sessão de apresentação de resultados ano letivo...
TRANSCRIPT
Sessão de Apresentação de Resultados
Ano letivo 2013/14
Auditório Ruy Luís Gomes da Reitoria
15 de julho de 2014
Sessão de apresentação de resultados Programa
• 15:00 – Sessão de Abertura. Vice-Reitor, Professor Pedro Teixeira • 15:10 – "De Par em Par na U.Porto" – Operacionalização e
execução; Desenvolvimentos futuros. Professor João Pedro Pêgo – FEUP
• 15:30 - "De Par em Par na U.Porto" - Apresentação dos principais
resultados. Doutora Ana Mouraz – FPCEUP
• 16:00 – Discussão de resultados.
• 16:25 – Encerramento. Vice-Reitor, Professor Pedro Teixeira
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 2
De Par em Par na U.Porto Objetivos
• “De Par em Par” trata de “abrir a sala de aula” a
outros docentes, Pares de profissão.
• Esquema de observação de pares inter-
institucional.
• Instrumento de melhoria do seu desempenho.
• Reflexão sobre as observações.
• Complementado por sessões de formação.
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 3
DPEP - Ano letivo 2013/14 Novidades
• Projeto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian
• Quartetos seguidos por mais que uma aula observada (durante dois semestres).
• Identificação dos efeitos da observação de pares na melhoria das práticas letivas
• Melhoria do guião de observação
• Disseminação – Vídeo de apresentação do “De Par em Par”; – Tutorial sob a forma de filme de animação; – Documentário sobre a experiência do “de par em par”, de forma a
divulgar a iniciativa no mundo lusófono.
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 4
DPEP - Ano letivo 2013/14 Melhorias introduzidas
• Atribuição de um código único e aleatório a cada participante, para identificar correlações entre observações
• Criação um tutorial de preenchimento na plataforma online
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 5
DPEP - Ano letivo 2013/14 Estrutura
• Módulo 1 – 2014/02/19
Sessão de formação presencial (2h)
• Módulo 2 – 2013/03/16 a 2014/06/06
Observação de aulas (5h)
• Módulo 3 – 2014/07/15
Sessão de apresentação de resultados (2h)
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 6
DPEP - Ano letivo 2013/14 Organização
• Funcionamento em quartetos:
A e B docentes da UO1
C e D docentes da UO2
• O coordenador do quarteto
–dinamiza o grupo;
–organiza as datas para as observações;
– centraliza comunicação com Coordenador Geral.
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 7
Local Observado Observador UO 1 Observador UO 2
UO 1 A B C
UO 1 B A D
UO 2 C A D
UO 2 D B C
DPEP - Ano letivo 2013/14 Esquema temporal da observação
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 8
Antes
Durante
Depois
DPEP - Ano letivo 2013/14 Guião de observação
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 9
DPEP - Ano letivo 2013/14 Guião de observação
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 10
DPEP - Ano letivo 2013/14 Sumário
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 11
UNIDADE ORGÂNICA 1º semestre
2º semestre
Faculdade Arquitectura U.Porto 1 -
Faculdade Belas Artes U.Porto 1 -
Faculdade Ciências Nutrição e Alimentação U.Porto 1 -
Faculdade Ciências U.Porto 3 5
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação 4 1
Faculdade Engenharia U.Porto 2 1
Faculdade Letras U.Porto 9 6
Faculdade Medicina Dentária U.Porto 2 2
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar 1 1
Total 24 16
De Par em Par Evolução
Ano Letivo
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14
2S 1S 2S 1S 2S 1S 2S
Participantes 60 47 36 31 24 24 16
UO 11 12 7 11 9 9 6
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 12
De Par em Par Número de Participações (até 2013/14)
Número de participações
UO Total 1 2 3 4
FADEUP 4 4 0 0 0
FAUP 2 1 1 0 0
FBAUP 2 1 0 0 0
FCNAUP 9 7 0 0 2
FCUP 14 7 1 1 2
FEP.UP 26 21 5 0 0
FEUP 27 23 3 0 1
FFUP 13 8 4 1 0
FLUP 35 23 6 2 0
FMDUP 17 10 5 1 0
FMUP 5 5 0 0 0
FPCEUP 11 7 1 2 0
ICBAS.UP 6 5 0 0 1
U.PORTO 171 124 27 7 6
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 13
https://sigarra.up.pt/up/pt/conteudos_geral.ver?pct_pag_id=122350&pct_parametros=p_pagina=122350&pct_grupo=891#891
De Par em Par Representatividade da U.Porto (até 2013/14)
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 14
Nº de Docentes por UO
U.Porto (2013) DPEP
FADEUP 72 3.0% 4 2.4% <
FAUP 81 3.6% 2 1.2% <
FBAUP 70 3.1% 2 1.2% <
FCNAUP 40 1.8% 9 5.6% >
FCUP 280 12.5% 14 8.7% <
FDUP 50 2.2% 0 0.0% <
FEP.UP 141 6.3% 26 16.1% >
FEUP 565 25.3% 27 16.8% <
FFUP 79 3.5% 13 8.1% >
FLUP 192 8.6% 35 21.7% >
FMDUP 78 3.5% 17 10.6% >
FMUP 384 17.2% 5 3.1% <
FPCEUP 87 3.9% 11 6.8% >
ICBAS.UP 262 11.7% 6 3.7% <
U.PORTO 2381 100.0% 165 7.4%
https://sigarra.up.pt/up/pt/conteudos_geral.ver?pct_pag_id=122350&pct_parametros=p_pagina=122350&pct_grupo=891#891
De Par em Par Representatividade da U.Porto (até 2013/14)
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 15
Nº de docentes por categoria
U.Porto (2013) DPEP
Professor Catedrático 191 8.5% 13 8.1% <
Professor Catedrático Convidado 29 1.3% 0 0.0% <
Professor Associado 252 11.3% 40 24.8% >
Professor Associado com Agregação 137 6.1% 0 0.0% <
Professor Associado Convidado 73 3.3% 0 0.0% <
Professor Associado Convidado c/ Agregação 8 0.4% 0 0.0% <
Professor Auxiliar 739 33.1% 93 57.8% >
Professor Auxiliar com Agregação 13 0.6% 0 0.0% <
Professor Auxiliar Convidado 292 13.1% 2 1.2% <
Assistente 44 2.0% 1 0.6% <
Assistente Convidado 438 19.6% 7 4.3% <
Leitor 18 0.8% 5 3.1% >
TOTAL 2234 100.0% 161 7.2%
https://sigarra.up.pt/up/pt/conteudos_geral.ver?pct_pag_id=122350&pct_parametros=p_pagina=122350&pct_grupo=891#891
De Par em Par Desenvolvimentos futuros
• Atualização do site do LEA e sistematização da informação providenciada. (concluído)
• Criação do site do DPEP. (em progresso)
• Recolha de testemunhos de participantes. (em progresso)
• Publicação de livro sobre a experiência do DPEP. (em progresso)
• Criação de vídeos. (em progresso)
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 16
De Par em Par Contactos
• Laboratório de Ensino e Aprendizagem
• João Pedro Pêgo
www.fe.up.pt/lea
www.up.pt -> Estudar na U.Porto -> Educação Contínua -> Formação para docentes da U.Porto
(http://goo.gl/qqmui)
02-09-2014 De Par em Par na U.Porto 17
1º e 2º semestres 2013/2014 Resultados
Ana Mouraz
Auditório da Reitoria, 15 de julho de 2014
Sumário
• Os focos desta análise
• Os modos e os dados
• Resultados
• Das observações
• Sobre os observadores
• Conclusões e possibilidades
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
2
Focos desta análise
• As tendências encontradas no exercício do De Par em Par de 2013/2014.
• Os benefícios para os observadores: • se há benefícios para os observadores como é que eles acontecem ?
• e que aspetos da observação afetam a aprendizagem do observador ?
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
3
O que inclui: A) os modos pessoais de mapear a aula do colega (o traço dominante da aula ou da ação do professor; os problemas detetados e o modo como são definidos); B) A transposição mental para a sua própria aula: o reconhecimento das idiosincrasias das aulas próprias realizado a partir da observação de uma solução na aula alheia.
De Par em Par na U.Porto: Os dados
• Os resultados dizem respeito a dados quantitativos e qualitativos recolhidos através dos 57 guiões de observação recolhidos na plataforma, num total de observações realizadas no ano letivo de 2012/2013, nos dois semestres.
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
4
ID da Aula Observada * Semestre da aula observada Crosstabulation
Count
Semestre da aula observada Total
1º semestre 2º semestre
ID da Aula Observada
1 17 9 26
2 13 9 22
3 4 5 9
Total 34 23 57
Dimensões
• Estrutura
• Organização
• Conteúdo
• Clima de turma
• Atitude do Professor
• Outras considerações
• Apreciação final conjunta
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
5
Centra a observação na aula e não no professor. O objetivo é o de identificar os descritores que melhor descrevem a aula observada.
O guião
Cruzadas com as UO onde se
realizaram as observações
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
6
UO de quem observou
Unidade Orgânica do/a Observado/a * Unidade Orgânica do/a Observador/a Crosstabulation
Count
Unidade Orgânica do/a Observador/a Total
FCUP FEUP FLUP FMDUP FPCEUP ICBAS
Unidade Orgânica do/a
Observado/a
FCUP 4 1 6 0 0 0 11
FEUP 1 1 1 0 2 0 5
FLUP 9 1 7 3 3 2 25
FMDUP 2 0 1 3 2 0 8
FPCEUP 0 1 1 0 2 1 5
ICBAS 0 0 2 0 1 0 3
Total 16 4 18 6 10 3 57
variáveis independentes estudadas • O género do Observador e do Observado;
• A pertença à mesma ou a diferente Unidade Orgânica do observador relativamente ao observado;
• O Tipo de aula : aulas teóricas e teórico práticas;
• A pertença às áreas científicas das ciências exatas; ciências humanas e sociais ou a pertença às áreas científicas da saúde e do desporto;
• O número de alunos presentes na aula : até 25 alunos e mais de 25 alunos.
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
7
Agrupamentos das áreas científicas observadas
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
8
Unidade Orgânica do/a Observado/a * UO observada Crosstabulation
Count
UO observada Total
ciências da
saude e
desporto
ciências
humanas
ciências exatas
Unidade Orgânica do/a
Observado/a
FCUP 0 0 11 11
FEUP 0 0 5 5
FLUP 0 25 0 25
FMDUP 8 0 0 8
FPCEUP 0 5 0 5
ICBAS 3 0 0 3
Total 11 30 16 57
Agrupamentos das áreas científicas observadas
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
9
UO observadora * UO observada Crosstabulation
Count
UO observada Total
ciências da
saude e
desporto
ciências
humanas
ciências exatas
UO observadora
ciências da saude e
desporto
3 6 0 9
ciências humanas 6 13 9 28
ciências exatas 2 11 7 20
Total 11 30 16 57
Áreas científicas por tipo de aulas
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
10
Tipo da aula (T- Teórica; P- Prática; TP - Teórico-Prática; L - Laboratorial; C - de Campo; outro) * UO
observada Crosstabulation
Count
UO observada Total
ciências da
saude e
desporto
ciências
humanas
ciências exatas
Tipo da aula (T- Teórica; P-
Prática; TP - Teórico-
Prática; L - Laboratorial; C -
de Campo; outro)
teórica 6 7 6 19
prática 0 7 2 9
teorico pratica 4 15 6 25
laboratorial 1 0 2 3
outro 0 1 0 1
Total 11 30 16 57
Os modos dos dados
• Análise estatística descritiva de cada componente resultante da análise fatorial
• Estudo das variâncias das componentes – análise univariada
• Inventário e análise de conteúdo dos comentários, observações e reflexões, incluídos na segunda parte do guião.
As dimensões que resultaram da análise fatorial
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
12
A. ESTRUTURA • Torna-se clara a relação da aula com os objectivos e as
competências a desenvolver na Unidade Curricular
• Identificam-se os objetivos de aprendizagem a atingir na aula
• A estrutura da aula evidencia um fio lógico entre princípio, meio e fim
• Adequação da apresentação (antes incluído na dimensão organização)
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
13
B. ORGANIZAÇÃO • Materiais disponibilizados para as atividades desenvolvidas
• Controlo e gestão das atividades de aprendizagem
• Uso do equipamento disponível
• Adequação do tipo de trabalho dos estudantes
• Foi retirado o descritor - B.1 Adequação do espaço às atividades desenvolvidas
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
14
C. CLIMA DE TURMA • Existência de um ambiente estimulante de aprendizagem
• Existência de colaboração entre estudantes
• Existência de participação previamente preparada pelos estudantes
• Promoção do pensamento independente, crítico ou reflexivo dos estudantes
• Existência de feedback, dado aos estudantes, acerca da compreensão de conceitos ou mestria de competências
• Envolvimento dos estudantes no desenvolvimento das atividades
• Foi retirado o descritor - C.7 Adequação da intervenção face à existência de comportamentos disruptivos que dificultam a aula;
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
15
D. CONTEÚDO E ATITUDE 1 –
• (dimensão mais apelativa do conteúdo combinada com uma atitude do professor de maior controle)
• Conteúdo apropriadamente desafiante
• Relação do conteúdo com conhecimentos prévios dos estudantes
• Ritmo apropriado
• Uso adequado da voz e gestos
• Habilidade para monitorizar o progresso dos estudantes
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
16
E .CONTEÚDO E ATITUDE 2
• ( dimensão contextualizadora)
• Contextualização do conteúdo
• Valorização dos aspetos fundamentais.
• Atenção à dinâmica global da turma
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
17
F. CONTEÚDO E ATITUDE3.
• ( dimensão interativa)
• Utilização relevante de exemplos
• Participação dos estudantes na contextualização do conteúdo
• Interação individualizada com estudantes
• Habilidade para mudar estratégias se os estudantes não mostram compreensão esperada
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
18
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
19
Resultados: Descritores com maior número de “missing values”
N= 57 Missing
Count Percent [Adequação do tipo de trabalho dos estudantes] 14 24,6
[Existência de participação previamente preparada pelos estudantes]
14 24,6
[Adequação da intervenção face à existência de comportamentos disruptivos que dificultam a aula]
43 75,4
[Habilidade para monitorizar o progresso dos estudantes] 13 22,8
[Habilidade para mudar estratégias se os estudantes não mostram compreensão esperada]
28 49,1
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
20
Resultados: Os itens melhor e menos bem pontuados
N Média Desvio padrão
[A estrutura da aula evidencia um fio lógico entre princípio, meio e fim.] ESTRUTURA 55 4,75 0,584
[Relação do conteúdo com conhecimentos prévios dos estudantes] CONTEÚDO 54 4,72 0,712
[Contextualização do conteúdo] CONTEÚDO 31 4,70 0,633
[Existência de participação previamente preparada pelos estudantes] CLIMA DE TURMA 29 3,81 1,296
[Existência de colaboração entre estudantes ] CLIMA DE TURMA 51 3,39 1,774
Semelhança relativa ao ano passado. Apenas um item bem valorizado desapareceu desta lista “valorização dos aspetos essenciais”
Resultados - visão global
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
21
Aspetos em nota na comparação dos resultados do 1º para o 2º semestre:
• Menor dispersão em todas as dimensões exceto Clima;
• Menor valorização da dimensão clima.
A tendência geral dos níveis de importância dos descritores atribuídos pelos observadores às aulas que presenciaram é muito positiva. A dimensão contextualizadora foi, este ano, mais observada que a dimensão mais apelativa do conteúdo combinada com uma atitude do professor de maior controle.
Tendências que se mantêm
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
22
Os descritores mais valorizados absolutamente, indiciam que os professores observados dão um grande relevo às dimensões de estruturação da aula e do seu alinhamento com a exploração dos conteúdos no contexto aula. Os descritores que tiveram menor importância relativa e foram menos vezes assinalados dizem respeito a uma participação ativa dos estudantes. (os mesmos do ano passado)
Comparativamente com os dados do ano passado constata-se uma maior preocupação com a adequação dos conteúdos aos estudantes e seus contextos.
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
23
Perfis das áreas científicas
Resultados - estrutura (ANOVA)
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
24
Componente Fator
explicativ
o
Tamanho
da
amostra
Significado
estatístico
Para um p
significativo
< 0.05
Tamanho do
efeito
eta2
Sentido da
influência
Poder
estatístico
1. b
1.Estrutura Área
científica
57 0,019 13,7% Favorável às
áreas das CH
e CS
0,724
Descritores incluídos na dimensão
Torna-se clara a relação da aula com os objectivos e as competências
Área
científica
55 0,005 18,2% Favorável às
áreas das CH
0,857
Identificam-se os objetivos de aprendizagem a atingir na aula
Área
científica
57 0,029 12,8% Favorável às
áreas das CH
0,668
Resultados - organização (ANOVA)
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
25
Componente Fator
explicativo
Tamanho da
amostra
Significado
estatístico
Para um p
significativo
< 0.05
Tamanho do
efeito
eta2
Sentido da
influência
Poder
estatístico
1. b
organização Nenhum
Descritores incluídos na dimensão
Controlo e gestão das atividades de aprendizagem
Área
científica
51 0,006 18,9% Favorável às
áreas das CH
e CS
0,849
Resultados - clima (ANOVA)
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
26
Componente Fator explicativo Tamanho
da
amostra
Significado
estatístico
Para um p
significativo
< 0.05
Tamanho
do efeito
eta2
Sentido da
influência
Poder
estatíst
ico
1. b
Clima Nenhum
Descritores incluídos na dimensão
Existência de um ambiente estimulante de aprendizagem
Área científica 56 0,010 15,6% Favorável
às áreas
das CH
0,79
1
Resultados - CONTEÚDO E ATITUDE 1
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
27
Component
e
Fator
explicativo
Tamanho
da amostra
Significado
estatístico Para um p
significativ
o < 0.05
Tamanho
do efeito eta2
Sentido da
influência
Poder
estatístico 1. b
Nenhum
• (dimensão mais apelativa do conteúdo combinada com uma atitude do professor de maior controle)
Resultados - CONTEÚDO E ATITUDE 2
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
28
Componente Fator
explicativo
Tamanho
da
amostra
Significado
estatístico
Para um p
significativo <
0.05
Tamanho
do efeito
eta2
Sentido da
influência
Poder
estatístico
1. b
Contextualiza
ção do
conteúdo
Área
científica
Género do
observado
53
54
0,006
0,047
18,1%
7,4%
>áreas das CH
> Genero
masculino
0,839
0,514
Valorização
dos aspetos
fundamentais
Género do
observado
54 0,014 10,8% > Género
masculino
0,699
• (dimensão contextualizadora)
Resultados - CONTEÚDO E ATITUDE 3
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
29
Componente Fator
explicativo
Tamanho da
amostra
Significado
estatístico
< 0.05
Tamanho do
efeito
eta2
Sentido da
influência
Poder
estatístico
1. B
Interação
individualizada
com estudantes
Tipo de
aulas
Nº alunos
54
50
0,022
0,024
23,4%
11,5%
>Nas aulas
TP e P
Maior nº de
alunos
0,783
0,625
Participação dos estudantes na contextualização do conteúdo
Nº de
alunos
50 0,001 21,8% Maior nº de
alunos
0,948
Habilidade para mudar estratégias se os estudantes não mostram compreensão adequada
Área
científica
Género do
Observador
Ano do
curso
28
54
57
0,002
0,023
0,04
32%
17,6%
15,8%
Maior nas
áreas CH
> valorizado
pelo Género
masculino;
> valorizado
no 1º ano
0.940
0,639
0,549
• (dimensão interativa)
novos descritores
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
30
A transversalidade do conteúdo (CONTEÚDO)
O sentido de humor da/o docente ( ATITUDE DO PROFESSOR)
Ao espelho
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
31
Os mapas das aulas dos outros
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
32
Motivador, usando a metáfora, a ironia, a história humorada para manter um bom clima de aula (exemplo "o burro de Buridano")
Durante a aula, a professora observada teve uma atitude (voz, gestos, postura) diferente da utilizada fora da aula. O discurso habitualmente mais apressado, foi propositadamente mais lento, mais pausado, claro e objectivo.
Atenção dos alunos sem distrações visíveis. Relevante porque hoje os alunos usam na aula meios distrativos (telemóvel, computador...)
O que me surpreendeu mais foi a atitude dos estudantes e a sua atenção e interesse. Um exemplo disso é o facto de, apesar de terem um guião para as observações, tomarem notas sobre o que dizia a professora na 1ª parte da aula.A aula transpira um clima de respeito, apesar de a professora ser objetivamente muito jovem.
Os mapas das aulas dos outros
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
33
Comportamento particular: os alunos entravam e saíam da sala. Também tinham comida e bebida na sala de aula. Alguns vieram atrasados.
A passividade da turma e as entradas ao longo da aula, chamaram-me a atenção. Não entendi como o professor percebe que os alunos acompanharam a matéria. Seria possível por aula confrontar os alunos com um problema (de um caso prático) que eles resolveriam com base na exposição.
Podia usar mais o projetor. O projetor não estava bem afinado.Faltou um pouco mais de interação com os estudantes e contextualização com casos práticos do dia a dia.
Os mapas das aulas dos outros
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
34
A atenção dos alunos e a capacidade de interagirem com o professor com intervenções pertinentes. Aqui revelou-se a capacidade do professor as integrar no decurso da aula.É habitual esta participação dos alunos? Que tipo de avaliação é realizada nesta UC?Apesar de uma maior exposição dos conteúdos, as exemplificações ajudaram muito a manter um ritmo e interesse adequados.Talvez uma maior sistematização com questões orientadoras prévias, explícitas para todos e com uma síntese final que "fechasse" o ciclo da aula. A aula a que assistimos foi muito boa. Estava particularmente bem estruturada. A ligação entre a parte mais teórica e o trabalho prático dos alunos era evidente e frutuosa. A interação entre a professora e os alunos foi boa. A intervenção dos alunos foi sempre apropriada e dentro do conteúdo da aula. (…)Chamou-me a atenção a adequação dos conceitos apresentados ao trabalho dos alunos. De facto, os alunos foram estimulados a prosseguir o trabalho norteando o seu comportamento para novas direções. Pareceu-me importante a valorização feita do trabalho sobre dados estatísticos sob uma perspetiva reflexiva e a discussão dos resultados já alcançados por cada grupo. Grande capacidade de envolvimento dos estudantes. O docente revela grande capacidade de exposição, mantendo um clima de tranquilidade na aula, sem levantar a voz e alterando as estratégias de ensino-aprendizagem sempre que necessário.
Os mapas das aulas dos outros
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
35
Esta é uma professora que se preocupa genuinamente em fazer bem e em transformar o conhecimento que veicula nas aulas num conhecimento justificável para a futura prática médica dos estudantes.
Foi muito animador ver a participação da maior parte dos alunos e o empenho do professor em suscitar a curiosidade científica, bem como em se dispor a acompanhar os trabalhos dos alunos do 2º ano o que lhes criará hábitos de trabalho importantes.
Apesar de não serem muito participativos, notei que os alunos acompanharam a aula com muita atenção, salientando bem o facto de se tratar de uma aula do último ano. Considerei a aula muito equilibrada e interessante.
A transposição mental para a sua própria aula
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
36
A aula conta uma história que vai envolvendo quem estiver atento e por isso mesmo, constatei que todos estavam atentos. Esta capacidade de transformar a aula numa história foi o aspeto que mais me impressionou. Sei, por experiência própria, que não é fácil operar esta transformação dos conteúdos a leccionar e, por isso, reconheço o mérito. Considerei igualmente que a aparente pobreza de recursos - um texto do século XViii para analisar, se transformou numa mais valia e fez juz á tarefa do que deve ser a educação - ensinar a ver! - Partilha de funções com outro docente: as aulas da unidade curricular são partilhadas. Para que os alunos acompanhem a matéria sem "perder o fio à meada", é necessária uma excelente organização.- A unidade curricular é opcional, pelo que a inscrição dos alunos é livre e voluntária, o que aumenta claramente o seu interesse e a sua motivação. Esta aula foi uma experiência muito interessante e engraçada. Interessante porque conseguiu demonstrar a interdisciplinaridade dos saberes académicos e engraçada porque a forma vivida (pela oralização dos sotaques de que se falava) lhe deu um cunho muito prazeiroso percebido por todos os presentes. A professora sabe o nome de todos os alunos e os trabalhos que eles estão a preparar. O sentido de humor da colega é um convite a mais presenças. Há muito mais exposição oral que nas UCs que lecciono. A turma é muito participativa, o que é expectável num curso de Filosofia.
A dimensão auto formativa do De Par em Par – pela positiva
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
37
Ajuda a refletir sobre a própria prática pedagógica. Conhecemos colegas de outras áreas e com diferentes metodologias e aprende-se sempre algo, quer sob o ponto de vista do conhecimento quer pedagógico. Gosto muito de partilhar as experiências de todos os docentes. Para mim, o mais importante é o sentimento de pertença à U.Porto e o baixar as barreiras entre as UOs. A relação entre o nós e o eles fica, subitamente, mais simples e integradora. Promove o conhecimento dos docentes das diversas áreas e culturas na UP A criação de mecanismos de coesão entre os docentes da Universidade do Porto, promovendo a «sociabilidade» científica e pessoal, desenvolvendo simultaneamente mecanismos de pertença à Universidade do Porto. A promoção da reflexão sobre a forma como cada docente exerce a sua actividade pedagógica e também científica, na aplicação de novos desenvolvimentos do saber na actividade docente. .
A dimensão auto formativa do De Par em Par – pela negativa
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
38
Dificuldade em conciliar horários de "campus" diferentes
Se pudessemos ir a mais aulas...
É pena que nem todos participem. Falta, ainda, muito apoio institucional.
Baixa participação
Conclusões 1
• Continua a verificar-se uma tendência positiva dos níveis de importância dos descritores atribuídos pelos observadores às aulas que presenciaram .
• Parece haver uma ligeira inflexão da importância dos itens relacionados com um atitude de maior controle do professor, que estará a dar lugar a uma valorização dos aspetos relativos à contextualização do currículo e das aprendizagens.
• Os descritores que continuam a ter menor importância relativa e foram menos vezes assinalados dizem respeito a uma participação ativa dos estudantes.
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
39
Conclusões 2
• Continua a verificar-se e a crescer a ideia que a formação de professores no ensino superior é cada vez mais colaborativa e marcada pela interdisciplinaridade.
Cada vez gosto mais de ir às aulas dos outros colegas de outras Faculdades e não só pela dimensão social da ida. O que gosto cada vez mais é descobrir aspetos das aulas dos outros colegas que fazem todo o sentido numa Universidade que deve ser cada vez mais interdisciplinar. Devia ser "obrigatório" realizar aulas conjuntas interfaculdades, do género vai a colega da FL dar uma aula na minha UC porque o assunto "encaixa" e pode ser uma expansão do conhecimento que a minha UC pretende mobilizar.
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
40
Possibilidades
De
Par
em P
ar n
a U
.Po
rto
41
• Validar a observação de pares multidisciplinar como um modelo de formação de professores do Ensino Superior.
Obrigada