sessÃo 4 os papÉis dos homens na saÚde e na...
TRANSCRIPT
OS PAPÉIS DOS HOMENS NA SAÚDE E NA VIOLÊNCIA:
RESULTADOS E RECOMENDAÇÕES
SUSANA ATALAIA ICS-ULISBOA
SESSÃO 4
OS PAPÉIS DOS HOMENS NUMA
PERSPETIVA DE IGUALDADE DE GÉNERO
CONFERÊNCIA FINAL DO PROJETO
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016 ICS-ULISBOA, AUDITÓRIO
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
A ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA DOS HOMENS É INFERIOR À DAS MULHERES MAS AUMENTA COM A ESCOLARIDADE
60
70
80
90
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Homens
Mulheres
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
Figura 1 – Esperança de vida à nascença por sexo, Portugal (2000-2014), %
Fonte:Eurostat
Homens Mulheres DisparidadeGénero
Ensino Básico Completo 76,6 83,6 -7,0
Ensino Secundário ou Equivalente Completo 80,1 84,4 -4,3
Ensino Superior ou Mais 81,7 85,9 -4,2
diferença EB-ES 5,1 2,3
Figura 2 – Esperança de vida à nascença por sexo, nível de escolaridade e disparidade de género, Portugal 2013, %
Fonte:Eurostat
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
A ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA DOS HOMENS É INFERIOR À DAS MULHERES MAS AUMENTA COM A ESCOLARIDADE
144.2181.8
76.7187.5
261.8252.8
285224.3
198.6211.4
218.9220.8
254.1214.5
191161.2
128.794.9
56.5
0 50 100 150 200 250 300
Menosde1ano1-4anos5-9anos
10-14anos15-19anos20-24anos25-29anos30-34anos35-39anos40-44anos45-49anos50-54anos55-59anos60-64anos65-69anos70-74anos75-79anos80-84anos
85oumaisanos
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
OS HOMENS MORREM MAIS CEDO DO QUE AS
MULHERES MAS TÊM MENOS PROBLEMAS DE SAÚDE E
VIVEM MAIS ANOS DE VIDA SAUDÁVEL
Figura 3 – Relação de masculinidade ao óbito por grupo etário, Portugal 2015, valores absolutos e %
Fonte:INE,I.P(2015)
9.99.910.810.611.311.111.211.611.512.11212.612.913
14.2
21.921.823.32323.523.624.324.724.4
25.22525.726.526.4
29.1
201320122011201020092008200720062005200420032002200120001995
Mulheres(15-64)%
Homens(15-64)%
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
Figura 4 – Proporção de mortes no grupo etário 15- 64 anos de idade face ao total de mortes, por sexo, Portugal (2013), %
Fonte:Eurostat
OS HOMENS MORREM MAIS CEDO DO QUE AS
MULHERES MAS TÊM MENOS PROBLEMAS DE SAÚDE E
VIVEM MAIS ANOS DE VIDA SAUDÁVEL
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Doreslombaresououtrosproblemascrónicosnascostas
Hipertensãoarterial
Dorescervicaisououtrosproblemascrónicosnopescoço
Artrose
Alergias
Diabetes
Depressão
Incon?nênciaurinária
Bronquitecrónica,doençapulmonarobstru?vacrónicaouenfisema
Asma
Problemasrenais
Doençacoronáriaouanginadepeito
Enfartedomiocárdioerespec?vasconsequênciascrónicas
Acidentevascularcerebralerespe?vasconsequênciascrónicas
Cirrosehepá?ca
Mulheres
Homens
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
Figura 5 – Doenças crónicas por sexo, Portugal 2014, %
Fonte:INE/INSA,InquéritoNacionaldeSaúde2014
OS HOMENS MORREM MAIS CEDO DO QUE AS
MULHERES MAS TÊM MENOS PROBLEMAS DE SAÚDE E
VIVEM MAIS ANOS DE VIDA SAUDÁVEL
40
45
50
55
60
65
70
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Homens
Mulheres
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
Figura 6 – Anos de vida saudável (healthy life years) à nascença, por sexo, Portugal (2004-2014), valores absolutos
Fonte:Eurostat
OS HOMENS MORREM MAIS CEDO DO QUE AS
MULHERES MAS TÊM MENOS PROBLEMAS DE SAÚDE E
VIVEM MAIS ANOS DE VIDA SAUDÁVEL
OS HOMENS SUICIDAM-SE 3 VEZES MAIS QUE AS MULHERES
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4
4.5
2000 2005 2010 2014
Fonte:INE/INSA,InquéritoNacionaldeSaúde2014
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
Figura 7 - Relação de masculinidade no suicídio Portugal (2000 - 2014), %
0.0
12.511.4
14.5 14.5 14.5
9.7
5.7
3.92.8 2.3
1.5 1.3 1.1 1.00.41.3
4.9
12.2
3.8
14.4
4.45.4 5.9
3.42.4 1.9 1.1 0.7 0.5 0.2 0.1
00
02
04
06
08
10
12
14
16
Men
osde15ano
s
15-19anos
20-24anos
25-29anos
30-34anos
35-39anos
40-44anos
45-49anos
50-54anos
55-59anos
60-64anos
65-69anos
70-74anos
75-79anos
80-84anos
85oumaisa
nos Homens
Mulheres
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
OS HOMENS SUICIDAM-SE 3 VEZES MAIS QUE AS MULHERES
Figura 8 - Proporção de suicídios face ao total de mortes por sexo e grupo etário, Portugal 2014
Fonte:INE/INSA,InquéritoNacionaldeSaúde2014
222
248
252
276
310
311
392
396
403
531
581
1680
Tuberculose
Tumormalignodo;gadoedasviasbiliaresintra-hepáBcas
Envenenamentoacidentalpordrogas,medicamentosesubstânciasbiológicas
Tumormalignodabexiga
Suicídioselesõesautoprovocadasvoluntariamente
Doençaspelovírusdaimunodeficiênciahumana[HIV]
Tumormalignodalaringe,datraqueia,dosbrônquiosedospulmões
Doençascrónicasdo;gado
Acidentesdetransporte
Tumormalignodolábio,cavidadebucalefaringe
Tumormalignodoesófago
Transtornosmentaisecomportamentaisdevidosaousodeálcool
100
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
HÁ MAIS HOMENS A MORRER DE TUMORES MALIGNOS QUE MULHERES
Figura 9 – Relação de masculinidade nas causas de morte que afectam
sobretudo os homens (relação de masculinidade > 200,0), Portugal (2014)
Fonte:INE/INSA,InquéritoNacionaldeSaúde2014
248.2
276
403.1
530.9
580.7
1680
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Homicídioselesõesprovocadasintencionalmenteporoutraspessoas
Lesõesemqueseignoraseforamacidentalouintencionalmenteinfligidas*
Malformaçõescongénitasdosistemanervoso
Tumormalignodorim,exceptopelverenal
Tuberculose
TumormalignodoLgadoedasviasbiliaresintra-hepáPcas
Envenenamentoacidental
Tumormalignodabexiga
Suicídioselesõesautoprovocadasvoluntariamente
Doençaspelovírusdaimunodeficiênciahumana[HIV]
Tumormalignodalaringe,datraqueia,dosbrônquiosedospulmões
DoençascrónicasdoLgado
Acidentesdetransporte
Tumormalignodolábio,cavidadebucalefaringe
Tumormalignodoesófago
Transtornosmentaisecomportamentaisdevidosaousodeálcool
2000
2014
100
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
Figura 10 - Relação de masculinidade nas causas de morte que afectam sobretudo os homens (relação de masculinidade > 200,0), Portugal (2000, 2014)
HÁ MAIS HOMENS A MORRER DE TUMORES MALIGNOS QUE MULHERES
Fonte:INE/INSA,InquéritoNacionaldeSaúde2014
1ªrecomendação-Ins$tuiraobrigatoriedadedorastreiodoCancrodaPróstatanoshomensapar$rdos50anosdeidade.2ªrecomendação-IncluiroVírusdoPapilomaHumano(HPV)paraosrapazesnoPlanoNacionaldeVacinaçãoObrigatória(PNVO). 3ª recomendação -Garan$ro efec$vo alargamentodas consultasdeplaneamentofamiliaraoshomenserapazes(DL259/2000de17deOutubro).
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
MELHORAR A PREVENÇÃO E O DIAGNÓSTICO
4ª recomendação - Implementar a disciplina de Educação SexualnasescolasepromoverainterligaçãoentreaEscolaeoCentrodeSaúde no sen$do de informar os jovens sobre a saúde sexual ereprodu$vanomasculino.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
PROMOVER A FORMAÇÃO
5ªrecomendação-Promovercampanhasaalertarosjovens(15-29anos de idade) para o risco de morte devido a causas externas,designadamenteasmortescausadasporacidentesdetransporte.6ª recomendação – Adoptar medidas específicas de combate aosuicídiomasculino,nomeadamenteosuicídiojovem.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
PREVENIR COMPORTAMENTOS DE RISCO
7ªrecomendação– Desenvolverjuntodosmaisjovens(rapazeseraparigas)campanhasdesensibilizaçãoparaosefeitosdoconsumoexcessivodeálcoolaolongodavida.Ascampanhasdevemfornecerinformaçãosobreaspatologiaseascausasdemorteassociadasaoconsumodeálcool,edesWnam-seaosjovensafrequentaroensinosecundário e o ensino universitário, entre os 15 e os 25 anos deidade.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
PREVENIR COMPORTAMENTOS DE RISCO
8ª recomendação – Aprofundar os estudos sobre o impacto dasdesigualdades sociais na saúde dos homens e desenvolvercampanhas de sensibilização com base numa abordagem dosdeterminantes sociais da saúde masculina. Ter em parWcularatençãooshomenscommenoresrecursosescolares,profissionaiseeconómicos.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
MELHORAR A ABORDAGEM DA SAÚDE MASCULINA DO PONTO DE VISTA DAS DESIGUALDADES
Oshomenssãoresponsáveispor78%doscasosdeviolênciasobreoutroshomense74%doscasosdeviolênciasobreasmulheres.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
OS HOMENS SÃO OS PRINCIPAIS
PERPETRADORES DE VIOLÊNCIA
60%ocorremnoespaçodomésWco(violêncianafamília)
42%oagressoréocônjugeoucompanheiro(violênciaconjugal)
Em2015,29mulheresforamvíWmashomicídioconjugalouequiparado
54%ocorremnoespaçopúblico(rua;outrosespaçospúblicos;localdetrabalho)
23%osagressoressãocolegaseamigos;23%desconhecidos.
Mulheres Homens
Fonte:InquéritosobreaViolênciadeGénero,aplicadoem2007(Lisboaetal.,2009;Lisboaetal.,2010).
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
Comparando os dados de viWmação de homens e mulheres, comidade superior ou igual a 18 anos, denota-se que os homensapresentamvaloresestadsWcossuperioresàsmulheres,43%e38%,respecWvamente.
Fonte:Lisboaetal.,2009;Lisboaetal.2010
OS HOMENS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
AssédionoLocaldeTrabalho:
15,9%sãovíWmasdeassédiomoral;
8,6%sãovíWmasdeassédiosexual.
35,4%doscasosdeassédiosexualemqueoshomenssãoasvíWmassãoperpetradosporoutroshomens(64,6%pormulheres).
Fonte:InquéritoaoAssédionoLocalde
Trabalho(Anália,etal.2016)
Violênciapsicológica-“persistenteeconWnuada”(…)comoobichoquemóiamadeira”(Casimiro,2008).
HácadavezmaisqueixasdevíWmasmasculinasdeviolênciadomésWca. Em2015,consWtuíam13,9%doscasosdeVDreportadosàsforçasdesegurança.(RASI,2015)
Em2015,452homensadultosrecorreramàAPAVporteremsidovíWmasdeVD.56%doscasoshaviaumarelaçãoconjugal.
Homens Agressores Mulheres Agressoras
OS HOMENS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
OestatutodevíWmapõeemcausaosestereóWposdegénero(visãohegemónicadamasculinidade)
Os homens pertencentes a alguns grupos sociais específicos estãomais expostos à violência entre pares: minorias étnicas; minoriassexuais;imigrantes;semabrigoeportadoresdedeficiência
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
OS HOMENS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Fonte:SebasWão,AlveseCampos2003;SebasWão2013
Factoresexplica$vos:condiçõesosicaseespaciaisdaescola;génerodoaluno;níveldeescolaridadefrequentado
Osrapazessãoosprincipaisagressoreseví$masdeviolêncianaescola
As escolas marcadas por maior heterogeneidade social sãoconsideradasmaisvulneráveisasituaçõesdeviolência.
Aassociaçãoentreviolêncianaescolaeelevadadiversidadeculturaldomeio envolvente, origem social desfavorecida dos alunos e percursosmarcadospeloinsucessoescolar,carecedeconfirmação.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
VIOLÊNCIA INFANTIL(MAU TRATO; NEGLIGÊNCIA E ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS)
Fonte:Almeida2005
Factoresexplica$vos:contextofamiliar;origemsocial;egénerodacriança.
As raparigas estãomais sujeitas a “situaçõesdeabuso sexual”;“ausênciadeguarda”;“intoxicaçãointencional”
Rapazes estão mais sujeitas a “agressão osica emocional”;“trabalhoabusivo”;“negligênciagravenoscuidadosbásicos”
Osagressoresquasesempreresidemcomacriançaenamaioriadoscasossãoosprogenitores(pai,mãeouambos).
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
HOMENS E VIOLÊNCIANOTAS FINAIS
A violência é um fenómeno estruturante da sociedade emulWdimensional (SebasWão, 2013). Mas a sua incidência temvindoadiminuir, no senWdo inversoà sua visibilidade (Casimiro,2011).Cresceasensibilidade faceaotemaeaumentaonúmerodedenúnciaseacusações.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
CONHECER A REALIDADE DA VIOLÊNCIA EM
PORTUGAL
1ª recomendação – Elaboração de esta`s$cas oficiais quepermitamavaliareanalisardeformafidedignatodaaextensãodofenómenodaviolênciaemPortugal,atendendoaosdiversosWposde violência (osica, psicológica e sexual), ao contexto em que amesma ocorre (conjugal; infanWl; escolar; entre pares; etc.) e àsmodalidadesdeagressão.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
PROMOVER FORMAS DE MASCULINIDADE NÃO
VIOLENTAS DESDE A PRIMEIRA INFÂNCIA
2ªrecomendação–Promovercampanhasdesensibilizaçãocontraaviolência, nomeadamente a violência entre pares em contextoescolar.Teremespecialatençãooimpactodasnovastecnologiasnaviolênciaentreparescomoociberbullying.
3ª recomendação -Dotar os agentes educa$vos de informação econhecimento suficientesparaquepossam idenWficar as situaçõesdeviolência,sinalizá-laseagirsobreelas.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
PROMOVER FORMAS DE MASCULINIDADE NÃO
VIOLENTAS DESDE A PRIMEIRA INFÂNCIA
4ªrecomendação–Educarparaadiferençaeparaadiversidade.Ensinaraimportânciadaigualdadedegéneroedaigualdadeentreindivíduos desde o jardim-de-infância até ao ensino secundário.Desconstruir o mito da masculinidade hegemónica e introduzircomoobrigatóriosnosprogramasdosdiferentesgrausdeensino(edisciplinas)osGuiõesGéneroeCidadania
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
PROMOVER FORMAS DE MASCULINIDADE NÃO
VIOLENTAS DESDE A PRIMEIRA INFÂNCIA
5ªrecomendação–Promoverformasdemasculinidadecuidadoraatravés de um reforço posi$vo da paternidade envolvida comoformadecombateraviolênciamasculina.
5.1–Valorizaropapeldocuidadormasculino.Reforçoposi$vodopapeldopainoscuidadosaofilho/a.
5.2 – Atribuir prémios às empresas que incenWvem os seustrabalhadoreshomensa gozar a licençaparental exclusivadopaifacultaWvaeaparWlharalicençaparentalinicial(opaificarsozinhocomofilho,quandoamãeregressaaotrabalho).
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
PROMOVER FORMAS DE MASCULINIDADE NÃO
VIOLENTAS DESDE A PRIMEIRA INFÂNCIA
6ªrecomendação–Promovercampanhasdesensibilizaçãojuntodapopulaçãoemgeralsobreociclodereproduçãodaviolência.Educar os pais para que estes não sejam violentos com os seusfilhos.
7ªrecomendação–Promovercampanhasdesensibilizaçãocontrao assédio sexual e/ou moral no local de trabalho para que oshomens percebam que estas situações não devem ser ignoradasnem minoradas. Envolver as empresas e demais enWdadespatronaisnaelaboraçãodesteWpodecampanhas.
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
APOIAR OS HOMENS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
8ª recomendação – Con$nuar a desenvolver mecanismos deapoioaoshomensví$masdeviolênciafamiliarealargaraoutrospontos do país a criação de casas abrigo para homens, como acasaabrigorecentementecriadanoAlgarve(Setembro2016).
SUSANA ATALAIA - ICS-ULISBOA
LISBOA, 14 OUTUBRO 2016
APOIAR OS HOMENS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
9ª recomendação - Adoptar normas de acompanhamento dasví$masdeviolênciaemcontextoescolar,nomeadamentequandoas víWmas fazem parte dos seguintes grupos: minorias sexuais(queer;trans;homo;etc.);imigrantes;minoriasétnicasereligiosaseportadoresdedeficiência. Ter emparWcular atençãoas escolasdo Ensino Básico (1º; 2º e 3º Ciclo). Desenvolver planosestratégicosnestasescolascomoapoiodepsicólogos,agentesdaautoridadeeorganizaçõesnão governamentais quedesenvolvamtrabalhonoâmbitodaviolência.