionarios. '

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Page 3: SI^iperTole Home a cidade delira de alegria. Evohéjmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00043.pdf · 2012-05-21 · dos Tenentes, comparecendo ás 4 horas da madrugada, de passeata

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A MÀNH* — Térça-Fcira, ií dc Fevereiro dc 1926I

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A alma complexa defiirifileíÂimiiiío

Quando publicado em Intncez, na"Beviio do Paris,,, lá pelas alto-ras de 188T, "II Piacei>e„, traba-'llio-de adolescência, dè Oabriclo(1'Annunzlo, produziu úm,.fortesuecesso de- curiosidade. o. .admira-(•ílo. Acha ram os críticos' parlsien-síc que, depois de Mussct, nada.an, .-screvera com uma tal sugges-tão dc. sonho, com uma tal alluci-nação dc fôrmas plásticas. Crca-riiin-se em torno a «ase intello»et uai do prazer, a esse maravilho-so pintor do corpo feminino, len-das inmimeravcis, biographias dasmais fantasiosas. O autor passou aconfundir-se com o protagonistado romance, André Sporalli,, o. li-bcrtlno elegante, o conquistadorvertiginoso o' múltiplo,- affeito.apraticas luxuriosas, a ternuras fa-taes, a ebriedades sobrchumanas.IVAnnunzio recebeu,. . por essaépoca, dezenas de cartas de leito-ras. francezas, que si> diziam ir-más das suas heroinas devastadaspelo amor. i

Já então, qu?m quer quo o lessesentia que nas veias do poeta cor-i'inm flámmas líquidos. Quásl to-(dos viram, com a upparição de umtão grande artista, indícios vehc-mentes do renascimento latino, dis-eordaudo dos poucos pessimistas«lito persistiam em falar na ban-carrota literária da Itália. O ado-lescente, que fizera a sua vigíliadc armas traduzindo Horucio, Ca-tullo' e 1'ròpcrcio, e enjos sone»tos recordam, aqui e ali, um ga-binetc de pinturas antigas; o ar-tista ora mystioo, ora «enlsua^,irritante ás vezes, más nunca vut-gur; naturalmente clássico e sem-pre digno das anthologias; dado aextrair dc tudo arte e arte pura;apto a converter as mais fuglti-vas apparencias em realidadeseternas; o fauno que se sente umprisioneiro nas roupas civilisadas;o liomera que diz: "O verso 6 tudoe tud.) pôde,,, ,-— deAlumhrou osparisienses, adquiriu logo direitosde cidadania inteHectual na velhaLíitecia, onde pontificavam'—' res-pcitavel trium-irato!'— JTrance,Iiourgct -e Loti. H nio 6 demaisdizer-se que, a «na gloria, gloriaexcêntrica, exótica, como tantas

routras, lhe veiu do estrangeiropura a Itália e que elle, antes deser conhecido cie» Wiodena ou em1'alermo, já era conhecidissimo emParis.

Procurando, para o seu tempo,ii repetição, adaptada, do "dolcostil nuovo,, dos coetaneos de'Pe-trarca, essa cima complexa, d?tantas procedências c. tantas di»reeções, esse enamorado dos. bos-quês «ia Villa Medicis, dos sarco-phagos da Villa Mattei e dos rou-xinoes da Villa PampWli, mos-ti-òu-so bem cedo capaz de. pene-trar toda r. significação aristo-erótica da historia romana, ¦ educa-dora e- seleecionadora do mundo,o caracter, a individualidade "incon-fúúdivel da urbo septicollo, ,«mde"tudo foi perfeito e definitivo. Masns recordações heróicas dj Romanão o impedem dç, sentir a tristeza(ia carne saciada, num tom meiocruel, atuo iugubre, com um sabordè decadência ii maneira' ó> By-¦ •meio, com um furor de analyse

V-«"• .quasi clinico, com uma ve-•rtcnciii dc pnlavras que lonteiam

,i.'os cachos de uvas «madure?"i pelo sol meridional.

?' .iiiixonado e meditativo, d'An-o equilibra os don3 maiá an-

. :í micos. E' do tenifo de Oyidio« tio nosso tempo, pondo ao lado.. «ii'1'huismos preciosos as mais: uhzes inven«jões rythmicas, vin-

'o dos poetai; que comiam na mesa'li Mecenas aos syrubolistas que se11 cliarcavam de absyntho uos ca-l'.v de Montmartre, e tudo issoíungeuciaiido habilmente o gro-•.«•sco.. o ridículo, sem jamais senflindar uellc.

A paixão carnal completa-se,coiifiiucle'se, num tal csthcta, napaixão das obras de arte c, nofim, ii difficil distinguir uma daoutra. 1'agão o chriBtâo, (VAnnun-zto cantou os deuses gregos eprocurou reviver a 'tragédia eatho-lira ou mesmo o mysterio médio»,yal. Outras vezes, terá um poucode budhistn: assim no "Trionfo(.Mio. morte,,, onde se verifica queim umor sõ se obtera o absolutopela, .destruição,: poln, destruiçãoprópria n' nlhoia. Bm- tudo isso,contrariando Budhii c Cliristo, avirtridó' certamente periclita, e osadultérios, os suicídios, d ató osincestos c os porricidios, são £rts-queniesí Mas é tal a pureza pias-tica do'verbo quê os sacristas daMoral (com "m„ maiseulo) nadapoderão articular dc positivo con-tra «piem não erplora industrial-mente a luxuria, mas pinta o nu'de um modo casto, qusii religioso,como o pintaram seus ancestraesK/ifael e Corrcgçio.

O itnlianismo .'ardente do poeta'mmiinisa-o da Iicençiosidade mer-cantil de certos povos inferiores

<;ue não encontraram para siilval-òs,civilisuqão accumuloda. Nilo ha,não pôde. haver uma careta bes-liai nesse latino quo sorri comtanta finura,' que parece sorrir sob.' meio mascara dos senhorcB ve»nczianns que iam parn uma rece-pção n0 palácio dos doges. Nofundo das suas concepções de ap-párencin mais realista, ha o bran-cor da neve da sua montanha ma-terna, dá Majella dos Abruzzos,o ha o frescor do leite com quea sua velha ama de Chicti lhe.ir-rigou de doçura p sangue, impe-tiioso. Se o sexo quer agrilhoal-o,a poesia liberta-o.; Fra-Diavoloiaz-sc Fra-Angélico...

O erudito que tf uin artista im-pcccavel desde os. quinze annos;o epicurista'que sempre vacillouentre uma bella ioia o uma bellamulher, -- tem tambem.horas eu-charisticas c uma das suas gran-des alegrias foi saber que LeãoXIII, coníessando-se seu leitor as-siduo, sempre so recusara a in-eluir-lhe as obras no Tndex, o quese fez depois da morte do pontífice-poeta.

Paru d'Annunzio, as supersti-ções «ia.sua terra não valem me-nos que o.s mytlios da Grécia cias-siea. Iutclligencia impregnada de."mor, cjle, que nasceu a bordo dcuma galera nas costas do AiTriati-'co e cresceii á orla dos montanhasèm que os homens,:-'mesclados ào"s

Mb''y''y ¦.$&¦¦.-.¦¦<¦ g

¦ ¦ >m **• vfL ... 2A.,

rebanhos, vivem uma vida primor-4Jal e patriárchal fala dos pftstq-res e dos marinheiros da sita ré-gião com uma ternura dc campo-nlo oü de marujo, elle, a extreinuflor de uma estirpe afinuilissinia,o amante das condossas, o cardealdas letras digno dc officiar, comtuna casula de ouro, deunte dé umaltar coalhado de pedrarias, numabasílica da Roma de Jjcão X. ''¦¦"

O pintor da volúpia faz-se pln-tor do ideal. O sonho do robustapoesia aos velhos ,tosèanos' i'iJ-Êlorescc no diletante, • no .«semear,-dor do paradoxos, no csthcta .que,cm moco, compoz attituilcs hiera-ticas' de' quem caruegasse, "entreos dedos, á semelhança dò«j cffcini-nados discípulos de Pator, um 11-rio ou um glrasol. A alma em qüeha todas as cr.ystallisíções de umagente cansada de belieza, exhaustade crear maravilhas, alma que pa-í ece, não raro, querer, polo

'excessomesmo de cultura, reverter á bar-burla, sente, numa" dessas inevita-veis reacções ehimicus forçadaspelo caracter hereditário, — sen-te o gênio da raça elarifical-a, pu-rífical-a. O cosmopolitismo não lhedestroe as raízes moraes da. estirpe, raízes que sugam no solo vivodo Lacio ou do Valle do Arno.

Aoripplno Qrléoa.

M ÍMAMANHA NAO TEM MAIS...

Para que todos os auxillaresdesta falha possam tomar, partenos festejos carnavalescos destesúltimos instantes, resolvemos fe»riar para elles o dia de hoje, peloque o nosso jernal nio sairá ama»nhi.

A offIclallcaçlo do CaranvalA politica fluminense foi sem-

pre daa mais divertidas do paiz..lá no Império, dizia Martinho deCampos que não ia mais írequen-temente a Minas, afim de nãopassar pela província do Rio deJaneiro, pois que, se assim sue-cedia, ninguém o queria levar, aserio quando elle ohegavá na suaterra. j

Agora, porem, os políticos ilu-mlnenses estão, mais do que nun-ca, exaggerando a parte divertidada vida. Ha poucos dias, ao. des-embarcar em Nictheroy, íoi o sr.Washington Luís candidato &presidência da Republica, recebi-do com uma batalha de confettia um cortejo carnavalesco, pro-movidos pelo governo. A' frentee atraz do "landaulet" que o con-dúzia ao palácio do Ingâ, dansa-vam avestruzes e girafas, saraco-teavam Índios empennachados c"bahlahaa" com o tábolelro.â ca-:beca. E houve até quem dissesse,por maldade ou vingança, que,entre os mascarados desse pres ti-to, estava o senador Joaquim Mo-«relra, vestido de Colomblha, e odeputado "Lourival de Freitas,fantasiado de turco, vendedor aprestações.

O suecesso dessa festa pareceter deixado a bocea. dpcé aos pro»ceres fluminenses. E de tal for-ma que, ante-hontem, vinha no-tlcla de üm baile a fantasia leva-do a effeito no Várzea Pàlace-Hotel, de Therezopolis, em home-nugem ao sr. presidente da Re-publica e com a presença, ali,' dopresidente Fellclano Sodré. O tò-legramma dando noticia dessafesta; e publicado pelo "Jornal doCommercio", adianta, mesmo, oseguinte: "Esteve presente o pro-sidente Sodré, que tomou partenas dansas".

Dansar não é nenhum crime.Davld dansou & frente da Arca,o, nas festas officiaes offerecldasa um visitante iilustre, é de pra-xe, e mesmo protocollar, que estedanse com a esposa do chefe deEstado, e este com a esposa dohomenageado. Clemenceau dan-sou no Rio, aos setenta annos.

Um baile carnavalesco 6, po-rém, Incompatível com a gravl-dade de uma alta funcçâo publi-ca. Que terá dansado em. TJiero-zopolis o presidente Sodré? Ümsamba? Um "choro"? Um "shini-my"? O "frevo", rodando no meloda sala, meio curvado para afrente, com uma, das mãos nopeito e a ¦ outra com o dedo in-dlcador espetado na testa?

E ainda ha quem diga qüe estaRepublica não é... ò Carnavaldos seus sonhos!... i *'••

O dcmiertnr do palhaçoPor falar em carnaval... O

sr. Sérgio Loreto, governador dePernambuco, está vivendo inten»samento os últimos dias da suamascarada de quatro annos. Deagora a alguns mezes, vae conhe-cer.o ex-sargento e cx-jutz a suadolorosa amarga quarta-feira'décinzas. E experimentará na boc-ca saburrosa de bllllosp o resabiointolerável das rosacas. Durantequoiro annos, o misanthropo datrapeira da rua Nova veiu sara-coteando na "buffòherle" da ,pp-lltlquice, envergando, iima fanta-,sia tintlnabulanto^- que mal lhedisfarça a penúria è a deselègán-cia do tempo das vaccas magras.

Mottido nessa farpella histrio-nica; e convencido dó seu- papelde tyranno quatrlennal, p desen-xabldo folião mcttçu-se em avèh-turas ridículas, posou de déspotamedieval, instituiu o regimon dnInquisição, fez o máximo mal quepôde á sua terra e ao sou povo,perseguiu innocentes, saqueouhaveres alheios, matou, pilhou,flagellou o Estado como um cy-clone... O despertar vae ser tris-te. Em plena quarta-feira de cin-zas, o desgracioso "papangú!'amanhecerá fatigado da farra dequatro annos, ridículo na vesti-menta "clownesen" em que se

mettera, abandonado de toda acorte' mercenária, sem mais umapolicia para realizar as suas vln-dietas c'ovardes...

Pobre, melancholico folião, tra-hido pela

'nevrose.dá folia!Com quo embriagante alegria

a gente de Pernambuco vao rir,'(rir mejhor porque dopols...)da-quella sombria, slniBtra cara detrúão que se julgou mais do queum simples o mísero trúãe, jo-güete, do destino sarcástico...

l/mu 'liiHimBHdn valenteMesmo.nos dias de carnaval; e,

talvez, por isto, a gente encontreassumptos sérios para dar a ldéada nossa administração publica.Na vida orçamentaria do paiz,pesam, com todas as suas alçava-Ias,'a» despesas do pagamento uofunecionalismo. E' uma inevitávelcontingência do Estado, que. nãopõdp prescindir dos elementos ne-cessados aos serviços officiaes.

Até ahi, tudo esta muito direi-to. O processo do'organisação doapparelho governamental se achaperfeitamente estabelecido, nosmoldes da indispensável organl-zação burocrática. Mas, o favo-ritismo compadresco sempre ."seapresenta diante de todas as re-stricGSes, fle oonvenienclas dire-ctlvas. Ha regras legaes para asubstituição dos funcclonarlos pu-blicos. O preceito.da moralidadeofficlal encontra, porém, a suapostergação , nos sòphlsmas domais, escancarado nepotismo po-lltiqueiro.

Tomemos este . exemplo,, quevam'.publicado na folha do gover-no. E' despacho do sr. ministroda Fazenda. < '

Respondendo a uma consulta doseu collega da Justiça, sobre seás pessoas estranhas, que «exér-cem funeções interinas pelo afãs-tamento dos funcclonarlos effe-ctivos de cargo elective, 'devemsor abenados os vencimentos In-legraes, opinou pela afflrmátiva'.

NSo queremos discutir á her-meneutica do iilustre sr. AnnibalFreire. Admlttlmos, na melhor,boa vontade, que ella seja a única«idmissivel, na hypothese verten-te. -Isto', entretanto, não lmpos-slbilita que nos lembremos dosmais claros dispositivos das leis,tiinda vigentes, determinando quonos casos de substituições, sem-pre devem ser aproveitados' psfunccionarlos addldps, quando ro-o.ebendo dinheiro no Thesouro pa-,ra encher as ruas do pernas. Nãoserá esta lembrança do seriedadeadministrativa dum carnavalescoirresistível, na quadra qüé'atra-vessamos?

Em todo caso, limpemos os olhosdo jacto do lanea-perfumo gover-namental. «

Dluponilo do alheio- As. bajulações • políticas aindapodem tenaspeotos sürprehoh-dentes: Na' anciã de conquistarás boas graças dos bemaventura-dos das conveniências partidárias,não raro se açresontam exemplosdo mais acabado desrespeito aosprincípios da mcralldade; admini-atrativa,.mirando o fortaleclmèn-to das situações indlviduaes. .

Aqui temos um caso desta na-tureza. Num requerimento daDirectoria do Jooltey Club, solici-tando a permuta dè terrenos daGávea, a bem da maior commo-didade das installações do seuprédio em conclusão, o sr. pre-Celto do Districto Federal lavrouo seguinte despacho: V

"Concordo com a permuta, nostermos em que a estudou o sr en-gonheiro chefe da fiscalização, oisso, devo dizel-o porque a lei nâomo autoriza a auxiliar, aò menoscorn a cessão do terrenos, a so-cledade requerente, cuja obra nãoInteressa npenaB a esta capital,mas evidentemente, a todo o paiz.Como já o declarei em mensa-gem dirigida ao Conselho Muni-cipal, as grandes installações quoo Jockey Club está realizando,constituem serviço por todos ostitulos notável, prestado â cidadodo Rlp do Janeiro, sondo de jus-tiça salientar quo o executa ácusta própria.

Para pagamento da quantiacom que, nos termos das clausu-

•Ias da permuta, terá de entrarpara os cofres da, Prefeitura, con-cedo-lhe o prazo de dez annos,contado da data da" entrega dosterrenos." <

Ora, sabido que a directoria doJockey Club tem como seu pró-sidente o ar. Linheu de PaulaMachado, de quem o sr. Washin-gton Luis. tem sido hospede ecomensal, não custa descobrir osintuitos deste, gesto do sr. AlaqrPrata. Com o chapéo . na. mão,para favorecer ás pretenções doafortunado cavador de negócios,o governador da cidade faz. umacarretada ao sol nascente.

E' com. esta esperteza soffrelima grave perda o patrimônio dacidade.

«Unem paga o pato .A" Associação Commercial, por

artes,'de berllques e' bérloques,conseguiu enriquecer-se no qua-drlennlo passado. Quasi nada ti-iihã do-'seu. Hoje,, tein para dar,para emprestar e até mesmo parapôr. .fora. D'ahi, talvez, a serie depubliéações,' publicações do todaordem" que ella vem fazendo, nãosó em folhetos como nos diários«lesta capital. E cada qual maiscara. Nem se diga que todas di-zem respeito directamente aosinteresses do commercio que aella cabe defender. Algumas enão poucas as ha que escapampor. completo a esse objectivo.Ainda ha dias, por exemplo, cilamandava pagar ao O Jornal (ngo-ra sob a dlrecção do Sr. Epl-tacio Pessoa) quantia superior acinco contos de reis, porque omesmo jornal, a 2 de dezembro

: m

próximo passado, resolveu com-memorar, a exemplo do todos osdemais d'esta capital e do restodo paiz, (estes, porém, o fizeramã. sua custa), c centenário do an-niversario de Pedro 11, do tãosaudosa memorial..

Ora, quer nos parecer que estahistoria do O Jornal, Pedro II,Associação Commercial e aindapor cima mais do cinco contosde reis, é não só difficil do. ex-pllcar como do • comprehender.Não entra pelo menos em nossacabeça.

Depois, quasi dç mesmo, gênerodaquella vem a Ser a relativa as"contas asslgnadas" o ao historl-ce d'essa lei, Pcjderja ser resu-mlda em 20 ou j)0 paginas' doqualquer pequeno in folio e, noemtanto, abrange; 156, typo 7! Eesta é convenientemente lllustra-da. Traz, além de outras, as ca-rantonhás em ponto grande dospróprios directores da Associa-ção, e todas acompanhadas' delegendas as mais encomlustlcas.A de um cavaigriac preto comuma bruta pérola (será da col-leceâp?) na gravata diz: "O Sr.Antônio Augusto do Áraujo Fran-co, iilustre presidente da Asse-claQãc Cpmmercial do Rio de Ja-neiro, que foi tambem Presidentedtf'í°;. Congresso' das AssociaçõesCommerciaes (do [ Brasil, de ondesurgiu, approvada, a these sobre'•Documentação de Vendas aPrazb". Outra relativa a um Carade ;lua cheia: "Ò Sr. FortunatoBulcão, autor da these e de va-rios trabalhos contidos neste vp-lume, que deram origem á ado-pção-dás- "Contas Assignadas" nanossa legislação è nos usos e cos-tumes commerciaes". E ainda ou-tra: O Sr. Victorino Moreira,iilustre dlrector-procurador daAssociação Commercial do Riode Janeiro, um esforçado promo-tor o collaborador do Io Congres-ao das Associações; Commerciaesdo Brasil. Os animes do referidoCongresso e este-livro dizem, comjustiça, da sua preciosa collabo-ração nos trabalhos d'aquelle me-moravel certamen e da regula-mentaçào da lei • das "ContasAsslgnadas". . ,

Todos directores da Associação,todos a se elogiarem, esquecidosdo que elogio cm bocea própriaó vltuperio; e a Associação a pa-gar ío pato... ;

Em principio, iiaãti temos quov«?r com a casa alheia. E não ôsem certo constrangimento que aesta nos referimos. Mos doe quea Associação empregue tão mal odinheiro que lhe foi ter ás mãos.Doe que ella só ó empregue embambochatas e rldlcularias quan-do mais acortado seria que cilao empregasse, ao menos em par-te, em' obras realmente nierlto-rias, em obras menos de propa»gárida .pessoal dos que a dlrl-gem," dciqúe de,beneficio da cias-se laboriosa quo èlla a-epresenta.

• Para ahi ê quo ella deveria ca-mlnhar resolutamente. Mus In-felizmente embicoú para aquelleoutro lado, e,' agora, será umcusto para delle á afastar.

MImnOcn

As ultimas informações sobre aRússia são as mais lisongelras.Delia haviam emigrado para aFrança cerca, do um milhão de"brancos". Pois, este milhãoestá reduzido a apenas 90.000.Os demais todos já so repatria-ram. Julgaram mais acertadovoltar para o "inferno" de ondotinham saldo. E para lá se fo-ram.. .;

Agora esto parnllelo dà maioreloqüência: '

Em dezembro ultimo, na bolsado Paris, o 4 °|° francez do 1918era cotado a 41,30. Na mesmadata, o '4 °|° consolidado russoattíngia a.3B frs. Mais ainda: aopasso quo o franco desce verti-ginòsamente, a moeda russa, o'c/tert)o»ieí«, está tio par do dol-lar, ha. mais de dois annos!

E a Rússia, primeiro, guerreouos impérios centrnes; depois, tevede guerrear seus, ox-allindos; e,por último, entrou num períododo luetas internas as niais nc-.cessas, do qual, por assim dlzor,acaba do sair.

«Apesar de todas essas dlfficul-dádés, ella está sp reconstruindoantes da França, antes da Italià,antes' da Allemanha, e quasi"aomesmo tempo que a Inglaterra.

Nós, coitados dó nós!Temos soffrido a influencia de

missões as mais j differentcs. Oque-nes está faltande, é, talvez,tima logo de belchevlstas... '

Apanhando... e npplnti-dlndol a

Informa um feíegramma doPará que, de passagem por 'ali,o. deputado Alcides Bahia conce-deu uma ehtrevista a um jornal,af firmando que ,',ó Sr. Ephygenlode Salles, governador do Amazo-nas, se mostra disposto "a levarde vencida a tarefa iniciada phi-ficlentemente pelo Dr. AlfredoSá". E o telegramma adianta: "Oentrevistado elogia e applaude oprogramma dè governo do ' Dr.Ephygenio de. Salles".

Quando á góntè lê um tele-gramnia desses, dando noticias deuma dessas atttiudes, perde in-teiramento a esperança na roge-neração deste paiz. Ao tomar con-ta do Amazonas como interven-tor, o coronel Raymundo Barbosamandou, como toda a gente aindase recorda, fazer uma devassa noscofres do Estado, ou antes, con-tinuiir a devasfea iniciada pelosrevolucionários.' E dessa devassao nome do deputado Alcides Ba-hla sulu mais escuro que o dono.O Sr. Alcides Bahia era procura-dor do quasi todas as prefeiturasdo interior, recebia o dinheirodestas, mediante uma commissãoaltíssima, fazendo, conseguinte-mente, um dos negócios maisren-

Bemdita illusãoDesfructe o povo os escassos mVmentos que lhe

restam do Carnaval... Nestes proceljpsos tempos, co-mo deve saber ás massas o simulacro «Ve liberdade quelhe permittem os deuses, por indeclinável respeito ástradições — a liberdade de rir, de cantar, de zigzaguearnas ruas, durante tres diasl Dentro do toAvellinho che»gam mesmo a illudir-se os bons cariocas; o*que virádamanhã em deante não será mais o que foi até sabba-do. Esquecem todos o inevitável trágico das própriasfantasias de Pierrot e que a Ordem, terminado o breveperíodo de somnolencia, qffeito do ether dos lança-per-fumes, que tambem a perturba, volta a revestir-sc dacárantonha austera, sulcada de fundos traços de rispideze intolerância, na sua máscara de bronze usada para osrigores do anno todo; quando acorda da madorna donarcótico — justos céòs! — tòrna-se temível. Por issomesmo, cariocas, aproveitae os últimos instantes dalicença.

Chamam-vos os que não vos conhecem de pertoou só vêem de perto a vossa loucura destes tres dias opovo mais carnavalesco do mundo. Talvez acertem,mas deviam explicar rematando o conceito; mais carna-valesco, porque mais soffredor. Os aspectos de progres-so do Rio, as maravilhas da cidade aberta em ayeni-das, sobredoirada de, palácios, distendendo-se bella egarrida ao sopé dos morros soberbos de grandeza, of-ferecem aos circumstantes que passam, olham c nãoaprofundam a realidade, a impressão de um verdadei-ro paraizo. Muita gente dirá: terra de prósperos! E osprósperos contam-se por algumas dúzias, inclusive acasta dos políticos, que vos explora e vive á custa dosvossos sacrifícios. O certo é que sois um immenso pro-letariado. Quem nos dará noticias da vossa liberdade ?e do vosso direito a um tecto? e do provimento ás mo-destas necessidades dos vossos filhos? e de cuidados pe-Ia vossa saúde? e de apreço pelo vqsso trabalho? Sabe-se que os políticos se servem da vossa archangelica pa-ciência para fazer-vos mero verbo de encher de -netaseleitoraes; locupletam-se disto e, investidos no mandatoque usurpam, crivam-vos de impostos; sobre os impôs-tos — chanfalho; e com o chanfalho — vos recluem el-les á mudez das necropoles. Carestia, falta de leis deprotecção, etc. etc. Óh! os poderosos não vos compre-hendem senão de cara á banda, taciturnos, agüentandoa ankilostomiase, purgando hypotheses de farturas deiscas, passivo, obediente, escravo, bom contribuinte,optimo jejuador, impeterrita besta de carga.

Mas não falemos de cousas tristes. Daqui a pouco,o Carnaval terá passado. Vivei-o emquanto não passa.Ahi tendes um simulacro da liberdade. Viva Tiradentes,viva a Republica, e viva o Carnaval !... Gastaes emtres, dias o pé-de-meia precário de todas as vossas, aper-

, turas de trezentos e sessenta e dois. Viva a abastança,reconhecida para fora da mascara ! Vivam os;direitosdo Homem! Que, afinal de contas, podeis rir sessenta eseis horas seguidas.

Desgraçados de vós, cariocas, se não fosseis o po-vo mais carnavalesco do mundo « ,

MARIO RODRIGUES.¦•¦«•••••«•«i «#•»«_»•<

dosos e mais escandalosos de quohavia noticia na Amazônia.

Esse caso dos procuradores foiuma das desgraças do grando Es-tado do norte. Sem elementos pa-ra uma fiscalização directa do seuprincipal imposto, que é o de ox-portação, os municípios encarre-gavam dessa cobrança a Recebe-doria de Manáos, que é onde vaeter toda a produegão do interior.O sr. Alcides era o procuradordesses municípios, indo buscar fiRecebedoria o dinheiro delles e t'-rando, por esse serviço, uma per-centagem de 10 o|« e, até, de 20 y.Enriqueceu com Isso a ponto de*qunsi ficar branco.

O Sr. Alfredo Sá, completandoa obra do coronel Barbosa, privouo Sr, Alcides dessas "comidas".So o Sr. Ephygenlo de Salloa se-guir a política do seu antecessot,continuará o deputado Alcidesprivado dcllas. E, não obstante is-so, applnude, onthusiasmado, osgovernos moralizadores que acn-bam com as Immoralidades da-quelle em que era connlvente!

Com homens assim, pretos oubrancos, que fazer deste paiz?

Critica de camaradas.*..V ¦' •'Um moço de óculos, quo appa-

rece, em certos logares, como asombra do sr. Epitacio, podendo-se af firmar, seguramente, queeste se approxima, apenas surjaa figura daquelle — faz publicarnos "A pedidos" de certo órgão,os elogios, por sua vez, solicita-dos aos jornaes cathollcos, a re-speito do seu livro "Línguas deFogo".

Os capítulos dessa obra se in-titulam: "A Igreja, a Escola eo Estado;' Pátria, Trabalho eIdeal; A eloqüência,; Nacionalis-mo Continental", e finalmente, aolado desses themas elevados, umoutro: "Epitacio Pessoa". E'com ella (a obra) que o moço deóculos se apresenta candidato ávaga de Domiclo da Gama, naAcademia do Letras.

A's criticas amigas, o autorjunta cartas, tambem do amigos,entre as quaes uma dò sr. Epi-tacio. Esto elogia, desabalada-mente, os nobres arrebatamentosdo ardoroso fiscal de bancos. Aum ponto, diz: "Tachar-me-ãotalvez- de suspeito para emlttiresse juizo"... Mas contínua noslouvores á scintillonto contesturao aos idíacs do referido fiscal debancos. Para o sr. Epitacio^,' 6bem sabido, não existem suspel-ções, quando so trata de favore-cor sua gente ou satisfazer seusdesejos. Suspeição não encontrou

II "ÍIFITIl" E D

Quem quizer compa-recer ás grandes festascarnavalescas, comuma linda e originalfantasia, seja homem,senhora ou creança,terá que visitar "ACAPITAL" - Matrizou Casa Central—ondeencontrará ura formi-davel sortimento a pre-

ços baratissimos(1200)

***s**Í**,>*0*A*s*i'***sA*,*'^>***s»+****s**li*s»*

em alguns membros do, Supremo,quo funecionaram no primeirocaso da lei de Imprensa, nestepaiz. Tambem não se julgou su-speito na nomeação do seu irmãopara o Tribunal de .Contas, nemessa qualidade se invoca na ju-rlsprudencía "severiàna", appll-cada a facto mais recente.

Para quo insistir nestes pon-tps? A lista seria, immensa.

Para dar idêa des sentimentosdessa natureza, \quti animam oex-presidente e o moço de óculos,basta áttentar para a origem des-sa amizade. O moçq promove ma-nifestaçô_s ao chefe do governo,este ò nomeia para uma sine-cura. O primeiro nugmenta assuas expansões, faz discursos en-comiasticos, e recebe cartas, ns-sim como ganha louvores do ho-menageado, quando este. galga a.«tribuna do Senado. O moço fazum livro o dedica um capitulo aooutro. Depois, lhe pede a opi-nião. i

O dono do capitulo não haveriade borrar o mesmo... Com abso-luta insuspelção, não obstantepensar que alguns não julguemassim, esparrama o seu juízo so-bre o livro e sobre o capitulo...

Quem foi que disso que o sr.Epitacio ora suspeito?...

O carnaval c o «TimeO carnaval 6, no Rio, a época,

dos crimes passionaes. Todos osannos, por estes dias, ha duas outres vlctimas abatidas, em geralmulheres, pelo noivo, pelo aman-te, pelo marido. .

Os crimes passionaes são, gc-ralniente, respeitados! mesmoquando não nejam respeitáveis.

E se ha alguns quo não mereçamtal respeito, são os commettldospor este tempo, quando o noivoou marido quer divertir-se liber-rimamente, sem que a mulhercorra, com elle, os riscos dessamesma liberdade.

Quem tem ciúmes o escrúpulosdemasiados não devo levar a mu-lhe.r ou a noiva a logares em quóa liberdade se expundê utfi os II-mltes da Inconveniência: deve,mesmo, escolher a noiva, a eHpo-sa do amanhã, entre, aquellas quenão adoram esses folguedos, onde:t 'alegria se confunde, na mulo-ria das vezes,, com a licença dos-atada.

Os apaixonados não podem,jamais, ser juizes dos actosalheios. No carnaval, us mulhe-res deixam-se levar pelos impul-sos da sua alegria, em actos egestos quo jamais commetteriamou commetterão em outra época.Os homens, que se não governama si próprios, que praticam toda asorte de loucuras nestes dias,acham que as mulheres devemter o "controle" de si mesmas.E como não são attendldos, e aesposa ou a noiva se revolta con-tra o tyranno quo a levou ao lo-gar do prazer e náo quer que ellaso divirta — lançam mão de umpunhal ou de um revólver, eabrem um confette de sangue nocoração que se não qulz submet-tor.

A Der e e Prazer meram namesma cnsa, em quartes juntps —disse um poota. E' preciso que oPrazer não faça barulho paraque a Dor não acorde...

Pelo Carnaval, o barulho égrande., O Prazer 6 tumultuoso.Por que estranhar, pois, que, como seu alarido, despertem a Dor,que é sua vlslnha, e o Crime, quese acha á porta dos dois? '

Militarismo on «uilrcslsmotIncontestavelmente, o Estado

do Rio militarlzou-se. Tomada deassalto a praça, e dividido o feu-do pelos validos, não houve posi-ção de mando, que não fosse paralogo açamburcada por um majorou • um tenente. , •

A bem da hlerarchia militar, otenente-presldento fez-se até te-nente-coronel, a titulo de pri-meira etapa para galgar a ge-neral!

Era natural, portanto, que viea-sem á luz as conseqüências des-sa situação.

Um militar não comprehendeadministração sem disciplina —Isto é, so o tenente-coronel é ochefe do Estado, tudo quanto sepassar dentro desto ha de depender da sua vontade; até mesmo osserviços federaes.!

Haja vjsta: o que aconteco omCabo Prio. No importante centrosalineiro,' cujo porto movimentatoda a oxportação da sua riqueza,foi entregue a Agencia da Capi-tania do Porto, por Influenciaspolíticas, a um cidadão que, co-mo credenciaes do recommenda-ção, apresenta, apenas, uma en-trada na Casa de Detenção de Ni-ctheroy, onde foi recolhido á pri-são em 2 de dezembro do 191Í1,enviado da 2" delegacia auxiliar,para ficar á disposição do juiz.substituto federal, por ter dadoum desfalque nos Correios UoCabo' Frio, onde desempenhavaas funeções de agente.

E' escusado dizer que o servi-ço da Capitania do Porto, a car-go de um tal agente, degenerouem verdadeiro descalabro: —per-seguições Injustas aos que nãorezam o credo da situação poli-tica; protecção escandalosa aosfelizardos correligionários dosmandões; somno completo do Re-gulumento das Capitanias...

De um armador, ouvimos ntédizer ter-lhe consultado o capitãodo seu navio se podia deixar tam-bem em Cabo Prio, apagados, ânoite, os pharóes do bordo, quan-ilo ancorado no porto, pois quo ocumprimento de tal disposição ro-gulamentar já era ridicularizadapelos demais marítimos, com cha-cotas! Nenhum outro armadorcumpria o regulamento, com gra-ve risco para as embarcações eos tripulantes!

Por que não volta o Sr. capi-tão do porto as suas vistas paraCabo Frio? Será possivel que lánão haja um outro homem, hon-rado e digno, e, sobretudo, livreda disciplina partidária da poli-ticagem ? «j i\

Decidldaniente, é preciso clvili-zar o Estado do Rio...

Cnlilndo, com o liolcl...Edificante o officlq dirigido pela

Companhia Leopoldina as autori-dades do Estado do Rio sobre ocaso das tarifas elevadas. Essacompanhia, em termos repassa-dos de doçura e, humildemente,apresenta desculpas pelo acto quepraticara, reiterando, aliás, de-clarações, nosso sentido, feitaspor outro director.

Confessando a sua "ingenuida-do'',, afflrma que foi por "equi-voco" que estava csfolando osseus infelizes freguezes forçados,lavradores das zonas, onde ellaassentou os trilhos.

E' por "equivoco" tambemque, ás vezes, ficamos sem o Cha-péo e a carteira, .7

Depois desso derretimento, diz,ainda, na sua meia língua:

"Esta Administração dese-ja que esse neto da Compa-rihia seja recebido por V. Ex.como uma demonstração deacatamento e respeito, c sin-coro intuito de a Companhiaagir de accordo com V. Ex.,zelando os altos interesses doEstado'; o attendendo-se tam-bem ás necessidades da Com-pànhla que luta com difficul-dades grandes devido á si-tuu^ão actual, mundial, tiiffi-

A

Pregos sem cabeça ;O sr. Lopes Gonçalves tem^a-

via, no Brasil todo, dc gastronoviaformidável. E' o VitelUo naoional.'Quando elle viaja, reclama sepi-fpre 'mesa especial, que é cofíocuáa.,'cm. frente ao seu oaniarote, o on-'dc se enche de gallinha assadaj,,pasteis, empadas e flambre,- à/u >seis e mela da vianhâ d meia lio-.ra da madrugada. Foi para ellet/parece, que Guerra Jnnqueiro.es-.oreveu aquella famosa ladajüh*,em que ha esta quadra:"Santo Honorato

Cumpre o meu desejo:Faz do mundo um queijo*Faz do mim um rato!"

Entre, as amlsades do senador!sergipano, está o sr, Eloy de Sou-1za, seu collega do Rio Grande do-,ííorte. E foi a esse companheiro <de representação federal quo clle<convidou, um dia: ;Eloy, você quer jantar com-»'migof

Ocltbatario, vivendo vida de ho-'lei, o sr. Eloy de Souza aoceitou,'a dlriglu-se, no dia aprazado, pa-'ra a casa que o sr. Lopes Gonçal-ves oecuimva na rua Conde deLnge. Uma vez ali o- convidado, o 'sr. Lopes gritou para dentro:Olha a "bolai"

Appareceu um criado.com uni'prato enorme. E no prato, o quo ¦;havia, era um perú assado, gran-dc como uma ave prehistorlca, c,.ao lado da ave, cosido, um minus-eulo ovo do gallinha,Vamos nos servindo! — co»«viãou o dono da casa.

E, apanhando o peru com a fa-\ca e o garfo, collocou-o, Inteiro, no ¦seu prato, pondo-se a devoral-o,,emquanto o convidado, com- o seu,olho triste, mirava tristemente;aquelle mísero ovo..De repente, o-sr. Eloy revoltou-se. !"Seu" Lopes, — c_c?a«w«—.'.você sabe que isso não se faz? Se\você fosse na minha casa, a ml--,¦nha obrigação era dar-lhe a parta ¦melhor..

O sr. Lopes Gonçalves levantou?,o rosto engordurado.Quer dizer que, na sua casa,'você me daria o perú o ficaria,com o ovo. Não d.»Jía'ocía7jiente.

Então, filho, dc que ê qué'você se queixa? Quando você cn-trnu, cu não lho disse que vocâfizesse de conta que estava na suacasa?

E, melado dc gortuda até ásorelhas,continuou a devorar ope-rú, segurando-o\eom força, comas duas mãos.

í-MARTELLO & O.«•«••¦'•••••••••.•..t..»..«.«^.,«..t.,e..fl..«..«..*..*.,«Htu«„t^

' cuidados essas que não cs»capam ao esclarecido espiritode V. Ex."

A "demonstração do ncatnmen-lo, attendendo-8o ás necessidadesda Companhia", é uma coisa,pouco comprehonsivol, mesmo na"situação actual mundial", otrincando um bccf com batatasou sem ellas...

Mas se, por uni lado, o pcrlo.do está obscuro, por outro, revê-Ia, nitidamente, ns Intenções daLeopoldina. Ella vao foliar dcarga, não so illudam...

Não conseguindo de um modo,tentará a coisa de outro.

Foi rechassadu, , da primeira'vez, quando queria Impor a suavontade, quando pretendia extor»quir. Então, encolho-so toda.Faz como a onça. Recua e soagiiclm, mus o bote está formadoo, na primeira opportunidade, sal-tara em cima do zé'pagante...

Apenas, não será mais, apnla-da, prosumldamento, na lei, nes- Isas leis modernas, quo se pro»Btam a interpretações varladlssl-mas. Não. Será sob a .'illegiicãodas difficuldndes do momento"actual", "mundial", falta do''capital" etc. c tal...

Desse modo, jit não só chamaextorção, dlz-so "alliviar" as al-glbeirús Uo próximo...

Doze iinrn niuEsta parece ser k proporção

dos candidatos a cada logar vago.Abre-so uma inscrlpção na Aca-dem Ia do Letras, pura a cadeira,do Mario de Alencar, o apresen-tam-se Uozo candidatos. Para 86vagas no curso annexo da EscolaMilitar apresentaram-se (dizemos jornaes) 1.032 candidatos.

Com um lápis, um pedaço dopapel e, na cachola, umas vagasremlniscehcias dus regras do pro-porção, verifica-se, (collocando oapontinhos de accordo com as II-ções do professor), quo doze estápara um, assim como 1.032 está,para 8G.

Mas a regra falha (o na exco*pção é que está a Importância detoda regra que se presa) quandose trata do um logar dò amanu-enso ou cscripturarlo, em qual»quer repartição publica.

Neste caso, a escala é de um'por mil, ou melhor, de mil paraum...

O "clown"

Escrevem-nos:"Sr. Redactor de A Manhã —

Em um coiíimentario do seu jor-nal de domingo ba uma afflrma-Uva, om relação no dr. OscarFontonelle, chefe de policia doJustado Uo Rio, que. precisa sorrectificudir. e cu, que julgo tenhasido talvez a enusa Involuntáriada maldade contida nesto tópico,venho declarar que quem tomouparte no baile á phantasia noClub Central, em Nictheroy, aliásClub freqüentado pelas melhoresfamílias, e exclusivamente pelamelhor sociedade, fui eu, irmãodo dr. Oscar Fontonelle, mas nãoo chefe de policia, quo. alifis, pc-los seus hábitos austeros, apezarde moço, nunca freqüentou taesdivertimentos, o '-que legitima-mente, poderia tel-o feito, e quo,por corto, não iria fazel-o agoraque desempenha funeções de altaresponsabilidade.

Supponho que alguém, tendeouvido pronunciar o meu sobre-nome, tenha corrido a levar um«riperfídia ao sou jornal, que, poruma questão de ethica, fará a re-ctificaçãò, estou convencido, &qual me julguei moralmente obri-gado pelas linhas aclnm. Saúda-ções. — (a) Ary Fontenelle .

Nictheroy, J5—2—1921Í."

k

A JLj J__/ \T Ji -V 12f A-/( -::^J11

Page 4: SI^iperTole Home a cidade delira de alegria. Evohéjmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00043.pdf · 2012-05-21 · dos Tenentes, comparecendo ás 4 horas da madrugada, de passeata

fA MANHA — Torça-Feira, 1Ç dc Fevereiro dc 1926*

(Continuação da I")GRÊMIO D. JOÃO CAETANO

hoalisou-so, sabbado. '¦• ma-gnifico bailo, cii.io esta volora-ua sociedade roaliéóu erii suasédc, sita na rua Gctuüo, emTodos os San los. ; As dansasquo so prolongaram at» altamadrugada correram 'semprena maior animação estando: osalão' feericámciiti; illumiiiado" o ornamentado a çàpricl.io.i

A directoria desta. .sympallii-ca sociedade não püup. :i os-

. forços para o grando exilo ai-cançado sabbado polo

'GrjjmioD. João Caetano.

Visita á redaccãoUM INTERESSANTE TOU-

REIRO¦Estevo hontem em no^-n.re-

dacção .fantasiado de limrei-rn ,o galante peliz Moacyr Moi-raboau de Carvalho Soares, fi-•1 li o do acatado medico Dr. Ju-lio Mkabeau 'de Azevedo Soa-res. " : ,

"CAVALLEIROS DE SA-TANAZ"

Em nossa redaccão roícbe-mos a visita ; do, afinado bloco"¦Cavalheiros de, Satanáz", que' durante algum,' tempo nosdeliciou com a .execução . devários sambas o choros. O blo-

', co está constituído dos seguin-\ fes carnavalescos: "Macumba"t (chefe) Chocalho; "Salanaz",

trombone de vara; "Palhaço",caixa-surda; "Ov.o", Saxofone;"Rapadura", tarol; l>Da burra"contra-baixo; "Mascarada ara-me",-chocalho; "Pierrot". pis-

; lon; "João das Cobras", cho-l calho; "GigolÓlte", clarinete;|

"Má risca", baUsa e "Poriqui-f to", trombone.¦.'... . VISITAS! Nilo Pastor, que outro não éf; que endiabrado e espintuosoi. K.K. Reco esteve cm. visita a}•• nossa redaccão.

•Ricardo Dominguez, ;um in-'. terossanto anjinho, tambon nosi deu o prazer ,da sua visita.

"O FANTASMA DA OPERA"Acompanhado por alguns,di-

Teclorca da companhia eine-matographica Universal deu-

! «os o prazer de uma visita -umInteressante mascarado"O phántasma da opera" bel-

•lo reclame dé um film 'la-mel-' Ia companhia. .'¦ •

BLOCO COMMIGO NINGUÉMBRINCA

Foi um suecesso ineguâlavela apresentação dc, um g:*upode interessantes matutos, cujotitulo ogiprapha, pstas linhas' Malheus Leal, Manoei Leal,Antônio Mattos c Wánda Lealsão os componentes do BlocoCommigo Nipguem Brin'.'*i.

Mas que bôa gente]BLOCO DA VELHA GUARDA

DE MANGUEIRAMais urna rola vMais uma rola, que .'ugiu do

«afésal IiDeixal-a voar I•Doixal-a voar ! que'ella hão

volta mais/l 'Que gento afiada, na har-

monia 1 Que '.gente bòa, ho

tumba. ! Era o que ouvíamoslo. todos que estavam eni nos-

. ...r redaccão .quando o magni-..•'>•¦ grupo de bahianas hos*!.:!'.*iava com os seus cânticos

'; t\t\. «eus requebros- *• bloco nos encheu a. reda-

/çô- com a hjstoria da rola que•fugi .i do cafesal e nõs ficamos9om saudàdès'dàs roIinhas'queaqiii estiveram a nòs encah-tar.

BLOCO SUDANÀ' tarde de hontem, quando

o movimento era de maior in-tensidado na rua 13 de* Maio,visitou-nos o ruidoso "Blo-co Sudan". í, . '¦¦-,,..

Esse,agrupamento du. foliõescort as suas bizarras cançõesdeleitou-nos sobremaneira. •'

O "Bloco Sudan" é chefiadopelo conhecido carnavalescoLourenço Motta. •*.: ¦

O REAPPARECIMENDO, DOBLOCO BRAÇO E' BRAÇO•Cõm as melhores^ esperanças•reappareceu este, ánno o que-

rido Bloco Braço ii''Braço, quaira fazer carnaval externo nopróximo anno.

O "Braço 6 Braço", um ex-cellente conjunto dè carnáva-lescos do bairro da Saúde, con-¦ta com excellentes é!f>mcn-tos, jil tendo iristállado a suasede á rua do Livramento-.'.BLOCO C. DÁS! NOVIDADES" Ahi pessoal cutubaça. Assimé que é. Nada de descanso. Va-mos, porém, ào assumpto: Foifundado em Botafogo o.Blocodas Novidades.

O pessoal tem pintado o dia-bo e hoje promette, ainda fa-zer cóusa,peor.

Querem a prova ?Kil-a:

COM ELLES !...Musica dc "Seraphina" '— Le-tra de R. Ferreira (Loi-ri Prin-¦cipó) -- Dedicada, ao "Bloco Cdas Novidades" — Homenagem

á senhorita Angelina

O nosso bloco équeridcvTodo garboso e florido,.Vive num gozo sem parA' gargalhar e a brinuar<E' da pontinha, meu bP!«E no sambar, vê-se o joiri*v)éá,sas bahianas que saoDa "Escola do Botafogo",

Estribilho

(Bis-ÍEu não mo passo p'ra vocêsOh! não meu bemO nosso blocoNovidades, .tem.

O GRANDE PRELIO DE SAB-BADO EM BOMSUCCESSO

Como decorreu a batalha de con-fetti em homenagem a K. Nôa

Com1 raro ò'desusado brilhorealisou-sc aabbado à noiteem Bomsuçce,950, a espsradabatalha de confelti, em home-nagein aos Feniajios o, ao nos-so chefe dc secção, K.. Nôa.

Attendendo a um convitefeito pela illustre commissãoda festa lá comparecemos,, pa-ra poder ajuizar "de visu" dogrande suecesso que a referidabatalha alcançou, tia dos

miMiibroii da commissão promo-lora, o Sr. Alcides üo Andrade,foi pródigo' em gérit-jlasas paracom ¦ o nosso '•representantedando-nos a honra do presidiraps julgamentos o fazer n en-trega dos prêmios aos blocoso fantasias avulsas que lá com-,parpcerani,;r

, Entro os contemplados, mis-ter so faz lembrar os blocos :"Mendigo tem seu dia", "Co-rações unidos do Olaria*!' "Cho-ro Filhos do Mar", "Paraizoda Infância, do B .de Pinna" e.as.fantasias avulsas: "Casalmoderrfjsta" o senhorita Regi-ua Mural.

Duas lindas "corbeille.s" fo-ram offprecidas uma ao nossoredactor e outra .ao Club dosFenianos. ,A's 3 horas, quandode lá saímos ajuda se ouviamas, bandas dog Fuzilpia*os e Ma-rinheiros Navaes, que, om ar-tteticos corotos, animavam afesta com o seu- melhor repor-torio.

Eslão. pois de parabéns osorganizadores de tão encanta-dora festa e. a elles enviamos,daqui, o nosso abraço do gra-tidão, pelas múltiplas atlençõoscom quo nos distinguiram.BLOCO.DOB MIASMA8 INTER-

NOS-t... v. cyy -, a ;:

.Este, o grande secretarioQue no trabalho hão esfria,Está diminuindo a pançaDe lidar com a mlaqmaria...

' . J. C. ¦

Juracy?! Que amargo asar!Minha gento por que éQqo esse moço tão sympathicoTem um nomo do muiéfl

:' _ a. tv /.Jacobtno furihúndo, 'De campanhas Immortaes,Do alto das torres espiaUns pis felixpachecaes...

¦• 'f

A. por íi.Neste humorista de brilho,a caneta é um anuolQuando fisga um trocadilho,uni calembiirgo de escol,Metto aspa, grypho e caiJfa alta,faz tim "sarceiro" tremendoComo dizendo.'aos leitores:Peguei o bruto. Estão 'vendo?

MILTQN, ò que vê'¦{Nasceu de caneta em punho,Fazendo literatura,(Filho. de gatp é. gatinho).E quando, lho dâ. na telhaè o "bicho" na' articultúra,chefiando' ai guarda vermelha.

•MARQUEZ DE SADYBello poeta parnasiano,Rapaz não muito bonito,Não quer complicações de nome:Gaúcho. Não "Gauchito!"...

RAFAEL DOS PAIZES BAIXOSTrabalhador "austral" da madru-

sada,Soturno, silencioso, solitárioCom essa corcunda grande como_ um bondeSc podia ser mesmo um drome-'!.''. *',';''' ,,¦'¦;¦' dario!

ZELYRA

Onde? como? quando? quem?Quem foi quo nasceu primeiro,(Responda logo', meu bem),Foi o ovo ou foi o ovelro?

O/B, .Uns óculos. Um bigode.Alguns traços o granel.E.eis prompta a cara do. Borba,P'ra nãó gastar mais papel.

,''.' . , A. R.E' o Scherloek da cosa."Policiai'.' eminente,Daria, talvez; quem sabe?Um ¦ diplomata excellente.

:a ¦' ;m. n.:;Puro, não digo qúe seja;Pois alimenta este ylóio:Gosta de boa'cervejaE do Virgílio Maurício.

M. DaF."Deútschland uber alies"Exclama, "alegre", 0 Matlieus.Em bellcza, nem me filies.E'dantes?, Primeiro, os meus...

. XiA. '

Eleganto-4 de Ponedo; • • ¦ • • •.'j Pedrinho,,jururú, ",'.eú ingere, nestes dias,"laranjinha" e sururú,..,

MANOEL

Mas, "quem foram que disseram"Que.eu. não entro no cordão?Pois se o Vlctorlo "me tem"Bem dentro do coração?!! 1...

D.J.

Partidário decididoDa Grande Revolução.Mas, só de nome — está visto.No resto — um Paulo Babão.

M. A. M.

Marítimo e elegante,Um perfeito maganão.Apezar de navegapte,Nunca foi ao Maranhão

0>L. .

Careca. Um metro de altura.Miasma qualificado, >Com chapa da Prefeitura ¦E registro no Mercado.

O, A.

Companheiro multo bom,O nosso amigo Azevedo.Ia voar com o Ramon,Mas "na hora" tove medo..»

, K.'NÒA

Tanto bebeu e embebeu,Tanto entrou na garrafadaQue hoje, pobre do K. NôaE' uma canOa... furada...

V. T. >.,

O Theophilò photographo,Sorumbatico, elegíaco,Já não bebe "chopp" ou can«o,Agora bebe ê amoníaco...

, ; ¦* b. r.

Boi., bo... bo... bo„. Borja Reis,Macambuzlo como uni mocho,Disse'ào Campos:— Seu jornalEm vez de roseo, está roxo!

G. F.

Na igrejinha da officina,G. F. puxa o cordão,

Cara ingênua de meninaem primeira communhilo,..

GRUPO DOS CAMARADÕESVinte duas horas. Na rua um

ruido infernal. Em demanda riaredaccão de "A Manhã" vinhao galhardo "Grupo dos Üaiua-

radões", do Club dos Democra-ticos. Foi nm delirio em nos«uredaccão. Foliões o folibnas,nos trouxeram a vibrante ale-gria da sua mocidade inquieta.

E quando deixou esta casaaquello punhado do "carapi-eus", funda saudado nos ficou.

GRUPO DA '"BOLA VER-

MELHATambem visitou-nos o glo-

.rioso bloco da' Bola Vermelha,do Club dos Fenianos. \Esso bloco é composto'sõ doactores o actrizes dos nossostlioatros. Era porta-ostandarlea popular Jandyra, da compa-nhia Margarida Max.

as"NAO TEM NADA QUE ACHAR

RUIM"• Quasi á hora de encerrarmosesta secção, esteve em nossatenda de trabalho, em <cumpri-mentos aos redaotoros dc "ÀManhã", um grupo de donoda-dos subdiíos de Momo, trazon-do cm vistoso estandarte estedístico: "Não tem nada queachar ruim".

Forami instantes do vefdá-,doira alegria para mjsos pro-porcionadqa -.pela-duzida^ xmi-*ziada, durante a visita rápidaque nos fez p "Não tem nadaque.achar,ruim','. , ,! ,

Miro: Trauessa de S. Francisco üe PaulaHOJE E SEMPRE

Inimitável é íormidolòso cultoMomo, o Deus da Folia!

Evohé! Evohé ! A Morno IAO" POVO ..,: ;V; ,:-:l;;^.i

Povo Carioca,' qw a sonir saudades ¦;.•-!A' passagem da Côrtê Feniana, "aÇuc a Majestade impõe aos Carnavacs,bempre imponente... sempre soberana!...

Perante vós desfila, um^anno mais,Segura da Victoria e que se ufánáDe preencher os vossos idéacs,Béllal... Potente!... Altiva e Sobrchumana!

Julgac-nos sem despeito... com justiça...Pois não buscamos prêmios de favor, ,:. ».Nem a comprada Gloria nos cuoiçal >/• ;: \

a

E' só úap palmas o calor ^ ^a ;Que nos aquece, atravessando a liça, .Porém, palmas sinceras!. ..De valor!¦fP'>

E, uma vez entregue o nosso cartão de cumprimentos aoGeneroso Povo que, ha mais de meio século, honra as pujan-tes cores do nosso Estandarte com. as sUas sinceras, justase espontâneas homenagens, pedimos venia para, antes deentrar na descririção dò nosso Majestoso Prestito, salientaros nomes de:ANDRÉ'VENTO

o grande artista brasileiro que, na sua idealização, empregoutanto talento creador e tão puro sentimento artístico, e aquem o Club dos Fenianos deve os applausos com que é rc-cebido.

PAULO MAZZ5ÜCCHELLI(ESCULPTOR)Argemiro Cunha (Pintor); Godofredo Moraes (electri-cista) e demais ajudantes; Teclas Poi — Francisco Gomes—-João Carneiro — João Paredes — Henrique Caldeira e An-tonio Gomes Serpa, que, com superior engenho, collabora-ram na execução desta série de obras primas.Ia PARTE

BATEDORES A*

Rigorosamente trajados a caracter, se apresentarão aoPovo, com grande galhardia e confiantes na Victoria donosso Cortejo Triumphal. E por entre um ambiente degrande regosijo c applausos, que o Povo sempre nos consa-gra, surgirá, então, o nosso

ABRE-ALASIo Carro (Allegorico) de Homenagem ...

Maravilhosa concepção apothcotica que, abrindo o nos-so sumptuoso cortejo, presta a mais sincera homenagem aonovo ícaro, dominador dos ares, glorioso continuador dqepopéa dc Colombo e de Cabral, cmulo sublime de SantosDumonfe Gago Coutinho, o arrojado aviador ibérico' MajorRamon Franco. Atravessando as nuvens, ícaro, sob 'as 'pó-tentes azas do Plus Ultra, lánça-se no espaço do Cruzeiro doSul e á majestade potente do Atlântico. Suggcstionados pelovôo poderoso, acompanham-no ás figuras, já glorificadaspela Historia, de Santos Dumont, Gago Coutinho e RamonFranco.

Pa Luso-Ibcra Raça, o filho audaz,Pelo brasilio Povo ovacionado , :•a Nova conquista gloriosa faz. 1Os ares dominando, afortunado! ' .•Mostra o latino de quanto é capazNum gesto audacioso c denodado;D. Ramon Franco!... o portentoso az,As glorias redivive do Passado... •• •'¦ "E julgáreis qual é mais excellente,

,. Se.ser do Mundo Rei... se de tal gente!,* , ..Descendente dc Heroes!... Admirac, ••,O bravo suecessor dc gerações •Que o Mundo ennobreceram! ContemplaeQuem sabe honrar o nome dos Gusmões,Dumont... Severo, o Martyr!... FestejaeCom vossas delirantes ovaçõesQuem, dc Gago Coutinho, a seguir voe • '" ,j'v;,"Cesse tudo o que a antiga musa canta •

, Que outro-valor mais alto* se alcvanta!"" * :;.".; "".... E logo... augmentando ainda mais o extraordina"no enthusiasmo apparccerá ' ;' '¦¦'¦¦"j " " ¦ "

COMMISSÃO DE FRENTE :Rigorosamente vestido, á ingleza (trajo dc montaria),um distineto e luzidio grupo de sócios irá,' pelos Fenianos em

geral, saudar aò Povo Carioca, agradecendo ás suas demon-strações de carinho...... E avançando sempre^com a mais correcta reveremcia, dará entrada a...

BANDA DE CLARINSComposta de soldados Trezenos, ricamente vestidos aoestylo e que, pela voz formidável dos seus metàés de raratempera, annunciarão que o Astro-Rèi, rodado dos mais ir-radiantes fulgores que imaginar se pode, ostenta cm suafronte o mágico diadema das grandes festas....

E logo . • ' ;, iBANDA DE MÚSICA

Conjunto magestoso de músicos Telchinos, que farão ou-vir as marchas mais solemnes e enthusiasticas para o grandeacontecimento, que vae cobrir de ecos altisonantes os para-mos indefinidos das grandes concepções....Povo... O olympico,immensò que se .eleva acima das

nossas frontes puras e nobres, começa ase.'enrubecer nsse mo-mento, que ficará gravado nos annaes dos tempos gloriosos,como uma das mais estupendas provas dè grandeza a.quepo-dem chegar, a qüe podem attingir: aquelíes;que, .desprezandoa miscra inveja, sabem percorrer as incòmmensuraveis plagasdo Uuiverso Carnavalesco liI...

...Olhael. o nosso : .'2o Carro — (allegorico)

SOLTRIUMPHANTEO gênio imaginoso do illustre artista André Vento, cada

vez mais se eleva em creações sublimes. O imponentissimo'carroa'que deu por lhema "O Sol triimiphantc", além de-.ser umdos maiores que se tôm otliibido em préétitos carnavalescos,é de uma admirável techmea' e de uma luxuosa' composiçã?artística o denotando vastos conhecimentos da poesia mytholo-gica. .••¦:..— .,

Dirige-se o Sol, em toda a pujança de sua magestatíe,para a sua tarefa vivificante e creadora, seguido do se.ü:iu-minoso cortejo dc formosos saellites,-quando pretende-inter-romper a sua brilhante passagem os horriyeis dragões, da Tem-pestade. Em luta titanica com as iradonhas Serpes, se lan-çam os potentes centuros que transportam o IncandesoenLecarro de Helios, o qual com os olhos faiscantes e physionomiadominadora, empunha o'triumphal estandarte Fcniano, eujasgrandiosas Victorias se ostentam radiosas sob os potentesraios solares.

Nos-músculos potentes dos Centuros ,¦¦<••'¦•* " *"<So enroscam dos Dragões os serpeo? troncosQue, como prehistoricos plesiosauros,llaivosos, a ulular horríveis roncos,Procuram entravar a marcha altiva .Do sublime Astro Rei triumphador !A luta então ,oo trava ardente c viva)Da qual Helios resulta vencedor! • •.¦¦"' ' ¦'¦'•

E a caminho da Vida. pressurosòyDos ináos, vencendo eáforços sobrchunianos,A marcha segue, u AsLro radioá.n,

...Como.complemento,dessa formosa concepção arlisticasegue-se uma luzidia

G-UAPiPA DE IÍONRAConstituída, de innumeros.Heliaços que vôm trajados no

mais riquíssimo c rigoroso icstylo... "...Dando, entrada'ao.. ,

3o Carro — (Critico)PALAVRAS CRUZADAS»

ao som da qual, como é sabido, Schcrchzaiiu contou as sua*?histíirias infindáveis.E logo o...

7o Carro — (Allegorico)SONHO HINDU

Ghargé da actualidade, relativa á nova mania do qut>bra-cabeças. •;•;••;No ¦ monumental, jlóspicio, .iy-iiEm -q\ào'o Mundo,está.virado.Pada' lióra, um málçficio v-Tem" o-Diabo inveníado I a- 'í;i?sírt!« ,.iJá nòs.; queimava o miolo ,' .,À miinlft' dá mdrptiina;Pcix*a..á càbe«)a niirn bolo

,; A'. Jjfiátoria da ¦ çocaina-?'Qüírayqiania travessa ':'(/féfiór. »lue ' locai1 trombone,'Que ainda ataca a cabeça,.,.O cabello :a Ia garçonrie,"!.'..Ter^sempre bem. embrulhada...Tudo a cabpça,procura ' '.,D' 'jbgó. do. pádre-ifJura,O logpgriphp,.. a charada... ,Ò labyrinthij, ò xadrez,

,;'0s'.'íjuc8 de matheniatica, . .A cruz qüe. se quebra em tros,'.A nossa nova, grammutica....,0' calçamento das ruas, ,

"!,J3os cinemas "os. .qjzere,s". 'As'..toilçttes semi-nuas,As :tabelIas.,'dos "chóffércs" (sie;

'Faltava a'Ultima-agora-'E das miais: disparatadas...A mania, a toda Ia'hora,. ,Das taès. palavras,cruzadas,!.' v

i '• '•'¦--

." : ¦'•/' .: . '¦.Por.., isso,- idéa excellenteMe dansá na mioleirá...Vamos .votar 'Presidente,Q;Jültáno Moreira? lia.

''#

...As gargalhadas^ farão ó exjtb da pilhéria e, emquantoisso; ac,dará entrada a diversos;carrps,com riças fantasias elogo o. .,.'•*,'...•':¦ ,' •'. v ; . \': *,'«¦.

4"; Çarrf § (ÀHegorjeo)VISÃO FUTURISTA

Thema delicado e maravilhoso,, complicado e bello.E' 6 Sonho de Arlêqüim com o cerebrp encandescido navjKilia do Amor. Orgia de hm, Cor o Movimento, quasi indefi-nida, sendo rithmica; indecifrável c.mKhodica ao mesmo tem-

po. Loqca jaw-banddé fantasias, fox-lrot de ideaes irreali-zaveis, chimeras inconcebivaisaE'" polychromia do Prazer, daAlegria, dos Sonhos do urir Artisii,' como André Vento, gozadasatravés do delírio dé.uma febre^a <iO gráosa..

Ev.oisonljó...;século vinteI.'..Symphonia de; mil oor-es,Tendo a belleza, o, requinte,

:De oonfetti !niúlticqres!

, Poema de Gàrhe e Lu?,Que ôs^cerebros estonteia,¦ a.. Como.,aos-Poetas-seduz.Ofüjgor da lua cheia!

"-..'¦' '

¦ ¦'¦¦

Fantasia que appeloceGozal-a por toda a vida...Visão: Louca, que pareceNo Aruo-jlris nascida ITem;das mulheres a bellezaA reqiiintiír-lhe o.fulgorV:'.?-_ \íConcepção de Grandeza...Pòisma do''Luz e Cor. .

... E agora oi,:5\Cárr,o ¦— (Crítico)

; AESTREUÀ,.,NEGRA!....',:.; íifii, ,.yíyAyAvÁ^TE. NAfclONAL, ?!...•V,.A graciQs.ai.ealrç!la Gftpcoíaíína roquebra-se, agita-se emloucos movimentos de foxitrot e do shimmy, ostjíiisado cm

delirium-tremons; E' a apotheòso do engrandecimento do7,/it7ai'raiyat7Íonaíf.glorifiçado pelo applauso da multidão. Con-cepção humorística de./páo Sincero, executada pola verve sa-tyrica dos-nossos-.* nolavóls artistas.' -.:

A nossa BacchocolandiaSalva a Arte Nàfiiqnal

_ _ Depois que entrou no theatrf '" a.A„•;.;'Estrêlla Pyramidal!:.. •' '¦' •.:' l

..Bravos á Chocplatina, > ¦ >• • • ''«•¦¦¦-••" Astro dc grande.fulgor! ..•

Muito bem, gonte ladina....Arte' o' Gchio:', •. h n|o# têm: côrf. •

Agórà,,.sim!... Isto vae, .Não é preciso mais nada!Já .lorfiosyUstrclla Negra . v"Rempxidaii .e esbodegada!

Adeus Fróes!... Adeus Procopio!.,.A,vossa,Arte é mofínal...

!¦'_'¦ '-¦'< Prestemos noissa homenagem. "A?; 'estíella Chocolattna!...

.¦¦'-.'.. '¦ A^orebula está .na ponta, .

¦. ... M primeira entre as primeiras,Áldá; .>;': Làis'.,.. Margarida...

;i .... Vão".ser, nossas cozinheirasI...

Carros ,com fantasias,' primorosamente ornamentados, emque ostentam "os-seus', encantos, Fenianas honorárias, das maisbellas dá. áctualidãdô.çpsm.opolMa. ,Fechando, em seguida, a 1* parte, o

6° Garro — (Allegorico)

A5EDUCCA0A MütHER,; O ESPELHO E O OURO !

Mais uma'pòrtehfblsa, producção: do'prestigioso artista aquem acertadamente ós'Fçmonos confiam a organização doseu maravjlhos.0'prestito; ¦ ¦ . * ,

E' a ironia sublilí dè luva de péllica. e punhos de rendasfirias,;alliada á gentileza dos cultores do Rello. A Mulher, oEspelho ,o o Ouro—é a Trilogia' sublime .que se funde num sóthema inspirador ào sumptuoso e artístico carro que ides ad-mirar: Seducçãpl... Eni volta do "Espelho è na conquista doOuro, a Mulher põe. éni,,relevò''tódos os seus encantos, envol-.vendo a -s.ua victima.'....O,Homem'.'., nos laços de setim daSeducçãò.... servem-n'a; como escravos submissos, inebrian-tes de,volúpia," travessos; cupidos, qüe, com carteiras, ara-nhas,,teçèm em;torrio do^suppliciádo as suasàrdilosas léiasi..'Qual Vénus Aphroditei • seduçtora,Surge ante espelhos, dominante c bella,'Um corpo de ipülher, fascinadora,E logo, mil olhares,'mergulham nella!:.*.

¦ Ihdiffçrento e.fria,.Ejíà, porem, -. -. Resiste" a. laesJ olhares!1 Ossc.us dirige

Ao -cofre;'de .puro' v- o seu Único. Rem! —¦•"¦ Que aberto a seus pós., altiva, exige.'¦ ' i .;;.;•-''_'.'. y. ;' Á victíííia trepida! ¦ Em seu olhar . I

'¦¦•.'.'.'•: F:ulgui'.a'a:óliámma! diim infeiiso amor!

É a mulher, ehtão, p'ra'o dominar.A si o: áttrahè','* num gesto seduetor!'

.*'• 'f '',¦'• *.'i •'..'¦' •' .

De voíupias* o cobre! A SeducçãòSobro elle exerce voluptuosamenle!E os travessos cupidos vèm.erilãoDansar em volta, delle, alegremente!

Cáe dominada a victima. sem maisaPòder-lhc resistir! E, a correr,Jorrar, o Ouro faz logo, em caudaes.Aos pés.Üa.bella c sensual Mulher!..'¦;;;• ,":>-'-:;,2»

pârtè"Vem á frente a nova banda de clarins e a nova

banda de musicaComprehendendo 100 cavalleiros em monlarias ajaezada--

a capricho e exeutando a marcha do Kalifa Arum Al-Rachid,

Outro produeto phahtastico da imaginação foiiil dos no*?-sos invencíveis artistas. M' uma visão do Oriente, essa oxlra-ordinária parte do Globo,'que conülilüouni Mundo ú pante. Ue-gifio do Mysterio, do LuxoJ.do Amor, do Felichismo, da Sen-sualidade o dos Sonhos voluptuosos. Sob os olhares domina-dores de Budha, os clephanl.es. sagrados, os fakirs milagrosos,asschsuaes odaliscas, convidamos profanos dò Prazer inegua-.lavei è Ihtmnino, sob a doce o hiobriaiitu brisa das suas opu-lentas''yentarolas o sob o domínio ^ènforpocbnle'dò' Opju. da''Cocaína"o'das suas noites ca!idà*s,"liármonios,as... È i\ grilhelado Amor. a escravidão dó Prazftr, impbslà pelo poder inyslo-rioso e forte do hypnotismo; oriental quo só á raça indiana édado gozar.Noites de amor, sob o influxo ardente,Do inconfundível Sol Orienta!!...Estranhas sensações quo a um mortal.Dominam no deliquio enlorpeccntcl ' '7

¦ Da bella oriental, ao beijo quente • 'Ninguém resiste á força sensual...Elle é dominador... arma falai,Qúe fero... som ferir, qualquer viycnlo!

Noa domínios de Budha, ninguém pense,Julgar-se forte, pois o quo assim quorUm simples sopro do Oriente o vence...-Curvar-se á evidencia é, pois, mister,v Pois ao mais forte, rápido 'convence,Um doce o quente beijo do Mulher!.,.

Depois ,Carro — (Distineto)

LANDAULET DA DIRECTORIARicamente enfeitado c dc onde fazemos a distribuição

ao publico do maior jornal carnavalesco até hoje conhecido,O FACHO DA CIVILISAÇAO

Naquclle 'uahdaulet" irá ajdjrectoriaHdo Club, condo-zindo, hasteado cm toda a suá iniponencia, o sempre victo-rioso '-.'.'i ':'"¦¦- !¦'•<-. i . .-:¦'¦:-(.¦<:¦¦¦'¦'

PAVILHÃO ALVI-iftJBRO, ¦'¦•..¦¦' *....].•*• .-. • • «t -t

^

(Cawipeão do Carnaval Carioca) ,',''-"'.'..Colossal estandarte, que ostentandoA luz" do sol, as cores da Liberdade,Transforma-se tambem, rio'quando era quando»No manto' protector da Caridade!

'

Agitas-tc hoje a rir, alegre e pando, I»Entre champagne, flores:e alacridadc... ""Estchdes-te amanhã,, solicitandoDas multidões um gesto dc Piedade l

Nas cores alvi-rubras que apresentas,.0 fim das tuas duplas missões .., ¦¦¦¦'¦Sinceramente c com denodo ostentas....

No ruòrri o riso tens dos foliõesNa alvura essa bondade que alimentasDc mitigar a dor ás multidões.

Mais carros enfeitados e cm trinta automóveis linda-mente enfeitados, passam, agora, adoráveis Fenianos, ceie-bres pela sua graça e belleza!

E logo o...8o Carro — (Critico)

OS QUARENTA... ATRAZ DOS CEM!...OU O "MILHO" DOS IMMORTAES 1...

Charge da actualidade, relativa á quantidade de preten*dentes a um logar vago, no Bloco dos Immortaes!,,,Poetas!... Sábios!... DoutoresI... .

. s Jacarandás 1... Bacharéis!....Voae!... mestres cavadores,A' caça dós cem mil réis!...

A' roda do' "frianòn";'' Rondam urubus maraus

Pipiando: — Como é bom.Ter garantidos — cem páos.

Não é preciso, que a genteSciencia a esmo derrame! •Paria entrar aqui! sómenlcl \O que sò quer é o arame! ~ ~ >

Por isso, povo do Avança,E' cavar o Pislolão!Para entrar na contradansaNão: basta talento, não I.,.

O Zé Povo fica fulo •;Berrando, cada vez mais ''"Vendo avançar tanto nulloNo milho dos Immortaes!

Quando com pouco trabalho ••Mcttia tudo no trilhol ¦',

. Rachando a testa é um malhoA quem avança no milho!...

Novo grupo de automóveis, adornados e guarnecidosa primor. Logo atraz vem o...

9o Carro — (Extra)

GRUPO DA BOLA VERMELHACaminhão artisticamente ornamentado, conduzindo o

denodado e alegre Bloco da Bola Vermelha,, composto dasmais graciosas artistas c coristas c dos mais prestigiososelementos masculinos dos nossos theatros, desde o mais es- .pirituoso actor, ao mais modesto auxiliar de.scena. Fenianosdedicados fundaram este poderoso Bloco,que" constituo, esteanno, a Guarda Avançada dos, folguedos carnavalescos quese desenrolam incomparaveis sob o pavilhão alvi-rubro.

Elite artística, que á luz da ribalta,Defende as cores do nosso Pavilhãot -¦..¦¦.Num gesto decidido de União, -.¦Um Bloco formam, onde nada faltai \:

'. A GLORIA FENIANA erguendo alta,Eil-os na rua, cm jovial canção;Applausos conquistando, á multidão,Que a sua gentileza assim exalta!

. . '• • ¦ .'.;•':

" •'"

Do àlvi-rubro as glorias defendendo, Na rua e no theatro, é, afinal.Quem maiores sympathias vae colhendo!

Um grito se ouve cm toda a Capital...Hurrah, Bola Vermelha!...: Ficas sendoO Bloco Campeão do Carnaval! .

unia fila dc automóveis conduzindo ricas Tantasías niirtecede «? .10° Carro — (Allegorico)

PRIMA VERILDezembro, abre os cálices perfumados dos' jardins dcFlora o embriaga-nos com os seus divinos perfumes. E' aTerra Brasileira rasgando o seu seio uberrimo, sensual e ca-rinhosa; distribuindo beijos o caricias, transformados cm

odoròsas flores pelos seus filhos muito amados!... Inspira-ção .sublime de um pintor com alma de Poeta!... Creaçãoestupenda dc um fervoroso çültórada Arte c Um apóstolo de-votado da nossa monumental c pródiga. Naturézfi^ .'

SALVE PRIMAVERA;'!';.".*¦¦ ""¦•.'•

^' Bouquet monumental e-niulticor," - ',.Cujos perfumes espalhando vaes :;a-Tens um poema em cada tua flor... . . . •¦•E cm teu orvalho o-brilho dos-crystaes! > • •> /Dos cálices das rosas,''às mulheres, *'•*'•''r,>-aNo rociod a manhã, surgem banhadas, ¦ •: a'-:Caem das pétalas dos malmcqueres, y,Esperanças de amor, resuscitadas I

; v; Dos bogaris, perfume estonteante,No horizonte, pródigo, se espalha...Pedindo beijos, se abreo lyrio íiniante,:-aE o. Amor, nas Saudades se amorlaíha" 1Giram em lorno dos vermelhos cravos- .•Gulosas borboletas, sensuaes,Que dns-seus beijos vão tornando escravos,4Fazendo os girasóes,,. crucia rivaes 1

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Page 5: SI^iperTole Home a cidade delira de alegria. Evohéjmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00043.pdf · 2012-05-21 · dos Tenentes, comparecendo ás 4 horas da madrugada, de passeata

!, :*i^r:-.

;

A MANIM — Tcrca-Fcira, 1fi dc Fevereiro de 1D2G 5\

E lii, muito escondidas as violetas, . /..Modestas, sem soltar um só queixume . ... " ,Vivem esquecidas pelas borboletasDe lagrimas fazendo o seu perfume I

v* ...Novo grupo do automóveis guarnccidos a primor —' ti logo .

11» Carro.— (Critico)

TROCANDO AS BOLAS(Contrastes) ''¦'.-..'¦ .l'[,r\''

...E' o Contraste das modas, invertendo quasi os„sews.r. As blusas da mulher descem e a saia sobe... sobe... ató"* a?edü-BÍr-se... a zcrol... O.easacò do homem (almofadinha)tencurta-sé c ájysta-'se na cintai até desenhar formai que tor-

•jiam duvidosas... emquanto as calças se alargam,, .f urinando'«üaias.... Qual é o bello,sexo, afinal?!..... , ¦ <KA0. jr :

\

m.

yy.1

Eis um caso complicado, \Que traz o povo abatido!...Tudo -agora está mudado...Tudo 'se' 'encontra invertido I....

As damas, dos homens pegamA cartola e a bengalinha...Os homens, roupa carregamDe cintura apertadinha 1

Perna mia, c rijo passo,Usam as damas na rua....O homem, com embaraço,Anda — passo de perua!...As damas, a passearNos lançam olhos altivos;

.: Os homens, baixando o olhar,Caminham... rebolatjvos!...-

Isto, dizer o que quer?!....O de cima, foi p'ra baixo.?!...O homem, virou mulher!.®.

. '.-,' A mulher,*agora, -é macho ? !.'.<

i í .Carros com fantasias e logo o..;12u Carro -— (Allegorico)

mr **•.••?*•

Eaueraa-lül lio tan, 181\ NfH>l»W>Mt*t>»tl.«MtM*"»"*"t««*M»

HOJE - 16 Si Fevereiro de 1926 -Magnífica e esplendorosa

SoU affirmaçso leDemonstração

avalor!

Irl

•¦my; APOTHEOSE A' MUSICA

Musica Sacra representadaCircumdam

a Dansa e a

. Monumental creação .artística, cultuando a mais-.sublimedas Artes: A' MUSICA....' Neste carro, André Vento c seus es-forçados aüxiliares pensaram todos os fulgores do seu gemo:

Concepção; Esthetica,' Riqueza, Movimento, Côr, Luz e I-an-itasia. < • ¦ ... ••• , ,

As sele notas básicas da Musica, transportam-o colossalthrono da Inspiração/ qüe* vae 'ser collocado no majestoso

; TEMPLO DA HARMONIA e' no qual'vae assentado APOLLO em-\ punhando a «lia* Lyra portentosa.

Todos os symbplos da, delicada Arte formam o harmonioso' séquito do poderoso' Deus, sendo "a Musica Sacra •"-"•»•¦»•<»••¦•<¦•| por Zephiros e a Musica Profana por Satyros.• Apòjlo as 'figuras fónhosas dá Melodia, o Canto,f Poesia.. ,. ,

Magistral Symphonia de HomenagemEscuta-se nos Ares •

Cantam os Zephiros inspirados HymnosNos brancos cálices dos henuphares !Cantam as .aves! Rumorejam brisas,Por entre as verdes folhas da magholia,Fazendo-nos ouvir, tênues'... concisas... ,As vibrações subtis da Harpa eólia !...

Dansa no Azul áCôrte Espiritual¦• Dos Grandes Immortaes !... --1• Goethe, Mòzart..'. Beethoveiv..:. Róssini... ¦E Wagner,. Carlos Gomes... e Puccinn..

V. ' Gehiòs sublimes !... Astros ^undiacs 1 ;¦:>..'"•''¦'¦ E' Apollo que passa! A vassalagemLhe vem prestar' os Mestres da, Harmonia,Curvando-se contricito & passagemDo Deus Inspirador da Melodia-h..-- '

, ...Grande numero dc automóveis, landaulets, phaetons,viclorias, acompanhará este carro, conduzindo as mais gra-ciosas e bellas Fehianaspara.o POLEIRO, onde se effectuara o

GLORIF/CADOR BAILE(á fantasia)

BOUVIER,Secretario

A Commisríão de Carnaval sente-se no dever de exprimiro seu agradecimento sincero, não só aos artistas, a cujos no?mes já sc prestou homenagem neste-manifesto, como tambémás demais pessoas que tão relevantes serviços e favores pres-taram ao deslumbrante prestito dos Fenianos, como sejam: *,

Ao Sr. Francisco Storino, pela primorosa confecção dostrajes e fantasias: — Ao Exmo. Sr. Commandante do Glo-rioso Corpo de Bombeiros' desta Capital, pelas lanternas for-necidas para os carros de critica; — A' Light and Power,pelos innumeros favores obtidos;'— A' Companhia de Trans-

¦'porte e Carruagens,' pelos animaes; dé tiro fornecidos, alem! de innumeros favores para commodidade do. nosso barracão.Finalmente, a todos os que, dirécta ou indirectamento, co-' adjuvaram os nossos trabalhos, a Comniissão. de Carnaval' hypotheca a sua gratidão.

> Aos Srs. Sócios e demais pessoas que tomam parte no

Írestito a Commissão- pede que compareçam- no salão do

lub ás 14 horas, afim de não soffrçr embaraços a sahida docortejo.-

ITINERÁRIO¦ Travessa das Partilhas, rua Barão de S. Felix, largo do

* Deposito, ruas Camerino, Manechal Floriano, Visconde de.{ IflWma até em frente á Egreja.dc Santa Rita, de onde seI guirá contra mãò, pela mesma rua,,até • fazer a curva paraj a Avenida Rio Branco; Avenida Rio Branco, rua do Passeio,¦ L. VasconceUos, Avenida Beira Mar, ..Avenida Rio'Branco, ruas

•; Acre, Uruguayana, Carioca, largo dò Rocio (lado do Theatro' S Pedro), Avenida Passos, ruas Marechal Floriano, .Visconde1 de Inhaúma (até cm frente á Egreja de Santa Rita. de onde

seguirá conira mão, pela mesma rua, até fazer a curva paraa Avenida Rio Branco), Avenida Rio Branco, rua do Passeio,L VasconceUos, Avenida Beira Mar, Avenida Rio Branco,' ruas Acre, Uruguayana, Carioca, largo do.Rocio (em:volta.).,' rua Sete de Setembro, rua Ramalho Ortigão e POLEIRO. .

"¦:...

PESSOAL CUTUBACEONo Miramar, doi* sorte a valer

o "Pessoal Cutubaceo", chefiadopelo Zéca Frôes, que tinha comosecretario "Lord Crovinho", poetadas quadras de improviso. Lá vãoumas, para amostra: yEsperança, és semelhanteA' miragem do Deserto,Que foge para distante,Quando sc julga mais perto...Vaes partir? Adeus, querida,Quando esta dôr terá fim?Parece que é a própria vida,Que se despede de mim.Onde vaes com as tuas águas?O' rio, attende o meu canto,Com o peso das minhas maguas,Talvez não còrrcsses tanto....

O Rocha, o Armando, o Fidclis,,0 Chico Bastos, o Waldemiro e

outros deliciosos adeptos ,dc Mo-,m0 faziam o cOro"

Nosso ranchinhoAssim, estava "bão"Gente dc fora, entro!"Trapaiòu".Quer que eu pare?¦ Eu vou andando...

A CARTOMANTE

Quem é,.afinal, a cartomante?,Ninguém. descobriu. Ella tirou asorte do Álvaro Bahiensc, do Al-cesto Frôes, do.Dr. .Tose Queiroz.Disse coisas verdadeiramente ocer-todas. Narrou detalhes mysterio-sos da vida desses cavalheiros enão houve um sô que tentasse, aomenos, dizer um nome. que se pa-Tecesse com o da cartomante, Se-nhori.taChim f í, com certeza...

TIRA A PELLE...O b»avç pessoal do "Tira a pel-

le", da Villa Pereira Carneiro,brincou a valer, cantando versosbrejeiros: •

'¦'Vejam que coisa engraçada!Com o meu travesseiro eu brigo,E dou-lhe, ás vezes, pancada,Quando não sonho comtigo!

"VERDE E AMARELLO"

Bravos! Passou o prestito do"Verde e Amarello", o destemidoclub onde pontificam. Arlindo Eis?.

de Andrade, Theophilo Ncvcb,João Cárão, Affonso José dosSantos, João Ladeira,» AdolphoLima, Agostinho Silva, João Silva-do, Luiz Cardoso, Waldemar Igna-cio, Castellar Vieira, AntônioAzevedo e outros intrépidos car-navalcscos.

A' frente, a banda, clarips e. afáhfarro da Força Militar, trajan-do a: caracter, com a respectiva,commissão de sócios: — NicanorCoutinlio, José Bernardo, AntônioMaricá e Constantino Miquelino.

Depois, ai", allcgoria, carro"chefe:. .— Nymphas c phajenas.Surprchcndcnte no seu conjunto,magnífico nos effcitos de luz cam-biante, com guarda dc honra delindas borboletas multicores. ; Opovo batia palmas c. à directoria.em automóvel caprichosamente or-namentadò, agradecia, de chapéona'-' mão.

À' 2* állegoria, é uma homena-gem aos homens do actual gover-n0 de Estado, cercados pela fi-gura do Sr. Washington Luis, osol que nascerá a 1° de março...O povo olhou, olhou e deixou I ocarro passar, tranquillamente, co-mo sc tivesse ficado no • barra-cão..., Deve-.sc accenti*ar,.què, emcima do carro, symbolisàndo; aForça, estava um leão (que bo-npalpite!) com a pata cm cima dasarmas'do Estado. A ironia estavaforte...: " '

Vinha, em seguida, um carro decritica, que quasi ninguém perce-beu. Era uma cscòlá, que funecio-na num rancho carnavalesco cáda terra.

Outra állegoria '— um cara-

manchão coberto dc flores, feéri-camente .Iluminado, de agradáveleffejto, simples, mas bonito.

Mais autos com famílias dos so-cios c mais uma critica: — a dis-ciplinn aos meninos rebeldes, defina "verve".

E o "Verde c Amarello" pas-sou, entre acclaninçõcs ruidosasaos seus organisadores. noite fe-chada, ua Avenida Kio Branco,ehein,' Iransbordante, impregnada

.dc aiesTia ruidusaj

Salve Carnaval de 1926 ||Evohé! Evohé! Evohé í

Deante de vossos olhos1 -deslumbrados,Mais uma vez na lula victoriosos,Desfilarão impávidos, gárbõsóa,

'.'Os Baetas lcacs e dedicados."

Para vós divertir; abnegados, -;

Não poupamos canooiras, ^venturosos,Ante os* vossos applausos. "çatorasosNos julgaremos bem ícépmpeiisados.

Nada mais do quo a vossa" sympathiaNos incute scentelhas ,de,, energia,;Do um ent{iusiasmo carda y'cz''mà}s novo

Pois, para nossa immorredoura gloria,Basta ficar gravado em nossa historiaA justiça real da vqz do povol. -

O cortejo que ora desfila, commemórjando tle maneira ma-jestosa o Carnaval do 1926, numa ridonte apotheose á Folia, éa mais eloqüente, a mais pérsüasiva/a mais eailegorica affir-.mação do valor jndcstructivel o. da pujança.incomparavel dos'-.. Foliões

da Caverna 1 y,f.Representa o arrojo temerário, a vontade férrea é a tem

pera inqucbrántavòl; dós que ainda possuem intacta a enver-gadura de genuinoe carnavalescos! •,

A justiça íiunóà: desmentida *dô" generoso .,,, , ;...-,, Ço.vo Carioca. .,'•¦.

juiz infloxivel,-porém integro,.ontíegfamos, confiantes, o jul-gâmento do nòssó' maravilhoso, prestito;-para o qual, num dis-pehdio nababesco; puzemo.s'1 todas ass nossas energias,, congre-gahios todosos' nossos esforços' com o intuito dè tornarmo-nos dignos do vosso cucorajadòr e'sincero ápplaüso de sempre.E a vós, " ; • ¦' [ :'\ '•:. .

Imprensa Amigasempre ao serviço do progresso, factora valorosa da civiliza-ção, balalhadora incansável das causas* justas, mentora incon-teste da opinião publica, pioneira dós níais' sacrosantos ideaes,os Tenentes, gloriosos como sempre, "vos saúdam, na ceutéza doque, com a imparcialidade e alta sabedoria dos que vos com-põem, seremos largamente recompensados, na altura do nossovalor e merecimento; ¦ t ¦•-..'• ...

Seria imperdoável omissão, ho momento cm que a victorianos sorri, olvidarmos * '¦'¦ •"'

Mulher Baetaflor de belleza e encantos, alma feila de sublilidade e deli-cadeza, fruto sazonado para a embriaguez dos nossos sn-tidos, vivificador enlevo pára as nossas, almasl

E' na ardencia do seu olhar abrazador, no sabor semprenovo de seus lábios-purpurinos, que buscamos o encoraja-mento para a lutai ..¦ , •>»/

Mulher Baeta, encantadora e .terna,Vem. sem tardar,. trazer para a Caverna

O teu-, sincero amor.- < '- •Que huiuildos,. aos t,eus ;P^s, vajpçlhados,Qs nbssps;'corações apaixonados? < •''-.

Desejíjmps. depor l. . ¦¦

.Nos. momentqs de;:tedio c de descrença •! O teu• amor.é,a doce-recompensa

, Que è luta nos.induzi/ v¦¦¦ Pois. durante a,peleja, à lua imagem • •-.* ••¦'-,'

Nos enche-dé enthu8Íasmo.e de coragemE á gloria riosl conduzi : v ¦•

Nós le aguardamos cheios .de ternura, ,•Para-cantar, a tua formosura ¦.'¦:.'":'¦ Num poema sem pari • . -. •Pois tu, mulher, encontrarás,. freruente;

Erguido cm cada coração -Tenente,um verdadeiro altar! .

Antes de entrarmos ná descripção do prestito (tarefaaliás impossível), é justo que fique consignada a immensagratidão da Commissão Central dc Carnaval.aos que a ajuda-ram a vencer; aos quecom.o. auxilio valioso do seu concurso,cooperaram com ella para a consecução do objectivo com-mum e cuja uhica rcçpmpcnsa reside tão somente no expoii-tanco applauso, no incontido cnthusiasmo, no frêmito deli-rante com que é sempre saudado.o ;.

Pavilhão nunca abatidoo labaro sagrado-dos invictos fíae/fls/

E' justo salientar o inconfundível artistaPablo Marroig '

inimitável crcadòr dc belltízas, eujq talento peregrino excedeás mnis optimistas previsões; . v.

Modestino Kantoo esculptor laureado, o cinzelador extraordinário,, cujas figu*rás palpitantes dè arte e. belleza empollgam e, arrebatam; áscommissões aüxiliares; e muito especialmente á do Livro.deouro, pelo devotamento e dedicação manifestados; aos amigospelos auxílios dispensados; aos sociosy pela solidariedade mh-nifestada; a todos,-emfim, de^de q.;mais modesto ao mais pre-stigioso, desde o operário ao director.

Imperecivel^gratidão

Este carro dc magistral belleza conduzirá a gloriosa fia-mula rubro-negro, cmpunhnada por um guapo representanteda mocídade baeta. Quinze lindíssimas e tentadoras diayoh-nas distribuirão beijos em profusão ao-povo cnthusiasmado.

Linda guarda de honra composta de"' 3

ARTÍSTICOS CARROSonde provocantissima.s filhas dc Eva, capazes de endoideceros mais' sisudos burguezes, retribuirão as palmas que, de cer-to; provocará esta concepção maravilhosa.

Seguem-se innumeros "laudaulets", riquissimamente en-feitados, conduzindo a fina flor das hostes Centraes.

2o Carro (critica)Éspirituosa "chargo" do 'opportunidade

plangento, erili-/eando com rara felicidade a-mania moderna dos "daneeiros',que durante horas a fio bailam sem cessar, sem, comer, sembeber, "nem nada"! .

A essu critica qué muito agradará por certo, seguir-se-a o3o carro (allegorico)

DELICIAS DO VERÃO

vai, os

do Club Tenentes.do Diaba, \ ; '-^ * ^,*:Evphé ! Evohe! . . Evohe ! ...Vae começar, o- triumphal cortejo dos-, ,!íazes" do Xarha-

INVENCÍVEIS BAEtÀS-:)';.';<i(' Luxo í Arte"iRiquoza;!^

Abrindo o, prestitoi cavalgando fogosos: "purs-sangs". ara-bes, trajando com esmerado-requinte de verdadeiros¦¦) gentle-men", surge luzida•> ': .,, ;•¦.•.'-.'.; ::¦ '; >; ;* ' ' '

Commissão de frente f • ',

composta dé 32 figuras, ostentando no.bi-aço.p .emblema só-'ciai portador de.um passado de tradições gloriosps, que agra-décerão numa curvatura gentil'o frenesi-das palmas unisonas,cohesas, retumbantes. ... , ;,.,.:.. -. . ¦ ¦ , • . . . k

Logo, a seguir, vestida a.caracter, surge..har.mqniq.ia ban-da de clarins, que annunciará estridentemente, num clangorretumbante, a nossa esmagadora victoria.

Banda de musica

ARAUTOS DO MUNDO DA PRATA iexibindo custosas.fantasias dc apurado gosto, numa Orgia deprata e seda, e que-em' seus instrumentos ráelodiosoá'tocarãodurante o trajecto as melopéas-^dos mais inspirados maestros.

Io Carro (Allegorica)

.>'" Delicada íe fina'állegoria que só o "raffinemenl" de umartista de escol como Publio Marroig poderia conceber,' rç-préséhtarido' -ricas taças de sorvete lendo a realçal-o um fortecontraste o calor tropical de 4 lindas diavolinas.

. :JLogo após, no sumptuoso "landaulet" da Directoria, pre-parado, illuminado e enfeitado-de lindas flores naturaes vin-das de Petrópolis, irão Directores Baetas conduzindo o archi-glorioso

PAVILHÃO RUBRO-NEGROsynthese de nossa vitalidade e do nosso ardor combativo.

Neste carro será distribuídaA CAVERNA

órgão official do Club Tenentes do Diabo.4o carro (critica)

TUNA MAMBEMBECritica die completo suecesso, na qual se evidencia a

"verve" inesgotável dos Baetas..Impressionados'com a honrosa visita feita pela narmo-

moèi Tuna de Coimbra,-os "escoteiros da Favella" resolverampor unanimidade fazer uma demonstração dos seus conheci-mentos musicaes, fundando a "tuna mambembe".

Uma Tuna portuguezaVeio em visita até cá.Pagaremos a fineza \Com um "chorinho nacioná".

Honrará o nosso nomeDc, gloriosa Tradição;Um choro de saxophohe,Cavaquinho c violão.

Além desses instrumentosDe grande harmonia e graça,Seguirão tres complementos:Ganzá, pandeiro e;.-. cachaça 1 ¦¦

Mesmo porque não se coniprehcnde uni "chorinho" sema inspiração produzida pela "água que passarinho não bebe".' Em automóveis artisticamente decorados, sócios fanta-siados dc mephistopheles em iri.firhril algazarra proclamarãoeni. altos brados a nossa inexpugnabilidade, exuberantementepatenleada nó •

,'.;',/ 5° carro (allegorico)OS PENDANTIF3

Estupendissimo carro de monumental -effeito scenogra-phico polychromico. 1• ¦ lliquissimas ¦ pedras preciosas engastadas em artísticospehdantifs, offerecendo ao publico ensejo de conhecer maisuma faceta do aprimorado artista que concebeu .a fortunadeste- carro.- *~ - \

Tentação da vaidade feminina,Louco sonlm doiradoQue prende, que seduz e que fascina iMuito olhar cubiçoso e demorado. ¦• -

í< Poisando nestas jóias deslumbrante,Nellas yerá-representadoDe caros penoaiitifs de brilhantes.

Oito deidades de surprehcndente belleza no auge do en-thusiasmo, offerccem ao. pubjico, envolto no seu sincero agra-decimei>to, o mais lindo de seus sorrisos. _

Este carro que encerra magnificamente a Ia parte donossti'-pfoslitô'; é um yerdadeiro escrinio dc luxo e esplendore.constitue sem duvida um dos alicerces da nossa esmagadoravictoria; ".

2a parte .- >Abrindo a 2" parte do prestito. luzida e garbosa

BANDA DE CLARINSirréprehcnsivelmeii'te fantasiada; atroará os ares com o clan-gor de.seus instrumentos, seguindo-se logo após aBANDA DE MUSICAvestida com "aplomb" e apurado gosto, executando os maisrequebrados maxixes e os mais saltitantes "fox-trots .

Surge após numa "féerie" estontecedora, a mais sublimeconcepção jamais materializada em carnaval, o archi-surpre-hendente ' . ;K'.,6o Carro (allegorico)

OS MYSTERIOS DO IMPÉRIO CELESTESe se pudesse aquilatar do valor dc um carnaval por um

só carro, certamente, este só bastaria para, de forma evidentee irrefragavel, conceder-nos a merecida palma da victoria.De tamanho extraordinário, pois mede 6 metros dc compri-mento, representa uma fantasia oriental, com machinaçoessurprehcndentes, onde milhares dc guizos, num ruído satã-nico, infernal, fazem lembrar extravagâncias deste grandepovo tão pouco conhecido por nós.

Num. sonho oriental de mágica grandeza,Ver-nos-eis num momento transportadosao paiz dos palácios encantados,E dos dragões de barbara fereza.

' Terra de sonho c de delicadezaDc "geishas" e crisantheinos doiradosOnde os jardins florescem, animadosPelos faisões de magistral belleza.

Terra de seducção e de magia!Fonte de mysteriosa nostalgia

! . Onde o poeta encontra inspiração!• E onde o europeu extasiado estuda

Nos templos enigmáticos, de BudhaToda uma estranha civilização! ,

Numerosos carros enfeitados a estylo, conduzirão sóciose diavolinas fantasiados a.capricho.

7o Carro (critica)„-',/' CASTELLO DE.;. INVÁLIDOS !

Este carro espirituoso,De ironia e sensação,E' um verdadeiro gozo....

(•:':— Não precisa descripção1.'Critica fina, espirituosa e esmagadora aos carnavalescosencabudos, qué não'podendo fruir comnosco as glorias deuni Carnaval externo, esconderam-sc num ostracismo culposo,fugindo á sua' finalidade de carnavalescos. ' ''

Vistosos "double-phaetons", repletos dc sócios, num en-surdecedor cnthusiasmo. abafarão a lamúria dos carapicús.

E... agora . ,' 8o Carro (critica)CÀE NO MANGUE !

Charge formidável dc graçaépoca nos annaes carnavalescos,lyra para a zona do mangue.

Não ha conversa fiada,Peguem depressa o bahú!Vae tudo de cambulhadaLá p'ra zona do xuxu!

Cheia de ledio.c do tristeza iiteza baixinho uma oração.

A neve tomba nos telhados...Aô ver os campos desolados,,,A alma da gente-se rotnío. ,A natureza é toda arminho..»E lá do céo dovagarinho,Devagarinho a novo các....

seguem-se numerosos autos, onde a graça o a mocidadódo inntt-|moras diavolinas expandem-so em enthusiasmo communica-'livo. , ,. ..-¦¦•

10° Carro (critica)A LEI SECCA

E'.o caso da campanha cmprehendida.por um.vespertinosobre a prohibição do uso do bebidas alooo.lica8. Cá na Ca- ¦voma nós somos absolutamente solidários com tal campanha, ¦tendo mesmo o."Coradão dos Anjinhos" so compromettido abeber todo o "slook" existente no mercauo. »

11° Carro (allegorico)COGUMELLOS

Fantasia de encantador effeito, rovelando-so nplla a so-briédade e propriedade do linhas, realçadas pela combinaçãode cores convenientemente adaptadas, onde mais iima vez sopatenteia o poder creador dc Publio Marroig.

Enormes, formidáveis, colossaés cogumollos, nos mais des-encontrados movimentos, produzirão no publico vordadoiri»sensação de pasmo, encerrando, com chave de ouro esse ma-gnifico conjunto, noquai não so sabe o que mais apreciar: sea scehographia, a osoulptura, ó luxo das fantasias,ou a bel-leza das mulheres. . ;,. _ . i

Seria imperdoável esquecimento olvidarmos os nossos ri-vaes, e assim sendo, para provar o quanto os apreciamos, íeíharemos o nosso sumptuoso prestito com um

CARTAZ AOS AMIGOSAviso

Todas as pessoas quo deverão tomar parte nos prestitoi,commissões, guardas de honra, diavplinas, etc, deverão comparecer no barracão ás 15 horas.' ;

ItinerárioAvenida Venezuela (barracão), Cáes do Porto, Praça Mauá,

Avenida Rio Branco (om volta), rua Acre, rua Uruguayana, rua.da Carioca, Praça Tiradcntes, Avenida Passos, rua MarechalFloriano, rua Visconde de Inhaúma, Avenida Rio Branco (emvolta) e Caverna. *

A seguir »¦•¦'•'•*•GRANDE BAILE

Marquezinho !MahvGrifa;

Secretários da Coiftm. de Carnava!.A entrada na Caverna, somente com o convite especial

fornecido pelo MARTELLO,. ' 'Thesoureiro da Comm. dé Carnaval.

MIMOSO MANACA'Quando o prestito do Mimoso

Mnnacá apontou, ao longe, ou-7Íii-HC o brado:

— Lá vem o melhor prestitodeste anno!

Um livro aberto, enorme, tendoá frente a,banda de clarins, sau-dava o povo fluminense. A embai-iada do club, vestida a rigor,cumprimentava a multidão, agra-decendo as ovações delirantes. 15.vinham as allcgorias cm formatode andores, cada nm*l melhor,mais radiante nos seus múltiploseffcitos de luz bizarra. Era umapatriótica' homenagem a0 Brasil oPortugal. 13 a historia dos doispaizes amigos serviu de enredo

.para o magnífico cortejo, cm hon-ra ao deus Momo. Portugal, on-cariado • em Camões, c o Brasilna.' figura de Carjos Gomes, comos Estados assim discriminados:Amazonas, Doralice Gomes; Pará;Jüilda Ribeiro; Maranhão, Pi-an-cisca Vidal; Piauby, Maria dc Oli-veira; Ceara, Marilla Mello, BioGrande do Notte, Nadir Braga;Parahyba do Norte, Idalina San-tos; Pprnámb-icò, Maria Amalia;.Alagoas, Mana Luiza; Sergipe,Aurclina Neves; Bahia, GuiomarSampaio; Goyaz, Lnc.se Rapos:Matto Grosso,- Delzutc Motta;Minas Geracs, Cecilia da Silva;Espirito Santo, Joanna Carvalho;Estado do Kio dè Janeiro,"Ormin-da Baptista da-Costa; S._ Paulp,Brasilicia Ferreira, Paraná, Dò-ralice Ramos; Santa Catharina.Zilda Ramos c Rio Grande do Sul,Olga Silva.

Acompanhavam òd' ' carros oslanceiros portuguezes,; os guitar-ristas, os fadistas, mais de cerapessoas trajadas a caracter.-

, Um .lindo prçstito de carnaval 4moaòrnán c^m figuras symbolicase cânticos patrióticos, mais pare-cendó uma Irrocissüó

' dc 'sexta-f oi-rá santa. i. .-.-.. ....,*.

Bravos- ao ManaciH •"REINO DA FOLIA"

Os guapos rapazes do " Reinoda Folia" botaram ,á rua uinpres-tit0 pequeno, ma» bem feito, comallegorias, o uiil cqriip cpçiil dcprimeira ordem. Por isso mesmo,o pov0 applaudiu os --valorosos wir-nlivnlescos, "tecciuío-Uies justoslouvores.- O- prestito — a cOi-todo rei Saul'— num enredo bibli-co,. agi*adou muita!'/pela"'feliz eon-cepção • de Êlso Pereira Junior eestava assim distribuido:'.—¦' Por-sonagens —JDavid, menino ManoelCliugas';': SauV, menino. AlbertoChaves; Merol, Senhorita Mariada Gloria;.Micol,. Senhorita Do-mingns Cardoso ,Doi>g; AvelinoGoiiies.rje Castro; Jpnaflijis, Au-gUHtinhô S-Ívn, Izãias, Ai-mandeFerreira}' >-*.muéI, • Lj-pürgo ' TMa-ciei; \ Adora, Senhorita EtelvinaCorrGa; Ornar, Floroncio BispoCardoso; Albemelich,,Pedro Maciele Goliasr NiloiRqdrigucs.

Director,, teçhnico — Paulo Vi-dal. Cominissiío de. Carnaval —Manoel Chaves, .Joseliu Vermil.Avelino Gomes dé Cnstro, Octaviodá' Rocha c Albano • Neves. •"O "Reino da' Polia" {iromottemelhor carnaval para o anno vin-douro.

MUNDO PE PRATA\ssombrosa concepção artística, arrojo de imaginação c

mecanismo. Carro dc 82 metros de. comprimento, dp lança-mento perfeito e-que arrebatará, certo, a'.'.multidão embeve-cida e estática. . '

Concepção grandiosa c deslumbrante,Que do inundo a ambição embriagante.

Fielmente retrata, ,Pois muita gente a sonho inattingidoJulgará afinal ter conseguido,

Vendo um mundo de prata!

E este mundo de prata, refulgente,• O rubro-negro pavilhão Tenente

Garboso elevará 'Padrão real de immorredouras glorias,Que do passado as huilliplas vjetorias

jMÍís esta furtarúl

c de ironia, que marcaraá mudança do pessoal da

»-«-«^.«~t..i..t.it.it..i"t..«..i..«..i..»..t..»..«"».«»«"«"»-»-«-«"»'»"^

O RÈICH NA LIGA DASNAÇÕES

LONDRES, 15 (Serviço especiald'"A Manhã"); — Scgufído sabeo "Daily Teíegraph" o governo'd0 Rcich pediu aos seus embuixa-dores e ministros junto aos paizeseuropeus, pertencentes: á Liga dasNações, para .qué se apresentemimmediatiimente cm Berlim. Pare-ce que esta ordem se prende aointeresse da Allemanha na Ligadas Nações. Os seus vários cm-baixndores e ministros acredita-dus junto *0?' governos europeus,melhor do que. ninguém poderiamdflr um relatório -exaclo.-dò quese passa cm referencia á 'Liga eií opinião publica em geral, emrelação ii admissão da Allemanhanaquella instituição internacional.Ainda segundo o "Daily Tele-graph", o Sr. Stressmann querestar, preparado para árguir naAssemblea, a se reunir em marçopróximo, no cas0 de se dar umainesperada mudança de orienta-'ção e as potências suggerirem, 4ultima hora, a entrada da Alie-'manha para o Conselho Perma-nente. O facto ê que a Allemanhase acha preparada para isso, des-de já, gosando de uma posiçãoexcellcnte, de não ser nem a fa-.vor da França nem da Inglater-fa, ás únicas potências que.fazemcaso de maioria no Conselho De-liberativo da Liga. "De qualquermodo", diz aquelle jornal, "estefacto em si é bastante para mos-trar com0 a nova Allemanha con-sidera. os seus problemas." .

STOCKÓLMO, 15 (Serviço espe-ciai d"'A Amanha.") —O go-verno'da sueciá,' segundo'se sabe,pretende oppôr^-se a' qualquer na-ção como membro permanente daLiga- das Nações, com < excepçãoúnica da .Allemanha, que, ella fa-vorecc.

BERLIM, 15. (Americana) —Chegou a esta capital o sr. EricDrummond, secretario da,Liga dasNações, qne veiu conferenciaf como presidente Hindemburgo è oclianceHér Stressman.

Nota-íe em todo o paiz um mo-vimento' geral para que o governoretire o pedido de inscripção áLiga dás Nações, caso não sejaconcedido, immcdiatamentc á Al-leraánliii, um posto permanente noConselho da Liga.

Os grandes problemas daactualidade

LONDRES, 1G (Serviço espaciald'"A Manhã") — E' provávelque no próximo mez, se dê nestat-upital a conferência especial-mente convocada pela Inglaterra,entro ios ministros do trabalho daInglaterra, Franca, , Allemanha,Itália e Bélgica. O fim dessa con-ferêneia é considerar a possibili-dade de sc conseguir um accOrdointernacional entre estas' nações,referente á hora de: trabalho. _ Oprimeiro ministro,*- Sr. Baldwin,já. deu n entender que, sc esteaccordo conseguir exito, a Ingla-terra tratará de ratificar o dc-cfird) operário de Washington,regulando a hora dc trabalho. AItália já ratificou esse tratado,com a condição entretanto de que aBélgica, u França, a Allemanha,it' Inglaterra, e Suissa ratifiquem.O projecto francez,. sobre a.rati-ficitção desse trabalho, virá embreve á Câmara, para discussão.A Bélgica e a Allemanha já ap-provaram medidas nesse ¦ sentido,condicionalmente,- quer dizer, sôporão todas as medidas em prati-ca quando também todas as ou-trás nações tiverem iguolmcnteratificado 0 trabalho > sobre asíioras de trabalho, assignado emWashington. O Burèau Internacio-nal do Trabalho, de Genebra, dizque se faz necessário uma coope-ração legislativa e diplomática,para que internacionalmente :sçobedeçam aos mesmos princípios,regulamentando o trabalho opera-rio.

Não pôde haver zaragata,São "ordes", ninguém se zangue,Porém... é ali na batata!Cie tudo... tudo no mangue!

Antes que cessem as espontâneas gargalhadas provoca-das pelo , „espirito deste carro, surge imponente de belleza o

9<! Carro (allegorico)

PEQACO DE ÍNVERNÊTelhados brancos de neve, numa desolação entristecedo-

ra, representam um trecho dc.paysagcm curopéa, devastadopela inclemencia de rigoroso inverno.

A neve cae sobre a cidade...Domina em tudo uma saudado

Qiío nos constrange o coração.Até a própria natureza

O presidente eleito daColômbia

BOGOTÁ' 15 (Austral) — 0sr. Miguel Abadia Mendes foi eloi-to presidente da Republica, semcompetidor, apresentado pelo Par-tido Conservador.

% Partido Liberal não tomouparte no pleito. ,

O período presidencial do sr.Miguel Abadia Mendes começaráno dia 20 de julho.

Uma doação de Rockfellerao Egypto

CAIRO, 15 (Serviço especiald*"A Manhã") — John Rock-feller, o archi-millionari0 e Rei doPetróleo, doou ao governo doEgypto dez milhões de dollarspara que 0 Egypto possua o maisimportante e o maior museu domundo. O Sr. Rockfeller, na car-ta acompanhando o donativo ex-plicou que o Egypto, naturalmenrté; era a nação dò mundo quemerecia possuir um museu, dasproporções que elle idealisou, porconter a historiamanidade.''

mesma da hu-

As rendas orçamentariasfrancezas em janeiro

PARTS, 14 (Serviço especial de"A Manhã,,) — As rendas ovça-mentaíiàs geraes do poiz, fornmem janeiro de quatro bilhões ecento é trinta e nove milhões dcfrancos.

'¦#:

Os acontecimentos emBucarest

BUCAREST, 15 (Austral) —O gabinete,'reunido para tratar dosincidentes ocçorridps hontem nes-tn 'cidade,'"resolveu submlitter aojulgamento da corte marcial triu-ta e quatro estudantes apontadoscomo principaes responsáveis.

Esses acontecimentos tiverampor origem uma demonstração an-ti-seinitn.

O.s manilestíintes *nvadirnm oedifício eia universidade, dando-se nessu oceasião uni serio confli-cto entre soldados e estudantes; oiliiiil durou «té.meia-noite.

Entre os feridos h;i quatro es-tudantes] nm nffitiul c' .trinta e(juatro sordado-i».

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Page 6: SI^iperTole Home a cidade delira de alegria. Evohéjmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00043.pdf · 2012-05-21 · dos Tenentes, comparecendo ás 4 horas da madrugada, de passeata

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1A MANHA — Terca-Fcira, IS de Fevereiro do 1926

Morreu no posto detrabalho

Na guarita em que trabalhavana estação dc S. Diogo, morreurepentinamente, o-guarda can-cella da Central, Marcos da§i-lva. Ramos, preto, com 20annos, 'morador no. morro tiaFavella. ¦,-0 cadáver, com guia passa-

da pela policia do 14" districtofoi removido pftra o Npjcrote-.rio dò Instituto Médico Legal.

Um "Pae João" arrelientoivo Moreira Mesquita c di-

vertido ,gosta de Carnaval.Metthlo no desfarcede "Pae

João", o ivo percorreu váriospontos do bairro.de S. Chris-tóvão, acabando por fazer umaserie -de "letras" inconvertieu-tes na rua Figueira de Mello,quo acabou pondo em polvo-rosa. ¦ ..-'.'¦

A esse, tempo,, já baslante;al-coòlisado, o mascara distribuíapancada por todos.'os que dellesç . approximávam, acabandopor cair nas mãos do soldado70, dá 4* companhia do -1° ba-talhão de Policia Militar, qüéo,convidou a ir á policia. ,'

, "Pae João" se) espalhou, op-pòz a maior resistência, masfoi afinal, mellido no xadrezdò 10a districto.

O "Marmellada" temcousas...,*-,•

Apedrejou uma casa, foipreso e amarrado

•Manoel Rodriguos de Souza,mais' conhecido por "Marme-lada", gosta da "abrideira", equando está integrado na mos-

|rila fica "uma fora...«Ainda hontem, em lamenta-

yt>\ estado, postou-se o .ho-menzinho defronte á casa 14dá- rua' S. Januário, que fezdc alvo de todos os calhúos queencontrou; á mão.-..As pessoas da casa e ns vi-íinhos fugiram; espavoridos,sendo-necessário a presença dapoliç|a para açalniar o belli-coso sujei Io'..t""Ma'rmellada". offereceu a

maior resistência, e só foi pa-«•¦a delegacia, cm cujo xa-drez o metteram, depois doconvenientemente amarrado.

0 5657 foi de encontroao56Ô0

Tres pessoas feridasO- auto 5657, dirigido pelo'

niotorista Otto Valle, chocou-se^com o de n. 5690, de pro-•priedade do Sr. LeopoldoCunha; <lue estacionava a ave-nida Atlântica, esquina da ruaPadre. Antônio Vieira.-Da collisão resultou ficarem

feridos os'passageiros, do 'pri-meiro desses vohiculos. JoãoRodrigues,;: de 21 annos '. doeikde,-brasileiro empregado nocommercio, solteiro, residenteá rua Viscondo deltauna 53,com escoriações na mão es-qüerda e na região occipilo-frontal; Manoel Paulo Sapato,portuguez, , dó

'23 annòs de

edade. solteiro residente . ilrua Gomes Carneiro 101, comgraves contusões, generalisadaa.c José do Castcllo, brasileiro,solteiro, de 26 annos dè edade,artista, residente á praça dosLázaros 30,- que ficou conlun-dido no punho direito.

Desses feridos, que s«i vale-ram dos curativos dá Assisten-cia, um .houve, Manoel Sapaloque, emí virtude da gravidade•do seu estado se internou nohospital da Misericórdia.' <-

Os ...autos "fióáram bastanteavariados, tendo o motoristaOtto Valle se evadido.

¦A policia do 30" districtoestá apurando ò facto.

Pedido de certidão detempo de serviço na j

Brigada Policial•Ao seu collega da pasta da

Justiça, enviou o Sr. ministroda Guerra, o requerimento emque o 3° sargento de adminis- itração Hermes do Lima, pedecertidão do tempo do serviçoflue prestou de 1901 a 1904, naBrigad-a Policial do DistrictoFederal.

Conflicto entre foliõesOito pessoas feridas

Num bojequim existente nolargo da (Jancella .vários fo-liõea brincavam, sambando ocantando ao som do pandeiros.

Inesperadamente, entre ellesexplodiu um conflicto, flue emrápidos instantes tomou sé-rias' proporções.

Comparecendo a policia do10" districto e restabelecida acalma estavani feridos1:

Alexandre. Pinheiro, brasi-loiro, de 26 annos de edade,solteiro, empregado no com-meroio, morador á rua Viscon-de de Abaèté, 97, com umacontusão na mão esquerda;

Noel Lobo, còm 19 annos,brasileiro, empregado no com-mercio, morador á Avenida doExercito 89, còm uma contu-são no pé esquerdo;

¦Sylvio Barroso, brasileiro,27 annos, machinista do Lloydresidente á rua S. Januário125, óom uma ferida por faca,no pé esquerdo;

Heitor Pinheiro, com 29 an-nos,: brasileiro, empregado pu-blico, morador á Avenida Pas-sos 53, com contusões na mãoesquerda;

Vicente Carejo, brasileiro de21 annos, solteiro, operário,rua Silva Mello, 110, feridacontusa 'na região occip.itò-frontal;

Nioanor Lobo, brasileiro, de24 annos, solteiro, íuneciona-rio publico, avenida do Exer-cito 89, ferida contusa na re-gião oceipito-frontal;

João Martins Ramalho, 22annos, solteiro, portuguez, re-sidente á rua S. Luiz Gonzaga91, com um ferimento no pa-rietal;' e

Antônio Ferreira .portuguezempregado no commercio. re-sidente ; mesma rua ri. 452,com ferimentos no rosto pro-venientes de soco e garrafa..

A Assisl-mcia soccòrreu-os.Sobre o facto foi aberto in-

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Mantendo-*lorlos»m«rtte a teaíio*» diiemos:O' abre alasQue eu quero "p«w&"lSou "Bola. Preta"Não posso negá!.AÍ

a

.l*-v ¦V

B como o carnavalesco é o homem aue. nasceu-pa..naval, que vive para o Carnaval, que conta os annos de _cia pelos Carnavaes que tem atravessado, lá. vae obra.d*

Carnaval! Lanternas!Lâmpadas! Luzcrnas!

...» Balões!Bailes e BadernaVolantlnas ternas

Canções!!!

"•'. '-v'•'.

0Plena mascarada!E na arlcqulnada

Sorri* A CIDADE FADA,

Qual uma encantadaHuriü!

í 1

13 ttara machucar entramos, embora ji rouquenhos, maB« fir*,mes, duaos o brilhantes, comp peroba envernlsada, na nosa»)"toada" deste Carnaval que se vae, parodiando a Já populOTUWsima "MA\RIA", com a sua respectiva musica: --- - ¦>

't\Cflro (tudo numa bocea sô)'Bolinha, Bolinha,Ha muito tempoQue tu és lnvejadlnha.. (bis)

Solo (com pandeiro e tudo)A "Bola'* deixou a aona.Pensaram que ella morria,

v Mas, a "Bola" 6 follona\. , Cahio ílrme na Folia,,

Coro, etCjuJoguei a "Bola" no chio,Ella salttm e sorriu.Sorrindo dlBse p'ra mim,Veja, bem com quem boliu!

Coro, etc.Numa «Bola" não se'bateNem mesmo com uma flor.; •Blla fica entristecida,"Bola" também tem pudor»,

Coro, eto.Quando eu me tia "Bola Preta"Fiz juramento sagrado,Que em defesa da "Bola"»Morrerei como soldado..

Cflro, eto."Bola" desmorallsadá,Nfto entra mais no "Cordão",Fica pr'o- lado de vez,Fica jogada no chão.,

Cflro, etc.Nfto ha bem que sempre dureNem mal que nunca acabe,VHo dando tempo ao tempo,Que O futuro 6 Deus quom sabe.,

Cflro, etc.

Dizem que a língua da Mulher é ferina, mas num dia comoesto 6 preciso muita expansão. Vamos fallnr alto 6, assim, comosempre, acompanhamos a Mulher obedecendo a esta versalhada:

O clamor veneno exhala,Por isso nfto me concentro,A Mulher que pouco faliaGuarda o veneno lá dentro.

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ÍDOLOS DAS NOSSAS TENTAÇÕES:Maravilhoso serralho,Incomparavel serai,Boccas humidas de orvalho.Rosas de carne cantaoll!

Nao nos esqueçamos do Ur. Fausto que vem fallar a tuaMargarida i

-——"A minha edade respeita,Sou velho já, meu amor".

"Vinho do bôa colheitaQuanto mais velho, melhor".,,,

¦'- —^-."B' como braza sem lume:Perde a força, perde a côr"...

— "Mas tem mais fino perfumeMais delicado sabor"...

Adeus Carnaval! Adeus mascaras, cacetes e violões! Vae-te'Plerrot com a tua grande dftr... Tira tua lasca Arlequim, levaollalü Vocês sfto os typós do século!!!

,/O meu Amor é "rufia"Eu "rufia" também sou,.Eu "rufia", elle "rufia"A gente cá se ageitou.

A mulher do meu visinhAE' uma santa mulher.Dá os ossos ao maridoE a carne a quem ella querf

Mostramos ou nfio mostramos que somos de bom "tutano" a,para enferar, tomem disto:

A "Bola Preta" ê Independente,Longe dolla os gabtrflH.No Carnaval, eil-a á/frente.Machucando os taes de... ús....

OLE'! OLE'! OLE'fVIVA TU MARÉ e VIVA A BOLA PRETAüí

E VIVA A PONTA DO CAJU'!!!Ercs como Ia verbenaQue en ei campo verde nasceEres como ei carameloQue en Ia boca se dcshace4

A

E pára findar, um agradecimento sincero aos nossos srande»amigos — povo e adeptos — muito especialmente aos que se jul-gam nossas irmSos, destacando-os com um amplexo apertadissimadeste tamanho! A todos os da "Turma da Lagoa"!!!

"Trouxas" — "Anjinhos" — "Estrella Solitária" um aperto demfto daquelles pelo bem que nos aueremos e multo que no*gostamos.

Entra, sao e desembocaLá vae o nosso "Cordfto". ':{,Leva ao "POVO CARIOCA"-Abragos em profusão.

Eu só conheço uma "Bola"' Pela qual dou a chupetaViro os ossos, quebro a molaEssa "Bola" é a "Bola Preta"!!!.,-, V

Tara-ta-chim. Tara-ta-chim tara-ta-chlm, bum, buramVIVA A NOSSA ALEGRIA INFINDAÜ.

A' APOTHEOSE DA BOLA PRETA!!!' AO BAILE!»Por hoje hasta! E "Boas Festas"

Não ee diz mais nada porque, nesta altura cahlu-me o "pince-ncz" no papel e "quebrei" a "escripta"...

JAMANTA, Secretario.0

'(,;;-ilií-jiVfltt-.:-

.

Acabou-se o quo era doce e quem comeu arregalou-se.HOXOLULU', Thesoureiro.,

Está certíssimo, CAVEIRlNHAy

.A,.. ''Kx...- \ • ^^

...

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Page 7: SI^iperTole Home a cidade delira de alegria. Evohéjmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00043.pdf · 2012-05-21 · dos Tenentes, comparecendo ás 4 horas da madrugada, de passeata

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A MÀNIIA — Tcrça-relra, 16 de Fevereiro de \V2G

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Actos truculentos do Sr. Sérgio Loreto fulmina-dos pelo juiz federal em Pernambuco

; O-Sr. Sérgio Loreto, governador,T3e Pernambuco, mandou fechar a: Academia de Commercio do lícei-pfe e formar com os' seus áulicostura outro instituto, d custa do¦ Thcsoiiro. Agora, o juiz federal

i no Estado acaba dc fulminar oi'.«e.u acto, com esta sentença:J

'"'Vistos estes autos, etc.

j. A Associação dos Empregados^'Üo Oominercio de Pernambuco";propoí

contra a Fazenda do Es-'tado uma acção summaria para< ser annullado o acto que consi-• derou a "Academia do Commercio

- de Pernambuco" desligada da A.e pelo qual acto reconheceu comeste nome outro instituto de cn-sino,' citando tambem como inte-cessados os Srs. Manoel ArSo deOliveira Campos, Raul Monteiroc Theodulo Tavares de Miranda,director e secretario daqucllo in-stituto. ,

Instruiu o pedido cora 18 do-cumentos de fls. 7 a fls. 26.

Accusada a citação a fls. 33 aR. apresentou uma excepção de-zlinatoria "fori", que foi iinpu-gnada a fls. 38 "usque",, 30 v.

Posta em prova a fls. 41, foiemfim julgada improcedente afls. 50 a 02 cm luminosa sentou-ça do honrado Dr. Juiz federal.

Contestada a causa a fls. 104e segs., foram emfim arrazoadosos autos, a fls. 131 a 134 pelaA, e a fls. 189 a 228 pela K.

Convertido o processo em dili-gencia a fls. 230 a 232 foi jul-

-gado millo o processo (fls. 236 a2-15) pela iinpropriedade da acçãoproposta. O Supremo TribunalFederal, porém, era Accordam de21 de agosto de, 1025, reformouesta sentença, e se tendo affirma-áo de suspeito o Dr. juiz Seccio-nal, me vieram os autos para jul-gamento.

O ponto cm lide circumscreve-se precisamente a esto caso bemdefinido na sentença cm que foiJulgada a dcclinatorla "fori".

A Associação dos Empregadosdo Commercio do Pernambuco,invocando a qualidade de proprie-taria dc um estabelecimento deensino, quo segundo diz, funecio-na ha 13 annos nesta capital, como nome de " Academia de Com-merci0 de Pernambuco", institui-do, mantido o administrado pelaA., conforme acerescenta, propõea presente acção summaria espe-íial contra a Fazenda Estadualpara annullar certo acto adminis-trativo que reputa illcgal e lezivode nm direito seu. , Consiste estedireito cm usar e dispOr singu-larmcnte, com exclusão de qual-quer outra pessoa, do nome quea mesma "Associação" deu, o pelo

•qual 6 conhecido o mencionado es-tabeleeimento didactico, que gosnde regalias e vantagens concedi-das pelo poder publico, a titulodc auxilio ou estimulo.

O acto principal, cuja annulla-ção se pleiteia, consoante escla-rece a A., apoiada cm documen-tos que juntou, 6 o que declara n"Academia dc Commercio dePernambuco" desligada da suppli-cante, e reconhece com esse nomeoutro instituto que não é o quefuneciona sob a administração dnsupplicantc, cm edifício próprio úrua dn Imperatriz n. 67, nesta ci-dade.

Pleiteia assim n Associação ouso exclusivo deste nome para oestabelecimento didactico que man-tem, como tambem a percepçãodo subvenções o vantagens que asleis lhe deram, subvenções estasque foram recebidas pela "Aca-demia" apontada usurpadora donome do seu estabelecimento.

O direito, e sabido, regula ascondições cxistcnçiaes da socie-dade.

Elle firma n propriedade omseus termos justos, assegura-lhe,com as garantias que os institutosjurídicos provcem, a sua proto-cção.

Desta fôrma, elle resolvo novasto campo do judiciário, asquestões que entre si os seus su-jeitos mantêm, dirimindo ns con-tendas, pelos pronunciamentos dajustiça.

Assim, no ponto cm lide, oc-correndo uma dualidade de deno-minações, para estabelecimentoscongêneres que abrangem o mes-mo fim, e operam no mesmo cam-po de exploração, o direito devo-rá, pelos seus cânones, asseguraraquelle que tiver melhor razão.

Será ociosa a questão de saberse o nome pôde constituir algumdireito em nossa legislação?

Este nome, fi sabido, ou designasimplesmente um indivíduo, ou re-presenta uma instituição de com-mercio, um estabelecimento mer-cantil.

E' n lição sabida de Clovis nosou commentario ao Cod. Civil,art. 9. São as lições dos juristasquo estudam o assumpto.

Como denominação de um indi-viduo, este não constituo proprie-dade. Sobro elle nenhum privile-gio se guarda. Como caracteristi-co de um estabelecimento, porém,o nome constituo um patrimônio,aggrega-so ii fortuna do uma pes-

soa physica ou moral, o as leisasseguram o seu uso privativo.

Ahi estão os ensinamentos -dosjurisperitos, notadamente os , prorfessores italianos, que consideraraquasi universalmente -reconhecidaa propriedade do nome- conuner-ciai

Na espécie a Associação dosEmpregados do Commoxclo. dePernambuco, sociedade civil, como seu registo próprio, o. quo lhedi personalidade, mantém uma in-stititição dc ensino quèV ao seuenracter civil alia um caractereconômico de natureza commer-ciai.

O seu nome próprio está- poisradicado ao seu estabelecimento,é o seu característico próprio, peloqual se distingue de outras conge-ucre8.

Ha, assim, um direito a ser re-conhecido.

Outro ponto que merece estudonos autos, , 6 n dependência. quepôde existir entro a Academia deCommercio de Pernambuco o aAssociação dos Empregados; doCommercio de Pernambuco.'

Dns provas feitas '.aqui, .vê-se

que a Academia foi creudu pelaAssociação (doe. fls. 78 e 81); quea nomeação do director da Acade-mia fi feita pela Associação; fiaquelle pois um mandatário desta(doe. a fls. 00).

O Dec. Federal n. 4.724 A, de23 de agosto de 1923, que equi-parou a "Academia de Commer-cio dc Pernambuco" ú do Rio deJaneiro, textualmente assim ex-pressa: "Academia de Commercioa cargo da Associação dos Em-pregados do Commercio de Per-nambúco". Dec- cit, att. 1.

O que tudo visto e examinado;Considerando que é cabivel na

hypothese a acção proposta, peluqual vale-se o titular de um di-rcito, contra outrem, que este di-reito lhe quer usurpar;

Considerando que o nome con-stituindo o característico de umestabelecimento aggrega-se a .este,de fôrma a constituir tambemuma propriedade, c assim enrique-ce o patrimônio dc alguém.

O noine commercial tem atômais ampla protccçâo que a mar-ca das fabricas ou de commercio,pois aquelles. a lei assegura ainviolabilidade;

Considerando que dos autosestá provado que a A. mantémnesta cidade um estabelecimentode ensino denominado "Academiade Commercio de Pernambuco",quo lhe fi dependente, obedece ásua direcção;

Considerando que om caso ai-gum poderia esta Academia, semconsentimento da interessada prin-cipal, proclamar sua independen-cia, desligar-se da Associação quea mantinha vistos os estatutos so-ciaes, cláusula de um contratohavido entre sócios, não preveremo caso, que sô pela assemblêageral, soberana, poderia ter reso-lução acertada.

E esta hypothese houve, resol-vendo a ^maioria a continuação daAcademia;

Considerando que desfarte nul-los são todos 'os actos emanados dogoverno do Estado, reconhecendoo desligamento do alguns profes-sores, que não representam . aopinião da asscinblfia da Associa-ção, c não podiam transferir a es-cola de um prédio pnra outro,dando-lhe vida independente. Ne-nhuma tutela na espécie, o Es-tado exercia para poder, por in-tervenção própria resolver dissi-dio, acaso existente, entre os com-poncntss da Academia, os seusprofessores c a direcção da As-sociação que a. mantinha. Assimjulgo a acção procedente, nullo oactp referido,-e.bom assim os dc-mais actos conncxos e decorren-tes daquelle primeiro, cm que seretira d A. as vantagens c direi-tos adquiridos, para mniiter_ e ad-ministrar aquelle estabelecimentode ensino, como se pede na ini-ciai, ficando reconhecido com onome de "Academia do Commer-cio de Pernambuco" somente oinstituto mantido pela A., conde-mnada a Fazenda Estadual a pa-gar á A. as subvenções indevida-mente pagas a outrem, ficandoainda esta obrigada a restituir oque tambem indevidamente recebe-ra por outro e qualquer titulo,condemnada ainda a Fazenda eAcademia interessada, nas custase demais pronunciamentos de di-reito. r

Hei esta por publicada na maod0 Sr. escrivão, intimadas as par-tes. Recife, 26 dc janeiro de 1026.— Ubaldo de Oliveira Mello.

0 QUE ACONTECEUHONTEM

(AGENCIA AMERICANA)NO RIO GRANDE DO SUL

Dosde alguns mezes sc çn-contra interdictada, por ordemda Cúria Metropolitana, a .Ir-ma-ndade do. Divino EspiritoSanto, quo conta mais de umséculo de existência.

Essa medida foi tomada eniconseqüência do incidente8urgido\por oceasião da ulti-,ma eleição do imperador fes-teiro,, para o corrente1 anno. O.assumpto, que prendeu a at-tenção do mundo portoafo-grenso, acaba do ser resolvi-do. Dias depois de haver ro-gressado da' Europa, o arce-bispo D João Becker, recebeuuma commissão' composta do*Srs. Octavio Rocha, MarcilioFreitas, Álvaro Santos e'Cle-mente Júlio Borba, que, ;ninome da Irmandade, corffere-vciou a propósito do inciden-te. A commissão entregou ummemorial. Passados váriosdias, a Irmandade teve conho-cimento da solução dada aoincidente. Serão empossadosdentro de poucos dias o alfa-res sorteado Miguel Martegipj,bem como a mesa eleita.

Poi aprosentada denunciacontra o padre Emilio "V. Ay-more, por crime de eslellio-nato-

Durante a semana/finda,registraram-se,' nesla capital,81 nascimento e 76 óbitos.,EM MATTO GROSSO

i JToi exonerado do cargo deprocurador fiscal do Thesourndo Estado, a pedido, o Sr. NiloPoras, que foi substituído pelobacharel Allyrio de Figuei-redo.EM MINAS GERAES

O governo do Estado, rásentido do melhorar o ensinonos grupos escolares, mandouorganizar, para os mosmosgrupos um museu de colle-cções emateriaes diversos.Ubá

Desabou, hontem, ás 22 ho-ras, sobre esla cidade, um for-tissimo temporal, tendo aventania destelhado diversascasas na parte baixa da rua doS. José, ficando'muitas, fami-lias sem abrigo.

São avultados. os prejuízo?,tendo a Câmara Municipalprovidenciado sobre a remes-sa de soecorros ás veitima-,esperando a coadjuvaçãoV dogoverno estadoal.EM S. PAULO

Durante a semana finda, fo-ram negociados, em Bolsa5.576 títulos diversos, no va-lor do 1.425:334$, inclusive550 obrigações federaes," aopreço de 875$ a 880$000. '

Está definitivamente'assen-tada a data de 28 de sétem-bro próximo para a abertura,do Terceiro Congresso Brasi-loiro do Hygiene, a realizár-si»nesta capital e no qual toma-rão parte os mais illustreshy-gienistas brasileiros. ' ¦<; .'¦'"•

Polícia flo Districto Federal, «. -4 —. _¦ . .

lnspectoria dé Vehiculos

Realizar-se-á, no próximodia 20, na cidade de Itu', ainauguração do Asylo de'Men-dicidado. O acto revostir-se-áde solemnidaóV comparecendoas autoridades' locaes; .'. %NA BAHIA

•Desabou hoje,sobre esla.ci-dade um violento temporal,caindo' fortíssima chuva acorri-panhada de grande resaca.

CHOQUE DE AUTOS-Encontraram-se, na rua Fi-

guoira de Mello, esquina doCampo de S. Christovão, osautos. 2293, dirigido pelo mo-lorista Urbano Francisco, e7406, que obedecia á direcçãodo motorista Manoel Pinto daSilva.

Ambos os vehiculos soffro-ram avarias.

Premiando a bravura

O director da Centralelogiou o conduetor

Jacy Varellado Espirito Santo

O director da. Central do Brasilelogiou, hontem, por circular,' opraticante de conduetor de tremJacy Varella do Espirito Santo, deserviço no trem S.;U. 144. de, 18de Janeiro ultimo, que, com riscoda própria vida, salvou de morteimminente D. Isóbèí do JesusReis, bem como a únv filliinho qüetrazia ao collo, quando ;essa senho-ra,descia do mencionado trem, náestação de Riachuelo.

Nessa circular, j o dr. CarvalhoAraújo resalta" ó ácto de heroísmoe abnegação do referido funecio-

O. Dr. Raul do Magalhães, I" de-legado auxiliar, de ordem de S.Ex. o Sr. marechal cheíe de Po-llcla,' è do acec-rdo com o. artigo11. do regulamento que baixoucom o decreto n. 15.614, de 16de agosto de 1922, manda que nogdlas'13, 14, 15 e 16 do correntemez e anno, por 'oceasião dos foi-guedos carnavalescos, das 16 ho-ras em diante e a proporção queas clrcumstanclas determinarem,Be observe o seguinte:; *,COMPANHIA JARBIM BOTA-

NICOOs bondes desta companhia,

nos dias 13, 14 e 16. terão.b seuponto de estacclonamento emfrente aos theatros Lyrico e Mu-niclpal ou na esquina da ruaEvaristo da Veiga com SenadorDantas, de onde regressarão aosseus destinos,

No dia 16 a volta será feitano largo da Lapa. '•

COMPANHIAS SAO CHRISTO-VAO, ;E VILIÍA ISABEL ?

Nos dias 13,14 e 15 dj> corren-te, os bondes das linhas'Itapirü,Asylo Isabel,- Aguiar, Muda, Ti-Jucá, Alto da Bôa. Vista; Anda-rahy-Leopoído, Oájü* e Bornsuc-cesso, circularão pela rua Setedo Setembro, fazendo ponto naesquina da' rua Uruguayana, poronde regressarão aos seus des-Unos, pela rua da Carioca.

Os bondes das linhas- SantaAlexandrina e Bispo farão pon-to na rua Sete de Seteriibro es-quina da travessa. Flora, por on-do regressarão . aos seus desti-nos pela rua Tucuman.

Os bondes das- linhas São Ja-nuarlo e Alegria circularão pelarua Sete dê Setembro, travessaFlora, ruas Andradas e Hospi-cio. > . -

Os bondes das linhas Catumby,Itapagipe, Fabrica e Uruguay-Engenho Novo, circularão íelaaruas "Marechal Florlano ' e Utfu-guayana, de onde regressarão aosseus destinos.pela rua 'da Cario-ca. ...'¦•/¦

Os bondes das linhas Coquei-ros, Estrella, São Francisco Xa-Vier, Aldeia Campista, Lins deVasconcellos, Engenho- de* Den-tro, Piedade e Cascadura, oircu-larão pela rua Marechal Floria-no, avenida Passos e Luiz de Ca-mões, de onde regressarão aosseus destinos pelas- ruas Andra-das e Hospício1.

Os bondes das Unhas Matto-so Villa Isabeí-Engènho Novo; eSão Luiz Durão .circularão pelasruas Marechal Florlano, Uru-guayana, largo do Rosário, - lar-go do São Francisco, de onde. re-gres8arão. aos seus destinos pe-Ia rua Uruguayana.

No dia-16, todos os bondes fa-rão ponto na praça da Republi-ca, de onde regressarão aos seusdestinos, com excepção, porém,dos das linhas Caju', Alegria, SãoLuiz Durão, São Januário, Bom-suecesso e Cascadura, que farãoo trajècto via Cáes do .Porto;voltando da praça Mauá, pelasruas Acre. Marechal florlanoPeixoto, Càmerino ou pela ruaSacadura Cabral se fOr necessa-rio,COMPANHIA CAIUUS URBANOS

Os bondes desta . companhia,que-se .destinarem á Lapa, deve-rão fazer o trajècto pela praçada Republica, lado da Estrada'de. Ferro Central do Brasil, ruasBarão do ' Rio Branco e Senado,avenida Gomes Freire, Mem deSá o largo da Lapa; os que dolargo da Lapa demandarem, apraça Chrlstla.no Ottçnl e largode São Francisco, deverão fazero trajècto pelas avenidas Memde Sá; Gomes Freire e rua Vis-conde dó. Rio Branco, de onde se-gruirão aos seus destinos; os quedas Praias Formosa, e Palmeirasse destinarem ao largo de S.Francisco,' farão, no dia 16 a res-peotlva manobra ha praça Chris-tiano Ottoni e os da Praia For-mbsai-Barcas, irão á praça MaUâ;os que da praçai'16 :de' Novembrodemandarem á. praça 11 de. Ju-nho, farão ponto terminal ná'ruaSarit'Anha,. esquina da de Vis-conde de Itaú na, durante os quà-tro dias de carnaval.. , CORSO NA AVENIDA RIO •

." :.'¦'•;; BRANCO .Por •pecasião;5 dò "corso na ave-¦nidà -Rio. Branco,-nós-' dias ,do

Carnaval,- deve . ser observado >:oseguinte.:--^.'..., ,/, ¦:.':• O 'corso será-' permlttido regu-larmente nos dias 13 e 14, isto é,sabbado e domingo, até 1 hora.

No dia 15, destinado ao desfi-le do cordões, sô séra permlttidoo corso até ás 9 horas da noite,sujeitando-se ainda os que nelletomarem, parte, ás clrcumstan-cias do transito de pedestres.

Nesse dia, não -será* permifti-do o estacionamento de nenhumvehioulo1,' no trecho comprehendi-do entre as ruas do Rosário eSete de Setembro, podendo riosdemais pontos, fora desse peri-metro estacionar automóveis compassageiro'*,': quer: Junto ao melofiò de cada alameda,- .quer nocentro da avenida entre os re-filglòs,; em' uma :'só linha,- obser-vando-se a mão"-respectiva. ¦'

O 'dia

16, finalmente, depois das5 horas, ficara, destinado cxclu-sivamente,, ao desfile, dos prestl-tos carnavalescos, os quaes terãosua entrada nessa,' artéria ás 6horas pára isso os conductoresde. automóveis è" outros vehlcu-los deverão' evacuai-á, precisa-monte,.ás 5 horas ,da,tar4e.

Os vehiculos ,'que!;, ..vierem ,deBotafogo, ; Laranjeiras; Lapa eavenida Mèm.,de Sá, para tomarparte nò corso, eritràrAq na ave-nlda Rio Branco pela extremida-de sul, isto ê, no seu ponto deconvergência com- á avenida Bél-

ra Mar. Ob que vlerem.de SãoChristovão, Conde de Bomflm eSão Francisco Xavier, tomarãopela avenida ds Mangue, ruasVisconde dé Itauiriá Mar6<shalFlorlano Peixoto e Acre, até ápraça ; Mauá, por onde entrarãona avenida.•' Os- vehiculos que ¦ da. praça do.Republica demandarem "a praçaQuinze de Novembro ou vfcc-versa, farão o trajècto pelas ruasde Santa Luzia ou São Bento.

. Nenhum .vehlculo poderá intro-duzir-sc n<i. corso, por' quaesquerdas ruas. transversaes a avenidaRio Branco. ¦ ' ••

Uma vez no corso, nenhum ve-hlculo poderá parar sob pretextoalgum.

. ]Os" vehiculos, uma vez no cor-so, sô poderão trafegar cm mar-cha multo lenta-e uniforme, pa-ra evitar collisões, ' conservan-do entre si a distancia mínimado um .metro. ' '-.-'•

i Os que pretenderem sair docorso, só o poderão fazer pelasextremidades da avenida ou pc-Ias ruas' transversaes- que esti-verem na sua nião, • no perlme-tro comprehendldo . entre , a ' ruado Ouvidor e praça Mauá. -

Fica. suspenso o transito dequalquer vehlculo pelas • ruastransversaes á avenida Rio Brap-co, entre esta e a rua Uruguaya-na, nos quatro .dias de Carnaval,das 5 horas em diante, emqüan-to ali for intenso o movimento;rio emtanto, nessas ruas da ave-nlda parava praça 16 dè Novem-bro, poderão permanecer auto-moveis 'ou', outros vehiculos depassageiros, na sua mão de dl-recção; cm duas filas,- rias ruasSete de Setembro e Republica doPeru' e em unia sé fila, nas ruasdé menor largura, tendo escoa-mento pelas, ruas Primeiro1 deMarço, ' -Misericórdia,'' praia/ deSanta' Luzia e avenida Beira Mar.

. Fica egualmente vedado o tran-sito de vehiculos nas ' ruas SãoJosé e' Santo Antônio.

. Não terão entrada no corsoauto-camlnhOés - 6 vehiculos detracção animal.

Todo o vehlculo de carga on-contrado trafegando contra asdisposições do presente edital,será apresentado á lnspectoriade Vehiculos para pagamento damulta prevista' no decreto mu-niclpal n. 1.959, de 30 do julhode 1918. i.i , \

Os conductores 'de. vehiculosque: não "trouxerem os respecti-vos documentos: usarem placasfalsas, cobrarem a maior da ta-bella permittida pela policia ouso recusarem a servir passagei-ros, serão immcdiatamente con-duzidos á. lnspectoria de Vehicu-los para satisfazer, o pagamentodas multas em que por venturaincorrerem.

E' vedado aos conductores devehiculos o uso de mascaras, ououtros disfarces que dlfflcuttemo seu reconhecimento, assim cò-mo não lhes é pèrtnlttido" éguai-mente Interromper o transito oucortar.' os, prestltos carnavales-cos, nem consentir em seus ve-hiculos o uso de fogos de bemgala. ¦

Por oceasião do desfile d.ot,prestltos carnavalescos, deverãoas ruas de percurso ficar Intel-ramente livres de i vehiculos cum-prlndo aos seus conductores rotl-rarem-se ' para . pontos onde asua permanência não lhes emba-raco o transito. 1

Outrosim, faço publico que òselubs e cordões carnavaloscos de-verão observar em seus Itlnera-rios as designações -de "nâo. ocontra-mão" das ruas, de modoa ' evitar encontros ou embara-fios no respectivo trafego.

Nó, dia*16, a rua ..Uruguayanadará mão da rua Marechal Fio-rlano Peixoto para o largo daCarioca . a . -avenida " Passos .dapraça Tiradéntes para a.ru.a Ma-rechal Florlano Peixoto; e a ruaBarão dó Rio Branco da praçada RópubMca para .'a rua do Sé-nado'. ;•; ;" '', ;

'"' . ,~>" ,::¦ OS. auto-omnibus se pela Inton-sidade do transito não poderemalcançar a, rúá Uruguayana, 'a-rão' ponto 'terminai; na praça TI-rádentes dahi- seguindo seus des-tlnos. •'....

' Os grupos carnavalescos- nãose poderão1 movimentar pela pis-tá dos vehiculos, devendo fazel-o

,"pôlo espaço comprehendldo en-tre a .linha dos' vehiculos e b cl-xò da Avenida,

As determinações . ão presenteedital deverão, ser;estrlótamentéobservadas sob pena dè. sérepiimmedlatamente ' cassadas aosinfractores as, suas licenças.' '.]'.

¦ 'A lnspectoria de Vehiculos se-rá severa para com os condueto-res què faltarem . com o devidorespeito aos-passageiros ou -tran-seuntes e. parai com.' os agentes,da autoridade, aós quaes .lhescumpre obedecer sem relutância.TABELLA' ESPECIAL PÁRA OS

.AUTOMÓVEIS; '

Fica estabelecida, exclusiva-mente para- os festejos e corsoscarnavalescos, nos dias 13, 14, 15e 16 a tabeliã horária, seguinte:Primeira hora, lnd,tvjslvel, • 30)000Segunda hora c subsé- '

quentes dlvisivcis eril'., 1|4 de hora'. .! , 26f000Para outro qualquer .serviço,

continuará em ,vlgo.r. a' tabeliãordinária de. preços. i-

Primeira. Delegacia Auxiliar daPolicia.dó Districto Federal, em9 . de fevereiro de-1926 — • Ranlde Mogalhaen,' primeiro delegadoauxiliar.. : ,- . ,-. ,

Noticias FúnebresFAL.LECIMENTOS

Falleceu,: domingo, o cirurgiãodentista Joaquim Duarte -dé Sóu-za Aguiar, filho ' do engenheiroDr. José de Souza Júnior.

Seu . enterro effectuou-se hon-tem, no cemitério de S. Francls-co Xavier, com1 grande acom-panhamento. •¦ ..'¦' ¦MI8SA^': '\\J:.. A familia do Dr. Rerito de.Cam-pos Me'ló manda rezar, no -rij-o-ximo dia ,17, np altar-mór daigreja da Candelária, ás dez .ho-ras, missa em sufffragio á almado' pranteado morto, • commerno-rando o 7° dia do passamento donosso saudoso confrade.— Realizou-se, hontem, ás 10horas,' ria Igreja dé S. Franciscode Paula, a missa de 7* dia,mandada rezar por alma de DonaLuiza Iorio, esposa do nosso col-lega -de imprensa, capitão Do-mingos Iorio. !. — Realiza-se, amanhã, (quarta-feira), ás 15 horas, np altar môrda egreja da Candelária, a missadí 7' dia, inanqada' celebrar por'alma' do i Dr. Bento , de CamposMello,;; cx-redáctdr - do " Jornalr doBrasil,,.; ¦[¦^¦\;.-. \

Pr. Bento de Campos mello¦ /, Jornalista

i Viuva. Campos Mello, fi-pinos e seus'genros Adherba)

de Souza Bastos é familia,. J Dr. Álvaro Monteiro' de Bar-ros e familia, Annibal 'da CunhaBarros e familia, Gastão Goularte senhora e sua mãe, D. Sylvinade Mello Souto, agradecem a' to-dos que se dignaram acompanharos restos mortaes de seu extre-meddo esposo, pae, sogroi filho, cavê, DR. BENTO DB CAMPOSMIUJLO, os Convidam • a assistir.'úmissa do 7° dia que por s".' almamandam ' rezar no altar-n.ur daIgreja da Candelária; dia 17, ás 10horas, pèlo^ que antecipadamentese confessam agradecidos..;.' •. ''¦¦;¦-• J-:. rm ' (lios)

Br. Iosé íe Alencar Tei-leira

t

Viuva Mercedes da" Ponse-cá TeixeiraiCoimbra e filhos,(ausentes), 5>. Jonquiria Amo-lia da Fonseca, filhas c gen-

ros, Rodolpho de Alencar Coini-bra, senhora, filhos,- genros e noraEsthèr, Gama Golriibra, • -gonro cfilhos; viuva,. filhos, sogra, Ir-mãos, .cunhados e sobrinhos; Dr.José de Alencar, Teixeira Coimbra,fallecido em Aracaju, Estado deSergipe, em 10 do corrente mez,convidam a . todos os demais - pa-rentes e amigos, a assistirem ámissa què-mandam rezar pelo seurepouso eterrio, quarta-feira, ' 17.dó'' corrente mez, ás'9 horas, noaltar-mór da Igreja da Candeia-ria. / (204)

iDr. Joflo RodrlRiicn — Advoga-dó — Rua da Misericórdia, 6 —l«.;andar. (1153)

Rolou a pedreira, ferin-do-se gravemente

O,operário José Rodrigues, bra-sileiro, dé 28 annos de edade, trà-balhava na pedreira situada á ruaPinheiro Machado, acontecendocair e üracturou o íroutal, ferindo,ainda, o braço esquerdo.

Depois de medicado, no PostoContrai, Rodrigues foi recolhido,ao. -Hospital de Prompto Soccof-ro. •. , .-. - - , . s ¦'

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'. 0195)Sil

Aggressão a caceteJoão Manoel, caixeiro do bote-

quim.situado;á"rua 2Ç de Noyem-bro,: esquina: da ^riia Teixoira, dcMello, em Ipanema, se dosa-veiu com ,o, freguez Alipio de Oli-veira, residente á rua'NascimentoSilva 44,: acabando por aggredil-oa cacete, ferindo-o na cabeça. • -

A- victima foi 'para

a Assistênciatendo, a. policia, do 30" districtoaberto inquérito Rara.apurar o fa-cto. - -"

GALERIA DASCOQÜETTES

A"8oirée" 'dansaTite, ha'diasofferebida.. peló;. oommandanteBarbky,'addido naval ijos-E.-U.a uni "gf^pò, !de siias; relações,oorreu íjlegrè c-animada, oneiade' borrí hümqv "yankee".

; Sobre o jacto dum, repuxo,ao meio de um tanque, saltita-va sem parar uma travessa bo-linhârdè cellulpide, para oxem-pio talvez "dos

graciosos paresque se v|am passar bailandoem' torno, no pateo interior dapittqresca vivérida.

Aos.adoráveis fox-tròts sqc-cediam-so «'poi*, os maxixes ir-requietos e os tangos do|cn-'tes. ¦¦•'.. ',.. .• V .v

E femininas silhuetas, çmlindas toilõttes-.de noite, riva-lizayam do graça, cada qualttiais airosa o elegante.-. Mme. RoohaLima |inda ves-te. em renda dourada, granderosa "ébouriffée" ao hombro;Mme. Lacerda Franco em crô-peigeorgette"Qo'ral;Mme. LuizMachado Guimarães em crèpo'violihe;. Mme. Gustavo SouzaBandeira em velludb grenat;Mme. Júlio, Phjlippi, linda toi-letle branca de'barra ooloridàe "perlée"; Mme. Joaquim Eu-Ialio, de vorde; Mme. Nogueiratoda dè gris-porlc, Mlle. Aldi-hlia Brito em cròpe "saumon"Mri^e. líánthaky do branco cgrandes losangos negros; Mme.Jú-líò BrandSb Netto,,de "vort-amande", "toda perlée"; Mme.Octavio Brito, om crôpe geor-gette "vert empire";'Mme. An-dré Paes Leme do nogro o bor-,dado oriental em ouro e ver-molho; Mlle. Pereira do Souzade,branco bordado a crystal;Mme. Coelho LisbQa Radema-ker; de salmão; Mme. Hue depreto ,e, bordados. , .Entre os cavalheiros nota-mos* o Sr. ministro da Vene-zuela, o cônsul Joaquim Eula-lio, Dr. Rocha Lima, Dr. Per-reira Braga, Dr. Joaquim Pro-ènça, Dr. Octavio Brito, Hen-rique Liberal, Mavio Gasparo-ni, Luiz M. Guimarães, J.Philippi, I. Nogueira, JúlioBrandão Netto e.Aprigio*Cunha.

Aglala. -

ANNIVERSARIOS ,Fizeram annos hontem:Deputado Plinio Marques; D.

Lydia da Silva Porrécas; Dr.Araujo Perina:

,— Hoje: Dr. Ferreira Lobato:Senhorita Hejoisa Carvalhacs Mi-neiro; , Senhorita Loura BastosQueiroz; D. Jacyra da CunhaVieira.

Festeja hoje seu natalicio onosso collega de imprensa Dr, As-drubal Mendonça,

Amanhã, verá passar maisum anniversario a gentil Scnhori-

:ta Erqtildes-'Nobrega, da nossamelhor, sociedade.

CASAMENTOSEstão dc casamento" tratado a

Senhorita. Lucy do Carvalho e oSr. Joaquim Duarte de OliveiraJúnior. . "A¦ ¦ ,•Com a Senhorita Edith Ran-ge), filha do' nosso collega de im-prensa Cândido, dc .Souza Rangel,contratou casamento o

"^r. Mario

da M-btta' Moraes, do nosso mundocommercial-' *.'• '

—, Çntrataram casamento a Se-rihorita Preciosa' das' Dores e oSr. Aürèo Augusto Pereira, donosso alto commercio.'—

Quinta-feira ultimo, realisou-sc o casamento do Senhorita írisFigueiredo 'da. Silva com o Dr.Ainynthas Pereira!'<Jà, Foittseca, bi-Wipthecario da Saúde Publica.

VIAJANTES.'; f V-; ¦*¦'-"/ -',Acha-se. fnesta: capital, .proce-

dente, dc Jlinas, o Sr. João dcOliveira' Mello, : abastado .fazen-deiro e capitalista naquelle . Es-tado.,' . ,- ,

:: , . ¦

/.- —Para o Estado de S. Pauloseguiu, sabbado, em companhia desua ,'p'xma. csposii,"o'Sí. Jçsè An-gelo Felippc, industrial nesta ca-pitai. . .' . ,;.:, , •

Seguirá, depois dc amanhã,poro o Rio Grande do Sul, ondevaé em visita ú sua'família, o Sr.José Soares de'Almeida, db'nossomundo commercial. , . ,,'„ .". ;

DECLARAÇÕESDp. E. de AlRisida Magalhães

Medico dó Hospital de Tuberculo-' hoh de CnHcailiiraMoléstias do pulmão

; llesldcnclaiLadeira S. Thereza, 114

CONSULTÓRIO:Kua dà Assemblfia, 14—1." Andar

. Das 8 ás .11 horas(323)

TURF \0 HIPPODROMO DA LAGO^

APRECIADO POR ,UM ILLUSTRE ¦'TÜRFMAN [

BRAZILEIRO ),-' Entre as pessoa« recoahccida'4mente competentes cm matéria <ÍAturf que ultimamente visitaram a»obras do futuro prado do JoekejíClub, figuram vários cavalheiro*notáveis da Argentina e do Uru?guay, que possuindo nos seus paUaes sumptuosas instollaçoes ico7mo as de Palermo e Marbrias, ma4nlíestaram-sc de .um mode -lisoa4!geiro acerca do que viram nos twírenos morginoes á Lagoa Rodrigorde Freitas. /

Martinez dc Hor, Ssturnin*Unzué, Jorge Mitre, Benito VilUwi,nueva e Justo Saovedra, quanõVem passagem por esta capital twvifram ensejo dc. apreciar o que/fizemos no curto espaço de três an^nos e com a autoridade què Ihi^ú reconhecida, não oceultaram aboa impresão que sentiram diantedos ' i melhoramentos introduzido*nó nosso futuro hlppodromo. 1¦'•' E' verdade -que, essas ophiiõefvaliosas e respeitáveis podem ter»soffrido' as restricções do corteziae da bondade tão naturaes nosjhomens de elevada cultura e prWmorosa educação mas a maneirtvpela qual sc externaram não no«'deixaram duvidas acerca da since-Hdadc de suas palavras. ;'!

Agora' temos uma outra opinlSiigualmente abnlisada para corra»borar a d'aquclles.distinctos cavínlheiros; ê a de um illustre brazíloiro e devotado turfman que riside ha longos annos em Paric que actualmente visita a sua pa-tria. *'

Ninguém melhor do que elle.dr. Caetano da Fonseca pode jul*;gar coni absoluto isenção dc nni<*nio, o plano cxecuhdopelii diree«ítoria <lo Jockcy Club na çonstruW;cção do seu novo hippqdrpmo,' . I

Assim pensando,, resolvemos in*ysorir nas nossas columnas a opi/nião do referido sportman que mconvite do dr. Linneu visitou attobras do novo-prado.. .. , i

i O Dr. Caetano, solicitr,i]o poíin6s, promptamente se dispoz fisatisfazer á natural curiosidadijornalística c assim respqndeu a«nosso interrogatório: -. ]

"Gostei immrnsamente de tudtf?quanto vi no hippodromo da Ijii-/gõa e devo confessar-lhe que estiírealmente chie, quer sob o p'ont«de vista da arcliitcctura, quer pe^Ias inst,allações internas c dlsposi<ições de todas ns suas depende»cias. •

O.s mais modernos hippodromo^da Franca que são os de Trem-*?blai c Auteiul não possuem' a*formidáveis.c soberbos mnrquizeâ'do nosso^a cuja sombra se descor/tina um panorama verdadeiramen*(te "ravissant". j

O local escolhido deu grande r«4levo á obra e í dc crer que s«tyopere .tuna radical • Iransformaçãidos nossos costumes com a inau-guração do novo hfpiiodromo, situado como sc acha numa zona urba-na preferida pelas classes mai:abastadas da sociedade. .Não será mesmo dc admirar queiso torne o ponto predilecto <josifactores que constituem a elite^ipelo luxo e elegância das suas innstallaçõcs, tal qual sc. <li'f, ' caLòngchiimp...

Acredito-mesmo que sõ constru*indo um prado grandioso. e dotadode todo o conforto, se .possa veri^ficar um surto-apreciável no pro«V-gresso do turf nacional. ...

Quanto uos pequenos dotalhesi •que V. tocou são cousas que pa«ra o futuro sp poderão fiicilmeiyflte iiiodiflcur dç accordo com áj£ li<j{ções- da experiência. ,•- ¦ "'...' ;'

Por emquanto devemos applau-ídir a bello iniciativa do dr. LinneuPdc Pauja Machado u cujo csfor«

•ço c tenacidade, devemos a gran-diosa obra que deverá servir defcentro dc irradiação d.o turf na-ícional.

Briga de creanças, quéacaba em sangue

Um menino, dc nonio Abruhãojfilho do proprietário de um arma-vinho da rua Catumby 111. ¦'¦ tevenhliunia' di^ctissão com Pcriclcs d»Cesta Silva Porto, tombem ànmenor edade, residente ii rim Com-meridadòr Magalhães 57, acabandopor feril-o com uma oanivctada.i

Abrahão fugiu, eu sua viçti-ma foi recolhida ac Hospital ú»Prompto Soccorro.

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¦:wm.

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Romance d' A MANHA 33)

CRIME E CASTIGODE DOSTOIEWSKY

Traducção de CÂMARA LIMA.VOLUME I

Eu ainda te nfio fnloi n'lsso?Ah! agora nm lembvú quo o'i' tecontei o principio da historia...B' aquella do assasslnlo dh, velhausuraria... Prenderam o pintorcomo auetor do crime...

Siim, sim. Já antes do meteres falo n'isso ouvira ^iialqriércousa a tal respeito, e o caso che-pou a interessar-nio .. Tenho lidoo que os jornaes teum dito... Ah!é verdade...

•— Tambem mataram a Izabel!exclamou, dirigindo-."© a Rnskol-nileoff, a Nastasla, quo nao sairádo quarto e se conservava • depé,' junto á, porta, ouvindo o queso dizia. .

Izabel! balbuciou o doentocom voz debll. ¦,

-ri Sim, a Izabel, a adela, nãoa conhecias? Ella vinha çíi abai-xo. Até te fez uma camisa.

Raskolnikoff voltou-te íuir.a ilparede e poz-sc a fitar fixamenteuma das péquorias üoroa pstiim-padas no papel qtu> fornivn oquarto. Sontíá os memhros pre-sos, mas não tent;iva.niovei'-sf; eo olhar consorvavá-aís-lhé íixo naflor.

.Mas havia alguns Indiciesi contra esse pintor? pçrgÜnfcíu 7m-

zimoff, atalhando com ev''ionteimpaciência a loquaeidudc «i«

¦¦Vi .-.r-y-:;í>v*ípiw'

Nastasla que smfnudeceu, soltan-do um fundo suspiro.

Sim, mas indícios que nadavalem, e é isso precisamente quenõs havemos de denionstiur! Apolicia seguiu n'esta qUí«i.-> umcaminho errado, p?l.i3ipiaii'lo poloasneira de suspeitar e deter Koche Pestriakoff! Por mais alheio quesc seja â questão, irinonimoda veruina investigação tão mal encaini-nhadà! O Pestriakoff! talvez vaesta noite a minha casa... A pro-posito, Rodiá, tu conheces o-caso;oceorreu antes da tua doen(;ii, exa-etamente na véspera do d'.a emque desmaiasto no commissaria-do, quando falavam nMsso...

Zozimoff olhou para Raskbíni-'koff com curiosidade, mas ellenão se mexeu.

Preciso nüo te perder de vis-tá; Razoumikhine, enthusiasmas-te demasiadamente por coisas quenão te dizem respeito observou omedico.

Pode ser, mas nüo faz nntl!Havemos de arranca!.' esse dos-graçado ás garras da justiça! ex-clamou Razoumikhine dando unimurro na mesa. — O -iue maisme irrita não é a inépcia d'ossagente; todos podem 'nganar-se;o erro é tão descuipavol quanlo6 certo que por eÜ3 se chega

muitas vezes a descobrir a ve>dado. O que me desespera, é queapezar de cahirem cm.-erro,, elles.continuem a julgar-se infalliveis.Sympathiso ' com ' o Porphlrio,mas... "Vê lá, tu 'o que a princl-pio os dernorteou! ,A porta esla-va fechada; ora, quando o Koche Pestriakoff chegaram com pdvornik, encontrarani-n'a aberta;logo, Koch e Pestriakoff síio osassassinos! Ora aqui tens, tu alógica (1'cssa gente! •;

—- Não te exaltes! Prenderam-os e não podiam,nem deviam dei-xar de o fazer...13 a propósitod'esse tal Koch: tivo oceasião deo encontrar; parece que manti-nha' negócios com a velha, quelhe comprava os objectos que nãoeram desempenhados nò prasocompetente.'— Sim, elle é um espertalhão

letras. A' sua desdita' não mede marca! Tambom nsçocia emcommove. O que me irrita pro-fundamente são as.praxes archal-cas e estúpidas que elles seguemreligiosamente.,. Pároco que já êtempo de adoptar processos no-vos, dei.dar uma vassourada narotina. Sõ indícios do, caracterpsychologico podem conduzir áverdadeira pista. "Temos fa-ctos!" dizem elles. Mas os factosnão bastam; para o bom exitode uma investigação criminal oessencial é a maneira do os in-terpretar.

13 tu é que sabes interpre-tar os factos?

. — Oh meu caro amigo,,eu nãote digo que sei interpretar os fa-ctos; o que te digo é que é impôs-sivel a gente calar-se quando sen-te, quando tem a convicção abso-luta de que poderia ajudar a fazerluz, se... Conheces ob pormeno-res?

Ealaste-me n'uni pintor da

casas, mas não-conheço a his-torla. .'!,.', ,— Então, escuta. Dois diasdepois de praticado ò r,rime, demanhã, ao passo que a policiaproseguia nas suas investigaçõesrelativamente ao Koch o ao Pés-triakoff, surgia • subitamente ,.omais imprevisto doí; incidentes.Üm tal DouchkirieJ qúe téní íunataberna em "frente...da casa ondefoi perpetrado o crime, foi entre-gar áò commissario 'der policia umestojo com um par de brincos deouro : e-, còntoú-lh'e -,úma historiaenorme: ¦¦';. ¦" Ante-hontem, poucoantes das 8 horas" (repara'n'es-ta coincidência!) "'um pintor.cliarmado I Mikolái . que freqüenta omeu estabelecimento, > pediu-mequè lho emprestasse dois rublossobre os brincos. Quando lheperguntei onde os fora .'arranjar;-respondeu que os achara na rua.Não. lhè fiz mais periíuntas (éainda o Douchkine quem fala), odei-lhe um, rublo, porque dissecommlgo: se eu nãò tioar comisto, outro lhe chamará seu dono,e assim mais vale aproveitar; sehouver reclamação, se. eu vier asaber quo os. brincos foram rou-bados, irei entregal-osá- policia".E' claro que o nosso amigomentia descaradamente. Eu. co-nheço-o: ê üm receptador. Quan-do elle apanhou a -Milçolai. umobjecto que valia trinta rublos,não lhe passava pela mente en1tregal-o á policia. Se o fez foi soba influencia do, medo. Mas deixe-mos mestre Douchkine proseguirna sua historia.

— "Eu conheço desde pequenoo tal Mikolai Demeütleff; somosambos dó' Governo de Razun edo districto de Zaraisk. Som sero que se chama um bêbado, ásvzees toma a sua pinga a mais.Eu sabia que elle estava pintan--do- n'aquella casa com- o Mitrei,

qüe. tambem 6 . nosso patrício.Logo.' que /recebeu o," rublõ, bebeudois copos:-de vinho,- trocou 'amoeda para .pagar'e- foi-se como troco'.' O' Mitrei não o acompà-rihava'. ''" •'¦•• No: dia' seguinte -'ouvi dizer, quetinham assassinado com üm ma-'èhado a Alena Iyapovha ea ir-niã, à Izabel, .qúe eu conhecia.Então tive'.suspeitas acerca dosbrincos, porque sabia que-a ye-lha emprestava . dinheiro sobrejolas. Com o fim de esclareceressas suspeitas, fui a casa da.ve-lha e perguntei sc o Mikolai es-tava lá. ,0 Mitrei Informou-me dèque o Mikolai andava a gosar.Tinha voltado a casa de madru-gada, bêbado, e dez minutos de-pois sahira. Desde então, o. Mitreinão o tornara a ver. e estava ter-minando, sósinho, o trabalho.- Aescada-de serviço da cãsá dasVictimas conduz tambem ao com-partimento onde os dois. operáriostrabalhavam, ò qual fica nó 2.°.andar. Depois dè'saber tudo isto,não disse cousa alguma á hin-guem; mas .tratei de o)>ter omaior numero de InformaçOos quepude sobre as circumstancias docrime, e voltei pára qaso, sem-pre preòcçupado com n3 mesmassuspeitas. Esta manhã, ás 8 ho-ras, (quer dizer, dois dias depoisdo crime, percebes?) o Mikolaientrou na minha loja: percebia-se que tinha bebido, mas hão es-tava multo, embriagado e enten-dia perfeitamente o.que se lhe dl-zia. Sentou-se' silenciosamente.Quando elle entrou estava lá fôum freguez que dormia estiradon'um banco, e os meus dois cai-xelros. — Viste o Mitrei?' per-guntei-lhe. —'Nâo, disse èllo,não o vi.— Não trabalhaste ho.lealll? — Desde ante-hontem quenão, respondeu. — E onde dor-mlste eata uoito? — No Areai

em casa de , Kqlomensky. — Eonde fòste arranjar os brincosque me trouxeste no outro dia?—• Achei-os na rua,> disse ella oomar singular, evitando-me -com oolhar. ,— Não ouylste dizer quen'essa itarde,- á mesma hora, sepásou alguma coisa, do extraor-dlnárlo no prédio em qúe traba-,lhayas? — Não, não sôl de coucaalguma'. Então contei-lhe o que.se passara e élle ouvia-me corii'os olhos- esgazeados. Dp repentefez-se branco como a cal, pegourio bonet e levantou-ss. Eu que--ria agarral-o: — Espora ahi, Mi-kolài, disse-lhe, não bebes umcopo de-virihò? Ao mesmo tempofiz signal ao caixeiro. para se irpôr & porta e sahi para fora dobalcão. Mas percebendo natural-mente a minha intenção, elle dei-tõu a correr e um momento.de-pois dèsapparecia na primeira cs--quina. Desde' esse momento nãòtenho duvidas sobre a sua culpa-bilidade".;-^ Tambem me parece... con-

cordou Zozimoff.— Mas espera, ouve o resto!

Naturalmente' a policia procurouo Mikolai. O Douchkine e o Mi-trei ficaram detidos. Procedeu-sea uma busca em casa d'plles ona-dos Kolomensky; mas só ante-hontem. é que o Mikolai foi pre-so, n'uma hospedaria da circum-vallação, em circumstancias mui-to extraordinárias. Quando che-gou á hospedaria, entregou umacruz de prata ao dono da locandae pediu urn chkalik (•) dViguor-dente. Momentos depois uma mu?lher do campo ia mugir ás vacrcas, e como olhasse casualmentepor uma fenda do tabique paraum curral ao lado, viu o infelizpreparando-se para se enforcar.A mulher gritou e ocudiu gonte.— "Então é n'isto que' gastas otempo?" — "Lèvem-me á tal es-

tação de policia que eu confessotudo". Fizeram-lhe a -vontade elevaram-n'o á estação ds policiapor elle indicada e que é a donosso 'bairro. Procedeu-se aocostumado interrogatório. "Quemes tu? Que idade ten3? — Vintee dois annos — etc... Pergunta;— '^Emquanto trabalhnvas com oMitrei' nâo viram ninguém, naescada entre tantas e tantas ho-ras?": Resposta: ,—¦ "Podo serqúe passasse alguém, mas n6snão demos por isso" — "10 nâoouviram ruidò?" — "Não ouvi-mos nada de extraordinário". —"Mas então não sabias que n'essedia a tantas horas, mataram talmulher e a irmã? — Ignorava; soante-hontem é que soube, na ta-berna. Disse-m'o Afános-a Pàoli-tch." — "E ónde.fostè arranjaros brincos?" "— "Achei-os narua." — "Porque não foste nodia Immedlato trabalher com Mi-trel?" ¦— "Porque andei na pan-dega." — "E onde foi a jiande-gá?" — "Em sítios divorsos." —"Porque razão fuglste de casa doBruchklne?" r4- "Porque tivemedo." — "Mas dc que tinhas tumedo?" — "De ser preso o pro-cessado". — "Como podias teresse receio, se estavas innocen-te?..." — Pois quer acredites,quer não, Zozimoff, fiz-íram-lheeste interrogatório assim mesmo.Sei-o positivamente, porque co-nheço o questionário em todas assuas minúcias! E agora, que toparece?Mas ahi ha provns.Quaes, não farás favor deme dizer? Mas não C d'lsso quese trata, trata-se do interroga-torio, da maneira como a policiaaprecia a natureza humana, comoella a julga! Emfim, adeante.

('•) Eqüivale aproximadamente a30 c«ntilitros, "" ' "

N'uma pulavra, apertaram tanto1o desgraçado, que elle acabou'por confessar: — " Não foi na r.ua.què eu achei òs brincos;'foi noquarto onde trabalhava co:n otMitrei." — "Como. foi que . osachaste?" — "O Mitrei e eu ti-nhamos pintado todo o dia;,eram8 horas e preparavamo-nos para-sahir, quando o Mitrei pegou n'um 'pincel, besuntou-me iv cara e fu-glu.. Corri atraz d'ella. Desci osdegraus a quatro e quatro, gri-'tando como um doido. Mas nomomento em. que chegava aofundo da escada, correndo desen-freadamente, esbarrei nó duornifc ,e em dois sujeitoá que estavamcom elle. Não me lembro quan-tos eram. Então o âvtítniK in-sultòu-riie e um outro tambemme injuriou. A mulher dò pri-meiro andar appàrcceu è fez eorocom elles. Finalmente,- um outrosujeito qüe Ia. entrando com unia'senhora, descòmpoz-nos tambem,ao Mitrei e a mim, porque esta-vamos á porta, impedindo a pus-sagem. Eu tinha agarrado oMitka pelos cabellos, deitara-o aochão, o esmurrava-o. Elle tam-bem me tinha agarrado pelo ca-bello e dava-me quantas podia,apesar de estar per baixo. Fa-ziamos isto tudo em ar de brin-cadeira. Mas o Mitka soltou-se edeitou a fugir. Corri atraz d'ollemas não o alcancei o voltei aoquarto porque precisava por emordem as minhas coisas. Em-quanto as arrumava, esperavaque o Mitka voltasse. N'essa oc-casião, na sala de entradaTmcs-mo no canto, puz o pé sobre urnacoisa. Olhei e yl um objocto em-brulhado n'um papel. Desdobrei,o embrulho e encontrei uma cai-xinha com uns brincos..."

— Atraz da porta? Estavaatraz da porta? Atraz da porta?• ~ ••.';.'-. .(Continua)i

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Page 8: SI^iperTole Home a cidade delira de alegria. Evohéjmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00043.pdf · 2012-05-21 · dos Tenentes, comparecendo ás 4 horas da madrugada, de passeata

NOVA YORK, 15 (Sérviçoespecial d«"."A Manhã")í*— O capitão australiano Wilkins, celebre pelo seu vôoI da Inglaterra ao seu paiz, partiu esta manhãs-em aero-plano gigante, em direcção ao Alaska, de- onde elre pre-

¦!,.v

*-¦

tende fazer algumas incursões ao Polo Norte.A. Manila

Dlrecfor-preprietario MARIO RODRIGUES

PARIS, 15 (Servigo especial de "A Manhã") —Não accéitando o augmento de impostos sobre café, aGamara votou-uma taxa sobre as operações da bolsa docafé. Os bolsistas de-longa data vêem interpondo uma/tenaz resistência á essa medida saiu victoriosa.

È mascarada'JÉIDÉI

Matou a esposa ifle quem se acuava separado,cora certeira punhalada

¦ ¦— ¦ m*émmmmmmmwmwmmmmmmmwmmmmmm

-tlnvia ( llllhil. il |..N|IONB UH-siiNKlniida

, "Oe

uma secnn de sangue estu-"piüa foi theatro, na noite-de ante-lionteni, o bairro de Copacabana.

Ahi, um indivíduo covarde, dequem se apartara a esposa iufe-liz, depois de muito maltratadapor elle, completou a série de in-fainias, cliiiiinaiido-a do numerodos vivos, pnra o que se serviuda confusão estabelecida pelos foi-guodos de Momo.'

Aproveitando-se dessa situação,o criminoso, quo so Hnrvtril dndisfarço do uiu ''piorrot", conse-guiu evadir-no.DOS JIÁOH TRATOS A' SE-

PAJtÀQÃOCheia do illusões, consoaute as

promessas de Manoel Martineü, denacionalidade hespanhoia, MariaCunha, agora cum 2i annos deidade, consentiu cm com elle secasar. Küsa união, quo datava decerca de do/, annos, foi durantemuito tempo relativamente feliz.,coinquanto a differenca de educa-ção entre os cônjuges fosse laten-te: rio pass0 que Maria se mostra-va dnoil, affoctiva, .Manoel orasempre o mesmo homem irrltadi-ço, u dar por páos o por. pedrasá menor observação quo lhe faziaa companheira.

Esso estado do coisas foi peio-• rando, cada dia, pois, a jiar da ir-, rascibilidade, Manoel se aprosouta-!>va, por fim, coni<j um ciumento,(vendo nos nionores gestos da os-iposa um motivo para desconfiar

dos seus intuitos do fideliria.VAo principio Maria supportava'ios- excessos do marido com resi-

¦jgnução, mas tão repetidos eram'•ios mãos tratos ipio lho dava Mn-tnocl, que a pobre moça entrou aicorrcsponder, ús suas investidas,Tepellhula-as á altura.

P Essa nova attitude da moçaIserviu de pretexto. pnrn o mari-ulo-nlgoz, ipio na sua, reacção via'

S'a. confirmação da-.sua doscnnfian-fca. Durante longos mezes viveram-os esposos nessa luta, na qitat era•desfavorecida Maria, pois Ma-'noel, ao cabo do a maguar por to-

'das as formas, mcttia o ehapéo nacabeça, iu para a rua, espairecer,deixando-a.

!Sua victima, a chorar copiosa-inieiitè, entro as quatro paredes'da habitação, únicas lestomunhasdns scenas btuitncs promovidas porManoel, qiiu passaram a ser dia-rias.

Ao cabo de um longo mnrlyrio,Maria Cunha se decidiu a deixarManoel, com o que esto concor-dou.

Maria foi, -ntão, habitar a casada rua Copacabana n. 5.10, rosi-dencia do sua parouta 1'hilomé-ua Mai-liieho, casaria com AuieloMarliiolie.PEKSÉGUiçXO E AMEAÇJAS

Embora a sua situação falsa,Maria vivia, agora, uma cxisUb-cia mais feliz, tanto mais queWn-nha ii nlogral-a os carinhos quede tão liom grado a acolheram.

Essa felicidade, foi, entretanto,; potico duradoura, por isso que

0 facto oceorreu era CopacahaimManoel, medindo a extensão ,'<dosou crime, entrou a procurar con-quistal-a.

A nada attendia, pordm, Maria,que nãor confiava nb ex.-compa-nheiro, aquelle homem mão, quetanto n fiecra chorar, sujeltando-ua dias atrozes, cheios de amar-gor.

E as promessas choviam povparte dc Manoel, que, covarde,proniettia-llie tudo: bom trata-monto, conforto, uma vida ideal..

Maria não su commoveu, mos-trou-so sempro irrcductivcl.

Em face dessa altitude du suadesgraçada victima, o 'miín mari-do, que exerce a sua actividade no"rápido" dá rua do Cattete nu-mero 205, entrou u escrever-lhecartas, não mais eutornecedoras.Eram esses escriptos verdadeirasameaças, ditas em palavras po-sadissimas, que retratavam muitobem o pensamento que as ditava.

Ainda assim Maria, bem acon-solhada, resistiu, resistiu .sempre,até o fim.

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As ameaços não cessavam, mas,Maria contava que, ao fim de tilorepetidas, ellas' viessem a desap-parecer, fugindo-lhe, tambem, dnimaginação, a figura daquelle ho-mem que a infelicitara para todoo resto dn vida.

Havia tempo já que Manoel si-lenciára, não mais escrevia & suavictima.

A OPPORTUNIDADE EO CRIME

A' porta ria cusa de Fhilomona,ti rua Copacabana, nclinvam-se Ma-ria. o marido da primeiras o seusfilhinlios, attrahidos pelos folgue-dos carnavalescos.

Súbito, todos os olhares se vól-taram para um dos extremos dnrua, onde surgiu numeroso bloco,

Manoel Murllneat, o -maridomatador

. y

Não frtra completo o/disfarce do" Herrot", que, f* aproveitando-seda confusão estabelecida, fugiraNão so a sua- victima, mas tara-bem os soub parentes, ali presen-tes, recoiilieceram nelle -o sou ai-goz, o malvado Manoel Martinoz.

Mario, um sobrinho da victima,gritou por soccorro, ncudindo aoloca) Eduardo dn Rocha Costa,estabelecido eonunçouguo no pre-dio 540, e um l-mpregado deste,de nome Augusto" Gonçalves, nsprimeiras pessoas n prestarem oscuidados de que carecia a victima,no mesmo tempo em que a Assis-tencia era chamada.

Antes, porém; dc chegar essesoccorro, Maria expirou. Ffira a

O corpo da Infeliz vlcque zabumbava eusurdeoedoramen-te pandeiros e tambores, ao somde um samba vibrante.

Todas ficaram, ali, nn' espectn-tiva, nntegosaudo o prazer da ex-hibiçfio dos foliões, que acabarampor defrontar a rasa.550. ,

Alguns rodopios, as "letras" docstylo, o quando o bando de mas-u0 u feliz o seu roteiro, eis que um"pierrot^, adhorcnto ao grupo,momentos antes, salta para acalçada,' atirando o punho direitocontra- o peit0 de Maria Cunha.

¦ Iza, uma sobrinha de Maria,ante -o gesto do mascarado, quevestia fantasia sverde-ncgro, gri-tou-lhe, indignada:

Que estúpido palhaço!Viste? i. Deu-mo um soecoaqui, respoudèu-lhe Maria.

Em seguida Maria passou nmão no peito, retirnudo-a, logoapôs, tinta de sangue!

Um calafrio fel-a estremecer, eum pensamento terrível assaltou-lhe o cérebro, Era, som» duvida, aconsummação da ameaça de Ma-noel!

Alguns passos mais deu a in-feliz, para cair pesadamente aosfllo. junto de uma escada, dcsfal-leeirin.

Uma uo necrotériodesgraçada moça ferida por umaprofunda punhalada.

A POLICIA NO LOCALNa delegacia do 80° districto

se achava o respectivo delegado,Dr. Felix Coelho, que, conhecedordo grave facto, foi á casa 550 darua Copacabana, acompanhado deauxiliara, onde de tudo se iutei-rou.

O cadáver foi removido para oNecrotério, dando a autoridadeinicio ás deligoncias para a ca-ptura- do criminoso.

A AUTÓPSIAIncumbiu-se do exume de ne-

cropsia no cadáver da infeliz vi-ctima.de Manoel Martincz, o Dr.Rego Burros, que attestou comocausa da morto: "hemorrhagia in-terna. consecutiva e ferimento docoração, por instrumento perfuro-cortante".

O INQUÉRITONa delegacia do 30° districto foi

aberto inquérito, devendo ser ou-vidas varias testemunhas, não sõdo facto criminoso, mas, tambem,dos antecedentes do crime, inclu-sive das ameaças de morte de Ma-noel Mnrtinez á sua esposa.

Foi o policial quem o feriu?Tolo soldado n. 43, da 1" com-

panhia do •!" batalhão da PoliciaIMilitar, foi apresentado preso, ásautoridades do 2:i°.districto, o in-dividuo Francisco Alves Júnior,dc cor preta, com "4 annos deIdade, residente á. rua .loão Pe-reira n. 4, o qual apresentavadois ferimentos no, braço direi-to.

Msse o policial quo Franciscotentara aü-jredir, armado do na-valha, a um outro indivíduo, na'oceasião cm que íoi por ello dos-armado.

Na luta estabelecida com o des-/ordeiro, Concluiu o soldado, este!ec. feriu com a própria alma.

Por sua vez, Francisco aceusatf 43 como sendo o autor dos seusferimentos. .

VINGANÇA DE UMDESPEITADO

O' motorista Frederico AugustoRibeiro trabalhava quando reco-bcu um recado: sua noiva, mora-('ora á nin Alpha, no EngenhoNovo, estava onfernia.

Sem mais demora, poz-se á ca-iniiiho ria casa da eleita do soucoração. Ao se approximar daniesma, dois indivíduos, ambosmascarados, aggreriiram-n'o a na-valha, após lho roubarem 300$000.

A victima, ^passado o caso, pro-Curou a policia do 10" districto,quoixaudo-se do siu-coriido. .

Jjnclaroii mais Frederico ás nu-toi-idades desconfiar tratar-se dcuma estúpida o covarde vingançado tini ex-naniorado de sua noiva,um agente da 4" delegacia auxi-

Uiar. '. -.-...

O Congresso Hispano-Americano de Aeronáutica

MADRID, 15 (Austral) — .0goveruo, por intermédio dos re-preseutantes diplomáticos da Hes-panha', dirigiu um convite a todasas nações ibero-americanas para areunião dc um Congresso de Acro-náutica, em outubro próximo, nes-ta capital.

Logo que tenha resposta de to-dos os paizes convidados, o Mi-Historio do Iatcrior, dc combina-çã0 çom os serviços da aeronau-tica militar, naval c civil, trataráda orgauisação do congresso.

' A imprensa inglezacontraria á entrada da

Polônia para o Conselhoda Liga

LONDRES, 14 (Serviço especiald'" A Manhã") — A imprensadesta capital mostra-se geralmen-te hostil á entrada da Polôniacomo membr0 permanente do Con-solho Deliberativo da Liga dasNações. Entre outras razões dcordftin geral, dizem que a Polôniaseria uma alliada da França queteria assim a maioria dc votosnas deliberações do Conselho.

-» •

Morreu fulminadoTeve morto deveras impressio-

nante ante-hontem iia praia de S.Christovão, o operário Manoel daRocha Comes, de 40 annos de eda-dc. solteiro, de nacionalidade por-tiigúczà, resiricatc no largo da Can-cei Ia 70.

Trabalhava Manoel trepado emum poste, no concerto do um fioelectrico, quando aconteceu botara mão no cabo, sem as precauçõesnecessárias, o que lhe valeu serfulminado.

O iirVeliz opprario caiu pesada-íuoute ao solo, já cadáver»

Um auto feriu a menorA menina Clelia, de 10 annos

de edade, filha de João de Olivei-ra, residente á rua S. Carlos 36,foi victima de um auto, ali, recé-bondo ferimentos generalisedos.

¦ (¦«•¦••¦•••¦•••¦••«•¦••••¦•©¦•«¦¦•'^•••"•••^^

! LUTA A BALA ENTRE! FUNCCIONARIOS DA}' ESTRADA

A policia do 23° districto pro-Vldenciou para que Severino Ba-ptiata da Silva, de 22 annos doidade, solteiro, brasileiro, resi-dento íl rua Tobias Barreto nu-mero 157, ÍOFise medicado, porapresentar o fíiesmo ferimentosproduzidos por bala, na mão es-querda o braço diretto..

A victima aceusa o seu collesafAdalberto üe tal como autor dosferimentos quo recebeu, na esta-çfio do S. Mathous, onde o dissi-dio oceorreu.

Explodiu a lamparinaArmando Henrique, de na-

cionalidado portugueza,. em-pregado no comercio, hontem,na casa 01 da rua da Quitan-da, quando lidava com umalamparina a álcool, esta expio-diu, queimando-o em variaspartes do corpo.

Feriu-se em conseqüênciade queda de trem \

Ao tentar tomar um trem naestação do Sape, Eduardo Cavai-leiro da Silva, de 20. annos deIdade, brasileiro, solteiro, resl-dente a rua Barbosa n. SI caiu4 linha, ficando ferido em va-rios partes do corpo.

Á guilhotina em LyãoLYON, ,15 (Austral) — "Foi

sul-lhotinado hoje pela manhã o in-dividuo Berg-er, assassino de doisagentes de policia.

Uu GuimarãesLOTERIAS

Dispondo de um serviço es-merado, adquirido na longapratica de mais de 30 annos vde existência esta casa está. [habilitada a satisfazer aindaos mais exigentes.Pela regularidade exemplar

no despai/ho de suas re-messas, que 6 feito nomesmo dia do recebimen-to dos pedidos.

Pela solicitude e attenção dequo usa para com os seusfregueses, ainda nos me-nores detalhes.

Pela antecedência com quedispõe das loterias, faci-li tando aos srs. cambls-tas cm longo prazo paraa venda.

Pela boa sorte que sempre atem acompanhado, dis-tribuindo annualmentemilhares de contos pelosseus freguezes.

Peçam informações e dirijamseus podidos á

I<\ GUIMARÃES.Rua do Rosário, 71. Caixa

1.273.

Conimunloa-nos a legação daHespanha:

"Foram publicados recente-monto telegratnriios de BuenosAires, reproduzindo uma confe-renda telegraphlca entre o com-mandante Franco es. ni. o rol,aproveitando a estadia em Mala-ga, do soberano e servindo-.se doCabo Italiano que une directn-mente aquella cidade andaluzncom o Brasil, Uruguay e Argon-tina.

Como alguns jornaes tivessemestranhado que nenhuma refe-renoia nella fosse feita ao extra-ordinário acolhimento dispensadoao aviador hespanhol no -iBrasIl,o ministro plenipotenclario des, in. se apressou a communlcaro facto ao major Franco, por ln-termedlo de seu colloga, o' sr. mi-nistro conselheiro, encarregadode negócios, respondendo aquellesenhor que da- conversa a Iludidanfio foi publicada senão a parterelativa ao paiz em que se reali-zou e que na mesma, ambos osconferenclstas trataram oxtensa-mente do Brasil, de que guardaIniperecivel e gratíssima recorda-cão para o qual consagra o maisprofundo reconhecimento,

Poi* outro lado, Franco, no diaseguinte ao de sua.chegada aoUlo, informou as. m^o.rel e aogoverno, do acolhimento que aquilhe havia 3ldo dispensado, conflr-mando as palavras empregadasem seus telegrammas pelo minis-tro plenipotenclario, de haver si-do " inenarrável", conforme foidivulgado, não só no Hespanhacomo em toda, a Europa, e do queíoram provas immedlatas os te-legrammafl dirigidos por s. m. orei ao sr, presidente da Republl-ca e pelo alcaide prosldento docouselho de Madrid ao prefeito mu-nicipal do Rio de Janeiro, publica-dos no "Jornal do Commercio" eo são'tambem as manifestaçõesde' todo o gênero, officiaes, parti-culares e populares que os re-presentantes brasileiros ha Hs-panha rcebem continuamente,que constam dos seus telegrom-

Petrópolis, 15 de Fevereiro de.1926."

A legação de a. m. o rei deHespanha nesta capital, recebeuo seguinte telegramma: t_.

"Buenos Aires, 14 de Fevereirode 1926. — Ministro da Hespa-nha — Rogo a v. ex. so sirvatransmittir ao povo e á imprensabrasileiros a gratíssima recorda-ção que conservo de minha visl-ta, agradecendo de todo o cora-ção, o enthusiasmo demonstradoe as attençOes a mim dispensa-das. — (A.) —Franco."

MAIS SANGUE!Conflicto em um bote-

quim á rua S. LuizGonzaga

POIS HOMENS FERIDOS

A Conferência doDesarmamento

COPENHAGUE,, 15 (Austral) —

O jornal "Borlinkske Tidonde"diz saber que o governo do Mos-cou vao propor ainda hoje quea Conferência do Desarmamentose realize nesta capital, em logarde effcctual-a em Genebra, comoso- pretende, acerescentando quoos embaixadores dos Sovicts omTiondres e em Paris teriam reee-bido inatrucções nesse sentido.

MOSCOU, 15 (Austral) —- Des-mente-se a noticia publicada porum jornal de Copenhague, se-gundo a qual o Governo dosi bo-vlets havloi proposta que a Con-ferencla do Desarmamento serealize na capital da Dinamarca.

MOSCOU, 15 (Serviço especiald"'A Manha") — O Sr. Tchitche-rin fez publicar uma nota np"Svetzla", orgao official úo so-vietismo mostrando como toda aresponsabilidade pelo mal-enten-dldo russo-sulsso recae toda so-:bre 6 governo de Berna. E ter-mina dizendo que a Rússia naopretendeu offenãer ninguémquando, energicamente, fez sen-tir que compareceria & Conferen-cia do Desarmamento om qual-quer rfuro logar, menos na Sul--sa. "A Rússia, com isso, procurou,apenas, firmar a sua existência.

MADRID, 15 (Serviço especialfl'"A Manh&") — O "ExchangeNews" sabe quo as negociaçõesdos directores da Liga das Na-ções se focalizaram agora entreduas cidades, ondo possivelmenteso dará, a Conferência Prellmi-nar do Desarmamento. Uma dei-Ias é San Sebastian e outraVlenna.

Segundo essa agencia telogra-phlca, o governo hespanhol estaplenamente convicto de que essareunião se effectue om San Se-bastian. A Áustria, apezar de sermembro da Liga das Nações, naogoza de muita prosperidade oapresenta um tal ou qual aspectodo pobreza, geralmente falando.San Sobastlan, apezar de ser umapequena cidade, om comparaçãocom a capital austiaca, está cor-cada de quasi todas as grandespotências mais directamente in-teresadas no problema que se vaediscutir,

LONBRES, 15 (Sorvlçoe speclald"'A Manha") — A França sôagora 6 que decidiu aceitar asuggestao para que a Conferen-cia Preliminar do Desarmamentoseja em Abril ou Maio.

Os jornaes, notioiando este fa-cto, dizem que ficaram deflnitl-vãmente decididos, hontem, va-rios e importantes pontos a res-peito dessa conferência. O Sr. PaulBoncourt, dando â publicidade oseu relatório, a respeito do es-tado militar de toda a Europa edo mundo em geral, mostra atéor.de a França poderá< respeltan-do as medidas justas de.segu-rança, aceitar o desarmamentoproporcional.

O Supremo Conselho da Defesa:Nacional, segundo se sabe, ex-pediu ordens secretas aos dele-gados da França, nessa Confe-roncia, pedindo que nSo transi-jam até certo ponto.Norte.

TACNÀ-ARICAARICA, 15 (Austral) — Re-

uniu-se hoje, ao melo dia, a eom-missão plebiscitaria, que appro-vou unanimemente os textos in-glez o hespanhol da lei eleito-ral que vigorará no pleito, deli-berando tambeh sobre outros as-stimptos.

Foram tambem approvados. osformulários . para os registroseleitoraes.

Chegaram esta manha 20 cl-dadâos norte-americanos, quo vãofunecionar nas juntas eleitoraes,constituindo esse o primeiro gru-po de novos funceionarios, encar-regados de diffcrentos misteresrelacionados com o plebiscito,

O numero desses funceionarioseleva-se a mais de cem.

Os 20 funccinoarlos americanoschegados hoje acham-se alojadosno quartel Velasquez, onde fica-ráo até a partida para os distrl-ctos eleitoraes.

Commissões cívicas e patrioti-cas locaes preparam grandes de-monstraqões em honra do delo-gado demissionário ..dò Chile, Sr.Edwards, ao qual será offereci-da uma rica lembrança da popu-lação chilena, em reconheclmcn-to pelos serviços prestados noexercício da sua alta missão.

Fsram espalhados boletins oaffixados cartazes solicitando ocomparecimento do todos os ei-dadâos chilenos no embarque doSr. Edwardf^ ' • "'

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«> ttt-i-tnue Juaé Faria 1'erelraNo botequim n. 61, da rua São

Luiz Gonzaga, da firma J. M. Dias& C, deseurolou-se, hontem, umconflicto.

O facto, seguudo conseguiu apu-rar u policia local, do 10» distri-cto, assim so passou:

Cerca de deis indivíduos entra-ram naquelle estabelecimento e fi-

À dêr entre © riso,• -:\., .... ' v': * *

Provocado por um carnavalesco, desenrolai umna rua

zerum-se servir de cervejus csandwiches, comeram muito e be-beram ainda mais.

Satisfeitos, e tambem já bas-tante_ "alegres", pediram a conta.O caixeiro que os serviu, JoãoMartins, disse-lhes om quanto im-portava n despesa — 5ü$l)ÜÜ.

Os freguezes' protestaram, gri-taram e. entraram a pruticar des-ntinos. Cadeiras, mesas, garrafase copos foram quebrados.

Findo o barulho com a fuga dosturbulentos, dois homens estavamferidos: o caixeiro João Martinse o gerente do botequim José Fa-ria Pereira,

Chamada a Assistência, estacompareceu ao local, medicandoau victimns.

Sobre o caso cstti aberto inque-rito.»

DUPLA AGGRESSÂO ANAVALHA

No numero -dos. indivíduosquo núo levam desaforos paracasa está o João Lucas...

Hontem, encontrando-se comCesario Rodrigues, do .42 annos de edade, e Ângelo AndréFilho, de 25 annos de edade,ambos brasileiros e cesidentes¦ha Baixada da Villa' Rica, Lu-cas arranjouum pretexto paraá-ggredil-os a navalha,, íer.in-do-os. ¦¦;

¦Os guardas nocturnos 6 eA7conduziram os feridos á de-¦legacia local, onde os- foi bus-car uma ambulância da As-sis tencia.

O criminoso fugiu.

Um conduetor da Lightferido

O conduetor da Lighf, JoséYianna, portuguez, casado, de30 annos, hontem, á.ínqile, narua Urugüay-ana, foi; atropela-do por um auto, recebendo fe-rimentós pelo corpo.

A victima, que resida á. rijaBom Pastor, 46, foi modioadapela Assistenoia.

Grossa pancadaria pormotivo futilissimo

'Na lei teria da rua ArchiasCordeiro n. 202; pelo faoto nãoter sido servido eom presteza,entrou em discuissâo com ocaixeiro, de nomej Domingosde Souza) Machado, resideulo árua Magcssi n. 31, o indivíduoAlfredo Duarte, portuguez,operário da Cães do Por! o, com23 annos de edade, mofador árua Dr .Maciel n. 27.

Em dado momento os doisse atracaram, entrando Iam-bem na" luta Edmundo dt Al-meida Paranhos, que se acha-va em companhia de Alfredo.No final da contenda estavamregularmente "amarrotados"Alfredo e o caixeiro Domingos.

¦ Na delegacia do 19° districtopara onde foram- todos con-duatdos, o caixeiro declarouque havia sido aggredido comuma cadeira por Edmundo eAlfredo disse por sua vh. quefora attingido por uma tran-ca de que se armara o referidocaixeiro.

Assistência e inqueriti).

Um musico do BatalhãoNaval atropelado

João Severino de Mello, mu-sico do Batalhão Naval, com26 annos de edade, residente áTravessa do Serro n. 41. foiatropelado por um automóvelna praça dos Estivadores, hon-tem á tarde recebendo oa se-guintes ferimentos: escoriaçõesna cabeça contusão no thoraxc fractura da costella.

Depois de soccorrido pe.a As-3istencia foi recolhido ao Hos-pitai de sua corporação.

Na delegacia do 2o districtoestá aberto inquérito, depuze-ram varias testemunhas que oauto de que foi victima o nm-steo do Batalhão Naval tinhao -numero 1318 ou 5318.

A policia está om campo pa-ra capturar o cbauffcur cul-iPado. i

A primeira nota sangrentadeste carnaval- deu-a umagento da autoridade, : que,dando expansão á sua ira con-tra um homem eomplolamen-lo alcoolizado c, por conse-guinte, irresponsável, matouum infeliz menor e feriu gra-veménte outro.

O facto revoltou profunda-mente a quantos o testemu-nharam, porque evidenciou acovardia innominavel do seuautor, um guarda-civil, que liamuito tempo goza dos forosrie valente nas, "rodas da ma-landragcm do Rio. E o facto 6lanlo mais revoltante quantoé certo que o criminoso estáconvencido da impunidade,visto como para innocenlar-sepoz em execução os melhoresmeios possíveis.

O CONFLICTOHa, na rua Senador Euse-

hio, esquina da rua Viscondede Sapucahy, um botequim deque é gerente Manoel PintoFelix, que, pela sua localiza-cão próximo á zona do moro-tricio, ostá sempre repleto dofreguezes. Foi nosso botequimque, na madrugada de hontem,o primeiro pónfticlo grave dbreinado de Momo se verificou.. Eram mais ou menos 3 ho-ras da manhã. O estabeleci-mento estava apinhado de car-navalescos, enlro os quaes ode nome Herculauo EduardoSalgado, pardo, do 29 annns,casado, morador á rua SãoChristovão ri. 579, fantasiadode "bahiana". ¦

Em meio daquelle vozoriomedonho, toque de pandeirose chocalhos, distinguia-so ávoz dc Herculano, que faziaallusões desairosas a funecip-narios da policia.' Referia oil»fados desabonadores e affir-mava que possuía as mais vo-bustas provas das suas asse?-ções.

Nessa oceasião, desceu, díum bonde, mosmo em fronte aum botequim um guarda-.ei-vil, que, ouvindo as aceusa-ções foilas pelo carnavalescoá policia e sobretudo a collc-gas seus, protestou:Retire-se! ordenou omantenedor da ordem a Her-eu lano.

Não me retiro! "Vocô étambem um explorador demulheres I

Não repete isto!Repito, siml Não tenho

medo de tiro. Eu tambem le-nho revólver.

E, dizendo isso, Herculanofez o gesto de quem saca deum revólver. Nenhuma arma,porém, possuía elle. Entretan-to, o guarda-oivil não esperoupor mais nada e, puxando dasua arma, alvejou por Ires ve-zes o carnavalesco. *

.Este, á medida- que o guar-da disparava contra elle apistola, ¦ saltava, num verda-deiro estado de inconsciencia,a exclamar:

Atira outra vez! Atira!Trillaram os apitos de soe-

corro, acudindo o cabo n. 126,da 2a secção do Corpo Auxiliarda Policia Militar, AntônioQuintanilha, e o guarda-civilManoel Pereira da Silva, queostá á disposição da 4* dele-gacia auxiliar, os quaes deti-veram Herculano, apontadocomo autor dos tiros. Popula-res que não testemunharam ofacto pretenderam atacar ocarnavalesco, que era protegi-do pelos policiaes, Um, maisexaltado, conseguindo appro-ximar-se de Herculano, . vi-brou-lhe dois golpes de nava-lha, um no peito, do lado di-reito, e outro no hombro, sen-do que esto ultimo ainda at-tingiu a mão de Quintanilha.UM MENOR MORTO E OU-%; TRO FERIDOOs disparos feitos pelo guar-

da-civil, como Iodas as teste-munhas affirmaram, não at-tingiram o carnavalesco Her-11culano, mas, errando o alvo,foram prostrar, sem vida, ummenor, e gravemente ferido,outro indivíduo.

Serenado o tumulto, resta-belecida a ordem, foi que sepôde verificar a extensão doconflicto, motivado, aliás, pelaprecipitação do guarda-civil,cuja culpa i»s testemunhas devista affirmaram com absolu-ta segurança.

O menor morto foi o de riõ-me Antônio Rosa Nogueira, de16 annos,'que, ferido, expirouimmediatamente, na soleira deuma das portas do botequim.O ferido foi Horacio da SilvaMenezes, vulgo "Cuica", com19 annos, de côr preta. Reco-beu elle um projectil na vc-gião hypogastríca, com perfu-ração dos intestinos. "Cuica"foi soccorrido immedialamen-te c. recolhido ao Hospital doPrompto Soccorro, ao tempoem que o cadáver de Antônioera transportado para o No-cro-terio do Instituto Medico-Legal.

Ambos-os menores eram or-phãos. Antônio residia comseu irmão Aleibiades Rosa No-gueira, á rua Dr. Agra n. 11,e Horacio, á rua Visconde deIlauna n. 295.

O primeiro trabalhava numaofficina mecânica da rua Se-nador Eusebio o o segundo noCinema-Theatro íris.

O CRIMINOSONo momento do conflicto ai-

gumas pessoas siippüíihamque. o responsável pelo duplocrime era o carnavalesco Her-

e fp outro gravemente.culano. Entretanto, com a che-gada.da policia do 14° distri-cio, o facto ficou esclarecido,sondo o guarda-civil 1232,Sovero Gonçalves; apontadocomo o único autor dos tirosque victimaram os dois mii-nores.

iSevero, porém, ao ver porterra os dois meninos, fugiu,não sendo encontrado pola po-licia, nem na casa de suaamante, a decaída Basilia detal, á rua Carmo Netto. Só ás15 horas foi quo ello compa-receu á delegacia.

Levava já o seu depoimentoestudado o um revólver imi-tação Smilh. and Wesson, quonão era o mesmo com que ai-vejara Herculano.

Aprosonlando-so ao commis-:sario Paulo Nogueira, elle foilogo levado para o cartório einterrogado polo Dr. AugustoMondes, respectivo delegado.Disse que, de facto, fizera usode sua arma, lendo disparadoapenas um tiro para o chão,com o intuilo do intimidar oindivíduo com quem tivera aqueslão. Saindo do local, dis-ão ainda o aceusado, foi á so-ciedade Cruzeiro do Sul, á ruaSenador Eusebio, ondo substi-tuiu a cápsula deflagrada poruma bala quo lho deu um souamigo que é presidente da so-ciedade o chauffour rio presi-donlo do Conselho uMunicipai.

A despeito dessa negativa dcSevero, a policia apurou já usua criminalidade no casa,tendo o- Dr, Augusto Mondesfeiio removel-o para a 4* de-legacia auxiliar, onde ficou ásua disposição.

Os antecedentes'do 1232 nãosão bons, segundo dizem osque o conhecem;

AS TESTEMUNHAS DOFACTO

Varias foram as testemu-nhas que depuzeram no in-querito instaurado.na delega-cia do 14° districto, sondo qua-si Iodas accordes cm affirmarque o único criminoso ora oguarda-civil 1232. Essas testo-munhas são: Juvenal AlvesCarneiro, morador á rua Mar-quez de Sapucahy n. 32, casaV; Herminio dc Almeida, mo-rador no boulevard 28 de So-tembro, 317; José da Silva,morador á rua Amélia n. 15;Elysio Francisco Coelho, resi-dente á rua Visconde de Itau-na n. 225; Felisborto Latiria,á rua Magalhães n. 49, casaIII; Henrique Costa, á rua Vis-conde de Ilauna n. 195, e JoséBianco Santiago, morador emHonorio Gurgel.

Esta ultima testemunha pre-cisou, não só ter visto o guar-da fazer tres disparos, comofugir, tomando o estribo do urnautomóvel que passava.

O CARNAVALESCOHerculano Eduardo Salgado,

que eslava fantasiado dc "ba-hiana" e deu causa ao confli-cto, é cafetoiro dc um boto-quim á rua de S. Bento. De-elarou hontem quo não so lom-bra de nada do quo oceorreu.Lembra-se que saiu rio "CaloChave de Ouro", á rua dôSão José, com o intuito de irpara casa, arimirando-so do loi*ido parar naquelle botequim,onde se deu o conflicto.

Os "mate" dandoanota

Quintino José do Freitas,;•vulgo "Moleque Quintino", mo-'rador á rua Burity n. 57, e Joté'•Francsico, vulgo "Bexiga", mo-•rador em S. Matheus, são va-lentes e volhes desaffeolos.

Quintino, por que "so ga-rante", ó porteiro do Mafua-darua Carolina Machado, em Ma-duroira,

Um centro da ordem daquel-lo Mafuá requer um porteiroda força do Quintino.

Ante-hontem, quando o talMafuá regorgitava, ali appare-eeu "Bexiga", quo tove a suaentrada barrada por Quintino.Travaram os dois ligeira dis-cussão, em moio á qual Quin-tino esbofetcou "Bexiga" oeste o alvejou com uma garru-cha, errando.

Preso, "Bexiga" resistiu, ten-tando até, já dentro da delega-cia do 23° districto foi agfrediro cdmmissario de dia.

Afinai, subjugado, foi o des-ordeiro autuado em flagrante erecolhido ao xadrez. A-mesma.-•orte levo "Moleque Quintino".

FUNESTA IMPRUDÊNCIADE UM MENOR

0 menor Joaquim Cardoso,de 13 annos de edade, porfa-guez, morador á rua do Morron.-149, ficou imprensado entrodois bondes hontem á noite, narua do Mattoso, em tal situa-ção, que foi preciso a inter-venção do Corpo rie Bombeirospara o retirar. Soccorrido po-Ia Assistência e recolhido aohospital de Prompto Soccorroo infeliz menor íaüeceu, lãograves foram os ferimentosquo recebeu. A policia .io 1.5°districto, embora tendo sabidotardiamente do facto, conseguiuapurar, ouvindo testemunhas,que a culpa do desastre coubeinteiramente ao menor.

•Viajava 'esto, ocçúltaníéritèna trazeira do bonde ria linhaMattoso, do lado onde o eatri-bo estava suspenso, o ficouimprensado ¦ na oecasiãi' einquo o bondo passava muitojunto a um outro que se cn-contrava no desvio. Soube apolicia quo o1 motorneiro doprimeiro desses bondes Irm oregulamento n. 3.347 e se cha-ma Joaquim Vieira o ,1o se-gundo ,cujo nome não conse-guiu apurar, é dn regulamenton. 3.Í29. Esses dois moui-nei-.ros serão intimados a" depor noinquérito quo foi instauradosobre o lamentável dosastio.ATROPELADO PELO G967

Na avenida Mangue, o Sr. Fln-cido Gonçalves Corrêa foi nna-nhado pelo nut0 6.967, que o fe-riu gravemente.

UM CADÁVER NOMANGUE

Não se sabe. O que se sabe tfque um popular, ás primeiras lio-ras dc hontem, deparou a boiar so-bre as águas do canal do Mangue,nas proximidades da ponte dosMarinheiros, o cadáver de um bo-mem. de cOr brauca, pobrementevestido.

Sem mais demora, o mesmopopular coiiimunicou o facto áscxtoridiidcs do 1-1° districto, quetomaram as providencias no casoexigidas.

Retirado o corpo do local ondeSe encontrava, foi removido parao Necrotério do lnstitulp MedicoLegal.

PARA UMA BOFETADA.Tose" Francisco, vulgo "Bexiga",

residente em S. Matheus, uccusaviiQuintino ,Tos<5 de Freitas, portei-ro do Parque de Divcrfiões deMadureira, do tcl-o feito prenderhu dias.

Autc-hontcm, ali compareceu''Bexiga", afim de tomar satisfs-ções a Quintino, sendo riêssa ocea-siüo attingido por uma bofetadadeste, caindo ao chão.

Ao levantar-se, "Bexiga" tinhaú mão aiueaçuiloramcnle, uma gar-ruelitt, o que fez correr o seu of-fensor. Mesmo assim, "Bexiga"deu ao gatilho, Indo a carga daanna alcançar Quintino nas cos-tas.

• O soldado 112, da ^1* companhiado Regimento Naval, que passavaua oceasião, effcctuou a prisão dc.Tofjf- Francisco, a quem as auto-ridades do 23° districto autuaramem flagrante, tendo cm vista-asdeclnraçSes das testemunhas dofaoto.

Machucado por bondeO conduetor da Light Alber-

lo Bastos, do 24 annos de eda-rio, solteiro, portuguez, resi-dente íi rua Senador Pompeu,líl, foi colhido por um bondeá rua Senador Eusebio, fican-do ferido na cabeça.

Levou um tiroHeitor Cosia, de 19 annos de

edade, solteiro, caixeiro, resi-do.nlo íi rua Marquez do Sapu-cahy n. 292, foi allingirio porum tiro na claviculâ esquerda,quando, nossa mesma rua.

Um. menor atropeladoO menino Maio, de 10 an-

nos, filho de Osonio Lachef,rasidohté á rua do S. Pedro.324, hontem, á noilo, na rua¦da Alfândega, foi apanhadopor um atilo, recebendo feri-mcnitòs pelo corpo o cabeça.

AGGREDIDO A CACETEJosd Trigo? brasileiro, com

41 annos rio edade, pedreiro,morador ti rua Xavier Pinhei-ro n. 195, foi, hontem. á noi-te, por motivo ainda não apu-rado, nsgrodirio a cacete, roce-bondo ferimento no nariz e norosto,

Os francezes na SyriaBRlIUmi. Ili (Austral) ---

Bandos drtisos continuam em act.i-vidade na região de Ttamasco. Osrebeldes atacaram uma povoacãopróxima da '-idade, onde consti-tüirain o centro das operações. Aartilharia francena bombardeou asposições ocetipadas pelos rebeldes.

FOGOUm irjeendio destruiu

completamente"O Formosinho"De madrugada, declarou-se um ,

iriçchdio ho prédio n. 53 da rua tfMarechal Floriano. esquina.de An-dradas, onde está estabelecida acasa Formosinho. de propriedadeda firma O. S. Araújo" & 0.

Os bombeiros, avisados imme-diiitameiitè combateram o fogo,conseguindo extingujl-o ás 2 ho-ras.

O.s pi-e.iuizos foram totaes. Nadaescapou do armarinho;

A casa vi-/.iuba. de n. ri.1. foi tam-bem grandemente damnificada.

A casa Formosinho estava se-giira em '150 contos ein varias com-panhias.Vt«Mt««»t"'«»t«t»*»»«««"»»»''»"«»»"»"«'"»*'*«'*,,»'J

!

(Com a musica, prova-vel mente, da "Viuva Alo-gre")

.lii tenho nmn fome JminchMa,Ha tre» «Hns que nilo mordo...Hfio piiIkiih «Ia lei de imprensa: Il'lco no. domingo... gordo... I

''¦¦.¦ (Ahl, Adolpho 1) í!

Tenho pauta... do exterior, jSou poeta c advogado, iKoeò notas, por amor, Ili versos... de pé quebrado... I

(Ahi, Pacheco!) ?

O prestigio se conutrôeJiiim brinde de dobremesa,Aindn faço em NicthcroyUm cnniovnl... de Vcncca.»

(Feliclano t)- *Uma pequena, dc,,, idade)TVn Avenida so" vcstln, .ftSobre n nudez da verdade,1*'O manto da... phantasla...

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