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Sessão de Esclarecimentos Regime de Bens em Circulação junho 2013

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Agenda

Parte I – Regime de bens em circulação Parte II – Obrigações de comunicação

Junho 2013 Sessão de Esclarecimentos 2

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Regime de Bens em Circulação

Parte I 3

Junho 2013 Sessão de Esclarecimentos

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Tópicos

1. Documentos de transporte – emissão, conteúdo e comunicação

2. Exclusões

3. Transportes globais e não aceitações

4. Questões polémicas


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1. Documentos de transporte – emissão, conteúdo e documentação


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1. Documentos de transporte – emissão, conteúdo e comunicação Designação

DL 147/2003

• Fatura, guia de remessa, nota de devolução, guia de transporte ou documentos equivalentes

e-Fatura / Saft-t

• Guia de consignação, guia de movimentação de ativos próprios

• Outros

6 Junho 2013 Sessão de Esclarecimentos

“Guia de Transporte” emitida ao abrigo do Regime Jurídico da Atividade de Transporte Rodoviário de Mercadorias (DL 257/2007)

não tem validade fiscal

Presenter

Presentation Notes

Foi eliminado o Documento equivalente a Fatura, mas continua a existir Documento equivalente a Documento de Transporte Decreto-Lei n.º 257/2007, de 16 de julho Regime jurídico da atividade de transporte rodoviário de mercadorias existe um documento também designado como «Guia de transporte» que é um documento descritivo dos elementos essenciais da operação de transporte e que estabelece as condições de realização do contrato entre o transportador e o expedidor e que não deve ser confundido com a guia de transporte para efeitos fiscais prevista no RBC. Estes documentos emitidos nos termos do Regime Jurídico da Atividade de Transporte Rodoviário de Mercadorias não têm que cumprir os formalismos de emissão e comunicação previstos no RBC, tendo apenas que cumprir o exigido no normativo específico (Decreto-lei n.º 257/2007). Fatura simplificada não tem requisitos do RBC, logo não serve enquanto documento de transporte mesmo que transporte seja acompanhado de Fatura Simplificada, necessita de emitir Documento Transporte + Comunicá-lo (exceto se destinatário CONSUMIDOR FINAL)

PwC 7 Sessão de Esclarecimentos Junho 2013


PwC 8 Sessão de Esclarecimentos


Junho 2013

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1. Documentos de transporte – emissão, conteúdo e comunicação Emissão

• Por via eletrónica

• Através de programa informático certificado pela AT

• Através de software produzido internamente pela empresa

• Diretamente no Portal das Finanças

• Em papel, utilizando-se impressos numerados tipograficamente


Mas pode a Empresa emitir indistintamente, consoante as necessidades, documentos de

transporte processados através dos dois sistemas (informático e tipográfico)?

Presenter

Presentation Notes

Portaria 161/2013 (23 de abril) São equiparados a programas de faturação objeto de certificação pela AT, os programas que apenas emitam documentos de transporte. Os sujeitos passivos que estejam impossibilitados de emitir faturas com numeração pré-impressa tipograficamente, por não verificarem qualquer condição de exclusão de certificação do programa de faturação, passam também a ficar impossibilitados de emitir documentos de transporte impressos por tipografias autorizadas e, por conseguinte, são obrigados a comunicá-los através de transmissão eletrónica de dados (sem prejuízo das situações previstas na lei, de inoperacionalidade dos sistemas de comunicação e emissão de documento de transporte adicional - por exemplo, folha de obra - na sequência da emissão de documentos globais). Ou seja, se a Empresa estiver obrigada a utilizar sistemas informáticos de faturação (e documentos transporte), apenas pode emitir, pela primeira vez, documentos através desse método (documentos adicionais podem ser emitidos através de documentos pré-impressos tipograficamente

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Comunicação

Webservice SAF-T (PT) Portal das Finanças Telefone

Emissão

Via eletrónica

Software certificado/

próprio

Portal das Finanças

Pré-impresso

Inoperacionalidade dos sistemas

Presenter

Presentation Notes

DL 147 Art 5º nº 6 (b) serviço telefónico, com indicação dos elementos essenciais do documento emitido (N.º da guia (4 últimos dígitos), data e hora de início do transporte e NIF do adquirente, se obrigatório) + inserção no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte, Ou inoperacionalidade do sistema informático da comunicação, desde que devidamente comprovado pelo respetivo operador. DEVE SER ALARGADO ÀS SITUAÇÕES DE INOPERACIONALIDADE DO SISTEMA INFORMÁTICO DO EMISSOR, apesar de tal não resultar diretamente da letra da lei (tal como acontece nas situações de inoperacionalidade do software faturação certificado pela AT, em que se emite fatura pré-impressa, devendo estas ser posteriormente recuperadas para o programa) Portaria 161/2013 Art 4º n. 1 (b) Comunicação por telefone durante período inoperacionalidade do sistema de comunicação utilizado pelas entidades obrigadas a utilizar sistemas informáticos certificados, desde que devidamente comprovadas pelo respetivo operador Portaria 161/2013 Art 5º Em caso de inoperacionalidade dos sistemas de comunicação da AT dispensa de comunicação prévia + obrigadas a comunicar até ao 5º dia seguinte ao início do transporte Obrigatório fazer-se acompanhar do documento de transporte em papel IMPRESSO

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1. Documentos de transporte – emissão, conteúdo e comunicação Conteúdo


Código fornecido

pela AT

Quantidades

Matrícula

Valor Unitário

Presenter

Presentation Notes

DL 147 Art 5º nº8 Sempre que o transportador disponha de código fornecido pela AT, fica dispensado de se fazer acompanhar de documento de transporte Código pode ser Transposto para SAF-T Quantidades (Litros, Kgs., unidades, m3, …) Mas quando as quantidades são desconhecidas? Pode ser emitido Documento Global… E quando há alterações nas quantidades, por exemplo, variação 10% no peso da carga devido a condições atmosféricas?

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1. Documentos de transporte – emissão, conteúdo e comunicação Quando a fatura serve de documento de transporte

• Fatura emitida através de sistema informático dispensada de comunicação prévia

• Emitida em 3 vias


E se for uma fatura emitida eletronicamente, nos termos do CIVA?

Presenter

Presentation Notes

Portaria 161/2013 art 2º nº4 Alteração ao local de destino ocorrida durante o transporte + não aceitação imediata emissão de DT adicional Dispensa comunicação - Fatura serve de documento transporte - Destinatário ou adquirente seja consumidor final - Volume Negócios IRC < 100.000 EUR - Inoperacionalidade do sistema comunicação da AT DEPOIS DE COMUNICAÇÃO -> Alteração ao local de destino ou não aceitação DT adicional em papel + inserção até 5º dia. Pode ser emitido em papel tipográfico do transportador -> Antes do início do transporte, DATA e HORA podem ser alteradas através de DT adicional em papel tipográfico a emitir pelo transportador + inserção até 5º dia

PwC 13 Sessão de Esclarecimentos

Exclusões de comunicação prévia

• Sujeitos passivos com volume de negócios, para efeitos de IR, anual inferior a 100.000€

o Sujeitos passivos sem estabelecimento estável em Portugal, mas registados para efeitos de IVA

• Destinatário ou adquirente que seja consumidor final


Junho 2013

Presenter

Presentation Notes

Portaria 161/2013 art 2º nº4 Alteração ao local de destino ocorrida durante o transporte + não aceitação imediata emissão de DT adicional Dispensa comunicação - Fatura serve de documento transporte - Destinatário ou adquirente seja consumidor final - Volume Negócios IRC < 100.000 EUR - Inoperacionalidade do sistema comunicação da AT DEPOIS DE COMUNICAÇÃO -> Alteração ao local de destino ou não aceitação DT adicional em papel + inserção até 5º dia. Pode ser emitido em papel tipográfico do transportador -> Antes do início do transporte, DATA e HORA podem ser alteradas através de DT adicional em papel tipográfico a emitir pelo transportador + inserção até 5º dia

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2. Exclusões


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2. Exclusões

15 Sessão de Esclarecimentos

Âmbito do Regime

Artigo 2.º (1) a) do Regime:

“1 - Para efeitos do disposto no presente diploma considera-se:

a) «Bens» os que puderem ser objeto de transmissão …”

E se estiverem fora do prazo de

validade?

E os bens transportados

entre armazéns?

Junho 2013

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2. Exclusões


Exclusões de emissão e comunicação

Empresa que vende alimentos online a

consumidores finais

Empresa que vende mobiliário online a

consumidores finaisVS

Junho 2013

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2. Exclusões



Para conservar os alimentos frescos, utiliza arcas

frigoríficas

Para a montagem de mobiliário/máquinas nas

instalações do cliente, transporta ferramentas

Para aferir os consumos, instala nas instalações do

cliente contadores

Para transportar gás ou líquidos a serem consumidos

pelo cliente, utiliza taras e embalagens retornáveis

Para transportar líquidos ou gases industriais, utiliza

cisternas

Para armazenar materiais em estaleiro, utiliza

contentores

Junho 2013

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2. Exclusões



Agricultor que transporta os bens para as instalações do

cliente

O cliente do agricultor transporta os bens para as

suas instalações VS

Dados no doc. transporte a emitir em papel:

• NIF do produtor;

• Designação dos bens e quantidade;

• Local, dia e hora de carga.

Junho 2013

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2. Exclusões



“Os bens dos mostruários entregues aos pracistas e viajantes, as

amostras destinadas a ofertas de pequeno valor e o material de

propaganda, em conformidade com os usos comerciais e que,

inequivocamente, não se destinem a venda”.

Junho 2013

Presenter

Presentation Notes

Portaria n.º 497/2008 de 24 de junho: “bens, não destinados a posterior comercialização, de formato ou tamanho diferentes do produto que constitua a unidade de venda ou apresentados em quantidade, capacidade, peso ou medida substancialmente inferiores aos que constituem a unidade de venda que se destinem a apresentar ou promover produtos produzidos ou comercializados pelo sujeito passivo.” AT (em resposta a um PIV): argumento da requerente - “dada a especificidade dos produtos (…) não é possível (…) alterar o tamanho ou a forma dos mesmos com vista ao cumprimento das imposições refletidas na norma fiscal aplicável à atribuição de amostras”; resposta da AT – “atendendo, no entanto à especificidade dos bens e a todas as condicionantes referidas (…), somos de parecer que as referidas amostras possam ser consideradas abrangidas pela exclusão da tributação em IVA”. Acórdão C-581/08 do TJUE: “para permitir a avaliação dos bens fornecidos como «amostras», é necessário que estas possuam todas as características essenciais do produto por elas representado, na sua forma definitiva. Ora, (…) em certos casos (…), pode ser necessário, em função da natureza deste produto, que os espécimes correspondam exactamente ao produto definitivo para que essas características possam ser reveladas ao comprador potencial ou real.”

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2. Exclusões



“ bens (…) de formato ou tamanho diferentes (…) que se destinem a apresentar ou promover produtos ”

Portaria n.º 497/2008 de 24 de junho

Junho 2013

Presenter

Presentation Notes

Portaria n.º 497/2008 de 24 de junho: “bens, não destinados a posterior comercialização, de formato ou tamanho diferentes do produto que constitua a unidade de venda ou apresentados em quantidade, capacidade, peso ou medida substancialmente inferiores aos que constituem a unidade de venda que se destinem a apresentar ou promover produtos produzidos ou comercializados pelo sujeito passivo.” AT (em resposta a um PIV): argumento da requerente - “dada a especificidade dos produtos (…) não é possível (…) alterar o tamanho ou a forma dos mesmos com vista ao cumprimento das imposições refletidas na norma fiscal aplicável à atribuição de amostras”; resposta da AT – “atendendo, no entanto à especificidade dos bens e a todas as condicionantes referidas (…), somos de parecer que as referidas amostras possam ser consideradas abrangidas pela exclusão da tributação em IVA”. Acórdão C-581/08 do TJUE: “para permitir a avaliação dos bens fornecidos como «amostras», é necessário que estas possuam todas as características essenciais do produto por elas representado, na sua forma definitiva. Ora, (…) em certos casos (…), pode ser necessário, em função da natureza deste produto, que os espécimes correspondam exactamente ao produto definitivo para que essas características possam ser reveladas ao comprador potencial ou real.”

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2. Exclusões



“Os bens respeitantes a transações intracomunitárias”

Entre o lugar de partida e o lugar de chegada, quantos “lugares” podem ser ponto de paragem no território nacional?

VS transportes intracomunitários

Madrid

Faro

Barcelona Carregado

Porto

Coimbra

Junho 2013

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Transportes globais

Documento de transporte global

Junho 2013

“quando o destinatário não seja conhecido na altura da saída dos bens”

• Quantidades a entregar / consumir desconhecidas

• Locais de descarga desconhecidos

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Transportes globais

Documento de transporte global

Junho 2013

Quando? Como?

Emissão Antes do início do transporte

• Documento impresso em papel qualquer que seja a modalidade de emissão

• Não significa documento de transporte pré-impresso

Comunicação Antes do início do transporte

Regras gerais

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Transportes globais

Entrega efetiva dos bens/Incorporação de bens em serviços

Junho 2013

Quando? Como?

Emissão À medida que a entrega for sendo feita ou que os bens vão sendo incorporados em serviços

• “devem ser processados em duplicado” – entrega dos bens

• “documento próprio, nomeadamente folha de obra” – incorporação em serviços

Comunicação Até ao 5º dia útil após a emissão

Inserção dos dados no Portal das Finanças

Referência ao

documento global

• É necessário“chamar” o DT global?

•Documento definitivo pode ser fatura?

•Se sim, deve também ser comunicada até ao 5º dia útil seguinte?


Em papel

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26 Sessão de Esclarecimentos Junho de 2013

3/mm/aaaa

(3ª feira)

5/mm/aaaa

(5ª feira)

9/mm/aaaa

(2ª feira)

16/mm/aaaa

(2ª feira)

Emissão do documento de transporte global

Emissão da folha de obra

Prazo de comunicação da folha de obra

Comunicação do documento de transporte global

Transporte dos bens

Transportes globais

6/mm/aaaa

(6ª feira)

Referindo a data e hora de início do transporte

(6/mm/aaaa)

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Não aceitações

Documento que acompanha os bens não aceites

Junho 2013

“quando o destinatário não aceita total ou parcialmente os bens”

São tratadas de igual modo às alterações ao local de destino

Devoluções

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Transportes globais


Junho 2013

Quando? Como?

Emissão Aquando da não aceitação dos bens

Documento de transporte adicional em papel, com identificação da alteração e do documento alterado

A Portaria nº 161/2013 vem permitir:

• A emissão por outra modalidade

• A emissão do documento de transporte pré-impresso pelo transportador em nome e por conta do remetente

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Transportes globais


Junho 2013

Quando? Como?

Emissão Aquando da não aceitação dos bens

Documento de transporte adicional em papel, com identificação da alteração e do documento alterado

Comunicação Até ao 5º dia útil após a emissão


Antes do transporte dos bens não aceites

Transmissão eletrónica de dados

Dispensa dos bens serem acompanhados pelo documento de transporte comunicado

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A, empresa espanhola sem qualquer registo em Portugal, compra a B, SP

português, mercadorias que pede para entregar em armazém de logística, o

prestador de serviços C. Passados seis meses, A pede a C para

entregar os bens ao cliente português D. Quem tem obrigação de emitir um

documento de transporte?

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As guias ou notas de devolução ou as notas de débito emitidas pelo adquirente, contendo

todos os elementos legalmente previstos, podem ser consideradas documento

equivalente a documento de transporte? Têm de ser comunicadas? Mas se já foram…?

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Os resíduos que são recolhidos por empresas para destruição estão

excluídos? São resíduos?

O que fazer quando não sabemos quais as quantidades a adquirir,

quando temos de emitir o documento de transporte

enquanto adquirentes?

O que fazer quando um transporte é cancelado depois da hora de

saída declarada?

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Comunicação de documentos de transporte à AT

Parte II 34

Junho 2013 Sessão de Esclarecimentos

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Agenda

1. Introdução

2. Comunicação por Webservice

3. Comunicação via SAF-T

4. Outras formas de comunicação

5. Desafios Junho 2013 Sessão de esclarecimentos

35

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1. Introdução

Junho 2013 Sessão de esclarecimentos 36

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1. Introdução

Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto

• Formas de comunicação dos documentos de transporte à AT:

o Transmissão eletrónica em tempo real, através de Webservice

o Envio de ficheiro SAF-T (Standard Audit File for Tax Purposes)

o Emissão direta no Portal das Finanças

o Através de serviço telefónico

37 Junho 2013 Sessão de esclarecimentos

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1. Introdução

Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto

• Regras que assegurem a integridade dos documentos de transporte e que se interligam com as regras de:

o Produção do ficheiro SAF-T (Portaria n.º 160/2013)

o Utilização de sistemas certificados para a emissão de faturação e documentos de transporte (Portarias n.º 363/2010, 22-A/2012 e 160/2013)

38 Junho 2013 Sessão de esclarecimentos

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Junho 2013 39

Sessão de esclarecimentos

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40 Junho 2013

Principais aspetos

• O envio dos documentos de transporte é efetuado à medida que estes são registados no sistema de faturação/logístico

• O modelo dos dados comunicados é o definido pela AT, sendo muito similar ao modelo do ficheiro SAF-T

• Devem ser seguidos os requisitos técnicos de comunicação e de confidencialidade definidos pela AT, sendo nomeadamente encriptada a password do Portal das Finanças do remetente dos bens


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41 Junho 2013

Principais etapas da comunicação

1) Sujeito passivo (remetente) ou terceiro (por nome e por conta do sujeito passivo) emite documento de transporte

em programa informático

2 ) O programa informático valida o sujeito passivo (subtilizador) no Portal das Finanças

3) Em caso de não validação do sujeito passivo, será retomada uma mensagem de erro (p.e. devido a erro na

validação da password)


Presenter

Presentation Notes

Sujeito passivo (remetente) ou terceiro (por nome e por conta do sujeito passivo) emite documento de transporte em programa informático

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42 Junho 2013


4) São enviados os dados do documento de transporte

5) Em caso de não aceitação dos dados enviados, será retomada uma mensagem de erro (p.e. devido à data/hora

do inicio do transporte ser anterior à atual)

6) Registo com sucesso dos dados do documento de transporte, receção do código da AT e integração do mesmo

na base de dados do programa informático


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43 Junho 2013

Tenho de ter séries autónomas para os documentos de transporte comunicados e não comunicados (p.e. para transportes

internacionais)?

Posso alterar dados de um documento já comunicado

antes do inicio do transporte? Comuniquei o documento, mas o transporte não se

efetivou. Como devo proceder?


Presenter

Presentation Notes

P: Posso alterar dados de um documento já comunicado antes do inicio do transporte? R: A única alteração possível deverá ser a anulação do documento (MovementStatus = “A”). Se o sistema estiver certificado, não deverá ser possível efetuar qualquer alteração que não seja a anulação. Após o inicio do transporte já não deverá ser possível alterar o documento. P: Comuniquei o documento, mas o transporte não se efetivou. Como devo proceder? R: Segundo entendemos, neste momento não é tecnicamente possível anular um documento, cuja hora do transporte já tenha ocorrido. Nesse caso, documentar internamente as razões para a não ocorrência do transporte. Nota: Neste momento ainda não existe forma da AT cruzar (através do sistema E-Fatura) os documentos enviados com os faturados. Esse cruzamento apenas é possível numa inspeção em que seja solicitado o ficheiro SAFT. P: Tenho de ter séries autónomas para os documentos de transporte comunicados e não comunicados (p.e. para transportes internacionais)? R: Não obrigatório mas recomendável, para evitar a ocorrência de falhas numéricas no processo de comunicação

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Junho 2013 44


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45 Junho 2013

Principais aspetos

• O envio dos documentos de transporte é efetuado em bloco, através do ficheiro SAF-T produzido pelo sistema de faturação/logístico

• O ficheiro SAF-T utilizado apenas deve conter as tabelas e registos estritamente necessários para a comunicação dos documentos de transporte

• É recomendado pela AT que o envio dos documentos de transporte por ficheiro SAF-T seja efetuado no dia anterior ao transporte.


PwC 46 Junho 2013

Principais objetivos do ficheiro SAF-T


Objetivo Período dos dados Principais dados transacionais

Inspeção fiscal ou cumprimento do dever de colaboração

Por regra anuais

• Contabilidade

• Faturação

• Documentos de transporte

• Documentos de conferência

(p.e. consultas de mesa)

Comunicação de faturas Mensal ou inferior • Faturação

Comunicação de documentos transporte

Anterior ao início do transporte • Documentos de transporte


Presenter

Presentation Notes

Relembrar objectivos do ficheiro SAF-T

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47 Junho 2013


1) Sujeito passivo (remetente) ou terceiro (por nome e por conta do sujeito passivo) emite documento(s) de

transporte(s) em programa informático

2 ) O ficheiro SAF-T (XML) é extraído do programa informático

3) Sujeito passivo (remetente) ou terceiro (por nome e por conta do sujeito passivo) submete ficheiro SAF-T no portal

E-Fatura


Presenter

Presentation Notes

Sujeito passivo (remetente) ou terceiro (por nome e por conta do sujeito passivo) emite documento de transporte em programa informático

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48 Junho 2013


4 ) O ficheiro SAF-T é validado e processado pelo portal E-Fatura

5) Como resposta é recebido um ficheiro XML com os códigos de identificação atribuídos aos documentos válidos

e mensagens de erro para os documentos rejeitados

6) O ficheiro XML recebido deverá ser importado para a base de dados do programa informático que produziu os

documentos


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Junho 2013 49


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50 Junho 2013

Comunicação direta no Portal das Finanças

• Meio alternativo para processos de negócio em que o número de documentos de transporte emitidos seja de caracter reduzido

• O Sujeito passivo (remetente) ou terceiro (por nome e por conta do sujeito passivo) acede ao sistema E-Fatura, emite o documento e obtém o respetivo código


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51 Junho 2013

Comunicação via serviço telefónico

• Meio a utilizar quando os documentos de transporte sejam emitidos manualmente ou em caso de inoperacionalidade do Portal das Finanças (para envio via Webservice, SAF-T e inserção direta)

• O Sujeito passivo (remetente) ou terceiro (por nome e por conta do sujeito passivo) acede ao serviço telefónico automático, regista os dados (sintéticos) do documento e obtém o respetivo código


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5. Desafios

Junho 2013 52


PwC

5. Desafios

53 Junho 2013

• Selecionar o meio de comunicação que melhor se adapta aos processos de negócio da empresa (p.e. Webservice vs SAF-T)

• Garantir que os bens comunicados são os transportados, nomeadamente face a alterações de última hora

• Formar adequadamente os colaboradores sobre as formas de comunicação adotadas e procedimentos alternativos em caso de falha das mesmas (p.e. utilização do serviço telefónico e Portal das Finanças)


Presenter

Presentation Notes

Minimizando o impacto no processo logístico e na relação com os clientes

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5. Desafios

54 Junho 2013

• Implementar plano de documentação das exceções que possam ocorrer durante o processamento das operações

• Assegurar adequada segregação de funções na utilização do Portal das Finanças

• Garantir a adequada implementação de um sistema de inventário permanente (quanto tal for obrigatório por lei), uma vez que a não implementação passa a estar evidenciada no ficheiro SAF-T anual


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5. Desafios

55 Junho 2013

• Garantir a aderência entre bens comunicados, faturas emitidas e respetivo registo contabilístico (que poderá ser verificado pela AT no ficheiro SAF-T anual)


Obrigado!

Esta comunicação é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, e não substitui aconselhamento profissional adequado ao caso concreto. A PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. não se responsabilizará por qualquer dano ou prejuízo emergente de decisão tomada com base na informação aqui descrita. © PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. 2013. Todos os direitos reservados. Neste documento, “PwC” refere-se a PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, pertencente à network de entidades que são membros da PricewaterhouseCoopers International Limited, cada uma das quais é uma entidade legal autónoma e independente.

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