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MÍN: 20°C MÁX: 25°C BELO HORIZONTE Quinta-feira, 1º de fevereiro de 2018 Edição nº 1.558, ano 7 www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_BH SEM TRÉGUA! Belo Horizonte tem dia de muita chuva, trânsito complicado, alagamentos, queda de árvores, acidentes e desmoronamentos. Previsão é que temporais permaneçam até o fim de semana PÁG. 03 Acidente com caminhão no Belvedere ALEX DE JESUS/O TEMPO/FOLHAPRESS ALEX DE JESUS/O TEMPO/FOLHAPRESS LEO FONTES/O TEMPO/FOLHAPRESS CORPO DE BOMBEIROS/DIVULGAÇÃO PEDRO VALE/FUTURA PRESS Queda de encosta no Gutierrez Cratera aberta em avenida na Pampulha Temporal fechou o tempo em BH e causou congestionamentos Policiamento será reforçado no Carnaval Desemprego cai mais uma vez no quarto trimestre Fenômeno raro deixa Lua ainda mais bela Volta às aulas coloca mais carros nas ruas Festa na capital e interior contará com todo o efetivo da Polícia Militar nas ruas do Estado PÁG. 02 Taxa ficou em 11,8% nos últimos três meses de 2017, segundo pesquisa do IBGE divulgada ontem PÁG. 06 ‘Superlua Azul de Sangue’ encanta o mundo por algumas horas PÁG. 07 BHTrans faz operação em escolas para reduzir congestionamentos PÁG. 03 ADEUS? VALVÍDIA NÃO TREINA, DE NOVO, E DEVE DEIXAR O GALO PÁG. 13 BRUNO CANTINI/ATLÉTICO Trânsito complicado na região central da cidade CIDADE RECEBE MOSTRA QUE RETRATA A ARTE URBANA PÁG. 10 ‘TODO O DINHEIRO DO MUNDO’ ENTRA EM CARTAZ NOS CINEMAS PÁG. 10 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Metro Jornal é impresso em papel certificado FSC, com garantia de manejo florestal responsável, pela gráfica Belo Horizonte Gráfica e Editora.

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MÍN: 20°CMÁX: 25°C

BELO HORIZONTE

Quinta-feira,

1º de fevereiro de 2018

Edição nº 1.558, ano 7

www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_BH

SEM TRÉGUA!

Belo Horizonte tem dia de muita chuva, trânsito complicado, alagamentos, queda de árvores, acidentes e desmoronamentos. Previsão é que temporais permaneçam até o fim de semana PÁG. 03

Acidente com caminhão

no Belvedere

ALEX DE JESUS/O TEMPO/FOLHAPRESS

ALEX DE JESUS/O TEMPO/FOLHAPRESS

LEO FONTES/O TEMPO/FOLHAPRESS

CORPO DE BOMBEIROS/DIVULGAÇÃOPEDRO VALE/FUTURA PRESS

Queda de encosta

no Gutierrez

Cratera aberta em

avenida na Pampulha

Temporal fechou o tempo

em BH e causou

congestionamentos

Policiamento será reforçado no Carnaval

Desemprego cai mais uma vez no quarto trimestre

Fenômeno raro deixa Lua ainda mais bela

Volta às aulas coloca mais carros nas ruas

Festa na capital e interior contará com todo o efetivo da Polícia Militar nas ruas do Estado PÁG. 02

Taxa fi cou em 11,8% nos últimos três meses de 2017, segundo pesquisa do IBGE divulgada ontem PÁG. 06

‘Superlua Azul de Sangue’ encanta o mundo por algumas horas PÁG. 07

BHTrans faz operação em escolas para reduzir congestionamentos PÁG. 03

ADEUS?VALVÍDIA NÃO TREINA, DE NOVO, E DEVE DEIXAR O GALO PÁG. 13

BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

Trânsito complicado na

região central da cidade

CIDADE RECEBE MOSTRA QUE RETRATA

A ARTE URBANA PÁG. 10

‘TODO O DINHEIRODO MUNDO’ ENTRA EM

CARTAZ NOS CINEMAS PÁG. 10

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018www.metrojornal.com.br 02| {FOCO}

1FOCO

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A, CNPJ 07.780.914/0001-61.Endereço: avenida Raja Gabáglia, 2221, São Bento, CEP 30350-453, Belo Horizonte, MG. Tel.: 031/3508.5720.O Metro Jornal Belo Horizonte é impresso na Belo Horizonte Gráfica e Editora.

EXPEDIENTEMetro Jornal. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162) Diretor Comercial: Rogério Domingues. Diretora Financeira: Sara Velloso Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Jornal Belo Horizonte. Gerente executivo: Cássio Mota Editor-Executivo: Juvercy Júnior (MTB: 12.331). Editor de Arte: Cleber Machado e Marcos LeonardoGrupo Bandeirantes de Comunicação MGDiretor Geral: José Saad Duailibi

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3508.5719

COMERCIAL: 031/3508.5720

O Metro Jornal circula em 21 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Espírito Santo e Maringá, somando 505 mil exemplares diários.

TODOS QUEREM, MENOS A LEIO presidente Michel Temer quer, a deputada Cristiane Brasil deseja e o pai, o ex-deputado Roberto Jefferson, orgulha-se. Mas a Constituição impede. Mesmo assim, a deputada preten-dente ao Ministério do Trabalho, por indicação do pai, recor-reu ao STF ontem para contestar a decisão da presidente Car-men Lúcia. Para a deputada, que sustentou sua defesa no seu histórico na vida pública e no direito do presidente da Repúbli-ca nomear quem quiser para o ministério, nada há quem a im-pede de ocupar o cargo, nem mesmo o fato de não ter assinado a carteira de trabalho de um seu motorista – coisa elementar e obrigatória na relação patrão-empregado na legislação ante-rior que o próprio PTB do pai dela, Roberto Jefferson, ajudou a sepultar no ano passado. E olha que carteira assinada é um legado histórico de Getúlio Vargas, pai da legenda trabalhista.

Dificilmente a presidente do STF vai acatar o recurso da deputada. A ministra não contesta a decisão do presidente da República de nomear seus ministros de Estado, mas sa-be que a Constituição exige o princípio da moralidade públi-ca para que alguém ocupe cargos no ministério. O que se es-

Análise política

CARLOS [email protected]

Carlos indenberg é colunista do Metro Jornal. Escreve neste espaço às quintas.

pera de Carmen Lúcia é dividir com os colegas do Supremo a interpretação da Constituição e repartir com eles a res-ponsabilidade pela nomeação ou não da deputada Cristia-ne Brasil. Sabe-se, no entanto, que a presidente do STF ficou incomodada com a decisão de um ministro do STJ ter dado uma liminar em favor da deputada num sábado e o presi-dente Michel Temer ter marcado a posse para segunda-fei-ra, sabendo de antemão que o assunto seria despachado por ela, de plantão no Supremo. Como o STF retoma seus tra-balhos hoje, é possível que o assunto entre em pauta nesta quinta-feira ou amanhã, até porque o Ministério do Traba-lho está vago e o presidente precisa dos votos do PTB para tentar aprovar a reforma da Previdência. Além disso, a de-putada quer ser ministra e o pai dela vai se sentir orgulho-so de ver a dileta filha no primeiro time de um governo que tem 70 por cento de impopularidade, segundo o Datafolha de ontem. Essa mesma pesquisa, muito aguardada por ser a primeira após a condenação de Lula pelo TRF4, dá ao ex--presidente a liderança em todos os cenários em que seu no-me aparece e lhe garante a vitória no primeiro e no segun-do turno. Quando Lula não está no cenário, o beneficiado é o deputado Jair Bolsonaro.

Da Bahia ao Rio de Janei-ro, da Goiás a Sergipe,

da Alagoas à Paraná. Seja nas ruas ou nas avenidas, o Car-naval acontece em Belo Ho-rizonte e a festa promete ser a quarta maior do país. Com a expectativa de mais de 3,6 milhões de foliões nos blocos e escolas de samba, a PM (Po-lícia Militar) vai colocar mais de oito mil militares nas vias da cidade. Em todas as 46 ci-dades mineiras que recebem a festa de médio e grande porte, a corporação coloca-rá seu efetivo completo nas ruas – serão 12,4 mil policiais só na região metropolitana.

“Vamos atuar de forma fi-xa nos bairros da capital, onde tem palco e junto aos blocos. No interior estamos intensifi-cando as operações de policia-mento rodoviário”, explicou o comandante da PM, coro-nel Helbert Figueiró. Confor-me o dirigente, já estão sendo adotadas estratégias de comu-nicação e dicas de segurança para os foliões. Uma das prin-

cipais atenções é em relação ao roubo e furto de celular. “A questão do celular está mui-to destacada. É aquela pessoa que anda com o aparelho no bolso de trás da calça, que pa-ra no meio do público para fazer uma selfie. Se tiver ne-cessidade de usar, que vá pa-ra um local seguro”, orientou.

Em tempo realEntre os dias 9 e 14 de feve-reiro, as forças de segurança do Estado vão atuar de forma integrada. Um sistema de ge-renciamento de ocorrências como roubos, tumultos e con-gestionamentos será usado pela primeira vez em tempo real. “Esse painel vai demons-trar, de forma online, todos os eventos de segurança pública, dando um fotografia do que está acontecendo em Minas. Isso vai possibilitar que as for-ças atuem de forma qualifica-da”, resumiu o Superintenden-te de Integração da Secretaria de Segurança Pública, Leandro Almeida. As cidades do inte-rior também vão ganhar aten-ção especial. METRO BH

Em 46 cidades. Mais de 12 mil militares farão a segurança durante a folia só na Grande BH; ocorrências serão gerenciadas em tempo real

Carnaval terá todo o efetivo da PM nas ruas

Guarda tem treinamento especialAlém das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombei-ros, os agentes da Guarda Municipal também estarão nas ruas da capital. Eles rece-beram treinamento especial para atuar em crimes con-tra mulheres, LGBTs, crian-ças, adolescentes e jovens. Segundo a corporação, o ob-jetivo da capacitação é deta-lhar as principais violências sofridas por esses públicos,

assim como a legislação e os órgãos a serem acionados durante essas situações.

“É importante orientar a segurança pública sobre os motivos pelos quais deter-minados grupos sociais so-frem violências específicas e, a partir desse entendimen-to, planejar formas de pre-venir e combater essas vio-lações de direitos, de forma efetiva. Queremos garantir

que todos tenham o direito de brincar o Carnaval com respeito e sem violência”, enfatizou a diretora de Po-líticas para as Mulheres da Secretaria Municipal de As-sistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Vi-viane Moreira. Técnicos da Secretaria Municipal de Se-gurança Pública e Prevenção também participaram do treinamento. METRO BH

Então Brilha lotou a Praça

da Estação em 2017

AN

DR

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AIV

A/B

ELO

TU

R

Cidade Administrativa

Prefeitos fazem ato

contra atrasos

Pelo menos 500 prefeitos

de cidades mineiras

estarão presentes amanhã

em um ato contra o

atraso de repasses do

ICMS e do IPVA pelo

governo do Estado. A

manifestação acontece na

Cidade Administrativa, na

região Norte da capital.

De acordo com a AMM

(Associação Mineira de

Municípios), a dívida pode

ultrapassar R$ 1 bilhão. O

presidente da entidade,

Julvan Lacerda (foto),

alegou que o Executivo

não deu explicações sobre

o motivo dos atrasos.

Dólar

+ 0,01%

(R$ 3,180)

Bovespa

+ 0,51%

(84.913 pts)

Euro

+ 0,14%

(R$ 3,954)

Selic

(7,0% a.a.)

Salário

mínimo

(R$ 954)

Cotações

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

www.metrojornal.com.br {FOCO} 03|

O verão no hemisfério sul é marcado pela intensida-de climática, seja pelo ca-lor ou pelas chuvas. On-tem, a população de Belo Horizonte viu de perto es-se cenário. Após dias de sol e muito calor, um tem-poral travou o trânsito, provocando acidentes e congestionamentos em di-ferentes pontos na cidade.

Pela manhã, uma série de batidas aliadas à baixa con-dição de visibilidade obrigou os motoristas a pisarem no freio. No Anel Rodoviário, por exemplo, houve lenti-dão nos dois sentidos da via até o início da tarde.

Para completar, ainda houve registro de semáfo-ros em flash na avenida do Contorno, no cruzamen-to com as ruas da Bahia e 21 de abril; na avenida Ole-gário Maciel, próximo à rua dos Carijós e na avenida Por-tugal. O acúmulo de carros e a chuva também causaram lentidão nas avenidas Raja Gabaglia, Silva Lobo, Amazo-nas, Tereza Cristina, Afonso Pena e Getúlio Vargas.

No fim da tarde, o cená-rio voltou a se repetir, mas dessa vez, ainda mais caóti-co. No bairro Prado, região Oeste, muitas vias ficaram alagadas. Um dos trechos atingidos foi a avenida Fran-cisco Sá, onde frequente-mente são registradas en-chentes. Segundo a Defesa Civil, os córregos do Leitão, próximo à rua Mato Grosso e Tamoios; Cachoeirinha, na avenida Cachoeirinha, na re-gião Nordeste de BH; e Sa-randi, na avenida Clóvis Sal-gado, subiram rapidamente e os condutores tiveram que evitar esses trechos.

Clima. Chuva intensa causa prejuízo, queda de árvores e trava trânsito em BH; Instabilidade deve se manter até sábado

Temporal e estragos

Capital amanheceu

com o tempo fechado

ALEX DE JESUS/O TEMPO/FOLHAPRESS

Acidente com feridosNa ocorrência mais grave re-gistrada ontem, um cami-nhão bateu em um poste e, na sequência, em um árvore

que caiu e deixou duas pes-soas feridas no bairro Bel-vedere, região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acor-do com os Bombeiros, a ba-

tida ocorreu na avenida Luiz Paulo Franco. As vítimas fo-ram retiradas das ferragens e socorridas pelo Samu. A via chegou a ser interditada

para remoção dos veículos e da árvore.

Buracos e mais estragosAlém da vegetação caída e muros desabados, a chuva também provocou buracos que mais pareciam crateras nas ruas da cidade.

A maior delas apareceu na avenida Atlântida, bairro Alípio de Melo, na região No-roeste. De acordo com a De-fesa Civil, a erosão tem cer-ca de dois metros e meio de largura e quatro metros de profundidade. Os agentes do órgão estiveram no local e isolaram a área.

PrevisãoBelo Horizonte e região me-tropolitana terão pancadas contínuas e fortes pelo me-nos até o fim desta sema-na, segundo o PUCMinas/TempoClima.

Conforme o institu-to, os próximos dias serão de céu encoberto a nubla-do com pancadas de chu-va nas cidades da Grande BH. Há risco de tempesta-de com acentuado volume de chuva na capital.

A Defesa Civil também alertou para a possibilida-de de chuva, com raios e ra-jadas de vento ainda hoje. Até o fim da tarde de ontem, as regiões da capital que re-gistraram o maior volume de chuva em janeiro foram Venda Nova (232,5 mm), No-roeste (230,4mm) e Nordeste (227,7 mm). A região Norte foi a que apresentou o me-nor volume de chuva na ca-pital (149,2 mm).

PEDRO NASCIMENTOMETRO BELO HORIZONTE

ALEX DE JESUS/O TEMPO/FOLHAPRESSBOMBEIROS/DIVULGAÇÃO

Cratera se abriu

na avenida Atlântida,

no bairro Alípio de Melo

Caminhão perdeu o freio e

derrubou uma árvore no

bairro Belvedere

IPTU

Contribuintes têm até hoje para fazer reclamações

Os contribuintes que ti-verem dúvidas ou recla-mações sobre o IPTU têm até hoje para procurar o BH Resolve ou os postos nas regionais da capital. Conforme a prefeitura, o principal questionamen-to está relacionado à área construída do imóvel. Cerca de 383 mil pessoas quitaram o imposto com desconto, o que levou a uma arrecadação de R$ 673 milhões. METRO BH

Em Minas

CNH digital começa a ser aceita no Estado

A CNH digital começa a ser aceita hoje em to-do o Estado. O documen-to pode ser acessado por aplicativo no smartpho-ne, é válido em todo o território nacional e tem o mesmo valor jurídico da impressa. Só podem ter acesso ao sistema os condutores que possuem QR Code. METRO BH

Febre amarela

Mais uma morte é confi rmada em Barbacena

Pela segunda vez na sema-na, mais uma morte por febre amarela foi confir-mada em Barbacena, no Campo das Vertentes. Ou-tro óbito também foi regis-trado ontem em Santo An-tônio do Aventureiro, na Zona da Mata. METRO BH

Operação ‘volta às aulas’ começa hojeCom o retorno do ano letivo em algumas escolas da capi-tal, a BHTrans inicia hoje a operação “Volta às aulas”. O objetivo é conscientizar mo-toristas e pedestres sobre atitudes que melhorem a mobilidade no entorno das unidades. De acordo com a empresa, a ação acontece em 40 escolas da cidade até o dia 19 de fevereiro e en-volve agentes de trânsito e da Guarda Municipal. Neste ano, o tema é “O Trânsito é Responsabilidade de Todos”.

O lançamento da campa-nha ocorre em escolas fora da região Central de Belo Ho-

rizonte. O trabalho é realiza-do em parceria com o SINEP--MG (Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais).

Transporte escolarA empresa ressaltou ainda que uma van escolar pode representar até 11 veículos particulares a menos próxi-mos às escolas, o que alivia o trânsito nos horários de pi-co. Mas os responsáveis de-vem ficar atentos para não cairem no transporte clan-destino – todos os veículos legalizados possuem selo no para-brisa e monitor, por exemplo. METRO BH

Pelo menos 17 blocos de rua de Belo Horizonte podem não conseguir desfilar por conta do alvará emitido pelo Corpo de Bombeiros. De acordo com a corporação, os deslocamen-tos dos cortejos estão tempo-rariamente suspensos por fal-ta de segurança dos foliões. Entre os problemas, estão lo-cais com riscos de alagamen-tos, além de ruas e viadutos estreitos que não comportam o grande fluxo de pessoas.

Na avenida dos Andra-das, na altura da região Les-te, por exemplo, os milita-

res proibiram a realização de desfiles por conta do canal do Ribeirão Arrudas. As agremia-ções devem solicitar uma no-va autorização para que pos-sam sair no Carnaval. Entre elas, estão os blocos Juventu-de Bronzeada e Pisa na Fulô.

Em nota, a prefeitura afir-mou que vai se reunir com or-ganizadores para discutir as adequações. “Reforçamos que a preocupação primeira [...] é com a segurança e não há de nenhum dos lados interesse em impedir qualquer desfile”, finalizou. METRO BH

Sem alvará. 17 blocos devem refazer trajeto para a folia

Ação acontece no entorno de 40 escolas de BH | DIVINO ADVINCULA/PBH

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018www.metrojornal.com.br 04| {BRASIL}

CAMPANHA SERÁ DE 100 M RASOS, NÃO DE RESIS-TÊNCIA. O tucano Geraldo Alckmin precisa se atuali-zar para encarar a difícil campanha presidencial. Ao comentar pesquisa Datafolha, que o coloca em posição modesta (de 3º a 5º), recorreu ao ve-lho chavão de pré-candi-datos em má situação: “é muito cedo, a campanha será de resistência”. Não percebeu que não será “de resistência” e sim de “tiro curto”, tipo 100 me-tros rasos: apenas 37 dias de campanha eleitoral.

ÓTICA DE RETROVISOR. Os institutos ainda fazem pesquisas de intenção de voto segundo regras e pa-râmetros que já não exis-tem. Também serão sur-preendidos.

SERÁ ESTONTEANTE. A campanha será inovado-ra, rápida, estonteante, e marca o começo do fim do guia eleitoral. Mais do que nunca, redes sociais serão cruciais.

GAZUA ELEITORAL. Antes, pesquisa com tamanha antecedência servia só para políticos antecipa-rem “doações” de empre-sas como Odebrecht, JBS etc etc.

PARTIDOS MAIS FORTES. Antes coadjuvantes, par-tidos serão protagonistas: poderão escolher os can-didatos que terão acesso ao “fundão” público de R$ 1,7 bilhão.

PREGÃO TRIPLICA GASTO NO MINISTÉRIO DE MEI-RELLES. Na contramão da austeridade pilotada pelo ministro Henrique Mei-relles, o Ministério da Fazenda promove uma li-citação que triplica o va-lor de contrato de manu-tenção de seus prédios, incluindo de elevadores, ar condicionado, infor-mática etc. O contrato, que custou R$ 8 milhões em 2017, passará a R$ 28 milhões, segundo a pro-posta vencedora de uma empresa que até já foi declarada inidônea pelo próprio governo federal.

LIGA LÁ, HUCK. Silvio San-tos tem dito a amigos que adoraria aconselhar Luciano Huck a resistir à tentação de disputar a eleição presidencial.

COM ANDRÉ BRITO E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDOR

Demissão na marra

Artur Bernardes assumiu o governo de Minas Ge-rais e começou a demitir os adversários. Mas quis ser gentil no caso da Im-prensa Oficial, solicitando a um amigo que procuras-se o diretor, Augusto Li-ma, seu oponente.- Vou direto ao ponto, dr.

Augusto – disse o amigo comum, cumprindo a ta-refa – o governador man-dou sugerir que o senhor peça demissão.- Alto lá! Ao adversá-rio nada peço. Nem demissão.Foi demitido no dia seguinte.

“ESTE SISTEMA [DE SEGURANÇA

PÚBLICA] VIGENTE ESTÁ FALIDO.”

MINISTRO RAUL JUNGMANN (DEFESA)

AO SUSTENTAR QUE “O CRIME SE

NACIONALIZOU”

Política

Governador Geraldo Alckmin | ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL

CLÁUDIO [email protected]

O ex-policial federal Jayme de Oliveira, o “Jayme Careca”, foi preso na terça, em Curi-tiba, por ordem do juiz Sér-gio Moro. Condenado em ju-lho de 2015 por ter entregado malas de dinheiro a mando do doleiro Alberto Youssef, Careca é o quarto réu da Lava Jato a ser preso após ter a sen-tença confirmada no TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) em Porto Alegre, tribunal que ratificou na se-mana passada a condenação do ex-presidente Lula.

Careca foi detido 10 me-ses depois de ter seu recur-so julgado no TRF4, em abril

de 2017, mas, para efeito de comparação, a tramitação do caso de Lula tende a ser mais rápida do que a do ex-agente.

É que Careca teve direito tanto aos embargos de decla-ração – único recurso ainda disponível a Lula em segun-da instância – quanto aos em-bargos infringentes, já que a decisão do TRF4 sobre sua condenação não foi unâni-me. Os embargos de declara-ção foram julgados em junho e os infringentes no final de novembro.

Careca foi condenado a 8 anos e 4 meses de prisão por lavagem de dinheiro. METRO

Ex-policial. ‘Careca’ é preso após 10 meses

Bretas. Auxílio-moradia duplo será reanalisadoApós a repercussão sobre o montante de benefícios para habitação concedido ao casal Bretas, a AGU (Advocacia-Ge-ral da União) pediu que a Jus-tiça do Rio de Janeiro remeta para a segunda instância a de-cisão que permitiu o auxílio--moradia duplo aos magistra-dos. A determinação permitiu que o juiz Marcelo Bretas, res-ponsável pelos desdobramen-tos da Lava Jato no Estado, e sua mulher Simone, que é servidora pública na mesma categoria, tivessem acesso a dois benefícios, embora vi-vam na mesma residência.

Com isso, o valor do au-

xílio foi para quase R$ 9 mil. Na segunda-feira, o magistra-do respondeu em comentá-rio publicado na internet que, “sempre que pensa ter direito a algo”, recorre à Justiça.

No dia seguinte, Marcelo Bretas agradeceu aos usuários das redes sociais que seguem seu microblog. No texto, en-tretanto, afirmou que não postará mais mensagens.

“Informo que não usa-rei esta conta de Twitter pelos próximos meses. Te-remos um ano de muito trabalho”, antecipou o ti-tular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. METRO RIO

Linha Amarela: 11h de on-tem. A mando de trafican-tes, moradores da Cidade de Deus interditaram, com bar-ricadas, uma das principais vias expressas do Rio de Ja-neiro, que liga a zona oeste à zona norte, por três vezes. Ao longo do trajeto, moto-ristas em pânico tentavam se proteger, fora de seus car-ros ou voltando pela contra-mão, do fogo cruzado ocor-rido durante uma operação policial na comunidade. Três suspeitos morreram e um bandido foi preso. Entre os mortos, o foragido Rodol-fo Pereira da Silva, o Rodolfi-nho, segundo na hierarquia do tráfico na comunidade.

Foi a quinta vez consecu-tiva que a Cidade de Deus viveu mais um dia de ten-são por causa de confron-tos. E moradores do Rio se viram, de novo, sitiados pe-la violência.

A Linha Amarela ficou fechada por cerca de duas horas e deu um nó no trân-sito da cidade. Uma caçam-ba de lixo foi usada para impedir a passagem dos carros. De acordo com a PM, os agentes foram sur-preendidos na Cidade de Deus por criminosos. O confronto teve início na lo-calidade conhecida como Apartamentos, onde Rodol-finho foi morto, e Vinícius Guimarães da Silva, 29, que estava foragido, foi preso.

Rio. Na Linha Amarela, motoristas ficam presos em meio a tiroteios. Três suspeitos morreram no confronto

Cenário de guerrilhaFOTOS: OUVINTES/ BANDNEWS FM

Linha Amarela ficou interditapor cerca de duas horas

Bandidos metralharam cabine da PM na entrada

da Cidade de Deus

Policial civil com fuzil em uma das pistas da via expressa

Motoristas tentam se proteger de balas perdidas na Linha Amarela

Uma nova troca de tiros ocorreu na localidade Ca-minho do Outeiro e outros dois traficantes não identifi-cados morreram. Com eles, foram apreendidas duas pis-tolas, um radiocomunica-dor e drogas.

Desde dezembro, mora-dores denunciam que o che-fe do tráfico de drogas da re-

gião, Edvanderson Gonçalves Leite, o Deco, voltou para a comunidade após ser benefi-ciado por um habeas corpus.

“Masoquismo”O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse ontem que há um certo masoquis-mo na divulgação da violên-cia por parte da imprensa

carioca.No entanto, o ministro

da Defesa disse que o siste-ma de segurança do Brasil está falido. “No Rio de Janei-ro, tudo se nacionaliza. E, às vezes, há um certo – me permitam – um certo maso-quismo na amplificação des-sas coisas”, afirmou. METRO

RIO E BAND

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

www.metrojornal.com.br {BRASIL} 05|

CENÁRIO PÓS-CONDENAÇÃOVeja as projeções da corrida presidencial com e sem a candidatura do ex-presidente Lula

FONTE: PESQUISA DATAFOLHA FEITA ENTRE 29 E 30 DE JANEIRO COM 2.826 ENTREVISTADOS EM 174 MUNICÍPIOS. A MARGEM DE ERRO É DE 2 PONTOS PERCENTUAIS PARA MAIS OU PARA MENOS. O NÍVEL DE CONFIANÇA É DE 95%

Lu�� (PT) 37%

����onaro (PSC) 16%

Alckmin (PSDB) 7%

Ciro Gomes (PDT) 7%

Joaquim Barbosa (Sem partido) 5%

Álvaro Dias (Pode) 4%

Collor (PTC) 2%

Manuela D'Ávila (PCdoB) 2%

Paulo Rabelo de Castro (PSC) 1%

João Amoedo (Novo) 1%

Guilherme Boulos (Sem partido) 0%

Brancos, Nulos ou nenhum 17%

Não sabe 3%

Lula (PT) 36%

Bolsonaro (PSC) 18%

Alckmin (PSDB) 7%

Ciro Gomes (PDT) 7%

Álvaro Dias (Pode) 4%

Manuel D'Ávila (PCdoB) 2%

Collor (PTC) 2%

Henrique Meirelles (PSD) 1%

João Amoedo (Novo) 1%

Paulo Rabelo de Castro (PSC) 1%

Guilherme Boulos (Sem partido) 0%

Brancos, Nulos ou nenhum 19%

Não sabe 3%

Lula (PT) 34%

Bolsonaro (PSC) 16%

Marina (Rede) 8%

Luciano Huck (Sem partido) 6%

Alckmin (PSDB) 6%

Ciro Gomes (PDT) 6%

Álvaro Dias (Pode) 3%

Collor (PTC) 1%

Henrique Meirelles (PSD) 1%

João Amoedo (Novo) 1%

Paulo Rabelo de Castro (PSC) 1%

Guilherme Boulos (Sem partido) 0%

Brancos, Nulos ou nenhum 14%

Não sabe 3%

Lula (PT) 35%

Bolsonaro (PSC) 17%

Marina (Rede) 10%

Ciro Gomes (PDT) 7%

Álvaro Dias (Pode) 4%

João Doria 4%

Collor (PTC) 2%

Manuela D'Ávila (PCdoB) 1%

João Amoedo (Novo) 1%

Paulo Rabelo de Castro (PSC) 1%

Guilherme Boulos (Sem partido) 0%

Brancos, Nulos ou nenhum 16%

Não sabe 2%

Lula (PT) 34%

Bolsonaro (PSC) 15%

Marina (Rede) 7%

Alckmin (PSDB) 6%

Ciro Gomes (PDT) 6%

Luciano Huck (Sem partido) 5%

Joaquim Barbosa (Sem partido) 3%

Álvaro Dias (Pode) 3%

Collor (PTC) 1%

Michel Temer (MDB) 1%

Henrique Meirelles (PSD) 1%

Rodrigo Maia (DEM) 1%

Manuela D'Ávila (PCdoB) 1%

Paulo Rabelo de Castro (PSC) 0%

Guilherme Boulos (Sem partido) 0%

Brancos, Nulos ou nenhum 12%

Não sabe 3%

Bolsonaro (PSC) 20%

Marina (Rede) 16%

Ciro (PDT) 12%

Álvaro Dias (Pode) 6%

João Doria 5%

Collor (PTC) 3%

Manuela D'Ávila (PCdoB) 2%

Jaques Wagner (PT) 2%

João Amoedo (Novo) 1%

Paulo Rabelo de Castro (PSC) 1%

Guilherme Boulos (Sem partido) 0%

Brancos, Nulos ou nenhum 28%

Não sabe 4%

43%

1º TURNO

2º TURNO

COM LULA

Bolsonaro (PSC) 19%

Ciro (PDT) 11%

Alckmin (PSDB) 11%

Álvaro Dias (Pode) 6%

Joaquim Barbosa (Sem partido) 5%

Collor (PTC) 3%

Manuela D'Ávila (PCdoB) 3%

Jaques Wagner (PT) 2%

João Amoedo (Novo) 1%

Paulo Rabelo de Castro (PSC) 1%

Guilherme Boulos (Sem partido) 1%

Brancos, Nulos ou nenhum 31%

Não sabe 4%

Bolsonaro (PSC) 20%

Ciro (PDT) 13%

Alckmin (PSDB) 11%

Álvaro Dias (Pode) 6%

Collor (PTC) 3%

Manuela D'Ávila (PCdoB) 3%

Henrique Meirelles (PSD) 2%

Jaques Wagner (PT) 2%

João Amoedo (Novo) 1%

Paulo Rabelo de Castro (PSC) 1%

Guilherme Boulos (Sem partido) 1%

Brancos, Nulos ou nenhum 32%

Não sabe 4%

Bolsonaro (PSC) 18%

Marina (Rede) 13%

Ciro (PDT) 10%

Luciano Huck (Sem partido) 8%

Alckmin (PSDB) 8%

Álvaro Dias (Pode) 2%

Collor (PTC) 2%

Manuela D'Ávila (PCdoB) 3%

Jaques Wagner (PT) 2%

Henrique Meirelles (PSD) 1%

Paulo Rabelo de Castro (PSC) 1%

João Amoedo (Novo) 1%

Guilherme Boulos (Sem partido) 0%

Brancos, Nulos ou nenhum 24%

Não sabe 4%

SEM LULA

Lula (PT) 49%

Alckmin (PSDB) 30%

Lula (PT) 47%

Marina (Rede) 32%

Lula (PT) 49%

Bolsonaro (PSC) 32%

Alckmin (PSDB) 34%

Ciro (PDT) 32%

Marina (Rede) 42%

Bolsonaro (PSC) 32%

Alckmin (PSDB) 35%

Bolsonaro (PSC) 33%

Aprovação do presidente Michel Temer

ÓTIMO/BOM REGULAR RUIM/PÉSSIMO

JUNHO SETEMBRO NOVEMBRO JANEIRO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2%

23%

69%

2% 5%

20% 23%

73% 71%

70%

22%6%

NOTA DO GOVERNO

Não sabe 1%

5% 8% 6% 6%

14%

6% 4% 4% 1% 2%

A condenação do ex-presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva – a 12 anos e 1 mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá (SP) – aumentou a interroga-ção sobre a corrida eleitoral. Faltando oito meses para os eleitores irem às urnas, pes-quisa Datafolha divulgada on-tem revelou que o petista lide-ra as intenções de votos, com índice variando de 34% a 37%.

“Excluir Lula do processo eleitoral significaria cassar o direito de voto da grande maioria dos eleitores”, afir-mou o PT, em nota. Se Lula não conseguir, pela via judi-cial, viabilizar a candidatu-ra, o levantamento sinaliza para um fenômeno inédito e recorde: a explosão de votos nulos, preferência manifesta-da por 32% dos eleitores ouvi-dos no cenário sem o petista.

Neste cenário, o deputa-do Jair Bolsonaro (PSC-RJ) as-sume a dianteira, com 18% a 20% dos votos, mas sem folga para quatro possíveis candi-datos que disputam a segun-da colocação: Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Ge-raldo Alckmin (PSDB) e Lucia-no Huck (sem partido).

HerdeirosFora da disputa, Lula não con-segue ter influência, indica a pesquisa, para “bombar” nes-te momento a candidatura de Jaques Wagner, apontado co-mo um plano B do PT. O ex--governador da Bahia e ex-mi-nistro atinge, no máximo, 2% das intenções. A transferência de votos seria maior, de acor-do com o Datafolha, para Ma-

rina, 15%, e Ciro Gomes, 14%.A pesquisa, contudo,

mostra que o ex-presiden-te poderia influenciar na es-colha. Para 27%, o candidato seria com certeza aquele em cujo palanque Lula subisse; para 17%, talvez.

Segundo turnoNum eventual disputa em se-gundo turno, Lula venceria os três adversários testados: Alckmin, Bolsonaro e Ciro. O governador de São Paulo se-ria eleito numa disputa com Ciro e Bolsonaro, e Marina só venceria Bolsonaro.

RejeiçãoO presidente Michel Temer tem a maior rejeição entre os eleitores, 60%. O senador Fernando Collor (PTC-AL) aparece em segundo, com 44%; Lula tem 40%; e Bolso-naro, 29%. Manuela D’Ávila (PCdoB) e Álvaro Dias (Pode) têm a menor, 13%.

Datafolha. Ex-presidente mantém favoritismo nas urnas. Sem o petista, Bolsonaro fica em 1º, mas com quatro candidatos embolados na cola

Lula segue na liderança, mesmo após condenação

Reprovado por sete em cada 10 brasileiros, o presidente Michel Temer aparece, segun-do pesquisa Datafolha, como um cabo eleitoral incapaz de traduzir apoio em votos. Tes-tado em um único cenário, o emedebista aparece com 1% das intenções de votos. O de-sempenho é semelhante para eventuais candidatos apoia-dos pelo governo. À exceção de Geraldo Alckmin (PSDB), que oscila entre 6% e 11%, o ministro da Fazenda, Henri-que Meirelles (PSD-GO), tem, no máximo, 2%, enquanto o

presidente da Câmara, Rodri-go Maia (DEM-RJ), atinge 1%.

Apenas 6% dos brasileiros consideram Temer ótimo e bom. O Datafolha pediu que se atribuíssem notas ao presi-dente: 43% deram zero; 14%, 5; e 8%, 2. A nota média: 2,6.

“Às vezes, as pessoas não vão com a minha cara. Di-zem ‘não vou com a cara des-se Temer’. Não tem problema. O problema é analisar de ma-neira fria o que está sendo fei-to no meu governo”, disse Te-mer à “Rádio Metrópole, da Bahia. METRO BRASÍLIA

emer mantém rejeição alta e é ruim como cabo eleitoral

“A possível inelegibilidade do ex-presidente apr������ � �ise de representação no cenário político e lança ainda mais incertezas sobre o pleito deste ano e se�

desdobramentos.”

MAURO �AULINO, � ���OR-GERAL DO

DATAFOLHA, EM ANÁLISE NA “FOLHA”

MAR���OF����AS METRO BRASÍLIA

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

www.metrojornal.com.br 06| {ECONOMIA}

A taxa de desemprego ficou em 11,8% no último trimes-tre de 2017, comparado com 12,4% no terceiro, marcando a nona queda seguida. Sobre igual período de 2016 (12%), houve estabilidade, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No pico de 2017, a taxa chegou a 13,7% no primeiro trimestre. Na média do ano, o índice subiu de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, o maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

Entre outubro e dezem-bro, o número de pessoas de-sempregadas no país alcan-çou 12,3 milhões, 5% menor sobre os três meses anterio-res e estável sobre igual perío-do do ano anterior. O Brasil ti-nha 92,1 milhões de pessoas ocupadas, alta de 0,9% sobre o terceiro trimestre e de 2% an-te o quarto trimestre de 2016.

“Isso já era esperado por conta dos empregos temporá-rios que são oferecidos no fim do ano, sobretudo no comér-cio. Mas nos últimos anos, por conta do cenário econômico ruim, mesmo no fim do ano esse movimento não era per-cebido”, disse Cimar Azere-do, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

O trabalho informal con-tinua sendo o destaque pa-ra a melhora do cenário. No quarto trimestre, o empre-go sem carteira subiu 1,9% sobre o período anterior, para 11,1 milhões de pes-soas. Sobre 2016, o salto foi de 5,7%. Os trabalhadores por conta própria somaram 23,2 milhões, alta de 1,3% sobre o trimestre anterior e de 4,8% em um ano.

Já o emprego com cartei-ra subiu 0,1% sobre o tercei-ro trimestre, somando 33,3

milhões de trabalhadores, mas caiu 2% em relação ao quarto trimestre de 2016.

Azeredo ressalta que esse contingente já chegou a 36,6 milhões em 2014. “Em três anos, perdemos 3,3 milhões de postos com carteira”, diz.

Perdas da PrevidênciaCom a redução do em-prego formal, a Previdên-cia Social perdeu em 2017 1,09 milhão de contribuin-tes. Ao final do ano passa-do, 58,1 milhões pessoas ocupadas contribuíam pa-ra a Previdência, uma que-da de 1,9% em relação aos 59,2 milhões em 2016.

Segundo o IBGE, o rendi-mento médio do trabalha-dor chegou a R$ 2.154 no último trimestre, ficando estável sobre o terceiro tri-mestre e o quarto trimestre de 2016. METRO

Mercado de trabalho. Desocupação tem novo recuo no quarto trimestre de 2017 com aumento da informalidade. Taxa média anual subiu de 11,5% em 2016 para 12,7%, a maior desde 2012

EVOLUÇÃO

FONTE: IBGE

EMPREGADO NO SETOR PRIVADO COM CARTEIRAEMPREGADO NO SETOR PRIVADO SEM CARTEIRATRABALHADOR DOMÉSTICO EMPREGADO NO SETOR PÚBLICO

EMPREGADOR

CONTA PRÓPRIA

TRABALHADOR FAMILIAR AUXILIAR

1212,6

13,2 13,7 13,6 13,3 13 12,8 12,6 12,4 12,2 12 11,8

TAXA DE DESOCUPAÇÃO TRIMESTRAL, EM %

TOTAL DE DESEMPREGADOS

DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2016 2017

TOTAL DE OCUPADOS

(OUT-NOV-DEZ)

VAR. EM RELAÇÃO AO

TRIM. ANTERIORVAR. EM UM ANO

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21

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193

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-685

598

262

222

263

1.070

116

EM MIL PESSOAS

10

15

MÉDIADE 2017 12,7 13,23 MILHÕES

TAXA DE DESOCUPAÇÃO TOTAL DE DESEMPREGADOS

12,34 MILHÕES 14,17 MILHÕES 12,96 MILHÕES 12,31 MILHÕES

Desemprego cai a 11,8%Taxa deve continuar em queda, diz economista A taxa de desemprego deve seguir em queda em 2018, com melhora no mercado tra-balho formal. A avaliação é do economista e professor dos MBAs da FGV Mauro Rochlin.

“A ideia é chegar a de-zembro com uma taxa bei-rando 10% ou até abaixo dis-so. 9% seria otimismo, mas factível”, diz o economista.

Segundo Rochlin, o mercado de trabalho de-ve acompanhar a melhora da economia, com expecta-tivas de crescimento de 1% no ano passado e de 3% em 2018. “A própria recupera-ção do mercado de trabalho vai ser um fatores que vão sustentar a economia, com o aumento de consumo e, consequentemente, da pro-dução”, avalia o economista.

Rochlin destaca que fato-res que ajudaram no cresci-mento do consumo foram a queda da inflação, que con-tribuiu para melhorar o po-der de compra da população, e a liberação dos recursos do FGTS no ano passado. METRO

Bolsa sobe 11,14% e tem melhor janeiro em 12 anosO principal índice de ações da B3 subiu ontem 0,51%, a 84.912 pontos. Em janeiro, o Ibovespa contabilizou ganho de 11,14%, melhor desempe-nho para o mês desde 2006, quando teve alta de 14,73%.

O mercado doméstico se-gue beneficiado pela entra-da de estrangeiros, com o saldo positivo até dia 29 em R$ 9,5 bilhões. O mês tam-bém foi marcado pela con-denação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o

que diminuiu a chance de que ele consiga disputar as eleições deste ano.

Já o dólar subiu ontem 0,01%, a R$ 3,1803, acumu-

lando recuo de 4,05% em ja-neiro, maior queda mensal desde julho passado (-5,87%).

Agentes econômicos acre-ditam, no entanto, que se-rá difícil a moeda cair muito mais no curto prazo por con-ta da reforma da Previdência. “Como a mudança vai contra os anseios políticos dos even-tuais candidatos, dificulta o trabalho do governo em con-seguir votos”, disse à “Reu-ters” o diretor de operações da Mirae, Pablo Spyer. METRO

-4,05%foi a queda do dólar no mês passado. Foi a maior desvalorização em seis meses da moeda, que fechou a R$ 3,18

Facebook vai vetar anúncios

O Facebook disse que irá banir anúncios publici-tários que promovam produtos financeiros e serviços atrelados a cripto-moedas, assim como ofer-tas iniciais de moedas. Se-gundo a empresa, esses anúncios são frequente-mente associados com práticas promocionais en-ganosas e ilusórias, como opções binárias, ofertas iniciais de moedas e crip-tomoedas. METRO

Petrobras reduz preço da gasolina

A Petrobras iniciará feve-reiro com cortes nos pre-ços dos combustíveis nas refinarias, após já ter re-duzido as cotações no acu-mulado de janeiro, apesar da alta do petróleo e da ga-solina no exterior. A partir de hoje, a estatal reduzi-rá os preços do diesel em 1,4% e os da gasolina em 1,5%. Os repasses ao con-sumidor final, entretanto, dependem da estratégia das distribuidoras. METRO

Brasil tem defi cit de R$ 110,58 bi

O setor público conso-lidado brasileiro encer-rou 2017 com deficit primário de R$ 110,583 bilhões, ou 1,69% do PIB. Foi o quarto rombo anual seguido nas con-tas públicas, mas o re-sultado veio bem me-lhor que a meta oficial de R$ 163,1 bilhões, se-gundo o Banco Central. Só em dezembro, o de-ficit primário foi de R$ 32,321 bilhões. METRO

Contas públicas Criptomoedas Nas refinarias

O número de linhas de tele-fonia móvel ativas no Brasil recuou 3,11% em 2017, pa-ra cerca de 236,5 milhões, puxada pelo corte de linhas pré-pagas, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). No total, o país perdeu 7,6 milhões de linhas móveis.

As operadoras adotaram nos últimos anos uma políti-ca de focar nas linhas pós-pa-gas, que são mais rentáveis, e de retirar os números pré--pagos inativos. A base de li-nhas pré-pagas recuou 9,83% em 2017, enquanto as linhas pós-pagas cresceram 10,85%.

No ano passado, foram des-ligadas um total de 16,19 mi-lhões de linhas pré-pagas, sen-do 3,58 milhões somente no mês de dezembro. Enquan-

to isso, foram adicionadas no ano passado 8,6 milhões de li-nhas pós-pagas, sendo 979,6 mil linhas em dezembro.

A Vivo manteve a lideran-ça no mercado com 74,94 milhões de linhas no final de 2017, alta de 1,57% sobre 2016. A Claro assumiu a se-gunda posição, com 59 mi-lhões de linhas, seguida por TIM, com 58,6 milhões de li-nhas. A inversão de posição no ranking ocorreu porque a TIM perdeu 7,54% das linhas no ano passado, enquanto a Claro teve queda de 1,91%.

A Oi, que está em recu-peração judicial, registrou o maior recuo na sua base de clientes, de 7,58%, mas man-teve a quarta posição no mer-cado, com 38,94 milhões de linha ativas. METRO

Telefonia móvel. Brasil perde 7,6 milhões de linhas

Queda foi puxada por corte em linhas pré-pagas | RAFAEL NEDDERMEYER/ FOTOS PÚBLICAS

As empresas inadimplentes cresceram 5,35% em 2017, se-gundo o SPC Brasil. As dívi-das em atraso tiveram alta de 3,64% na comparação anual.

O setor de serviço tem o maior número de empresas negativadas, com variação de 8,22%. Em seguida, aparecem comércio (3,42%), indústria (2,93%) e agricultura (-0,99%).

Quando se analisam os se-tores credores (para os quais as empresas devem), o maior avanço da inadimplência foi observado pela indústria (4,67%), seguida de serviço (4,12%) e comércio (3,24%).

“Ainda há efeitos da cri-se, mas também há sinais de retomada da economia. Pa-ra este ano, espera-se que, à medida que os negócios se re-cuperem, o fenômeno da ina-dimplência desacelere”, ava-lia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. METRO

Dívida. Número

de empresas

inadimplentes

cresce 5,35%

8,22%foi o crescimento no número de empresas inadimplentes do setor de serviços, segundo levantamento do SPC Brasil

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

www.metrojornal.com.br {MUNDO} 07|

Parte do mundo pôde assis-tir ontem a um fenômeno ra-ro, que deixou a Lua maior e avermelhada. A “Superlua Azul de Sangue”, como é cha-mada pela Nasa (agência espa-cial americana), foi resultado de três eventos diferentes.

O primeiro deles é o au-mento em cerca de 14% no ta-manho que enxergamos aqui da Terra, resultado da aproxi-mação máxima do satélite de nosso território. O segundo fenômeno é a aparição duas vezes no mesmo mês da Lua Cheia, chamado Lua Azul, apesar de não ter relação com a cor. O terceiro acontecimen-to, que deixou o satélite ver-melho, foi resultado de um eclipse. Sol, Terra e Lua se ali-nharam e a sombra de nosso planeta gerou o fenômeno.

O professor de astronomia do Centro Universitário da FEI, Cássio Barbosa, explica que o avermelhado é causa-do por partículas em suspen-são na atmosfera, geradas por queimas e vulcões. “Não lem-bro de ter visto uma Lua tão vermelha assim em outros eclipses. É um sinal ruim, de que há muita poluição.”

Aqui no Brasil, consegui-mos observar ontem apenas a Superlua, já que não estáva-mos na face da Terra que en-xergou o alinhamento.

O triplo fenômeno foi vis-to em parte dos Estados Uni-dos, Tailândia, Austrália, No-va Zelândia e leste da Rússia.

O professor de astrono-mia afirma que os brasileiros ainda terão chance de ver o eclipse com a Lua neste ano. O fenômeno deve acontecer em 27 de julho. METRO

Lua de sangue

Noite rara. União de três fenômenos diferentes fez satélite aparecer maior, com cor avermelhada e em eclipse ontem em países como EUA, Rússia e Tailândia

Sorocaba, São Paulo, BrasilMumbai, ÍndiaCalifórnia, EUABangkok, Tailândia

CADU ROLIM /FOTOARENA/FOLHAPRESSDANISH SIDDIQUI/REUTERSLUCY NICHOLSON/REUTERSATHIT PERAWONGMETHA/REUTERS

China e Irã reagem a discurso de TrumpO presidente dos Estados Uni-dos, Donald Trump, falou an-teontem ao Congresso sobre o Estado da União pedindo apoio na aprovação de refor-mas. Ele voltou a defender leis mais rígidas para imigrantes e exaltar feitos de seu governo.

A China ganhou destaque na fala de Trump. O presi-dente chamou o país de rival e ressaltou que lutará contra práticas comerciais injustas.

“Esperamos que os Esta-dos Unidos abandonem sua mentalidade de Guerra Fria, que é um conceito superado. A China espera trabalhar com os americanos”, disse a porta--voz chinesa, Hua Chunying.

O Irã também reagiu on-tem ao comentário do norte--americano de que é preciso mudanças no país islâmico.

“Trump novamente confir-ma sua ignorância sobre o Irã e a região. Todos sabemos co-mo ele se posiciona, e certa-mente não é do lado dos ira-nianos”, disse o ministro do Exterior, Javad Zarif. METRO

São Petersburgo, Rússia

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“Aprovamos a maior reforma de corte de impostos na História americana.”

MENTIRA - O IMPOSTO SOBRE FATURAMENTO DE EMPRESAS FOI REDUZIDO DE 35% PARA 21% EM DEZEMBRO. O SITE POLITIFACT, DE VERIFICAÇÃO DE FATOS, AFIRMA, PORÉM, QUE OUTROS PRESIDENTES FIZERAM CORTES MAIS SIGNIFICATIVOS EM 1981, 2010 E 2013

“Desde a eleição, criamos 2,4 milhões de novos empregos, incluindo 200 mil só no setor industrial.”

VERDADE, MAS PRECISA DE CONTEXTO - A CONTA ESTÁ CERTA, PORÉM O PRESIDENTE INFLA DADOS SOB SUA GESTÃO, CONTANDO DESDE A ELEIÇÃO EM VEZ DE CONSIDERAR O DIA DE SUA POSSE

O chefe de gabinete do go-verno norte-americano, John Kelly, disse ontem que a Comissão de Inteli-gência da Câmara dos De-putados vai divulgar me-morando que mostra viés anti-Trump do FBI e do De-partamento de Justiça. Os advogados da Casa Branca estariam revisando o docu-mento de quatro páginas, informou a agência de no-tícias “Reuters”.

O FBI disse ter sérias preocupações quanto ao memorando, que pode omi-tir fatos sobre a influência russa nas eleições dos Esta-dos Unidos em 2016.

Os republicanos afirmam que o documento mostra o uso indevido de recursos de espionagem no caso. Já os democratas criticaram o texto, alegando haver omis-são de fatos cruciais. METRO

EUA. Governo promete memorando sobre FBI

“A coalizão para derrotar o EI libertou quase 100% do território antes detido por esses assassinos no Iraque e na Síria.”

VERDADE - ESTADO ISLÂMICO TEVE DE ABANDONAR 98% DO TERRITÓRIO OCUPADO NESSES PAÍSES

VERDADES E MENTIRAS DA FALA AO CONGRESSO

Veja galeria de fotos em www.metrojornal.com.br

Donald Trump falou por cerca de 20 minutos ontem

WIN MCNAMEE/REUTERS

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O caminho para a inclusão social de deficientes tem que passar especialmente pela educação, afirma o pro-fessor Rafael Dias Silva, do-cente do programa Habitats de Inovação Tecnológica e Social da USP Leste. Segun-do ele, o país teve avanços nessa área nos últimos 15 anos. “Hoje encontramos planos e ações educacio-nais relacionados aos alu-nos com deficiências saindo

dos projetos políticos-peda-gógicos e transformando-se em ações concretas.”

Ao longo dos anos, ques-tões como acessibilidade pa-ra alunos começaram a ser respeitadas com o apoio de publicações de leis e decre-tos oficiais, argumenta o professor da USP, que tam-bém é autor do livro recém--lançado “Língua Brasileira de Sinais – Libras” (Pear-son). Entretanto, ter alunos

com deficiência nas salas de aulas, não encerra o assun-to, diz ele.

Estão, de fato, aprenden-do? As escolas estão forman-do cidadãos críticos e parti-cipativos para a convivência social?” Respeito às dife-renças estão sendo pratica-das nas unidades escolares? O professor da USP crê que não. Ele defende que o de-safio atual está justamente na formação inicial de pro-

fessores, em pensar estraté-gias educacionais e metodo-logias de ensino que sejam eficazes para a variedade de deficiências que existem nas salas de aulas. “Vários jovens estão simplesmen-te vivenciando uma expe-riência escolar vazia, visto que não está agregando na-da em suas formações como cidadão e, tampouco, desen-volvendo os potenciais que possuem”. METRO

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

www.metrojornal.com.br 08| {ESPECIAL}

Em uma sociedade cada vez mais polarizada, aprender a lidar com as diferenças é um desafio. E as barreiras são ain-da maiores para pessoas com alguma deficiência. Como no caso da faxineira muda, que vive um romance com uma criatura fantástica em “A For-ma da Água”, filme do me-xicano Guillermo del Toro. O longa, que levou sete Glo-bos de Ouro e tem 13 indica-ções ao Oscar, estreia hoje no Brasil.

Ambientado nos EUA da década de 1960, o filme trans-põe o drama de uma defi-ciente para o centro de uma fábula, e traz à tona questio-namentos bem modernos.

A luta da faxineira mu-da Eliza Esposito (vivida por Sally Hawkins) para viver seu estranho amor expõe uma de nossas mazelas mais atuais: a intolerância à diversidade. As dificuldades variam entre se comunicar e depois para sal-var a vida de seu amado, um anfíbio esquisito trazido da América do Sul para ser ob-jeto de pesquisas militares na distante era da Guerra Fria.

O meio de comunicação que a personagem muda uti-liza para se relacionar com a criatura é a linguagem de si-nais que, ao contrário do que muitos pensam, não é univer-sal. “Cada país tem a sua”, ex-plica o professor Rafael Dias Silva, docente do programa Habitats de Inovação Tecnoló-gica e Social, sediado no cam-pus leste da USP (Universida-de de São Paulo).

A libras (Língua Brasilei-ra de Sinais) tem algumas in-fluências da LSF (Língua de Sinais Francesa), explica o pro-fessor. “No século 19, quem fundou a primeira escola no Brasil para alunos surdos foi o professor francês (e também surdo) Ernest Huet, por con-vite do imperador Dom Pedro II, em 1857. O antes chamado Colégio Nacional para Surdos--Mudos é hoje o Ines (Instituto Nacional de Educação de Sur-dos), no Rio de Janeiro.

Já a língua de sinais que

aparece no filme “A Forma da Água” é a americana ASL (American sign language) que traz aspectos linguísticos pró-prios dos Estados Unidos, ex-plica Silva. “É completamente diferente das outras.

Para o docente, é relevan-te que a sétima arte faça re-ferência à língua de sinais de qualquer país. “É um ganho valioso, pois traz a discussão sobre a diversidade linguísti-ca para outros ambientes, po-tencializando a visibilidade de pessoas que estão ao nos-so lado e que para muitos são

invisíveis.” Ele acredita que a abordagem do tema em fil-mes pode ainda pressionar a indústria cinematográfica a investir em acessibilidade de cinemas, garantindo aces-so para surdos, por exemplo, através de tradução em libras, legenda e audiodescrição. “É uma demanda da comuni-dade surda que infelizmente não é respeitada”.

E por falar em respeito, o filme de Del Toro perpassa a questão na reflexão central da trama: afinal, como duas figuras tão distintas podem

se apaixonar? Que o cineasta curte figuras bizarras, isso já se sabe. Quem assistiu “O La-birinto de Fauno”(2006) vai concordar fácil. Mas o novo longa vai além.

A criatura aquática não tem exatamente o padrão es-tético vigente, mas a violência e a intolerância que o roman-ce do casal, tão improvável quanto singular, enfrenta po-de levantar outra questão, e se sobrepor ao julgamento puramente estético: o que, de fato, define um monstro?

Na cerimônia de entrega

do Globo de Ouro, na qual Guillermo del Toro foi pre-miado como Melhor Diretor, o cineasta falou sobre sua an-tiga e íntima relação com criaturas estranhas. “Desde a infância, fui fiel aos mons-tros, fui salvo e absolvido por eles, porque os monstros são os santos padroeiros da nossa feliz imperfeição, eles permi-tem e encarnam a possibilida-de de falhar e viver.”

Em prol da diversidadeRomance insólito entre pessoa com deficiência e um monstro expõe dificuldades de uma sociedade polarizada em lidar com as diferenças

ESPECIAL

+

“Educação é caminho para inclusão”

Professor de libras, Rafael Dias Silva

| ACERVO PESSOAL

Lançamento

Livro inspirou o filme

O filme “A Forma da Água” foi inspirado no livro homônimo,

assinado por Guillermo del Toro e Daniel Kraus, que chega às livrarias

brasileiras em fevereiro (publicado pela editora Intrínseca). Ilustrações do artista James Jean reforçam o clima de fantasia e fábula do

affair entre a jovem muda com um monstro.

DIVULGAÇÃO

Personagem muda se comunica

com monstro por linguagem

de sinais

CONTEÚDO PATROCINADO

CARLOSMINUANOMETRO SÃO PAULO

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ELES CONQUISTARAM UM AO OUTRO,OS CRÍTICOS EMUITAS INDICAÇÕESAO OSCAR.

CHEGOUA SUA VEZ.

VERIFIQUE A CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA. PROPRIEDADE DA FOX. SOMENTE PARA USO PROMOCIONAL. VENDA, DUPLICAÇÃO OU QUALQUER OUTRO USO DESTE MATERIAL É ESTRITAMENTE PROIBIDO.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

www.metrojornal.com.br 10| {CULTURA}

2CULTURA

Arte urbana mineira em destaqueEntra em cartaz amanhã no Museu Inimá de Paula a mostra “Arte Favela - Memó-rias Urbanas”. A iniciativa dá continuidade à proposta do projeto Arte Favela, que por quase uma década busca va-lorizar e promover o trabalho de importantes nomes da ar-te urbana belo-horizontina.

Composto por 35 pai-néis, o recorte enfatiza os elementos históricos e cul-turais que influenciam os artistas a se expressarem em espaços urbanos da cida-de. As obras utilizam diver-sas técnicas e representam a identidade dos grafiteiros que participam da mostra.

“[Essa] exposição se apropria dos movimentos culturais já consolidados na periferia para mobilizar e dar visibilidade à arte”, destaca Hely Costa, coorde-nador do Arte Favela.

Entre os artistas em des-

taque na exposição estão nomes como Ataide Mi-randa, ED-Mun, Gud Assis, Hely Costa, John Viana, Ni-lo Zack e Scalabrini Kaos.

Arte como elo com públicoHely Costa realça que um dos fatores mais importan-tes do Arte Favela é promo-ver um diálogo com os mora-dores e descobrir o que eles consideram culturalmente importante para a comuni-dade. “Tem dado muito cer-to [esse contato] porque gera uma interação com histórias e outras identidades cultu-rais que permitem o inter-câmbio com esses espaços onde os moradores contri-buem com a arte do grafite”, finaliza. METRO BH

No Museu Inimá de Paula (r.

da Bahia, 1201 – Centro; tel.:

3213-4320). De amanhã a 1º de

abril. Entrada franca.

Obra de Scalabrini

Kaos

FOTOS: HELY COSTA

Painel do artista

Nilo Zack

Trabalho de Gud

Assis

Comédia

Broadway em BH

Visto por mais de um

milhão de espectadores

em 10 cidades

americanas, o espetáculo

“1 Milhão de Anos em

1 hora”, grande sucesso

da Broadway, chega a

Belo Horizonte para

apresentação única

amanhã, às 21h, no palco

do Cine Theatro Brasil, na

Praça Sete. Interpretado

pelo mineiro Bruno

Motta e com versão

brasileira de Marcelo

Adnet e direção de

Claudio Torres Gonzaça,

a peça narra, em uma

hora contada no relógio,

a história do mundo

desde os homens das

cavernas até os tempos

atuais. Ingressos custam

entre R$ 20 e R$ 40.

O envolvimento do vetera-no Christopher Plummer, 88, com “Todo o Dinheiro do Mundo”, que estreia ho-je, começou no dia 29 de outubro passado, quando o ator Anthony Rapp acu-sou Kevin Spacey de asse-diá-lo sexualmente aos 14 anos. Nos dias seguintes, outras 14 pessoas vieram à tona revelar novas denún-cias contra o ator.

Diante das notícias, Ri-dley Scott tomou uma me-dida sem precedentes: cor-tar completamente Kevin Spacey de seu mais novo filme, que estreia hoje no Brasil. Com isso, o papel de Jean Paul Getty passou pa-ra Plummer.

O que tornou essa deci-são ainda mais extraordi-nária foi o anúncio de que as refilmagens seriam con-cluídas a tempo da premiè-re internacional do filme, em 22 de dezembro.

Foram duas semanas de trabalho, que Plummer abraçou com alegria. “Fui cotado para o papel há bas-tante tempo, então tinha familiaridade com ele. Ri-dley veio até mim e mer-gulhei no projeto, porque

adorei o roteiro”, diz o ator sobre a trama inspirada no sequestro real do ado-lescente John Paul Getty 3º em 1973. Apesar de bi-lionário, o avô se recusou a pagar o resgate mesmo diante das súplicas da mãe do menino, vivida por Mi-chelle Williams, que, ao la-do de Mark Wahlberg, teve que voltar ao estúdio para as refilmagens.

Apesar das circuns-tâncias de sua escalação, Plummer não se fez de ro-

gado para aceitar o traba-lho. “Fico triste pelo que aconteceu com Kevin. Ele é um ator tremendamente talentoso. É uma pena, mas o que posso fazer? Oferece-ram-me um grande papel.”

O resultado foi tão bom que, mesmo às pressas, Plummer conseguiu ser in-dicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante.

METRO INTERNACIONAL

Estreia hoje. ‘Todo o Dinheiro do Mundo’ ganhou as manchetes do mundo ao substituir o astro Kevin Spacey, acusado de assédio sexual, dois meses antes de entrar em cartaz

Christopher Plummer acabou indicado ao Oscar após herdar papel que era do astro de ‘House of Cards’ | DIVULGAÇÃO

Drama de sequestro é abafado por polêmicas

“Fico triste pelo que aconteceu com Kevin, mas o que posso fazer? Ofereceram-me um grande papel.”

CHRISTOPHER PLUMMER

O antiquário João Pedro-sa foi condenado pelo TJ--RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) a pagar R$ 100 mil à familia do can-tor Chico Buarque, por co-mentários ofensivos feitos na página do Instagram da filha do artista Sílvia Buar-que de Holanda.

O processo foi iniciado depois de Pedrosa publi-car a frase “Família de ca-nalhas! Que orgulho de ser ladrão!!!” em um postagem de Silvia na rede social.

Em abril do ano passa-do, a primeira instância havia fixado a indenização em R$ 25 mil, por danos morais, mas Pedrosa recor-reu, alegando que tinha se desculpado publicamente.

O TJ-RJ, no entanto, de-cidiu quadruplicar a pe-na. O tribunal determinou ainda que o antiquário providencie, em até 15 dias, a publicação da sen-tença nos jornais “O Glo-bo” e “Folha de São Paulo”. Se não cumprir a ordem, ele terá de pagar mais R$ 25 mil. Na decisão, a juíza Simone Gastesi Chevrand, da 25ª Vara Cível do Rio, ressaltou que os comentá-rios foram feitos fora do contexto admissível em uma publicação familiar, “com único teor de male-dicência infundada, repro-vável”. METRO RIO

Crime virtual. Internauta terá que indenizar Chico Buarque

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018www.metrojornal.com.br 12| {PUBLIMETRO}

Leitor fala

RevoluçãoTenho muito claro para mim que a aris-tocracia reacionária do Brasil cansou--se da democracia! Seu maior partido, o PSDB, perdeu as últimas quatro eleições para a esquerda; provavelmente perderia este ano. Portanto, o golpe parlamentar e jurídico! Contudo, a história mostra que quando isso acontece, chegamos perto de uma revolução, como aconteceu na Fran-ça do século XIX. Uma convulsão social se aproxima... menos direitos, mais pobres e violência fora de controle. Quem diria, a Venezuela que tanto temiam no Brasil, com a esquerda no poder, está acontecen-do por vias liberais.GUEIVER CANHESTRO – BELO HORIZONTE, MG

Aeroporto da PampulhaSobre a discussão se o aeroporto da Pampulha é viável para voos interesta-duais ou não, eu gostaria muito de ver um projeto comparativo desse aero-porto, da capacidade de operação dele, infraestrutura, com os aeroportos, por exemplo, de Ilhéus (que é rodeado de casas) e Navegantes, que também re-cebem voos interestaduais. Acho que tem muito mais interesse econômico, preservação de comodidades, lobbies, que propriamente interesse social na cabeça dos contras.GILMAR DE OLIVEIRA – CONTAGEM, MG

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Quando o assunto é marca global, a Itália é uma fábrica. De carros, de moda, de móveis e de bebidas. Campari... só ele é assim (quem se esquece?) tem qua-se 170 anos, mas es-tá em renovação. Não na fórmula, icônica e consagrada, mas na co-municação com o no-vo público. Sai o papel, entra o digital.O calendário 2018 não é bem um calendário, mas um curta-metragem padrão Hollywood chamado “Red Diaries: A lenda da luva vermelha”, lançado globalmente on-tem. Estrelado pela “avatar” Zoe Saldana (casada com um ita-liano) e por Adriano Giannini, é dirigido por Stefano Sollima. De Milão, onde tudo nasceu, para o mundo. Assista ao curta no canal da Campari no YouTube.

Período para esclarecer assuntos com amigos ou vivenciar as amizades de modo mais especial. Atividades em

grupo marcarão o trabalho.

Tendências a uma disposição maior para assuntos culturais, viagens e contatos sociais diferentes. Momento

mais criativo para trabalho.

Regente de seu signo, Mercúrio ingressa em Aquário, boa influência para se dedicar a ideias diferentes e

inovadoras em seus projetos.

O período é propício para confidências junto a amizades e na vida amorosa. Evite intervir demais

nos assuntos de quem se relaciona.

O ingresso de Mercúrio em seu signo oposto, Aquário, fará tratar assuntos de forma mais objetiva e

esclarecedora nas relações.

Temas relacionados a finanças e interesses materiais requisitarão atenção a detalhes

para não cometer equívocos por mero capricho.

Momento em que novos conhecimentos e informações proporcionarão crescimento

pessoal e profissional. Sempre tem prazer em aprender.  

Mercúrio, planeta associado às comunicações, ingressou em seu signo, o que acentua empenho em

temas culturais e retomada de contatos. 

Ações voluntárias e causas coletivas tomarão sua atenção de maneira mais intensa. Atente-se

para não esquecer de si mesmo por isso.

O momento favorece inovações no trabalho e uma mudança de postura com algumas prioridades ainda que

sejam difíceis certas adaptações.

Tendências a viver situações sociais, de lazer e diversões com intensidade. Momento especial para

conversas especiais na vida afetiva.

Assuntos familiares estão propensos a esclarecimentos e a proporcionar responsabilidades

diferentes. Tendências a retomar conversas.

Os invasores

Cruzadas

Horóscopo Astrólogo de Plantãowww.astrologo.blog.br

[email protected]: Guilherme Salviano

#metromoda

Alexandra Farah é jornalista de moda ligada no futuro. Comanda o site alefarah.com e pesquisa o desenvolvimento da tecnologia vestível

Conectando moda e tecnologia

POR @ALEFARAH

ESPELHO, ESPELHO MEU, EXISTE ALGUÉM MAIS TECH DO QUE EU?

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Eva Green, sonhando com o futuro, quando o Red Diaries ainda era um calendário, em 2015

Zoe Saldana no poster do filme ‘A lenda da luva vermelha’

Sudoku

Soluções

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

www.metrojornal.com.br {ESPORTE} 13|

3ESPORTE

Valdívia não deve ser mais utilizado pelo Atlético nes-ta temporada. O vínculo do atleta com a equipe se en-cerra em maio e, por conta da pouca produção apresen-tada pelo jogador, ele deve ser devolvido ao Internacio-nal. Ontem, pelo segundo dia seguido, o meia-atacan-te não treinou na Cidade do Galo, aumentando os rumo-res sobre sua saída.

O jogador chegou ao Ga-lo em maio do ano passa-do com empréstimo de um ano. O clube alvinegro de-sembolsou R$ 1,5 milhão para contar com o atleta, que pouco rendeu em cam-po. Para comprar Valdívia, o Atlético teria que abrir os cofres. O meio-campis-ta tem os direitos fixados em 15 milhões de euros (R$ 54,6 milhões) junto ao Internacional. Com a ca-misa do Galo, Valdívia en-trou em campo 33 vezes, anotando dois gols e dando duas assistências. O Galo ainda não confirma a devo-lução do atleta ao Interna-cional. METRO BH

Não deu certo. Jogador tem contrato com o Galo até maio, mas não deve ser mais utilizado pela equipe nesta temporada

Valdivia não apresentou bom futebol no time | BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

Valvídia está fora dos planos do Atlético?

Boa notícia para o torce-dor do América. O atacan-te Luan está liberado para o clássico, já que foi julga-do pelo TJD de Minas Ge-rais por ter cuspido em um torcedor após discussão, não recebendo nenhuma suspensão. O tribunal op-tou pela pena de multa.

Com o atleta em campo,

o treinador Enderson Mo-reira comandou as ativida-des ontem no CT do Coe-lho. No domingo, a equipe visitará o Cruzeiro, no Mi-neirão, em busca da li-derança isolada da com-petição – os dois clubes somam 10 pontos em 12 disputados no Campeona-to Mineiro. METRO BH

Coelho. Luan se livra de suspensão por cusparada

O armador Mancuello teve o nome registrado no Bo-letim Informativo Diário (BID), da Confederação Bra-sileira de Futebol (CBF), e es-tá liberado para estrear com a camisa do Cruzeiro. Ou se-ja, ele deve ser a principal novidade da equipe de Ma-no Menezes no clássico de domingo contra o América.

O Cruzeiro terá que de-sembolsar ao Flamengo US$ 1,8 milhão (R$ 5,8 milhões) por 60% dos direitos econô-micos do jogador. O vínculo dele com a Raposa é de três anos. A primeira parcela, de R$ 2,4 milhões, foi deposi-tada nessa semana na conta

do clube carioca.Agora, o único jogador

que ainda tem pendências para estrear no Cruzeiro é o atacante David. METRO BH

Cruzeiro. Mancuello tem o nome registrado no BID

Morre técnico da Itália na Copa do Mundo de 1990

A Federação Italiana de Futebol confirmou a mor-te do técnico Azeglio Vici-ni. Ele estava com 84 anos e foi quem conduziu a se-leção da Itália ao terceiro lugar na Copa do Mundo de 1990, realizada no pró-prio país. A entidade in-formou que Vicini mor-reu em Brescia, cidade onde nasceu, mas não for-neceu detalhes. METRO

Clube da Turquia contrata jogador usando bitcoins

O modesto Harunustas-por, que disputa uma divi-são regional na província de Sakaryada, na Turquia, foi o primeiro time a con-tratar um jogador usan-do a moeda bitcoin. O jo-gador Omer Faruk Kiroglu foi negociado com a equi-pe pelo valor de 0,0524 bitcoins (equivalente a R$ 1,7 mil) e mais 2.500 liras turcas (R$ 2 mil). METRO

Novidade Luto

Volante quer mais chancesO volante Roger Bernar-do não está nada satisfei-to com as poucas chances recebidas desde quando chegou ao time. Prova dis-so é que ele afirma que po-de voltar para a Alemanha caso não seja aproveitado.

“Quero muito continuar no Atlético, mas se a hora não chegar aqui, pode ser em outro lugar. Quero jogar no Atlético, quero mostrar porque eu vim. Tenho mais dois anos e meio de Atléti-co. Mas se não for da vonta-de de outras pessoas, posso sair, ir para outro lugar, até mesmo voltar para a Ale-manha”. METRO BH

Insatisfação

Luan é uma peça importante no esquema de Enderson | AMÉRICA/DIVULGAÇÃO

GIROUD

A chegada de Auba-meyang só foi possí-vel porque o atacan-te Giroud

deixou os Gunners para jogar no rival Chelsea, em contrato válido por 18 meses e valores em torno de R$ 80 milhões.

Dois da Inglaterra e um da Alemanha fizeram um acor-do de cavalheiros e negocia-ram jogadores entre si no últi-mo dia de janela europeia do meio da temporada. Veja co-mo ficou a mudança. METRO

Troca-troca no último dia de janela europeia

AUBAMEYANG

O atacante gabonês, até então estrela do Borussia Dortmund, da Alemanha, trocou o clube preto e amarelo pelo vermelho e branco do Arsenal, da Ingla-terra. Ele vestirá a camisa 14, que já foi do craque Henry.

BATSHUAYI

Para fechar o ciclo, o Bo-russia Dortmund não pode-ria ficar de fora e levou para seu plantel por empréstimo o atacante belga Batshuayi, que deixou o Chelsea – em vaga preenchida por Girou.

FOTOS/REPRODUÇÃO

Lucas

Nova casaApós cinco anos no Paris

Saint-Germain e pouco

utilizado nas últimas

temporadas, Lucas

Moura se transferiu

para o Tottenham. Ele

foi anunciado ontem,

após assinar contrato até

junho de 2023. Os valores

não foram revelados,

mas especula-se em 28

milhões de euros (cerca

de R$ 110,5 milhões).

Armador argentino deve entrar em

campo domingo | CRUZEIRO/DIVULGAÇÃO

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