sessão 6 -2ª tarefa

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Page 1: Sessão 6 -2ª tarefa

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão)

Sessão 6- Tarefa 2: Análise e comentário crítico

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (conclusão)

A formanda Marta Medeiros Página 1

Page 2: Sessão 6 -2ª tarefa

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão)

A formanda Marta Medeiros Página 2

IGE - DomíniosE. S. Alberto Sampaio

Braga

E.S. Poeta António Aleixo

Portimão

Agrup. Vertical Afonso Betote

Vila do Conde

1. RESULTADOSREFERÊNCIAS AO PAPEL DA BE

1.2 PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CÍVICO

…”destacam-se alguns projectos de grande tradição que transportam a escola para lá da fronteira da sala de aula, tais como as actividades da biblioteca…”

“A biblioteca responde às múltiplas e distintas necessidades de alunos e professores, sendo considerada pelos alunos como o espaço de eleição.”

1.4. VALORIZAÇÃO E IMPACTO DAS APRENDIZAGENS

Page 3: Sessão 6 -2ª tarefa

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão)

2.PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

REFERÊNCIAS AO PAPEL DA BE

2.4. Abrangência do currículo e valorização dos saberes e aprendizagens

“A BE é considerada um dispositivo, entre outros…que a escola mobiliza para o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e valorização das actividades de enriquecimento curricular…”

“…concursos de poesia e de fotografia, feira do livro, sessões de sensibilização para a música, exposições, entre outras) são também contributos para tornar a escola um verdadeiro espaço cultural e formativo.”

3.ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

REFERÊNCIAS AO PAPEL DA BE / INDICADORES DO MABE

3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros

“O Agrupamento (…) mostra capacidade em captar verbas significativas, através da candidatura/apresentação de projectos (Rede Nacional de Bibliotecas escolares) ”

A formanda Marta Medeiros Página 3

Page 4: Sessão 6 -2ª tarefa

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão)

4. LIDERANÇA REFERÊNCIAS AO PAPEL DA BE / INDICADORES DO MABE

4.3 Abertura à inovação

4.4 Parcerias, Protocolos e Projectos

“…actividades desenvolvidas com a comunidade, no âmbito da Rede Nacional de Bibliotecas…”

A formanda Marta Medeiros Página 4

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão)

5. CAPACIDADE AUTO-REGULAÇÃO E

MELHORIA DA ESCOLA

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão)

Após a leitura e análise cuidada da informação contida nos relatórios de avaliação externa das diversas escolas foi seleccionada uma

amostra constituída pelos seguintes agrupamentos:

- Escola Secundária Alberto Sampaio (Braga)

- Escola Secundária Poeta António Aleixo (Portimão)

- Agrupamento Vertical Afonso Betote (Vila do Conde)

Concluí que todos os relatórios tinham referências positivas às Bibliotecas Escolares mas muito ténues e pouco consistentes,

nomeadamente no que respeita ao trabalho desenvolvido e à missão e papel da BE, sendo a mesma apresentada simplesmente como mais um

projecto na escola/agrupamento.

Destaco, no entanto, o relatório do Agrupamento de Escolas Afonso Betote, de Vila do Conde, onde a dinâmica das Bibliotecas é

apontada como um dos pontos fortes do Agrupamento e, como se verifica no quadro acima, a alusão a bibliotecas de alguns Agrupamentos

encaradas como espaços dinâmicos, bem organizadas e apetrechadas, respondendo às múltiplas e distintas necessidades de alunos e professores,

que organizam actividades motivadora e, por tudo isto, são vistas como espaços de eleição.

Do meu conhecimento pessoal, verifico que as escolas com melhor avaliação são também aquelas que têm bibliotecas com um carácter

mais dinamizador e mais integradas na escola. Mas, lendo os relatórios, não se pode chegar a este tipo de conclusão, apesar das BEs

comportarem um trabalho de excelência.

Na sua maioria (o que é bom),as escolas têm as suas bibliotecas integradas na Rede Bibliotecas Escolares (RBE) e o PNL (Plano Nacional

de Leitura) assume uma vertente significativa, despertando o gosto pela leitura e melhorando as aprendizagens. Passo a exemplificar citando um

trecho do relatório do Agrupamento Vertical Afonso Betote”A biblioteca/centro de recursos da escola sede e das escolas associadas, com

ligação à rede Nacional de Bibliotecas Escolares, responde às múltiplas e distintas necessidades dos alunos como espaço de eleição).

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A sensibilização para o investimento em iniciativas diversificadas que visam a promoção da leitura, o desenvolvimento de competências

de literacias da informação e competências digitais é o primeiro passo e penso, na minha opinião, estar instalado.

Pareceu-me de especial relevância e interesse o facto de nestas escolas as bibliotecas não terem qualquer referência nos pontos 1.4

Valorização e impacto das aprendizagens, 4.3 Abertura à inovação e 5. Capacidade de Auto-Regulação e Melhoria da escola.

Apesar das BEs estarem integradas na RBE, não são referenciadas, na sua expressa contribuição, no apoio ao desenvolvimento curricular

em nenhuma das escolas, não se aferindo o impacto do seu resultado nos trabalhos dos alunos.

O facto dos Relatórios de Avaliação Externa das Escolas integrarem alusões às BEs é por si só, um aspecto positivo e indiciador da

importância que este espaço tem na vida das escolas e da comunidade. No entanto, o olhar em diagonal da equipa inspectiva para o trabalho

desenvolvido na BE a vários níveis, leva a crer que a própria IGE não reconhece o papel da BE como sendo um contributo essencial para o

sucesso educativo e um recurso fundamental para o processo ensino/aprendizagem.

É urgente detectar pontos de convergência entre a avaliação externa da escola e o Modelo de Auto-avaliação das bibliotecas, para que se

construam, alterem, renovem caminhos conducentes a uma melhoria das aprendizagens.

Não estão ainda implementadas práticas consistentes no âmbito da auto-avaliação das escolas. Com o tempo e com a implementação do

MABE, todas estas situações poderão alterar e ter novo rumo.

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