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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE DECISÃO ÍNDICE ITEM REFERÊNCIA INTERESSADO ASSUNTO CONSELHEIRO RELATOR SITUAÇÃO RELATÓRIO 1 PC 2082/2010 Crea-SP Pedido de reconsideração da Decisão PL- 0567/2011, do Confea. Ary Romcy Pendente 2 PC 2543/2002 Câmara Especializada de Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR Pedido de reconsideração da PL 0293/2003 do Confea. Melvis Barrios Pendente 3 PC 1983/2011 Valdriano Ferreira do Nascimento Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº 1553/2011, do Confea, que manteve a penalidade por Infração à alínea “A” do art. 6º da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Luís Quitério RVF 4 PC 1805/2010 Flagro Fáb. de Implementos Agric. Olímpia Ltda Pedido de reconsideração da Decisão PL- 0665/2011, do Confea, que decidiu pela manutenção do Auto de Notificação e Infração nº 610.305, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966. Dirson Freitag Pendente 5 PC 1532/2010 Ariovaldo Sagrillo Pedido de Reconsideração (Infração à alínea “b” do Art. 6º da Lei nº 5.194/66. Darlene Leitão Pendente

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SERVIO PBLICO FEDERAL

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA

PEDIDO DE RECONSIDERAO DE DECISO

NDICE

ITEM

REFERNCIA

INTERESSADO

ASSUNTO

CONSELHEIRO RELATOR

SITUAO

RELATRIO

1

PC 2082/2010

Crea-SP

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-0567/2011, do Confea.

Ary Romcy

Pendente

2

PC 2543/2002

Cmara

Especializada de Mecnica e Metalrgica do

Crea-PR

Pedido de reconsiderao da PL 0293/2003 do Confea.

Melvis Barrios

Pendente

3

PC 1983/2011

Valdriano

Ferreira do Nascimento

Pedido de reconsiderao da Deciso Plenria n 1553/2011, do Confea, que manteve a penalidade por Infrao alnea A do art. 6 da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

Lus Quitrio

RVF

4

PC 1805/2010

Flagro Fb. de Implementos Agric. Olmpia

Ltda

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-0665/2011, do Confea, que decidiu pela manuteno do Auto de Notificao e Infrao n 610.305, lavrado por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194, de 1966.

Dirson Freitag

Pendente

5

PC 1532/2010

Ariovaldo Sagrillo

Pedido de Reconsiderao (Infrao alnea b do Art. 6 da Lei n 5.194/66.

Darlene Leito

Pendente

SERVIO PBLICO FEDERAL

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA

6

PC 2220/2009

Roma &

Monimp Ltda-ME

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-1345/2010, do Confea, que manteve o Auto de Notificao e Infrao n 0216655, por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966.

Cassiano Henrique

RVF

7

PC 0233/2010

Companhia de Bebidas das Amricas -

AMBEV

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-0718/2010, do Confea, que decidiu pela manuteno do Auto de Infrao AIN 2007003338/COE

Arciley Alves

Pendente

8

PC 0967/2009

Carlos

Alexandre do Esprito

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-1170/2010, do Confea, que no conheceu pedido de reconsiderao, visto que no foi atendido o pressuposto de admissibilidade quanto sua tempestividade.

Cleudson Campos

Pendente

9

PC 2179/2010

Artec Indstria

e Comrcio Ltda

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-1576/2011, do Confea, que manteve o Auto de Infrao AIN n 2008001727/LGM, lavrado por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, do Crea-MG.

Jos Ccero

Pendente

10

PC 1822/2010

Pazzoni

Indstria e Comrcio Ltda

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-0910/2011, do Confea, que Manteve o Auto de Infrao n 2009000158, do Crea-MG.

Jos Geraldo Baracuhy

RVF

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA

11

PC 2240/2010

GT Fast Food Alimentao

Ltda

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-1816/2011, do Confea, que manteve o Auto de Infrao e Notificao n 2008/8-025382-001, lavrado por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, do Crea-PR.

Jlio Fialkoski

RVF

12

PC 1399/2010

Carlos

Takayoshi Uemura

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-032/2011, do Confea, que conhece o recurso interposto pelo Tcnico em Eletromcnica Carlos Takayoshi Uemura para, no mrito, negar-lhe o provimento por no comprovar ter formao profissional que fundamente o seu pleito de atribuies especficas para atuar na rea de parque diverses.

Maurcio Garcia

RVF

13

PC 0949/2008

Bernardino de O. Damasceno

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-1553/2009, do Confea, que manteve o Auto de Infrao n 200215979 do Crea-RS.

Arciley Alves

RVF

14

PC 2517/2010

Amazon Milk Indstria e

Comrcio Ltda

Pedido de reconsiderao Deciso Confea PL-0900/2011, a qual deliberou por manter o Auto de Infrao n 026685/2009, com fulcro no art. 59 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

Melvis Barrios

Pendente

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA

15

PC 1445/2011

Crea-AP

Pedido de reconsiderao da Deciso PL-2235/2011 que restabelece a composio do Plenrio do Crea-AP, em face da situao de classe representativas no Estado.

Cleudson Campos

Pendente

Subseo V Do Pedido de Reconsiderao

Art. 119. Da deciso do Plenrio do Confea cabe um nico pedido de

reconsiderao interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

1 O pedido de reconsiderao, aps anlise tcnica ou jurdica, dirigido ao presidente que designar conselheiro relator.

2 O conselheiro relator deve apresentar o relatrio e voto fundamentado na primeira sesso plenria ordinria subseqente designao.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsiderao, o Plenrio do Confea poder confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a deciso.

Pargrafo nico. Da reviso da deciso do Plenrio do Confea no poder resultar agravamento da sano. Profissional de Atividades de Logstica

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA

ITEM 1 PROCESSO : CF-2082/2010 INTERESSADO : Crea-SP ASSUNTO : Pedido de reconsiderao da Deciso PL-0567/2011, do

Confea. RELATOR : Conselheiro Federal Luiz Ary Romcy Ref. SESSO: Sesso Plenria Ordinria 1.379

DECISO N: PL-0567/2011

PROCESSO: CF-2082/2010

INTERESSADO: Denunciado: Arquiteto Jorge Sirobaba EMENTA: Arquiva o Processo CF-2082/2010. D E C I S O O Plenrio do Confea, reunido em Braslia no perodo de 27 a 29 de abril de 2011, apreciando a Deliberao n 0171/2011-CEEP, que trata de recurso tempestivo interposto ao Confea, em 26 de agosto de 2010, pelo arquiteto Jorge Sirobaba, contra a deciso do Plenrio do Crea-SP que manteve autuao por infrao a alnea a do inciso II do art. 9, da Resoluo n 1.002, de 26 de novembro de 2002, que Adota do Cdigo de tica Profissional, com a aplicao da penalidade de Advertncia Reservada, estabelecida na alnea a do art. 71 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e considerando que a denncia foi apresentada ao Crea-SP, pelo Sr. Elzio Antonio Sotero, mediante correspondncia protocolizada sob o n 061-8492 em 21 de novembro de 2003, requerendo orientao de procedimento referente a uma reclamao contra a empresa Construtora e Incorporadora Jorge Sirobaba de propriedade do Arquiteto Jorge Sirobaba; considerando que o denunciante relata: Ocorreu que ao terminar a obra (por volta de maio/2003), mudei-me para o local em julho/2003 e aos pouco pude constatar certos defeitos, acabamento mal feito, e outros transtornos que surgiram como passar do tempo (principalmente com a chegada das chuvas) e que me levaram a chamar o arquiteto para corrigi-los. Acontece, porm, que est muito difcil conseguir que o mesmo comparea ao local para verificar os motivos de minhas reclamaes, e mesmo no final da obra, ele no compareceu para inspecionar o servio acabado e fazer a entrega oficial. Ele alega que de acordo com o tipo de administrao da obra, a sua responsabilidade j se encerrou, em que toda vez que ele tiver que retornar para algum retrabalho, eu teria que pagar o custo administrativo e mais o custo do retrabalho.; considerando que o delator acrescentou que j foi intimado e teve que comparecer ao Forum Trabalhista local para responder aes movidas contra sua pessoa que foram ajuizadas por pedreiros da obra em questo e contratados pelo denunciado; considerando que junto com sua denncia o delator acostou uma lista de itens exigiriam reparos; considerando que conforme depoimento do Sr. Elzio Antonio Sotero o que motivou a denncia foi o desacordo com a qualidade final de obra entregue (defeitos grosseiros de acabamento, material de m qualidade, servios inacabados e mo de obra sem especializao); considerando que outro fator constante na denncia foi o descaso e falta de interesse em cuidar dos detalhes de acabamento da obra, sendo constatado pela qualidade do servio, bem como pela falta de finalizao de alguns detalhes,

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conforme mostrado em fotos; considerando o artigo 8 da Resoluo n 1004, de 2003 que dispe: Art. 8 Caber cmara especializada da modalidade do denunciado proceder a anlise preliminar da denncia, no prazo mximo de trinta dias, encaminhando cpia ao denunciado, para conhecimento e informando-lhe da remessa do processo Comisso de tica Profissional"; considerando que a Cmara Especializada de Arquitetura procedeu anlise da denncia 6 meses depois de receber a documentao, no cumprindo o disposto no artigo supracitado; considerando o disposto no art. 72 da supracitada resoluo: "A punibilidade do profissional, por falta sujeita a processo disciplinar, prescreve em cinco anos, contados da verificao do fato respectivo; considerando que o artigo 1 da Lei 9.873, de 1999 dispe que "prescreve em cinco anos a ao punitiva da Administrao Pblica Federal, direta e indireta, no exerccio do poder de polcia, objetivando apurar infrao legislao em vigor, contados da data da prtica do ato ou, no caso de infrao permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. considerando que na data em que o denunciado apresentou sua defesa ao Plenrio do Crea-SP, em 15 de dezembro de 2008, faltavam 14 dias para a prescrio do processo; considerando que do prazo da manifestao do denunciado at o recurso ao Plenrio do Confea transcorreu-se 8 anos; considerando a Deciso Plenria PL-0085/2007 do Confea, que ratifica o entendimento sobre prescrio de processo de infrao ao cdigo de tica de profissional, dispondo que os arquivamentos previstos na Lei em epgrafe no traro prejuzos apurao da responsabilidade funcional decorrente da paralisao, devendo obrigatoriamente os Creas ou o Confea, conforme o caso, apurar e definir as responsabilidades dos agentes motivadores do arquivamento; considerando o Parecer n 0322/2011-GAC, DECIDIU, por unanimidade: 1) Arquivar o Processo CF-2082/2010. 2) Determinar que o Crea-SP apure e defina as responsabilidades dos agentes motivadores do arquivamento por prescrio, com o prazo de 120 (cento e vinte) dias conforme orientao da Comisso de tica e Exerccio Profissional do Confea. Presidiu a sesso o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais ANDERSON FIORETI DE MENEZES, CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, FRANCISCO XAVIER RIBEIRO DO VALE, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JNIOR, LUIS EDUARDO CASTRO QUITRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MARIA LUIZA POCI PINTO, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA, MAURICIO DUTRA GARCIA, MELVIS BARRIOS JUNIOR, PEDRO LOPES DE QUEIRS, PETRUCIO CORREIA FERRO, ROBERTO DA COSTA E SILVA e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS. Cientifique-se e cumpra-se. Braslia, 10 de maio de 2011. Marcos Tlio de Melo Presidente ANEXAR PARECER 0330/2012-GAC

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ITEM 2 PROCESSO : CF-2543/2002 INTERESSADO : Cmara Especializada de Mecnica e Metalrgica do Crea-PR ASSUNTO : Pedido de reconsiderao da Deciso PL-0203/2003, do

Confea. RELATOR : Conselheiro Federal Melvis Barrios Junior Ref. SESSO: Plenria Ordinria 1.316 DECISO N: PL-0293/2003 PROCESSO N: CF-2543/2002 INTERESSADO: Crea-PR EMENTA: Pedido do Crea-PR de reconsiderao da Deciso Plenria n PL-0208/2002. Relatrio e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsiderao. Aprovado. DECISO: O Plenrio do Confea, apreciando o Relatrio e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsiderao exarado pelo Conselheiro Federal lbio Gonalves Maich, relativo ao processo em epgrafe, que trata de pedido apresentado pelo Crea-PR atravs do Ofcio n 476/2002-DETEC-CEEMM/PRES, de reconsiderao da Deciso n PL-0208/2002, que firmou entendimento de quais profissionais do Sistema Confea/Crea esto legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados, DECIDIU, por unanimidade: 1) Aprovar o Relatrio e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsiderao, na forma apresentada pelo Conselheiro Federal lbio Gonalves Maich. 2) Reeditar a Deciso Plenria n PL-0208/2002 que passa a vigorar com o seguinte teor: a) Definir que os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realizao da avaliao biolgica, qumica e fsica das condies do ar interior dos ambientes climatizados so: a.1) Os Engenheiros Qumicos ou engenheiros industriais, modalidade qumica, com as atividades do art. 17 da Resoluo n. 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; a.2) Os Engenheiros e Arquitetos com especializao em Engenharia de Segurana do Trabalho, com as atividades do art. 4, item 4 da Resoluo n. 359, de 31 de julho de 1991; a.3) Os Tecnlogos da rea da Engenharia Qumica, habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, percia, avaliao e emisso de laudos ou pareceres tcnicos; a.4) Os Tcnicos de nvel mdio da rea da Engenharia Qumica podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestao de assistncia tcnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execuo de ensaios, aplicao de normas tcnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos servios de fiscalizao de qualidade do ar nos ambientes climatizados. b) Os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realizao dos servios de limpeza e manuteno dos equipamentos envolvidos no processo de climatizao so: b.1) Os Engenheiros Mecnicos ou os Engenheiros Industriais, modalidade Mecnica, com as atividades do art. 12 da Resoluo n. 218, de 1973; b.2) Os Tecnlogos da rea da Engenharia Mecnica, habilitados

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para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, percia, avaliao e emisso de laudos ou pareceres tcnicos; b.3) Os Tcnicos de nvel mdio da rea da Engenharia Mecnica, podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestao de assistncia tcnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execuo de ensaios, aplicao de normas tcnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos servios de fiscalizao de qualidade do ar nos ambientes climatizados. 3) Ficam revogadas as Decises ns PL-0630, de 24 de agosto de 2001, e PL-0208, de 26 de abril de 2002. Presidiu a Sesso o Eng. Civil WILSON LANG. Presentes os senhores Conselheiros Federais ANJELO DA COSTA NETO, ANTNIO BARBOSA TELES, ANTNIO ROQUE DECHEN, LBIO GONALVES MAICH, IARA MARIA LINHARES NAGLE, ITAMAR COSTA KALIL, JOO DE DEUS OLIVEIRA DE AZEVEDO, JOS QUEIROZ DA COSTA FILHO, LUIZ ALBERTO FREITAS PEREIRA, MANOEL ANTNIO DE ALMEIDA DUR, MARCOS DE SOUSA, MARIA DE NAZARETH DE SOUZA FRANA, MARIA JOS BALBAKI FETTI, MARIA LAIS DA CUNHA PEREIRA, MOACYR FREITAS DE ALMENDRA GAYOSO JNIOR, NILZA LUIZA VENTURINI ZAMPIERI, PAULO AMARO DO NASCIMENTO FILHO, PAULO CELSO RESENDE RANGEL, ROBERTO RODRIGUES SIMON, SRGIO LUIZ CHAUTARD e WALTER LOGATTI FILHO.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- Cientifique-se e cumpra-se. Braslia, 27 de junho de 2003. Eng. Wilson Lang Presidente

PARECER N 0328/2012-GAC

Trata a presente anlise de pedido de reconsiderao da Deciso n PL-0293/2003, do Confea, datada de 27 de junho de 2003, que decidiu:

1) Aprovar o Relatrio e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsiderao,

na forma apresentada pelo Conselheiro Federal lbio Gonalves Maich. 2) Reeditar a Deciso Plenria n PL-0208/2002 que passa a vigorar com o seguinte teor: a) Definir que os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realizao da avaliao biolgica, qumica e fsica das condies do ar interior dos ambientes climatizados so: a.1) Os Engenheiros Qumicos ou engenheiros industriais, modalidade qumica, com as atividades do art. 17 da Resoluo n. 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; a.2) Os Engenheiros e Arquitetos com especializao em Engenharia de Segurana do Trabalho, com as atividades do art. 4, item 4 da Resoluo n. 359, de 31 de julho de 1991; a.3) Os Tecnlogos da rea da Engenharia Qumica, habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, percia, avaliao e emisso de laudos ou pareceres tcnicos; a.4) Os Tcnicos de nvel mdio da rea da Engenharia Qumica podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestao de assistncia

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tcnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execuo de ensaios, aplicao de normas tcnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos servios de fiscalizao de qualidade do ar nos ambientes climatizados. b) Os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realizao dos servios de limpeza e manuteno dos equipamentos envolvidos no processo de climatizao so: b.1) Os Engenheiros Mecnicos ou os Engenheiros Industriais, modalidade Mecnica, com as atividades do art. 12 da Resoluo n. 218, de 1973; b.2) Os Tecnlogos da rea da Engenharia Mecnica, habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, percia, avaliao e emisso de laudos ou pareceres tcnicos; b.3) Os Tcnicos de nvel mdio da rea da Engenharia Mecnica, podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestao de assistncia tcnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execuo de ensaios, aplicao de normas tcnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos servios de fiscalizao de qualidade do ar nos ambientes climatizados.

O presente pedido de reconsiderao foi protocolizado no Confea sob o n 0584/2009, em 02 de maro de 2009, tendo sido anexado ao processo n 2543/2002, de tema Definio de Responsvel Tcnico por ambientes climatizados (fls. 93 a 102). 1. Anlise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsiderao, so adotadas as disposies

previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resoluo n 1.015, de 30 de junho de 2006, conforme transcries que se seguem:

Regimento do Confea: Art. 119. Da deciso do Plenrio do Confea cabe um nico pedido de

reconsiderao interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos. (grifo nosso)

1 O pedido de reconsiderao, aps anlise tcnica ou jurdica, dirigido

ao presidente que designar conselheiro relator. 2 O conselheiro relator deve apresentar o relatrio e voto fundamentado

na primeira sesso plenria ordinria subseqente designao. Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsiderao, o Plenrio do

Confea poder confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a deciso.

Pargrafo nico. Da reviso da deciso do Plenrio do Confea no poder

resultar agravamento da sano. 1.1. Critrio de solicitao por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos plos da relao

processual pode pleitear pedido de reconsiderao.

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Critrio atendido, tendo em vista que a Cmara Especializada Mecnica e Metalrgica do Crea-PR parte interessada. 1.2. Critrio de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsiderao deve ser aceito apenas quando a parte

interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente depois de cumpridos tais critrios de admissibilidade que o mrito do pedido pode ser analisado.

A Cmara Especializada de Mecnica e Metalrgica do Crea-PR solicitou

alterao da PL 0293/2003 do Confea, no campo que refere-se avaliao biolgica, qumica e fsica das condies do ar interior dos ambientes climatizados, para a incluso dos profissionais da rea de Engenharia Mecnica nas avaliaes qumicas e fsicas.

Critrio no atendido, tendo em vista na referida deciso da cmara, encaminhada ao Confea como pedido de reconsiderao, no foram apresentados fatos novos ou argumentos que justificassem a alterao. 2. Consideraes

Considerando que o Plenrio do Confea, por intermdio da deciso PL-

0293/2003, do Confea, datada de 27 de junho de 2003, decidiu reeditar a deciso Plenria PL-0208/2002, definindo os profissionais do Sistema Confea/Crea que so legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realizao da avaliao biolgica, qumica e fsica das condies do ar interior dos ambientes climatizados, e os que so legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realizao dos servios de limpeza e manuteno dos equipamentos envolvidos no processo de climatizao (grifo nosso);

Considerando que o Regimento do Confea prev que da deciso do Plenrio

do Confea cabe um nico pedido de reconsiderao interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos;

Considerando que o Superior Tribunal de Justia STJ, ao emitir acrdo

sobre o Recurso Especial n 1.120.302 RS (2009/0113993-6), datado de 1 de junho de 2010, conceituou que fatos novos so os que ocorreram antes da sentena e s podem ser arguidos na apelao se a parte provar que deixou de faz-lo por motivo de fora maior;

Considerando, tambm, que o art. 65 da Lei n 9.784, de 29 de janeiro de

1999, que regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal, prev que os processos administrativos de que resultem sanes podero ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofcio, quando surgirem fatos novos ou circunstncias relevantes suscetveis de justificar a inadequao da sano aplicada;

Considerando que o pedido de reconsiderao no possui carter de recurso,

mas de reviso do ato administrativo a pedido da parte interessada, visto que a solicitao de reconsiderao interposta aps trnsito em julgado administrativo;

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Considerando, assim, que o pedido de reconsiderao seria cabvel apenas se

houvesse fatos novos ou circunstncias que demonstrassem, a posteriori, a existncia de vcios que tornassem ilegal o ato administrativo; e

Considerando, por fim, que a deciso da Cmara Especializada de Mecnica e

Metalrgica do Crea-PR, encaminhada ao Confea como pedido de reconsiderao, no apresentou fatos novos ou argumentos que justificassem a alterao da deciso PL-0293/2003 do Confea, 3. Concluso

vista da legislao em vigor, sugerimos ao Plenrio do Confea no conhecer

o presente pedido de reconsiderao, visto que no foi atendido o critrio de admissibilidade que se refere apresentao de novos fatos e argumentos pela parte interessada.

Opinamos, tambm, que o processo seja encaminhado Gerncia de Apoio

aos Colegiados GAC para providncias quanto designao de conselheiro relator.

o parecer. Braslia, 29 de maro de 2012. Brbara F. C. Barboza Profissional de Atividades de Logstica - PAL Engenheira Ambiental - RNP 0704890968 Matrcula 702

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ITEM 3 PROCESSO : CF-1983/2011 INTERESSADO : Valdriano Ferreira do Nascimento ASSUNTO : Pedido de reconsiderao da Deciso Plenria n 1553/2011,

do Confea, que manteve a penalidade por Infrao alnea A do art. 6 da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

RELATOR : Conselheiro Federal Lus Eduardo Castro Quitrio Ref. SESSO: Sesso Plenria Ordinria 1.384 Deciso N: PL-1553/2011 Referncia: PC CF-1983/2011 Interessado: Valdriano Ferreira do Nascimento Ementa: Mantm a Notificao e Auto de Infrao n 20100000491A, lavrada por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966, do Crea-CE. Deciso: O Plenrio do Confea, reunido em Braslia no perodo de 26 a 28 de outubro de 2011, apreciando a Deliberao n 0662/2011-CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea pela pessoa fsica leiga Valdriano Ferreira do Nascimento, CPF n 711.605.073-68, estabelecido na Rua Pedro Alves Feitosa, n 07, Bairro Jos Ozimo, Tau-CE, autuado pelo Crea-CE mediante a Notificao e Auto de Infrao n 20100000491A, lavrada em 1 de maro de 2010 por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo exerccio de atividades da Engenharia Civil na elaborao de laudo de avaliao de imvel, na propriedade de Pedro Gonalves Lima, com vistas desapropriao para fins de urbanizao do entorno do Rio Trici no Municpio de Tau-CE, sem a participao de profissional habilitado e registrado junto ao Crea-CE, e considerando que o interessado, irresignado com a Deciso do Plenrio do Crea-CE, apresentou em 08 de agosto de 2011 recurso tempestivo ao Plenrio do Confea, alegando as mesmas consideraes j analisadas nas instncias anteriores, reiterando que o Crea-CE no possui competncia para realizar a autuao e que jamais atuou em nome prprio, mas em decorrncia das atribuies legais do cargo pblico que ocupa pertencente estrutura administrativa do Municpio de Tau-CE, e que, para realizao desta atividade no necessrio formao especfica na rea de engenharia; considerando que ainda em seu recurso o interessado alega que uma pessoa desprovida de recursos financeiros, no dispondo de condies financeiras para arcar com o valor da multa; considerando que a Constituio Federal estabelece em seu art. 5, inciso XIII, que livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer; considerando que a alnea c do art. 7 da Lei 5.194, de 1966, define estudos, projetos, anlises, avaliaes, vistorias, percias, pareceres e divulgao tcnica como atividades e atribuies do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrnomo; considerando que a Resoluo n 345, de 27 de julho de 1991, define na alnea c do art. 1 a avaliao como sendo a atividade que envolve a determinao tcnica do valor qualitativo ou monetrio de um bem, de um direito ou de um empreendimento e em seus arts. 2 e 3, estabelece que, Compreende-se como a atribuio privativa dos Engenheiros em suas diversas especialidades, dos Arquitetos, dos Engenheiros Agrnomos, dos Gelogos, dos Gegrafos e dos Meteorologistas, as vistorias, percias, avaliaes e arbitramentos relativos a bens

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mveis e imveis, suas partes integrantes e pertences, mquinas e instalaes industriais, obras e servios de utilidade pblica, recursos naturais e bens e direitos que, de qualquer forma, para a sua existncia ou utilizao, sejam atribuies destas profisses. e que Sero nulas de pleno direito as percias e avaliaes e demais procedimentos indicados no Art. 2, quando efetivados por pessoas fsicas ou jurdicas no registradas nos CREAs; considerando o que estabelece os arts. 24 e 33 da Lei n 5.194, de 1966: Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) so rgos de fiscalizao do exerccio de profisses de engenharia, arquitetura e agronomia, em suas regies. e A aplicao do que dispe esta Lei, a verificao e a fiscalizao do exerccio e atividades das profisses nela reguladas sero exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ao; considerando que no procedem as alegaes do interessado, tendo em vista que a atividade avaliao de imveis privativa dos profissionais fiscalizados pelo Sistema de desempenho Confea/Crea, conforme fundamentao exposta, e que o interessado, por sua vez, desempenhou tal atividade ciente de que no possua formao para tal e que necessitaria de Registro perante o Crea-CE, fato que no exime a Prefeitura de Tau-CE, que tambm deve ser fiscalizado por contratar profissionais no habilitados para exerccio dessas funes; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-CE agiu corretamente quando da lavratura da Notificao e Auto de Infrao em face da constatao de infrao legislao vigente, capitulando-o na alnea a do art. 6 da Lei 5.194, de 1966; considerando que a penalidade por infrao ao dispositivo descrito acima est capitulada na alnea a do art. 71 multa - combinada com a alnea d do art. 73, ambas da Lei n 5.194, de 1966; considerando que a multa na poca da autuao encontrava-se regulamentada pela alnea d da Resoluo n 513, de 21 de agosto de 2009, art. 4, no valor estabelecido de R$ 238,00 (duzentos e trinta e oito reais) a R$ 801,50 (oitocentos e um reais e cinquenta centavos); considerando que o art. 5 da Resoluo 479, de 29 de agosto de 2003, prev que: Os dbitos referentes a autos de infrao podero ser divididos em at doze parcelas mensais, iguais e sucessivas; considerando o Parecer n 0913/2011-GAC, DECIDIU, por unanimidade: 1) Manter a Notificao e Auto de Infrao n 20100000491A, lavrada por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966, contra a pessoa fsica leiga Valdriano Ferreira do Nascimento, pelo exerccio de atividades da Engenharia Civil na elaborao de laudo de avaliao de imvel, na propriedade de Pedro Gonalves Lima, com vistas desapropriao para fins de urbanizao do entorno do Rio Trici no Municpio de Tau-CE, sem a participao de profissional habilitado e registrado junto ao Crea-CE, devendo o autuado efetuar o pagamento da multa regulamentada pela alnea d da Resoluo n 513, de 21 de agosto de 2009, art. 4, no valor estabelecido de R$ 801,50 (oitocentos e um reais e cinquenta centavos), corrigido na forma da lei. 2) Orientar o Regional a facultar ao interessado, se de seu interesse, o parcelamento do valor da multa, conforme disposto na Resoluo n 479, de 2003. Presidiu a sesso o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, ANDERSON FIORETI DE MENEZES, DIRSON ARTUR FREITAG, IDALINO SERRA HORTNCIO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LUIS EDUARDO CASTRO QUITRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MARIA LUIZA POCI PINTO, MELVIS BARRIOS JUNIOR, PEDRO LOPES DE QUEIRS, PETRUCIO

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CORREIA FERRO, ROBERTO DA COSTA E SILVA e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS. Cientifique-se e cumpra-se. Braslia, 04 de novembro de 2011. Marcos Tlio de Melo Presidente

PARECER N 0367/2012-GAC

Trata o presente processo de pedido de reconsiderao da Deciso n PL-

1553/2011, do Confea, datada de 4 de novembro de 2011, requerido pelo Sr. Valdriano Ferreira do Nascimento, protocolizado no Confea em 28 de maro de 2012 (fls. 16 do processo do Confea).

Por intermdio da Deciso n PL-1553/2011, o Plenrio do Confea decidiu

pela manuteno da Notificao e Auto de Infrao n 20100000491A, por exerccio ilegal da profisso na elaborao de laudo de avaliao de imvel com vistas a desapropriao para fins de urbanizao do entorno do Rio Trici, em Tau-CE. 1. Anlise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsiderao, so adotadas as disposies previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resoluo n 1.015, de 30 de junho de 2006, e na Resoluo n 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispe sobre os procedimentos para instaurao, instruo e julgamento dos processos de infrao e aplicao de penalidades, conforme transcries que se seguem:

a) Regimento do Confea: Art. 119. Da deciso do Plenrio do Confea cabe um nico pedido de

reconsiderao interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

1 O pedido de reconsiderao, aps anlise tcnica ou jurdica, dirigido

ao presidente que designar conselheiro relator. 2 O conselheiro relator deve apresentar o relatrio e voto fundamentado

na primeira sesso plenria ordinria subseqente designao. Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsiderao, o Plenrio do

Confea poder confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a deciso.

Pargrafo nico. Da reviso da deciso do Plenrio do Confea no poder

resultar agravamento da sano.

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b) Resoluo n 1.008, de 2004: Art. 33. Da deciso proferida pelo Plenrio do Confea, cabe um nico pedido

de reconsiderao, que no ter efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo mximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificao. 1.1. Critrio de solicitao por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos polos da relao

processual pode pleitear pedido de reconsiderao. Critrio atendido, tendo em vista que o Sr. Valdriano Ferreira do

Nascimento parte diretamente interessada no presente processo. 1.2. Critrio de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsiderao deve ser aceito apenas quando a parte

interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente depois de cumpridos tais critrios de admissibilidade que o mrito do pedido pode ser analisado.

O interessado apresentou em seu pedido de reconsiderao, salvo na

caracterizao preliminar da etapa processual, ou seja, de seu prlogo, o mesmo documento apresentado quando de seu recurso inicial, com argumentos, forma e termos idnticos aos j apreciados pelo Confea.

Critrio no atendido tendo em vista que, em seu pedido de

reconsiderao, o interessado apenas reafirma o que houvera dito em seu recurso inicial ao Federal, ou seja, no apresenta qualquer fato novo ou argumento que atenda a esse critrio de admissibilidade. 2. Consideraes

Considerando que a Deciso Plenria n 1553/2011, do Confea, manteve a

penalidade contra o interessado, por Infrao alnea a do art. 6 da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo exerccio de atividades da Engenharia Civil, ao elaborar laudo de avaliao de imvel pertencente a esplio da pessoa fsica Maria Juraci Ferrer Feitosa, com vistas desapropriao para fins de urbanizao (fls. 44 e 45).

Considerando que o interessado apresentou em seu pedido de reconsiderao

(fls. 49 a 52), salvo na caracterizao preliminar da etapa processual, ou seja, de seu prlogo, o mesmo documento apresentado quando de seu recurso inicial, com argumentos, forma e termos idnticos aos j apreciados pelo Confea;

Considerando que tais alegaes no so suficientes para reformar a Deciso

Plenria n 1553/2011, do Confea, posto que o interessado no apresenta quaisquer fatos novos ou argumentos que incidam sobre as razes da autuao e da consequente manuteno da penalidade.

Considerando que a ausncia de fatos e/ou argumentos novos compromete o

atendimento aos critrios de admissibilidade exigidos aos pedidos de reconsiderao,

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3. Concluso vista da legislao em vigor, sugerimos ao Plenrio do Confea no conhecer

o presente pedido de reconsiderao, visto que no foi atendido o critrio de admissibilidade, que se refere apresentao de novos fatos e argumentos pela parte interessada.

Opinamos, tambm, que o processo seja encaminhado Gerncia de

Assistncia aos Colegiados GAC para as providncias no que diz respeito designao de conselheiro relator.

o parecer, s.m.j., que submetemos superior apreciao.

Braslia, 3 de abril de 2012.

HENRIQUE DE ARAJO NEPOMUCENO Profissional de Atividades de Logstica - PAL

Matrcula 670

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ITEM 4 PROCESSO : CF-1805/2010 INTERESSADO : FIAGRO Fbrica de Implementos Agrcolas Olmpia Ltda ASSUNTO : Pedido de reconsiderao da Deciso PL-0665/2011, do

Confea, que decidiu pela manuteno do Auto de Notificao e Infrao n 610.305, lavrado por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194, de 1966.

RELATOR : Conselheiro Federal Dirson Artur Freitag Ref. SESSO: Sesso Plenria Ordinria n 1.380 Deciso N: PL-0665/2011 Referncia: PC CF-1805/2010 Interessado: Fiagro Fbrica de Implementos Agrcolas Olmpia Ltda. Ementa: Mantm o Auto de Notificao e Infrao n 610.305, por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194, de 1966, do Crea-SP. Deciso: O Plenrio do Confea, reunido em Braslia no perodo de 25 a 27 de maio de 2011, apreciando a Deliberao n 0304/2011-CEEP, que trata de recurso interposto, ao Confea pela pessoa jurdica, Fiagro Fbrica de Implementos Agrcolas Olmpia Ltda., CNPJ sob o n 06.942.746/0001-09, com sede na Rua Dr. Antnio Olmpio, n 660, Centro, Olmpia-SP, autuada pelo Crea-SP mediante o Auto de Notificao e Infrao n 610.305, lavrado em 20 de abril de 2007, por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades da rea da Engenharia Mecnica e Metalrgica, na fabricao de mquinas e equipamentos industriais, sem possuir registro junto ao Crea-SP, e considerando que a interessada apresentou em 14 de junho de 2010, recurso tempestivo ao Plenrio do Confea, alegando que no habilitada, tanto pelo posto fiscal quanto pela CETESB a proceder a fabricao de mquinas e implementos, de acordo com o Contrato Social e Licena Prvia emitidos pelos rgos competentes. e que a interessada somente comercializa os produtos que so fabricados por terceiros, tendo como contratada para fabricao das mquinas, a pessoa jurdica, Metalrgica Carmar Ltda ME; considerando que em consulta ao stio da Receita Federal, verificou-se o exerccio da atividade fabricao de mquinas e equipamentos para a agricultura e pecuria, peas e acessrios, exceto para irrigao; fabricao de equipamentos para irrigao agrcola, peas e acessrios e instalao de mquinas e equipamentos industriais; considerando que no procedem as alegaes constantes do recurso, visto que a empresa desenvolve atividades afetas Engenharia, motivo pelo qual deveria ter providenciado seu registro junto ao Conselho, nomeando profissional responsvel tcnico; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-SP agiu corretamente quando da lavratura o Auto de Infrao em face da constatao de infrao legislao vigente, capitulando-o, no art. 59 da Lei 5.194, de 1966; considerando que a penalidade por infrao ao dispositivo descrito acima est capitulada na alnea a do art. 71 multa - combinada com a alnea c do art. 73, ambas da Lei n 5.194, de 1966; considerando que a multa na poca da autuao encontrava-se regulamentada pela alnea c do art. 4 da Resoluo n 498, de 25 de agosto de 2006, no valor estabelecido de R$ 218,00 (duzentos e dezoito reais) a R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais); e considerando o Parecer n 0445/2011-GAC,

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DECIDIU manter o Auto de Notificao e Infrao n 610.305, por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194, de 1966, no exerccio de atividades da rea da Engenharia Mecnica e Metalrgica, na fabricao de mquinas e equipamentos industriais, sem possuir registro junto ao Crea-SP, devendo a Fiagro Fbrica de Implementos Agrcolas Olmpia Ltda., efetuar o pagamento da multa regulamentada na alnea c do art. 4 da Resoluo n 498, de 2006, no valor de R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais), conforme definido pelo Crea-SP. Presidiu a sesso o Vice-Presidente PEDRO LOPES DE QUEIRS. Votaram favoravelmente os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, DIRSON ARTUR FREITAG, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, IDALINO SERRA HORTNCIO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, JOSE ROBERTO GERALDINE JNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LUIS EDUARDO CASTRO QUITRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA, PETRUCIO CORREIA FERRO, ROBERTO DA COSTA E SILVA e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS. Absteve-se de votar o senhor Conselheiro Federal MELVIS BARRIOS JUNIOR. Cientifique-se e cumpra-se. Braslia, 03 de junho de 2011. Marcos Tlio de Melo Presidente

PARECER N 0414/2012-GAC Trata o presente processo de pedido de reconsiderao da Deciso n PL-

0665/2011, do Confea, datada de 3 de junho de 2011, requerido por representante da pessoa jurdica denominada FIAGRO Fbrica de Implementos Agrcolas Olmpia Ltda., estabelecida na Rua Dr. Antnio Olmpio, n 660, Centro, em Olmpia-SP.

Por intermdio da Deciso n PL-0665/2011, o plenrio do Confea decidiu:

manter o Auto de Notificao e Infrao n 610.305, por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194, de 1966, no exerccio de atividades da rea da Engenharia Mecnica e Metalrgica, na fabricao de mquinas e equipamentos industriais, sem possuir registro junto ao Crea-SP, devendo a Fiagro Fbrica de Implementos Agrcolas Olmpia Ltda., efetuar o pagamento da multa regulamentada na alnea c do art. 4 da Resoluo n 498, de 2006, no valor de R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais), conforme definido pelo Crea-SP. 1. Anlise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsiderao, so adotadas as disposies

previstas no art. 119 do Regimento do Confea e na Resoluo n 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispe sobre os procedimentos para instaurao, instruo e julgamento dos processos de infrao e aplicao de penalidades, conforme transcries que se seguem:

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c) Regimento do Confea: Art. 119 - Da Deciso do Plenrio do Confea cabe um nico pedido de

reconsiderao interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

d) Resoluo n 1.008, de 2004: Art. 33. Da deciso proferida pelo Plenrio do Confea, cabe um nico pedido

de reconsiderao, que no ter efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo mximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificao. 1.1. Critrio de solicitao por parte interessada

Como regra, somente aquele que figura no plo passivo da relao processual

pode pleitear pedido de reconsiderao, desde que preencha os requisitos legais. Critrio atendido, tendo em vista que o pedido de

reconsiderao foi feito por representante da pessoa jurdica denominada FIAGRO Fbrica de Implementos Agrcolas Olmpia Ltda. (fls. 70 e 71). 1.2. Critrio de tempestividade

O pedido de reconsiderao deve ser efetuado no prazo mximo de sessenta

dias contados da data do recebimento da notificao. Critrio considerado atendido, tendo em vista que no consta

dos autos data de protocolo do pedido de reconsiderao, mas apenas a data de recebimento de notificao da Deciso Plenria do Confea em 9 de dezembro de 2011 (fl. 66v).

1.3. Critrio de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsiderao deve ser aceito apenas quando a parte

interessada apresentar novos fatos e argumentos que justifiquem invalidar ou modificar a deciso. E somente depois de cumpridos tais critrios de admissibilidade que o mrito do pedido pode ser analisado.

Na primeira anlise do processo em epgrafe por parte desta Gerncia de

Assistncia aos Colegiados - GAC, o recurso do representante da interessada dirigido ao Plenrio do Confea destacou, dentre outros itens, que as atividades desenvolvidas pela pessoa jurdica em epgrafe estavam restritas comercializao de produtos fabricados por terceiros e no fabricao de mquinas e implementos (fls. 56 a 58).

Entretanto, naquela ocasio, a Deciso Plenria n 0665/2011, do Confea,

refutou tal comentrio, em conformidade com o descrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica obtido no site da Receita Federal para a atividade econmica principal da empresa em tela, in verbis:

Fabricao de mquinas e equipamentos para a agricultura e pecuria, peas

e acessrios, exceto para irrigao (fl. 61).

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Da mesma forma, no pedido de reconsiderao em comento novamente ressaltado pelo representante da interessada que a recorrente no est habilitada a fabricar mquinas e equipamentos, contrariando novamente o disposto em seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (fls. 61, 70 e 71).

Critrio no atendido, tendo em vista que o pedido de reconsiderao no

apresenta novos fatos ou argumentos que justifiquem a modificao da deciso plenria citada. 2. Consideraes

Considerando que o processo em epgrafe trata da necessidade do registro

das pessoas jurdicas que exeram atividade da engenharia mecnica e metalrgica na fabricao de mquinas e equipamentos industriais;

Considerando que em seu pedido de reconsiderao o requerente alegou os

mesmos fatos j analisados por este Federal quando da apresentao de seu recurso ao plenrio do Confea, ressaltando o fato de que a empresa no realiza as supracitadas atividades, em que pese o Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica da interessada informar que sua atividade econmica principal Fabricao de mquinas e equipamentos para a agricultura e pecuria, peas e acessrios, exceto para irrigao; e

Considerando, portanto, que no foi atendido o critrio de admissibilidade

referente apresentao de novos fatos ou argumentos que justifiquem a modificao da Deciso Plenria n 0665/2011, do Confea,

3. Concluso

vista da legislao em vigor, sugerimos que o presente pedido de

reconsiderao no seja conhecido, visto que no foi atendido o critrio de admissibilidade referente apresentao de novos fatos e argumentos pela parte interessada.

Opinamos, tambm, que o processo seja encaminhado Gerncia de

Assistncia aos Colegiados GAC para as providncias no que diz respeito designao de conselheiro relator.

o parecer, s.m.j. Braslia, 12 de abril de 2012. Silvia Aida Rodrigues da Cunha Geloga - RNP 0705837874 Matrcula 668

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ITEM 5 PROCESSO : CF-1532/2010 INTERESSADO : Ariovaldo Sagrillo ASSUNTO : Pedido de reconsiderao (Infrao alnea b do Art. 6, da

Lei 5.194/66). RELATORA : Conselheira Federal Darlene Leito e Silva Ref. SESSO: Sesso Plenria Ordinria 1.382 Deciso N: PL-1098/2011 Referncia: PC CF-1532/2010 Interessado: Ariovaldo Sagrillo Ementa: Mantm o Auto de Notificao e Infrao n 640767, lavrado por infrao alnea b do art. 6 da Lei n 5.194, do Crea-SP. Deciso: O Plenrio do Confea, reunido em Braslia no perodo de 24 a 26 de agosto de 2011, apreciando a Deliberao n 0287/2011-CEEP, denominada Proposta 1, e o Relatrio e Voto Fundamentado em Pedido de Vista em primeira discusso exarado pelo Conselheiro Federal Jos Ccero Rocha da Silva, denominado Proposta 2, que tratam de recurso interposto ao Confea pelo Tcnico em Edificaes, Ariovaldo Sagrillo, CPF n 616.216.178-15, estabelecido na Rua Clvis Galego, n 98, Parque Eloi Chaves I, Jundia - SP, autuado pelo Crea-SP mediante o Auto de Notificao e Infrao n 640767, lavrado em 16 de junho de 2008 por infrao alnea b do art. 6 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao responsabilizar-se pelo projeto de regularizao e ampliao de residncia, obra de propriedade do Sr. Cristiano Aparecido Gonalves e Sra. Mrcia Brando Pina Gonalves Loteamento Fazenda Grande Jundia SP, sendo: 94.23m no pavimento trreo e 13,40m no pavimento superior, totalizando 107,63m, assumindo, dessa forma, responsabilidade tcnica acima do limite especificado no Decreto Federal n 90.922/85 e empregando estrutura de concreto armado, exercendo ilegalmente atividades estranhas s atribuies discriminadas em seu registro profissional, e considerando que na Sesso Plenria Ordinria n 1.381 foi concedido vista, em segunda discusso, da matria ao Conselheiro Federal Dirson Arthur Freitag; considerando que o Relator de Vista, em segunda discusso, devolveu o processo sem apresentao de relatrio, DECIDIU aprovar a Deliberao n 0287/2011-CEEP, denominada Proposta 1, que conclui pela manuteno do Auto de Notificao e Infrao n 640767, lavrado por infrao alnea b do art. 6 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, contra a pessoa fsica Tcnico em Edificaes Ariovaldo Sagrillo, por responsabilizar-se pelo projeto de regularizao e ampliao de residncia, obra de propriedade do Sr. Cristiano Aparecido Gonalves e Sra. Mrcia Brando Pina Gonalves Loteamento Fazenda Grande Jundia SP, sendo: 94.23m no pavimento trreo e 13,40m no pavimento superior, totalizando 107,63m, assumindo, dessa forma, responsabilidade tcnica acima do limite especificado no Decreto Federal n 90.922/85 e empregando estrutura de concreto armado, exercendo ilegalmente atividades estranhas s atribuies discriminadas em seu registro profissional, devendo o autuado efetuar o pagamento da multa regulamentada pela Resoluo n 503, de 21 de setembro de 2007, art. 4, alnea b, no valor estabelecido de R$ 162,00 (cento e sessenta e dois reais), corrigido na forma da lei. Presidiu a sesso o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Votaram favoravelmente proposta 1 os senhores Conselheiros Federais DIRSON

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ARTUR FREITAG, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, IDALINO SERRA HORTNCIO, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, ORLANDO CAVALCANTI GOMES FILHO e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS. Votaram favoravelmente proposta 2 os senhores Conselheiros Federais JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, LUIS EDUARDO CASTRO QUITRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARIA LUIZA POCI PINTO, MELVIS BARRIOS JUNIOR e PEDRO LOPES DE QUEIRS. Cientifique-se e cumpra-se. Braslia, 02 de setembro de 2011. Marcos Tlio de Melo Presidente

PARECER N 407/2012-GAC

I - Introduo

Trata-se de pedido de reconsiderao da Deciso Plenria N PL-1.098/2011, do Confea, datada de 2 de setembro de 2011, protocolado no CREA-SP em 23 de novembro de 2011 pelo Tcnico em Edificaes Ariovaldo Sagrillo, fls. 50.

O profissional foi autuado pelo CREA-SP - Unidade de Jundia, por infrao alnea b do art. 6 da Lei n 5.194/1966, tendo em vista que desempenhou atividades estranhas s atribuies para as quais est habilitado, conforme ANI N 640 767, datado de 16/06/2008, s fls. 15.

O processo j tramitou pelo Confea tendo sido analisado conforme Parecer N 014/2011-GAC, fls. 42, deliberado pela CEEP conforme Deliberao N 0287/2011-CEEP, fls. 43/44 e apreciado pelo Plenrio nos termos da Deciso N PL 1.098/2011, fls. 45, que manteve a aplicao do auto de infrao, ora contestado.

Inconformado com o decidido pelo Plenrio do Confea, o autuado usando da prerrogativa contemplada no Art. 33, da Resoluo 1.008/2004, apresenta pedido de reconsiderao.

II Pedido de reconsiderao

A Resoluo N 1.008/2004, que dispe sobre os procedimentos para instaurao, instruo e julgamento dos processos de infrao e aplicao de penalidades, prev em seu artigo 33, caput e pargrafos 1 e 2, a apresentao de pedido de reconsiderao, nos termos transcritos abaixo:

Art. 33. Da deciso proferida pelo Plenrio do Confea, cabe um nico pedido de reconsiderao, que no ter efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo mximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificao.

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1 - A reconsiderao pode ser pedida pelo autuado penalizado, por procurador habilitado ou, ainda, no caso de morte, pelo cnjuge, ascendente, descendente ou irmo.

2 - O pedido de reconsiderao ser admitido quando forem apresentadas provas documentais comprobatrias de novos fatos ou circunstncias relevantes suscetveis de justificar a inadequao da penalidade aplicada..

III - Anlise de pressupostos de admissibilidade

Como se verifica, a Resoluo 1.008/2004 ao possibilitar ao autuado mais uma oportunidade para se defender da aplicao da penalidade, imps, tambm, condies para que o pedido fosse aceito.

Assim, antes de dedicar-se anlise de mrito do pedido, relativamente aos novos fatos trazidos aos autos, deve-se verificar, inicialmente, se o pedido de reconsiderao apresentado pelo recorrente atende aos critrios de admissibilidade, previstos no Art. 33, da Resoluo 1.008/2004.

3.1. Critrio de tempestividade

O profissional foi notificado da deciso adotada pelo Plenrio do Confea, (Deciso N PL 1098/2011), que negou provimento ao seu recurso, em 7 de novembro de 2011, fls. 48/48v, e o seu pedido de reconsiderao foi protocolado no CREA-SP em 23 de novembro de 2011, fls. 50/54, portanto, dentro do prazo previsto, atendendo, assim, ao critrio da tempestividade.

3.2. Critrio de legitimidade

O pedido de reconsiderao, fls. 50, vem assinado pelo profissional autuado, que parte legitimamente interessada e submetida obrigatoriedade contida na referida deciso plenria.

Desta forma, tambm este critrio atendido pelo autuado.

3.3. Critrio de novos fatos

O pedido de reconsiderao, conforme estabelecido no Art. 33, da Resoluo 1.008/2004, deve ser acolhido, apenas, quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos que justifiquem invalidar ou modificar a deciso.

O interessado instruiu o seu pedido de reconsiderao com cpia do Ofcio Circular n 02/2008 - GP, do CREA-SP, datado de 4 de setembro de 2008 (fls. 54/54v), mesmo documento acostado aos recursos apresentados aos Plenrios do CREA-SP e do Confea, que apenas informa s prefeituras dos municpios do Estado de So Paulo quais as competncias dos tcnicos de 2 grau da rea da engenharia civil, modalidade edificaes, em decorrncia da sentena transitada em julgado, proferida nos autos do Mandado de Segurana Coletivo impetrado pelo Sindicato dos Tcnicos Industriais do Estado de So Paulo - SINTEC/SP.

Nada mais acrescentou.

O documento apresentado no mantem relao com o motivo que levou autuao e no contm a argumentao necessria para tornar sem efeito

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o ato praticado pelo CREA-SP e confirmado pelo Confea, atravs da Deciso N PL 1.098/2011.

Desta forma, fica evidenciado, portanto, que o critrio no foi atendido, pois o pedido de reconsiderao encontra-se desprovido de qualquer fato novo, ou argumento que justifique invalidar ou modificar a mencionada Deciso Plenria PL-1.098/2011, do Confea.

IV. Consideraes Considerando o pedido de reconsiderao da Deciso N PL

1.098/2011, do Confea, formulado pelo Tcnico em Edificaes ARIOVALDO SAGRILLO;

Considerando que o pedido de reconsiderao apresentado, no atende a um dos requisitos bsicos, constante do 2, do art. 33, da Resoluo 1.008/2004, qual seja a comprovao atravs de documentos da existncia de novos fatos ou circunstncias relevantes suscetveis de justificar a inadequao da penalidade aplicada, V. Concluso

Pelo encaminhamento Gerncia de Assistncia aos Colegiados - GAC, para as providncias no que diz respeito designao de conselheiro relator, sugerindo que seja proposto ao Plenrio do Confea conhecer do pedido de reconsiderao e, no mrito, negar-lhe provimento, mantendo-se a Deciso N PL-1.098/2011 e o Auto de Notificao e Infrao N 640 767, visto que o profissional, Tcnico em Edificaes ARIOVALDO SAGRILLO, autuado por infrao alnea b, do Art. 6, da Lei 5.194/66, deixou de atender a um dos pressupostos necessrios admissibilidade do pedido, que se refere apresentao de novos fatos ou circunstncia relevantes suscetveis de justificar a inadequao da penalidade aplicada.

o parecer, que submeto superior considerao.

Braslia, 11 de abril de 2012.

BRASIL AMRICO LOULY CAMPOS Engenheiro Civil CREA/DF 1295/D Analista III

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ITEM 6 PROCESSO : CF-2220/2009 INTERESSADO : Roma & Monimp Ltda-ME ASSUNTO : Pedido de reconsiderao da Deciso PL-1345/2010, do

Confea, que manteve o Auto de Notificao e Infrao n 0216655, por infrao a alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966.

RELATOR : Conselheiro Federal Cassiano Henrique Monteiro Corra Ramos

RELATRIO E VOTO EM PEDIDO DE RECONSIDERAO

Trata o presente processo de pedido de reconsiderao protocolizado no Confea em 13 de maro de 2011 pela empresa Roma & Monimp Ltda.-ME. Recorre-se da Deciso Plenria n PL-1345/2010, do Confea, datada de 18 de outubro de 2010, que decidiu conhecer o recurso, negando-lhe provimento, mantendo-se o Auto de Notificao e Infrao n 0216655, por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966, pelo exerccio de atividades discriminadas no art. 7 sem observar o que dispe o pargrafo nico do art. 8, ambos da lei citada, devendo a empresa Roma e Monimp Ltda. ME efetuar o pagamento da multa regulamentada pela alnea e do art. 9 da Resoluo n 470, de 2002, no valor de R$ 4.766,00 (quatro mil setecentos e sessenta e seis reais), conforme previsto pelo Regional, corrigido na forma da lei., e

RELATO:

Considerando que a interessada foi oficiada da deciso do Plenrio do Confea em 3 de janeiro de 2012 (fl. 83 verso) e interps pedido de reconsiderao em 13 de janeiro de 2012 (fl. 86), atendendo o critrio da tempestividade;

Considerando que consta do processo procurao do scio-diretor da interessada ao advogado Renato Godoi Moreira, o qual apresentou o pedido de reconsiderao (fl. 66) atende o critrio de solicitao por parte interessada;

Considerando que a interessada apresenta, em suma, as mesmas alegaes desnecessidade de registro. Entretanto, apresenta jurisprudncia que, segundo a interessada, teria relao com o processo (fl. 89). Em face de tal jurisprudncia no constar do recurso ao Plenrio do Confea considera-se fato novo;

Considerando que no tocante ao pedido de reconsiderao, so adotadas as disposies previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resoluo n 1.015, de 30 de junho de 2006, e no art. 33 da Resoluo n 1.008, de 2004;

Considerando que os critrios de admissibilidade foram cumpridos pela interessada;

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Considerando que a jurisprudncia apresentada no pedido de reconsiderao cita que empresa com objeto social a comercializao de equipamentos eletrnicos, perifricos, suprimentos para computadores, peas e acessrios e assistncia tcnica a microcomputadores e perifricos, servios de suporte tcnico, treinamento e consultoria no se enquadraria nas atividades previstas no art. 7 da Lei n 5.194, de 1966, no estando, portanto, a empresa compelida inscrio junto ao Crea (fl. 89);

Considerando que, da forma como posto, o objeto social da empresa citada na jurisprudncia apresentada (que no a interessada) pode levar a uma interpretao errnea, uma vez que o registro no devido em relao comercializao de equipamentos, mas sim em relao assistncia tcnica e ao servio de suporte tcnico;

Considerando que o art. 7 da Lei n 5.194, de 1966, tem um carter genrico e no tem o propsito de esgotar o assunto, tanto que pode ser verificado no pargrafo nico do mesmo artigo que os profissionais abrangidos pelo sistema podero exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no mbito de suas profisses;

Considerando que a atividade de assistncia tcnica exige conhecimentos tcnicos relativos ao funcionamento de equipamentos, e pode ser enquadrado na alnea g do art. 7 da Lei n 5.194, de 1966 (execuo de servios tcnicos);

Considerando, ademais, que em relao jurisprudncia apresentada o art. 472 do Cdigo de Processo Civil dispe que a sentena faz coisa julgada s partes entre as quais dada, no beneficiando, nem prejudicando terceiros e assim, pelo fato de a deciso trazida pela recorrente se referir a caso concreto especfico, a partes processuais distintas sua pessoa jurdica, entende-se que pela natureza da deciso no gera efeitos vinculantes erga omnes;

Considerando portanto que os argumentos apresentados no pedido de reconsiderao no justificam a alterao da deciso plenria;

Considerando o art. 5 da resoluo n 479, de 29 de agosto de 2003 que diz: Os dbitos referentes a autos de infrao podero ser divididos em at doze parcelas mensais, iguais e sucessivas.;

Considerando o PARECER 0408/2012 GAC,

VOTO:

Propor ao Plenrio do Confea:

1) Conhecer do presente pedido de reconsiderao para, no mrito, negar-lhe provimento, mantendo-se a Deciso n PL-1345/2010 e o Auto de Notificao e Infrao n 0216655, por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966, em desfavor de Roma & Monimp Ltda.-ME, tendo em vista que os argumentos apresentados no justificam a alterao da deciso plenria supracitada; e

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2) Orientar o Conselho Regional no sentido de facultar ao interessado, caso seja de seu interesse, o parcelamento do valor da multa, consoante o que preceitua a Resoluo n 479, de 29 de agosto de 2003.

Braslia DF, 25 de abril de 2012.

Cassiano Henrique Monteiro Corra Ramos Conselheiro Federal Titular

Ref. SESSO: Sesso Plenria Extraordinria 3/2010 Deciso N: PL-1345/2010 Referncia: CF-2220/2009 Interessado: Roma e Monimp Ltda. ME Ementa: Mantm o Auto de Notificao e Infrao n 0216655, por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966, do Crea-SP. Deciso: O Plenrio do Confea, reunido extraordinariamente em Braslia no dia 13 de outubro de 2010, apreciando a Deliberao n 0681/2010-CEEP, relativa matria em epgrafe, que trata de recurso interposto ao Confea pela pessoa jurdica Roma e Monimp Ltda. ME, CNPJ n 03.415.808/0001-28, estabelecida na Avenida Arnaldo Sales de Oliveira, n 518, Centro, Suzano-SP, autuada pelo Crea-SP mediante o Auto de Notificao e Infrao n 0216655, lavrado em 5 de junho de 2003, por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades discriminadas no art. 7 sem observar o que dispe o pargrafo nico do art. 8, ambos da lei supracitada, e considerando que o processo foi analisado, em 21 de novembro de 2003, pela Cmara Especializada de Engenharia Eltrica, que concluiu pela manuteno do Auto de Notificao e Infrao tendo em vista a revelia do interessado, e posteriormente, em 19 de maio de 2009, o processo foi analisado pelo Plenrio do Crea, que decidiu manter a autuao, expedindo a Deciso PL/SP n 467/2009; considerando que a interessada alegou em seu recurso ao Plenrio do Confea que suas atividades no so passveis de fiscalizao por parte do Crea, por falta de previso legal, posto que o prprio Confea suspendeu os efeitos da Resoluo n 418, de 1998, revogando-a, depois, por meio da Resoluo 478, de 27 de junho de 2003; considerando que no procedem as alegaes constantes do recurso apresentado, visto que, assim como expressa a Resoluo n 478, de 2003, existem normativos no mbito do Sistema Confea/Crea, em vigor, que contemplam as atividades de informtica ligadas Engenharia e discriminam os profissionais que esto legalmente habilitados para o seu desempenho; considerando que, no obstante as alegaes supram a suspenso e revogao da Resoluo n 418, de 1998, foram posteriores primeira autuao, a qual teve sua motivao baseada na Resoluo n 418, diferentemente do Auto em tela, que se fundamentou apenas na Lei n 5.194, de 1966; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea agiu devidamente quando da lavratura do Auto de Notificao e Infrao, em face da constatao de infrao legislao vigente, capitulando, adequadamente, a infrao cometida e a

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penalidade estipulada; considerando que a penalidade por infrao ao dispositivo descrito acima est capitulada na alnea c do art. 71, multa, combinada com a alnea e do art. 73, ambos da Lei n 5.194, de 1966; considerando que o valor da multa, poca da autuao, encontrava-se regulamentado pela alnea e do art. 9 da Resoluo n 470, de 25 de outubro de 2002 - R$ 475,00 a R$ 2.383,00; considerando que a interessada incorreu em reincidncia, comprovada nos autos, o que motiva a aplicao do valor da multa em dobro; considerando o Parecer n 0627/2010-GAC/ATE, DECIDIU, por unanimidade, conhecer o recurso, negando-lhe provimento, mantendo-se o Auto de Notificao e Infrao n 0216655, por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966, pelo exerccio de atividades discriminadas no art. 7 sem observar o que dispe o pargrafo nico do art. 8, ambos da lei citada, devendo a empresa Roma e Monimp Ltda. ME efetuar o pagamento da multa regulamentada pela alnea e do art. 9 da Resoluo n 470, de 2002, no valor de R$ 4.766,00 (quatro mil setecentos e sessenta e seis reais), conforme previsto pelo Regional, corrigido na forma da lei. Presidiu a sesso o Presidente MARCOS TLIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais FRANCISCO JOSE BURLAMAQUI FARACO, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LINO GILBERTO DA SILVA, LUIZ ARY ROMCY, MARIA LUIZA POCI PINTO, MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO, ORLANDO CAVALCANTI GOMES FILHO, PETRUCIO CORREIA FERRO, RISALE NEVES ALMEIDA, ROBERTO DA COSTA E SILVA, SANDRA SELMA SARAIVA DE ALEXANDRIA, TIGERNAQUE PERGENTINO DE SANTANA e WALTER LOGATTI FILHO. Cientifique-se e cumpra-se. Braslia, 18 de outubro de 2010. Pedro Lopes de Queirz Diretor no Exerccio da Vice-Presidncia

PARECER N 408/2012-GAC Trata o presente processo de pedido de reconsiderao da Deciso Plenria n

PL-1345/2010, do Confea, datada de 18 de outubro de 2010, requerido pela empresa Roma & Monimp Ltda.-ME, protocolizado no Confea em 13 de maro de 2011.

Por intermdio da Deciso Plenria n PL-1345/2010, o Confea decidiu

conhecer o recurso, negando-lhe provimento, mantendo-se o Auto de Notificao e Infrao n 0216655, por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966, pelo exerccio de atividades discriminadas no art. 7 sem observar o que dispe o pargrafo nico do art. 8, ambos da lei citada, devendo a empresa Roma e Monimp Ltda. ME efetuar o pagamento da multa regulamentada pela alnea e do art. 9 da Resoluo n 470, de 2002, no valor de R$ 4.766,00 (quatro mil setecentos e sessenta e seis reais), conforme previsto pelo Regional, corrigido na forma da lei.. 1. Anlise de Pressupostos de Admissibilidade

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No tocante ao pedido de reconsiderao, so adotadas as disposies previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resoluo n 1.015, de 30 de junho de 2006, e na Resoluo n 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispe sobre os procedimentos para instaurao, instruo e julgamento dos processos de infrao e aplicao de penalidades, conforme transcries que se seguem:

Regimento do Confea: Art. 119. Da deciso do Plenrio do Confea cabe um nico pedido de

reconsiderao interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

1 O pedido de reconsiderao, aps anlise tcnica ou jurdica, dirigido

ao presidente que designar conselheiro relator. 2 O conselheiro relator deve apresentar o relatrio e voto fundamentado

na primeira sesso plenria ordinria subseqente designao. Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsiderao, o Plenrio do

Confea poder confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a deciso.

Pargrafo nico. Da reviso da deciso do Plenrio do Confea no poder

resultar agravamento da sano. Resoluo n 1.018, de 2004: Art. 33. Da deciso proferida pelo Plenrio do Confea, cabe um nico pedido

de reconsiderao, que no ter efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo mximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificao.

1 A reconsiderao pode ser pedida pelo autuado penalizado, por

procurador habilitado ou, ainda, no caso de morte, pelo cnjuge, ascendente, descendente ou irmo.

2 O pedido de reconsiderao ser admitido quando forem apresentadas

provas documentais comprobatrias de novos fatos ou circunstncias relevantes suscetveis de justificar a inadequao da penalidade aplicada. 1.1. Critrio de tempestividade

A interessada foi oficiada da deciso do Plenrio do Confea em 3 de janeiro de

2012 (fl. 83 verso) e interps pedido de reconsiderao em 13 de janeiro de 2012 (fl. 86).

Critrio atendido.

1.2. Critrio de solicitao por parte interessada Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos polos da relao

processual pode pleitear pedido de reconsiderao.

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Critrio atendido, tendo em vista que consta do processo

procurao do scio-diretor da interessada ao advogado Renato Godoi Moreira, o qual apresentou o pedido de reconsiderao (fl. 66). 1.3. Critrio de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsiderao deve ser aceito apenas quando a parte

interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente aps cumpridos tais critrios de admissibilidade que o mrito do pedido pode ser analisado.

Critrio atendido. A interessada apresenta, em suma, as mesmas alegaes

desnecessidade de registro. Entretanto, apresenta jurisprudncia que, segundo a interessada, teria relao com o processo (fl. 89). Em face de tal jurisprudncia no constar do recurso ao Plenrio do Confea consideraremos como fato novo. 2. Consideraes

Considerando que no tocante ao pedido de reconsiderao, so adotadas as

disposies previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resoluo n 1.015, de 30 de junho de 2006, e no art. 33 da Resoluo n 1.008, de 2004;

Considerando que os critrios de admissibilidade foram cumpridos pela

interessada; Considerando que a jurisprudncia apresentada no pedido de reconsiderao

cita que empresa com objeto social a comercializao de equipamentos eletrnicos, perifricos, suprimentos para computadores, peas e acessrios e assistncia tcnica a microcomputadores e perifricos, servios de suporte tcnico, treinamento e consultoria no se enquadraria nas atividades previstas no art. 7 da Lei n 5.194, de 1966, no estando, portanto, a empresa compelida inscrio junto ao Crea (fl. 89);

Considerando que, da forma como posto, o objeto social da empresa citada na

jurisprudncia apresentada (que no a interessada) pode levar a uma interpretao errnea, uma vez que o registro no devido em relao comercializao de equipamentos, mas sim em relao assistncia tcnica e ao servio de suporte tcnico;

Considerando que o art. 7 da Lei n 5.194, de 1966, tem um carter

genrico e no tem o propsito de esgotar o assunto, tanto que pode ser verificado no pargrafo nico do mesmo artigo que os profissionais abrangidos pelo sistema podero exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no mbito de suas profisses;

Considerando que a atividade de assistncia tcnica exige conhecimentos

tcnicos relativos ao funcionamento de equipamentos, e pode ser enquadrado na alnea g do art. 7 da Lei n 5.194, de 1966 (execuo de servios tcnicos);

Considerando, ademais, que em relao jurisprudncia apresentada o art.

472 do Cdigo de Processo Civil dispe que a sentena faz coisa julgada s partes entre as quais dada, no beneficiando, nem prejudicando terceiros e assim, pelo

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fato de a deciso trazida pela recorrente se referir a caso concreto especfico, a partes processuais distintas sua pessoa jurdica, entende-se que pela natureza da deciso no gera efeitos vinculantes erga omnes; e

Considerando portanto que os argumentos apresentados no pedido de reconsiderao no justificam a alterao da deciso plenria, 3. Concluso

vista da legislao em vigor, sugerimos propor ao Plenrio do Confea

conhecer do presente pedido de reconsiderao para, no mrito, negar-lhe provimento, mantendo-se a Deciso n PL-1345/2010 e o Auto de Notificao e Infrao n 0216655, por infrao alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 1966, em desfavor de Roma & Monimp Ltda.-ME, tendo em vista que os argumentos apresentados no justificam a alterao da deciso plenria supracitada.

Opinamos tambm que o processo seja encaminhado Gerncia de

Assistncia aos Colegiados GAC para as providncias no que diz respeito designao de conselheiro relator.

o parecer, s.m.j., que submetemos superior apreciao. Braslia, 11 de abril de 2012. Fbio Henrique Giotto Merlo Analista - Engenheiro Civil RNP 1701351862 Matrcula 561

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ITEM 7 PROCESSO : CF-0233/2010 INTERESSADO : Ambev Companhia de Bebidas das Amricas ASSUNTO : Pedido de reconsiderao da Deciso PL-0718/2010, do

Confea, que decidiu pela manuteno do Auto de Infrao AIN 2007003338/COE.

RELATOR : Conselheiro Federal Arciley Alves Pinheiro Ref. SESSO: Sesso Plenria Ordinria 1.370 Deciso N: PL-0718/2010 Referncia: PC CF-0223/2010 Interessado: Companhia de Bebidas das Amricas-Ambev Ementa: Mantm o Auto de Infrao n 2007003338, por infrao ao at. 59 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, do Crea-MG. Deciso: O Plenrio do Confea, reunido em Braslia no perodo de 31 de maio a 2 de junho de 2010, apreciando a Deliberao n 0328/2010-CEEP, relativa matria em epgrafe que trata de recurso interposto ao Confea por Companhia de Bebidas das Amricas-Ambev, CNPJ 02.808.708/0055-91,com sede na Rodovia MG 050, s/n, Km 46/47, Varginha, Juatuba - MG, autuada pelo Crea-MG mediante o Auto de Infrao no 2007003338, lavrado em 11 de julho de 2007, por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194 de dezembro de 1966, ao exercer atividades da Engenharia Qumica / Alimentos, na produo e comrcio de cervejas, concentrados, refrigerantes e demais bebidas, sito mesma localidade supracitada, sem estar legalmente registrada no Crea, e considerando que a interessada foi comunicada da deciso do Plenrio do Crea-MG mediante o Ofcio-Notificao n DTF/PLE/622/2009, de 2 de outubro de 2009, cujo aviso de recebimento apresenta a data de 9 de outubro de 2009; considerando que o recurso ao Confea do interessado foi protocolizado no Regional em 17 de dezembro de 2009, ou seja, foi interposto em prazo superior ao de 60 (sessenta) dias - 69 dias do recebimento do supracitado ofcio; considerando, portanto, que o presente recurso intempestivo, nos termos do Parecer n 0202/2010-GAC/ATE, DECIDIU: 1) No conhecer do recurso interposto pela interessada em face de sua intempestividade. 2) Manter o Auto de Infrao n 2007003338, por infrao ao at. 59 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo exerccio de atividades da Engenharia Qumica/Alimentos sem estar legalmente registrada no Crea, tendo em vista seu trnsito em julgado, devendo a Companhia de Bebidas das Amricas-Ambev efetuar o pagamento da multa regulamentada pela Resoluo n 498, de 2006, art. 4, alnea c, no valor de R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais), conforme previsto pelo Regional, corrigido na forma da lei. Presidiu a sesso o Vice-Presidente JOS ROBERTO GERALDINE JNIOR. Votaram favoravelmente os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA, LUIZ ARY ROMCY, MARIA LUIZA POCI PINTO, MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO, ORLANDO CAVALCANTI GOMES FILHO, PEDRO LOPES DE QUEIRS, PEDRO SHIGUERU KATAYAMA e PETRUCIO CORREIA FERRO. Abstiveram-se de votar os senhores Conselheiros Federais FRANCISCO

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XAVIER RIBEIRO DO VALE, KLEBER SOUZA DOS SANTOS e ROBERTO DA COSTA E SILVA. Cientifique-se e cumpra-se. Braslia, 09 de junho de 2010. Marcos Tlio de Melo Presidente

PARECER N 0354/2012-GAC Trata-se de Pedido de Reconsiderao Deciso PL-0718/2010, datada de 09

de junho de 2010, nos autos do Processo n CF 0138/2011-Crea-MG, requerido pela interessada Ambev Companhia de Bebidas das Amricas, CNPJ. n 02.808.708/0055-91, estabelecida na Rodovia MG 050, s/n, Km 46/47, Varginha, Juatuba-MG, haja vista que a referida deciso manteve o Auto de Infrao-AIN 2007003338/COE, lavrado em 11 de julho de 2007 por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades de cultivo e de fomento agrcolas no campo de cereais e de frutos, na produo e comrcio de cervejas, concentrados e demais bebidas, sem possuir registro junto ao Conselho (fl. 02).

1. Anlise de Pressupostos de Admissibilidade No tocante ao pedido de reconsiderao so adotadas as disposies previstas

no art. 119 do Regimento do Confea, este aprovado pela Resoluo n 1.015, de 30 de junho de 2006, e no 2, art. 33, da Resoluo n 1008, de 09 de dezembro de 2004, conforme transcries que se seguem:

a) Regimento do Confea: Art. 119. Da deciso do Plenrio do Confea cabe um nico pedido de

reconsiderao interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos. (grifo nosso)

b) Resoluo n 1.008/04: Art. 33. Da deciso proferida pelo Plenrio do Confea, cabe um nico pedido

de reconsiderao, que no ter efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo mximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificao. (grifo nosso)

........................................... omissis ...........................

2 O pedido de reconsiderao ser admitido quando forem apresentadas provas documentais comprobatrias de novos fatos ou circunstncias relevantes suscetveis de justificar a inadequao da penalidade aplicada. (grifo nosso)

1.1. Critrio de solicitao por parte interessada Como regra, somente aquele que figura no polo passivo da relao processual

pode pleitear pedido de reconsiderao, desde que preencha os requisitos legais.

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA

Critrio atendido, tendo em vista que a empresa Ambev Companhia de Bebidas das Amricas parte diretamente interessada no presente processo.

1.2. Critrio de tempestividade

Critrio atendido. O Pedido de Reconsiderao para o caso em anlise pode ser apresentado em at sessenta dias da intimao pela interessada, conforme o que reza o caput do art. 33, da Resoluo n 1008, de 09 de dezembro de 2004 . Uma vez que a Ambev Companhia de Bebidas das Amricas foi intimada cientificada da Deciso do Plenrio do Crea-MG em 16 de agosto de 2010, e adentrou com o seu pedido de reconsiderao no Crea-MG em 14 de outubro do mesmo ano, ou seja, o pressuposto de tempestividade foi atendido.

1.3. Critrio de novos fatos e argumentos O pedido de reconsiderao deve ser aceito apenas quando a parte

interessada apresentar novos fatos e argumentos que justifiquem invalidar ou modificar a deciso. E somente aps cumpridos tais critrios de admissibilidade que o mrito do pedido pode ser analisado.

Critrio no atendido, tendo em vista que a impetrante no seu Pedido de Reconsiderao no apresenta novos fatos/argumentos que justificariam, em tese, a modificao da deciso plenria em questo, ou seja, apenas limitou-se a repetir o argumento estampado no seu anterior recurso a este Conselho Federal de fls. 115 a 122, de que a atividade preponderante da companhia a produo e o comrcio de cervejas, concentrados, refrigerantes e demais bebidas, no havendo assim relao com servios de engenharia, arquitetura e agronomia.

2. Consideraes Considerando que o Plenrio do Confea, apreciando a Deliberao n

0328/2010-CEEP, emitiu a PL-0718/2010, de 09 de junho de 2010, manteve o Auto de Infrao-AIN 2007003338/COE, com fulcro no art. 59 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades de cultivo e de fomento agrcolas no campo de cereais e de frutos, na produo e comrcio de cervejas, concentrados e demais bebidas, sem possuir registro junto ao Conselho, determinando que a empresa Ambev Companhia de Bebidas das Amricas efetue o pagamento da multa regulamentada pela Resoluo n 498, de 25 de agosto de 2006, alnea c do art. 4, no valor estabelecido de R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais), conforme previsto no Regional e a ser corrigido na forma da lei;

Considerando que a demandante impetrou o seu tempestivo Pedido de Reconsiderao Deciso Confea PL-0718/2010, alegando os mesmos fatos e argumentos constantes de seu recurso a este Conselho Federal, ou seja, de que, de acordo com o entendimento do STJ, o critrio legal utilizado para definir qual conselho de fiscalizao profissional a que a empresa deve se submeter a atividade bsica da empresa, e que a atividade preponderante da recorrente a produo e o comrcio de cervejas, concentrados, refrigerantes e demais bebidas, no havendo relao com servios de engenharia, arquitetura e agronomia, com isso, o conselho a que a autuada se submete o Conselho Regional de Qumica e no o Crea (fls. 115 a 123);

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Considerando o disposto no art. 462 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (CPC), relativo a novos fatos alegados pela parte autora antes do julgamento da lide, transcrito a seguir:

Art. 462. Se, depois da propositura da ao, algum fato constitutivo,

modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, caber ao juiz tom-lo em considerao, de ofcio ou a requerimento da parte, no momento de proferir a sentena.

Considerando que o pedido no apresenta novos fatos ou argumentos que

justifiquem a modificao da deciso plenria citada; e Considerando, portanto, que no foi atendido o critrio de admissibilidade

referente apresentao de novos fatos ou argumentos. 3. Concluso 1) Diante do exposto e vista da legislao em vigor, sugerimos ao Plenrio

do Confea, no conhecer do presente Pedido de Reconsiderao Deciso PL-0718/2010, de 09 de junho de 2010, haja vista que o pressuposto de admissibilidade contido no 2, art. 33, da Resoluo n 1.008, de 9 de dezembro de 2004, no foi atendido, ou seja, no foram apresentadas provas documentais comprobatrias de novos fatos ou circunstncias relevantes suscetveis de justificar a inadequao da penalidade aplicada e a reforma da mencionada deciso e, por conseguinte, que seja mantido o Auto de Infrao-AIN 2007003338/COE, de 11 de julho de 2007 por infrao ao art. 59 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, este lavrado empresa Ambev Companhia de Bebidas das Amricas, CNPJ. n 02.808.708/0055-91, estabelecida na Rodovia MG 050, s/n, Km 46/47, Varginha, Juatuba-MG, por exercer ilegalmente atividades de Engenharia Qumica, com execuo de atividades de cultivo e de fomento agrcolas no campo de cereais e de frutos, na produo e comrcio de cervejas, concentrados e demais bebidas, sem possuir registro junto ao Conselho, e que a requerente efetue o pagamento da multa regulamentada pela Resoluo n 498, de 25 de agosto de 2006, alnea c do art. 4, no valor estabelecido de R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais), conforme previsto pelo Regional e a ser corrigido na forma da lei;

2) Opinamos, tambm, que o processo seja encaminhado Gerncia de

Assistncia aos Colegiados GAC, para as providncias no que diz respeito designao de conselheiro relator.

o parecer, que submetemos superior apreciao. Braslia, 26 de maro de 2012. Anlise Susany

Cristiny Alves Estagiria de

Direito Matrcula n

1.136

Visto Fbio Henrique Giotto

Merlo Profissional de Atividades de

Logstica - PAL Engenheiro Civil - RNP

1701351862 Matrcula 561

Despacho Data:

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ITEM 8 PROCESSO : CF-0967/2009 INTERESSADO : Carlos Alexandre do Esprito Santo ASSUNTO : Pedido de reconsiderao da Deciso PL-1170/2010, do

Confea, que no conheceu pedido de reconsiderao, visto que no foi atendido o pressuposto de admissibilidade quanto sua tempestividade.

RELATOR : Conselheiro Federal Cleudson Campos de Anchieta Ref. SESSO: Sesso Plenria Ordinria 1.373 Deciso N: PL-1170/2010 Referncia: PC CF-0967/2009 Interessado: Carlos Alexandre do Esprito Ementa: No conhece o pedido de reconsiderao, visto que no foi atendido o pressuposto de admissibilidade quanto sua tempestividade. Deciso: O Plenrio do Confea, reunido em Braslia no perodo de 22 a 24 de setembro de 2010, apreciando o Relatrio e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsiderao exarado pelo Conselheiro Federal Jos Luiz Mota Menezes, denominado Proposta 1, e a Proposta apresentada em Plenrio pelo Conselheiro Federal Idalino Serra Hortncio, denominada proposta 2, relativos matria em epgrafe, que trata do pedido de reconsiderao da Deciso n PL-0152/2010, que manteve a Notificao e Auto de Infrao n 0905RNN2006FA, DECIDIU aprovar a proposta apresentada pelo Conselheiro Federal Idalino Serra Hortncio, denominada Proposta 2, no sentido de no dar conhecimento ao presente pedido de Reconsiderao, visto que no foi atendido o pressuposto de admissibilidade quanto sua tempestividade, tendo sido o pedido de reconsiderao protocolado no Crea-GO sessenta e quatro dias aps o recebimento da notificao, o que feriu o prazo de sessenta dias estampado no art. 33 da Resoluo 1008, de 9 de dezembro de 2004 e, por conseguinte, mantenha-se a Deciso PL-0152, de 6 de abril de 2010, a qual validou a Notificao/Auto de Infrao no 0905RNN2006FA, lavrada em 10 de julho de 2007, em desfavor do Engenheiro Carlos Alexandre do Esprito, RG n 17.629.148-9 e CIC n 098.539.918-02, com domiclio rua Vinte e Cinco, n 91, Centro, Goinia-GO, por ter este infringido a alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades da Engenharia Mecnica na Cia. de Bebidas das Amricas (AmBev), CGC n 02.808.0043/58, localizada na Rodovia BR 060, Km 110/114, Zona Rural, Anpolis-GO, e integrar o quadro de responsveis tcnicos desta empresa, sem estar devidamente registrado no mencionado Conselho Regional. Presidiu a sesso o Diretor PEDRO LOPES DE QUEIRS. Votaram favoravelmente proposta 1 os senhores Conselheiros Federais GRACIO PAULO PESSOA SERRA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO, PEDRO SHIGUERU KATAYAMA, PETRUCIO CORREIA FERRO e ROBERTO DA COSTA E SILVA. Votaram favoravelmente proposta 2 os senhores Conselheiros Federais IDALINO SERRA HORTNCIO, JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LINO GILBERTO DA SILVA, LUIZ ARY ROMCY, MARIA LUIZA POCI PINTO, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA e SANDRA MARIA LOPES RAPOSO. Cientifique-se e cumpra-se.

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Braslia, 29 de setembro de 2010. Marcos Tlio de Melo Presidente

PARECER N 0399/2012-GAC

Trata o presente processo de pedido de reconsiderao da Deciso n PL-1170/2010, do Confea, datada de 29 de setembro de 2010, requerido por representante legal de Carlos Alexandre do Esprito Santo, protocolizado no Crea em 11 de maio de 2011 (fls. 158 e 159).

Por intermdio da Deciso n PL-170/2010, o Plenrio do Confea decidiu:

aprovar a proposta apresentada pelo Conselheiro Federal Idalino Serra Hortncio, denominada Proposta 2, no sentido de no dar conhecimento ao presente pedido de Reconsiderao, visto que no foi atendido o pressuposto de admissibilidade quanto sua tempestividade, tendo sido o pedido de reconsiderao protocolado no Crea-GO sessenta e quatro dias aps o recebimento da notificao, o que feriu o prazo de sessenta dias estampado no art. 33 da Resoluo 1008, de 9 de dezembro de 2004 e, por conseguinte, mantenha-se a Deciso PL-0152, de 6 de abril de 2010, a qual validou a Notificao/Auto de Infrao n 0905RNN2006FA, lavrada em 10 de julho de 2007, em desfavor do Engenheiro Carlos Alexandre do Esprito, RG n 17.629.148-9 e CIC n 098.539.918-02, com domiclio rua Vinte e Cinco, n 91, Centro, Goinia-GO, por ter este infringido a alnea a do art. 6 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades da Engenharia Mecnica na Cia. de Bebidas