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Senescência e Abscisão Eloísa A. M. Lopes Bianca S. Oliveira Lisandra Lima Patrícia S. Silva Thays C. C. Felizardo Vanessa M. Chiku Disciplina: Fisiologia Vegetal II Docente: Profa. Dra. Liliane Camargos Discentes :

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Senescência e Abscisão

Eloísa A. M. LopesBianca S. Oliveira

Lisandra LimaPatrícia S. Silva

Thays C. C. FelizardoVanessa M. Chiku

Disciplina: Fisiologia Vegetal II

Docente: Profa. Dra. Liliane Camargos

Discentes:

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SenescênciaDefinição

Consiste no conjunto de mudanças que provocam a deterioração e a morte da célula vegetal.

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Senescência

• Em plantas multicelulares, a senescência ocorre após a juvenilidade (crescimento vegetativo) e a maturidade (reprodução) e é rápida em plantas perenes, de acordo com o programa genético característico de cada tipo de planta.

• A senescência é também sensível à influência de fatores do meio ambiente tais como dias curtos, baixa luminosidade, baixas e altas temperaturas, baixos níveis de nutrientes essenciais e sais tóxicos no solo.

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Senescência

A senescência e a morte podem ocorrer aproximadamente ao mesmo tempo em toda a planta, no caso de plantas anuais (milho, soja) e algumas plantas perenes

(agave, bambu), que florescem uma vez e morrem logo depois.

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Milho (Zea mays) Soja (Glycine max)

Anuais

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Agave (Agave sp) Bambu (Bambusa sp)

Perenes

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Senescência

Pode ocorrer somente na parte aérea das plantas bianuais e herbáceas perenes, nas

quais as partes subterrâneas se mantêm vivas e servem como reservas para o crescimento do

ano seguinte.

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• Lactuca viminea subs. ramosissimaAlface-brava-de-talo-flexível

Local: Serra d'Aire e CandeeirosPlanta bianual, mediterrânica, que vive em zonas pedregosas e secas.

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• Carum carvi

Alcarávia (cominho)

Planta bianual

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O gênero Gerbera inclui cerca de 30 espécies de plantas herbáceas perenes.

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Senescência

Pode ocorrer somente nas folhas e frutos de plantas lenhosas perenes, estas plantas florescem todo ano e sua senescência total e a morte levam muitos anos.

Família Amaranthaceae

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Senescência Em plantas com senescência total, ela se dá logo

depois da floração e da frutificação. A retirada de flores e de frutos adia a senescência e provoca

um retorno ao rápido crescimento vegetativo característico da fase anterior à floração.

Manjericão (Ocimum basilicum L.)

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Causa da senescência

• Mobilização de nutrientes e citocininas na direção dos frutos e das sementes ;

A morte da parte vegetativa da planta seria a conseqüência dessa mobilização dirigida pela atividade das auxinas produzidas pelos frutos.

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AbscisãoDefinição

Refere-se à perda de uma parte do corpo.

É normalmente referido para descrever o processo através do qual

uma planta perde uma ou mais partes da sua estrutura folha,

semente, fruto.

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Como ocorre a abscisão foliar

• Diminuição do fluxo de auxinas no pecíolo;

• aumento na produção de etileno na região de abscisão

• Queda da folha

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O etileno inibe o transporte de auxinas no pecíolo e provoca a

síntese e o transporte de enzimas que atuam na parede celular (celulases) e na lamela média

(pectinases)

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Como ocorre a abscisão nos frutos

• Semelhante à abscisão foliar,

• Antes da abscisão, ocorre um aumento no nível de ácido abscísico.

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Etileno (C2H4)• Definição: composto orgânico (endógeno ou exógeno)

mais simples e, aparentemente, o único gás que participa de regulação dos processos fisiológicos das plantas;

• Função: atua em concentrações muito baixas e participa da regulação de praticamente todos os processos de crescimento, desenvolvimento , senescência das plantas e abscisão de folhas e frutos.

Obs: o etileno é considerado um hormônio, já que é um produto natural do metabolismo

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O etileno é a mais simples olefina (alceno) conhecida com massa molecular de 28 daltons. É inflamável e

sofre rápida oxidação.

O transporte fisiológico de etileno ocorre através do xilema na forma de seu precursor biossintético o ácido 1-

aminociclopropano carboxílico (ACC).

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Etileno (C2H4)

• O etileno é amplamente produzido pelas angiospermas. Além disso, Gimnospermas, pteridófitas, musgos, hepáticas, certas cianobactérias, fungos e bactérias também produzem etileno.

• A produção de etileno aumenta durante a abscisão foliar, a senescência de flores e o amadurecimento de frutos;

• Além disso, escuro, injúria mecânica, doenças e estresses fisiológicos (causados por congelamento, alagamento, alta temperatura e déficit hídrico) induzem a síntese de etileno.

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Etileno (C2H4)

• A abscisão e senescência das flores podem ser aceleradas pelo aumento na produção de etileno e da sensibilidade dos tecidos ao produto.

• A resposta e a sensibilidade ao etileno são dependentes do estágio de desenvolvimento, variedade e percepção por parte do órgão da planta.

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Etileno (C2H4)

• As flores podem ser classificadas como insensíveis, sensíveis ou altamente sensíveis ao etileno.

• Flores altamente sensíveis ao etileno: cravo, orquídeas e petúnias

Cravo Orquídeas

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Etileno (C2H4)

• A vida pós-colheita de muitas espécies de flores pode ser prolongada pelo uso de compostos que inibem a biossíntese ou ação de etileno.

• A utilização de inibidores da ação do etileno, no tratamento de flores, geralmente é mais eficaz do que a dos inibidores da síntese, pois bloqueiam o efeito do etileno exógeno presente na atmosfera de armazenamento durante o transporte e a comercialização do produto.

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Etileno e amadurecimento de frutos

• Uma prática comum para acelerar o amadurecimento da banana é queimar pó de madeira nas câmaras de armazenamento;

• Essa queima de serragem libera o etileno que é indutor do amadurecimento de frutos;

• Cada fruto em amadurecimento libera outras quantidades do hormônio, que possivelmente será utilizado em frutos vizinhos induzindo-os a amadurecer também.

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Referências

• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/hormonios-vegetais/hormonios-vegetais.php

• http://www.marcobueno.net/curiosidades/curiosidades.asp?f_id_curiosidade=186