sequência didática: luz, clic e ação: a reciprocidade cultural entre a literatura e a arte...
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PROJETO: Cultura, Literatura e Criatividade: Do erudito ao popular – CLIC
COORDENADORA DA ÁREA DE LETRAS: Magliana Rodrigues da Silva
ESCOLA PARTICIPANTE: E.E.E. Fundamental e Médio Professor Raul Córdula
SUPERVISORA DA ESCOLA: Diana Nunes Ramalho
LICENCIANDOS EM LETRAS: Ana Daniele Félix da Silva
Andreia Aparecida Medeiros Martins
Arthur Velázquez Florentino de Carvalho
Nathalia Pinto Souza
PROGRAMA DE ATIVIDADES:
TEMÁTICA PRINCIPAL:
LUZ, CLIC E AÇÃO:A RECIPROCIDADE CULTURAL ENTRE A
LITERATURA E A ARTE CINEMATOGRÁFICA.
GÊNEROS:Conto, resenha, crônica, sinopse, resumo, publicidade, poema,HQ e
música.
CONTEÚDOS:
Discussão e conhecimento de livros e suas adaptações para o cinema,
Abordagem acerca das influências da Literatura nas diversas manifestações
artístico-cinematográfica;
Apresentação dos aspectos temáticos e estruturais dos textos abordados.
OBJETIVO GERAL:
Evidenciar algumas obras que foram adaptadas para o cinema, sendo elas de
diversos gêneros, como: ação, suspense, musical, animação, drama e romance e
através de discussões, transformar o conto “Entre a espada e a rosa”, de Marina
Colassanti para roteiro, como preparação para a gravação de um curta metragem
como produto final.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver o senso crítico e reflexivo dos alunos através do contato com
diversos textos,
Aperfeiçoar a competência de leitura e interpretação de textos literários e não
literários;
Exercitar a competência de leitura e interpretação de textos literários e não
literários;
Discutir e refletir sobre a origem do cinema;
Conhecer alguns gêneros cinematográficos;
Discutir sobre as adaptações que ocorrem entre obras literárias e cinema.
19º MÓDULO:LUZ, CLIC E AÇÃO: A RECIPROCIDADE CULTURAL
ENTRE A LITERATURA E A ARTE CINEMATOGRÁFICA.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º ENCONTRO: A arte do cinema: entre a tradição e a vanguarda, a criação do
pensamento por imagens.
Ambientação: Fixaremos cartazes que remetam a Literatura e ao cinema, os quais
ficarão expostos na sala em todos os encontros, também faremos para a primeira aula
uma ornamentação totalmente diferenciada. Por exemplo, colaremos diversas estrelas
com o nome dos discentes em um T.N.T vermelho, como se fosse a “calçada da fama”,
além de objetos que se relacionam com a Literatura e com o cinema. Também faremos
alguns letreiros, como: “CLICWOOD”, algumas notas musicais e discos de vinil. Por
fim, para oficializardepois que eles descobrirem a temática, produziremos um cartaz
com a temática principal e o mesmo estará exposto no quadro cobertocom um tecido,
para, no momento certo, ser revelado.
Elemento motivador: Dinâmica “Monte e descubra a Palavra-Chave da Temática
principal”.
Descrição das ações:
Inicialmente os discentes serão estimulados a descobrirem qual é o tema
proposto para a sequência 2017.2 através de uma dinâmica, na qualreceberão as
respectivas letras (‘C’, ‘I’, ‘N’, ‘E’, ‘M, ‘A’)escritas em folhas de papel. No
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verso de cada folha, também estará escrito um fato histórico a respeito da arte
cinematográfica,
Os alunos terão dois caminhos para montar a palavra: por tentativa e erro, vendo
as múltiplas possibilidades até alcançarem à palavra CINEMA ou organizando
cada letra com o período histórico contido em seu verso;
Em seguida, exibiremos dois vídeos, o primeiro, Teatro de Sombra 皮影 (forma
artística primitiva da projeção de imagens; em seguida, La Sortie de
L’usineLumière à Lyon (considerado o primeiro filme ocidental), disponíveis no
Youtube. Assim, após a discussão em torno dos vídeos, será colocado a reflexão
sobre a origem e características do cinema (ocidental ou oriental), para isso,
trabalharemos essa divergência tanto em linguagem verbal, como não verbal
através das manifestações dos HQ’s e dos Animes;
Posteriormente, serão exibidos os vídeos Teatro das Sombras com as mãos e
discurso de Chaplin do filme O Grande Ditador, disponíveis no Youtube. Após a
exposição, um debate será proposto a respeito da expressividade com o corpo, as
mãos, no caso do primeiro vídeo e a entonação da voz no segundo vídeo, que
também dialogará a respeito da língua de sinais –Libras e recursos discursivos
presentes com nos vídeos;
Após a exibição e discussão dos vídeos, realizaremos a leitura compartilhada do
texto A retomada do gênero musical, de Amanda de Castro,que aborda o
surgimento desse gênero e de suas características. Durante a leitura,
discutiremos e explicaremos os aspectos pontuados no texto. Com isso,
retomaremos ao musical teatral, uma peça apresentada no teatro que combina
dança, música, gestos e diálogos, baseadas em obras literárias, com base em
alguns vídeos exibidos anteriormente; com o objetivo de rememorar com os
alunos alguns aspectos trabalhados na sequência anterior e unir aos elementos
que serão laborados com a nova temática;
Logo após, exibiremos um trecho do filme O rei leão, para que os alunos
observem a forma como ocorre o diálogo entre os personagens e a maneira que
sucede o enredo do filme;
Em seguida, exibiremos o vídeo do musical teatral O rei leão, com o propósito
de que os alunos observem a diferença entre o musical no cinema e no teatro.
Após o vídeo, questionaremos os discentes sobre quais as diferenças e
semelhanças que eles puderam observar entre o filme e o musical;
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Por fim, faremos uma leitura compartilhada do texto Hamlet de Shakespeare,
que relata a história de um príncipe que tem como objetivo vingar a morte de seu
pai, o rei, que foi assassinado pelo próprio irmão, que após sua morte, se casa
com a rainha e assumi o lugar do rei. Hamlet traz a história do mesmo enredo
apresentado em O rei leão. Com a leitura desse texto, pretendemos discutir com
os alunos, buscando seus conhecimentos prévios, a fim de que eles possam
identificar os traços semelhantes presentes entre Hamlet e O rei leão, para então
discutirmos sobre os personagens, o enredo, o espaço e o tempo em que se
passava a história.
2º ENCONTRO: A espera do inesperado, um final nada feliz: a construção do
gênero suspense no cinema.
Elemento motivador: “10 fatos sobre a obra”:
Ao som de um toque de suspense, (já que o filme desta aula é pertencente a esse
gênero) colocaremos, dentro de alguns balões que ficarão fixados no quadro
branco, alguns fatos sobre a obra/filme “A garota da capa vermelha” de Sarah
Blakley-Cartwright, na intenção de sondar o conhecimento dos discentes em
relação a esta obra que foi adaptada para o cinema,
Dando continuidade, realizaremos uma leitura dramatizada do conto
“Chapeuzinho vermelho”, na finalidade de relembrar a primeira versão desta
história e discutir acerca do final feliz que é apresentado;
Depois, realizaremos a leitura do resumo, seguida do primeiro capítulo do livro
“A garota da capa vermelha” para contrapor a versão inicial, bem como,
evidenciar as diferenças e semelhanças entre as duas versões. Além do mais,
informaremos que os contos de Fadas tiveram início no século XVII, através de
Charles Perrault, porém, “Chapeuzinho Vermelho” vem diretamente da tradição
oral e Perrault é o primeiro a apresentar esse tema Literatura que foi escrita
depois de 1697;
Em seguida, exibiremos o trailer para reforçarmos o suspense que o filme
apresenta, observando a atuação de cada personagem no desenrolar da história e
apresentando aos alunos um pouco deste filme, de modo que possa ser
despertado neles a curiosidade de conhecer mais sobre esta obra ou filme;
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Logo em seguida, realizaremos a leitura da resenha do filme “A garota da capa
vermelha”, de Ana Lúcia Santana, com o intuito de compreender a abordagem
feita por ela, além de aprofundar o conhecimento quanto ao filme e obra;
Na sequência, será desenvolvido a leitura expressiva do poema “Chapeuzinho
amarelo”, de Chico Buarque, com o propósito de mostrar aos alunos uma das
releituras do clássico “Chapeuzinho Vermelho”, bem como discutir acerca dos
aspectos temáticos deste poema;
Por fim, faremos uma atividade oral intitulada “O chapéu vermelho”, dentro
deste chapéu, haverá perguntas referentes ao encontro atual, cada discente
deverá pegar um papel e responder o que lhe for proposto, ganhará uma
premiação surpresa o aluno que apresentar a melhor resposta.
3º ENCONTRO: Era uma vez...contos que viraram filmes: cinema e animação,
uma trajetória marcada por inovações.
Elemento motivador: “Uma volta à infância-Quebra cabeças”.
Dividiremos a turma em cinco equipes e distribuiremos seis quebra cabeças
sobre contos infantis que passaram a ser filmes, sendo eles: A Bela e a fera,
Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel, Chapeuzinho Vermelho e Ariel. O
objetivo é fazer com que eles relembrem as histórias e falem a respeito de cada
uma delas, de maneira que apresentem uma recontagem de cada história,
Para dar continuidade, mostraremos todos os quebra cabeças montados e
pediremos que cada grupo conte um pouco da história que montaram, entretanto,
na história de Rapunzel, questionaremos mais, a ponto de sondarmos os
conhecimentos dos discentes em relação a origem infantil e mais conhecida
desse conto, com o objetivo de mostrar, posteriormente, uma versão diferente da
que eles conhecem;
Em seguida, realizaremos a leitura do conto original “Rapunzel”, de Charlotte-
Rose, explicando que muito antes da Disney, essa versão já existia, porém em
uma forma trágica, e por isto, a Disney reproduziu uma versão infantil e suave,
visto que a original é consideravelmente impertinente e desagradável para ser
contadas às crianças;
Logo depois, faremos a leitura da sinopse do filme “Enrolados”, para concretizar
as diferenças existentes nas versões abordadas, seguido da exibição do trailer do
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mesmo filme, uma nova versão em animação de Rapunzel, realizado pela
Disney, e que contradiz literalmente com a versão original;
Por conseguinte, exibiremos o trailer dos filmes: “Shrek 2” (Aventura), “Xuxa
em: o mistério da Feiurinha” (Família/Fantasia), e o vídeo “Por que toda
princesa precisa de um príncipe encantado? ” (Produto final da SD sobre
feminismo- 2016.2), na intenção de mostrar a releitura dos contos que são
recorrentes nesses filmes através de discussões sobre o tema apresentado;
Dando continuidade ainda sobre a releitura dos contos, agora, apresentaremos a
releitura em forma de publicidade, trabalhando também a intertextualidade a
partir da exibição e discussão das imagens que serão reproduzidas pelo data-
show;
Logo em seguida, após toda discussão feita, pediremos que os alunos produzam
uma releitura do conto que mais lhes chamou a atenção. Essa será uma atividade
que poderá ser realizada em dupla e os discentes ficarão livres para escolher o
conto, como também, fazer a releitura de modo que trate de assuntos atuais.
4º ENCONTRO: “Deixe de drama”, nem todo drama é apenas trágico: o gênero
dramático como oportunidade para se retratar fatos reais.
Elemento motivador: Dinâmica “Tá falando o quê? ”.
Descrição das ações:
Primeiramente convidaremos dois alunos para que um deles coloque um fone de
ouvido ao som de músicas dramáticas no volume máximo, enquanto que o outro
aluno deverá falar características e nomes de filmes do gênero dramático que
estarão dentro de um recipiente. O objetivo dessa dinâmica é que o aluno que
estiver com o fone, por meio de leitura labial, precisará compreender o que o
outro está falando. Assim, aproximará os alunos do gênero que será discutido no
encontro, apresentando peculiaridades e filmes dramáticos,
Em seguida, realizaremos a leitura e discussão do poema “Profundamente”, de
Manuel Bandeira, analisando aspectos semânticos, discursivos e estilísticos.
Nosso intuito é esclarecer para os alunos como se constituí o gênero dramático
na Literatura, evidenciando suas características e especificidades próprias ao
gênero e consequentemente, revelar a carga emotiva que o drama procura
condicionar ao leitor, levando para uma reflexão sobre o conteúdo abordado.
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Exibiremos os trailers dos filmes “A menina que roubava livros”, de
MarkusZusak e “Matilda”, de Roald Dahl estabelecendo, em seguida, um
comparativo entre as duas histórias e principalmente, o amor das personagens
pelos livros e o deleitamento com a leitura;
Logo após, leremos a resenha crítica do livro “A menina que roubava livros”
escrita por Farias, destacando a importância da estrutura do gênero resenha
crítica para o leitor, além de discutir sobre as reflexões e posicionamentos do
autor, com objetivo de despertar o interesse pelos hábitos da leitura por parte dos
alunos;
Posteriormente, exibiremos trechos significativos dos filmes para aumentar os
debates, assim, desejaremos ouvir a opinião do aluno sobre os trechos exibidos e
qual o seu grau de intimidade com a leitura;
Terminada a discussão envolta dos filmes, realizaremos a atividade “Das
páginas para as telas”. Essa atividade tem por finalidade permitir que os alunos
produzam uma breve história, baseada em fatos reais, no qual eles serão os
personagens, com isso, devem imaginar sua história transformada em um longa-
metragem;
Finalizaremos o encontro propondo aos alunos que nos próximos dias eles
possam divulgar nas suas redes sociais a imagem do último livro lido por eles ou
do último filme assistido, utilizando as seguintes hashtags #PIBIDCLIC
#CLICdaleitura #CINECLIC, além de formular um comentário indicando a
leitura do livro ou filme mencionado. O aluno que obtiver a foto com mais
curtidas ganhará o livro “A menina que roubava livros”, nosso propósito
principal é aproximar o meio virtual, do âmbito literário, fomentando a prática e
desenvolvimento com a leitura.
5º ENCONTRO: CINE CLIC
Nesta aula, realizaremos a leitura e discussão da sinopse do filme “A menina que
roubava livros”, de MarkusZusak, destacando os aspectos temáticos já
apresentados na aula anterior,
E logo em seguida, exibiremos o filme que foi baseado na obra literária da
escritora. A partir dele, pretendemos aprofundar uma discussão acerca das
impressões que os discentes tiveram ao ler sobre a obra e depois assistí-la, com
isso, refletiremos mais sobre o processo de adaptação de obra para filme, além
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de já introduzirmos aspectos para a subtemática da aula posterior, destacando o
amor da personagem por livros.
6º ENCONTRO: O maior deles, porém, é o amor: o gênero romance, o mais
flexível de todos.
Elemento motivador: Dinâmica “Você ainda me ama? ”.
Descrição das ações:
Iniciaremos com a dinâmica “Você ainda me ama?, que se procederá da seguinte
forma: afixaremos no quadro algumas imagens de pessoas com diferentes
estereótipos e no verso das imagens, estarão pequenos relatos pessoais sobre
suas condutas negativas ou positivas e assim, solicitaremos para que os alunos
escolham uma imagem e respondam à pergunta “Você me ama? e em seguida,
depois da leitura do relato, responderão novamente a pergunta “Você ainda me
ama?”. O propósito principal dessa dinâmica é romper nos alunos os juízos de
valores instalados através das aparências, além de construir uma discussão
inicial sobre o amor e o perdão;
Seguidamente, realizaremos a leitura e discussão do texto informativo
“Diferença Entre: Ágape, Eros e Philos”, de Daniel Conegero com o intuito de
esclarecer para os alunos os três diferentes tipos de amor existentes;
Logo após, exibiremos o vídeo O que é amor? Do canal Show do Tiago,
disponível no Youtube, em que é explicado de uma forma genuína, por uma
criança, qual é o verdadeiro significado do amor. Com isso, desejaremos ouvir a
opinião dos alunos sobre o tema e exemplos abordados no vídeo;
Posteriormente, apresentaremos o poema “Presságio”, de Fernando Pessoa,
efetuando uma leitura colaborativa com os alunos e promovendo um debate para
analisar aspectos cruciais do poema, como a semântica, a estilística, somado a
busca pela compreensão e interpretação de cada aluno. Assim, evidenciaremos a
tirinha construída por “Desenhos de um garoto solitário”, disponível no
Facebook, para acrescentar com a discussão em torno do poema, além das
observações sobre a linguagem verbal e não verbal recorrente na tirinha que
compõe o sentido sobre o amor;
Em seguida, executaremos a música “Último Romance”, da banda Los
Hermanos e exibiremos o vídeo clipe da música “Segredos”, do cantor Frejat,
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estabelecendo uma comparação entre as duas canções, analisando as letras que
retratam a simplicidade de atos cotidianos no encontro com o amor;
Dando continuidade, exibiremos o trailer do filme “Simplesmente acontece”, do
diretor Christian Ditter, ponderando sobre a pureza das relações, além do mais,
será apresentado um trecho do filme, retirado do Youtube, com um depoimento
da personagem principal que caracteriza bem o amor como ato em que você não
precisa ir tão longe para encontrar aquilo que mais procura;
Em seguida, leremos a sinopse do filme “Marley e Eu”, de David Frankel e
exibiremos um trecho final do filme, retirado do YouTube, no qual é feito um
discurso acerca da importância das pessoas que estão corriqueiramente nos
incentivando, para isso, é evidenciado a forte relação do cachorro com o seu
dono;
Por fim, solicitaremos para os alunos a atividade “Amar-te mais hoje”, para isso,
serão entregues papéis no formato de corações em que os alunos deverão refletir
sobre pessoas que eles precisam amar mais, não apenas com palavras, mas em
ações habituais. No último encontro, estes corações estarão expostos na nossa
sala e os alunos poderão visualizar se de fato conseguiram cumprir o que tinham
escrito.
7º ENCONTRO: Do mundo dos HQ’s direto para o cinema:a representatividade
feminina em prol da apoteose do herói.
Elemento motivador: Construindo um herói.
Iniciaremos questionando os alunos sobre os heróis que eles conhecem, as
características e atuação de cada um e quais eles admiram mais. Dando
continuidade, entregaremos aos alunos, três imagens de diferentes super-heróis.
Ao som da música HookedOn a Feeling de Blue Swede, trilha sonora do filme
“Guardiões da Galáxia”, os alunos passarão de mão em mão as imagens, quando
a música parar, os alunos que estiverem com as imagens nas mãos, falarão uma
qualidade pessoal que os transforme em super-heróis. Continuarão passando as
imagens sucessivamente até que todos participem, indicando uma qualidade.
Todas as qualidades serão anotadas no quadro. No final, após a participação de
todos, com as qualidades mencionadas, construiremos o perfil de um herói
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coletivo e então, os discentes imaginarão uma situação em que esse herói
coletivo deverá atuar,
Em seguida, perguntaremos se eles conhecem a história da heroína Mulher
Maravilha, se já leram as HQ’s sobre ela, buscando assim, extrair os
conhecimentos que eles possuem sobre essa heroína, para então realizarmos a
leitura de algumas cenas do HQ: Mulher Maravilha - terra um, em que é
evidente a presença de uma figura feminina forte e guerreira, representada pela
princesa e embaixadora da Amazonas Diana, que encara os desafios sem temer a
nada, destacando-se por sua coragem;
Após a leitura, discutiremos sobre a representatividade da figura feminina no
HQ, considerando os aspectos e a sociedade da época, além de abordar sobre a
quebra que há em relação ao mundo dos super-heróis que por muito tempo foi
representado apenas pela figura masculina, assim como em nossa sociedade e o
espaço que vem sendo ocupado pela figura feminina;
Para contribuir para nossa discussão em torno da figura feminina como
representação heroína, realizaremos a leitura dramatizada do conto Entre a
espada e a rosa de Marina Colassanti, que traz como personagem protagonista,
uma princesa que abandonada pelo pai, se sobressai, tornando-se literalmente
uma verdadeira guerreira, lutando e enfrentando todos os desafios. Ao final da
leitura, compararemos a personagem do conto com a personagem do HQ,
discutindo suas semelhanças e características de ambas. Para finalizar nossa
abordagem ao conto, discutiremos através de slides sobre a estrutura,
características e elementos que compõem o gênero conto;
Em seguida, assistiremos ao trailer do filme A Mulher Maravilha, que é uma
adaptação dos HQ’s para o cinema. Com a exibição deste trailer, pretendemos
mostrar em suporte audiovisual a personagem Diana como observada e analisada
nas HQ’s;
Seguiremos realizando a leitura compartilhada do texto “Ontologias visuais
incompatíveis? A adaptação problemática de imagens desenhadas”, que aborda
uma discussão sobre a adaptação de HQ’s para o cinema, a problemática que
envolve o visual e a linguagem dos dois suportes e a insatisfação que as
adaptações costumam gerar em quem assiste ao filme e/ou lê o quadrinho. Com
esta leitura pretendemos discutir os aspectos trazidos pelo texto, a fim de
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compreendermos o porquê de geralmente os filmes que são adaptações de obras
literárias não serem totalmente fiéis às obras de origem;
Por fim, pediremos aos alunos que escrevam um final para o conto “Entre a
Espada e a Rosa”, tendo em vista que o desfecho apresentado deixa muito a
desejar, sendo assim, solicitaremos a produção de um final para analisarmos o
ponto de vista deles, como também a criatividade. Após a produção, nós,
professores, faremos uma seleção das produções mais criativas e no encontro
posterior, faremos uma votação do final que mais chamou a atenção deles, e que
tenha a ver com o enredo do conto.
8º ENCONTRO: Preparação para o PRODUTO FINAL (Escrita do ROTEIRO e
da SINOPSE)
Para iniciar este encontro, faremos a votação e contagem dos votos sobre o final mais
criativo do conto “Entre a espada e a Rosa”, de modo interativo e que possa despertar
nos alunos o prazer por escrever, bem como se relacionar ainda mais com o conto, de
forma que estimule a participação efetiva no processo de adaptação e gravação que será
solicitado posteriormente,
Em seguida, como o resultado final será um curta metragem, realizaremos,
juntamente com os alunos, a adaptação do conto “Entre a Espada e a Rosa”, de
Marina Colassanti. Para isso, adaptaremos a história de conto para roteiro, de
maneira a organizar a fala dos personagens e em seguida, dividir as falas de cada
um;
Para tanto, dividiremos a turma em grupos menores designando funções para os
mesmos. Assim, existirão grupos responsáveis pela escrita do roteiro, como
também, para a escrita da sinopse do nosso produto final.
9º ENCONTRO: REESCRITA
Este encontro será reservado para o processo de reescrita do roteiro do conto, em
que faremos os ajustes de divisão de falas, ortografia, etc.
10º ENCONTRO: REESCRITA E PRIMEIRAS DIVISÕES (CENÁRIO-
INDUMENTÁRIAS)
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Ensaio e preparação para gravação do curta. Neste encontro levaremos todo
material para dar suporte a produção, bem como roupas dos personagens,
cenários, etc.
11º ENCONTRO:ENSAIO
Início da primeira parte de ensaios, assim como, planejamento e organização dos
últimos detalhes a preparação de cenários, roupas dos personagens e divisão das
atividades dos alunos que ficarão nos bastidores.
12º ENCONTRO: ENSAIO E 1º DIA DE GRAVAÇÃO
Continuação e finalização do período de ensaio, logo após, será iniciado a
gravação da primeira parte do curta.
13º ULTIMO DIA DE GRAVAÇÃO
Neste encontro, realizaremos a gravação oficial do curta, baseado no conto
“Entre a Espada e a Rosa”, de Marina Colassanti, e ao terminar, nós,
professores, faremos a edição do vídeo para ser exibido no encontro posterior,
que será a confraternização e conclusão da SD 2017.2.
14º ENCONTRO: CONFRATERNIZAÇÃO + GINCANA
Neste encontro, realizaremos um momento de descontração com uma “mini
gincana” que proporcionará brincadeiras e retomará questões desta temática,
através de perguntas,
Em seguida, exibiremos fotos de todas as aulas ministradas, além do curta
metragem adaptado e encenado pelos discentes, finalizando com um lanche
coletivo.