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SÃO PAULO, 12 A 14 DEDEZEMBRO DE 2015.

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SÃO PAULO, 12 A 14 DEDEZEMBRO DE 2015.

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Começa a trabalhar essa semana Rodrigo Ravena do PR assume a

Secretaria do Meio Ambiente

Rodrigo Ravena, do PR, assume a Secretaria do Verde e Meio Ambiente da capital. O

principal desafio do novo titular da pasta é conseguir licenças ambientais para as obras

da cidade. O PR deve apoiar a reeleição de Fernando Haddad.

Ouça, aqui.

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A grama do vizinho

Visitado por 200 mil pessoas a cada final de semana, o Ibirapuera, em São Paulo, é sempre mais verde, não importa que você venha de longe, dos bairros nobres ali do lado ou mesmo de outra cidade. Todo mundo tem um parque para chamar de seu

De uma vez por todas, o Ibirapuera não é o pulmão de São Paulo — assim como o

Central Park não é o pulmão de Nova York. O que ele faz é exatamente o contrário.

“Respira” o gás carbônico da atmosfera, devolvendo oxigênio no processo — e é bom

que seja assim. Dito isto, está aberto o caminho para entender a sua real importância

para a maior cidade do hemisfério sul. “O Ibirapuera é muito maior do que a sua área

verde”, diz o agrônomo Heraldo Guiaro, 56 anos, há nove o administrador de seus 221

hectares. A cada fim de semana, cerca de 200 mil pessoas passam por aqui — o número

sobe para 350 mil visitantes agora em dezembro, atraídos pela programação de Natal, o

que inclui o balé multimídia de suas fontes. “É o espaço público mais democrático da

cidade.” Para Heraldo, essa é a principal razão a colocá-lo no topo da lista dos dez

melhores parques do mundo, publicada em agosto passado pelo jornal britânico The

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Guardian. “Ele abriga uma diversidade impressionante de usos e pessoas”, concorda a

urbanista Raquel Rolnik, colunista da Folha de S.Paulo. “Numa metrópole tão

segregada, é como uma câmara de descompressão. O Ibirapuera atravessou a história

como um espaço de encontro, de libertação.”

Inaugurado em 1954, no âmbito das comemorações do quarto centenário da cidade,

sua vocação foi definida pelo espírito de seu tempo, de um país que se modernizava. “O

programa era de um parque, mas também de um espaço para celebrar a indústria, a

ciência e a cultura”, lembra Raquel — por isso os pavilhões de exposições e a Marquise.

“Eu diria que a grande virtude do projeto do Oscar [Niemeyer, 1907–2012] são mais os

vazios do que as obras construídas”, diz o arquiteto Ciro Pirondi, um dos fundadores da

Escola da Cidade, em São Paulo (ouça a entrevista no link abaixo). “É uma arquitetura

que se modifica conforme as atividades lá dentro.” Graças a essa “intencionalidade do

projeto”, como diz Pirondi, também os prédios do parque vêm se regenerando com o

tempo, como o antigo Pavilhão da Agricultura, que durante muito tempo serviu de sede

para a burocracia do Detran. Hoje ocupado pelo Museu de Arte Contemporânea, voltou

a ser percebido pelo público como parte do Ibirapuera, mesmo fora dos gradis. “Trata-

se de um organismo vivo, que não congelou no tempo. A apropriação pelo uso público

faz com que o parque continue em transformação”, diz o administrador.

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Assista, aqui.

Heraldo chama atenção para outro componente importante neste processo. “As

pessoas experimentam aqui a sensação de segurança máxima”, diz ele. Não é modo de

dizer: de janeiro a novembro deste ano, foram apenas 21 furtos e 14 roubos no

Ibirapuera, de acordo com a Guarda Civil Metropolitana, contra 48 furtos e 24 assaltos

no Central Park, segundo dados do Departamento de Polícia de Nova York. “Podemos

dizer que não houve nenhuma ocorrência grave no ano que passou”, diz o inspetor

regional Carlos Alberto Souza Matos, responsável pelo policiamento do parque — são

167 guardas civis, entre homens e mulheres, revezando-se em três turnos. “O parque

está aberto à cidade 24 horas por dia. Não são raros os casos de gente ameaçada do

lado de fora que corre aqui para dentro.”

Cheios e vazios

No nosso giro pelo parque a bordo do carrinho elétrico da administração, Heraldo vai

sinalizado as características do paisagismo de Teixeira Mendes (1907–1988) — Burle

Marx chegou a ser convidado para a empreitada, mas não pode levá-la adiante. “As

árvores e a vegetação foram colocadas para imprimir uma sucessão de cheios e vazios

que valorizassem os pavilhões e a relação do parque com a cidade”, diz, apontando

para a moldura que os enormes eucaliptos à beira do lago principal fazem aos prédios

ao fundo, o verde e o cinza alinhados pelo topo. “As clareiras e gramados, as alamedas

e os bosques, as praças e as trilhas criam espaços variados de convivência.”

A brisa ventava na copa de paus-ferro, ipês-de-são-salvador e chorões, colocados em agrupamentos de alturas diferentes na franja da Praça da Paz, o gigantesco gramado central onde acontece boa parte dos shows que o Ibirapuera abriga regularmente. “São cerca de 15 mil árvores de 356 espécies”, conta a bióloga Graça Ferreira, do Herbário

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Municipal. As exóticas ainda são maioria, ela observa, mas sempre que um “indivíduo” é retirado, o novo plantio procura privilegiar espécies nativas, da Mata Atlântica, de acordo com o plano diretor do parque — a vegetação e o paisagismo, assim como sua arquitetura, são tombados pelo Patrimônio Histórico municipal. “A ideia é que o Ibirapuera mantenha um mostruário importante de espécies da nossa flora.” Para manter o conjunto, há uma equipe com 13 jardineiros, cinco ajudantes de jardinagem, três operadores de motosserra e um técnico agrícola, fora a turma da varrição.

Ao final do percurso, Guiaro mostra uma área de mata fechada à beira do córrego do Sapateiro, que chega enterrado até ali para ganhar a luz do dia e desaguar no grande lago. “Neste trecho, não há podas nem iluminação”, conta. “É uma zona de nidificação, onde os pássaros fazem seus ninhos à época da reprodução.” São 165 espécies registradas — e contando. “Além das aves que vivem aqui, muitas usam o parque de trampolim para depois atingir as matas mais distantes”, explica Anelisa Magalhães, bióloga da Divisão de Fauna da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Ela conta que há sempre uma surpresa ou outra nas atividades de observação de pássaros, que acontece há 14 anos no parque (informações pelo [email protected]). “Nesses dias, em que estendemos as redes de controle, capturamos um filhote de araponga”, o tom da voz é de excitação. “Vou postar uma foto no Wikiaves porque as pessoas duvidam.”

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Heraldo sorri quando pergunto do que ele mais gosta aqui, depois de nove anos à

frente de sua administração — “fora a capacidade de surpreender as pessoas?”, rebate.

E faz um desvio com o carrinho até um dos 19 bancos que o designer Hugo França criou

com árvores caídas no próprio parque. Um casal descansava, recostado em uma de

suas reentrâncias. “Esse é o grande atrativo do parque: silêncio, tranquilidade,

segurança”, diz. “As pessoas se deitam, curtem, relaxam. Se você se concentrar nas

vozes e nos sons ao redor e entrar em sintonia com a natureza e o espaço, sentirá como

o Ibirapuera sustenta essa cidade.”

_ASSIM É SE LHE PARECE

Floresta. É assim que o pequeno Otávio, 2 anos de idade, se refere ao Ibirapuera.

Superlativo, faz as vezes ainda do “Interior”. “A família é toda de Araçatuba”, diz o

advogado Daniel Costa, 32. “Ele quer ir sempre para a fazenda do vovô, mas são seis

horas de viagem. A gente então vem para a ‘floresta’.” A mulher, Hellen Liu, 32,

funcionária pública, ainda dá as suas corridinhas, mas o parque é mesmo o território

onde o filho pode ser criança livremente. “Tem a parte dos patos, ali no lago, que o

Otávio adora”, conta a mãe. “É ele quem aproveita mais.”

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VIVENDO E APRENDENDO | “Agora só falta a multidão”, avisa Tiago, 7 anos, depois das

fotos de uma cadela labrador e do bronze A Pega do Porquinho, que dá nome à praça

onde descansava com o pai. “A gente veio para unir o útil ao agradável”, define Roberto

Campos Lima, 44, consultor de empresas. Os dois tinham chegado de bicicleta no meio

da manhã. “Moramos a uns 800 metros e estamos sempre aqui, muitas vezes para um

piquenique.” O “útil” era a lição do filho: “Tenho que fotografar um bicho, uma estátua

e um monte de gente.” Não ia a ser difícil completar a missão.

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TODA HORA É HORA “Amanhã faço um trote de 40”, avisa um senhor. “Eu venho à

tarde para um treino longo”, se despede uma jovem. O professor de educação física

Cleber da Silva Guilherme, 46 anos, é como as árvores da Pista de Cooper: está sempre

ali. “Tenho uma vida no Ibirapuera”, conta o ex-atleta do São Paulo, que ali aprendeu a

andar de bicicleta e deu as primeiras corridas. Cleber acompanha grupos de atletas

amadores às terças e quintas, em dois períodos, e aos sábados, pela manhã. “Se eu fico

sem vir ao parque, parece que algo importante do dia não aconteceu.”

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MATO COM CACHORRO | Difícil dizer quem aproveitava mais aquela tarde de sol: se os

vira-latas Turquesa, Rubi e Safira e o basenji Spock ou a passeadora Marianne Dias, 27

anos. Os cães a trazem ao Ibirapuera de 3 a 4 vezes por dia. “Os ruídos da natureza, os

pássaros, o movimento das árvores — tudo ajuda no treinamento, a recuperar a

essência do bicho”, diz a adestradora. De uma certa forma, o efeito restaurador é o

mesmo sobre ela, que faz ioga duas vezes por semana, de preferência na grande

figueria da praça Burle Marx. “Me faz esquecer a loucura de São Paulo.”

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_CÉU DE BRIGADEIRO

Para Antonio Rita Pereira, 59 anos, o Ibirapuera é um eterno céu de brigadeiro. “Graças

a Deus, aqui não tem tempo ruim”, diz o vendedor ambulante, que explora umas das

165 possibilidades de comércio licenciadas pela administração. “Num fim de semana

bom, vendo de 40 a 50 aviõezinhos [R$ 15 o grande, R$ 10 o pequeno]. E assim vou

pagando minhas continhas.” Com 40 anos de parque no currículo, Toninho dos

Aviõesfabrica as aeronaves durante a semana para fazer história aos sábados e

domingos. “Tem menino que nasceu brincando com a gente e hoje é piloto”, conta,

com orgulho.

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_SEM PREGUIÇA, NA MARQUISE Alessandro Perez estava meio contrariado naquele

sábado. “Eu não sabia que a Ladeira da Preguiça estava fechada”, lamenta o estudante

de engenharia, 23 anos, empurrando o skate para a frente e para trás com o pé direito.

Ele não mora perto, mas “cola com uns amigos” duas vezes por semana para deslizar

sem pressa na descida que corta o córrego do Sapateiro, ali ao lado do Pavilhão da

Bienal, ou para manobras no piso lisinho da Marquise. “Eu até sabia que fechavam

parte da Ladeira, mas não geral… Por isso não venho muito no final de semana. Fica

tudo muito cheio.”

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UNIDAS PELO PARQUE | As arquitetas Sandra Fernandes, 39 anos, Maria Rita

Antonascio, 39, e Alessandra Spadaro, 27, já se conheciam do trabalho, mas quem as

aproximou de verdade foi o Ibirapuera. “A gente descobriu que gostava de correr e aí a

amizade foi ficando mais forte”, conta Maria Rita. Além de uma corridinha ou outra

durante a semana, há dois meses elas se encontram aos sábados pela manhã para a

aula de ioga gratuita na Praça do Porquinho. “O parque é um lugar para relaxar de todo

o estresse de São Paulo”, diz Alessandra. Os olhos de Sonia brilham: “Acalma o espírito,

fortalece o corpo”.

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_EM BUSCA DO EQUILÍBRIOBaiano de Salvador, Augusto César da Paz Rocha, 29 anos,

vai ao parque para estar em sintonia com a terra natal. “Gosto de lugares arborizados

como os cantos em que cresci”, diz o modelo e publicitário. “Aqui é o lugar certo para a

distrair a cabeça.” Morador da Vila Mariana, há dez minutos de distância, pedala até lá

quase todos os dias. “Eu deixo o Ibirapuera me surpreender.” Na maioria das vezes, vai

para as atividades do Mahamudra Brasil, grupo de atividades de linhagem budista. “São

práticas que misturam exercícios e técnicas de meditação para buscar o equilíbrio entre

corpo, mente e espírito.”

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_NATUREZA E ARTE

“É o parque mais completo da cidade, com a parte de lazer e cultura e tanto verde”, diz

a designer de joias Beatriz Cominatto, 58 anos. Ela e os amigos da faculdade de artes

visuais, a artesã Angela Gaeta e o ator Augusto Queiroz, ainda digeriam o Panorama da

Arte Brasileira, do Museu de Arte Moderna, enquanto planejavam a visita ao Museu de

Arte Contemporânea, do lado de fora do gradil. “E não é só nos museus”, fala Beatriz,

abrangendo o Jardim das Esculturas com um gesto. “É muito rica e democrática essa

interação das obras de arte com a natureza.”

MUITO ALÉM DO JARDIM

Os lugares onde o lazer e a natureza cedem espaço para a arte no Ibirapuera

_MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA Antiga sede do Detran, foi reincorporado ao Ibirapuera em 2012 quando passou a sediar o MAC-USP. Detém um dos maiores acervos do Brasil, com cerca de dez mil obras de arte moderna e contemporânea, brasileira e internacional. www.mac.usp.br

_MUSEU DE ARTE MODERNA Projetado por Lina Bo Bardi (1914–1992) à sombra da grande marquise, o MAM-SP reúne um acervo de 4 mil obras de arte contemporânea brasileira. Além de auditório e da simpática lojinha, abriga o melhor restaurante do parque. mam.org.br

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_MUSEU AFRO BRASIL Fundado pelo curador Emanoel Araújo a partir de seu acervo particular, o MAB se dedica à influência da cultura africana na sociedade brasileira. São mais de 6 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias e documentos. www.museuafrobrasil.org.br

_OCA O mais inventivo dos prédios de Niemeyer no Ibirapuera, segundo o arquiteto Ciro Pirondi, da Escola da Cidade, abre os 10 mil2 de sua cúpula para exposições temporárias. Compõe, com o Auditório, a entrada monumental do parque. Tel: (11) 3241–1081 (Museu da Cidade)

_AUDITÓRIO IBIRAPUERA Concebido por Niemeyer à época da inauguração do parque, só foi construído em 2005. A abertura de seu palco para a área externa aumenta sua capacidade de 800 lugares para 15 mil pessoas. Programação variada a preços justos. www.auditorioibirapuera.com.br

_PAVILHÃO JAPONÊS Símbolo da fraternidade nipo-brasileira, foi entregue a São Paulo no aniversário da cidade, em 1954. Além de seu jardim zen e do lago de carpas, reúne uma notável coleção de objetos etnográficos, como cerâmicas e trajes de guerreiros. Tel: (11) 5081–7296 e 3208–1755 r. 12

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12/12

Cantareira sobe pelo 10º dia seguido, mas continua no volume morto Ainda de acordo com a Sabesp, o Cantareira opera com -5,8% no chamado índice

negativo

O nível dos reservatórios que compõem o Sistema Cantareira, principal manancial para abastecimento da Grande São Paulo, subiu 0,3 ponto porcentual neste sábado (12), para 23,5% da capacidade, de acordo com boletim da Companhia de Sabesp (Saneamento Básico do Estado). Este foi o décimo dia consecutivo de alta.

Ainda de acordo com a Sabesp, o Cantareira opera com -5,8% no chamado índice negativo e com 18,2% no terceiro índice. A última baixa do Cantareira foi em 26 de

outubro, quando o nível desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, o manancial mantém uma sequência positiva — o que, no entanto, não foi suficiente para tirá-lo do volume morto.

Quanto a outros mananciais, a Sabesp informou que houve aumento de 0,1 ponto porcentual no Rio Claro, para 66,9% da capacidade. Já no Alto Tietê, que apresenta uma das situações mais críticas, o volume se manteve neste sábado em 18,7%.

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12/12

Sabesp suspende chuva artificial no Alto Tietê

São Paulo - Após registrar apenas 11 chuvas artificiais em oito meses, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) desistiu da técnica de "bombardeio" de nuvens para tentar recuperar o estoque de água do Sistema Alto Tietê, que tem hoje o pior nível (18,7%) entre os seis mananciais que abastecem a região metropolitana, considerando toda a reserva disponível nas represas.

Segundo a Sabesp e a ModClima, empresa responsável pelo serviço que despeja gotículas de água potável no interior de nuvens carregadas para provocar chuvas localizadas, o formato estreito dos reservatórios do manancial, o fluxo do vento na região e a dificuldade de obter autorização de voo quando as condições climáticas eram propícias para o bombardeio minaram a estratégia de induzir as chuvas sobre o manancial.

"Muitas vezes identificávamos nuvens ótimas para fazer o voo, mas não tínhamos autorização para decolar porque aquela região do Alto Tietê fica bem no meio da rota da ponte aérea Rio-São Paulo. Isso dificultou muito o nosso trabalho lá, enquanto que no Cantareira conseguimos produzir um monte de chuva", explica Majori Imai, diretora da ModClima.

A empresa foi contratada por R$ 4,5 milhões em fevereiro de 2014, logo após o início da crise hídrica, para aplicar a técnica conhecida como semeadura de nuvens no Cantareira. Em julho, quando a crise já havia atingido também o Alto Tietê, usado pela Sabesp para socorrer bairros que eram atendidos pelo principal sistema, um novo contrato de dois anos foi firmado, no valor de R$ 3,7 milhões.

De acordo com relatórios fornecidos pela Sabesp, entre agosto de 2014 e março deste ano, a ModClima conseguiu provocar apenas 11 chuvas no Alto Tietê, que resultaram em 6,6 bilhões de litros nas represas, volume consumido em apenas uma semana pelos moradores atendidos hoje pelo sistema. O melhor mês foi dezembro do ano passado, com sete chuvas. Depois de contar três precipitações entre janeiro e março, a Sabesp decidiu suspender o serviço e, nos mês passado, rescindir o contrato no Alto Tietê. No período, pagou R$ 1,1 milhão.

Segundo a Sabesp, as obras emergenciais inauguradas neste ano, como as transposições de água do Rio Guaió (até 1 mil litros por segundo) e da Represa Billings (até 4 mil l/s) para a Represa Taiaçupeba, em Suzano, na Grande São Paulo, serão mais eficientes na recuperação do Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas.

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Já no Cantareira, a técnica tem sido eficiente, segundo as empresas. Os relatórios mostram que, entre março de 2014 e novembro deste ano, a ModClima conseguiu "fazer chover" 101 vezes sobre as represas da região de Bragança Paulista, acumulando 66 bilhões de litros nos reservatórios. O volume equivale a 6,7% da capacidade do sistema e garante 58 dias de consumo hoje, com o racionamento de água em curso.

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12/12

Comissão do Congresso na COP21 defende ampliação de fontes renováveis de energia

O presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), disse na sexta-feira (11) que a atuação do colegiado está focada na ampliação das energias renováveis da matriz energética do Brasil, principalmente a eólica, a solar e a de biomassa.

Em um fórum que reuniu a delegação de parlamentares brasileiros na 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris, Bezerra disse que a diminuição do uso da água (armazenada) para a produção de energia hidrelétrica poderá ainda contribuir para a solução da crise hídrica enfrentada pelo Brasil.

Para ele, a utilização de energias renováveis no fornecimento de energia elétrica, pode chegar a 25% da matriz energética brasileira, até o ano de 2030, e o país tem condições de fazer uma complementaridade perfeita entre a energia hidrelétrica e as energias renováveis, especialmente a energia solar.

A meta brasileira apresentada à COP21 é aumentar a parcela de energias renováveis (além da hídrica) no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23% até 2030.

Além disso, a meta inclui diminuir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e em 43% até 2030, tendo 2005 como ano-base, acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia, reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas.

Bezerra disse que os investimentos do Brasil em combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral), projetados para os próximos dez anos, ainda são bastante elevados e acrescentou que, com a ampliação da matriz, o governo brasileiro não só aumentará a oferta de outros tipos de energia à população, como também poupará a água dos reservatórios para o abastecimento humano.

Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), também presente na conferência de

Paris, o acordo vinculante, que deverá ser apresentado amanhã (12), é muito importante, mas ainda é preciso encontrar meios, mecanismos e recursos em âmbito internacional para financiar a nova legislação.

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13/12

Festival de Direitos Humanos: Ney Matogrosso e Elza Soares encerram programação

A terceira edição do Festival de Direitos Humanos escalou um time de peso para seu

último dia de shows. Neste domingo (13), nomes como Ney Matogrosso, Elza Soares,

Criolo, Mano Brown, Pitty e Ava Rocha subirão ao palco instalado na área externa do

Auditório Ibirapuera, em São Paulo.

O festival conta com a direção musical de Daniel Ganjaman e, na esfera artística, é

assinado por Priscila Melo, da produtora Eletrônica Viva, e por Lirinha. A ideia dos

organizadores era escolher artistas de diferentes estilos musicais que fossem

comprometidos com a causa dos direitos humanos.

O domingo também contará com a exposição "Declare-se: O Universal é Diverso",

planejada por Priscila e Lirinha. A instalação tem o formato de um livro gigante, no

qual o público poderá sugerir tópicos a serem abordados pela Declaração Universal

dos Direitos Humanos. A ideia é funcionar como ponto de partida para a proposta de

um novo documento.

Durante os intervalos dos shows, telões exibirão vídeos de personalidades como

Gilberto Gil e Letícia Sabatella incitando reflexões do público sobre o tema do festival.

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13/12

Chuvas das últimas 24h elevam nível do Sistema Alto Tietê

As chuvas das últimas 24 horas que atingiram as represas que compõe o Sistema Alto

Tietê elevaram o volume armazenado. Segundo dados da Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o nível chegou a 19,3% neste domingo (13).

No sábado (12), o índice era de 18,7%. Nos primeiros 13 dias de novembro, já choveu

117,1 mm. A média histórica do mÊs é de 192,8 mm.

No mesmo dia, no ano passado, a situação dos reservatórios era bem diferente: o

volume armazenado era de 4,2% e a pluviometria acumulada era de 47,1 mm.

Recuperação

O engenheiro e sanitarista José Roberto Kachel disse que o volume do Sistema Alto

Tietê chegará a 80% em dois anos e meio, caso o índice de chuvas continue em

elevação e atingindo as médias históricas. "Se as vazões continuarem na média da

série histórica, em dois anos e meio o sistema chega a 80%", prevê Kachel.

"A situação está bem mais tranquila do que o ano passado. Além do que o Cantareira

está melhorando e a simulação dele mostra que até março do ano que vem ele se

livrará do volume morto", continuou o engenheiro.

Programa Nascentes

O governador Geraldo Alckmin esteve na Represa de Paraitinga no dia 13 de

novembro, em Salesópolis, para o plantio de 110 mil mudas do Programa Nascentes.

Os beneficíos do cultivo, como a maior frequência de chuva e maior consistência das

margens dos cursos d"agua, evitando erosões, já poderão ser observados em um ano,

segundo o governador. "O benefício é muito rápido. Vi uma aroeira que foi plantada

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há 70 dias e já está dando frutos. Se voltarmos aqui no ano que vem, já vamos

observar uma melhora significativa nas margens da represa", destacou.

Chuva em 2015

Novembro terminou com chuva 64% superior à média histórica. O mês de outubro

terminou sem que as chuvas atingissem a média história. Ao longo do mês choveu 94,5

mm, 82,2% da média histórica de 115 milímetros.

Em setembro choveu o dobro do esperado para o mês no Alto Tietê. Segundo a

Sabesp, a pluviometria acumulada foi de 170,2 mm, 108% superior à média histórica.

Após 40 dias em queda, o índice dos reservatórios voltou a subir no dia 8. A média

histórica foi superada no dia 9 de setembro, quando, em apenas um dia, choveu 57,3

mm. Esta foi a maior chuva do ano.

As chuvas de agosto foram 49% menores do que o esperado. A pluviometria

acumulada ficou em 18,6 mm, quando a média histórica é de 36,7 mm.

Julho chegou ao fim com uma pluviometria 16,6% maior do que a média histórica para

o mês, segundo os dados da Sabesp. A pluviometria foi de 57,4 mm e a média histórica

para o mês era de 49,2 mm.

Em junho choveu menos do que a média histórica. A pluviometria acumulada no mês

foi 31,1% menor do que a média histórica, que é de 55,5 mm.

Já entre fevereiro e maio choveu mais do que a média histórica. Antes de junho, o

índice foi inferior à média apenas em janeiro, quando a pluviometria foi 58,7% menor

do que a média histórica.

O sistema

Desde dezembro de 2013, a água da região é utilizada para abastecer parte dos

moradores antes atendidos pelo Cantareira em bairros como Penha, Cangaíba, Vila

Formosa, Vila Maria e parte da Mooca.

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Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a

população atendida pelo sistema saltou de 3,8 milhões de pessoas para 5 milhões. Um

ano depois de começar a ser usado como reforço do Cantareira, em dezembro de

2014, o sistema chegou a operar com apenas 4,2% da capacidade. O volume das

represas aumentou do início do ano até maio, quando atingiu o pico de 2015 de 23,3%

no dia 14. Desde então tem sofrido sucessivas quedas.

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13/12

Volume de água no Cantareira sobe pelo 11º dia consecutivo neste domingo

São Paulo - O nível de água dos reservatórios que compõem o Sistema Cantareira, principal manancial para abastecimento da Grande São Paulo, voltou a subir entre sábado e domingo. Dados divulgados hoje pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) apontam elevação diária de 0,3 ponto porcentual e um total de 23,8% da capacidade de armazenamento preenchida. Ontem, os reservatórios operavam com 23,5% da capacidade. Esta é a 11ª elevação consecutiva registrada na região, já considerando as duas cotas de volume morto adicionadas em 2014.

Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, o

Cantareira tem ainda dois indicadores divulgados diariamente pela Sabesp. No índice

negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial, o nível do Cantareira subiu

0,4 ponto porcentual e alcançou -5,4%. Na terceira medição, o manancial subiu 0,2

ponto porcentual, para 18,4%.

A última vez em que o Cantareira registrou queda do volume armazenado foi no dia 26

de outubro, quando o nível do sistema baixou de 15,7% para 15,6%. Desde então, a

trajetória tem se mantido de alta, com destaque para a elevação constante desde o

início de dezembro. Desde outubro, a elevação já alcança 8,2 pontos porcentuais. Em

dezembro, a alta é de 4,3 pontos porcentuais.

Quando considerado o número total divulgado pela Sabesp, no qual é possível

identificar que o sistema ainda opera no volume morto, a variação é igualmente

importante. Houve queda de 4,4 pontos porcentuais desde o final do mês passado, ao

variar de -9,8% para -5,4%.

Nas últimas 24 horas, a chuva acumulada sobre o Sistema Cantareira atingiu 10,1

milímetros (mm). Desde o início do mês foram registrados 106,2 mm de chuva na

região, o equivalente a 48,4% da média histórica para meses de dezembro.

Entre os seis mananciais do estado, o Guarapiranga foi o único a apresentar queda

neste domingo. Responsável por atender 5,8 milhões de pessoas, o reservatório

apresentou variação de 0,1 ponto porcentual, de 87% ontem para 86,9% neste

domingo. No Alto Cotia, o indicador ficou estável em 78%. As chuvas acumuladas nos

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dois sistemas durante as últimas 24 horas foram de 9,8 mm e 0,8 mm,

respectivamente.

A maior alta proporcional ocorreu no sistema Rio Grande, com variação de 0,7 ponto

porcentual. O sistema opera neste momento com 98,3% da capacidade de

armazenamento, após pluviometria de 29,8 mm nas últimas 24 horas.

Na sequência aparece o Alto Tietê, com elevação de 0,6 ponto porcentual. O sistema é

aquele que registra neste momento a situação mais delicada, ao operar com apenas

19,3% da capacidade, já incluída uma cota de volume morto na região. Apenas nas

últimas 24 horas foram registrados 41,2 mm de chuvas na região, o que eleva para

117,1 mm o volume de chuvas desde o início do mês. O número representa 60,7% da

média histórica de chuvas durante meses de dezembro.

No sistema Rio Claro também houve elevação de 0,6 ponto porcentual no nível dos

reservatórios. Entre sábado e domingo, o indicador oscilou de 66,9% para 67,5%,

variação explicada pela pluviometria acumulada de 40 mm no período.

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14/12

Parque Ibirapuera, em São Paulo, é destaque brasileiro em ranking internacional do Facebook

O maior parque da América Latina, o Parque do Ibirapuera, localizado na zona Sul da cidade de São Paulo, entrou no ranking internacional dos 20 lugares mais mencionados na rede social Facebook ao longo do ano de 2015. O levantamento faz parte da

retrospectiva realizada pela própria plataforma, a partir da frequência das menções nas publicações de janeiro a dezembro de 2015.

O melhor parque urbano do mundo, segundo o jornal britânico The Guardian, ocupa a 15ª colocação e está entre os dois únicos espaços brasileiros que compõem a lista internacional.

Já no ranking dos “Top 10” nacional, três atrativos da capital paulista aparecem na lista e ocupam as primeiras colocações. São eles: o Parque do Ibirapuera, mencionado em segundo lugar, seguido do Parque Zoológico de São Paulo, na quarta colocação, e do Allianz Parque, na sexta posição.

Se forem considerados ainda os lugares mencionados que fazem parte do Estado de São Paulo, metade da lista nacional é dedicada a São Paulo, com citação ao Santuário Nacional de Aparecida e as Thermas dos Laranjais.

Destaque no Instagram

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Além de São Paulo ser destaque pelo número de check-ins realizados em seus espaços

na rede Facebook, a cidade brasileira foi considerada recentemente a mais “instagramada” em 2015, segundo pesquisa realizada pelo Instagram. A capital ficou à frente de municípios como Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza e Belo Horizonte.

Segundo o mesmo levantamento, São Paulo foi a única do Brasil incluída na lista dos “Top 10” lugares internacionais com um maior número de marcações nas fotos postadas na rede.

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14/12

O que está sendo feito

várias obras foram realizadas desde o início da crise hídrica e há ações que serão entregues nos próximos anos

1. NOVAS ENTRADAS DE ÁGUA

Uso das duas reservas técnicas do Cantareira (agua que ficava abaixo do

nível de captação).

Nova captação no rio Guaió, na região de Suzano, para bombear até 1,000

litros por segundo de água nova para a represa Taiaçupeba, no Alto Tietê.

Aumento da captação no rio Guaratuba, elevando de 500 para 1.000 litros

por segundo a transferência até a represa Ponte Nova, no Alto Tietê.

Interligação Rio Grande-Alto Tietê, que transferirá até 4.000 litros

porsegundo

2. AVANÇO DE SISTEMAS PARA SOCORRER O CANTAREIRA

Membranas ultrafiltrantes nas estações de tratamento de água dos

sistemas Guarapirangae Rio Grande, tecnologia que aumenta

acapacidadedetratamentoem 2,5 mil litros por segundo.

Novas adutoras ligando sistemas, para levar água a novos bairros.

Reabilitação e melhorias em adutoras existentes.

Melhorias elétricas e operacionais em grandes estações de bombeamento.

Novas estações de bombeamento.

3. NOVAS OBRAS E AÇÕES

Sistema Produtor São Lourenço, que vai trazer água nova para a Grande São

Paulo,

Interligação Atibainha-Jaguari.

Nova captação no rio Itapanhaú, que permitirá transferir 1,5 mil litros por

segundo desse rio para a represa Biritiba, que pertence ao Sistema Alto Tietê.

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14/12

Obama diz que acordo climático não é perfeito, mas é ambicioso

O presidente americano Barack Obama disse neste sábado (12), horas depois que a COP 21 da ONU aprovou o acordo climático global, que o documento é ambicioso e estabelece o mecanismo para os países resolverem o problema do aquecimento global de maneira contínua.

O acordo aprovado pela plenária da cúpula do clima de Paris é o primeiro de extensão global para frear as emissões de gases do efeito estufa e para lidar com os impactos da mudança climática.

O acordo determina que seus 195 países signatários ajam para que temperatura média do planeta sofra uma elevação “muito abaixo de 2°C”, mas “reunindo esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5°C”.

“Nenhum acordo é perfeito, incluindo esse”, disse o presidente em pronunciamento na Casa Branca, em Washington. “O problema [aquecimento global] não está solucionado por causa desse acordo. Mas não se equivoquem, o acordo de Paris estabelece a estrutura que o mundo precisa para solucionar a crise do clima. Ele cria o

mecanismo, a arquitetura para nós resolvermos esse problema de maneira contínua e efetiva”, disse.

“O acordo é ambicioso, com todas as nações estabelecendo comprometimento com suas metas específicas”, e citou a revisão do acordo a cada 5 anos, prevista no texto. Segundo o presidente, a implementação deste acordo vai permitir adiar ou evitar algumas das piores consequências das mudanças climáticas.

No pronunciamento, Obama parabenizou os países da ONU por “trabalharem juntos para combater uma ameaça às pessoas de todas as nações. Juntos nós mostramos o que é possível quando o mundo se junta”, afirmou. Também afirmou que o texto aprovado em Paris envia um “sinal poderoso de que o mundo está comprometido com um futuro de baixo carbono”.

O presidente também destacou as iniciativas norte-americanas no combate às mudanças climáticas. “Hoje os americanos podem se orgulhar, porque esse acordo é um tributo à liderança dos EUA”, disse o presidente.

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Mais cedo, antes do pronunciamento, Obama tuitou: “Isto é enorme: quase todos os

países no mundo acabam de assinar o acordo de Paris sobre mudanças climáticas – graças à liderança dos Estados Unidos”. Veja mais repercussão sobre o acordo climático.