setemi news julho/16

12
Ano 4 - Edição 40 Mogi das Cruzes, julho de 2016 Distribuição gratuita SETEMI NEWS DESTAQUE Depressão atinge 10,2% dos brasileiros desempregados Estudo que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou indica que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estavam fora do mercado de trabalho (um em cada dez) sofriam de algum tipo de PÁGINA 2 SAÚDE PÁGINA 3 O Plano Nacional de Educação (PNE) com- pleta dois anos. De acordo com a norma, a esta altura, o Brasil já deveria ter definido um custo mínimo para garantir a qualidade do ensino no país, uma política nacional de formação para os professores e, até o final do ano, estar com todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados nas escolas. Plano Nacional de Educação completa dois anos com atraso no cumprimento de metas Entidades criticam lei que prevê pulverização aérea de inseticida contra o Aedes A lei que autoriza o uso de aviões para pulve- rizar substâncias químicas contra o mosquito Aedes aegypti, sancionada pelo presidente interino, Michel Temer, foi duramente critica- da por organizações de saúde e combate a agrotóxicos. Publicada no Diário Oficial da União, a Lei 13.301/2016 prevê a incorpora- ção de mecanismos de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves. PÁGINA 4 GERAL DIREITOS HUMANOS Homicídios são a principal causa de morte de crianças e adolescentes, diz estudo Por dia, 29 crianças e adolescentes são assassinadas no Bra- sil, de acordo com estudo da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (Flacso) Brasil divulgado. O número coloca o país em terceiro lugar em homicídios de crianças e adolescentes em uma lista de 85 nações. depressão, de um total de 61,8 milhões de pes- soas que não trabalhavam, nem procuravam emprego - em um universo de 93 milhões de empregados. PESQUISA E INOVAÇÃO PÁGINA 5 Dos carros sem motoristas à internet das coisas e dos órgãos em chip a bactérias que se transformam em fábricas: essas são algumas das tec- nologias emergentes de 2016 que mudarão o mundo, melhorando a nossa vida cotidiana, transforman- do os processos produtivos nas indústrias e contribuindo para a melhoria do planeta. Especialistas apresentam tecnologias que vão mudar o mundo em 2016 ECONOMIA PÁGINA 6 No Brasil, diariamente, são desper- diçados 40 mil toneladas de alimen- tos, segundo Viviane Romeiro, coor- denadora de Mudanças Climáticas do World Resources Institute (WRI) Brasil, uma instituição de pesquisa internacional. Isso coloca o Brasil, segundo ela, entre os dez países que mais perdem e desperdiçam alimen- tos no mundo. Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimento por dia, diz entidade PÁGINA 9 Artes Gráficas ETEMI S Tel: 2867-6433 Cel: 99927-0908 • Cartão de Visita • Flyer • Banner • Panfleto

Upload: luzia-ap-cesario-miranda

Post on 11-Jan-2017

183 views

Category:

News & Politics


0 download

TRANSCRIPT

Ano 4 - Edição 40

Mogi das Cruzes,julho de 2016

Distribuição gratuita

SETEMI NEWSDESTAQUE

Depressão atinge 10,2% dos brasileiros desempregados

Estudo que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou indica que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estavam fora do mercado de trabalho (um em cada dez) sofriam de algum tipo de PÁGINA 2

SAÚDE

PÁGINA 3

O Plano Nacional de Educação (PNE) com-pleta dois anos. De acordo com a norma, a esta altura, o Brasil já deveria ter definido um custo mínimo para garantir a qualidade do ensino no país, uma política nacional de formação para os professores e, até o final do ano, estar com todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados nas escolas.

Plano Nacional de Educação completadois anos com atraso no cumprimento de metas

Entidades criticam lei que prevê pulverização aérea de inseticida contra o Aedes

A lei que autoriza o uso de aviões para pulve-rizar substâncias químicas contra o mosquito Aedes aegypti, sancionada pelo presidente interino, Michel Temer, foi duramente critica-da por organizações de saúde e combate a agrotóxicos. Publicada no Diário Oficial da União, a Lei 13.301/2016 prevê a incorpora-ção de mecanismos de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves.

PÁGINA 4

GERAL

DIREITOS HUMANOS

Homicídios são a principal causa de morte de crianças e adolescentes, diz estudoPor dia, 29 crianças e adolescentes são assassinadas no Bra-

sil, de acordo com estudo da Faculdade Latino Americana

de Ciências Sociais (Flacso) Brasil divulgado. O número

coloca o país em terceiro lugar em homicídios de crianças e

adolescentes em uma lista de 85 nações.

depressão, de um total de 61,8 milhões de pes-soas que não trabalhavam, nem procuravam emprego - em um universo de 93 milhões de empregados.

PESQUISA E INOVAÇÃO

PÁGINA 5

Dos carros sem motoristas à internet das coisas e dos órgãos em chip a bactérias que se transformam em fábricas: essas são algumas das tec-nologias emergentes de 2016 que mudarão o mundo, melhorando a nossa vida cotidiana, transforman-do os processos produtivos nas indústrias e contribuindo para a melhoria do planeta.

Especialistas apresentam tecnologias que vão mudar o mundo em 2016

ECONOMIA

PÁGINA 6

No Brasil, diariamente, são desper-diçados 40 mil toneladas de alimen-tos, segundo Viviane Romeiro, coor-denadora de Mudanças Climáticas do World Resources Institute (WRI) Brasil, uma instituição de pesquisa internacional. Isso coloca o Brasil, segundo ela, entre os dez países que mais perdem e desperdiçam alimen-tos no mundo.

Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimento por dia, diz entidade

PÁGINA 9

Artes GráficasETEMIS

Tel: 2867-6433

Cel: 99927-0908

• Cartão de Visita • Flyer• Banner • Panfleto

julho de 20162 SETEMI NEWS

Depressão atinge 10,2% dos brasileiros desempregados

DESTAQUE

S

Estudo que o Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou indica que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que esta-vam fora do mercado de traba-lho (um em cada dez) sofriam de algum tipo de depressão, de um total de 61,8 milhões de pessoas que não trabalhavam, nem procuravam emprego - em um universo de 93 milhões de empregados.Os dados fazem parte da Pes-quisa Nacional de Saúde 2015 – Indicadores de Saúde e Mer-cado de Trabalho. O levantamento contabilizava, na época, a existência de cerca de 160 milhões de pessoas inte-grando a População em Idade Ativa (PIA) do país, em um universo de 200,6 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010.Quando se analisa os brasilei-ros em idade ativa desocupados (5,7 milhões fora do mercado de trabalho, mas procurando emprego) em 2013, o percentu-al cai para 7,5%.

Já entre as pessoas fora do mer-cado de trabalho (que não tra-balhavam, nem procuravam emprego, embora em idade ativa), o total passa a 7,6%, o equivalente a 11,2 milhões. O percentual menor de trabalha-dores com depressão foi verifi-cado entre a população ocupa-da: 6,2%.O levantamento sobre a ocor-rência de depressão entre a população em idade ativa abrange o contingente de pes-soas com idade acima de 18 anos e indica, ainda, que 12,6% da população fora do mercado tomavam algum tipo de remédio para dormir.As análises foram feitas em convênio com o Ministério da Saúde. Em relação ao sexo, tanto no domínio da população de 18 anos ou mais quanto no da população ocupada desta mesma faixa etária, as mulhe-res apresentaram percentual de prevalências de diagnóstico de depressão mais elevado: 10,1%.Analisando as pessoas ocupa-

Sem menos perceber já passa-mos da metade do ano de 2016. Tantas situações já aconteceram neste ano que tão rápido se enca-minha para o segundo semestre. Até aqui já vivenciamos uma crise financeira que tem abalado toda sociedade e como conse-quência tem vitimado milhares de brasileiros com o desempre-go. Famílias inteiras tem sofri-do com os altos preços de ali-

mentos, moradias e medica-mentos. Precisamos urgente-mente de políticas públicas que tragam novamente o emprego e condições de vida favoráveis a todos os brasileiros que tanto sofrem com o descaso e a falta de respeito de políticos, que ao invés de representarem o povo lhes proporcionando melhoria de vida acabam por matar o pouco que lhes restam da sobre-

vivência. Vamos lutar juntos!Tudo isso e muito mais você encontra aqui no Jornal SETEMI NEWS.Não deixe de curtir nossa pági-na no facebook: facebook.-com/seteminews e também de acessar nosso site pelo endere-ço: www.seteminews.com.brSe desejar entrar em contato conosco envie um e-mail para: [email protected]. S

SETEMI EDITORA& COMUNICAÇÃO

CNPJ 19.641.464/0001-05

Jornalista Profissional:

Marcos Dantas - MTB 55235-SP

Arte e Revisão:

Luzia Miranda

Representante Comercial:

Geralda Cesário

Departamento Jurídico:

Dra. Virgínia M. Oliver da Silva

Gráfica:

Notícias do Alto Tietê EmpresaJornalística, Gráfica e Editora Ltda.

Distribuição:

Mogi das Cruzes e região

ANUNCIE JÁ(11) 2867-6433(11) 97538-0790

TODAS AS PROPAGANDAS

SÃO DE TOTALRESPONSABILIDADE

DO ANUNCIANTE

Acesse:

www.seteminews.com.brfacebook.com/seteminews

Fontes de notícias e imagensdesta edição:

• agenciabrasil

• bbcbrasil• usp.br

• google images

• gazeta.com

das de 18 anos ou mais de idade por grupos etários, os dados mostram que o diag-nóstico médico de depressão aumentava até o grupo de 40 a 59 anos, observando-se redu-ção da prevalência a partir dessa faixa – entre as pessoas de 40 a 59 anos de idade, 8,2% relataram ter diagnóstico de depressão, enquanto para aquelas de 60 anos ou mais de idade a prevalência foi de 7,4%.Para análise do contingente de pessoas fora do mercado de trabalho com depressão, o IBGE levou em consideração a população com mais de 18 anos de idade, que não exercia qualquer atividade: aposenta-dos, estudantes, pessoas que desistiram temporariamente de procurar emprego em razão das muitas dificuldades momentâneas do mercado ou, ainda, mulheres cujos mari-dos tinham rendimentos ele-vados e decidiram se dedicar somente aos filhos e aos cui-dados do lar.

julho de 2016 3SETEMI NEWS

Plano Nacional de Educação completa dois anos com atraso no cumprimento de metas

S

EDUCAÇÃO

O Plano Nacional de Educação (PNE) completa dois anos. De acordo com a norma, a esta altu-ra, o Brasil já deveria ter defini-do um custo mínimo para garantir a qualidade do ensino no país, uma política nacional de formação para os professores e, até o final do ano, estar com todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados nas esco-las. No entanto, a realidade não é essa. O PNE – Lei 13.005/2014 san-cionada na íntegra pela presi-denta afastada Dilma Rousseff em 26 de junho de 2014 – ainda

não saiu completamente do papel. Para o cumprimento inte-gral do plano até 2024, o Brasil teria que definir estratégias consideradas fundamentais, já que a lei data de 25 de junho.“Infelizmente, não vamos cum-prir as metas para o segundo ano, em um cenário em que o plano está escanteado. Não é só por política ou crise econômica, não se vê dos governantes nenhuma disposição em colocar o PNE como prioridade”, diz o coordenador-geral da Campa-nha Nacional pelo Direito à Edu-cação, Daniel Cara.O PNE estabelece 20 metas para serem cumpridas até 2024. Para chegar ao objetivo, há estratégi-as e metas intermediárias. A lei trata do ensino infantil à pós-graduação, inclui a formação de professores e o investimento no setor, que deverá sair dos atuais 6,6% para 10% do Produto

Interno Bruto (PIB).De acordo com levantamento feito pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, nenhuma das metas do PNE foi integralmente cumprida, nem mesmo as do primeiro ano da lei. “O PNE é algo muito men-cionado nos discursos, desde o governo Dilma até o governo interino, todos os ministros da Educação mencionaram o PNE em discursos, mas na ação ele não é considerado”, acrescenta Daniel Cara.Entre as medidas que deveriam estar em prática estão o chama-do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi), que estipulará o investimento necessário para garantir os insumos necessári-os a uma educação de qualida-de, e o Sistema Nacional de Educação (SNE), que estabele-cerá a colaboração entre União, estados e municípios para a

oferta educacional. “O problema é que não está claro quem tem que cumprir essa parte orçamentária. É a União? São os estados? Quais entes são responsáveis? Em época de restrição orçamen-tária, dificulta não ter essa clare-za”, questiona o doutor em eco-nomia e professor da Universi-dade de São Paulo (USP) Rey-naldo Fernandes. Ele foi presidente do Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e membro do Conselho Nacional de Educa-ção.

julho de 20164 SETEMI NEWS

Entidades criticam lei que prevê pulverizaçãoaérea de inseticida contra o Aedes

S

GERAL

A lei que autoriza o uso de aviões para pulverizar substân-cias químicas contra o mosquito Aedes aegypti, sancionada pelo presidente interino, Michel Temer, foi duramente criticada por organizações de saúde e combate a agrotóxicos.Publicada no Diário Oficial da União, a Lei 13.301/2016 prevê a “incorporação de mecanismos de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves medi-ante aprovação das autoridades sanitárias e da comprovação científica da eficácia da medi-da” como umas das medidas de combate ao mosquito transmis-sor de dengue, zika e chikun-gunya.O Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FNDCIA) divulgou nota em que reprova a sanção presiden-cial. De acordo com o procura-dor regional do Ministério

Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, Pedro Serafim, coordenador nacional da entida-de, a lei tem potencial para cau-sar doenças nos seres humanos e outras espécies, além de perdas econômicas.“Alguns países da comunidade europeia, e também o Canadá e os Estados Unidos, vem restrin-gindo a pulverização aérea. Nós vemos um retrocesso muito grave para a saúde pública. O fumacê não resolveu, tem torna-do o mosquito resistente, e não vai ser com essa pulverização desordenada, que pouco alcança o alvo, que vai resolver”, criti-cou. O coordenador do Grupo de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Marcelo Firpo, clas-sificou a autorização prevista na lei como um “retrocesso civiliza-tório”. Segundo ele, as áreas afe-tadas vão ser usadas como labo-

ratórios. “Vai fazer da popula-ção em geral um grande espaço de experimentação humana com substâncias perigosas, cujos efeitos só vão aparecer anos depois.” A lei não delimita que substâncias serão permiti-das ou proibidas nas pulveriza-ções. A Abrasco critica o uso de qualquer produto, mas cita com maior preocupação o risco o perigo do Malation, químico usado em carros de fumacê pelo

país. “Muitos princípios ativos que combatem, o ciclo repro-dutivo dos insetos, também têm potencial de afetar o orga-nismo humano. Esse é o caso da substância Malation. Foi classificado pelo IARC [sigla em inglês para Agência Inter-nacional de Pesquisa sobre Câncer], ligado à Organização Mundial de Saúde, como um produto provavelmente cance-rígeno”, explicou.

julho de 2016 5SETEMI NEWS

Especialistas apresentam tecnologias que vão mudar o mundo em 2016

S

PESQUISA E INOVAÇÃO

Dos carros sem motoristas à internet das coisas e dos órgãos em chip a bactérias que se trans-formam em fábricas: essas são algumas das tecnologias emer-gentes de 2016 que mudarão o mundo, melhorando a nossa vida cotidiana, transformando os processos produtivos nas indústrias e contribuindo para a melhoria do planeta.As 10 novas tecnologias foram anunciadas por especialistas do Fórum Econômico Mundial e publicadas pela revista científi-ca Scientific American. Confira quais são elas:Internet das coisas a nível nano – Até 2020, 30 bilhões os micro-sensores localizados em carros, termostatos, fechaduras, colei-ras de animais e vários outros objetos estarão conectados em rede e conseguirão transmitir informações entre si.Novas baterias - Um dos maio-res obstáculos na difusão de

energias renováveis – como a solar e a eólica – é a imprevisibi-lidade entre sua oferta e sua demanda, ou seja, muitas vezes o tempo está propício para uma grande produção de energia que passa a ser mais do que a neces-sária naquele momento para aquela região e que se perde ao tentar ser armazenada. O contrá-rio também ocorre, quando o tempo ruim não ajuda na produ-ção suficiente para determinado momento.Materiais em 2D - Uma nova classe de materiais que contam com apenas uma camada de áto-mos está sendo considerada uma das principais tecnologias desse tempo. Um exemplo de material em 2D, como são chamados, é o grafeno, feito a partir do carbo-no e que é mais forte que aço, mais resistente que diamante, super flexível, super leve, trans-parente e um veloz condutor elétrico.

Carros sem motoristas - A difu-são de carros que não precisam de motoristas para se deslocar vai aumentar gradualmente junto com a tecnologia que garantirá a segurança desses veículos e com a introdução de normas e leis que regularão a circulação desses carros nas estradas. Eles também poderão ser extremamente úteis em populações mais velhas que não querem ou não podem mais dirigir e na prevenção de aci-dentes.Órgãos em chips - Essa tecno-logia, que se faz cada vez mais necessária, cria miniatura de órgãos humanos em micro-chips para que os tecidos pos-sam ser analisados e usados para acelerar os estudos contra doenças e para o desenvolvi-mento de novos remédios sem o uso de testes em animais.Microrganismos como fábricas - Os avanços nos campos de

bioengenharia, como os de bio-logia sintética, biologia de sis-temas e engenharia evolutiva, estão permitindo com que bac-térias e outros microrganismos se transformem em fábricas de químicos que poderão no futu-ro substituir os petroquímicos, como petróleo, carvão e outros combustíveis fósseis.Com microrganismos vivos sintetizando químicos, setores como o de biocombustíveis e o de remédios podem evoluir e impactar menos o meio-ambiente, sendo menos poluen-tes e nocivos.

julho de 20166 SETEMI NEWS

Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimento por dia, diz entidade

S

ECONOMIA

No Brasil, diariamente, são des-perdiçados 40 mil toneladas de alimentos, segundo Viviane Romeiro, coordenadora de Mudanças Climáticas do World Resources Institute (WRI) Bra-sil, uma instituição de pesquisa internacional. Isso coloca o Bra-sil, segundo ela, entre os dez países que mais perdem e des-perdiçam alimentos no mundo. Viviane participou do Sustaina-ble Food Summit da América Latina, evento promovido pela Rede Save Food Brasil, em São Paulo, e que discutiu a perda e o

desperdício com alimen-tos em todo o mundo.“O Brasil está entre os dez principais países que mais perdem e desperdiçam alimento. Estamos falando da cadeia de perda e de desperdício. Perda que tem a ver com a colheita, a pós-colheita, com a distri-

buição e o desperdício que já vem no final da cadeia, que é no varejo, no supermercado e com o hábito do consumidor”, disse Viviane. Essa perda e desperdí-cio de alimentos tem diversas implicações. Uma delas é com relação à segurança alimentar. “Hoje temos aproximadamente 7 bilhões de pessoas [no mun-do] e a estimativa é que, em 2050, seremos 9 bilhões. Enquanto isso, aproximada-mente 1 bilhão de pessoas não tem acesso adequado e sofre com desnutrição e falta de ali-

mento adequado. Então, prime-iramente, essa é uma questão de segurança alimentar”, disse.Segundo Allan Boujanic, repre-sentante da Organização das Nações Unidas para a Agricul-tura e Alimentação (FAO) no Brasil, cerca de 30% de tudo o

que é produzido no mundo é desperdiçado e perdido antes de chegar à mesa do consumi-dor. Isso provoca, segundo a FAO, um prejuízo econômico estimado em US$ 940 bilhões por ano, o que corresponde a cerca de R$ 3 trilhões.

julho de 2016 7SETEMI NEWS

julho de 20168 SETEMI NEWS

SEMINÁRIO TEOLÓGICO MISSIONÁRIO INDEPENDENTE

SEMINÁRIO TEOLÓGICO MISSIONÁRIO INDEPENDENTECrescendo na graça e no conhecimento

Telefones: 11 2867-6433 (fixo) - 11 99927-0908 (vivo) - 11 97289-2484 (vivo)Rua Mário Yoshida, 683 - Vila Cintra - Mogi das Cruzes - SP - Site: www.setemiteologia.com.br

CURSOS DE EXTENSÃO, PALESTRAS E WORKSHOPS:

* Diversos cursos práticos de curta duração com certificado

PÓS GRADUAÇÃOLATU SENSU:

* Teologia Bíblica do Novo Testamento

CURSOS DE GRADUAÇÃOSEMIPRESENCIAIS:

* Bacharel em Teologia

* Básico* Médio

Faça-nos uma visita!

Matrícula

Grátis!

julho de 2016 9SETEMI NEWS

Homicídios são a principal causa de morte de crianças e adolescentes, diz estudo

S

DIREITOS HUMANOS

Por dia, 29 crianças e adoles-centes são assassinadas no Bra-sil, de acordo com estudo da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (Flacso) Brasil divulgado. O número coloca o país em terceiro lugar em homi-cídios de crianças e adolescen-tes em uma lista de 85 nações. O número de vítimas negras é quase três vezes maior que o de brancas. Segundo o relatório Violência Letal Contra as Crianças e Ado-lescentes do Brasil, os homicí-dios são a principal causa do aumento drástico das mortes de crianças e adolescentes por cau-

sas externas. Os assassi-natos representam cerca de 2,5% do total de mortes até os 11 anos e têm um crescimento acentuado na entrada da adolescência, aos 12 anos, quando cau-sam 6,7% do total de mor-

tes nessa faixa etária. Entre as mortes ao 14 anos, 25,1% são por homicídio, percentual que atinge 48,2% na análise dos óbitos aos 17 anos. “Apesar do mito cordial e boa praça do Brasil, o país é extre-mamente violento”, diz o sociólogo Julio Jacobo Waisel-fisz, coordenador do Programa de Estudos sobre Violência da Flacso Brasil, autor do levan-tamento. O estudo mostra que houve um aumento no número de homicídios desde 1980. Naquele ano, o número das mortes por acidente de trans-porte liderava as causas de mor-

tes por fator externo de crianças e adolescentes, com 4.782 pes-soas de até 19 anos. Esse núme-ro subiu para 5.262 em 2013. Já os homicídios, que somaram 1.825 casos em 1980 saltaram para 10.520 em 2013, um aumento de quase seis vezes. Em 34 anos, 207.438 crianças e adolescentes foram mortos no país, segundo o levantamento.Para Waiselfisz, a organização social e econômica em grandes cidades favorece a violência. “A modernização crescente criou um sistema de agressivi-dade, tanto no meio familiar, quanto nas outras relações. Esse desequilíbrio está sendo observado em várias partes do mundo e fica evidente com as migrações, com as economias desequilibradas. No Brasil, desde a década de 1980, houve uma metropolização acelerada e, junto com isso, houve a mar-

ginalização de setores da socie-dade e aumento da violência”, diz. Em 1980, as causas exter-nas representavam 6,7% do total de mortes até 19 anos; em 2013, essa participação mais que quadruplicou, chegando a 29%, sendo 13,9% por homicí-dio, 6,9% por acidentes de transporte e 1% por suicídio. Enquanto isso, a taxa de morta-lidade por causas naturais até os 19 anos de idade caiu de 387,1 óbitos por 100 mil, em 1980; para 83,4 em 2013, uma queda de 78,5%.Entre as cau-sas externas de morte, os aci-dentes de transporte são o segundo fator de óbito mais relevante na infância e adoles-cência. O Brasil está entre os 15 primeiros países em letalidade de crianças no trânsito se com-parado com 87 países, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

julho de 201610 SETEMI NEWS

CLASSIFICADOS

ALIMENTAÇÃO

MODA, BELEZA E ACESSÓRIOS

Dicas deAlimentaçãoTenha horário para suas refeições. Ele faz com que nosso organismo mantenha um ritmo, com estabilidade nutricional e hormonal.

Ingerir diariamente frutas, verduras e legumes reduz

em até 30% o risco de infarto.

Antes de fazer escova ou chapinha, use cremes e silicones antitérmicos para proteger os fios.Corte as pontas do cabelo a cada três meses.

Dica de Beleza

AUTOS E AFINS

julho de 2016 11SETEMI NEWS

SERVIÇOS

SETEMI NEWS

julho de 201612 SETEMI NEWS

Rua Jardelina de Almeida Lopes, 491 - Parque Santana - Mogi das Cruzes

Tel: 4729-5817