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SESC BRASIL MAIO 2007 1 SESC BRASIL J O R N A L I N T E R N O M E N S A L D O S E R V I Ç O S O C I A L D O C O M É R C I O M A I O 2 0 0 7 - A n o 4 - n º 4 5 - D I S T R I B U I Ç Ã O N A C I O N A L ESCOLA SESC DE ENSINO MÉDIO VAI REUNIR ALUNOS DE TODO O PAÍS MODELO PIONEIRO acontece MOSTRA SOBRE BRAGUINHA ESTÁ EM CARTAZ NO SESC RIO leitor premiado PRÓXIMO DESTINO: GUARAPARI Representantes dos Departamentos Regionais na visita às obras Foto: Guarim de Lorena

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SESC BRASIL MAIO 2007 1

SESCBRASIL

J O R N A L I N T E R N O M E N S A L D O S E R V I Ç O S O C I A L D O C O M É R C I O

M A I O 2 0 0 7 - A n o 4 - n º 4 5 - D I S T R I B U I Ç Ã O N A C I O N A L

ESCOLA SESC DE ENSINO MÉDIO VAI REUNIR ALUNOS DE TODO O PAÍS

MODELO PIONEIRO

aconteceMOSTRA SOBRE BRAGUINHA ESTÁ EM CARTAZ NO SESC RIO leitor premiadoPRÓXIMO DESTINO: GUARAPARI

Representantes

dos Departamentos

Regionais na visita

às obras

Foto

: Gu

ari

m d

e Lo

ren

a

SESC BRASIL MAIO 2007 2

PONTO DE VISTA

EXPEDIENTE

Antonio Oliveira Santos

Presidente do

Conselho Nacional

Maron Emile Abi-Abib

Diretor-Geral

Coordenação editorial

SESC-DN / Assessoria de Divulgação e Promoção

Jornal SESC Brasil é editado pela Print Comunicação

Fotos - Banco de Imagem SESC Nacional

Jornalista responsável - Janice Caetano - MTB 13124JP

Projeto Gráfico e Edição de Arte - Print Comunicação

As histórias abaixo, com “h”,

são histórias do SESC

e validam o slogan:

“O Social Começa Aqui”.

A primeira aconteceu em Arcoverde, sertão

de Pernambuco. Um aluno da Educação Infantil

do SESC vai ao dentista. Em Arcoverde, não tem

atendimento odontológico. Ao entrar no con-

sultório se depara com um quadro e seguro de

si afirma: esse quadro é de Monnet. O dentista,

espantado com a desenvoltura da criança, con-

firmou a afirmação e perguntou onde a criança

estudava. Foi informado que era um aluno da

Educação Infantil. Daí por diante, a pedagogia,

a grade programática, o método e os conheci-

mentos gerais e universais que desenvolvemos

ganharam mais um fã, e o trabalho do SESC pas-

sou a ser mais respeitado ainda.

Outro fato similar se deu na Unidade de

Caruaru. Durante visita de supervisão técnica

a Unidade Executiva em Caruaru, no momento

em que fazíamos a visita à Galeria de Artes, fo-

mos surpreendidos por duas crianças, um meni-

no entre 10 e 12 anos e uma menina entre 4 e

6 anos. Os dois entraram na Galeria e o combi-

nado era que a supervisão técnica ficaria atenta

aos movimentos dos visitantes, uma vez que os

monitores ainda não estavam a postos. Ainda

bem que o grupo teve esse comportamento,

pois para nossa surpresa, o garoto estava con-

duzindo a menina à exposição e, de quadro em

quadro, informava sobre o autor de cada uma

das peças e as técnicas utilizadas por ele.

Mais uma vez fica a verdade: “O social

começa aqui”.

Célia Maria de Carvalho Borges Correia

DR/Pernambuco

Criamos aqui um espaço para publicar*

as estórias que constroem o universo SESC.

Se você tem uma passagem interessante

ou uma estória curiosa de sua vivência

no SESC para dividir com os leitores,

escreva para nós em até 20 linhas.

Estamos aguardando!

Envie por fax (21) 2136-5470 ou

e-mail [email protected]

* Todas as estórias serão analisadas pelo Conselho Editorial do Jornal SESC Brasil

COLUNA HISTÓRICA

Do tamanho do Brasil“Ser modelo para a sociedade é a forma viável de contribuir para transformá-la”.

Diretrizes para o Quinqüenio 2006-2010

Da Maternidade Carmela Dutra ao MESA

BRASIL SESC, pioneirismo e sintonia com as gran-

des demandas nacionais sempre foram marcas da

nossa atuação, nos últimos sessenta anos. Aí estão,

até hoje, as unidades móveis levando cultura e saú-

de, o trabalho social com idosos semeando novas

atitudes, o turismo social abrindo janelas de opor-

tunidade e a produção cultural transformando a

percepção do mundo.

Nos últimos tempos, fomos todos convocados

a atender um chamamento maior no campo da

educação, decorrente da “constatação de que o

acelerado processo de transformações que a sociedade brasileira e mundial têm

passado nos últimos anos exige dos indivíduos habilidades específicas que lhes

permitam agir de maneira mais eficaz , interpretando e reavaliando a todo o mo-

mento informações e conhecimentos, sob pena de serem alijados deste processo

de transformação social, tornando-se cidadãos de segunda classe, obstáculo à pas-

sagem do Brasil para os padrões de uma sociedade desenvolvida”.

Nossa resposta a esse chamamento veio de forma ampla e com cobertura na-

cional seja nos Centros Educacionais SESC LER, seja nas classes de educação infantil,

seja no viés educativo que permeia direta e/ou indiretamente todas as atividades

e serviços desenvolvidos, fazendo com que os mesmos ultrapassem seus objetivos

mais imediatos.

A resposta mais recente tem nome e endereço: ESEM - Escola SESC de Ensino

Médio, como demonstra a reportagem de capa (páginas 4 e 5). Na ESEM, pionei-

rismo, inovação e excelência são, mais uma vez, as palavras-chave. Ou, no dizer do

Presidente do Conselho Nacional, “para a equipe técnica que está implantando a

ESEM, é tarefa obrigatória antecipar o futuro”

“Criar, aperfeiçoar e estabelecer concepções e modelos de trabalho que pos-

sam ser replicados por outras organizações e pelo próprio Estado”, é a principal

contribuição que o SESC pode oferecer, segundo as “Diretrizes Para o Quinqüenio

2006-2010.

A ESEM é o modelo mais recente.

Maron Emile Abi-Abib

Diretor-Geral do Departamento Nacional

Importante: Neste mês de maio, nossa homenagem a todas as mães da fa-

milia sesquiana, observado o relevante lembrete (página 8) da nossa compa-

nheira de Goiás, Adelite Santos : “Filho não é gerado só na barriga, mas também

no coração”.

SESC BRASIL MAIO 2007 3

100 anos de Braguinha (RJ)

Uma exposição no Arte SESC, do SESC Rio, conta a his-

tória de João de Barro, o Braguinha, um dos mais versáteis

artistas do Brasil, patrimônio da cultura nacional. Autor de

clássicos da música popular brasileira como “Carinhoso” e

“Copacabana”; de marchinhas como “Chiquita Bacana”, “Ba-

lancê” e “Pirata da perna de pau” e de sucessos infantis como

“Capelinha de melão” e “Sobe balão”, Braguinha também foi

dublador, roteirista de cinema, autor de discos infantis e dire-

tor de gravadora. O artista completaria um século de vida no

dia 29 de março – ele faleceu no ano passado. A mostra ficará

em cartaz até dia 27 de maio.

CURTASACONTECE

Arte PostalA exposição II Arte Postal SESC/

PB, que reúne trabalhos de artistas

locais, ficará em cartaz de 8 e 18 de

maio, em João Pessoa. Depois da

capital, a mostra segue para circuito

itinerante pelo interior do estado.

Divino no MaranhãoDe 16 a 20 de maio, o SESC/MA

promove o evento “Divino ontem,

hoje e amanhã: dos Açores ao Mara-

nhão”. Será um intercâmbio cultural

entre as festas do Divino Espírito San-

to dos Açores, São Luís e Alcântara

uma expressão cultural-religiosa im-

portante para o Maranhão.

Terceira Idade O SESC/SC está apoiando a reali-

zação do IX Seminário Internacional

Sobre Atividades Físicas para a Tercei-

ra Idade (Siafti), de 21 a 23 de maio,

na Universidade Federal de Santa

Catarina. Outras informações no site

www.siafti2007.ufsc.br .

Emiliano Queiroz é homenageado

O ator cearense Emiliano Queiroz

foi o grande homenageado durante o

7º aniversário do teatro do SESC que

leva seu nome, em Fortaleza. O evento

aconteceu em março e contou com

a presença do ator, que lançou sua

biografia.

Evento em Londrina O SESC londrina sediará, dia 23 de

maio, o 2º Congresso do Comerciário,

lançado no dia 3. O evento dará aces-

so a informações sobre motivação

para o trabalho, melhoria da quali-

dade de vida e valorização pessoal e

profissional. Outras informações pelo

telefone: (43) 3378-7803 ou no site:

www.sescpr.com.br .

Força Rio 2007O SESC é o patrocinador dos

voluntários dos Jogos Pan-America-

nos e Para-PAN-Americanos 2007, no

Rio, cedendo uniformes e promoven-

do capacitação.

“Jogos de Todo Mundo” em Itajaí (SC) Um espaço público que reúne diversão e a possibilida-

de de desenvolver habilidades como raciocínio, criatividade

e convivência. Assim é o projeto “Sala de Jogos de Todo o

Mundo”, no SESC Itajaí, que oferece uma diversidade de jo-

gos de tabuleiro e desafios para toda família. São 70 opções

de jogos originários de várias partes do mundo que fizeram

parte da exposição itinerante do SESC e que percorre diver-

sas cidades do estado durante o ano.

Projeto Musicar em Maiobão (MA)Crianças e adolescentes do bairro do Maiobão, em

São Luiz (MA), participam, desde o final do ano passa-

do, do Projeto Musicar. As oficinas de canto coral, flauta

doce, percussão e violão acontecem na Associação de

Moradores e atendem a 90 jovens. Além disso, são pro-

movidos encontros culturais e concertos didáticos.

OdontoSESC chega a cinco municípios

As cidades de Goiana (PE), Bragan-

ça (PA), Laranjal do Jarí (AP), São José

de Ribamar (MA) e Boa Saúde (RN)

receberam uma Unidade Móvel do

OdontoSESC. O serviço fica em cada

cidade, em média, por 90 dias úteis

para atender gratuitamente a popu-

lação local. Somente em Laranjal do

Jarí é que a unidade ficará por nove

meses. São realizadas desde restau-

rações até pequenas cirurgias e pro-

movidas ações educativas visando

reduzir os índices da cárie e gengivite.

Hoje, o projeto conta com mais de 40

unidades móveis circulando por todo

o Brasil.

Biblioteca na empresa (AP) Durante todo este ano, o SESC Amapá estará levando o

projeto Biblioteca em sua empresa para diversas empresas

no estado. O projeto é pioneiro no Amapá e começou em

março. A cada semana o SESC vai até as empresas e empres-

ta os livros por um período de 15 dias. Os títulos disponibili-

zados variam desde livros de auto-ajuda e romances até os

científicos, além de revistas e gibis.

SESC BRASIL MAIO 2007 4

Complexo educacional da ESEM vai receber 161 alunos de todo

o país no primeiro ano letivo

Escola ModeloMATÉRIA DE CAPA

Estrutura da EscolaA Escola –

localizada em uma

área de 131 mil m2

e 59 mil m2 de área

construída –

contará com

laboratórios e ateliê

de artes,

biblioteca com

acervo de

40 mil volumes,

complexo poliespor-

tivo e restaurante

com capacidade

para 600 pessoas. Os

estudantes habitarão

uma vila com quatro

prédios. Cada um

deles terá salas de

estudo, copa de

apoio e salas de

convivência,

equipadas com jogos,

aparelhos de som,

DVD e televisão. A

vila dos professores

contará com 56

apartamentos

Salas de aula

Laboratórios e

ateliê de artes

Espaço de liderançaBiblioteca

Restaurante

Coordenação

Vila dos professores

Teatro

Vila dos alunos

Complexo

poliesportivo

Mais uma vez o SESC sai na frente

e lança um conceito pioneiro

de educação para o Ensino

Médio. A Escola SESC de Ensi-

no Médio (ESEM), uma Escola-residência que

entrará em funcionamento em fevereiro de

2008, está sendo construída ao lado do Centro

Administrativo do Departamento Nacional no

Rio de Janeiro. O complexo educacional ocupa

uma área de 131 mil m2 e receberá 161 alunos

de todo o país no primeiro ano letivo, quando

vai operar apenas com a 1ª série do Ensino Mé-

dio. Em 2010 estará em pleno funcionamento

com as três séries. O modelo criado para a ESEM

foi adaptado de várias experiências visitadas pe-

los técnicos do projeto no Brasil e no exterior,

especialmente nos Estados Unidos e em Cuba.

“Mas nada se compara à ESEM, na medida

em que vai oferecer uma educação de qualida-

de a partir da diversidade da entidade, presente

em todo o Brasil”, disse Pedro Capeto, integran-

te da equipe que coordena a implementação

da Escola. E para cumprir esta premissa, Capeto

explica que o apoio dos Departamentos Re-

gionais foi e tem sido fundamental. “Sem eles

seria impossível trazer meninos e meninas de

todos os estados e imprimir a diversidade que

marcará a Escola”, lembrou Capeto.

Encontro nacional - A parceria com os

Regionais foi reforçada pelo sucesso do en-

contro que reuniu, dias 29 e 30 de março,

representantes de todos os estados no Rio

de Janeiro, o Presidente da CNC, Antonio Oli-

veira Santos e o Diretor-Geral Maron Emile

Abi-Abib. Durante dois dias, os participantes

conheceram a concepção do projeto, as ca-

racterísticas do processo de admissão e visi-

taram às futuras instalações.

Jocélia Pereira Lisboa, Diretora de Pro-

gramas Sociais do SESC/RO, lembrou que

“grandes pretensões levam a grandes reali-

zações, quando essas são revertidas de um

propósito sério, como é o caso deste projeto”.

Segundo ela, o encontro foi extremante cla-

ro, objetivo e esclarecedor sobre a proposta.

Sua colega de Sergipe, Nancy Oliveira Silva,

Diretora da Escola SESC/SE, ficou impres-

sionada com a grandiosidade do projeto. “É

algo de primeiro mundo. E uma proposta

pedagógica e de vivência sem igual para os

jovens”, acrescentou.

SESC BRASIL MAIO 2007 5

Além da diversidade, duas característi-

cas se destacam na ESEM: o domínio dos

alunos no idioma inglês ao final do curso e

a qualificação profissional paralela à vida

acadêmica. Esta última não será uma for-

mação profissional, mas noções de cinco

ou seis profissões, em áreas que ainda estão

sendo definidas, para que o aluno tenha

opções ao final do Ensino Médio.

O Gerente de Educação e Cultura do

SESC/RS, Silvio Alves Bento, classificou o for-

mato adotado pelo SESC como uma inova-

ção “e uma valorização do Ensino Médio no

Brasil, além de ser uma integração cultural e

étnica muito rica para esses jovens”. A gerente

de Unidades do SESC/MG, Regina Ângela do

Amaral, concorda com o colega e acrescenta

que os jovens admitidos terão a oportuni-

dade de voltar para seus estados de origem

com uma bagagem importante para suas vi-

das. “Como disse o Diretor Maron, esta será a

Os representantes dos

Departamentos Regionais

em visita ao canteiro de obras

da ESEM durante o encontro nacional

Foto

s: G

ua

rim

de

Lore

na

Escola Brasil SESC, que vai agregar diferentes

tipos de cultura no mesmo lugar”.

Em cada estado, os Departamentos Re-

gionais se preparam para o início das inscri-

ções, de 11 de junho a 6 de julho. Os interes-

sados, preferencialmente dependentes de

comerciários entre 14 e 17 anos, deverão se

inscrever gratuitamente nos Departamentos

Regionais de todo o país. As vagas foram di-

vididas em cotas pelos Regionais e o proces-

so inclui prova objetiva (com conteúdo pre-

viamente divulgado) e entrevista individual.

A Assessora da Área de Educação do

SESC/GO, Maria Angélica de Moraes e Silva,

considerou o projeto da ESEM ousado e que

certamente terá grande repercussão nacio-

nal. É um projeto que vai oferecer aos jovens

uma educação completa do ponto de vista

da formação de valores, de conhecimentos

formais e gerais, de convívio social e opções

de formação profissional”, acrescentou.

O SESC dará todo o suporte aos alunos

admitidos, que terão à disposição material didáti-

co, aulas complementares, atividades esportivas

e culturais, hospedagem e alimentação, além de

um acompanhamento permanente dos pro-

fessores que também vão morar no complexo.

Ficarão a cargo das famílias apenas as despesas

pessoais de cada aluno e o transporte de ida e

volta para casa. “O objetivo do SESC é oferecer

um ensino de ótima qualidade para que os alu-

nos saiam preparados para o curso superior e

para o mundo do trabalho. Além disso, vamos

proporcionar uma convivência sadia, onde eles

poderão experimentar um intercâmbio cultural

importante e consolidar valores como solida-

riedade e ética. Pretendemos que a passagem

pela ESEM seja uma experiência extraordinária

na vida deles, de modo que ao voltar para suas

cidades eles possam ser agentes de transfor-

mação em suas comunidades”, finalizou Cláudia

Fadel, Diretora da ESEM.

Foto: Marcus Vini

Quarto decorado da

escola-residência onde

os alunos ficarão hospedados

Vista aérea

da obra da Escola

em 19/04/2007

SESC BRASIL MAIO 2007 6

Diversão garantida nas areias do Espiríto Santo

VENCEDORES DA ENQUETE

PREMIADO

CONCORRA A UMA ESTADA NO SESC GUARAPARI (ES)

com direito a acompanhante, incluindo viagem aérea e

traslado. Preencha o cupom e envie até 4 de maio,

para a “Promoção SESC GUARAPARI” - Av. Ayrton Senna, 5.555, bl L, sala

301, Jaca repaguá, RJ - CEP: 22775-004.

Se preferir, pode enviar por fax (21) 2136-5470, e-mail jornal@sesc.

com.br ou pelo Cadastro Nacional de Recursos Humanos (CNRH).

Os caminhos são: http://intranet.sesc.com.br/ Sistemas Corpora-

tivos - selecionar -> Cadastro Nacional de Recursos Humanos ou

http://sistemas.sesc.com.br/cnrh - clicar em Enquete do mês e in-

formar Regional, matrícula e data de nascimento para validação da

informação.

Não é permitido participar mais de uma vez na mesma enquete!

A participação é exclusiva para servidores do SESC.

Nome:..............................................................................................

...........................................................................................................

Estado:.............................................................................................

Setor:................................................................................................

Cargo/função:...............................................................................

Endereço residencial:..................................................................

............................................................................................................

Telefone:............................................................................................

E-mail:.................................................................................................

Resposta na seção GENTE - Página 7

Quantos filhos Maria José, cozinheira do SESC Piatã

(BA), adotou?

( ) dois ( ) cinco ( ) dez

Paulo Cesar, do Departamento Nacio-

nal, e Bruna Zarnoviec, do SESC São Paulo,

foram os sorteados da enquete que pergun-

tou “Que projeto ensina crianças da Educa-

ção Infantil a preparar alimentos saudáveis no SESC Mato Grosso do Sul?” Eles

vão conhecer Garanhuns (PE). Participaram da promoção, 398 funcionários.

Uma saborosa viagem ao

litoral capixaba. Assim os

turistas descrevem sua

passagem por Guarapari,

nossa próxima parada. Além das belas

praias, a riqueza histórica e o artesa-

nato compõem o cenário deste pólo

turístico, que atrai cerca de 500 mil tu-

ristas na alta temporada.

A história do local começa por vol-

ta de 1580, com a passagem do padre

José de Anchieta e seus missionários.

Eles montaram uma aldeia no alto

de uma colina para catequizar os ín-

dios da região. O local prosperou e se

transformou na cidade. Até hoje a re-

gião ainda guarda tradições indígenas,

como o próprio nome Guarapari, que

na língua Tupy-Guarani significa garça

de coloração vermelha presa em ar-

madilha ou laço.

O turismo na cidade começou a

crescer após 1930, quando o médico

Silva Mello realizou estudos sobre as

propriedades radioativas das areias

monazíticas da região. Mas a fama de

Guarapari vai além de sua areia medi-

cinal. A agitada vida noturna, os bons

restaurantes, esportes radicais e as

belezas naturais garantem diversão o

ano inteiro. Entre as atrações da cidade

está o turismo submarino, com condi-

ções ideais para mergulho recreativo

nas ilhas próximas. Na culinária, o pirão

feito nas famosas panelas de barro dá

um tempero especial a esta viagem.

Neste cenário está localizado o

SESC Centro de Turismo de Guarapa-

ri, equipado com piscina, toboágua,

chafariz, correntezas e hidromassa-

gem, além de ginásio de esportes e

quadra poliesportiva coberta. Para in-

formações e reservas o telefone de

contato é o (27) 3361-9950. Visite a

página do SESC Espírito Santo no site

www.sesc.com.br .

LEITOR

SESC BRASIL MAIO 2007 7

Adoção e doação em dose tripla

Entre os sonhos da Gerente do SESC Campinas, em Goiânia, Adelite

Lemes Santos, estava o de ter muitos filhos. Mas as dificuldades de engra-

vidar e alguns tratamentos depois a levaram para o caminho da adoção.

“Filho não é gerado só na barriga, mas também no coração”, foi o pensa-

mento que a levou a adotar duas crianças e ajudar na criação do sobri-

nho. A primeira adoção aconteceu em 1997. Adelite acompanhou toda a

gestação da mãe biológica, que amamentou a pequena Marília, hoje com

9 anos. Logo depois, ela ganharia um irmãozinho. Durante viagens pelo

SESC no interior, Adelite contou sua história de vida e a disponibilidade

para adoção. Em Goianira, cidade com alto índice de prostituição e aban-

dono de recém-nascidos, ela conheceu a mãe biológica de seu futuro

filho, Murilo, hoje com 6 anos. “Marília participou de todo o processo de

adoção e sempre contamos a verdade para eles. A família nos dá todo o

apoio e não há distinção.” Para completar a turma, eles adotaram Vítor, de

13 anos, órfão de pai e filho da irmã de Adelite. “É preciso ter disposição.

Mas se me perguntassem se faria tudo de novo, responderia que sim.” Na

foto, Adelite, com o marido, e os filhos Vítor, Murilo e Marília.

NOSSA GENTE

Nesta edição, escolhemos quatro mães de coração. Isso mesmo, são mulheres que não geraram seus filhos (exceto Josefa, que tinha

dois meninos e queria muito uma menina), mas doam a cada dia um amor incondicional, que só mesmo as mães são capazes de expres-

sar. Que essas histórias inspirem outras tão belas quanto as de Denise, Adelite, Josefa e Maria José. Parabéns a todas as mães do SESC!

Cinco vezes amor

Quando o destino de uma mulher é ser mãe, não há nada que possa mudá-lo. Foi o que aconteceu

com Maria José Silva, a Zezé, cozinheira do SESC Piatã, na Bahia. Um problema de saúde a impediu de

gerar seus próprios filhos, mas o desejo de ser mãe foi tão forte que o destino colocou cinco crianças

em seu caminho. Na época, há mais de 20 anos, Zezé tinha acabado de ingressar no SESC como ca-

mareira, e soube de cinco irmãos, o mais novo ainda era um bebê, que tinham sido abandonados pela

mãe. Zezé, com pouco mais de 30 anos, solteira, e morando sozinha, não pensou duas vezes: levou

todos para casa e deu entrada no processo de adoção. “Minha vida mudou completamente”, lembra.

Recebeu a guarda dos meninos um ano depois. O pai apareceu nesta época a procura dos filhos e con-

cordou em deixar que ela os criasse. Mas nunca os abandonou. A história com final feliz poderia acabar

aqui. Mas, o destino mais uma vez surpreendeu: Zezé e Antonio Carlos, pai dos meninos, se apaixonaram.

“Hoje somos casados, felizes e com cinco filhos bem criados. Agora só falta uma menina, diz Zezé, que

junto com o marido pretende adotar uma menina de 5 anos que já passa os finais de semana em sua

casa. Os filhos do casal são Carlos Antonio (27), Fabiano (26), Cleberson (23), Lucas (19) e Alessandro (17),

os dois últimos com a mãe, ainda crianças, na foto.

Presente inesperado

Para a Gerente da Unidade do SESC

Fortaleza, Denise Abintes, a felicidade ba-

teu à sua porta e tem nome: Maria Luiza.

O que para ela só acontecia em nove-

las, ocorreu na vida real, quando uma

criança recém-nascida foi deixada em

sua casa. “Foi uma surpresa e ao mesmo

tempo amor à primeira vista”, conta. De-

nise ainda tentava engravidar quando

o bebê apareceu em sua vida. “Foi uma

correria porque eu não estava prepara-

da. Todos ajudaram com roupas e berço.”

Maria Luzia chegou em novembro do

ano passado e ainda passa pelo proces-

so de adoção. Mas para Denise, ela já é

sua filha e não há distinção por não ser

biológica. “Não a gerei, mas senti todas as

emoções e sentirei ainda mais acompa-

nhando seu crescimento”, diz.

Um sonho de menina

A história da telefonista do SESC Pernambuco, Josefa de Fáti-

ma Silva é marcada pela determinação de ter uma uma filha “Já

tinha dois meninos e não podia ter mais filhos por problemas de

saúde. Pensei em adotar, mas meu marido era contra”, relembra. A

oportunidade surgiu há 18 anos, quando a irmã de uma colega

teve uma menina e não tinha condições para criar a criança. “De-

cidi não contar para meu marido, pois pensei que depois que ele

conhecesse a criança iria se apegar e gostar da idéia.” A estratégia

deu certo e após um dia de convivência, a pequena Leila já era

chamada de filha. Denise nunca escondeu que ela foi adotada e

quando fez 15 anos conheceu a mãe biológica. Ela não impediu e

o encontro não a afastou da família. Muito estudiosa, Leila é o or-

gulho da família e se prepara para prestar o vestibular de Nutrição.

“Foi um sonho que deu certo.”

SESC BRASIL MAIO 2007 8

ENTREVISTA WESLEY PERES E NEREU AFONSO DA SILVA

JSB - Na edição passada do concur-

so, outro goiano, o André de Leones,

venceu o prêmio. Foi um estímulo à sua

participação?

Wesley Peres - Conheci o André por con-

ta do prêmio. Foi ele quem me incentivou.

Estava desanimado a inscrever o livro, pois

achava que um romance com uma estrutura

não convencional seria ignorado pela banca.

Na época da inscrição, o próprio André impri-

miu e levou até o SESC Goiânia. Inscreveu no

último dia, enquanto eu viajava em lua-de-

mel. Então, eu não estava estimulado, até por

conta de uma certa superstição estatística

“dois goianos vencerem dois anos seguidos?!”

Não acreditava.

JSB - A visibilidade desta premiação

já resultou em possibilidades de novos

trabalhos? Qual o seu próximo projeto

literário?

Wesley Peres - Ainda é cedo, mas veja: o

André está aí, participando do projeto “Amo-

res Expressos”, ao lado de Sérgio Sant’anna e

Cia. E isso é resultado da visibilidade que o

prêmio e a publicação pela Record deram ao

seu excelente “Hoje está um dia morto”. Já o

meu próximo projeto literário é o lançamento

do livro de poemas “Palimpsestos”, pela Edito-

ra da Universidade Federal de Goiás, previsto

para maio. Também continuo trabalhando, há

cerca de um ano, em outro romance.

JSB - Como foi o processo de criação

do seu romance “Casa entre vértebras”.

Quanto tempo levou? Fale um pouco

sobre o livro.

Wesley Peres - Em 2003 publiquei o “Rio

revoando” pela Editora da Escola de Comuni-

cação e Artes (ECA) da USP. É um conjunto de

poemas, mas que contém alguns prosemas

(textos-limite entre a prosa e a poesia). Um

desses é “Carta de um homem derivado de

suas águas”. A matriz do “Casa entre vértebras”

está lá. É narrado em primeira pessoa, por um

personagem que não é nomeado. O roman-

ce gira em torno das tentativas desse perso-

nagem-narrador de escrever uma carta para

uma certa Ana, a quem promete fazer uma

carta em que só falasse de si. São tentativas

fracassadas, pois ele fala de um turbilhão de

coisas: sobre a beleza e o horror da infância,

sobre a morte, sobre o seu amor estranho por

ela. Penso que o livro, que levei quase quatro

anos para escrever, é uma história de amor

narrada por um homem que tenta se enviar

para Ana em palavras.

Na expectativa para o lançamento de seus livros – previsto para o mês de julho

–, os vencedores do Prêmio SESC de Literatura 2006 falam de suas obras, da

exposição que o prêmio dá ao trabalho deles e de projetos futuros. Na ca-

tegoria romance, mais uma vez um goiano levou o 1º prêmio: Wesley Peres,

com “Casa entre vértebras”. Na categoria conto, Nereu Afonso da Silva levou a

melhor com o livro “Correio Litorâneo”. Ator e escritor nascido em São Paulo, atualmente está

na França onde escreve e atua para companhias de teatro. Ambos terão os livros publicados e

distribuídos pela editora Record e direito a 10% do valor de capa da obra.

Nesta edição, o Prêmio bateu um recorde: 601 inscritos em todo o país.

Um lugar ao sol no meio literário

JSB - Você acha que o prêmio cumpre o

seu papel de estimular autores iniciantes?

Nereu Afonso da Silva - Acredito que

sim. Pelo menos, eu me senti muito instigado

a enviar meus originais a uma instituição que

se compromete a receber, avaliar, selecionar

e, sobretudo, a divulgar trabalhos de autores

iniciantes do Brasil para o Brasil.

JSB - Faz diferença ter um livro publi-

cado e distribuído por uma editora como

a Record?

Nereu Afonso da Silva - Sim. Ser reco-

nhecido pelo Prêmio SESC e editado pela

Editora Record é uma oportunidade para

que um autor iniciante gere curiosidade em

um vasto número de leitores. Mas isso não re-

solve tudo. Porque a partir do momento em

que esse leitor virar a primeira página e ler a

primeira linha, ele precisará de outros motivos

para continuar interessado. E, nesse caso, é o

texto, que poderá capturá-lo e envolvê-lo, in-

telectualmente e emocionalmente.

JSB - Existe uma temática principal no

livro “Correio Litorâneo”?

Nereu Afonso da Silva - O que eles têm

em comum é a evocação, mais ou menos su-

til, de notícias publicadas nesse jornal fictício,

chamado “Correio Litorâneo”. Com relação aos

temas, costumo dizer que os contos de “Cor-

reio Litorâneo” fazem parte desse tipo de nar-

ração da vida cotidiana onde uma pincelada

de humor e uma pitada de drama dão voz à

sabedoria, ao crime, à solidão, ao amor, à falta

de amor... e à morte.

WESLEY PERES

NEREU AFONSO DA SILVA