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>v' Anno aJa. hi :%r'. •sfe' Sexta feira M le StetémbròtÊk 1840. . tuH<à*í*!jVi<Êtt.;4 ,*;*-'- s"¦>-!;"¦' -¦'•I'-- DIÁRIO *..;,•, ^Ültfi^ 'í? í'«5* '¦¦¦¦"-' <>4 ?*#& 9i il Bi H iL_\ ra ii 'H WPa aB JUBA 13 mM ^SRni Ha RfiP»». 88s S2S1 '*' jv .'í'-'" .„r\ :Vò^;..MKj';'^r ,V^S fe%^iM'w;\£ 110 DB JAHB1B0. TYP0GHAPH1A DO DIAB 10, PB0PB1BTAB10 t£'%. V1AÍ4NA. )'¦';.- '<.;,;:. *,;..**:'. >:!¦*£;' ¦';;<*• V, ADVERTÊNCIA. '. H01 •• : "'' '.' "'' . ' 0 Diário do Bio publica-se nos diai que não fo- tem de, guarda, e para elle subscreve-se na. typo- prophia da rua da Ajuda n. 79, a 12CJ000 por anno, e 1©000 por mez.« Pela ínsnrsão dos annuncloo pagar-se-ha uma mo- dica retribuição. A correspondência deve ter dirigida, franca de pjrte, ao Editor do Diário. . ' PARTIDAS DOS CORREIOS. _.t\} :*n"i Ouro Preto, S. João d'EI-Rei. Valença, Vassou- - ras, Parahiba, Iguassu, Freguesia do Paiy do Al- feres: 1,8. 11 , 16. 21 , e 26. S. Paulo. Itasoahy, S João do Príncipe. Bexende, Baependy , Campanha , Pouzo Alegre, Freguesia de Pouzo Alto % Pirahy, Arrozal. Angra do» Reis, Paraly, Mangaratiba, Freguesia deMambucaba :2 , 7. 12, 17, 22, e 27. 'A** RIO DE JANEIRO. m !! ECONOBEIA "POLÍTICA- -t^rfiríb- ii\fa Sr. Redactor. ^Ninguém nega quo o estado do nosso meio circu- lante 6 sobremaneira -deplorável, e que é uróa causa primaria da nossa embaraçada, posição liical o atraso financeiro. t, . .. wi- i !5 ¦¦ i ' Entretanto aquelles i cujo cargo está o velar no melhoramento tão altamente reclamado, e áqúóin, delegamos os nossos poderes paira curar do nosso bem estar, posto que convencidos do importância e ne- cessidade pnra este*, paiz .de um novo systema mone- lario, deixarão de novo passar 5 mezes de senão le- gislátiva sem terem lembrodo medida alguma tendente a desembaraçar a nossa futura carreira commereial d'este eterno espantalho de moeda papel não realisovcl. A que attribuir essa apathia ? Certamente-não pôde , increpar o poder executivo, porque em. fe- vereiro d'esteanno noineou S. Ex. o Sr. Alves Branco uma commissão composta de grandes capacidades li- nanceirns d'csia capital para dar o seu parecer sobre todos os quesitos que algum nexo tem como esta ma- teria. Verdade e, que a demissão d'essc ministro netivo poz fim ao trabalho d'essn commissão; mas em um dos periódicos commerciaes d'esta cidade appareceu um artigo do alguma forma supprindo a falta do rela- torio que com anxiedado se esperava. O nnonymo autor d'esscs artigos solvcu, ao meu ver, todas ns difliculdades da questão, e propoz por fim o estabelecimento de um bnnco', tal quul pre- cisamos. Não obstante porôm esse desejo do executivo pari apresentar à discuss£*> legislativa um projecto para o melhoramento monetário do paiz, o negocio ficou cm esquecimento. Seriüo as difliculdades que ofTorecc a questão o mo- tivo da pouca vontade que se mostra de encaral-a? Penso que sim; pois embora haja entro os nossos de- pulados bastantes membros que so tenhão applicado ao.estudo da sciencia monetária, e que tenhão nd- quirido o direilo dc serem considerados ecouomistas políticos, não está com tudo vulgarisodo entre nós o conhecimento profundo d'cssa sciencia. Nem ero pos- sivel que o contrario livesse logor, pdrque , além de exigir continuada e peuoza medilução a comprehensão das complicadas theorias dos escriptores n'csíe ramo , dos quaes mui poucos existem na lingua portugueza , pouco proveitosa*se torna, uma vez que não haja diante dos olhos exemplos práticos dos diversos sys- temas. Por mais que íe leia , não se forma uma idéa per- feita da operação das diversas /instituições bancaes.e da influencia que exercem sobre o commercio e egri- cultura dos paizes aonde existem, e sobre ó seu meio circulante. Tâo longe da realidade seria a idéa que na imaginação do um habitante dos trópicos se figura de uma neveira da Suista ou da neve do polo', aluda que saiba perfeitamente o que é gelo, como o que faz um brasileiro dos bancos da Inglaterra edosEstadosüni- ¦ dos, .ainda que tenha lido tudo quanto sobre ellei existe i impresso. Essas instituições nunca existirão enlre nós, e * estamos ba tantos annos sem dinheiro, propriamente as- Vsim intitulado , que seria mister um gênio cm extremo original, para..entender.o manejo d'aquellas, ou iodas aa vantagens d'esse, mas é absolutamente preciso qua façamos as deligencias para obter um e oulro. O estabelecimento de restringido esfera e de apou- j í.í i ÀPPENDICE. UMA SED1ÇAO EM BUÃO. (Continuado do n. 212J A basílica estava deserta; oi padres, espavoridos ífjcom o triumpho popular; se tinhao dispersado para todas as parles. Estevinha parou sob a grande alam- jpadt de prata que ardia'no sanetuario, é lançou-se f/de joelhos: o amor , a dedicação, a coragem, ne- cesfita.rão de mais .um auxilio ; esse auxilio era a ••foraçio. A hortelôn levantou-se. Ripert está oo lado d'ella: estão sós. —.Então, Bipert! diz Estevinha. Ea pobre rapariga, não tendo. podido pronun- [tiar sinão estas palavras, .profèrio-is ao, acaso , com | voz lastlmosa è sentida. Que era felto.de seu animo? tinha cedido de re- [pente. A insensibilidade apparcnte do conde tinha vin- lo paraly*ar-íbe .'até o pensamento. Sombrias nuvens Ibc cobrem a fronte, o corpo sente o soffriraento do coração; e, não podendo chegar a Savoisy no sllen* cio em que se elle encerra, a horlelôa repete ma- :hinolmente estas tristes palavras, poli faltava-lhe qual- jueV outra expressão: —'Então', Bipert! A terna meluncbolii de seu acetato despertou ò cados meios, que n'esta capital se donom'na íinuco. é evidentemente incapuz de satisfazer essa necessidade. Neceifario é pois que se expliquem os princípios'sob que se fundão essas Instituições banenes, e cuido qui a traducção da obra de Itaguei muilo auxiliara esta explicação. O nuior é.bein conhecido n'este paiz nomie senrio o logar de encarregado de "negócios dos E«- tados Unido». A obra produzia uma sensação tão van- tajosa , que foi rejmpressa. em Londres e. alé trndu- zida em frnnccz e' publicada em Pariz. Como contem summa de tudo quanto tem escripto sobre a im- portarile questão de que trata , julguei do meu de- ver fazer estn pequena contribuição a bem do paiz de minha adopção , e si cli»'merecer n iiucrçâo ua sua appreeiada folhn serei , Sr. Redactor Seu sempre obrigado venerador —J. D. Sturz. Rio 22 de setembro dc 1S40. (Subscrevendo ao desejo do Sr. J. D. Struz na publicação da traducção da excellente obra de Condy Raguet, escripta o anno passado, cremos fazer um serviço a nossos leitores. Pela tabeliã dos capítulos, ver-se-ha quão interes- santo é'a obra quo o Sr. Struz traduzio , ten- do alem d'isso grandes applicaçóes ao. esta- do do nosso meio circulante. A publicação será feita por capitulos, sem jamais preju- dienr o.s objectos de que costuma a oceu- par-se o Diário. O Redactor.) CARTA do autor ao Illm.0 Sr. Guilherme João Co- vell, atjenle do banco da Inglatcr- ra ,nos Estados-Unidos.i Philadelphia 15 de abril de 18-10. Meu prezado Sr. Como estaes em ves- peras da vossa partida para Inglaterra , e alóm d'isso como presumo muito bom resul- tado de vossa missão financeira a este paiz, aproveito a oceasião de vos mandar uma co- pia do tratado sobro o meio circulante e ban- co dc que vistes alguns capitulos, porque espero que em geral o nchareis de accordo com vossas próprias vistas sobre estes impor- tantes assumptos, e ainda mais me lisongeio com esta expectativa, quando recordo o lheor das freqüentes conversações que tive com vos- co, das quaes posso afoutamonte dizer que tirei mui valiosas idéias instruetivas c prati- cas, como tambem do folheto inédito de que me fizestes favor , e em que se achavao con- signadas vossas, peculiares opiniões acerca do melhor systema de reforma na moeda papel da Inglaterra. -, A respeito d'cste ultimo objecto è me per- míttido declarar que os Estados-Unidos tem uni profundo interesse na sua discussão, e que muito deverião ao, economista politico, ou estadista, que tivesse a fortuna de advo- gar com feliz êxito a causa da reforma do papel moiída da Inglaterra para que evitasse as suas lluctuaçoes. ,,„•,'.,, bravo da espécie, de entorpecimento em que estava se" pultudo. y Estevinha ! responde-lbe ello, minha presença em Ruão emeu habito de padre deverão com razão mara- vilharrte. Não tens que interrogar-me no interesse da revolta?... Falia, estou em teu poder. ²Era meu poder! tu, Savoisy! torna n filha dos rebeldes com amarga tristesa e desesperação desani- raada; al da mim! aqui como em toda parte, hoje como sempre, sou eu quo estou em teu poder. Pois ignoras teu império, teu poderoso império sobre mim?... Permitte, sim, permitte que um instante eu volva aqui, junto de ti, à nossa, intimidade de in» fancia, a nossos hábitos de linguagem , as nossas con- fidoncias de sentimento. Parece-me que é tempo que eu ponha termo a mysteriosa dôr que me devora; Esismos aqui perante Deus; aqui desapparecem as distancias: não sei si 6 desvario da razão ou castigo do juiz. supremo , mas meu coração quer abrir-se comtigo, ainda mesmo que seja á custa ds vergo- nbal Devo fazel-o, Ripert? .Queres que o faça? ²leu coração! interrompeu Savoisy; Dão está elle todo entregue & vingança ? ²Ab I é verdade, lembraes bem, responde a hor- tnlòn, crescendo em toda a altura de om orgulho ferido ao vivo; é verdade: ia-me arredando de meu caminho. Tambem vós tendes, uma vingança I c sem duvida, aos. pés d'csias paredes, a vossa vem eon- trariar a minha. Ha cilada, ba maebinação; ne- gae-o . . ²Eu nunca minto.; ' .; i ,1 .*..- ²Eotio, ..quem voi Intx.aquif. ;v . ²Una mulher. Campos dobGoitacazrs, Macahé, S. João da Barra, Arraial da barra do Rio dejS. João, Maricá, Al- dôa de S. Pedro, e Cidade de Cabo Frio: 3,8, 13. 18, 23, e 28. Càntagalio , Nova Friburgo. Magé, 8anto Antonia de , 8. João de Itabornhy , Freguezia de 8. Ber- nabé , e Santa Anna : 2 , 12, e 22. Nicthebov : lodosos dias. Notou-se , haverá alguns annos em o nosso congresso, quo o barornetro das praças dos Estados-Unidos estava suspendido na praça do Londres. Depois do incêndio d'aquelle. edifício eu diria que o barometro, estava na sala dos di- redores do bnnco da* Inglaterra, e na ver- dade tão estreitamento, ligados estão os nos- nos meios circulantes polá-mal advertida al- teração no nosso, padrão monetário de moé- das de ouro no nnno de 1834, qúe 6 impos-^ sivel qualquer expansão ou contracçno da cirr culação da Inglaterra sem so fazer tambem sentir aqui; ora convidando os nossos ban- cos a estenderem seus descontos, desfarte excitando ¦ o agiotagem e especulação , ora compellindo-os a encurtarem seus empresti- mos e produzindo uma crise commercial. O plano que suggeristes, e a que acima me refiro, parece-me ser eminentemente adaptado a preencher o iim proposto, o si o papel moeda d'este paiz estivesse debaixo da inlluencia de um unico corpo legislati- vo como em Inglaterra, em logar do depon- der de trinta, eu o recommendaria como o melhor plano com qne tenho deparado , o melhor, digo, para habilitar o publico a gozar da circulação do papel sem nenhum dôs seus inconvenientes. Conforme este plano, segundo eu o en- tendo, a casa da moúda deve eniitlir certi- ficados para as sommas de umn libra, cipeo libras ou qualquer maior valor sobre utíi deposito de oiro montante a igual quantia, podendo ser subtrahida para exportação da porção motallica , do meio circulante , pa- ra seu importe inunediatameiile ser empre- gado nos fundos públicos por commissarios especiaes, tal proporção fixa do ouro assim depositado , qual a experiência mostrar ser a somma a que com segurança se pôde dar esto destino ; devendo porém a somma ou valor dn porção metálica exportada ser im- mediatatnente eirçpregada em fundos públicos pelos commissarios destinados para esse fim. Vor este processo verificar-sc-hão os se- guintes resultados: ...*•¦•..<**«w>*ts^í.;5'*>v>'i'f:"r.'" l.° O meio circulante mixto, depois da exportação do oiro acima referido , será preci— samente Igual á quantidade de moeda que existiria no paiz senão houvessem sedulas de moóda. 2.° O paiz tiraria proveitos resultantes do emprego de certa somma de capital em cs- peculações commerciaes, que d'outra sorte haveria, sido empregada sem proveito como meio circulante. 3.° O publico, o nâo particulares corpo- a.L..ssa ²Que denominaes?... ²Estevinha. ²Vindes aqui por mim! vós, Ripert! E a torrente de sua cólera , prestes a irasbordar violentamente , não tinha mais nem ondas nem ameaçis, e seu peito opresso havia de novo tomado elasticidade para tornar a suspender o peso do seu- limento , exhaurir-se n'elle , talvez despedaçar-se. ²Vindes por mim ! repetio ella. Oh ! não mo illudas, Ripert; eu sei que nâo posso ser imdu em leu des- tino. Dar-se-hà que me fallcs assim somente para mo adormentares nas lllusões, afim de que eu não possa tornar às vinganças ? Oh ! isso seria indigno de ti, seria cobarde crueldade. Minha alma sc vae pouco pouco acostumando a- seu fatal isolamento; oh ! por compaixão, não venhas lançar n'ella a esperança, esse andrajo de alegria que q vento do desgraça di- lacera tão depressa; essa centelha Incendiaria que ná* aquece , que consome. Por mercê , não me enganes; a| verdade só, Ripert! ²Eil-a, responde o guerreiro : enviado do rei Car- Ios VI. , venho fallar-te em seu nome. ²Em nome de Curtos VI. 1 a mim ! interrompe a bortelóa com ironia. Um embaixador I que gloria ! Oh 1 enlão eu- tinha muita razão de pensar que não era oenbum sentimento de coração que vos attrahia ao logar onde estou! Pois bem, seja. Que me offerece o rei.... para «u trahir a cidade rebelde? porque é essa sem duvida a alta missão de que elle voa en- carregou, OiTerece-me ouro, oão é assim ? uma tra- tada: ouro por sangue? E vós vos encarregaès do trafico!.... Ab ! esti decidido que minha vida «ri uma cbtmma continuamente excitada pelo sopro du PHASES DA LUA. Crescente a 3 , is 2 h. 44' e 41" da larde. Cheia a 11, ás 4 h. 44' e 35" da tarde. ' Minguante a 18. is 2 h. 3o* e 41" da tardo. Nova a 25 , is 0 h. 33 m. e 83" da tarde. Nascimento, da tua ás (1 h. c 30 ni. da manhã. Occaso is 1 b. da tarde., Nascimento do sol is 5 h. 88 m. e 86 seg. Occaso is 0 h. 1 m. o 24 seg. »*»nwuii _*_*__^_»_____\ rações, ou indivíduos pozarião de um pro- veito resultante da circulação de papel rriocdu" -precisamente igual ao interesse quo tocaria a divida publica administrada pelos commis- sarios.' -' •¦; ]¦] *•¦:*$>¦) ¦,.,.' ¦ ? *< •. 4.° O paiz. seria inteiramente exempto do qualquer lluctuaçfto do meio circulante , a nno ser aquella a que está sujeita a moeda me- talica; sendo de necessidado incidente no pía-, no , quo todas as vezes que alginnas cedu- Ias da casa da moeda voltassem para sereniiÁ pagas em ouro , os commissarios obteriãono ¦mercado pola venda dc fundos públicos, uma' somma de moeda igual precisamente áquel- Ia , que tinha sido empregada em fundos pu-< blicos , quando as notas ou cédulas quo vol- tarao, forão emittidas. Náo mo é dado descubrir objoeção algu— ma contra a puresa (Peste plano. Vós estaes. mais habilitado do que cu para avaliar otó quo ponto um terror pânico gorai, origina-" do por uma guerra ou por commoçõos in- ternas, possa dilTicultar a venda de fundos cai' tempos do emergência. O certo 6 entretan- to quo náODodoria resultar depressão no mer- cado de fundos por causa de reacção de uni estado de expansão do meio circulante , o que hoje em dia 6 a causa mais freqüente das depressões; pois como não haveria expansão, nao poderia haver reacção. Antes de separar-nos, náo posso perder a oceasião do dizer-vos, que posto que o ho- rizonte politico esteja n'estc momento nm pouco aiinuvcado, náo posso persuadir-inr, quo dois paizes taes como a' Grá-Brelanhi: e osiislados-Unidos. tão particularmente qua- liíicados para suppriiem as necessidades mn do outro, e cujos mútuos interesses existem táo manifestamente em conservar uma éttíriia amizade; possão n'csta época luminosa lor— nar-so culpados da loucura do fazerem-se guerra. E desejando-lho segura c breve viagem mo.v subscrevo muito verdadeira o respeitosamente-' ÜUET. vosso amigo e criado —Condy Uaüuet. TABELU DO CONTEÚDO. ¦I.IVHO IMtlMlIlIlO. Das leis que regulão o meio circulante composto so-\r mente de metaes preciosos. Cai>. 1.° Do volor intrínseco dos metaes preciosos.,' e do quanto são aptos para preencher os fins de um,.' meio circulonle.,. * ; ftjt,uitiifj. » 2.° Da distribuição dos metaes preciosos pelo mundo commercial. » 8.° Do valor relativo do ouro e dn prata. » H." Do balanço do commercio, ou das causos quo produzem o transmissão dos melaes preciosos do ui» pniz para oulro.>¦&$£* » 5.° Dos principios do cambio. tempestades! Suspende, mensageiro pérfido! entro mini- e vossos príncipes existe uma barreira insuperável.... o corpo ensangüentado de im-u velho pie! Sorriso de sarcasmo c de indignação lhe sulcava oe descorados lábios. Seu pensamento, como um punhal extraindo de uma cIiarb , sahi>i cortante , frio e nú. Ripert estremeceu ante a dignidade sombria e desde- nhosa de sua linguagem ; não se atreve, a arrostar estn alma lão forte e tão Içrno ; e , rodando em lorpo do obstáculo, respondo com voz commoviila: Alinha irmãa, eu chorei leu velho pae, não cul- pes o rei do sua morte: elle não ordenou sesu sup- plicio, pelo contrario, deplorou-o. Tu sabe , E*«.,>* tevinha , que minha boca lem horror i mentira : pois bem, nllirmoie pria honra que Curiós VI. se con- doeu de seu infortúnio, e quizera restituir-te i ven- . tura. Elle. mesmo me fallou n'esies termos: Uia dn teu império sobre ella para tiral-a do abysmo em - que se precipitou; iraze-nos EstevinhaI , Basla ! interrompe a horlelôa. Usa de teu im- jperio sobre ella! então o rei tambem sabe?... Mas que imporia! podem dizel-o a toda a terra... nós nos amámos desde a infância ; ou anles, Bipert, eu le amava. Esta aiTeição, tão calmada principio, era doce somno sobre flores. Hoje, desfeito o encarno.» essa ternura, augmeotada com a idade e ferida por uma d'es»|s longas impressões de pesar.es e dores quo sa identiliroü com a vida , nin é .mais que uun eterna procella ; é uni supplicio.... e entretanto esto supplicio mn é necessário : tirem-m'o , mi-rrcrei. Bem sei que a sorte nns. separa ; 'mas'.esi9u resignada.^ fssi sorte, tenho determinado o modo por que me hei di portar. Bi oi tida, como eipero, outrt cousa

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tem de, guarda, e para elle subscreve-se na. typo-prophia da rua da Ajuda n. 79, a 12CJ000 poranno, e 1©000 por mez. «

Pela ínsnrsão dos annuncloo pagar-se-ha uma mo-dica retribuição.

A correspondência deve ter dirigida, franca depjrte, ao Editor do Diário. . '

PARTIDAS DOS CORREIOS._. t\} :*n"i

Ouro Preto, S. João d'EI-Rei. Valença, Vassou-- ras, Parahiba, Iguassu, Freguesia do Paiy do Al-

feres: 1,8. 11 , 16. 21 , e 26.S. Paulo. Itasoahy, S João do Príncipe. Bexende,

Baependy , Campanha , Pouzo Alegre, Freguesia dePouzo Alto % Pirahy, Arrozal. Angra do» Reis,Paraly, Mangaratiba, Freguesia deMambucaba :2 ,7. 12, 17, 22, e 27.

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RIO DE JANEIRO.

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ECONOBEIA "POLÍTICA-

-t^rfiríb- ii\fa Sr. Redactor.^Ninguém nega quo o estado do nosso meio circu-

lante 6 sobremaneira -deplorável, e que é uróa causaprimaria da nossa embaraçada, posição liical o atrasofinanceiro. t, . .. wi- i !5 ¦¦ i ' • •

Entretanto aquelles i cujo cargo está o velar nomelhoramento tão altamente reclamado, e áqúóin,delegamos os nossos poderes paira curar do nosso bemestar, posto que convencidos do importância e ne-cessidade pnra este*, paiz .de um novo systema mone-lario, deixarão de novo passar 5 mezes de senão le-gislátiva sem terem lembrodo medida alguma tendentea desembaraçar a nossa futura carreira commereiald'este eterno espantalho de moeda papel não realisovcl.

A que attribuir essa apathia ? Certamente-não s»pôde , increpar o poder executivo, porque jà em. fe-vereiro d'esteanno noineou S. Ex. o Sr. Alves Brancouma commissão composta de grandes capacidades li-nanceirns d'csia capital para dar o seu parecer sobretodos os quesitos que algum nexo tem como esta ma-teria. Verdade e, que a demissão d'essc ministro netivopoz fim ao trabalho d'essn commissão; mas em umdos periódicos commerciaes d'esta cidade appareceu umartigo do alguma forma supprindo a falta do rela-torio que com anxiedado se esperava.

O nnonymo autor d'esscs artigos solvcu, ao meuver, todas ns difliculdades da questão, e propoz porfim o estabelecimento de um bnnco', tal quul pre-cisamos.

Não obstante porôm esse desejo do executivo pariapresentar à discuss£*> legislativa um projecto para omelhoramento monetário do paiz, o negocio ficou cmesquecimento.

Seriüo as difliculdades que ofTorecc a questão o mo-tivo da pouca vontade que se mostra de encaral-a?Penso que sim; pois embora haja entro os nossos de-pulados bastantes membros que so tenhão applicadoao.estudo da sciencia monetária, e que tenhão nd-quirido o direilo dc serem considerados ecouomistaspolíticos, não está com tudo vulgarisodo entre nós oconhecimento profundo d'cssa sciencia. — Nem ero pos-sivel que o contrario livesse logor, pdrque , além deexigir continuada e peuoza medilução a comprehensãodas complicadas theorias dos escriptores n'csíe ramo ,dos quaes mui poucos existem na lingua portugueza ,pouco proveitosa*se torna, uma vez que não hajadiante dos olhos exemplos práticos dos diversos sys-temas.

Por mais que íe leia , não se forma uma idéa per-feita da operação das diversas /instituições bancaes.eda influencia que exercem sobre o commercio e egri-cultura dos paizes aonde existem, e sobre ó seu meiocirculante. Tâo longe da realidade seria a idéa quena imaginação do um habitante dos trópicos se figurade uma neveira da Suista ou da neve do polo', aludaque saiba perfeitamente o que é gelo, como o que fazum brasileiro dos bancos da Inglaterra edosEstadosüni-

¦ dos, .ainda que tenha lido tudo quanto sobre ellei existei impresso. Essas instituições nunca existirão enlre nós, e

* estamos ba tantos annos sem dinheiro, propriamente as-Vsim intitulado , que seria mister um gênio cm extremooriginal, para..entender.o manejo d'aquellas, ou iodasaa vantagens d'esse, mas é absolutamente preciso quafaçamos as deligencias para obter um e oulro.

O estabelecimento de restringido esfera e de apou-

j í.í i ÀPPENDICE.

UMA SED1ÇAO EM BUÃO.

(Continuado do n. 212JA basílica estava deserta; oi padres, espavoridos

ífjcom o triumpho popular; se tinhao dispersado paratodas as parles. Estevinha parou sob a grande alam-

jpadt de prata que ardia'no sanetuario, é lançou-sef/de joelhos: o amor , a dedicação, a coragem, ne-

cesfita.rão de mais .um auxilio ; esse auxilio era a••foraçio.

A hortelôn levantou-se. Ripert está oo lado d'ella:estão sós.

—.Então, Bipert! diz Estevinha.Ea pobre rapariga, não tendo. podido pronun-

[tiar sinão estas palavras, .profèrio-is ao, acaso , com| voz lastlmosa è sentida.

Que era felto.de seu animo? tinha cedido de re-[pente. A insensibilidade apparcnte do conde tinha vin-

lo paraly*ar-íbe .'até o pensamento. Sombrias nuvensIbc cobrem a fronte, o corpo sente o soffriraento docoração; e, não podendo chegar a Savoisy no sllen*cio em que se elle encerra, a horlelôa repete ma-:hinolmente estas tristes palavras, poli faltava-lhe qual-jueV outra expressão:

—'Então', Bipert!A terna meluncbolii de seu acetato despertou ò

cados meios, que n'esta capital se donom'na íinuco.é evidentemente incapuz de satisfazer essa necessidade.

Neceifario é pois que se expliquem os princípios'sobque se fundão essas Instituições banenes, e cuido quia traducção da obra de Itaguei muilo auxiliara estaexplicação. O nuior é.bein conhecido n'este paiz nomiejá senrio o logar de encarregado de

"negócios dos E«-

tados Unido». A obra produzia uma sensação tão van-tajosa , que foi rejmpressa. em Londres e. alé trndu-zida em frnnccz e' publicada em Pariz. Como contem• summa de tudo quanto sè tem escripto sobre a im-portarile questão de que trata , julguei do meu de-ver fazer estn pequena contribuição a bem do paiz deminha adopção , e si cli»'merecer n iiucrçâo ua suaappreeiada folhn serei , Sr. Redactor

Seu sempre obrigado venerador —J. D. Sturz.Rio 22 de setembro dc 1S40.

(Subscrevendo ao desejo do Sr. J. D. Struzna publicação da traducção da excellente obrade Condy Raguet, escripta o anno passado,cremos fazer um serviço a nossos leitores. Pelatabeliã dos capítulos, ver-se-ha quão interes-santo é'a obra quo o Sr. Struz traduzio , ten-do alem d'isso grandes applicaçóes ao. esta-do do nosso meio circulante. A publicaçãoserá feita por capitulos, sem jamais preju-dienr o.s objectos de que costuma a oceu-par-se o Diário. — O Redactor.)

CARTAdo autor ao Illm.0 Sr. Guilherme João Co-

vell, atjenle do banco da Inglatcr-ra ,nos Estados-Unidos. i

Philadelphia 15 de abril de 18-10.Meu prezado Sr. — Como estaes em ves-

peras da vossa partida para Inglaterra , ealóm d'isso como presumo muito bom resul-tado de vossa missão financeira a este paiz,aproveito a oceasião de vos mandar uma co-pia do tratado sobro o meio circulante e ban-co dc que vistes já alguns capitulos, porqueespero que em geral o nchareis de accordocom vossas próprias vistas sobre estes impor-tantes assumptos, e ainda mais me lisongeiocom esta expectativa, quando recordo o lheordas freqüentes conversações que tive com vos-co, das quaes posso afoutamonte dizer quetirei mui valiosas idéias instruetivas c prati-cas, como tambem do folheto inédito de queme fizestes favor , e em que se achavao con-signadas vossas, peculiares opiniões acerca domelhor systema de reforma na moeda papelda Inglaterra. -,

A respeito d'cste ultimo objecto è me per-míttido declarar que os Estados-Unidos temuni profundo interesse na sua discussão, eque muito deverião ao, economista politico,ou estadista, que tivesse a fortuna de advo-gar com feliz êxito a causa da reforma dopapel moiída da Inglaterra para que evitasseas suas lluctuaçoes. ,,„•,'.,,

bravo da espécie, de entorpecimento em que estava se"pultudo.

y Estevinha ! responde-lbe ello, minha presença emRuão emeu habito de padre deverão com razão mara-vilharrte. Não tens que interrogar-me no interesse darevolta?... Falia, estou em teu poder.Era meu poder! tu, Savoisy! torna n filha dosrebeldes com amarga tristesa e desesperação desani-raada; al da mim! aqui como em toda parte, hojecomo sempre, sou eu quo estou em teu poder. Poisignoras teu império, teu poderoso império sobremim?... Permitte, sim, permitte que um instante euvolva aqui, junto de ti, à nossa, intimidade de in»fancia, a nossos hábitos de linguagem , as nossas con-fidoncias de sentimento. Parece-me que é tempo queeu ponha termo a mysteriosa dôr que me devora;Esismos aqui perante Deus; aqui desapparecem asdistancias: não sei si 6 desvario da razão ou castigodo juiz. supremo , mas meu coração quer abrir-secomtigo, ainda mesmo que seja á custa ds vergo-nbal Devo fazel-o, Ripert? .Queres que o faça?

leu coração! interrompeu Savoisy; Dão está elletodo entregue & vingança ?

Ab I é verdade, lembraes bem, responde a hor-tnlòn, crescendo em toda a altura de om orgulhoferido ao vivo; é verdade: ia-me arredando de meucaminho. Tambem vós tendes, uma vingança I c semduvida, aos. pés d'csias paredes, a vossa vem eon-trariar a minha. Ha cilada, ba maebinação; ne-gae-o . .

Eu nunca minto. ; ' .; i ,1 .*..-Eotio, ..quem voi Intx.aquif . ;v .Una mulher.

Campos dobGoitacazrs, Macahé, S. João da Barra,Arraial da barra do Rio dejS. João, Maricá, Al-dôa de S. Pedro, e Cidade de Cabo Frio: 3,8,13. 18, 23, e 28.

Càntagalio , Nova Friburgo. Magé, 8anto Antoniade Sà , 8. João de Itabornhy , Freguezia de 8. Ber-nabé , e Santa Anna : 2 , 12, e 22.

Nicthebov : lodosos dias.

Notou-se , haverá alguns annos em o nossocongresso, quo o barornetro das praças dosEstados-Unidos estava suspendido na praçado Londres.

Depois do incêndio d'aquelle. edifício eudiria que o barometro, estava na sala dos di-redores do bnnco da* Inglaterra, e na ver-dade tão estreitamento, ligados estão os nos-nos meios circulantes polá-mal advertida al-teração no nosso, padrão monetário de moé-das de ouro no nnno de 1834, qúe 6 impos-^sivel qualquer expansão ou contracçno da cirrculação da Inglaterra sem so fazer tambemsentir aqui; ora convidando os nossos ban-cos a estenderem seus descontos, desfarteexcitando ¦ o agiotagem e especulação , oracompellindo-os a encurtarem seus empresti-mos e produzindo uma crise commercial.

O plano que suggeristes, e a que acimame refiro, parece-me ser eminentementeadaptado a preencher o iim proposto, o sio papel moeda d'este paiz estivesse debaixoda inlluencia de um unico corpo legislati-vo como em Inglaterra, em logar do depon-der de trinta, eu o recommendaria comoo melhor plano com qne tenho deparado ,o melhor, digo, para habilitar o publico agozar da circulação do papel sem nenhumdôs seus inconvenientes.

Conforme este plano, segundo eu o en-tendo, a casa da moúda deve eniitlir certi-ficados para as sommas de umn libra, cipeolibras ou qualquer maior valor sobre utíideposito de oiro montante a igual quantia,podendo ser subtrahida para exportação daporção motallica , do meio circulante , pa-ra seu importe inunediatameiile ser empre-gado nos fundos públicos por commissariosespeciaes, tal proporção fixa do ouro assimdepositado , qual a experiência mostrar sera somma a que com segurança se pôde daresto destino ; devendo porém a somma ouvalor dn porção metálica exportada ser im-mediatatnente eirçpregada em fundos públicospelos commissarios destinados para esse fim.

Vor este processo verificar-sc-hão os se-guintes resultados: ...*•¦•..<**«w>*ts^í.;5'*>v>'i'f:"r.'"

l.° O meio circulante mixto, depois daexportação do oiro acima referido , será preci—samente Igual á quantidade de moeda queexistiria no paiz senão houvessem sedulas demoóda.

2.° O paiz tiraria proveitos resultantes doemprego de certa somma de capital em cs-peculações commerciaes, que d'outra sortehaveria, sido empregada sem proveito comomeio circulante.

3.° O publico, o nâo particulares corpo-a. .. ssa

Que denominaes?...Estevinha.Vindes aqui por mim! vós, Ripert!

E a torrente de sua cólera , prestes a irasbordarviolentamente , jà não tinha mais nem ondas nemameaçis, e seu peito opresso havia de novo tomadoelasticidade para tornar a suspender o peso do seu-limento , exhaurir-se n'elle , talvez despedaçar-se.

Vindes por mim ! repetio ella. Oh ! não mo illudas,Ripert; eu sei que nâo posso ser imdu em leu des-tino. Dar-se-hà que me fallcs assim somente para moadormentares nas lllusões, afim de que eu não possatornar às vinganças ? Oh ! isso seria indigno de ti,seria cobarde crueldade. Minha alma sc vae pouco •pouco acostumando a- seu fatal isolamento; oh ! porcompaixão, não venhas lançar n'ella a esperança,esse andrajo de alegria que q vento do desgraça di-lacera tão depressa; essa centelha Incendiaria que ná*aquece , que consome. Por mercê , não me enganes;a| verdade só, Ripert!

Eil-a, responde o guerreiro : enviado do rei Car-Ios VI. , venho fallar-te em seu nome.

Em nome de Curtos VI. 1 a mim ! interrompe abortelóa com ironia. Um embaixador I que gloria ! Oh 1enlão eu- tinha muita razão de pensar que não eraoenbum sentimento de coração que vos attrahia aologar onde estou! Pois bem, seja. Que me offerece orei.... para «u trahir a cidade rebelde? porque éessa sem duvida a alta missão de que elle voa en-carregou, OiTerece-me ouro, oão é assim ? uma tra-tada: ouro por sangue? E vós vos encarregaès dotrafico!.... Ab ! esti decidido que minha vida «riuma cbtmma continuamente excitada pelo sopro du

PHASES DA LUA.Crescente a 3 , is 2 h. 44' e 41" da larde.Cheia a 11, ás 4 h. 44' e 35" da tarde. 'Minguante a 18. is 2 h. 3o* e 41" da tardo.Nova a 25 , is 0 h. 33 m. e 83" da tarde.

Nascimento, da tua ás (1 h. c 30 ni. da manhã.Occaso is 1 b. da tarde. ,

Nascimento do sol is 5 h. 88 m. e 86 seg.Occaso is 0 h. 1 m. o 24 seg.

»*»nwuii _*_*__^_»_____\

rações, ou indivíduos pozarião de um pro-veito resultante da circulação de papel rriocdu"

-precisamente igual ao interesse quo tocariaa divida publica administrada pelos commis-sarios.' -' •¦; ]¦] *•¦:*$>¦) ¦,.,. ' ¦ ? *<

•. 4.° O paiz. seria inteiramente exempto doqualquer lluctuaçfto do meio circulante , a nnoser aquella a que está sujeita a moeda me-talica; sendo de necessidado incidente no pía-,no , quo todas as vezes que alginnas cedu-Ias da casa da moeda voltassem para sereniiÁpagas em ouro , os commissarios obteriãono¦mercado pola venda dc fundos públicos, uma'somma de moeda igual precisamente áquel-Ia , que tinha sido empregada em fundos pu-<blicos , quando as notas ou cédulas quo vol-tarao, forão emittidas.

Náo mo é dado descubrir objoeção algu—ma contra a puresa (Peste plano. Vós estaes.mais habilitado do que cu para avaliar otóquo ponto um terror pânico gorai, origina-"do por uma guerra ou por commoçõos in-ternas, possa dilTicultar a venda de fundos cai'tempos do emergência. O certo 6 entretan-to quo náODodoria resultar depressão no mer-cado de fundos por causa de reacção de uniestado de expansão do meio circulante , oque hoje em dia 6 a causa mais freqüente dasdepressões; pois como não haveria expansão,nao poderia haver reacção.

Antes de separar-nos, náo posso perder aoceasião do dizer-vos, que posto que o ho-rizonte politico esteja n'estc momento nmpouco aiinuvcado, náo posso persuadir-inr,quo dois paizes taes como a' Grá-Brelanhi:e osiislados-Unidos. tão particularmente qua-liíicados para suppriiem as necessidades mndo outro, e cujos mútuos interesses existemtáo manifestamente em conservar uma éttíriiaamizade; possão n'csta época luminosa lor—nar-so culpados da loucura do fazerem-seguerra.

E desejando-lho segura c breve viagem mo.vsubscrevo muito verdadeira o respeitosamente-'

ÜUET.vosso amigo e criado —Condy Uaüuet. •

TABELU DO CONTEÚDO.¦I.IVHO IMtlMlIlIlO.

Das leis que regulão o meio circulante composto so-\rmente de metaes preciosos.

Cai>. 1.° Do volor intrínseco dos metaes preciosos.,'e do quanto são aptos para preencher os fins de um,.'meio circulonle., . * ; ftjt, uitiifj.

» 2.° Da distribuição dos metaes preciosos pelo mundocommercial.

» 8.° Do valor relativo do ouro e dn prata.» H." Do balanço do commercio, ou das causos quo

produzem o transmissão dos melaes preciosos do ui»pniz para oulro. >¦&$£*

» 5.° Dos principios do cambio.

tempestades! Suspende, mensageiro pérfido! entro mini-e vossos príncipes existe uma barreira insuperável....o corpo ensangüentado de im-u velho pie!

Sorriso de sarcasmo c de indignação lhe sulcava oedescorados lábios. Seu pensamento, como um punhalextraindo de uma cIiarb , sahi>i cortante , frio e nú.Ripert estremeceu ante a dignidade sombria e desde-nhosa de sua linguagem ; não se atreve, a arrostar estnalma lão forte e tão Içrno ; e , rodando em lorpo doobstáculo, respondo com voz commoviila:

— Alinha irmãa, eu chorei leu velho pae, não cul-pes o rei do sua morte: elle não ordenou sesu sup-plicio, pelo contrario, deplorou-o. Tu sabe , E*«.,>*tevinha , que minha boca lem horror i mentira : poisbem, nllirmoie pria honra que Curiós VI. se con-doeu de seu infortúnio, e quizera restituir-te i ven- .tura. Elle. mesmo me fallou n'esies termos: — Uia dnteu império sobre ella para tiral-a do abysmo em -que se precipitou; iraze-nos EstevinhaI

, — Basla ! interrompe a horlelôa. Usa de teu im-jperio sobre ella! então o rei tambem sabe?... Masque imporia! podem dizel-o a toda a terra... nósnos amámos desde a infância ; ou anles, Bipert, eule amava. Esta aiTeição, tão calmada principio, eradoce somno sobre flores. Hoje, desfeito o encarno.»essa ternura, augmeotada com a idade e ferida poruma d'es»|s longas impressões de pesar.es e dores quosa identiliroü com a vida , nin é .mais que uuneterna procella ; é uni supplicio.... e entretanto estosupplicio mn é necessário : tirem-m'o , mi-rrcrei. Bemsei que a sorte nns. separa ;

'mas'.esi9u resignada.^

fssi sorte, tenho determinado o modo por que me heidi portar. Bi oi tida, como eipero, outrt cousa

Page 2: Sexta feira M le StetémbròtÊk 1840. DIÁRIOs¦>-!;¦' -¦'•I ...memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1840_00214.pdf · >v' Anno aJa. hi •sfe':%r'. Sexta feira M le StetémbròtÊk

T-..',," Diário do Rio de Janeiro. *i__ t-iiW,-•;' TI _?,<*_

d O." Da slnbelidade do commercio em paizes que empregão um meio circulante metálico,

s 7.° Dos diflcrentei modos do depreciação a que ummeio circulinto nielallico eslè sujeito.

t> 8." Do syiiema de credito, ou da influencia docredito am promover a riqueza nacional.

d 9,,° Dai leis que regulão o aluguel dos eapitaei, •d» impolilici dai leis de usura.

j> io." Eiime di opinião corrente acerca do empregolixo de capitães..

LITRO 8BGUXO0.

Sobre as leíi quo regulão o meio circulante mixto,eomposto de metaes preciosos e de papel con.

vertivol em moeda, £ vista.Cav. I.» Dos baucos de deposito . doí bancos do des-

conto , e doi bancos de circulação.» 2 • Dai operaçõos dos bincos de circulação.s Ü.o Dos princípios que determinão os lucros dos ban-

cos da circulação.. ,» 4 » Do modo mais seguro e mais vantajoso de em-

pregar os capitães do* bincos de circulação. _5 o Das opsrações legitimas dos bancos de circulação.6» Exame da opinião corrente que bancos crião ca-

s

» .'."Ía restricta convortibilidide de notis do bmeoe créditos. .

„ 8 • Do» vifiol modos a qui recorram algum nin-cos para lugmentar seus dividendos.

» 9." D« ""Cão de bincoi sem eapitaei, ou do bm-cos fraudulmtoi.

„ io • Dos effeiies de ntgnciições cambiaes por bancos.» 11

'¦• Exime d* opinião vulgar que o Hlabelecim.nto

da'bancos nas Estados occidenlaw com capita.i partonconiot aos Estados brientus ó vantajoso aquilleseitido». ¦: ,

s 12.» Da circulação de notas do banco pequenas.MVK* TliRCBIBO.

Das laíi qui refluído o meio oirtulanti composto in-teiramentt da notas do banco incowertiveii.

Cap Io Di marcha ordinariamente percorrida por bm-coi de circulação ms vcsporai do uma suspensão ge-ral de pagamtntoi em espécie.

»¦ 2 • Da« fluciuações no preço do mercado de espéciee do letras do rainbio debaixo de um meio circu-Unte da papel inconverlivel, ( não realiiavel em moe-da) , _, . ,

» 3 ° Do verdadeiro caracter • ofTeitos do uma sus*

pensão Reral de pagamentos por bancos, e das suasobrigações n'cste caso.

» 4. Da criminalidade de bancos que augmentao as suosemissões depois de ter suspendido os seus pagamentos,

» «." Do custo á commiinhno , lanto pecuniário couiomoral , debancos de circulação, comparados com asvantagens que d'elles se tira.

r> 0." Dos vários modo* d« depreciação a quo um pa-pel não realisavel está sujeito.

livro QUAn-rç.Cav. 1.° Exame da questão em qu, consiste um meio

circulante.»._ u Continuação do mesmo exame.» 3.° Da importância eih Haver relatórios uniformes e

periódicos do eslado do meio circulante.n 4 o Da impolilicn de continuar nas proporções pro-

Bcntemente eitabelecidii pela nossa casa de moedaen«re ouro e prata. _ ¦' ,

,) _.« Da superioridade da lei bancai do Estado deNova York , sobre o presente systema bancai.

volos dWta confraria bajao de resistir a este«cioReligioso, e satisfizerem seus. Minuaese esmolas, a fim de se tornar mais brilhanteesto aclo de respeito oo sagrado culto di-viim. Rio do Janeiro _4 desetutnbro de iS4"*

O secretario, Francisco da Silva Mello.

— Quarta feira 5o do corrente , pelos lohoras da manhã, em o con.i.torio da santacosa dn misericórdia . ando itnprelerivel-niente .1 roda ds 55.a loteria da mesma san-ta casa. Os bilhetes achão-se à venda emc-sa do tesoureiro João Pedro da, Vt-igo ,run da Quitanda u. 144 . \*M immediataá do conto da ruo de S. Cedro ; na ruados Pescadores n. aoi run da Misericórdian. 47 ; rua Direito canto du do Rosário ;rua do Ouvidor conto do dos Ourives i ono largo dn Lapa canto da ruo das Man-

gueiras. Rio de Janeiro 1. dos.lembro del84o. —João Pedro da Veiga.

— Domingo 97 de setembro, íis 9 ho-ras da manhã, nu casa da assembléa pro-vincial, anda impreterivelmente a roda da1.*'loteria concedido ao thentro da villa deltaboraby. A extracçao será feita na fôrma

já annunciada: os bilhetes nchao-se à ven-

da na cisa do tesoureiro. rua du Praia :encomuiendâose na côrle (por seu justo va-lor) nas ruas do Cano n. I77; Direita ns.

45 e 5i ; Pescadores n. 7 ; Quitanda Ju.70 A; S. Pedro n. a D e i35; Sabão n.i>7 5 lorgo do Paço esquina da roa Direitan. 2; 110 mesmo largo n. 8; no da Maod» Bispo n. a; no Praia dos Mineiros 11. ¦

4l R. i nn praia do Peixe n. si; na ruad» Ouvidor n. GG B o lôo; e n* ponlo dasbarcos. NiclheroJiy , 25 de agoslo de 1840.

Caetano Luiz Machado , thesoureiro.l

• jf.-.

REPARTIÇÃO DA POLICIA.Pessoas despachadas em a 4.

Porto. — Domingos José , porluguez.Quilimane. —Anlouio Jouquiui de Andra-

de , portuguez.Monte-Video. —Mathias Lizardo , hespn-

nhol.Francisco Joaquim da Cunha.

• ¦> ¦j,1.*""»"""1 ' ""

PARTE COMMERCIAL.¦ ' ' *

"., . ! .

CÂMBIOS.fflAÇA DÓ COMMERCIO , 24 DB SETEMBRO.

A's 3 horas da tarde.Londres'. 30(L O TI U • •••**•••*»•• <J_2U

Hamburgo -•'•;-'Oiro em barras ........Dobrôei Hespanhoes 27 $200

> da Pátria 27<p000

. .*)£*

Pesos Hespanlioes . .da Pátria

Moedas de 6#400 velhas . .novas. .

de 4#000 ...'..'PntaCobreApolicei de 6 por c. juro .

d de 8 »Aeçõco dal barcas de vapor. .

doi piquetesMonte de soecorro . .

» dos omnibus.» Banco.

4'#7184 #070

13#20014 $4008#00074

74 1/2

¦l>»,'í

s s s •

DECLARAÇÕES.

Peln tesouraria dos ordenados, pngün-seno diu «5 do corrente os vencimentos do

julho a setembro do corrente nnno, á jun-tá do commercio, prof ssoros públicos, e

metros de Sua Magestnde o Imperador e

Altezas Imperiaes. Rio em 24 db lotem bro

de l84o.— O tesoureiru , Manuel Moreira

Lirio da Silva Carneiro.

O juiz e mnis mesarios da confrariade Nossa Senhora do Terço , er«ctn na ma-

triz de S José , participai) « todos os s-nis

irmãos e devotos, que no din sexta feira

.5 do corrente principião ns nuvenas da'mesma Senhora . ás 7 horas da noite, assim

como no dia 4 de oilubro terá lugar a fes-

lo , o a noile le doum, sendo o orador ao

evangelho o reverendo conego do imperial

capella Izidoru; o mesmo ji.ii e mais me-

«arios esporüo que todo? os irmãos e de.

OBRAS PUBLICADAS.

.Sahio a luz — Os Dous Renegados —, dra-ma t-ui 5 aclos, por Jusé da Silva MendesLeol Júnior: representado pela primeira vezeni Li»boa a jj de julho dd l85() lio lheatronormal dn rua dos Condes, e premiado pelojiíry droiiialico. Ven.de->jB por »<5£)-*8o emcasa de Eduardo o Henrique Loeuiinert ,rua da Quitanda n. 77.

SAHIO ó luz: Melbndo para n maslreâçü?de qualquer navio até uma náo de 74 , con"lendo nomes dos cabos, pnzos du» amarra*segundo suas grossuros, cortar panno , proporções das âncoras, com eslompus e map-pas explicativos; á venda na l»ja de livrosdo rua d'Alfaiidega n. 5 , perto d» Direita.

CONSULADO.BUBIBC&ÇÕBS NACIONAES &UTBICULADA* 4 «4.

Rio Gr.ndb do Sm.. sum. S. Domingos,toldada doi marinheiro. 55U rs.

Pêunamudco pelos portos do Sul, berg.Descobridor , soldada dos . ditos ajuste

particular.CanAvellas , som. Conceição Brasileira ,

soldada dos ditos »5U rs. a ir.PAiuNAfitJA', brigue escuna Cabocla, sol-

dada dos dilui isU rs. a ir.Rio dk S. Joio , sum. Novo Paquete, sol-

drda dos ditos 12U rs. viagem redonda.Sum. Tres Irmãos, soldada dos ditos

ajuste particular.Caho Fiuo, sum. Ulisses, soldada dos di-

tos a mesma. .Lancha Fluminense, soldado dos ditos

a mesma.

além de amor; e poste que, collocada em bn.a eipuera n'este inundo. cu esleja fora da lei das gran-deias, não estou fora da lei das virtude*. Pôde oespirito errar, porém a alma é recta. Ripert, eu

quiiera ser-te útil: se é preciso morrer por ti es-tou prompta; poi* sinto, Ripert. que nao pode-rei nem descançar nem curar me de ie ter amado.Na"o comprehendo como ouso dizer te semelhantescousas, e como tu podes escuta-l.s; mas c que amortt- noi cerca, o recinto religioso ondo estamossantifica as declarações da alma. Deu. escula aquitodos os dias ai confissões do sofrimento. aceresceu-tarei do arrependimento? .. Oh! mio, nunca me heide arrepender do te bavér preferido a toda a terra,pois que me salvaste d'esses homens de voz brutal ede classe obicura. cujos abramos me estavão destinado!«or minha posição, mas cujo hálito me gela e cujalinguagem me offende. que eu olho com desdém ade quem me desvio rom nojo; tu me elevaste, naoaté a tl, mu alé á nobresa de teu coração. Meu imorque, enlre 01 homens, me poz de parte para sem-pre, me apresenta ao menos grande e pura. Ah! mi-nha linguigem eiià clieli de desordem!... tantoi pen*lamentos... tão pouci razão!... Interrompe-me, Sa-voisy. olha que tui paciencli ó aqui quaii ternura :impede que me illuda!

— Eu, interromper* te! dine Ripirl. Ah! a podeipensar que eu wja tão iniensivil que não iche ne-nhum encinto em ouvir-te! O' doce amiga de minhainfância! nunca a tua vidi lera em minhai mãoi rornonm brinco de qua ie pôde zombar, como um im-.fumeoto que se pede quebrar. Não, eu nâo poisoesquecer nowoi priineiroí anãos: ei minhi irmia,

THEA.T&QS.DE S. PEDRO DE ALCÂNTARA.

Em conseqüência de nao pnder sor sup-

prido uma parte da comediu Casanova, porfalto do tempo o beneficio do actriz MuriuCândida de Souza , annunciado para hoje _5do corrente, fie» transferido para o dia quenovamente se annunciar.

minha irmãa querida; continuarás a ser minha irmãade adopção, Collocarei lua sorte junto da minha:ssràs feliz, Esieriuha: mas tambem não repillis osrogoi de teu irmão, de leu amigo, d'aquelle quequizera poder reslitúir-te em benefícios o que ihedás em ternura. Oh ! não venhão a opinião politicao o espirito de partido levantar mais barreiras enlrenossos destinos! são sobejas as que jà existem. Aban-dona um caminho funesto; e , um a par do oulro,si mo amas, marchemos unidos, marchemos juntos.

— Suspende ! exclama a hortelúa , suspende!... ini-nhas forças me' abandonão. Acabas de ma dirigirpalavras mui ternas, palavras inapreciivels; porém,por mais alTectuosas que me hajão parecido, oppri-mem me; nüo ião ai que eu teria escolhido. Não iro-puru! acceito-ai taes quaes lão, com reconheci*mento, com eflusão: tu não podes offerecer mais.Co.n que direito direi.: não bastai Nós, Savoisy.marcharmos juntos! bem sabes que isso é impossi-vel: tu precisas de grindeia, de fortuna , de futu-ro. de gloria; e posso eu marchar a par de li. eulão longe de lua posição, eu tão pouca çousa n'estemundo ! E comtudo , o cotação , quando lem amorimmenso. se julgaria com forças para emprehendeitudo , pira criar e refazer um mundo, pin dizer:façs-se a Inr! e crer que ella serã feila. Illusão! eu,pobre rapariga, ai de mim I viver e morrer poramar-te, essa será toda a minha carreira: não hade aturar muilo. Tanto melhor; sô me tcràt conhe-.eldo na flor da mocidade, com a bellesa di prima-rara e a linguagem do amor: deixir-te-bei pesarei...sem nenhum desencanto.

Sua energia de heroina tinha cabido ante seus de-

| UE9PAC1IOS 1115 EXPOIITAÇÂO A *_4.

TuiiíSt*.; , berg. sueco Frcija, de 4'.*4 tí,n9* »iciisig. Francisco Le Bretm e comp.:manifestou 4,55o sacas café. Este naviotinha-se: despachado em lastro para a Ba-l.a etn princípios do eorrento, viagem quenão se realisou

Piiimuulimiu, bergantim omericono llarriellBrainard, de aao tons., consigs. ForbesWiill-ntim e comp. : manifestou _,oo4sacns café.

Monte-Vibeo , berg. brasileiro D- Pedro Se-

gundo, de ..G tons. , prop, o commen-d.dor Anlonio José Alfonso Guimarães :iiK.aifestou :Go sacos farinha , ao sacascofé. ao ditas arroz , i-_5 ditos assucar,5o pipos aguardente , G caixas doces, 8orolos fumo, *_,òob ílqneires sal, *55barricas farinha de triga , e 7 socos co

quinhos.Pbríhubiico, berg. Descobridor, dc I70

tons., prop. Joao Francisco Fernandes:manifestou carne seco.

Santos o Monte-Vidéo , patacho Suspiros ,d« 178 tons. , prop. João de Sousa Mon-teiro : em lastro,

— e Lisboa, berg. portuguez Ilenriqueta (an-tes Nova Saudade) de a54 tons., prop.João de Souza Santos Júnior: mouifes*tou 700 rolos fumo, »o meios burricasossuenr refina-lo , 1 coixote araruto , edoca , 1 barril toucinho , 20 jacazes mar-mellado , 5o sacas , o 1 barrica arroz, 78barricas assucar greso, 4° -ac»8 café , 17

• T- ' •- -|j -^~*

fardos fio de algodão, a barricas licores,>';.! palio e seus pertencei'.,' 1 guião, i,o«5

barricas e 4 > meias ditas farinha de trigo ,16 fardos tomoncos , i5 barriz presun*tos, 2.0 caixas pessas, 72 barriz mon-teigo , 800 frasqueiras, e 2 brricos ge.uebra.

S. TnoME* pelo Bahia, patacho Feliz Ven-tura, (antes Neve Fria) de i»G tons ,prop. Froncisco José da Silva .* manifes.tou 1 pipa agoardente, 7 barricas ros»c»s , l/-i barrica licores , e lastro.

L B I L O B 8.

~—1

Leilão extraordinário de uma das mais »*t*cas e interessantes collecções da livros no-vos que tem apparecido no Brasil, hoje ás4 horas.FREDERICO GUILHERME lem a honra

de participar ao respeitável publico , quehoje sexta feira _5 do corrente, ás 4 bo-ras da lorde, no sua casa , rui do Ouvidorn. 84 , fará leilão de uma das moii inte-ressantes colhcçôes de livros novos que taroapparecido no Brasil, a qual ultimamenteè chegada da Europa , composta dus maiiricas edicçõ.s de Paris e Bruxelles, do to*dos cs atithore» mudemos, os mais affams*dos , e as obras as mais destitictas em lil-tintura, artes , história , legislação , me*dicina , cirurgia, anutliomia , arte militaretc. etc. , os quaes quasi todos sao ornadosde lindíssimas gravuras do celebre II. Ver*net , e outros, achão-se 4 perfeitamente en*Cadr.rnados.

¦ N. B. 0 annunciante rocommenda aosamantes de bons livros , os ti rica collec-ção , a qual será vendida impreterivelmen-te o qnedi mais der sem reserva de pre.ço algum conforme o cathologo que sedes.tribuio hoje , o qual se acha a disposiçãodos compradores na casa do aunuticianie.Leilão de faztndas a praso , de ordem e por

conla dos Srs.^Estienne e comp., rua dosOurives n. ao , por liquidação de contasatrasadas.FREDERICO GUILHERME de ordem o

por conto dos Srs. E.lienne e comp. , ruadns Ourives n. **o , fará leililO' hoje sextafeira a5 do corrente , ás ltj; horas e meiaem ponta . de uma grande porção de di-versas fozendns, constando de chilas,, fran-cezas , e inglez-us, panno fino de lã de di-versos cores , casemiras de ditos, de listas,brini listados do escuro , chalés, tecido ,cortes de vestidos , leques linos , pnnno delinlio , casso borbnda , camisinhas de filo ,chapéos de castor, charutos, riscados ime-ricanos , íitas de garça , chalés de íilò bor-dados , ditos de renda , brins de linho bran*co, stispensorios , lenços, e chalés , ca-semiros de côr , meias diversas , coberto,ros, colheres etc . e muitos outros artigos,os quaes. serão vendidos a quem mais derpor liquidação de contas etrazii ias, a pra-so de 5 e 5 mezes.

A. LAWRIE e comp., farão leilão am.-nba* sabbado sG do corrente , na rua DUreiu n. 6 , de um rico piano de JohnBroadvvood e Sons d^ Londres, do vozessuperiores, trastes novos e usados, fazen*das , ouro, prata , quinquilharias , animas}e mais artigos. A's lo horus e meia.

A. LAWRIE e comp., faraó leilão porordem da directoria da companhiu de oa*vegaçao de Nictherohy , no domingo «7 docorrente 00 meio dia , oa ponte velha de

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lírios de amante. Melancholico languidez lhe cobria asfeições como um vapor imperceptível, e leu ternoolhar filado em Ripert parecia banhalo de luz ede amor. O nobre cavalleiro, lodo d'ella, es-liva perturbado, seduzido, fascinado; e, escutan-do-a com embrisguoz, olvidava missão e perigo, orei e a cidade rebelde , Igncz , Elvina e a si mesmo.

Longo silencio se tinha seguido.Savoisy, torna a horielôa, tu, a franqueia e

a honra mesma, não abuses de minha credulidade:foi devens por mim, por mim lô, que expozeitetua vida introduzindo-te em Ruão? responde!

Ripert hesita e cala-se.Guardas silencio, prosegúe a filha doi rebeldes;

não receias que eu.o explique ? n'elle leio a verdade...que é ests: Ha dentro dos muros d'esta cidade umadama de nobre linhigem.... pela qual alguém desem-bainha a espade.... e peli qual alguém mata a seu ie-mclliante. Feliz e poderosa em Ruão., tinha ahi ou-tr'ora grande séquito; hoja proicripta. e oceulta , fo-menta conspirações. Foi-lhe necessário um ajudantesem duvida. Ousinegal-ol espen-se por ti.

Negar • verdade 1 nunca ! disse Ripert com tomglicial. Dum mulheres me trouxerão aqui: para quequereria eu encobrit-o? uma e a primeira, és tu !

Mu a outra, exclama Estevinhi com acceato deciosa irritação, a outra é a viscondessa de Meou., abella e encintidora Eloina, aquella que vos fez cru-zir o ferro com o infeti» conde de Prio; aquellapor quem tendei duas veies compromellido vossi exis-teneia; aquelli cujos attraclivos, classee fortuna des*lumbrão todos os olhos; aquella junto a qual, diantede mim, vosso coração começara a palpitar; aquella._=-,;""-. '

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em fim que, lem impedimento, pôde vir a ler vossacompanheira, e que talvez tambem vos ama!....Adeus, Ripert.

Pronunciou estas ultimas palavras com voz rudeisofreada. Os clamores longiquos da plebe, rhegsvion'esse momento até o centro da' cathedral. Esteviohiestremeceu.

Qiço 1 voz dos meui que me chamão: cadaqual mu dever, Savoisy. E eu tambem: sou espe-rada.... Sei para onde dirigir meus passos!...

Eu , pelo contrario, Este vinha, não sei piraonde dirigir os meus. Ninguém, fora d'estes muros,em Ruão, me chama nem me espera, 16 o punhalme espreita e me busca.

Ninguém te eipera! mentira! E a viscondeçade Meaux ?...

Não lhe annundei nem minha partida, nemmeus planos, nem minha chegada; nem ao menoisei onde elli está. ,- > *

Que I Ripert í esposa futura....Esposi futuri! outro engano : eu te afflroio,

Eitevinha, que nunca Eloina -, no altar, ha de re-ceber minha mão nem minha fé.

Inconcebível mudança se operou de lubito nasfeições e era toda a pessoa da horteloi. Sua pilidezdiiiipou-se, sua triileza solemne de amjnte edene-roina foi substituída por uma alegria ingênua devirgem e de menina; o cedro se tornou juneo: sar-presa arrebitidora , esperança indeterminidi», o trans-torno completo de todo o edificio de desdita levantadopelo ciúme, um raio delicioso, porem encoberto ,lançado ao acaso sobre o porvir, mil se«saC«5ei «n-J'ü 'aKhw' ..2«m *>.> í« --' - '"••'* **"'

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Nictherohy , da mesma ponte ..e telheiro ;para sei1 examinada podem procurar a chavoaa ponte nova d'aqu*-llo lognr.

,CANNELL Soutbam e comp. , fazem lei-Iao hoje sexta feiro , ás il horas, em suacasa , rua do Hospicio n. M , do uma por-çao da morins com avaria dt* agoa do mar ,por conta do seguro , vindo* pelo Cora.de Liverpool. Tambem de uma graade por-•ç.io de fazendas limpai, a sabor : Ioo cha-péos, de Obili, pannos de lã do cores , gongos a-tuoi da Índia, b-êtns .mantas , co-IWt.ires, sacos de linht.gH.ui, chitas, ris-cndns , lenços, chalés, cassas, escossias,paninhos, morins, meias do linho, ien-ços de seda , ulgodflo americon *>

grosso aem.tação d)* de Minas. ditos entransadosriscados, e mesclados, umn porçiio de jun-co da índia ,| e um lindo cavallo.

CASA DA ESTRELLA.ROA D'0UVID0n ws. 106 e lo8.

FERAUDY f-rá leilão hoje em sua caso,rua dó Ouvidor ns. 106 o 108, de uma"porção de Irastei, como uma cama de jj-cbronda , uma dita de inoguo, 4 commo-das, 1 secretaria , 1 guarda livros, memde jogo , e outras, 1 realejo do patente ,«om 6 cylindros, i jogo da tivoly, variaividraças, 1 relojo de parede , e outra» miu-dozas. Tambem se venderá um cordão do¦ouro d1*? lei , 4» memórias do ouro e bri-^anles, botões, e -algumas fnzendas portodo o preço , que não forâo arrematadashontem por falta de tempo. A's 10 horase meia.

Leilão de trastes velhos *c noras, espelho;,1 torno (juasi novo-', uma factura de rou-

' pa feita , auinquilherias por conta do ca-yitão. Fauvel.J. BOUIS fora leilão hoje no sua casa ,

rua do Ouvidor n. 90 , de umo porção detrnstes em meio usi , constando de lofaz ,me-as , secretarias, espelhos, um rico go-r-divroupu , vosos com flores , cnmmodos ,oAiros , uma porção de calças feitas , ca-

^P, «obrecasaca , jaquetas , camisas , co-• jele9 de setim , botões , fivellas , pérolas,¦comentes , o varias bijnularias , uma por*

çite^de fazendas , pannus , chitas , armasfilias, relógios , o muitos outros artigos ,que serão arrematados a quem mais d.*r ,por conta de quom pertencer. A's lú ho-ras e meia.

Leilão da escravos.J. BOUIS faz leilão fimonha sabbado . em

«ua ca6u , de uma grnndo porção do escra-vos de ambos os sexos, com condições doCostume.

J. J. DODSWOI1TÍ1 fará leilão hoje scxlafeira 95 do corrente , em sua casa rua daAlfândega n. a8 , de vários trastes novosde mogno , a saber: cadeiras , consolos,umn mesa redonda, um toucador, um rico•Qjip&relho de almoço dourado, e jarras comfl.-res ; assim como um oratório purtatil dodizer missa , uma besta de sella, e de car-rinho, e vários outros objectos.

BILHETES 4a 55. • loteija da santa casadn misericórdia, que ando a roda no dia5o do eorrento, achao-se á venda na ruada Quitanda n. 80; lambem dá-se aocie-dado nos mesmos: o maior prêmio é ein-oenta mil cruzados.

: A RODA da 55/ loleria da santa casa;da misericórdia , ha de andar impreterivel-'mente ( quer hajào ou nao bilheles) no dia5o do correnle. Bilhetes e meios bilhetesd'«sla loteria, achão-se á venda ua casa demantimentos da rua de S. Josó n. 68.

VENDAS.

BILHETES e meios bilheles do piescntcloleria , acháose á venda n? ruu da Qui-tonda esquina da do Ouvidor n. 7?. Ascautelas de quartos, oitavo.1*, o vigésimosássignadas por Campo.* e Pinheiro , tam-bem se achão á venda na cidade de Nic-hóroy, nai casas do costume. UK».-.

briagantes, um clioqno da imagens imprevistas, re*vivilicorão o coração de Estevinba.

-- Oh 1 Saroiiv , repete ouinvez: nunca ha- de lerseü esposo?¦—Nunca.

Creio em luas palavras.Pois bem, prova-m'o, minha irmãiíTua irmãa! .. nio imporia ! contioúi. Qui«quirei de mim? ASè meu guia: dà-me 01 meios de chegar até

4 vi'condessa de Meauí, d iia-mo que é feito d'clla,ensina* me qual é a sua'morada.

Sua morada 1... é desconhecida, desconhecida atodo o mando; entretanto eu a descobri.'

-Onde é?Ilua do Grand-Pont, caia do tecelão Garnier,

¦o fundo de um piteo lombriò e deserto.Piro lá corro, Éitevinha; é necesurio subira-

Iiir Eloina aos perigos que a ameação , lu sabes, Es-te vinha , que todas ai caias da cidade devem servi-«ilidas; a viseondeisi está perdida ll Nicolau Fia*tnengò a 'descobre : ulvemol-a !

Ripert, eu me encarrego d'isso.Reipondei-mi por sua vida ?

Só tremo aqui per li. Hu de deixar Ruão estanoite.

-E que direi ao rei di tua parle?Que nio posio alraiçoir meus irmãos, masque aquiorrinio da desgraça; impedirei que corra sangue; pelominoj farei lodosos esforços. Dizè-lbeque , lendo bor-ior ao crime, quiz Ceamos muros da cidide liber-tada. para oppúr um dique a torrente furiosa daivinganças populirei, t para servir aiiim , não a cau-

^lOTERÍAlrA tiUüií. ua o.-.* loiüna da iWiseitcor

dia, anda quarto lein 5o do corrente, pc-Lis 10 horas da m»nhã. Os bilhetes achao-ie á venda na casa de cambio da rua d'Aju-da n. 51): aa cautelas dVstes bilhetes , quar*tos 5(J4oo, oitavos aU8oo, e vigésimoslUtoo; vendem ie om Nictheroy nas cosasdo costume.

VENDE SE na rua do Hospicio n lia,uma preta perfeita lavadeira, coxinheira.e quitandeira , sem vicios nem aolestias.

VENDE-SE um molecao de aa annos ,perfeito poainheiro, sem vicios, nem mt-lestias; e nm dito do roça ; na rua do Canon. 5a. solindo.

VENDE-SE uma bonita preta , lava, en-goma, cozinha, coso , e fai rendas; aa ruado Piolho ii. 5o.

VENDE-SE no rua da Valia n. 85, umopreta que cozinho, lava, o engoma, por55oU rs. , e aüança-se n ão ser viciosa.

VENDE-SE por a-*oU rs , um bom es-crovo de meio idade, carrega agoo, fiz com-pras, e dá jornal, ó souiíavcl e humilde ;na run de S. José n. 10.

VENDE-SE uma preta de meia idade, por180U rs. , lava , cozinha , faz compras , vende quitanda, e carrega agoa; e uma dúziade cadeiros dc palhinha quazi noves; na ruado Lavradio n. uo.

VENDE-SE uma escrnva de 10 o 12 on-nos; na rua da Santa Thoreza esquina dobeco do Império.

VENDE-SE um preto da meia idade , detodo serviço, dá-se em conta; na run dosOurives n. lá'-*', canto da do Sabão.

VENDE-SIS (não sendo a negociantes) umapreta oplima lavadeira , e cozinheiro, do muihi»n* costumes, e mui liei; ua rua do Pio-lho n. l5a.

VENDE-SE na rua do Carmo n. 41 , tim |moleque de 14 onuus, cozinheiro; o umanegrinha de lo onnos.

VliNDE-SE um prelo moço , ofliciol decarpinteiro; na rua Direita 11. 81.

VENDE-SE nu rua do Fogo n. 91 , iimalinda uiucoma de 20 annos, perfeita coslu-reira, e eugomudeira , cozinha dc forno e lo-gão, veste o prega uma senhora , o ó vendi-da por precisão.

VENDE-SE uma mucama de 16 annos,quo cose, corta, engoma, lavo, «cozinha;o outra ama do leite com uma filha purdi-nha de 5 mezes, a qual coso perfeitamente,engoma, lava de sabão e barrella, cozinhoetc; na rua d'Ajudo o. 66, loja. .

VENDE SE assucar branco próprio paraduce a *$4°o arroba; na rua da Conden. 5*7.

VENDE-SE,um por do drngonas de pri-meiro loncnte de marinha, e um oitante,tudo novo; quem pertender os ditos objsctosdirija-so á rua do Ouvidor n. i55 C.

ia d'elle, porem a eausi da humanidade. Nada maisposso fazer,.nida maii se conseguirá do mim.

Feroies vocifinçóei a interropam : tremor mortaleorreu pelu veias do cavalleiro. O povo está noiju-bilos da matança; está degolliodo o'esie momento,alguns passos di cathedral, 01 partidários da CarlosVI. Ouri-se o grilo du victimas, ao qui! so unemai acclimiçõei dos algozes e as tocatas dos biodidos.Os cabellos deSavoiiy se lhearripião na cabeça; ellenio pôde voir 10 wccorro do seus deigraçadoi ir-mãos, cujos aceanloidedeiesperição edeagooii lhe vemferir 01 ouvidos: e 00 entanto elle tem uma espada!...

O tumulto cresce.... vae-se approxiraando.... em to-doi os pontos bi eiroicerii; cada praça tem teu ho-locauito e cada rua seu mitadouro: ai trombetas eclarim soudão 01 Irophéos da morte. Os ires podem apefnai conter tudo qua a atrocidade revolucionaria lhesarroja ao mesmo tempo de airoidor e da impio , derouco e de peailrante, di monstruoso a de feroz.— Deus omnipotente ! ezclama Ripert, cora os olhoschammejaates de furor; levanta-ie.... fulmina 01 ai-gozei I .

Estas palavras, quasi dirigidas contra Eitevinha ,e que paredão assemelhai-a cora 01 bandidos da re-bellião. indignarão a rapariga ; volvera-a is vingio-çu, e lhe recordão seu velho pae.—.0 Omnipateote! repete elli; ab! elle nio fui-miua 01 algozes!... Vô como o teu regente vire ereinai *i: .* .

Mu o conde eità exasperado. *— Ilelira-te da minha viiui... cala-ta J.„.Aindaba pouco fallavu do teu horror 10 crime e do am-

paro que dariu i deigriça: poú vie, filha dai re-

VENDE-SE .um preto muito robusto, bomchacareiro o roceiro; ofliança-se nâo sor vi-cioso; na rua do Rozario n. 144.

COMPRÃO-SE escravos de ambos os se-xos, e so pagaí) bem; da rua do Ilozario defronte do n. i3g. A

VENDE-SE um piano de muito boas vo-ws; na rua do Príncipe, uo Catelte, n. 337.

NA rua dos Ourives n. 91 , vendem-so sa-patos do Sro. a 640 rs., ditos inglezes dehomem a a$800 rs. :íK» fi»-;

NA LOJA DOS DOIS ANJOS:-"^CHA' hysson da província de S. Paulo,'

de superior qualidade, ocha sé á venda oajua

da Candellaria n. 6 A; assim como daíndia o de todas as mais qualidades.' Iguol-mente, sementes de hortaliças recentementechegadas do Porto no bergantim S.J030Baptista, espormacete em vellas de 4, 5 , e6 em libro, rapo de Lisboa, do Rio, daBahia, do queimado na Bahia, e do do JofloPaula Cordeiro, tudo por preços rasoaveis_o afliança-se a qualidade.

VENDE SE parte de uma propriedade docaia sita em uma das boas ruas da cidade;trata se na rua do Sr. dos Passos n. loa ,das 3 horas em diante.

NA rja da Quitanda n. 58 , entre a doCano e a do Ouvidor , vende se panno dolinho do Porto , mui próprio para lençóo*pela sua oplima qualidade e duração a 480 ,boo, 7110 e 800 a rara em pessa; méis delioho a 4Ü , 4ÜÓ00 , 5U , 6Ü « ;ü a du-iia , ditas comprides a 8U . ioü e i.ü ,ditas para senhoras lisas e bordadas a 1UÜ00 ,aü o 5Ü o par; toalhas de Guimnrães ,paro me-sa., ditns da índia , e adamascadnsinglezas, de 8 a íio palmos de comprido,por commodo preço; panno odamoscadopnra ditas do 8 palmos de largo a ílJtiooa vara , dito paro guurdanapos a 480 ;franjas paro o» ditos a 1G0, e ditas parncortinados, brancas e de cores pessas de lõvaras o 4.J o 5Ü; e fazendas de linho fi-nns do Iodos as qualidades.

VENDE SE na rua da Valia n. 91, umlindo pardinho de idade i5 arinos , perfeitoollicial de alfaiate do toda a obra, menosde casacas,

VENDE-SE um prelo perfeito bolieiro ,O qual so dia contento cm tudo; no ruada Cadeia sobrado ri. 54.' VENDE-SE na rua d'Afundega 29o, umaprata moça , que sabe lavar , engomar ,cozinhar , e por preço commodo ; um pre-to f.rieiri. e malhador , do üo anuo»; ee um lindo inuI.Mjue de 14 a i.5 imno* ,com nflicio de carpinteiro d- ribeira.

VEN DE-SE um moleque de ii onnos,muito esperto e sadio; na rua de Santa An-tonio n. 'íü.

VENDE-SE na rua de S. Pedro n. ôi5,uma preta perfeita lavadeira e cozinheira,e vehde-sé por precizão.

VENDE-SE na rua d'Alfândega n. 181 ,uma linda negrinha de 9 a lo f>nnos, quecose muito bem.

CHÁ PAULISTA.No armazém de cera e chá da rua des

Violas n. 11 , ainda existe uma pequenaporção do melhor chá de S. Paulo , recen-temente chegado d'aquella provindo á estacorte.

LEITE DE ROZAS.Remédio para tirar sarda *, espinhos ,

pannos, u amas-iiar o rosto; vende-se narua do Cadeia u. 70 , a 8oo rs. a gar-rafiuho.

'fi O M PR A S.COMPRA-SE -cinza do lp:áò, 111 rua de

D. Manuel 11. ti, iendo ella de boa qua-hdade , pagao-sa o melho*r preço de iU:a«iUa^o cada saco.

PRECISA-SE comprar para uma encom-mendo alguns escravos com oflicios, o semelles, de ambos os sexos, principalmenteuma mucama, e um official de carpintei-ro;* na rua do Cano n. 5a, sobrado.

SE houver alguma pessoa que tenha ai-gum nulliodo do clarineta do autor Lafle-bre para vender; pode dirigir-se á rua daMisericórdia n. 9G.

PUECISA-SE comprar uma preta moça,de boa figura, que saiba coser, engomar per-iMtaiuento; não se duvidará pogar bem nãosendo viciosa e tohda os predicados exigi-dos; na rua de S. Leopoldo n. lã, á ci-dade nova. "

j. COMPRÃO-SE ; e pa^o se bem os es-

qíavoí seguintes: um pardinho de íG a 18^niios, bem feito; uma pardinha áe laan-ucl ; i preto ferrador; 9 molequei del3;8 prelos para o serviço de roça , e 5 mu-cama» pretas e pardas , tendo de bonitavista-; trata-se na rua da Cadeia sobradaft. 54.. ' •'¦•¦' ¦ *: '-

A LDCUEI S.

ALUGA-SE por anno uma chácara emAndarahy Pequeno; perto d'agoa ferrea ,com agoa coerente com abundância , fruc-tas, etc; trata-se na rua da Quitandan. 170.

ALUGA-SE na raa de S. Pedro n. iii,dnui escravas que sabem faVer todo serviçode casn.

NA rua de Santo Antônio n. 951, aluga-se uma hoa preta.

Na raa do Sobao , á cidade njva , n. 56,alugn-so uma preta que foz todo o servi-ço do portas dentro , lava , engoma per--feitamente . e cozinha o ordinário.

NA rua do Senado n. 97 , se achn umaboa escrava para todo '> sorviço interior deuma casa , sahondo tudo quanto pertencea uma boi mucama , e tombem 6 carinho-ss para crianças. è,

AMAS DE L E 1 T Jfi. I ••!. I

QUEM quizer dar uma criança a criar ,tendo a nma mniíó bom leite; diri/'a-se aobóco.da C.issoadn ou rua do Senado n. 199.

QUEM quizer dar uma criança a criar,por ser tratada com muito e bom leito;dirija-,>e á rua da Valia n. 1G7.

ALUGA-SE uma ama com muito e boml-Mte, parida da primeira barriga, e muilocarinhosa para crianças; na rua da Miseri-cordia n. i5.

NA rua do Regente n. 16, aluga-se umapreta com muito e bom leito.

NOTICIAS PARTICULARES.

voltu, tio contar a torrente furiosa dir vingançaspopularei 1... E tu fallavas aqui de virtude , de ha-minidade , de amor!... Escuta I

Edteviohs não esta mai* em li.— Pois bem ! exclama ella por seu turno, quando,sob os açoites languinolentos dos soldados de teu rei,

meu pie expirava tuutil-do.... taoihem eu estava pre-sente, escutava ! e teu regente , lalvez não longe,tambem fallava de amor e de virlude 1 Por venturaos deivarios do ódio e da ferocidade não ae encon-irão em todos 01 parlidoi, em todas u claues , e emtodos 01 homens?.... Por ventura não ofTereceu tambemíua desculpa os crimes de um povo rebelladopela iojus-tica?... Pois 10 os grandes tem o direito das vinganças,e o privilegio dós attentadoi ?... Quando em ura fosto,no maio da estrada , de noite, com ura tempo giacial,mau pobre pae, exhallanda seu ultimo suspiro entremeus braços, me bradava : Vingança ! vinginçi! íbi,como tu, eu escutara. Oh 1 li tivesses estado periode mim nlesse .momento de horror e de aogustiis,eu te teria tambim dito: cala-tol'eu te teria iam*bem dito : Escuta!

A hortelóa, como a fronte erguida , sublime peloamor filial , era então lanto maior quanto de amargoem suas lembrançai, do enérgico em iuu exproba-ções ode justo em sua cólera : era uma figura ma-geitosa.

Ripert, fóra de ii, repelle-a.— Nèm mais uma palavra, Eiterinha ! ou minha

vox clamará: Eu te odeio! a isso , quando bramea moitiodide, aoi pés dos altares, diante de Deus.

Ai vociferaçôes ie iío approximando cada vez tniittorttYei*. A multidão humicidi está en torno da

Sr. Redactor. — Do Iodas ns chapas deeleitores da freguesia da Gloria que me temvindo ás mãos, muitas sympathias mo me-receo a que lhe envio pari tor a bondadede publicar pela sua apreciável tolho : igual-mente me fará o favor de publicar a de fle-pulados quo lambem lhe envio, cujos nomesaao tao conhecidos pela nobreza do caractere distinetoa serviços prestados á integridadedo imperio e ao trono do nosso nunca as.saz querido Imperador o Sr. D. Pedro a."

igreja... O portal sagrado se abro com fracasso, aNicoláo Flamengo se apresenta.Vem!... iegue-me!... exclama a herlelôa.-

E, agarrando na mão de Sivoiiy, arrastra-o coma rapidez de uma seita para fóra do choro da ca-tbedral; chega a uma portinha literal que dova parauma rua solitária» e, indicando com o gesto umapassagem estreita e obicun , a pouca distancia, ac-erescenta com voz precipitada.

Ali... á direita... fica escondido! Eu detereiaquelles que le procurão. Esta noile, irei ter eom-tigo em caia d'clla... no fim da rua doGrand-Poot;d*ahi... no meio da noile . far-voi-hei sahir ambosde Ruão. por uma porta isolada : depois, nd recom-penn e por despedida , dizei.mo amboi: Eu voiodeio! •

—O* Eitevinha! .Silencio! Savoitj.

Uma só palavra! q.. viNão escuto mais.

Repellindo-o com força para longe de ii, feeb. PrS.cipitadimente sobre elle a porta lateral da Igreja ,volve.ao recinto «grado, e se adianta, com passo(ranquillo , para os Glboi da revolta.Le vicoiiib o'Abli-«coubt.

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Elta brilhante icena.de amor e do sensibilidade,no meio das vinganças da.revolta, é tirada do ro-mance VBtrbagére, escripto em francez pelo vil-conde d'Arlioeoim, fidalgo sempro fiel • seu Deusa seu rei e a sua pátria.

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42nu______B . -_-_-___-__i .. *

Diário do Rio dç Janeir?,.,- •. ., rí> ,""• ií _. "¦¦¦'

_a quem sao sinceros e verdadeiros amigos

que nâo poderão deixur de merecer as sy.n-

patinas dos novos eleitores que se compra-%, rem de vêr su.tentnda a monarchia m>Brasil, unica Égide que o pôde salvar efa-ernos completamente venturosus para-J-in-pre# _ Üm votante sincero, « verdadeiro mio-narchista.

LI-EITOHEB. / .. .

Ós Srs. — Casíianoo Sp_ridi_o de Mello eMattos, 6enador.

Miuoel Calmon dn Pim e Almeida, idem.Francisco de Paula Cândido, deputado.Marquez de Paranopoà , senador.Venancio José Lisboa , proprietário.Solidonio José Antônio Pereira do Lago , ma-

jor de «rlilherio.Honoriu Josó Teixeira . coronel,knacio R«lton, negociante-Antônio Perigriiio Maciel Monteiro, depa-

tado. . , , ...João Marques Perdigão , tabelliâo. ;Antônio Gomes Buroso, proprietário. ,Doutor Vem.ncio José Lisboa, idem.

Luiz José do Oliveira . senador.

p7*fi de Alcântara Bellegar.de , major de

cozinheiros.Joao^Josó de Sousa Qnintantlho, propr.e

Jo_or,A«)tunes de Sousa Castrioto, empre

y-ndo publico.. . .José Alexandre Carneiro Leão , proprietário.José Jeronimo Pereira de Mesquita, idem.

Joié Clemente Pereira, deputado.João Duarte Nunes; cor-nel.

Francisco José dc Sousa Soares de Andréa,marechal. •

Manuel Jorge Rodrigues, tenente general.Mb Paulo dos Santos Barreio . brigadeiro.

Solidonio José Antônio Pereira do Lago, ma-

jor de artilheria.Pedro de Alcântara Bellegarde , d.to de en-

ciiiheiros. ,Antônio Pereira Barreto Pedroso, deputado.

Paulino Josó Soares do Sousa , idem.

Joaquim José Rodrigues Torres, idem. _Josino do Nascimento Silva, doutor em lets.

Euzebio de Queiroz Coilinho Mattoso da La-

mara,* chefe de policia.

Sr. Redactor. —Havendocu publicado n°

sen /.tario de _5 decorrente, documentos queme iusli.icav.ao, esqueceo-mo de he remetter

a seguinte correspondência. Tendo eu abaixo

mMm rpíVd um a.ihunp no Diário doRio àe 9 do corrente mez , cm o qual pe»diu a quem soubesse de minha sogra a bra.

D Maria'Jeronimo Correia Lemos, a quallinha sabido de minha cas» onde morava

em sua companhia, e de sua íilha, nm-

lhor do annuncianto, e seus netos . tendo

ido acompanhada,-a fim de vcsitar uma

Sra. de Lie D. Maria UrSulla, e acom

p„nhada por um. parda ama do seu tenro

Uo. o pela mao de seu neto Vicente, de

idade 14 annos; ficou a mesma Sra na casa

da dita D. Ursula; porem passados bastantes

dias. nao só se dirigio a mulher do an-

nunciante como seus netos, a. casa da mes-

ma Sr». D. Ursula, a fim de vesitarem a ma -

m_ sogra do annunciante; porem;. fOi lhe

respondido que a mesma Sra. Maria Jero*

nima não eslava lá, e que a lassem procura .

Ora , Sr. Redactor, como. não ficaria a mu-

lher e filhos do annunciante com esta res*

posto? de certo que com «.-guina admira-

Jao , porem ali e?istia, o annunciante pro-curar sua sogra era sua reslr.cta obrigação .

,T quanto uma Sra. na idade de 70 e tan-

runhenss a entregar ao mesmo Sr. mem bi-lhete da 55.' Int. ria da misericórdia ,ú. 0075.

ESPLICAÇOES de mathemalicns, íran-cez, escripturação por partidas dobradas etodo a contabilidade commercial; na rua doPiolho n» 87, loja.

PRECISA-SE de um feitor que tenho

qu<?m o abone; no rua da Quitanda n. 170.PARA uma villa d'esta provincia , preci-

za-so de um caixeiro que lenha quem oafianço; trata se na rua da Quitanda n. I7».

FAZ-SE publico a quem cònvenlw, queo Sr. Francisco Josó Xavier, deixou de terencarregado da escripturação da casa de Joa-

quim Antônio Pinheiro desde o fim de ju-lho d'este anno.

QUEM quizer dar roupa para lavar een-

gomar, com aceio e promptidão , responden-do-se pelas faltas; dirija-se â rua dos Siga-.nos n. ()5.

• PRECISA-SE para uma chácara perto docidade de um homem que entenda de encher-tos, e que trabalhe de enchada; quem es-tiver nVstas circunstancias dirija-so á rua daAjuda n. 06, loja. -rí*ifefríi iíitá I

Um homem maior do 4o annos. com bastante pratica de cultura, offurece-se paraadministração de alguma fuzenda d'assucar ,

café . é bastante intelligente de todrsou

poitos annos

Redactor esteve ou nao a mesma Sra. D. Le-j e ordem do Sr. Faustino Rodrigues, toai-

estava quando foi.a mulher e:filhos do oo

nunciante visitara mcsma;Sro. % é ou nãocozo premeditado , não só da mesma Sra.D. Ursiila, como de pessoas quedo propósitocooperavao para que a mesma sogra do on-nunciante se retirasse do sua cosa a fim deverem se podião por este meio ter coridad- ,caridade e caridade??? porém Sr. Redactor como sempre fui e sóu aquelle mesmo

que a dita Sra. D. Maria Jeronima outo-risou para vigiar seus interesses, reteficoo meu onnuncio de 9 do corrente, poisque nao me temo de quem mo queira la-zer mal, e a minha verdade sempre hadetriunfar: eu muito teria que dizer, poremos documentos ns. 1 e _ comproyao o con-Irario, como o respeitável publico vio, a

quem prometi que em breve daria respostaa semelhante annuncio , pois os sedutoresagora nao ficao contentes , porém podempedir conselhos aquelle , que levando a maodireita em frente ao nariz lhe deitem o ben-

çao. como S. Ex. Ro"m.a Bispo, e desde

jà protesto não respondera mais-annuncioalgum , parem sim sendo chamado o juiso ,para ò que guardo met/alha. Sou, Sr. Re-d actor, seu constante leitor — Joaquim Fe-licio dc Sá.

Sr. Redactor. —A resposta do Sr. Anlo-nio José da Costa e Sh, d<vda em seu Diáriode hoje á minha conespondencia, cada vezmais confirma a duvida era que eu , e muita

gente estamos de não ser c Sr. Sà cidadãoBrasileiro. v-3

Nao contsstou o mesmo Sr. o facto de terandado com o laço portuguez; nao justifi-cou (e nem scrâ capaz do o fazer) ser ci-dadão brasileiro ; por tanto claro fica quo oSr. Sà é portuguez. ..

'f .¦¦ ?;vUm volante.

UMA pessoa qne padece a annos , rogaao Sr. Joaquim Pereira de Souza Gomes,o obzequio de declarar no escriptorio d'es-ta folha a sua morada para o procurar,e tao somente informar-se melhor do souánnuiVci. de hontem _4 do corrente mez,no Jornal do Commercio. .

ANTÔNIO Joaquim Pereira de Velasco,tencionando vender a sua chácara nos La-rangeiros , faz publico a fim de que, so ai-

guein so considerar com direito a ella , com-

pareça . ou annuncie por esle Diário, j,NETTO filho e comp., comprarão o meio

bilhete da 5;..a loteria da misericórdia, 11.l5?-4 , para os Srs..Manuel Ferreira da SilvnVieira o comp. , e outro meio de n. 4<->79 >para a Sra. D. Margarida Caldeiru Leite Snm-

paio.PRECIZA-SE de um trabalhador para uma

chácara no Engenho Novo, porém quer-seu 1 pessoa fiel, e que se nao embriague; pôde" dirigir-se à frente do Campo n. i*_7 , de

mauha alé ás 8 horas, e de tardo das 5

por diauto.JOÃO Pereira de Azevedo , declara que

mudou o sét_ escriptorio de consignarão durua dos Ourives n. 17 , paru o do Canori. 5a, sobrudo, onde continua a encarre-

gar-se da venda e compra de escravos, pre-dios, e de hypolhecas. ' r

A. J. G. B* B. • comprou de sociedadecom o Sr. J. C de A. B., _ meios bilhetesda 5.' loteria da Misericórdia , de ns. 2904e 5449; e por conta do Sr. F. J. G. B.,um bilhete inteiro da mesma loteria dò' rn'

PHECISA-SE de ura leilor que entendadas plantações do paiz ; na rua du QuitaudSn. 108.

OS dois Srs. que no dia '_õ.do correntedavao 55oU rs. na rua de Santa Luzia tj.68, pela preta, querendo pode mandai Ja

NA ma do Sabão n. 67 , dá-se dinheirosobre penhor da ouro , prata e brilhante}..

PRECISA-SE com brevidade ido co-tj--reiras, e uma n.grinha de is annos.paj-aaprendiz; uo rua d'Ouvidor n. *<5.

pequeno na orelhu esquerda 1 e o terceiro-:da mesma nação v do nome André, de>ó'aiínos, fugio desde o dia i5 de agosto , Fu-*Ia', dentes limados, tem nò pé direito 6 de-dós', levou.comsigo camisa o colças de ríscado asul. $v$ h w. \ nfêí *$}

FUGIO no dia- sã do corrente, indo trtí*.»car uma redoma do Santo Antônio , um pre-to velho que andava a trocar imagens meti-;das em obras de conxas, e tombem a ven-'der ramo» com pássaros, o qutl tinha por'costumo andar gritando—-está vivo , està;cantando*—; quem o apprehender leve o' '&]

casa de seu senhor na rua do Sabão , ácidade nova, n. 55, que será recompensado.'

FUGIO no dia ao do corrente pelas 11horas pouco mais ou menos, um moleque'de nome José , nação Benguella , de es-'tatura regalar, parece ter 16 a 17 onrlos,'é retinto e bem parecido,, levou vestido'calça de brim branco , camiza de riscadocom liftas encarnadas, joqueti do( riscadodo com ditas asues, e juntamenle levou umca.allo ruço pedrez faca "de "fi

palmos , ten-1 na anca untura de óleo de trementinVdocom cevado de fio de linlio'; qiiemíòy^|os dois objectos. è rua d'Al.an_e'ga fi. 'sqB"'_"

receberá boas alviçaras.

os plantações do paiz, c dá abonaçao á suacondueta; qiiem d'clle..precisar anuti.ncie

por esta folha, ouí dirija-se á praça daCoiislilnição n. 70. \___3

ROGA-SE ao Sr. bncbarel Bernardo Pe-

reira de Mesquita, o fuvor de chegar à casa

do secretario da sociedade Amante da Ius-truecao. 1

PELTRANT , cabcllereiro ( mestre no pen*tendo dc Sras. ) tem a honra de parleci-por, que no l.° do mez próximo tornara,como d'antes; a ensinar a pentear, tratandode todas as diniculdades d'è.ta arte , a dei-xando os discipulos de todo promptos; tratafsè , até o íim d'este mez , no ruo do Ouvi-dor n. ioG, canto da da Valia, '.."andar.

I I MUI"'!—

MOVIMENTODO PORTO.

mmammmmi

t>

ARREMATAÇOES.

HOJE sexta feira 20 do corrente, pelomeio dia , á porta das casas onde residia o

, finado Lourenço Gonçalves da Costa , rua doSr. dos Passos n. lôo, so ha de arremataros moveis, e roupa do dito finado; e ahiacharão as avaliações.

sssasssBsagBsssPERDAS.

"•ri-

PERDEO-SE um meio bilhete dai.Mo-teria a beneficio do thoatro dramático deIuborahy, n. {\4l3| quem o achou queiraleval-o á ruo da Alfândega n. 118, poisjá 60 derao as providencias ¦ para nao ser

pago caso snia nlgum prêmio,

ROUBOS.

FURTARÃO na noite do dia 20 do cor-rente, das 7 para ás 8 horas, um relógioiu<*lez de cima de meza , de madeira bran-ca° embutida , o qual tem o vidro do mos-trodor'.rachado, tem igualmente o vidro na

purlinhola dc traz para aonde se pode vertrabalhar, falta-lhe a chave do dar corda;

quem o apprehender dirija-se ao relojoeiroda rua dos Ourives 11.71, q^ receberáalviçaras.

ESCRAVOS FUGIDOS.

irenaiz ; uo rua a .juviu-- ». ««/• . 1OFFE^ECE SE um moço portuguej?, de

si annos , com pratico de qualquer nego-cio, tanto para esta corte , como para foro ,

preferindo ser para foro , 89rve paro qual-quer negocio volante por ter lo anr>os de

pratica de lodns essas roças e. sertões., dáfiador á sua condueta . se aigum Sr., pre-

u de mais a mais cego , sem-

pre o "annunciante

devia temer que alguma

pessoa mal intencionada , ou para poder apo-

derar-se de seus bens com ambição que ó

o ,que de ordinário acontece lhe íariao ca-

rinhos próprios de quem quer usurpar os

bens alheios, com prejuízos d aquelles a

quem pertencem , o que h/je presentementenão ó estranho a pessoa alguma; o onpun-

ciania no espaço de tantos annos que sua

80"ro vivia em sua componlua sempre a tra-

t Ja com todo disvello e carinho próprio de

uma mãe , fl de sua avançada idado , po-rem qual sua admiração quando o annun-

ciánte vê no seu Diário io it, do correnteum onnuncio da mesma sua sogra o Sr/i.i_ Maria Jeronima Correia Lemos, no qual....... , „dir que nunca teve amisade com a mesma cizar annuncie por esta folho para ser pro-

Sr.. UrçuU ,nem foi vi.iur . -mo.. P» ^»*^1 do m profes(or do ^cino , para uma fosenda de serra "acima ,no distancio de »4 legoas da corte 5 a quemconvier procure na rua dos Invallidos n. 4 .piro tratar do ajuste e condições.

rem que fugindo ao máo trato que o ao-

nuuciHPle lhe dava , sahio disposta a lan-

cor-se ao niar e porque cuhio na porta da

mesma Sra., eHa por caridade a recolheo:

(oh que caridade!) e que alue conservou ató

entrar para o convento d A)uda. Eutao Sr,

FUGÍO do hospital da veneravel ordemterceira da Penitencia, no dia si do cor-rente, um escravo do serviço do mesmo,de nome Pedro Ganguella, representa |.ermais de 4o annos, baixo, rosto cheio, ecom a boca torta para.o lado direilo , co-cheio alguma coizo de uma perna , levouvestido cuiça de algodão riscado , jaqueto debrim escoro, e colete pintado tudo novo;

quem d'elle tiver noticia dirija-se ao mes-mo hospital ou á casa do sindico da ordemna rua do Regenle ti. 9.

PELA quarta ves ee faz publico a grati-Gcaçao de íõcU rs. que se dà a quem cap-turar 5 escravos que andao fugidos desdede \'j de março do anuo passado , e os tro-zer á cosa da rua do Sabão á cidade novan. 05 ; sendo á primeira de nome Caroli-na , de nação Mino , bastante ladina , vis-tosa, representa >5 annos, levou comsigoum panno da costa , veslido de- suarte, eum chalés do Ia; o segunda de nome The-reza, em U de junho do mesmo anno ,de nação Cabinda , idade 19 annos, retinta,

i__à %k4___B ' * *

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JOSE' doa Reis Bello comprou, por conta ¦ cara redonda ( bon» dentes, tem um talho

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BIO DB JANEIRO. TYPOGBAPÍÜA DO DJABIQ, PROPRIETÁRIO N. L. VIANI.A. RUA D'AJUDA N. 79.

*' *.'!. _ 1 •**-» ,-i'%:V lm ; w i-í ii'-rU

Sahidas no dia a4- \ ,.„New-Ori-eaW,, barca aiüerleana' Daniel TPe&sfer,

.81 tons. . M. Thomaz1 L. Matasou , eqaip. 10':carga café.

Loxdi^s , berg. inglez Robt Walt , 282 tons. ,M.W. Jones , equip. 10 : carga jacarandá ; passags.o iiiglez James Wallard , Georg Rhodes, e A. L..Hodges. • • -. *c._.*i

Barcelona por Parnamduco, barca hespanhola Adol-pho, 313 tons., M. Joié Ploja , eqoip. 13: emlastro. 1.'.,.

Porto , barca portugueza Orestes .414 tons. , M.José Gonçalves Rocha , equip. 20: carga váriosgt.neros; pajsngs. os portuguezes Manuel Anionio1Aives de Brito, Antônio José Teixeira Braga-,João Pereira Villaça , Antônio Ferreira Brandão ,Elisn Marttins Ferreira . e José Maria de Souza.

New-Brunsvick. , barca ingleza Royal Wm.,"tons.., M. Amelins Cudlip, equip. 24 : cargaCampos , sum. Felicidade , 1015 tons. ,»M. J

Gomes _a Silva, equip. -8: em lastro.Sum. Conceição Liberal, 31 -tons., M. Luiz

de Almeida, equip. 6: carga sal; passag.^nio Moreira da Silva Paredes. l»

Sum. Nova Alíiança, 04 tons., M. .Domingos Fer-reira dos Santos, equip. 6 : .carga vários gêneros.

Sum. Divino. 85 tons. , M. Antônio RodriguesBizarro, equip. _ : em lastru ; passags. José Affonso , e o portuguez Luiz Manuel da Silva.

Sum. Josefina , 51 tons. , M. Manuel da CostaRibeiro , equip. 1: em lastro.

Sum. Santa Delfica , 67 tons. , M. João José R07..1drigues, equip. 6: em lastro; passags. José An»(,"tonio de Souza , e Luiz José de Souza Motta.

Cabo Fnio, sum. S. Sebastião , 63 tons. ,• M. JoséFrancisco Nunes , equip. 6: em laslro.

Matígaratiba • sum. Boa Fè, 59. tons., M. PedroJosé de Araujo Braga , equip. .: carga vários ge-ueros *, passag. 1 escravo.

Patncho Adamastor, 128 tons., M., Antônio Fran-, clgio da Silva , equip. 9: carga vários gêneros;..

pa«sags. o portuguez Antônio Francisco Jorge,.,aitmulher do mestre , 1 sobrinha , e 1 escravo. * ;r,

bntradas no ata v*4»Havrb 55 dias, barca franecza John Cockrill, 331.

tons., M. Richard Walch , equip. 31: carga uten- ¦cilios de pesca ú ordem.

Falmouth 48 dias, Pernambuco 12, o Bahia 6,paquete inglez Magnet, commandant. Grefeth ; pas-r.. ,sags. b portuguez Nicolüo Rodrigues, os inglezesCharles Schevend,, Ann Barrell, e 1 filho, ,^.tmais 12 inglezes. ' v'" \ , ¦ v*

MoriTE-ViDEO 15 dias, corveta americana aferton*;',-,commandonte Bclt..

Santos 40 horas, barca do vapor Paguaía do ffor-íe, M. Malhias de Barros Vellente, equip. 18fpnssags. Joaquim José da Rocha eSilva, CândidoAntônio da Toledo, Joaquim Tblmoteoi* de Arau-jo, José Marlano Pinto, Josó Pinto Rafael, e seuirmío; D. Rosa Angélica, o seu irmão; Jacinto |Barreto de Castro, João Pinto Cardoso Malheiros,,,Jesuino Ferreira do Pndo , Joaquim Antônio daCarvalho Coilinho, Malhias Lazarõ da Rocha, Jpsó .Antunes da Silva Junior, João Lopes de Araujo , suamulher, e 1 filho; Luiz Antônio de Siqueira,. Manuelde Carvalho Costa , e 1 lilho; José Joaquim Gonçal-ves, Joaquim José Rodrigues Guimarães, ManuelCândido de Carvalho, Jeronimo Francisco Coelho,,,;.o padre Domingos Vieira Machado. Joio Alves Pe-reira, Antônio Dias Corrêa, Franci-co José da Sil-va , Augusto Cezar Corrêa Mon*eiro, Joio Baplisia.i,,Bastos, João Monteiro dos Santos, Manuel Pereirade Toledo, os porlugüeesx Anlónlò Gonçalvas doa,i,nSantos, Joaquim Anlonio dè Oliveira Castro,. JaciQ-to Jorge Muniz Feijó, José Maria Pinto Guerra,Manuel Antouio Ferreira dá Silva, Fraucisco Tavares,.«Jordão, Fianclsco Joaquim da Sou*a, Antônio Mar-

* tins Pereira da Cruz, Viçlorino Joié Gomes Carmilio,-.o sardo Alexandre Joqúette , 1 toldado de artilheriacm serviço, e vários escravos ; <.»-

IIangarAtibi 4 dias, patacho Fluminense , 107 .lons. , M. Antônio Francisco Aleixo dos Santos, ¦equip. 9 : carga café a vários; passags. o portu-guez Estevão de Araujo Vasconcellos.

Aiígra i dia, sum. Dois CdracSei', 36 toas., MãsaJoaquim Luiz Cardoio, equip. .6 : carga cafó ACarvalho c Rocba. . «ji)--

I.AfcoAB. 3 dUi, sum. Tinfadora , 81 tom. , Sl.r?.yJoio Lopes, equip. 1: carga cafó a vnrios. &i\p_**

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. ¦ , ., ' ¦ "¦ pt-''.,» , • >i .* »-"¦

'.: ma ilq.a¦";.«*.*. «'*,',,n1t4í)»_ji,W*WW,T

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