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Panoramados territórios

SERGIPE

REALIZAÇÃO

Instituto Unibanco

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PresidênciaPedro Moreira Salles

Vice-presidênciaPedro Sampaio Malan

ConselheirosAntonio MatiasCláudio de Moura CastroCláudio Luiz da Silva HaddadMarcos de Barros LisboaRicardo Paes de BarrosRodolfo Villela MarinoThomaz Souto Corrêa NettoTomas Tomislav Antonin Zinner

DIRETORIA EXECUTIVAClaudio José C. ArromatteCristina CestariFernando Marsella Chacon RuizGabriel Amado de MouraJânio GomesLeila Cristiane B. B. de MeloMarcelo Luis Orticelli

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVARicardo Henriques

IMPLEMENTAÇÃO DE PROjETOSMaria Julia Azevedo Gouveia

DESENVOLVIMENTO E CONTEúDOSAlexsandro Nascimento Santo

GESTÃO DO CONHECIMENTOMirela de Carvalho

PLANEjAMENTO, ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL E COMUNICAÇÃOTiago Borba

ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOFábio Santiago

3 | PANORAMA DOS TERRITÓRIOS SERGIPE

Apresentação 5

Conhecendo o território 6

Estrutura Administrativa do estado 21

A situação da educação 25

Políticas educacionais do estado 43

Considerações Finais 55

SUMÁRIO

Este Panorama do Território busca reunir um conjunto de in-formações sobre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal com o objetivo de produzir um raio-x do Ensino Médio em cada unidade da federação. O leitor encontrará aqui uma sín-tese com informações históricas e geográficas, dados socioe-conômicos e demográficos, informações sobre a estrutura ad-ministrativa do estado e de sua Secretaria de Educação. Além disso, buscou-se traçar um panorama da rede de ensino e das principais políticas educacionais vigentes no estado.

Por trás do trabalho de pesquisa realizado para a elaboração deste documento está a certeza de que conhecer a realidade da educação é passo fundamental para implementar as mu-danças que todos desejamos. É nesse sentido que o Panorama busca lançar luz sobre as especificidades de cada território e de sua história, pretendendo-se um instrumento para pesqui-sadores, formadores de opinião, analistas, estudantes, par-ceiros e todos aqueles preocupados com os rumos do Ensino Médio no Brasil.

Este é um diagnóstico em construção. Muitas das informa-ções aqui reunidas são dinâmicas e por isso ele será atuali-zado periodicamente. Este é um lembrete importante porque reforça para o leitor um dos principais objetivos do Obser-vatório da Educação: captar e sistematizar informações re-levantes no campo da gestão para o ensino médio. Por isso, a leitura do Panorama pode ser ampliada e complementada com outros materiais que você encontra nas seções Em Debate e Cedoc deste Observatório. Não deixe de visitar e participar!

Boa leitura!

APRESENTAÇÃO

CONHECENDO O TERRITóRIO

Sergipe está situado na Região Nordeste e faz divisa com o oceano Atlântico (a leste) e os estados da Bahia (a oeste e ao sul) e de Alagoas (ao norte), do qual está separado pelo rio São Francisco. Menor dos estados brasileiros, Sergipe possui ao todo 75 municípios, sendo algumas de suas cidades mais populosas1: a capital Aracaju, Estância, Itabaiana, Lagarto, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão.

A colonização do estado de Sergipe teve início na segunda metade do século XVI com a chegada de navios franceses. Ao desembarcar em terras brasileiras, os tripulantes franceses realizavam escambo com os indígenas trocando diferentes objetos por pau-brasil, algodão, pimenta-da-terra, entre ou-tros. A região, localizada na parte norte da Bahia, era estra-tégica para os portugueses, por isso sempre houve interesse em conquistá-la e colonizá-la, facilitando as comunicações

1 disponível em http://cidades.ibge.gov.br/download/mapa_e_municipios.php?lang=&uf=se acesso em outubro de 2016.

6ªmenor população

do Brasil

SERGIPE


SERGIPE

MENOR estado

brasileiro

por terra entre a Bahia e Pernambuco e dificultando novas invasões francesas.

O território que viria a ser a capitania de Sergipe D’El-Rei originou-se de um povoado chamado São Cristóvão. Mas a colonização propriamente dita começou em 1590. Depois de ser anexada à Bahia, no século XVIII, Sergipe passou a ser um Estado da Federação, graças à proclamação da República, em 1889. O nome Sergipe origina-se do tupi si’ri ü pe que quer dizer "no rio dos siris".2

Atualmente, a economia do estado gira em torno da agrope-cuária, indústria e serviços. A principal atividade agrícola de Sergipe é o cultivo de cana-de-açúcar; já no setor terciário, têm-se destacado as atividades voltadas ao turismo. A explo-ração de recursos minerais é outra atividade muito impor-tante para o estado, sendo explorados em território sergipano petróleo, gás natural, calcário e potássio. A Petrobras explora campos de petróleo e gás natural no estado, tanto em terra como no mar. Já a Vale S.A.3 explora a maior mina de potás-sio do Hemisfério Sul, localizada no município de Rosário do Catete.4

A cultura sergipana possui manifestações folclóricas bastante ricas e diversificadas que reúnem elementos da cultura indí-gena, africana e europeia. Dentre as muitas manifestações fol-clóricas destacam-se o Reisado, Parafusos, Guerreiros, Lam-be-Sujos e Caboclinhos, Cacumbi, Taieira, Samba de Parelha e São Gonçalo.

2 disponível em file:///C:/Users/mrlop/Downloads/mre000038.pdf acesso em ou-tubro de 2016.

3 a Vale é uma mineradora multinacional brasileira e uma das maiores operadoras de logística do país. É a terceira maior empresa de mineração do mundo e também a maior produtora de minério de ferro, de pelotas e a segunda maior exploradora de níquel. a empresa também produz manganês, ferroliga, cobre, bauxita, potássio, caulim, alumina e alumínio. no setor de energia elétrica, a empresa participa em consórcios e atualmente opera nove usinas hidrelétricas. disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_S.A Acesso em outubro de 2016.

4 disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Sergipe#Hist.C3.B3ria acesso em outubro de 2016.

SERGIPEem tupi quer dizer “no rio

dos siris”

28,1%da população vive em área

rural


No estado há diversos atrativos turísticos, começando pela capital, Aracaju, com destaque para suas praias. O município de Itabaiana (bastante conhecido pelo seu grande e intenso comércio de ouro e jóias) é outro exemplo de destino turístico que atrai muitos visitantes ao estado.


85,2%dos jovens de15 a 17 anos

estão na escola

18,6 miljovens entre15 e 17 anos

fora da escola

1.833escolas

públicas

354escolas

estaduais

164escolas com

ensino médio regular

9Diretorias Regionais

de Educação

75municípios


TABELA 1 | População segundo sexo

SEXOSERGIPE REGIÃO NORDESTE BRASIL

NúMERO DE PESSOAS % % %

Homens 1.089.036 48,9 48,2 48,4

Mulheres 1.136.357 51,1 51,8 51,6

TOTAL 2.225.393 100,0 100,0 100,0

FONTE: Pnad 2014elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

48,9%

SERGIPE

51,1%

Dados demográficos

No estado do Sergipe as mulheres (51,1%) são uma pequena maioria em relação aos homens (48,9%). Esse cenário é bas-tante próximo à realidade brasileira (elas são 51,6% e eles, 48,4%) e também muito similar ao perfil da Região Nordeste (50,5% de mulheres e 49,5% de homens), como mostra a Ta-bela 1. Nela, é possível ver a população do estado segundo sexo, comparada com os dados da Região Nordeste e com a média nacional.

De acordo com a tabela 2, observa-se que 24,1% da população sergipana tem entre 0 e 14 anos de idade e 25,8% tem entre 15 e 29 anos de idade – dentre os quais 5,9% estão na faixa entre 15 e 17 anos, ou seja, são jovens em idade de cursar o ensino médio. Assim, como ressaltado na tabela anterior, a distribui-ção por faixa etária no Sergipe é muito próxima à da média nacional, que atinge 24,1% de pessoas entre 15 e 29 anos de idade, sendo que 5,2% têm entre 15 e 17 anos de idade.


TABELA 2 | População segundo faixa etária

FAIXA ETÁRIASERGIPE REGIÃO NORDESTE BRASIL


0 – 05 anos 189.401 8,5 8,6 7,9

6 – 14 anos 347.331 15,6 15,3 13,7

15 – 17 anos 131.581 5,9 5,8 5,2

18 – 20 anos 119.993 5,4 5,5 5,1

21 – 24 anos 144.219 6,5 6,2 6,1

25 – 29 anos 178.186 8,0 7,9 7,7

30 – 39 anos 334.340 15,0 15,2 15,6

40 anos ou mais 780.342 35,1 35,6 38,7

TOTAL 2.225.393 100,0 100,0 100,0


TABELA 3 | População segundo cor/raça

COR/RAÇASERGIPE REGIÃO NORDESTE BRASIL


Brancos 555.190 24,9 24,9 45,5

Negros 1.655.383 74,4 74,4 53,6

Outros (amarelo, indígena e não declarado) 14.820 0,7 0,7 0,9

TOTAL 2.225.393 100,0 100,0 100,0


No que se refere às informações sobre cor/raça, a maioria (74,4%) da população do Sergipe é negra, seguida pelos bran-cos (24,9%) e menos de 1% declarou-se como “outros”. A rea-lidade sergipana é similar à realidade do país (com 53,6% de negros e 45,5% de brancos) e idêntica à de sua região, vide Tabela 3.


TABELA 4 | População vivendo em áreas urbana e rural

ÁREA SERGIPE REGIÃO NORDESTE BRASIL


Urbana 1.599.708 71,9 73,7 85,1

Rural 625.685 28,1 26,3 14,9

TOTAL 2.225.393 100,0 100,0 100,0


A Tabela 4 mostra a população vivendo em área urbana e em área rural. Tanto no estado do Sergipe quanto na Região Nordeste e no país a população é majoritariamente urbana. Contudo, a realidade do Sergipe (71,9% urbana e 28,1% rural) é mais próxima à da Região Nordeste (73,7% urbana e 26,3% rural) do que à do país (85,1% urbana e 14,9% rural).

Em termos de indicadores sociais, Sergipe apresenta uma situação menos favorável se comparado com as médias nacionais.

Como se sabe, uma das principais funções da educação pú-blica é equalizar oportunidades, ou seja, apesar das diferen-ças socioeconômicas que existem entre os indivíduos de um mesmo país, o acesso à educação deveria representar a opor-tunidade de dar a todos as mesmas condições para uma vida saudável e segura. No entanto, sabemos que viver em condi-ção de pobreza ou pobreza extrema tem impacto em diversas dimensões da vida do indivíduo, dentre elas a educação. Para as crianças e jovens extremamente pobres, por exemplo, a merenda escolar pode ser a única refeição balanceada do dia. Por outro lado, a situação de pobreza pode dificultar acesso à escola por conta de aspectos diversos, como transporte, con-dições de saúde, necessidade de trabalhar etc.


TABELA 5 | indicador social: pobreza

POBREZASERGIPE BRASIL

% %

Extremamente pobres 11,7 6,6

Pobres 27,9 15,2

FONTE: idHm-PnUd 2010elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

TABELA 6 | indicador social: esperança de vida e anos de estudo

INDICADORES SERGIPE BRASIL

Esperança de vida 71,8 73,9

Expectativa de anos de estudo 9 9,5

FONTE: idHm-PnUd 2010elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

A Tabela 5 apresenta o percentual de pessoas consideradas pobres e extremamente pobres nos territórios analisados nesse relatório. Os dados apontam que o estado possui per-centuais superiores aos do país, sendo 11,7% dos sergipanos extremamente pobres (contra 6,6% do país) e 27,9%, pobres (contra 15,2% do país).

Como Sergipe é um estado que apresenta níveis mais ele-vados no que se refere à pobreza quando comparado com a média nacional, é de se esperar que essa realidade se reflita em outros indicadores. A Tabela 6 mostra que a esperança de vida da população sergipana (71,8) é também inferior à média nacional (73,9), assim como a expectativa de anos de estudo: 9 no estado do Sergipe e 9,5 na média nacional.


TABELA 7 | População jovem segundo faixa etária – 2010

FAIXA ETÁRIA NúMERO DE PESSOAS PERCENTUAL DA POPULAÇÃO jOVEM

PERCENTUAL DA POPULAÇÃO TOTAL

15 a 17 125.881 21,3% 6,1%

18 a 24 276.901 46,8% 13,4%

25 a 29 189.423 32,0% 9,2%

População Jovem(15 a 29 anos) 592.205 100,0% 28,6%

POPULAÇÃO TOTAL 2.068.017 - 100,0%

FONTE: Censo 2010 elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

População jovem

A população jovem sergipana é de quase 600 mil pessoas, o que significa 28,6% de toda a população do estado, como mos-tra a Tabela 7. Dentre os jovens, os de 15 a 17 anos (idade na qual deveriam estar cursando o Ensino Médio) representam 21,3% (ou 6,1% da população do Estado, totalizando 125.881 pessoas); os de 18 a 24 são quase metade da população jovem (46,8%) e os de 25 a 29 anos representam 32% dos jovens.

Como mostra a Tabela 8, a população jovem de Sergipe tem uma leve maioria de mulheres. Elas são 50,7% dos jovens, enquanto que eles são 49,3%. A única exceção está na faixa etária de 15 a 17 anos, na qual elas representam 49,8%. Tam-bém a população total do estado possui pequena maioria de mulheres (51,4%). A maior diferença entre esses percentuais encontra-se na faixa etária de 25 a 29 anos, na qual as jovens sergipanas representam 50,7%.

TABELA 8 | População jovem segundo sexo – 2010

SEXO15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS

POPULAÇÃO jOVEM

(15 A 29 ANOS)

POPULAÇÃO TOTAL

Nº DE PESSOAS % Nº DE

PESSOAS % Nº DE PESSOAS % Nº DE

PESSOAS % Nº DE PESSOAS %

Homem 208.500 50,25% 461.270 49,95% 293.407 49,31% 963.177 49,81% 3.261.515 49,61%

Mulher 206.454 49,75% 462.255 50,05% 301.630 50,69% 970.339 50,19% 3.313.274 50,39%

TOTAL 414.954 100% 923.525 100% 595.037 100% 1.933.516 100% 6.574.789 100%

FONTE: Censo 2010 elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento


TABELA 9 | População jovem segundo cor/raça – 2010

COR/RAÇA

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOSPOPULAÇÃO

jOVEM (15 A 29 ANOS)

POPULAÇÃO TOTAL



PESSOAS % Nº DE PESSOAS %

Brancos 31.473 25,0% 71.700 25,9% 51.345 27,1% 154.518 26,1% 573.856 27,7%

Negros 92.325 73,3% 200.424 72,4% 134.600 71,1% 427.348 72,2% 1.461.978 70,7%

Outros (amarelo, indígena e nãodeclarado)

2.084 1,7% 4.777 1,7% 3.478 1,8% 10.339 1,7% 32.183 1,6%

TOTAL 125.881 100,0% 276.901 100,0% 189.423 100,0% 592.205 100,0% 2.068.017 100,0%

FONTE: Censo 2010elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

ENTRE OS jOVENS

71,1%são negros

Assim como a população total do Sergipe, os jovens são ma-joritariamente negros. No estado há 70,7% de negros e, dentre os jovens, o percentual é ainda maior (71,1%). Os brancos são 27,7% dos sergipanos e 26,1% dos jovens. Pessoas amarelas e indígenas chegam a 2% da população jovem.

26,1%são brancos

A maternidade é uma realidade para 45,33% das mulheres jovens no Maranhão. Dentre aquelas que têm entre 15 e 17 anos apenas, mais de vinte mil moças têm filhos, ou 10,01% dentre as meninas dessa idade. Como era de se esperar, essa proporção aumenta com a faixa etária, saltando para 44,20% dentre as que têm de 18 a 24 anos e a 71,24% para aquelas que têm de 25 a 29 anos.


TABELA 10 | mulheres jovens que possuem filhos – 2010

MULHERES COM FILHOS


jOVEM(15 A 29 ANOS)



PESSOAS %

Sem Filho 58.190 92,9% 90.324 64,5% 36.750 37,7% 185.264 61,7%

Com Filho 4.477 7,1% 49.666 35,5% 60.740 62,3% 114.883 38,3%

TOTAL 62.666 100,0% 139.990 100,0% 97.490 100,0% 300.146 100,0%


TABELA 11 | População jovem segundo responsabilidade pelo domicílio – 2010

jOVENS RESPONSÁVEIS PELO DOMICíLIO


jOVEM(15 A 29 ANOS)



PESSOAS %

Responsável pelo domicílio 2.413 1,9% 36.762 13,3% 57.346 30,3% 96.521 16,3%

Não responsável pelo domicílio 123.468 98,1% 240.139 86,7% 132.077 69,7% 495.684 83,7%

TOTAL 125.881 100,0% 276.901 100,0% 189.423 100,0% 592.205 100,0%


A Tabela 11 mostra que a responsabilidade pelo seu domicílio chega cedo para alguns jovens sergipanos. No estado mais de 2 mil adolescentes entre 15 e 17 anos são os responsáveis pelo domicílio em que vivem (1,9%). Tal responsabilidade é reali-dade para 13,3% daqueles que têm entre 18 e 24 anos (36.762 jovens) e para 30,3% dos que têm entre 25 e 29 anos.

Assim como a responsabilidade pela casa, o trabalho está pre-sente desde cedo na vida de muitos jovens. Alguns acumu-lam a dupla jornada de estudos e trabalho e outros deixam de estudar para apenas trabalhar. Na Tabela 12, vê-se que entre os adolescentes sergipanos de 15 a 17 anos – idade em que o estudo é obrigatório – 14,8% estão fora da escola (4,3% que


trabalha e 10,5% que não trabalha e nem estuda), 19% traba-lham (14,7% conciliam o trabalho com os estudos e 4,3% se dedicam exclusivamente ao trabalho) e 70,5% conseguem se dedicar exclusivamente aos estudos. Na faixa etária dos 18 aos 24 anos (idade que equivale ao estudo universitário)5 apenas 35,6% dos jovens sergipanos seguiram estudando, dos quais 21,4% apenas estudam e 14,2% estudam e trabalham). 34,6% dos jovens dessa faixa etária já se dedica exclusivamente ao trabalho e, somados aos que conciliam estudo e trabalho, essa realidade chega a 48,8%. Os que não estudam e não traba-lham chegam a 29,8%. Dentre os jovens de 25 a 29 anos (idade

que equivale a uma pós-graduação)6, apenas 5,6% conseguem continuar seus estudos com dedicação exclusiva; outros 9,4% conciliam os estudos com o trabalho; 65% são aqueles que só trabalham somados aos que conciliam as duas atividades; e 29,4% não estudam e nem trabalham.

Os dados sobre ocupação ainda revelam que, para todas as faixas etárias, o grupo de pessoas que não estuda e nem tra-

5 Como vimos na seção acima, a distorção idade-série é considerável (cerca de 30%) e, portanto, nessa faixa etária diversos jovens ainda podem estar no ensino médio.

6 apesar da idade ser equivalente ao estudo de pós-graduação, é possível que haja jovens cursando graduação e, eventualmente, mesmo o ensino médio.

TABELA 12 | População jovem segundo ocupação – 2010

OCUPAÇÃO


jOVEM(15 A 29 ANOS)



PESSOAS %

Estuda 88.760 70,5% 59.338 21,4% 10.640 5,6% 158.738 26,8%

Estuda e Trabalha 18.502 14,7% 39.370 14,2% 17.771 9,4% 75.643 12,8%

Trabalha 5.415 4,3% 95.699 34,6% 105.331 55,6% 206.444 34,9%

Não Estuda e Não Trabalha 13.204 10,5% 82.494 29,8% 55.681 29,4% 151.380 25,6%

TOTAL 125.881 100,0% 276.901 100,0% 189.423 100,0% 592.205 100,0%



TABELA 13 | População jovem segundo ocupação e sexo – 2010

OCUPAÇÃO SEGUNDO SEXO

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO jOVEM(15 A 29 ANOS)

HOMENS%

MULHERES%

HOMENS%

MULHERES%

HOMENS%

MULHERES%

HOMENS%

MULHERES%

Estuda 67,4% 73,7% 18,7% 24,1% 3,9% 7,2% 24,6% 29,0%

Estuda e Trabalha 18,5% 10,8% 15,3% 13,2% 9,6% 9,2% 14,2% 11,4%

Trabalha 5,7% 2,9% 44,7% 24,6% 68,3% 43,6% 43,7% 26,3%

Não Estuda e Não Trabalha 8,4% 12,6% 21,4% 38,0% 18,1% 40,0% 17,6% 33,4%

TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


24,6%estuda

43,7%trabalha

ENTRE OS HOMENS jOVENS

balha é consideravelmente maior entre as mulheres do que entre os homens. No grupo dos que apenas trabalham essa realidade se inverte reunindo mais homens no mercado de trabalho. Essas constatações indicam, possivelmente, que o homem continua tendo um papel de provedor na família, en-quanto o trabalho doméstico e de cuidado familiar prevalece entre as mulheres. Essa realidade pode ser observada na faixa de 15 a 17 anos, cuja população jovem é composta por 8,4% de meninos que não trabalham e nem estudam e 12,6% de me-ninas na mesma situação. Já no grupo de 18 a 24 anos, 21,4% dos rapazes e 38% das moças não estudam e nem trabalham. Para os que têm entre 25 e 29 anos a diferença se mantém: os que não estudam nem trabalham são 18,1% dos homens e 40% das mulheres.

14,1% dos jovens meninos de 15 a 17 anos já trabalham (5,7% trabalham e não estudam e 8,4% conciliam as duas ativida-des). Dentre as meninas da mesma idade, 10,8% trabalham e estudam, e 2,9% o fazem exclusivamente


TABELA 14 | População jovem segundo acesso à internet no domicílio – 2010

ACESSO à INTERNET NO DOMICíLIO SEGUNDO SEXO

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO jOVEM(15 A 29 ANOS)

HOMENS%

MULHERES%

HOMENS%

MULHERES%

HOMENS%

MULHERES%

HOMENS%

MULHERES%

Sem Internet no Domicílio 92,9% 92,5% 92,5% 92,1% 92,6% 92,2% 92,6% 92,2%

Com Internet no Domicílio 6,9% 7,3% 7,2% 7,7% 7,1% 7,5% 7,1% 7,5%

Não informado 0,2% 0,2% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2%

TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


Em relação ao acesso à internet, a Tabela 14 mostra que há um percentual muito elevado de jovens que não possuem acesso à internet em suas casas. Cerca de 90% da população jovem sergipana, em todas as faixas etárias, é desprovida desse re-curso tecnológico. Nota-se ainda que os percentuais não apre-sentam variação significativa entre as faixas etárias nem entre os sexos.


A ESTRUTURAADMINISTRATIVA

DO ESTADO

Jackson Barreto (PMDB) foi reempossado governador de Ser-gipe em 2015. Bacharel em Direito, iniciou a militância polí-tica nos anos 60, quando ainda era estudante secundarista. Depois foi líder estudantil no DCE da Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde iniciou a resistência à Ditadura Mili-tar. Na década de 70 foi eleito vereador, deputado estadual e deputado federal (em 1978, foi eleito para o primeiro dos quatro mandatos como parlamentar). Em 1985 Jackson Bar-reto foi eleito prefeito de Aracaju, cargo novamente ocupado em 1992. Em 2010 foi candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo governador Marcelo Déda (PT). Durante o tratamento de saúde de Déda, atuou como governador inte-rino por quase um ano. Assumiu definitivamente o governo após a morte de Marcelo Déda em 2 de dezembro de 2013.7

Em 2007 o Governo do Estado, como mecanismo de organi-zação espacial e visando à implantação de políticas de desen-volvimento, criou oito territórios de planejamento, a saber: Alto Sertão Sergipano, Médio Sertão Sergipano, Baixo São Francisco Sergipano, Leste Sergipano, Agreste Central Sergi-pano, Grande Aracaju, Centro-Sul Sergipano e Sul Sergipano.

Não foi possível saber sobre a estrutura administrativa do go-verno do estado, visto que, durante a pesquisa realizada, o portal do estado do Sergipe encontrava-se indisponível.8

7 durante a pesquisa realizada, o site do governo do estado de sergipe encontrava-se indisponível. disponível em http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2015/01/jackson-barreto-e-reempossado-governador-de-sergipe.html acesso em outubro de 2016.

8 disponível em http://www.se.gov.br/loginapp acesso em dezembro de 2016.


A Secretaria Estadual de Educação e a rede estadual de ensino

A Secretaria de Estado da Educação (SEED)9 de Sergipe está organizada da seguinte forma10: Gabinete do Secretário (GS); Superintendência Executiva; Conselho Estadual de Educação (CEE); Coordenadoria de Informática (CODIN); Assessoria de Comunicação (ASCOM); Coordenação de Gestão Demo-crática, Articulação e Assistência aos Municípios (COGE-DAM); Assessoria Especial (ASSESP); Assessoria de Planeja-mento (ASPLAN); Departamento de Educação Física (DEF); Departamento de Recursos Humanos (DRH); Departamento de Alimentação Escolar (DAE); Departamento de Educação (DED); Departamento de Inspeção Escolar (DIES); Depar-tamento de Apoio do Sistema Educacional (DASE); Depar-tamento de Administração e Finanças (DAF); e Diretoria de Educação de Aracaju (DEA).

Ao todo, a SEED possui 09 Diretorias Regionais de Educação: Diretoria Regional de Educação 01 (DRE01); Diretoria Regio-nal de Educação 02 (DRE02); Diretoria Regional de Educação 03 (DRE03); Diretoria Regional de Educação 04 (DRE04); Di-retoria Regional de Educação 05 (DRE05); Diretoria Regional de Educação 06 (DRE06); Diretoria Regional de Educação 07 (DRE07); Diretoria Regional de Educação 08 (DRE08); e Dire-toria Regional de Educação 09 (DRE09).

O atual Secretário de Educação é Jorge Carvalho do Nasci-mento, que está à frente da pasta desde 2015. Doutor em His-tória da Educação e professor Adjunto do Departamento de História e do Mestrado e Doutorado em Educação da Uni-versidade Federal de Sergipe, Jorge Carvalho foi: assessor da Casa Civil do Governo do Estado de Sergipe; membro do

9 disponível em http://www.seed.se.gov.br/redeestadual/escolas-rede.asp acesso em outubro de 2016.

10 disponível em http://www.seed.se.gov.br/secretaria.asp acesso em outubro de 2016.

9Diretorias

Regionais de Educação

ESTRUTURA


Conselho de Administração da Empresa Sergipana de Tu-rismo; secretário adjunto da secretaria de Turismo do Estado de Sergipe; superintendente de Turismo do Estado de Ser-gipe; coordenador do Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Federal de Sergipe; coordenador do Programa de Documentação e Pesquisa Histórica do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe; secretário de Governo do Município de Aracaju; consultor técnico da se-cretaria de Estado da Educação, do Desporto e do Lazer de Sergipe; membro do Conselho Municipal de Educação de Aracaju; consultor técnico da secretaria de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná; e professor do De-partamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá, no Estado do Paraná.11

11 disponível em http://www.pmdbse.org.br/jorge-carvalho-do-nascimento/ acesso em outubro de 2016


A SITUAÇÃODA EDUCAÇÃO

De acordo com o Censo Escolar de 2015, a rede estadual de educação do estado de Sergipe é composta por 354 escolas. São 305 unidades (86%) localizadas em área urbana e 49 (14%) em área rural. As matrículas das escolas estaduais – reunindo todas as etapas e modalidades de ensino – somam um total de 164.256. São 156.361 matrículas em área urbana e 7.895 na área rural.

Do total de escolas do estado, 164 compõem a rede de Ensino Médio regular estadual, estando 142 delas localizadas na área urbana e 22 escolas na área rural. O total de matrículas em escolas com Ensino Médio regular totaliza 65.240 que estão distribuídas da seguinte forma: 61.613 matrículas em escolas urbanas e apenas 3.627 matrículas em escolas situadas em área rural.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do estado de Sergipe caiu de 2,8 para 2,6, entre os anos de 2005 e 2015. No gráfico, observa-se que, durante todos os anos de medição, o resultado estadual esteve abaixo do nacional. A menor distância entre os desempenhos foi em 2005 (0,2). A trajetória do Ideb do país mostra que, entre 2009 e 2013, há uma estagnação nos resultados. Mas em 2015, uma leve me-lhora eleva o Ideb nacional em 0,1. O estado também apresen-

1.833escolas

públicas

354escolas

estaduais

REDE ESTADUAL

DE EDUCAÇÃO

86%em área urbana

14%em área

rural

GRÁFICO 1 | ideb sergipe x Brasil

FONTE: inePelaboração: instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

3,4 3,4

3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

NORDESTE

SERGIPE

BRASIL

247,0

233,3

254,0

246,7

242,1245,2

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3

260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

NORDESTE

260,0262,9

265,5 264,9260,7 259,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

2,8

2,82,9 2,9

SERGIPE

NORDESTE

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

47,554,1

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

47,554,1

37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

248,4

7,20%

FACEBOOK

BLOG

14,30%SITE INSTITUCIONAL

3,60%YOUTUBE

0,00%TWITTER

87,50%


tou um período de estabilidade das notas, entre 2009 e 2011, mas os anos seguintes foram de queda. Enquanto, em 2015, o país aumentou seu Ideb, Sergipe sofreu queda de 0,2 se com-parado ao seu resultado do ano anterior e encerrou o período com uma diferença de 0,9 inferior à média do país.

O Gráfico 2 mostra desempenho similar, ao comparar o Ideb sergipano com o da região Nordeste. O desempenho sergi-pano esteve à frente da Região Nordeste apenas em 2005. Entre 2009 e 2013, as médias do estado e da região se manti-veram sem grandes alterações. É possível notar ainda que, em termos comparativos, o Ideb sergipano esteve mais próximo ao Ideb da região do que do país. Tal como visto em relação ao desempenho nacional, que cresceu em 2015, o resultado da Região Nordeste também aumentou. Já o resultado estadual sofreu queda de 0,2 em relação ao ano anterior e afastou-se 0,6 do resultado da Região Nordeste, em 2015.

GRÁFICO 2 | ideb sergipe x região nordeste


Sergipe possui um desempenho inferior no Ideb, se compa-rado com as médias nacionais e regionais. No entanto, dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) revelam um pouco mais sobre a situação da educação no estado.

SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

3,4 3,4

3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

NORDESTE

SERGIPE

BRASIL

247,0

233,3

254,0

246,7

242,1245,2

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3

260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

NORDESTE

260,0262,9

265,5 264,9260,7 259,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

2,8

2,82,9 2,9

SERGIPE

NORDESTE

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

47,554,1

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

47,554,1

37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

248,4

7,20%

FACEBOOK

BLOG


3,60%YOUTUBE

0,00%TWITTER

87,50%


o saeB produz informações a respeito da realidade educacional brasileira por meio de avaliações bienais de proficiência em matemática e em Língua Portuguesa. trata-se de uma avaliação por amostra e seus resultados, em conjunto com as taxas de aprovação escolar, são a base de cálculo para o ideb de cada estado e do índice nacional.

ESCALA LÍNGUA PORTUGUESA

225 250 275 300 325 350 375 400 425

NÍVEL1

NÍVEL2

NÍVEL3

NÍVEL4

NÍVEL5

NÍVEL6

NÍVEL7

NÍVEL8

ESCALA MATEMÁTICA

225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475

NÍVEL1

NÍVEL2

NÍVEL3

NÍVEL4

NÍVEL5

NÍVEL6

NÍVEL7

NÍVEL8

NÍVEL9

NÍVEL10

A escala de Língua Portuguesa no Ensino Médio varia de 225 a 425, dividida em oito níveis, onde quanto mais alto o nível, melhor o desempenho.

O estado de Sergipe ocupou o nível 1 de 2005 a 2015. Após queda em 2013, tendência também observada na região Nor-deste e no Brasil como um todo (como mostra o Gráfico 3), o estado apresentou aumento do resultado. Mesmo com esse crescimento, o estado não conseguiu superar o desempenho nacional, encerrando o período com média de 245,2 (15,4 abaixo do índice do país). A trajetória estadual mostrou uma guinada significativa entre 2007 e 2009, quando o desempe-nho sergipano cresceu 20,3 pontos, aproximando-se do resul-tado nacional, mas depois voltou a cair. Entre 2011 e 2013, estado e país tiveram suas médias reduzidas, sendo a perda maior registrada no Saeb sergipano. Em 2015, estado e país aumentaram suas notas, mas o desempenho estadual man-teve-se cerca de 15 pontos atrás da média nacional.


No Gráfico 4 o comparativo entre o estado de Sergipe e a Re-gião Nordeste mostra desempenhos distintos até 2009, ano de melhores resultados para ambos. Entre 2015 e 2017, nota-se que o estado deu um salto significativo, recuperando sua nota em 2009 e chegando até mesmo a superar a média regional. Entre 2011 e 2013 as médias, além de próximas, mostraram a mesma tendência de queda. No ano seguinte (2015), estado e região aumentaram suas notas no SAEB Língua Portuguesa, assemelhando-se ao observado no desempenho nacional.

GRÁFICO 3 | saeB Língua Portuguesa sergipe x Brasil

GRÁFICO 4 | saeB Língua Portuguesa sergipe x região nordeste


SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

3,4 3,4

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2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

NORDESTE

SERGIPE

BRASIL

247,0

233,3

254,0

246,7

242,1245,2

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3

260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

NORDESTE

260,0262,9

265,5 264,9260,7 259,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

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SERGIPE

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254,7

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255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

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60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

47,554,1

37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

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FACEBOOK

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SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

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2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

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247,0

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2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

2,8

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SERGIPE

NORDESTE

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

47,554,1

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

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37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

248,4

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FACEBOOK

BLOG


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87,50%


A escala SAEB para a prova de Matemática do Ensino Médio varia entre 225 e 475 pontos (distribuídos em intervalos que correspondem a dez níveis). Tal como observado no desem-penho do Ideb estadual, o SAEB Matemática de Sergipe foi inferior ao do país em todos os anos. Se comparado à traje-tória estadual no SAEB Língua Portuguesa percebe-se que, em Matemática o cenário sergipano é ainda mais desafiador. Nem mesmo em 2009, ano de melhor resultado para o estado com aumento significativo do desempenho, a média alcan-çada foi suficiente para se aproximar do resultado nacional. O Gráfico 5 mostra que, além de distante do desempenho do país em todos os anos, Sergipe apresentou quedas sucessivas entre 2011 e 2015, encerrando o período com nota 11,3 abaixo da registrada no país.

Tendência distinta pode ser verificada no comparativo com a Região Nordeste, como é possível observar no Gráfico 6. O estado obteve resultados superiores a partir de 2009, ano em que a média da regional também subiu, mas não conseguiu superá-lo. Entre 2011 e 2013, enquanto a região manteve suas médias sem grandes alterações, Sergipe sofreu quedas, mas permaneceu com desempenho acima do regional. Em 2015, no entanto, o estado reduziu sua nota, encerrando o período atrás da Região Nordeste.

GRÁFICO 5 | saeB matemática sergipe x Brasil


SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

3,4 3,4

3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

NORDESTE

SERGIPE

BRASIL

247,0

233,3

254,0

246,7

242,1245,2

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3

260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

NORDESTE

260,0262,9

265,5 264,9260,7 259,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

2,8

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SERGIPE

NORDESTE

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

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60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

47,554,1

37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

248,4

7,20%

FACEBOOK

BLOG


3,60%YOUTUBE

0,00%TWITTER

87,50%


O Censo Escolar é um levantamento nacional de dados esta-tísticos educacionais a partir de dados fornecidos pelas pró-prias escolas. Entre as informações disponibilizadas através do Censo estão as somas dos alunos aprovados, reprovados e que abandonaram a escola ao final de cada ano letivo. A Tabela 15 apresenta esses dados para Sergipe e a média na-cional. Como é possível observar, o ano mais crítico, ou seja, aquele que possui as maiores taxas de reprovação e de aban-dono é o primeiro ano do Ensino Médio. Essa não é uma reali-dade exclusiva do estado do Sergipe, pois é possível observar a mesma tendência na média do Brasil. No Sergipe as taxas de reprovação e abandono são maiores em todas as séries. Já as de aprovação são inferiores às taxas nacionais.

GRÁFICO 6 | saeB matemática sergipe x região nordeste


SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

3,4 3,4

3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

NORDESTE

SERGIPE

BRASIL

247,0

233,3

254,0

246,7

242,1245,2

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3

260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

NORDESTE

260,0262,9

265,5 264,9260,7 259,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

2,8

2,82,9 2,9

SERGIPE

NORDESTE

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

47,554,1

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

47,554,1

37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

248,4

7,20%

FACEBOOK

BLOG


3,60%YOUTUBE

0,00%TWITTER

87,50%


GRÁFICO 7 | taxa de distorção idade-série sergipe

FONTE: ineP 2015 elaboração: instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

3,4 3,4

3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

NORDESTE

SERGIPE

BRASIL

247,0

233,3

254,0

246,7

242,1245,2

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3

260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

NORDESTE

260,0262,9

265,5 264,9260,7 259,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

2,8

2,82,9 2,9

SERGIPE

NORDESTE

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

47,554,1

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

47,554,1

37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

248,4

7,20%

FACEBOOK

BLOG


3,60%YOUTUBE

0,00%TWITTER

87,50%

TABELA 15 | taxa de reprovação, aprovação e abandono

ENSINO MéDIO

MARANHÃO BRASIL

REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO

1º ano EM 24,1 20,7 55,2 17,7 10 72,3

2º ano EM 14,3 14,8 70,9 11 7,2 81,8

3º ano EM 7,2 10,3 82,5 6,6 5,4 88,0

FONTE: ineP 2015 elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

No que se refere à taxa de distorção idade-série, indicador que permite avaliar o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à recomendada, o Gráfico 7 mostra que em Sergipe, de cada cem alunos do Ensino Médio, aproxima-damente trinta estavam com atraso de dois ou mais anos. A distorção é maior no primeiro ano do Ensino Médio, com taxa de 53,7%.

Já os Gráficos 8 e 9 demonstram que há uma tendência de di-minuição da distorção idade-série ao longo dos anos. Exceto entre 2009 e 2010, anos em que as taxas de distorção estaduais voltaram a crescer. Nota-se também que o percentual de dis-torção idade-série em Sergipe é superior à taxa do país em todos os anos, assim como em relação à Região Nordeste.


GRÁFICO 8 | taxa de distorção idade-série sergipe x Brasil

FONTE: ineP 2015elaboração: instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

GRÁFICO 9 | taxa de distorção idade-série sergipe x nordeste

FONTE: ineP 2015elaboração: instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

3,4 3,4

3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

NORDESTE

SERGIPE

BRASIL

247,0

233,3

254,0

246,7

242,1245,2

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3

260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

NORDESTE

260,0262,9

265,5 264,9260,7 259,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

2,8

2,82,9 2,9

SERGIPE

NORDESTE

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

47,554,1

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

47,554,1

37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

248,4

7,20%

FACEBOOK

BLOG


3,60%YOUTUBE

0,00%TWITTER

87,50%

SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

3,4 3,4

3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

NORDESTE

SERGIPE

BRASIL

247,0

233,3

254,0

246,7

242,1245,2

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3

260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

NORDESTE

260,0262,9

265,5 264,9260,7 259,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

2,8

2,82,9 2,9

SERGIPE

NORDESTE

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

47,554,1

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

47,554,1

37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

248,4

7,20%

FACEBOOK

BLOG


3,60%YOUTUBE

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87,50%


Internet e redes sociais nas escolas

O uso de computador e da internet nas escolas pode ser con-siderado uma ferramenta didática atual e dinâmica que pode despertar maior interesse dos jovens. Apesar de não ser una-nimidade, há estudos que apontam para o uso de Tecnolo-gias de Informação e Comunicação (TICs) nas salas de aula como responsável por elevar a qualidade da educação, bem como por proporcionar uma maior preparação dos jovens para atuar em um mundo global e competitivo. Para além da existência de computadores nas escolas, as pesquisas sinali-zam a importância da preparação dos professores para a uti-lização de tais tecnologias, não sendo, portanto, automático o impacto na qualidade do ensino12. Além disso, a existência de computador e internet nas escolas pode ser considerada uma boa forma de inclusão digital, uma vez que diversos jovens não possuem acesso a computadores ou internet em seus do-micílios, como foi visto na última Tabela 14.

A existência de computador contempla 71,8 % do universo das escolas públicas do Sergipe e o acesso à internet é ainda menor, 49,8%. Essa realidade é inferior à média brasileira, em que 75,6% das escolas são equipadas com computador e 58,6% possuem acesso à internet.

12 sobre impacto do uso de tiCs na educação: Lena, Lavinas. avaliando a inclusão digital Pela escola - o Projeto Uca-total. rio de Janeiro: Hucitec, 2015; o Uso dos Computadores e da internet nas escolas Públicas de Capitais Brasileiras. disponí-vel em: <http://www.institutounibanco.org.br/wp-content/uploads/2013/07/o_uso_de_computadores_na_escola.pdf

ESCOLAS PúBLICAS

DOSERGIPE

71,8%possuem

computador

49,8%têm acesso à internet


Entre as escolas estaduais de Sergipe o acesso ao computador chega a quase totalidade (99,2%); já em relação ao acesso à internet o acesso é um pouco menor (91,5%). Essa maior pre-sença de TICs nas escolas estaduais também é observada no país como um todo: 94,3% das escolas estaduais brasileiras têm computadores e 88,5% possuem acesso à internet, como mostra a Tabela 17.

TABELA 17 | existência de computador e acesso à internet nas escolas estaduais

SERGIPE BRASIL

NúMERO DE ESCOLAS ESTADUAIS

POSSUI COMPUTADOR

(%)

COMPUTADOR COM ACESSO à INTERNET

(%)

POSSUI COMPUTADOR

(%)


(%)

354 99,2 91,5 94,3 88,5

FONTE: Censo escolar 2015elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

Entre as escolas estaduais com Ensino Médio regular, Sergipe apresenta percentuais superiores à média nacional. O acesso à internet chega 95,7%, enquanto a média nacional é de 93,3%, como mostra a Tabela 18.

TABELA 16 | existência de computador e acesso à internet nas escolas públicas

SERGIPE BRASIL

NúMERO DE ESCOLAS

PúBLICAS

POSSUI COMPUTADOR

(%)


(%)

POSSUI COMPUTADOR

(%)


(%)

1.833 71,8 49,8 75,6 58,6



É possível esmiuçar esses dados de acesso por regional e identificar em quais regiões estão as escolas que ainda não estão equipadas com computador e internet, analisando se é de uma questão localizada ou generalizada.

Como vimos, em Sergipe, todas as escolas de Ensino Médio regular possuem computador. Contudo, 06 municípios não têm acesso total à internet, como mostra a Tabela 19. Ilha das Flores, Pacatuba e Propriá apresentam 50% de suas escolas com acesso à internet. Em Neópolis e Porto Folha 66,7% das escolas contam com internet. Em Lagarto esse percentual sobre para 80%.

TABELA 18 | existência de computador e acesso à internet nas escolas estaduais com ensino médio regular

SERGIPE BRASIL

NúMERO DE ESCOLAS

ESTADUAIS COM ENSINO MéDIO

POSSUI COMPUTADOR

(%)


(%)

POSSUI COMPUTADOR

(%)


(%)

164 100 95,7 97,8 93,3


MUNICíPIO

Nú

MER

O D

E ES

COLA

S

PO

SSU

I CO

MP

UTA

DO

R (%

)

COM

PU

TAD

OR

CO

M A

CESS

O

à IN

TER

NET

(%)

Amparo de São Francisco 1 100,0 100,0

Aquidabã 2 100,0 100,0

Aracaju 31 100,0 100,0

Arauá 1 100,0 100,0

Areia Branca 1 100,0 100,0

MUNICíPIO

Nú

MER

O D

E ES

COLA

S

PO

SSU

I CO

MP

UTA

DO

R (%

)

COM

PU

TAD

OR

CO

M A

CESS

O

à IN

TER

NET

(%)

Barra dos Coqueiros 1 100,0 100,0

Boquim 2 100,0 100,0

Brejo Grande 2 100,0 100,0

Campo do Brito 2 100,0 100,0

Canhoba 1 100,0 100,0


MUNICíPIO

Nú

MER

O D

E ES

COLA

S

PO

SSU

I CO

MP

UTA

DO

R (%

)

COM

PU

TAD

OR

CO

M A

CESS

O

à IN

TER

NET

(%)

Canindé de São Francisco 2 100,0 100,0

Capela 2 100,0 100,0

Carira 1 100,0 100,0

Carmópolis 1 100,0 100,0

Cedro de São João 1 100,0 100,0

Cristinápolis 1 100,0 100,0

Cumbe 1 100,0 100,0

Divina Pastora 1 100,0 100,0

Estância 4 100,0 100,0

Feira Nova 1 100,0 100,0

Frei Paulo 1 100,0 100,0

Gararu 2 100,0 100,0

General Maynard 1 100,0 100,0

Gracho Cardoso 1 100,0 100,0

Ilha das Flores 2 100,0 50,0

Indiaroba 1 100,0 100,0

Itabaiana 4 100,0 100,0

Itabaianinha 2 100,0 100,0

Itabi 1 100,0 100,0

Itaporanga D'Ajuda 2 100,0 100,0

Japaratuba 1 100,0 100,0

Japoatã 4 100,0 100,0

Lagarto 5 100,0 80,0

Laranjeiras 1 100,0 100,0

Macambira 1 100,0 100,0

Malhada dos Bois 1 100,0 100,0

Malhador 1 100,0 100,0

Maruim 2 100,0 100,0

MUNICíPIO

Nú

MER

O D

E ES

COLA

S

PO

SSU

I CO

MP

UTA

DO

R (%

)

COM

PU

TAD

OR

CO

M A

CESS

O

à IN

TER

NET

(%)

Moita Bonita 1 100,0 100,0

Monte Alegre de Sergipe 1 100,0 100,0

Muribeca 1 100,0 100,0

Neópolis 3 100,0 66,7

Nossa Senhora Aparecida 1 100,0 100,0

Nossa Senhora da Glória 2 100,0 100,0

Nossa Senhora das Dores 2 100,0 100,0

Nossa Senhora de Lourdes 2 100,0 100,0

Nossa Senhora do Socorro 11 100,0 100,0

Pacatuba 2 100,0 50,0

Pedra Mole 1 100,0 100,0

Pedrinhas 1 100,0 100,0

Pinhão 1 100,0 100,0

Pirambu 1 100,0 100,0

Poço Redondo 4 100,0 100,0

Poço Verde 1 100,0 100,0

Porto da Folha 6 100,0 66,7

Propriá 2 100,0 50,0

Riachão do Dantas 2 100,0 100,0

Riachuelo 1 100,0 100,0

Ribeirópolis 2 100,0 100,0

Rosário do Catete 1 100,0 100,0

Salgado 1 100,0 100,0

Santa Luzia do Itanhy 1 100,0 100,0

Santana do São Francisco 2 100,0 100,0

Santa Rosa de Lima 1 100,0 100,0



MUNICíPIO

Nú

MER

O D

E ES

COLA

S

PO

SSU

I CO

MP

UTA

DO

R (%

)

COM

PU

TAD

OR

CO

M A

CESS

O

à IN

TER

NET

(%)

Santo Amaro das Brotas 1 100,0 100,0

São Cristóvão 5 100,0 100,0

São Domingos 1 100,0 100,0

São Francisco 1 100,0 100,0

São Miguel do Aleixo 1 100,0 100,0

Simão Dias 2 100,0 100,0

MUNICíPIO

Nú

MER

O D

E ES

COLA

S

PO

SSU

I CO

MP

UTA

DO

R (%

)

COM

PU

TAD

OR

CO

M A

CESS

O

à IN

TER

NET

(%)

Siriri 1 100,0 100,0

Telha 1 100,0 100,0

Tobias Barreto 2 100,0 100,0

Tomar do Geru 1 100,0 100,0

Umbaúba 2 100,0 100,0


Com o objetivo de identificar a presença das escolas públicas de Ensino Médio de Sergipe nas Mídias Sociais foi realizada uma pesquisa – a partir do código INEP das escolas de toda rede estadual – nos seguintes canais: Facebook, Twitter, Blogspot e Youtube. Na sequência, cada perfil identificado na busca Google foi analisado, com o objetivo verificar quais escolas do estado mantinham páginas atualizadas ao menos uma vez desde o início de 2015. Entre as 160 escolas públicas, foram localizados 35 perfis (35%) em Redes Sociais. Os resultados apontam a maior utilização do Facebook pelas escolas, como indica o Gráfico 10.

GRÁFICO 10 | Perfis escolares por rede social

FONTE: instituto Unibanco/2016

SERGIPE

BRASIL3,0

3,2

3,4 3,4

3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

NORDESTE

SERGIPE

BRASIL

247,0

233,3

254,0

246,7

242,1245,2

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3

260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

NORDESTE

260,0262,9

265,5 264,9260,7 259,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SERGIPE

BRASIL

SERGIPE

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

53,7

48,244,2

49,7

SERGIPE

BRASIL

69,7

63,9

43,7

50,946,0

40,3

48,9 48,243,4 41,9

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

NORDESTE

SERGIPE

2,6 2,62,8 2,8

2,9 2,9

2,6 2,6

2,8

2,82,9 2,9

SERGIPE

NORDESTE

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4 248,4

2,7

237,1

247,5

250,1 250,2253,6

248,8246,2

241,5

252,3248,1

241,6

249,2

2,83,1 3,0 3,0

3,2

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

47,554,1

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

60,356,1

53,8 51,5 50,3 49,7

69,7

47,554,1

37,2 38,1 38,3 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

247,0

233,3

254,0

246,7 242,1245,2

254,7

243,6

255,2

249,5 249,4

248,4

7,20%

FACEBOOK

BLOG


3,60%YOUTUBE

0,00%TWITTER

87,50%

Também é possível observar a distribuição das escolas com algum tipo de mídias sociais no link: http://goo.gl/FwxubJ.


http://goo.gl/FwxubJ

Situação das Escolas

Nessa seção, iremos analisar a situação das escolas de Ensino Médio regular do estado de Sergipe, no que diz respeito ao local de funcionamento, à infraestrutura e aos serviços públi-cos, a partir de dados do Censo Escolar 2015.

As escolas de Ensino Médio sergipanas funcionam majorita-riamente (99,4%) em prédios escolares, sem que o espaço seja dividido, por exemplo, com outra escola, como é o caso de 4,3% das unidades escolares (vide Tabela 21). Em Sergipe, não há escolas funcionando em galpões, unidades de internação socioeducativa, unidades prisionais, salas de empresa e nem na casa do professor.

TABELA 19 | Local de Funcionamento das escolas de ensino médio regular

LOCAL (%)

Funciona em templo ou igreja 0,0

Funciona em galpão 0,0

Funciona em salas de empresa 0,0

Funciona em unidade de internação socioeducativa 0,0

Funciona em unidade prisional 0,0

Funciona na casa do professor 0,0

Funciona em prédio compartilhado com outra escola 4,3

Funciona em prédio escolar 99,4

FONTE: Censo escolar 2015 elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

ESCOLAS DE ENSINO MéDIO DO SERGIPE

99,4%funcionam em prédios escolares

A infraestrutura é um aspecto muito importante para o bom funcionamento de uma escola. Quando adequada às necessi-dades da comunidade escolar, ela é capaz de produzir efeitos que interferem diretamente no desempenho dos alunos, pois facilita os processos de aprendizagem, amplia oportunidades educativas, ajuda a dinamizar atividades e oferece um am-


biente seguro e acolhedor. No caso de Sergipe, a Tabela 22 mostra que todas as escolas possuem banheiro. 84% das es-colas contam com sala de professores. Enquanto 87,7% das unidades escolares dispõem de laboratórios de informática, apenas 31,9% são equipadas com laboratórios de ciências. As bibliotecas são um recurso disponível para 65,6% das escolas, mas apenas 54,6% delas têm quadras de esporte.

TABELA 20 | infraestrutura das escolas ensino médio regular

INFRAESTRUTURA (%)

Possui biblioteca 65,6

Possui laboratório de informática 87,7

Possui banheiro ou sanitário 100,0

Banheiro adequado a alunos com deficiência 68,1

Possui laboratório de ciências 31,9

Possui quadra de esportes 54,6

Possui sala de professores 84,0


Os serviços públicos essenciais mais presentes nas escolas de Sergipe são o abastecimento público de energia elétrica (100%), a coleta regular de lixo (99,4%) e o abastecimento pú-blico de água (98,8%). O esgotamento sanitário ligado à rede pública é uma realidade para menos de metade das escolas estaduais sergipanas.

TABELA 21 | serviços Públicos nas escolas de ensino médio regular

SERVIÇOS PúLICOS (%)

Possui abastecimento de água pela rede pública 98,8

Possui esgotamento sanitário ligado a rede pública 44,8

Possui lixo coletado periodicamente 99,4

Possui abastecimento de energia elétrica pela rede público 100,0



A maioria das escolas sergipanas oferecem turno noturno (89,6%) e apenas 0,9% disponibilizam ensino profissionali-zante.

TABELA 22 | turno oferecido pelas escolas de ensino médio regular

SERVIÇOS PúLICOS (%)

Possui abastecimento de água pela rede pública 69,0

ESCOLAS qUE OFERECEM MATRíCULA NO NOTURNO OFERECEM ENSINO PROFISSIONALIZANTE

89,60% 0,90%



POLíTICAS EDUCACIONAIS

DO ESTADO

Em pesquisa realizada no site institucional da Secretaria de Estado da Educação do Sergipe, no ano de 2016, foram le-vantados 12 programas/projetos educacionais. Nesse docu-mento, eles se encontram classificadas13 da seguinte forma: desenvolvidas pelo MEC14 ou em parceria com o referido Ministério); desenvolvidas exclusivamente pela Secretaria de Educação do Estado ou em parceria com outro órgão gover-namental; e fruto de parcerias com outras entidades.

Dentre os Programas de competência federal (desenvolvidos pelo MEC ou em parceria com o referido Ministério), foram identificadas 04 iniciativas: Mais Educação; Programa Saúde na Escola; Profuncionário; e Hora do Enem.

Os programas desenvolvidos exclusivamente pela Secretaria de Estado da Educação somam 02 iniciativas: Pré-Universitá-rio e Acompanhamento Pedagógico.

Foram levantados também 03 Programas desenvolvidos pela Secretaria em parceria com outro órgão governamental: Par-lamento Jovem Brasileiro; Jovem Senador; e Programa de Ini-ciação Científica.

No que tange à parceria com outras entidades foram identi-ficados 03 Projetos: Jovens Embaixadores; Programa Gestão para a Aprendizagem; e Programa de Líderes Internacionais em Educação.

A seguir, quadro com os Programas/Projetos15, foco de atua-ção e principais características.

13 a classificação adotada neste documento não é definitiva, sendo possível identi-ficar os programas e projetos a partir de outras perspectivas.

14 o meC disponibiliza uma série de programas voltados à educação Básica e à edu-cação Continuada, alfabetização, diversidade e inclusão, a pesquisa realizada no site da seduc não deixa clara sua implementação. maiores informações sobre as ações e programas do meC estão disponíveis em: http://portal.mec.gov.br/acoes-e-programas/ acesso em agosto de 2016.

15 disponível em http://www.educacao.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TAR-G=128413&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=Materia# acesso em setembro de 2016.


1 | Programa Jovens embaixadores

óRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO

Parceria com outras entidades O Programa Jovens Embaixadores é uma iniciativa de responsabilidade social da Embaixada dos Estados Unidos — em parceria com os setores público e privado em ambos os países — que beneficia, com uma viagem de três semanas nos Estados Unidos, alunos brasileiros da rede pública com excelente desempenho escolar, que falam inglês, que pertecem à camada socioeconômica menos favorecida, que têm perfil de liderança, que prestam serviço voluntário, enfim, que são exemplos em suas comunidades.

FOCO DE ATUAÇÃO

Ações de integração

2 | Programa Pré-Universitário


Desenvolvido exclusivamente pela SEED

A rede estadual de ensino de Sergipe oportuniza a mais de 14 mil estudantes acesso a aulas de revisão para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por meio do programa Pré-Universitário (Preuni/Seed), coordenado pelo Departamento de Apoio ao Sistema Educacional, da Secretaria de Estado da Educação (DASE/Seed), que este ano foi expandido com a oferta de 450 novas vagas. O Preuni, estruturado em 44 polos distribuídos em 29 municípios sergipanos, é o maior curso preparatório do estado e trabalha ao longo do ano com todos os conteúdos exigidos na matriz curricular do Enem 2016.

FOCO DE ATUAÇÃO

Formação

3 | Programa de acompanhamento Pedagógico


Desenvolvido exclusivamente pela SEED

O objetivo do projeto é o fortalecimento das lideranças pedagógicas da escola, com o intuito de garantir estratégias de rotina para a cultura da utilização da análise e socialização de dados, proposições de ações e melhoria dos resultados.O Programa de Acompanhamento Pedagógico terá a coordenação da Secretaria de Estado da Educação, através dos técnicos do Departamento de Educação, e será implantado, inicialmente, em escolas das Diretorias Regionais de Educação 1 e 9 e na Diretoria de Educação de Aracaju, além de atuar na implementação de atividades já existentes em escolas dos 14 municípios da Regional 6.

FOCO DE ATUAÇÃO

Currículo e Trabalho Pedagógico


4 | Programa Gestão para a aprendizagem


Desenvolvido pela SEED em parceria com entidade privada

Durante a pesquisa realizada, a SEED informou que o Programa será desenvolvido nas escolas da rede estadual de ensino, mas não deixou clara a previsão para seu início. A intenção da iniciativa é viabilizar ações que culminem na melhoria da qualidade do ensino e na busca do aperfeiçoamento das 354 unidades escolares que fazem parte da rede estadual. Mas para que a ação seja desenvolvida a Secretaria de Estado da Educação de Sergipe realizou a seleção, por meio de edital público da Fundação Lemann, instituição parceira que participará do programa.Inicialmente o programa atingirá 60 unidades de ensino de Educação Fundamental, mas a formação de gestores chegará a todas as diretorias regionais. No diagnóstico feito para a gestão pedagógica foram pontuados como componentes para a gestão de aprendizagem: o currículo, recursos didáticos, avaliação, formação e acompanhamento pedagógico.A Fundação Lemann e a Elos Educacional têm um programa que irá envolver consultoria e formação das equipes. O curso contará com atividades práticas e é formatado na modalidade presencial e à distância. Serão realizadas atividades nas escolas e no final será implementado um plano de ação.

FOCO DE ATUAÇÃO

Currículo e Trabalho PedagógicoRecursos Didáticos e TecnologiaAvaliação

5 | Parlamento Jovem Brasileiro – PJB


Desenvolvido por outro órgão governamental

Na edição de 2016 o PJB selecionou pela primeira vez uma aluna sergipana. A aluna irá defender seu Projeto de Lei nas Comissões Parlamentares da Câmera dos Deputados e vivenciará na prática o trabalho dos deputados federais, defendendo, elaborando e/ou recusando Projetos de Lei, debatendo temas de grande importância para o Brasil.

FOCO DE ATUAÇÃO

Ações de IntegraçãoPrêmios e Concursos

6 | Programa Jovem senador



"Esporte: Educação e Inclusão" foi o tema do concurso de redação do Senado Federal para selecionar os estudantes participantes da edição 2016 do Programa Jovem Senador.O programa seleciona anualmente um aluno de cada estado e do Distrito Federal, que tenha até 19 anos e esteja cursando o Ensino Médio em escola pública. Durante uma semana, os estudantes selecionados conhecem o funcionamento da casa legislativa, apresentando e discutindo projetos nas comissões e no plenário do Senado Federal.

FOCO DE ATUAÇÃO

Ações de IntegraçãoProgramas e Projetos


7 | Programa de iniciação Científica



Iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o Programa de Iniciação Científica concede bolsas de pesquisa aos alunos de Ensino Fundamental, Médio e profissionalizante, regularmente matriculados em escolas públicasViabilizar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e difusão científica nas escolas da rede pública e estimular atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação mediante a seleção de projetos são os principais objetivos do edital do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICjr).

FOCO DE ATUAÇÃO

Recursos Didáticos e TecnologiaFormação

8 | Programa Profuncionário


Desenvolvido pelo MEC ou em parceria com o referido órgão

Programa do Ministério da Educação que possibilita habilitação compatível com a atividade educativa, o Profuncionário é coordenado em Sergipe pelo Instituto Federal de Sergipe (IFS), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SEED).Destinado à formação dos profissionais da educação não docentes que atuam nas unidades escolares das redes estadual e municipais de ensino, na modalidade a distância e em nível técnico, o programa Profuncionário desenvolve no estado cursos como o de Secretaria Escolar.

FOCO DE ATUAÇÃO

Formação

9 | Programa saúde nas escolas – Pse


Desenvolvido pelo MEC ou em parceria com o referido Ministério

O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.O público beneficiário do PSE são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

FOCO DE ATUAÇÃO

Ações de Integração


10 | Programa de Líderes internacionais em educação - iLeP


Desenvolvido em parceria com outras entidades

Parceria entre Embaixada Americana e CONSED, ILEP seleciona professores de todo mundo para intercâmbio nos Estados Unidos.O ILEP é um programa voltado para professores de Língua Inglesa que atuam em escolas públicas e têm como objetivo o aperfeiçoamento no ensino do idioma.Durante a pesquisa realizada, o estado teve um de seus docentes pré-selecionado para participar do programa.

FOCO DE ATUAÇÃO

Prêmios e ConcursosAções de Integração

11 | Programa Hora do enem


Desenvolvido pelo MEC ou em parceria com o referido ministério

Através do programa, os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio terão acesso a simulados on-line para o Enem. Trata-se de um conjunto de ações que o MEC lançou para ajudar os alunos a se prepararem para o Exame Nacional do Ensino Médio. Haverá os simulados online, boletins diários e também um programa de TV com dicas e comentários dos professores para estimular os alunos.

FOCO DE ATUAÇÃO

Formação

12 | Programa mais educação


Desenvolvido pelo MEC ou em parceria com o referido Ministério

O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral.No Sergipe, a SEED visa assegurar que os coordenadores do programa nas escolas planejem a utilização dos recursos provenientes do Governo Federal de forma efetiva, para que não necessitem devolvê-los, e que as ações desenvolvidas estejam atreladas ao plano pedagógico da escola, com a finalidade de elevar a qualidade do binômio ensino/aprendizagem.

FOCO DE ATUAÇÃO

Currículo e Trabalho Pedagógico

Dentre as 12 políticas levantadas pela pesquisa, 04 (33%) são desenvolvidas pelo ou em parceria com o MEC; 02 (17%) são desenvolvidas exclusivamente pela SEE; 03 (25%) são desen-volvidas em parceria com outro órgão governamental e 03 (25%) são fruto de parceria com outras entidades.


Cabe ressaltar que Sergipe não possui um sistema de avalia-ção próprio para acompanhar o desempenho da rede esta-dual de ensino.

Plano Nacional de Educação x Plano Estadual do Maranhão

Selecionamos algumas metas do Plano Nacional de Educa-ção e comparamos com as estratégias e propostas adotadas pelo estado de Sergipe. Foram analisadas, assim, as metas 7 e 19 que tratam da questão da Gestão Escolar; a meta 3 que se refere ao Ensino Médio; as metas 8, 11, 12 e 14 que abordam as questões de gênero e das relações étnico-raciais; e, por fim, as metas 15 e 16, voltadas para a Formação de Professores16.

Gestão Escolar

A Meta 7 do PNE que trata da melhoria do fluxo escolar e aprendizagem como forma de elevar as médias nacionais do Ideb é desenvolvida no PEE-SE na Meta 7. Essa meta trata de todos os pontos de interesse do IU, com destaque à estratégia que aborda a questão da diversidade étnico-racial nas escolas: 7.24. garante nos currículos escolares “conteúdos sobre a his-tória e as culturas afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das Leis nos 10.639, de 9 de ja-neiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008, fomentando a implementação das respectivas diretrizes curriculares nacio-nais, por meio de ações colaborativas com fóruns de educação para a diversidade étnico-racial, conselhos escolares, equipes pedagógicas e a sociedade civil”.

Já a Meta 19 do PNE encontra-se expressa na também Meta 19 do PEE-SE. Cabe destacar a importância dessa meta, visto

16 Para acessar a planilha completa com os dados comparativos, ver anexo.


que o modelo de gestão democrática ainda se encontra em processo de implementação em muitos pontos do país com experiências bem-sucedidas, mas ainda desafios há a superar. No caso do estado do Sergipe, não foram encontradas evi-dências robustas desse tipo de gestão, quando da realização desta pesquisa. Assim, as estratégias que compõem essa meta do PEE-SE serão de grande importância para o desenvolvi-mento e aprimoramento de práticas democráticas pautadas na participação coletiva. A Meta 19 do PEE-SE mantem todos os pontos de interesse do IU, mas destaca-se: o estímulo à constituição ao fortalecimento de grêmios estudantis e asso-ciações de pais, assegurando-lhes, inclusive, espaços adequa-dos e condições de funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulação orgânica com os conselhos escolares.

Ensino Médio

A Meta 3 do PNE está expressa na também Meta 3 do PEE-SE. Nela, são encontrados todos os pontos de interesse do IU. Mas o PEE-SE também inclui temas relevantes para o aumento da taxa de matrículas no Ensino Médio no estado. Tratam-se de ações voltadas à garantia ao acesso a bens e espaços culturais, de forma regular, bem como a ampliação da prática despor-tiva, integrada ao currículo escolar; o incentivo à participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias, buscando fortalecer os conse-lhos escolares; e o estímulo à participação dos adolescentes nos cursos das áreas tecnológicas e científicas, mediante iden-tificação de habilidades e vocação manifestadas em sua vida escolar.


Gênero e relações étnico-raciais

A Meta que trata da elevação da escolaridade da população de 18 a 29 anos está contida na Meta 8 do PEE-SE e aborda to-dos os temas de relacionados com o IU. Destaque para a estra-tégia 8.10 (que possui estreita relação com a estratégia 11.13 do PNE). Ela prevê a redução das desigualdades regionais e étnico-raciais, garantindo o acesso igualitário e a permanên-cia na Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Supe-rior, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas na forma da Lei.

Com relação ao aumento das matrículas de Educação Profis-sional de Nível Médio, o PEE-SE trata a questão na Meta 8. Nela, a redução das desigualdades entre negros e não negros aparece em estratégias que preveem: a expansão do atendi-mento do Ensino Médio gratuito integrado à formação pro-fissional para as populações do campo e a oferta para as co-munidades indígenas e quilombolas, de acordo com os seus interesses e necessidades; e a implementação de políticas afirmativas para a redução das desigualdades étnico-raciais e regionais no acesso e permanência na Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

Em relação à elevação das matrículas da educação superior, o PEE-SE trata do tema na Meta 12. A questão da adoção de participação proporcional de grupos historicamente desfavo-recidos na Educação Superior, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas é também considerada nessa parte do documento. Novamente, chama-se atenção para a importân-cia desse tipo de estratégia, especialmente em estados como o Sergipe, nos quais a maioria da população total e da popula-ção jovem é composta por negros.

No PEE sergipano, o acesso aos cursos de pós-graduação é previsto na Meta 14. Nela, a estratégia 14.7 estipula o estí-mulo à participação das mulheres nos cursos de pós-gradua-


ção stricto sensu, em particular aqueles ligados às áreas de Engenharia, Matemática, Física, Química, Informática e ou-tros no campo das ciências.

Formação de Professores

A Meta 15 do PEE-SE prevê exatamente o que o PNE orienta em relação à revisão dos currículos dos cursos de licenciatura e estimular a renovação pedagógica, de forma a assegurar o foco no aprendizado do(a) aluno(a), dividindo a carga horá-ria em formação geral, formação na área do saber e didática específica e incorporando as modernas tecnologias de infor-mação e comunicação, em articulação com a Base Nacional Comum dos currículos da Educação Básica.

Já a Meta 16 do documento estadual prevê estratégias volta-das à formação dos docentes em diferentes formatos e objeti-vos: formações presenciais e à distância; em parceria com uni-versidades públicas; fortalecimento da formação através da implantação de ações do Plano Nacional do Livro e Leitura.

Modelos de Gestão

O modelo de gestão democrática pressupõe a participação efetiva da comunidade escolar em diferentes aspectos da organização da escola, pois estimula que essa participação aconteça em todos os processos da gestão escolar, seja no que diz respeito à construção do projeto e processos pedagógicos quanto às questões de natureza burocrática.17

Em Sergipe não foram encontradas referências que indicas-sem a adoção do modelo de gestão democrática pela rede

17 disponível em http://educacaointegral.org.br/glossario/gestao-democratica/ acesso em outubro de 2016.


estadual de ensino. Temas como o processo de seleção de gestores das unidades escolares ou mesmo outras experiên-cias de participação democrática na gestão escolar não foram detectadas no site da SEED. A única referência mais recente encontrada pela pesquisa, realizada em outubro de 2016, data de 2015 e trata do debate junto aos municípios sergipanos acerca das orientações para execução das Metas dos Planos Municipais de Educação. As demais informações levantadas no site institucional são textos sobre gestão democrática, dis-ponibilizados entre 2007 e 2009.18

Cabe ressaltar que não foram identificadas outras experiên-cias de gestão escolar no estado de Sergipe.

Experiências curriculares

Escola Educa Mais

A Escola Educa Mais19 é uma plataforma que disponibiliza conteúdos digitais, utilizando as possibilidades tecnológicas como ferramentas de apoio no processo de ensino-aprendi-zagem. Com origem no programa Escola Digital20, a Escola Educa Mais é uma iniciativa do Instituto Inspirare, Instituto Natura e Fundação Telefônica Vivo, desenvolvida com a cola-boração do Instituto Educadigital, da TIC Educa e da Secreta-ria da Educação do Estado de São Paulo.

18 disponível em http://www.seed.se.gov.br/pesquisa.asp acesso em outubro de 2016.

19 disponível em http://escolaeducamais.seed.se.gov.br/ e http://escola-educa-mais.escoladigitalteste.com.br/escola-digital-escola-educa-mais acesso em de-zembro de 2016.

20 escola digital é uma plataforma gratuita de busca de recursos digitais de aprendi-zagem que reúne conteúdos da internet e fomenta a criação e o compartilhamen-to de conhecimento entre docentes, estudantes e gestores escolares. são mais de 6 mil games, vídeos, infográficos, animações e simuladores que podem ser utili-zados por quem deseja aprender e ensinar utilizando a tecnologia. disponível em http://escoladigital.org.br/. acesso em dezembro de 2016.


Através dessa plataforma digital, a Secretaria de Estado da Educação (SEED) visa promover o acesso a conteúdos digi-tais como forma de articular as ações pedagógicas do Estado de Sergipe por meio dos Objetos Digitais de Aprendizagem (ODA’s). A ideia é que esses elementos, organizados com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), no Plano Nacional de Educação (PNE) e Fundamentos Curriculares da Educação Sergipana, possam ajudar a subsidiar a prática pe-dagógica da sala de aula.

Ao integrar as ações pedagógicas das salas de aula, que re-fletem as características e demandas específicas da rede esta-dual, a Escola Educa Mais pretende contribuir para um pro-cesso de ensino-aprendizagem mais significativo. Por isso, a especificidades curriculares inseridas são concebidas como um recurso educacional aberto que pode ser utilizado por qualquer interessado em complementar seus estudos.

A Escola Educa Mais oferece diferentes recursos didáticos em formatos de mídia variados (animações, aplicativos etc) e or-ganiza os conteúdos por disciplina, etapas e modalidades de ensino. O professor pode contar materiais pedagógicos e um curso de Tecnologia na Educação. Além de oferecer conteú-dos, a plataforma também disponibiliza um canal para que os colaboradores possam criar ou sugerir novos recursos di-gitais.


CONSIDERAÇõESFINAIS

O Estado de Sergipe possui perfil etário, distribuição por sexo, esperança de vida ao nascer e expectativa de anos de estudo próximos à média do Brasil. Contudo, algumas dife-renças podem ser observadas em relação à distribuição de raça, por exemplo. No estado, a população negra chega a 74,4%, enquanto que no país os negros são 53,6%. Em relação aos percentuais de pobreza e extrema pobreza, nota-se que o cenário do sergipano apresenta taxas mais elevadas: pobres são 27,9% no estado contra 15,2% no país; extremamente po-bres são 11,7% no Sergipe e 6,6% no país. Há mais pessoas residindo em áreas rurais no Sergipe (26,3%) do que no país (14,9%), enquanto que a população urbana do estado (71,9 %) é inferior à do Brasil (85,1%).

Parte da população jovem sergipana já convive com respon-sabilidades que prejudicam sua formação escolar ou mesmo a afasta da escola. No Sergipe 20,3% dos jovens já são res-ponsáveis por seus domicílios; 53,8% já trabalham; 34,5% das jovens têm filhos; e 60% dos jovens estão fora da escola (aqueles que trabalham exclusivamente somados aos que não estudam nem trabalham).

A Secretaria de Estado da Educação (SEED), que é o órgão responsável pela educação, tem como atual secretário Jorge Carvalho do Nascimento. A Secretaria atende com o ensino regular um total de 164 escolas de Ensino Médio, sendo 142 (87%) urbanas e 22 (13%) rurais, distribuídas pelos 75 muni-cípios.

Em relação ao desempenho sergipano na educação, observa-se que o Ideb do estado se manteve abaixo das médias nacio-nal e regional em todos os anos de medição. Em 2015, o Ideb brasileiro subiu, mas o índice do estado sofreu queda, regis-trando o menor resultado desde 2005. Em relação ao SAEB Língua Portuguesa, a exemplo do Ideb, Sergipe obteve notas inferiores em todos os anos de avaliação, tanto em relação às médias nacionais quanto regionais. Contudo, é importante


notar que, em 2015 há uma leve melhora no desempenho do estado. No SAEB Matemática, Sergipe também manteve seus resultados aquém do país em todos os anos. Mas, no compa-rativo com a Região Nordeste o desempenho foi mais irre-gular, pois os resultados estaduais mantiveram-se superiores aos da região entre 2009 e 2013; já em 2015, com a queda do desempenho sergipano e a elevação da nota regional, o es-tado encerrou o período atrás da Região Nordeste.

As políticas educacionais identificadas no estado de Sergipe revelaram diferentes programas e projetos. Ao todo, a pes-quisa levantou 12 iniciativas educacionais identificadas no site institucional da Secretaria de Educação. Dentre as ini-ciativas pesquisadas, 04 (33%) são desenvolvidas pelo MEC ou em parceria com o Ministério; 02 (17%) são desenvolvidas exclusivamente pela SEE; 03 (25%) são iniciativas desenvol-vidas com outros órgãos governamentais; e 03 (25%) tem a participação de outras entidades.

O Plano Estadual de Educação de Sergipe, sancionado em se-tembro de 2015, possui 20 metas. A estrutura do documento conta ainda com um panorama da educação do estado para auxiliar na compreensão da realidade educacional do es-tado, vinculando os dados apresentados às metas traçadas. O PEE-SE possui diversas estratégias muito semelhantes às registradas no PNE, mas se destaca por: manter os mesmos percentuais de metas a serem alcançados (mesmo diante dos desafios enfrentados pelo estado que ocupa a 27º posição no ranking do Ideb 201521); dar ênfase às questões étnico-raciais , incluindo a implantação de políticas afirmativas em diferen-tes partes do PEE; e tratar da questão de gênero ao prever ações de incentivo à participação de mulheres em carreiras das áreas tecnológicas e de exatas.

21 disponível em http://www.qedu.org.br/estado/126-sergipe/ideb?dependence=2&grade=3&edi-

tion=2015 acesso em outubro de 2016.


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