Qualidade microbiológica de ostras comercializadas em Curitiba e litoral do ParanáDaniel Henrique Carvalho dos SantosAntonio Ostrensky Neto (Orientador); Maike Taís Maziero Montanhini (Co-oriantadora); Thaysi de Oliveira Zeni, Gisela Castilho (Colaboradores)

MATERIAL MÉTODOS: Foram avaliadas oito dúzias de ostras obtidas em peixarias de Curitiba, em pontos de comercialização informal e mercados de peixe no litoral do Paraná, entre abril e junho de 2013. As análises microbiológicas (contagem de coliformes termotolerantes, Escherichia coli, estafilococos coagulase positiva, e presença de Salmonella sp) foram realizadas no Laboratório de Histologia e Microbiologia, do Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais, do SCA-UFPR.

INTRODUÇÃO: As ostras são organismos filtradores, podendo concentrar micro-organismos patogênicos ou microalgas nocivas presentes na água. Caso o processamento e preparo não seja eficiente na remoção ou destruição destes micro-organismos, o consumo de ostras pode representar um perigo à saúde pública. Este trabalho teve como objetivo avaliar a contaminação por micro-organismos patogênicos das ostras comercializa-das em Curitiba e litoral do Paraná.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Todas as amostras avaliadas estavam de acordo com os padrões previstos pela RDC 12 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que prevê limites para estafilococos coagulase positiva e Salmonella sp. Nenhuma das amostras estava contaminada com Salmonella sp e E. coli, no entanto, 75% estavam contaminadas com coliformes totais. A legislação brasileira não prevê padrões para coliformes em ostras in natura e congeladas.

CONCLUSÃO: É necessário o monitoramento da qualidade de ostras cruas, desde a sua produção até a mesa do consumidor, incluindo a implementação de programas para uma boa produção, transporte, manipulação e armazenamento do produto.

REFERÊNCIA: PEREIRA M.A. et al. Microbiological quality of oysters (Crassostrea gigas) produced and commercialized in the coastal region of Florianópolis – Brazil. Brazilian Journal of Microbiology, v.37, p.159-163, 2006.