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Setor Público Noções básicas para um jornalista Jornalismo Económico – UCP, Rui Peres Jornalismo Económico – UCP, Rui Peres Jorge Jorge 1 1

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Setor Público

Noções básicas para um jornalista

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Razões para existir Estado

Razões microeconómicas

• Bens públicos e de mérito

• Externalidades• Falta de concorrência• Mercados incompletose informação assimétrica

Razões macroeconómicas

• Redistribuição• Estabilidade• Crescimento

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Setor PúblicoSetor Público Alargado:

• Sector Público Administrativo (o que conta para o défice orçamental comunicado a Bruxelas)

• Administração central: Estado (ministérios) e Serviços e Fundos Autónomos (institutos) e empresas públicas reclassificadas

• Administração Local e Regional• Segurança Social

• Sector Empresarial do Estado (empresas públicas, locais e regionais)

• Banco central e reguladores

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Medir o Estado• Despesa (Despesa /PIB)

• Nº trabalhadores

• Investimento público (/investimento total ou /PIB)

• Nível de fiscalidade• Impostos e

Segurança Social/PIB

•Saldos (Défice ou superavit / PIB)

• Global• Corrente (exclui

despesas de capital)• Primário (exclui

despesa com juros)• Estrutural (sem

medidas extraordinárias e ajustado ao ciclo económico

•Dívida pública / PIB

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receitas e gastos do EstadoComo e planeada, registada e acompanhada a actividade financeira do Estado?

• Planeamento: Orçamento do Estado como sistema previsional, documento de estratégia orçamental

• Registo e acompanhamento: boletim mensal de execução orçamental (DGO); Conta Geral do Estado (e respectivo parecer do Tribunal de Contas); Relatórios da Unidade Técnica de Apoio Orçamental; Conselho das Finanças Públicas

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Despesas e receitas

Gastos Correntes• Consumo público/intermédio• Subsídios• Juros e outros encargos• Transferências correntes• Transferências Seg. Social:

• Pensões, abonos, Subsídios doença e desemprego, RSI, RMG

Gastos de Capital• Investimento (ex: PIDDAC)• Transferências de capital

Receitas correntes• Impostos

• Directos (ex: IRS, IRC)• Indirectos (ex: IVA e

especiais sobre consumo, IMI e IMT)

• Contribuições para a Segurança Social

Receitas de capital• Receitas extraodinárias• Privatizações• Transferências da UE

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Sistema fiscalObjectivos:

• Obter receitas• Promover a equidade• Contribuir para a eficência económica

Características desejáveis:• Flexível• Simples• Transparente

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Tipos de impostos• Gerais vs locais (ex: IRS vs IMT)

• Periódicos vs prestações única (IVA vs IMT)

• Taxa específica vs Ad Valorem (Taxa moderadora vs IVA)

• Rendimento vs Despesa vs Património (IRC/IRS vs IVA vs IMI)

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A receita fiscal do Estado (OE2015, inicial)

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Medir o sistema fiscal• Carga fiscal ou nível de fiscalidade

= (Receita fiscal total* / PIB)x100

• Estrutura fiscal= (Receita do Imposto i / RFT) x100

• Esforço fiscal= RFT / população

* RFT por vezes inclui também as contribuições para a Segurança Social

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conta das Administrações PúblicasDuas óticas:

•Em Contabilidade Pública: registo contabilístico numa lógica de caixa, isto é, de entradas e saídas efectivas de dinheiro, ignorando os compromissos assumidos e as entidades públicas empresarais

•Em Contabilidade Nacional: registo numa lógica de compromissos assumidos (pagos ou não) num determinado ano, por todas os organismos públicos cujo financiamento depende em mais 50% de transferências do Orçamento

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1111

Conta das Administrações Públicas (OE 2015, inicial)

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1212

Conta das APContabilidade Nacional (OE2015, inicial)

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Indicadores orçamentaisDívida (Stock)

• Dívida pública / PIB• Dívida pública

incluindo SEE / PIB

Saldo orçamental (fluxos anuais)

• Vários saldos / PIB

Principais saldos

• Global

• Primário (sem juros da dívida)

• Estrutural (corrigido flutuações cíclicas e de medidas extraordinárias)

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Restrições e FinanciamentoRestrição orçamental

• Despesa = Impostos + Transferências internas e externas + endividamento junto de privados + venda de activos

• (em países com moeda: + variação da moeda em circulação)

Endividamento adicional

• Necessidades líquidas de financiamento = Défice + regularização situações passado + compras de activos – receitas privatizações

• Necessidade brutas = Nec. Líq. + amortizações

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1515

Necessidades financiamento (OE2015 inicial)

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1616

Políticas públicasPolítica orçamental

• Escolha de receitas e despesas numa perspectiva de responsabilidade intertemporal

• Política social• Apoio social

e pensões• Redistribuição

de rendimento (complementar à política fiscal)

• Estabilização economia

Política monetária e cambial

• Entregue ao BCE• Visa controlar a taxa

de juro (através do controlo do dinheiro em circulação)

• Leva em atenção (apesar de forma velada) o preço da moeda nacional face às restantes

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Sites de Informação

http://www.portugal.gov.pthttp://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/home.actionwww.dgo.ptwww.gpeari.min-financas.pt/ www.igcp.ptwww.parlamento.pthttp://www.parlamento.pt/sites/com/XIILeg/5COFAP/Paginas/default.aspx

www.iefp.pt www.ine.ptwww.bportugal.ptwww.tcontas.ptwww.ecb.intwww.imf.orghttp://ec.europa.eu/economy_finance/index_en.htmwww.oecd.org

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Bibliografia

• Silva, A e César das Neves, J. (1992), Finanças públicas e política macroeconómica, 2a ed., UNL

• Samuelson, P. e Nordhaus, W. (1993), Economia, 14ª Edição, McGraw Hill

• Relatório do Orçamento do Estado para 2013• Documento de Estratégia Orçamental 2013 - 2017

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