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Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO Portaria n.º 130, de 25 de abril de 2008. CONSULTA PÚBLICA OBJETO: Revisão do Regulamento Técnico e de Avaliação da Conformidade para Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos – SPIE. ORIGEM: Inmetro / MDIC. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve: Art. 1º Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, as propostas de textos da Portaria Definitiva, a do Regulamento Técnico e do Regulamento de Avaliação da Conformidade para Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos – SPIE. Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, o prazo de 15 (quinze) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos propostos. Art. 3º Informar que as críticas e sugestões a respeito dos textos supramencionados deverão ser encaminhadas para os seguintes endereços: - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro Diretoria da Qualidade - Dqual Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac Rua Santa Alexandrina, 416 – 8º andar – Rio Comprido CEP 20261-232 – Rio de Janeiro – RJ, ou - E-mail: [email protected] Art. 4º Declarar que, findo o prazo estipulado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final. Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará a sua vigência. JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

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Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

Portaria n.º 130, de 25 de abril de 2008.

CONSULTA PÚBLICA

OBJETO: Revisão do Regulamento Técnico e de Avaliação da Conformidade para Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos – SPIE. ORIGEM: Inmetro / MDIC.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve:

Art. 1º Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, as propostas de textos da Portaria

Definitiva, a do Regulamento Técnico e do Regulamento de Avaliação da Conformidade para Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos – SPIE.

Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União,

o prazo de 15 (quinze) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos propostos.

Art. 3º Informar que as críticas e sugestões a respeito dos textos supramencionados deverão ser encaminhadas para os seguintes endereços:

- Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro Diretoria da Qualidade - Dqual Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac Rua Santa Alexandrina, 416 – 8º andar – Rio Comprido CEP 20261-232 – Rio de Janeiro – RJ, ou - E-mail: [email protected] Art. 4º Declarar que, findo o prazo estipulado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se

articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.

Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará

a sua vigência.

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E

QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007;

Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de

Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de avaliação da conformidade;

Considerando a existência de Norma Regulamentadora para Caldeiras e Vasos de Pressão – NR-

13, do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, que, em seu Anexo II, estabelece Requisitos para Certificação de Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos - SPIE;

Considerando que, no referido Anexo, ficou estabelecido que o Instituto Nacional de Metrologia,

Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro deve acreditar Organismos para Certificação de SPIE; Considerando que a certificação de SPIE permite a ampliação dos prazos máximos entre as

inspeções dos equipamentos supracitados; Considerando o rigor com que estas inspeções devem ser acompanhadas, objetivando não

provocar acidentes que afetem a incolumidade do ser humano e danos ao meio ambiente; Considerando a não existência de padronização e de consenso sobre os requisitos a serem

exigidos dos Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos (SPIE), com vistas a propiciar um adequado acompanhamento das instalações dos equipamentos;

Considerando que o assunto foi amplamente discutido no âmbito do Sistema Brasileiro de

Avaliação da Conformidade – SBAC, com a participação expressiva dos segmentos sociais interessados, da representação governamental, e consolidado de forma tripartite;

Considerando a necessidade de atualização do Programa de Avaliação da Conformidade para o

Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, resolve baixar as seguintes disposições: Art. 1º Aprovar os Regulamentos Técnico e de Avaliação da Conformidade para Serviços

Próprios de Inspeção de Equipamentos - SPIE, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br ou no endereço abaixo:

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac Rua Santa Alexandrina n.º 416 - 8º andar – Rio Comprido 20261-232 Rio de Janeiro/RJ

Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

Art. 2º Cientificar que fica mantida, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC, a certificação voluntária para o Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, a qual deverá ser realizada por Organismo de Certificação de Produto – OCP, acreditado pelo Inmetro, consoante o estabelecido nos Regulamentos ora aprovados.

Art. 3º Revogar a Portaria Inmetro n. º 16, de 19 de janeiro de 2001. Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º 130 / 2008

REGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE PARA SERVIÇOS PRÓPRIOS DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS - SPIE

SUMÁRIO 1. Objetivo 2. Definições 3. Documentos de Referência 4. Estrutura Organizacional do SPIE 5. Função do SPIE 6. Atividades do SPIE 7. Sistema de Documentação e Registro 8. Contratação de Serviços de Inspeção 9. Controle da Aparelhagem de Inspeção 10. Auditorias Internas 11. Não-conformidades e Ações Corretivas 12. Análise Crítica Anexo A: Critério para a Determinação de Efetivo Mínimo Anexo B: Formação de Inspetores de Equipamentos Anexo C: Requisitos para a Formação e Exercício da Atividade de Auditor de Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos – SPIE. 1. OBJETIVO Este Regulamento estabelece o processo e os requisitos que um estabelecimento que pretende submeter-se ao processo de certificação de Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos (SPIE) deve cumprir para ser certificado e detalha o estabelecido no Anexo II, da Norma Regulamentadora NR-13 - Caldeiras e Vasos de Pressão. 2. DEFINIÇÕES 2.1 Acreditação Processo pelo qual o Organismo Acreditador Inmetro reconhece formalmente a competência de um Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC). 2.2 Acidente Ampliado Acidente Ampliado, conforme definido na Convenção 174 da OIT, em indústria química, petroquímica, de petróleo e outras, como por exemplo, explosões, incêndios, vazamentos, emissões que, individualmente ou de forma combinada, tenham potencial para causar danos ao meio ambiente ou à saúde dos seres humanos expostos. 2.3 Ação Corretiva Ação implementada para eliminar as causas de uma não-conformidade, defeito ou situação indesejável. 2.4 Ação Preventiva Ação implementada para eliminar as causas possíveis de uma não-conformidade, defeito, ou situação indesejável, com o objetivo de prevenir a sua ocorrência. 2.5 Aparelhagem É considerada aparelhagem de inspeção todo aparelho, instrumento, ferramenta, material de consumo, etc. utilizada pelo SPIE para demonstrar a conformidade do produto com os requisitos

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

especificados. Enquadram-se nesta condição os blocos padrão, empregados na verificação de sensibilidade de materiais utilizados nos ensaios com líquido penetrante e partículas magnéticas; o dispositivo (pêra) para medição de concentração de partículas magnéticas em suspensão; os blocos padrão para calibração (ajuste) de aparelhos de ultra-som (inclusive medição de espessura); luxímetros; para verificação da intensidade de luz emitida por luminárias utilizadas em inspeção de equipamentos; densitômetros para medição do grau de enegrecimento de radiografias; o bloco padrão para avaliação do campo magnético produzido por loques, líquidos penetrantes, reveladores, etc. 2.6 Auditor Profissional com competência e experiência para executar toda e qualquer parte de uma auditoria de SPIE, como membro de uma equipe auditora, que atenda os critérios estabelecidos pelo Anexo C deste regulamento. 2.7 Auditor Líder Auditor com competência e experiência para coordenar auditorias de SPIE, como líder de uma equipe auditora. 2.8 Auditoria de SPIE Exame sistemático e independente da estrutura organizacional, das atividades do SPIE e da Política de Inspeção. 2.9 Auditoria de Acompanhamento Auditoria realizada para verificar se ações corretivas foram ou estão sendo implementadas conforme estabelecido em auditoria previamente executada ou quando definido pela ComCer. 2.10 Acompanhamento de Ações Corretivas Verificação da implementação das ações corretivas referentes às não-conformidades e observações relatadas em auditoria anterior. 2.11 Auditoria de Campo Auditoria realizada nas instalações e unidades industriais de um estabelecimento que possua SPIE. 2.12 Auditoria Externa ou de terceira parte: Auditoria realizada por um OAC independente, acreditado pelo Inmetro para fins de certificação de SPIE. 2.13 Auditoria Interna Auditoria realizada periodicamente pelo estabelecimento para avaliar as atividades do SPIE. Nesta auditoria poderão ser utilizados auditores pertencentes ao próprio quadro da empresa ou consultores contratados. 2.14 Auditoria para Renovação da Concessão do Certificado Auditoria realizada em um SPIE com objetivo de renovação da concessão do certificado com abrangência total em relação a este regulamento. 2.15 Auditoria Extraordinária Auditoria realizada por iniciativa do OAC de SPIE em virtude da ocorrência de acidentes ou para a apuração de denúncias ou por solicitação da ComCer. 2.16 Auditoria Inicial Primeira auditoria à qual se submete um estabelecimento com vistas à obtenção da Concessão do Certificado de SPIE.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

2.17 Auditoria de Manutenção Auditoria realizada em um SPIE, entre a Auditoria Inicial e a de Renovação da Concessão do Certificado. 2.18 Avaliação do Desempenho de Auditores Avaliação realizada durante uma auditoria com objetivo de verificar e atestar o desempenho do auditor de qualquer nível. 2.19 Avaliador de Desempenho de Auditores de SPIE Profissional que, durante as auditorias de SPIE, verifica e analisa o desempenho de um auditor de SPIE de qualquer nível. 2.20 Calibração Conjunto de operações que estabelece a relação entre o valor indicado por um instrumento de medida e o valor estabelecido em um padrão. 2.21 Certificado de SPIE Documento formal emitido pelo OAC que atesta a certificação do SPIE. 2.22 Ciclo Período de tempo transcorrido entre a auditoria inicial e a auditoria para renovação da concessão do certificado ou entre duas auditorias consecutivas para renovação da concessão do certificado. Este período é de 48 meses. 2.23 Comissão de Certificação de SPIE (ComCer) Comissão tripartite paritária constituída pelo OAC e composta por representantes do governo, de empresas do setor produtivo e de representações sindicais de trabalhadores que emite pareceres em processos de certificação de SPIE, por consenso de forma independente e imparcial. 2.24 Condição de Projeto Conjunto de variáveis operacionais mais severas, do ponto de vista estrutural, que pode ocorrer durante a operação do equipamento e que serve de base para o seu dimensionamento (Exemplos: pressão, temperatura, corrosividade, etc.). 2.25 Condição Segura para Operação Condições físicas de um equipamento e seus acessórios que permitem suportar as condições de projeto pelo período preestabelecido no relatório de inspeção. 2.26 Dispositivo de Segurança Dispositivo automático acionado diretamente pela pressão a montante com a finalidade de impedir que a pressão de um equipamento (vaso de pressão, caldeira, permutador, tubulação etc.) ultrapasse um valor prefixado, acima do qual há riscos de danos. 2.27 Duto Conjunto de linhas projetadas por códigos específicos para dutos, destinado à transferência de fluidos entre unidades industriais de estabelecimentos industriais distintos ou não, ocupando áreas de terceiros.

2.28 Equipamentos estáticos Aqueles definidos na NR-13 - Caldeiras e Vasos de Pressão, independentemente do valor do produto PV, geradores de vapor, tanques de estocagem, tubulações (de processo e de utilidades), dutos, fornos em geral, torres de refrigeração, válvulas de segurança, tochas e serpentinas para troca térmica.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

2.29 Equipamentos dinâmicos Aqueles que apresentam componentes com rotação ou movimento tais como bombas, compressores, turbinas etc.. 2.30 Estabelecimento Conjunto de instalações industriais submetidas a uma gestão comum e com mesmo CNPJ. Situações particulares devem ser objeto de análise e aprovação pelo OAC considerando o parecer da ComCer. 2.31 Evidência Objetiva Informação cuja veracidade pode ser comprovada através de documentação, observação, medição, ensaio ou outros meios. 2.32 Inspeção de Equipamentos Exame detalhado do equipamento ou de suas partes com o objetivo de assegurar que os mesmos apresentam condições seguras de operação. 2.33 Inspeção Externa Exame detalhado da superfície e componentes externos de um equipamento, preferencialmente em operação, e composto por inspeção visual, complementado, quando necessário, por exames não destrutivos e outros.

2.34 Inspeção Interna Exame detalhado da superfície interna e de componentes internos de um equipamento. A inspeção interna, com o equipamento fora de operação, deve ser executada visualmente ou com auxílio de exames, ensaios e instrumentos de forma a assegurar que todos os componentes internos do equipamento, suas juntas soldadas e a superfície interna, apresentem condições seguras de operação. 2.35 Inspeção de Recebimento ou Fabricação Atividades que visam verificar se as características dos equipamentos, componentes ou peças atendem às especificações estabelecidas no código de projeto. 2.36 Inspetor de Equipamentos Profissional com competência para fazer avaliação das condições físicas de equipamentos e sistemas com formação e treinamento de acordo com o especificado neste regulamento. 2.37 Não-Conformidade Não atendimento a um requisito especificado. 2.38 OAC de SPIE Organismo de Avaliação da Conformidade, de Terceira parte, acreditado pelo Inmetro para auditar e certificar o SPIE de um estabelecimento, de acordo com os requisitos estabelecidos neste regulamento. 2.39 Pico de Serviço Período definido de tempo que exige quantidade de mão de obra superior ao efetivo regular do SPIE. 2.40 Política de Inspeção Conjunto de diretrizes básicas, emitidas pela alta administração do estabelecimento, que servem como orientação geral, fixam compromissos ou definem a sua visão relativamente à inspeção de equipamentos.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

2.41 Profissional Habilitado - PH Profissional que atende ao requisito 13.1.2 estabelecido na norma regulamentadora NR-13 – Caldeiras e Vasos de Pressão da Portaria 3.214 /78. 2.42 Programação de Inspeção Conjunto das disposições tomadas pelo serviço de inspeção por escrito, para assegurar a conformidade no tempo de um grupo de equipamentos, às exigências regulamentares e específicas do estabelecimento. 2.43 Recomendação de Inspeção Documento emitido pelo SPIE solicitando serviços de apoio (acesso, iluminação, limpeza, etc.) ou indicando a necessidade de providências, decorrentes de inspeção (reparos, modificações, serviços adicionais de apoio, etc.) e dirigido aos órgãos encarregados de sua execução. 2.44 Responsável Representante formalmente designado pelo dono do estabelecimento, no que concerne a assuntos de inspeção de equipamentos. 2.45 – Tubulação Interna Conjunto de linhas projetadas por códigos específicos para tubulação, destinado ao transporte de fluidos entre equipamentos ou unidades industriais de um mesmo estabelecimento.

2.46 – Tubulação Externa Conjunto de linhas projetadas por códigos específicos para tubulação, destinado ao transporte de fluidos entre unidades industriais, de um mesmo estabelecimento ou de estabelecimentos diferentes, desde que dentro de um mesmo pólo ou distrito industrial, ocupando áreas de terceiros.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NR-13 - Norma Regulamentadora 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão, estabelecida pela Portaria 3214/78 e alterada pela Portaria N. 23 de 26 de Abril de 1995. 4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SPIE O SPIE deve ser um órgão fisicamente constituído, com salas, móveis, arquivos, laboratório, aparelhagem específica, etc. e constar da estrutura administrativa do estabelecimento, com atribuições, responsabilidade e autoridade definidas formalmente. 4.1 Responsável pelo SPIE O SPIE deve possuir, em sua estrutura, um responsável pela gestão e implementação da política e dos planos de inspeção de equipamentos, formalmente designado pelo dono do estabelecimento como seu representante. A critério do estabelecimento, o responsável pode ou não ter dedicação exclusiva ao SPIE. 4.2. Organização do SPIE 4.2.1 Independência do SPIE O responsável pelo SPIE deve possuir autonomia, credibilidade e autoridade suficientes para o exercício de suas funções.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

4.2.2. Efetivo e Qualificação de Pessoal do SPIE 4.2.2.1 O SPIE deve possuir quadro de pessoal próprio, com escolaridade, formação e treinamento, compatíveis com suas atribuições, bem como qualificação e certificação para atender exigências legais e normativas, quando for o caso. Deve, também, possuir pelo menos um profissional habilitado (PH), com dedicação exclusiva, que poderá, ou não, exercer a função de responsável. 4.2.2.2 O Anexo B, deste Regulamento descreve os requisitos para formação dos inspetores de equipamentos, bem como os requisitos para a sua formação e capacitação. 4.2.2.3 A quantidade de inspetores de equipamentos e demais profissionais do SPIE, incluídos os PH, deve permitir a execução das atividades regulares de inspeção em condições normais de operação, conforme critérios definidos no Anexo A admitindo-se uma variação de 20% para menos no resultado final, considerados os aspectos mencionados no item 5 do Anexo A, deste Regulamento. A contratação de mão-de-obra ou serviços deve restringir-se a situações de pico de serviços ou serviços especializados. São exemplos de serviços que podem ser contratados: a) ensaios mecânicos, metalográficos e não destrutivos. Os ensaios de líquido penetrante e medição de espessura, somente podem ser contratados em caso de pico de serviço; b) complementação de efetivo em atividades relacionadas às paradas de unidade, desde que discriminada, através de evidências, a quantidade de mão de obra contratada, o período e o tipo de atividade desenvolvida; c) assessoria técnica em serviços de engenharia especializada que extrapolam o conhecimento dos profissionais do estabelecimento; d) inspeção de recebimento ou fabricação; e) inspeção de soldagem, pintura, refratário, isolamento térmico e controle de qualidade de reparos; f) inspeção de faixa de domínio de dutos e de linhas de surgência de poços de produção de petróleo; g) manutenção de sistemas e leitura de potenciais de proteção catódica.

4.2.2.4 Para o exercício das funções relacionadas a seguir devem ser exigidas as respectivas qualificações e certificações: a) Inspetores de Ensaios Não-destrutivos: conforme requisitos do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Inspetores de Ensaios Não-destrutivos; b) Inspetores de Soldagem: conforme requisitos do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem. 4.2.3 A localização física do SPIE deve permitir: a) a sua integração com os órgãos de manutenção, engenharia, operação, segurança e meio ambiente; b) agilidade nas suas intervenções, em qualquer situação;

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

c) facilidade de acesso à documentação e registros aos funcionários do estabelecimento, representantes da CIPA e representação sindical da categoria predominante no estabelecimento. 5. FUNÇÃO DO SPIE Cabe a um SPIE o acompanhamento e o registro das condições físicas dos equipamentos estáticos sob seu controle, conforme definido no item 2.28, visando assegurar a condição segura de operação. Outros equipamentos não previstos pela definição podem ser controlados a critério do SPIE. O SPIE deve demonstrar, por evidências objetivas, que todos os equipamentos sob o seu controle estão incluídos no seu Programa de Inspeção. 6. ATIVIDADES DO SPIE 6.1 Atividades Mandatórias: Para desempenhar sua função, o SPIE deve:

a) Manter atualizada uma lista com todos os equipamentos sob seu controle;

b) Implementar um programa de inspeção, em conformidade com exigências legais e normativas, com o objetivo de garantir que os equipamentos se mantenham em condições físicas seguras para a operação;

c) Definir e informar, aos setores envolvidos do estabelecimento, o tipo de inspeção (exame interno ou externo), periodicidade e a lista de equipamentos que deverão sofrer inspeção (programa de inspeção), bem como os serviços a serem realizados para inclusão no planejamento. Esta programação deve conter pelo menos a freqüências das diferentes inspeções realizadas e a lista de atividades de inspeção aplicáveis para cada equipamento ou grupo destes. Deve fazer parte da programação uma relação de todos os equipamentos controlados pelo SPIE, com os respectivos intervalos e as datas de inspeção previstas.

d) Efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a realização dos ensaios, medições, testes e exames necessários para avaliar as condições físicas dos equipamentos sob seu controle, com base em procedimentos escritos quando aplicável;

e) Utilizar novas técnicas e métodos de inspeção, visando intensificar a inspeção preventiva e a monitoração da deterioração dos equipamentos.

f) Comparar os resultados obtidos durante a inspeção com os critérios estabelecidos; decidir se o equipamento tem ou não condições satisfatórias para operar; informar os resultados da inspeção aos setores envolvidos do estabelecimento e recomendar os reparos ou substituições eventualmente necessárias para restaurar as condições físicas em níveis satisfatórios;

g) Registrar e analisar os resultados das inspeções, modificações e reparos comparando-os com outras informações (histórico operacional, dados de literatura etc.), visando identificar os mecanismos de deterioração ou falhas de equipamentos em serviço, evitar sua ocorrência ou repetição, e revisar parâmetros do programa de inspeção;

h) Manter em arquivos rastreáveis e atualizados, os registros das inspeções, tais como condições físicas observadas, medições, laudos de ensaios, cálculos de taxas de corrosão, vida residual etc.;

i) Avaliar a vida residual dos equipamentos, fornecendo subsídios para o planejamento da inspeção, operação e manutenção, identificando os equipamentos avaliados, o método utilizado e a freqüência da avaliação. A dispensa desta avaliação deve ser justificada pelo PH do SPIE;

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

j) Participar de decisões ou desenvolver estudos técnicos com o objetivo de definir se algum equipamento pode operar de forma segura em condições distintas das estabelecidas no projeto;

k) Efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a verificação do desempenho das válvulas de segurança, com base em procedimentos escritos;

l) Assegurar ou realizar os ensaios, testes e medições necessários para verificar se a qualidade dos reparos e modificações executados nos equipamentos é satisfatória;

m) Controlar o andamento das providências decorrentes das recomendações de inspeção emitidas;

n) Desenvolver, se necessário, em conjunto com os responsáveis pelo projeto dos equipamentos, propostas de modificações, visando prevenir ou atenuar os processos de deterioração aos quais os equipamentos estão sujeitos;

o) Possuir procedimentos para as principais atividades incluindo, no mínimo, testes, ensaios, exames e medições que devem ser executados, os respectivos critérios de aceitação e a metodologia de registro de resultados, e o controle da aparelhagem do SPIE;

p) Manter e divulgar, entre o pessoal próprio e contratado, procedimentos atualizados para as inspeções de cada tipo de equipamento controlado e para as outras atividades inerentes ao SPIE;

q) Definir critérios para a contratação e avaliação dos serviços ou mão-de-obra de inspeção de equipamentos incluindo, nos respectivos instrumentos contratuais, os requisitos e critérios técnicos previstos na legislação e normas aplicáveis;

r) Identificar necessidades de treinamento e implementar programas visando à capacitação e certificação do pessoal de inspeção, conforme exigências legais e normativas;

s) Executar, ou testemunhar, ou assegurar que as atividades de inspeção de fabricação e de recebimento de equipamentos, seus sobressalentes e outros materiais estão sendo realizadas;

t) Participar de comissões visando à identificação de causas de falhas de equipamentos em serviço sob controle do SPIE (perícias técnicas);

u) Definir as especificações técnicas para compra de material e aparelhagem de inspeção, enquadrando-as nas exigências normativas aplicáveis e verificar, no recebimento, se estas exigências são atendidas;

v) Efetuar ou providenciar, por intermédio de laboratórios qualificados, a calibração da aparelhagem de inspeção, contra padrões rastreados nacional ou internacionalmente. Quando existirem instrumentos não sujeitos a calibração, o SPIE deve disponibilizar meios que definam claramente, quais os instrumentos, e qual o método alternativamente utilizado para avaliação do instrumento;

x) Manter registros dos resultados das calibrações e identificar a data de validade da calibração da aparelhagem de inspeção;

z) Assegurar condições adequadas para a calibração e preservação da aparelhagem de inspeção e analisar a validade dos resultados anteriores, quando estes dispositivos forem encontrados fora dos limites de confiabilidade das medições;

6.2 Atividades Não Mandatórias:

O SPIE pode desenvolver atividades correlatas de caráter não mandatório tais como:

1. Promover ações preventivas de orientação para a operação, quanto aos procedimentos de utilização dos equipamentos, através de instruções escritas ou treinamentos;

2. Sugerir melhorias nas instalações existentes, visando aspectos de segurança, meio ambiente e otimização de processos;

3. Promover ações para aumentar a confiabilidade operacional dos equipamentos e unidades;

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

4. Acompanhar equipamentos dinâmicos.

7. SISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO 7.1 Abrangência O sistema de documentação e registro do SPIE deve abranger: a) procedimentos para emissão, distribuição e controle da documentação; b) lista de equipamentos objeto de inspeção; c) programas de inspeção dos equipamentos controlados; d) dados técnicos de projeto e fabricação dos equipamentos; e) dados técnicos e características funcionais dos dispositivos de segurança; f) histórico com resultados das inspeções; g) recomendações decorrentes das inspeções; h) procedimentos escritos para as principais atividades de inspeção; i) projetos de alteração ou reparos efetuados nos equipamentos; j) certificados de fabricação e montagem; k) documentos atualizados dos profissionais contendo escolaridade, qualificação, habilitação e a respectiva certificação para os casos definidos em 4.2.2.4; l) procedimentos para gestão das informações e modelos dos documentos; m) programa de calibração e certificados de calibração da Aparelhagem.

7.2 Controle de Documentos O SPIE deve ter procedimento escrito para controle de seus documentos, contendo definição da sistemática de emissão, cancelamento, distribuição, disponibilização e revisão; 7.3 Tratamento de Registros da Qualidade 7.3.1 Os seguintes registros devem ser assinados por profissional habilitado: a) Todos os registros de inspeção associados aos equipamentos controlados pelo SPIE. b) Justificativas técnicas para decisões particularizadas a critério do PH. b) projetos de alteração ou reparo; c) recomendações de reparos ou modificações que afetam estruturalmente o equipamento;

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

d) registro de substituição do teste hidrostático, inspeção interna ou externa conforme estabelecido pela NR-13, feito no Registro de Segurança e no Relatório de Inspeção correspondente; 7.3.2 Os relatórios de inspeção de equipamentos que se enquadram na NR-13 devem ser impressos e assinados pelo PH e técnicos que participaram da Inspeção, não sendo aceitáveis relatórios informatizados com assinatura eletrônica para os sistemas informatizados que não apresentem garantia contra burla através de certificação digital regulamentada. 7.3.3 Os registros utilizados como evidência objetiva que os requisitos deste regulamento estão sendo seguidos devem ser: a) indeléveis de modo a preservar a integridade do processo; b) suficientemente claros para que, os auditores, o OAC ou a ComCer possam tomar decisões concretas sobre o assunto em questão;

c) identificados e adequadamente dispostos de forma a assegurar sua confidencialidade e rastreabilidade;

d) mantidos por, pelo menos um ciclo completo de certificação ou, por período de tempo exigido pelas obrigações contratuais, legais e normativas.

8. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE INSPEÇÃO 8.1 Critérios para Contratação O SPIE deve promover ou estabelecer critérios técnicos para a contratação dos serviços de inspeção. Deve verificar se todo o pessoal envolvido na contratação atende às exigências de certificação mencionadas no item 4.2.2.4 deste regulamento. 8.2 Registro da Contratação O SPIE deve manter registro do pessoal contratado, identificando o contrato, tipo de atividade desenvolvida, período da contratação e qualificações, quando aplicável. 8.3 Avaliação de Desempenho O SPIE deve possuir critérios para avaliação de desempenho dos serviços contratados e manter os registros das avaliações realizadas. 9. CONTROLE DA APARELHAGEM DE INSPEÇÃO 9.1 O SPIE deve possuir procedimentos escritos definindo o controle, a periodicidade de calibração e a preservação da aparelhagem de inspeção. 9.2 A calibração desta aparelhagem deve ser feita contra padrões nacional ou internacionalmente reconhecidos. Quando não existirem estes padrões, a base utilizada para esta calibração deve ser documentada.

Preferencialmente, estas calibrações devem ser realizadas em laboratórios da Rede Brasileira de Laboratórios de Calibração.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

9.3 O SPIE deve manter registros de calibração e uma lista atualizada de sua aparelhagem de inspeção, inclusive daqueles não sujeitos à calibração. Deve existir procedimento para segregação da aparelhagem de inspeção, quando for encontrada fora dos limites de confiabilidade das medições, devendo o SPIE analisar e documentar a validade dos resultados de inspeções, medições e ensaios anteriores. 10. AUDITORIAS INTERNAS O SPIE deve possuir procedimento para realização de Auditorias Internas que deve estabelecer: a) abrangência e periodicidade; b) lista de requisitos aplicáveis; c) registro de Não-Conformidades e observações relevantes; 11. NÃO-CONFORMIDADES (NC) E AÇÕES CORRETIVAS 11.1 Deve existir procedimento escrito para tratamento das NCs e Observações evidenciadas nas auditorias internas ou externas. 11.2 Para cada NC deve ser definida e implementada uma ação corretiva, objetivando a neutralização das suas causas básicas. 11.3 Situações envolvendo a tolerância de NC, por prazo definido, devem ser justificadas por escrito e mantidas em arquivo, assim como as ações corretivas definidas e implementadas. Estes documentos devem, também, descrever as negociações ou acordos celebrados e incluir os controles necessários para assegurar que as ações corretivas estão sendo tomadas e são eficazes. No caso de auditorias externas, essas negociações ou acordos devem envolver a representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento, autoridades governamentais competentes, representantes do estabelecimento e do OAC de SPIE. 12. ANÁLISE CRÍTICA O estabelecimento deve possuir procedimento escrito orientando a análise crítica pela administração, dos resultados alcançados pelo SPIE. Esta análise deve abranger pelo menos os seguintes pontos: a) acompanhamento de indicadores do SPIE; b) resultados de auditorias internas e externas do SPIE; c) andamento de ações e tratamentos de não-conformidades.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

ANEXO A - CRITÉRIO PARA A DETERMINAÇÃO DE EFETIVO MÍNIMO DO SPIE

A metodologia descrita a seguir tem por objetivo determinar o efetivo mínimo para um SPIE. 1. CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Em função das particularidades de cada tipo de instalação e das atividades nelas desenvolvidas, as instalações controladas pelo SPIE foram classificadas em três grupos, conforme descrição a seguir: a) Instalações localizadas em terra e concentradas num mesmo local; b) Instalações não concentradas e localizadas em terra c) Instalações localizadas no mar. Nota: As empresas que possuírem instalações que englobem mais de um dos grupos acima

descritos devem aplicar os critérios específicos para cada caso isoladamente. O efetivo mínimo

será o resultado do somatório dos casos específicos. 2. FÓRMULA PARAMÉTRICA O efetivo mínimo do SPIE deve ser calculado utilizando-se as seguintes equações: a) determinação da quantidade de inspetores de equipamentos:

I = F i (1 + F ti +FT) Hhiq

T

onde: I = quantidade mínima de inspetores de equipamentos Fi = 1,36 que corresponde a soma de fatores, relativos a tarefas não diretamente relacionadas com a inspeção de equipamentos, mas que interferem diretamente no desenvolvimento dos inspetores, ou da própria atividade, acarretando acréscimo da quantidade de Hh calculada, conforme indicada em Hhiq. Tais fatores, expressos em pontos percentuais, são: • 3% para treinamento; • 10% para estudos técnicos; • 2% para atividades de compra, recebimento, preservação e calibração, da aparelhagem de

inspeção; • 16% para inspeções externas de rotina nas unidades, preparativos etc.; • 5% para atividades de apoio técnico e recebimento de materiais à área de suprimento. Ft i = 0,20. Este fator considera a quantidade de Hh, de inspetores de equipamentos, necessários para executar as atividades de inspeção das tubulações externas e dutos, considerado como 20% do total de Hh destes profissionais necessários para todos os demais equipamentos. FT = 0,45. Este fator que considera a quantidade de Hh, de inspetores de equipamentos, necessários para executar as atividades de inspeção de Sistemas de Tubulações da área interna. T = quantidade de horas trabalhadas normais por ano, utilizáveis por um inspetor de equipamentos ou engenheiro de inspeção. Este fator deve levar em conta o mês de férias, fins de semana, feriados, licenças etc. e, quando aplicável, considerar regimes especiais de trabalho. Hhiq = quantidade total de horas de inspetor de equipamentos consumidas por ano, para os equipamentos do tipo "q", expressa em Hh/ano e calculada da seguinte forma:

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

qn Hhiq = ΣΣΣΣ

(Qq x Tiq / Iiq) qi Onde: q = tipo de equipamento, conforme mostrado na Tabelas 1 deste Anexo. Qq = quantidade de equipamentos distribuídos pelos tipos q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. Tiq = tempos médios, em horas, despendidos por um inspetor de equipamentos, para executar todas as etapas da inspeção de um equipamento do tipo q, conforme mostrado nas Tabela 1 deste Anexo. Iiq = intervalos médios, em anos, para a inspeção de equipamentos do tipo q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. a) determinação da quantidade de Engenheiros de equipamentos:

E = Fe (1 + Fte + FT ) Hheq

T

Onde: E = quantidade mínima de engenheiros de inspeção de equipamentos Fe = 2,70. Este fator considera a soma de fatores, relativos a tarefas não diretamente relacionadas com a atividade de engenharia de inspeção de equipamentos, mas que interferem diretamente no desenvolvimento dos engenheiros de inspeção, ou da própria atividade, acarretando acréscimo da quantidade de Hh calculada, conforme indicado em Hheq. Tais fatores, expressos em pontos percentuais, são: • 5% para treinamento; • 100% para estudos técnicos de causas de deterioração e extensão de vida útil, participação em

grupos técnicos, elaboração de procedimentos, contatos externos, reuniões, elaboração de relatórios etc.;

• 2% para compra, recebimento e preservação de materiais para inspeção de equipamentos; • 50% para atividades de supervisão, planejamento e programação; • 13% para inspeção externa de rotina nas unidades, preparativos etc. Ft e = 0,10. Este fator considera a quantidade de Hh de engenheiros de inspeção, necessários para executar as atividades de inspeção das tubulações da área externa e dutos, considerado como 10% do total de Hh destes profissionais necessários para todos os demais equipamentos. FT = 0,45. Este fator considera a quantidade de Hh, de engenheiros de inspeção, necessários para executar as atividades de inspeção de Sistemas de Tubulações da área interna, Este fator pode variar de acordo com o grupo em que a instalação for enquadrada sendo normalmente considerado como 45% do total de Hh destes profissionais necessários para todos os demais equipamentos. T = quantidade de horas normais trabalhadas por ano, conforme tabela 1, utilizáveis por um inspetor de equipamentos ou engenheiro de inspeção. Este fator deve levar em conta o mês de férias, fins de semana, feriados, licenças etc. e, quando aplicável, considerar regimes especiais de trabalho. Hheq = quantidade total de horas de engenheiros de inspeção consumidas por ano, para os equipamentos do tipo q, expressa em Hh/ano e calculada da seguinte forma: qn

Hheq = ΣΣΣΣ ( Qq x Teq / Iiq )

qi

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

Onde: q = tipo de equipamento, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. Qq = quantidade de equipamentos distribuídos pelos tipos q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. Teq = tempos médios, em horas, despendidos por um engenheiro de inspeção, para realizar as atividades de engenharia de inspeção, em um equipamento do tipo q, conforme mostrado nas Tabela 1 deste Anexo. Iiq = intervalos médios, em anos, para a inspeção de equipamentos do tipo q, conforme mostrado nas Tabelas 1 deste Anexo. 3. TABELA PARA DETERMINAÇÃO DO EFETIVO MÍNIMO A Tabela a seguir contém os tipos de equipamentos, normalmente encontrados em instalações industriais, os tempos médios de inspeção despendidos pelos inspetores de equipamentos e pelos engenheiros e os intervalos médios de inspeção dos equipamentos. Para estabelecimentos que possuam outros tipos de equipamentos ou uma distribuição desproporcional de determinados tipos de equipamentos, tubulações ou dutos, pode ser necessário adotar outros critérios diferenciados. Neste caso, os critérios devem ser previamente submetidos ao OAC de SPIE. Tabela 1. Determinação de Efetivo Mínimo do SPIE

Itens

Tipo de Equipamento

Q

Quanti

dade

Qq

Tempo

médio de inspeção Tiq (horas)

Tempo médio de

Engenharia Teq

(horas)

Intervalo médio de Inspeção Iiq

(anos)

Quantidade de Hh

Inspetores Qq*Tiq/Iiq

(Hhiq)

Quantidade de Hh Engenheiros Qq*Teq/Iiq

(Hheq)

1 Bombas 3,5 0,5 3,0 0,0 0,0 2 Caldeiras 110,0 30,0 1,5 0,0 0,0 3 Caldeiras Compactas 25,0 5,0 1,0 0,0 0,0 4 Compressores 6,0 1,0 3,0 0,0 0,0 5 Conjunto Conversor 300,0 120,0 3,0 0,0 0,0 6 Ejetores 2,5 1,0 3,0 0,0 0,0 7 Esferas 76,0 10,0 3,0 0,0 0,0 8 Fornos grandes: Ø > 20 m3/h 80,0 25,0 2,5 0,0 0,0 9 Fornos pequenos: Ø ≤ 20 m3/h 20,0 4,0 2,5 0,0 0,0 10 Fornos de pirólise 110 40 1 0 0

11 Gerador de vapor com pressão de operação > 20 kgf/cm2

110 30 1 0 0

12 Gerador de vapor com pressão de operação < 20 kgf/cm2

25,0 5,0 1,0 0,0 0,0

13 Permutadores pequeno V ≤ 2 m3 7,8 2,0 5,0 0,0 0,0 14 Permutadores médio 20 m3 ≥ V > 2 m3 9,8 2,5 5,0 0,0 0,0 15 Permutadores grande V > 20 m3 11,0 3,0 4,0 0,0 0,0

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

Insp. Externa 7,0 0,5 3,0 0,0 0,0 16 Tanques grandes

V > 1400 m3 Insp. Geral 57,0 5,0 6,0 0,0 0,0 Insp. Externa 6,0 0,5 3,0 0,0 0,0 17 Tanques médios (a)

1400 m3 ≥ V > 35 m3 Insp. Geral 33,0 3,0 6,0 0,0 0,0 Insp. Externa 3,0 0,5 3,0 0,0 0,0 18 Tanques pequenos (b) V ≤

35 m3 Insp. Geral 22,0 2,0 6,0 0,0 0,0 19 Tochas 35,0 7,0 5,0 0,0 0,0 20 Torres grandes: V > 40 m3 40,0 12,0 4,0 0,0 0,0

21 Torres médias (c): 40 m3 ≥ V > 5 m3 29,0 8,0 4,0 0,0 0,0

22 Torres pequenas (d): V ≤ 5 m3 18,0 6,0 4,0 0,0 0,0 23 Torres de refrigeração (célula) 14,0 2,0 5,0 0,0 0,0 24 Turbinas 6,0 1,0 3,0 0,0 0,0 25 Válvulas de segurança 3,0 0,2 2,0 0,0 0,0 26 Vasos pequenos V ≤ 2 m3 7,8 2,0 5,0 0,0 0,0 27 Vasos médios 20 m3 ≥ V > 2 m3 9,8 2,5 5,0 0,0 0,0 28 Vasos grandes V > 20 m3 11,0 3,0 4,0 0,0 0,0 29 Outros (especificar) 10,0 4,0 4,0 0,0 0,0 0,0 0,0

TOTAL (Hh) Hh iq = x(Qq*Tiq/Iiq) Hh eq = x(Qq*Teq/Iiq)

Nº. de Inspetores ( I ): (f) 0,0

EFETIVO (Hh x fatores/T I = Fi (1+ Fti + FT) Hhiq/T (a) E = Fe (1+ Fte + FT) Hheq/T (a) Nº. de Engenheiros ( E ):

(f) 0,0

Legenda da tabela 1:

a) Fatores: Fi=1,36; F= 2,70; Fti= 0,20; Fte= 0,10; FT= 0,45.

T=1760 para as instalações do Grupo A e B e T=1584 para instalações do Grupo

C.

b) Para cálculo considerar até a primeira casa decimal;

c) Quando algum tipo de equipamento não estiver sobre responsabilidade do SPIE

considerar Qq=0

d) Equipamentos distintos dos discriminados da tabela, sob responsabilidade do SPIE, devem

ser discriminados em linhas adicionais da tabela sendo os valores sujeitos à aprovação do

OAC de SPIE.

4. TABELA PARA CORREÇÃO DO EFETIVO EM FUNÇÃO DO DESLOCAMENTO

Para empresas com instalações do Grupo B, não concentradas e localizadas em terra, as quantidades de Inspetores e Engenheiros calculadas conforme a Tabela 1 devem ser corrigidas pelo fator de deslocamento, conforme descrito abaixo. As empresas que possuírem instalações que englobem mais de um dos grupos descritos no item 1 deste anexo devem aplicar os critérios específicos para cada caso isoladamente. O efetivo mínimo do SPIE será o resultado do somatório de cada caso específico.

Fator de Deslocamento = Fator de Distância x Fator de Facilidade de Deslocamento

Tabela 2. Determinação do Fator de Distância

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

O Fator de Distância deve ser calculado em relação à base onde estão sediados os Engenheiros e Inspetores de equipamentos.

Distância entre as instalações e a base

(d)

Fator de Distância

10 km < d < 20 km 1,25 20 km < d < 100 km 1,50

d > 100 km 2,00 Tabela 3. Determinação do Fator de Deslocamento O fator de deslocamento é determinado pelas condições das vias de acesso aos equipamentos e instalações.

Condições de deslocamento

Fator de facilidade de deslocamento

Precário 1,50 Regular 1,25 Bom 1,00

5. FATORES QUE INTERFEREM NO DIMENSIONAMENTO DO EFETIVO MÍNIMO A determinação do efetivo mínimo do SPIE deve considerar a quantidade de profissionais obtida na tabela 1 deste Anexo. Esta quantidade, quando fracionada, deve ser aproximada para o número inteiro imediatamente superior. 5.1 Caso sejam constatados um ou mais dos fatores abaixo, a quantidade obtida na tabela para dimensionamento de efetivo deve ser ajustada para mais.

a) número elevado de horas extras do pessoal próprio: quando constante, e não apenas em situações de picos de trabalho;

b) elevada quantidade e freqüência de serviços acumulados ou atrasados;

c) baixo número de profissionais com capacitação e experiência;

d) utilização de inspetores de equipamentos ou engenheiros de inspeção contratados, na forma prevista no item 4.2.2.3, em quantidade ou freqüência elevada.

5.2 Caso sejam constatados um ou mais dos fatores abaixo pode ser admitida uma variação de até 20% para menos no resultado final obtido na tabela para dimensionamento de efetivo, devendo ser justificada ao OAC de SPIE.

a) Instalações Industriais mais recentes ou com muitos equipamentos criogênicos ou que processam produtos com baixa agressividade, ou que utilizam materiais mais resistentes, ou com processos e equipamentos de menor complexidade ou criticidade,

b) utilização de Ensaios Não-Destrutivos (END) avançados: que permitam melhor avaliação e acompanhamento das condições físicas dos equipamentos;

c) utilização de técnicas automatizadas para monitoração da corrosão; d) existência de automação das instalações industriais que registre as variáveis de processo;

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

ANEXO B - FORMAÇÃO DE INSPETORES DE EQUIPAMENTOS - Ieq 1. Pré-Requisitos para a Formação 1.1 Acuidade Visual O candidato a inspetor de equipamento deve apresentar comprovação formal nos seguintes requisitos: a) acuidade visual normal ou corrigida, comprovada pela capacidade de ler as letras J-l do Padrão JAEGER, para visão próxima a 40 cm de distância ou método equivalente; b) acuidade visual normal ou corrigida, mínima de visão longínqua conforme teste de Snellen 20/40, ou método equivalente; c) visão de cores normal - teste de Ishihara, ou método equivalente. 1.2 Escolaridade O candidato a inspetor de equipamentos deve apresentar certificado de conclusão do ensino médio; 2. Capacitação Para efeito desta Portaria, deve ser considerado como Inspetor de equipamentos aquele profissional que satisfizer uma das condições listadas a seguir: a) possuir comprovação que atuava como inspetor de equipamentos em operação antes de fev. de

2001; b) atender aos pré-requisitos estabelecidos neste anexo e for aprovado em curso de formação. 3. Curso de Formação de Inspetor de Equipamentos O curso de formação de inspetor de equipamentos deve ser ministrado por pessoa jurídica idônea e legalmente constituída. 3.1 Carga Horária do Curso de Formação 3.1.1 As cargas horárias específicas das disciplinas de cada módulo são mínimas, podendo ser aumentadas, conforme conveniências técnicas ou pedagógicas da instituição. 3.1.2 Cabe à Coordenação liberar, ou não, o candidato que apresentar comprovação formal de competências adquiridas em algumas disciplinas ministradas em outros cursos reconhecidos, sendo mantida, entretanto, a obrigatoriedade das avaliações (provas). 3.2 Avaliação do Aproveitamento 3.2.1 O candidato deve obter aproveitamento igual ou superior a 7 (sete) em cada disciplina e freqüência mínima de 90% (noventa por cento) no curso 3.2.2 O diploma tem que explicitar os módulos e as disciplinas que foram cursados pelo candidato a Inspetor de Equipamentos, com as respectivas cargas horárias, aproveitamento e freqüência.

TABELA 2 – Programa de Módulos Básicos do Curso de Formação de Inspetores de Equipamentos

MÓDULO DISCIPLINA HORAS

I – Conhecimentos

Básicos

I. 1 - Noções de processamento químico e outros I. 2 - Segurança e Saúde no Trabalho I. 3 - Noções sobre qualidade I. 4 - Noções sobre proteção ambiental I. 5 -Noções sobre aspectos legais da inspeção

de equipamentos I. 6 - Papel da inspeção de equipamentos nas

organizações

8 4 6 2 8 2 4 4 16

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

I. 7 - Normalização técnica I. 8 – Metrologia I. 9 - Desenho técnico I. 10 - Relatórios de inspeção

4

Total para o Módulo I 58

II – Conhecimentos

Específicos

II. 1 - Metalurgia e materiais metálicos II. 2 – Soldagem II. 3 - Corrosão e monitoração da corrosão II. 4 - Causas de deterioração de equipamentos II. 5 - Materiais não metálicos II. 6 - Refratários e isolantes

28 24 28 32 8 16

Total para o Módulo II 136 III – Técnicas

de Proteção contra

Deterioração

III. 1 - Pintura e revestimentos não metálicos III. 2 - Revestimentos metálicos III. 3 - Proteção Catódica III. 4 - Tratamento de água e inibidores de corrosão

16 4 12 8

Total para o Módulo III 40 TABELA 2 – Continuação

MÓDULO DISCIPLINA HORAS

IV – Técnicas de

Inspeção I

IV. 1 - Iluminação e inspeção visual IV. 2 - Líquido penetrante IV. 3 - Partículas magnéticas IV. 4 - Radiografia - Interpretação radiográfica IV. 5 - Medição de espessura IV. 6 - Ultra-som IV. 7 - Noções de END não convencionais IV. 8 – Fotografia

6 8 8 12 8 16 8 8

Total para o Módulo IV 74

V – Técnicas de

Inspeção II

V.1 – Metalografia V.2 - Ensaios mecânicos V.3 – Termografia V.4 - Avaliação de taxas de corrosão (ênfase na perda de massa) V.5 – Avaliação de Vida Residual V.6 - Identificação de metais (teste por pontos e fluorescência de raios x)

10 8 4 4 4 12

Total para o Módulo V 42 Total dos Módulos de I a V 350

TABELA 3 - Programa dos Módulos de Especialização Técnica do Curso de Formação de Inspetores de Equipamentos

MÓDULO DISCIPLINA HORAS Obrigatório A.1 – Vasos de pressão e torres

A.2 – Permutadores de calor A.3 – Tanques de armazenamento

24 16 16

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

A.4 – Tubulação e Dutos A.5 – Caldeiras A.6 – Fornos A.7 - Válvulas de segurança A.8 - Torres de refrigeração A.9 - Inspeção de fabricação

32 24 20 12 8

12 Total para o Módulo Obrigatório 164 MÓDULO DISCIPLINA Opcional B.1 - Bombas e turbinas

B.2 - Monitoração e análise de vibrações de máquinas 12

20 Total para o Módulo Opcional 32

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 130 / 2008

REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA SERVIÇOS PRÓPRIOS DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS - SPIE

SUMÁRIO 1. Objetivo 2. Documentos Complementares 3. Siglas 4. Definições 5. Descrição do Mecanismo 6. Etapas do Processo de Certificação 7. Selo de Identificação da Conformidade 8. Responsabilidades e Obrigações 9. Penalidades Anexo 1: Lista de Verificação para Auditorias de SPIE 1. OBJETIVO O objetivo deste RAC – Regulamento de Avaliação da Conformidade é estabelecer os critérios para o programa de avaliação da conformidade de SPIE- Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos, com foco em segurança, saúde e meio ambiente, através do mecanismo de certificação, atendendo aos requisitos da Norma Regulamentadora de Caldeiras e Vasos de Pressão – NR 13 do Ministério do Trabalho e Emprego e do Regulamento Técnico - RTQ visando aumento da confiabilidade operacional, melhoria das condições e dos ambientes prevenindo acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES NR-13 Norma Regulamentadora de Caldeiras e Vasos de Pressão do Ministério do Trabalho e Emprego; RTQ - Requisitos para Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos NBR-5426 Planos de Amostragem e Inspeção por Atributos. 3. DEFINIÇÕES Adicionalmente, às definições contidas no RTQ, apresentamos as seguintes definições que se fazem necessárias para o entendimento deste RAC: Equipe Auditora - Grupo de Auditores designados pelo OAC de SPIE acreditado pelo Inmetro, para a execução de auditorias de SPIE. Os auditores que compõem a equipe devem atender os requisitos do Anexo C do RTQ. Observação – Não atendimento a um requisito especificado que ocorre de forma pontual ou não abrangente. Para efeito deste regulamento, uma observação fica caracterizada quando, o número de desvios obtidos para a amostra especificada é inferior ao valor de rejeição para o NQA estabelecido.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

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Constatação – Para efeito deste Regulamento, deve ser considerado como constatação, todo texto inserido no relatório de auditoria, cujo objetivo seja transmitir uma informação à ComCer sem que seja necessário qualquer tipo de ação corretiva por parte do SPIE. 4. SIGLAS CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. OAC – Organismo de Avaliação da Conformidade. Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. UO - Unidade Organizacional. DRT - Delegacia Regional do Trabalho. ComCer – Comissão de Certificação de SPIE. RGI – Risco Grave e Iminente NQA – Nível de qualidade Aceitável

5. DESCRIÇÃO DO MECANISMO O mecanismo de avaliação da conformidade utilizado para o SPIE é a Certificação. 6. ETAPAS DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE SPIE 6.1 Avaliação Inicial 6.1.1 Solicitação de Início do Processo Ao ser consultado pelo solicitante a SPIE sobre o processo de certificação, o OAC deve informar, independentemente de qualquer condicionamento de natureza política, econômica ou outro, o local ou a forma como estão disponibilizadas as informações relativas ao processo, assim como os formulários e documentos que devem ser consultados ou preenchidos e enviados, quando da solicitação inicial. 6.1.2 Análise da Solicitação e da Documentação O OAC deve definir em seus procedimentos e informar ao solicitante quais são os critérios e requisitos para análise da pertinência da solicitação. O OAC deve também analisar se as informações preliminares enviadas estão completas e concernentes com os requisitos estabelecidos no RTQ. 6.1.3 Planejamento Inicial De posse das Informações Preliminares o OAC de SPIE deve fazer um planejamento da auditoria com objetivo de verificar se as informações estão completas e se os recursos necessários para a auditoria foram providenciados. Nesta ocasião o auditor líder deve elaborar o plano de auditoria, verificar a programação de inspeção, definir a amostragem e verificar o efetivo do SPIE. 6.1.3.1 Verificação da Programação Conferir a programação enviada previamente para todos os equipamentos controlados pelo SPIE (caldeiras, vasos, fornos, tanques, tubulações, válvulas de segurança etc.). Verificar a quantidade de equipamentos com inspeção interna ou externa vencida para cada grupo de equipamentos listado nas alíneas abaixo, tomando como referência os valores da alínea a) do item 13.10.3 da NR-13. Determinar qual a porcentagem de inspeções internas e de inspeções externas vencidas para cada grupo de equipamentos controlado. Com o valor obtido adotar o seguinte critério:

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

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a) não é tolerável desvios na programação de inspeção externa ou interna para caldeiras,

tubulações externas ao estabelecimento e dutos; b) para vasos de pressão enquadrados na NR-13 e dispositivos de segurança e alívio é tolerável

um desvio de 2% na programação de inspeção interna ou externa. c) para outros equipamentos controlados tais como, vasos não enquadrados na NR-13, tanques

de armazenamento, fornos, torres de resfriamento etc., é tolerável um desvio de até 5% na programação de inspeção interna ou externa;

d) para o caso de tubulações internas, a empresa deve submeter ao OAC seu programa de inspeção ou quando necessário, um plano para adequação da programação. Nas auditorias subseqüentes a implementação do plano ou da programação deve ser verificada, sendo tolerável desvios de até 5% em relação ao programado.

Caso durante a análise das informações preliminares sejam constatados desvios acima dos estabelecidos anteriormente, a auditoria não deve ser executada e a ComCer deve ser informada. 6.1.3.2 Critério de Amostragem Na etapa de verificação inicial a equipe auditora deve estabelecer os critérios de amostragem utilizando-se como critério para estabelecimento do lote a NBR-5426, nível de Inspeção I e NQA 2,5. 6.1.3.3 Verificação do Efetivo Ainda na etapa de verificação inicial a equipe auditora deve verificar se o efetivo utilizado pelo SPIE atende aos critérios estabelecidos pelo RTQ. 6.1.4 Auditoria Inicial Objetivando confirmar as informações e os dados enviados com as informações preliminares e avaliar a conformidade do processo aos requisitos normativos, deve ser efetuada auditoria Inicial no SPIE, com as seguintes etapas: 6.1.4.1 Definição da Amostragem Durante a auditoria, o OAC de SPIE deve verificar, por amostragem, se as informações previamente enviadas, incluindo a programação de inspeção, estão corretas. Esta verificação deve ser feita diretamente nos arquivos do SPIE, utilizando-se os critérios definidos no item 6.1.3.2 deste RAC. Caso seja observado que os dados fornecidos antecipadamente não conferem com os dados coletados na auditoria, a equipe auditora deve elaborar relatório a ser enviado à ComCer, não recomendando a certificação. 6.1.4.2 Verificação de Conformidades A Verificação de conformidades deve ser conduzida de forma objetiva, com base em observações feitas diretamente pelos auditores no local e por meio de entrevistas. As entrevistas devem envolver necessariamente pelo menos um representante eleito da CIPA e um Representante Sindical da Categoria Profissional Predominante no Estabelecimento. O auditor líder pode optar por utilizar a Lista de Verificação proposta no Anexo 1 deste RAC como referência para avaliação de conformidade desconsiderando os requisitos referentes à auditoria de campo que não são aplicáveis para Auditorias Iniciais. 6.1.4.3 Tratamento de Não-Conformidades na Verificação Inicial As não-conformidades encontradas pelos auditores devem ser registradas em Formulário apropriado e anexadas ao Relatório de Auditoria. As Não-Conformidades devem ser tratadas de acordo com o item 6.4 deste documento. 6.1.4.4 Elaboração do Relatório A equipe auditora deve indicar em seu relatório: a relação de itens conformes, as observações e não-conformidades que devem ser tratadas pelo solicitante a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

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SPIE. O relatório deve também conter a conclusão da equipe auditora que pode ser: favorável, não favorável ou condicionada a uma verificação complementar. 6.1.4.5 Decisão sobre a Certificação O relatório de auditoria é encaminhado para conhecimento da comissão de certificação – ComCer. A decisão do OAC de SPIE deve considerar o parecer e recomendações da Comissão de Certificação. A decisão sobre a certificação deve ser transmitida ao solicitante a SPIE pelo OAC de SPIE através do Formulário específico para esta finalidade. O prazo máximo para emissão do parecer pela ComCer é de 120 dias após o recebimento do relatório. 6.1.4.6 Emissão do Atestado de Conformidade Quando forem concluídas satisfatoriamente todas as etapas previstas anteriormente o SPIE recebe o “Certificado de SPIE”, emitido pelo OAC, com validade de 52 (cinqüenta e dois) meses, a contar da data da auditoria inicial com a obrigatoriedade de realização de auditoria de renovação do certificado em prazo máximo de 48 meses. 6.2 Avaliação de Manutenção Com o propósito de comprovar que o SPIE permanece atendendo as premissas originalmente estabelecidas para certificação e verificar se o processo implantado apresenta resultados satisfatórios para as instalações devem ser previstas avaliações de Manutenção do SPIE. 6.2.1 Etapas do Processo de Avaliação de Manutenção A avaliação de manutenção deve prever todas as atividades descritas a seguir: a) definição da periodicidade das auditorias b) agendamento da auditoria c) planejamento da auditoria; e) execução da auditoria de manutenção; f) decisão sobre a manutenção da Certificação; g) emissão do atestado de manutenção da conformidade.

6.2.2 Definição da periodicidade das auditorias Devem ser realizadas auditorias de manutenção, em intervalos de 12 meses, após a certificação inicial. A periodicidade pode ser ampliada para até 18 meses entre auditorias de manutenção mantendo sempre o limite de 48 meses para cada ciclo. A ampliação da periodicidade só é aplicável para o início de um novo ciclo. Esta ampliação, mesmo em caso do atendimento a todas as condições abaixo citadas, depende de decisão favorável do OAC de SPIE considerando o parecer da ComCer. As condições mínimas para um SPIE pleitear a ampliação da periodicidade são: a) ter sido certificado há pelo menos 2 ciclos; b) não ter tido a certificação suspensa ou cancelada nos últimos 2 ciclos; c) não ter sido advertido no último ciclo; d) não ter recebido não-conformidades “A” no último ciclo; e) não ter sido excedido o limite de 30% de não-conformidades “B” no último ciclo; f) não possuir planos para adequação em execução; g) não ter sido submetido a plano de adequação no último ciclo;

6.2.3 Agendamento da Auditoria As auditorias de SPIE devem ser marcadas de comum acordo entre as partes durante o final do exercício anterior ao de execução da auditoria. Uma vez agendadas, estas auditorias só podem ter

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suas datas alteradas em função de motivo de força maior. São considerados como “Motivo de Força Maior” as seguintes situações: a) eventos imprevistos de caráter natural de grandes proporções; b) acidentes ampliados; c) paradas não programadas devidamente justificadas pela alta administração; d) postergação de paradas programadas endossadas pela alta administração; e) greves. Para auditorias de manutenção o adiamento máximo permitido deve ser tal que o tempo transcorrido não ultrapasse 90 dias da data do agendamento inicial. 6.2.4 Planejamento da Auditoria De posse das Informações Preliminares o OAC de SPIE deve fazer um planejamento da auditoria com objetivo de verificar se as informações estão completas e se os recursos necessários para a auditoria foram providenciados. Nesta ocasião o auditor líder deve elaborar o plano de auditoria, verificar a programação de inspeção, definir a Amostragem e elaborar a lista de verificação. 6.2.4.1 Verificação da Programação de Inspeção O Auditor Líder deve verificar a programação enviada previamente para todos os equipamentos controlados pelo SPIE (caldeiras, vasos, fornos, tanques, tubulações, válvulas de segurança etc.). Verificar a quantidade de equipamentos com inspeção interna ou externa vencida para cada grupo de equipamentos listado nas alíneas abaixo, tomando como referência os valores da alínea b) do item 13.10.3 da NR-13. Determinar qual a porcentagem de inspeções internas e de inspeções externas vencidas para cada grupo de equipamentos controlado. Com o valor obtido adotar o seguinte critério: a) não é tolerável desvios na programação de inspeção externa ou interna para caldeiras,

tubulações externas ao estabelecimento e dutos; b) para vasos de pressão enquadrados na NR-13 e dispositivos de segurança e alívio é tolerável

um desvio de 0,5% na programação de inspeção interna ou externa. c) para outros equipamentos controlados tais como, vasos não enquadrados na NR-13, tanques

de armazenamento, fornos, torres de resfriamento etc. é tolerável um desvio de até 5% na programação de inspeção interna ou externa;

d) para o caso de tubulações internas, a empresa deve submeter ao OAC seu programa de inspeção ou quando necessário, um plano para adequação da programação. Nas auditorias subseqüentes a

implementação do plano ou da programação deve ser verificada, sendo tolerável desvio de até 5% em relação ao programado.

Caso durante a análise das informações preliminares sejam constatados desvios acima dos estabelecidos anteriormente, a auditoria não deve ser executada e a ComCer deve ser informada. 6.2.4.2 Definição da Amostragem Ainda na fase de planejamento o OAC de SPIE deve definir a amostragem utilizando como critério para estabelecimento do lote a NBR-5426, nível de Inspeção I e NQA 2,5. Os equipamentos da amostra devem ser definidos durante o planejamento da auditoria, ou durante o processo de auditoria de campo. Para estabelecimento da amostra devem ser observadas as seguintes regras:

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a) escolher equipamentos instalados em diferentes unidades, estações, plataformas etc. Observar de antemão, se o tempo necessário para deslocamento e avaliação é compatível com o disponível para a auditoria e se o equipamento é acessível; b) selecionar vasos de pressão de diferentes tipos (acumuladores, trocadores, reatores, torres etc.) e de diferentes categorias, conforme definido na NR-13, incluindo também alguns não categorizados. Verificar os respectivos dispositivos de segurança. c) selecionar fornos e tanques de diferentes dimensões e características construtivas; d) quando existente, incluir sempre na amostra todas as caldeiras e pelo menos uma esfera. Verificar os respectivos dispositivos de segurança. e) incluir sempre na amostragem tubulações internas e externas ao estabelecimento e dutos. 6.2.4.3 Elaboração da Lista de Verificação Na fase de planejamento o Auditor Líder deve elaborar uma Lista de Verificação contendo os seguintes tipos de requisitos:

• Requisitos essenciais que devem ser observados em todas as auditorias. Estes requisitos

devem envolver necessariamente o efetivo de pessoal, o programa de inspeção, a atualização e rastreabilidade de arquivos, os relatórios de inspeção e os requisitos referentes à auditoria de campo.

• Requisitos onde ocorreram alterações significativas em relação à última auditoria. Nesta categoria devem estar incluídos necessariamente, acompanhamento de recomendações de inspeção, treinamento e certificação do quadro de pessoal e indicadores de desempenho;

• Requisitos objeto de Não-Conformidades ou observações na auditoria anterior. 6.2.5 Auditoria de Manutenção A Verificação de conformidades devem ser conduzida de forma objetiva, com base em observações feitas diretamente pelos auditores no local e por meio de entrevistas. As entrevistas devem envolver necessariamente pelo menos um representante eleito da CIPA e um Representante Sindical da Categoria Profissional Predominante no Estabelecimento. As observações devem ficar limitadas a aspectos relacionados com a atividade de inspeção de equipamentos. 6.2.5.1- Verificação de Campo A equipe auditora deve verificar se os dados coletados nas unidades estão de acordo com os dados registrados nos arquivos do SPIE. O Auditor deve verificar obrigatoriamente se:

a) a localização e as características dos equipamentos conferem com o prescrito nos arquivos b) a identificação do equipamento é correta, se é clara e facilmente visível; c) existem dispositivos de segurança, se as informações conferem com as informações de

arquivo, se não existe possibilidade de bloqueios inadvertidos e se estão claramente identificados e lacrados;

d) os manômetros ou indicadores de pressão dos vasos de pressão reúnem condições operacionais aceitáveis, se estão identificados e se existe um plano para manutenção preventiva. Estes requisitos também se aplicam aos indicadores de nível das caldeiras. Para vasos de pressão enquadrados na NR-13 que não disponham de manômetros ou outro dispositivo de indicação de pressão no campo, verificar a existência de transmissores e de identificação no painel de controle;

e) o equipamento não apresenta vazamentos ou deteriorações severas que possam interferir com a segurança das pessoas e preservação do meio ambiente;

f) o acesso às partes altas do equipamento é seguro e apresenta bom estado de conservação;

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g) o valor de PMTA do equipamento é compatível com a pressão de abertura do dispositivo de segurança;

h) as inspeções e intervenções estão sendo adequadamente anotadas no Registro de Segurança e se conferem com as existentes nos arquivos do SPIE;

i) os equipamentos estão incluídos no programa de inspeção. 6.2.5.2 Tratamento de Não-Conformidades As não-conformidades encontradas pelos auditores devem ser registradas em Formulário apropriado e anexadas ao Relatório de Auditoria. As Não-Conformidades devem ser tratadas de acordo com o item 6.4 deste documento. 6.2.5.3 Elaboração do Relatório A equipe auditora deve indicar em seu relatório: a relação de itens conformes, as observações e não-conformidades que devem ser tratadas pelo solicitante a SPIE. O relatório deve também conter a conclusão da equipe auditora que pode ser: favorável, não favorável ou condicionada a uma verificação complementar. 6.2.5.4 Decisão sobre a Manutenção Certificação O relatório de auditoria é encaminhado para conhecimento da comissão de certificação – ComCer. A decisão do OAC de SPIE deve considerar o parecer e recomendações da Comissão de Certificação. A decisão sobre a certificação deve ser transmitida ao solicitante a SPIE pelo OAC de SPIE através do Formulário específico para esta finalidade. O prazo máximo para emissão do parecer pela ComCer é de 120 dias após o recebimento do relatório. A decisão do OAC de SPIE deve respeitar o parecer da Comissão de Certificação – ComCer. 6.2.5.5 Emissão do Atestado de Manutenção da Conformidade Quando forem concluídas satisfatoriamente todas as etapas previstas anteriormente o SPIE recebe um documento específico mantendo a certificação. Nesta situação não há emissão de certificado. 6.3 Auditoria para Renovação da Concessão do Certificado A cada ciclo de 48 meses, contados a partir da data de início da auditoria inicial ou da última Auditoria para Renovação da Concessão do Certificado, devem ser realizadas auditorias para renovação do certificado. Estas Auditorias devem ser agendadas com suficiente antecedência para prever o tempo de análise e emissão de parecer pela ComCer, antes do término da vigência contratual e do prazo de validade do certificado. Em casos excepcionais, justificados por Motivos de Força Maior, onde este critério não possa ser aplicado, o OAC, respaldado por decisão da ComCer, emite documento prorrogando por tempo determinado o prazo de validade do certificado. Estas auditorias devem seguir os requisitos estabelecidos no item 6.1- Avaliação Inicial com as seguintes diferenciações: a) o desvio máximo na programação de inspeção interna ou externa para vasos de pressão enquadrados na NR-13 e dispositivos de segurança e alívio deve ser de 0,5%; b) a verificação da programação de inspeção deve considerar a alínea b) do item13.10.3 da NR-13; c) os requisitos referentes à Auditoria de Campo devem ser incluídos na lista de verificação; d) os planos de ação para tratamento de observações e não-conformidades da auditoria anterior devem ser verificados. 6.4 Tratamento de Desvios no Processo de Avaliação da Conformidade

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Os requisitos de atendimento obrigatório utilizados para avaliação de SPIE são divididos em três categorias, conforme descrito a seguir:

a) Categoria A Comum: requisitos cujo desvio máximo aceitável é 3 (três). b) Categoria A RGI: requisitos enquadrados neste grupo devem ser tratados e eliminados durante o período da auditoria não sendo admitido o estabelecimento de prazos para tratamento;

b) Categoria B: requisitos que devem ter atendimento não inferior a 70%, porém, qualquer requisito B não-conforme deve ter uma ação corretiva.

6.4.1 Tratamento de não-conformidades no processo de avaliação inicial e renovação da concessão do certificado Se a não-conformidade for classificada como “A RGI” e não possa ser eliminada durante o processo de auditoria, a auditoria deve ser interrompida e a ComCer informada. A verificação da implementação das medidas corretivas de não-conformidades classificadas como “A Comum” deve ser feita pelo OAC de SPIE, que a seu critério, pode requerer auditorias de acompanhamento em prazos não superiores a sessenta dias. As não-conformidades classificadas como “B” e as Observações devem ser objeto de verificação na auditoria subseqüente. O formulário de não-conformidade anexado ao relatório deve ser preenchido por representante autorizado do SPIE com as respectivas ações corretivas e abrangência, devendo ser remetido ao OAC num prazo inferior a 10 (dez) dias;

6.4.2 Tratamento de não-conformidades no processo de manutenção São aplicáveis os mesmos critérios estabelecidos no item 6.4.1, sendo que reincidências de não-conformidades dentro de um mesmo “ciclo de certificação” sujeitam o SPIE às penalidades estabelecidas neste Regulamento. Observações não tratadas devem ser consideradas como não-conformidades na auditoria subseqüente. 6.4.3 Outros Critérios 6.4.3.1 Participação de Observadores nas Auditorias de SPIE Durante qualquer tipo de auditoria de SPIE pode haver a participação de observadores externos. A participação de representantes da ComCer, DRT ou do Inmetro independe da necessidade de negociação de qualquer acordo preliminar, devendo o estabelecimento ser previamente informado pelo OAC. A participação de membros da Representação Sindical Predominante no Estabelecimento é permitida desde que haja acordo preliminar entre as partes envolvidas. Quando um membro da ComCer participar de um processo de auditoria, como observador do estabelecimento, deve abster-se de participar do processo de avaliação do SPIE em referência. 6.4.3.2 Critérios para Manutenção do Certificado de SPIE O certificado de SPIE tem validade, enquanto o estabelecimento:

a) facilitar o acesso aos auditores à documentação técnica e às instalações, para a realização das avaliações necessárias à manutenção do certificado;

b) mantiver o uso do certificado para fins de divulgação ou publicidade, restrito ao campo de sua abrangência;

c) fizer uso adequado do certificado;

d) implementar, nos prazos acordados, as ações corretivas decorrentes das não-conformidades detectadas nas auditorias;

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e) submeter ao OAC as alterações eventualmente introduzidas no SPIE, ou outras que venham a ampliar ou restringir o seu escopo;

f) mantiver o SPIE dentro dos critérios para a certificação, estabelecidos no RTQ;

g) atender a todas as regras estabelecidas no Processo de Certificação. 6.4.3.3 Tratamento de Alterações no SPIE O SPIE deve notificar formalmente ao OAC de SPIE as alterações ocorridas ou que pretenda efetuar. a) O SPIE deve notificar imediatamente a ocorrência de acidente ampliado; b) O SPIE deve notificar num prazo máximo de trinta dias após a ocorrência de alterações sensíveis nos seguintes requisitos: b1) de pessoal quando superior a 5% do total da função; b2) nas instalações quando o acréscimo de equipamentos for superior a 10% do total; b3) na constituição legal, comercial ou organizacional; b4) no gerenciamento e responsabilidades pelo SPIE; b5) acidentes em equipamentos controlados pelo SPIE.

c) O SPIE deve notificar antes da próxima auditoria, preferencialmente em conjunto com as informações preliminares, as seguintes alterações: c1) qualquer alteração de pessoal; c2) qualquer alteração no quantitativo de equipamentos controlados; c3) nas atribuições de cada função; c4) na infra-estrutura, ambiente de trabalho e aparelhagem; c5) em procedimentos, manuais ou instruções ligados às atividades do SPIE.

Quando ocorrerem alterações sensíveis no SPIE o OAC de SPIE deve analisar tecnicamente as alterações e utilizar os seguintes critérios: a) Caso a alteração afete positivamente o perfil avaliado, a comunicação é arquivada junto ao processo do SPIE;

b) Caso a alteração afete negativamente o perfil avaliado, o OAC deve comunicar aos representantes da ComCer que, devem analisar as providências a serem tomadas na primeira reunião, subseqüente ao comunicado de alteração;

c) Caso permaneçam dúvidas sobre o efeito da alteração, o OAC deve executar, num prazo máximo de 30 dias, uma auditoria de acompanhamento para verificar qual é o efeito da alteração no perfil originalmente avaliado.

6.4.3.4 - Casos Omissos Casos omissos devem ser tratados pela ComCer do OAC. 7. SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE O SPIE não necessita ser registrado pelo Inmetro como produto com conformidade avaliada, porém o OAC deve emitir um Boletim Informativo ou divulgar em seu “Site na Internet” uma lista dos SPIE certificados ou com Certificação em andamento e uma lista com as sanções aplicadas. Estas informações devem ser sistematicamente enviadas para ao Ministério do Trabalho e Emprego, as Delegacias Regionais do Trabalho, ao Inmetro e para a Representação Sindical da Categoria Profissional Predominante no Estabelecimento.

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8. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES As responsabilidades dos agentes envolvidos no processo de certificação de SPIE são descritas a seguir: a) Para o SPIE:

• manter as condições técnicas e organizacionais que foram utilizadas como referência no processo de concessão da certificação;

• cumprir com todas as condições e requisitos estabelecidos por este Regulamento de Avaliação da Conformidade e pelo RTQ;

• arcar com todas as responsabilidades técnica, civil e penal referentes aos serviços prestados;

• comunicar qualquer alteração em sua estrutura que afetem o perfil avaliado; • tomar todas as providências necessárias para realização da auditoria; • disponibilizar informações, arquivos técnicos e instalações para realização da auditoria;

b) Para o OAC de SPIE:

• Implementar o programa de avaliação da conformidade estabelecidos por este regulamento dirimindo dúvidas com o Inmetro;

• manter o Inmetro atualizado acerca dos SPIE certificados; • notificar imediatamente o Inmetro sobre as penalidades aplicadas aos SPIE; • acatar eventuais penalidades impostas pelo regulamentador.

c) Para a ComCer:

• emitir pareceres sobre a concessão ou renovação da concessão dos certificados aos SPIE; • decidir sobre aplicação de sanções e penalidades aos SPIE; • analisar comunicações de alteração do perfil de SPIE e definir providências a serem

tomadas; • analisar e emitir parecer sobre reclamações, defesa de penalidades ou denuncias; • zelar pela imparcialidade e confidencialidade do processo.

9. PENALIDADES Durante a evolução do processo, um certificado concedido pode ser mantido, suspenso ou cancelado conforme detalhado nos itens a seguir. 9.1 Advertência: Documento elaborado pelo OAC de SPIE, respeitando o parecer da ComCer, advertindo por escrito o SPIE sobre a ocorrência dos seguintes fatos: a) durante a execução de avaliações de manutenção ou de renovação do certificado ficar

constatado que o SPIE reincidiu consecutivamente em não-conformidade classificada como categoria “A Comum” e ou “B”;

b) não informar ou informar de forma distorcida num prazo de 30 dias, alterações que tenham ocorrido no estabelecimento ou no SPIE que, de alguma forma, possam afetar significativamente o perfil anteriormente avaliado;

c) fizer uso indevido do certificado;

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d) quando o número de não-conformidades classificadas como “A Comum” ou “B” ultrapassar os limites estabelecidos pelo critério de aceitação deste Regulamento;

e) quando o SPIE dificultar o acesso às informações relevantes para o processo; f) quando o SPIE não eliminar dentro do prazo acordado, não - conformidades que não estejam

incluídas dentro de planos de ação negociado entre as partes e aprovados pela ComCer. A Advertência não implica na redução dos limites dos prazos de inspeção ou perda de todos os demais benefícios estabelecidos pela NR-13. 9.2 Suspensão Documento emitido pelo OAC de SPIE, respeitando o parecer da ComCer, suspendendo a certificação do SPIE por tempo determinado. O OAC deve informar a Delegacia Regional do Trabalho, ao MTE e para a Representação Sindical da Categoria Profissional Predominante no Estabelecimento.

A Suspensão será divulgada em todos os meios de comunicação utilizados pelo OAC e limita a divulgação da certificação pelo estabelecimento. Após o transcurso da Suspensão, o SPIE deve ser imediatamente submetido à auditoria de Renovação do Certificado. O SPIE deve ter sua certificação suspensa caso haja evidências conclusivas da ocorrência de um ou mais dos fatos discriminados a seguir: a) quando não forem atendidas e eliminadas, dentro do prazo estabelecido, as causas para a advertência; b) quando for encontrada uma não conformidade classificada como "A RGI"; c) quando houver reincidência de não-conformidades em itens que anteriormente levaram a advertência. A Suspensão não implica na redução dos limites dos prazos de inspeção ou perda de todos os demais benefícios estabelecidos pela NR-13. 9.3 Cancelamento Documento emitido pelo OAC de SPIE, respeitando o parecer da ComCer, que exclui o estabelecimento do processo de SPIE. O cancelamento implica na redução dos limites dos prazos de inspeção e perda de todos os demais benefícios estabelecidos pela NR-13. O cancelamento do certificado deve ser informado para a Delegacia Regional do Trabalho, para a Secretaria de Inspeção do Trabalho do MTE e para a Representação Sindical da Categoria Profissional Predominante no Estabelecimento. O cancelamento será divulgado em todos os meios de comunicação utilizados pelo OAC. O SPIE deve ter seu certificado cancelado sempre que ocorrerem pelo menos um dos fatos discriminados a seguir: a) quando não forem atendidas ou eliminadas as causas de suspensão no prazo acordado; b) quando houver reincidência em itens que levaram a uma suspensão; c) quando o estabelecimento detentor de SPIE solicitar a exclusão do processo de certificação.

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9.4 Suspensão Cautelar Documento emitido pelo OAC de SPIE, respeitando o parecer da ComCer, quando ocorrer acidente ampliado num estabelecimento. O certificado de SPIE deve ser temporariamente suspenso, em caráter provisório, até que o estabelecimento encaminhe para o OAC as conclusões do relatório, onde estão determinadas as causas do acidente, para deliberação da ComCer. Além dos critérios acima estabelecidos, também devem ser considerados como informações relevantes para concessão, manutenção, advertência, suspensão e cancelamento do certificado de SPIE, os relatórios remetidos pelos órgãos de fiscalização do MTE. 9.5 Apresentação de defesa O estabelecimento, ao qual pertence o SPIE penalizado no processo, tem direito a apresentar defesa no prazo máximo de 30 dias a contar da data de recebimento do documento comunicando a penalização. A defesa deve seguir o mesmo procedimento utilizado pelo OAC de SPIE para tratamento de reclamações.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

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ANEXO 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIAS DE SPIE N.°

REQ. DA LV

N.° ITEM RAQ

N.° ITEM RTQ

N.° ITEM NR-13

DESCRIÇÃO DO REQUISITO CLAS. TIPO

1 * 4 * O SPIE deve ser um órgão fisicamente constituído, com salas, móveis, arquivos, aparelhagem específica etc.

A COMUM

2 * 4 *

O SPIE deve constar da estrutura administrativa do estabelecimento, com atribuições, responsabilidade e autoridade definidas formalmente.

A COMUM

3 * 4.1 Anexo

II

O SPIE deve possuir, em sua estrutura, um responsável pela gestão e implementação da política e dos planos de inspeção de equipamentos, formalmente designado .

A COMUM

4 * 4.2.2.1 Anexo

II

O SPIE deve possuir quadro de pessoal próprio, com escolaridade, formação e treinamento, compatíveis com suas atribuições, bem como qualificação e certificação para atender exigências legais e normativas, quando for o caso.

A COMUM

5 * 4.2.2.1 Anexo

II

O SPIE deve possuir em seu quadro de pessoal próprio pelo menos um profissional habilitado (PH), com dedicação exclusiva integral , que poderá, ou não, exercer a função de responsável.

A COMUM

6 * 4.2.2.3

A quantidade de inspetores de equipamentos e demais profissionais do SPIE, incluídos os PH, deve permitir a execução das atividades regulares de inspeção em condições normais de operação, conforme critérios definidos nesta portaria.

A COMUM

7 * 4.2.2.4 Anexo

II

Para o exercício das funções de inspetores de END e inspetores de soldagem devem ser exigidas as respectivas qualificações e certificações:

B COMUM

8 * 4.2.3 *

A localização física do SPIE deve permitir fácil integração com outros órgãos do estabelecimento e agilidade de intervenções.

B COMUM

9 * 6.b * O SPIE deve implementar o programa de inspeção, em conformidade com exigências legais e normativas.

A RGI

10 * 6.c * Definir e transmitir aos outros setores envolvidos do estabelecimento as informações da programação.

B COMUM

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

14

11 * 6.d 13.5.10 OU

13.10.6

Efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a realização dos ensaios, medições, testes e exames necessários para avaliar as condições físicas dos equipamentos sob seu controle, com base em procedimentos escritos quando aplicável;

A COMUM

12 * 6.e * O SPIE deve utilizar novas técnicas e métodos de inspeção preventiva para monitorar a deterioração dos equipamentos.

B COMUM

13 * 6.f 13.1.8 OU

13.6.6

O SPIE deve decidir se o equipamento tem ou não condições satisfatórias para operar e informar os resultados da inspeção aos setores envolvidos do estabelecimento

A COMUM

14 * 6.f *

O SPIE deve recomendar os reparos ou substituições eventualmente necessárias para restaurar as condições físicas em níveis satisfatórios e controlar a evolução da execução de suas recomendações.

B COMUM

15 * 6.g 13.10.8 OU

13.5.12

O SPIE deve registrar e analisar os resultados das inspeções, modificações e reparos visando identificar os causas e fatores mecanismos de deterioração ou falhas de equipamentos em serviço e revisar os parâmetros do programa de inspeção;

A COMUM

16 * 6.h Anexo

II O SPIE deve manter arquivos rastreáveis e atualizados.

B COMUM

17 * 6.i * O SPIE deve avaliar a vida residual dos equipamentos. A dispensa desta avaliação deve ser justificada pelo PH do SPIE;

B COMUM

18 * 6.j *

O SPIE deve participar de decisões ou desenvolver estudos técnicos com o objetivo de definir se algum equipamento pode operar de forma segura em condições distintas das estabelecidas no projeto.

B COMUM

N.°

REQ. DA LV

N.° ITEM RAQ

N.° ITEM RTQ

N.° ITEM NR-13

DESCRIÇÃO DO REQUISITO CLAS. TIPO

19 * 6.k 13.5.7 OU

13.10.4

O SPIE deve efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a verificação da pressão de ajuste e das condições físicas das válvulas de segurança.

A RGI

20 * 6.l *

Assegurar ou realizar os ensaios, testes e medições necessários para verificar se a qualidade dos reparos e modificações executados nos equipamentos é satisfatória.

B COMUM

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

15

21 * 6.n *

O SPIE deve desenvolver em conjunto com os responsáveis pelo projeto dos equipamentos, propostas de modificações, visando prevenir ou atenuar os processos de deterioração aos quais os equipamentos estão sujeitos;

B COMUM

22 * 6.o Anexo

II

O SPIE deve possuir procedimentos para as principais atividades incluindo, no mínimo, testes, ensaios, exames e medições que devem ser executados, os respectivos critérios de aceitação, metodologia de registro de resultados, e o controle da aparelhagem do SPIE.

B COMUM

23 * 6.p * O SPIE deve divulgar para o pessoal próprio e contratado os procedimentos atualizados.

B COMUM

24 * 6.r *

O SPIE deve identificar necessidades de treinamento e implementar programas visando à capacitação e certificação do pessoal de inspeção, conforme exigências legais e normativas;

B COMUM

25 * 6.s *

O SPIE deve executar, ou testemunhar, ou assegurar que as atividades de inspeção de fabricação e de recebimento de equipamentos, seus sobressalentes e outros materiais estão sendo realizadas; adequadamente;

B COMUM

26 * 6.t *

O SPIE deve participar de comissões visando à identificação de causas de falhas de equipamentos em serviço sob controle do SPIE (perícias técnicas);

B COMUM

27 * 6.u Anexo

II

Definir as especificações técnicas para compra de material e aparelhagem de inspeção.

B COMUM

28 * 6.v * Efetuar ou providenciar, por intermédio de laboratórios qualificados, a calibração da aparelhagem de inspeção

B COMUM

29 * 6.x *

O SPIE deve manter registros dos resultados das calibrações e identificar a data de validade da calibração da aparelhagem de inspeção; A calibração desta aparelhagem deve ser feita contra padrões nacional ou internacionalmente reconhecidos. Quando não existirem estes padrões, a base utilizada para esta calibração deve ser documentada e uma lista atualizada de sua aparelhagem de inspeção, inclusive daqueles não sujeitos à calibração.

B COMUM

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

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30 * 9.3 *

Deve existir procedimento para segregação da aparelhagem de inspeção, quando for encontrada fora dos limites de confiabilidade das medições, devendo o SPIE analisar e documentar a validade dos resultados de inspeções, medições e ensaios anteriores.

B COMUM

N.°

REQ. DA LV

N.° ITEM RAQ

N.° ITEM RTQ

N.° ITEM NR-13

DESCRIÇÃO DO REQUISITO CLAS. TIPO

31 * 6.z * O SPIE deve assegurar condições adequadas para preservação da aparelhagem de inspeção.

B COMUM

32 7.1 *

O sistema de documentação e registro do SPIE deve abranger no mínimo os documentos listados no item 7.1 da RTQ.

A COMUM

33 * 7.2 *

O SPIE deve ter procedimento escrito para controle dos de seus documentos contendo sistemática de emissão, cancelamento, distribuição, disponibilização e revisão

B COMUM

34 7.3.1 e

7.3.2

13.5.13, 13.4.3, 13.2.1, 13.1.7, 13.10.8, 13.10.3.4, 13.9.4, 13.9.3,

13.7.6 ou 13.6.4.1

Todos os registros de inspeção associados aos equipamentos controlados pelo SPIE, justificativas técnicas para decisões particularizadas a critério do PH e relatórios de inspeção de equipamentos enquadrados na NR-13 devem ser assinados pelo PH

A COMUM

35 * 7.3 *

Os registros do SPIE devem ser indeléveis, adequadamente identificados e mantidos pelo período de tempo por ele estabelecido.

B COMUM

36 6.q Anexo II

O SPIE deve definir critérios para a contratação e avaliação dos serviços ou mão-de-obra de inspeção de equipamentos incluindo, nos respectivos instrumentos contratuais, os requisitos e critérios técnicos previstos na legislação e normas aplicáveis;

A COMUM

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

17

37 8.1 As contratações devem respeitar os limites estabelecidos em 4.2.2.3 do RTQ

A COMUM

38 * 8.2 Anexo II

O SPIE deve manter registro do pessoal contratado, identificando o contrato, tipo de atividade desenvolvida, período da contratação e qualificações, quando aplicável.

B COMUM

39 * 6.q Anexo II

O SPIE deve avaliar os serviços contratados, assegurando-se de que os mesmos atendem às exigências contratuais bem como às condições previstas neste Regulamento;

B COMUM

40 * 10 * O SPIE deve possuir programa e procedimento para realização de Auditorias Internas

B COMUM

41 * 11.1 *

O SPIE deve possuir procedimento escrito para tratamento das NCs e Observações evidenciadas nas auditorias internas ou externas.

B COMUM

42 * 11.2 *

Para cada NC deve ser definida e implementada uma ação corretiva, objetivando a neutralização das suas causas básicas

B COMUM

43 * 11.3 *

Situações envolvendo a tolerância de NC, por prazo definido, devem ser justificadas por escrito e mantidas em arquivo, assim como as ações corretivas definidas e implementadas.

B COMUM

44 * 12 *

O estabelecimento deve possuir procedimento escrito orientando a análise crítica pela alta administração, dos resultados alcançados pelo SPIE

B COMUM

45 6.2.4.1.a * * A localização física e as características dos equipamentos conferem com o prescrito nos arquivos

B COMUM

46 6.2.4.1.b * 13.1.5.1

ou 13.6.3.1

A identificação do equipamento é correta, se é clara e facilmente visível. Quando tratar-se de equipamento enquadrado na NR-13, além da identificação deve estar escrito a respectiva categoria.

B COMUM

47 6.2.4.1.b * 13.1.5 ou 13.6.3

Se a placa de identificação do equipamento é correta, se é clara e facilmente visível e respeita as prescrições da NR-13.

B COMUM

48 6.2.4.1.c

*

13.1.4 ou 13.6.2

Se existem dispositivos de segurança e se o valor da pressão de ajuste é compatível com a PMTA do equipamento.

A RGI

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N. º / 2008

18

N.° REQ. DA LV

N.° ITEM RAQ

N.° ITEM RTQ

N.° ITEM NR-13

DESCRIÇÃO DO REQUISITO

CLAS. TIPO

49 6.2.4.1.c * 13.6.2 Se existe dispositivo contra bloqueio inadvertido dos dispositivos de segurança

A RGI

50 6.2.4.1.c * 13.1.6 ou 13.6.4

Se os dispositivos de segurança estão claramente identificados e se as informações conferem com as informações do arquivo.

B COMUM

51 6.2.4.1.c

13.1.4 ou

13.6.2

Se os dispositivos de segurança estão lacrados

A RGI

52 6.2.4.1.d * 13.1.4 ou

13.4.5

Se os manômetros ou indicadores de pressão dos vasos de pressão e caldeiras reúnem condições operacionais aceitáveis. Para caldeiras e vasos de pressão enquadrados na NR-13 que não disponham de manômetros ou outro dispositivo de indicação de pressão no campo, verificar a existência de transmissores e de identificação no painel de controle.

A RGI

53 6.2.4.1.d *

13.1.4, 13.4.5, 13.9.5 ou

13.6.2

Se os manômetros ou indicadores de pressão dos vasos de pressão ou caldeiras estão identificados e se existe um plano para manutenção preventiva. Para caldeiras e vasos de pressão enquadrados na NR-13 que não disponham de manômetros ou outro dispositivo de indicação de pressão no campo, verificar o plano para os transmissores de pressão.

A COMUM

54 6.2.4.1.d * 13.1.4 ou

13.4.5

Se os indicadores de nível das caldeiras reúnem condições operacionais aceitáveis, se estão identificados e se existe um plano para manutenção preventiva.

A RGI

55 6.2.4.1.e * *

Se o equipamento não apresenta vazamentos ou deteriorações severas que possam interferir com a segurança das pessoas e preservação do meio ambiente

A COMUM

56 6.2.4.1.f * 13.2.4 ou

13.7.2

Se os equipamentos possuem acesso fácil e seguro, necessário às atividades de operação, inspeção e manutenção.

A COMUM

57 6.2.4.1.h

*

13.1.7 ou

13.6.5

Se as inspeções e intervenções estão sendo adequadamente anotadas no Registro de Segurança e se conferem com as existentes nos arquivos do SPIE

B COMUM

58 6.2.4.1.g * * Se os equipamentos estão incluídos no programa de inspeção

A COMUM