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Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado Tocantins SEBRAE TOCANTINS Vinculado ao MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC. Relatório de Gestão do exercício de 2013 Palmas-TO / 2014

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Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado Tocantins

SEBRAE TOCANTINS

Vinculado ao MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC.

Relatório de Gestão do exercício de 2013

Palmas-TO / 2014

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Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado Tocantins

SEBRAE TOCANTINS

Vinculado ao MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC.

RELATÓRIO DE GESTÃO

Exercício 2013

Relatório de Gestão do exercício de 2013, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010 e IN TCU nº 72/2013, da DN TCU nº 127/2013 e DN TCU nº 129/2013 e da Portaria TCU nº 175/2013.

Palmas-TO / 2014

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Sumário 1. Identificação e Atributos .................................................................................................................... 11

1.1. Introdução ....................................................................................................................................... 11

2. Cenário de Atuação ............................................................................................................................ 12

2.1. O Ambiente Econômico ................................................................................................................. 12

2.1.1. Perfil dos Pequenos Negócios .................................................................................................... 17

2.1.1.1. Região Norte ........................................................................................................................... 17

2.1.1.2. Região Médio Norte ................................................................................................................ 17

2.1.1.3. Região Central ........................................................................................................................ 18

2.1.1.4. Região Sul ................................................................................................................................ 19

2.2. O Ambiente Legal e Institucional das MPE ................................................................................. 20

2.3. Organograma .................................................................................................................................. 21

2.3.1. Competências e Atribuições ....................................................................................................... 22

2.3.1.1. Diretoria Executiva: ............................................................................................................... 22

2.3.1.2. Diretoria Superintendente: .................................................................................................... 22

2.3.1.3. Diretoria Técnica: ................................................................................................................... 23

2.3.1.4. Diretor Administrativo-Financeiro: ..................................................................................... 23

2.3.1.5. Assessorias, Unidades e Núcleos Regionais. ......................................................................... 23

2.3.1.5.1. ADS - Assessoria da Diretoria Superintendência: ............................................................... 23

2.3.1.5.2. UGE – Unidade de Gestão Estratégica: ................................................................................ 24

2.3.1.5.3. UMC – Unidade de Marketing e Comunicação: .................................................................. 24

2.3.1.5.4. UGOCC – Unidade de Gestão Orçamentária, Controle e Contabilidade: ........................ 25

2.3.1.5.5. UAUDI – Unidade de Auditoria Interna: ............................................................................. 26

2.3.1.5.6. UTIC – Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação:....................................... 26

2.3.1.5.7. UPE – Unidade de Projetos Especiais: ................................................................................. 27

2.3.1.5.8. UGA – Unidade e Gestão do Atendimento: ......................................................................... 27

2.3.1.5.9. UAC – Unidade de Articulação e Conhecimento ................................................................. 28

2.3.1.5.10. UGEX – Unidade de Gestão para Excelência: ................................................................. 29

2.3.1.5.11. UGP – Unidade de Gestão de Pessoas ............................................................................... 29

2.3.1.5.12. UAF – Unidade de Administração e Finanças ................................................................. 30

2.3.1.5.13. UASJUR – Unidade de Assessoria Jurídica ..................................................................... 31

2.3.1.5.14. Unidades Regionais ............................................................................................................ 31

3. Planejamento e Resultados Alcançados ............................................................................................ 32

3.1. Estratégia de Atuação .................................................................................................................... 32

3.2. Objetivos Estratégicos .................................................................................................................... 33

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3.2.1. Etapas de Construção ................................................................................................................ 33

3.2.2. O Mapa Estratégico .................................................................................................................... 33

3.3. Prioridades ...................................................................................................................................... 38

3.3.1. Prioridades Locais ...................................................................................................................... 38

3.3.2. Principais desafios nos Setores e Territórios ........................................................................... 39

3.3.3. Prioridades Locais para o Ambiente Externo .......................................................................... 40

3.3.4. Prioridades Locais para o Ambiente Interno........................................................................... 40

3.4. Medidas de Gestão do Plano .......................................................................................................... 40

3.5. Metas ............................................................................................................................................... 41

3.5.1. Indicadores Institucionais .......................................................................................................... 41

3.5.2. Metas Mobilizadoras .................................................................................................................. 42

3.5.3. Metas de Atendimento ............................................................................................................... 42

3.6. Programas Nacionais ..................................................................................................................... 45

3.6.1. Programa ALI Tocantins ........................................................................................................... 46

3.6.2. Programa Negócio A Negócio .................................................................................................... 47

3.6.3. Programa Sebrae Mais............................................................................................................... 48

3.6.4. SEBRAE nos Territórios da Cidadania ................................................................................... 49

3.6.5. Programa Sebraetec ................................................................................................................... 51

3.7. Carteiras de Projetos ...................................................................................................................... 52

3.7.1. Agronegócio ................................................................................................................................ 52

3.7.1.1. Aquicultura e Pesca ................................................................................................................ 54

3.7.1.1.1. Projeto Piscicultura de Integração - Centro ........................................................................ 54

3.7.1.1.1.1 Capacitações ........................................................................................................................ 54

3.7.1.1.1.2 Agrotins 2013 ...................................................................................................................... 55

3.7.1.1.1.3 Eventos Gastronômicos ...................................................................................................... 56

3.7.1.2. Bovinocultura de Leite ........................................................................................................... 56

3.7.1.2.1. Projetos Pecuária de Leite ..................................................................................................... 57

3.7.1.2.1.1 Região Sul ............................................................................................................................ 58

3.7.1.2.1.2 Região Centro ..................................................................................................................... 58

3.7.1.2.1.3 Região Médio Norte ............................................................................................................ 58

3.7.1.2.1.4 Região Norte ....................................................................................................................... 59

3.7.1.3. Bovinocultura de Corte .......................................................................................................... 60

3.7.1.3.1. Projetos Pecuária de Corte .................................................................................................... 61

3.7.1.3.1.1 Região Central .................................................................................................................... 61

3.7.1.3.1.2 Região Médio Norte ............................................................................................................ 62

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3.7.1.3.1.3 Região Norte ....................................................................................................................... 62

3.7.1.3.1.4 Região Sul ............................................................................................................................ 63

3.7.1.4. Setorial Agronegócios ............................................................................................................. 64

3.7.1.4.1. Projetos Atendimento Setorial Agronegócios ...................................................................... 64

3.7.2. Comércio ..................................................................................................................................... 66

3.7.2.1. Artesanato ............................................................................................................................... 67

3.7.2.1.1. Projeto Artesanato Sustentável Babaçu Brasil .................................................................... 68

3.7.2.1.2. Projeto Talentos do Brasil III – MDA .................................................................................. 69

3.7.2.1.3. Projeto Expoart 2014 – Tocantins ......................................................................................... 71

3.7.2.2. Comércio Varejista ................................................................................................................. 72

3.7.2.2.1. Projeto Materiais de Construção em Araguaína ................................................................. 72

3.7.2.2.2. Projeto Encadeamento Produtivo Bunge ............................................................................. 73

3.7.2.2.3. Revitalização de Espaços Comerciais ................................................................................... 73

3.7.2.3. Setorial Comércio ................................................................................................................... 75

3.7.2.3.1. Projetos de atendimento setorial comércio .......................................................................... 75

3.7.3. Indústria ...................................................................................................................................... 79

3.7.3.1. Setorial Indústria .................................................................................................................... 80

3.7.3.1.1. Projetos Atendimento Setorial Indústria ............................................................................. 80

3.7.3.1.2. Projeto Fortalecimento dos Pequenos Negócios da Indústria ............................................ 81

3.7.3.2. Têxtil e Confecções ................................................................................................................. 83

3.7.3.2.1. Projeto Confecções de Paraíso .............................................................................................. 83

3.7.4. Serviços ........................................................................................................................................ 83

3.7.4.1. Bares e Restaurantes .............................................................................................................. 84

3.7.4.1.1. Projeto Restaurantes de Araguaína ...................................................................................... 84

3.7.4.2. Serviços .................................................................................................................................... 85

3.7.4.2.1. Projeto Contadores de Araguaína ........................................................................................ 85

3.7.4.2.2. Projetos Reparadores Automotivos Sul ................................................................................ 86

3.7.4.2.3. Projetos Segmento da Beleza de Araguaína e Paraíso ........................................................ 87

3.7.4.3. Setorial Serviços ..................................................................................................................... 88

3.7.4.3.1. Projetos de Atendimento Setorial Serviços .......................................................................... 88

3.7.4.4. Turismo ................................................................................................................................... 90

3.7.4.4.1. Projeto Turismo de Sol e Praia ............................................................................................. 90

3.7.4.4.2. Ação no Turismo Religioso .................................................................................................. ..99

3.7.4.4.3. Ação Turismo Integrado - Jalapão x Maranhão ............................................................... 100

3.7.4.4.4. Projeto Turismo e Produção Associada - Região Central ................................................ 101

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3.7.4.4.5. Projeto Turismo e Produção Associada - Região Sul ........................................................ 102

3.7.5. Territorial.................................................................................................................................. 102

3.7.5.1. Núcleo Regional Sul .............................................................................................................. 105

3.7.5.1.1. Projeto Atendimento Territorial - Gurupi ......................................................................... 105

3.7.5.1.2. Projeto Atendimento Territorial – Sul ............................................................................... 106

3.7.5.1.3. Projeto Atendimento Territorial Sudeste ........................................................................... 107

3.7.5.2. Região Central ...................................................................................................................... 108

3.7.5.2.1. Projeto Atendimento Territorial Palmas ........................................................................... 108

3.7.5.2.2. Projeto Atendimento Territorial Vale do Araguaia .......................................................... 109

3.7.5.2.3. Projeto Atendimento Territorial Paraíso do Tocantins .................................................... 110

3.7.5.2.4. Projeto Atendimento Territorial Porto Nacional .............................................................. 110

3.7.5.3. Região Médio Norte .............................................................................................................. 111

3.7.5.3.1. Projeto Atendimento Territorial - Colinas do Tocantins e Região .................................. 111

3.7.5.3.2. Projeto: Atendimento Territorial - Guaraí e Região ........................................................ 112

3.7.5.4. Regional Norte ...................................................................................................................... 113

3.7.5.4.1. Projeto: Atendimento Territorial – Araguaína ................................................................. 113

3.7.5.4.2. Projeto Atendimento Territorial Araguaia Tocantins ...................................................... 114

3.7.5.4.3. Projeto: Atendimento Territorial Bico do Papagaio ......................................................... 115

3.8. Projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços ............................................................... 115

3.8.1. Projeto Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços do Sebrae Tocantins ................... 115

3.8.2. Projeto de Desenvolvimento de Talentos Externos ............................................................... 116

3.8.3. Projeto Observatório Empresarial ......................................................................................... 117

3.8.4. Projeto Estruturante de Cosméticos da Base Florestal da Amazônia ................................. 118

3.9. Projetos de Articulação Institucional ......................................................................................... 118

3.9.1. Projeto Ambiente Favorável ao Desenvolvimento das MPE do Tocantins ......................... 118

3.9.2. Projeto Compras Governamentais do Estado do Tocantins ................................................ 122

3.9.3. Projeto Fomento às Boas Práticas em Cooperativas de Crédito .......................................... 124

3.10. Projetos de Gestão Operacional .............................................................................................. 124

3.10.1. Projeto Auditoria com Foco em Risco .................................................................................... 125

3.10.2. Projeto Desenvolvimento de Talentos Interno 2013/2017 ..................................................... 125

3.10.3. Projeto Gestão do Clima Organizacional ............................................................................... 126

3.10.4. Projeto Gestão e Avaliação de Performance .......................................................................... 127

3.10.5. Responsabilidade Ambiental - SEBRAE-TO ......................................................................... 128

3.10.6. Programa Sebrae de Excelência em Gestão-Tocantins ......................................................... 129

3.10.7. Projeto Modernização de Processo e Acervo Documental .................................................... 131

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3.10.8. Projeto Modernização do Parque de TI ................................................................................. 131

3.10.9. Projeto PDF- Projeto de Desenvolvimento de Fornecedores ................................................ 132

3.11. Projeto de Construção e Reformas ......................................................................................... 133

3.11.1. Projeto Construção e reformas das Sedes do Sebrae TO ..................................................... 133

3.12. Atividades .................................................................................................................................. 133

3.12.1. Atividades de Desenvolvimento de Produtos e Serviços ....................................................... 133

3.12.2. Atividades de Articulação Institucional ................................................................................. 133

3.12.2.1. Atividade Captação de Recursos Próprios - TO ................................................................ 133

3.12.2.2. Atividade de Gestão Operacional ........................................................................................ 134

3.12.3. Atividades de Suporte Operacional ........................................................................................ 136

3.13. Inversões Financeiras ............................................................................................................... 136

4. Estruturas de Governança e de Autocontrole da Gestão .............................................................. 136

4.1. Estrutura de Governança ............................................................................................................ 136

4.2. Dirigentes e Membros de Conselhos ........................................................................................... 138

4.3. Remuneração a Dirigentes ........................................................................................................... 141

4.4. Atuação da Auditoria ................................................................................................................... 142

4.5. Avaliação dos Controles Internos ............................................................................................... 143

4.6. Sistema de Correição .................................................................................................................... 145

5. Programação e Execução Contábil e Financeira. .......................................................................... 145

5.1. Programação Orçamentária das Receitas e Despesas ............................................................... 145

5.2. Execução Orçamentária das Receitas e Despesas ...................................................................... 147

5.3. Informações sobre Transferências .............................................................................................. 152

5.3.1. Contribuição Social do Sebrae Nacional – CSN .................................................................... 152

5.3.2. Convênios .................................................................................................................................. 155

6. Gestão Administrativa ..................................................................................................................... 158

6.1. Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados ............................ 158

6.1.1. Estrutura de Pessoal ................................................................................................................. 158

6.1.1.1. Demonstração da força de trabalho .................................................................................... 158

6.1.1.2. Qualificação da força de trabalho com estrutura de cargos, idade e nível de escolaridade. ................................................................................................................................................ 158

6.1.1.3. Custos associados à manutenção de Recursos Humanos do período de 01/01/2013 a 31/12/2013. ................................................................................................................................................ 159

6.1.1.4. Inativos e pensionistas .......................................................................................................... 159

6.1.1.5. Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos ............................................................ 159

6.1.1.6. Indicadores de Qualidade de Vida ...................................................................................... 160

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6.1.2. Mão de Obra Terceirizada e Estagiários ................................................................................ 161

6.1.2.1. Mão de Obra Terceirizada .................................................................................................. 161

6.1.2.2. Estagiários ............................................................................................................................. 163

6.2. Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário ........................................................................ 163

6.2.1. Veículos Próprios ou Locados de Terceiros ........................................................................... 163

6.2.2. Patrimônio Imobiliário Próprio ou Locados de Terceiros .................................................... 167

6.3. Gestão da Tecnologia da Informação ......................................................................................... 168

6.4. Outros assuntos administrativos ................................................................................................. 171

6.4.1. Plano de Melhoria da Gestão ................................................................................................... 171

6.4.2. Projeto de Qualidade de Vida ................................................................................................. 172

6.4.3. Provimento e Desempenho....................................................................................................... 174

6.4.3.1. Programa de trainee ............................................................................................................. 174

6.4.3.2. Programa de estagiários....................................................................................................... 174

6.4.4. Desenvolvimento dos Recursos Humanos .............................................................................. 175

6.4.5. Reconhecimento dos Talentos Internos .................................................................................. 175

6.4.5.1. Prêmio de Reconhecimento à Inovação – Fazer Diferente ............................................... 175

7. Sustentabilidade................................................................................................................................ 175

7.1. Sustentabilidade Ambiental na Aquisição de Bens e Materiais de TI e na Contratação de Serviços ou Obras ..................................................................................................................................... 175

7.2. Gestão Ambiental e Sustentabilidade ......................................................................................... 176

8. Conformidades e Tratamento de Disposições Legais e Normativas ............................................ 178

8.1. Tratamento das deliberações exaradas em acórdãos do TCU ................................................. 178

8.2. Tratamento das recomendações feitas pela CGU ...................................................................... 179

8.3. Estrutura da Auditoria Interna e Procedimentos de Acompanhamento de seus Trabalhos . 179

9. Informações Contábeis ..................................................................................................................... 181

9.1. Demonstrações Contábeis e Parecer dos Auditores .................................................................. 181

9.2. Avaliação dos Resultados Alcançados ........................................................................................ 181

10. Resultados e Conclusões .............................................................................................................. 184

11. Outras Informações Sobre a Gestão ........................................................................................... 184

12. ANEXOS ....................................................................................................................................... 184

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Lista de Figuras, Gráficos, Tabelas e Quadros.

Figura Nome Página 01 Segmentação dos públicos atendidos pelo Sebrae 13 02 Organograma do Sebrae Tocantins 21 03 Mapa Estratégico do Sebrae Tocantins 34 04 Evidências Programa ALI Tocantins 46 05 Evidências Programa ALI Tocantins 47 06 Evidências Programa Negocio a Negocio 48 07 Evidências Programa Sebrae Mais 49 08 Evidências Programa SebraeTec 51 09 Evidências Programa SebraeTec 52 10 Evidências – Projeto Psicultura 55 11 Capacitação de produtores e técnicos – Espaço do Peixe 55 12 Rodada de Negócios – Espaço do Peixe 55 13 Workshop Gastronômico Sabores de Porto Nacional e Festival

Gastronômico do Pirarucu em Palmas 56

14 Reunião de Monitoramento do Projeto 58 15 Produtor atendido pelo programa da pecuária de leite e capacitação de

técnicos. 59

16 Reunião com os produtores e Consultoria tecnológica em propriedade no município de Barrolândia.

61

17 Dia de campo na Fazenda Bonanza e Semana de Tecnologia 62 18 Capacitação Negócio Certo Rural e Seminário Negócio Certo Rural 64 19 Capacitação e Central de Flores 65 20 Consultoria tecnológica em horticultura e Espaço Empresarial – Agrotins 66 21 Ações do Projeto de Artesanato Sustentável Babaçu Brasil 69 22 Participação em Eventos 70 23 Transferência de Metodologia para artesãos de El Salvador e Acordo de

Cooperação Brasil e El Salvador 71

24 Livro Iconografia do Tocantins 71 25 Encontro Empresariais 73 26 Orientações técnicas e Campanha do dia das mães 75 27 Feira Hong Kong Eletronics Fair e Feira Canton Fair 76 28 Delegação do Governo de Foshan junto aos empresários do Tocantins,

durante a Ceramics Fair. 76

29 Pet South America 77 30 Congresso da Indústria 82 31 Painéis Temáticos 82 32 Desfile Show e Rodadas de Negócios 82 33 Festival Gastronômico 85 34 Visita às empresas em Criciúma 86 35 Projeto Reparadores Automotivo Sul 87 36 Hair Brasil em São Paulo e Feira da Beleza em Palmas 88 37 Consultorias e capacitações 89 38 Ferramenta 5S 90 39 Abrangência do projeto nas praias 91 40 Semana de Capacitação Temporada de Praia 92 41 Pesquisa e Monitoramento do projeto nas Praias 92 42 Resultado da Pesquisa e Monitoramento do projeto nas praias 93 43 Visita de sensibilização no município de Peixe 99 44 Romaria do Senhor do Bonfim 100 45 Seminário de Integração 100 46 Ações do projeto Turismo e Produção Associada – Região Central 101 47 Ações do projeto Turismo e Produção Associada – Região Sul 102 48 Turma Empretecos e IX Turma Gestão Financeiro 106 49 ABF Expo Franchising 106 50 Capacitações e Semana do MEI 107 51 Feira de Negócios de Dianópolis 108

8

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52 Atendimento in loco, programa Negócio a Negócio e Curso Atendimento ao Cliente na empresa Espetos Pôr do Sol

109

53 Palestras Semanais – Microempreendedor Individual 111 54 Repasse de metodologia aos credenciados 118 55 Estudos desenvolvidos nos Projeto Observatório Empresarial 119 56 Capacitação de Agentes de Desenvolvimento Local e Lançamento da

REDESIM. 123

57 Sala do Empreendedor em Peixe/TO e Evento TCDL – 69 Prefeitos presentes

123

58 V Fórum de Controle e Lançamento do Projeto de Compras Estadual 126 59 Palestrante Nizane Torres (Caso de Sucesso Programa Fornecer/RS) 126 60 Mapeamento do macroprocesso Gestão da Estratégia 128 61 Direcionamento Estratégico 2013-2022 e 2014-2017 128 62 Palestra de sensibilização Ação Social Dia de Doação de Sangue e

Realização do Jogo da Excelência 129

63 Cartilha Código de Ética e Painel de Desempenho de Processo 129 64 Projeto na Medida 173 65 Ginastica Laboral e Atividades ao Ar Livre 173 66 I Gincana de Integração dos Colaboradores 173 67 Semana Qualidade de Vida 173

Gráfico Nome Página 01 Participação de MPEs e MEIs no Estado do Tocantins. 15 02 Perfil dos Pequenos Negócios no Estado do Tocantins 15 03 Atividades da Região Norte 17 04 Atividades da Região Médio Norte 18 05 Atividades da Região Central 18 06 Atividades da Região Sul 19 07 Total de optantes pelo Simples Nacional – Por Porte 103 08 Índice de Clima Organizacional – Sebrae/TO 126 09 Comparativo “Melhores Empresas para se trabalhar” 127

Tabela Nome Página 01 Objetivos Estratégicos – Orçamento 2013 37 02 Principais desafios nos Setores e Territórios 39 03 Indicadores Institucionais 41 04 Metas Mobilizadoras 42 05 Metas de Atendimento 43 06 Indicadores de Atendimento 43 07 Orçamento Financeiro e Físico Previsto x Realizado e Variação 45 08 Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira de Projetos 52 09 Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira de Agronegócio 54 10 Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira de Comercio 67 11 Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira da Indústria 80 12 Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira de Serviços 84 13 Painel de estratificação do comportamento do turista e excursionista nas

praias do estado do Tocantins. 94

14 Painel de estratificação do comportamento do turista e excursionista nas praias do estado do Tocantins.

95

15 Painel de estratificação da satisfação dos visitantes nas praias do estado do Tocantins.

95

16 Painel de demonstração dos principais resultados – Perfil do Empresário. 96 17 Painel de demonstração dos principais resultados – Diagnóstico das

Empresas. 97

18 Painel da média de faturamento da Temporada de Praia 2013. 98 19 Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira Territorial 105 20 Projeto de Desenvolvimento de Produtos e Serviços 115 21 Capacitações e Ações do Projeto de Desenvolvimento de Talentos Externos. 117 22 Projetos de Articulação Institucional 118

9

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23 Projetos de Gestão Operacional 125 24 Tipo de Capacitação 126 25 Projeto de Construção e Reformas 133 26 Captação de Recursos Próprios – TO 133 27 Atividade de Gestão Operacional 134 28 Atividade de Suporte Operacional 136 29 Inversões Financeiras 136 30 Rol de Dirigentes e Membros de Conselhos 138 31 Remuneração de Diretores e Superintendência 142 32 Programação Orçamentária das Receitas e Despesas 146 33 Execução Orçamentária 147 34 Programação orçamentária das despesas 149 35 Despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de

despesa. 150

36 Transferência e execução CSN 152 37 Convênios 156 38 Convênios – Analitico 157 39 Quantitativo de Funcionários 158 40 Quantitativo de Funcionários Afastados 158 41 Quantitativo de Funcionários Por Cargos 158 42 Quantitativo de Funcionários Por Perfil de Escolaridade 159 43 Quantitativo de Funcionários Por Perfil de Idade 159 44 Custos com Manutenção de Recursos Humanos 159 45 Quantidade de estagiários 163 46 Frota Própria – Sebrae/TO 164 47 Frota Locada – Sebrae/TO 165 48 Imóveis Locados – Sebrae/TO 167 49 Imóveis Próprios – Sebrae/TO 168 50 Oportunidades de melhoria - PSEG 172 51 Auxílio Educação 175 52 Consumo - Sebrae/TO 177 53 Estrutura Financeira do Ativo 181 54 Estrutura Financeira do Passivo 181 55 Estrutura Financeira dos Índices 181 56 Estrutura da D.R.E. 183 57 Custos e Despesas Operacionalização 183

Quadro Nome Página 01 Identificação do Sebrae – Relatório de Gestão Individual 11 02 Pequenos Negócios no Estado do Tocantins 16 03 As 10 maiores Atividades Econômicas no Estado 16 04 Unidades Corporativas, Assessorias e Unidades Regionais 22 05 Objetivos Estratégicos 35 06 Quantitativo de turmas do programa Sebrae Mais 49 07 Lista de municípios – Território da Cidadania Bico do Papagaio 49 08 Lista de municípios – Território da Cidadania Jalapão 50 09 Lista de municípios – Território da Cidadania Sudeste 50 10 Microempreendedores Individuais – Projeção 104

10

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1. Identificação e Atributos

Quadro 1 – Identificação do Sebrae – Relatório de Gestão Individual Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado Tocantins

Denominação abreviada: SEBRAE/TO Vinculação Ministerial: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. CNPJ: 25.089.962/0001-90 Situação: Ativa Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo Principal Atividade: Entidade associativa de direito privado, sem fins lucrativos, instituída sob a forma de serviço social autônomo. Código CNAE: 7020-4/00

Telefones/Fax de contato: Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: www.to.sebrae.com.br Endereço Postal: 102 Norte, Avenida LO-4, Lote 1, Conjunto 1, CEP: 77006-006, Palmas - Tocantins

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Lei nº 8.029 de 12/04/1990 Lei nº 8.154 de 28/12/1990 Decreto nº 99.570 de 09/10/1990 Resolução CDN nº 36/2010 – Estatuto Social Resolução CDE nº 23/2013 – Regimento Interno

1.1. Introdução

O presente relatório de prestação de contas tem a finalidade de comunicar para alta governança e as demais partes interessadas como os recursos foram captados e aplicados na consecução das ações contempladas no Programa de Trabalho no exercício de 2013, como também, os resultados obtidos decorrentes as boas práticas de gestão, tornando-os transparentes para sociedade em geral.

Tem como objetivo principal obter a aprovação do CDE – Conselho Deliberativo Estadual e na sequência ser submetido à apreciação dos órgãos de controle incumbidos de realizarem as averiguações quanto à veracidade e consistência das peças que o compõem e em última instância ser submetido corte de ministros do TCU, que tem a competência para fazer o julgamento que o processo requerer.

O processo está organizado em 11 (onze) grandes itens, contemplando desde os aspectos institucionais, passando pelo planejamento, execução e indicadores de resultados, tanto em nível estratégico quanto operacional.

1. Identificação e atributos: aborda os aspectos de natureza, vinculação, atividadesprincipais e das normas a que se submete.

2. Cenário de Atuação: que aborda o ambiente de negócio dos pequenos negócios e doaparato legal que orienta e beneficia o seguimento foco de atuação do SEBRAE/TO.

3. Planejamento e Resultados Alcançados: este item contempla o DirecionamentoEstratégico 2013/2022, o mapa estratégico comunicando a Missão, Visão,Posicionamento Estratégico e os Valores da organização. Este item ainda contemplaos objetivos e as prioridades estratégicas com seus planos que são valoradosmonetariamente através do orçamento anual.

4. Estruturas de Governança e de Autocontrole da Gestão: é tratado neste item comoelemento presente nos processos de deliberação, comunicação e gestão, da ênfase aosaspectos relacionados a estrutura, constituição e atribuições, passando pela AuditoriaInterna e Sistema de Correição como unidades de apoio a governança.

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5. Programação e Execução Contábil e Financeira: além dos quadros, contemplam comentários sobre as principais fontes de recursos e correspondentes aplicações.

6. Gestão Administrativa: referencia - se neste item através de quadros e de cálculo de índices, as questões relacionadas à gestão de pessoas, terceirização de mão de obra e custos relacionados, além de contemplar, também, a gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário.

7. Sustentabilidade: trata das ações de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e materiais de TI e na contratação de serviços ou obras.

8. Conformidades e Tratamento de Disposições Legais e Normativas: não houve conteúdo declarado no exercício de referência nos subitens 8.1 e 8.2, porém, no subitem 8.3 relata sobre a estrutura e posicionamento da Unidade de Auditoria Interna.

9. Informações Contábeis: apresenta uma análise com comentários sobre os resultados alcançados sob o ponto desempenho econômico e financeiro com a aplicação de alguns índices, que permitem se avaliar o nível de liquidez atual e as variações em relação ao exercício anterior .

10. Resultados e Conclusões, este item aborda de forma sucinta a atuação da unidade frente aos objetivos traçados para o exercício de referência.

11. Outras Informações Sobre a Gestão: ressaltamos que todas as informações de gestão já foram contempladas nos itens supracitados.

12. Dos Anexos, constam as peças contábeis (demonstrações, notas explicativas e carta de controle com a opinião dos auditores independentes).

2. Cenário de Atuação 2.1. O Ambiente Econômico

Com o objetivo de aprimorar o ambiente de negócios das micro e pequenas empresas, foi publicada, em 14 de dezembro de 2006, a Lei Complementar (LC) no 123/2006, também conhecida como Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. A lei traz em seus dispositivos uma série de diretrizes que buscam a efetivação e garantia do tratamento diferenciado e favorecido à microempresa (ME) e à empresa de pequeno porte (EPP), previsto no Artigo 146, inciso I, “d”, da Constituição Federal (CF).

Referida Lei Geral foi concebida com ampla participação da sociedade civil, entidades empresariais, Poder Legislativo e Poder Executivo, e já atravessou quatro rodadas de alteração (LCs no 127/2007, no 128/2008, no 133/2009 e no 139/2011), sempre com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e a competitividade dos pequenos negócios brasileiros, como estratégia de geração de emprego, distribuição de renda, inclusão social, redução da informalidade e fortalecimento da economia.

Atualmente, dos 5.570 municípios existentes no país, 3.946 já regulamentaram a Lei Geral, o que corresponde a 71% do total. Entretanto, até abril deste ano, sua implementação só tinha ocorrido efetivamente em 871 municípios. No Tocantins dos 139 municípios, apenas 12 municípios ainda não implementaram a Lei, 81 municípios estão com a Lei regulamentada e 46 municípios já regulamentaram e implementaram a Lei Geral, correspondendo a 33% dos 139 municípios do estado.

O número de empresas optantes pelo Simples, por sua vez, supera os 7,4 milhões, destacando-se os Microempreendedores Individuais (MEI), que já totalizam mais de 3 milhões. Em 2013 o número de microempreendedores do Tocantins, superaram o número de Micro e pequenas empresas, correspondendo a 52% do total de empresas no estado.

A participação do Sebrae nesse processo tem sido fundamental, contribuindo até para alterar o perfil do seu cliente. Em 2011, os MEI representavam 27,5% do total de clientes atendidos pelo

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Sistema Sebrae, em julho de 2012, esse percentual passou para 50% e, em abril de 2013, atingiu 61,2%.

Considerando o ritmo de crescimento da formalização de microempreendedores individuais no país, a expectativa é de que, em 2014, o total de MEI já se iguale ao de Microempresas e, em 2017, chegue a 6,1 milhões, com os optantes pelo Simples totalizando cerca de 11,6 milhões.

Considerando que os empreendedores classificados como “conta própria” sem CNPJ totalizavam 12,4 milhões em 2011, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, percebe-se que ainda há grande potencial de crescimento na formalização e, por consequência, no atendimento aos Microempreendedores Individuais. Outro benefício previsto pela Lei Geral é o tratamento diferenciado de pequenos negócios nas compras públicas.

O universo dos potenciais clientes (público-alvo) do Sebrae é extremamente heterogêneo. Além da vastidão geográfica e diversidade cultural que são marcantes do Brasil, os pequenos negócios possuem características bastante distintas entre si. Diante disso, a instituição tem buscado, cada vez mais, segmentar seu público, de forma a atendê-lo de maneira mais adequada e personalizada.

A partir da subdivisão do universo em segmentos mais homogêneos, é possível elaborar produtos e estratégias mais eficazes para cada um desses públicos, de acordo com suas características e interesses. Trabalhando separadamente para cada segmento é possível ainda elaborar um modelo de atendimento que leve em conta as heterogeneidades desse universo.

São consideradas empresas os negócios (urbanos ou rurais) que estejam devidamente regularizados perante o poder público, ou seja, que estejam juridicamente aptos a produzir e comercializar seus produtos e serviços. Por conseguinte, aqueles que porventura exerçam uma atividade econômica ainda sem a devida regularização não são considerados como empresas, e sim como potenciais empresários. Serão tratados como potenciais empreendedores aqueles que não têm negócio próprio (formal ou informal) e ainda não estão no processo de abertura do seu negócio. A ilustração a seguir esquematiza a segmentação dos públicos atendidos pelo Sebrae: Figura 01. Segmentação dos públicos atendidos pelo Sebrae.

Microempreendedor Individual

O Microempreendedor Individual (MEI) é o empresário individual que tem faturamento bruto anual de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais); é optante pelo Simples Nacional e não tem participação em outra empresa como sócio ou titular; possui no máximo um único empregado que recebe um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional; opta por ser

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microempreendedor individual; e exerce uma das atividades elencadas na Resolução 94/2011, de acordo com a Lei Complementar 128/2008, alterada pela Lei Complementar 139/2011.

Microempresa

Microempresas (ME) são empresas de origem brasileira, que possuam natureza jurídica compatível com as atividades mercantis4, que faturem anualmente valor menor ou igual a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). O valor teto de faturamento tem como base os valores estipulados para adesão ao Simples Nacional (regime de tributação simplificado) conforme Lei Complementar 123/2006, alterada pela Lei Complementar 139/2011. Para fins de atendimento do Sebrae, os MEI são excluídos desta categoria.

Empresa de Pequeno Porte

Empresas de pequeno porte (EPP) são empresas de origem brasileira, que possuam natureza jurídica compatível com as atividades mercantis5, que faturem anualmente mais de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e não mais de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). O valor teto de faturamento tem como base os valores estipulados para adesão ao Simples Nacional conforme Lei Complementar 123/2006, alterada pela Lei Complementar 139/2011.

Para fins de atendimento do Sebrae, são considerados produtores rurais as pessoas físicas que explorem atividades agrícolas, aquícolas e/ou pecuárias nas quais não sejam alteradas a composição e as características do produto in natura que faturem até R$ 3,6 milhões por ano e que possuam inscrição estadual de produtor rural, declaração de aptidão ao PRONAF (DAP), CNPJ ou Registro Geral da Pesca (RGP) do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

Em Abril o Sebrae Tocantins, por meio da área de Estudos e Pesquisas da Unidade de Gestão Estratégica elaborou o estudo dos principais setores econômicos do estado e dos 139 municípios tocantinenses. Os setores foram segmentados em comércio, serviço, indústria e agronegócio.

A pesquisa foi realizada com a base do Simples Nacional e do Portal do Empreendedor. A metodologia utilizada foi realizada por meio do tratamento da base de dados com a tipologia Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), estratificou por município os setores econômicos e identificou as 10(dez) atividades mais significativas.

O estudo foi divido por Unidades Regionais, estratégia do SEBRAE Tocantins para atender os 139 municípios do Estado. São elas Núcleo Regional Norte, Núcleo Regional Médio Norte, Núcleo Regional Centro e Núcleo Regional Sul.

Além de identificar a composição da economia dos municípios e estado, a pesquisa visa subsidiar de informações entidades públicas e privadas e principalmente ao empreendedor que vem ao SEBRAE buscar informações sobre determinado segmento.

Entretanto, busca-se também disseminar o conhecimento a toda a sociedade para estudos futuros e para auxiliar na tomada de decisão de empresários, investidores internos e externos, empreendedores, potenciais empresários, candidatos a empresários e universitários.

Perfil Estadual dos Pequenos Negócios

O estudo revela que em abril de 2013 o estado do Tocantins contava com 47.434 empresas. Dessas, 22.808 ou aproximadamente 48% são de Micro e Pequenas Empresas (MPE) e 24.626 ou aproximadamente 52% Microempreendedores Individuais (MEI) conforme gráfico abaixo:

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Gráfico 01. Participação de MPEs e MEIs no Estado do Tocantins.

Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Simples Nacional e do Portal do Empreendedor, abril de 2013.

Conforme o gráfico 01 verifica-se a evolução crescente dos Microempreendedores Individuais,

onde esta categoria ultrapassou o número de Micro e Pequenas Empresas. A formalização é constante no Estado, fator este que contribui com o fortalecimento da economia.

Segmentando os setores da economia, o estudo aponta que 47,9% das empresas do estado compõem o setor de comércio, 44,4% o setor de serviços, 7,6% o setor da indústria e 0,2% o setor do agronegócio, conforme gráfico 02:

Gráfico 02. Perfil dos Pequenos Negócios no Estado do Tocantins

Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Simples Nacional e do Portal do Empreendedor, abril de 2013.

48% 52% MPE MEI

47,9%

7,6%

44,4

%

0,2%

Comércio

Indústria

Serviço

Agronégocio

15

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Quadro 02. Pequenos Negócios no Estado do Tocantins

Setor Nº de Empresas Participação do Setor

Comércio 22.722 47,9% Indústria 3.598 7,6% Serviço 21.039 44,4%

Agronegócio 75 0,2% TOTAL 47.434 100,0%

Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Simples Nacional e do Portal do Empreendedor, abril de 2013.

Os números mostram a quantidade de empresas por setor no estado do Tocantins até o mês de abril de 2013. O setor de comércio é o setor com a maior parcela de 22.772 mil empresas, seguido do setor de serviço com 21.039 empresas, indústria com 3.598 mil e no setor de agronegócio possui 75 empresas registradas.

Vale salientar que o número de empresas registradas no setor de Agronegócio representam Produtores Rurais que possuem CNPJ e são optantes pelo Nacional. Neste sentido, Produtores Rurais podem apenas obter a Inscrição Estadual, Registro de Pescador, DAP – Declaração de Aptidão ao Pronaf para realizar atividades econômicas. Logo estas outras opções justifica o baixo número de empresas do ramo de agronegócio registradas no estado.

Quadro 03. As 10 maiores Atividades Econômicas no Estado

Código Descrição CNAE QT % 4781400 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E

ACESSÓRIOS 4.310 8,5%

4712100 COMÉRCIO VAREJISTA ARMAZÉM 3.492 6,9% 9602501 CABELEIREIROS 2.005 4,0% 5611203 RESTAURANTES E OUTROS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E

BEBIDAS 1.368 2,7%

5611201 RESTAURANTES E SIMILARES 1.235 2,4% 5611202 BARES E OUTROS ESTABELECIMENTOS ESPECIALIZADOS

EM SERVIR BEBIDAS 1.032 2,0%

4399103 OBRAS DE ALVENARIA 1.008 2,0% 4530703 COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS

AUTOMOTORES 972 1,9%

4744099 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM GERAL

897 1,8%

4772500 COM. VAREJISTA DE COSMÉTICOS, PROD. DE PERFUMARIA E DE HIGIENE PESSOAL.

768 1,5%

Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Simples Nacional e do Portal do Empreendedor, abril de 2013.

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O estudo aponta ainda que as atividades de Comércio Varejista de vestuário e acessórios correspondem 8,5% de empresas com esta atividade, armazéns com 6,9% e o serviço de cabeleireiro com 4%. Estão são as três maiores atividades econômicas no estado do Tocantins.

2.1.1. Perfil dos Pequenos Negócios

Os perfis dos pequenos negócios foram distribuídos por regionais, demonstrando a forma de atuação do SEBRAE-TO para levar informação, conhecimento e fomentar o empreendedorismo nos 139 municípios do Estado. São eles Núcleo Regional Norte, Núcleo Regional Médio Norte, Núcleo Regional Centro e Núcleo Regional Sul.

2.1.1.1. Região Norte

A região norte é segundo a metodologia adotada abrange 40 municípios. Nesta região as atividades de comércio representam uma parcela de 52% de empreendimentos formais, seguido das atividades de serviço 40% e Indústria 8%. Para atividades de agronegócio, possui na região norte, apenas 7 (sete) empresas; o equivalente a 0,01% do universo nesta região.

Gráfico 03. Atividades da Região Norte

• Municípios do Núcleo Regional Norte (40 municípios):

Aguiarnópolis, Ananás, Angico, Aragominas, Araguaína, Araguanã, Araguatins, Augustinópolis, Axixá do Tocantins, Babaçulândia, Barra do Ouro, Buriti do Tocantins, Cachoeirinha, Campos Lindos, Carmolândia, Carrasco Bonito, Darcinópolis, Esperantina, Filadélfia, Goiatins, Itaguatins, Luzinópolis, Maurilândia, Muricilândia, Nazaré do Tocantins, Nova Olinda, Palmeiras do Tocantins, Piraquê, Praia Norte, Riachinho, Sampaio, Santa Fé do Araguaia, Santa Terezinha do Tocantins, São Bento do Tocantins, São Miguel do Tocantins, São Sebastião do Tocantins, Sitio Novo do Tocantins, Tocantinópolis, Wanderlândia e Xambioá.

2.1.1.2. Região Médio Norte

A Região Médio Norte abrange 27 municípios. Nesta região as atividades de comércio representam uma parcela de 50% de empreendimentos formais, seguido das atividades de serviço 42% e Indústria 8%. Para atividades de agronegócio, possui na região médio norte, apenas uma empresa; o equivalente a 0,02% do universo nesta região.

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Gráfico 04. Atividades da Região Médio Norte

• Municípios do Núcleo Regional Médio Norte (27 municípios):

Arapoema, Bandeirante do Tocantins, Bernardo Sayão, Bom Jesus, Brasilândia do Tocantins, Centenário, Colinas do Tocantins, Colméia, Couto Magalhães, Fortaleza do Tabocão, Goianorte, Guaraí, Itacajá, Itapiratins, Itaporã do Tocantins, Juarina, Palmeirante, Pau D’Arco, Pedro Afonso, Pequizeiro, Presidente Kennedy, Gsolândia, Rio dos Bois, Rio Sono, Santa Maria do Tocantins, Tupirama e Tupiratins.

2.1.1.3. Região Central

A região Central abrange 38 municípios. Nesta região as atividades de serviço representam uma parcela de 50% de empreendimentos formais, seguido das atividades de comércio 42% e Indústria 8%. Para atividades de agronegócio, possui na região central, possui 30 empresas; o equivalente a 0,06% do universo nesta região.

Gráfico 05. Atividades da Região Central

50%

8%

42%

0%

Região Médio Norte

Comércio

Industria

Serviço

Agronégocio

42%

8%

50%

0%

Região Central

Comércio

Indústria

Serviço

Agronégocio

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• Municípios do Núcleo Regional Centro (38 municípios):

Abreulândia, Aparecida do Rio Negro, Araguacema, Barrolândia, Brejinho de Nazaré, Caseara, Chapada de Areia, Cristalândia, Divinópolis do Tocantins, Dois Irmãos do Tocantins, Fátima, Ipueiras do Tocantins, Lagoa da Confusão, Lagoa do Tocantins, Lajeado, Lizarda, Marianópolis do Tocantins, Mateiros, Miracema do Tocantins, Miranorte, Monte do Carmo, Monte Santo, Nova Rosalândia, Novo Acordo, Oliveira de Fátima, Palmas, Paraíso do Tocantins, Pindorama do Tocantins, Pium, Ponte Alta do Tocantins, Porto Nacional, Pugmil, Santa Rita do Tocantins, Santa Rosa do Tocantins, Santa Tereza do Tocantins, São Felix do Tocantins, Silvanópolis e Tocantínia.

2.1.1.4.Região Sul

A região Sul abrange 34 municípios. Nesta região as atividades de comércio representam uma parcela de 54% de empreendimentos formais, seguido das atividades de serviço 39% e Indústria 7%. Para atividades de agronegócio, possui na região sul, possui 37 empresas; o equivalente a 0,07% do universo nesta região.

Gráfico 06. Atividades da Região Sul

• Municípios do Núcleo Regional Sul (34 municípios):

Aliança, Almas, Alvorada, Araguaçu, Arraias, Aurora do Tocantins, Cariri do Tocantins, Chapada de Natividade, Combinado, Conceição do Tocantins, Crixas, Dianópolis, Dueré, Figueirópolis, Formoso do Araguaia, Gurupi, Jau do Tocantins, Lavandeira, Natividade, Novo Alegre, Novo Jardim, Palmeirópolis, Paranã, Peixe, Ponte Alta do Bom Jesus, Porto Alegre do Tocantins, Rio da Conceição, Sandolândia, São Salvador, São Valério, Sucupira, Taguatinga, Taipas, Talismã.

Portanto, conhecendo o publico alvo, quanto e onde estão localizados os pequenos negócios, segmentando-os por setores e ofertando produtos e serviços que atendam suas necessidades temos a convicção de que o Sebrae tem contribuído para Promover a competitividade e a sustentabilidade dos pequenos negócios para fortalecer o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional, em cumprimento a Missão do Sebrae.

54%

7%

39%

0%

Região Sul

Comércio

Indústria

Serviço

Agronégocio

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2.2.O Ambiente Legal e Institucional das MPE

A atuação do SEBRAE/TO limita-se ao território do estado do Tocantins. O SEBRAE/TO, no seu âmbito territorial de atuação, tem por objetivo fomentar o

desenvolvimento sustentável, a competitividade e o aperfeiçoamento técnico das microempresas e das empresas de pequeno porte industriais, comerciais, agrícolas e de serviços, notadamente nos campos da economia, administração, finanças e mercado secundário de títulos de capitalização daquelas empresas; da ciência, tecnologia e meio ambiente; da capacitação gerencial e da assistência social, mediante a execução de ações condizentes:

• Com as politicas, diretrizes e prioridades de aplicação de recursos, atos, resoluções,programas e projetos aprovados pelo Conselho Deliberativo Nacional do ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, órgão e entidade esses doravantedesignados simplificadamente neste instrumento como CDN e SEBRAE,respectivamente;

• Com as resoluções editadas pela Diretoria Executiva do SEBRAE; e• Com a legislação pertinente, aplicável ao sistema SEBRAE.

O SEBRAE/TO poderá eventualmente promover a venda de produtos e a prestação de serviços intrinsecamente ligados aos objetivos, desde que os resultados auferidos sejam aplicados na manutenção das atividades previstas no seu estatuto.

Considera-se Sistema SEBRAE o sistema composto por uma unidade nacional coordenadora – o SEBRAE – e por unidades operacionais vinculadas, localizadas em cada um dos Estados daFederação e no Distrito Federal, conforme definido no Estatuto do SEBRE.

A vinculação do SEBRAE/TO ao sistema SEBRAE depende da homologação do seu estatuto pelo CDN.

Relativamente a seus objetivos institucionais, forma e meios de atuação, estrutura básica de gestão, composição e competências dos órgãos que integram sua estrutura básica, eleição, reeleição ou destituição dos dirigentes, características dos mandatos, não remuneração dos membros dos órgãos colegiados, atendimento de quórum mínimo para determinadas deliberações, observância de disposições aprovadas pelo CDN sobre politicas, diretrizes e prioridades orçamentárias, controle finalístico das atividades das atividades, finanças, contabilidade, prestação de contas, licitação, pessoal e ao processo eleitoral, o SEBRAE/TO obriga-se a cumprir os princípios sistêmicos estabelecidos no estatuto do SEBRAE.

O SEBRAE/TO submete-se ao poder de correção do CDN.

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2.3. Organograma Figura 02. Organograma do Sebrae Tocantins

O organograma funcional do Sebrae/TO apresenta a seguinte estrutura organizacional:

• CONSELHO DELIBERATIVO ESTADUAL (CDE), composto por doze conselheiros titulares e respectivos suplentes, representantes decada entidade associada, que são: Sebrae, 5 (cinco) Federações: FECOMERCIO, FAET, FIETO, FACIET e FAMPEC, Banco do Brasil S/A,Banco da Amazônia S/A, Caixa Econômica Federal, Universidade Federal do Tocantins – UFT, Fundação Universidade do Tocantins –UNITINS, Governo do Estado do Tocantins / Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação –SEDECTI.

• CONSELHO FISCAL, composto por três membros efetivos e três suplentes eleitos pelo CDE.• DIRETORIA EXECUTIVA, composta por um Diretor (a) Superintendente, um Diretor (a) Técnico (a) e Diretor (a) Administração e

Finanças, eleitos pelo CDE;• UNIDADES CORPORATIVAS, ASSESSORIAS E UNIDADES REGIONAIS, vinculadas à Diretoria Executiva, conforme segue:

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Quadro 04. Unidades Corporativas, Assessorias e Unidades Regionais

Unidades subordinadas à Diretoria Superintendente

ADS - Assessoria da Diretoria Superintendência UGE - Unidade de Gestão Estratégica UMC – Unidade de Comunicação e Marketing UAUDI – Unidade de Auditoria Interna

UASJUR – Unidade de Assessoria Jurídica

Unidades subordinadas à Diretoria Técnica

UPE – Unidade de Projetos Especiais UGA – Unidade de Gestão do Atendimento

UAC – Unidade de Articulação e Conhecimento

Unidades subordinadas à Diretoria Administrativa Financeira

UGEX – Unidade de Gestão para Excelência UGP – Unidade de Gestão de Pessoas UAF – Unidade de Administração e Finanças UGOCC – Unidade de Gestão Orçamentária, Controle e Contabilidade UTIC – Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação

Unidades subordinadas à Diretoria Executiva (tríade), com

encaminhamentos às diretorias específicas de acordo com o assunto a ser

tratado.

Unidades Regionais (Núcleos Regionais) Núcleo Regional Sul – NRS – Gurupi Núcleo Regional Sul – NRS - Dianópolis Núcleo Regional Centro – NRC - Palmas Núcleo Regional Centro – NRC - Paraíso Núcleo Regional Centro – NRC – Porto Nacional Núcleo Regional Médio Norte – NRMN – Colinas Núcleo Regional Médio Norte – NRMN – Guaraí Núcleo Regional Norte – NRN - Araguaína

Núcleo Regional Norte – NRN - Araguatins

2.3.1. Competências e Atribuições

2.3.1.1. Diretoria Executiva:

É de responsabilidade da Diretoria Executiva a gestão do SEBRAE/TO, compreendida nesta,

Gestão Estratégica e Articulação Institucional, Gestão Técnica e Administrativa - Financeira, bem como a promoção de seu relacionamento interinstitucional com o Sistema SEBRAE, mediante o exercício das seguintes atribuições: Gestão Estratégica, Articulação Institucional, Gestão Técnica e Gestão Administrativa e Financeira.

2.3.1.2. Diretoria Superintendente:

Atua em colegiado com os demais diretores na Gestão Estratégica, que compreende as decisões

referentes à adequação interna da entidade às relações do contexto no qual está inserida, às determinações contidas no Estatuto Social e do Conselho Deliberativo Estadual, bem como ao planejamento, avaliação e monitoramento do desempenho geral do SEBRAE/TO.

A Gestão da Articulação Institucional é desenvolvida principalmente pelo Diretor (a) Superintendente e consiste na articulação das ações das Diretorias na relação com os membros do Conselho, na representação e comunicação com outras instituições, parceiros, clientes e com a comunidade em geral.

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2.3.1.3. Diretoria Técnica:

Conforme disposto acima, atua em colegiado com os demais diretores na Gestão Estratégica. A gestão técnica é desenvolvida principalmente pelo Diretor Técnico (a), que é responsável pela atividade fim da entidade. É dirigida ao planejamento, desenvolvimento, execução e avaliação dos projetos finalísticos e à aplicação das soluções do SEBRAE/TO nos âmbitos setorial e territorial, bem como, pela implementação dos projetos e atividades resultantes das prioridades estratégica estabelecidas no seu Planejamento.

2.3.1.4. Diretor Administrativo-Financeiro:

Conforme disposto acima, atua em colegiado com os demais diretores na Gestão Estratégica. A

gestão administrativa-financeira é desenvolvida principalmente pelo Diretor Administrativo-Financeiro a qual está vinculada a implementação de atividades resultantes das prioridades estratégicas estabelecidas no Planejamento do SEBRAE/TO, bem como, o apoio à organização, ao planejamento, à coordenação, à execução e ao controle das atividades administrativas financeiras ao provimento de recursos materiais, financeiros, tecnológicos e humanos que a entidade necessita.

2.3.1.5. Assessorias, Unidades e Núcleos Regionais.

A estrutura organizacional do SEBRAE/TO é composta por Assessorias, Unidades e Núcleos

Regionais, cujos objetivos e atribuições gerais são os que seguem:

2.3.1.5.1. ADS - Assessoria da Diretoria Superintendência:

Objetivo: Prestar assessoria à Diretoria Superintendente, oferecendo o apoio necessário à eficácia do processo decisório, com responsabilidade de coordenação, orientação, acompanhamento, controle e execução das atividades para a criação do ambiente favorável do desenvolvimento empresarial.

Atribuições:

• Articular Políticas Públicas a favor dos pequenos negócios • Captar recursos, coordenar e executar projetos de Desenvolvimento Territorial; • Assessorar a Diretoria durante as reuniões de Conselho Deliberativo Estadual e em

eventos estratégicos • Prestar assessoramento direto e imediato a Diretoria Superintendência; • Coordenar e acompanhar as atividades da Diretoria Superintendência; • Coordenar e acompanhar a agenda da Diretoria Superintendência; • Desempenhar outras funções que lhe designadas pela Diretoria Superintendência;

Destacam-se os macroprocessos de Governança Corporativa e Gestão Jurídica.

Principais produtos e serviços:

• Assessoria à Diretoria Superintendente; • Consultoria para Aprovação, Regulamentação e Implementação da Lei Geral em âmbito

estadual e municipal; • Consultoria de manutenção à implementação da Lei Geral em âmbito estadual e

municipal; • Coordenação do Programa Desenvolvimento Territorial.

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2.3.1.5.2. UGE – Unidade de Gestão Estratégica: Objetivo: Ampliar a capacidade de obtenção de resultados do SEBRAE/TO e de seus parceiros, através do planejamento e da implementação de técnicas de estruturação, monitoramento, gerenciamento e avaliação dos projetos e indicadores estratégicos.

Atribuições:

• Monitorar e avaliar sistematicamente os diversos níveis das informações estratégicas

(objetivos, metas, indicadores, carteiras/setores e projetos estratégicos) sobre o desempenho do SEBRAE-TO, visando à tomada de decisão para alinhar a execução à estratégia e alcance das metas estabelecidas.

• Prospectar e analisar as características dos pequenos negócios, e efetuar análise dos cenários macro econômicos e ambiente no qual estão inseridas, o ambiente interno do SEBRAE-TO, para a produção de conhecimento, formulação da estratégia e monitoramento do desempenho institucional.

• Liderar a integração e a implementação do método de gestão da estratégia, que compreende a formulação, o planejamento, o alinhamento, a execução, o monitoramento, a avaliação, a revisão e a comunicação, garantindo a melhoria contínua da gestão estratégica.

Destacam-se os macroprocessos de Gestão da Estratégia e Projetos.

Principais produtos e serviços:

• Planejamento Estratégico • Plano Plurianual • Estudos e Pesquisas • Acompanhamento e monitoramento de Projetos com foco na observância da metodologia

GEOR – Gestão Orientada para Resultados.

2.3.1.5.3. UMC – Unidade de Marketing e Comunicação:

Objetivo: Promover a divulgação da atuação do SEBRAE/TO junto à comunidade empreendedora e sociedade em geral, promovendo a compreensão de sua missão e a acessibilidade aos produtos e serviços fornecidos pela instituição, quer seja por meio de publicidade e propaganda, através da cobertura jornalística em geral, ou por meio dos eventos promovidos pela instituição.

Atribuições:

• Prover a instituição dos serviços de publicidade e propaganda, por meio de agência de publicidade contratada, ou internamente, com estrutura própria de equipe;

• Demandar e acompanhar os serviços executados pela agência de publicidade e propaganda terceirizada;

• Produção de releases relativos às ações desenvolvidas pelo SEBRAE-TO; • Apoiar às equipes internas na elaboração dos eventos promovidos pela instituição; • Apoiar na contratação de serviços de terceiros para os eventos promovidos pela

instituição; • Supervisionar os serviços contratados para os eventos promovidos da instituição; • Promover o relacionamento com os meios de comunicação existente.

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Destaca-se o macroprocesso de Gestão de Marketing e Comunicação.

Principais produtos e serviços: • Assessoria de Imprensa: Veículos de Comunicação Interna: Jornal Mural, Intranet,

Central de Notícias; Veículos de Comunicação Externa: Jornal Sebrae, News Letter, Agência Sebrae de Notícias, Portal Sebrae, Redes Sociais.

• Eventos: Apoio a Eventos • Publicidade: Elaboração e Execução de Campanhas Publicitárias

2.3.1.5.4. UGOCC – Unidade de Gestão Orçamentária, Controle e Contabilidade:

Objetivo: Garantir o registro fidedigno das informações contábeis e orientar os colaboradores do SEBRAE/TO quanto a gestão e performance de excelência nos processos, primando pelas orientações contidas nas instruções normativas e legislações vigentes, bem como na formulação, orientação e gestão orçamentária em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo SEBRAE/NA.

Atribuições:

• Analisar todos os processos e rotinas de natureza administrativa e fiscal, gerar diretriz e

esclarecimentos, dando sustentação e interagindo com as unidades operacionais, garantindo assim o cumprimento das normas, diretrizes e obrigações do SEBRAE-TO nos processos de aquisição de bens ou serviços;

• Verificar a correta utilização dos procedimentos legais nos processos de aquisição de bens e serviços;

• Organizar e disponibilizar informações sobre processos administrativos e suas implicações legais, subsidiando tomada de decisões da Diretoria;

• Realizar atividades de suporte operacional em assuntos referente a registro, arquivamento e protocolo de documentos, subsidiando demais atividades da unidade;

• Armazenar em sistema informatizado os registros de documentos diversos relacionados a questões administrativas e financeiras, tais como: notas fiscais, relatórios de pagamentos e recebimentos;

• Monitorar registro de documentos cadastrados de forma a manter e preservar as informações neles contidas;

• Estabelecer e revisar procedimentos contábeis, adequando ao cumprimento dos quesitos legais e gerenciais, bem como elaborar as demonstrações contábeis;

• Prestar esclarecimentos e dar o suporte necessário às auditorias realizadas no SEBRAE/TO;

• Verificar os registros contábeis sua consistência e integridade; • Assessorar a execução dos convênios, elaborando relatórios de acompanhamento e

prestações de contas de acordo com as normas vigentes; • Identificar a necessidade e assessorar na elaboração da especificação do objeto dos

contratos, considerando qualidade, prazo e custo, seguindo as normas e procedimentos do SEBRAE/TO;

• Elaborar e assessorar as unidades internas, na prestação de contas dos convênios firmados no SEBRAE/TO de acordo com as normas vigentes;

• Formular, implementar e acompanhar e adequações de Orçamento do SEBRAE/TO frente às Diretrizes orçamentárias;

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• Efetivar atualizações internas no sistema e conceber sugestões de melhoria, antevendo os impactos das mudanças propostas, considerando diferentes alternativas e comparando suas implicações.

Destaca-se o macroprocesso de Gestão Financeira, Orçamentária e Contábil.

Principais produtos e serviços:

• Gestão Orçamentária • Gestão da Ferramenta Docflow (compartilhada com a UTIC) • Contabilização • Análise de Conformidade de Processo • Registro de Despesas • Gestão tributária • Análise de Contratos • Prestação de Contas de Convênios

2.3.1.5.5. UAUDI – Unidade de Auditoria Interna:

Objetivo: A Auditoria Interna tem como objetivo primordial apoiar à Administração, possibilitando-lhe o conhecimento da forma como desenvolve suas atividades, oferecendo condições para um desempenho adequado de suas obrigações, proporcionando análise, apreciações, recomendações e comentários objetivos e/ou convenientes acerca das atividades realizadas.

Atribuições:

• Revisar e avaliar a eficácia, eficiência e aplicação dos controles internos; • Determinar o grau de confiança das informações inerentes aos processos auditáveis; • Observar normas internas e legislação pertinentes aplicáveis a todos os eventos

independente da sua natureza; • Avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o cumprimento

das respectivas responsabilidades; • Avaliar e identificar riscos inerentes e residuais e sugerir adoção de melhorias através do

planejamento e implementação de planos de ação; • Monitorar e acompanhar a implementação dos planos de ação de melhorias; • Posicionar a alta direção periodicamente quanto ao andamento e os resultados dos

trabalhos.

Destaca-se o macroprocesso de Gestão Auditoria.

Principais produtos e serviços: • Auditoria com foco em riscos em processos, conforme a Metodologia do C.O.S.O.

2.3.1.5.6. UTIC – Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação:

Objetivo: Elaboração de projetos, implantar e administrar soluções em tecnologia da informação e comunicação convergentes com as necessidades dos projetos e atividades do SEBRAE/TO, atuando com foco na gestão da informação, suporte à decisão estratégica e otimização dos recursos.

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Atribuições: • Atuar estrategicamente no desenvolvimento de soluções que possibilitem atender as

necessidades e ainda o crescimento da instituição. • Administrar recursos de hardware, software e pessoal ligados à infraestrutura do

SEBRAE/TO. • Projetar e implantar políticas de segurança para a proteção dos sistemas informatizados e

bases de dados corporativas • Entender as regras de negócio, identificar necessidades, desenvolver sistemas e/ou

gerenciar e avaliar os serviços terceirizados aplicando metodologia e manter os sistemas em funcionamento prestando suporte adequado.

Destaca-se o macroprocesso de Gestão de Tecnologia da Informação.

Principais produtos e serviços:

• Garantia de disponibilidade dos sistemas da instituição; • Segurança das informações digitais; • Implantação e manutenção de novas soluções tecnológicas que venham somar ao parque

tecnológico do SEBRAE; • Suporte ao usuário; • Gestão da Ferramenta Docflow (compartilhada com a UGOCC) • Apoio técnico aos projetos institucionais.

2.3.1.5.7. UPE – Unidade de Projetos Especiais:

Objetivo: Promover captação de recursos financeiros extraordinários orientados para projetos, através da elaboração, análise e gestão de projetos, especialmente no que tange a execução financeira e administrativa dos recursos contratados, visando atender as prioridades estratégicas do SEBRAE/TO.

Atribuições:

• Realizar a elaboração de Projetos, visando à captação de Recursos Extraordinários • Efetuar a Gestão de Recursos Extraordinários • Elaborar a Prestação de Contas de Recursos Extraordinários captados.

Destaca-se o macroprocesso de Gestão de Projetos e Gestão de Apoio Técnico e Articulação.

Principais produtos e serviços:

• Projetos elaborados com foco na captação de recursos extraordinários; • Relatório de gestão referente aos projetos especiais; • Prestação de contas de convênios.

2.3.1.5.8. UGA – Unidade e Gestão do Atendimento:

Objetivo: Gerenciar, coordenar e implantar processos de atendimento, acompanhar a execução de projetos de atendimento, promover o relacionamento e monitorar a qualidade dos atendimentos junto ao cliente. Demonstrando de que modo os requisitos da qualidade são alcançados, visando a excelência.

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Atribuições: • Avaliar e implantar os processos de atendimento do SEBRAE/TO; • Planejar, desenvolver e executar estratégias de atendimento para garantir que os produtos

e serviços sejam executados em conformidade com as metodologias. • Monitorar a efetividade dos registros de todo e qualquer atendimento; • Aprimorar a eficiência operacional dos processos de negócio, gestão e suporte de

atendimento; • Apoiar as unidades operacionais no mapeamento, otimização e normatização dos

processos e práticas de atendimento; • Monitorar da execução das atividades em todos os canais de relacionamento; • Monitorar a execução das atividades em relação aos instrumentos de atendimentos; • Garantir a efetiva execução das etapas do ciclo PDCA em todas as atividades dos projetos

de atendimento do SEBRAE/TO; • Desenvolver e implementar programas de apoio à comercialização dos produtos e do

SEBRAE/TO; • Analisar, formular e produzir informações de interesse para o atendimento ao cliente;

Destaca-se o macroprocesso de Gestão do Atendimento.

Principais produtos e serviços:

• Gestão da Carteira de Projetos Territoriais • Gestão da Central de Relacionamento Sebrae (CRS) • Gestão do Sistema Integrado de Atendimento ao Cliente (Siacweb) • Gestão estadual do programa: Negócio a Negócio • Gestão estadual do Prêmio MPE Brasil, Prêmio Sebrae Mulher de Negócios e Desafio

Sebrae • Semana do Microempreendedor Individual • Disseminação e orientação de informações de interesse dos clientes para os analistas • Implantação das ações do PSEG – Critério Clientes

2.3.1.5.9. UAC – Unidade de Articulação e Conhecimento

Objetivo: Articular, produzir e disseminar conhecimento de forma a assegurar a qualidade da atuação do SEBRAE/TO e alcance dos resultados.

Atribuições:

• Atuar estrategicamente para que as necessidades dos clientes sejam atendidas. • Acompanhar os núcleos regionais no planejamento e execução dos projetos finalísticos,

provendo esclarecimentos e contribuindo para a execução das ações previstas; • Identificar informações relevantes sobre a realidade de sua área de atuação e promover

formas de disseminá-las aos gestores locais, alavancando uma gestão mais efetiva; • Administrar o uso de metodologias e produtos do Sistema SEBRAE, gerenciar e

monitorar soluções que estejam aplicadas em mais de um território; • Compreender de forma clara, abrangente e contextualizada as reais necessidades das

partes e articular soluções integradas para atendê-las, em consonância com as prioridades e diretrizes do Sistema SEBRAE que complementem e alavanquem as ações do SEBRAE/TO;

• Articular e promover ambientes favoráveis para captação de recursos.

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Destaca-se o macroprocesso de Apoio Técnico e Articulação e Gestão da Capacitação e Gestão da Consultoria. 2.3.1.5.10. UGEX – Unidade de Gestão para Excelência:

Objetivo: promover a gestão dos processos de mudança, assegurando a integração, manutenção e aplicação de metodologias inovadoras em gestão organizacional, possibilitando a melhoria contínua da cultura para a excelência e contribuindo para o efetivo cumprimento da missão institucional.

Atribuições:

• Promover a eficiência operacional dos processos de negócio, gestão e suporte; • Identificar, mapear, simplificar e aperfeiçoar os processos, de forma a promover

melhorias no rendimento organizacional; • Criar e acompanhar indicadores operacionais e táticos, visando melhorias na execução

dos processos; • Alinhar os processos com os objetivos e estratégias de negócio do SEBRAE-TO, visando

à orientação para resultados; • Viabilizar o alinhamento das ações em gestão e automação de processo da empresa; • Articular as ações de gestão dos processos, tornando-os perene na organização; • Coordenar a execução das atividades da cultura da excelência no SEBRAE/TO; • Garantir a efetiva execução das etapas do ciclo PDCA em todos os processos priorizados

pelo SEBRAE-TO; • Monitorar as práticas de gestão de projetos sistematizando e disseminando para toda a

instituição como forma de fazer acontecer à gestão do conhecimento. Destaca-se o macroprocesso de Gestão para a Excelência.

Principais produtos e serviços:

• Programa SEBRAE de Excelência em Gestão. • Ouvidoria • Gestão do Conhecimento • Gestão da Responsabilidade Social Empresarial • Gestão de Processo

2.3.1.5.11. UGP – Unidade de Gestão de Pessoas

Objetivo: Atuar estrategicamente para que aconteça o desenvolvimento e o fortalecimento do capital humano, administrando politicas e práticas de gestão com foco na retenção de talentos que assegure a competitividade organizacional e garanta o efetivo cumprimento da missão institucional.

Atribuições:

• Realizar todo o processo de integração do indivíduo na empresa, dentro dos critérios administrativos e jurídicos;

• Desenvolver uma política atrativa de benefícios coerente com as diretrizes da instituição que se preocupa com o bem-estar, qualidade de vida e proteção de seus colaboradores;

• Promover ações educacionais para o desenvolvimento de competências dos colaboradores contribuindo para o alcance dos resultados do SEBRAE junto às micro e pequenas empresas;

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• Contribuir com o desenvolvimento profissional da sociedade realizando programas de estágios e trainees;

• Avaliar e acompanhar o Clima Organizacional por meio da realização de ciclos periódicos de monitoramento da cultura organizacional e ações de melhorias;

• Elaborar formas de reconhecimento às competências relevantes para a Organização e aos resultados alcançados incentivando o aprendizado contínuo e o autodesenvolvimento;

• Realizar processos de provimento de capital humano necessários à consecução dos objetivos da instituição assegurando o cumprimento dos princípios de igualdade, impessoalidade, moralidade e publicidade, de acordo com os padrões técnicos e legais requeridos.

• Realizar a Gestão de Credenciados atendendo a padronização do processo de inscrição, seleção, cadastramento, contratação e avaliação dos consultores e instrutores, visando atender aos preceitos legais e exigências técnicas do Sistema Sebrae.

Destaca-se o macroprocesso de Gestão de Colaboradores e Gestão de Credenciados. Principais produtos e serviços:

• Provimento e integração de colaboradores • Gestão do Desempenho dos Colaboradores • Gestão por Competências dos Colaboradores • Gestão da Universidade Corporativa Sebrae • Gestão do Clima Organizacional • Projeto de Qualidade de Vida • Administração de Pessoal • Gestão de benefícios • Programa de trainee, estágio e menor aprendiz • Gestão dos Credenciados

2.3.1.5.12. UAF – Unidade de Administração e Finanças

Objetivo: Gerir os recursos administrativos e financeiros do SEBRAE/TO, desenvolver ações de suporte as suas operações, convergentes com a necessidade dos projetos, gerenciando os processos para otimização dos recursos;

Atribuições:

• Prover Bens e Serviços de modo a contribuir com a eficácia, segurança e agilidade dos processos de compras do SEBRAE/TO;

• Operacionalizar procedimentos relativos a viagens garantindo o atendimento as necessidades de locomoção aos dirigentes, empregados e prestadores de serviços, de acordo as normas internas do SEBRAE/TO;

• Administração e manutenção da frota de veículos operacionalizando as demandas de serviços de locomoção e transportes garantindo a manutenção preventiva e corretiva nos veículos do SEBRAE/TO, de acordo as normas internas do SEBRAE/TO;

• Promover a gestão de recursos financeiros do SEBRAE/TO, em conformidade com as normas e procedimentos vigentes;

• Acompanhar, analisar e controlar a execução dos recebimentos e pagamentos do SEBRAE/TO, em conformidade com as normas vigentes;

• Assessorar as unidades do SEBRAE/TO na organização de eventos, apoiando na organização e providenciando toda a infraestrutura necessária;

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• Prover a manutenção da estrutura física da sede administrativa do SEBRAE/TO, identificando as necessidades de manutenção de diversas naturezas na estrutura dos prédios do SEBRAE/TO, visando suprir as necessidades das diversas unidades;

• Realizar a gestão do patrimônio, visando mantê-los apreciados, preservando o patrimônio, bem como funcionamento eficaz e eficiente do SEBRAE/TO.

Destaca-se o macroprocesso de Gestão Administrativa.

Principais produtos e serviços:

• Gestão da Administração Financeira; • Gestão da Administração Patrimonial; • Custeio Administrativo; • Suporte Operacional do Centro de Educação Empresarial; • Programa de Desenvolvimento de Fornecedores; • Construções e Reforma das Sedes do Sebrae/TO

2.3.1.5.13. UASJUR – Unidade de Assessoria Jurídica

Objetivo: Prestar consultoria jurídica e assessoria judicial e extrajudicial ao SEBRAE-TO na administração e defesa de seus interesses institucionais e na disponibilização ao Sistema Sebrae de entendimentos jurídicos acerca da legislação pertinente. Atribuições:

• Assessorar as Unidades do SEBRAE/TO nos processos de licitação auxiliando nos processos licitatórios, elaboração de editais de licitação e minutas de contrato;

• Auxiliar as sessões públicas das licitações, de acordo com a legislação pertinente e normas internas do SEBRAE/TO, efetuando análise de documentos e propostas técnicas junto ao representante da unidade solicitante, visando o alcance do objetivo pretendido pela Instituição;

• Assistir as licitações em todas as modalidades, de acordo com a legislação reguladora do procedimento licitatório, visando o alcance do objetivo pretendido pela Instituição;

• Emitir pareceres e responder consultas acerca de questões jurídicas formuladas por gestores do SEBRAE-TO.

Destaca-se o macroprocesso de Gestão Jurídica.

Principais produtos e serviços: • Assessoria para elaboração de contratos • Emissão de pareceres jurídicos • Orientação Jurídica • Assessoria jurídica em reuniões e licitações

2.3.1.5.14. Unidades Regionais

As Unidades Regionais estão dividas em: Núcleo Regional Sul - NRS (Escritórios de Gurupi e

Dianópolis), Núcleo Regional Centro – NRC (Escritórios de Palmas, Paraíso e Porto Nacional), Núcleo Regional Médio Norte – NRMN (Escritórios de Colinas e Guaraí) e Núcleo Regional Norte – NRN (Escritórios de Araguaína e Araguatins).

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Objetivo: Garantir o fortalecimento econômico através do atendimento às micro e pequenas empresas e empreendedores, de forma extensiva, intensiva, continuada e com foco em resultados efetivos, gerando e disseminando informações direcionadas a criação e desenvolvimento de pequenos negócios em todos os setores econômicos, bem como articular parcerias e alianças estratégicas para o desenvolvimento de projetos finalísticos nas regiões territoriais de atuação dos objetivos e ações do SEBRAE/TO.

Atribuições:

• Orientar candidatos a empreendedores com informações sobre abertura de empresa, gestão, mercado e produção, pertinente aos pequenos negócios, por meio de ações e ou soluções sejam do SEBRAE/TO e/ou parceiros.

• Desenvolver, adequar ou promover soluções para melhoria dos pequenos negócios mobilizando parceiros e fornecedores.

• Fornecer informações, sensibilizar, orientar e capacitar empreendedores e empresários para: conhecer seu potencial empreendedor, identificar oportunidades, elaborar planos, projetos e pesquisas e avaliar viabilidade de negócios.

• Prever e detalhar ações organizadas em programas e projetos, a partir de necessidades ou oportunidades identificadas, estabelecer os recursos financeiros e fontes necessárias a sua realização, acompanhar, registrar e comunicar o desenvolvimento de ações, metas e objetivos, com vistas a subsidiar decisões ou tomar medidas adequadas ao alcance dos resultados estabelecidos.

As Unidades Regionais atuam de forma estratégica e tática e fazem a interlocução entre as

Unidades Coorporativas e a ponta (cliente externo), focando em atividades de apoio, gestão e negócio, atuando transversalmente nos macroprocessos da Instituição, conforme cada cenário de atuação.

Principais Produtos e Serviços:

• Articulação Institucional nos municípios de sua atuação; • Consultorias empresariais; • Cursos presenciais; • Palestras, Seminários e Oficinas; • Orientação empresarial; • Missões/ caravanas; • Rodadas de negócios; • Consultoria e assessoria para implementação da Lei Geral; • Consultoria e assessoria para execução de projetos de desenvolvimento;

3. Planejamento e Resultados Alcançados 3.1. Estratégia de Atuação

Tendo como base a competência delimitada pelo Estatuto do SEBRAE/TO, o Direcionamento Estratégico do Sistema SEBRAE 2013-2022, documento constituído pelo SEBRAE Nacional e o cenário econômico e social do país e das micro e pequenas empresas, inicia-se o processo de revisão do Planejamento Estratégico e do Plano Plurianual.

As escolhas estratégicas traduzidas nos objetivos estratégicos do Sebrae Tocantins e suas respectivas prioridades resultaram da análise, interpretação e amplo debate interno baseados nos estudos macro e micro ambientais, a partir de dados e informações apresentados na Conferência de

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Busca PPA 2013-2016, que contou com a participação de 23 instituições parceiras e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, tendo como referência o Cenário para o EI, ME e EPP no Estado.

Diretores, gerentes, analistas e coordenadores de carteira desenvolveram uma análise do ambiente de atuação do SEBRAE/TO, à luz da análise SWOT – Forças, Fraqueza, Ameaças e Oportunidades.

Deste processo de trabalho resultou a identificação/validação dos Objetivos, Setores, Territórios e Prioridades para o horizonte do PPA proposto.

Os temas relevantes surgiram a partir de um processo de reflexão conjunta com o corpo dirigente do SEBRAE-TO sobre estudos do macro e microambiente apresentados na Conferência de Busca com a participação de 23 instituições parceiras e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, tendo como referência o Cenário para o EI, ME e EPP no Estado. A opção do SEBRAE-TO foi a de manter os Objetivos Estratégicos com pequenas alterações bem como as Prioridades Estratégicas elencadas no PPA 2012-2015, tendo sido incluída para o PPA 2013-2016 a prioridade nº 5 - Promover a incorporação da cultura da excelência como fator de diferencial competitivo, através da implementação da tríade da melhoria da Gestão: PSEG - Plano de Melhoria da Gestão alinhado aos critérios do Modelo de Excelência da Gestão – MEG -,Projeto Auditoria com foco em Risco e Programa Sebrae de Gestão de Processos. 3.2. Objetivos Estratégicos 3.2.1. Etapas de Construção

O Mapa Estratégico do Sebrae Tocantins 2013–2022 tem a visão de futuro do negócio

posicionada no topo, que é a direção mestra para os objetivos estratégicos organizados em quatro perspectivas: Cumprimento da Missão, Partes Interessadas, Processos e Pessoas, Organização e Tecnologias.

Os objetivos estão agrupados no Mapa, conforme o Tema Estratégico ao qual contribuem, representando o foco e os pontos relevantes da estratégia no contexto do negócio.

As duas primeiras perspectivas apresentadas no mapa, Cumprimento da Missão e Partes Interessadas, demonstram os objetivos estratégicos de resultado relacionados à visão, à missão e ao valor oferecido às partes interessadas no negócio. Pressupõe-se que esses objetivos serão alcançados a partir dos objetivos estratégicos representados nas duas perspectivas que tratam dos Processos e Pessoas, Organização e Tecnologias, ou seja, a partir da organização interna do Sebrae, serão colhidos os resultados externos.

A leitura do mapa estratégico segue uma lógica vertical de vinculação entre os objetivos e os temas estratégicos, demonstrando uma relação de causa e efeito entre eles, conforme o impacto e a forma de contribuição entre as questões abrangidas pelos objetivos.

3.2.2. O Mapa Estratégico

O mapa estratégico tem por objetivo apresentar de forma lógica e estruturada os objetivos estratégicos balanceados sobre várias perspectivas, mantendo uma relação de causa e efeito entre si. O mapa estratégico propicia, de forma clara e transparente, definir foco à estratégia elaborada e a maneira como as ações impactam no alcance dos resultados desejados, subsidiando a alocação de esforços e evitando a dispersão de ações e recursos.

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Figura 03. Mapa Estratégico do Sebrae Tocantins

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Objetivos Estratégicos Quadro 05. Objetivos Estratégicos

Objetivos Descrição do Objetivo

1. Apoiar as ME e as EPP em regiões com potencialidades e setores emergentes, criando o ambiente institucional e legal adequado com outros atores para promover o desenvolvimento do Estado do Tocantins

Articular e fortalecer parcerias locais para mobilizar recursos, competências e conhecimento em prol do empreendedorismo e do desenvolvimento da gestão das ME e EPP, intensificando a atuação do Sebrae como agente indutor de ações em prol das MPE junto ao poder público nos seguintes aspectos legais e áreas de conhecimento: Regulamentação e implementação da Lei Geral nos municípios, socioambiental, Exportação, Desburocratização, Legalização das empresas, Acesso ao crédito e capital, Incentivo à Tecnologia e Inovação, Compras governamentais; orientar a formalização e a melhoria da gestão dos negócios dos Empreendedores Individuais.:

• Conhecimento • Inovação e Tecnologia • P&D • Parceiros e Redes, locais e nacionais

2. Aprimorar os mecanismos de captação, difusão e disponibilização de conhecimento e tecnologia para as Mês.

Incentivar a cultura de inovação nas MPE, buscando a ampliação dos seus canais de acesso à inovação e desenvolvendo, diretamente e através de parceiros, novos modelos de negócios, de gestão, processos e produtos para serem incorporados às MPE, ampliando a sua competitividade empresarial.

3. Melhorar a qualidade e massificar o atendimento das demandas territoriais assegurando o apoio aos potenciais empreendedores, potenciais empresários, EI, ME e EPP.

Oferecer produtos e serviços de excelência, presencial e à distância, que atendam às necessidades dos empreendedores, para que eles possam alcançar padrões mundiais de competitividade. Disseminar informações e dotar de conhecimentos sobre gestão de negócios as MPE e os empreendedores, em todas as áreas do conhecimento que sejam alavancadoras do seu desenvolvimento empresarial. Empreendedorismo, Gestão de MPE, Formalização, Inovação, Mercados, Inteligência Competitiva, Acesso a Serviços Financeiros, Processos, Tecnologia, Legislação, Formação de lideranças.

4. Promover a cooperação e a sustentabilidade nas práticas de gestão dos pequenos negócios como fator de diferencial competitivo.

Promover a cultura da cooperação e o desenvolvimento de práticas de gestão que incorporem a cultura socioambiental nos pequenos negócios, criando e mantendo mecanismos para disseminar informações, orientações e boas práticas existentes no mercado local e nacional com ênfase no desenvolvimento da educação da cooperação e empreendedora do Tocantins

• Disseminação junto à sociedade • Educação em todos os níveis

5. Desenvolver competências, reter talentos internos e externos e promover a gestão para a qualidade de vida

Aprimorar a contratação, o acompanhamento e a avaliação das pessoas, investindo no desenvolvimento contínuo e na retenção de competências dos colaboradores internos e externos (parceiros) que garantam a obtenção dos resultados estratégicos do Sebrae:

• Profissionalização orientada para excelência técnica • Gestão sistêmica (visão integrada de processos com multi-

funcionalidade) • Conhecimento da realidade sobre as MPE e do seu mercado de

atuação. • Relacionamento interpessoal e motivação. • Promover a gestão para a qualidade de vida

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6. Aprimorar a estrutura, aoperação e os processos comfoco na gestão em excelênciado SEBRAE Tocantins

Promover a consolidação da gestão de processos visando à simplificação e racionalização da operação. Consolidar a gestão por resultados no Sebrae sendo um valor incorporado por seus colaboradores, parceiros e partes interessadas, tornando-se um modelo de referência em gestão reconhecido em âmbito estadual. Maximizar e assegurar a aplicação dos recursos financeiros disponíveis, de forma econômica e transparente, gerando resultados efetivos para as MPE. Aprimorar a estrutura de pessoal às estratégias do SEBRAE Tocantins. Consolidar a adoção do Modelo de Excelência da Gestão promovendo a incorporação da cultura da excelência e a melhoria contínua da gestão, com vista a gerar melhores resultados para os clientes, colaboradores e sociedade.

7. Atuar na desburocratizaçãode processos e noaperfeiçoamento de leis enormas que afetam as MPE

Intensificar a atuação do Sebrae como agente indutor de ações em prol das MPE junto ao poder público nos seguintes aspectos legais:

• Regulamentação e implementação da Lei Geral nos municípios,Socioambiental, Exportação, Desburocratização, Legalização das empresas, Acesso ao crédito e capital, Incentivo à Tecnologia e Inovação, Compras governamentais. orientar a formalização do MEI.

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Tabela 01. Objetivos Estratégicos – Orçamento 2013

Objetivos Estratégicos - Orçamento 2013 Previsto Original Ano

Valor Previsto Ajustado

(2013) Composição Valor Previsto

Ajustado % de

Execução

P1 - Promover a Inovação nas MPE 150.010 150.180 0,6% 150.180 100,0% P4 - Orientação e Capacitação Empresarial 6.222.052 10.212.752 39,7% 10.131.050 99,2% P3 - Conquista e Ampliação de Mercados 2.948.580 2.717.191 10,6% 2.711.757 99,8% P5 - Visibilidade Institucional e Imagem do Sebrae 114.800 852.698 3,3% 851.845 99,9% A4 - Tecnologias de Informação e Comunicação 876.000 850.250 3,3% 772.877 90,9% P12 - Excelência em Gestão para Resultados 1.794.906 3.137.744 12,2% 2.952.617 94,1% P9 - Desenvolvimento Territorial e de Sistemas Produtivos Locais 18.138 86.975 0,3% 87.497 100,6% P7 - Promoção da Cultura do Empreendedorismo 580.522 1.247.797 4,9% 1.179.168 94,5% A1 - Desenvolver competências e reter talentos internos e externos 840.518 1.545.019 6,0% 1.528.024 98,9% P11 - Articulação e Apoio a Políticas Públicas 1.246.500 2.716.652 10,6% 2.483.020 91,4% P13 - Atuação integrada do Sistema SEBRAE 190.155 175.303 0,7% 173.901 99,2% A3 - Gestão do Conhecimento 578.567 707.032 2,8% 701.376 99,2% P8 - Articulação e Fortalecimento de Redes de Parceiros 1.607.500 232.274 0,9% 240.171 103,4% A2 - Ambiente de Trabalho 187.800 225.300 0,9% 224.399 99,6% P6 - Ter Excelência e Transparência na aplicação dos recursos 225.054 216.933 0,8% 216.933 100,0% P2 - Fortalecimento da Cooperação entre as MPE 0 627.680 2,4% 617.637 98,4% Total vinculado a Objetivos Estratégicos 17.581.102 25.701.780 57,4% 25.022.452 97,3% Recursos Humanos 11.844.300 14.181.469 74,2% 14.450.917 101,9% Administração Geral 1.470.500 3.529.390 18,5% 3.536.449 100,2% Suporte Operacional 1.142.750 1.390.532 7,3% 1.366.893 98,3% Inversão Financeira 1.500.000 0 0,0% 0 0,0% Total não vinculado a Objetivos Estratégicos 15.957.550 19.101.391 42,6% 19.354.259 101,4%

Total Geral 33.538.652 44.803.171 100,0% 44.399.942 99,1%

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3.3. Prioridades

As Prioridades Estratégicas Locais são escolhas estratégicas que indicam o foco de atuação em determinados setores/regiões, segmentos de clientes ou no ambiente interno do Sebrae/NA e Sebrae UF, cujos resultados contribuirão para o alcance dos Objetivos Estratégicos no período do PPA.

As Prioridades Locais relacionam-se com as perspectivas Processos e Recursos do Mapa Estratégico Local e devem expressar a transformação desejada e sua intenção estratégica.

3.3.1. Prioridades Locais

1- Aumentar a eficiência produtiva da cadeia da aquicultura e pesca das regiões Sul, Sudeste, Centro, Médio Norte, Norte, Bico, Vale do Araguaia, por meio de ações de gestão e inovação, com foco no mercado.

2- Aprimorar a eficiência produtiva dos empreendedores do agronegócio das regiões do Centro, Médio Norte, Norte, Bico e Sul, através da melhoria da gestão e com ênfase na promoção de negócios e identificação de canais de comercialização.

3- Aumentar a rentabilidade da cadeia produtiva da carne, couro e leite das regiões Centro, Médio Norte, Norte, Bico, Sul, com ênfase na melhoria dos processos gerenciais e de inovação tecnológica.

4- Aumentar o faturamento das MPE do comércio varejista das regiões Centro, Vale do Araguaia, Médio Norte, Norte, Bico, Sul e Sudeste, com ênfase na melhoria da gestão com foco no mercado, por intermédio de ações de capacitação em gestão, inovação e práticas mercadológicas.

5- Promover o fortalecimento das MPE do setor da indústria das regiões Centro, Médio Norte, Norte, Bico e Sul, através do aprimoramento das práticas gerenciais, mercadológicas e de inovação.

6- Aumentar a eficiência gerencial das empresas de pequeno porte do setor de serviços das regiões Centro, Norte, M. Norte, Bico, Sul, Sudeste, promovendo ações de capacitação em gestão, inovação e com foco no mercado.

7- Fortalecer a cadeia do turismo, cultura e artesanato das regiões Centro, Médio Norte, Norte, Sul, Sudeste, Vale do Araguaia e Jalapão, por meio de ações de fomento da cultura sócio ambiental, empreendedora, melhoria da gestão, com foco na sustentabilidade e inclusão produtiva.

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3.3.2. Principais desafios nos Setores e Territórios Tabela 02. Principais desafios nos Setores e Territórios

Setores Territórios Padrão de

Organização do Público-Alvo

Desafios para as MPE

Gargalos Oportunidades

Aquicultura e Pesca Centro, Médio Norte, Norte, Bico, Sul, Sudeste, Vale do

Araguaia e Jalapão. Individual e Grupo

Baixa produção para atender a demanda, alto custo da produção, legislação sanitária não adequada, não consolidação dos frigoríficos

implantados no Estado.

Domínio da tecnologia de produção, ambiente favorável (parcerias), existência

dos frigoríficos implantados.

Carne, couro e leite. Centro, Médio Norte, Norte, Bico, Sul, Sudeste e Jalapão. Individual e Grupo

Baixa tecnologia de manejo, baixa produtividade e baixo nível de gestão da

atividade pelos produtores.

Atividade em expansão, possibilidade de agregação de valor e aumento da

produtividade através da utilização de técnicas de manejo adequada.

Comércio Varejista Centro, Vale do Araguaia,

Médio Norte, Norte, Bico, Sul e Sudeste.

Individual e Grupo Baixo nível da gestão. Facilidade de implementação de melhorias.

Confecção e Vestuário

Centro, Médio Norte, Norte, Bico, Sul, Sudeste. Individual e Grupo

Alto custo de matéria prima, pouca mão de obra qualificada, ausência de estratégia de

mercado integrado, baixa tecnologia.

Representatividade do setor, mercado interno em expansão.

Construção Civil Centro, Médio Norte, Norte, Bico e Sul. Individual e Grupo Falta de adesão ao programa setorial da

qualidade. Mercado da construção civil em alta.

Segmento da beleza Centro, Médio Norte, Norte, Bico, Sul e Sudeste. Individual e Grupo Baixo nível da gestão.

Facilidade para implementação de melhorias, potencial de ampliação de

oferta de serviços.

Segmento automotivo

Centro, Médio Norte, Norte, Sul e Vale do Araguaia. Individual e Grupo Baixo nível gerencial, baixo grau de

associativismo. Potencial de melhoria da oferta de serviços, mercado em expansão.

Turismo, cultura e artesanato.

Centro, Médio Norte, Norte, Sul, Sudeste, Vale do Araguaia e Jalapão.

Individual e Grupo Ausência da cultura da cooperação e baixo nível da gestão

Mercado em expansão, agregação de valor aos novos produtos e serviços, legislações

de incentivo a atividade.

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3.3.3. Prioridades Locais para o Ambiente Externo

1- Melhorar a qualidade e massificar o atendimento das demandas territoriais, assegurando o apoio a empreendedores e potenciais empresários, por intermédio de ações de capacitação em gestão, inovações tecnológicas e práticas de gestão em sustentabilidade.

2- Aprimorar os mecanismos de captação, difusão e disponibilização de conhecimento e tecnologia para as MPEs, por meio de instrumentos de orientação presencial e à distância e desenvolvimento e/ou customização de produtos e serviços para atendimento aos clientes.

3- Ampliar a divulgação dos benefícios da Lei Geral da MPE e promover a sua implementação no Estado e nos municípios do Tocantins, através da articulação contínua junto aos agentes governamentais.

3.3.4. Prioridades Locais para o Ambiente Interno

1- Aprimorar a estrutura física do SEBRAE Tocantins e o corpo técnico em gestão de projetos orientados para resultados e atendimento individual, por meio de ampliação e reformas das unidades de atendimento e programa de capacitação e desenvolvimento técnico e comportamental das pessoas. promovendo uma gestão organizacional baseado no modelo de um sistema vivo, aberto e dinâmico.

2- Promover a incorporação da cultura da excelência como fator de diferencial competitivo, através da implementação da tríade da melhoria da Gestão:

• PSEG - Plano de Melhoria da Gestão alinhado aos critérios do Modelo de

Excelência da Gestão – MEG • Projeto Auditoria com foco em Risco • Programa SEBRAE de Gestão de Processos

3.4. Medidas de Gestão do Plano

O modelo de gestão adotado pelo Sebrae Tocantins opera em ciclos de planejamento e gestão

que percorrem etapas de formulação, desdobramento, execução, monitoramento, avaliação e revisão das ações, consonantes com o modelo de planejamento do Sistema Sebrae, expresso nas Diretrizes para Elaboração do PPA 2013-2016 e Orçamento 2013. As ações de mudança (inovação e melhoria) exigem ciclos de planejamento e gestão de médio e longo prazo (plurianuais), tal como o PPA, e as ações continuadas são programadas em ciclos de planejamento e gestão de curto prazo (anuais), correspondentes ao horizonte de tempo do orçamento.

A gestão envolve a combinação de esforços institucionais interdependentes de planejamento e gestão estratégica e tático-operacional, de gestão de processos de trabalho, de gestão de projetos e de gestão de pessoas. Assim, a gestão busca potencializar as ações em busca de eficácia, eficiência e efetividade, tendo como base o planejamento estratégico, a visão da cadeia de valor e dos processos de trabalho, as boas práticas da gestão de projetos, a capacitação de seus recursos humanos, a modernização do parque tecnológico, assim como, a readequação de mobiliário e manutenção dos imóveis.

O modelo ainda resume um método de desdobramento do planejamento estratégico da organização, o qual parte dos objetivos estratégicos, se desdobra em prioridades estratégicas, que definem ações estratégicas (projetos e iniciativas) a executar.

A gestão e a avaliação de desempenho com uso de indicadores é dimensão fundamental de um modelo de gestão focado em resultados, que se alinha a boas práticas de gestão, abordagem recomendada pelos órgãos de controle externo do país e já presente no âmbito do PPA.

Identificação e avaliação dos riscos estratégicos têm sido utilizada pela Unidade de Auditoria Interna, por meio de sua Metodologia de Auditoria Focada em Riscos, como subsídio na elaboração

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de seu plano de trabalho, permitindo a priorização de seus esforços nas auditorias dos processos mais críticos do Sebrae Nacional.

O objetivo é expandir a cultura de riscos, que hoje fica restrita às Unidades de Auditoria do Sistema, para os gestores de projetos e atividades e, no futuro, de toda a entidade.

Ter uma visão disseminada dos riscos estratégicos fortalece o processo de planejamento e permite que todo projeto e atividade seja elaborado e executado levando em consideração os impactos que podem causar na Estratégia do Sebrae.

O modelo de gestão do Sebrae Tocantins busca conectar as prioridades da alta administração com a execução dos processos de trabalho. Baseia-se, portanto, numa percepção integrada de organização na qual as pessoas devem conhecer as orientações estratégicas, dominar as técnicas vinculadas aos processos de trabalho, identificar sua contribuição para os resultados finais e compreender os impactos produzidos por sua atuação. Ao promover a aproximação entre a alta administração e seu corpo técnico, o modelo de gestão favorece a agilidade na tomada de decisões e promove um maior alinhamento e coordenação entre suas diferentes unidades, em torno dos desafios estratégicos da instituição.

3.5. Metas

O desempenho do Sistema Sebrae na execução de sua estratégia é monitorado por meio de

indicadores denominados Resultados Institucionais e Metas Mobilizadoras.

3.5.1. Indicadores Institucionais Os objetivos estratégicos das perspectivas “Cumprimento da Missão” e “Partes Interessadas”

são monitorados por meio de indicadores denominados Resultados Institucionais. O desempenho obtido nesses indicadores é demonstrado na tabela abaixo.

Tabela 03. Indicadores Institucionais

Resultado Institucional

Objetivo estratégico relacionado Escala Realizado

em 2012 Planejado para 2013

Realizado em 2013

Taxa de pequenos negócios atendidos

M1 – Promover a competitividade e o

desenvolvimento sustentável das MPE

% 33,70% 28,0 35,89%

Taxa de contr. para abertura de

pequenos negócios

M2 – Fomentar o empreendedorismo

% 51,71% 32,0 *

Índice de imagem junto à sociedade.

C2 – Ser reconhecido como importante

instituição indutora do desenvolvimento do país

0–10 8,95 8,5 8,89

Índice de imagem junto aos pequenos

negócios.

C1 – Ser reconhecido como líder na articulação

e gestão de iniciativas que elevem a

competitividade das MPE e fomentem o empreendedorismo

0–10 8,54 8,5 *

Fonte: UGE SEBRAE/NA

* O Sebrae Nacional ainda não realizou a pesquisa referente a estes resultados. Previsão de conclusão até maio 2014

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Notas explicativas: O alcance de 35,89% na taxa dos pequenos negócios atendidos justifica-se pela estratégia de

atuação deste agente em estar presente mensalmente nos 139 munícipios do estado, levando produtos e soluções aos empresários para o fortalecimento e desenvolvimento dos pequenos negócios, refletindo positivamente no aumento do índice da imagem junto à sociedade.

3.5.2. Metas Mobilizadoras

Tabela 04. Metas Mobilizadoras

Meta Mobilizadora Planejado para 2013 Realizado em 2013 % Realizado

Número de pequenos negócios Atendidos.

15.315 19.253 125,7%

Número de microempreendedores individuais atendidos.

10.072 10.349 102,8%

Número de pequenos negócios atendidos com soluções específicas de inovação.

1.775 3.542 199,5%

Número de empresas de pequeno porte atendidas.

733 1.714 233,8%

Número de municípios com a Lei Geral Implementada.

22 46 209,1%

Notas explicativas: Justifica-se a execução em 125,7% da taxa dos pequenos negócios atendidos, principalmente

pelas soluções dos programas ALI, SebraeMais, assim como, as consultorias de Inovação e Tecnologia do SebraeTec, ofertadas aos clientes.

Para o número de pequenos negócios atendidos com soluções específicas de inovação, destacam-se as solução do Programa SebraeTec.

Quanto à meta mobilizadora referente à Implementação da LG, justifica-se a variação em 209,1%, devido à estratégia implementada pautada na parceria com o Tribunal de Contas do Estado, na qual foram realizados eventos itinerantes de orientação e capacitação, bem como disponibilizada consultoria Sebrae aos gestores públicos para apoiar na referida implementação.

Aliando assim, o posicionamento e orientação do TCE a favor da Implementação da Lei Geral, inclusive informando que tais obrigações seriam incluídas como pontos de auditoria em 2014, bem como a disponibilização de consultoria Sebrae para apoiar os prefeitos interessados na implementação da lei.

3.5.3. Metas de Atendimento

O Sebrae segmenta seus clientes em dois grandes grupos: Empresas e Potenciais empresários.

A tabela abaixo demonstra o desempenho do Sebrae no atendimento desses públicos.

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Tabela 05. Metas de atendimento Indicador de desempenho Planejado

Original

Planejado Ajustado para 2013

Realizado % Realizado

Número de potenciais empresários atendidos

13.075 17.900 26.698 149,2%

Número de empresas atendidas 9.245 4.121 19.253 467,2%

Número de informações

34.990 59.053 67.801 114,8%

Notas explicativas: Número de potenciais empresários atendidos – trata-se de empregadores e indivíduos que

trabalham por Conta Própria, sem CNPJ. A realização de 149,2% refere-se às ações de sensibilização aos empresários para se formalizarem através de palestras e a Semana do Empreendedor Individual, realizadas nas quatro regionais.

Número de empresas atendidas – do total de empresas atendidas os programas são responsáveis por 95,45%,desse atendimento. O resultado expressivo, reforça que as soluções dos programas desenvolvidas de maneira personalizada visando atender a necessidade de cada público alvo do Sebrae, sejam através da melhoria da gestão, em ações de inovação e tecnologia e capacitações tem contribuído para promover o desenvolvimento e fortalecimentos dos pequenos negócios em âmbito nacional e estadual.

O atendimento é feito por meio de seis instrumentos, que são apresentados na tabela abaixo,

com seus indicadores de desempenho.

Tabela 06. Indicadores de atendimento Instrumento de

Atendimento Indicador de Desempenho Planejado Original

Planejado Ajustado para 2013

Realizado % Realizado

ACESSO A EVENTOS PROMOVIDOS POR TERCEIROS

Número de empresas (feiras)

195 302 304 100,7%

Número de feiras 28 22 33 150,0% Número de missões/caravanas

45 45 61 135,6%

Número de rodadas 4 3 17 566,7% CONSULTORIAS Número de horas 59.592 63.578 76.570 120,4% CURSO Número de Cursos 435 501 529 105,6% ORIENTAÇÕES Número de orientações 33.560 38.766 43.979 113,4% PALESTRA, OFICINA, SEMINÁRIO.

Número de Palestras, oficinas, seminários.

771 1.006 1.259 125,1%

PROMOÇÃO E ACESSO A EVENTOS DO SEBRAE

Número de empresas (feiras)

230 249 277 111,2%

Número de feiras 4 8 16 200,0% Número de missões/caravanas

12 34 37 108,8%

Número de rodadas 2 5 5 100,0%

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Notas Explicativas: ACESSO A EVENTOS PROMOVIDOS POR TERCEIROS – número de feiras,

missões/caravanas, rodadas justifica-se as variações acima de 115% pela participação de empresários em eventos nacionais em busca de conhecimento e geração de negócios.

CONSULTORIAS – a realização de 120,4% em horas de consultorias, deve-se pela realização das consultorias em inovação e tecnologia principalmente do Programa SebraeTec e Negócio Certo Rural nos projetos de agronegócios.

PALESTRA, OFICINA, SEMINÁRIO – cerca de duas vezes por semana as regionais realizam palestras aos potenciais empresários visando disseminar informações a fim de se tornar MEI.

PROMOÇÃO E ACESSO A EVENTOS DO SEBRAE – justifica-se a realização acima de 115% em devido ao convênio firmado com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Ciência, Tecnologia e Informação do Governo do Estado do Tocantins para a realização das seguintes feiras de negócios: Agrotins em Palmas, Fecomir em Miracema, Fenecol em Colinas, Feira da Beleza em Palmas, Fenesul em Gurupi, Época em Araguaína, Fenepalmas, Fenedian em Dianópolis e a Semana de Ciência e Tecnologia em Palmas.

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3.6. Programas Nacionais

Estruturação dos Programas A definição do direcionamento estratégico, apontando os objetivos a serem perseguidos ao longo do período determinado, permitiu ao Sebrae ter

elementos para definir a sua estratégia de atuação que irá promover, de forma significativa, um salto de desempenho, levando ao alcance das metas estabelecidas.

Os instrumentos que permitirão esse salto de desempenho serão os projetos e programas estratégicos, que devem apresentar um conjunto de estratégias convergentes, apontando para um caminho que permitirá o atendimento a um ou mais objetivos estratégicos.

Indicadores e parâmetros Utilizados: Orçamento Financeiro e Físico Previsto X Realizado e Variação Tabela 07. Orçamento Financeiro e Físico Previsto x Realizado e Variação

Programa Sebrae NA (CSN)

SEBRAE/TO CSN Contrapartida Total Nº de Empresas Atendidas

Prevista Transferida % Previsto Executado % Previsto Executado % Previsto Executado % Previsto Executado % a)Agentes Locais de Inovação - ALI

239.904 239.904 100,0% 431.072 426.677 99,0% 66.300 65.544 98,9% 497.372 492.222 99,0% 560 597 106,6%

b)Atendimento Negócio a Negócio

672.840 672.840 100,0% 672.872 672.872 100,0% 299.398 298.598 99,7% 972.270 971.470 99,9% 5.607 5.907 105,4%

c)Sebrae Mais 946.550 946.550 100,0% 893.487 890.363 99,7% 151.283 150.212 99,3% 1.044.770 1.040.575 99,6% 511 1.000 195,7% d)SEBRAE nos Territórios da Cidadania

1.414.476 1.414.476 100,0% 1.414.517 1.408.796 99,6% 478.993 479.787 100,2% 1.893.510 1.888.583 99,7% 3.370 8.128 241,2%

e)SEBRAETec 4.045.767 4.045.767 100,0% 4.050.556 4.049.345 100,0% 1.182.941 1.167.185 98,7% 5.233.497 5.216.530 99,7% 2.140 2.753 128,6% Total 7.319.537 7.319.537 100,0% 7.462.504 7.448.053 99,8% 2.178.915 2.161.326 99,2% 9.641.419 9.609.379 99,7% 12.188 18.385 150,8%

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Figura 04: Empresa AGC de Gurupi - TO atendida pelo programa reformulou sua fachada e investiu em consultorias de gestão da produção e da qualidade, visando conter desperdícios e foco na padronização dos produtos.

3.6.1. Programa ALI Tocantins

O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é uma iniciativa do Sistema Sebrae em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), que visa a promoção da inovação nas Pequenas Empresas de todo o país. Entre os principais objetivos do Programa destacam-se:

• Sensibilização de Pequenas Empresas para o tema da inovação; • Realizar diagnósticos de mapeamento e de avaliação do grau de inovação das empresas

atendidas. Após o mapeamento, diversas ações são propostas e realizadas na empresa com foco na implementação de processos e ações que propiciem resultados para os negócios;

• Por meio do Programa Ali as empresas também têm acesso a outros produtos e soluções do Sebrae;

• As empresas atendidas recebem gratuitamente um acompanhamento por até 02 anos de cada Agente Local de Inovação que auxilia na implantação dos processos inovativos;

• O Programa Ali também cumpre o seu papel social, que é de formar mão de obra qualificada no país, pois, os agentes que atuam no programa são recém-formados com até 03 anos que passam por um intensivo programa de capacitação teórico e prático, e assim ficam aptos para atender o público-alvo do Programa Ali com excelência.

Principais Resultados alcançados

• Captação de 597 empresas para participação no Programa Ali com a adesão e

participação efetiva do empresário; • Desenvolvimento e publicação no Portal Saber de 07 artigos técnico-científicos sobre o

tema da inovação de produção dos Agentes do Programa Ali do Tocantins.

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3.6.2. Programa Negócio A Negócio

O objetivo do programa é aumentar a competitividade e a sustentabilidade das empresas

atendidas por meio da aplicação das recomendações do diagnóstico fornecidas durante o atendimento presencial, continuado, customizado e gratuito, conforme metodologia própria.

Em 2013, o programa passou por grandes mudanças e melhorias no Estado, para que sua execução tenha efetividade junto ao público-alvo, promovendo resultados para a gestão e para os clientes:

• 139 municípios atendidos pelo Negócio a Negócio; • Dois Editais de Credenciamento Específico para contratação de Agentes de Orientação

Empresarial, sendo selecionados e capacitados 33 agentes; • Implantação do Sistema de Gestão do Programa Negócio a Negócio – Sisneg, em que

todos os registros do programa são lançados e sincronizados com os demais sistemas, a saber: Siacweb e Sistema de Monitoramento da estratégia - SME;

• Quatro Encontros Regionais realizados, nos núcleos regionais, com a participação de todos os atores envolvidos: Agentes de Orientação Empresarial, Tutores, Gestores, Gerentes Regionais, Coordenação Estadual, Gerente da Unidade de Gestão do Atendimento e Diretoria Executiva.

Resultados alcançados

• Foram atendidas 5.907 empresas no Sebrae/TO com o Programa Negócio a Negócio,

superando a meta prevista para 2013. Com o programa, a instituição obteve uma postura proativa ao buscar atender empresas que não haviam tido contato com o Sebrae anteriormente e ao mesmo tempo buscou manter o relacionamento com aquelas que já são clientes.

• A pesquisa realizada em setembro de 2013, com uma amostra de 20% dos clientes atendidos pelo Programa de junho a agosto de 2013 revela que: • No que diz respeito à satisfação, 94% dos clientes atendidos recomendariam o

Programa para outros empresários, parentes e amigos, considerando as notas de 8 a 10;

• No que diz respeito à aplicabilidade, 81% dos clientes atendidos aplicaram ou aplicarão os conhecimentos adquiridos na orientação do Programa Negócio a Negócio, considerando os que responderam SIM.

Figura 05: Empresa Marmoraria Belarte de Gurupi atendida pelo programa, reformulou toda sua a identidade visual: logomarca, fachada, material impresso e proposta para criação de website, e investiu em programas de treinamentos dos colaboradores e em consultorias de gestão da produção e da qualidade, visando conter desperdícios com foco na sustentabilidade.

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Atendimento ao cliente através do programa negócio a negócio:

O empresário Josimar Ferreira Borba, proprietário da empresa Shell Gás em Colinas do Tocantins, recebeu as visitas do Programa Negócio a Negócio e aplicou as orientações referentes ao Caderno de Ferramentas, desenvolvendo as seguintes ações:

• Organização da ficha de clientes em ordem alfabética, favorecendo a cobrança daferramenta de contas a receber;

• Organização dos boletos, baseado na ferramenta de contas a pagar. Desta forma, oproprietário não possui mais problema com corte de energia e telefone;

• Utilização do controle diário de caixa através da adoção de um livro caixa;• Separação das entradas dos produtos água e gás;• Separação das despesas da empresa com as pessoais, obtendo um maior controle

financeiro.

Figura 06: Empresário atendido pelo Programa e Curso de Formação dos agentes do programa.

Parcerias:

Foram parceiros em 2013 Prefeituras, Salas do Empreendedor e Associações Comerciais foram parceiros à medida que disponibilizaram cadastro de clientes ou realizaram a divulgação do Negócio a Negócio para que estes sejam atendidos pelo Programa como forma de fidelizar clientes bem como fortalecer a economia local através da melhoria da gestão dos negócios.

Desafios para o programa:

• Mapeamento dos MEI;• Acompanhar o atendimento ao crescente número de Empreendedores Individuais

formalizados anualmente no estado;• Monitorar a efetividade do Programa, através de análises das pesquisas realizadas com os

clientes, AOE, tutores e gestores regionais;• Monitorar o registro completo das informações dos atendimentos no Sistema Nacional de

Gestão do Negócio a Negócio (Sisneg) para o correto acompanhamento do histórico docliente.

3.6.3. Programa Sebrae Mais

O Programa SEBRAE Mais oportuniza ao empresário conhecer e implantar modelos avançados de gestão empresarial e estratégias para estimular a inovação na sua empresa; ampliar sua rede de contatos; analisar os aspectos fundamentais da gestão financeira e melhorar o processo de tomada

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de decisões gerenciais, por intermédio de soluções com atendimento personalizado, que aliam conhecimento e prática, possibilitando resultados eficazes. Quantitativo de turmas do programa:

Quadro 06. Quantitativo de turmas do programa Sebrae Mais Turmas Quantidade de Turmas

Encontros Empresariais 28

Gestão Financeira - do Controle à Decisão 01

Gestão da Inovação – Inovar para Competir 05

Empretec 09

Gestão da Qualidade 05

3.6.4. SEBRAE nos Territórios da Cidadania

O objetivo do programa é ampliar o atendimento aos micro e pequenos negócios nas áreas urbanas e rurais, atuando-nos diversos segmentos econômicos existentes (agronegócios, indústria, comércio e serviços) e implementar a Lei Geral das MPEs nos 54 municípios tocantinenses que compõem os Territórios. Lista dos municípios que compõem o Território da Cidadania Bico Do Papagaio Quadro 07. Lista de municípios – Território da Cidadania Bico do Papagaio

1. Aguiarnópolis 2. Ananás 3. Angico 4. Araguatins 5. Augustinópolis 6. Axixá do Tocantins 7. Buriti do Tocantins 8. Cachoeirinha 9. Carrasco Bonito 10. Darcinópolis 11. Esperantina 12. Itaguatins 13. Luzinópolis

14. Maurilândia do Tocantins 15. Nazaré 16. Palmeiras do Tocantins 17. Praia Norte 18. Riachinho 19. Sampaio 20. Santa Terezinha do Tocantins 21. São Bento do Tocantins 22 São Miguel do Tocantins 23. São Sebastião do Tocatins 24. Sítio Novo do Tocantins 25. Tocantinópolis

Figura 07: Encontros Empresariais com o Segmento de Farmácia em Gurupi e Turma do Empretec em Palmas.

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Lista dos municípios que compõem o Território da Cidadania JALAPÃO Quadro 08. Lista de municípios – Território da Cidadania Jalapão

1. Lagoa do Tocantins 2. Lizarda 3. Mateiros 4. Novo Acordo

5. Ponte Alta do Tocantins 6. Rio Sono 7. São Félix do Tocantins 8. Santa Tereza do Tocantins

Lista dos municípios que compõem o Território da Cidadania SUDESTE Quadro 09. Lista de municípios – Território da Cidadania Sudeste

1. Almas 2. Arraias 3. Aurora do Tocantins 4. Chapada da Natividade 5. Combinado 6. Conceição do Tocantins 7. Dianópolis 8. Lavandeira 9. Natividade 10. Novo Alegre 11. Novo Jardim

12. Palmeirópolis 13. Paranã 14. Pindorama do Tocantins 15. Ponte Alta do Bom Jesus 16. Porto Alegre do Tocantins 17. Rio da Conceição 18. São Salvador do Tocantins 19. São Valério da Natividade 20. Taguatinga 21. Taipas do Tocantins

Resultados alcançados

• Destacam-se no Programa as parcerias em âmbito estadual, como por exemplo, com a Defensoria Pública, visando atuar nas áreas dos Quilombolas, e a parceria com a Caixa Econômica Federal, visando levar recursos de Microcrédito para as cidades mais distantes do Estado. Esta última parceria resultou em mais de R$ 400.000,00 investidos em pequenos negócios apenas em 8 municípios;

• As ações dos projetos foram delineadas com foco no Desenvolvimento e fortalecimento da economia da região. Sendo assim, a transversalidade das ações realizadas nos projetos voltadas à implementação da Lei Geral contribuíram significativamente para potencializar os resultados. Dos 54 municípios dos Territórios da Cidadania, 53 já contam com a Lei Geral aprovada e 20 já estão com a Lei Geral implementada, com 37% de abrangência;

• Outro ponto que merece ser evidenciado é o relativo à transversalidade das ações do Programa TC com as carteiras de Agronegócios, Artesanato, Turismo, com a área de Inovação e Tecnologia, bem como com o Programa Negócio a Negócio.

Atendimento ao cliente através do programa território da cidadania:

Quando começou no ofício de artesão de capim dourado, Sivaldo Batista Rodrigues nunca imaginou que chegaria tão longe. O objetivo do morador de Ponte Alta, no interior do Tocantins, era vender artesanato para se sustentar até concluir o ensino médio. Depois disso, iria para a capital fazer faculdade e passar num concurso público. “Desde cedo, eu pensava em sair da cidade, estudar, mas o negócio foi dando certo. Eu pensava que isso seria temporário, que o interesse pelo capim dourado iria passar, mas o negócio só foi crescendo”, relata Sivaldo.

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O negócio cresceu tanto que ultrapassou as fronteiras locais. O artesanato de Ponte Alta ganhou o mundo pelas mãos de Sivaldo, que hoje já não consegue atender a demanda, mesmo terceirizandoo serviço para mais onze artesãos, envolvendo toda a família no negócio. “Semana passada tive quedispensar duas encomendas, porque não conseguiria entregar a tempo. Não consigo mais suprir a demanda do que tenho hoje. Tem uma encomenda de um cliente francês que já deveria ter saído daqui a três dias e ainda não conseguimos fazer tudo. Claro, que a gente sempre entra em contato para informar o andamento e explicar a situação para o cliente”, disse o artesão.

Os clientes do exterior chegaram através da internet. “O site foi desenvolvido em 2011 e no início não foi fácil. No primeiro ano o site não vendeu nada, porque era novo. Como as pessoas não conhecem, não confiam. Nos últimos dois anos vi que utilizar o site era estratégico e rentável, então orientado pelo Sebrae, contratei uma empresa especializada em redes sociais. Anunciei no Google e criei uma página no Facebook para compartilhar as peças. Com a ajuda dos amigos, o negócio aconteceu”, comenta. Hoje o site do artesão é divulgado em mais de 170 países e ele já conta com clientes na França, Itália, Estados Unidos, Espanha e Canadá.

O sucesso do negócio é tanto que não basta terceirizar o serviço. “Neste ano comecei a investir e agora pretendo montar um galpão de trabalho e inaugurar uma loja na cidade ano que vem. Aos poucos vou estruturando a minha empresa”, explica Rodrigues acrescentando que para chegar a esse ponto, contou com o apoio do Sebrae. “Eu não tinha nenhuma educação financeira, vivia endividado, era cheque pré-datado, conta para pagar e eu sem nenhum controle. Valeu demais a orientação do Sebrae”, garante o artesão.

3.6.5. Programa Sebraetec

O Programa Sebraetec – Serviços em Inovação e Tecnologia constitui-se em um instrumento do Sistema Sebrae que possibilita às empresas (Microempresas, Empresas de Pequeno Porte, Produtores Rurais) ter acesso a serviços de inovação e tecnologia de forma subsidiada, visando à melhoria dos seus processos e produtos, implantando inovações com foco nas exigências do mercado.

SebraeTec tem como diferencial um portfólio de produtos diversificados, customizados e subsidiados de forma a atender as necessidades do seu público alvo.

Atendimento a clientes através do Programa SebraeTec

As ações em capacitação e consultorias tecnológicas para os micros e pequenos negócios nas áreas de gestão da produção e da qualidade, tecnologia da informação, design, sustentabilidade, eficiência energética, agronegócios, contribuíram para o desenvolvimento e aprimoramento desses empreendimentos.

Figura 08: Empresa Apoekã de Araguaína - TO (Indústria e Loja de Móveis Planejado) realizou consultorias na área de produção do Programa Sebraetec para a certificação ISO9001.

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Figura 09: Associação Central Flores de Palmas - TO, a empresa realizou atendimento pelo Programa Sebraetec, reformulou toda a identidade visual da associação: logomarca, fachada, material impresso e proposta para criação de website.

3.7. Carteiras de Projetos

Indicadores e parâmetros Utilizados: Orçamento Previsto X Realizado e Variação

Tabela 08. Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira de Projetos

Setor

Despesa Previsto Original Previsto Ajustado %

Variação

Execução

Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total % Execução

Agronegócios 3.641 - 3.641 4.913 330 5.243 144,0% 4.884 330 5.214 99,4% Comércio 4.487 - 4.487 5.437 - 5.437 121,2% 5.387 - 5.387 99,1% Indústria 573 - 573 3.211 214 3.425 597,7% 3.209 1.329 4.538 132,5% Serviço 1.955 - 1.955 6.620 - 6.620 338,5% 6.477 - 6.477 97,8%

Territorial 5.336 - 5.336 6.239 - 6.239 116,9% 6.210 - 6.210 99,5% Total 15.993 - 15.993 26.420 544 26.965 168,6% 26.166 1.659 27.825 103,2%

Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

3.7.1. Agronegócio

Dados Gerais Descrição

Tipo Atendimento

Finalidade Promover o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios do setor de agronegócios.

Descrição Elevar a competitividade dos pequenos negócios do setor de agronegócios do Estado do Tocantins, abrangendo as principais cadeias produtivas em desenvolvimento do estado.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas

Unidade de Gestão Estratégica, Unidade de Articulação e Conhecimento.

Unidades Executoras Núcleo Regional Centro, Núcleo Regional Médio Norte, Núcleo Regional Norte e Núcleo Regional Sul.

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Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução NR’s e UAC

Coordenador do setor José Daniel Tavares Rodrigues

Paula Lobo Ferreira de Assis

Responsável pela execução do setor

André Luiz Naves Rocha, Francisco Alexandre Gomes.

André Teles de Souza, Liliane Pagliarini, Stefane Cardoso Santana.

Sirlene Martins da Silva Avelino, Antonio Luiz Dias Sousa.

Thiago Milhomem Soares, Alessandro Costa Coelho.

O Tocantins possui todas as condições ideais para a agricultura e a pecuária. Metade de seu

território (13 milhões de hectares) é de terras férteis, disponíveis ao produtor a preços competitivos. Sendo um Estado novo, e um Polo central da logística no país, o Tocantins, possui diversas características atrativas para um investimento de qualidade e rentabilidade.

Destaca-se na criação de bovinos de corte, contando, atualmente, com um rebanho de 7,5 milhões de animais, distribuídos em todas as regiões do estado. Até 2011, as projeções apontam um crescimento para 12 milhões de bovinos.

Desde 1997, o Tocantins é reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação, superando a marca dos 99% do rebanho imunizado a cada campanha. Além disso, o Estado produz o chamado “boi verde”, que são animais alimentados no pasto, livres das rações de origem animal, o que vai ao encontro das preferências dos mercados consumidores mais exigentes.

Por isso, a carne e os derivados do boi chegam a todas as regiões brasileiras e são exportados a mais de 20 países, especialmente à Europa e à Ásia. O Tocantins está pronto para oferecer biocombustíveis ao mundo, sem derrubar nenhuma árvore para plantar matéria-prima e sem desvirtuar as terras que hoje são utilizadas na produção de alimentos.

Para isso, a cana-de-açúcar que serve de matéria-prima ao etanol e as oleaginosas dos biocombustíveis são plantadas em áreas de pastagens degradadas. São 5 milhões de hectares de pastagens, que já começam a receber investidores, que promovem a recuperação do seu solo e o plantio das novas culturas.

Com os biocombustíveis, o Tocantins está oferecendo ao mundo uma alternativa para substituir os combustíveis fósseis, mais poluentes e produzidos de matérias-primas não renováveis. Mas o estado tem condições para contribuir com muito mais.

O agronegócio tocantinense representa 15% do PIB - Produto Interno Bruto do estado, por este motivo é de grande importância para o desenvolvimento, promovendo a geração de renda, empregos, riquezas e atraindo novas indústrias que tem como base para produção de seus produtos a matéria-prima produzida no setor do agronegócio.

Em 2013, o setor de agronegócios atendeu a 2.466 empresas no Estado do Tocantins.

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Indicadores e parâmetros Utilizados: Orçamento Previsto X Realizado e Variação Tabela 09. Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira de Agronegócio

Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000 3.7.1.1. Aquicultura e Pesca

O Brasil é o 21º na lista dos trinta maiores produtores pesqueiros e aquícolas mundiais, segundo a FAO, publicado no último Boletim Estatístico do MPA 2012. Todavia, é sabido da capacidade produtiva aquícola deste país em todos os aspectos, e a expectativa é que o Brasil se torne um dos maiores produtores mundiais de pescado através da aquicultura, considerando as enormes reservas de água doce do País, o extenso litoral e a existência de grãos para produção de ração.

Por outro lado, alguns entes federativos estão se destacando na atividade aquícola, visto que instituições públicas em todas as esferas e programas e políticas de fomento estão sendo criadas, e a legislação está sendo adaptada ao setor aquícola e diversos projetos empresariais estão se consolidando.

Em virtude dessa evolução o Tocantins vem se destacando. Estima-se a existência de 1.000 produtores, produzindo em viveiros escavados e tanques-rede, 08 produtores de alevinos e 05 frigoríficos, estando, dois em fase final de implantação (Panorama da Aquicultura – nº 19, 2012). 3.7.1.1.1. Projeto Piscicultura de Integração - Centro Principais ações realizadas 3.7.1.1.1.1 Capacitações

Para atualização, complementação e ampliação das competências foram realizadas capacitações e palestras com produtores, empresários, piscicultores e técnicos. Neste contexto, abordaram-se temas de processo produtivo, gestão, cooperativismo, bem estar animal e despesca. No município de Novo Acordo, aconteceu à capacitação em piscicultura básica, com 20 produtores que puderam realizar o planejamento de viabilidade para inicio da atividade na produção.

Segmento Econômico

Despesa Previsto Original Previsto Ajustado %

Variação

Execução

Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total % Execução

I-Aquicultura e Pesca

120 0 120 120 88 208 173,3% 113 88 201 96,7%

II- Bovinocultura de Corte

801 0 801 800 142 942 117,6% 798 142 940 99,8%

III- Leite e Derivados

1.259 0 1.259 1.325 100 1.425 113,2% 1.324 100 1.424 99,9%

IV- Setorial Agronegócios

1.461 0 1.461 2.668 0 2.668 182,6% 2.649 0 2.649 99,3%

Total 3.641 0 3.641 4.913 330 5.243 144,0% 4.884 330 5.214 99,4%

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3.7.1.1.1.2 Agrotins 2013 As capacitações e palestras realizadas no Espaço do Peixe na Agrotins – Feira de Tecnologia

Agropecuária 2013 oportunizaram aos produtores a participação em clínicas tecnológicas direcionadas à produção, comercialização, abate de peixes nativos, boas práticas de manipulação e acesso a expositores de máquinas, implementos e insumos. O Espaço do Peixe também promoveu uma rodada de negócios concebida para ser um instrumento de estímulo e fomentação da atividade, promovendo a integração empresarial entre os diversos segmentos do setor, este evento movimentou uma expectativa de R$ 6.7 milhões de negócios. Foram registrados mais de 5.979 (cinco mil novecentos e setenta e nove) visitantes.

Figura 10: Produtor junto a nascente do córrego, ponto de captação de água (Diagnóstico de Viabilidade) e Viveiro escavado para fase de engorda (Consultoria Tecnológica – SEBRAETEC)

Figura 11: Capacitação de produtores e técnicos – Espaço do Peixe

Figura 12: Rodada de Negócios – Espaço do Peixe

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3.7.1.1.1.3 Eventos Gastronômicos

As realizações de eventos gastronômicos resultaram no aprimoramento de técnicas de

preparação modernas e inovadoras de peixes nativos visando também à promoção da gastronomia Tocantinense. No município de Porto Nacional aconteceu o Workshop Gastronômico Sabores de Porto Nacional e em Palmas o Festival Gastronômico do Pirarucu da Amazônia, com mais de 300 participantes.

Resultados do Setor

Com o intuito de expandir, melhorar e aumentar a produção, contribuindo com o desenvolvimento da atividade aquícola foram atendidas 100 (cem) empresas entre produtores e micro empresários através de consultorias tecnológicas com objetivo de gerar conhecimento tecnológico sobre produção, melhoramento genético, despesca, manejo alimentar entre outras atividades, contribuindo para o aumento da competitividade e o fortalecimento do setor. Realizaram-se também consultorias com foco em gestão com cerca de vinte produtores, nos municípios de Porto Nacional, Brejinho, Barrolândia e Novo Acordo, e consultorias pontuais com produtores dos municípios de Miranorte, Santa Rita do Tocantins, Miracema e Tocantínia. Entre as atividades exercidas, destaca-se a realização de diagnóstico específico que identificaram a viabilidade da produção de peixes nativos, além de, identificar a caracterização do produtor, da propriedade, juntamente com dados técnicos de medidas de gestão, inventário e produção. Essas ações contribuem para tomadas de decisões em investimentos no setor e seu desenvolvimento. Comentários Gerais

O projeto Piscicultura de integração - Centro tem como objetivo fomentar e fortalecer a cadeia produtiva da piscicultura, através do desenvolvimento sustentável da atividade, com geração de ocupação, renda e melhoria da qualidade de vida dos pequenos produtores rurais, pescadores, integrando iniciativa privada e governamental, contribuindo para o crescimento da atividade piscícola na região central do Tocantins.

O projeto proporcionou a parceria entre SEBRAE e Prefeitura de Porto Nacional com a construção do projeto Porto Mais Peixe, a elaboração do plano de negócio do DRS da piscicultura com a Fundação BB e outra parceria com a prefeitura de Barrolândia para desenvolvimento da cadeia produtiva de peixe e o fortalecimento da economia local. 3.7.1.2. Bovinocultura de Leite

Segundo o documento Cenário Atual da Pecuária Bovina de Leite no Estado do Tocantins da Universidade Estadual do Tocantins – UNITINS, escrito por Oliveira Filho. Em 2013 houve crescimento do rebanho leiteiro em alguns Estados, porém houve decréscimo em outros. O aumento médio para o Brasil foi de 1,33% do efetivo de vacas ordenhadas. O Estado que mais tem vacas

Figura 13: Workshop Gastronômico Sabores de Porto Nacional e Festival Gastronômico do Pirarucu em Palmas

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ordenhadas é Minas Gerais, com 5.631.067 vacas, com aumento de 3,38% sobre o ano de 2010, e o segundo Estado é Goiás, com 2.615.611 vacas, também aumentando seu efetivo em 5,47%. Os Estados do Sul, que pretensamente têm condições mais favoráveis para o gado leiteiro, também reúnem rebanhos numerosos e está em expansão, da ordem de 2,86%, o dobro da média nacional. A maior retração do número de vacas ordenhadas se deu exatamente no Estado do Tocantins, -19,14%, seguido de outro Estado da Região Norte, Rondônia, com -8,60%. A Região Norte foi a que mais decresceu, com -5,44% de vacas ordenhadas e a Região Centro-Oeste a que apresentou o maior incremento, 4,21%. Os aumentos percentuais observados no Amapá, Roraima e Amazonas tornam-se insignificantes quando se volta para o número real de vacas sobre os quais esses percentuais foram determinados.

O aumento da produção brasileira foi em média de 4,50%, de 2010 para 2011, porém na Região Centro-Oeste houve um crescimento de 7,36%, enquanto que na Região Norte houve um decréscimo de -3,58%. O Estado do Tocantins teve queda de apenas -0,81%, embora tenha havido uma diminuição de 19,14% no número de vacas ordenhadas. Surge, portanto, uma evidência de um aumento significativo da produtividade das vacas de um ano para outro, pois houve uma retirada de 19,14% de vacas ordenhadas e a produção caiu apenas 0,81%. Visto por outro ângulo, com esses mesmos dados, o cálculo do aumento de produtividade no Tocantins levou à constatação que em 2010, 526.147 vacas produziram 269.491.000 litros de leite, o que dá uma lactação de 512 litros, ou 1,68 litros por dia. Já no ano seguinte, 2011, foram ordenhadas 425.443 vacas, que produziram 267.305.000 litros, com uma lactação média de 628 litros e uma produção diária de 2,06 litros, ou seja, um aumento inusitado de 22,68%.

A única explicação para esse enorme salto percentual em produtividade é o descarte severo de vacas de baixa produtividade, acompanhado de uma melhora significativa do manejo, sobretudo alimentar, pois pela genética, o ganho anual é da ordem de 0,5 a 1,0% ao ano, em programas com inseminação artificial e teste de progênie dos touros.

Eventualmente, a baixa remuneração do leite, no Estado do Tocantins, pode também ser tomada como uma causa da diminuição das vacas ordenhadas. Mesmo com a saída de “tiradores“ esporádicos de leite, a produtividade média do Estado é muito baixa, lembrando que a produtividade brasileira em 2011 foi de 1.381 litros por vaca (Anuário DBO, 2013).

Com relação às regiões do Estado do Tocantins, as que se destacam, segundo o IBGE (2007), são Araguaína, com 70 milhões de litros naquele ano, o que representa 32% do leite tocantinense e a região do Bico do Papagaio, onde foram produzidos 39 milhões de litros. Estas duas regiões somam 49% do total de leite do Estado. Ainda segundo o IBGE nos últimos cinco anos avaliados, o crescimento da produção do Bico foi de 41%, quando comparado com a produção de 2002. Dentre os municípios de destaque, citamos os de Araguaína, Bernardo Sayão, Colinas do Tocantins, Nova Olinda, Araguatins e Augustinópolis.

No contexto de industrialização de produtos lácteos, os estabelecimentos de laticínios com inspeção estadual e federal, no Estado, são em número de trinta e seis, constando, nestas duas regiões, oito no Bico do Papagaio e cinco na região de Araguaína, com os restantes dispersos pelo Estado. Somam-se a estes alguns laticínios com inspeção municipal, hoje instalado em Paraíso do TO, Palmas e Colinas do TO. (SEAGRO, Situação da produção de leite no Estado do Tocantins, http://central2.to.gov.br, consultado em 24/8/2013).

3.7.1.2.1. Projetos Pecuária de Leite

Principais ações realizadas

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3.7.1.2.1.1 Região Sul

Capacitação dos consultores do projeto para melhor atender o cliente do projeto. Manejo de Pastagem, Planilhas PAEZ.

A consultoria SEBRAETEC é realizada mensalmente nas propriedades participantes do projeto no acompanhamento da metodologia de produção intensiva de leite a pasto, com a implantação de tecnologias de produção e gestão das propriedades.

70 propriedades participantes concentram-se nas regiões de Gurupi, Palmeirópolis e Combinado.

Foram realizados três dia-de-campo no intuito de apresentar os resultados das propriedades assistida e disseminar para os participantes as tecnologias de produção.

3.7.1.2.1.2 Região Centro

Realização de capacitação em Produção de Derivados do Leite visando atender demanda dos produtores rurais da região de Caseara e sobre produção dos derivados do leite em parceria com o SENAR/TO.

Foram realizadas caravanas para AGROTINS para a participação dos produtores no II Seminário do Leite com objetivo dos produtores aprimorarem seu conhecimento nas novas tecnologias e técnicas de produção de leite.

Destaque também para a realização de palestras, visando o entendimento da metodologia dos projetos de Gestão Orientada para Resultados - GEOR, os meios de produção, novas técnicas e sistemas disponíveis no mercado. Realização do dia de campo em uma propriedade participante do projeto em Paraíso – TO, no qual teve o objetivo de levar produtores para conhecer as ações que são realizadas no projeto: Desenvolvimento da cadeia do leite no Tocantins; Projeto Balde Cheio; Manejo de Pastagens; Melhoramento Genético para gado leiteiro; Sensibilização - Projeto balde cheio; Nutrição de vacas leiteiras; Panorama do leite no estado do Tocantins; Controle de mastite. As consultorias tecnológicas e de gestão foram realizadas nas propriedades no período de janeiro a dezembro com a presença de consultores especializados.

3.7.1.2.1.3 Região Médio Norte

Realização dos Cursos de Análise e Interpretação de Planilha e Outorga e Licenciamento de Recursos Hídricos visando aos produtores aprimorar o conhecimento de todo o processo o processo

Figura 14: Reunião de Monitoramento do Projeto

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de licenciamento e outorga da água, visto que muitas das propriedades atendidas no Projeto utilizam irrigação em suas propriedades.

Durante a EXPOGUARAÍ os produtores participaram de palestras voltadas ao Manejo de Pastagem, Estratégia de Suplementação para Época da Seca, Fruticultura e Nutrição Mineral de Plantas e na EXPOCOLINA os temas abordados foram sobre Associativismo, Pecuária de Leite e Corte Manejo de Colmeias e Agrotóxicos na Propriedade Rural.

Consultorias gerenciais e tecnológicas realizadas em diversos municípios da Região Médio Norte, levando tecnologia a todas as propriedades, temos casos de sucesso na região de produtores que tiveram sua produção aumentada em mais de 10 vezes. Tecnologias essas que visão aumentar a produtividade/área, melhorar os índices zootécnicos e consequentemente interferindo na rentabilidade do Produtor.

Realização do dia de campo no município de Pau D’arco levando até o produtor novas tecnologias disponíveis no para melhorar sua produtividade. Tecnologias essas aplicadas em propriedades atendidas pelo Projeto Pecuária de Leite tem mostrado na prática para o produtor como essas tecnologias devem ser aplicadas na propriedade para gerar produtividade e renda.

3.7.1.2.1.4 Região Norte Realização de 04 caravanas com cerca de 120 produtores de leite dos municípios de Buriti do

Tocantins, Araguatins, Santa Fé do Araguaia e Xambioá. Os produtores participaram de Dias de Campo, Oficinas e Palestras.

Destaque para o evento: Dia do Leite onde se discutiu os problemas enfrentados pela cadeia produtiva do leite na região de Araguaína, a qual enfrenta grandes problemas na comercialização desse produto. Posteriormente foram realizadas 2(duas) palestras ministradas pelo coordenador do Programa Minas Leite, Feliciano de Oliveira (Emater-MG), com o tema voltado a produção de leite em sistemas sustentáveis no Brasil e Consultor Marcelo de Rezende da Cooperideal sobre a intensificação em Pecuária de Leite. O evento contou com a participação demais de 300 (trezentas) pessoas no Tatersal do Sindicato Rural de Araguaína.

Outra iniciativa do projeto é expandir as consultorias também para o Laticínio Mais em Araguatins, voltadas à área de Controle de Qualidade que vai desde o produtor até a indústria. Como resultado dessa iniciativa, o laticínio durante a Auditoria do Ministério da Agricultura recebeu a nota máxima – A.

Missão Técnica para a Minas Láctea 2013/ Congresso Nacional de Laticínio, em Juiz de Fora – MG. Nesse evento, os empresários do ramo de Laticínios tiveram a oportunidade de encontrar novas oportunidades através das oficinas, palestras e exposições de máquinas e equipamentos, soluções tecnológicas, além do contato direto com representantes de grandes empresas do setor, pesquisadores, profissionais do ramo de laticínios, contribuindo desta forma para o aprimoramento do conhecimento para o segmento da Indústria Laticinista.

Figura 15: Produtor atendido pelo programa da pecuária de leite e capacitação de técnicos.

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Capacitação sobre o programa ABC para os técnicos que atendem aos produtores foram realizadas pela Embrapa parceira do projeto, para a implantação da metodologia nas propriedades atendidas pelo projeto e para os produtores cursos de manejo integrado de pastagem e tabulação de dados (Curso de planilha). Comentários Gerais

O Tocantins tem se destacado com o aumento da produção leiteira, atualmente é o terceiro maior produtor de leite da Região Norte.

O Programa Balde Cheio atende mais de 270 propriedades distribuídas nas regiões do estado. As propriedades recebem acompanhamento mensal do técnico com o objetivo monitorar planejar melhores ações para promover o desenvolvimento do público alvo e capacitar os consultores. Além do acompanhamento do credenciado da EMBRAPA os consultores juntamente com o gestor do projeto.

O fortalecimento da cadeia produtiva deve-se pela transferência de tecnologia aplicada e o aprimoramento nas práticas de gestão empresarial que possibilitam ao produtor uma maior visão gerencial de seu negócio, permitindo-lhes que a atividade leiteira se torne a principal fonte de renda familiar, contribuindo para esse fortalecimento.

Durante a AGROTINS foi criado o espaço pecuária onde os produtores participaram de palestras, demonstrações de técnicas de manejo de pastagem, adubação, irrigação e cerca elétrica.

3.7.1.3. Bovinocultura de Corte

Segundo o documento Cenário Atual da Pecuária de Corte no Estado do Tocantins - 2013 da

Universidade Estadual do Tocantins – UNITINS, escrito por Oliveira Filho a Região Norte é detentora do segundo maior rebanho bovino do Brasil, e segue aumentando. O Tocantins, como possuidor do terceiro rebanho dessa Região, ao ser estudado mais de perto revela aspectos animadores e positivos.

Historicamente, a porção territorial à margem esquerda do rio Tocantins, que cruza verticalmente o Estado, acolheu criadores oriundos do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, com experiência e técnicas mais eficientes, que se situaram às margens da Rodovia BR 153m, Belém-Brasília, a partir da década de 60. A porção da margem direita do rio Tocantins se encontrava ocupada por criadores locais, com tecnologia inferior e rebanhos não melhorados, o que gerou uma defasagem quanto ao padrão de produtividade, mais favorável aos primeiros (Martins, 2010, Tese de doutorado). A bacia hidrográfica do rio Araguaia, situada a oeste, apresenta terras de melhor fertilidade, maior pluviosidade e maior percentual de terras planas e mecanizáveis, que a bacia hidrográfica do rio Tocantins.

Hoje no Tocantins, a pecuária tem destaque, observaremos que, dos 139 municípios, 38 superam a marca de 80.000 cabeças. A concentração maior, medida pela densidade de bovinos por quilômetro quadrado (dados do IBGE, 2011), reflete a conjunção dos diversos fatores favoráveis para sua implantação, confirmando a vocação natural da região para essa atividade.

Observa-se que a maior concentração de gado encontra-se na Região Administrativa de Gurupi, no Sul do Estado, porém cabe considerar dois aspectos: Primeiro, o número absoluto de cabeças de gado, 1.505.520, com uma densidade de 0,37 cabeças por hectare, ou seja, muito gado, espalhado em grandes extensões (40.153 km2). O mapa de precipitações pluviométricas mostra valores mais baixos para esta região. Os tipos de solo, em geral, também se apresentam com menos qualidade que os de outras regiões mais ao norte do Estado. Esses dois elementos já levam a interpretar que, nessa região, os grandes rebanhos são de cria, produção de bezerros em sistema extensivo, para serem terminados em terras mais férteis. Essa destinação para a cria em terras mais baratas, mais secas e de solos mais pobres tem sido também observada em outras regiões do Brasil (Oliveira Filho, 2011).

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Por outro lado, a segunda Região Administrativa com maior número de bovinos é a de Colinas do Tocantins, com 694.500 cabeças em apenas 7.123 km2, com uma densidade de 0,97 cabeças por ha, muito acima da média estadual. Indica terras boas, que permitem alta capacidade de suporte em pastagens artificiais, com forte vocação para a terminação de bois e vacas de abate, haja vista a presença de plantas frigoríficas nesta região.

Em linhas gerais, o que se observa na pecuária brasileira é o destino da atividade de cria para regiões de solo mais pobre, menor precipitação pluviométrica e fazendas de maior porte. Nessas regiões a preocupação maior é com a qualidade genética das vacas matrizes, a fertilidade de machos e fêmeas, a mineralização correta para suprir a deficiência do solo pobre e a suplementação eventual na seca. A recria dos bezerros se dá nessas mesmas regiões ou em justaposição com áreas de terras melhores, com pastagens artificiais de boa qualidade, chuva mais abundante e mais uniforme ao longo do ano. A terminação, engorda ou acabamento dos bois para abate ocorre em áreas mais férteis, com pastagens bem estabelecidas, atendendo também os níveis de chuva mais abundante e melhor distribuída, próximas a plantas frigoríficas, que recolhem os animais para abate com frete menor e com farta disponibilidade, otimizando seus custos e lucro (Oliveira Filho, 2011).

O Brasil tem, aproximadamente, 210 milhões de cabeças de gado para 194 milhões de habitantes. O Tocantins tem 8 milhões para 1.380.000 habitantes, segundo estimativas recentes. Temos seis cabeças de bovino por habitante, contra 1,15 do Brasil, ou seja, para o Estado, a pecuária é atividade bastante expressiva.

3.7.1.3.1. Projetos Pecuária de Corte

Principais ações realizadas

3.7.1.3.1.1 Região Central

O Projeto foi reestruturado e apresentado para os antigos produtores que decidiram por sair do

projeto. Houve captação de novos participantes, 14 atualmente, contratação de novos consultores e firmado convênio com a FAPTO.

Treinamento da EMBRAPA aos consultores para atuação em parceria nas propriedades para estabelecer alternativas de uma agropecuária de baixo carbono.

Realização de caravana para Agrotins com programação especifica para pecuaristas de gado de

corte no Espaço Pecuária criado, pelo SEBRAE. Realização de consultorias tecnológicas: manejo de pastagem, dieta para os animais,

reprodução. Inclusão de planejamento estratégico e plano de metas para cada propriedade.

Figura 16: Reunião com os produtores e Consultoria tecnológica em propriedade no município de Barrolândia.

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3.7.1.3.1.2 Região Médio Norte

Consultorias realizadas em diversos municípios da Região Médio Norte levando técnicas e tecnologias aplicadas ao segmento. Os resultados mais significativos foram aumento na capacidade de Suporte das pastagens, diminuição dos custos de produção, aumento da taxa de prenhez tudo isso, influenciando diretamente no aumento da rentabilidade do produtor e na melhoria da gestão.

Realização de Palestras aos produtores, levando informações e conhecimentos específicos de como o produtor deve administrar seu negócio de forma eficiente levando em consideração a Nutrição e Manejo de Pastagens e Estratégias de Suplementação para Época da Seca; caravana à Agrotins onde produtores tiveram acesso a novas tecnologias, a técnicas de fabricação, além de contar com o poder de compra entre o grupo participante.

3.7.1.3.1.3 Região Norte

Realização de 3 dias de Campo: Fazenda Bonanza em Tocantinópolis para apresentação do projeto e andamento do programa pecuária de corte, visando maior integração e adesão dos produtores. Durante o evento foi ministrada a palestra sobre Adubação de Pastagens pelo professor Dr. Alcivan Nobrega da UFT; em Araguaína na UFT apresentação de resultados de pesquisas do setor para os produtores de pecuária de corte; Fazenda Araguaiana em Araguatins/ Buriti para apresentação de dados do projeto e também palestra sobre tecnologias de produção e apresentação do Programa ABC e formas de atuação nas fazendas pelo pesquisador Deivison Santos da Embrapa.

Realização de capacitação para os consultores do Projeto Pecuária de Corte no programa ABC – Agricultura de Baixo Carbono da Embrapa que visa a Transferência de tecnologia paraconsolidação de uma agricultura com baixa emissão de carbono no Tocantins da Embrapa Pesca e Aquicultura. Esse programa é importante para o Projeto Pecuária de Corte porque traz novas alternativas de uso da terra por parte dos produtores, como o Sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, onde o produtor tem opção de trabalhar com o consórcio de pastagens e grãos , pastagens e seringueira, etc.

Participação no I BIOTEC AMAZON com o objetivo de discutir o futuro da pecuária brasileira com foco no desenvolvimento do setor. O evento contou com renomados pesquisadores do Brasil, onde foram ministradas palestras biotecnológicas abordando temas de grande relevância para o desenvolvimento da Pecuária do Tocantins. O Simpósio foi destinado a produtores rurais, técnicos, pesquisadores, acadêmicos e demais interessados e teve o objetivo de levar aos participantes uma oportunidade de se atualizarem sobre os principais avanços em Biotecnologia da Reprodução.

Com o objetivo difundir as tecnologias entre os produtores e profissionais da agropecuária, levando o conhecimento produzido dentro das instituições parceiras para a vida prática do homem do campo. Os resultados se traduzem em melhoria da qualidade de vida do produtor rural, capacitação de produtores, gerentes, administradores e demais trabalhadores em assuntos

Figura 17: Dia de campo na Fazenda Bonanza e Semana de Tecnologia

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tecnológicos que envolvem a cadeia produtiva do leite. Assim a parceria do Sindicato Rural de Araguaína, UFT e SEBRAE vêm a cada ano se fortalecendo e eventos como esses fortalecem ainda mais o produtor rural dentro do contexto do agronegócio e do mercado que estão inseridos, prova disso foi a grande participação do produtor nas palestras ofertadas pelos diversos parceiros do evento.

O projeto trabalha a implantação de novas técnicas de gestão e tecnologias para a intensificação da produção para as empresas rurais, evitando assim práticas de desmatamento para abertura de novas áreas de pastagens tornando a atividade sustentável, competitiva e rentável. Na região são atendidos cerca de 30 produtores, sendo 15 na região de Araguaína e 15 na região do Bico do Papagaio.

Destaque para as principais ações realizadas: Levantamento Planimétrico; Diagnóstico da atividade na Fazenda; Levantamento patrimonial; Implantação de sistema de gestão; Implantação de controle gerencial; Implantação de controle zootécnico; Fluxo de caixa da atividade; Cálculo do custo de produção e Elaboração de planejamento Plurianual, além das consultorias tecnológicas, com o objetivo de implementar o sistema de gestão Gpec – Gestão da Bovinocultura de Corte.

As consultorias SebraeTec contribuíram para que os produtores passassem a ter controle financeiro da propriedade, planejamento tanto financeiro como de produção, planejamento de abate, inclusão de novas tecnologias, além de conhecimentos técnicos sobre rebanho, vacinação, manejo, pastagem, mineralização, nutrição.

3.7.1.3.1.4 Região Sul Missão a FEICORTE – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, maior evento indoor

da cadeia da pecuária de corte do mundo, se destaca como principal vitrine do setor, referência em qualidade, pesquisa, tecnologia, equipamentos, produtos e serviços. Contou com a participação de oito produtores em São Paulo – SP. Como resultado da missão está à parceria com a empresa GENETATUAPÉ para implantação do programa de Melhoramento Genético nas propriedades participantes do projeto.

Dia de campo em Araguaçu na Fazenda Cedro I e II para apresentação de resultados e avaliação dos índices econômicos, financeiros e zootécnicos referente ao ano agrícola 2012/2013, das fazendas participantes do projeto.

Comentários Gerais

O Programa tem o objetivo de levar as propriedades rurais com atividade de bovinocultura de corte o uso da gestão como forma de contribuir para o planejamento e conhecimento do fluxo de custo da propriedade, criar ambiente favorável para a modernização da pecuária de corte do Tocantins, aumentar a rentabilidade e a lucratividade das empresas, modernizar os procedimentos de administração nas empresas, viabilizar sistema informatizado de controle gerencial (Gpec – Gestão da Bovinocultura de Corte) para facilitar a gestão e apuração dos resultados das empresas rurais, implantar modernas tecnologias de produção para o aumento de produtividade das empresas rurais, demonstrar a viabilidade e estimular a contratação de assistência técnica de produção e administrativa pelo empresário rural e viabilizar a capacitação dos funcionários das empresas rurais.

Para 2014 há uma programação para realização de capacitações aos consultores visando aprimorar o atendimento e conhecimento técnico as áreas relacionadas ao manejo e pastagens para disseminação em implantação nas propriedades.

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3.7.1.4. Setorial Agronegócios

O desempenho do agronegócio tocantinense, desde a criação do Estado, vem ganhando cada vez mais força, e se consolidando como um dos setores que representa a base de sustentação da economia tocantinense. O estado possui uma grande possibilidade de crescimento no setor do agropecuário, vez que conta com ampla vantagem edafoclimática que o permite potencializar e inovar na diversificação de culturas voltadas para o agronegócio, muito demandado pelo mercado externo. As condições do mercado internacional são propícias para o aumento de produção de alimentos, tais como, grãos, frutas, carnes, fibras, tubérculos, dentre outros, que pode ocorre, tanto sob a forma de aumento de produtividade, assim como pela ampliação das áreas cultivadas sustentavelmente.

Sob esse conjunto de influências, o Tocantins representa no contexto regional e nacional, um Estado que pode fazer diferença, promovendo e desenvolvendo melhorias em seu processo de cultivo, visando à produção com eficácia e eficiência, traduzidas em qualidade e excelência produtiva. 3.7.1.4.1. Projetos Atendimento Setorial Agronegócios Principais ações realizadas

Os projetos de atendimento setorial agronegócio, tiveram representativa atuação na realização de capacitações do programa negócio certo rural com duração de 46 horas, sendo 5 encontros de 8 horas e 6 horas de consultoria.

Os projetos são direcionados aos pequenos produtores rurais e suas famílias. Com ferramentas simples de gestão apreendem a desenvolver e melhor administrar a pequena propriedade rural.

Neste contexto, foram realizadas em todo o estado do Tocantins 74 (setenta e quatro) turmas, em 60 (sessenta) municípios, resultando em 1.333 (mil trezentos e trinta e três) produtores aprovados, totalizando 1.098 (mil e noventa e oito) propriedades participantes. Finalizando a capacitação do programa, ao final foi realizado o Seminário Negócio Certo Rural – 2013, com palestra sobre inovação e tecnologia e entrega de certificados.

No intuito de atingir públicos diversos de produtores e segmentos específicos capacitações e palestras também foram realizadas com temas de associativismo, produção, manejo de colmeias, revisão de colmeias, capacitação mulher empreendedora, gestão em jardinagem e paisagismo, processamento de refugo do abacaxi, SEI controlar meu dinheiro, planejando nosso empreendimento coletivo.

O atendimento ao produtor rural vem crescendo nas unidades de atendimento como, por exemplo, na região central que atendeu demandas de consultorias em inovação e tecnologia em produtos orgânicos, plantio de seringueira e/ou eucalipto, rotulagem de produtos (mel, doce de leite, queijo) e licenciamento ambiental. Dezenove apicultores são atendidos, estes remanescentes do

Figura 18: Capacitação Negócio Certo Rural e Seminário Negócio Certo Rural

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Projeto Apicultura – Centro, os quais recebem acompanhamento bimestral e estão evoluindo no manejo alimentar das abelhas e troca de rainhas. Apicultores também estão sendo atendidos nas regiões Norte e Médio Norte. Os apiários de referência receberam durante o ano consultorias em inovação e tecnologia, consultorias gerenciais, e consultorias sobre a qualidade do mel. Essas atividades foram importantes para gestão do apiário, permitindo que os mesmo evitassem erros na produção.

Outros produtores também foram atendidos nos segmentos de horticultura, avicultura e leite para aplicação na melhoria do processo produtivo a aumento de produtividade, totalizando mais de 800 (oitocentas) empresas rurais atendidas e 6.371 (seis mil trezentos e setenta e um) horas de consultorias.

Outras ações: planejamento para apicultura e planejamento para ovinocultura na região central através de visitas a prefeitura, visita a ACOBAR (Associação de criadores de ovinos de Barrolândia), participação no Comitê Estadual de Florestas, participação de reunião de planejamento do seminário de apicultura, reunião de planejamento com ovinocultores e apicultores, reunião com consultores, participação no seminário do abacaxi. Na região médio norte, planejamento anual utilizando a Metodologia METAPLAN – possibilitando que os produtores de abacaxi do município de Pau D´arco pudessem traçar seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças e estabelecer metas.

A realização de ações em conjunto com outras entidades parceiras para a realização de exposições agropecuárias, feiras e eventos, como: Expo Guaraí, Expo Colinas, Expoatins em Araguatins, Expoara em Araguaína, Exposição Agropecuária de Gurupi, Exposição Agropecuária de Alvorada, Exposição Agropecuária e Araguaçu, Exposição Agropecuária de Almas assim como, nos temas das palestras, cursos e clinicas tecnológicas e também patrocínio aos eventos: XIII Exposição Agropecuária e XIX Vaquejada de Dois Irmãos do Tocantins, 10ª Festa do peixe da Prefeitura Municipal De São Sebastião Do Tocantins, 12ª Exposição Agropecuária de Xambioá, a III Feira de Negócios do Sindicato Rural de Xambioá, XVI EXPOTO – Exposição Agropecuária de Tocantinópolis – I Feira de Negócios do Bico do Papagaio do Tocantins, todos via edital de patrocínio e apoio aos eventos Seminário do Abacaxi, Semana do Peixe e Seminário Tocantins Florestal tem proporcionado aos visitantes e clientes um amplo conhecimento para melhorar o desenvolvimento e sustentabilidade do seu negócio.

A participação na Agrotins – Feira de Tecnologia Agropecuária 2013, com o Espaço Empresarial, Espaço do Peixe, Espaço da Pecuária resultou em: 2.763 clínicas tecnológicas, palestras e oficinas práticas, 62 atendimentos individuais, 15.009 visitantes nos espaços, 11.309 clientes credenciados, totalizando 17.834 atendimentos. As rodadas de negócios promovidas geraram uma previsão de R$ 8.900.000,00 de negócios futuros. Participação de 17 expositores e realização de 26 caravanas contribuiu para facilitar o acesso do produtor rural de todo Estado a Feira.

Figura 19: Capacitação e Central de Flores

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Destaque também para a caravana promovida para 51 apicultores do estado ao I Seminário de

Apicultura do Cerrado em Goiânia. Além de atividades técnicas, os participantes puderam conferir novidades, exposição de artigos, acesso a equipamentos e produtos, gastronomia, palestras, oficinas gastronômicas entre outras oportunidades. Comentários Gerais

Os Projetos tem o objetivo em organizar grupos de um mesmo segmento para desenvolver ações de associativismo através de palestras e orientações individuais em parceria da OCB/TO, realização de diagnóstico ambiental para realização de ações para uma agropecuária sustentável. Ações em parceria com a ACOBAR (Associação de criadores de ovinos de Barrolândia) na produção de ovinos e articulação junto ao governo para viabilização de um frigorífico de abate de ovinos, outros públicos como apicultores, piscicultores e fruticultores também são atendidos nos projetos. 3.7.2. Comércio

Dados Gerais Descrição

Tipo Atendimento

Finalidade Promover o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios do setor de comércio

Descrição Elevar a competitividade dos pequenos negócios do setor de comercio do Estado do Tocantins, abrangendo os empreendedores individuais, micro empresas e pequenas empresas.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidade de Articulação e Conhecimento

Unidades Executoras Núcleo Regional Centro, Núcleo Regional Médio Norte, Núcleo Regional Norte e Núcleo Regional Sul.

Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução NR’s e UAC (Carteira de Comércio)

Coordenador do setor Ademir Whitman Gomes Rego e Mariana Fernandes Bezerra Vilarins Alves

Responsável pela execução do setor

Alessandro Costa Coelho – Unop Porto Nacional Antônio Louça Curcino – Unop Palmas Clarice da Rosa Correa Soares – Unop Palmas Cristiano da Silva Carvalho Faquini – Unop Palmas Eduardo Amaral Meireles – Unop Palmas Eliscleia Alves da Silva – Unop Araguaína

Figura 20: Consultoria tecnológica em horticultura e Espaço Empresarial - Agrotins

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Gabriela Tomasi – Unop Gurupi Leandro Alves Barbosa – Unop Araguaína Liliane Pagliarini – Unop Guaraí Thiago Milhomem Soares – Unop Palmas

O setor comercial representa a maior quantidade de empreendimentos entre os setores

econômicos urbanos e o comércio varejista cada vez mais dinâmico tem importância fundamental e histórica para o crescimento econômico do País, assim como, no estado e, neste contexto o Sebrae vem desenvolvendo metodologias específicas de atuação com o setor e formalizando parcerias com os setores publico e privado.

Diante desse cenário, o Sebrae tem atuado de forma diferenciada no setor de comércio varejista, a partir do trabalho com os espaços comerciais nas regiões urbanas, de forma a atender uma nova tendência no conceito de consumo, que valoriza ambientes comerciais mais seguros, acessíveis, confortáveis, qualificados, aliados a atividades de consumo e entretenimento. A recuperação não é apenas uma questão de restauração arquitetônica dos prédios e das áreas em geral. É preciso reintegrar os espaços à economia urbana formal. Além da estratégia de revitalização de espaços comerciais, houve a atuação com ações de gestão empresarial, acesso a mercados e inovação tecnológica para o fortalecimento de segmentos estratégicos do setor comercial no Estado do Tocantins, como: materiais de construção, comércio varejista, minimercado, vestuário, farmácias, lanchonetes, artesanatos de babaçu e capim dourado, óticas, autopeças e pet shop. As ações realizadas proporcionaram a transformação positiva das empresas do setor comercial, considerando principalmente a melhoria do visual das empresas, da gestão tributária, campanhas promocionais coletivas, feiras de negócios e a participação em compras governamentais, visando assim, o fortalecimento dos pequenos negócios e da economia tocantinense.

O artesanato no Tocantins tem se destacado não só no cenário nacional, mas no mundo. Cada vez mais nossas belezas são expostas e admiradas lá fora. Mundo desse trabalho se deve a atuação dos projetos deste segmento que visam fomentar o artesanato no Tocantins com foco no desenvolvimento sustentável e comercialização de produtos artesanais de alto valor agregado, buscando a elevação do patamar de qualidade estética, cultural e mercadológica visando grandes eventos mobilizadores, como Copa do Mundo 2014 e Copa América 2015.

Em 2013, o setor de comércio atendeu a 1.513 empresas no Estado do Tocantins. Indicadores e parâmetros Utilizados: Orçamento Previsto X Realizado e Variação Tabela 10. Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira de Comercio

Segmento Econômico

Despesa Previsto Original Previsto Ajustado

%Variação Execução

SEBRAE Parceiro Total

SEBRAE Parceiro Total SEBRAE Parceiro Total % Execução

V-Artesanato 2.968 0 2.968 2.342 0 2.342 78,9% 2.315 0 2.315 98,8%

VI- Comércio Varejista 344 0 344 196 0 196 57,0% 196 0 196 100,0% VII- Revitalização de Espaços Comerciais

123 0 123 123 0 123 100,0% 122 0 122 98,7%

VIII-SETORIAL COMÉRCIO 1.131 0 1.131 2.796 0 2.796 247,3% 2.774 0 2.774 99,2%

Total 4.567 0 4.567 5.457 0 5.457 119,5% 5.407 0 5.407 99,1% Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

3.7.2.1. Artesanato

Em 2013, o SEBRAE realizou amplo estudo sobre o Artesanato Tocantinense, a pesquisa identificou 2.171 artesãos, dentre os quais, 1.314 são indígenas que fazem da habilidade manual o caminho para o bem estar social. Um documento de consulta e orientação estratégica para intervir nessa atividade que reúne criatividade, amor e perseverança.

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3.7.2.1.1. Projeto Artesanato Sustentável Babaçu Brasil Principais ações realizadas

O SEBRAE desenvolveu em 2013 a Coleção Babaçu Brasil - Tocantins, beneficiando 09 (nove) grupos de produção artesanal da região do Bico do Papagaio, das localidades de Aguiarnópolis, Araguaína, Araguatins, Buriti do Tocantins, Carrasco Bonito, Nazaré, Sampaio e Tocantinópolis. O processo criativo gerou um mix de produtos nos segmentos de Vestuário, Acessórios de Moda, Casa e Decoração e, teve como proposta conceitual a utilização de matéria prima sustentável, a inovação em processos e a orientação para o mercado.

A consolidação da identidade local foi alcançada pela utilização de simbologias regionais pela aplicação de paleta de cores referenciadas. Técnicas artesanais como o bordado, o crochê e pinturas manuais, fazem utilização da fatia de babaçu como elemento icônico mais representativo do universo das quebradeiras de coco.

Cada unidade produtiva artesanal buscou o desenvolvimento de sua identidade a partir de sua vocação artesanal e da incorporação de propostas inovadoras em produtos, processos de modelagem e qualidade sequenciada.

O público atendido pelo projeto em 2013 teve a oportunidade de participar de diversas capacitações de atendimento ao cliente, qualidades dos produtos e comercialização, conforme descrito abaixo: Capacitações

• Técnica de Fatiar Coco Babaçu em Aguiarnópolis– Disseminação de técnicas para fatiar o coco visando à melhoria da qualidade das peças artesanais

• Desenvolvimento de Equipes no Artesanato em Araguatins – com o intuito de promover a integração dos cooperados da CooperBabaçu

• Aperfeiçoamento de Corte e Costura em Araguatins – As artesãs de Araguatins puderam aperfeiçoar a técnica de corte e costura para o desenvolvimento da Coleção babaçu Brasil

• Atendimento ao Cliente em Tocantinópolis – Melhorar a recepção por meio do atendimento ao cliente, principalmente durante a participação em feiras; rodadas e mostras realizadas pelo Sebrae e parceiros.

• Atendimento ao Cliente e Técnicas de Vendas em Araguatins – Melhorar a recepção por meio do atendimento ao cliente nos eventos de mercado.

Acesso a mercado

Foram realizados 06 eventos de acesso a mercado, onde foi possível prospectar novos clientes e vendas em mercados externos:

• FEIRA DO BABAÇU EM BURITI • FEIRA INTERNACIONAL DE ARTESANATO – DF • FEIRA NATURAL TECH- SP • STAND DO BABAÇU NA FEIRA ÉPOCA -ARAGUAÍNA • STAND DO BABAÇU NA VI FEAPA – PALMEIRAS

Resultados: Aproximadamente R$ 57 mil reais em vendas no varejo. Consultorias

• Consultorias nas áreas de Finanças, Planejamento e Desenvolvimento de Produtos, além de consultoria para orientar os artesãos na elaboração de Projeto para captação de recursos de terceiros.

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Orientação Técnica • Os cooperados da COOPBABAÇU receberam orientação no que tange a elaboração do

manual do Cooperado e outras ferramentas de gestão para facilitar o processo organizacional da cooperativa. No processo criativo foi possível desenvolver 90 novos produtos, bem como, a identidade visual de 09 grupos para participação em feiras e mostras de artesanato.

Gargalos, tendências e oportunidades.

O Brasil está no centro das atenções internacionais, sediando um calendário intenso de grandes eventos: a Copa FIFA em 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em 2016.

O artesanato tocantinense terá, nesse cenário, inúmeras oportunidades de se reposicionar no mercado, conquistando maior atenção, espaço e valor. O objetivo estratégico deve ser uma mudança paradigmática de percepção, onde o artesanato deixe de ser visto apenas como resultado de uma “estratégia de sobrevivência” de trabalhadores de baixa qualificação e desprovidos de inserção no mercado formal de trabalho, passando a ser reconhecido como expressão da identidade local e da diversidade cultural, como uma parte importante e significativa do nosso patrimônio simbólico e artístico.

Prioridades Estratégicas • Lançamento da Loja no Shopping Capim Dourado;• Continuidade do projeto Expoart – Projetos de promoção comercial do artesanato

Tocantinense por meio da melhoria do produto e a inserção do artesanato nas lojas nas sedesdos jogos da Copa 2014;

• Tecnologia, investir em Design e Inovação no Artesanato – através do projeto TalentosModa – Brasil Original;

• Ampliar o atendimento no Estado à luz do Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Artesanato;• Promover o artesanato no mercado nacional e internacional.

3.7.2.1.2. Projeto Talentos do Brasil III – MDA

O Projeto Talentos do Brasil é um convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA com o objetivo de fomentar um modelo de desenvolvimento econômico sustentável, envolvendo a participação de 2000 mil agricultoras distribuídas e organizadas em grupos produtivos em 12 estados brasileiros, que buscou a valorização das matérias-primas e o resgate da cultura local, transformando e aprimorando seus produtos e técnicas, promovendo assim a produção comercial nos mercados diferenciados.

Figura 21: Ações do Projeto de Artesanato Sustentável Babaçu Brasil

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Neste sentido, a produção artesanal se mostrou uma alternativa interessante por dispensar altos investimentos iniciais e a valorização da matéria-prima local de fácil acesso. Atendeu ainda à dispersão geográfica do processo de desenvolvimento industrial e, naturalmente acompanhou a evolução do setor turístico nos Estados, minimizando os problemas de falta de empregos e renda.

Entre as ações desenvolvidas destaca-se a profissionalização e a valorização da realidade local dos grupos de cada Estado, formando multiplicadores através das capacitações, encontros técnicos nacionais focando nas artesãs as ações de inovação tecnológica para a qualificação dos produtos e acesso aos mercados nacionais e internacionais, conforme a política nacional de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) dos 14 grupos inseridos na área rural dos Estados do Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Amazonas, Tocantins, Paraíba e Bahia. Principais ações realizadas Consultorias

• Realização de acompanhamento financeiro, levantamentos e controles, relativos aos registros das transações financeiras do Projeto Talentos do Brasil – Cooperúnica.

Feiras e rodadas de negócios

• Participação na Natural Tech 2013 – 9ª Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde em São Paulo.

Resultados: geração de R$ 38.458,48 em vendas realizadas pelos artesãos durante 04 dias de

evento e 26 contatos cadastrados nas Feiras (Ecoera da Chiara, Caras do Brasil, Fazenda da Toca, SEBRAE, Aldir/SEBRAE, Indústria Marisol, Prefeitura de São Paulo) resultando em R$ 12.765,98 em vendas.

• CRAFT DESING Feira de Acessórios para Decoração e Design em São Paulo. Resultados: comercialização de 202 peças gerando R$13.251,80. • 6º Salão Internacional do Artesanato em Brasília Resultados: geração de 112 contatos cadastrados entre Consumidores, Lojistas, Outros

(Exportação, Organizadores Feiras, SEBRAE, formadores de opiniões, e canais).

Figura 22: Participação em eventos

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3.7.2.1.3. Projeto Expoart 2014 – Tocantins

Artesanato e cultura Com a proposta de prospectar, difundir e valorizar os elementos visuais que povoam o

imaginário tocantinense, o SEBRAE deu um passo concreto para o processo criativo dos designers, artesãos, estilistas, músicos, escritores, arquitetos e profissionais inovadores.

Ao lançar o Livro da Iconografia do Tocantins, além de inovar e entregar uma ferramenta de consulta, espera-se um olhar diferenciado para nossas belezas, riquezas e elementos representativos da nossa terra, nossa gente, cidades, praças e territórios.

Principais ações realizadas • Estudo Iconográfico com lançamento durante 1º Congresso da Indústria Tocantinense; • Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Artesanato; • Desenvolvimento de Novos Produtos em Babaçu; • Participações em feiras, capacitações e consultorias visando à melhoria da gestão, a

fabricação e comercialização dos produtos; • Organização do Espaço Artesanato na Agrotins 2013, com exposição de Capim Dourado,

Babaçu e Patchwork;

Figura 24: Livro Iconografia do Tocantins

Figura 23: Transferência de Metodologia para artesãos de El Salvador e Acordo de Cooperação Brasil e El Salvador

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• Organização de vitrinismo na Loja Gentil Fashion no Palmas Shopping para exposição de Artesanato Patchwork;

• Envio para participação de artesanato tocantinense no showroom Brasil Original no Rio de Janeiro durante a Copa das Confederações;

• Realização do Workshop Indústria Criativas em Palmas e Araguaína, com a participação de 24 pequenos negócios;

• Participação na Feira das Américas – ABAV com a participação de 07 agências de viagem; • Exposição do Artesanato Tocantinense na ABAV, com a presença de 04 empresas

formalizadas do segmento de artesanato. Na ocasião, foram comercializados R$ 15.000,000 (quinze mil reais), em vendas no varejo;

• Participação de 02 (duas) Agências de Viagens na RODADA DE NEGÓCIOS DO TURISMO, realizada na ABAV/2013. Os empreendimentos comercializaram os roteiros do Jalapão, Serras Gerais e Cantão.

3.7.2.2.Comércio Varejista

3.7.2.2.1. Projeto Materiais de Construção em Araguaína

O segmento de materiais de construção está organizado e possui representatividade através da ACOMAC, sendo considerado como um segmento em expansão devido ao crescimento econômico da construção civil no Estado do Tocantins.

Principais ações realizadas

Capacitações

• Gestão Financeira, Planejamento Estratégico, Gestão de Pessoas visando compreender e interpretar os resultados financeiros da empresa, melhorar a gestão dos colaboradores e o beneficio de realizar o planejamento estratégico do seu negócio.

• Feicon 2013 na cidade de São Paulo – SP possibilitou aos 13 empresários o acesso à tecnologia, novos mercados e inovação do setor da construção civil.

Consultorias • Gestão Financeira, Planejamento Estratégico, Gestão de Pessoas para a construção de fluxo

de caixa, manual de normas e procedimentos internos, processo de recrutamento e seleção de colaboradores.

• Sebraetec: 2ª Fase da Metodologia 5 Menos Que São Mais para a elaboração e implementação de Plano de Melhoria de Desempenho Ambiental nas 10 empresas, com ações propostas para mitigar ou eliminar os desperdícios identificados, possibilitando ampliar seus ganhos finais mediante a redução de desperdícios gerados durante o processo da realização do serviço ou da comercialização do produto.

• SebraeMais: Troca de experiência com empresários de sucesso, referência na cidade de Araguaína, relacionados aos seguintes temas; gestão de pessoas, gestão da qualidade, empreendedorismo e o impacto do Sped Fiscal nas empresas.

• Encontros empresariais realizou a troca de experiência com empresários de sucesso, referência na cidade de Araguaína, relacionados aos seguintes temas; gestão de pessoas, gestão da qualidade, empreendedorismo e o impacto do Sped Fiscal nas empresas.

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3.7.2.2.2. Projeto Encadeamento Produtivo Bunge

Os projetos de Encadeamento Produtivo tiveram como finalidade aproximar os pequenos

negócios da cadeia de valor das grandes empresas. A atuação com estes projetos atenderam especificamente a BUNGE e a MbAC Fertilizantes, contudo, somente o projeto da BUNGE esteve em execução em 2013, pois o de projeto com a MbAC Fertilizantes de Arraias foi descontinuado devido necessidade em se trabalhar as empresas fornecedoras da região de forma individual visando o seu desenvolvimento com ações primeiramente voltadas para gestão.

Principais ações realizadas

Capacitação

• Praticando o Associativismo - Voltado para as mulheres do clube de mães de Pedro Afonso e Mulheres Vividas de Bom Jesus – Trabalhou-se a construção do pensamento coletivo e empreendedorismo feminino.

• Planejamento Estratégico na Medida - Realização da definição de visão, missão e valores das empresas.

• Empretec com 18 empresas participantes e elaboração do plano de marketing das mesmas.

Rodadas de Negócios • Participação de mais de 20 novos fornecedores da usina. Volume prospecção de negócios

em R$ 20.400.000,00 durante a 6ª Feira de Negócios de Araguaína – EPOCA.

Palestras e Encontros Empresariais • Foram realizadas palestras sobre Gestão Financeira, Planejamento Estratégico, sobre

Empreendedor Individual e três encontros empresariais do Sebrae Mais no município de Pedro Afonso.

Consultorias • 93 consultorias foram divididas entre os cursos de planejamento estratégico, plano de

marketing e gestão financeira, além dos diagnósticos em gestão de pessoas para as empresas participantes do projeto.

3.7.2.2.3. Revitalização de Espaços Comerciais

Os projetos de revitalização visam articulações com diversos parceiros institucionais incluindo o poder publico municipal, estadual e federal, associação comercial, e principalmente o empresariado local valorizando sua cultura e sua vocação. Nesse sentido o projeto Comércio

Figura 25: Encontros Empresariais

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Varejista 104 Sul busco atrair novas atividades econômicas mediante a construção de um centro de negócios comerciais com infraestrutura que atenda a demanda dos clientes que estão cada vez mais exigentes, com restaurantes, bares, bancos, conveniências e uma diversidade de produtos e serviços com acessibilidade a todos. Bem como, o projeto Rodoshoping que iniciou sua atuação, contudo, foi descontinuado devido à intenção do setor público municipal em reestruturar de maneira estratégica o espaço contemplando outra abrangência para o desenvolvimento da cidade.

Principais ações realizadas

Capacitações

• Foram realizadas capacitações em Gestão Financeira na Medida, Desenvolvimento de Performances Diferenciadas Orientadas à Produção de Resultados e Relações Humanas, Comunicação, Liderança e Vendas. As capacitações atenderam em sua maioria pequenas empresas com foco na melhoria da gestão incluindo a inovação.

• A Capacitação em Relações Humanas, Comunicação, Liderança e Vendas foram realizadas para as empresas Mmartam e Arezzo, que dias depois, de concluída a capacitação, a Arezzo Palmas atingiu o segundo lugar no ranking nacional em vendas absolutas em todo Brasil, dentro do planejamento do lançamento de verão da Arezzo.

Consultorias • Foram aplicados o Diagnostico Operacional de Loja em 18 empresas da Alameda Jardins

em Palmas. O Diagnóstico é o processo pelo qual se busca a avaliação do estágio em que se encontram as práticas de gestão empresarial. Seu objetivo é obter informações que demonstrem o seu potencial frente aos fatores observados. No caso do Diagnóstico do Varejo, estes fatores são: atendimento ao cliente; estrutura física; gestão financeira; gestão comercial e marketing; gestão de pessoas e gestão de processos. Através do DOL as empresa obtiveram a seguinte pontuação: Atendimento ao cliente – 8.07, Gestão financeira – 7.75, Gestão comercial e marketing – 7.03, Gestão de pessoas – 6.54 e Gestão de processos – 7.35.

• Realização de consultorias em Gestão Financeira para que o empresário desenvolva competências para controlar financeiramente a empresa, para facilitar e agilizar a tomada de decisão, utilizando ferramentas e instrumentos que possibilitem a organização financeira para melhor gestão do capital da empresa, e em design visual de Lojas com objetivo de melhorar as vitrines para o Natal.

Encontros empresariais e Palestras • Os Encontros Empresariais do Programa Sebrae Mais tem o objetivo de reunir empresários

de um mesmo segmento para discutirem assuntos em comuns como: Implantação do Conceito de Shopping a Céu Aberto em Palmas, Banco de Talentos para Alameda Jardins e Liderança. Após a realização dos três encontros, os próprios empresários conseguiram estreitar o relacionamento com a Prefeitura para realização de ações de melhoria na avenida. As palestras estiveram voltadas para a qualidade no atendimento.

Acesso a Mercado • Orientações técnicas à Associação da Alameda Jardins para a elaboração das Campanhas do

Mês das Mães, do Dia dos Pais e de Natal. As campanhas foram realizadas com objetivo de aumentar o fluxo de pessoas na Alameda e o faturamento das empresas. Durante a campanha do dia do mês das mães as empresas aumentaram seu faturamento em 27,63% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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3.7.2.3.Setorial Comércio

3.7.2.3.1. Projetos de atendimento setorial comércio

Principais ações realizadas

Capacitação

• Nas áreas de Gestão Financeira; Gestão de estoques; Curso Atendimento Ao cliente; Técnicas de vendas. Compreender e interpretar os resultados Financeiros da Empresa; Melhorar a gestão de estoque das empresas; Melhoria no atendimento e preparação do comércio para as vendas de Natal;

• Foram realizadas 18 capacitações nos municípios de Arapoema, Itacajá, Colméia, Pau d’arco, Tupiratins, Pedro Afonso, Guaraí na área de Gestão Financeira – Capacitação dos pequenos negócios de Colméia, Itacajá e Arapoema, para que possam ter um melhor gerenciamento financeiro do Seu negócio;

• Gestão de Pessoas, Técnicas de Vendas, Crédito e Cobrança, Atendimento ao Cliente - Capacitações que vieram de encontro às necessidades atuais e futuras das MPE’s. Foram realizadas 12 capacitações nos Segmento Materiais de Construção (Curso na Medida Gestão Financeira na Medida, Curso Gestão de Estoque, D`Olho na Qualidade/ Sebrae Mais) Segmento Pet Shop (Gestão Financeira na Medida, Atendimento a Clientes, Gestão de Pessoas na Medida) Segmento NTD - Núcleo Tocantinense de Decoração (Gestão de Pessoas na Medida) Prosec (Dalle Carnegie – Mary Kay, Assessament e Liderança – Mary Kay, Atendimento a Clientes – Master Sky, Desenvolvimento de Equipes – Panda Sorvetes, Desenvolvimento de Equipes – Drogaria Borba);

• Os cursos realizados na Região norte de Palmas na sede da RECRIARTE, capacitaram empresários e colaboradores das micros e pequenas empresas da região.

Feiras e Missões • Parceria na realização da Feira EPOCA. Com público de mais de 22 mil visitantes, a Feira

movimentou mais de R$ 33 milhões em negócios. • Realização do Bazar da Construção no setor Taquari em Palmas– parceiro Acomac, Feicom

e 25 empresários do setor. • Missão Técnica ao Conselho de Desenvolvimento de Maringá – 35 participantes, resultando

na criação do CODEP – Conselho de Desenvolvimento de Palmas. • Missão Empresarial China com o objetivo de oportunizar aos empresários conhecimentos de

novas tecnologias, conhecimento de práticas sustentáveis, ampliação de networking e possiblidade de acesso aos mercados internacionais. A missão contou com 25 participantes, sendo 20 empresários e 5 técnicos do Sebrae.

Figura 26: Orientações técnicas e Campanha do dia das mães

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Resultados da missão Foi realizada uma pesquisa junto aos participantes para avaliarem a missão China: Com relação

ao aprendizado, 95% dos participantes afirmaram que farão a aplicação dos conhecimentos nas suas empresas, sendo citados os seguintes itens de aplicação: organização da empresa, inovação, novas estratégias de venda, melhor relacionamento entre clientes e fornecedor, priorização do atendimento, melhoria do processo produtivo, com foco na competitividade e busca de certificação internacional.

Foram efetivados U$ 72.000,00 em negócios e também que há prospecção de negócios em U$ 2.329.000,00. Como motivos prováveis no caso de não serem concretizados os negócios prospectados, alguns empresários citaram: logística e preço.

Como pontos positivos apontados pelos empresários relativos à participação na missão, foram destacados:

• Conhecimento de outras culturas, • Relacionamento com outras empresas, ampliando rede de contatos e abrindo novas

perspectivas de negócios; • Visitas de alto nível, proporcionado vistas de expansão; • Conhecimento de oportunidades oferecidas pelo Sebrae.

Como pontos negativos, destacaram-se:

• Falta de domínio da língua inglesa; • Quantidade insuficiente de intérpretes; • Faltou visita técnica a uma empresa do setor de tecnologia

Por fim, com relação à satisfação geral do empresário com a Missão China, 63% conferiram

nota 10, 26% nota 9 e 11% nota 8.

Figura 27: Feira Hong Kong Eletronics Fair e Feira Canton Fair

Figura 28: Delegação do Governo de Foshan junto aos empresários do Tocantins, durante a Ceramics Fair.

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Segmento de Pet Shop Missão empresarial para a Feira Internacional de Produtos e Serviços para a Linha Pet e

Veterinária em São Paulo- a Pet South América serve de vitrine para este segmento na América Latina, sendo o espaço ideal para a geração de importantes negócios e também uma plataforma de conteúdo técnico-científico inovador, atendendo os importantes players deste mercado que buscam soluções e novidades do setor pet.

A Pet South América atrai visitação qualificada, como médicos veterinários, pet shops, distribuidores, fabricantes de ração e suprimentos, laboratórios, entre outros. 15 empresários participaram da missão.

Destaques da última edição:

• Mais de 400 marcas nacionais e internacionais em exposição; • Presença de 23.112 profissionais altamente qualificados; • Quatro pavilhões temáticos: SEBRAE-SP, Chinês, Aquarismo e Cafelândia.

Consultorias

• Consultorias na área de Gestão Financeira, Gestão de estoques e Marketing e vendas com vistas à melhoria nos controles gerenciais das empresas atendidas.

• Na Gestão Financeira e de estoques foi possível os empresários analisarem os resultados financeiros e fazer as mudanças necessárias e utilizarem o Marketing como ferramenta para melhoria das vendas e aumento significativo nas vendas/ faturamento.

Semana de Inovação • Nos municípios de Itacajá e Colméia houve atendimentos direcionados aos empresários em

inovação. Cerca de 25 (vinte e cinco) empresas receberam 06 horas de Consultoria na área de Inovação, assim como, Layout, Fachada, Sistemas de gestão.

Fórum de Acesso ao Crédito • Núcleos do Empreender de Guaraí – atuação na aproximação entre as instituições

financeiras e às micro e pequenas empresas com o objetivo em ampliar o acesso e reduzir custos dos serviços financeiros para as empresas. Técnicos avaliaram a necessidade do empresário e os impactos para o negócio. Nesse sentido, o Sebrae disponibilizou aos empresários orientações e informações que precedem essa importante tomada de decisão. Além disso, o Sebrae mapeou as principais linhas de crédito para as Micro e Pequenas Empresas, Empreendedor Individual e Tomadores de micro crédito.

Figura 29: Pet South America

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Sebraetec • Consultorias em Gestão Ambiental e Qualidade Alimentar foram realizadas durante a

temporada de praia nos municípios de Tupiratins e Pau d’arco com o objetivo de conscientizar os empreendedores para adoção de ações voltadas à sustentabilidade, controle, atendimento, manipulação de alimentos, higiene e segurança alimentar.

• Aplicação de Diagnóstico de Inovação para o levantamento da situação atual dos comerciantes visando estabelecer ações que promovam a melhoria da gestão, na próxima temporada de praia.

Encontros empresariais e Palestras • Foram realizados encontros empresariais do Programa Sebrae Mais. • Compras Governamentais – Capacitação dos pequenos negócios da Região do Médio Norte

com vistas à participação em licitações públicas e assim fomentar a economia local. • Realização de Oficinas sobre Associativismo – para fortalecimentos dos núcleos recém-

formados.

Empreender • Realização de cursos nos municípios de Colinas, Guaraí e Pedro Afonso, visando fortalecer

a gestão dos pequenos negócios.

Rodada de Negócios • Rodada de Negócios na Feira de Negócios de Colinas- FENECOL, com 10 empresas

participantes e mais de 20 milhões de reais em prospecção de negócios e na Feira EPOCA em Araguaína com prospecção de negócios de 6 milhões de reais, contando com a presença de 11 Ofertantes e 10 Demandantes.

Campanhas de Natal • Nos municípios de Guaraí e Pedro Afonso foram realizadas as campanhas de Natal com 42

empresas participantes e 54 empresas, respectivamente. Os materiais de comunicação utilizados foram banners, panfletos, camisetas, cupons, Outdoors, divulgação Volante, rádio e Site com o objetivo de aumentar as vendas de final de ano e atrair consumidores locais e da região circunvizinha.

Resultados do setor • Melhoria do ambiente interno e externo de negócios, • Aumento do faturamento dos pequenos negócios; • Geração de empregos no setor comercial; • Aplicação de ferramentas de gestão nos pequenos negócios comerciais; • Fortalecimento do comercio local com as campanhas promocionais; • Promoção das empresas e produtos e serviços com as feiras de negócios.

Gargalos, tendências e oportunidades.

• Gargalos: falta de mão de obra qualificada, alta carga tributária, inadimplência e gestão. • Tendências: comércio de produtos e serviços para a classe “C”, formação de redes

empresariais, ampliação das franquias e comercio eletrônico. • Oportunidades: atuar com segmentos organizados e representativos e na revitalização de

espaços comerciais.

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3.7.3. Indústria

Dados Gerais Descrição

Tipo Atendimento

Finalidade Promover o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios do setor de industrial.

Descrição

Elevar a competitividade dos pequenos negócios do setor industrial do Estado do Tocantins, abrangendo os empreendedores individuais, micro empresas e pequenas empresas.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidade de Articulação e Conhecimento

Unidades Executoras Núcleo Regional Centro, Núcleo Regional Médio Norte, Núcleo Regional Norte e Núcleo Regional Sul.

Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução NR’s e UAC (Carteira de Indústria)

Coordenador do setor Ademir Whitman Gomes Rego e Mariana Fernandes Bezerra Vilarins Alves

Responsável pela execução do setor

Cristiano da Silva Carvalho Faquini – Unop Palmas

Ana Paula Alves Cunha – Unop Dianópolis

Edglei Dias Rodrigues – Unop Paraíso

Djales dos Santos Oliveira – Unop Gurupi

Wolney Nobrega de Andrade – Unop Araguaína

Sara Vargas de Macedo – Unop Guaraí

O setor industrial no Tocantins é bastante sensível às condições econômicas e políticas de

desenvolvimento industrial, respondendo imediatamente ao estímulo governamental através de benefícios sociais, como geração de emprego, aumento da arrecadação e distribuição de renda. A indústria é o elo propulsor da ordem econômica. Grande tem sido o esforço do governo federal para estimular este setor criando políticas públicas para o desenvolvimento industrial como: redução de encargos trabalhistas, reaparelhamento da infraestrutura nacional, redução da carga tributária, dentre outros.

O Tocantins tem avançado na execução de programas de incentivos fiscais, que beneficiam as atividades industriais, comerciais e agropecuárias. Amparados por leis estaduais, os programas de incentivo fiscal do Governo do Estado trazem como maior benefício à redução ou isenção de ICMS.

Diversas linhas de crédito e incentivos tributários estimulam os empreendedores privados com interesse na implantação ou ampliação de investimentos no Estado do Tocantins.

No tocante ao estímulo empreendedor e desenvolvimento dos 3.598 pequenos negócios do setor, o Sebrae em parceria com entidades como a FIETO, SESI, SENAI, IEL, SEDECTI, BANCO DA AMAZÔNIA, BANCO DO BRASIL e Instituições de ensino superior tem promovido ações de especialização produtiva, ampliação da competitividade através do aumento do grau de inovação e gestão, comercialização e aumento da representatividade industrial aos diversos segmentos da Construção Civil, Confecções, Madeira e Mobiliário, Minérios e Minerais, Marmorarias, Automotivo, Panificadoras, Gráficas, Marmorarias, Metalurgia, Cerâmica Vermelha, entre outros.

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Em 2013, o setor de agronegócios atendeu a 1.251 empresas no Estado do Tocantins.

Indicadores e parâmetros Utilizados: Orçamento Previsto X Realizado e Variação Tabela 11. Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira da Indústria

Segmento Econômico

Despesa

Previsto Original Previsto Ajustado %Variação

Execução

SEBRAE Parceiro Total SEBRAE Parceiro Total SEBRAE Parceiro Total % Execução IX - SETORIAL INDÚSTRIA

573 0 573 3.211 214 3.425 597,7% 3.209 1.329 4.538 132,5%

X -Têxtil e Confecções

119 0 119 21 0 21 17,9% 21 0 21 100,0%

Total 692 0 692 3.232 214 3.446 498,4% 3.230 1.329 4.559 132,3% Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

3.7.3.1. Setorial Indústria

3.7.3.1.1. Projetos Atendimento Setorial Indústria

Os projetos atenderam empresas nos segmentos de marmoraria, cerâmica, confecção e

panificação com capacitações, acesso a mercados, acesso a serviços financeiros e tecnologia, considerando grupos organizados e segmentos em estruturação.

Principais ações realizadas

Capacitação

• Realização de capacitação em gestão de pessoas, crédito e cobrança e técnicas de vendas, totalizando 98 participantes entre empresários e funcionários das empresas;

• No segmento de confecções foram realizados os cursos de D-Olho na Qualidade – com objetivo de implantação da Filosofia 5S nas respectivas empresas para a redução de desperdício, que é um dos principais gargalos das empresas desse segmento, Gestão Financeira na Medida evidenciado aos participantes da necessidade da utilização dos controles, monitoramento e gestão financeira e Tributação para MPE com o objetivo de apresentar a estrutura e composição do Sistema Tributário Brasileiro, abordando as principais formas de tributação praticada no Brasil, demonstrando especificamente cada uma as particularidades, legislações pertinentes, tributos e cálculo do recolhimento dos impostos.

• Compras Governamentais - Compreender o fornecimento para a Administração Pública como uma nova oportunidade e analisar o potencial do seu negócio para fornecer a Administração Pública.

• Capacitações / Na Medida, Consultoria Prêmio MPE – Ciclo 2013 que diagnosticou e avaliou a maturidade de gestão de cada empresa e acompanhamento da evolução de acordo com as participações nas ações do projeto.

Consultorias • Cursos de Gestão financeira, D’Olho na Qualidade e Tributação para a MPE associados às

consultorias; • Diagnósticos em 25 empresas do segmento de serralheria, em parceria com Sindicato da

Indústria Metalúrgica, totalizando 50 Horas de Consultorias; • Projeto Biomassas, onde há 10 empresas do setor cerâmico, e está sendo realizadas 777

horas de consultoria.

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Palestras • Palestras para orientar os empresários do segmento de indústria atendidos pelos grupos do

empreender de Tocantinópolis e Araguaína e para o grupo de metalúrgicos em parceria com o SIME-TO – Sindicato das Indústrias Metalúrgica do Tocantins;

• Na Panificadora Colombo em Palmas, houve uma Oficina In Company “Atendimento ao Cliente”, com a participação do empresário e funcionários.

Sebraetec • Consultoria tecnológica para o segmento de indústrias de Cerâmica do Tocantins com o

Tema Biomassa, onde foi atendida a Cerâmica Cenolinda no município de Nova Olinda. Foi realizado diagnóstico para orientação sobre a utilização de biomassa na queima dos fornos da indústria, conscientizando as indústrias quanto a não utilização de madeiras extraídas da natureza nem materiais impróprios que causem agressão ao meio ambiente.

Missões • Participação de 18 empresários de Araguaína do setor de indústria de confecções na Feira

Internacional de Serigrafia SIGN Future Têxtil, onde os empresários tiveram a acesso a novas tecnologias, maquinas e equipamentos modernos e puderam fechar negócio e realizar contatos. Além da visita a Feira foi realizada ainda visitas técnicas as indústrias de confecções de São Paulo, que são atendidas por projetos do Sebrae-SP, onde os empresários constataram na prática algumas técnicas de gestão e produção;

• Missão técnica no Parque de Eventos em Bento Gonçalves/RS, sendo realizada pelo SIMAM, com o apoio da FIETO e do Sebrae/TO, com 15 participantes;

• Missão Empresarial Cachoeiro Stone Fair em Cachoeiro de Itapemirim – ES, foi uma feira internacional de mármore e granito, contou com 04 empresários. Houve o case de sucesso da Marmoraria Tocantins, proprietário Sr. João Coelho, que fechou em torno de R$ 100.000,00 em negócios;

• SAIE Brasil 2013 para empresários do segmento de serralheria, Casa Brasil 2013 para empresários do segmento de móveis.

3.7.3.1.2. Projeto Fortalecimento dos Pequenos Negócios da Indústria

O projeto de Fortalecimento dos Pequenos Negócios da Indústria CIT realizou o 1º Congresso da Indústria Tocantinense (CIT), grande fórum estadual para discussão de alternativas focando a industrialização como fator de crescimento e desenvolvimento para o setor empresarial e o Estado. Com o tema “A transformação passa por aqui”.

As atividades do evento incluem painéis, seminários, workshops e programação cultural para toda a comunidade. As discussões voltadas aos empresários foram conduzidas por renomadas personalidades do meio industrial com o objetivo de levantar demandas, oportunidades e soluções à industrialização do Estado documentadas na Carta da Indústria ao final do evento. Esteve presentes no evento o ministro dos Transportes, César Augusto Borges e do Turismo, Gastão Vieira, além de especialistas sobre os assuntos em discussão.

Os painéis temáticos discutiram os temas infraestrutura, sustentabilidade, inovação e investimentos. Além dos ministros, os painéis contaram com a participação de nomes como o presidente da Confederação Nacional da Indústria – CNI, Robson Andrade, o presidente nacional do Sebrae, Luiz Barreto, a presidente da Confederação Nacional da Agricultura, senadora Kátia Abreu e o presidente da FIETO e Sebrae Tocantins, instituições realizadoras do evento, Roberto Pires.

Diversos especialistas nos assuntos em discussão também participam do Congresso como o presidente da Bunge, Pedro Parente, o especialista em Agronegócio, Marcos Jank, o presidente da

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EPL, Bernardo Figueiredo, o professor e ex-Ministro da Previdência Social, Roberto Brant, o diretor da CNI, Rafael Lucchesi, o economista Cláudio Adilson Gonçalvez, a superintendente nacional da Caixa, Eugênia Melo e o gerente de Políticas Públicas do Sebrae/NA, Bruno Quick.

As vitrines tecnológicas foram realizadas pelos parceiros SESI, SENAI Tocantins/CETIQT RJ, IEL, Sebrae, CNA/Senar que exporam diversos produtos, serviços e atividades de apoio à tecnologia e inovação nas empresas. Os workshops envolveram cerca de dez segmentos: piscicultura, silvicultura, grãos, carne e couro, leite, turismo, confecção e moda, minerais e não metálicos, construção civil e madeira e mobiliário. Acontecem ainda eventos paralelos como o Encontro Empresarial, o Encontro de Agentes de Desenvolvimento Local, o Seminário de Laticínios e Fornecedores e o Seminário de Logística.

Realização do Desfile Show do SENAI Tocantins/CETIQT (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil), com peças exclusivas baseadas na iconografia (símbolos) do Tocantins produzidas por estilistas da instituição, assim como, o lançamento do livro-catálogo “Iconografia do Tocantins”, publicação que teve como objetivo fazer o resgate cultural do Estado, a partir do registro icnográfico dos aspectos culturais, naturais e criativos do Tocantins. A obra servirá de inspiração para os profissionais da cultura, indústria, comércio, serviços e agronegócio.

Figura 30: Congresso da Indústria

Figura 31: Painéis Temáticos

Figura 32: Desfile Show e Rodadas de Negócios

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3.7.3.2. Têxtil e Confecções

3.7.3.2.1. Projeto Confecções de Paraíso • O setor de confecções apresentou entidades organizadas e representativas como associações

e sindicatos, contudo, foi necessário à atuação com ações e parceiros de forma continuada para fortalecimento da cadeia da indústria de confecções em todo o Estado. O projeto Confecções de Paraíso foi descontinuado devido à heterogeneidade das empresas participantes, sendo que estas foram atendidas através de projetos setoriais ou territorial.

Resultados do setor • Contribuição para a profissionalização e modernização da gestão dos pequenos negócios

industriais; • Elevação da produtividade através de metodologias e ferramentas de tecnologia e inovação; • Fortalecimento do Associativismo Sindical com as parcerias celebradas com as entidades

representativas do setor e segmentos; • Elaboração da carta estratégia para desenvolvimento do setor industrial; • Readequação da estrutura interna dos pequenos negócios indústria para reduzir o impacto

ambiental; • Orientação para adequação dos pequenos negócios industriais as exigências da legislação

trabalhista.

Gargalos, tendências e oportunidades • Gargalos: falta de matéria prima; elevada carga tributária, competitividade do mercado e

mão de obra qualificada. • Tendências: o setor da construção civil apresenta importância significativa na economia

principalmente pelo programa de apoio habitacional e grandes eventos previstos para o país nos próximos anos. A atuação com encadeamentos produtivos pode fortalecer o desenvolvimento industrial.

• Oportunidades: logística privilegiada do Estado do Tocantins e politicas de incentivo para investidores.

3.7.4. Serviços Dados Gerais Descrição

Tipo Atendimento

Finalidade Promover o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios do setor de serviço.

Descrição Elevar a competitividade dos pequenos negócios do setor de serviços do Estado do Tocantins, abrangendo os empreendedores individuais, micro empresas e pequenas empresas.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidade de Gestão Estratégica

Unidades Executoras Núcleo Regional Centro, Núcleo Regional Médio Norte, Núcleo Regional Norte e Núcleo Regional Sul.

Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução NR’s e UAC (CICS)

Coordenador do setor Ademir Whitman Gomes Rego e Mariana Fernandes Bezerra

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Vilarins Alves

Responsável pela execução do setor

Djales dos Santos Oliveira – Unop Gurupi

Eliscleia Alves da Silva – Unop Araguaína

Gabriela Tomasi – Unop Gurupi

Leandro Alves Barbosa – Unop Araguaína

Marcus Vinicius Vieira Queiroz – Unop Araguaína

Renata Moura Alves Simas – Unop Paraíso

Taiane de Azevedo Dias Bueno – Unop Palmas

De acordo com o Atlas Nacional de Comércio e Serviço (1ª Edição) o Estado do Tocantins

apresentou o maior índice de MEI no total de optantes pelo SIMPLES (57%), sendo os segmentos com maior representação de pequenos negócios: reparadores de automóveis, beleza e estética, bares e restaurantes, meios de hospedagem e prestadores de serviço da construção civil. A atuação no Estado do Tocantins no setor de serviço contemplou principalmente capacitações, acesso a mercados, a serviços financeiros e inovação, sendo esta atuação realizada em parceria com CRC, FECOMERCIO, SESC, SENAC, SINDIREPA, ACIG, Governos Estaduais (SEDECTI) e Municipais. As ações proporcionaram aos pequenos negócios a aplicação de ferramentas de gestão e conhecimento sobre as tendências de mercado dos respectivos setores, sendo que estas ações contribuíram para o fortalecimento da economia nacional.

Em 2013, o setor de serviços atendeu a 1.198 empresas no Estado do Tocantins. Indicadores e parâmetros Utilizados: Orçamento Previsto X Realizado e Variação Tabela 12. Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira de Serviços

Segmento Econômico

Despesa

Previsto Original Previsto Ajustado %Variação

Execução

SEBRAE Parceiro Total SEBRAE Parceiro Total SEBRAE Parceiro Total % Execução XI -Bares e Restaurantes

109 0 109 121 0 121 111,6% 121 0 121 99,9%

XII- Serviços 372 0 372 363 0 363 97,6% 363 0 363 99,9%

XIII- SETORIAL SERVIÇOS

485 0 485 779 0 779 160,7% 777 0 777 99,8%

XIV- Turismo 990 0 990 5.357 0 5.357 541,1% 5.215 0 5.215 97,4%

Total 1.955 0 1.955 6.620 0 6.620 338,5% 6.477 0 6.477 97,8% Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

3.7.4.1. Bares e Restaurantes

3.7.4.1.1. Projeto Restaurantes de Araguaína Principais ações realizadas

Capacitação

• Gestão Financeira; Gestão de Pessoas; Curso teórico do PAS - Programa Alimento Seguro; Curso de boas práticas de fabricação; Curso Tipo de perigos nos alimentos. Compreender e interpretar os resultados Financeiros da Empresa; Melhoria a gestão de Colaboradores; Melhoria na Gestão da Qualidade dos Produtos e serviços.

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Missões e Caravanas • Fispal Food Service Nordeste/Fispal Tecnologia Nordeste/ABF Franchising Nordeste 2013

– Ambas na cidade de Recife-PE. Proporcionaram aos 9 (nove) empresários o acesso à tecnologia, novos mercados e inovação no segmento de Restaurantes. Durante a estadia na cidade foi realizado uma visita técnica, a Empresa “Restaurante Julietto” vencedora do prêmio MPE e Vários Outros prêmios de destaque no setor da Gastronomia, além de obterem mais informações sobre a adequação da empresa à Norma 15635 da ABNT.

Consultorias Gerenciais • Gestão Financeira e Gestão de Pessoas, resultando na melhoria nos controles gerenciais e

nos processos para a gestão dos funcionários.

Sebraetec • Consultorias do PAS – Programa Alimento Seguro e elaboração de manual de boas práticas

para as Empresas.

Festival gastronômico • Realização do Festival Gastronômico Brasil Sabor, contribuindo para a divulgação da

gastronomia local e suas potencialidades, incentivo ao público a conhecer a variedade de pratos regionais, incentivo ao turismo, com a captação de visitantes de cidades próxima e fortalecimento da imagem institucional dos participantes do Projeto.

3.7.4.2. Serviços

3.7.4.2.1. Projeto Contadores de Araguaína

Principais Ações Realizadas Capacitações

• SPED Fiscal, SPED Desoneração da folha, e-Social e Gestão de Pessoas, realizadas no auditório da unidade operacional de Araguaína possibilitou aos 250 participantes, conhecimento da nova legislação tributária e trabalhista que entrará em vigor a partir de 2014.

Missões

• Visita técnica a Empresa de Soft para contabilista e a 02 escritórios modelo na cidade de Criciúma – SC acesso a métodos, processos e rotinas de gestão e alta produtividade dos escritórios de contabilidade da cidade de Criciúma. Visita Técnica a empresa Domínios

Figura 33: Festival Gastronômico

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Sistemas Contábeis para conhecerem as atualizações do Soft contábil e a empresa Calculus e Damar Contabilidade para aprender na prática como maximizar o uso do Soft de contabilidade para aumentar a produtividade do escritório.

Palestra

• Apresentação dos critérios da excelência em gestão – “Conhecendo como se tornar mais competitivo e de melhorar o desempenho da sua equipe”.

Consultoria

• Consultoria de Produtividade e Redução de Custos com a definição de indicadores para melhor mensurar a lucratividade, redução de custo e produtividade dos escritórios de contabilidade. Metodologia do modelo de excelência da FNQ para identificar o grau de maturidade de cada escritório, quais os pontos fortes e as oportunidades de melhorias nos processos de gestão dos escritórios.

3.7.4.2.2. Projetos Reparadores Automotivos Sul Principais ações realizadas Capacitação

• Planejamento Estratégico na Medida: Dominar o processo de organização do pequeno negócio, contribuindo para aumento das vendas de produtos e serviços, com qualidade e preços competitivos.

Metrologia para Mecânica Automotiva

• Criar condições para que o participante desenvolva competências para controlar financeiramente a empresa para facilitar e agilizar a tomada de decisão, utilizando ferramentas e instrumentos que possibilitem a organização financeira para melhor gestão do capital da empresa;

Consultoria

• Consultoria em gestão ambiental contribuindo para adequações nas empresas, de acordo com termo de referência do NATURATINS para posterior solicitação do licenciamento ambiental.

Missões

• Automec com a participação de 19 empresários do segmento automotivo;

Figura 34: Visita às empresas em Criciúma

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• Visita Técnica – Fábrica Urba Brosol, fabricante de bombas d´agua, carburadores, bombas de óleo, bombas de combustível etc. Todo o evento foi de grande importância para os participantes, pois além da oportunidade de ampliar a visão sobre a atuação da automecânica no mercado, proporcionou conhecimentos estratégicos e técnicos na gestão empresarial e na integração e organização do setor.

3.7.4.2.3. Projetos Segmento da Beleza de Araguaína e Paraíso

Segmento com a maior quantidade de empreendedores individuais e com necessidades principalmente na gestão empresarial e acesso a mercado para atualização frente às tendências de mercado. Principais ações realizadas Capacitação

• No Projeto Segmento da Beleza de Paraíso foram realizados 05 cursos dentre cursos técnicos e em gestão.

• No Projeto Segmento da Beleza Araguaína foram realizados 02 cursos, com uma média de 25 participantes por curso, voltados nas áreas em gestão de salões - aumentando a satisfação e atendendo as necessidades dos empresários com a gestão empresarial.

Missões e Caravanas

• Participação às feiras Hair Brasil com 01 caravana e na Feira da Beleza em Palmas com 02 caravanas. A realização das missões trouxe para o público-alvo conhecimento em novas tendências para o seu setor, contato com fornecedores, acesso a novos produtos e novas tecnologias além da participação em capacitações com profissionais renomados.

Antes Depois

Figura 35: Projeto Reparadores Automotivo Sul

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Palestras

• No projeto Segmento da Beleza de Paraíso foram realizadas palestras com os seguintes temas: motivação, empreendedorismo, central de negócios, finanças, associativismos, todas levaram conhecimento com foco na melhoria da gestão dos salões bem como para o fortalecimento do trabalho em conjunto.

• No projeto Segmento da Beleza Araguaína realizadas palestras, seminários oficinas com os seguintes temas: Serviços de Interesse a Saúde da Vigilância Sanitária de Araguaína, palestra sobre empreendedorismo feminino, oficina Canvas do modelo de negócio para o segmento da Beleza, Palestra de Marketing para criação da marca, identidade corporativa e fachada e de assuntos do núcleo, Seminário de Vendas e Palestras Motivacionais.

Consultorias

• No Projeto Segmento da Beleza de Paraíso foram aplicadas consultorias em diagnóstico de Central de negócios que trouxe informações para implantação da Central para o ano de 2014 A Consultoria em Inovação trouxe sugestões de melhorias em Inovação em várias áreas dos salões;

• No projeto Segmento da Beleza em Araguaína foram realizadas consultorias onde foram aplicados questionários com o Modelo de Excelência em Gestão para mensurar o grau de maturidade que as empresas.

Orientação Técnica

• No projeto Segmento da Beleza Araguaína foram realizadas 232 orientações voltadas para as áreas de gestão financeira, legislação MEI e acesso a mercados.

3.7.4.3. Setorial Serviços 3.7.4.3.1. Projetos de Atendimento Setorial Serviços

Os projetos setoriais de serviço atenderam as demandas de grupos organizados com necessidade em gestão e melhoria dos processos internos para prestação de serviços. Principais ações realizadas Capacitação

• Foram realizadas capacitações em: Atendimento ao Cliente, Gestão Financeira, D’Olho na Qualidade e Desenvolvimento de Equipes, totalizando 100 clientes participantes;

• Com o grupo de Reparadores Automotivos - RAP foram realizados os cursos de Gestão Financeira e Atendimento ao Cliente;

Figura 36: Hair Brasil em São Paulo e Feira da Beleza em Palmas

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• Bares e Restaurantes – Curso Gestão Financeira, Atendimento ao Cliente e D’Olho na Qualidade visando à redução de desperdício nas empresas e LOCATINS - Desenvolvimento de Equipes;

• Workshop Gestão Inovadora para Salões de Beleza 20 empresas participantes. O workshop foi realizado pelo consultor especialista em salões de beleza José Milton de Aquino, o qual orientou em relação à gestão, atendimento e relações trabalhistas;

• Cursos Rescisão de Contrato de Trabalho – para contadores e empresários em geral, D’Olho na Qualidade e ITG 1000. Consultorias para implantação da ferramenta 5S - Início do Programa de Qualidade para empresas de Serviços Contábeis. O curso D’OLHO assim como as consultorias para implantação da Ferramenta 5S foi à primeira etapa do programa de qualidade para empresas de serviços contábeis que será realizado até março de 2015.

Consultorias

• Consultorias empresariais associadas ao curso Gestão Financeira na Medida, Prêmio MPE e Programa Sebrae de Competitividade – PROSEC;

• Consultorias Tecnológicas na área de Identidade Visual, Criação de site e Gestão da Produção associadas ao curso D’Olho na Qualidade – Sebrae Mais. Por meio do PROSEC foram realizadas ações na empresa Locatins em consultoria empresarial nas áreas de Planejamento Estratégico, Recursos Humanos e Gestão da Liderança;

• Consultorias em gestão para Salões de Beleza as consultorias foram realizadas pelo consultor especialista em salões de beleza José Milton de Aquino, o qual orientou em relação à gestão, atendimento e relações trabalhistas. 1° Etapa - Encontros e consultorias D-Olho na Qualidade.

Palestras e Oficinas • Três Encontros Empresariais desenvolvidos para os pequenos negócios do ramo de

contabilidade de Palmas foram organizados com debates e palestras, entre elas, “A gestão de empresas contábeis” e o “Exercício da liderança”. O resultado alcançado a partir da realização desses encontros foi à criação do Núcleo de Contadores de Palmas – Empreender;

• Foram realizadas 21 oficinas referente ao Programa Sebrae de Competitividade - Prosec e do PROSEC realizadas durante a 11° Edição da Feira da Beleza.

Figura 37: Consultorias e capacitações

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Feiras e Missões • Caravana Hair Brasil – 36 participantes do núcleo da beleza; • Missão Empresarial para Florianópolis-SC com o grupo de Reparadores Automotivos de

Palmas - RAP. Foi realizada visita técnica ao grupo de Reparadores automotivos locais, que são referência e pioneiros entre os grupos do empreender, com o objetivo de realizar um benchmarking e assim adquirir melhores práticas de gestão e identificar oportunidades de melhoria para as empresas;

• CONOTEL 2013 – Empresários do setor hoteleiro participaram do 55º Congresso Nacional de Hotéis - CONOTEL, no Transamérica Expo Center em São Paulo, tendo como tema “Desafios e Perspectivas Regionais da Indústria de Hospitalidade”. Participaram da Missão 12 empresários.

Atendimento ao cliente através da Ferramenta 5S

Com uma visão estratégica do negócio, do gerenciamento e da melhoria do ambiente de trabalho, o empresário Daniel Ribamar de Souza, proprietário da D’ Contábil em Formoso do Araguaia, comemora os resultados obtidos através da ferramenta 5S (ferramenta administrativa que auxilia na implantação da qualidade, organização e otimização do ambiente de trabalho e dos processos nas empresas). “Depois de participar do curso D’OLHO na Qualidade, uma das etapas da ferramenta, e também da consultoria, estamos mais preparados para receber nossos clientes, a qualidade do trabalho melhora quando o ambiente encontra-se mais organizado, isso reflete no atendimento”.

O empresário também conta que sua maior dificuldade era em lidar com coisas que não utilizava mais. “Houve grandes mudanças no ambiente de trabalho, aprendemos a organizar documentos, jogar fora papeis que não tinham mais necessidades, hoje está tudo em harmonia”, explica.

Hoje com a empresa fisicamente organizada, Cristiane Martins, uma das sete funcionarias da empresa, que também participou do curso, comemora. “As placas de identificação também deram outro visual para o nosso ambiente de trabalho, até ouvi elogios dos clientes” revela Cristiane.

3.7.4.4. Turismo 3.7.4.4.1. Projeto Turismo de Sol e Praia

As ações realizadas pelo SEBRAE no âmbito do Projeto Temporada de Praia deram enfoque na gestão dos pequenos negócios e na problemática gerada pelo turismo massivo, especialmente por entender que o turismo sustentável deve ser aquele que salvaguarda o ambiente e os recursos naturais, garantindo o crescimento econômico da atividade, bem como que seja capaz de satisfazer

Antes Depois

Figura 38: Ferramenta 5S

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as necessidades das presentes e futuras gerações. Entre os meses de junho e julho, a instituição esteve presente em 32 cidades, realizando capacitações, palestras, oficinas e consultorias. Foram mais de 3.653 Pessoas potenciais empresários e pequenos negócios assistidos, milhares de visitantes entrevistados e centenas de profissionais envolvidos.

As ações de sustentabilidade foram realizadas no âmbito do convênio praia n. 003/2013 e, teve o propósito de realizar o “Diagnóstico Multicritério” da Sustentabilidade e a Avaliação deResultados e Impactos gerados durante a temporada de praia no município de Peixe.

Também fez parte das ações de sustentabilidade à realização de um Workshop de Gestão Ambiental do segmento Sol e Praia e uma Oficina de “coleta seletiva”, visando à preparação do território para obtenção da certificação Bandeira Azul para a praia da Tartaruga em Peixe – TO.

Como produto do estudo realizado, além da elaboração do diagnóstico e do planejamento estratégico de ações para obtenção da certificação, iniciou-se o processo de formação do comitê gestor da praia da Tartaruga, composto por representantes da sociedade civil organizada, do poder público e de instituições privadas de maior representação no processo organizacional da praia.

Por meio da realização do workshop e da oficina foi iniciado um processo de capacitação dos integrantes do comitê gestor da praia da Tartaruga, estimulando o aprendizado mútuo a partir de experiências positivas e negativas, além de identificar as lacunas no processo de gestão visando o turismo sustentável.

Em acordo com as informações identificadas observou-se que nesse momento é muito importante e conveniente à utilização do Programa Bandeira Azul, o qual consiste em um Sistema de Gestão da Sustentabilidade para praias, balneários e marinas, tendo como foco principal o aumento do grau de sensibilização e comprometimento da comunidade e governantes, de forma a incentivar a proteção ambiental e a resolução de conflitos para promover o turismo sustentável.

O estudo realizado pelo SEBRAE auxiliará na implantação de estratégias para o desenvolvimento do turismo Sol e Praia de forma sustentável, através de ações que sejam socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente correta na região, garantindo não somente a proteção do meio ambiente, mas também estimulando o desenvolvimento dos pequenos negócios e da atividade turística em consonância com os critérios do Programa Bandeira Azul para a Praia e também em observância na Lei Federal 12.305/2010, que rege a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Figura 39: Abrangência do projeto nas praias

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Realização de pesquisa de campo quantitativa realizada nas praias dos quatorze municípios contemplados pelo Projeto “Tocantins de Braços Abertos”, distribuídos em quatro regiões no Tocantins (Norte, Médio Norte, Central e Sul). O plano amostral foi definido pelo SEBRAE a partir de dados do censo demográfico do IBGE/2010. Na execução, objetivou-se alcançar um maior quantitativo de questionários aplicados visando o não comprometimento da amostra inicial definida.

O público alvo desta pesquisa é a massa de visitantes que frequentou as praias tocantinenses na temporada de praia 2013. Essa amostra contemplou entrevistados das mais variadas profissões, rendas familiares, localidades, idades, grau de instrução, etc., agregando assim valor aos dados coletados, visto que o estrato pesquisado possui propriedade para responder a essas questões.

Figura 40: Semana de Capacitação Temporada de Praia

Figura 41: Pesquisa e Monitoramento do projeto nas praias

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De forma geral, os resultados consolidados das regiões pesquisadas no presente trabalho foram:

Figura 42: Resultado da Pesquisa e Monitoramento do projeto nas praias

93

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Tabela 13. Painel de estratificação do comportamento do turista e excursionista nas praias do estado do Tocantins.

PAINEL DE ESTRATIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TURISTA E EXCURSIONISTA NAS PRAIAS DO ESTADO DO TOCANTINS

REGIÃO SUL REGIÃO NORTE REGIÃO MÉDIO NORTE REGIÃO CENTRAL

Formoso do

Araguaia Paranã Peixe Araguanã Araguatins Itaguatins Tocantinópolis Filadélfia Pedro Afonso Juarina Araguacema Caseara Lagoa da

Confusão Porto

Nacional

Tipo do visitante Residente Turista Turista Turista Turista Turista Turista Turista Turista Residente Turista Turista Turista Residente

Estadia - 1 a 2 dias 3 a 4 dias 1 a 2 dias 1 a 2 dias 1 a 2 dias 1 a 2 dias 1 a 2 dias 1 a 2 dias - 1 a 2 dias 3 a 4 dias 3 a 4 dias -

Sexo Masculino Masculino Masculino Masculino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Masculino Masculino Masculino Masculino Feminino

Estado civil Solteiro Solteiro Casado Solteiro Casado Casado Solteiro Solteiro Casado Solteiro Solteiro Solteiro Solteiro Solteiro

Filhos Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não Sim Não

Idade 18 a 29 anos

18 a 29 anos

18 a 29 anos

18 a 29 anos

30 a 44 anos

30 a 44 anos

18 a 29 anos

18 a 29 anos

30 a 44 anos

18 a 29 anos

18 a 29 anos

18 a 29 anos

18 a 29 anos

18 a 29 anos

Escolaridade Médio completo

Médio completo

Médio completo

Médio completo

Médio completo

Médio completo

Médio completo

Médio completo

Médio completo

Médio completo

Médio completo

Superior completo

Médio completo

Superior completo

Ocupação Estudante Setor público

Setor público

Setor público Autônomo Setor

público Setor

público Setor privado Setor público Autônomo Setor privado Setor

público Setor privado Setor privado

Renda Até R$ 1.356,00 Não possui* Até R$

1.356,00 Até R$

1.356,00 Até R$

1.356,00 Até R$

1.356,00 Até R$

1.356,00 Até R$

1.356,00 Até R$

1.356,00 Até R$

1.356,00 Até R$

1.356,00 R$

2034,50 Até R$

1.356,00 Até R$

1.356,00

Gasto Transporte e combustível

Transporte e combustível

Alimentos e bebidas

Alimentos e bebidas Praia Alimentos

e bebidas Hospedagem Hospedagem Hospedagem Praia Transporte e combustível Outros Hospedagem Outros

Nota: * em virtude da alta presença de estudantes, desempregados e donas de casa, o percentual de indivíduos sem renda, na amostra, foi bastante elevado.

94

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Tabela 14. Painel de estratificação do comportamento do turista e excursionista nas praias do estado do Tocantins. PAINEL DE ESTRATIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TURISTA E EXCURSIONISTA NAS PRAIAS DO ESTADO DO TOCANTINS

REGIÃO SUL REGIÃO NORTE REGIÃO MÉDIO NORTE REGIÃO CENTRAL

Formoso

do Araguaia

Paranã Peixe Araguanã Araguatins Itaguatins Tocantinópolis Filadélfia Pedro Afonso Juarina Araguacema Caseara Lagoa da

Confusão Porto

Nacional

Motivo da viagem

Temporada de praias

Temporada de praias

Lazer/entretenimento

Temporada de praias

Temporada de praias

Temporada de praias

Lazer/entretenimento

Temporada de praias

Temporada de praias

Temporada de praias

Temporada de praias

Temporada de praias

Temporada de praias

Temporada de praias

Acompanhantes Família Amigos Família Família Família Família Família Família Família Família Amigos Amigos Família Família

Tipo de hospedage

m

Hotéis/pousadas

Camping/barracas

Hotéis/pousadas

Hotéis/pousadas

Casa de amigos/par

entes

Camping/barracas

Casa de amigos/parent

es

Casa de amigos/par

entes

Casa de amigos/par

entes

Hotéis/pousadas

Camping/barracas

Camping/barracas

Camping/barracas

Casa de amigos/par

entes Meio de

locomoção Automóvel Automóvel Automóvel Automóvel Automóvel Automóvel Automóvel Outros Automóve

l Automóvel Automóvel Automóvel Automóvel Automóvel

Tabela 15. Painel de estratificação da satisfação dos visitantes nas praias do estado do Tocantins. PAINEL DE ESTRATIFICAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS VISITANTES NAS PRAIAS DO ESTADO DO TOCANTINS

REGIÃO SUL REGIÃO NORTE REGIÃO MÉDIO NORTE REGIÃO CENTRAL

Formoso

do Araguaia

Paranã Peixe Araguanã Araguatins Itaguatins Tocantinópolis Filadélfia Pedro Afonso Juarina Araguacema Caseara Lagoa da

Confusão Porto

Nacional

Satisfação com o evento

Satisfeito Satisfeito Satisfeito Satisfeito Regular Satisfeito Satisfeito Satisfeito Satisfeito Satisfeito Satisfeito Regular Satisfeito Satisfeito

Visitante recorrente Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Qualidade do evento

em comparação aos anos anteriores

Melhor Melhor Igual Melhor Igual Melhor Melhor Igual Melhor Igual Melhor Igual Igual Melhor

95

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PAINEL DE DEMONSTRAÇÃO DOS PRINCIPAIS RESULTADOS – PERFIL DO EMPRESÁRIO Tabela 16. Painel de demonstração dos principais resultados – Perfil do Empresário.

Município Sexo Idade Escolaridade Residência Outra ocupação R

egiã

o N

orte

Araguanã 54,5% masculino 36,4% de 30 a 44 anos 27,3% fundamental completo 77,3% mesmo município da praia 36,4% autônomo

Araguatins 57,8% masculino 68,9% de 30 a 44 anos 57,8% fundamental completo 97,8% mesmo município da praia 57,8% empresário

Itaguatins 70,1% feminino 53,7% de 30 a 44 anos 29,9% fundamental completo 98,5% mesmo município da praia 50,7% autônomo

Tocantinópolis 70,4% masculino 46,3% de 30 a 44 anos 31,5% fundamental completo 79,6% mesmo município da praia 50,9% não possui

Filadélfia 54,2% feminino 45,8% de 18 a 29 anos 50% fundamental completo 95,8% mesmo município da praia 66,7% não possui

Reg

ião

Méd

io

Nor

te Juarina 70% feminino 60% de 30 a 44 anos 70% médio incompleto 70% mesmo município da praia 60% autônomo

Pedro Afonso 64,8% masculino 60,6% de 30 a 44 anos 47,9% médio completo 64,8% mesmo município da praia 40,8% autônomo

Reg

ião

Cen

tral

Araguacema 75% masculino 50% de 45 a 54 anos 50% médio completo 66,7% mesmo município da praia 50% autônomo

Caseara 58,8% masculino 52,9% de 30 a 44 anos 29,4% fundamental

incompleto/29,4% médio completo

100% mesmo município da praia 52,9% autônomo

Lagoa da Confusão 59% masculino 33,3% de 30 a 44 anos 64,1% médio completo 79,5% mesmo município da praia 33,3% autônomo

Porto Nacional 64,7% masculino 45,5% de 30 a 44 anos 43,7% médio completo 98,6% mesmo município da praia 48,3% não possui

Reg

ião

Sul Formoso do Araguaia 58,3% feminino 47,9% de 30 a 44 anos 41,7% fundamental completo 87,5% mesmo município da praia 50% autônomo

Paranã 55,3% masculino 57,9% de 30 a 44 anos 39,5% fundamental completo 86,8% mesmo município da praia 44,7% autônomo

Peixe 52,8% masculino 50% de 30 a 44 anos 41,7% fundamental completo 75% mesmo município da praia 27,8% autônomo

96

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PAINEL DE DEMONSTRAÇÃO DOS PRINCIPAIS RESULTADOS – DIAGNÓSTICO DAS EMPRESAS Tabela 17. Painel de demonstração dos principais resultados – Diagnóstico das Empresas.

Município Porte da empresa Ramos de atividade Nº de empregado Avaliação da capacitação

Reg

ião

Nor

te

Araguanã 90,9% informal 40,9% barqueiro 45,5% somente 1 pessoa 86,4% (ótima+bom)

Araguatins 44,4% Micro/pequena empresa 24,4% bar 51,1% de 2 a 3 pessoas 68,8% (ótimo+bom)

Itaguatins 97% informal 56,7% bar 67,2% de 2 a 3 pessoas 80,6% (ótimo+bom)

Tocantinópolis 54,6% informal 40,7% bar 51,9% somente 1 pessoa 71,3% (ótimo+bom)

Filadélfia 66,7% informal 33,3% bar 62,5% de 2 a 3 pessoas 62,5% (ótimo+bom)

Reg

ião

Méd

io

Nor

te Juarina 70% informal 30% bar/30% restaurante 50% somente 1 60% (ótimo+bom)

Pedro Afonso 81,7% informal 29,6% ambulante 47,9% somente 1 50,7% (ótimo+bom)

Reg

ião

Cen

tral

Araguacema 75% informal 25% hospedagem alternativa 33,3% de 2 a 3 pessoas 91,7% (ótimo+bom)

Caseara 82,4% informal 35,3% barqueiro 76,5% somente 1 76,5% (ótimo+bom)

Lagoa da Confusão 41% informal 23,3% bar 46,2 % somente 1 51,3% (ótimo+bom)

Porto Nacional 47,9% micro/pequena empresa 38,8% bar 38,5% de 2 a 3 pessoas 54,9% não participaram

Reg

ião

Sul

Formoso do Araguaia 35,4% informal/ 35,4%

microempreendedor individual 39,6% bar 60,4% de 2 a 3 pessoas 93,7% (ótimo+bom)

Paranã 76,3% microempreendedor individual 36,8% ambulante 44,7% somente 1 86,9% (ótimo+bom)

Peixe 41,7% microempreendedor

individual/41,7% micro/pequena empresa

41,7% restaurante 36,1% de 2 a 3 pessoas 75% (ótimo+bom)

97

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PAINEL DA MÉDIA DE FATURAMENTO DA TEMPORADA PRAIA 2013 Tabela 18. Painel da média de faturamento da Temporada de Praia 2013.

MUNICÍPIO PEQUENOS NEGÓCIOS INFORMAL MEI MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS TOTAL Média de faturamento da Temporada 2013

Araguacema Praia 4 0 0 4 R$ 59.117,36 Araguanã Praia 12 0 1 13 R$ 192.131,42

Araguatins Praia 12 6 2 20 R$ 295.586,80

Caseara Praia 13 1 2 16 R$ 145.842,40

Filadélfia Praia 15 2 4 21 R$ 310.366,14

Formoso do Araguaia Praia 15 17 13 45 R$ 419.097,15

Itaguatins Praia 65 1 1 67 R$ 990.215,78 Juarina Praia 7 0 0 7 R$ 75.394,65

Lagoa da Confusão Praia 12 11 1 24 R$ 218.763,60 Paranã Praia 5 22 3 30 R$ 279.398,10

Pedro Afonso Praia 58 7 4 69 R$ 928.969,77 Peixe Praia 6 14 11 29 R$ 270.084,83

Porto Nacional Praia 31 56 18 104 R$ 947.975,60 Tocantinópolis Praia 53 29 8 90 R$ 1.330.140,60

TOTAL GERAL R$ 6.463.084,20

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Por meio da execução das ações de sustentabilidade foi possível identificar e estabelecer as

condições e ações necessárias para promovermos o turismo sustentável no município de Peixe para obtenção da certificação Bandeira Azul. De modo geral, a maioria dos requisitos do Programa ainda não foram cumpridos ou carecem de adaptações e melhorias nas ações já realizadas. Mesmo assim, os esforços para alcançar o cumprimento dos requisitos da certificação são possíveis de serem atingidos, tendo em vista que o município vem planejando inclusive a implantação do aterro sanitário. 3.7.4.4.2. Ação no Turismo Religioso

O segmento de Turismo Religioso recebeu atenção especial do SEBRAE em virtude do grande fluxo de turistas que visitam o município de Natividade durante as festas religiosas. Ano após ano, a romaria do Senhor do Bonfim, segue a tendência internacional de consolidação do turismo religioso como potencial de crescimento e fortalecimento econômico. Concentrando aproximadamente 60.000 pessoas durante o mês de agosto no município de Natividade, sudeste do Estado, a mistura de sagrado e profano, dinamiza uma rede de negócios de pequeno porte, formais e informais que impactam a economia local para apoiar os peregrinos em suas horas de devoção, fé e lazer.

No intuito de conhecer melhor esse fenômeno tradicional, realizou-se uma pesquisa para conhecer o perfil dos peregrinos e dos empreendedores que participam dessa manifestação cultural. Foram aplicados 450 formulários sendo 105 para o diagnóstico do perfil dos pequenos negócios, verificando-se que 59% dos negócios são informais, 25% MEI e 16% MPE, 79% dos comerciantes não possuem ações de preservação ambiental e 84% dos proprietários de pequenos negócios na romaria afirmaram que voltariam a participar da próxima romaria e 345 formulários para o diagnóstico do perfil dos turistas, verificando-se que 96% são visitantes de outras cidades do Tocantins, 7% dos entrevistados disseram estarem muito satisfeitos com o evento, 66% satisfeitos, 22% pouco satisfeitos, 5% insatisfeitos e 1% não soube responder. 37% dos entrevistados foram pagar promessa e 34% ficaram em alojados em acampamentos. Ao avaliarmos todas as pesquisas na íntegra concluímos que é preciso uma intervenção do poder público municipal para a melhoria na

Figura 43: Visita de sensibilização no município de Peixe

99

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infraestrutura básica de apoio aos visitantes como água, banheiros, restaurantes, meios de hospedagens e o Sebrae tem o desafio em capacitar os empresários dos pequenos negócios e principalmente incentivar a sua formalização.

3.7.4.4.3. Ação Turismo Integrado - Jalapão x Maranhão

Com o intuito de promover a aproximação dos atores envolvidos no processo de discussão e implementação do Roteiro Turístico Integrado Chapada das Mesas e Jalapão, o SEBRAE realizou uma Missão Técnica ao Maranhão com a finalidade de apresentar para 28 integrantes da classe empresarial, técnicos e profissionais do turismo as normatizes do programa de regionalização do Ministério do Turismo, orientando sobre os papéis das instituições e definindo em conjunto a construção coletiva do destino integrado, fazendo emanar dos empresários as decisões sobre a apropriação e a responsabilidade das ações de estruturação da Rota Jalapão x Chapada das Mesas - MA.

Para o Seminário foram convidados pelo SEBRAE empresários dos Estados do Maranhão e Tocantins, respectivamente dos destinos envolvidos no roteiro, onde reuniões prévias se realizaram nos municípios atendidos a fim de sensibilizá-los para o evento.

Seminário de integração: Tocantins (28 pessoas), Carolina – Balsas - Riachão e Tasso Fragoso (37 pessoas), Estreito (27 pessoas).

Gargalos, tendências e oportunidades

A busca da valorização dos atrativos naturais, do patrimônio cultural, incluindo também a gastronomia e o artesanato, foram os desafios dos projetos executados nos Núcleos Regionais.

Figura 44: Romaria do Senhor do Bonfim

Figura 45: Seminário de integração

100

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É preciso olhar o Turismo como um sistema complexo e dinâmico que interage na diversidade, flexibilidade, interdependência, cooperação e parcerias dos seus atores e instituições. O planejamento das próximas ações devem partir de uma análise criteriosa dos diagnósticos, pesquisas e estudos realizados pelo SEBRAE e entidades parceiras ao longo de 2013. Inclusive, o “Índice de Competitividade do Turismo”, trás informações importantes acerca dos Destinos Indutores do Turismo Internacional. Mateiros e Palmas integram esse seleto grupo, porém o último Relatório Brasil do Turismo aponta que Mateiro regrediu em 2013 com relação a 2011 em 12,3 % no índice geral de competitividade e Palmas só está acima da média das demais capitais em 01 dos 14 quesitos analisados em 2013. Desenvolver o turismo no Tocantins sem sombra de dúvidas é uma missão nobre e economicamente viável, mas que precisa ser tarefa de todos. 3.7.4.4.4. Projeto Turismo e Produção Associada - Região Central Principais Ações Realizadas

• Realização de cursos na área de comercialização visando à profissionalização dos artesãos de Ponte Alta que atualmente comercializa para a Europa através do programa Exporta fácil dos correios.

• Realização de Consultorias na área de gestão financeira para os artesãos de Mateiros, São Félix e Ponte Alta.

• Realização de Seminários, palestras e oficinas com foco no trabalho em equipe, associativismo e liderança com o intuito de minimizar os conflitos existente entre os artesãos.

• Realização de Missão Técnica para Imperatriz – MA com empresários e técnicos do segmento de turismo objetivando a busca de informações para implantação do projeto “Turismo Integrado”.

Percebe-se um maior amadurecimento do publico alvo no que tange ao envolvimento com as

ações do projeto e interesse em minimizar conflitos e maximizar oportunidades de negócios através da participação em feiras, rodadas de negócios e mostras realizadas pelo SEBRAE e parceiros. O acesso aos municípios e o baixo envolvimento de parceiros ainda é um entrave que atrapalha e muito a gestão e monitoramento do projeto.

Figura 46: Ações do projeto Turismo e Produção Associada – Região Central

101

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3.7.4.4.5. Projeto Turismo e Produção Associada - Região Sul

Realização de pesquisa de mensuração com os empresários atendidos para avaliação final do projeto. Foram 14 empresários entrevistados, dos quais 100% responderam que de alguma forma foram impactados com as ações e que houve melhorias na gestão do seu negócio. Das Principais melhorias observadas, destaca-se:

• 20% Melhora na limpeza, higienização, armazenamento e manuseios com os alimentos; • 20 % Informaram e conscientizaram colaboradores da importância da higiene pessoal e

segurança alimentar; • 23% Ampliaram suas competências relacionadas ao gerenciamento financeiro do negócio; • 21% Houve mudanças nos hábitos de higiene operacionais; • 19% Realizam o planejamento das ações de forma consciente e responsável na tomada de

decisões; • 19% Melhorou seu processo de compra, usando estratégias para comprar bem e adquirir o

que necessita e com a qualidade adequada, preços e prazos de pagamentos favoráveis; • 17 % Desenvolveram atitudes e técnicas para vender mais e a conquistar clientes; • 17% Atitudes e habilidade do empresário e funcionários para melhorar o perfil profissional

de atendimento.

3.7.5. Territorial

Dados Gerais Descrição

Tipo Atendimento territorial

Finalidade Atender os empreendedores de pequenos negócios nas áreas urbanas e rurais, atuando em diversos segmentos econômicos (agronegócios, indústria, comércio e serviços).

Descrição

Atender as empresas com orientações técnicas sobre abertura de empresa, gestão, planejamento, acesso a serviços financeiros e mercado. Aplicação das soluções SEBRAE através da realização de capacitações ofertadas ou in company, Seminários, Palestras, Feiras.

Figura 47: Ações do projeto Turismo e Produção Associada – Região Sul

102

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Unidade responsável pelas decisões estratégicas

Unidade de Gestão do Atendimento e Unidade de Gestão Estratégica

Unidades Executoras Núcleos Regionais Centro, Médio Norte, Norte e Sul.

Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução

Unidade de Gestão do Atendimento e Unidade de Gestão Estratégica

Coordenador do setor Normi Maria dos Santos

Responsável pela execução do setor

Aldeni Batista Torres, Amanda Batista Damasceno, Ana Paula Alves Cunha, Edglei Dias Rodrigues, Eligeneth Resplandes Pimentel, Ilma Lopes da Silva Brito, Jaqueline Moreira Santana, Jirene Pinheiro Silva, Leonardo José de Oliveira, Millena Pereira Lima Rodrigues, Paula dos Reis Coelho Alencar, Renata Moura Alves, Sara Vargas de Macêdo, Solange Lima de Oliveira, Vinícius Augusto de Oliveira Silva e Wolney Nobrega de Andrade.

O cenário nacional indica que, apesar de as microempresas ainda serem o maior público urbano

do Sebrae, projetado para alcançar 4,2 milhões de empresas em dezembro de 2013, os MEI crescem com um ritmo mais forte do que os outros dois segmentos. Em 2014 ele deverá se igualar ao número de microempresas, tornando-se, em 2015, o maior público de empresas urbanas do Sebrae, com 5 milhões de negócios.

Em 2013, foram atendidos 18.622 empresas nos projetos de desenvolvimento territorial.

Gráfico 07. Total de optantes pelo Simples Nacional – Por Porte

Fonte: Sebrae Tocantins a partir de dados do Simples Nacional (SRF, 2009-2012).

Analisando os clientes por segmento atendidos pelo Sebrae no período de janeiro a outubro de 2013 foram os microempreendedores individuais (49,6%), seguido pelas microempresas (39,5%), pequenas empresas (7,9%) e produtores rurais (3,0%), sendo esta sequência a mesma verificada em 2012.

Dentre os setores mais representativos de clientes atendidos pela instituição, os dados revelam que são o comércio (48,3%) e serviços (37,3%), que perfazem juntos 85,6% do total de

103

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atendimentos a empresas. Os demais setores são a indústria (10,7%), agronegócios (3,7%) e não informado (0,1%), (dados do Sebrae sistema SME).

O público de microempreendedores individuais no Tocantins, também é crescente. Em 2013 esse público cresceu 36%, o que não difere da realidade nacional, sendo que grande parte dessas empresas atuavam na informalidade, e que estão sendo inseridas no cenário econômico, através da Lei Geral regulamentada e implantada nos municípios tocantinenses. Esse público supera o cenário de projeção elaborado pelo Sebrae por ocasião do planejamento anual (tabela abaixo).

MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS – PROJEÇÃO 2012 A 2014, POR UF. Quadro 10. Microempreendedores Individuais - Projeção

UF 2012 2013 2014 Nº % Nº % Nº %

AC 9.168 0,3% 12.093 0,3% 14.476 0,3% AL 35.600 1,3% 48.123 1,3% 58.910 1,3% AM 28.954 1,1% 37.676 1,0% 45.185 1,0% AP 7.793 0,3% 10.415 0,3% 12.460 0,3% BA 192.924 7,2% 252.522 7,0% 301.865 6,9% CE 82.968 3,1% 112.953 3,1% 139.454 3,2% DF 50.815 1,9% 68.031 1,9% 83.110 1,9% ES 68.806 2,6% 92.464 2,6% 112.965 2,6% GO 98.644 3,7% 132.266 3,7% 161.338 3,7% MA 37.778 1,4% 50.289 1,4% 60.789 1,4% MG 274.550 10,3% 371.929 10,4% 457.536 10,4% MS 42.906 1,6% 56.772 1,6% 68.633 1,6% MT 52.718 2,0% 71.395 2,0% 87.219 2,0% PA 73.485 2,8% 98.692 2,7% 120.615 2,7% PB 36.950 1,4% 49.813 1,4% 60.943 1,4% PE 91.316 3,4% 122.176 3,4% 148.571 3,4% PI 23.339 0,9% 32.198 0,9% 39.867 0,9% PR 136.848 5,1% 183.898 5,1% 225.020 5,1% RJ 327.206 12,3% 437.169 12,2% 530.377 12,1% RN 37.204 1,4% 50.518 1,4% 61.804 1,4% RO 21.320 0,8% 28.242 0,8% 34.165 0,8% RR 5.815 0,2% 7.846 0,2% 9.556 0,2% RS 152.152 5,7% 205.219 5,7% 251.905 5,7% SC 88.155 3,3% 118.459 3,3% 145.233 3,3% SE 19.268 0,7% 25.381 0,7% 30.574 0,7% SP 647.064 24,3% 887.298 24,7% 1.096.029 25,0% TO 21.859 0,8% 28.144 0,8% 33.381 0,8% Total 2.665.605 100,0% 3.591.981 100,0% 4.391.980 100,0%

Fonte: Sebrae Nacional

Observando a projeção de crescimento do Microempreendedor Individual, em 2013 o Tocantins, superou a expectativa, alcançado o total, 29.604 empresas registradas (dados do site www.portaldoempreendedor.gov.br, total de Empresas Optantes no SIMEI em 17/12/2013). Desde a regulamentação da Lei Geral, a média é de 48% de registros anuais de empresas, a partir de 2010 quando deu inicio ao funcionamento do sistema no Estado.

Atuando nesse cenário, o Sebrae Tocantins executou por meios de 14 projetos de atendimentos territoriais, norteado pelo planejamento e o direcionamento estratégico, diversas ações de capacitações, consultorias, promoção e acesso a eventos, feiras e missões, voltadas para o desenvolvimento da gestão empresarial, para o acesso a mercado, a inovação e tecnologia.

Os projetos são estrategicamente executados nas unidades operacionais, distribuídos nos quatros núcleos regionais, em sua concepção preveem ações que promovem o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios tocantinenses.

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Neste ano, o Sebrae superou a casa dos 19 mil pequenos negócios atendidos, destes mais de 76% foram atendidas pelos projetos de Atendimento Territorial, atende todas as demandas espontâneas oriundas do município, organizados nos quatros núcleos: Núcleo Regional Sul, Núcleo Regional Centro, Núcleo Regional Médio Norte e Núcleo Regional Norte, considerando os diversos públicos, essas as ações foram planejadas e organizadas conforme abaixo:

• Para quem deseja abrir um negócio: Próprio, orientação técnica presencial e a distância; • Para o Empreendedor Individual: Negócio a Negócio, Oficinas: SEI Planejar, SEI Vender, • SEI Controlar meu Dinheiro, palestra sobre legalização, entre outros; • Para a Microempresa: Negócio a Negócio, Consultorias, Cursos de Gestão Empresarial,

Empretec etc; • Para a Pequena Empresa: Sebrae Mais, Encontros Empresariais, Empretec, Consultorias etc.

Oferecendo produtos de qualidade com foco no aprimoramento das competências da gestão

empresarial tocantinense. Nesse contexto, foi possível executar 96% do que foi previsto nos projetos e ações permitindo a superação dos números previstos, e a ampliação considerável da base de clientes. Indicadores e parâmetros Utilizados: Orçamento Previsto X Realizado e Variação Tabela 19. Orçamento Previsto X Realizado e Variação - Carteira Territorial.

Segmento Econômico

Despesa

Previsto Original Previsto Ajustado %Variação

Execução

SEBRAE Parceiro Total SEBRAE Parceiro Total SEBRAE Parceiro Total % Execução Desenvolvimento Territorial

5.336 0 5.336 6.239 0 6.239 116,9% 6.210 0 6.210 99,5%

Total 5.336 0 5.336 6.239 0 6.239 116,9% 6.210 0 6.210 99,5%

Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000 3.7.5.1. Núcleo Regional Sul 3.7.5.1.1. Projeto Atendimento Territorial - Gurupi

O projeto de Atendimento Territorial Gurupi atende todas as demandas espontâneas oriundas do Município de Gurupi, ofertando cursos, palestras, missões, oficinas e consultorias. Seu público alvo abrange potenciais empresários e pequenos negócios. Principais ações realizadas Palestras e Capacitações

• Palestra semanal sobre MEI; • Oficinas SEI; • 04 Turmas do programa Próprio; • Cursos – Empretec, Gestão Financeira do Sebrae Mais.

O Empretec contou com uma turma de 20 pessoas. Seis meses após a capacitação, aplicou-se

uma pesquisa aos participantes onde, 70% dos participantes não tinham negócio próprio. 43% após o Empretec decidiram abrir um empreendimento; dos que já tinham negócio próprio 64% melhoraram seu empreendimento e 100% implantaram os conhecimentos adquiridos no Empretec em sua vida profissional.

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Atendimento ao cliente através do curso gestão financeira No curso de Gestão Financeira – do controle à decisão – Sebrae Mais contou com participação

de 13 empresas, no qual obteve-se depoimentos fantásticos quanto as mudanças na área de gestão financeira dessas empresas. Dentre elas destacamos a fala da Faninni, gerente da empresa Léo Tatoo, afirmando que “A empresa iniciou de forma desordenada, sem controles efetivos e sem nenhuma perspectiva de futuro. Hoje temos todos os controles organizados e relatórios precisos de todas as informações da empresa (estoque, vendas, clientes, fluxo de caixa, etc.). Através do Sebrae enxergamos o mercado com outros olhos e não fazemos nada no achismo, inclusive abrimos uma filial e esperamos crescer ainda mais”.

Diversas informações e orientações sobre abertura de empresas, produtos e serviços para melhoria da gestão e inovação, alteração e baixa de empresa, foram realizadas aos clientes. Missão e Caravana

• ABF Expo Franchising em São Paulo.

Consultorias

• Realização de consultorias nas diversas áreas de Tecnologia da informação, planejamento estratégico, design, marketing, finanças.

3.7.5.1.2. Projeto Atendimento Territorial – Sul

O projeto atende as demandas dos municípios de Aliança do Tocantins, Alvorada, Araguaçu, Cariri, Crixás, Dueré, Formoso do Araguaia, Figueirópolis, Jaú do Tocantins, Palmeirópolis, Peixe, Sandolândia e Sucupira.

Figura 48: Turma Empretecos e IX Turma Gestão Financeiro

Figura 49: ABF Expo Franchising

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Principais ações realizadas • 15 capacitações; • 259 empresas atendidas pelo Negócio a Negócio; • 235 consultorias; • 600 horas de consultoria, nas áreas de Tecnologia da informação, design, marketing,

financeiro, dentre outras; • 02 seminários de Orientação ao Crédito em Alvorada e Formoso do Araguaia; • Informações, oficinas, orientações e palestras.

Apoio aos 06 municípios Aliança, Gurupi, Araguaçu, Formoso, Peixe e Jau do Tocantins que

possuem sala do empreendedor para diversos atendimentos, tais como: participação em licitação, informações e orientações sobre abertura de empresas, cursos, consultorias, empréstimos, alteração e baixa de empresa, etc.

3.7.5.1.3. Projeto Atendimento Territorial Sudeste

O projeto atende demandas espontâneas oriundas dos seguintes Municípios: Dianópolis, Almas, Arraias, Combinado, Conceição do Tocantins, Natividade, Paranã, Taguatinga.

O Atendimento é feito com a realização de cursos, palestras, oficinas, missões, feiras e consultorias. Seu público alvo é Potenciais Empresários, Empreendedor Individual Microempresários, Pequenos Empresários e Produtor rural. Principais ações realizadas

• Cursos (Gestão Financeira, Gestão de pessoas, Atendimento ao Cliente, Tributação para MPE, Técnicas de Vendas);

• 1 (um) Empretec; • 2 (duas) Feiras (FENEDIAN e participação na Expoalmas); • Consultorias (Financeira, Gestão de pessoas, Tecnológicas (Sebraetec); • Atendimento ao público, com informações e orientações sobre: Microempreendedor

Individual, formalizações, cursos, consultorias; • Palestras direcionadas ao Microempreendedor Individual.

Feiras de negócios

• Realização FENEDIAN – Feira de Negócios de Dianópolis alcançou a marca de R$ 90.000,00 em volume de negócios.

Figura 50: Capacitações e Semana do MEI

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3.7.5.2. Região Central

3.7.5.2.1. Projeto Atendimento Territorial Palmas

De uma forma geral, o Projeto Atendimento Territorial Palmas cumpriu com todas as ações

propostas, onde realizaram de uma forma satisfatória todos os cursos, consultorias, orientações, e palestras previstas, trazendo aos nossos clientes bastante conhecimento e aplicabilidade das soluções do SEBRAE.

Nas consultorias do Negocio a Negocio, cada empresa recebeu três visitas de acordo com a metodologia do Programa, onde nessas visitas além de algumas orientações pontuais de gestão foram ofertados os produtos SEBRAE tais como Oficinas SEI e Cursos na Medida.

Principais ações realizadas

Capacitações

• Foram realizados 42 cursos: Atendimento ao Cliente (5), Atendimento ao Cliente na modalidade In Company (3) Gestão Financeira (2), Gestão de Estoques (5), Gestão de Pessoas (2), Mulher Empreendedora (1), Técnicas de Vendas (3), Cultílider (1), Crédito e Cobrança (2), Tributação (1), Técnicas para Negociação (1), Empretec (3), Parceria Projovem (10), Parceria SENAC (3), totalizando 730 capacitadas.

Consultorias

• Foram realizadas 6.500 consultorias, atingindo um total de 7.998 horas, dentre as quais se encontram consultorias dos Agentes Locais de Inovação, Negocio a Negocio, além de Consultorias Empresariais e Tecnológicas, nas diversas áreas de Planejamento financeiro, Planejamento estratégico, Recursos Humanos, Planejamento em Marketing e Vendas, Criação de Identidade Visual, Criação de Site, dentre outros.

Palestras e seminários

• Foram realizadas 222 palestras e oficinas sendo: Programa Próprio (96 módulos), Oficinas SEI (23), Palestra Microempreendedor Individual (70) Palestra da Vigilância Sanitária Alimentação (8), Palestra da Vigilância Sanitária Beleza (8), Ciclo de Palestras (17). Participaram em média 4.157 pessoas em oficinas e palestras, onde podemos destacar uma participação maior nas palestras do Microempreendedor Individual, tendo em vista a parceria com a prefeitura de Palmas, onde os participantes foram sensibilizados quando a legislação, bem como para a gestão do seu negócio.

Figura 51: Feira de Negócios de Dianópolis

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3.7.5.2.2. Projeto Atendimento Territorial Vale do Araguaia

A Região do Vale do Araguaia é composta por 17 municípios (Abreulândia, Araguacema,

Barrolândia, Caseara, Chapada de Areia, Cristalândia, Divinópolis, Dois Irmãos, Lagoa da Confusão, Marianópolis, Miracema, Miranorte, Monte Santo, Nova Rosalândia, Paraíso do Tocantins, Pium, Pugmil), tendo o município de Paraíso do Tocantins como polo comercial e industrial.

Atuando pela Unidade Operacional (UNOP) de Paraíso do Tocantins, atende aos municípios dessa região através de projetos nas áreas do comércio, indústria, serviços e agronegócios.

O projeto Atendimento Territorial Vale do Araguaia tem como finalidade o fortalecimento e desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas com foco na melhoria da gestão empresarial através da execução de ações que visam orientar o público-alvo, auxiliando na tomada de decisão para a geração de novos negócios e o desenvolvimento dos empreendimentos já existentes, tornando as MPE’s mais competitivas e sustentáveis. Principais ações realizadas Capacitações

• Foram realizados 18 cursos em gestão financeira e gestão empresarial distribuídos nos municípios de Divinópolis, Paraíso Miranorte Miracema, Cristalândia, Nova Rosalândia e Lagoa da Confusão;

Figura 52: Atendimento in loco, programa Negócio a Negócio e Curso Atendimento ao Cliente na empresa Espetos Pôr do Sol

Figura 53: Palestras Semanais – Microempreendedor Individual

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• Capacitação aos gestores públicos e dos empresários dos municípios de Paraíso, Nova Rosalândia, Lagoa da Confusão, Miracema e Miranorte em compras governamentais como ação de implementação da Lei Geral nesses municípios.

Consultorias

• Foram realizadas consultorias individuais específicas, abordando a gestão empresarial e a melhoria de produtos e processos.

Seminários, palestras e oficinas

• As palestras realizadas abordaram o tema do Microempreendedor Individual, com o objetivo de orientar e tirar dúvidas de empreendedores dos municípios da Região.

Missão e caravanas

• Foram mobilizados empresários dos municípios da Região para participação na Agrotins 2013 e na Feira da Beleza, esta em parceria com o Projeto Segmento da Beleza de Paraíso.

Outras ações

As campanhas de natal foram realizadas nos municípios visando promover o comércio local. Ações do Empreender foram desenvolvidas nos municípios de Paraíso, Cristalândia, Miranorte,

Miracema, Tocantínia e Lajeado.

Comentários gerais A maior parte dos empresários atendidos pelo projeto são Microempreendedores Individuais. A

Região possui 3.214 MEI, sendo que 42% encontram-se em Paraíso. É uma região carente e com baixo nível de informações referentes à gestão empresarial.

3.7.5.2.3. Projeto Atendimento Territorial Paraíso do Tocantins

Principais ações realizadas

Capacitações

• Foram realizados 11 cursos da matriz educacional e na medida.

Palestras e oficinas • Foram realizadas palestras semanais do MEI um total de 40 palestras e oficinas do SEI. Os

empreenderes Individuais além de se formalizaram com a ajuda do SEBRAE também foram capacitados;

• 04 oficinas SEI juntamente com ação social arrecadando 1 kg de alimento não perecível, para instituições carentes do município.

Consultorias

• Foram realizadas 58 consultorias e um total de 474 horas, nas áreas de Marketing, RH, finanças, Tecnologia, Gestão de processos.

3.7.5.2.4. Projeto Atendimento Territorial Porto Nacional

O Projeto atende o município de Porto Nacional bem como mais 08 municípios vizinhos:

Brejinho Nazaré, Fátima, Ipueiras, Monte do Carmo, Oliveira de Fátima, Santa Rita, Santa Rosa, Silvanópolis.

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Principais ações realizadas

Capacitações • Foram realizados 13 cursos, com total de 258 pessoas capacitadas. Os resultados das

avaliações demonstrou que as capacitações SEBRAE são muito importantes para que as empresas permaneçam no mercado, a média de 85% registrou que o conteúdo ministrado poderá ser aplicado em seu negócio;

• Sebrae Mais: Ação contemplou 15 empresas para gestão da inovação. Para mobilizar os empresários de Porto Nacional foi realizada palestra com tema: Inovação nos Pequenos Negócios, essa que contou com a participação de 50 empresários. Na avaliação do curso 100% dos empresários disseram que o conteúdo abordado poderá ser aplicado em sua empresa. Após a consultoria, duas empresas apresentaram perfil para participar dos roteiros inovativos, este que será proposta para o ano de 2014. De acordo depoimento de empresário – “o Sebrae esta fazendo um ótimo trabalho com empresários de Porto Nacional”.

Consultorias

• Foram realizadas 59 consultorias na área de gestão financeira. Obtendo significativos resultados onde empresas que não conseguiam ter controles básicos de finanças conseguiram compreender e implantar as planilhas sugeridas como medidas de gestão. Em uma dessas consultorias o empresário conseguiu implantar o controle financeiro e após analise verificou a possibilidade de propor férias coletivas aos seus 11 colaboradores;

• Sebraetec: o programa atendeu duas empresas do setor de alimentação com elaboração boas práticas de fabricação/manual, embalagem nutricional após este ambas receberam liberação para cumprimento de normas vigilância sanitária.

Palestras

• Foram ministradas 38 palestras de formalização/orientação, contemplando 220 novos empreendedores individuais/ empreendimentos legalizados;

• Destaque para a ação promovida pelo Governo do Estado “Tocantins Sem Miséria” onde o SEBRAE esteve presente fomentando a importância da Lei Geral ocasião esta que contou com a presença de todos os gestores municipais atendidos no Projeto.

Missões e caravanas

• Participação na Feira da Beleza em Palmas com 28 profissionais da Beleza em palestras, cursos e compras de matérias.

3.7.5.3. Região Médio Norte

3.7.5.3.1. Projeto Atendimento Territorial - Colinas do Tocantins e Região

Principais ações realizadas Capacitações

• Programa Próprio – Portas Abertas, Despertando o Empresário, Coletando Informações e Conhecendo o seu Negócio, proporcionando ao participante conhecer a realidade do mercado e planejar seu negócio; Gestão de pessoas; atendimento ao cliente.

• Atendimento ao cliente – disponível para demanda espontânea e um curso fechado para o Núcleo de Hotelaria - Colinas do Tocantins – TO.

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• Tributação para as MPE’S - Produto desenvolvido e lançado no Tocantins, teve sua turma piloto com 30 participantes, com carga horária de 20 horas e 2 horas de consultoria.

• Gestão Financeira – Na medida, curso de 20 horas e 2 horas de consultorias. Consultorias

• Gestão de pessoas nas empresas Hotel Villa do Sol, Central Gás, Master Clin, JW Empreendimentos.

Palestras e oficinas

• Palestra TOCANTINS SEM MISÉRIA – em parceria com o Governo do Estado, para o Microempreendedor Individual, oficinas SEI e Negócio a Negócio.

• Palestras semanais e realização da semana do MEI. • Oficinas Sei controlar meu dinheiro – Os participantes tiveram a oportunidade de elaborar o

controle diário de entradas e saídas do seu negócio; Sei vender - ajuda o empresário a pensar o seu negócio, a entender o mercado e preparar seus produtos e serviços para ampliar as vendas; Sei comprar – Comprar não é tão fácil como parece. É preciso buscar novos produtos de qualidade com bons preços e prazos de pagamentos favoráveis para a sua empresa e para o seus clientes. Para quem quer comprar bem e aumentar a lucratividade; Sei planejar – Saber quando fazer mudanças para se adaptar às necessidades do mercado, dispor de produtos e serviços com qualidade e ampliar as possibilidades de crescimentos sustentáveis. Com a visão de crescimento sustentável os participantes aprenderam a planejar o seu negócio.

• Oficina de compras governamentais – Entender os riscos e as oportunidades que envolvem a venda para entidades que lidam com dinheiro público, sobre legislação que envolve os processos licitatórios e de compras governamentais.

Outras ações

• Prêmio Nacional de Inovação (CNI em parceria com o Sebrae-Na), etapa de entrevista realizada em empresa Estrela do Sul Materiais de Construção de Colinas do Tocantins, inscrita pelo Agente do Programa Ali Robson Lins.

• 45 EPP’S aderiram ao programa ALI, por meio das visitas in loco realizadas pelos agentes. • 03 empresas do grupo Auto Bicicletão atendidas com consultorias de Planejamento

Estratégico no total de 150 horas; • 257 Clientes atendidos pela Sala do Empreendedor; • Atendimento pontual da previdência social, instituição parceira – levou orientações

especificas sobre seguridade social – seguro que garante a renda do contribuinte e de sua família em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice.

3.7.5.3.2. Projeto: Atendimento Territorial - Guaraí e Região Principais ações realizadas Capacitações

• 10 cursos Na Medida: Gestão Financeira, Planejamento Estratégico e Gestão de Pessoas e Equipes.

• Gestão para o Mercado: Atendimento ao cliente, Técnicas de Vendas, Tributação para MPE, Crédito e Cobrança, Técnicas para Negociações e Mulher Empreendedora- destaque para a participação de empresas atendidas pelo ALI em todas as soluções ofertadas.

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Palestras e oficinas • Palestras semanais ao MEI, Semana do MEI, Seminário Próprio e Oficinas SEI realizadas na

semana do MEI. Consultorias

• 378 consultorias foram divididas entre os cursos de planejamento estratégico, gestão financeira, gestão de pessoas e equipes e gestão da inovação, além dos diagnósticos do MEG, prêmio mulher de negócios e SEBRAE TEC nas empresas atendidas pelo ALI.

Outras ações

• 642 Orientações realizadas in loco pelo programa negócio a negócio nos municípios de Rio dos Bois, Pedro Afonso, Guaraí, fortaleza do Tabocão, Colméia, Goianorte, Pequizeiro e Couto Magalhães. E orientação realizadas em 43 empresas de pequeno porte atendidas pelo programa ALI.

• 786 informações referentes às capacitações, palestras, oficinas e encontros empresariais, atendimento ao empreendedor individual.

3.7.5.4. Regional Norte 3.7.5.4.1. Projeto: Atendimento Territorial – Araguaína Principais ações realizadas Capacitações

• Capacitação Empresarial: Foram realizados 23 cursos, com uma média de 30 participantes por curso, voltados nas áreas em gestão de vendas, atendimento, recursos humanos, finanças e marketing - aumentando a satisfação das necessidades dos clientes e estimulando o aumento das vendas.

• Programa próprio – 08 turmas para orientar o candidato a empresário na abertura do seu negócio, desde a análise do perfil empresarial até as providências legais e burocráticas para o registro da empresa.

Consultorias

• Foram realizadas 425 consultorias, 1.926 horas, em marketing elaboração de plano de marketing, promoção de vendas e gestão empresarial controles gerenciais resultados operacionais e 02 consultorias integradas, nas empresas: Clínica do Aparelho Digestivo (110h) e Clínica dos Pés (75h).

• Sebrae Mais: 01 Empretec, - com 25 participantes aumentando a competitividade das empresas tocantinenses através da promoção do desenvolvimento de competências empresariais que elevem a eficiência da gestão empresarial e a evolução dos negócios dos clientes.

• SEBRAETEC: realizadas consultorias em 04 empresas: Eficiência Energética – nas empresas SBT (120h) e Quatro Ventos (130h); Gestão de Processos – na empresa Granforte (140h).

• ALI: realizadas 208 consultorias, 624 horas e 416 orientações técnicas. Palestras e oficinas

• Foram ministradas 101 palestras com 1.921 participantes como: Passo a passo para Empreendedor Individual conhecer a Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, e

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despertando o interesse para a legalização e a formalização de seu negócio. O evento contou com: Palestras: 04 - Orientação para Formalização do MEI com 76 participantes; Oficinas SEI - 05 com 194 participantes; Seminários: Atendimento e Acesso a Crédito – feito pelos bancos oficiais e Crédito Orientado com a participação de 124 participantes; II encontro de Microempreendedores da Construção Civil – 50 participantes; I Encontro dos Mototaxistas – 60 participantes. Tivemos um total de 1.027 atendimentos, sendo 472 orientações técnicas e 555 informações gerais, durante os cinco dias de evento.

• Oficinas SEI ao Micro empreendedor individual. Feira EPOCA

• Curso Visual de Lojas de 17 a 21/13 com participação efetiva de 35 pessoas – realizado pelo SEBRAE;

• Curso Atendimento ao Cliente – realizado pelo SENAC; • Palestras: Segurança no Trabalho com Eletricidade, Inteligência Financeira, Estratégia

Empresarial. • Curso Técnica de Vendas, Auto Maquiagem, Gestão Empresarial e Auditória e Técnica de

Vendas – Construindo Atitudes Vencedoras, Mesa Redonda Gestão do Futuro com empresários/contadores/empresas de sistema de automação.

• Palestra Show – Jornada Rumo ao Progresso e Felicidade e Administre seu Dinheiro, Trabalho em Alturas, Proteção Coletiva.

• Rodada de Negócios com a Bunge – prospecção de negócios 20 milhões de reais, com Mine Mercados com prospecção de negócios no montante de 6,3 milhões de reais.

• Encontro de Negócios entre Prefeitura Municipal e Agricultura familiar; • 15.000 mil a média circulante de visitantes durante a feira, 70 expositores de diversos ramos

de atividades, R$ 4.605.134,00 volume de negócios dos expositores. 3.7.5.4.2. Projeto Atendimento Territorial Araguaia Tocantins Principais ações realizadas Capacitação

• Cursos em gestão empresarial integrada, gestão financeira e crédito e cobrança. Capacitação dos empresários dos municípios de Babaçulândia, Wanderlândia, Nova Olinda e Xambioá. Nestas capacitações os empresários conheceram sobre planejamento empresarial, ferramentas de controles financeiros, ferramentas de vendas a prazo e recebimento de vendas e instrumentos para realizar atendimento de qualidade.

Consultorias

• Consultorias atreladas às capacitações e consultorias individuais em gestão financeira e Layout, nos municípios de Babaçulândia, Wanderlândia, Nova Olinda e Xambioá, onde os empresários foram orientados in loco como implantar e utilizar as ferramentas de gestão disponibilizadas nos cursos. Em algumas empresas foram realizadas consultorias de mais horas além das capacitações onde foram orientadas sobre layout, identidade visual e gestão financeira.

Palestras e oficinas • Realização de palestras e oficinas em empreendedorismo, finanças, formalização, boas

práticas de alimentos. Capacitação e orientação aos empresários e candidatos a empresários sobre gestão financeira, como calcular preço de vendas, como realizar controles financeiros, empreendedorismo, como planejar a abrir uma empresa e oficinas de boas práticas de

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produtos alimentícios voltado para os empresários de turismo durante a temporada de praia em Xambioá e Babaçulândia.

Outras ações • Negócio a Negócio: Orientação in loco por meio de 3 visitas gratuitas em mais de 1.700

empresas localizadas na região norte do Tocantins, foram atendidos 15 municípios desta região onde agentes de orientação fizeram o diagnóstico de aplicaram orientações gratuitas principalmente aos micro empreendedores individuais, que receberam orientações sobre ferramentas básicas de gestão, com controle de caixa, contas a pagar e receber, cadastro de clientes.

3.7.5.4.3. Projeto: Atendimento Territorial Bico do Papagaio

Principais ações realizadas

Capacitação e consultorias • Empretec; Curso Gestão Empresarial Integrada; SPED FISCAL; Curso e Consultoria em

Gestão de pessoas; Crédito e Cobrança; Equipes Na medida; Curso e Consultoria em Gestão do Visual de Lojas; entre outros: Elaboração de Projetos para Captação de Recursos - SINE Desoneração da Folha de Pagamento; E-Social e Atendimento ao Cliente;

• Consultoria: Manual de Boas Práticas.

3.8. Projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços

Os projetos estão relacionados ao desenvolvimento, melhoria e/ou disseminação de produtos, serviços e metodologias, em apoio em atendimento do cliente Sebrae.

Tabela 20. Projeto de Desenvolvimento de Produtos e Serviços.

Projeto Janeiro a Dezembro de 2013

Valor Previsto Original

Previsto Ajustado Realizado % Realizado Previsto

Anual Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços do Sebrae Tocantins 70 147 94 63,95%

Desenvolvimento de Talentos Externos 230 529 524 99,05% Observatório Empresarial 120 120 119 99,17% Estruturante de Cosméticos de Base Florestal da AM 88 -

Total 420 884 737 83,47% Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

3.8.1. Projeto Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços do Sebrae Tocantins

Objetivo Geral e Gestão Das Ações

O objetivo do projeto é desenvolver e repassar metodologias na área da educação aos instrutores e consultores para capacitação aos clientes.

Destaca-se o desenvolvimento de 2013 duas novas metodologias para novos cursos da grade educacional do SEBRAE/TO.

O Curso Crédito e Cobrança para MPE’S define uma política de crédito e cobrança em todos os procedimentos para análise e concessão de crédito, baseados no Código de Defesa do Consumidor e principalmente nas boas práticas no que se refere a oferecer ao cliente fiel ou novo todas as

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informações pertinentes às condições de cadastro, as formas de pagamento e os instrumentos de crédito adotados.

Encontro 1: Política de crédito e cobrança Encontro 2: Preparando-se para conceder crédito Encontro 3: Como realizar uma venda a prazo recebível Encontro 4: Cobrança: Como agir?

Carga Horária: 14 horas Área de Conhecimento: Serviços Financeiros e Contábeis Credenciados aptos: 7

O curso Tributação para MPE tem por objetivo apresentar a estrutura e composição do Sistema Tributário Brasileiro, abordando aspectos históricos, conceituais, legislação e prática tributária, bem como abordar as principais formas de tributação praticada no Brasil, demonstrando especificamente cada uma, com suas particularidades, legislações pertinentes, tributos e cálculo do recolhimento dos impostos.

Desta forma, permite que o participante visualize o seu negócio dentro da esfera tributária, diagnosticando através do conhecimento adquirido, possibilidades de redução do ônus fiscal através do planejamento tributário, passando a ter mais informação e conhecimento sobre este tema, que interfere diretamente nos resultados da empresa.

Encontro 1: Conhecendo o Sistema Tributário Brasileiro Encontro 2: Regimes Tributários: SIMPLES NACIONAL e o SIMEI Encontro 3: Regimes Tributários: Lucro Presumido Encontro 4: Regimes Tributários: Lucro Real Encontro 5: Tributação sobre a Folha de Pagamento

Carga Horária: 20 horas Área de Conhecimento: Serviços Financeiros e Contábeis Credenciados aptos: 8

3.8.2. Projeto de Desenvolvimento de Talentos Externos

Objetivo Geral e Gestão Das Ações Promover o desenvolvimento de credenciados de prestadores de serviços de instrutoria e

consultoria, deixando-os aptos para atender demandas dos clientes do Sebrae-TO.

Figura 54: Repasse de metodologia aos credenciados

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Tabela 21. Capacitações e Ações do Projeto de Desenvolvimento de Talentos Externos. Capacitações Turmas Participantes

Formação de Multiplicadores 26 59 Repasses de Metodologia 10 93 Total 36 152

Outras Ações Qtd. Candidatos Aprovados (novos Credenciados)

Processos de Credenciamentos 2

92

(acréscimo de 66% do quadro de credenciados do Sebrae-TO)

3.8.3. Projeto Observatório Empresarial

Objetivo Geral e Gestão Das Ações O projeto tem como objetivo realizar uma análise da estrutura produtiva da economia

tocantinense e dos espaços para atuação das MPEs, a partir da perspectiva de um novo ciclo de dinamismo econômico, de modo a subsidiar a definição das estratégias de atuação por parte do Sebrae/TO, no apoio aos pequenos negócios do estado por meio de Informações sobre cenários econômicos e oportunidades de negócios.

• Estudo: Pequenos Negócios dos 139 Municípios Tocantinenses;• Estudo: atualização mensal de EI e ME/EPP dos 139 Municípios Tocantinenses;• Estudo: Evolução do Emprego Tocantinense/CAGED;• Pesquisas do Projeto Tocantins de Braços Abertos;• Pesquisas das Feiras 2013;• Pesquisas Projetos GEOR;• Divulgação de Pesquisas realizadas pelo SEBRAE-NA;• Boletim UGE – semanal;• Informativo Empresarial – dados macroeconômicos;• Programa SEBRAE Excelência em Gestão – Critério Clientes;• Perfil da demanda Turística.

Figura 55: Estudos desenvolvidos nos Projeto Observatório Empresarial

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3.8.4. Projeto Estruturante de Cosméticos da Base Florestal da Amazônia O projeto será iniciado em 2014 pela dificuldade na contratação de empresa para mapear o

conhecimento existente nas entidades públicas e privadas da Região da Amazônia, em especial, em Universidades, Institutos de Pesquisa, Ensino Técnico, tecnologia aplicada, extensão, entre outros, com o objetivo de analisar tecnicamente as informações coletadas visando à elaboração do planejamento estratégico de desenvolvimento do segmento de cosméticos na Amazônia. 3.9. Projetos de Articulação Institucional

Os projetos são executados diretamente junto aos parceiros institucionais visando potencializar a atuação do Sebrae e/ou melhorar o ambiente de atuação dos clientes Sebrae.

Tabela 22. Projetos de Articulação Institucional.

Projeto Áreas responsáveis

Valor Previsto Original

Previsto Ajustado Realizado

% Realizado Previsto Anual

Ambiente Favorável ao Desenvolvimento das MPE do Tocantins ADS 2.113 3.797 3.802 100,14%

Compras Governamentais do Estado do Tocantins ADS 400 166 41,58%

Fomento às Boas Práticas em Cooperativas de Crédito NRC 54 54 0,00% Total 2.167 4.251 3.968 93,35%

Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000 3.9.1. Projeto Ambiente Favorável ao Desenvolvimento das MPE do Tocantins Objetivo Geral e Gestão Das Ações

Tornar o EI, ME e EPP, competitivas e sustentáveis, através da articulação institucional e formulação de políticas públicas para estes segmentos, através dos seguintes eixos de ação:

a) Implementação da Lei Geral no Tocantins

A estratégia de implementação da Lei Geral nos municípios do Estado do Tocantins se deu a partir do recorte do estado em 6 (seis) regiões, sendo que, para cada região, além da capital Palmas, foi contratado um consultor técnico para prestar consultoria e apoio aos gestores públicos na implementação da Lei Geral nos 4 (quatro) eixos, quais sejam: Desburocratização, Ações de Incentivo ao Microempreendedor Individual, Compras Públicas e Agente de Desenvolvimento Local.

Ainda, o consultor técnico e instrutor contratados prestam serviços focados em consultoria e instrutoria tendo por público alvo as empresas fornecedoras de produtos e serviços ao Governo, a fim de capacitá-las para esta oportunidade de mercado que é vender para o Governo.

Visitas Técnicas da Diretoria do Sebrae aos prefeitos de aproximadamente 30 municípios estratégicos foram realizadas para sensibilizá-los sobre a importância da implementação da Lei Complementar 123/2006 como estratégia de desenvolvimento.

Assim, durante o ano de 2013, destacam-se a realização em 46 municípios do estado das seguintes ações: mais de 7.000 h de consultoria/ instrutoria em temas relacionados às Políticas Públicas a favor dos pequenos negócios, 51 Oficinas de compras públicas, 20 cursos de Compras Públicas, 10 Oficinas de Acesso ao Crédito e 20 Oficinas de Desburocratização.

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b) Desburocratização O Sebrae/TO é membro do Fórum Estadual Permanente da Micro e Pequena Empresa –

FEMEP e coordenador do comitê da Desburocratização. O comitê priorizou as ações de implementação da REDESIM no Estado, como estratégia de simplificação de processos a favor dos pequenos negócios e de atração de investimentos para o Estado. Destaca-se o convênio para a implementação da REDESIM no Tocantins, firmado entre Governo do Estado, JUCETINS e Sebrae/TO, à Luz das Leis Complementares 123/06 e 128/08 como Política Pública de Fomento do Empreendedorismo e da Modernização da Gestão Pública.

No Tocantins a primeira etapa do Projeto Integrar (viabilidades de nome e endereço) foi implementada definitivamente no mês de junho no município de Araguaína. Até a primeira quinzena do mês de dezembro foram conferidas 429 consultas de viabilidade de endereço, sendo 404 deferimentos e 25 indeferimentos, com a média de 2,5 solicitações por dia. Todavia, a REDESIM já está viabilizada em todo o Estado para pesquisas de nome empresarial via Internet, totalizando em dezembro, 3.567 solicitações, sendo 2.617 deferimentos e 950 indeferimentos.

Para que o projeto alcance os resultados propostos foi necessário investimento na estrutura física e no parque tecnológico da JUCETINS. Tal aporte foi objeto de contrapartida econômica do Estado ao projeto. Também foi providenciada a digitalização dos documentos da JUCETINS, ação necessária e prevista no projeto supra referido, para conferir segurança e agilidade nas consultas da referida instituição.

O Sebrae/TO também enfatizou no projeto o apoio técnico com foco na desburocratização e redesenho de processos de legalização, em âmbito estadual e municipal, bem como na articulação institucional junto ao CRC, para efetivação do contrato social padrão, que já está implementado.

c) Agentes de Desenvolvimento Local

A partir da Lei Complementar 128/08 a figura do Agente de Desenvolvimento Local, designado pelo município como responsável pela articulação de políticas públicas a favor dos pequenos negócios emergiu e despontou a necessidade de promover capacitação a este profissional, bem como a fortalecer a rede de contatos dos ADLs em âmbito municipal, estadual e nacional, aproximando-os uns dos outros e também os sintonizando ao Sebrae, para captar conhecimentos e trocar experiências exitosas, sempre com foco no aprimoramento do ambiente favorável aos pequenos negócios.

Sendo assim, foram realizadas 4 (quatro) capacitações simultâneas, nas regiões Norte, Médio Norte, Centro e Sul do Estado do Tocantins, nas quais foram formados 100 Agentes e, posteriormente nomeados 75 para atuarem nos municípios neste cargo.

Por outro lado, foram viabilizadas oportunidades de conhecimento aos ADLs de municípios atuantes, no I e II Encontro Nacional de Agentes de Desenvolvimento, realizados respectivamente em Brasília/DF (março) e em Foz do Iguaçu/PR (outubro), no qual foi realizado também o Fórum Internacional de Desenvolvimento, com a participação de 4000 pessoas de 54 países, onde foram tratados assuntos referentes à implementação da Lei Geral e o desenvolvimento territorial por meio dos pequenos negócios.

d) Compras Públicas

As ações com ênfase no Uso do Poder de Compras do Governo a favor dos pequenos negócios foram descritas no item 1 acima, contudo, vale destacar as ações de estruturação para atingir com qualidade as metas propostas. Desta forma, destacam-se as reuniões mensais com os consultores credenciados, os repasses metodológicos focados em compras públicas para fornecedor e comprador, reciclagem sobre a Lei Geral 123 e diretrizes de implementação e, por fim, o fortalecimento da rede entre os consultores credenciados, com troca de informações e experiências.

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Prêmio SEBRAE Prefeito Empreendedor Como ação preparatória para a 8º Edição (biênio 2013/2014) o SEBRAE Tocantins contratou

empresa de consultoria especializada em projetos de desenvolvimento, para atuar junto aos municípios tocantinenses na prospecção e orientação de Projetos.

A proposta foi de sensibilizar os gestores públicos a não somente implementar a Lei Geral das MPEs mas, também, a focar esforços no sentido de promover o desenvolvimento local a partir da implementação da Lei, sendo agente transformador da realidade de seu município.

Os Municípios de Araguaína, Augustinópolis, Buriti do Tocantins, Carrasco Bonito, Nazaré, Sampaio, Santa Terezinha do Tocantins, Xambioá, Babaçulândia, Itaguatins, Maurilândia do Tocantins, Pedro Afonso, Arapoema, Colinas do Tocantins, Guaraí, Bernardo Sayão, Couto de Magalhães, Pequizeiro, Caseara, Paraíso do Tocantins, Miranorte, Porto Nacional, Nova Rosalândia, Palmas, Miracema do Tocantins, Novo Acordo, Peixe, Aliança do Tocantins, Cariri do Tocantins, Figueirópolis, São Valério da Natividade, Araguaçu, Conceição do Tocantins, Arraias, receberam consultoria e orientação e efetivaram suas inscrições no Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor.

Parcerias Estratégicas

Como foco no desenvolvimento de um ambiente favorável ao desenvolvimento dos pequenos negócios no Tocantins, foram firmadas e fortalecidas parcerias estratégicas, quais sejam:

- Tribunal de Contas do Estado:

Parceria firmada através do convênio Prosperar e fundamental na implementação da estratégia de implementação da Lei Geral nos municípios. O Tribunal de Contas do Estado realizou, em parceria com o Sebrae, 5 (cinco) eventos regionais para disseminação do conteúdo da Lei Geral, denominados “Agenda Cidadã”, agregando a estes eventos a oportunidade de consultoria do Sebrae aos gestores públicos interessados na implementação. Os eventos regionais Agenda Cidadã foram realizados em abril/2013 e atingiram 100% dos municípios tocantinenses. A referida ação foi referência em todo o país e foi publicado material de divulgação e de conteúdo técnico denominado Agenda Cidadã, com distribuição em todo o território nacional (TCEs, Sebraes, Lideranças do Poder Legislativo e Executivo do Tocantins).

A Parceria também viabilizou a realização de 2(dois) grandes eventos estaduais: o Dia “D” - O Tribunal de Contas e o Desenvolvimento Local, realizado em março, no qual foi enfatizado o tema “Compras Públicas” e apresentado um caso de gestão pública de sucesso pelo ganhador do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor de São Sebastião da Grama/SP, Sr. Emílio Bizon Neto. 68 Prefeitos de municípios do Tocantins estiveram presentes no evento. Já em novembro, foi realizado o V Fórum de Controle, oportunidade na qual novamente o tema da Lei Geral ganhou evidência. Na fala do Presidente do TCE foi destacado que a partir de 2014 a implementação da Lei Geral será inserida como ponto de auditoria.

- Governo do Estado do Tocantins e JUCETINS

Parceria firmada com o Governo do Estado do Tocantins, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI) e Junta Comercial do Tocantins (JUCETINS), tendo como objetivo a implementação da REDESIM no Estado do Tocantins.

Parceria firmada com o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI), Agência de Desenvolvimento e Turismo (ADTUR) e Conselho de Desenvolvimento Econômico – CDE com foco nas ações de desenvolvimento dos pequenos negócios nos municípios impactados pelo Projeto de Praias. Através desta parceria, foram prospectadas as adesões à Lei Geral pelos municípios beneficiados pelo projeto.

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Resultados alcançados Lei Geral implementada em 46 municípios e 126 municípios com a Lei Geral regulamentada;

REDESIM implementada no Tocantins, 100 Agentes de Desenvolvimento formados, sendo 75 ADLs nomeados com atuação em 53 municípios; 49 Salas do Empreendedor em funcionamento; 12 eventos realizados em parcerias estratégicas, atingindo cerca de 2.500 participantes; 32 inscrições realizadas no Projeto Sebrae Prefeito Empreendedor; 101 oficinas e cursos realizados (Compras, Acesso ao crédito e desburocratização).

O Tocantins é referência em todo o país com relação à qualidade das ações e resultados do Projeto Ambiente Favorável, com casos exitosos de gestão pública focada nos pequenos negócios, como em Araguaína, por exemplo, primeiro município do estado a implementar a REDESIM, com destaque para os projetos: Destrava Araguaína (desburocratização) e Minha Empresa, Minha Vida, voltado a incentivar o microempreendedores individuais. Em vários municípios, também se destacam as atuações da gestão pública na publicação de editais exclusivos para pequenos negócios, tendo o microempreendedor individual aproveitado as oportunidades e vencendo várias destas licitações, como no caso de Formoso, Araguatins, Araguaçu, dentre outros.

Tendências e Oportunidades • Parcerias importantes (Atricon, Sebrae/NA, Governo, TCE, Bancos, Conselhos de Classe,

Prefeituras, etc);• Consolidação LG 123 e cenário de aprimoramento e atualização da referida Lei;• Oferta de micro crédito no mercado;• Necessidade de aprimoramento do conhecimento em gestão pelos empresários;• Equipe de consultores credenciados diferenciada e novos consultores/ instrutores

credenciados na área de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial que ingressaramno último edital de credenciamento no final de 2013;

• Agentes de Desenvolvimento capacitados e sensibilizados.

Figura 56: Capacitação de Agentes de Desenvolvimento Local e Lançamento da REDESIM.

Figura 57: Sala do Empreendedor em Peixe/TO e Evento TCDL – 69 Prefeitos presentes

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Gargalos • Até meados do 2º semestre, havia poucos credenciados aptos a prestar serviços na área de

políticas públicas. • Pouco conhecimento e preparação dos gestores públicos • Burocracia na gestão pública • Pouco interesse dos empresários em participar do mercado de compras públicas.

Como medida de gestão a estes gargalos, houve abertura de edital de credenciados para a área de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial, ampliando os profissionais aptos a prestarem serviços especializados.

Enfatizamos as ações no atendimento personalizado aos gestores públicos e às suas equipes, levantamento da pauta de compras dos municípios visando aproximar a demanda da oferta e, por fim, prospecção de fornecedores e capacitação dos mesmos para participação nas licitações públicas, de forma consciente e planejada. 3.9.2. Projeto Compras Governamentais do Estado do Tocantins Objetivo Geral e Gestão das ações

Contribuir para o aumento da participação dos pequenos negócios nas compras públicas do Estado de Tocantins, visando utilizar o poder de Compras Governamentais do Estado para a indução do desenvolvimento local sustentável, realizando diagnóstico para identificar a real situação na relação comercial entre os compradores públicos e os fornecedores, bem como aumentar a participação dos pequenos negócios nesse mercado, através de capacitações e ações de mobilização e comunicação que divulguem os processos licitatórios e as regras para participação. Pesquisa

Ao final do exercício foi iniciada a pesquisa para identificação da realidade e dos processos de compras governamentais do Estado e das vendas pelos pequenos negócios e outros documentos de suporte ao projeto, dando início a 1ª etapa.

A partir da 2ª e a 3ª etapa, previstas para 2014, terá como resultado a identificação dos processos por parte dos fornecedores, o nível de conhecimento e preparação para participações nos processos licitatórios e a capacidade de fornecimento, para que a partir da análise desses dados para estabelecer as estratégias de desenvolvimento para o setor. Por fim, a 4ª etapa consiste em verificar a aplicabilidade das ações e sua efetividade no desenvolvimento do Estado através do uso do poder de compras. Regulamentação

O Sebrae/TO é membro do Fórum Permanente da Micro e Pequena Empresa – FEMEP/TO e atua no Comitê de Compras Públicas, prestando consultoria e apoio técnico nas estratégias deste eixo. Sendo assim, trabalhou tecnicamente e institucionalmente na elaboração e articulação para aprovação do Decreto Estadual que regulamentou a Lei Geral em âmbito de Estado, sendo esta uma das normas mais avançadas do país, contemplando os eixos da Lei Complementar 123/2006. Em abril o referido Decreto foi assinado. Capacitações

Visando a disseminação do conhecimento da Lei Geral junto ao Governo e também aos empresários fornecedores, foram viabilizadas 4 (quatro) turmas de capacitação na área de compras públicas, na qual 50 servidores selecionados dos setores de compras de alguns órgãos filtrados pela parceira direta do projeto, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, na nova metodologia disponibilizada pelo Sebrae NA e 60 empresários formadores de

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opinião da capital, na metodologia específica para fornecedores. Para o ano de 2014 as capacitações continuarão até que todas as equipes estejam em consonância com o que a Lei 123/2006 e o Decreto 4.769 de 02 de Abril de 2013 do Estado do Tocantins, preveem. Lançamento

A articulação para o referido projeto foi realizada durante o correr de 2013, conforme anteriormente citado, ainda no mês de novembro com o Lançamento do Projeto de Compras Governamentais Estadual, em evento realizado em parceria com o Tribunal de Contas e o Governo do Estado - V Fórum de Controle – Regime Diferenciado de Contratações e Compras Públicas como indutora do Desenvolvimento Local, cujas ações foram apresentadas para todos os municípios do Estado.

O evento atingiu cerca de 600 participantes e contou com a presença do Vice-governador do Estado e todo o staff de governo no lançamento do projeto. Campanha publicitária

Considerando que a sensibilização e conhecimento dos benefícios e ditames da Lei Geral e dos procedimentos de compras públicas é fundamental na estruturação e no sucesso do projeto, foi desenvolvida uma campanha de publicidade que será vinculada no ano de 2014 nos principais veículos de comunicação para levar conhecimento aos fornecedores e à sociedade sobre as ações que tem por objetivo gerar o desenvolvimento local através do uso do poder de compras do Estado. Ainda em 2013 estratégias de endomarketing para que as equipes de licitação, responsáveis também pela efetiva aplicação da Lei, estejam em consonância com a legislação.

Divulgação da Lei Geral 123/2006

A parceria foi firmada no sentido de disseminar aos colaboradores da Controladoria Geral do Estado - CGE informações sobre a Lei Complementar 123/2006 e 128/2008. Foram realizadas 2 (duas) palestras atingindo a toda a equipe do CGE que atua nos municípios do Tocantins. Além disso, uma cartilha e um guia foram elaborados que serão distribuídos pela CGE aos municípios tocantinenses e às lideranças do estado, contendo informações sobre a Lei Geral e sua aplicabilidade a favor dos pequenos negócios.

Resultados alcançados

• Assinatura do Decreto 4.769 de 02 de Abril de 2013 do Estado do Tocantins que regulamentou o tratamento diferenciado, favorecido e simplificado às microempresas (ME), empresas de pequeno porte (EPP), microempreendedores individuais (MEI) do Tocantins, produtores rurais, bem como para os grupos de produção solidários, com características de cooperação.

• Campanha de endomarketing: Banners, wobblers e e-mails marketing para as secretarias e servidores das equipes de licitação dos órgãos.

• Capacitação de 50 servidores no Curso de Compras Governamentais - Equipe de Governo. • Capacitação de 60 empresários no Curso de Compras Governamentais – Fornecedores. • Realização de Seminário com a apresentação do caso de sucesso do Programa Fornecer –

Governo do Rio Grande do Sul, no qual a palestrante Nizane Torres apresentou os resultados do projeto com impacto direto ao desenvolvimento dos pequenos negócios no referido estado e também na economia do Governo através da política de exclusividade aos pequenos negócios nas licitações.

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Parcerias

Governo do Estado do Tocantins, através da SEDECTI, CDE e CGE, com ações diretas para planejamento e desenvolvimento das ações, bem como envolvimento na execução direta, mobilização, organização, etc.

Vale destacar também a parceria do Tribunal de Contas do Estado, apoiou o lançamento do projeto de compras em evento por ele realizado em parceria com o Sebrae.

Oportunidades e Tendências

Crescimento acelerado da economia do Estado - O Tocantins foi o Estado que apresentou o maior crescimento do País em volume do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 em relação a 2009 e no acumulado de 2002 a 2010. Em relação a 2009, a alta foi de 14,2%. A economia tocantinense é uma das mais novas do país e inúmeros empreendedores estão se instalando neste Estado dada as oportunidades mercadológicas que oferece, e neste rol entendemos também se inserir as Compras Governamentais. O percentual maciço de MPEs (aproximadamente 99%) na representação econômica do Estado também mostra que esta grande maioria de empreendimentos pode e deve usufruir deste mercado.

3.9.3. Projeto Fomento às Boas Práticas em Cooperativas de Crédito

Convênio para Chamada Interna de Projetos - Fomento às Boas Práticas em Cooperativas de

Crédito, resolução DIREX nº 0417/11, Reunião Ordinária nº04, 22/02/2011 firmado com a SICOB Credipar – Cooperativa de Crédito de Paraíso. Em 2013, o projeto não foi executado, sendo solicitado um novo aditivo do contrato.

3.10. Projetos de Gestão Operacional

Relacionados às funções corporativas internas, destinados a ampliar e/ou aperfeiçoas os recursos, instrumentos e competências organizacionais.

Figura 58: V Fórum de Controle e Lançamento do Projeto de Compras Estadual

Figura 59: Palestrante Nizane Torres (Caso de Sucesso Programa Fornecer/RS)

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Tabela 23. Projetos de Gestão Operacional

Projetos (*) Áreas responsáveis

Valor Previsto Original

Previsto Ajustado Realizado % Realizado

Previsto Ajustado

Auditoria com Foco em Risco UAUDI 52 26 26 100,00% Desenvolvimento de Talentos Interno 2013/2017 UGP 230 556 551 99,10%

Gestão do Clima Organizacional UGP 150 210 210 100,00% Gestão e Avaliação de Performance UGE 30 21 15 71,43% Responsabilidade Ambiental - SEBRAE-TO UGE 20 - , -

Modernização de Processo e Acervo Documental UGEX 10 10 10 100,00%

Programa Sebrae de Excelência em Gestão-Tocantins UGEX 77 185 185 100,00%

Modernização do Parque de TI UTIC 550 693 616 88,89% PDF- Projeto de Desenvolvimento de Fornecedores UAF 80 66 82,50%

Total 1.118.580 1.780.656 1.678.732 94,28% Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

Notas Explicativas:

A evolução de 59,18% entre o previsto original e o ajustado deve-se pela suplementação de recursos nos respectivos projetos:

Desenvolvimento de Talentos Interno 2013/2017 – realização de ações de capacitação do corpo técnico.

Gestão do Clima Organizacional – realização de ações visando à melhoria dos pontos críticos presentes no resultado da pesquisa de 2012.

Programa Sebrae de Excelência em Gestão-Tocantins – contratação de consultoria especializada para acompanhar nos critérios a oportunidade de melhoria, descritas no relatório da FNQ 2012.

PDF- Projeto de Desenvolvimento de Fornecedores – Adesão ao programa nacional para capacitação dos fornecedores.

3.10.1. Projeto Auditoria com Foco em Risco

Objetivo Geral e Gestão Das Ações Assessorar a alta administração no desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades,

fornecendo-lhe análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável, na busca de melhores resultados para a instituição SEBRAE/TO. Destaca-se a implementação da metodologia com foco em risco.

3.10.2. Projeto Desenvolvimento de Talentos Interno 2013/2017

Objetivo Geral e Gestão Das Ações O objetivo do projeto é desenvolver as competências requeridas pelo SEBRAE-TO para os

empregados e estagiários visando o alcance dos objetivos/resultados da instituição.

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Tabela 24. Tipo de Capacitação Tipo de Capacitação Turmas Participantes

Capacitações In Company Sebrae/TO 9 529 Cursos ofertados Sebrae/TO 28 28 Capacitações promovidas Sebrae/NA 26 62 Capacitações de Mercado 13 51 Programa Acadêmico/ Pós Graduação 4 8 Visitas técnicas 2 3 Subsídios de Educação (Graduação, Pós-graduação e Idioma). 26 26

Total 108 707

3.10.3. Projeto Gestão do Clima Organizacional

Objetivo Geral e Gestão Das Ações O objetivo é promover o bem estar dos colaboradores do Sebrae Tocantins, estimulando a

integração e a melhoria nas relações do trabalho através de ações que englobam atividade físicas, ginástica laboral, massagem com objetivo de propiciar bem-estar e a promoção de saúde, prevenindo excessivo estresse ocupacional, eventos com foco na qualidade de vida e saúde dos colaboradores, com palestras, exames, vacinação e atividade física e data comemorativas.

A pesquisa de clima organizacional é realizada anualmente pelo Sebrae Nacional e divulgada no ano posterior. Portanto, apresentamos os principais resultados da pesquisa realizada no exercício de 2013 pelo Sebrae/NA.

Gráfico 08. Índice de Clima Organizacional – Sebrae/TO

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Gráfico 09. Comparativo “Melhores Empresas para se trabalhar”

Analisando a pesquisa, 2013 realizou-se planos de ações visando à manutenção ou elevação do índice.

A pesquisa de 2013 foi realizada por 100% dos funcionários do Sebrae Tocantins, o único estado que atingiu essa marca, os dados serão apresentados no ano subsequente.

3.10.4. Projeto Gestão e Avaliação de Performance

Objetivo Geral e Gestão Das Ações O projeto Gestão e Avaliação de Performance, tem como objetivo Aprimorar e consolidar a

gestão dos projetos de atendimento com ênfase na melhoria da realização das mensurações e avaliações de resultados e o planejamento estratégico do Sebrae Tocantins.

Principais atividades:

Visitas de monitoramento aos núcleos regionais, com o objetivo de realizar juntamente com o gestor uma análise de consistência aos projetos, para verificar sua aderência a Metodologia Geor, alcance dos resultados propostos, mensurações e avaliações, metas físicas e financeiras, gargalos, dificuldades de gestão e resultados qualitativos.

Palestras sobre a Metodologia GEOR nas 1ª e 3ª Semana de Capacitação, com a participação de todos os gestores de projetos, gerentes e diretores.

O PPA do SEBRAE Tocantins continuou sendo elaborado de forma participativa e capaz de fazer a diferença no desenvolvimento das micro e pequenas empresas do Tocantins, assim como, a UGE buscou o aperfeiçoamento contínuo nas ações de planejamento, acompanhamento e monitoramento do PPA vigente, de acordo com o manual de procedimentos para elaboração e gestão do Plano Plurianual.

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Estruturação do processo de planejamento estratégico resultando no mapeamento do processo, conforme fluxo abaixo:

3.10.5. Responsabilidade Ambiental - SEBRAE-TO

Objetivo Geral e Gestão Das Ações Implantar uma política de gestão ambiental direcionada a educação e respeito ao meio ambiente

e ao uso eficiente dos recursos naturais e matérias do SEBRAE-TO. Em 2013, o projeto foi descontinuado e suas ações incorporadas ao Projeto programa Sebrae de excelência em gestão – Tocantins na ação do critério sociedade de busca implementar os pontos priorizados no Plano de Melhoria relativos ao respeito ao meio ambiente e tratamento das demandas da sociedade e ao desenvolvimento social das comunidades mais influenciadas pela organização.

Figura 60: Mapeamento do macroprocesso Gestão da Estratégia

Figura 61: Direcionamento Estratégico 2013-2022 e 2014-2017

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3.10.6. Programa Sebrae de Excelência em Gestão-Tocantins

Objetivo Geral e Gestão Das Ações O Programa SEBRAE de Excelência em Gestão (PSEG) teve o objetivo de promover a cultura

da excelência, a melhoria da gestão e o compartilhamento das boas práticas no Sistema SEBRAE, com vistas a gerar melhores resultados para os clientes, colaboradores e sociedade, utilizando o Modelo de Excelência da Gestão® - (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade.

Destaca-se as principais ações realizadas:

• 12 práticas de gestão implementadas, com destaque para a implantação do Código de Ética, Politica de Responsabilidade Social e aprimoramento do processo gerencial de planejamento estratégico;

• Criação do Painel de Indicadores e do Manual de Benchmarking do Sebrae visando à melhoria da gestão;

• 09 Processos Mapeados e redesenhados, com destaque para o processo de Ouvidoria, estruturação de padrão de trabalho e mapeamento e redesenho de processo;

• 07 capacitações direcionadas a disseminação da cultura da excelência, com destaque para o Jogo da Excelência;

• Elaboração do Regimento Interno do SEBRAE Tocantins; • Realização de ações de Responsabilidade Social Empresarial, com destaque para a

Campanha SEBRAE Natal + Feliz, Campanha de doação de sangue e “Dia de Cooperar” em parceria com a OCB/SESCOOP.

Figura 62: Palestra de sensibilização Ação Social Dia de Doação de Sangue e Realização do Jogo da Excelência

Figura 63: Cartilha Código de Ética e Painel de Desempenho de Processo

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Resultados alcançados No ciclo 2013 a maturidade da gestão do Sebrae/TO atingiu a pontuação de 367 pontos,

subindo da faixa 3 para faixa 4 na régua de pontuação do MEG. Um crescimento de pontuação de 20,42% em relação a 2012. Nos processos gerenciais o crescimento foi de 15% e na dimensão de resultados foi de pontuação 29,46%. O maior crescimento foi obtido no critério 2 estratégia e planos que cresceu 35% na pontuação em relação ao ano anterior.

Caso de Sucesso: Jogo da Excelência

A identificação e desenvolvimento das mudanças culturais necessárias para o êxito da implantação do Programa SEBRAE de Excelência em Gestão, parte das estratégias estabelecidas para 2013, se dá por meio do comitê gestor da excelência, ao deliberar em suas reuniões mensais, a adoção de novas ferramentas e ou métodos gerenciais participativos, que promovam as mudanças necessárias.

O Jogo da Excelência, estabelecido pelo Comitê e aprovado pela Direx, teve como objetivo a disseminação da cultura da excelência para toda a força de trabalho do SEBRAE/TO, onde de maneira lúdica as equipes estudam e debatem entre si um total de até 146 questões que percorrem todos os fundamentos e critérios do Modelo de Excelência em Gestão. As equipes se inscrevem por meio eletrônico e é feito o controle do numero de inscritos por unidade. Ao término da edição foi realizada uma pesquisa para a avaliação dos resultados.

De acordo com a pesquisa de satisfação aplicada aos 132 participantes no jogo, os benefícios identificados são:

• Para 92% dos pesquisados o jogo da excelência foi importante ou muito importante,

constituindo-se assim num instrumento de grande relevância na disseminação do PSEG; • Para 66% dos pesquisados o jogo da excelência atendeu ou superou as expectativas; • Para 86% dos pesquisados o jogo da excelência foi útil ou muito útil para ampliar os

conhecimentos sobre o MEG; • 78% respondeu que concorda ou concorda totalmente que o jogo da excelência ajudou a

obter mais conhecimento sobre o PSEG e sobre o MEG.

De um modo geral a prática do Jogo da Excelência gerou como principal beneficio a disseminação dos conceitos do MEG, sendo útil no sentido de introduzir a cultura da excelência no dia a dia da organização.

Indicadores de desempenho

Faixa de pontuação do MEG - Reflete o grau de maturidade da gestão da organização sendo um indicador de efetividade.

A Fórmula de Cálculo e método de medição constam no Caderno de Critérios de Excelência – Avaliação e Diagnósticos da Gestão Organizacional – da FNQ – Fundação Nacional da Qualidade -. Os Itens de processos de gerenciais são pontuados segundo as diretrizes da Tabela de Pontuação Itens de Processos Gerenciais, com base em 04 fatores de avaliação da Gestão: Enfoque, Aplicação, Aprendizado e Integração. Para os itens de Resultados Organizacionais são pontuados segundo as diretrizes da Tabela de Pontuação Itens de Resultados Organizacionais. A pontuação final da organização é a soma da pontuação de todos os itens.

Parcerias

Especialmente nas iniciativas de Responsabilidade Social Empresarial foram desenvolvidas parcerias para realização das ações, com destaque para a parceria com: OCB/SESCOOP, Unimed, Hemoto, Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Estado do Tocantins (ACOMAC), Loja Maçônica Estrela do Renascer, M I Montreal Informática LTDA, Lojas Conceito, Drogaria Genérica, Unicom, Drogaria Rosário da JK, Loja Black Out, Portal CT,

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Buffalos Restaurante, Agência OX Interativa, Site Vitrine, Tribunal de Contas do Estado (TCE), Junta Comercial do Tocantins (Jucetins) e JL Meurer

Comentários gerais O 2º ciclo do processo de Autoavaliação Assistida foi realizado por profissionais do

SEBRAE/TO e orientado por especialista da FNQ. O processo consistiu na revisita de avaliação e atualização das práticas de gestão do SEBRAE/TO nos Fundamentos da Excelência em Gestão e na condução de autoavaliação pelos Critérios de Excelência, baseados no Modelo de Excelência da Gestão® - MEG da FNQ.

O ciclo de 2013 foi finalizado com o objetivo de implementar o plano de melhoria da gestão do SEBRAE Tocantins e que foi alcançado, na medida em que atingimos a faixa 04 na maturidade da gestão no MEG – Modelo de Excelência da Gestão.

Gargalos, tendências e oportunidades Considerando a necessidade continua de melhoria da gestão do SEBRAE Tocantins, a efetiva

consolidação da Unidade de Gestão para a Excelência no que tange a estrutura de pessoas, espaço físico e recursos orçamentários adequados torna-se fundamental. No ano de 2013, um dos gargalos observados foi a pequena estrutura de pessoal lotado na unidade o que ocasionou em alguns casos a readequação do plano de trabalho estabelecido.

Entretanto, ressalta-se que essa situação não comprometeu o resultado final apresentado. Para 2014 os esforços de medida de gestão serão muitos, tendo em vista melhorias contidas no RAAA ciclo 2013. Estamos no caminho certo, numa trajetória que posicionará o SEBRAE/TO num patamar diferenciado em se tratando de gestão empresarial.

3.10.7. Projeto Modernização de Processo e Acervo Documental

Objetivo Geral e Gestão Das Ações Automatizar os processos do Sebrae Tocantins, contemplando as fases de identificação,

mapeamento, modelagem, integração de sistema e implantação bem como, promover a gestão de documentos e a integração entre os serviços de arquivo e protocolo utilizando o Gerenciamento Eletrônico de Documentos - GED, garantindo agilidade no acesso à informação e a preservação da memória documental da instituição de forma digitalizada.

Esse projeto não teve o desenvolvimento de ações relevantes, em função do não avanço na implantação do ECM- ferramenta da Totvs de gestão de processos por uma decisão técnica da UGEX e UTIC e aprovada pela Direx, em virtude da reestruturação da UTIC e modernização do parque de TI.

3.10.8. Projeto Modernização do Parque de TI

Objetivo Geral e Gestão Das Ações O projeto tem como objetivo a evolução constante dos artigos tecnológicos para acompanhar a

evolução do mercado e da instituição, garantindo capacidade de processamento, armazenamento, segurança e disponibilidade das informações.

Através deste projeto, foi possível dobrar a capacidade de processamento e transmissão de dados do SEBRAE-TO além de substituição de tecnologias e equipamentos defasados, garantindo assim maior velocidade, disponibilidade e segurança das informações inclusive na comunicação entre a Sede e as demais unidades separadas geograficamente, além da aquisição de estações de trabalho que contemplaram o crescimento da instituição nos últimos anos.

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No ano de 2013, foi elaborado o Projeto de Modernização Tecnológica e encaminhado ao SEBRAE-NA, tendo sua aprovação confirmada ainda no ano de elaboração e a liberação do recurso necessário para garantir que todas as estações de trabalho da instituição estejam de acordo com todos os requisitos de funcionamento dos sistemas utilizados além de agregado ao contrato de suporte On-Site.

3.10.9. Projeto PDF- Projeto de Desenvolvimento de Fornecedores

Objetivo Geral e Gestão Das Ações

Promover a capacidade de desempenho superior dos fornecedores de bens e/ou serviços do SEBRAE, assegurando oportunidade de ganhos de produtividade e aumento da qualidade. Iniciado suas ações no segundo semestre de 2013, ainda como piloto, optou-se em trabalhar inicialmente com 10 fornecedores com contratos que atendem as todas as Unidades do Sebrae Tocantins, são elas:

A. Yamada Flores B. Bananal Agência C. Logos Propaganda D. Pontual Distribuidora E. Higimais F. GP Pneus G. Patrimonial H. Palmas Aluguel de Carros I. DF Distribuidora J. Confiança

Resultados alcançados

• Relacionamento com o fornecedor: Antes do PDF, o contato com o fornecedor era feito somente para resolver problemas “apagar incêndios”, em algumas situações aplicava-se uma notificação. E os problemas repetiam-se rotineiramente sem que houvesse perspectivas de melhoras. Com a implantação do PDF e a implementação das melhorias, foram definidos metas de acompanhamento semanal, quinzenal e mensal em todos os contratos, com o registro em atas. Percebendo-se que esta aproximação com os fornecedores trouxe grandes benefícios, pois, muitos problemas não se resolviam por falta de relacionamento com o fornecedor.

• Avaliação de escopo: Avaliar o desempenho dos fornecedores até então, era algo subjetivo. Nunca houver elementos comprobatórios, evidencias formais documentadas para fundamentar a tomada de decisão da Diretoria sobre as contratações. Através da avaliação de escopo, onde são inseridas nas planilhas as obrigações contratuais, baseadas nas cinco dimensões do PDF, auxiliam na comprovação da eficiência do serviço prestado, explicitando de forma clara e transparente ao fornecedor através das reuniões de monitoramento/acompanhamento os pontos fracos e as oportunidades de melhoria.

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3.11. Projeto de Construção e Reformas

Tabela 25. Projeto de Construção e Reformas

Projetos (*)

Valores em R$ (**)

Previsto Original Previsto Ajustado Realizado

% Realizado Previsto Ajustado

Construção e reformas das Sedes do Sebrae TO

100 100 - -

Total

Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

3.11.1. Projeto Construção e reformas das Sedes do Sebrae TO

Objetivo Geral e Gestão Das Ações Promover a modernização da infraestrutura do SEBRAE Tocantins, contribuindo para a

melhoria no atendimento dos clientes externos e internos e excelência na gestão. As ações do projeto foram adiadas para 2014, tendo em vista que o terreno cedido pelo

Governo do Estado para a construção da sede em Palmas encontra-se em fase de regularização.

3.12. Atividades

É um conjunto de ações permanentes relacionadas à operação e gestão do sistema SEBRAE, que contribuem para a melhoria e o desempenho da instituição.

3.12.1. Atividades de Desenvolvimento de Produtos e Serviços

São aquelas inerentes à gestão e manutenção de produtos e metodologias existentes. Para 2013, não houve atividade prevista nesta tipologia.

3.12.2. Atividades de Articulação Institucional

São as inerentes à gestão dos relacionamentos e parcerias com os poderes públicos,

representações de classe, instituições de serviços financeiros, agências públicas ou privadas de financiamento e fomento e instituições de cooperação internacional.

3.12.2.1. Atividade Captação de Recursos Próprios - TO

Tabela 26. Captação de Recursos Próprios - TO

Atividade Áreas responsáveis

Previsto Original

Previsto Ajustado Realizado

% Realizado Previsto Ajustado

Captação de Recursos Próprios - TO UGOCC 1.500 - - -

TOTAL 1.500 - - -

Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

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Objetivo Geral e Gestão Das Ações

A atividade “Captação de Recursos Próprios” tem como objetivo promover articulações institucionais para captação de recursos próprios desse agente SEBRAE Tocantins.

Em 2013 foi estimada a captação de 1.500.000 o que se consagrou com o Convênio nº 9001.13. Realização de Feiras de Negócios e Campanhas do Estado do Tocantins, firmado entre Governo do Estado (Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - SEDECT) e SEBRAE Tocantins.

O recurso captado foi executado nos Projetos de Atendimento contemplando, conforme cronograma de execução na realização das feiras e campanhas promocionais de todo o Estado.

3.12.2.2. Atividade de Gestão Operacional

A atividade contempla as ações relacionadas ao custeio administrativo, despesas com remuneração de pessoal, salários, encargos e benefícios que tenham vinculação direta com a atuação do Sistema Sebrae nas tipologias de Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação Institucional, Suporte a Negócios e Inversões Financeiras.

Tabela 27. Atividade de Gestão Operacional

Atividade Áreas responsáveis

Previsto Previsto Realizado

% Realizado Previsto Ajustado Original Ajustado

Assessoria Jurídica ADS 221 213 212 99,99% Custeio Administrativo UAF 1.325 2.198 2.168 98,64% Gestão da Administração Patrimonial UAF 84 1.269 1.272 100,20% Gestão da Administração Financeira UAF 60 75 109 145,73% Gestão da ADS ADS 50 20 16 78,89% Comissão Permanente de Licitação - CPL ADS 10 10 10 99,36% Gestão da Comunicação UMC 100 437 437 99,99% Gestão da UGE UGE 29 34 32 92,38% Gestão da UGOCC UGOCC 25 32 32 99,82% Gestão da UGP UGP 60 98 94 96,31% Gestão de TI UTIC 111 106 105 99,19% Gestão da Unidade de Projetos Especiais - UPE UPE 30 30 30 99,30%

Gestão da UAC UAC 80 280 279 99,72% Remuneração de Estagiários UGP 260 272 272 99,97% Remuneração de Recursos Humanos - Custeio Administrativo UGP 1.320 1.755 1.872 106,66%

TOTAL 3.765 6.829 6.941 101,63% Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

Objetivo Geral e Gestão Das Ações

Os Serviços Técnicos Jurídicos prestados ao SEBRAE – TO, são através de empresa Caetano e Pitaluga – Advogados S/S, contratada por processo licitatório de 150 horas mensais por período de 12 meses;

A Unidade de Administração e Finanças dentre as ações previstas no plano de trabalho concentrou esforços na continuidade ao controle com os custos e despesas de operacionalização, na renovação de veículos, manutenção e reformas específicas do prédio do edifício sede de Palmas e Araguaína e demais alugados, a gestão patrimonial na aquisição e controle de móveis, assim como,

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na gestão dos gastos com impostos, taxas e contribuições inerentes aos eventos com incidência de tributos.

A Unidade de Assessoria da Superintendência – ADS, foi reestruturada e concentrou esforços na assessoria a Diretoria, na implementação da Lei Geral nos municípios Tocantinenses, REDESIM, Compras Governamentais e ao Programa Território da Cidadania. A Comissão Permanente de Licitação está vinculada a esta unidade;

A Unidade de Marketing e Comunicação - UMC atuou com departamentos bem definidos estrategicamente, executando suas ações de forma integrada, dando maior visibilidade aos produtos e serviços ofertados pelo SEBRAE-TO e às micro e pequenas empresas. Aprimoramento do Jornal Mural e Newsletter do EBRAE Tocantins;

Durante o ano a Unidade de Gestão Estratégica (UGE) realizou vários encontros de trabalho com equipe técnica da UAC, gerentes, gestores de projetos, diretoria e parceiros a fim de selecionar, elaborar projetos e atividades para o PPA 2013/2016 desenvolveu a etapa de formulação da estratégia de atuação considerando 03 fases distintas mais complementares entre si, a saber:

• Levantamento das Potencialidades Regionais – Análise do cenário e tendências regionais à

luz do PPA vigente; • Análise da visão das partes interessadas – parceiros - identificação das demandas e

oportunidades; • Seminário de Formulação da estratégia PPA 2014/2017;

A Unidade de Controle e Contabilidade e Orçamento- Continuou com ação educativa e

preventiva no atendimento individualizado aos técnicos na elaboração de termos de referência, formulações, revisões de normas internas aperfeiçoando o processo de gestão, com a finalidade de padronizar e orientar ações administrativas, elaboração e acompanhamento dos contratos de prestação de serviços e aquisição de bens, além da realização das prestações de contas de convênios, apoio às auditorias (Tribunal de Contas da União, Controladoria Geral da União, BDO Trevisan e SEBRAE/NA), assim como, nas atividades orçamentárias.

Do ponto de vista de pessoal, a Unidade de Gestão de Pessoas – UGP concentrou suas atividades em ações de integração entre os empregados como, por exemplo, comemoração do dia dos pais, dias das mães, dia das crianças e festa junina. Além de promover ações de incentivo aos colaboradores no alcance das metas mobilizadoras, massagem relaxante, atividades físicas, também a participarem de cursos on line da UCS (unidade corporativa SEBRAE) - importante instrumento para implantar a política de aprendizagem contínua focada no desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, alinhados com as diretrizes estratégicas do SEBRAE, graduação, pós-graduação; e a realização de processos seletivos para a contratação de colaboradores, formação de banco de reservas, estagiários e credenciados; capacitações para formação de gestores de processos e projetos (ações do programa de excelência em gestão);

A Unidade de Tecnologia de Informação e Comunicação foi desvinculada da UGE, passando por uma restruturação da Unidade que conta com um especialista em cada subárea da Tecnologia da Informação, na qualificação dos colaboradores e adequação aos padrões da instituição para melhor atendimento ao cliente interno.

Atuou de forma preventiva com atualizações de sistemas, manutenção em computadores e redes, além de garantir a evolução e suporte constante da tecnologia implantada em seus sistemas corporativos e na modernização do parque de TI.

A Unidade de Projetos Especiais - UPE concentrou esforços na execução e prestação de contas dos convênios firmados com Ministérios do Desenvolvimento Agrário e na elaboração de projetos para captação de recursos, assim como na estruturação da unidade.

A Unidade de Articulação e Conhecimento - UAC através dos gestores de carteiras (artesanato, agronegócios, indústria, comércio e serviços e turismo), continuou como coordenadora dos

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produtos, soluções e programas Nacionais para o desenvolvimento dos projetos visando ao alcance dos resultados estabelecidos.

3.12.3. Atividades de Suporte Operacional

As Atividades de Suporte a Negócios são padronizadas e contemplam ações cujas despesas

tenham vinculação direta com a atuação do Sistema Sebrae nas tipologias de Atendimento, Desenvolvimento de Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação Institucional, Suporte a Negócios e também as despesas das unidades (escritórios) situadas fora do edifício sede do Sebrae.

Tabela 28. Atividade de Suporte Operacional

Atividade Áreas responsáveis

Previsto Original

Previsto Ajustado Realizado

% Realizado Previsto Ajustado

Remuneração de Recursos Humanos Relacionado a Negócios UGP 10.524 12.426 12.585 101,28%

Suporte Operacional – Araguaína NRN 180 179 173 96,84% Suporte Operacional – Araguatins NRN 101 101 100 99,60% Suporte Operacional - Porto Nacional NRC 98 126 125 99,20%

Suporte Operacional - Colinas do Tocantins NRMN 174 225 225 99,85%

Suporte Operacional – Dianópolis NRS 76 91 90 99,35% Suporte Operacional – Guaraí NRMN 85 102 100 97,49% Suporte Operacional – Gurupi NRS 182 229 224 97,82% Suporte Operacional – Paraíso NRC 85 93 91 97,78% Suporte CEE UAF 240 358 356 99,65%

TOTAL 11.745 13.931 14.071 101,01% Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000

3.13. Inversões Financeiras

Tabela 29. Inversões Financeiras

Tipologia Área Responsável Previsto

Original

Previsto

Ajustado Realizado

% Realizado Previsto Ajustado

Lastro Financeiro para Operações de Crédito UGOCC 1.500 - - -

Informações Executadas do SME - Valores por R$ 1000 Inversões financeiras, uma das categorias da tipologia usada na elaboração do plano plurianual

e no orçamento, compõem-se de reservatórios temporários de recursos destinados à alocação em projetos e/ou atividades nos quais se efetiva (ou efetivará) a execução, posterior ao apuramento do resultado exercício.

4. Estruturas de Governança e de Autocontrole da Gestão

4.1. Estrutura de Governança

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Cada vez mais fortemente, a exemplo das instituições financeiras, as empresas em geral estão adotando códigos de relacionamento e práticas de gestão e prestação de contas, com o objetivo principal de tornar a gestão mais transparente as partes interessadas, a sua força de trabalho e demais detentores do poder e do direito de decidir dentro da organização. Estes códigos e práticas consubstanciam o que se denomina atualmente de “governança corporativa”.

A governança corporativa no SEBRAE/TO, elemento presente nos processos de Deliberação, comunicação e gestão, estatutariamente esta é composta da seguinte estrutura básica: Estrutura básica

A estrutura básica do SEBRAE/TO é composta pelos seguintes órgãos: I – Conselho Deliberativo Estadual, designado pela sigla CDE; II – Conselho Fiscal, designado pela sigla CF; e, III – Diretoria Executiva, designada pela sigla DIREX.

Atribuições e composição do CDE:

O CDE é o órgão de direção superior, que detém o poder originário e soberano no âmbito do SEBRAE/TO.

É composto por 13 (treze) conselheiros titulares e respectivos suplentes, pessoas físicas capazes civilmente, representantes de cada um dos associados instituidores do SEBRAE/TO, e cumprirão mandato de dois anos, sem remuneração, sendo permitida a recondução. Atribuições e composição do CF:

O CF é o órgão de assessoramento do CDE para assuntos de gestão contábil, patrimonial e financeira.

É composto de 3 (três) membros efetivos e (três) suplentes, eleitos pelo CDE dentre as pessoas físicas capazes civilmente, diplomados em curso de nível universitário, residentes no País, indicados pelas entidades associadas do SEBRAE/TO, para o exercício de um mandato de 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração, permitida a recondução. Atribuições e composição da DIREX:

A DIREX é o órgão colegiado de natureza executiva, é responsável pela gestão administrativa e técnica do SEBRAE/TO.

É composta por 3(três) Diretores, sendo: (01) um Diretor Superintendente e por 2 (dois) Diretores, eleitos pelo CDE para um mandato de 02 (dois) anos consecutivos, demissíveis ad nutum ou em face de representação, sendo permitida a recondução. Unidades de Apoio

A estrutura de governança em todos os níveis conta com o suporte operacional das seguintes unidades:

• UGEX – Unidade de Gestão para Excelência; • UGOCC – Unidade de Orçamento, Controle e Contabilidade; • UAUDI – Unidade de Auditoria Interna; • UASJUR – Unidade de Assessoria Jurídica; e, • Empresas terceirizadas de Consultoria e Auditoria Independente.

Principais instrumentos de suporte a governança:

• Estatuto Social; • Regimentos internos; • Código de ética; • Regulamento Disciplinar – IN 31;

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• Diretrizes, Políticas e deliberações para o Sistema SEBRAE emanadas do CDN. Decisões e deliberações Do CDE

As decisões e deliberações são tomadas em reuniões ordinárias mensais e/ou extraordinárias para deliberar sobre questões urgentes e inadiáveis, com pauta definida, cuja convocação se dá com 7 (sete) dias da data de realização. As decisões são tomadas por maioria simples, salvo quando o estatuto exigir quórum privilegiado. Do CF

As decisões e deliberação acontecem após a análise das informações de ordem patrimonial, econômica e financeira que culmina com a emissão de parecer expressando a opinião, em reunião realizada a cada trimestre e, sempre que convocada pelo presidente do CDE. Da DIREX

As decisões e deliberações são tomadas em reuniões ordinárias 2 (duas) vezes por mês e, em caráter extraordinário, sempre que convocado pelo Diretor-Superintendente. No exercício da liderança, tem sido de praxe a participação da DIREX nas reuniões do CDE, quando são apresentados os resultados parciais do desempenho da instituição em relação às metas e objetivos estratégicos. Instrumentos de Controle

Os principais instrumentos de controle dos atos emanados por órgãos que constituem a estrutura básica são:

• As atas de reuniões; • Resoluções; • Portarias; • Pareceres

4.2. Dirigentes e Membros de Conselhos Tabela 30. Rol de Dirigentes e Membros de Conselhos

Ord. Nome e Entidade Ato de Designação

Nat. Da Responsabilidade Cargo Período

01 Roberto Magno Martins

FIETO

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Presidente 01/01/11 - 31/12/14

02 Cabral Santos Gonçalves

FIETO

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

01/01/11-31/12/14

03 Clenio Severio Teribele

SEBRAE/NA

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 01/06/11-18/04/13

04 Domingos Poubel de Castro

SEBRAE/NA

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 18/04/13-31/12/14

05 Newton de Castro Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

14/03/12-31/12/14

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SEBRAE-NA

06 Hugo de Carvalho

FECOMÉRCIO

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 01/01/11-31/12/14

07 Anselmo da Silva Morais

FECOMÉRCIO

Termo de Posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

01/01/11-31/12/14

08 Joaber Divino Macedo

UNITINS

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 01/01/11-31/12/14

09 Arison José Pereira

UNITINS

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

07/12/12-31/12/14

10 Marcio Antonio da Silveira

UFT

Termo de Posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 10/07/12-31/12/14

11 Higino Júlia Piti

UFT

Termo de Posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

10/07/12-31/12/14

12 João Batista de Sá Ayres

BANCO DO BRASIL

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 06/06/12-21/08/13

13 Edvaldo Sebastião de Souza

BANCO DO BRASIL

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 21/08/13-31/12/2014

14 Jorge Luiz Marques Paixão

BANCO DO BRASIL

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

25/10/12-31/12/14

15 Omar Hennemann

FAET

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 07/12/11-21/08/13

16 Katia Terezinha Coelho da Rocha

FAET

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 21/08/13- 31/12/14

17 Euripedes Martins Costa

FAET

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

27/10/11-31/12/14

18 Pedro José Ferreira

FACIET

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 29/08/11-31/12/14

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19 Fabiano Roberto do Vale Filho

FACIET

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

11/08/11-31/12/14

20 Maria Luzia do Couto Aguiar

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Termo de Posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 06/06/12-31/12/14

21 Ricardo Castro Cavalcante Lima

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

06/06/12-31/12/14

22 Donizete Borges de Campos

BANCO DA AMAZÔNIA

Não tomou posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular -

23 Marivaldo Gonçalves de Melo

BANCO DA AMAZÔNIA

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 18/04/13-31/12/14

24 Donizete Borges de Campos

BANCO DA AMAZÔNIA

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

03/03/11-18/04/13

25 Evercino Ferreira Martins

BANCO DA AMAZÔNIA

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

18/04/13-31/12/14

26 Ana Celisia de Carvalho Mendes

BANCO DA AMAZÔNIA

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

05/12/13-31/12/14

27 Paulo Henrique Ferreira Massuia

SEDECTI

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 06/06/12-31/12/14

28 Marcos Jair de Aguiar

SEDECTI

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

06/06/12/-31/12/14

140

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29 Antônio Rubens Aires de Alencar

FAMPEC-TO

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Titular 06/06/12-31/12/14

30 Carlos Tadeu Zerbine Leão

FAMPEC-TO

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

10/07/12-21/08/13

23/10/13-31/12/14

31 Maurício Fregonesi

FAMPEC-TO

Termo de posse

Membro do Conselho Deliberativo

Conselheiro Suplente

21/08/13-23/10/13

32 Silmara Lustosa Ribeiro

FECOMÉRCIO

Termo de posse

Membro do Conselho Fiscal

Conselheiro Presidente

01/01/11-31/12/14

33 Lunáh Brito Gomes

FECOMÉRCIO

Termo de posse

Membro do Conselho Fiscal

Conselheiro Suplente

01/01/11-31/12/14

34 Maria de Fátima de Jesus

FACIET

Termo de posse

Membro do Conselho Fiscal

Conselheiro Titular 01/01/11-31/12/14

35 Donizeth Aparecido da Silva

FACIET

Termo de posse

Membro do Conselho Fiscal

Conselheiro Suplente

03/03/11-31/12/14

36 José Roberto Fernandes

FIETO

Termo de posse

Membro do Conselho Fiscal

Conselheiro Titular 01/01/11-31/12/14

37

Marcia Rodrigues de Paula

SEBRAE/TO

Termo de posse

Membro da Diretoria Superintendente

Diretora Superintendente

26/04/12-31/12/14

38 Maria Emilia Mendonça P. Jaber.

SEBRAE/TO

Termo de posse

Membro da Diretoria Técnica

Diretora Técnica 01/01/11-31/12/14

39 Jarbas Luis Meurer

SEBRAE/TO

Termo de posse

Membro da Diretoria Financeira

Diretor Financeiro 01/01/11-31/12/14

4.3. Remuneração a Dirigentes

De acordo com o Art.9, VII do Estatuto Social do SEBRAE Nacional é principio sistêmico a

não remuneração dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

141

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Remuneração de Diretores e Superintendência

Tabela 31. Remuneração de Diretores e Superintendência COMPOSIÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE DIRETOR NÃO EMPREGADO

NOME REMUNERAÇÃO GRATIFICAÇÃO TOTAL

MARIA EMILIA M. PEDROZA JABER 15.259,26 6.103,71 21.362,97

JARBAS LUIS MEURER 15.259,26 6.103,71 21.362,97

COMPOSIÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE DIRETOR EMPREGADO

NOME SALÁRIO

GRATIFIC. DIRETOR

EMPREGADO

COMPLEMENTO REMUNERAÇÃO DIRETOR SUPER.

ADICIONAL TEMPO DE SERVIÇO TOTAL

MARCIA R. DE PAULA 7.369,66 7.629,63 7.594,81 294,79 22.888,89

4.4. Atuação da Auditoria Até junho de 2012, o processo de auditoria no SEBRAE/TO era limitado a apenas um

profissional que atuava focado especificamente na busca de conformidade. Com a criação e estruturação da Unidade de Auditoria Interna – UAUDI, através da Portaria nº 29 de 18 de junho, daquele ano, a diretriz foi orientada para se atuar de forma preventiva, focada na identificação, avaliação, tratamento de riscos e monitoramento dos planos de ação com adoção e implementação de metodologia de auditoria com foco em risco, seguindo-se as orientações emanadas do C.O.S.O.

Inicialmente a estrutura foi constituída por um analista, um trainee e um estagiário. No decorrer do ano de 2013 a Unidade contou com dois analistas, um trainee e um estagiário. Para liderar o processo foi criada a função de gerente da Unidade, cuja escolha recaiu no profissional de carreira que atuava como auditor interno, cujo perfil, na avaliação da Alta Governança denota experiência, conhecimento do negócio e comportamento ilibado, requisitos indispensáveis para se postar a frente desta nova forma de atuação.

No SEBRAE/TO a Unidade de Auditoria Interna se reporta a Diretoria Superintendente, que por sua vez faz o relacionamento com as instâncias superiores e demais partes interessadas, transmitindo as informações e os resultados dos trabalhos.

Como parte do escopo do programa de trabalho para identificação de riscos em processos e consistência dos relatórios gerados, é dada grande ênfase nos aspectos de avaliação dos controles de procedimentos internos.

O SEBRAE/TO conta ainda com uma estrutura de controle de processos, vinculada à Unidade de Orçamento, Controle e Contabilidade – UGOCC, hierarquicamente vinculada a Diretoria de Administrativa Financeira, que faz a verificação prévia de cada processo registro contábil, que, por conseguinte, proporcionam a qualidade e fidedignidade das informações constantes das Demonstrações Financeiras, e dessa forma garantem o atendimento dos objetivos estratégicos.

Segundo o C.O.S.O., Controle Interno é um processo realizado pela diretoria, por todos os níveis de gerência e por outras pessoas da entidade, projetado para fornecer segurança razoável quanto à consecução de objetivos nas seguintes categorias: a) eficácia e eficiência das operações; b) confiabilidade de relatórios financeiros; c) cumprimento de leis e regulamentações aplicáveis.

No tocante a avaliação das práticas, métodos e padrões dos controles internos no SEBRAE/TO com ênfase na eficiência e na eficácia, segue as diretrizes da alta administração e operacionalizada com mais afinco pelas Unidade de Auditoria Interna, Unidade de Gestão para Excelência e pelo Comitê de avaliação de normas, instituído pela resolução Direx nº 004/2013.

As auditorias independentes têm sido realizadas com limitação de escopo, portanto, são inferidos somente aqueles controles internos inerentes à abrangência dos trabalhos delineados, não sendo comum o fornecimentos de relatos sobre a eficiência e eficácia dos controles, mesmo de

142

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forma sintetizada da qualidade dos controles internos, até pelo fato do zelo que a instituição tem em relação a boas práticas de gestão, que corroboram para inexistência de fatos desta natureza.

A Unidade de Auditoria Interna do SEBRAE/TO tem canal aberto para comunicação com a Diretoria Superintendente, instância a que se subordina. Porém, até em consonância com a metodologia de atuar com Auditoria com Foco em Risco e orientações do C.O.S.O., a comunicação formalizada ocorre sistematicamente à Diretoria Colegiada após a conclusão de cada processo avaliado ou trabalho concluído. A comunicação com Conselho Deliberativo Estadual e com o Conselho Fiscal é realizada pela Diretoria Superintendente.

4.5. Avaliação dos Controles Internos

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM

AVALIADOS VALORES

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5 1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução

dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. x

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

x

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. x

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. x

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais.

x

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

x

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades.

x

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ.

x

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ.

x

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. x

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade.

x

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

x

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

x

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.

x

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

x

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade.

x

143

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17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

x

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade.

x

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.

x

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

x

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação.

x

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle.

x

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.

x

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

x

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.

x

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.

x

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

x

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo.

x

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.

x

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho.

x

Análise Crítica:

Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.

144

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4.6. Sistema de Correição Com abrangência Nacional e integrando a Assessoria da Presidência do Sebrae Nacional, a

Ouvidoria Sebrae atua de forma sistêmica. Conta com uma equipe de três analistas e um assistente técnico na sede nacional e pelo menos um interlocutor da Ouvidoria em cada estado. No Sebrae Tocantins a Ouvidoria foi implantada por meio Resolução Direx 014/2013.

Todos os estados aderiram à Ouvidoria e dispõe de profissionais qualificados para a interlocução com a Ouvidoria Sebrae e tratamento das manifestações do seu estado.

Em 2013 todos os interlocutores participaram de capacitação em Ouvidoria pela Universidade Corporativa Sebrae e trinta profissionais foram capacitados e certificados pela Associação Brasileira de Ouvidores e Ombudsman.

Foi realizado o I Encontro Nacional da Ouvidoria Sebrae e uma videoconferência com a participação dos Sebrae nos Estados com o objetivo de desenvolver um modelo de atuação e diretrizes em Ouvidoria para o Sistema Sebrae.

Para verificar as soluções e respostas encaminhadas aos clientes e demais partes interessadas, a Ouvidoria Sebrae interage com todos os interlocutores e ouvidores nos estados. Sem exceção, todas as ocorrências são encaminhadas às unidades do Sebrae Nacional e aos Sebrae nos Estados e são verificadas as soluções e tratamento dado aos assuntos dos clientes e demais partes interessadas.

Em 2013, as manifestações, em sua maioria, se referem a reclamações de clientes, cujas necessidades foram identificadas e tratadas no Sebrae Nacional e nos Estados.

Em 2013 a Ouvidoria Sebrae/TO recebeu 10 manifestações de clientes externos e internos, sendo que as 10 ocorrências foram, concluídas.

A Instrução Normativa IN 49/2012, disciplina as atividades da Ouvidoria Sebrae, com o estabelecimento de normas e procedimentos para o funcionamento da Ouvidoria. O Código de Ética Sebrae; a Política de Atuação nas Redes Sociais e a Política de Segurança da Informação e Comunicação, constituem as principais referencias normativas da Ouvidoria.

A Ouvidoria Sebrae dispõe de canal, com formulário próprio, no portal www.sebrae.com.br e na Intranet para receber e encaminhar as denuncias, reclamações, críticas, sugestões e elogios do público interno, colaboradores, gestores, dirigentes e conselheiros, e proporcionar atendimento a essas manifestações.

Em caso de denuncias, a Comissão de Ética é acionada para decisão da forma de encaminhamento a ser dado às ocorrências.

Com a perspectiva da qualidade na gestão, a Ouvidoria atende o público externo, em especial os clientes dos produtos Sebrae, os fornecedores e partes interessadas na atuação do Sistema Sebrae. Dá tratamento às manifestações ou as encaminha para as providências cabíveis no âmbito do Sebrae Nacional e dos Sebrae nos Estados.

As manifestações podem ser identificadas ou anônimas e realizadas pessoalmente, por telefone ou por meio eletrônico, com link na intranet para as manifestações dos colaboradores e público interno e outro no Portal Sebrae destinado aos clientes externos.

5. Programação e Execução Contábil e Financeira.

5.1. Programação Orçamentária das Receitas e Despesas

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Tabela 32. Programação Orçamentária das Receitas e Despesas

Receitas

Previsão Execução

Despesas

Previsão Execução

Original (a)

Ajustada (b)

% Variação (b/a)

(c) % (c/a) % (c/b) Original (a)

Ajustado (b)

% Variação (b/a)

(c) % (c/a) % (c/b)

Receitas Correntes 37.311 52.024 39,40% 50.028 134,10% 96,20% Despesas Correntes 36.822 53.994 46,60% 52.696 143,10% 97,60% Contribuição Social Ordinária - CSO 23.068 27.550 19,40% 27.550 119,40% 100,00% Pessoal, Encargos e

Benefícios 11.844 14.205 19,90% 14.659 123,80% 103,20%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 9.340 17.411 86,40% 16.312 174,60% 93,70%

Serviços Profissionais e Contratados

17.466 28.093 60,80% 24.563 140,60% 87,40%

CSO - SALDO de Exercícios Anteriores 0 598 - 0 - - Demais Despesas

Operacionais 5.418 9.648 78,10% 11.802 217,80% 122,30%

Aplicações Financeiras 230 371 61,30% 606 263,40% 163,30% Encargos Diversos 140 791 464,70% 282 201,30% 35,60%

Convênios c/ Sebrae/NA 0 0 - 0 - - Transferências 1.955 1.257 -35,70% 1.389 71,10% 110,60%

Convênios c/ Parceiros 2.354 3.687 56,60% 3.349 142,30% 90,80%

Empresas Beneficiadas 2.063 1.983 -3,90% 1.718 83,30% 86,60%

Outras Receitas 257 424 65,00% 494 192,20% 116,50%

Déficit Corrente 2.668 Superávit Corrente X

Receitas de Capital 0 64 - 64 - 100,00% Despesas de Capital 1.989 915 -54,00% 1.286 64,70% 140,60%

Alienação de Bens 0 64 - 64 - 100,00% Investimentos / Outros 1.989 915 -54,00% 1.286 64,70% 140,60%

Opers. de Crédito / Receb. de Empréstimos 0 0 - 0 - - Financ. /Amort. de

Empréstimos 0 0 - 0 - -

Saldo de Exercícios Anteriores 1.500 4.000 166,70% - - - Fundo de Reserva 0 1.179 0,00% - - -

Receitas Totais 38.811 56.088 44,50% 50.092 134,30% 96,20% Despesas Totais 38.811 56.088 44,50% 53.982 139,10% 96,20%

Resultado - Déficit 3.890

Total Geral 38.811 56.088 44,50% 50.478 130,10% 90,00% Resultado Superávit

Informações de Despesas e Receitas Executadas do SME - Valores por R$ 1000 Total Geral 38.811 56.088 44,50% 53.982 139,10% 96,20%

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5.2. Execução Orçamentária das Receitas e Despesas Tabela 33. Execução Orçamentária Receitas Execução Despesas Execução

2.012(a) 2.013(b) ∆% (b/a) 2.012(a) 2.013(b) ∆% (b/a)

Receitas Correntes 36.128 50.028 38,50% Despesas Correntes 35.714 52.696 47,50%

Contribuição Social Ordinária - CSO 25.389 27.550 8,50% Pessoal, Encargos e Benefícios 10.896 14.659 34,50%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 5.540 16.312 194,40% Serviços Profissionais e Contratados 13.154 24.563 86,70%

CSO - SALDO de Exercícios Anteriores 0 0 0,00% Demais Despesas Operacionais 9.353 11.802 26,20%

Aplicações Financeiras 538 606 12,60% Encargos Diversos 297 282 -5,20%

Convênios com Sebrae/NA 0 0 0,00% Transferências (Parceiros) 2.013 1.389 -31,00%

Convênios com Parceiros 2.423 3.349 38,20%

Empresas Beneficiadas 1.430 1.718 20,10%

Outras Receitas 806 494 -38,80%

Déficit Corrente X 2.668 Superávit Corrente 413 X

Receitas de Capital 0 64 0,00% Despesas de Capital 655 1.286 96,50%

Alienação de Bens 0 64 0,00% Investimentos / Outros 655 1.286 96,50% Operações de Crédito / Recebimentos de Empréstimos 0 0 0,00% Financ. / Amortização de

Empréstimos 0 0 0,00%

Receitas Totais 36.128 50.092 38,70% Despesas Totais 36.369 53.982 48,40%

Resultado - Déficit 241 3.890 Resultado Superávit X X

Total Geral 36.369 53.982 48,40% Total Geral 36.369 53.982 48,40% Informações de Despesas e Receitas Executadas do SME - Valores por R$ 1000

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Notas explicativas das variações entre os dois últimos exercícios: Das Receitas

Contribuição Social Nacional (CSN) – As transferências da CSN para os SEBRAE/UF são destinadas à execução de chamadas públicas de projetos, projetos especiais, programas nacionais aplicados em projetos, assim como, nas despesas de viagens patrocinadas pelas unidades do SEBRAE/NA, visando a capacitações. Destaque para os projetos Talentos do Brasil Original, Turismo de Sol e Praia, Compras Governamentais do estado do Tocantins, REDESIM, Fortalecimento dos pequenos negócios da indústria CIT e incremento no programa Sebraetec.

Convênios com Parceiros – A variação de 38,2%, comparada ao exercício anterior, deve-se em função a continuidade ao convênio firmado com o Ministério de Desenvolvimento Agrário – MDA e dois convênios firmados com o governo do Estado para realização de feiras de Negócios e Campanhas do Estado do Tocantins e Promoção de Iniciativas Empreendedoras do Segmento de Sol e Praia no Estado do Tocantins.

Empresas Beneficiadas – A variação nas receitas de 20,1% decorre dos produtos e serviços ofertados aos nossos clientes, como por exemplo, SebraeTec, Sebrae Mais, ALI, cursos in company, assim como, da contrapartida do público alvo na participação em missões e caravanas, consultorias, capacitações previstas nos projetos.

Outras Receitas – A variação é justificada pela recuperação e restituição de convênios a menor

em 38,8% comparado ao exercício anterior.

Das Despesas Pessoal, encargos e benefícios – Justifica-se a variação em 34,5% comparada ao exercício

anterior devido à contratação de trinta novos funcionários para o quadro de pessoal, reajuste de 9% nos salários e 11% no auxílio alimentação, determinados em acordo coletivo, assim como, a provisão salarial remunerável.

Serviços Profissionais e Contratados – A variação de 86,7% em relação ao ano anterior,

justifica-se pelo aumento nas horas de consultorias passando de R$40,00 para R$90,00, resultado de uma pesquisa de levantamento entre os estados da região norte e demais UF´s realizada pela UGP, núcleo de gestão de credenciados.

Demais despesas operacionais – A variação de 26,1% em relação ao ano anterior, justifica-se

principalmente pelas despesas em organização e promoção de eventos, dos convênios firmado com o governado do estado para ser o realizador do convênio Promoção de Iniciativas Empreendedoras do Segmento de Sol e Praia no Estado do Tocantins e Feiras de negócios.

Transferências (Parceiros) – A variação a menor em 35,7% em relação ao exercício anterior

deve-se pelo encerramento do convênio Finep do Projeto Inova Tocantins.

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Tabela 34. Programação orçamentária das despesas

Despesas

Previsão Execução

Original (a) Ajustado (b) % Variação (b/a) (c) % (c/a) % (c/b)

Despesas Correntes 36.822 53.994 46,6% 52.696 143,1% 97,6%

Pessoal, Encargos e Benefícios 11.844 14.205 19,9% 14.659 123,8% 103,2%

Serviços Profissionais e Contratados

17.466 28.093 60,8% 24.563 140,6% 87,4%

Demais Despesas Operacionais 5.418 9.648 78,1% 11.802 217,8% 122,3%

Encargos Diversos 140 791 464,7% 282 201,3% 35,6%

Transferências 1.955 1.257 -35,7% 1.389 71,1% 110,6%

Superávit Corrente

X

Despesas de Capital 1.989 915 -54,0% 1.286 64,7% 140,6% Investimentos / Outros 1.989 915 -54,0% 1.286 64,7% 140,6% Financ. /Amort. de Empréstimos

0 0 - 0 - -

Fundo de Reserva 0 1.179 0,0% - - -

Despesas Totais 38.811 56.088 44,5% 53.982 139,1% 96,2%

Resultado Superávit

X

Total Geral 38.811 56.088 44,5% 53.982 139,1% 96,2%

Informações de Despesas Executadas do SME - Valores por R$ 1000

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Tabela 35. Despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de despesa. Modalidade de

Contratação Natureza Elemento de Despesa

Despesa Liquidada Despesa Paga

Modalidade de Licitação 2012 2013 2012 2013

Convite

Total 208.727,66 1.656.118,63

Subtotal Serviço 1.126.503,86

Serviço Serviços de Consultoria 688.023,86

Serviço Serviços de Eventos e Buffets 365.720,00

Serviço Serviços Especializado 72.760,00

Subtotal Obra 529.614,77

Obra Serviços de Obras\reformas\demolição 529.614,77

Tomada de Preços N/A N/A N/A N/A

Concorrência Total Serviço 3.529.979,66 1.401.849,00

Serviço Serviços de Consultoria 609.849,00

Serviço Serviços Especializado 792.000,00

Pregão

Total 2.585.916,03 10.554.731,00

Subtotal Compra 420.987,00

Compra Compra de Automóveis 139.000,00

Compra Manutenção de Veículos 80.987,00

Compra Aquisição de Equipamentos 201.000,00

Subtotal Serviço 10.133.744,00

Serviço Serviços Gráficos 2.034.000,00

Serviço Decoração e Cerimonial 16.900,00

Serviço Serviço de agendamento de viagens 2.394.500,00

Serviço Serviço de Tradução 24.200,00

Serviço Serviços de Copias e Impressão 448.500,00

Serviço Serviços de Limpeza e Conservação 412.400,00

Serviço Serviços Especializados 4.462.894,00

Serviço Serviços Técnico de Informática 27.600,00

Serviço Serviços de Transporte 312.750,00

ARP 150.000,00 -

Dispensa

Total Serviço 819.885,58 3.658.159,09

Subtotal Aluguel 222.373,50

Aluguel Aluguel de Imóveis 216.173,50

Aluguel Aluguel de Moveis 6.200,00

Subtotal Compra 45.652,86

Compra Compra de Bens e Serviços de Telefonia 21.459,96

Compra Compra de Bens, Serviços e Suprimentos de Informática 20.027,90

Compra Compra de Moveis 1.165,00

150

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Compra Compra de Roupas, Blusas e Camisas 3.000,00

Subtotal Serviço 3.390.132,73

Serviço Outros 7.487,00

Serviço Serviço de Assessoria 61.990,00

Serviço Serviço de Assessoria de Imprensa 15.000,00

Serviço Serviços Jornalísticos 40.340,00

Serviço Serviços de Assessoria Contábil e Fiscal 7.200,00

Serviço Serviços de Consultoria 1.567.730,00

Serviço Serviços de eventos 60.817,00

Serviço Serviços de eventos e buffets 50.134,79

Serviço Serviços de Instrutoria 3.600,00

Serviço Serviços de Limpeza e Conservação 14.000,00

Serviço Serviços de Massagem 5.472,00

Serviço Serviços de Medicina do Trabalho 12.200,00

Serviço Serviços de Publicidade 37.088,00

Serviço Serviços de Refeição 5.341,69

Serviço Serviços de Teatro 51.970,00

Serviço Serviços de Treinamento 86.488,25

Serviço Serviços Especializados 1.310.400,00

Serviço Serviços Técnico de Engenharia 7.500,00

Serviço Serviços Técnicos de Arquitetura 17.100,00

Serviço Serviços Técnicos de Pesquisa 12.960,00

Serviço Serviços Técnicos de TI 15.314,00

Inexigibilidade

Total Serviço 55.820,00 1.089.500,57

Subtotal Aluguel 219.244,48

Aluguel Aluguel de Moveis 219.244,48

Subtotal Compra 25.825,00

Compra Compra de Moveis 25.825,00

Subtotal Serviço 844.431,09

Serviço Serviços de Consultoria 44.100,00

Serviço Serviços de eventos 330.092,97

Serviço Serviços de gerenciamento TI 24.830,28

Serviço Serviços de Treinamento 349.800,00

Serviço Serviços Especializados 15.202,23

Serviço Serviços Gráficos 70.046,49

Serviço Serviços Técnicos de TI 10.359,12

151

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5.3.Informações sobre Transferências

5.3.1. Contribuição Social do Sebrae Nacional – CSN A Contribuição Social do SEBRAE/NA (CSN) contempla recursos do orçamento do SEBRAE/NA repassados aos SEBRAE/UF na execução de

ações de programas e projetos prioritários, visando o desenvolvimento do Estado do Tocantins e o fortalecimento da economia nacional. Abaixo, relatório detalhado com a distribuição do recurso de CSN transferido pelo SEBRAE/NA ao SEBRAE Tocantins em seus respectivos

projetos e ações e executado. Em 2013 foi transferido o montante de R$16.912.984 e executado R$16.311.623, o que equivale a 96% de execução do recurso.

Tabela 36. Transferência e execução CSN

Transferência CSN do SEBRAE/NA UF

Execução CSN do SEBRAE/UF Total da Despesa Geral:

Projeto Previsto (A) Realizado(B) Saldo (A-B) Previsto (C) Realizado

(D) Saldo (C-D)

% (D/C)

% (D/B)

Ampliação do Espaço de Representação das MPE 100.000

100.000 -

TO

100.000

99.992

8 100% 100%

Atendimento aos Empreendedores Individuais dos SEBRAE/UF 182.567

175.036 -

189.567

189.293

274 100% 104%

Atendimento integrado para a agricultura familiar - MDA 1.278.781

1.278.781 -

1.131.968

1.122.159

9.809 99% 88%

Central de Relacionamento 0800 58.617

55.579 -

60.688

60.564

124 100% 37%

Circuito de Feiras do Empreendedor 100.000

100.000 -

100.000

99.175

825 99% 99%

Complementação do Seguro Saúde - Sistema Sebrae 383.311

383.311 -

14.181.469

14.457.323

(275.854) 102% 100%

Compras Institucionais 24.700

24.700 -

24.952

24.917

35 100% 100%

Conselhos Deliberativos do Sistema Sebrae no contexto da governança coorporativa 134.541

131.341

3.200

281.481

280.589

892 100% 102%

Desafio Sebrae Nacional 11.625

11.625 -

39.495

38.006

1.489 96% 100%

Desenvolvimento e fortalecimento do Segmento Turismo 3.000.000

3.000.000 -

4.167.001

4.155.014

11.987 100% 100%

Disseminação de políticas estruturantes de desenvolvimento - 89% 84%

152

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1.470.000 1.470.000 2.015.274 1.789.759 225.515

Educação Continuada para Públicos Específicos 133.244

133.244 -

133.244

133.244 - 100% 100%

Educação Continuada Sistema SEBRAE 136.328

76.640

59.527

94.915

90.513

4.402 95% 118%

Empreendedorismo na Educação 21.300

19.978

1.322

21.300

21.178

122 99% 106%

Encadeamento Produtivo entre Grandes e Pequenas Empresas 600.000

600.000 -

600.000

599.996

4 100% 100%

ExpoArt - Projeto para Showrooms de Artesanato 395.735

395.735 -

408.663

407.962

701 100% 100%

Gestão Administrativa da Assessoria Jurídica 4.000

4.000 -

212.500

212.474

26 100% 100%

Gestão da Diretoria de Administração e Finanças 50.000

50.000 -

64.633

64.633

0 100% 100%

Gestão da UGE 4.100

3.310

790

4.000

3.310

690 83% 100%

Gestão da UGOC 3.480

3.210

270

3.480

3.463

17 100% 108%

GESTÃO DA UMC 5.401

2.925

2.476

5.401

4.361

1.040 81% 149%

Gestão da Unidade de Auditoria 2.000

1.711

289

2.000

1.711

289 86% 100%

Gestão de Atendimento e Relacionamento com o Cliente 5.840

5.045

795

5.840

5.826

14 100% 115%

Gestão de Carreira e Desempenho 14.805

14.412

393

14.850

14.457

393 97% 100%

Gestão de Colaboradores Internos - versão 2 2.700 - 2.700

2.700

7

2.693 0% -

Implementação da Lei Geral nos Municípios 214.500

200.075 -

372.100

364.846

7.255 98% 104%

Inclusão Financeira 54.380

50.580

3.800

54.380

-

54.380 0% 0%

Padronização visual das fachadas dos pontos de atendimento dos Sebrae UFs 36.607

36.607 -

-

- - 0% 0%

Programa SEBRAE Excelência na Gestão 50.000

50.000 -

125.222

125.197

25 100% 113%

Projeto Estruturante Cosméticos de Base Florestal da Amazônia 87.500

87.500 -

87.500

-

87.500 0% 0%

153

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Projeto Negócio Certo Rural - NCR 648.000

648.000 -

650.600

650.373

227 100% 100%

Projeto Pirarucu da Amazônia II 779.951

396.618

383.333

754.951

457.390

297.561 61% 115%

Promoção da Rede de Atuação em Políticas Públicas 2.625 - 2.625

2.625

2.298

327 88% -

Promoção do Empreendedorismo para Estudantes de Instituições de Ensino Superior - IES

55.500

55.500 -

55.500

2.948

52.552 5% 5%

Qualidade da Gestão nos Pequenos Negócios 15.028

14.770

258

15.028

14.952

76 99% 101%

Relacionamento Institucional - UARI 3.500 - 3.500

-

- - 0% -

Soluções para o Programa SEBRAE Mais 11.400

10.709

691

11.400

10.709

691 94% 100%

Transferência de Recursos do Programa ALI 239.904

239.904 -

309.769

308.997

772 100% 100%

Transferência de Recursos do Programa SEBRAEtec 4.045.767

4.045.767 -

5.404.486

5.389.644

14.842 100% 100%

Transferência para projetos de atuação nos Territórios da Cidadania 482.734

482.734 -

1.422.513

1.416.703

5.810 100% 97%

Transferências de Recursos do Programa Negócio a Negócio 672.840

672.840 -

972.270

971.470

800 100% 100%

Transferências de Recursos do Programa SEBRAE Mais 946.550

946.550 -

965.049

960.647

4.402 100% 99%

Total Geral 17.410.723 16.912.984 497.739 35.068.814 34.556.098 512.716 99% 96%

154

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5.3.2. Convênios Buscando promover a competitiva e o desenvolvimento sustentável das micros e pequenas

empresas no estado do Tocantins, o SEBRAE/TO tem firmando convênios com instituições, Federações e empresas. No ano de 2013 foram repassados recursos os seguintes convênios:

• Convênio firmado em 2012 com a Federação das Associações comerciais e Industriais do Tocantins, com o projeto EMPREENDER, fortalecendo as micros e pequenas empresas reunindo empresários de um mesmo segmento nos chamados núcleos setoriais. Os núcleos setoriais são grupos de empresários de um mesmo segmento que se reúnem periodicamente com o apoio de um consultor, cujo papel principal é o de moderar as reuniões, discutir problemas comuns e buscar soluções conjuntas.

• Convênio Firmado com a empresa brasileira de pesquisa agropecuária - EMBRAPA e fundação de apoio científico e tecnológico do Tocantins – FAPTO em 2012, para Desenvolver e transferir tecnologias para a cadeia produtiva do pirarucu e avançar no conhecimento científico sobre a espécie para resolução dos principais problemas do seu cultivo e fortalecimentos da cadeia.

• Convênio Firmado em 2012 com o SEBRAE Amazonas, para desenvolver o projeto da TELENOVELA, idealizado à luz do Programa de Educação Empreendedora através do Rádio para a Região Norte, realizado em 2001/2002 - A Gente Sabe, A Gente Faz - produzido pelo SEBRAE/AM e parceiros, com grande sucesso de audiência.

• Com a federação das associações das micro e pequenas ei's do Tocantins - FAMPEC, apoiando o programa de Revitalização e Incentivo ao Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e dos empreendedores Individuais do Estado do Tocantins, projeto intitulado como PRORIDE – TO, com diagnósticos, capacitação e assessoria nos processos de implantação de instrumentos gerenciais e financeiros.

• Com a Federação da Indústria do Tocantins – FIETO, como objetivo de Ampliar a competividade da pequena indústria do Tocantins elevando a produtividade através da eficiência na gestão dos negócios e das competências empresariais, pela adoção de práticas em gestão da produção, além de promoção comercial para estimular o setor e criar uma referência positiva no setor da indústria.

• Com a Federação das Associações comerciais e Industriais do Tocantins, dando continuidade com o projeto EMPREENDER, para o período de 2013/2014.

Todo o convênio citado acima tem atingindo os objetivos propostos, como se vem nos resultados alcançados bem como o atingimento das metas físicas do SEBRAE, onde os parceiros tem sua parcela de participação com o alcance dos resultados propostos nos convênios de repasse/transferência.

A execução e gestão ocorrem obedecendo ao regulamento de contratos e convênios IN 41/03 do SEBRAE Nacional e IN 19/02 do SEBRAE/TO. Quando o convenente não apresenta no prazo a prestação de Contas, o SEBRAE/TO, suspende as liberações das parcelas futuras, notifica quanto ao não cumprimento das obrigações e prazos pactuados e solicita da mesma a regularização imediata. Observa-se processo continuo de melhoria no acompanhamento dos prazos de prestação de contas, mediante controle das vigências, com tempestividade na cobrança de prestações de contas não apresentadas no prazo pactuado. O SEBRAE/TO tem se pautado pela brevidade na análise e todas as inconformidades/correções observados são apontadas e retornadas ao conveniado com prazo para a pronta regularização dos desvios verificados. Para o gerenciamento das transferências realizadas por meio de convênios e instrumentos congêneres estão sendo utilizados os seguintes meios: a Gestão segue as normas próprias de celebração e execução de convênios da IN 41/03 do SEBRAE Nacional, IN 19/02 e 21/02 do SEBRAE Tocantins e legislações como, por exemplo, IN/STN Nº 01/1997 e Portaria Interministerial 507/2011, bem como esta em processo de implantação do Sistema Prestcontas, para acompanhamento e gestão dos repasses via convênio.

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Quanto às prestações de contas dos convênios firmados em 2013, os convenentes apresentaram prestações contas parciais das etapas propostas para este ano, e submeteram para análise do SEBRAE. Após análise, foram devolvidas aos convenentes solicitando complementações e correções.

Tabela 37. Convênios

Convênios* Valores transferidos em 2013 Valor total do Convênio

Quantidade 6 Valores 1.389.493,00 7.050.113,96

* Do montante total dos convênios de R$ 7.050.113,96 (sete milhões cinquenta mil cento e treze reais e noventa e seis centavos), destes R$ 3.765.018,00 (três milhões setecentos e sessenta e cinco mil e dezoito reais) são aportes do SEBRAE/TO e R$ 3.285.095,96 (três milhões duzentos e oitenta e cinco mil e noventa e cinco reais e noventa e seis centavos) são de contra partida financeira/econômicas dos convenentes/parceiros.

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TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS EM 2013 NA MODALIDADE DE CONVÊNIO Tabela 38. Convênios - Analítico

Instrumento

Nome do Beneficiário Objeto

Valor da Parceria -

Financeiro + econômico

Valor Transferido Vigência

Modalidade Número No ano Acumulado Inicio Fim

CV 006.12 FACIET

357/12 - cooperação técnica e financeira para o

Programa Empreender 2012/2013

R$ 734.750,00 R$ 278.000,00 R$ 643.000,00 08/04/2012 31/03/2013

CV 009.12 SEBRAE- EMBRAPA E FAPTO

2538 - Desenvolver e transferir tecnologias para

a cadeia produtiva do Pirarucu, de forma a

aumentar a produtividade e a competitividade da

cadeia

R$ 3.392.429,96 R$ 396.618,00 R$ 396618,00 27/09/2012 27/09/2015

CV 013.12 SEBRAE/AM

3045 - Cooperação técnica e financeira para o

projeto da TELENOVELA, - A

Gente Sabe, A Gente Faz - produzido pelo

SEBRAE/AM e parceiros

R$ 80.000,00 R$ 80.000,00 R$ 80.000,00 21/11/2012 30/06/2013

CV 002.13

FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DAS

MICRO E PEQUENAS EI's DO TO

15123 - Programa de Revitalização e Incentivo ao Desenvolvimento das

Micro e Pequenas Empresas

R$ 580.000,00 R$ 101.500,00 R$ 101.500,00 22/03/2013 31/01/2014

CV 004.13 FIETO 507 - Ampliar a

competividade da pequena indústria do TO

R$ 634.434,00 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 22/05/2013 31/12/2013

CV 0032.13 FACIET 6441 - Projeto EMPREENDER R$ 1.628.500,00 R$ 333.375,00 R$ 333.375,00 28/08/2013 30/06/2014

R$ 7.050.113,96 R$ 1.389.493,00 R$ 1.754.493,00

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6. Gestão Administrativa

6.1. Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados

6.1.1. Estrutura de Pessoal

6.1.1.1. Demonstração da força de trabalho

• Número de empregados Contratos por Tempo Indeterminado e Contratos por Prazo Determinado em 31/12/2013 + indicados sem diretores:

Tabela 39. Quantitativo de Funcionários Quantitativo de Funcionários

Prazo Indeterminado 137 Prazo Determinado 18 Indicado 05 Total 160

• Afastamentos superiores há 15 dias: numero de pessoas afastadas em 2013:

Tabela 40. Quantitativo de Funcionários Afastados Funcionários Afastados

Licença maternidade 05 Doença 04 Outros (licença interesse particular) 03 Total 12

6.1.1.2. Qualificação da força de trabalho com estrutura de cargos, idade e nível de

escolaridade. • Quantitativo por cargos.

Tabela 41. Quantitativo de Funcionários Por Cargos ANALISTAS

Função Quantidade Total de colaboradores

Percentual % Por Função

Analista I 59

160

36,87

Analista II 29 18,13

Analista III 02 1,25 TOTAL 90 56,25

ASSISTENTES

Função Quantidade Total de colaboradores

Percentual % Por Função

Assistente I 08 160

5,00 Assistente II 44 27,50

TOTAL 52 32,50

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TRAINEE

Função Quantidade Total de colaboradores

Percentual % Por Função

TRAINEE 18 160

11,25

TOTAL 18 11,25

• Perfil de Escolaridade por faixa.

Tabela 42. Quantitativo de Funcionários Por Perfil de Escolaridade Quantitativo por Escolaridade

Ensino Médio Incompleto 0% Ensino Médio Completo 19,64%

Graduação 80,36% • Perfil de Idade.

Tabela 43. Quantitativo de Funcionários Por Perfil de Idade Quantitativo por Faixa Etária

Menos de 21 anos 0,61% De 22 a 30 anos 44,79% De 31 a 40 anos 31,90% De 41 a 60 anos 22,08%

Acima de 61 anos 0,62%

6.1.1.3. Custos associados à manutenção de Recursos Humanos do período de 01/01/2013 a 31/12/2013.

Tabela 44. Custos com Manutenção de Recursos Humanos Custos com Manutenção do Recursos

Humanos Salários e gratificação R$ 8.777.671,78 Benefícios R$ 2.834.058,42 Encargos trabalhistas R$ 3.056.143,23

6.1.1.4. Inativos e pensionistas

No ano de 2013 não tivemos nenhum afastamento por aposentadoria. Temos apenas um caso

no SEBRAE Tocantins e este foi no ano de 2003.

6.1.1.5. Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos • Indicador: Turn Over Definição: O cálculo do índice de rotatividade de pessoal (turnover) é baseado no volume de

todas as admissões e demissões de pessoal em relação aos recursos humanos disponíveis no Sebrae, dentro de certo período de tempo, e em termos percentuais.

159

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Forma de cálculo:

Cálculo: 45+18/2*100/140 = 22,50% Número total de admitidos no ano = 45 Numero total de demitidos no ano: 18

6.1.1.6. Indicadores de Qualidade de Vida

• Indicador: Absenteísmo

Definição: Absenteísmo constitui a soma dos períodos em que os funcionários se encontram ausentes do trabalho, por motivo de faltas e que são abonadas.

Forma de cálculo:

Absenteísmo = Capacidade produtiva em dias - dias trabalhados

Sendo que: Capacidade produtiva em dias = quantidade de dias úteis x número de empregados Dias trabalhados = capacidade produtiva - dias abonados Empregados = contrato por tempo determinado (CTD) + contrato por tempo indeterminado (CTI) + trainee + menor aprendiz

Este indicador não foi mensurado ainda, uma vez que o Sebrae Tocantins possui o sistema de

Banco de Horas, havendo compensações de horas não trabalhadas. Informamos que foi contratado um consultor para analisar uma forma de mensurar este

indicador com base na faltas justificadas dentro da legislação.

• Indicador: Eficácia na seleção

Definição: Cálculo do percentual de colaboradores que permanecem no Sebrae após o 1º ano de contrato. A proporção é calculada em relação a todos os admitidos no ano analisado, independentemente do tipo de contrato.

Forma de cálculo:

Cálculo: 31x100/45 = 68,89% Número de colaboradores admitidos com 01 ano = 31 Numero total de colaboradores admitidos no ano: 45

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6.1.2. Mão de Obra Terceirizada e Estagiários 6.1.2.1. Mão de Obra Terceirizada

Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva

Unidade Contratante

Nome: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Tocantins

UG/Gestão: Unidade de Administração e Finanças CNPJ: 25.089.962/0001-90

Informações sobre os contratos

Ano do contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada

Período contratual de execução das

atividades contratadas

Despesa executada no

contrato

Nível de Escolaridade

Situação do Contrato

(CNPJ) Início Fim

2011 L Ordinária 142/2011 Confiança Administração e Serviços CNPJ: 04.829.840/0001-12 15/01/2012 15/01/2014 R$ 1.121.375,43 F P

2010 V Ordinária 009/2010 Polícia Militar do Estado do Tocantins CNPJ: 33.567.785/0001-38 20/10/2010 19/10/2014 R$ 200.772,00 Não exigido P

Observações: LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Fonte:

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CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA

Unidade Contratante Nome: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Tocantins UG/Gestão: Unidade de Administração e Finanças e Unidade de Gestão de Pessoas CNPJ: 25.089.962/0001-90

Informações sobre os Contratos

Ano do Contra

to Área Natur

eza Identificação do Contrato Empresa Contratada (CNPJ)

Período Contratual de Execução das Atividades

Contratadas

Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados

Sit. F M S Início Fim P C P C P C

2004 11 O Prazo Indeterminado

FUNDAÇÃO PRÓ-CERRADO CNPJ 86819323/0001-27 2004 Indeterminado

04 04

P

2011 4 O 142/2011

Confiança Adm. e Serviços Ltda. CNPJ: 04.829.840/0001-12

15/01/2012 15/01/2014 19 19 P

2009 1 O 012/2009

Patrimonial Sistemas de Alarme Monitorados Ltda. CNPJ: 06.278.955/0001-91

23/04/2009 22/04/2014 0 0 P

2013 5, 8, 9, 12*

O 017/2013

Confiança Adm. e Serviços Ltda. CNPJ: 04.829.840/0001-12 25/04/2013 25/04/2014 09** 06** A

Observações: * Refere-se aos serviços de Porteiro e Garçom, sendo exigido o nível fundamental completo. ** Postos de trabalho e não quantidade de trabalhadores.

LEGENDA Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Área: Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. 1. Segurança; 7. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. 2. Transportes; 8. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. 3. Informática; 9. Manutenção de bens imóveis 4. Copeiragem; 10. Brigadistas 5. Recepção; 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 6. Reprografia; 12. Outras Fonte:

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6.1.2.2. Estagiários a) Quantidade de estagiários em 31/12/2013

Tabela 45. Quantidade de estagiários

Cidade Quantidade 1. Palmas 34 2. Paraíso 03 3. Porto Nacional 03

4. Araguaína 03 5. Araguatins 02

6. Colinas 01 7. Guaraí 02 8. Gurupi 04

9. Dianópolis 02 TOTAL 54

b) Valor da bolsa • R$680,00

c) Benefícios para estagiários

• Auxilio bolsa transporte - R$ 200,00 • Seguro de Vida • Recesso remunerado

6.2. Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário

6.2.1. Veículos Próprios ou Locados de Terceiros

A gestão da frota de veículos próprios do Sebrae/TO é realizada de maneira mais abrangente pela UAF/Transportes, sendo que cada Unidade Operacional é responsável pelos veículos de que dispõe (guarda zelo, manutenção). No ano de 2013 contamos com um total de 30 veículos próprios e uma carreta para carga, de acordo com o mapa de distribuição anexo.

As principais normas internas que regem o setor de Transportes são a Instrução Normativa Nº 17 e 18, que versam respectivamente sobre o uso de veículos da frota/locados e veículos de colaborador.

Todos os veículos são segurados (cobertura total contra danos, furto, roubo e terceiros) e os licenciamentos são providenciados todo início de ano através de requerimento protocolado junto a SEFAZ/TO, onde é solicitada a isenção com base na Lei nº 8.029 de 12 de Abril de 1990. São realizadas vistorias diárias (check-list próprio) em todos os veículos para detectar eventuais necessidades de manutenção corretiva e antes de todas as viagens, sendo que dispomos de planilhas de acompanhamento diário com programação das revisões e manutenções periódicas.

O custo mensal para a manutenção da frota de veículos é variável, e depende da quilometragem de cada automóvel. Todo mês emitimos relatório contendo todos os gastos com oficina, borracharia, lavagem, locação e combustível.

Temos empresa licitada para prover bens e serviços de manutenção rotineira, tais como pneus, troca de óleo, filtros, alinhamento e balanceamento. Dentre os demais contratos sob a gestão deste setor, temos o de aquisição e gerenciamento de combustíveis (ValeCard) e de locação de veículos e motoristas (Unidas Rent a Car).

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As locações de veículos e motoristas são feitas sob a demanda e necessidade de cada projeto, mediante autorização do gestor. As locações em 2013 estão resumidas na tabela anexa.

Tabela 46. Frota Própria – Sebrae/TO

MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DA FROTA - SEBRAE - 2013

Item Placa ANO: FAB/MOD Modelo Cor N° Chassi RENAVAM Unidade

1 MWY-0048 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A8C8300693 419992375 Palmas - Sede

2 MWY-0078 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A2C8300740 419993231 Palmas - Sede

3 MWU-2088 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A0C8287776 412922886 Palmas - Sede

4 MWV-3968 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A4C8287764 412914492 Palmas - Sede

5 MWV-3988 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A8C8287766 412915120 Palmas - Sede

6 MWV-4008 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54AXC8287719 412915316 Palmas - Sede

7 MWV-4028 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A6C8287720 412916541 Palmas - Sede

8 MWV-4038 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A4C8287716 412916800 Palmas - Sede

9 MWL-5472 2012/1012 Fiat Strada Branco 9BD27803MC7502877 454474270 Palmas - Sede

10 MWV-4058 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54AXC8287770 412918110 Araguaina

11 MWV-4068 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A5C8287725 412918390 Araguaina

12 MWV-4108 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A3C8287724 412921200 Araguaina

13 MWL-5362 2012/1012 Fiat Strada Branco 9BD27803MC7502516 454466811 Araguaina

14 MWV-4118 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A1C8287771 412921561 Araguatins

15 MWV-4128 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A7C8287774 412921758 Colinas

16 MWL-2784 2011 Fiat Strada Branco 9BD27803MC7391114 342383477 Colinas

17 MWV-4178 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A0C8287728 412922169 Guaraí

18 MWV-4228 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A9C8287775 412922720 Gurupi

19 MWV-4248 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A4C8300691 412923130 Gurupi

20 MWV-4388 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A2C8287777 412930587 Gurupi

21 MWL-5552 2012/1012 Fiat Strada Branco 9BD27803MC7502499 4544800580 Gurupi

22 MWV-4458 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54A2C8300849 412931320 Paraíso

23 MWL-5512 2012/1012 Fiat Strada Branco 9BD27803MC7504844 454477864 Paraíso

24 MWV-6628 2011/2012 Fiesta Sedan Branco 9BFZF54AXC8296758 413295419 Porto

Nacional 25 MWH-9341 2011 Corolla Preto 9BRBB42E3B5155840 283881933 Dirtec 26 MXC-6666 2009 Hilux Prata 8AJFZ22G595011662 170422674 Uso Comum 27 MWL-8844 2012 Hilux Branca 8AJFZ29G5C6147832 390411302 Uso Comum

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28 MWH-9551 2011 Corolla Preto 9BRBB42E4B5155880 283918462 Dirsup 29 OLM-2909 2013 Hilux Prata 8AJFY29G5D8531005 535514514 Diraf 30 OLM-7575 2013 Hilux Branco 8AJFY29GXD8534918 545848733 CDE

31 MWJ-0854 2008 Carreta Azul 9A9ABE7MC81DH7281 945102151 Palmas –

Sede

Tabela 47. Frota Locada – Sebrae/TO Veículos Locados -2013

Placa Veículo Retirada Devolução UNOP Valores

Território Da Cidadania MWS-2528 GOL 1.0 01/02/2013 29/11/2013 DIANÓPOLIS R$ 21.553,97

NYB-0381 FIAT STRADA FIRE FLEX 04/02/2013 29/11/2013 DIANÓPOLIS R$ 30.304,28

MWS-2438 GOL 1.0 01/02/2013 09/05/2013 ARAGUATINS R$ 6.732,14

HLR-8758 FORD FIESTA FLEX 09/05/2013 04/10/2013 ARAGUATINS R$ 10.905,46

NXZ-2941 FIAT PALIO FIRE ECON.

03/05/2013 04/10/2013

04/10/2013 14/11/2013

PALMAS ARAGUATINS R$ 14.352,75

NYE-8323 FIAT STRADA FIRE FLEX 01/02/2013 01/11/2013 ARAGUATINS R$ 30.762,62

NXZ-2940 FIAT PALIO FIRE ECON. 07/02/2013 SUBS 26/06 PORTO

NACIONAL R$ 7.663,09

AUD-2067 CHEVROLET CELTA 1.0 26/06/2013 SUBS 11/10 PORTO

NACIONAL R$ 11.176,74

AVD-2056 CHEVROLET CELTA 1.0

03/07/2013 11/10/2013

09/08/2013 02/12/2013

GURUPI PORTO

NACIONAL R$ 5.071,90

AWB-8297 L 200 TRITON 3.2 D 06/02/2013 15/02/2013 PORTO NACIONAL R$ 2.060,13

MWP-3175 I/VW AMAROK CD 4X4 15/02/2013 06/03/2013 PORTO

NACIONAL R$ 4.578,07

AWB-8110 L 200 TRITON 3.2 D 06/03/2013 SUBS 08/05 PORTO NACIONAL R$ 12.360,80

AWE-1845 I/VW AMAROK CD 4X4 08/05/2013 01/11/2013 PORTO

NACIONAL R$ 46.595,33

NXY-0522 FIAT UNO VIVACE 1.0

18/03/2013 04/10/2013

04/10/2013 30/11/2013 PALMAS R$ 18.562,50

AXG7120 NOVO GOL 1.0 01/10/2013 04/12/2013 PALMAS R$ 4.812,80 GUARAÍ

MWS-2498 VW GOL 1.0 01/05/2013 BATIDO 21/06 GUARAI R$ 2.196,43

MWQ-9385 FIAT PALIO FIRE ECON. 24/06/2013 29/07/2013 GUARAI R$ 4.333,54

HJZ-4883 FORD FIESTA FLEX 24/06/2013 24/07/2013 GUARAI R$ 2.200,39

UAC - CONGRESSO DA INDUSTRIA HLR-8745 FORD FIESTA 01/10/2013 07/10/2013 PALMAS R$ 526,40 HLM-5257 FORD FIESTA 01/10/2013 07/10/2013 PALMAS R$ 526,40 HLL-3153 FORD FIESTA 01/10/2013 03/10/2013 PALMAS R$ 225,60 AVQ-5480 CELTA 01/10/2013 03/10/2013 PALMAS R$ 225,60

PALMAS

NXZ-2945 FIAT PALIO FIRE ECON. 18/02/2013 18/03/2013 DIRTEC R$ 4.045,26

HEY-5969 FORD FOCUS 03/02/2013 06/02/2013 DAF R$ 1.410,44 HEY-5968 FORD FOCUS 03/02/2013 06/02/2013 DAF R$ 2.766,54

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HJZ-9233 FORD FOCUS 03/05/2013 05/02/2013 DAF R$ 734,10 HEY-5971 FORD FOCUS 03/05/2013 05/02/2013 DAF R$ 341,60 MWV-7832 FORD FOCUS 22/09/2013 27/09/2013 DIREX R$ 1.627,32

OOZ-0297 FORD FOCUS 01/04/2013 25/04/2013

11/04/2013 28/04/2013 DIREX R$ 2.695,24

MXG-5337 AMAROK 19/07/2013 27/07/2013 DIREX R$ 2.317,74

NXX-7374 FORD FIESTA FLEX 07/05/2013 11/05/2013 PALMAS R$ 366,07

NXY-0029 FORD FIESTA FLEX 06/05/2013 28/11/2013 PALMAS R$ 15.185,91

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6.2.2. Patrimônio Imobiliário Próprio ou Locados de Terceiros Tabela 48. Imóveis Locados – Sebrae/TO

Ano do Contrato

Unidade Locada Natureza Identificação

do Contrato Empresa Contratada Endereço Valor

Aluguel / Mês (R$)

CNPJ/CPF Periodo Contratual Situação

2012 NRC Centro Locação 009/12 1º T A José do Bonfim Pinto

ACNE 01 Rua NE 01 LT 31 19.009,72 035.688.061-34

01/12/2012 A 30/11/2014 Vigente

2013 NRC Taquaralto Locação 002/2013 Fornari e Moreira Ltda

Rua T 02 LT 09, 10 E 11 - Setor Santa Fé - Taquaralto 10.000,00 05.628.834/0001-05

01/05/2013 A 01/05/2018 Vigente

2011 Estacionamento SEDE

Locação / Garagem

002/2011 2º T A

Sistema Tocantinense de Televisão Ltda

102 Norte - Plano Diretor Norte, 500 m² 2.240,30 24.851.420/0001-40

11/04/2013 A 11/04/2014 Vigente

2009 Centro de Educação Locação

001/09 - 4º T A

M C M Comercio de Automoveis 103 Sul, Rua SO 09 LT 04 11.729,42 09.370.550/0001-77

01/09/2013 A 31/08/2014 Vigente

2013 UNOP Colinas Locação 004/2013 Amalia Neves dos Santos

AV Pedro Ludovico Teixeira Nº 1059 2.400,00 007.272.541-97

01/09/2013 A 01/09/2014 Vigente

2010 UNOP Dianópolis Locação

001/10 - 1º T A

Lilian Pereira Sanata Wolney

Rua Nilo Rodrigues Santana Nº 105 Q 57 LT 06-A 1.959,24 347.322.091-47

01/09/2013 A 01/09/2014 Vigente

2013 UNOP Dianópolis

Locação / Garagem 003/2013 Wilber Pereira Santana

Rua Nilo Rodrigues Santana S/N - Bairro Novo Horizonte 643,80 233.970.471-53

21/06/2013 A 30/05/2014 Vigente

2011 UNOP Paraiso Locação 001/2011 2º T A

Waldson Rodrigues Aires AV 13 de Maio Nº 587 2.459,80 341.121.111-34

11/09/2011 A 29/06/2014 Vigente

2012 UNOP Guaraí Locação 008/12 1º TA Carlos Araujo Costa AV Bernado Sayão Nº 1579 2.337,35 489.118.369-15

04/12/2012 A 04/12/2017 Vigente

2011 UNOP Araguatins Locação

004/11 - 2º T A Girlane Souza da Silva

Rua Siqueira Campos Nº 191 Q 07 LT 02 1.983,24 520.469.741-15

18/10/2012 A 18/10/2014 Vigente

2013 UNOP Porto Nacional Locação 006/2013 Juarez Rossi

Rua Frederico Lemos Nº 719 3.063,38 260.702.001-87

21/11/2013 A 21/11/2018 Vigente

2013 UNOP Porto Nacional

Locação / Garagem 005/2013

Maria Nazare Chaves dos Santos AV Joaquim Aires Nº 2262 560,00 577.628.131-87

08/11/2013 A 02/11/2014 Vigente

2013 UNOP Gurupi Locação / Garagem 001/12

Maria de Jesus Ferreira da Silva

Avenida Pará Nº 1273 Q-7 LT 15 600,00 17.590.074/0001-28

01/04/2013 A 31/03/2014 Vigente

2009 UNOP Gurupi Locação 086/09 - 1º T A

Moacir Rodrigues de Brito

Avenida Pará Nº 1211 Q-7 LT 11 8.379,93 354.507.201-06

21/08/2013 A 18/10/2014 Vigente

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Tabela 49. Imóveis Próprios – Sebrae/TO Imóveis Próprios Sebrae/TO

Imóvel Endereço

Sede 102 Norte, Avenida LO 04, Nº 01, Palmas/TO. Lote Palmas APE 11-B, ACSU SO 40, Avenida LO 09, Palmas/TO. Lote Palmas ACSU NO 40, Avenida NS A, Conjunto 02, Lote 10, Palmas/TO. UNOP Araguaína Rua 25 de Dezembro, 152, Centro, Araguaína/TO Lote Colinas Avenida Raul do Espirito Santo, Quadra 16-A, Lote 17-C, Colinas/TO Lote Dianópolis Avenida Sete de Setembro, Quadra 07, Lote 10, Dianópolis/TO

6.3. Gestão da Tecnologia da Informação

Quesitos a serem avaliados

1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição:

X Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor.

X monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional.

X Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos de TI.

X aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes quanto à gestão e ao uso corporativos de TI.

X aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI, com foco na obtenção de resultados de negócio institucional.

X aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto.

X aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa.

aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades usuárias em termos de resultado de negócio institucional.

X aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais, regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição.

X Designou formalmente um comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativos de TI.

X Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI.

X Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI.

2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da instituição:

X Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.

Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI.

Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2012.

Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI.

Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.

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X Aprovou, para 2012, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio e a eficácia dos respectivos controles.

Os indicadores e metas de TI são monitorados.

X Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a

respeito quando as metas de resultado não são atingidas.

Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição.

3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2012, por iniciativa da própria instituição:

X Auditoria de governança de TI.

X Auditoria de sistemas de informação.

X Auditoria de segurança da informação.

Auditoria de contratos de TI.

Auditoria de dados.

Outra(s). Qual(is)? _____________________________________________________________________________

Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2012.

4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere:

X A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente.

A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente.

A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio.

A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores.

O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI.

O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.).

O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição.

O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio.

O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão.

O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI.

O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se sim, informe a URL completa do PDTI: _______________________________________________________________________________

5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio:

Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados.

X Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição.

X Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de informação que dá suporte ao respectivo processo de negócio.

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6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e publicou) os seguintes processos corporativos:

X Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações).

Classificação da informação para o negócio, nos termos da Lei 12.527/2011 (p.ex. divulgação ostensiva ou classificação sigilosa).

X Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade.

Gestão dos incidentes de segurança da informação.

7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes (3) usualmente (4) sempre

( 3 ) são feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação.

( 3 ) nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação.

( 4 ) são adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato.

( 4 ) os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos.

(4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões estabelecidos em contrato.

(2 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos contratuais (protocolo e artefatos).

8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto 6.932/2009): (assinale apenas uma das opções abaixo)

X O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada.

Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada.

A instituição a publicará em 2013, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov).

A instituição a publicará em 2013 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov).

A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).

A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).

9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov?

Entre 1 e 40%.

Entre 41 e 60%.

Acima de 60%.

X Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov).

Comentários

A Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação é composta por: • 1 – Gerente - Analista II; • 1 – Analista I; • 3 – Assistentes;

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• 5 – Estagiários; Para melhoria constante do ambiente tecnológico do SEBRAE-TO, seguindo as diretrizes do

SEBRAE-NA juntamente com os guias de melhores práticas, está em fase final de elaboração o PDTI 2014-2017, que tem sua previsão de entrega no primeiro trimestre de 2014, de forma a auxiliar e embasar o planejamento dos próximos 4 (quatro) anos da instituição no que se refere a Tecnologia da Informação. Principais ações contidas no PDTI:

• Implantação da Solução de Backup seguindo as políticas da Instituição – Implantação finalizada em Janeiro de 2014;

• Atualização da solução de Antivírus – Previsão de Término em Março de 2014; • Migração dos principais serviços de tecnologia para os servidores em garantia; - Finalizado

em Janeiro de 2014; • Modernização do Parque Tecnológico – Previsão de Término no 1º Semestre de 2014, com

aporte financeiro proveniente do SEBREA-NA; • Ampliação da solução comunicação de dados da SEDE com as Unidades corporativas –

Previsão de término no 1º Semestre 2014. Juntamente com as soluções já implantadas em 2013: • Sistema automatizado de inventário para os ativos de tecnologia; • Sistema de monitoramento dos principais serviços de tecnologia; • Pesquisa de satisfação periódica dos chamados realizados; • Gerenciamento da fila de suporte, com categorização e priorização seguindo as diretrizes da

instituição. Com as ações descritas, a instituição foca na melhoria constante dos serviços prestados de

tecnologia, com aumento constante da disponibilidade, segurança e performance.

6.4. Outros assuntos administrativos

6.4.1. Plano de Melhoria da Gestão Em 2013 o Sebrae Tocantins implantou o PMG - Plano de Melhoria da Gestão - que teve por

objetivo promover a melhoria contínua e evolutiva da gestão, com base no Modelo de Excelência da Gestão – MEG, da Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, por meio da implementação dos planos de ação elaborados a partir das oportunidades de melhorias identificadas pelo Programa Sebrae de Excelência da Gestão – PSEG. O Relatório de Autoavaliação do ciclo 2012 apresentou 75 (setenta e cinco) oportunidades de melhorias para a gestão do Sebrae Tocantins. Para tanto, foi priorizado em 2013 o desenvolvimento de 21 planos de ação, considerando:

1. Grau de relevância para a melhoria da gestão do Sebrae Tocantins; 2. Grau de realização do plano e alinhamento a outros planos existentes (PPA e auditoria com

foco em risco). As oportunidades de melhoria foram agrupadas por temas conforme tabela abaixo, de acordo

com o Manual de Orientações da Metodologia para Implementação do PMG desenvolvido pelo SEBRAE/NA.

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Tabela 50. Oportunidades de melhoria - PSEG Critério Oportunidades de

melhoria Tema

Liderança

1.1.c. Ética

1.1.e. ; 1.2.e. 1.3.c.; 1.3.d. Estruturar o Sistema de Liderança

1.3.a. Estruturar o Sistema de Liderança

1.3.b.; Gestão Estratégica

Clientes

3.1.e; 3.2.d; 3.2.e Gestão dos Clientes

3.1.f. Gestão da Imagem

3.2.b. Canais de Relacionamento Estratégias e

Planos 2.1.b.; 2.1.c.; 2.1.d; 2.2.a;

2.2.b.; 2.2.d.; 2.2.e. Gestão Estratégica

Informações e Conhecimento

5.1.b; 5.1.c.; 5.1.d.; 5.1.e; 5.2.d. Gestão das Informações

5.2.a.; 5.2.c. Ativos Intangíveis e Gestão do Conhecimento

Pessoas 6.1.a.; 6.1.d.; 6.2.a.; 6.2.b; 6.2.c.; 6.2.d.; 6.3.a. 6.3.b.

6.3.d.; 7.1d Gestão de Pessoas

Processos

7.1.a; 7.1.c.; 7.1.e; 7.1.f Gestão de Processos

7.1.g Benchmarking

7.2.a; 7.2.e; 7.2.d. Gestão de Fornecedores de Bens e Serviços

Sociedade 4.1.a.; 4.1.e. ; 4.1.f.; 4.2.a.; 4.2.b.; 4.2.d; 4.2.e. Sustentabilidade

Os planos de ação foram implementados pelos “times da excelência”, compostos por analista

técnicos e gerentes das unidades corporativas, com o apoio da empresa Hoffmann & Associados, contratada para prestar serviços de instrutoria e consultoria no suporte a implantação do Plano de Melhoria da Gestão do SEBRAE/TO.

O acompanhamento e monitoramento do PMG - Plano de Melhoria da Gestão - foi realizado

mensalmente por meio das Reuniões de Análise da Melhoria da Gestão no âmbito do Comitê Gestor da Excelência, instituído por meio da Portaria Direx 018/2013.

Dentre as melhorias obtidas com a implantação do PMG destaca-se: • Implantação da Ouvidoria no Sebrae Tocantins, com definição de fluxo de processo; • Revisão e refinamento da metodologia de Gestão de Processo; • Implantação do processo de Estruturação de Padrão de Trabalho; • Implantação da Politica de Responsabilidade Social e do índice de Responsabilidade Social;

6.4.2. Projeto de Qualidade de Vida

Com foco na promoção da melhoria da qualidade de vida, identificou a necessidade de desenvolver, o Programa de Qualidade de Vida. As ações do programa estão direcionadas para

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prevenir doenças ocupacionais, combater o stress, obesidade e a promoção da saúde. Algumas são extensivas aos familiares e fora do ambiente de trabalho:

• Projeto NaMedida – O projeto consiste no acompanhamento de pessoas que desejam perder peso a partir da reeducação alimentar e realização e atividade física. Trata-se de uma competição, onde as equipes formadas por 3 participantes deverão perder no mínimo 15kg no período de 3 meses. As equipes são formadas por colaboradores e familiares.

• Atividades de prevenção de doenças ocupacionais (ginástica laboral) – ocorre duas vezes na semana pela manhã;

• Prática de atividade física – três vezes na semana é realizado após o horário do expediente, atividades físicas com acompanhamento de um personal. Esta ação incentiva a interação com os familiares, que têm participação gratuita assegurada, incentivando o convívio familiar. Além disso, durante a execução das atividades há monitores para cuidar e divertir as crianças;

• Gincana de Integração e circuito de revezamento – ocorre uma vez por ano e tem como objetivo a integração dos colaboradores e familiares.

• Atividades de combate ao stress (massagem) – acontece às sextas - feiras durante o horário de expediente;

• Palestras educacionais – sobre saúde e controles financeiros; • Campanha de vacinação contra a gripe – ocorre anualmente;

Figura 64: Projeto na Medida

Figura 65: Ginastica Laboral e Atividades ao Ar Livre

Figura 66: I Gincana de Integração dos Colaboradores

Figura 67: Semana Qualidade de Vida

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6.4.3. Provimento e Desempenho Os processos de provimento de capital humano necessários à consecução dos objetivos do

Sebrae/TO asseguram o cumprimento dos princípios de igualdade, impessoalidade, moralidade e publicidade, de acordo com os padrões técnicos e legais requeridos.

Toda a contratação de empregados no Sebrae/TO deve obrigatoriamente obedecer aos critérios e procedimentos definidos no SGP – Sistema de Gestão de Pessoas.

Desempenho corresponde às entregas efetuadas pelo empregado, a partir da aplicação de suas competências para a consecução das metas definidas.

Os processos de acompanhamento e avaliação do desempenho têm como objetivo delinear e monitorar a cadeia de impactos esperada entre a missão última da organização e a atuação individual de seus empregados, a partir de indicadores de desempenho.

São acompanhados e avaliados os resultados organizacionais, de equipe e individuais. Para a elaboração das metas individuais foram realizadas 06 (seis) oficinas de trabalho com

todas as equipes, no período de 13 a 17/05/2013, que tinham por objetivo orientar os colaboradores e gerentes.

Com objetivo de automatizar o processo de cadastramento, aprovação, apuração e auditoria das metas dos colaboradores e metas de equipe do SEBRAE, foi implantado o SGM – Sistema de Gestão de Metas.

6.4.3.1. Programa de trainee

O Programa de Trainee é a forma de provimento que tem por objetivo a seleção, a capacitação

e o desenvolvimento de profissionais com perfil generalista, com até dois anos de formado (nível superior) e diferencial significativo de competências técnicas e comportamentais, aptos a serem preparados para atuar nos projetos e processos no SEBRAE/TO.

No primeiro ano, o acompanhamento e a avaliação do desempenho do trainee são realizados de forma sistemática, considerando os seguintes aspectos:

• Maturidade – aceitação de responsabilidade, estabilidade emocional e capacidade de lidar com urgências e desafios;

• Qualidade dos trabalhos desenvolvidos; • Capacidade de relacionamento com outros trainees, com seus tutores e com os demais

funcionários da empresa; • Comunicação; • Flexibilidade; • Capacidade de análise; e • Liderança.

6.4.3.2. Programa de estagiários O Programa visa proporcionar o aprendizado dos estagiários de nível superior, estabelecendo

paralelos entre conhecimento e prática no ambiente de trabalho do SEBRAE, visando à preparação para o mercado de trabalho. Os estagiários ingressam na instituição por meio de processo seletivo.

São balizadores principais do Programa os preceitos da Lei n.º. 11.788 de 25 de setembro de 2008, que enfatizam os conceitos da educação continuada no âmbito do estágio.

Com o intuito de supervisionar o andamento do estágio e o aprendizado, são realizados a cada seis meses duas avaliações, a do supervisor e a do estagiário.

A avaliação também é realizada pelo estagiário, porém avaliando o estágio, com o propósito de identificar o andamento das atividades realizadas e o desempenho do estagiário.

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6.4.4. Desenvolvimento dos Recursos Humanos Através de múltiplas formas de aprendizagem e colaboração a Universidade Corporativa do

Sebrae - UCSebrae promove as conexões entre pessoas e saberes, para que estas possam convergir para a construção do conhecimento e a criação de um saber comum inerente ao Sebrae.

A capacitação é uma atividade planejada voltada para a mudança de desempenho e o aprimoramento de atividades exigidas no ambiente de trabalho, configurando-se enquanto investimento e esforço organizacional na direção de favorecer oportunidades de aprendizagem aos seus integrantes.

Subsídio Educação

O Sebrae oferece subsídios para parte custear as despesas decorrentes da participação

espontânea de funcionários em cursos de graduação, pós-graduação e cursos de línguas estrangeiras. Tabela 51. Auxílio Educação

Auxílio Educação

Ano de 2013

Modalidade Participantes Investimento

Pós-graduação 20 R$ 40.657,07 Graduação 4 R$ 28.886,39 Idioma 2 R$ 948,90

TOTAL 26 R$ 70.492,36

6.4.5. Reconhecimento dos Talentos Internos

6.4.5.1. Prêmio de Reconhecimento à Inovação – Fazer Diferente Este prêmio tem como objetivo estimular os colaboradores a desenvolverem ações de alto

desempenho, diferenciados pela inovação, abrangência ou que contribuírem de forma significativa para os resultados organizacionais em um determinado período.

As ações serão premiadas nas seguintes categorias: • A unidade que mais inscreveu ações validadas. • O colaborador que mais inscreveu ações validadas. • Ação que obtiver a maior pontuação.

7. Sustentabilidade

7.1. Sustentabilidade Ambiental na Aquisição de Bens e Materiais de TI e na Contratação de Serviços ou Obras Com intuito de maior aderência aos quesitos do mercado atual no que se diz respeito à

consciência ambiental aplicada a tecnologia, o Sebrae Tocantins vem se adequando e tomando ações no que se refere ao consumo de energia, utilização de insumos para impressão, descarte

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consciente de materiais tóxicos, doação de equipamentos inutilizados em nossa estrutura e um sistema digital para tramitação de processos internos.

Para redução do consumo de energia, utilizamos soluções de virtualização em nossa infraestrutura com adesão de 100% dos principais serviços corporativos, fazendo com que apenas uma máquina física tenha capacidade de atendimento de vários serviços, gerenciando de maneira mais objetiva os recursos físicos diminuindo também a emissão de calor, facilitando a refrigeração local.

Dentro do Sebrae Tocantins temos uma solução corporativa de impressão com a centralização das impressões evitando desperdício de insumos e diminuição do quantitativo de equipamentos, além da previsão de implantação (1º Semestre de 2014) de um projeto que diminuirá em cerca de 40% das folhas utilizadas.

Todos os equipamentos obsoletos e inutilizados dentro da estrutura do Sebrae Tocantins, passam por um processo limpeza de dados e doação no intuito de reutilização para estudos e pesquisas.

Temos em nossa estrutura um sistema digital de tramitação de processos internos (WorkFlow), que reduz drasticamente a utilização de papel e insumos de impressão.

Nos planos e projetos que estão em desenvolvimento na UTIC, visamos fortalecer ainda mais nossos sistemas de virtualização e aquisição de novos equipamentos com maior eficiência e aproveitamento energético seguindo as diretivas existentes em nosso PDTI.

Com o objetivo de definir e formalizar as etapas e responsabilidades foi realizado o Mapeamento de Processo de construção, reforma e realização de projetos, a fim de garantir que os processos atendam aos princípios da sustentabilidade socioambiental e estejam coerentes com os requisitos do MEG.

Dentre os ganhos esperados com a implantação deste processo destacamos: uso de equipamentos economizadores de energia e água, controle de matéria prima e insumos utilizados, descarte correto dos resíduos produzidos (gerados), elaboração de projetos que sejam acessíveis a pessoas com deficiência, contratação de empresas com práticas socioambiental, aplicação de normas e procedimentos da legislação ambiental para controle e monitoramento dos projetos e obras do Sebrae - TO. Este processo encontra-se em fase de análise no Núcleo de Responsabilidade Social criado no final do exercício de 2013, para validação de aprovação da DIREX para ser implementado ainda em 2014.

7.2. Gestão Ambiental e Sustentabilidade

O SEBRAE/TO baseia-se no levantamento dos aspectos e impactos gerados nas suas

atividades. Quando identificado pelo profissional responsável novo impacto gerado, este comunica à Unidade de Gestão para Excelência, que tem a responsabilidade de identificar, avaliar e comunicar os aspectos ao Comitê Gestor para validar as ações que serão tomadas para controle.

Processos

• Controle de aquisição e uso de produtos e materiais que são utilizados no Sebrae; • Armazenamento dos produtos e materiais em local adequado; • Destinação correta de pilhas e baterias; • Destinação de material reciclável; • Manutenção preventiva e corretiva nos veículos em rede autorizada e com licença

ambiental; • Padronização dos procedimentos para reformas e novas construções aplicando o plano de

gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil;

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Ações • Campanha de conscientização destinada aos colaboradores e visitantes visando à redução do

consumo de energia elétrica e água; • Treinamento da equipe da limpeza visando identificar situações de consumo inadequado de

água e energia elétrica nos banheiros e pátio da empresa, bem como a vistoria regular das instalações elétricas e hidráulicas, visando evitar o desperdício;

• Adequação da estrutura física com a substituição de equipamentos de ar condicionado por equipamentos que utilizem gás ecologicamente correto e sistema de redução de consumo de energia;

• Substituição de lâmpadas tradicionais por lâmpadas de menor consumo; • Utilização de sistemas eletrônicos de documentos como DOCFLOW, Siacweb, NF-e, e RM,

bem como a implantação de sistema de controle de impressões e cópias para viabilizar a redução do consumo de papel;

• Coleta seletiva para recolhimento de resíduos da sede do SEBRAE/TO; • Coleta de pilhas e baterias em todos os prédios do SEBRAE/TO, armazenamento em local

apropriado na sede e o encaminhamento para pontos de coleta para descarte e reciclagem; • Mapeamento do processo para projetos de construção e reforma. O SEBRAE/TO realizou em 2013 algumas ações de estruturação de Responsabilidade Social

Empresarial (RSE) trabalhadas sob a ótica da Metodologia de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Para isso foram desenvolvidos:

• Inserção do tema no Mapa Estratégico do SEBRAE/TO; • Índice de Responsabilidade Social Empresarial; • Política de Responsabilidade Social Empresarial. • Levantamento de aspecto/impacto das atividades SEBRAE/TO. Com base nessa estruturação foram desenvolvidas as seguintes ações: • Apoio a evento - Congresso Brasileiro de Arborização Urbana – CBAU; • Apoio a evento – Fórum das Águas 2013; • Promoção da acessibilidade aos produtos e serviços; • Campanhas de Redução do Consumo de Água e Energia; • Campanhas de Redução de Consumo de Papel; • Dia de Campo: Turismo e Aprendizagem Rural; • Projeto Turismo de Sol e Praia – Diagnóstico de Sustentabilidade Ambiental. Evolução histórica do consumo, em valores monetários e quantitativos, de energia elétrica e

água no âmbito das unidades que compõem o relatório de gestão. Tabela 52. Consumo - Sebrae/TO

2009 2010 2011 2012 2013 Água 22.432,00 26.089,62 22.207,26 17.253,66 24.141,23 Energia 235.135,00 266.190,89 317.972,61 343.925,79 251.164,23

Também encontra-se em fase final de análise pelo núcleo de sustentabilidade para posterior

aprovação pela DIREX e implementação em 2014, o processo já mapeado que tem por objetivo definir e formalizar as etapas e responsabilidades inerentes às atividades e tarefas de compras de materiais de consumo, eletrônicos, elétricos e serviços, a fim de garantir que os processos atendam

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aos princípios da sustentabilidade socioambiental e estejam coerentes com os requisitos do MEG e norteiem a atuação dos colaboradores na realização de suas atividades.

Dentre os ganhos esperados com a implantação deste processo destacamos: controle de materiais de consumo com requisitos ambientais para a obtenção de produtos sustentáveis ou de menor impacto ambiental em relação aos seus similares, utilização de materiais que sejam reciclados, reutilizados e biodegradáveis, e que reduzam a necessidade de manutenção, orientar para a redução no consumo e para as possibilidades de reaproveitamento do material descartado no local de trabalho e em casa, respeito à legislação ambiental, identificação de impactos ambientais no processo e redução de retrabalho em processos perdidos.

8. Conformidades e Tratamento de Disposições Legais e Normativas

8.1. Tratamento das deliberações exaradas em acórdãos do TCU

Deliberações do TCU Atendidas

Deliberações expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

1

Descrição da Deliberação

Não há.

Providências Adotadas

Setor responsável pela implementação

Não há.

Síntese da Providência adotada

Não há providências a serem adotadas pelo SEBRAE/TO.

Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento

Deliberações expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

1

Descrição da Deliberação

Não há.

Justificativa para o não atendimento

Não há.

Setor responsável pela implementação

Não há providências a serem adotadas pelo SEBRAE/TO.

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8.2. Tratamento das recomendações feitas pela CGU

Recomendações do Órgão de Controle Interno (CGU) Atendidas

Recomendações expedidas pela CGU

Ordem Relatório Área Subárea Assunto 1

Constatação

Recomendação

Providências Adotadas

Setor responsável pela implementação Não há.

Síntese da Providência adotada

Não há providências a serem adotadas pelo SEBRAE/TO.

Recomendações do Órgão de Controle Interno (CGU) Pendentes de Atendimento

Recomendações expedidas pela CGU

Ordem Relatório Área Subárea Assunto 1

Constatação

Recomendação

Justificativa para o não atendimento

Não há.

Setor responsável pela implementação

Não há providências a serem adotadas pelo SEBRAE/TO.

8.3. Estrutura da Auditoria Interna e Procedimentos de Acompanhamento de seus Trabalhos

A atividade da Unidade de Auditoria Interna - UAUDI está fundamentada na metodologia de auditoria com foco em risco, que preconiza a identificação dos eventos que possam causar impacto negativo nos objetivos do negócio e nos processos organizacionais da Entidade.

A atuação da UAUDI está em linha com a definição técnica emanada pelo Instituto dos Auditores Internos – IIA, com o Direcionamento Estratégico do SEBRAE, com o Regulamento da Auditoria e com as responsabilidades funcionais da unidade.

Nesse contexto, a missão da UAUDI é “prover assessoramento para a efetiva aplicação dos recursos do SEBRAE/TO em consonância com os normativos de controle interno e externo”, analisando e monitorando os riscos da entidade, identificando oportunidades que possam contribuir para o aprimoramento das práticas operacionais de gestão e controles internos com foco em gestão de riscos, atuando de forma independente, com ética e agregando valor aos negócios.

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As revisões de processo, as auditorias de conformidade, os trabalhos especiais, as orientações consultivas, os resultados do atendimento aos órgãos fiscalizadores e demais trabalhos do planejamento anual aprovado, além dos planos de ação elaborados a partir dessas atividades, são todos registrados em um sistema informatizado de gestão e administração interna da unidade.

Destaca-se que as oportunidades de melhoria identificadas são apresentadas aos envolvidos nos processos ou atividades auditadas para que elaborem medidas visando mitigar riscos e aperfeiçoar controles. Esses planos de ação podem ser realizados mediante a revisão de procedimentos, implementação de novos controles ou alterações nos já existentes, identificando ação, responsável e data de implementação. Cabe à UAUDI avaliar se essas propostas são eficazes e encaminhar à aprovação da Diretoria Executiva.

Dessa forma, os relatórios contemplam os resultados gerais do trabalho, as oportunidades de melhoria, os planos de ação aprovados e, se for o caso, a decisão pela manutenção da situação atual, levando em consideração o apetite a risco da Administração. Esses documentos são encaminhados à Diretoria Executiva que informa ao Conselho Deliberativo, conforme estabelecido no Estatuto do Sebrae.

O monitoramento dos planos de ação é também uma responsabilidade da UAUDI, conforme cita o Regulamento de Auditoria Interna do Sebrae Nacional:

"Monitorar a implantação das recomendações constantes dos relatórios da auditoria interna, externa e dos órgãos de controle, a fim de minimizar os riscos associados aos processos analisados, especialmente aqueles que possam resultar em perdas financeiras."

O papel dos auditores é de acompanhar o desenvolvimento dos planos ao longo de sua execução, examinando a necessidade de alterações no seu desenho ou mesmo repactuações de prazo.

Como parte do trabalho de monitoramento, são emitidos relatórios pontuais de conclusão, os quais são apresentados à Diretoria Executiva e informados por esta ao Conselho Deliberativo, demonstrando a situação dos planos de ação ao final de cada período. Os planos são classificados como solucionados, em elaboração ou ainda não iniciados e os prazo de implementação são identificados como a vencer ou em atraso.

Todas as eventuais alterações, inclusive as repactuações de prazo, são submetidas à análise e aprovação da Diretoria Executiva e são inseridas em atas de reuniões quando da entrega dos relatórios de avaliação de processos e/ou de Follow-up.

No tocante do parecer da Unidade de Auditoria Interna

Após análise da Decisão Normativa do Tribunal de Contas da União nº 132 de 2 de outubro de

2013 – DN nº 132/2013 que dispõe acerca das unidades jurisdicionadas cujos responsáveis terão as contas de 2013 julgadas pelo Tribunal, especificando a forma, os prazos e os conteúdos das peças complementares que as comporão, nos termos dos artigos 4º, 5º, 9º e 13 da Instrução Normativa TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010 verificamos que a exigência prevista em um dos itens desta DN nº 132/2013 não se aplica ao Sebrae.

A exigência de apresentação de Parecer da Unidade de Auditoria Interna constante no item II do art. 2º da DN 132/2013 e seu respectivo anexo III, não pode ser exigida deste Serviço Social Autônomo tendo em vista que à luz do próprio comando, a exigência refere-se a “Relatórios e Pareceres de Instâncias que devam se pronunciar sobre as contas ou sobre a gestão”, o que não é o caso desta Unidade de Auditoria.

Esse fato foi corroborado recentemente pelo Tribunal de Contas da União, cuja decisão proferida mediante acórdão 8512/2013 – 1ª Câmara, que julgou as contas do Sebrae Nacional do

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exercício de 2007, retirou a exigência de apresentação do referido parecer pela Unidade de Auditoria do Sebrae.

9. Informações Contábeis

9.1. Demonstrações Contábeis e Parecer dos Auditores As demonstrações contábeis sintetizam o registro dos fatos decorrentes das transações

econômicas, financeiras e patrimoniais, e foram elaboradas em consonância com a legislação societária, aplicando-se a risca a Lei nº 6.404/76 e suas recentes alterações e atualizações, principalmente aquelas introduzidas através da Lei 11.638/07 e da MP 499/08, convertida na Lei nº 11.941/09, que objetiva convergir os procedimentos contábeis nacionais às Normas Internacionais de Contabilidade.

As peças que compõem as Demonstrações Contábeis e os Pareceres foram inseridas como anexo na parte inferior deste documento de Relatório de Gestão.

9.2. Avaliação dos Resultados Alcançados

Analisando-se os resultados econômicos e financeiros auferidos em decorrência da

confrontação entre as receitas e despesas totais contabilizadas no período, chega-se ao déficit contábil da ordem de R$ 2.738 mi, que se adicionado aos recursos investidos na aquisição de bens no valor de R$ 1.286 mi, chega-se ao montante de R$ 4.024 mi, em gastos acima das receitas auferidas no mesmo período.

A situação que se apresenta é perfeitamente normal e realizada em sintonia com as diretrizes estabelecidas para a Execução Orçamentária e Financeira no âmbito do Sistema SEBRAE, conforme preconiza o item 7 (sete) da IN 037/16. Ou, seja: os superávits financeiros apurados em cada exercício deve compor o cenário de recursos do ano(s) subsequente(s) e, em assim procedendo, sempre que se aplicar superávit de recursos auferidos em anos anteriores nas operações do negócio, o resultado contábil sempre será negativo. É importante, ainda, ressaltar que em conformidade com a metodologia de apuração de saldos financeiros constante da referida IN, a instituição ainda permanecesse com o saldo de R$ 854 mil a ser incorporado em cenários futuros Fórmula para cálculo: Ativo Circulante – Passivo Circulante.

Pode-se afirmar, então, que a instituição SEBRAE/TO encerrou o ano de 2013 com equilíbrio financeiro, e em condições favoráveis para continuar galgando a sua Missão em 2014.

Tabela 53. Estrutura Financeira do Ativo Estrutura Financeira do Ativo (Em milhões de Reais)

Grupo de Contas 2013 2012 A/H A/V A/V

Circulante 7.922 6.625 120% 44% 41% > Disponível 4.432 4.974 89% 25% 31%

> Realizável Curto Prazo 3.490 1.651 211% 19% 10%

Não Circulante 10.051 9.581 105% 56% 59%

> Imobilizado 10.051 9.581 105% 56% 59%

Total do Ativo 17.973 16.206 111% 100% 100%

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Em relação ao Ativo Total, houve uma evolução de 11% em relação ao exercício de 2012, com ênfase para o crescimento do Ativo Circulante da ordem de 20%, contra 5% de aumento dos Ativos Não Circulantes.

Com relação à estrutura de investimentos Resultante da Análise Vertical (AV) praticamente não houve variações quando comparadas ao exercício de 2012, observa-se apenas um pequeno deslocamento 41% para 44% no Ativo Circulante, com a consequente redução do Ativo Não Circulante, que passou de 59% para 56%.

Tabela 54. Estrutura Financeira do Passivo

Estrutura Financeira do Passivo (Em milhões de Reais)

Grupo de Contas 2013 2012 A/H A/V A/V

Circulante 7.068 2.562 276% 39% 16%

> Exigível Curto Prazo 5.772 2.203 262% 32% 14%

> Fundos e Provisões 1.296 359 361% 7% 2%

Não Circulante 247 247 100% 1% 2% > Doações e Subvenções 247 247 100% 1% 2%

Patrimônio Líquido 10.658 13.397 80% 59% 83%

Total do Passivo + PL 17.973 16.206 111% 100% 100% No tocante as Fontes de recursos financeiros, ocorreram mudanças significativas em sua

estrutura a ponto de provocar um aumento de 176% no Passivo Circulante, e redução de 20% no Patrimônio Líquido entre 2012 e 2013. No Passivo Circulante as evoluções mais significativas ocorreram nas contas do subgrupo “Exigível à Curto Prazo”, que evoluiu 162% em cumprimento a Resolução Direx nº 009/2013, que estabeleceu prazo limite encaminhamento de processo para pagamento dentro do exercício corrente, saldos de convênios liberados cujas vigências contemplam aplicações em mais de um exercício e saldo a recolher de obrigações sociais e trabalhistas. O subgrupo de “Fundos e Provisões”, 60% está representada pelo provisionamento de gastos com salário variável, fato que ocorreu pela primeira vez, gerando um aumento de 261% em relação ao saldo registrado em 2012.

Com relação ao Patrimônio Líquido, o resultado não poderia ser diferente, ou seja, redução de 20%, que ocorreu pelo uso de parte dos recursos financeiros disponíveis acumulados em exercícios anteriores, que financiou o déficit contábil absorvido por este grupo de contas.

Tabela 55. Estrutura Financeira dos Índices

Estrutura Financeira dos Índices

Grupo de Contas 2013 2012 Variação

> Liquidez seca 1,07 1,3 -18%

> Liquidez corrente 1,12 2,59 -57%

Os índices de liquidez analisados: Liquidez seca e corrente de R$ 1,07 a R$ 1,30

respectivamente, mesmo com variações negativas de 18%, e 57% em relação aos índices registrados em 2012, ainda continua sendo índices positivos, tendo em vista se tratar de uma instituição sem fins lucrativos, cujo propósito é aplicar integralmente os recursos financeiros na consecução das suas atividades, com o objetivo de cumprir com sua Missão.

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Tabela 56. Estrutura da D.R.E. Estrutura da D.R.E. (Em milhões de Reais)

Descrição das Contas 2013 2012 A/H A/V A/V

Receitas Operacionais 50.119 35.598 141% 100% 100%

(-)Custos e Despesas Operacionais -53.404 -36.235 147% -107% -102% (+/-) Resultado Financeiro Líquido 561 511 110% 1% 1%

(=) Resultado Operacional -2.724 -126 2162% -5% 0% (-) Outras Despesas Operacionais -14 -270 5% 0% -1%

(=) Déficit ou Superávit -2.738 -396 691% -5% -1% Enquanto as receitas cresceram 41% quando comparadas ao montante auferido no ano anterior,

os gastos (Custos e despesas operacionais) cresceram 47%, com isso apurou-se um déficit contábil no valor de R$ 2.738 mi, correspondente a 591% quando compara ao déficit registrado em 2012. Como já dito, o déficit que se apresenta é decorrente do uso de superávits obtidos em outros exercícios que se fez necessário para o atendimento da demanda crescente que ocorre ano após ano.

Tabela 57. Custos e Despesas Operacionalização.

Custos e Despesas Operacionalização

Descrição das Contas 2013 2012

Operacional Custeio Operacional Custeio

Pessoal, Encargos e Benefícios 12.772.338 1.895.535 9.645.716 1.250.682

Serviços Profissionais 23.842.455 720.861 12.658.507 495.806

Custos e Despesas Operacionais 10.456.168 1.346.011 8.175.143 1.178.186

Encargos Diversos 209.530 72.318 253.748 43.438

Transferências 1.285.174 - 2.013.230 -

Despesas com Provisões - 45.754 - 8.658

Depreciação e Amortização - 802.665 - 810.564

Outras Despesas Operacionais 14.084

Total de Despesas Operacionais 48.565.666 4.897.228 32.746.343 3.787.334

53.462.894 36.533.677 Os gastos totais dispendidos em 2013 foram 46,34% superiores aos gastos realizados em 2012,

sendo que as atividades operacionais consumiram 90,84% e as atividades de custeio 9,16%, contra 89,63% e 10,37% respectivamente do exercício de 2012. Quando se compara os gastos em relação às receitas totais auferidas no exercício, percebe-se que foram consumidas o equivalente a 105,59% em 2013 contra 101,18% em 2012.

Destaque se dá para o aumento em 2013 de 91,46% nos gastos com serviços profissionais, e com Pessoal, Encargos e Benefícios que superam 2012 em 34,6%. Quanto ao consumo de recursos com serviços profissionais, a de se ressaltar a elevação do preço da hora de instrutória/consultoria ao valor justo e ao aumento da demanda por soluções ofertadas pelo SEBRAE/TO, enquanto o aumento dos dispêndios com Pessoal e seus derivativos, o maior impacto teve como origem o aumento do quadro de colaboradores em torno de 16,42%. O equilíbrio entre os gastos e as receitas já foram objeto de comentários. (Ver item 9.2 – Avaliação dos Resultados Alcançados).

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10. Resultados e Conclusões

Informações sucintas sobre a atuação da unidade frente aos objetivos traçados para o exercício de referência; principais ações a serem desenvolvidas no exercício seguinte para mitigar as dificuldades encontradas para a realização dos objetivos da UJ no exercício.

O Relatório de Gestão 2013 do SEBRAE/TO traduz a estratégia da organização para o período do PPA 2013 a 2016, evidenciando a busca continua pela melhoria da gestão vinculada a tríade da gestão, a saber; implantação do MEG – Modelo de Excelência em Gestão -, consolidação da metodologia auditoria com foco em riscos e aprimoramento da metodologia de gestão de processo. Esses três pilares da gestão articulados com o aprimoramento das competências da força de trabalho e a melhoria da estrutura de trabalho, constituíram-se nos alicerces da nossa estratégia para cumprimento de missão institucional. Acompanhando esse desempenho, destaca-se que todas as metas mobilizadoras, foram superadas, tonando tangível à capacidade da instituição e de seus parceiros em gerar transformações não só em seu público alvo, mas também internamente, aprimorando as formas de trabalho e gestão.

De sorte que, o diagnóstico da maturidade da gestão realizado pela FNQ - Fundação Nacional da Qualidade - , evidenciou que o SEBRAE/TO possui práticas de gestão (processos gerenciais) adequadas para a maioria dos requisitos exigidos pelos Critérios de Excelência do MEG, sendo muitas proativas e disseminadas na maioria das áreas, processos, produtos ou partes interessadas. A aplicação destas práticas ocorre de maneira continuada e não se observa qualquer incoerência na sua definição ou execução em relação aos objetivos estratégicos ou demais elementos dos princípios organizacionais da Unidade.

A adesão voluntária do SEBRAE /TO ao Programa SEBRAE de Excelência em Gestão (PSEG) demonstra à pró-atividade e o compromisso da liderança com a busca da melhoria da qualidade da gestão, com impacto positivo para a eficiência dos processos e para os resultados para os clientes e para a sociedade. Nesse sentido, vale mencionar que se percebe evolução das práticas de gestão em relação ao ciclo de autoavaliação 2012. Destacam-se, para reforçar a afirmativa, o aperfeiçoamento do processo de análise dos ambientes interno e externo, do setor e do mercado de atuação, com a implementação do “book” do PE, que consolida informações importantes do processo de planejamento estratégico para subsidiar as definições das prioridades locais; A identificação, classificação, análise e tratamento dos riscos do negócio são realizados com base na metodologia COSO, gerando uma Matriz de Riscos; a definição pela implementação de uma Política de Responsabilidade Social e um indicador associado, visando fortalecer a atuação social da Unidade; a melhoria no painel de indicadores, contemplando resultados relativos a todos os aspectos da gestão.

Entende-se que com uma gestão de excelência, tanto operacional quanto estratégica, é possível ampliar os produtos e serviços do SEBRAE/TO alinhados com o mercado e fortalecer sua atuação nos vetores de desenvolvimento das micro e pequenas empresas. O eixo central da estratégica do SEBRAE/TO é fortalecer sua capacidade de atuação junto aos pequenos negócios. Esse desafio seria capaz de impulsionar a organização na direção do cenário futuro no qual os mesmos constituem-se em importante fator de desenvolvimento do País, atuando em ambiente institucional favorável, com alto índice de apoio a formalização, competitividade e sustentabilidade.

11. Outras Informações Sobre a Gestão

12. ANEXOS

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE - TO

CERTIDÃO DE REGULARIDADE PROFISSIONAL

O CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE - TO CERTIFICA que o profissional identificado no presente documento encontra-se em situação REGULAR neste Regional, apto ao exercício da atividade contábil nesta data, de acordo com as suas prerrogativas profissionais, conforme estabelecido no art. 25 e 26 do Decreto-Lei n.º 9.295/46.

Informamos que a presente certidão não quita nem invalida quaisquer débitos ou infrações que, posteriormente, venham a ser apurados contra o titular deste registro, bem como não atesta a regularidade dos trabalhos técnicos elaborados pelo profissional da Contabilidade.

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE TO

Certidão n.º: TO/2014/00001220 Nome: ANDRÉIA RODRIGUES FACUNDES CPF: 909.442.671-49

CRC/UF n.º TO-001961/O Categoria: CONTADORValidade: 14.05.2014 Finalidade: BALANÇO PATRIMONIAL, REGISTRADO NA JUNTA COMERCIAL

Livro: DiárioExercício: 2013

Confirme a existência deste documento na página www.crcto.org.br, mediante número de controle a

seguir:

CPF : 909.442.671-49 Controle : 8044.1183.3066.4948

Página 1 de 1CERTIDÃO DE REGULARIDADE PROFISSIONAL ----------------------------------...

13/02/2014http://www3.cfc.org.br/scripts/SQL_dhpv03TO.dll/login

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