sexta-feira, 17 de abril de 2009 iii sÉrie — número 15 ... · g) distrito municipal de inhaca....

24
BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 2.º SUPLEMENTO Conselho Municipal da Cidade de Maputo Resolução n. o 52/AM/2006 de 25 de Outubro Havendo necessidade de redefinir a estrutura orgânica dos Serviços Municipais, a Assembleia Municipal, ao abrigo do disposto no artigo 8 da Lei n.º 8/97, de 31 de Maio, combinando com alínea h) do n.º 3, do artigo 45 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, determina: Artigo 1. É aprovada a seguinte estrutura orgânica do Município de Maputo: 1. Órgão de Apoio ao Presidente do Conselho Municipal: a) Gabinete do Presidente do Conselho Municipal; b) Secretariado do Conselho Municipal; c) Conselho Consultivo; d) Grupo de Conselheiro. 2. Unidades orgânicas sob orientação directa do Presidente do Conselho Municipal: a) Polícia Municipal; b) Inspecção Municipal; c) Provedor do Munícipe; d) Gabinete Jurídico; e) Secretariado Municipal: i) Serviço de arquivo, documentação e biblioteca; ii) Secretaria-geral. f) Gabinete de desenvolvimento estratégico e institucional; g) Gabinete de comunicação; h) Gabinete de relações internacionais. 3. Direcções de funções transversais: a) Direcção Municipal de Recursos Humanos; b) Direcção Municipal de Finanças; c) Direcção Municipal de Sistema de Informação. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Direcção Nacional dos Registos e Notariado DESPACHO Nos termos do artigo 362 do Código do Registo Civil, é concedida autorização a Thani Omar Cabir para passar a usar o nome completo de Thani Max Cabir. Direcção Nacional dos Registos e Notariado, em Maputo, 31 de Março de 2009. — O Director Nacional Adjunto, José Machado. 4. Direcções de prestação de serviços: a) Direcção Municipal de Actividades Económicas; b) Direcção Municipal de Mercados e Feiras; c) Direcção Municipal de Infra-estruturas; d) Direcção Municipal de Planeamento Urbano e Ambiente; e) Direcção Municipal de Saúde e Salubridade; f) Direcção Municipal de Educação, Cultura e Acção Social. 5. Unidades administrativas: a) Distrito Municipal n.º 1; b) Distrito Municipal n.º 2; c) Distrito Municipal n.º 3; d) Distrito Municipal n.º 4; e) Distrito Municipal n.º 5; f) Distrito Municipal da Catembe; g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos processos de prestação de serviços no âmbito de implementação do programa de desenvolvimento do Município de Maputo, poderá ser proposta à Assembleia Municipal a criação de novos serviços ou unidades orgânicas. Artigo 3. Compete ao Conselho Municipal aprovar as atribuições, funções e competência dos serviços referidos nos n.º 1, 2, 3, 4 e 5 do artigo 1 da presente Resolução. Artigo 4. O Conselho Municipal é o órgão executivo colegial do Município de Maputo constituído pelo presidente e por vereadores por ele designados. Artigo 5. O funcionamento das unidades administrativas será regido por Resolução específica aprovada pela Assembleia Municipal. Artigo 6. A supervisão das unidades orgânicas referidas no n.º 2 do artigo 1 compete ao Presidente do Conselho Municipal não podendo, em nenhuma circunstância, ser delegada. Artigo 7. Cada Vereador é encarregue de superintender o seu pelouro e orientar os colectivos em coordenação com os Directores Municipais. Artigo 8. Por decisão do Presidente do Conselho Municipal cada Vereador poderá superintender uma ou mais entidades administrativas do Município sem prejuízo do poder geral de coordenação e superintendência do Presidente. Artigo 9. É revogado a Resolução n.º 50/AM/2001, de 24 de Dezembro. Artigo 10. A presente Resolução entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2007. Paços do Município, em Maputo, 25 de Outubro de 2006. – A Presidente da Assembleia Municipal, – Elina Catarina Mafuiane Gomes.

Upload: others

Post on 17-Jun-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15

2.º SUPLEMENTO

Conselho Municipal da Cidade de Maputo

Resolução n.o 52/AM/2006

de 25 de Outubro

Havendo necessidade de redefinir a estrutura orgânica dos ServiçosMunicipais, a Assembleia Municipal, ao abrigo do disposto no artigo 8da Lei n.º 8/97, de 31 de Maio, combinando com alínea h) do n.º 3, doartigo 45 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, determina:

Artigo 1. É aprovada a seguinte estrutura orgânica do Município deMaputo:

1. Órgão de Apoio ao Presidente do Conselho Municipal:a) Gabinete do Presidente do Conselho Municipal;b) Secretariado do Conselho Municipal;c) Conselho Consultivo;d) Grupo de Conselheiro.

2. Unidades orgânicas sob orientação directa do Presidente doConselho Municipal:

a) Polícia Municipal;b) Inspecção Municipal;c) Provedor do Munícipe;d) Gabinete Jurídico;e) Secretariado Municipal:

i) Serviço de arquivo, documentação e biblioteca;ii) Secretaria-geral.

f) Gabinete de desenvolvimento estratégico e institucional;g) Gabinete de comunicação;h) Gabinete de relações internacionais.

3. Direcções de funções transversais:

a) Direcção Municipal de Recursos Humanos;b) Direcção Municipal de Finanças;c) Direcção Municipal de Sistema de Informação.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Direcção Nacional dos Registos e Notariado

DESPACHO

Nos termos do artigo 362 do Código do Registo Civil, é concedidaautorização a Thani Omar Cabir para passar a usar o nome completo de ThaniMax Cabir.

Direcção Nacional dos Registos e Notariado, em Maputo, 31 de Marçode 2009. — O Director Nacional Adjunto, José Machado.

4. Direcções de prestação de serviços:

a) Direcção Municipal de Actividades Económicas;b) Direcção Municipal de Mercados e Feiras;c) Direcção Municipal de Infra-estruturas;d) Direcção Municipal de Planeamento Urbano e Ambiente;e) Direcção Municipal de Saúde e Salubridade;f) Direcção Municipal de Educação, Cultura e Acção Social.

5. Unidades administrativas:

a) Distrito Municipal n.º 1;b) Distrito Municipal n.º 2;c) Distrito Municipal n.º 3;d) Distrito Municipal n.º 4;e) Distrito Municipal n.º 5;f) Distrito Municipal da Catembe;g) Distrito Municipal de Inhaca.

Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração dagestão dos processos de prestação de serviços no âmbito de implementaçãodo programa de desenvolvimento do Município de Maputo, poderá serproposta à Assembleia Municipal a criação de novos serviços ou unidadesorgânicas.

Artigo 3. Compete ao Conselho Municipal aprovar as atribuições,funções e competência dos serviços referidos nos n.º 1, 2, 3, 4 e 5 doartigo 1 da presente Resolução.

Artigo 4. O Conselho Municipal é o órgão executivo colegial doMunicípio de Maputo constituído pelo presidente e por vereadores porele designados.

Artigo 5. O funcionamento das unidades administrativas será regidopor Resolução específica aprovada pela Assembleia Municipal.

Artigo 6. A supervisão das unidades orgânicas referidas no n.º 2 doartigo 1 compete ao Presidente do Conselho Municipal não podendo, emnenhuma circunstância, ser delegada.

Artigo 7. Cada Vereador é encarregue de superintender o seu pelouroe orientar os colectivos em coordenação com os Directores Municipais.

Artigo 8. Por decisão do Presidente do Conselho Municipal cadaVereador poderá superintender uma ou mais entidades administrativas doMunicípio sem prejuízo do poder geral de coordenação e superintendênciado Presidente.

Artigo 9. É revogado a Resolução n.º 50/AM/2001, de 24 de Dezembro.

Artigo 10. A presente Resolução entra em vigor no dia 1 de Janeiro de2007.

Paços do Município, em Maputo, 25 de Outubro de 2006. – A Presidenteda Assembleia Municipal, – Elina Catarina Mafuiane Gomes.

Page 2: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (26)

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Suco Media-Imagem& Serviços, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia nove de Abril de dois mil e nove, foimatriculada na Conservatória do RegistoComercial de Maputo sob NUEL 100096099uma entidade legal denominada Suco Media-Imagem & Serviços, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial.

Entre:Primeiro: Emílio Felisberto Gove, solteiro,

natural do distrito de Cumbana, província deInhambane, residente no Quarteirão númeroquarenta e um, casa número trinta e um, Bairroda Maxaquene B, Maputo, portador do Bilhetede Identidade n.º 110206658L, emitido em oitode Janeiro de dois mil e sete em Maputo;

Segundo: Transcity, Limitada, representadapelo senhor Sérgio Manuel Pedro de Sousa,natural de Maputo-Cidade, residente na Rua JúlioDinis, número oitenta e um, primeiro andar,Bairro da Coop, Maputo-cidade, portador doBilhete de Identidade n.º 110300201K, emitidoem quatro de Maio de dois mil e sete, em Maputo,casado, com Irene da Conceição de AlmeidaRamos, sob regime de comunhão geral de bens,na qualidade de sócio-gerente e com plenospoderes para o efeito;

Terceiro: IRPAR-Irmãos & Parceiros,Limitada, representada pelo senhor SulemaneFakir Sulemane Aboobakar, solteiro, natural deChicuque-Maxixe, residente na Avenida Vintee Quatro de Julho, número oitocentos e oitenta edois, terceiro andar,flat três, Bairro da Polana-Cimento B, Maputo-cidade, portador do Bilhetede Identidade n.º 110378846Y, emitido em vintede Setembro de dois mil e nove, em Maputo, naqualidade de administrador e com plenos poderespara o efeito.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem entre si uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação Social deSuco Media-Imagem & Serviços Limitada, e têma sua sede na cidade de Maputo, podendo abrirsucursais, delegações ou outras formas derepresentação social em qualquer parte doterritório nacional ou fora dele.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data daconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

A sociedade têm por objecto a prestação deserviços nas áreas de média, publicidade emarketing.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,dividido pelos sócios Emílio Felisberto Gove,com uma quota de sete mil meticais,correspondentes a trinta e cinco por cento docapital, Transcity, Limitada, com uma quota desete mil meticais, correspondente a trinta e cincopor cento do capital e IRPAR-Irmãos &Parceiros, Limitada, com uma quota de seis milmeticais, correspondente a trinta por cento docapital social.

ARTIGO QUINTO

(Aumento do capital social)

O capital social poderá ser aumentado oudiminuído quantas vezes forem necessárias,desde que a assembleia geral delibere sobre oassunto.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Sem prejuízo das disposições legais em vigora cessão ou alienação de toda a parte de quotasdeverá ser do consentimento dos sócios, gozandoestes do direito de preferência. Se nem asociedade, nem os sócios mostrarem interessepela quota cedente, este decidirá a sua alienaçãoa quem e pelo preço que melhor entender,gozando o novo sócio dos direitoscorrespondentes a sua participação na sociedade.

ARTIGO SÉTIMO

(Administração e representaçãoda sociedade)

A administração e representação da sociedadeem juízo e fora dele, activa e passivamentecompetirá a todos os sócios em conjunto, osquais são nomeados Administradores comdispensa de caução. Os actos de mero expedientepoderão ser individualmente assinados porqualquer um dos sócios e ou por empregados dasociedade devidamente autorizados pelaadministração.

ARTIGO OITAVO

(Assembleia geral)

A assembleia geral reúne-se ordinariamenteuma vez por ano para apreciação e aprovação dobalanço e contas do exercício findo, e repartiçãode lucros e perdas. Em caso de necessidade

poderá reunir-se quantas vezes forem necessáriasdesde que as circunstâncias assim o exijam, paradeliberar sobre quaisquer assuntos que digamrespeito a sociedade.

ARTIGO NONO

(Dissolução da sociedade)

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por comum acordo dos sócios quandoassim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO

(Herdeiros)

Em caso de morte, interdição ou incapacidadedefinitiva de qualquer dos sócios, os seusherdeiros ou representante legal, assumemautomaticamente o seu lugar na sociedade comdispensa de caução, podendo estes nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desde queobedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Exercício social)

O exercício social coincide com o ano civil, eo balanço e as contas de resultados serãofechados com referência a trinta e um deDezembro, sendo submetidas a assembleia geralpara deliberação.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Lucros)

Os lucros líquidos apurados em cadaexercício, depois de deduzida a percentagem paraa constituição de outro tipo de reservas especiaiscriados pela assembleia geral, serão distribuídospelos sócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Casos omissos)

Em tudo omisso nos presentes estatutosaplicar-se-ão as disposições competentes delegislação aplicável e em vigor na República deMoçambique.

Maputo, quinze de Abril de dois mil e nove.— O Técnico, Ilegível.

Hispano Metais, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia nove, de Março de dois mil e nove, foiregistada na Conservatória dos Registos deNampula sob NUEL 100093324, uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitadadenominada Hispano Metais, Limitada, a cargodo conservador Calquer Nuno de Albuquerque,técnico superior dos registos e notariado N1constituída entre os sócios Rafael Manzorro,

Page 3: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (27)17 DE ABRIL DE 2009

casado, natural de Espanha de nacionalidadeespanhola, residente em Moma, província deNampula, titular de Passaporte n.º FR 314362,emitido aos dez de Agosto de dois mil e seispelos Serviços de Migração de Espanha, RicardoMiguel Lopes Carambola, casado, natural dePortugal, de nacionalidade portuguesa, residenteem Moma, província de Nampula, titular dePassaporte n.º R454534, emitido aos vinte e seisde Outubro de dois mil e quatro, pelos Serviçosde Migração de Portugal, Dade Mussa, solteiro,natural de Mocímboa da Praia, de nacionalidademoçambicana, residente em Moma, Provínciade Nampula, titular de Cartão de Eleitorn.º 0209862742007/0009, emitido em 9 deOutubro de 2007, pela Comissão Nacional deEleições, que se rege pelos artigos constantesnas cláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade tem a denominação de HispanoMetais, Limitada, sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, com sede na cidadede Nampula, podendo por deliberação dos seussócios transferi-lá, abrir, manter ou encerrarsucursais, filiais, escritórios ou qualquer outraforma de representação, onde e quando os sóciosacharem necessário.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade tem o seu início a partir da datado registo é a sua duração é por tem indeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

A sociedade tem por objecto o exercício deactividade de comercialização de minérios deClasse I, minérios de Classe II e minérios deClasse III, a grosso e a retalho com importação eexportação de produtos bem como qualquer outraactividade comercial, em que os sóciosconcordem e cujo exercício seja legal.

ARTIGO QUARTO

Participações noutras sociedade,consórcios, empresa e outros

Os sócios podem acordar em deter participa-ções financeiras noutras sociedades independentesdo seu objecto social, participar em consórciosou agrupamento de empresas ou outras formassocietárias, gestão ou simples participação.

ARTIGO QUINTO

Capital social

Um) O capital social, subscrito eintegralmente realizado em dinheiro, é desessenta mil meticais, correspondente à soma detrês quotas uma de trinta mil e seiscentos meticais,para sócio Dade Mussa, e outra quota no valorde vinte, oito mil e duzentos meticais, para osócio Rafael Manzorro e mil e duzentos meticais,para sócio Ricardo Miguel Lopes Carambola.

Dois) Os sócios podem acordar pordeliberação da assembleia geral, em aumentar oseu capital social uma ou mais vezes, com ousem entrada de novos sócios.

Três) Não haverá prestação suplementar decapital, mas os sócios poderão fazer suprimentosde que a sociedade carecer, mediante condiçõesa estabelecer pela assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

Cessão ou divisão de quotas

A cessão ou divisão de quotas, a título onerosoou gratuito, será livre entre os sócios, mas àestranhos à sociedade dependerá do consenti-mento expresso dos sócios que gozam do direitode preferência.

ARTIGO SÉTIMO

Falência ou insolvência do sócioou da sociedade, penhora, arresto, venda

ou adjudicação judicial duma quota

Em caso de falência ou insolência do sócioou da sociedade, penhora, arresto, venda ouadjudicação judicial duma quota, poderá asociedade amortizar qualquer das restantes, coma anuência do seu titular.

ARTIGO OITAVO

Administração e representação da sociedade

Um) A administração e representação dasociedade, em juízo ou fora dele, activa epassivamente, ficam a cargo do sócio DadeMussa, desde já nomeado administrador, comdispensa de caução, sendo suficiente a suaassinatura, para obrigar a sociedade em todos osactos, contratos e documentos.

Dois) A administração poderá constituirmandatários, com poderes que julgar conve-nientes, bem como substabelecer ou delegar todosou parte dos seus poderes de administração a umterceiro alheio por meio de procuração.

Três) O administrador terá a remuneração quelhe for fixada pela sociedade.

ARTIGO NONO

Morte ou incapacidade dos sócios

Em caso de morte ou interdição de qualquerum dos sócios, os herdeiros legalmenteconstituídos do falecido ou representantes dointerdito, exercerão os referidos direitos e deveressociais, devendo mandatar um de entre eles quea todos represente na sociedade desde que seelabore uma acta da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

Assembleia

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente por iniciativa dos sócios, sendouma vez por ano para prestação, modificação dobalanço e contas sem descurar da convocaçãoextraordinária sempre que for necessário.

Dois) A convocação para assembleia geralserá com antecedência mínima de quinze dias epor meio de carta e dirigida aos sócios.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Lucros líquidos

Os lucros líquidos, depois de deduzida apercentagem para formação ou reintegração dofundo de reserva legal, serão divididos pelos sócios,na proporção das suas quotas, e na mesma proporçãoserão suportados os prejuízos se os houver.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Dissolução da sociedade

A dissolução da sociedade será nos casosprevistos na lei, e aí a liquidação, seguirá ostermos deliberados pelos sócios.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Disposições gerais

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e contas de resultados fechar-

se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano.

Três) Em tudo que estiver omisso, seráresolvido por deliberação dos sócios ou pela leidas sociedades por quotas e legislação vigente eaplicável.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Nampulacatorze de Abril de dois mil e nove. — OConservador, Calquer Nuno de Albuquerque.

Produtos do Mar, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia nove de Março de dois mil e nove, foiregistda, na Conservatória dos Registos deNampula sob NUEL 100093332, uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitadadenominada Produtos do Mar, Limitada, a cargodo conservador Calquer Nuno de Albuquerque,técnico superior dos registos e notariado N1,constituída entre os sócios Rafael Manzorro,casado, natural de Espanha, de nacionalidadeespanhola, residente em Moma, província deNampula, titular de Passaporte n.º FR 314362,emitido aos dez de Agosto de dois mil e seis,pelos Serviços de Migração de Espanha, RicardoMiguel Lopes Carambola, casado, natural dePortugal, de nacionalidade portuguesa, residenteem Moma, província de Nampula, titular dePassaporte n.º R454534, emitido aos vinte e seisde Outubro de dois mil e quatro, pelos Serviçosde Migração de Portugal, que se rege pelosartigos constantes nas cláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade tem a denominação Produto doMar, Limitada, sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, com sede na Vila deMoma, podendo, por deliberação dos seussócios, transferi-lá, abrir, manter ou encerrarsucursais, filiais, escritórios ou qualquer outraforma de representação, onde e quando os sóciosacharem necessário.

Page 4: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (28)

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade tem o seu início a partir da data doregisto e a sua duração é por tempo indeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

A sociedade tem por objecto exercício deactividade, comercial, comércio a grosso e aretalho com importação de produtos bem comoqualquer outra actividade comercial, em que ossócios concordem e cujo exercício seja legal.

ARTIGO QUARTO

Participações noutras sociedade,consórcios, empresa e outros

Os sócios podem acordar em deterparticipações financeiras noutras sociedadesindependentes do seu objecto social, participarem consórcios ou agrupamento de empresas ououtras formas societárias, gestão ou simplesparticipação.

ARTIGO QUINTO

Capital social

Um) O capital social, subscrito eintegralmente realizado em dinheiro, é de vintemil meticais, correspondente à soma de duasquotas uma de dezasseis mil meticais, para sócioRafael Manzorro; e outra quota no valor de quatromil para o sócio Ricardo Miguel LopesCarambola.

Dois) Os sócios podem acordar pordeliberação da assembleia geral, em aumentar oseu capital social uma ou mais vezes, com ousem entrada de novos sócios.

Três) Não haverá prestação suplementar decapital, mas os sócios poderão fazer suprimentosde que a sociedade carecer, mediante condiçõesa estabelecer pela assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

Cessão ou divisão de quotas

A cessão ou divisão de quotas, a título onerosoou gratuito, será livre entre os sócios, mas aestranhos a sociedade dependerá doconsentimento expresso dos outros sócios quegozam do direito de preferência.

ARTIGO SÉTIMO

Falência ou insolvência do sócioou da sociedade, penhora, arresto, venda

ou adjudicação judicial duma quota

Em caso de falência ou insolência do sócioou da sociedade, penhora, arresto, venda ouadjudicação jurídica duma quota, poderá asociedade amortizar qualquer das restantes, coma anuência do seu titular.

ARTIGO OITAVO

Administração e representação da sociedade

Um) A administração e representação dasociedade, em juízo ou fora dele, activa epassivamente, ficam a cargo do sócio Rafael

Manzorro, desde já nomeado administrador, comdispensa de caução, sendo suficiente a suaassinatura, para obrigar a sociedade em todos osactos, contratos e documentos.

Dois) A administração poderá constituirmandatários, com poderes que julgarconvenientes, bem como substabelecer oudelegar todos ou parte dos seus poderes deadministração a um terceiro alheio por meio deprocuração.

Três) O administrador terá a remuneração quelhe for fixada pela sociedade.

ARTIGO NONO

Morte ou incapacidade dos sócios

Em caso de morte ou interdição de qualquerum dos sócios, os herdeiros legalmenteconstituídos do falecido ou representantes dointerdito, exercerão os referidos direitos e deveressociais, devendo mandatar um de entre eles quea todos represente na sociedade desde que seelabore uma acta da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

Assembleia

A assembleia geral reúne-se ordinariamentepor iniciativa dos sócios, sendo uma vez porano para prestação, modificação do balanço econtas sem descurar da convocaçãoextraordinária sempre que for necessário.

A convocação para assembleia geral será comantecedência mínima de quinze dias e por meiode carta e dirigida aos sócios.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Lucros líquidos

Os lucros líquidos, depois de deduzida apercentagem para formação ou reintegração dofundo de reserva legal, serão divididos pelossócios, na proporção das suas quotas, e na mesmaproporção serão suportados os prejuízos se oshouver.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Dissolução da sociedade

A dissolução da sociedade será nos casosprevistos na lei, e aí a liquidação seguirá ostermos deliberados pelos sócios.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Disposições gerais

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e contas de resultados,

fechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano.

Três) Em tudo que estiver omisso, seráresolvido por deliberação dos sócios ou pela leidas sociedades por quotas e legislação vigente eaplicável.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Nampula,catorze de Abril de dois mil e nove. — OConservador, Ilegível.

Ramgi Premgi & Filhos,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação que porescritura de vinte de Dezembro de mil novecentose setenta e seis, no Primeiro Cartório Notarial daBeira, perante mim Silvestre Marques Feijão,técnico superior dos registos e notariado N2, enotário do referido cartório, com funçõesnotariais, foi constituída uma sociedadecomercial, que regerá nos termos das cláusulasseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a firma Ramgi Premgi &Filhos, Limitada, com sede nesta cidade da Beira.

ARTIGO SEGUNDO

Tem duração por tempo indeterminado e oseu início em um de Janeiro de mil novecentos esetenta e sete.

ARTIGO TERCEIRO

A sociedade tem por objecto exercício decomércio geral a retalho, podendo dedicar-se aqualquer outro ramo de comércio em que ossócios acordem e seja legal.

ARTIGO QUARTO

O capital social é de setecentos e cinquentamil escudos, integralmente realizados, subscritoem quatro quotas, sendo uma de trezentos milescudos do sócio Ramgi Premgi, uma de duzentose cinquenta mil escudos do sócio AriaticumarRamgi , uma de cem mil escudos do sócioNaguindas Ramgi e outra de cem mil escudos dosócio Kanacsinh Ramgi. A quota do sócio RamgiPremgi é representada pelos bens e valores quecompõem os estabelecimentos de comércio gerala retalho, situados, respectivamente, nas RuasJaime Ferreira, com o número de polícia noventae um, e Correia de Brito, com o número de políciadois mil cento e setenta e quatro e dois mil centoe oitenta e um, nesta cidade da Beira, que trazpara a sociedade e nela põem em comum no valorda sua referida quota. As quotas dos sóciosAriaticumar Ramgi, Naguindas Ramgi eKanacsinh Ramgi, são em dinheiro que já deramentrada na caixa social.

ARTIGO QUINTO

A gerência e a administração da sociedadeserão exercídas por quem e pela forma que viera ser designado em assembleia geral dos sócios.

ARTIGO SEXTO

A sessão de quotas é livre entre os sócios masa estranhos depende do consentimento da sociedadeque terá em primeiro lugar e os sócios individual-mente em segundo lugar, o direito de preferência.

ARTIGO SÉTIMO

Quando a lei não exigir outras formalidades,as reuniões da assembleia geral serão convocadaspor meio de cartas registadas dirigidas, aossócios com antecedência mínima de oito dias.

Page 5: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (29)17 DE ABRIL DE 2009

ARTIGO OITAVO

No omisso regularão as disposições legaisaplicadas.

Está conforme.

Primeiro Cartório Notarial da Beira, cinco deJunho de dois mil e oito. — O Ajudante, Ilegível.

Federação Moçambicanade Futebol

TÍTULO I

Disposicões gerais

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, jurisdiçãoe fins principais

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A Federação Moçambicana de Futebolpessoa colectiva de direito privado, sem finslucrativos, fundada em um de Janeiro de milnovecentos e setenta e seis, é constituída pelasAssociações Provinciais de Futebol que nelaestão filiadas.

Dois) A Federação Moçambicana de Futebolé neutra em matéria política e confessional. Proíbequalquer forma de discriminação política,religiosa, sexual, ética ou racial.

Três) A sua duração é por tempo indeterminado.Quatro) Tem a sua sede na cidade de Maputo.Cinco) A Federação Moçambicana de Futebol

poderá usar como designação a sigla FMF.Seis) A FMF rege-se pelas disposições legais

em vigor, por demais normas a que ficarvinculada em decorrência da sua filiação nosorganismos internacionais de que é filiada, pelospresentes estatutos, por regulamentos oudeliberações aprovadas pela Assembleia Geral epor demais legislação aplicável em Moçambique.

Sete) A Federação Moçambicana de Futebol(FMF) é membro da FIFA, CAF e COSAFA etem a obrigação de observar e fazer com que osseus associados observem os estatutos,regulamentos, directrizes e decisões emanadaspor estas instituições ou deliberações aprovadaspela Assembleia Geral e por demais legislaçãoaplicável em Moçambique.

Oito) A Federação Moçambicana de Futebolexerce a sua jurisdição em todo o territórionacional.

ARTIGO SEGUNDO

Objectivos

Os objectivos fundamentais da FederaçãoMoçambicana de Futebol (FMF) são osseguintes:

a) Promover, organizar, regulamentar,controlar e dirigir a prática do futebolem todas as especialidades e compe-tições na República de Moçambique;

b) Estabelecer e manter relações com asAssociações suas filiadas e Federa-ções congêneres estrangeiras,

assegurando a sua filiação na FederationInternational de Football Association(FIFA), na Confederation Africain ofFootball (CAF) e na ConfederationSoutern Africa Football (COSAFA),bem como em outros organismosinternacionais da modalidade;

c) Representar o futebol Moçambicanodentro e fora do país;

d) Representar, perante o Estado, osinteresses dos seus filiados;

e) Organizar e participar na realização detorneios internacionais oficiaisprestando apoio aos clubes ejogadores que neles participem;

f) Organizar anualmente campeonatosnacionais e outras provas consideradasconvenientes à expansão e aodesenvolvimento do futebol nacional;

g) Defender o prestígio, a ética, o espíritodesportivo e todos os interessesmateriais do futebol;

h) Incentivar a prática do futebol à escalanacional e dentro do espíritodesportivo;

i) Organizar as competições em qualquerdas suas formas no âmbito nacional,definindo de maneira precisa, casonecessário, as competências concedi-das às diferentes ligas que a compõem;

j) Controlar e supervisar todos os jogosamigáveis de futebol em todas assuas formas, que se disputem emtodo o território nacional;

k) Administrar as relações desportivasinternacionais no que se refere aofutebol em qualquer das suasformas;

l) Salvaguardar os interesses comuns dosseus associados.

CAPÍTULO II

Dos símbolos

ARTIGO TERCEIRO

Bandeira, emblema, logotipo e insígniasUm) A bandeira da federação é branca, tendo

na parte superior a inscrição “FederaçãoMoçambicana de Futebol, em verde, no centro oemblema e na parte inferior a inscriçãoMoçambique, em preto.

Dois) O emblema da federação é oval com aborda esverdeada, tendo no seu topo o emblemada República de Moçambique, verde com fundobranco; no interior tem uma bola pintada a preto,vermelho e amarelo; entre a bola e a bordaesverdeada tem as inscrições FederaçãoMoçambicana de Futebol escritas em preto numfundo branco.

Três) O logotipo da federação é oval com aborda esverdeada, tendo no seu topo o emblemada República de Moçambique em verde comfundo branco; no interior da forma oval, temuma bola pintada de verde; entre a bola e a bordaesverdeada,tem as inscrições FederaçãoMoçambicana de Futebol escritas em verde numfundo branco.

ARTIGO QUARTO

Língua oficial

Um) A língua oficial nas assembleias gerais ereuniões de todos os órgãos sociais é a portuguesa.A documentação e textos oficiais deverão ser feitosem língua portuguesa, sendo que em algumasocasiões em língua inglesa, francesa e espanhola.

Dois) No caso de discrepância entre os textosescritos nas diferentes línguas, a versão na línguaportuguesa é que fará de fé.

TÍTULO II

Dos sócios

CAPÍTULO I

Da categoria, forma jurídica,condições e procedimentos

para admissão e filiação

ARTIGO QUINTO

Categoria de sócios

Um) A Federação Moçambicana de Futeboltem quatro categorias de sócios:

a) Ordinários;b) De Mérito;c) Honorários;d) Presidente Honorário.

Dois) São sócios ordinários as associaçõesprovinciais, que superintendendo a área dejurisdição, se encontrem filiadas na FMF.

Três) São sócios de mérito os desportistas,dirigentes desportivos ou outras pessoas singularesque pelo seu valor ou actividade desenvolvida, setenham revelado dignas dessa situação.

Quatro) São sócios honorários as pessoassingulares ou colectivas que se tenham distinguidopor serviços relevantes prestados ao futebol.

Cinco) O presidente honorário é a pessoaque tenha exercido essa função com distinção erelevância a favor do futebol.

Seis) A qualidade de sócio de mérito ouhonorário só pode ser atribuída pela assembleiageral, sob proposta da Direcção ou da maioriados sócios ordinários.

Sete) Os sócios ordinários são admitidos pelaAssembleia Geral.

ARTIGO SEXTO

Forma jurídica dos sócios

Os sócios da Federação Moçambicana deFutebol constituem-se sob a forma dumaorganização privada de tipo associativo, deacordo com a lei do Desporto da República deMoçambique, ressalvando os casos de os sóciossujeitos a forma jurídica especial.

ARTIGO SÉTIMO

Condições de obtenção de qualidadede sócio

Um) Todo o candidato à obtenção daqualidade de sócio da Federação deverá:

a) Ter sua sede no território nacional e naprovíncia onde exerce as actividades;

Page 6: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (30)

b) Realizar os seus jogos oficiais na suaprovíncia ou área de jurisdição;

c) Estar organizado juridicamente de talforma que possa tomar decisões deconformidade com a sua filiação naFederação Moçambicana de Futebolde conformidade com estatutos.

Dois) A Direcção Executiva pode propor aisenção de um candidato das obrigaçõesestabelecidas no parágrafo primeiro, alínea a)ou alínea b).

Três) A decisão de isenção corresponde àconfederação competente ou em última instânciaà FIFA.

ARTIGO OITAVO

Procedimentos para obtençãode qualidade de sócio

Um) Todo o pedido de filiação na FederaçãoMoçambicana de Futebol deverá ser feita porescrito e submetido à secretaria geral daFederação.

Dois) No pedido se incluirá:

a) Um exemplar dos estatutos eregulamentos da associação;

b) Uma lista dos seus corpos gerentes cujaassinatura, lhes confira o direito deactuar legalmente ante terceiros;

c) Uma declaração na qual aceitasubmeter-se aos estatutos,regulamentos e directrizes em vigor,sendo estes susceptíveis amodificações ulteriores, assim comoas decisões da FIFA, CAF eCOSAFA;

d) Uma declaração na qual os clubesassociados, jogadores e dirigentescom os quais mantenha relações decarácter contratual, se comprometama respeitar os requisitos supramencionados;

e) Uma declaração na qual reconhece acompetência exclusiva de umajurisdição arbitral da DirecçãoExecutiva e do ConselhoJurisdicional da FMF no que referea qualquer litígio que o implique ouque implique a um dos seus clubes;

f) Uma declaração na qual se comprometea organizar jogos amigáveis e/ouparticipar neles com préviaautorização da Federação;

g) Uma cópia da acta da sua últimaAssembleia Geral ou da sua sessãoconstitutiva.

ARTIGO NONO

Pedido de filiação

Decisões de e filiação

Um) Unicamente a Assembleia Geral daFederação Moçambicana de Futebol e decidesobre a filiação de um sócio a pedido deste.

Dois) A filiação só poderá realizar-se a pedidodo sócio se for compatível com os presentesestatutos, em particular com o artigo sexto.

CAPÍTULO II

Dos direitos e deveres

ARTIGO DÉCIMO

Dos ireitos dos sócios

Constituem direitos dos sócios ordinários:

a) Representar, perante a FMF, os clubesseus filiados e participar naAssembleia Geral;

b) Votar nas eleições para os órgãos daFMF;

c) Consultar na sede da Federação Moçam-bicana de Futebol os relatórios deactividades, orçamentos, contas,balancetes e respectivos documentosde prestação de contas, bem comoconvocatórias, actas e listas depresenças às reuniões da AssembleiaGeral;

d) Propor por escrito à Assembleia Geralas providências julgadas úteis aodesenvolvimento e prestígio dofutebol nacional, incluindo alteraçõesaos presentes estatutos e aosregulamentos;

e) Examinar na sede da FMF no final decada ano social as respectivas contasda sua gerência e toda a documen-tação que lhes serve de suporte;

f) Dirigir às autoridades competentes,por intermédio da FMF reclamaçõese petições contra actos ou factoslesivos aos seus direitos ouinteresses;

g) Participar por intermédio dos clubesseus filiados, nas provas organizadaspela FMF;

h) Receber os relatórios anuais e demaispublicações da FMF;

i) Possuir diploma de filiação;j) Quaisquer outros que lhe sejam

atribuídos nos termos destesestatutos, dos regulamentos ou dasdeliberações da Assembleia Geral;

k) Requerer a convocação da assembleiageral extraordinária, desde quepreenchidos os requisitos previstosnos presentes estatutos.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Obrigações/deveres dos sócios

Qualidade de membro

Todo o sócio da Federação Moçambicana deFutebol tem o dever e obrigação de:

a) Ser fiel à Federação Moçambicana deFutebol, o que significa especialmenteque deverá abster-se de todo o compor-tamento contrário aos interesses dofutebol;

b) Pagar dentro dos prazos regulamen-tares, as quotas de filiação e asdívidas contraídas para com a FMF;

c) Comunicar à Federação Moçambicanade Futebol qualquer modificação nos

seus estatutos e regulamentos, a listados seus corpos gerentes ou daspessoas habilitadas que, mediantesua assinatura, tem o direito deactuar legalmente junto a terceiros;

d) Submeter-se aos estatutos, regulamen-tos, directrizes e decisões da FIFA,CAF, COSAFA, da FMF, casonecessário, das ligas que acompõem;

e) Fazer respeitar os documentosindicados na alínea anterior por partedos clubes associados, membros epessoas singulares (jogador ouoficial) com a qual mantenha relaçõesde carácter contratual;

f) Observar e fazer respeitar as Regras deJogo da IFAB,(InternationalFootball Association Board) porparte dos seus próprios clubes emembros associados;

g) Adoptar uma cláusula estatutária quepreveja que todos os litígiosarbitrais, implicando um dos seusmembros, em relação aos estatutos,regulamentos, directrizes e decisõesda FIFA, CAF, COSAFA, FMF ouLigas que compõem, se submetamexclusivamente à competência deuma jurisdição arbitral (ConselhoJurisdicional) que adoptará a decisãofinal respeitante ao litígio;

h) Prever, em todo o contrato assinadocom um jogador, treinador ou outrooficial, uma cláusula estipulando quequalquer litígio derivado do contratomencionado ou em relação a ele sesubmeterá exclusivamente àcompetência de jurisdição arbitral(Conselho Jurisdicional), queadoptará a decisão final respeitanteao litígio;

i) Não manter nenhuma relação de carácterdesportivo com entidades nãoreconhecidas (clubes, entidades outerceiras pessoas não filiadas ou commembros suspensos ou excluídos);

j) Observar durante toda sua filiação ascondições do artigo sétimo;

k) Observar os princípios de lealdade,integridade e espírito desportivo,como expressão de desportivismo;

l) Qualquer outra obrigação que sedepreenda dos presentes estatutosou dos regulamentos, directrizes edecisões da FMF;

m) Organizar provas entre clubes seusfiliados e cooperar em todas ascompetições organizadas pela FMF;

n) Submeter à homologação da FMF oscalendários das provas oficiais quese promovam entre clubes de outrasassociações;

o) Harmonizar os seus estatutos eregulamentos com os estatutos eregulamentos da FMF;

Page 7: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (31)17 DE ABRIL DE 2009

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Direitos dos sócios de mérito e honorários

Um) Os sócios de mérito e honorários têmdireito de:

a) Possuir um diploma comprovativodessa qualidade;

b) Sugerir à Direcção Executiva da FMFas providências julgadas úteis aodesenvolvimento e prestígio defutebol nacional;

c) Receber os relatórios anuais e demaispublicações da FMF;

d) Quaisquer outros previstos nos presen-tes estatutos, nos regulamentos oupor atribuição da Assembleia Geral.

Dois) O presidente honorário tem direito de:

a) Possuir um diploma comprovativodessa qualidade;

b) Sugerir à Direcção Executiva da FMFas providências julgadas úteis aodesenvolvimento e prestígio dofutebol nacional;

c) Receber os relatórios anuais e demaispublicações da FMF;

d) Quaisquer outros previstos nospresentes estatutos, nos regula-mentos ou por atribuição daAssembleia Geral;

e) Participar nos debates e nas reuniõesda Assembleia Geral sem direito avoto.

CAPÍTULO III

Da cessação da qualidade de sócio

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Suspensão

Um) A grave violação dos estatutos,regulamentos, directrizes e decisões da FIFA,CAF, COSAFA, FMF ou LIGAS poderá levar,por decisão da Assembleia Geral, à suspensãoda qualidade de sócio ou membro da FMF porum período máximo de dois anos.

Dois) Em caso de urgência, tal sanção poderátomar-se a título provisório pela DirecçãoExecutiva, válida até a assembleia geralsubsequente, que deverá confirmar a sanção poruma maioria de três quartos de votos emitidos.

Três) Um sócio suspenso perde os seusdireitos como membro. Os outros membros nãopoderão manter contacto desportivo com omembro suspenso. O Conselho de Disciplinada FMF pode impor outras sanções.

Quatro) Será privado do seu direito de votona Assembleia os membros que não participemem pelo menos duas vezes em cada uma dascompetições da Taça de Moçambique,campeonatos nacionais de juvenis, júniores eséniores, organizados pela FMF durante doisanos consecutivos, e não cumpra com as suasobrigações a este respeito.

Cinco) Toda a decisão de suspensão implicará,durante a sua duração, a perda dos direitosinerentes ao estatuto do sócio/membro.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Perda de qualidade de sócio/membro

Um) O estatuto de sócio ou membro da FMFperde-se por demissão, exclusão ou suadissolução.

Dois) A perda de qualidade de sócio oumembro não o liberará das suas obrigaçõesfinanceiras para com a FMF ou para com outrossócios ou membros desta.

Três) Tal perda suprimirá todos os seusdireitos com respeito a FMF, particularmentesobre o património social, cujo destino osassociados darão em Assembleia Geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Demissão

Um) Um sócio ou membro poderá apresentara sua demissão no final do exercício financeiro eapós a realização da assembleia geral.

Dois) A comunicação deverá ser feitamediante carta registada e com um mínimo deseis meses de antecedência.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Exclusão

Só a assembleia geral é que poderá excluirum sócio ou membro por violação grave dosestatutos, regulamentos, directrizes e decisõesda FIFA,CAF,COSAFA, FMF ou ligas.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Dissolução

Um) A dissolução de um sócio ou membropoderá ser voluntária ou legal.

Dois) Ocasionando nos dois casos a perdada qualidade de sócio ou membro.

TÍTULO III

Estrutura orgânica

CAPÍTULO I

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Órgãos sociais

Um) São órgãos sociais da FMF:

a) A Assembleia Geral;b) A Direcção Executiva;c) O Conselho Fiscal;d) O Conselho Jurisdicional;e) O Conselho de Disciplina;f) A Liga Moçambicana de Futebol.

Dois) Não são órgãos da FMF, masdesempenham um papel puramente consultivo,as seguintes comissões permanentes:

a) A Comissão Nacional de Árbitros deFutebol;

b) Comissão de Futebol Feminino;c) Comissão de Futsal;d) Comissão de segurança;e) Comissão médica.

Três) As comissões consultivas estarãosujeitas, caso necessário, a uma regulamentaçãoespecial adoptada pela Direcção Executiva eestarão presididas por um membro da DirecçãoExecutiva. Poderá ainda a Direcção criarcomissões que dirigirão sectores autónomas epresididas por um membro da DirecçãoExecutiva, tais como academias, centros, etc.

Quatro) A Direcção Executiva poderá nomearcomissões ad-hoc.

Cinco) Salvo os casos expressamenteprevistos nos presentes estatutos, é incompatívelo exercício cumulativo de funções em diferentesórgãos sociais da Federação Moçambicana deFutebol ou da Liga, bem como a sua acumulaçãocom exercício da actividade de dirigente de clubeou sociedade desportiva ou associação, árbitro,praticante, treinador, agente de jogadores ouqualquer outro agente desportivo.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Requisitos dos membros dos órgãos

Só podem ser eleitos para órgãos da FMFpessoas que reúnam cumulativamente osseguintes requisitos:

a) Ser de nacionalidade moçambicana;b) Ser maior de dezoito anos;c) Não sofrer de incapacidade mental ou

inabilitação;d) Não ter sido condenado por crime

punível com pena maior;e) Não ter sofrido sanção disciplinar em

qualquer modalidade desportiva deduração superior a dois dias, nosúltimos dois anos;

f) Não haja perdido o mandato noexercício de funções anteriores.

ARTIGO VIGÉSIMO

Deveres dos titulares dos órgãos sociais

Um) Constituem deveres dos titulares dosórgãos sociais da FMF:

a) Prosseguir o objectivo da FMF no querefere às suas competências;

b) Promover a ética desportiva, emparticular nos domínios da violência,da dopagem e da corrupção,associadas ao fenómeno desportivo;

c) Abster-se de usar para fins próprios oude terceiros informações a que tiveracesso por motivo do exercício dassuas funções ou de usufruir salárioscomo funcionário;

d) Participar nas reuniões dos órgãossociais, salvo por motivo justificado.

Dois) É vedado aos titulares dos órgãossociais da FMF, sob pena de perda de mandato,emitir pareceres, coadjuvar ou patrocinar pessoasou interesses diversos da FMF e intervir, por siou por interposta pessoa, em contratos,negociações ou litígios em que esta sejacontraparte.

Page 8: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (32)

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Duração dos mandatos e posse

Um) Os membros dos órgãos sociais da FMFexercerão o seu mandato por um período de quatroanos, podendo ser reeleitos com dispensa dasformalidades normais de candidatura.

Dois) Em caso de reeleição, exigir-se-á aapresentação do manifesto eleitoral e o respectivoprograma de trabalhos assim como ocumprimento do que ocorreu no programaanterior.

Três) Os membros dos órgãos sociaisFederativos tomarão posse no prazo máximo deoito dias após a assembleia geral.

Quatro) Os membros que não tomarem posseno prazo máximo de trinta dias após a assembleiageral serão os mesmos substituídos nos termose condições previstos nos presentes estatutos,caso não apresentar motivos justificativos dademora.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Perda de mandato

Um) Perderão mandato os membros dosórgãos da FMF que, injustificadamente, faltarema três reuniões consecutivas ou cinco alternadas,ou os que não cumprirem com as obrigaçõesdecorrentes dos presentes estatutos e dosregulamentos.

Dois) Compete ao presidente do respectivoórgão apreciar e decidir sobre a justificaçãoapresentada e dar conhecimento ao presidenteda assembleia geral quando for atingido o númerode faltas que implique a perda do mandato.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Formas de cessação de mandato

Um) Os titulares dos órgãos sociais da FMFcessam as suas funções antes do mandato, nosseguintes casos:

a) Renúncia;b) Destituição por violação grave dos seus

deveres estatutários, nos termos doartigo vigésimo segundo e dopresente artigo;

c) Por incompatibilidade e causa desanções disciplinares inabilitantes;

d) Os que executarem ou ordenarem aexecução de deliberações que hajamobtido vencimento em violação dasregras de funcionamento dos órgãossociais da FMF;

e) Os que falsificarem acta ou documentodos órgãos sociais da FMF ouobstarem, por acção ou omissão arespectiva elaboração.

Dois) Quando um membro de um órgãosocial tenha um comportamento consideradoinadequado, no exercício das suas funções oufora deles, que desprestigie ou ponha em causaa imagem da FMF, cabe ao respectivo presidenteou seu substituto comunicar o facto ao presidenteda mesa da assembleia geral a fim de sancionar aperda do mandato e confirmada pela assembleiageral subsequente.

Três) Os factos que integram causa de perdado mandato são imediatamente comunicados aopresidente da assembleia geral ou seu substituto,sendo este dever especial dos presidentes dosórgãos sociais da FMF.

Quatro) Compete ao presidente da assembleiageral ou seu substituto declarar a perda demandato e receber a renúncia de qualquermembro dos órgãos da FMF efectuando ascomunicações que se mostrarem necessárias, noprazo de dez dias e consequentemente confirmadapela assembleia geral.

Cinco) Os membros dos órgãos sociais daFMF poderão renunciar ao mandato, desde queinvoquem motivo relevante.

CAPÍTULO II

Da assembleia geral

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Constituição

Um) A assembleia geral é constituída por umpresidente, um vice-presidente e dois secretários;

Dois) O presidente é obrigado a votar emcaso de empate.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Definição e composição

Um) A assembleia geral é o órgão máximoda FMF.

Dois) As reuniões da assembleia geral serãoconvocadas com pelo menos trinta dias deantecedência, mencionando-se no avisoconvocatório, claramente, o dia, hora e local dareunião e a respectiva ordem de trabalhos.

Três) O aviso convocatório seráacompanhado de todos os elementos edocumentos constantes da agenda.

Quatro) Não poderão tomar-se quaisquerdeliberações sobre matérias não constantes doaviso convocatório.

Cinco) Os debates das reuniões da assembleiageral serão dirigidos e discutidos na língua oficialda FMF.

Seis) Poderá ser aceite a inclusão de um pontoda agenda desde que o pedido de entrada nasecretaria geral da FMF seja feito comantecedência de vinte dias antes da assembleia.

Sete) Participarão obrigatoriamente nasreuniões da assembleia geral, mas sem direito avoto:

a) A Direcção da FMF;b) Os restantes órgãos da FMF que para o

efeito tenham sido expressamenteconvidados pelo presidente daassembleia geral.

Oito) Poderão assistir como observadores àsreuniões da assembleia geral, sem direito a voto:

a) Os órgãos e comissões permanentes daFMF ainda que não convocados;

b) Os sócios de mérito e honoráriosconvidados pelo presidente daassembleia geral;

c) Quaisquer entidades convidadas pelopresidente da assembleia geral.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Designação dos delegados

Um) As associações designarão os seusdelegados oficiais, devidamente credenciados,que os representem.

Dois) Os delegados deverão ter poderoutorgado pelas associações que representam demodo a justificar a sua presença.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Número e participação dos delegados

Um) As associações far-se-ão representar nasreuniões da assembleia geral por um máximo dedois elementos da sua direcção, devidamentecredenciados, sendo que apenas um exercerá odireito de voto.

Dois) Nenhum delegado poderá representarmais do que uma associação.

Três) As Associações que se fizeremrepresentar por dois delegados serãoresponsáveis pelas despesas de um dosdelegados, sendo da FMF a responsabilidadepelas despesas do delegado efectivo.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

Competências

Compete à assembleia geral:

a) Adoptar ou modificar os estatutos e oregulamento de aplicação dosestatutos;

b) Aprovar a acta da última assembleia;c) Aprovar o orçamento, o relatório, os

balancetes, os documentos deprestação de contas, os orçamentossuplementares e todas asdeliberações que impliquem custossem cabimento orçamental, assimcomo determinar a utilização dosbenefícios ou pronunciar-se sobre acobertura dos prejuízos daíresultantes;

d) Pronunciar-se perante a DirecçãoExecutiva depois de haver recebidoo parecer da sociedade auditoraindependente ou conselho fiscal;

e) Eleger e destituir os titulares dos órgãossociais da Federação Moçambicanade Futebol;

f) Autorizar a FMF a demandarjudicialmente os titulares dosrespectivos órgãos sociais por factospraticados no exercício do cargo;

g) Designar em cada ano o órgão decontrole de contas antes das reuniõesde assembleias gerais;

h) Apreciar, discutir e votar as reformasdos estatutos e dos regulamentosque lhe forem propostos;

i) Apreciar e aprovar o regulamento dastaxas e quotização;

j) Eleger os órgãos sociais da FMF, dequatro em quatro anos;

k) Aprovar sob proposta da DirecçãoExecutiva, o título de presidente oumembro honorário a uma pessoa

Page 9: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (33)17 DE ABRIL DE 2009

que se tenha destacado particular-mente a favor do futebol a nívelnacional ou internacional;

l) Deliberar a admissão, suspensão ouexclusão de uma associação oumembro;

m) Deliberar a atribuição do título desócios honorários e de mérito;

n) Revogar o mandato de um ou váriosmembros de um órgão da FMF;

o) Conceder medalhas e louvores a pessoassingulares ou colectivas que tenhamprestado serviços relevantes à FMFou ao futebol nacional;

p) Autorizar a aquisição, alienação ouoneração de bens imóveis;

q) Aprovar as taxas anuais devidas pelafiliação dos sócios ordinários;

r) Aprovar a filiação da FMF emorganismos internacionais;

s) Deliberar sobre todos e quaisquerassuntos não previstos nos presentesestatutos, regulamento geral da FMFe na lei do Desporto;

t) Dissolver a federação.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

Alteração dos estatutos e regulamentos

A discussão e votação pela assembleia geraldas propostas de alteração dos estatutos eregulamentos, apresentadas por qualquerassociação filiada, depende do prévio parecerdos órgãos federativos competentes, nos termosdos presentes estatutos.

ARTIGO TRIGÉSIMO

Ordem do dia da assembleia geralordinária

Um) A agenda do dia da assembleia geralordinária compreenderá dos seguintes pontos:

a) Verificação e composição daassembleia;

b) Aprovação da acta da assembleiaprecedente;

c) Informe do presidente ou dorepresentante do Governo;

d) Aprovação do informe das actividadesda Direcção Executiva;

e) Aprovação do relatório e contas deauditoria independemte externo doano anterior;

f) Aprovação da proposta do programa eorçamento para o ano seguinte;

g) Aprovação da proposta de modificaçãodos estatutos, regulamentos ouregimentos;

h) Eleição dos órgãos sociais.

Dois) A admissão de uma associação comomembro deverá figurar na agenda do dia depoisdas deliberações.

Três) A suspensão ou a exclusão de umaassociação, deverá figurar na agenda do dia antesdas deliberações.

Quatro) Poder-se-á alterar a agenda do dia,se uma maioria de dois terços dos delegadosoficiais com direito a voto aprovar a alteração.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

Assembleia geral extraordinária

Um) A assembleia geral reunir-se-á extraordi-nariamente por iniciativa do presidente da mesa oua requerimento da Direcção Executiva, do ConselhoFiscal, do Conselho Jurisdicional ou de um mínimode três associações, com pelo menos trinta dias deantecedência, mencionando-se o dia, hora, local dareunião e a respectiva ordem de trabalhos.

Dois) A assembleia geral convocada arequerimento de um grupo de sócios ordináriosnão poderá reunir-se sem a presença de pelomenos metade dos requerentes.

Três) Quando a assembleia geral extraordináriaé convocada por iniciativa da Direcção Executiva,esta é que propõe a agenda do dia,de que deverãoconstar os pontos a serem apresentados e discutidosna reunião da assembleia.

Quatro) É vedado à assembleia geral deliberarsobre matérias não incluídas na ordem de trabalhos,salvo se estando presentes todos os sóciosordinários estes decidam fazê-lo por unanimidade.

Cinco) Ninguém poderá alterar a agenda dareunião.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

Quórum

Um) A assembleia geral só poderá tomardecisões válidas estando representada pormaioria absoluta (cinquenta por cento mais um)das associações com direito a voto, comexcepção do indicado no parágrafo segundo dopresente artigo.

Dois) Se não se obtiver o quorum, uma segundaassembleia geral terá lugar passado meia hora, coma mesma agenda do dia. Não haverá quórum paraesta segunda assembleia, salvo se um dos pontosda agenda prever a modificação dos estatutos daFMF, a eleição dos órgãos sociais, a reconvocaçãode uma ou várias associações, a exclusão de umaassociação ou a dissolução da FMF.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

Desenvolvimento da assembleia geral

Um) Compete ao presidente da mesa aconvocação das reuniões da assembleia geral,orientação e disciplina dos trabalhos, certificaçãodas regularidades do processo eleitoral, a declaraçãoda perda do mandato, conferir posse aos órgãos, eoutras funções atribuídas pelos estatutos, pelosregulamentos e deliberações da assembleia geral.

Dois) Conferir posse aos elementos dos órgãoseleitos no prazo estabelecido no número três doartigo vigésimo primeiro dos presentes estatutos.

Três) Ao vice-presidente compete coadjuvaro presidente no exercício do seu cargo e substituí-lo nas suas ausências e impedimentos.

Quatro) Aos secretários compete providen-ciar a tramitação do expediente, elaborar as actasdas reuniões e auxiliar o presidente naquilo quelhes for solicitado.

Cinco) Se às reuniões da assembleia geralfaltar alguns dos membros da mesa, será o mesmosubstituído, por escolha da respectiva assembleia,de entre os participantes.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

Decisões

Um) A assembleia geral não poderá tomarnenhuma decisão sobre um ponto que não figurena agenda do dia.

Dois) As associações exercerão o seu direitoigual a voto por intermédio dos seus delegadosoficiais. Estes disporão de um só voto.

Três) Salvo disposição contrária nosestatutos, as decisões se tomarão por maioriaabsoluta (cinquenta por cento dos votos maisum) dos votos validamente emitidos pelosdelegados oficiais votantes. As decisões relativasà transação da sede da FMF, a alteração dosestatutos e regulamentos, a alteração da agendado dia da assembleia geral ordinária, areconvocação de um membro de um órgão, aoutorga da distinção do presidente ou membrohonorário, a exclusão de uma associação membroou a dissolução da FMF serão tomadas pormaioria de dois terços dos votos validamenteemitidos pelos delegados oficialmente votantes.

Quatro) Não se contabilizarão, dentro dosvotos validamente emitidos, os votos nulos,brancos ou qualquer outra forma de abstenção.

Cinco) As eleições terão lugar:

a) Por maioria absoluta (cinquenta porcento dos votos mais um) dos votosvalidamente emitidos pelosdelegados oficiais votantes noprimeiro escrutínio;

b) A partir da segunda volta, por maioriarelativa em caso de empate nasegunda volta, se levará a cabo umanova votação;

c) Se houver um novo empate, oscandidatos desempatarão medianteum sorteio.

Seis) As decisões serão tomadas por mãolevantada, a menos que os delegados oficiaiscom direito a voto solicitem um voto secreto.

Sete) Em caso de empate, o voto do presidenteserá determinante.

Oito) Não se permitirá o voto porcorrespondência ou procuração.

Nove) As decisões da assembleia entrarãoem vigor no dia seguinte à sua aprovação, amenos que a assembleia fixe uma data ou delegueesta competência à Direcção Executiva.

Dez) Os órgãos sociais eleitos tomarão posseperante o presidente da mesa de assembleia geral deacordo com o estabelecido nos presentes estatutos.

CAPÍTULO III

Da Direcção Executiva

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

Composição

Um) A Direcção Executiva da FMF serácomposta por:

a) Presidente da Federação Moçambicanade Futebol;

b) Quatro vice-presidentes;c) Seis vogais efectivos;d) Dois vogais regionais do centro e norte.

Page 10: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (34)

Dois) As vice-presidências são:

a) Vice-presidência para a área deadministração e finanças;

b) Vice-presidência para a área de altacompetição;

c) Vice-presidência para a área dasselecções nacionais;

d) Vice-presidência para a área de estudos,projectos, marketing e relaçõespúblicas.

Três) No caso de vacatura do lugar depresidente de qualquer órgão, o mesmo serápreenchido pelo vice-presidente pela ordem queestiver definida, no caso de haver mais do queum vice-presidente.

Quatro) O presidente não poderá concorrerpara mais um mandato depois de completarsetenta anos de idade e nem o candidato nãopoderá concorrer com idade de sessenta e oitoanos.

Cinco) No caso de vacatura do lugar de ummembro ou vice-presidente, a designação donovo membro ou titular depende da deliberaçãodos restantes membros.

Seis) Para preenchimento de vagas opresidente de cada órgão poderá solicitar aindicação de um elemento fora dos órgãoseleitos, a fim de preencher o lugar deixado porcessação de funções ou pelo previsto nos artigosvigésimo segundo e vigésimo terceiro dospresentes estatutos.

Sete) Os membros dos órgãos indicados, nostermos do número anterior, completarão omandato dos que substituírem.

Oito) Nos casos mencionados nos númerosanteriores, a Direcção Executiva da FMFsolicitará uma reunião do plenário ao presidenteda mesa da assembleia geral, para análise daproposta de preenchimento de vagas apresentadapelo presidente da FMF.

Nove) Entende-se por plenário a reunião naqual poderão participar todos os órgãos sociaisda FMF, convocada pelo presidente daassembleia geral, sob proposta do presidente daDirecção Executiva.

Dez) A inclusão destes elementos serásancionada pela assembleia geral subsequente.

Onze) Os membros da Direcção respondemsolidariamente pelos actos dela durante o tempoem que exercem o seu mandato e individualmentepelo exercício das funções que lhes foremespecificamente confiadas.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

Reuniões da direcção executiva

Um) A Direcção reunir-se-á ordinariamentede quinze em quinze dias e, extraordinariamente,sempre que o presidente o julgar necessário, ouquando tal seja solicitado por um terço dosmembros efectivos.

Dois) Os membros da Direcção enviarão àsecretaria geral os pontos que desejam incluir naagenda no mínimo doze horas antes da reunião.

Três) O secretário-geral participará nasreuniões da Direcção Executiva só a títuloconsultivo.

Quatro) As reuniões da Direcção Executivanão serão públicas.

Cinco) Em caso de extrema necessidade, aDirecção Executiva poderá convidar terceiros aassistir as suas reuniões. Os convidados nãoterão direito a voto e só poderão tomar a palavracom o consentimento da Direcção Executiva.

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

Competências

Um) Representar a FMF a nível nacional einternacional.

Dois) Organizar e manter actualizados, porintermédio dos serviços de secretaria, as fichasindividuais, os registos dos contratos de trabalhoe compromissos desportivos dos praticantes.

Três) Nomear sob a sua responsabilidade ascomissões que julgue convenientes ao bomdesempenho das suas atribuições.

Quatro) Cuidar das instalações da sede edeterminar as medidas que repute indispensáveisà sua boa organização e eficiência.

Cinco) Manter actualizado o inventário dosbens patrimoniais da FMF.

Seis) Autorizar ou não os clubes que pretendampela primeira vez filiar-se nas associaçõesprovinciais de futebol, mediante a apresentação dosestatutos do clube, campo de futebol, instalaçõesda sede social e parecer da respectiva associação.

Sete) Cumprir e fazer cumprir os estatutos,os regulamentos, as instruções e as deliberaçõesdos órgãos sociais da federação.

Oito) Administrar os fundos da FMF.Nove) Propor à assembleia geral a atribuição

da qualidade de sócio de mérito e honorários,bem como a concessão de medalhas.

Dez) Conceder louvores, à excepção dosprevistos na alínea o) do artigo vigésimo oitavodos presentes estatutos.

Onze) Fixar a quota anual de filiação dossócios ordinários.

Doze) Elaborar propostas de alteração dosestatutos e regulamentos.

Treze) Inscrever provisoriamente novasassociações e propor à assembleia geral a suafiliação definitiva.

Catorze) Deliberar provisoriamente sobre afiliação em organismos internacionais.

Quinze) Elaborar o orçamento ordinário e osorçamentos suplementares e submeter paraparecer do Conselho Fiscal.

Dezasseis) Elaborar o programa anual deactividades.

Dezassete) Elaborar anualmente o relatório econtas relativas ao ano económico findo edistribuí-lo pelos sócios pelo menos vinte diasantes da reunião ordinária da assembleia geral.

Dezoito) Contratar e exonerar o secretário-geral sob proposta do presidente;

Dezanove) Solicitar a convocaçãoextraordinária da assembleia geral.

Vinte) Convocar reuniões com as associaçõesfiliadas para os fins que julgar convenientes.

Vinte e um) Nomear e exonerar o directortécnico nacional ou as demais comissões.

Vinte e dois) Elaborar os calendários dascompetições nacionais e internacionais.

Vinte e três) Pronunciar-se sobre as propostassubmetidas à assembleia geral sempre que nãosejam da sua autoria.

Vinte e quatro) Autorizar ou não os clubesque pela primeira vez pretendam filiar-se nasassociações provinciais de futebol, mediante aapresentação dos estatutos legalizados do clube,campo de futebol, instalações da sede e parecerda respectiva associação.

Vinte e cinco) Receber queixas e promoverprocedimentos disciplinares contra pessoas sujeitasao poder disciplinar da FMF através do C.D.

Vinte e seis) Determinar, sem prejuízo dascompetências do conselho de disciplina aaplicação de medidas cautelares aos agentesdesportivos designadamente a suspensão deactividades, sempre que esteja em causa oprestígio da FMF, a sã convivência e a éticadesportiva, ou ocorram manifestações deperversão das competições por esta organizadas.

Vinte e sete) O presidente e secretário-geralou vice-presidente,negoceiam e concluemcontratos de qualquer natureza nos termos dalei, dos estatutos e dos regulamentos.

Vinte e oito) Aprovar sob proposta do presidenteda FMF, o regulamento interno dos funcionários,elementos integrantes das comissões eventuais, bemcomo as respectivas retribuições, sempre que estastenham cabimento orçamental.

Vinte e nove) Preencher qualquer lacuna dosregulamentos mediante prévio parecer favoráveldo conselho jurisdicional, o qual para todos osefeitos se presume dado quinze dias apóssolicitação, valendo a deliberação até a assembléiageral subsequente.

Trinta) Aprovar os estatutos e regulamentosdas ligas e suas alterações.

Trinta e um) A Direcção Executiva exercerá,ademais, todas as competências que não tenhamsido atribuídas ao conselho jurisdicional,disciplinar e fiscal.

Trinta e dois) Poderá, sob sua responsabilidade,delegar tarefas que são da sua competência, recorrera conselheiros ou atribuir mandatos a terceiros.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

Decisões

Um) A Direcção Executiva só poderádeliberar validamente com a presença da maioriade votos (cinquenta por cento dos votos maisum) dos seus membros.

Dois) A Direcção Executiva tomará suasdecisões por maioria simples dos membrospresentes.

Três) No caso de igualdade de votos, o votodo presidente será decisivo. Os membrosausentes não poderão votar.

Quatro) Qualquer membro da DirecçãoExecutiva deverá sentir-se impedido de votarquando exista um indício de conflito de interessescom um dos membros.

Cinco) Caso existam situações de recusa, todosos membros deverão manifestar sua posição.

Seis) As decisões deverão constar na acta.Sete) As decisões da Direcção Executiva

entrarão imediatamente em vigor, a menos que aDirecção Executiva decida o contrário.

Page 11: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (35)17 DE ABRIL DE 2009

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

Presidente da Direcção Executiva

Obrigações

As obrigações do presidente da FMF são asseguintes:

a) Representar a FMF em qualquer circuns-tância a nível nacional e internacional;

b) Convocar as reuniões da DirecçãoExecutiva de quinze em quinze diasbem como as reuniões extraordinárias;

c) Presidir as reuniões da Direcção com ovoto de direito e com o voto dequalidade, em caso de empate devotação em todos os actos daDirecção;

d) Controlar a execução das decisõestomadas pela assembleia geral e pelaDirecção Executiva;

e) Controlar o funcionamento regular eeficaz dos órgãos da FMF, a fim deque esta possa alcançar os objectivosfixados pelos presentes estatutos;

f) Dirigir e coordenar toda a actividade daDirecção Executiva;

g) Assegurar o bom relacionamento comtodas as instituições nacionais einternacionais;

h) Autorizar as despesas normais eindispensáveis, levando sempre emlinha de conta o cumprimento doorçamento aprovado pelaassembleia geral;

i) Tomar decisões como lhe parecer maisconveniente, em qualquer casourgente e imprevisto, que sejam dacompetência da Direcção Executiva,dando conhecimento na reuniãoimediata e assumindo, em tal caso,perante os outros membros inteiraresponsabilidade dos seus actos;

j) Assinar documentos comprovativos defiliação, cartões de livre trânsito etodos os demais documentos quesejam considerados de expedientenormal;

k) Rubricar os livros de secretaria e assinaros respectivos termos de abertura eencerramento;

l) Assinar, juntamente com o vice-presidenteda administração e finanças, osecretário-geral e vogais da área,cheques e todos os documentos queconstituem ordens de pagamento;

m) Nomear as comissões consultivas e/outécnicos eventuais;

n) Coordenação com o secretário-geral nacontratação e gerência do pessoal daFMF;

o) Participar sem direito a voto, quando oentenda conveniente, nas reuniõesdos órgãos sociais da FMF de quenão seja titular;

p) Propor à Direcção Executiva da FMF anomeação e exoneração doselementos integrantes dos órgãostécnicos permanentes da FMF;

q) Propor à Direcção Executiva da FMF aaplicação de medidas cautelares aosagentes desportivos, cujas penas sãoda competência do conselhodisciplinar tomar;

r) Exercer as demais competênciasprevistas nestes estatutos e nosregulamentos da FMF.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

Vice-presidente para a áreade administração e finanças

Ao vice-presidente para a área deadministração e finanças compete em especial:

a) Dirigir e velar pelo bom funcionamentodos serviços de natureza adminis-trativa, financeira e de pessoal emserviço na FMF;

b) Preparar os orçamentos e as contasanuais da gerência, a apresentar pelaDirecção à assembleia geral;

c) Assinar conjuntamente com o presi-dente e secretário-geral todos osdocumentos que constituem aberturade contas e despesas;

d) Garantir a arrecadação de receitas paraa Federação Moçambicana deFutebol através da cobrança de todosos valores devidos;

e) Garantir a necessária e controlada pro-dução, publicação e venda de bilhetesde ingresso aos campos de jogos;

f) Garantir a correcta organização esegurança do acesso e permanênciado público nos campos de jogos,devendo-se para o efeito, estabeleceracordos com as estruturas policiais,médicas e paramédicas, em coorde-nação com as respectivas comissões;

g) Analisar, preparar e propor paraaprovação da Direcção Executiva astaxas a vigorarem anualmente;

h) Preparar o programa anual específicode actividades e das necessidadesmateriais e financeiras da área deadministração e finanças;

i) Responsabilizar-se pela observância dopagamento das taxas imputadas àFederação Moçambicana de Futebolpelos organismos internacionais emque se encontra filiada;

j) Propor à Direcção Executiva, sobproposta do vice-presidente dasselecções nacionais e do secretáriotécnico nacional, as remunerações aserem atribuídas aos técnicos, atletase todos os outros elementos ligadosaos trabalhos das selecçõsesnacionais e programas aprovadas.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

Vice-presidente para alta competição

Ao vice-presidente para alta competiçãocompete em especial:

a) Garantir a programação de todas ascondições que permitam levar a cabode uma forma exemplar, a organi-

zação e desenvolvimento de provasde futebol juvenil, júniores e sénioresa nível nacional;

b) Garantir a programação, execução eacompanhamento de todas as com-petições nacionais e internacionais;

c) Garantir que sejam reunidas e verificadastodas as condições técnicas e de segu-rança, para a realização de competiçõesnacionais e internacionais;

d) Participar ou propor participantes àsreuniões técnicas;

e) Garantir a recolha, sistematização, análisee registo de todos os dados estatísticos,de atletas e infraestruturas desportivasexistentes;

f) Orientar a recepção, apreciação, decisãoe arquivo organizado de todas asfichas e inscrições de atletas;

g) Preparar o programa anual específico deactividades e das necessidadesmateriais e financeiras da área de altacompetição.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO

Vice-presidente das selecções nacionais

Ao Vice-presidente das selecções nacionaiscompete em especial:

a) Propor à Direcção Executiva a nomeaçãodo director técnico nacional;

b) Analisar sob proposta do director ousecretário técnico nacional osprojectos, planos, programastécnicos e de formação;

c) Propor à Direcção Executiva sobproposta do director ou secretáriotécnico nacional a contratação eexoneração das equipas técnicas;

d) Analisar, preparar e propor à DirecçãoExecutiva, sob proposta do directorou secretário técnico nacional aaprovação do calendário de jogos epreparação das selecções nacionais.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO TERCEIRO

Vice-presidente para estudos, projectos,marketing e relações públicas

Ao vice- presidente para estudos, projectos,marketing e relações públicas compete em especial:

a) Garantir a elevação das receitas daFederação Moçambicana de Futebolde acordo com o seu objecto socialprevisto no artigo segundo dospresentes estatutos;

b) Elaborar estudos sobre projectoseconómicos que tragam benefíciospara a Federação Moçambicana deFutebol;

c) Orientar o gabinete de imprensa,relações públicas e marketing nosaspectos referentes à concepção,constituição, funcionamento,programação e desenvolvimento daFederação Moçambicana de Futebol;

d) Garantir a prossecução do objecto socialda Federação Moçambicana de Futebol.

Page 12: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (36)

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUARTO

Vogais

Um) Aos vogais compete coadjuvar ousubstituir os Vice-Presidentes em caso deimpedimento ou ausência temporária destes eainda desempenhar outras missões ou tarefas quelhes sejam atribuídas pela Direcção Executiva daFederação Moçambicana de Futebol.

Dois) Aos vogais residentes competerepresentar a Federação Moçambicana deFutebol nas missões e tarefas a serem atribuídaspela Direcção Executiva na zona.

Três) No caso de ausência ou impedimentodo presidente, as suas funções serão assumidaspor um dos vice presidentes.

Quatro) Se os vice-presidentes estiveremtambém ausentes ou impedidos, será substituídopor um membro decano da Direcção Executivacom maioridade entre os seus membros.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUINTO

Representação e assinatura

Um) A Direcção Executiva representará aFMF perante terceiros.

Dois) Terá poder de assinatura colectiva oude dois dos seus membros, sendo um opresidente e o outro secretário geral ou um dosmembros da Direcção Executiva.

CAPÍTULO IV

Do conselho fiscal

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEXTO

Composição e funcionamento

Um) O conselho fiscal é constituído por umpresidente, um vice-presidente, um secretário edois vogais, devendo os titulares possuirem habi-litações profissionais ou académicas adequadas.

Dois) O presidente dirige os trabalhos, osecretário elabora as respectivas actas nos termosregulamentares e o vogal prepara os pareceres.

Três) O Conselho Fiscal reúne-se ordinaria-mente uma vez por mês e extraordinariamentesempre que o presidente ou a maioria dos seusmembros o julgue necessário ou quando aDirecção o solicitar.

Quatro) Para o funcionamento válido doConselho Fiscal é imprescindível a presença de,pelo menos, três membros.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SÉTIMO

Competência

Compete ao Conselho Fiscal e auditoria

a) Acompanhar com assiduidade a gestãodos órgãos administrativos da Federa-ção Moçambicana de Futebol eexaminar, sempre que julgar necessá-rio, os livros, documentos e balancetes;

b) Analizar o relatório do auditor externoindependente no prazo máximo dequinze dias sobre o orçamento,balanço, relatório de prestação decontas e apresentará os resultadosda sua análise a assembleia geral;

c) Emitir parecer sobre todos os assuntosque lhe forem apresentados pelaDirecção ou por qualquer outroórgão federativo, bem como osorçamentos suplementares, no prazode quinze dias;

d) Requerer a convocação extraordináriada assembleia geral;

e) Exercer as demais atribuições que lhesejam conferidas pelos presentesestatutos;

f) Emitir, no prazo de quinze dias, parecerprévio sobre a aquisição, alienação eoneração de imóveis, bem comoparecer prévio e vinculativo sobrecontratos de mútuo acordo a celebrarentre a Federação Moçambicana deFutebol e terceiros, de valor superior aolimite máximo fixado no orçamento.

CAPÍTULO V

Dos orgãos judiciários

ARTIGO QUADRAGÉSIMO OITAVO

Noções gerais

Os órgãos judiciários da FMF são os seguintes:

a) Conselho disciplinar;b) Conselho jurisdicional.

SECÇÃO I

Do Conselho Disciplinar

ARTIGO QUADRAGÉSIMO NONO

Composição

Um) O Conselho Disciplinar é composto porum presidente, um vice-presidente, um secretárioe dois vogais, devendo o presidente licenciadoem direito.

Dois) Para que o conselho disciplinar possadecidir validamente é imprescindível a presençade três dos seus membros.

Três) As deliberações do conselho disciplinarserão por maioria simples dos votos dos seusmembros.

Quatro) No caso de empate, o presidente temvoto de qualidade.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO

Competências

Compete ao Conselho Disciplinar:

a) Apreciar e punir todas as infracçõesdisciplinares imputadas a pessoassingulares ou colectivas, sujeitas aopoder disciplinar da FederaçãoMoçambicana de Futebol, previstono Regulamento de Disciplina.

b) Dar os pareceres que, em matéria dedisciplina, lhe forem solicitados pelaDirecção.

c) O Conselho Disciplinar pode ordenar arealização de diligências probatóriascomplementares e investigativas porqualquer violação de leis de jogo queocorra em competições da FMF;

d) Recorrer ao Código de Disciplina daFIFA quando se trata de questõesnão previstas no R.D. da FMF.

e) Analisar e decidir em primeira instânciaos protestos interpostos pelos clubesrelacionados com as competições daFMF;

f) Analizar e decidir em primeira instância oslitígios envolvendo clubes e jogadores(em relação à questões contratuais);

g) Apreciar e punir em primeira instânciatodas as infracções cometidas pelosatletas (que assinam contratos einscrições) por dois ou mais clubes namesma época (temporada) desportiva.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO PRIMEIRO

Funcionamento

Um) O Conselho Disciplinar reunir-se-áordinariamente uma vez por semana eextraordinariamente sempre que o presidente oua maioria dos seus membros julgue necessário,ou quando em solicitação da Direcção.

Dois) No fim de cada reunião far-se-á constarde um livro de registos as respectivas declaraçõesde voto, quando houver lugar, bem como amenção dos resultados de votação.

Três) Na sua reunião ordinária semanal, oConselho Disciplinar apreciará obrigatoriamenteas infracções disciplinares que lhe tiverem sidoapresentadas depois da reunião anterior.

Quatro) O Conselho Disciplinar nãodeliberará todavia, nessa reunião, sobre asinfracções participadas se carecer deesclarecimento ou se a decisão depender deprocessos a instaurar em conformidade com odisposto no regulamento geral ou noregulamento de disciplina.

Cinco) O poder disciplinar exerce-se sobreos sócios ordinários, agentes desportivos eatletas que desenvolvam actividadescompreendidas no objecto da FederaçãoMoçambicana de Futebol.

Seis) O exercício da acção criminal do Estadonão inibe a Federação Moçambicana de Futebolde promover o competente procedimentodisciplinar, nem constitui causa de suspensãoou dilação deste.

Sete) As infracções desportivas e o respectivo re-gime disciplinar são objecto de regulamento próprio.

SECÇÃO II

Do conselho jurisdicional

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SEGUNDO

Composição

O Conselho Jurisdicional é constituído porum presidente, um vice-presidente, um secretárioe dois vogais sendo o presidente e o vice-presidente licenciados em Direito.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO TERCEIRO

Funcionamento

Um) Todos os recursos e pedidossubmetidos ao Conselho Jurisdicional serão

Page 13: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (37)17 DE ABRIL DE 2009

objecto de distribuição, por sorteio, a fim derepartir com igualdade o trabalho entre os seusmembros e determinar qual deles há-de exerceras funções de relator.

Dois) Os membros do Conselho Jurisdicionalsão independentes nas suas decisões e não podemabster-se de julgar as questões que lhes sejamsubmetidas, a pretexto de falta ou obscuridadedas normas, de que estas são injustas ou imoraisou de qualquer outro motivo.

Três) As deliberações do ConselhoJurisdicional serão tomadas por maioria simplesdos votos de pelo menos três membros, tendo oPresidente voto de qualidade e revestirão a formade acórdão, podendo os membros que votaremvencidos expressarem as razões da suadiscordância;

Quatro) De todas as reuniões do ConselhoJurisdicional se lavrará uma acta, que osmembros presentes deverão assinar, a qual seráapensada às cópias dos acórdãos proferidos naocasião;

Cinco) O Conselho Jurisdicional reunir-se-ásempre que para tal for convocado pelo seupresidente.

O vice-presidente substitui o presidente nafalta ou impedimento deste, faltando ou estandoimpedido também o vice-presidente, assume apresidência o vogal designado em reunião.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO QUARTO

Competências

Compete ao Conselho Jurisdicional:

a) Emitir parecer jurídico no prazo dequinze dias sobre quaisquerprojectos de novos regulamentos ousobre propostas de alteração dosestatutos ou do regulamento geral;

b) Dar parecer no prazo de quinze dias,sobre a deliberação da Direcçãoreferida no número vinte e nove doartigo trigésimo sétimo dospresentes estatutos;

c) Pronunciar-se em definitivo sobre osrecursos interpostos nos termos doartigo quinquagésimo terceiro;

d) Conhecer e julgar os recursos dos actose deliberações das comissõesnacionais e de árbitros de futebol;

e) Conhecer e julgar os recursosinterpostos pelos jogadores ou clubesem matéria de rescisão unilateral decontratos sem justa causa;

f) Dar parecer, no prazo de quinze dias,sobre a integração de lacunas dosestatutos e regulamentos sobsolicitação da Direcção;

g) Exercer o poder disciplinar sobre os titu-lares dos órgãos sociais da FederaçãoMoçambicana de Futebol, os sóciosordinários e respectivos dirigentes;

h) Exercer as demais competências quelhe sejam atribuídas pelos estatutos;

i) Analizar e decidir em última instânciasobre os litígios contratuais entreclubes e jogadores.

SECÇÃO III

Da lista das medidas disciplinares

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO QUINTO

No caso de comportamento contrário ao espíritodesportivo, de violação das regras de jogo ou deinfracções aos estatutos, directrizes ou decisõesda FMF, CJ, CD, COSAFA, CAF,FIFA e LMFpoderão aplicar-se as medidas disciplinaresprevistas no regulamento disciplinar, regulamentogeral da FMF e as previstas no presente estatutoabaixo indicadas:

Um) A Pessoas físicas e jurídicas(jogadores):

a) Advertência;b) Repreensão;c) Multa;d) Anulação de prémios.

Dois) A Pessoas físicas (dirigentes,técnicos e outros):

a) Admoestação;b) Expulsão;c) Multa;d) Suspensão por número de jogos,

anos ou meses;e) Proibição de acesso a vestiários ou

de sentar-se no banco de suplentes;f) Proibição de entrar nos campos de

futebol;g) Proibição de exercer qualquer

actividade no futebol.

Três) A Pessoas jurídicas (clubes):

a) Proibição de efectuar transferênciasde jogadores;

b) Proibição de contratar jogadores;c) Realizar jogos à porta fechada;d) Realizar jogos no terreno da equipa

adversária;e) Proibição de jogar no estádio/campo

marcado;f) Anulação do resultado de um jogo;g) Exclusão;h) Multa;i) Perda do jogo por retirada ou renúncia;j) Redução de pontos;k) Descida para a divisão inferior.

Quatro) A composição, as competências eo funcionamento dos órgãos judiciaissão os previstos nos regulamentosdisciplinar, regulamento geral e nospresentes estatutos.

CAPÍTULO VI

Das ligas

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SEXTO

Organização

Um) Os Clubes se constituirão em ligas emfunção dos campeonatos em que participam.

Dois) As ligas estarão subordinadas àFederação Moçambicana de Futebol, queaprovará seus estatutos e regulamentos, assimcomo quaisquer modificações destes.

Três) A Federação Moçambicana de Futeboldelega às ligas os direitos e obrigaçõesnecessários para o cumprimento dos seusobjectivos estatutários.

Quatro) Não é permitida a multiplicidade napropriedade de clubes.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SÉTIMO

Âmbito da competência

Um) Cabe a liga moçambicana de clubes,como órgão da FMF, exercer relativamente àsprovas de carácter nacional, as competências daFederação Moçambicana de Futebol em matériade organização, direcção, disciplina e arbitragem,nomeadamente:

a) Organizar e regulamentar o campeonatonacional da primeira liga e outrasdivisões que se disputem no âmbitoda Federação Moçambicana deFutebol, respeitando as regrastécnicas definidas pelos órgãosfederativos competentes, nacionaise internacionais;

b) Exercer relativamente aos clubes ousociedades desportivas seusassociados as funções de tutela,controle e supervisão que foremestabelecidos legalmente ou pelosestatutos e regulamentos;

c) Exercer o poder disciplinar especifica-mente definido nos termos dosEstatutos da FMF e do protocolo;

d) Definir critérios de afectação e assegurara supervisão das receitas directa-mente provenientes do nacional;

e) Definir regras de gestão e fiscalizaçãode contas aplicáveis aos clubes ousociedades desportivas nelaintegrados;

f) Promover e financiar acções de formaçãodos agentes desportivos no âmbitodo protocolo;

g) Promover a participação nas compe-tições desportivas, (não amadoras)de praticantes amadores.

Dois) O protocolo é ratificado pelaAssembleia Geral da Federação Moçambicanade Futebol até Julho da época desportivaimediatamente anterior à da sua entrada em vigor.

CAPÍTULO VII

Do órgão técnico permanente

SECÇÃO I

Da secretaria geral

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO OITAVO

Deveres

Um) A secretaria geral é o órgão permanenteda FMF.

Dois) Em particular deverá:

a) Executar as decisões dos órgãos sociaise das comissões consultivas;

b) Preparar a Assembleia Geral e as ses-sões de outros órgãos e comissões;

Page 14: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (38)

c) Elaborar a agenda do dia e a acta dasreuniões da Direcção Executiva e dascomissões;

d) Encarregar-se da correspondência daFMF;

e) Organizar e manter actualizadas asfichas dos sócios e dos praticantes,os respectivos processos e outrasinformações julgadas convenientes;

SECÇÃO II

Do secretário-geral

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO NONO

Um) O secretário-geral é o director dasecretaria geral.

Dois) O secretário-geral deverá ser pessoasuficientemente qualificada pelos seusconhecimentos em assuntos de organização emmatéria desportiva, (estatutos, regulamentos,regimentos da FMF, COSAFA, CAF e FIFA)auferindo a remuneração que lhe for fixada,mediante contrato, pela Direcção executiva.

Três) Será nomeado pela Direcção Executivasobre a proposta do presidente e exercerá as suasfunções com base num contrato de trabalho.

Quatro) Será responsável pelo cumprimentode todas as tarefas da secretaria geral e pelacontratação dos empregados que nela trabalhem.

Cinco) A gestão e bom andamento dosassuntos financeiros da F.M.F.

Seis) Organizar a contabilidade da FMF.Sete) Encarregar-se das relações públicas.Oito) A consignação da acta das reuniões da

Assembleia Geral e da Direcção Executiva;Nove) A triagem da correspondência da

F.M.F.Dez) As relações com organismos

internacionais (FIFA,CAF,COSAFA efederações congêneras);

Onze) Assina todo o expediente das decisõestomadas em nome de qualquer órgão, Direcçãoe Comissões da FMF, salvo se existir normascontrárias nos regulamentos correspondentes.

Doze) O secretário geral propõe ao presidentea nomeiação do pessoal directivo (directores) dasecretaria geral.

Treze) O secretário-geral Contrata, despedee fixa a remuneração dos funcionários em serviçoda FMF de acordo com a legislação laboral.

Catorze) Logo que se verificar a vacatura docargo, será o mesmo preenchido interinamentepor um dos funcionários da FMF designado pelaDirecção, devendo esta providenciar a nomeaçãode um novo secretário-geral, sob a proposta dopresidente e confirmado pela Assembléia Geralsubsequente.

Quinze) Participará na Assembleia Geral, nassessões da Direcção Executiva e nas reuniõesdas comissões consultivas.

Dezasseis) Se não puder assistir, nomearáum substituto.

Dezassete) O período de duração de funçõesdo secretário geral coincide com o período deduração do mandato dos titulares dos órgãossociais da Federação Moçambicana de Futebol.

CAPÍTULO VIII

Das finanças

ARTIGO SEXAGÉSIMO

Exercício económico

Um) O exercício económico social daFederação Moçambicana de Futebol tem iníciono dia um de Janeiro e termina no dia trinta e umde Dezembro do ano seguinte.

Dois) A Direcção elaborará anualmente oorçamento da Federação Moçambicana deFutebol, submetendo-o à aprovação da Assem-bleia Geral até trinta e um de Julho de cada ano.

Três) Os orçamentos dos órgãos sociaisdevem integrar consistentimente o orçamento daFederação Moçambicana de Futebol.

Quatro) Os orçamentos sectoriais sãoapresentados à Direcção da FederaçãoMoçambicana de Futebol para integração atétrinta e um de Maio de cada ano.

Cinco) O orçamento respeita o princípio doequilíbrio orçamental, podendo as receitas sersuperiores às despesas.

Seis) As receitas e as despesas devem serclassificadas de forma a tornar exequível ocontrolo de gestão.

Sete) Os desvios orçamentais serãorectificados por orçamento suplementar.

Oito) Uma vez aprovado, o orçamento sópoderá ser alterado por meio de orçamentossuplementares aprovados em Assembleia Geral,os quais carecem de parecer favorável doConselho Fiscal.

Nove) Anualmente apenas poderão serelaborados dois orçamentos suplementares, queterão como contrapartida novas receitas anteriores.

Dez) Os orçamentos ordinários e ossuplementares serão executados com estritafidelidade, só podendo ser transferidas verbasentre capítulos, desde que autorizadas peloConselho Fiscal.

ARTIGO SEXAGÉSIMO PRIMEIRO

Recursos económicos

Constituem recursos económicos daFederação Moçambicana de Futebol:

a) As quotizações das associações filiadas;b) Os rendimentos e percentagens

provenientes dos jogos de futebolorganizados pela FederaçãoMoçambicana de Futebol;

c) O produto das multas, indemnizaçõesou preparos que revertam para aFederação Moçambicana de Futebol;

d) Taxas cobradas pelo licenciamento dejogadores;

e) Donativos e subvenções;f) Juros de valores depositados em bancos;g) O produto da alienação de bens;h) Os rendimentos de todos os valores

patrimoniais;i) Quaisquer verbas que lhe sejam

atribuídas;j) Taxas pela participação em provas

oficiais – FIFA, CAF, COSAFA.

ARTIGO SEXAGÉSIMO SEGUNDO

Despesas

Constituem despesas da FederaçãoMoçambicana de Futebol:

a) As efectuadas com a instalação emanutenção dos serviços e com aaquisição de material de expediente;

b) As remunerações e gratificações atrabalhadores, seleccionadores,treinadores e demais técnicos e aosjogadores das selecções nacionais;

c) As realizações por motivo de deslocaçãoe representação a efectuar pelosmembros dos seus órgãos, quando aserviço da Federação Moçambicanade Futebol;

d) As resultantes das actividades desportivas.e) As que resultam da atribuição de

prémios, medalhas, emblemas eoutros trofeus;

f) Os subsídios à comissão nacional deárbitros de futebol, associações, clubese outros organismos desportivos,previstos na lei, no estatuto e nosregulamentos;

g) As resultantes do cumprimento decontratos, operações de créditos oude decisões jurídicas;

h) As resultantes da preparação e organizaçãodas assembleias gerais e outrasreuniões dos órgãos da FederaçãoMoçambicana de Futebol;

i) Senhas de presenças em reuniõesordinárias dos órgãos sociais.

j) Cinquenta por cento dos valores de cauçãode protestos, petições, denúncias erecursos depositados pelos clubes,dirigentes,jogadores e agentesdesportivos (para o Conselho deDisciplina ou Jurisdicional) no casoda improcedência dos mesmos.

ARTIGO SEXAGÉSIMO TERCEIRO

Princípios contabilísticos

Contabilidade

Um) O sistema contabilístico da FederaçãoMoçambicana de Futebol obedecerá aospreceitos legais e princípios de contabilidadegeralmente aceites.

Dois) A Direcção da Federação Moçambicanade Futebol comprova perante a Assembleia Geral,mediante relatório e peças contabilísticas relevantese fiáveis, a situação económica e financeira daFederação.

Três) A Contabilidade deverá estar perma-nentemente organizada e actualizada de modo apermitir, a qualquer altura, o conhecimento claroe rápido do movimento de valores da FederaçãoMoçambicana de Futebol.

Quatro) A Direcção elaborará anualmente obalaço e contas da gerência, que deverão reflectir edar a conhecer, de forma clara, a situação económicae financeira da Federação Moçambicana de Futebol.

Cinco) O relatório e contas deverão serafixados em local apropriado na sede daFederação Moçambicana de Futebol.

Page 15: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (39)17 DE ABRIL DE 2009

CAPÍTULO IX

Do orgão auditor

ARTIGO SEXAGÉSIMO QUARTO

Sociedade auditora independente

Um) O órgão de controle de contas deverá serexterno, para o efeito qualificado e independenteda FMF. Controlará as contas e apresentará seuinforme a Assembleia Geral ordinária com opropósito de ajudar a Direcção Executiva.

Dois) A Assembleia Geral designará a cadaano, sob proposta da Direcção Executiva, umaempresa independente de auditoria que poderárenovar o seu contrato.

CAPÍTULO X

Da dissolução da FederaçãoMoçambicana de Futebol

ARTIGO SEXAGÉSIMO QUINTO

Decisão

A decisão relativa a dissolução da FMFrequererá uma maioria de dois terços de todosos sócios da FMF durante uma Assembleia Geralespecialmente convocada para tal efeito.

ARTIGO SEXAGÉSIMO SEXTO

Património da Federação Moçambicanade Futebol

No caso da dissolução, o património da FMFserá depositado na entidade que a AssembleiaGeral designar. Sem embargo, a últimaAssembleia Geral poderá, com uma maioria de2/3, destiná-lo a outros fins.

TÍTULO III

Disposições específicas

CAPÍTULO I

Das competições

SECÇÃO I

Da organização

ARTIGO SEXAGÉSIMO SÉTIMO

Um) A FMF dispõe da competência geralpara organizar e coordenar as competiçõesoficiais que se desenvolvem em todo o territórionacional. Organizará as seguintes competições:

a) Supertaça;b) Taça de Moçambique;c) Campeonato Nacional de Futebol I

LIGA;d) Campeonato Nacional de Futebol II

LIGA (Divisão de honra) ;e) Campeonato Nacional de Futebol III

Liga (Divisão de honra) ;f) Campeonato Nacional de Futebol de

Júniores;g) Campeonato Nacional de Futebol de

Juvenis;h) Campeonato Nacional de Futebol

Feminino;i) Campeonato Nacional de Futebol Futsal;

Dois) A Direcção Executiva da FMF podedelegar as suas ligas subordinadas a competênciade organizar suas próprias competições.

Três) As competições organizadas pelas ligassubordinadas não deverão interferir com aquelasorganizadas pela FMF. Em caso necessário, estasúltimas terão prioridade.

Quatro) A FMF como membro da FIFAcumprirá com o calendário das competiçõesinternacionais e reconhece a autoridade da FIFAna organização de competições internacionais.

SECÇÃO II

Da inscrições e licenciamento de jogadores

ARTIGO SEXAGÉSIMO OITAVO

A Federação Moçambicana de Futebol é aúnica entidade competente por licenciamento dejogadores em todo o território nacional, nostermos do Regulamento sobre o estatuto etransferência de jogadores e comunicado oficialnúmero um.

CAPÍTULO II

Da propriedade múltipla

ARTIGO SEXAGÉSIMO NONO

Um) A Direcção Executiva promulga umaregulamentação específica para impedir que todasociedade comercial (incluídos consórcios esucursais), toda pessoa física ou qualquer outraentidade jurídica controle ou seja proprietária demais de um clube membro da Associação deFutebol.

Dois) Não é permitido a multiplicidade napropriedade de clubes.

CAPÍTULO III

Dos orgãos de informação

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO

A FMF é titular do direito exclusivo dedifusão e transmissão por qualquer tipo de meiosaudiovisuais ou radiofónicos, assim como daexploração e distribuição por meios visuais esonoros, em directo ou em diferido, na íntegraou parcialmente de todos os jogos na área da suacompetência geral.

CAPÍTULO IV

Da destituição

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO PRIMEIRO

Destituição de uma pessoa ou de um orgão

Um) A Direcção Executiva poderá incluir naagenda do dia de uma Assembleia Geral adestituição de uma pessoa ou de um órgão.

Dois) Qualquer associação poderá propor aDirecção Executiva que inclua tal destituição naagenda do dia.

Três) A proposta de destituição deverájustificar-se.

Quatro) Será enviada a todas as associaçõesmembros da FMF, junto com a agenda do dia daAssembleia Geral.

Cinco) A pessoa ou o órgão em questão terádireito a defender-se perante a Assembleia Geral.

Seis) Se a proposta de destituição se mantiver,a Assembleia Geral se pronunciará por votosecreto.

Sete) Para ser aceite, a proposta deverá obteruma maioria de dois terços dos votos validamenteemitidos pelos delegados oficiais votantes.

Oito) A pessoa ou o órgão destituído deveráabandonar as suas funções imediatamente.

TÍTULO IV

Disposições transitórias e finais

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO SEGUNDO

Renúncia de jurisdição

Um) É vedado aos sócios ordinários daFederação Moçambicana de Futebol e demaisagentes desportivos submeter à apreciação dostribunais comuns as decisões e deliberações dosórgãos sociais e restantes comissões organizadasno âmbito da FMF sobre questões estritamentedesportivas ou que tenham por fundamento aviolação de normas de natureza técnica ou dedisciplina desportiva;

Dois) A Federação Moçambicana de Futebol,seus associados membros e agentes desportivosreconhecem e aceitam expressamente o dispostonos Estatutos da FIFA, CAF, COSAFA, emmatéria de jurisdição desportiva e decompromisso arbitral.

CAPÍTULO V

Dos litígios

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO TERCEIRO

Um) Está vedado todo o recurso aos tribunaiscomuns sobre as decisões definitivas tomadaspelos órgãos da FMF.

Dois) Apenas poder-se-à recorrer de taisdecisões unicamente à competência de umajurisdição arbitral constituída por pessoasescolhidas pelas partes em litígio e umindependente, que adoptará a decisão finalrespeitante ao litígio.

Três) Os litígios entre a Federação Moçam-bicana de Futebol, os sócios ordinários e agentesdesportivos, emergentes directa ou indirectamenteda interpretação e aplicação dos estatutos e demaisregulamentos, para a solução dos quais não estejaprevisto procedimento próprio, são obrigatoria-mente submetidos a jurisdição do ConselhoJurisdicional enquanto não tiver sido constituídoo tribunal de arbitragem desportiva.

TÍTULO V

Das eleições

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO QUARTO

Competências do presidenteda assembleia geral

Compete ao presidente da mesa daAssembleia Geral designar a data da realizaçãodo acto eleitoral, dirigir o respectivo processo edecidir sobre a elegibilidade dos candidatos.

Page 16: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (40)

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO QUINTO

Composição do processo de candidatura

Devem fazer parte do processo de candidaturaos seguintes documentos:

a) Carta da associação ou associaçõesresponsáveis pela candidatura,assinada pelo presidente da mesa daAssembleia Geral da associação;

b) Declaração de cada componente da listaexpressando a sua vontade de fazerparte da mesma;

c) Certificado de registo criminal de cadacomponente da lista;

d) Certificação do nível académico para ospostos que exijam determinados graus.

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO SEXTO

Apresentação das listas

Um) As listas candidatas devem serapresentadas na secretaria da FederaçãoMoçambicana de Futebol até vinte e cinco diasantes da data de realização do acto eleitoral.

Dois) No acto da recepção, a secretaria daFMF deverá certificar-se de que o processo seencontra completo para que o mesmo seja aceite.

Três) A secretaria geral da FMF está expressa-mente proibida de receber um processo incompletoou cujos documentos se apresentem com rasuras.

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO SÉTIMO

Aceitação das listas

Um) Os serviços de secretaria da FederaçãoMoçambicana de Futebol, no prazo de oito dias,devem verificar a elegibilidade dos candidatos e notificaros sócios ordinários da composição das listas para,querendo, se pronunciarem em igual prazo.

Dois) Se algum nome constante na listacandidata for considerado inelegível poderá sersubstituído até dois dias antes do acto eleitoral.

Três) A composição final das listas candidatasserá notificada aos sócios ordinários até três diasantes do acto eleitoral.

Quatro) A inelegibilidade superveniente dequalquer candidato não suspende o processoeleitoral, mas inibe-o de tomar posse.

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO OITAVO

Disposições de execução

A Direcção Executiva velará pela aplicaçãodos presentes Estatutos e adoptará osregulamentos de execução necessários.

ARTIGO SEPTUAGÉSIMO NONO

Casos não previstos nos estatutos

Todos os casos omissos nos presentesestatutos ou os casos de força maior serãodecididos pela Direcção Executiva. As suasdecisões são inapeláveis.

ARTIGO OCTUAGÉSIMO

Adopção e entrada em vigor

Um) Até a aprovação de novos regulamentose regimentos, a Federação Moçambicana de

Futebol, continuará a reger-se pelos regulamentosem vigor, em tudo aquilo que não for contrário aodisposto nos presentes Estatutos;

Dois) Os presentes estatutos após a suaaprovação pela Assembleia Geral entrarão emvigor depois da publicação em ComunicadoOficial da Federação Moçambicana de Futebol.

ANEXO

Composição e atribuiçõesdas comissões permanentes

CAPÍTULO I

Da comissão nacional de arbitrosde futebol

ARTIGO PRIMEIRO

Composição e funcionamento

Um) A Comissão Nacional de Árbitros deFutebol, CNAF, é dotada de autonomia técnicae constituída por um presidente, um vice-presidente, um secretário e três vogais, sendotodos de nacionalidade Moçambicana.

Dois) A Comissão Nacional de Árbitros deFutebol, CNAF, é integrada por pessoas comqualificações específicas do sector da arbitragempreferencialmente árbitro licenciado, sendo estes,obrigatoriamente, num mínimo de três.

Três) O presidente convoca e preside às reu-niões da Comissão Nacional de Árbitros de Futebol.

Quatro) O vice-presidente substitui opresidente nas faltas ou impedimentos deste àsreuniões da comissão nacional de árbitros defutebol e faltando também aquele assume apresidência o vogal designado em reunião.

Cinco) A Comissão Nacional de Árbitros deFutebol administra a arbitragem no âmbito dascompetições organizadas pela FederaçãoMoçambicana de Futebol.

Seis) A Comissão Nacional de Árbitros deFutebol reunir-se-á uma vez por semana eextraordinariamente sempre que for convocada pelopresidente, quer por sua iniciativa, quer arequerimento de pelo menos três dos seusmembros, tendo o seu presidente voto de qualidade.

Sete) A Comissão Nacional de Árbitros deFutebol só poderá deliberar validamente estandopresente a maioria dos membros.

Oito) A Direcção Executiva nomeará opresidente da comissão de entre os seusmembros. A Direcção executiva nomeará osmembros da comissão sob proposta dopresidente da mesma.

Nove) Salvo o presidente da comissão, amesma se constituirá assim.

Dez) O presidente representa a comissão,estabelece as datas das reuniões de acordo como secretário geral, supervisa a correcta execuçãodos deveres e informa a Direcção Executiva.

ARTIGO SEGUNDO

Competência

Um) Compete a Comissão Nacional deÁrbitros de Futebol a Direcção de todos os

assuntos relativos a arbitragem dos jogos defutebol que decorram no âmbito das provasorganizadas pela Federação Moçambicana deFutebol, Associações, entre si clubes dediferentes associações, provas e jogosinternacionais e, nomeadamente:

a) Fornecer à Direcção da FederaçãoMoçambicana de Futebol, até trintade Junho de cada ano, os elementosnecessários para a elaboração doorçamento anual da Federação;

b) Estabelecer, com o acordo da Direcçãoda Federação Moçambicana deFutebol, as verbas destinadas adespesas dos árbitros, instrutores edelegados técnicos;

c) Orientar e uniformizar tecnicamente aactividade das comissões provinciaisde arbitragem;

d) Nomear o júri de exames a nível nacional;e) Regulamentar e fiscalizar o

recrutamento, formação, actuação epromoção de árbitros;

f) Apresentar e deliberar os pedidos deadmissão, demissão, transferência ereadmissão dos árbitros;

g) Apreciar e deliberar sobre os pedidosde licença dos árbitros do quadronacional, dos instrutores e delegadostécnicos, bem como a admissão ereadmissão dos últimos;

h) Organizar e manter actualizadas as fichasde cadastro dos árbitros nacionais,das quais deverão constar o tempo equalidade de serviço, observaçõessobre actuação em campo, galardões,louvores e castigos;

i) Elaborar o plano de designação dosárbitros para os jogos internacionaise entre associações e propor àDirecção da Federação Moçambicanade Futebol os nomes dos árbitros aserem inscritos na lista dos árbitrosinternacionais da Federação Inter-nacional de Futebol Amador (FIFA);

j) Fixar o efectivo de cada uma dascategorias de árbitros nacionais,provinciais e distritais e proceder asua revisão sempre que tal sejustifique;

k) Elaborar anualmente a lista dos árbitrosde cada uma das categorias nacionaise dar conhecimento até trinta e umde Dezembro das alterações quevierem a verificar-se;

l) Propor à Direcção da FederaçãoMoçambicana de Futebol aconcessão de louvores aos árbitros,instrutores e delegados técnicos;

m) Divulgar e promover a aplicação dasleis de jogo;

n) Propor à Direcção da FederaçãoMoçambicana de Futebol aconcessão a árbitros dos galardõesprevistos no regulamento geral, bemcomo a atribuição de galardões deárbitros de mérito ou honorário;

Page 17: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (41)17 DE ABRIL DE 2009

o) Exercer acção disciplinar sobre osárbitros, instrutores e delegadostécnicos de arbitragem;

p) Regulamentar o recrutamento epreparação dos técnicos paraactuarem nos jogos, fixadosanualmente no quadro nacional;

q) Exercer outras atribuições de caráctertécnico, pertinentes a arbitragem.

Dois) Os delegados técnicos de arbitragemreferidos na alínea o) deste artigo, não deverão sermembros activos dos clubes filiados nas associações.

CAPÍTULO II

Da comissão de segurança

ARTIGO TERCEIRO

Composição e organização

Um) A comissão nacional de segurança serácomposta por um presidente, um vice presidente,um secretário e dois vogais, sendo todos denacionalidade moçambicana.

Dois) A Direcção Executiva nomeará opresidente da comissão de entre os membros.

Três) A Direcção Executiva nomeará osmembros da comissão sob proposta dopresidente da mesma.

Quatro) A comissão nacional de segurançasó poderá deliberar validamente estando presentea maioria dos membros.

Cinco) Salvo o Presidente da Comissão, amesma se constituirá por si mesmo.

Seis) o presidente representa a comissão,estabelece as datas das reuniões de acordo como secretário geral, supervisa a correcta execuçãodos deveres e informa a Direcção Executiva.

ARTIGO QUARTO

Atribuições

A comissão nacional de segurança terá asseguintes atribuições:

a) Examinar e tratar de todas as questõesrelacionadas com a segurança dasinstalações futebolísticas e seuscomponentes imediatos;

b) Aconselhar a Direcção Executiva sobretodas as questões relacionadas com asegurança das instalações futebolís-ticas e seus componentes imediatos;

c) Analisar qualquer medida que possacontribuir para melhorar a segurançanos jogos de futebol;

d) Preparar projectos e directrizes sobre asegurança das instalações futebolísticas.

CAPÍTULO III

Da comissão jurídica

ARTIGO QUINTO

Composição e organização

Um) A comissão jurídica será composta porum presidente, um vice presidente, um secretárioe dois vogais,sendo todos de NacionalidadeMoçambicana.

Dois) O presidente da comissão jurídica deveter uma formação jurídica.

Três) A Direcção Executiva nomeará opresidente da comissão de entre os seus membros.

Quatro) A Direcção Executiva nomeará osmembros da comissão sob proposta dopresidente da mesma;

Cinco) O Presidente representa a comissão,estabelece as datas das reuniões de acordo como secretário geral, supervisa a execução correctados deveres e informa a Direcção Executiva.

ARTIGO SEXTO

Atribuições

A Comissão Jurídica terá as seguintes atribuições:

a) Estabelecer jurisprudência, darconselhos, tomar postura em casode litígio ou demanda;

b) Propor à Direcção Executiva qualqueralteração dos estatutos e regulamentosem vigor da FMF que considere úteis;

c) Verificar regularmente os estatutos eregulamentos em vigor na FMF epropor à Direcção Executiva a suaintervenção para efectuar toda aemenda desejável.

CAPÍTULO IV

Da comissão médica

ARTIGO SÉTIMO

Composição e organização

Um) A comissão médica será composta porum presidente, um vice presidente, um secretárioe dois vogais, sendo todos de nacionalidademoçambicana.

Dois) A Direcção Executiva nomeará opresidente da comissão de entre os membros.

Três) A Direcção Executiva nomeará osmembros da comissão pela proposta dopresidente da mesma.

Quatro) Pelo menos o presidente da comissãodeverá demostrar um profundo conhecimentode medicina.

Cinco) O presidente representa a comissão,estabelece as datas das reuniões de acordo como Secretário Geral, supervisa a execução correctados deveres e informa a Direcção Executiva.

ARTIGO OITAVO

Atribuições

A Comissão medica terá as seguintes atribuições:

a) Aconselhar a Direcção Executiva sobretodas as questões relacionadas coma medicina, a fisiologia ou a higieneno seio do futebol nacional;

b) Sugerir à Direcção Executiva qualquermedida susceptível de melhorar oestado de saúde dos jogadores egarantir a sua integridade física;

c) Formular propostas de regulamentação,directrizes ou instruções de âmbitomédico, especialmente relacionadascom dopping.

CAPÍTULO V

Da comissão de futebol feminino

ARTIGO NONO

Composição e organização

Um) A comissão de futebol feminino serácomposta por um presidente, um vice-presidente,um secretário e dois vogais, sendo todos denacionalidade moçambicana.

Dois) A Direcção Executiva nomeará opresidente da comissão de entre os seus membros.

Três) A Direcção executiva nomeará osmembros da comissão por proposta do presidenteda mesma ou directamente;

Quatro) O presidente representa a comissãoperante a Direcção Executiva, estabelece as datasdas reuniões de acordo com o secretário geral,supervisa a execução correcta dos deveres einforma a Direcção Executiva.

ARTIGO DÉCIMO

Atribuições

A Comissão terá as seguintes atribuições:

a) Ocupar-se de todas as questõesrelacionadas com o futebol feminino;

b) Propor à Direcção Executiva qualquermedida apropriada para garantir odesenvolvimento do futebolfeminino no território nacional;

c) Aconselhar e assistir a Direcção Executivana criação e instauração das compe-tições nacionais do futebol feminino.

CAPÍTULO VI

Da comissão de futsal

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Composição e organização

Um) A comissão de futsal será composta por umpresidente, um vice-presidente, um secretário e doisvogais, sendo todos de nacionalidade moçambicana.

Dois) A Direcção Executiva nomeará opresidente da comissão de entre os seus membros.

Três) A Direcção executiva nomeará osmembros da comissão por proposta do presidenteda mesma ou directamente.

Quatro) O presidente representa a comissãoperante a Direcção Executiva, estabelece as datasdas reuniões de acordo com o secretário geral,supervisa a execução correcta dos deveres einforma a Direcção Executiva.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Atribuições

A Comissão terá as seguintes atribuições:

a) Ocupar-se de todas as questõesrelacionadas com o futsal;

b) Propor à Direcção Executiva qualquermedida apropriada para garantir odesenvolvimento do futsal noterritório nacional;

c) Aconselhar e assistir a DirecçãoExecutiva na criação e instauraçãodas competições nacionais do futsal.

Page 18: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (42)

CAPÍTULO VII

Da comissão arbitral

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Composição

A Comissão Arbitral será composta por trêsmedianeiros, cabendo a cada intervenienteescolher um medianeiro a partir de uma listaapresentada pela Direcção Executiva. Estesmedianeiros escolherão o presidente dacomissão.

A comissào arbitral é uma instituiçãoconstituida por sujeitos de direito privado quetrata de litígios de direito privado com podereslegais. A jurisdição ordinária que esteja fora deum acordo arbitral. A comissão substitui ostribunais públicos e por conseguinte, devecumprir com os requisitos do direito estatal.

Para ela, tem especialmente em conta aigualdade de direitos das partes e a independênciae imparcialidade de juizar.

Na medida em que se cumpre estascondições, a decisão de uma comissão arbitral éigual a veredito de um tribunal comum.

Olinvest, Lda

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia catorze de Abril de dois mil e nove, foimatriculada na Conservatória de Registo dasEntidades Legais sob o NUEL 100095831 umaentidade legal denominada Olinvest, Limitada.

Entre:

Filipe de Oliveira, de nacionalidade portuguesa,maior, solteiro, com domicílio habitual naAvenida Orlando Magumbwe, númeroquinhentos e quarenta e oito, cidade deMaputo, portador do Passaporte n.ºJ039255, emitido a treze de Outubro de doismil e seis, pelo Consulado de Portugal emMaputo; e

Francisco Xavier Pó, de nacionalidademoçambicana, maior, solteiro, com domicíliohabitual na Rua Romão Fernandes Farinha,número quinhentos e trinta e um, terceiroandar, cidade de Maputo, portador doBilhete de Identidade n.º 110902556Y,emitido a dezanove de Janeiro de dois mil esete, pela Direcção Nacional de Identificação.

As partes acima identificadas têm, entre si,justo e acertado o presente contrato de sociedade,que se regerá pelos termos e condições seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sede e objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A sociedade adopta a denominação deOlinvest, Limitada, e constitui-se sob a formade sociedade por quotas de responsabilidadelimitada.

Dois) A sociedade tem a sua sede em Maputo,na Avenida Zedequias Manganhela, número milsetecentos e sete, rés-do-chão, podendo abrirdelegações, sucursais, agências ou outras formasde representação social, quando a administraçãoo julgar conveniente.

Três) Mediante simples deliberação, oconselho de administração poderá transferir asede da sociedade para qualquer outro local doterritório nacional.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A duração da sociedade é por tempoindeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principal oexercício de actividades relacionadas com a comprae venda de equipamentos, comercialização devasilhames, e gestão de participações financeiras.

Dois) A sociedade poderá, mediantedeliberação da assembleia geral, exercer outrasactividades subsidiárias ou complementares aoseu objecto principal, desde que se encontredevidamente autorizada para tal.

Três) Mediante deliberação da assembleiageral, a sociedade poderá participar, directa ouindirectamente, no desenvolvimento de projectosque de alguma forma concorram para opreenchimento do seu objecto social, bem como,com o mesmo objectivo, aceitar concessões,adquirir participações no capital de quaisquersociedades, independentemente do respectivoobjecto social, ou ainda participar em empresas,associações empresariais, agrupamentos deempresas ou outras formas de associação.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte mil meticais eencontra-se dividido em duas quotas distribuídasda seguinte forma:

a) Uma quota no valor de dez mil eduzentos meticais, equivalente acinquenta e um por cento do capital,pertencente a Francisco Pó;

b) Outra quota no valor de nove mil eoitocentos meticais, equivalente aquarenta e nove por cento do capital,pertencente a Filipe de Oliveira.

Dois) A assembleia geral poderá decidir sobreo aumento do capital social, definindo asmodalidades, termos e condições da sua realização.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementares)

Um) Não serão exigíveis prestaçõessuplementares de capital, mas os sócios poderãoconceder à sociedade os suprimentos de que

necessite, nos termos e condições a determinarpela assembleia geral e conforme firmado porcontrato de suprimentos.

Dois) Entendem-se por suprimentos asimportâncias complementares que os sóciospossam adiantar, no caso de o capital se revelarinsuficiente, constituindo tais suprimentosverdadeiros empréstimos à sociedade.

ARTIGO SEXTO

(Transmissão de quotas)

Um) É livre a divisão ou cessão de quotasentre sócios.

Dois) O sócio que pretende alienar a sua quotainformará a sociedade e os remanescentes sóciospor carta registada ou outro meio decomunicação que deixe prova escrita, dando aconhecer o projecto de venda e as respectivascondições contratuais, nomeadamente o preço,o proposto adquirente e a forma de pagamento.

Três) Em caso de transmissão de quotas entrevivos, a sociedade e os sócios, na proporção dasrespectivas quotas, gozam do direito depreferência, dispondo de quarenta e cinco dias equinze dias, respectivamente, e naquela ordem,para exercer o seu direito de preferência.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais e representaçãoda sociedade

ARTIGO SÉTIMO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral reúne-se ordinaria-mente na sede social ou qualquer outro sítio a serdefinido pela assembleia geral na sua primeirareunião, uma vez por ano, nos três meses imediatosao termo de cada exercício, para a apreciação dobalanço anual de contas e do exercício, e,extraordinariamente, quando convocada peloconcelho de administração, sempre que fornecessário, para deliberar sobre quaisquer outrosassuntos para que tenha sido convocada.

Dois) É dispensada a reunião da assembleiageral quando todos os sócios declarem por escritoo sentido do seu voto no documento que incluaa proposta de deliberação dirigido à sociedade.

Três) A assembleia geral pode reunir-se semobservância de quaisquer formalidades préviasdesde que todos os sócios estejam presentes ourepresentados e todos expressem a vontade deconstituição da assembleia e de que esta deliberesobre determinado assunto, considerando-seválidas, nessas condições, as deliberações tomadas,ainda que realizadas fora da sede social em qualquerocasião e qualquer que seja o seu objecto.

Quatro) Exceptuam-se as deliberações queimportem modificações dos estatutos edissolução da sociedade.

Cinco) A assembleia geral será convocadapelo administrador por carta registada com avisode recepção, ou outro meio de comunicação quedeixe prova escrita, a todos os sócios dasociedade com a antecedência mínima de quinzedias, dando-se a conhecer a ordem de trabalhose a informação necessária à tomada dedeliberação, quando seja esse o caso.

Page 19: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (43)17 DE ABRIL DE 2009

Seis) Por acordo expresso dos sócios, podeser dispensado o prazo previsto no númeroanterior.

ARTIGO OITAVO

(Representação em assembleia geral)

Um) Qualquer dos sócios poderá fazer-serepresentar na assembleia geral por outro sócio,mediante simples carta dirigida ao administrador,ou por mandatário constituído para o efeitomediante procuração, devendo estes documentosser recebidos até às dezassete horas do últimodia útil anterior à data da sessão.

Dois) O sócio que for pessoa colectiva far-se-á representar na assembleia geral pela pessoafísica para esse efeito designada, mediantecomunicação escrita dirigida pela forma e com aantecedência indicada no número anterior.

ARTIGO NONO

(Votação)

Um) A assembleia geral considera-seregularmente constituída para deliberar quando,estejam presentes ou devidamente representadossetenta e cinco por cento do capital social.

Dois) Sem prejuízo do número três seguinte,as deliberações da assembleia geral serãotomadas por maioria simples dos votos presentesou representados.

Três) As deliberações da assembleia geralque importem a modificação dos estatutos, adissolução da sociedade, ou a destituição doadministrador serão tomadas por maioriaqualificada de oitenta e cinco por cento dos votosdo capital social.

ARTIGO DÉCIMO

(Administração e representação)

Um) A administração e representação da socie-dade são exercidas pelo sócio Filipe de Oliveira.

Dois) O administrador é eleito por um períodoilimitado, e é dispensada a prestação de qualquercaução para o exercício do cargo.

Três) A sociedade obriga-se pela assinaturado administrador ou pela assinatura domandatário a quem o administrador tenhaconfiado os necessários e bastantes poderes pormeio de procuração.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Balanço e prestação de contas)

Um) O ano fiscal coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

fecham a trinta e um de Dezembro de cada ano,e carecem de aprovação da assembleia geral, arealizar-se até ao dia trinta e um de Março doano seguinte.

Três) O administrador apresentará àaprovação da assembleia geral o balanço decontas de ganhos e perdas, acompanhados deum relatório da situação comercial, financeira eeconómica da sociedade, bem como a propostaquanto à repartição de lucros e perdas.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Resultados)

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemestabelecida para a constituição do fundo dereserva legal, enquanto se não encontrar realizadanos termos da lei, ou sempre que for necessárioreintegrá-la.

Dois) A parte restante dos lucros será aplicada nostermos que forem aprovados pela assembleia geral.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Dissolução e liquidação da sociedade)

Um) A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei, ou por deliberação unânime dosseus sócios.

Dois) Declarada a dissolução da sociedade,proceder-se-á à sua liquidação, gozando osliquidatários nomeados pela assembleia geral dosmais amplos poderes para o efeito.

Três) Dissolvendo-se por acordo dos sócios,todos eles serão os liquidatários.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Disposições finais)

Um) As omissões aos presentes estatutos serãoreguladas e resolvidas de acordo com o CódigoComercial em vigor, aprovado por Decreto-Leinúmero doze barra dois mil e cinco, de vinte e setede Dezembro, e demais legislação aplicável.

Dois) Até à convocação da primeiraassembleia geral, as funções de administradorserão exercidas pelo sócio Filipe de Oliveira,que convocará a referida assembleia geral noperíodo máximo de três meses a contar da datada constituição da sociedade.

Maputo, quinze de Abril de dois mil e nove.— O Técnico, Ilegível.

BD Logistics, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia treze de Abril de dois mil e nove, foi matri-culada na Conservatória de Registo das EntidadesLegais sob o NUEL 100095785 uma entidadelegal denominada BD Logistics, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeiro: Márcio Vieira Meneses daConceição, solteiro, maior, natural de SãoSebastião da Pedreira, Portugal, residente emMaputo, Bairro da Malhangalene, cidade deMaputo, portador do Bilhete de Identidade n.º110241549L, emitido no dia treze de Agosto dedois mil e quatro em Maputo.

Segundo: Abdul Hamide Júnior, solteiro, maior,natural de Quelimane, residente em Maputo, BairroTexlom, cidade de Matola, portador do Bilhete deIdentidade n.º 110879136, emitido no dia vinte eoito de Dezembro de dois mil e seis, em Maputo.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem entre si uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação e sede

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação de BDLogistics, Limitada, e tem a sua sede na cidadede Maputo. Poderá ainda estabelecer delegaçõesou outras formas de representação noutrospontos ou cidades de interesse.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data da constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

A sociedade tem por objecto:

a) O exercício de comércio geral e de pres-tação de serviços, compreendendoimportação, exportação, comissões,consignações e agenciamento eserviços do tipo procurement;

b) Qualquer ramo de indústria e comércio;c) Representação de marcas e patentes;d) A sociedade poderá adquirir partici-

pação financeira em sociedades aconstituir ou já constituídas, aindaque tenham objecto social diferentedo da sociedade;

e) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que para oefeito esteja devidamente autorizadanos termos da legislação em vigor.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

O capital social, integrado subscrito e realizadoem dinheiro, é de vinte mil meticais dividido pelossócios Abdul Hamide Júnior, com valor de dez milmeticais, correspondente a cinquenta por cento docapital; e Márcio Vieira Meneses da Conceição,com o valor de dez mil meticais, correspondente acinquenta por cento do capital.

ARTIGO QUINTO

Aumento do capital

O capital social poderá ser aumentado oudiminuídas quantas vezes forem necessárias desdeque a assembleia geral delibere sobre o assunto.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor a cessão ou alienação de toda a parte dequotas deverá ser do consentimento dos sóciosgozando estes do direito de preferência.

Page 20: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (44)

Dois) Se nem a sociedade, nem os sóciosmostrarem interesse pela quota cedente, este decidiráa sua alienação aquém e pelos preços que melhorentender, gozando o novo sócio dos direitoscorrespondentes à sua participação na sociedade.

CAPÍTULO III

Da administração

ARTIGO SÉTIMO

Um) A administração e gestão da sociedadee sua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, passam desde já a cargo do sócioMárcio Viera Meneses da Conceição como sóciogerente e com plenos poderes.

Dois) O administrador tem plenos poderespara nomear mandatários a sociedade, conferindoos necessários poderes de representação.

Três) A sociedade fica obrigada pela assinaturade um gerente ou procurador especialmenteconstituído pela gerência nos termos e limitesespecíficos do respectivo mandato.

Quatro) É vedado a qualquer dos gerentes oumandatários assinar em nome da sociedadequaisquer actos ou contractos que digam respeitoa negócios estranhos a mesma, tais como letrade favor, fianças, vales ou abonações.

Cinco) Os actos de mero expediente poderãoser individualmente assinadas por empregados dasociedade devidamente autorizados pela gerência.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reúne-se ordinaria-mente uma vez por ano para apreciação eaprovação do balanço e contas do exercício findoe repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes foremnecessárias desde que as circunstâncias assim oexijam para deliberar sobre quaisquer assuntosque digam respeito à sociedade.

CAPÍTULO III

Da dissolução

ARTIGO NONO

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por comum acordo dos sócios quandoassim o entenderam.

ARTIGO DÉCIMO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios, os seus herdeiros assumemautomaticamente o lugar na sociedade comdispensa de caução, podendo estes nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desde queobedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pela legislaçãovigente e aplicável na República de Moçambique.

Maputo, quinze de Abril de dois mil e nove.— O Técnico, Ilegível.

ALDA –Adriano LucasDespachante Aduaneiro, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia nove de Abril de dois mil e nove, foimatriculada na Conservatória do RegistoComercial de Maputo sob NUEL 100094886uma entidade legal denominada ALDA –AdrianoLucas Despachante Aduaneiro, Limitada.

Entre Adriano Lucas Faduco, proprietário dafirma Adriano Lucas Despachante Aduaneiro, comAlvará número 800/11/01/PS/2007 e matriculadana Conservatória do Registo das Entidades Legaisem Maputo, aos sete de Maio de dois mil e sete,sob o NUEL 100014939, solteiro, maior, naturalde Govuro, e residente na cidade da Matola,portador do Bilhete de Identidade n.º 110084313B,emitido aos quinze de Agosto de dois mil e cinco,pelo arquivo de Identificação Civil de Maputo eOrlando Chamussane Macicame, solteiro, maior,natural de Vilanculos, residente na cidade da Matola,portador do Bilhete de Identidade n.º 1000202911F,emitido aos treze de Julho de dois mil e quatro peloArquivo de Identificação Civil de Maputo.

Sendo, que o senhor Adriano Lucas Faduco,proprietário da firma Adriano Lucas –Despachante Aduaneiro, com Alvará n.º 800/11/01/PS/2007 e matriculada na Conservatóriado Registo das Entidades Legais em Maputo,aos sete de Maio de dois mil e sete, sob o númeroúnico da entidade legal 100014939 e quetransforma em sociedade por quotas deresponsabilidade limitada por entrada do senhorOrlando Chamussane Macicame como sócio dasociedade e que pelo presente instrumento,constituem entre si, uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que reger-se-ápelos seguintes artigos:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sede e objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A sociedade adopta a denominaçãoALDA –Adriano Lucas Despachante Aduaneiro,Limitada, é uma sociedade por quotas de respon-sabilidade limitada, e que tem a sua sede em Maputo.

Dois) A sociedade poderá mediante simplesdeliberação da assembleia geral, deslocar arespectiva sede para qualquer lugar dentro doterritório nacional provisório ou definitivamente,bem como abrir e encerrar delegações, sucursais,agências ou qualquer outra forma derepresentação social dentro e fora do país, quandojulgar conveniente.

Três) A representação da sociedade em paísestrangeiro, poderá ser conferida, mediantecontrato, a entidades públicas ou privadaslocalmente constituídas e registadas.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração do presente contrato detransformação.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

A sociedade tem por objecto o exercício deactividades de despachos aduaneiros,contabilidade, informática, importação eexportação, e aprovisionamento, distribuição evenda, mediação commercial, representações eagenciamento, agricultura e pesca, transporte,prestação de serviços, consultoria e assistênciatécnica.

Dois) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades directa ou indirectamenterelacionadas com o seu objecto, para cujoexercício reúna as condições requeridas,mediante deliberação da assembleia geral e asautorizações exigidas por lei.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticaiscorrespondente à soma de duas quotas desiguais,assim distribuídas uma quota de dez mil eduzentos meticais, equivalente a cinquenta e umpor cento, pertencente ao sócio Adriano LucasFaduco e outra de nove mil e oitocentos meticais,equivalente a quarenta e nove por cento,pertencente ao sócio Orlando ChamussuaneMacicame, respectivamente.

Único. O capital social poderá ser aumentadoou reduzido mediante deliberação da assembleiageral alterando-se em qualquer dos casos o pactosocial em observância das formalidadesestabelecidas por lei.

ARTIGO QUINTO

Não haverá prestações suplementares decapital podendo, no entanto, os sócios fazersuprimentos à sociedade nas condições a fixarem assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

Um) É livre a cessão de quotas entre os sóciosque se fará, reportada ao último balanço.

Dois) As quotas não podem ser divididas, sópodendo ser transaccionadas por inteiro, tendoa sociedade e os sócios por esta ordem, direitode preferência na sua aquisição.

ARTIGO SÉTIMO

Um) A sociedade poderá amortizar quaisquerquotas que forem arrestadas penhoradas ouarroladas ou de qualquer forma apreendidas emprocesso judicial ou administrativo.

Dois) A quota considerar-se-á amortizadapela outorga da respectiva prestação e o preçoda amortização será o valor do último balançoaprovado.

Três) A amortização deverá ser decidida eelaborada no máximo de noventa dias a contarda data em que a sociedade tiver tidoconhecimento do que der causa.

Page 21: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (45)17 DE ABRIL DE 2009

Quatro) O pagamento do preço da amortizaçãoserá feito na sede social em prestações anuais, querpor acordo, poderá ser dividida em duodécimovencendo-se a primeira no dia imediato ao da celebraçãoda escritura mas fica a sociedade salvo, sempre o direitode antecipar o vencimento das prestações.

Cinco) As prestações em dívida vencerãonum juro igual ao dia da taxa de desconto doBanco de Moçambique.

Seis) Ao preço da amortização deveráacrescer nos mesmos prazos e condições depagamento a importância dos créditos ousuprimentos que o sócio tenha a haver dasociedade seguidos os elementos constantes dosseus livros de escrituração assim como deverãoabater-se nas importâncias que o sócio porventura lhe dever sem prejuízos das convençõesque sejam aplicáveis ao caso.

ARTIGO OITAVO

Único. Pela morte, incapacidade física oumental definitiva, interdição de qualquer dossócios, os herdeiros legalmente constituídos dointerdito ou falecido exercerão os respectivosdireitos e deveres, devendo mandatar um dentreeles, que a todos represente na sociedade.

CAPÍTULO III

Da administração e gerência

ARTIGO NONO

Um) A administração da sociedade seráexercida pelos dois sócios que são desde jánomeados gerentes sem caução.

Dois) A sociedade fica obrigada por uma dasassinaturas dos dois sócios.

Três) A representação da sociedade em juízo,fora dele, activa e passivamente, é atribuída à gerência.

ARTIGO DÉCIMO

Um) A representação poderá constituirmandatários nos termos da lei vigente, ou paraquaisquer outros fins fixados em cada caso noâmbito e duração do mandato que a representanteactiva ou passivamente, em juízo ou fora dele.

Dois) O gerente poderá delegar noutro gerenteou estranhos, mas nesse caso com autorizaçãoda assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Único. A assembleia geral é convocadamediante carta registada, expedida comantecedência de pelo menos, quinze dias emrelação a data designada para a sua realização.

CAPÍTULO IV

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados de

cada exercício serão encerrados com referênciaa trinta e um de Dezembro e carecem de aprova-ção da assembleia geral que para o efeito se devereunir após um de Março de cada ano seguinte.

Três) Ouvida a gerência, caberá à assembleiageral decidir sobre a aplicação dos lucros líquidosdeduzidos de impostos e das provisõeslegalmente estipuladas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

A sociedade dissolve-se nos casosdeterminados por lei e por resolução unânimedos sócios.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Em todo o mais fica omisso, regularão asdisposições legais vigentes da República deMoçambique.

Maputo, quinze de Abrilo de dois mil e nove.— O Técnico, Ilegível.

PPI Consultoria e Serviços,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de treze de Abril de dois mil enove, lavrada de folhas vinte e oito a trinta ecinco, do livro de notas para escrituras diversasnúmero duzentos e cinquenta e oito traço A, doCartório Notarial de Maputo, peranteHermenegilda Ilda Bazar, licenciada em Direito,técnica superior dos registos e notariado N1, enotária em exercício no quarto Cartório Notarialde Maputo, foi constituída entre Paulino CostaSerrão de Sousa, Luzitisa Kongo Isabel PetersonPereira e Ivan Wilfred Venichand Thompsonuma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada denominada PPI Consultoria e ServiçosLimitada, com sede na Avenida SalvadorAllende, número setecentos e oitenta e três, rés-do-chão, nesta cidade de Maputo, que se regerápelas cláusulas constantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade adopta a denominação de PPIConsultoria e Serviços, Limitada, tem a sua sedena Avenida Salvador Allende, número setecentosoitenta e três rés-do-chão, cidade de Maputo.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede, estabelecimentos e representações)

A sociedade tem a sua sede social eestabelecimento na cidade de Maputo, podendoabrir filiais, sucursais, delegações ou outrasformas de representação em território nacionalou no estrangeiro, mediante deliberação daassembleia geral.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado.

ARTIGO QUARTO

(Objecto)

A sociedade tem por objecto:

a) Prestação de serviços de consultoriaeconómica, contabilística eempresarial, assim como elaboraçãode projectos económico-financeiros,acompanhamento e controlo dasactividades das empresas;

b) Prestação de serviços de consultoria naárea de políticas públicas;

c) Prestação de serviços de consultoria naárea de turismo e lazer;

d) Prestação de serviços de representaçãode bens e serviços para intermedia-ção ou venda, importação eexportação de bens e serviços;

e) Prestação de serviços de comissões,consignações e agenciamento;

f) Representação comercial de marcas epatentes.

CAPÍTULO II

Do capital social, quotas e meiosde financiamento

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais, ecorresponde à soma das seguintes quotas:

a) Uma quota com valor nominal de seismil e oitocentos meticais, represen-tativa de trinta e quatro por cento docapital social da sociedade,pertencente a Paulino Costa Serrãode Sousa;

b) Uma quota com valor nominal de seismil e seiscentos meticais, represen-tativa de trinta e três por cento docapital social da sociedade,pertencente a Luzitisa Kongo IsabelPeterson Pereira;

c) Uma quota com valor nominal de seismil e seiscentos meticais, represen-tativa de trinta e três por cento docapital social da sociedade,pertencente a Ivan WilfredVenichand Thompson.

ARTIGO QUINTO

(Aumento do capital social)

Um) Mediante deliberação da assembleiageral, o capital social poderá ser aumentado umaou mais vezes, mediante novas entradas, porincorporação de reservas ou por qualquer outramodalidade ou forma permitida por lei.

Dois) Em qualquer aumento do capital social,os sócios gazam do direito de preferência, naproporção das respectivas quotas, mas o direitode preferência pode ser limitado ou suprimidopor deliberação da assembleia geral, tomada pelamaioria necessária à alteração dos estatutos dasociedade.

Page 22: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (46)

ARTIGO SEXTO

(Prestações suplementares e suprimentos)

Um) Não serão exigíveis prestaçõessuplementares de capital, podendo os sócios,porém, conceder à sociedade os suprimentos deque esta necessite, nos termos e condiçõesfixados por deliberação da assembleia geral.

Dois) Entendem-se por suprimentos asimportâncias complementares que os sóciospossam adiantar, no caso de o capital se revelarinsuficiente, constituindo tais suprimentosverdadeiros empréstimos à sociedade.

ARTIGO SÉTIMO

(Divisão, cessão e alienação de quotas)

Um) A divisão e cessão de quotas entre ossócios é livre.

Dois) A transmissão de quotas para terceirosdepende do prévio consentimento da sociedade,em deliberação para o efeito tomada emassembleia geral, gozando a sociedade emprimeiro lugar e os sócios na proporção dasrespectivas quotas, em segundo do direito depreferência na sua aquisição.

ARTIGO OITAVO

A sociedade poderá nos termos da lei, emitir obri-gações e realizar sobre elas as operações que vierema ser consideradas de interesse para a sociedade.

CAPÍTULO III

Da administração e gerência

ARTIGO NONO

(Administração)

Um) A administração e gestão da sociedadee a sua representação, em juízo e fora dele, activae passivamente, passam desde já a cargo do sócioPaulino Costa Serrão de Sousa, como sócioadministrador e com plenos poderes.

Dois) O administrador tem plenos poderespara nomear mandatários a sociedade, conferindoos necessários poderes de representação.

Três) A sociedade ficará obrigada pela assina-tura de um administrador ou procurador especial-mente constituído pela administração, nos termose limites específicos do respectivo mandato.

Quatro) É vedado a qualquer dos gerentes oumandatário assinar em nome da sociedadequaisquer actos ou contratos que digam respeitoa negócios estranhos a mesma, tais como letrade favor, fianças, avales ou abonações.

ARTIGO DÉCIMO

(Assembleia geral)

Um) O conselho de administração reune-seordinariamente uma vez por ano para apreciaçãoe aprovação do balanço e contas do exercíciofindo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes foremnecessárias desde que as circunstâncias assim oexijam para deliberar sobre quaisquer assuntosque digam respeito à sociedade.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Dissolução)

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospor lei ou por comum acordo entre os sóciosquando assim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Herdeiros)

Em caso de morte, interdição ou inabilidade de umdos sócios, os seus herdeiros assumem automa-ticamente o lugar na sociedade, podendo estes nomearos seus representantes se assim o entenderem, desdeque obedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Casos omissos)

Os casos omissos serão regulados pelalegislação vigente e aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, catorze de Abril de dois mil e nove.— O Ajudante, Ilegível.

Grupo Cinco Investimento,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de trinta de Março de dois mil e nove,lavrada a folhas quarenta e cinco do livro de notaspara escritura de diversas número cento quarenta eum traço D, do Primeiro Cartório Notarial deMaputo, perante mim Arnaldo Jamal de Magalhães,licenciado em Direito, técnico superior dos registose notariados e notário do referido cartório, os sóciosdeliberaram por unanimidade o seguinte:

Que por esta mesma escritura Pública e deacordo com a acta avulsa da assembleia geralextraordinária datada de cinco de Março de doismil e nove, os sócios deliberaram a cessão totalde quotas dos sócios Justiniano Rui BessaFerreira, PierreVidal Madeleine, EduardoTrindade Costley White, Fernando ManuelAlves Teixeira ao sócio João Pedro Fauvrele,afastando-se deste modo da sociedade.

Que em consequência desta cessão Total dequotas e saída dos sócios, fica alterada acomposição do artigo quarto, que passa ter aseguinte nova composição:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é no valor de mil equinhentos meticais, correspondente a umaquota nesse valor, pertencente ao sócio JoãoPedro Fauvrele.

Que em tudo o mais não alterado continuam emvigor as disposições constantes do pacto social.

Está conforme.

Maputo, treze de Abril de dois mil e nove.— A ajudante, Marta Zefanias Mabila.

Ecosema, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de um de Abril de dois mil e nove,exarada de folhas oitenta e duas e seguintes dolivro de notas para escrituras diversas númerosetecentos e vinte traço D do Terceiro CartórioNotarial de Maputo, a cargo da Carolina VitóriaManganhela, notária do referido cartório,procedeu-se na sociedade em epígrafe, umacessão de quota e alteração parcial do pactosocial, mudança da sede, onde a sócia Ana RitaGeremias Sithole cede a totalidade da sua quotao sócio Serafim Pinto Pacheco Manhiça, tendo-se alterado por consequência o artigo quarto dopacto social e sua respectiva sede que rege a ditasociedade, o qual passa a ter a seguinte e novaredacção:

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte milmeticais, e corresponde a uma única quotapertencente ao sócio Serafim Pinto PachecoManhiça

Está conforme.

Maputo, quinze de Abril de dois mil e nove.— A Ajudante, Luísa Louvada NuvungaChicombe.

Expo Serve SociedadeUnipessoal, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia cinco de Abril de dois mil e nove, foimatriculada na Conservatória do RegistoComercial de Maputo sob NUEL 100096137uma sociedade denominada Expo ServeSociedade Unipessoal, Limitada.

Francisco Menezes Alves, divorciado, denacionalidade portuguesa, portador dopassaporte n.º G358628, emitido no dia um dedezassete de Maio de dois mil e dois, peloGoverno Civil de Leiria, em Portugal, residentena Avenida da Marginal, número sete miloitocentos e cinco, no Bairro de Sommerchield,na cidade de Maputo, constitui uma sociedadecomercial por quotas unipessoal que se vai regerpelos seguintes artigos e pela legislação comercialaplicável:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

Expo Serve, Sociedade Unipessoal, Limitada,é uma sociedade unipessoal por quotas deresponsabilidade limitada, criada por tempoindeterminado e reger-se-á pelos presentesestatutos e demais legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem a sua sede na cidade deMaputo.

Page 23: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

288 — (47)17 DE ABRIL DE 2009

Dois) O conselho de gerência poderá, noentanto, mediante autorização da assembleiageral, transferir a sede social para outro local, doterritório nacional ou no estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

A sociedade pretende desenvolver asseguintes actividades:

a) Serviços de exploração e prestação deserviços técnicos e espaços oficinais;

b) Serviços de serralharia e metalome-cânica;

c) Aluguer e venda de equipamento deoficinas e de construção civil;

d) Importação e exportação de equipa-mento oficinal e de construção civil;

e) Transportes privados;f) Qualquer outro ramo de comércio ou

indústria que a sociedade venha aexplorar e para qual obtenha anecessária autorização.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social é fixado em vinte milmeticais, representados por uma única quota,integralmente subscritas pelo sócio FranciscoMenezes Alves, correspondentes a cem por centodo capital social.

ARTIGO QUINTO

Aumento do capital

Um) O capital social poderá ser aumentado umaou mais vezes, mediante entradas em numerário ouem espécie, pela incorporação de suprimentos feitosà caixa pelo único sócio, ou por capitalização detoda a parte dos lucros ou reservas, devendo-separa tal efeito, observar-se as formalidades presentesna lei das sociedades por quotas.

Dois) A deliberação sobre o aumento docapital social deverá indicar expressamente sesão criadas novas quotas ou se é apenasaumentado o valor nominal dos já existentes.

ARTIGO SEXTO

Suprimentos

Não se poderá exigir do sócio prestaçõessuplementares. O sócio único, porém, poderáemprestar à sociedade, mediante juro, as quantiasque para o desenvolvimento da sociedade sejulgarem indispensáveis.

ARTIGO SÉTIMO

Divisão e cessão de quotas

Um) Dependem do consentimento dasociedade as cessões e divisões de quotas.

Dois) Na cessão de quotas terá direito depreferência a sociedade e em seguida os sóciossegundo a ordem de grandeza das já detidas.

Três) Só no caso de a cessão de quotas nãointeressar tanto à sociedade como aos sócios, éque as quotas poderão ser oferecidas às pessoasestranhas à sociedade.

ARTIGO OITAVO

Administração e gerência

Um) A administração da sociedade seráexercida pelo único sócio Francisco MenezesAlves, que assume a função de sócio gerente, ecom a remuneração que vier a ser fixada.

Dois) Compete ao sócio-gerente, arepresentação da sociedade em todos os actos,activa ou passivamente, em juízo e fora dele,tanto na ordem jurídica interna como nainternacional, dispondo de mais amplos poderesconsentidos para a prossecução e a realizaçãodo objecto social, nomeadamente quanto aoexercício da gestão corrente dos negócios sociais.

Três) Para obrigar a sociedade em actos econtratos, basta a assinatura do sócio gerente.

ARTIGO NONO

Amortização de quotas

Um) A sociedade poderá amortizar as quotasdos sócios que não queiram continuar associados.

Dois) As condições de amortização das quotasreferidas nos números anteriores serão fixadaspela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral é composta por todosos sócios.

Dois) Qualquer sócio poderá fazer-serepresentar na assembleia por outro sócio, sendosuficiente para a representação, uma carta dirigidaao presidente da assembleia geral, que temcompetência para decidir sobre a autenticidadeda mesma.

Três) Os sócios que sejam pessoas colectivasindicarão ao presidente da mesa quem osrepresentará na assembleia geral .

Quatro) As deliberações da assembleia geralserão tomadas por maioria absoluta dos votos econstituem norma para a sociedade, desde quenão sejam anuláveis nos termos da lei.

Cinco) A assembleia geral poderá anular porvotação maioritária qualquer decisão da direcção,quando esta decisão contrarie ou modifique osobjectivos da sociedade.

Disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Ano social e balanços

Um) O exercício social coincide com ano civil.Dois) O primeiro ano financeiro começará

excepcionalmente no momento do início dasactividades da sociedade.

Três) O balanço de contas de resultadosfechar-se-á em referência a trinta e um deDezembro de cada ano civil e será submetido àaprovação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUINDO

Fundo de reserva legal

Um) Dos lucros de cada exercício, deduzir-se-á em primeiro lugar a percentagem legalmente

fixada para constituir o fundo de reserva legal,enquanto este não estiver integralmente realizadoou sempre que seja necessário reintegrá-lo.

Dois) Cumprido o disposto no númeroanterior, a parte restante constituirá dividendosaos sócios na proporção das respectivas quotas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos casosprevistos pela lei e por acordo entre sócios.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Liquidação

Em caso de dissolução da sociedade, todosos sócios serão liquidatários procedendo-se àpartilha e divisão dos bens sociais de acordocom o que for deliberado em assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Casos omissos

Em todo o omisso, esta sociedade regular-se-á nos termos da legislação aplicável naRepública de Moçambique e dos regulamentosinternos que a assembleia geral vier a aprovar.

Maputo, quinze de Abril de dois mil e nove.— O Técnico, Ilegível.

Jardim Botânico LGM,Sociedade Unipessoal, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de seis de Abril de dois mil enove, lavrada de folhas vinte e duas a vinte esete do livro de notas para escrituras diversasnúmero duzentos e cinquenta e oito traço A desteCartório Notarial de Maputo, peranteHermenegilda Ilda Bazar, licenciada em Direito,técnica superior dos registos e notariado N1, enotária em exercício no Quarto Cartório Notarialde Maputo, foi constituída por: Luís GabrielMuthisse, uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada denominada JardimBotânico Lgm, Sociedade Unipessoal, Limitada,com sede na Província do Maputo, no Bairro deZintava, em Marracuene, que se regerá pelascláusulas constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

Um) A sociedade adopta a denominação deJardim Botânico LGM, Sociedade Unipessoal,Limitada, ou Jardim Botânico LGM, ou, ainda,abreviadamente, JB-LGM;

Dois) Tem a sua sede na província doMaputo, no Bairro de Zintava, em Marracuene-Sede e por deliberação do conselho deadministração pode abrir ou encerrar quaisquerfiliais, sucursais, agências, delegações e outrasformas de representação social, no país ou noestrangeiro.

Page 24: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009 III SÉRIE — Número 15 ... · g) Distrito Municipal de Inhaca. Artigo 2. Para responder à necessidade de melhoria de integração da gestão dos

III SÉRIE — NÚMERO 15288 — (48)

Preço — 12,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data do início das suas actividades.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto:

a) O exercício de actividades de montageme exploração de jardins, florestas epomares, de produção, multiplicação,transformação e comercialização deplantas e animais, de ensino,formação e investigação ambiental,agro-pecuária e ciências afins, deexploração do turismo, de promoçãode feiras, eventos científicos eculturais, campismo e de exploraçãode campos de jogos;

b) O exercício de actividades de importaçãoe exportação de equipamentos eprodutos relacionados com o objectoda sociedade;

Dois) Mediante deliberação do conselho deadministração e uma vez obtidas as necessáriasautorizações das entidades competentes, asociedade poderá exercer outras actividadesconexas, complementares ou subsidiárias doobjecto principal.

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente a única quota, do sócio LuísGabriel Muthisse.

Dois) O capital social poderá ser aumentadomediante decisão do sócio único.

ARTIGO QUINTO

Quotas próprias

A sociedade poderá adquirir e alienar quotas epraticar sobre elas todas as operações legalmentepermitidas.

ARTIGO SEXTO

Prestações suplementares

O capital social poderá ser aumentado, comou sem novos sócios, na proporção dasrespectivas participações mediante a deliberaçãode assembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

Cessão de quotas

A cessão ou divisão de quotas é do sócioúnico.

ARTIGO OITAVO

Obrigações

A sociedade poderá emitir obrigações dentroda legislação aplicável.

ARTIGO NONO

Administração da sociedade

Um) A representação da sociedade, activa epassivamente, pertencem ao conselho deadministração constituído pelo presidente e doisadministradores que podem ser aumentados porconveniência da sociedade.

Dois) A sociedade é obrigada pela assinaturado presidente ou pelas assinaturas conjuntas dedois membros do conselho de administração.

Três) O presidente do Jardim Botânico LGM,Sociedade Unipessoal, Limitada, é o sócio LuísGabriel Muthisse, que nomeia e exonera osadministradores e os reitores.

Quatro) Nas ausências e impedimentos, opresidente é substituído por um dosadministradores por ele indicado e na falta deindicação pelo administrador mais antigo emexercício na sociedade.

Cinco) O conselho de administração reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e poderá tersessões extraordinárias sempre que se mostrarnecessário.

Seis) Os reitores das universidades sãoconvidados permanentes às reuniões do conselhode administração.

Sete) O presidente tem voto de qualidade nasdeliberações do conselho de administração.

Oito) O conselho de administração poderánomear o corpo directivo da sociedade a quempoderá delegar poderes de gestão executiva.

ARTIGO DÉCIMO

Dividendos

Um) Dos lucros apurados, deduzir-se-á umapercentagem para a constituição do fundo dereserva legal.

Dois) O sócio único poderá determinar aconstituição de fundos especiais.

Três) Depois de deduzidas estas despesas, oremanescente será para o sócio único.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Dissolução da sociedade

A sociedade dissolver-se-á nos casosdeterminados na lei e a sua liquidação será feitanos termos deliberados pelo sócio único.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Morte ou incapacidade

A sociedade não se dissolverá pela morte ouinterdição do sócio único, mas continuará com osseus herdeiros ou representantes destes,permanecendo a quota inteira.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Casos omissos

Para os casos omissos nestes estatutosrecorrer-se-á à lei das sociedades por quota e àlegislação aplicável.

Está conforme.

Maputo, treze de Abril de dois mil e nove. —O Ajudante, Ilegível.

Associação para a Promoçãoe Desenvolvimento da Mulher

RECTIFICAÇÃO

Por ter havido erro na publicação dos estatutosda Associação para a Promoção e Desenvolvimentoda Mulher – MAHLAHLE, publicados no Boletimda República, 3.ª série, n.° 31, de 3 de Agosto de2005, rectifica-se que nos artigos primeiro, segundo,quarto e nos outros parágrafos dos estatutosrectifica-se que, onde se lê: <<MAHIANLE –Associação para a Promoção e Desenvolvimentoda Mulhe>>, deverá ler-se: <<MAHLAHLE –Associação para a Promoção e Desenvolvimentoda Mulher.>>