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Ano VII • nº 70 • abril • 2013 Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Tecnologia a serviço da construção civil SENAI

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Page 1: SENAI Tecnologia a serviço da construção civil · defendemos e que no devido tempo serão divulgadas. O documento “Zona Franca de Manaus, Mitos e Verdades” derruba a tese de

Ano VII • nº 70 • abril • 2013

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Tecnologia a serviçoda construção civil

SENAI

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29 Anime Jungle

Party agita Clube do

Trabalhador do Amazonas

27 Começa a 13ª

edição dos Jogos Estaduais

do SESI no Amazonas

8Sudam anuncia novos critérios para

financiamento

10FIEAM discute possíveis parcerias

com a Yamaha

14Sebrae entrega

prêmio de jornalismo no Amazonas

6Presidente da FIEAM, Antonio

Silva, recebe a Grande Medalha da Inconfidência

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Miguel Ângelo/CNI

A Zona Franca de Manaus tem sido, ao longo de sua história, alvo de muitos estudos, análises e pesquisas com as

mais diversas finalidades. Infelizmente, para nós que convivemos com o modelo há quase cinco décadas, as análises nem sempre são feitas de modo isento, seja por falta de qualidade técnica das informações apresentadas ou porque servem deliberadamente à intenção de distorcer de forma tendenciosa a importância da ZFM para o Estado do Amazonas, para a Amazônia Ocidental e para o Brasil.

Um desses trabalhos, apenas para citar o mais recente, foi elaborado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas do Senado Federal, intitulado “Zona Franca de Manaus: Desafios e Vulnerabilidades”, de autoria de Ricardo Nunes de Miranda, que tem como objetivo propalado “a produção e a sistematização de conhecimentos

relevantes para o aprimoramento da atuação do Senado Federal”.

Fora o fato de comparar a experiência chinesa - a partir das Zonas Econômicas Especiais, ZEE - com a brasileira, por meio da ZFM, o estudo parte da visão de quem não conhece a fundo a região, o que explica em parte o preconceito ao usar como exemplo ilustrativo da “vulnerabilidade” do modelo brasileiro “a situação frágil em que se encontram os incentivos fiscais concedidos pelos governos estaduais com base no ICMS”. Segundo o autor, a vulnerabilidade da ZFM tem como ponto crítico sua “continuada dependência à concessão de incentivos fiscais”, como se outros Estados da Federação também não dependessem de tais benefícios para atrair investimentos.

Não foi por outro motivo que sugerimos no Conselho de Administração da Suframa a elaboração de documento técnico para

servir de apoio aos nossos representantes no Congresso Nacional mostrando os vários aspectos que legitimam o tratamento diferenciado na questão da unificação do ICMS comprovando as teses que defendemos e que no devido tempo serão divulgadas.

O documento “Zona Franca de Manaus, Mitos e Verdades” derruba a tese de que o modelo é oneroso para a União e os demais Estados da Federação, além de destacar as contrapartidas econômicas e sociais do benefício do ICMS para a ZFM.

Agora, temos que mostrar para o país a validade desse projeto.

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FIEAM

Editorial

Presidente:

ANTONIO CARLOS DA SILVA

1º Vice-Presidente:

ATHAYDES MARIANO FÉLIX

2º Vice-Presidente:

AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES

Vice-Presidentes:

NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA, SÓCRATES BOMFIM NETO

1º Secretário:

ENGELS LOMAS DE MEDEIROS

2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO

1º Tesoureiro:

JONAS MARTINS NEVES

2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA

Diretores: FRANK BENZECRY, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA

Conselho Fiscal:

Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSER

Suplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES

Delegados representantes junto ao Conselho da CNI

Titulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIX

Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO

Revista editada pelo Sistema FIEAM

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM)Paulo Roberto Gomes Pereira

GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo- MTE 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros- MTE 289/AMEvelyn Lima - MTE 151/AMMário Freire - MTE 092/AMCássia GuterresCristiane JardimVanessa Damasceno

DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Matta - MTE 111/AM

PUBLICIDADES Vanessa Damasceno (redação) Mary Martins (arte)

FOTOGRAFIASComunicação

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 CentroCEP 69020-031 Manaus/AMFone: (92) 3186-6576 Fax: (92) [email protected]

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Tiragem desta edição: 2.300 exemplaresImpressão: Grafisa

ExpedienteDiretoria

Tecnologia a serviçoda construção civil

SENAI

Ano VII • nº 70 • abril • 2013

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

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O resultado mais importante desta gestão foi o perfeito entendimento entre a Marinha, governo e empresários quanto às dificuldades pelas quais a indústria amazonense passa no transporte de seus produtos pelos rios da Amazônia

ANTONIO CARLOS FRADE CARNEIRO

Exército discute parcerias com Sistema FIEAM

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, colocou as unidades do SESI e SENAI, nos municípios, à disposição do Exército para futuras parcerias. O assunto foi discutido durante visita do general de Divisão Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, coman-dante da 12ª Região Militar, à sede da FIEAM.

A 12ª Região Militar é o Comando do Exército Brasileiro, responsável pelo apoio logístico e administrativo em toda Amazônia Ocidental. Na ocasião, o comandante propôs parceria com a Indústria para criação de polos de de-senvolvimento no interior do Estado.

O general demonstrou preocupa-ção com a saúde no interior. Segundo ele, a intenção é criar polos de desen-volvimento em São Gabriel, Barcelos, Tefé e Tabatinga. “Temos que desenvol-ver o interior para que os profissionais (principalmente da saúde) queiram permanecer lá, e, para isso, contamos com o apoio do governo e do setor pri-vado também”, explicou o general.

“O Exército, assim como a Indús-tria, não pode abandonar esse pilar em prol do desenvolvimento de todo o Es-tado”, disse Antonio Silva.

Antonio Silva discute parcerias com o gene-ral Theophilo Gaspar de Oliveira

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, en-tregou, em 9 de abril, ao vice-almirante An-tonio Carlos Frade Carneiro placa de agra-decimento pelo trabalho realizado por ele ao longo dos últimos dois anos à frente do 9º Distrito Naval. Em 16 de abril, assumiu o comando o vice-almirante Domingos Sávio Almeida Nogueira.“O vice-almirante Frade deixa no Amazo-nas a herança da competência e dedicação aos nossos ribeirinhos. Tivemos um aliado do desenvolvimento da região, que defen-deu e estudou nossos rios”, disse Silva, que agradeceu aos representantes do Polo Industrial de Manaus, bem como do setor primário e do comércio, que prestigiaram a solenidade. Antonio Silva reiterou o apoio

das entidades de classe do Amazonas à Marinha. E enfatizou que o vice-almirante poderá contar com a indústria amazonen-se em Brasília, onde assumirá o cargo de encarregado de Projetos Estratégicos da Marinha.Antonio Frade será lembrado, no Amazo-nas, por projetos como o do Centro de For-mação de Fluviários da Amazônia e o Ser-viço de Sinalização Náutica da Amazônia Ocidental, ambos iniciados em sua gestão. O primeiro, custeado pelos empresários da navegação amazonense, deve capacitar ainda este ano cerca de 600 fluviários. Para o segundo, com início previsto para setem-bro, a Marinha deve investir cerca de R$ 40 milhões.

Ex-comandante recebe homenagem da FIEAM

Destaques

Antonio Silva, Antonio Frade Carneiro e Domingos Sávio Nogueira na solenidade

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Projeto coloca produto regional no exterior

O açaí, a castanha do Brasil e o pescado devem ser as primeiras ca-deias produtivas contempladas pelo Projeto Estratégico Estruturante para Internacionalização de Produtos Amazônicos, previsto para ser lança-do ainda este ano pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e parceiros.

À frente do projeto no Amazo-nas, o gerente-executivo do Centro Internacional de Negócios (CIN/AM), Marcelo Lima, anunciou, entre os parceiros, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investi-mentos (Apex-Brasil), que entra com apoio financeiro, a Federação das In-dústrias do Estado do Pará (FIEPA), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Se-brae, Suframa, Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e Agên-cia de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS).

O projeto, segundo Lima, está na fase de análise do público alvo a ser atingido, bem como da validação dos parceiros. Serão investidos cerca de R$ 200 mil ao longo de 24 meses para estruturação da cadeia produtiva. O projeto prevê consultoria e o acesso facilitado aos participantes em feiras e missões Internacionais.

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, acompanhado do deputado federal Átila Lins, em visita ao embaixador em exercício da República Tcheca no Brasil, Viktor Dolista, em Brasília. O diplomata

retribuiu a gentileza visitando a sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, no fim de abril. Cônsul e 1º Secretário, Dolista assumiu temporariamente como Encarregado de Negócios, em substituição a Ivan Jančárek, que encerrou suas funções na embaixada no início do ano.

Zona Franca em pauta na FIEAMA senadora Vanessa Grazziotin (foto)

foi o centro das atenções na reunião de trabalho promovida, em abril, pela Fede-ração das Indústrias do Estado do Ama-zonas (FIEAM) e Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), na sema-na que antecedeu a votação do projeto de unificação do ICMS na Comissão de As-suntos Econômicos do Senado Federal,

no final de abril.Com a participação de cerca de 30 lide-

ranças do segmento industrial, a reunião foi uma oportunidade para a discussão de outros temas igualmente importantes, como a prorrogação dos incentivos fis-cais da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos, assunto de PEC da presidente Dilma Rousseff.

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e 2º vice-presidente da Confe-

deração Nacional da Indústria (CNI), Antonio Silva, recebeu, em 21 de abril, a mais alta comenda concedida pelo governo de Minas Gerais, a Grande Medalha da Inconfidência.

A 62ª solenidade de entrega da Me-dalha da Inconfidência foi realizada na Praça Tiradentes, localizada no Centro Histórico de Ouro Preto, em alusão ao herói nacional e mártir da Inconfi-dência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. A cerimônia foi presidida pelo governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia e teve como orador oficial o presidente do Supre-

Homenagem

Antonio Silva, com a mulher, Norma (direita), com o grupo do Sistema Indústria, incluindo o presidente da CNI, Robson Andrade; na foto abaixo, a Praça Tiradentes em Ouro Preto Governador de Minas, Antonio Anastasia, entrega a Grande Medalha a Antonio Silva

Antonio Silva recebe Medalha da Inconfidência

mo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, mineiro de Paracatu e também home-nageado na ocasião.

A Medalha da Inconfidência foi criada pela Lei 882, de julho de 1952, durante a administração do então go-vernador Juscelino Kubitschek, e pas-sou a ser concedida, a partir daí, pelo governo de Minas Gerais, a personali-dades que prestaram serviços relevan-tes para a projeção do Estado e do Bra-sil. Tem quatro designações: Grande Colar - para agraciar chefes de Estado -, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência.

Neste ano, 164 personalidades fo-ram homenageadas, dentre elas o governador de Santa Catarina, João Raimundo Colombo, a ministra do Su-

Governo de Minas Gerais realiza a 62ª cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência a personalidades que contribuem para o desenvolvimento de Minas e do Brasil . O presidente da FIEAM, foi um dos 35 agraciados com a Grande Medalha

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Antonio Silva, com a mulher, Norma (direita), com o grupo do Sistema Indústria, incluindo o presidente da CNI, Robson Andrade; na foto abaixo, a Praça Tiradentes em Ouro Preto

Antonio Silva recebe Medalha da Inconfidência

premo Tribunal Federal, Rosa Maria Weber, e o ministro do Tribunal Supe-rior do Trabalho, Luiz Philippe Mello Filho.

“Ganhar a Grande Medalha da In-confidência é um orgulho, pois repre-senta todo um ideal de luta pela liber-dade e emancipação política brasileira. Foi uma cerimônia emocionante”, dis-se Silva. Junto com o presidente da FIEAM, foram agraciados com a Gran-de Medalha, pelo Sistema Indústria, o presidente da Federação das Indús-trias de Alagoas, José Carlos Lyra de Andrade, e o vice-presidente da CNI, Paulo Gilberto Fernandes Tigre. A so-lenidade contou com a participação do presidente da Federação das Indús-trias de Minas Gerais, Olavo Machado

Júnior, e do presidente da CNI, Robson Andrade.

A cerimônia foi realizada na Praça Tiradentes, centro histórico de Ouro Preto, onde o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, recebeu honras militares da Guarda de Honra da Polícia Militar de Minas Gerais e passou em revista à tropa. O próprio governador fez a entrega das medalhas aos agraciados.

Cumprindo a tradição do dia 21 de abril, o governador assinou ato de transferência simbólica da capital do Estado para Ouro Preto. Também foi realizada homenagem a Tiradentes, com a colocação de uma coroa de flo-res junto ao monumento ao mártir da Inconfidência.

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Juros mais baixos, consulta prévia, oportunidade de escolher o banco e início de pagamento para um ano após a implantação do projeto. Es-

tas são algumas novidades do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), apresentado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) em reunião com empresários amazonen-ses na Federação das Indústrias do Esta-do do Amazonas (FIEAM). O Fundo é um incentivo aos projetos pri-vados da região amazônica e desde 2005 já destinou cerca de R$ 4,35 bilhões para 19 projetos, principalmente para peque-nas centrais hidrelétricas, usinas termo-elétricas e linhões. Para este ano, estão

O superintendente da Sudam, Djalma Mello, ao lado do presidente da FIEAM, Antonio Silva, e do presidente do CIEAM, Wilson Périco

FDA

previstos R$1,5 bilhão para projetos que promovam o desenvolvimento e a gera-ção de renda na Amazônia.Segundo o superintendente da Sudam, Djalma Mello, o decreto antigo previa

Novos critérios para financiar projetos

Sudam apresenta, em reunião da FIEAM, as novidades do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia, como o prazo de um ano, após a implantação do projeto, para início dos pagamentos

juros de 9% ao ano, enquanto o novo fixa juros de 5 a 6,5%. “A empresa também não precisa mais ser S/A (sociedade anô-nima) para ter acesso ao financiamento. Como a maioria das indústrias do PIM é de sociedade limitada (ltda), agora vão poder recorrer ao fundo”, disse Mello.O superintendente acrescentou que o processo de consulta também está mais rápido e menos burocratizado. “O em-presário agora faz consulta prévia com a Sudam e em 30 dias recebe o parecer, além de escolher o banco operador, que pode ser o Banco do Brasil, a Caixa Eco-nômica Federal ou o Banco da Amazô-nia. Estamos articulando também com o BNDES”, disse.

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R$ 279,26 milhões

R$ 1,08 bilhão R$ 145,39 milhões

R$811,27 milhões R$665,24 milhões

R$ 569,57 milhões

R$ 334,06 milhões

INCENTIVOS FINANCEIROS

Publicadas no Decreto 7839/12, as mudanças no Fundo de Desenvolvimen-to da Amazônia devem dar maior qua-lidade aos projetos financiados pelo Mi-nistério da Integração Nacional por meio da Sudam, no sentido de integrá-los aos programas e estratégias macro de desen-volvimento determinados pelo Governo Federal.

A partir de agora, as empresas que desejarem obter financiamento deverão fazer uma consulta prévia à instituição, o que obriga o empreendedor a descrever as características da empresa pretenden-te ao financiamento, seus objetivos, sua estratégia mercadológica, seu plano de investimentos e fontes de recursos, entre outras informações. O objetivo é possibi-litar à Sudam analisar se o projeto tem viabilidade macroeconômica para o de-senvolvimento da região amazônica e se o mesmo está alinhado com as diretrizes do Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA). Antes do Decreto, a empresa apresentava uma carta-con-sulta com os seus principais dados.

Sancionado no final de 2012 pela pre-sidente Dilma Rousseff, o novo decreto tem o objetivo de tornar o FDA mais acessível aos investidores. Em sete anos de atuação, o Fundo já destinou R$ 4,35 bilhões a 19 grandes projetos, sendo que a maioria já está em operação ou em fase de conclusão. Para 2013, o Fundo tem disponível R$1,5 bilhão para projetos privados tanto para as grandes empresas (S/A) como para as sociedades limitadas.

Antes exclusivo para os grandes in-vestidores, o FDA também vai financiar projetos de médias e pequenas empresas.

Dos 19 projetos aprovados pelo FDA, quatro são de empresas do Amazonas, com um volume de recursos de R$ 811,27 milhões. O Estado de Rondônia é o que concentra maior volume de recursos no Fundo, R$ 1,08 bilhão para financiar qua-tro projetos.

Prazo maior para pagar

Mudanças trazem mais qualidade

Outra novidade do Fundo de Desenvolvimento da Amazô-nia é o prazo maior para pagar o financiamento. “Antes, o em-presário que tinha um projeto com implantação de três anos começava a pagar o financia-mento com dois anos. Agora, a empresa tem um ano para faturar após a implantação do projeto e aí sim iniciar o paga-mento”, disse o superintenden-te da Sudam.De acordo com o presidente da FIEAM, Antonio Silva, as mudanças no FDA foram bem recebidas pelo empresariado, porém os juros precisam ser

reavaliados. “Para atrair os in-vestidores é necessário reduzir os juros”, disse, acrescentando que o Amazonas tem poten-cial para novos investimentos. “Somos o segundo estado com maior valor de projetos finan-ciados pela Sudam”, disse o presidente, ao revelar o mon-tante de R$ 811,27 milhões já financiados pela Sudam para quatro projetos no Amazonas.Na ocasião, a Sudam lançou revista em comemoração aos cinco anos da nova atuação do órgão, que atua na articulação de políticas de desenvolvimen-to para região amazônica.

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Yamaha

Antonio Silva com o diretor executivo da Yamaha, Seijiro Teramae, durante reunião na sede da FIEAM

Novo diretor-executivo da Yamaha visita sede da FIEAM e recebe do presidente Antonio Silva sugestões de parcerias locais da empresa com a organização

Enquanto o governo constrói um plano de competitividade para enfrentar a crise de mercado vi-vida pelo polo de duas rodas, a

Yamaha Motor da Amazônia senta para discutir com a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) sobre possíveis parcerias tendo em vista a ne-cessidade da empresa de desenvolver seus recursos humanos.

“Desafio à planta do Polo Indus-trial de Manaus é desenvolver recursos humanos e dar oportunidade ao cres-cimento das pessoas para adquirirem mais conhecimento, habilidade, técnica e tecnologia. Assim, esperamos que os trabalhadores alcancem patamares de informações industriais e tecnológicas

Parceriaà vista

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escolas do SENAI, e educação básica, saúde, esporte, lazer, cultura nas unida-des do SESI e no Clube do Trabalhador para industriários e seus dependentes. Todo este portfólio de serviços visa o fortalecimento das indústrias, sustenta-bilidade e competitividade dos produtos fabricados no PIM”, disse Silva.

Teramae ressaltou que desde a crise financeira mundial de 2008 a empresa teve retração, com queda de produção e receita. Porém, a política de gestão e qua-lidade da Yamaha continua buscando a retomada do crescimento e dos lucros com a fabricação de seus produtos. “Só conseguimos oferecer produtos e sonhar se tivermos lucros, pois sem isso as nos-sas perspectivas de futuro ficam reduzi-das. Para elevar o retorno dos negócios da Yamaha estamos acompanhando os resultados e motivando nossa equipe”, avalia o diretor-executivo da Yamaha, enfatizando que em apenas dois meses em Manaus, observa o envolvimento dos trabalhadores no compromisso de melhorar os resultados.

Na reunião, o presidente da FIEAM, Antonio Silva, fez uma rápida contextu-alização do cenário econômico brasileiro ao diretor japonês, relembrando um dos motivos que impactaram em 2012 as em-presas do segmento de duas rodas insta-ladas no PIM.

“As medidas do Governo Federal apli-cadas em 2012, que definiam a redução do crédito ao cidadão para a compra de motocicletas e automóveis, delimitando o pagamento da entrada de pelo menos 30% e diminuição do prazo de parcela-mento, atingiu o poder de compra da população, ocasionando mudança na in-dústria”, explicou Silva, lembrando que o mercado teve desaquecimento produ-tivo e comercial no ano passado.

Os resultados desta medida foram retração da indústria de duas rodas, di-minuição da capacidade produtiva das fábricas, e a adesão de férias coletivas e até demissão no setor.

O presidente da FIEAM foi além das apresentações da entidade, dos incenti-vos do PIM e da economia brasileira e local. Antonio Silva sugeriu o estudo e avaliação do presidente executivo da Ya-maha na proposta de desenvolver forne-

cedoras locais à empresa. “É importan-te o mapeamento das necessidades por produtos, insumos e serviços da Yamaha para que possamos motivar o início de algumas parcerias. Com o relatório das demandas poderemos chamar os atores de cada segmento apontado para anali-sar e viabilizar essas parcerias que trarão vagas de emprego ao Amazonas, bem como economia e lucro para a Yamaha”, ponderou Silva.

O encontro contou com a presença do presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus, Athaydes Mariano Félix, que também é primeiro vice-pre-sidente da FIEAM, e do diretor da Divi-são Administrativa da Yamaha Motor da Amazônia, Genoir Pierosan.

mais elevados”, declarou o diretor exe-cutivo da Yamaha Motor da Amazônia, responsável pela planta de Manaus, Sei-jiro Teramae.

O presidente da FIEAM, Antonio Sil-va, ressaltou que o Sistema FIEAM está de portas abertas para atender à deman-da da Yamaha, bem como de todas as empresas do segmento de duas rodas. O setor é o segundo de maior empregabili-dade no PIM, com 18.450 trabalhadores, sendo 2.200 inseridos no quadro de fun-cionários da Yamaha.

“Temos interesse na permanência da Yamaha no Amazonas, gerando empre-go e renda à nossa população. Para isto, o Sistema FIEAM disponibiliza a educa-ção profissional para o trabalhador nas

Só conseguimos sonhar e oferecer produtos se tivermos lucros, pois sem isso as nossas perspectivas de futuro ficam reduzidas.

SEIJIRO TERAMAE

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O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sindus-con-AM) reivindica a partici-pação da classe empresarial

na etapa de conversas e definição de critérios que serão adotados pelos ór-gãos ambientais (Ipaam, do Estado, e Semmas, do Município) quanto às com-petências no atendimento aos diversos segmentos industriais.

A reivindicação foi feita pelo pre-sidente do Sinduscon-AM, Eduardo Lopes, durante reunião das Coorde-nadorias Operacionais da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), em 11 de abril, na sede da or-ganização, com participação da espe-cialista da Gerência de Projetos Indus-triais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Karina Bueno.

O licenciamento ambiental, tanto no âmbito municipal quanto no estadual, foi o principal item na pauta da reunião, com destaque para a Resolução 34/12, do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), onde estão estabelecidas normas e padrões para a qualidade da água e condições para lan-çamento de efluentes, entre outras pro-vidências.

Para Lopes, é necessário que, na ex-pedição do licenciamento ambiental, os órgãos competentes dêem maior celeri-dade no despacho e renovação do do-cumento, evitando assim burocracias e custos. “Gostaríamos de ter a presença da classe empresarial na etapa de con-versa e definição de critérios que serão adotados pelo Ipaam e a Semmas quan-to às competências no atendimento aos diversos segmentos industriais”.

O presidente do Sinduscon lembrou ainda que os empresários vinculados à entidade já avançaram quanto à defini-ção de que órgão procurar na hora de solicitar o licenciamento ambiental para os projetos que estão dentro dos limites territoriais de Manaus. O direito de se dirigir diretamente à Semmas, segundo ele, foi conquistado em 2010 quando o Sinduscon moveu uma ação civil públi-ca na Vara Especializada de Meio Am-biente e Questões Agrárias (Vemaqa) para nomear a quem o setor se reporta-

Indústria

Licenciamento ambiental em dose dupla

Debate

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13Karina Bueno, da Semsa, com Athaydes Mariano Félix (esquerda) e Josué Castro Campos, da Coordenadoria de Meio Ambiente da FIEAM

Queremos participar da etapa de conversa e definição de critérios

que serão adotados pelo Ipaam e a Semmas quanto às competências no atendimento aos segmentos industriais

EDUARDO LOPES

ria para adquirir o documento.O presidente do Sinduscon destacou

que a mobilização do setor foi impulsio-nada pelos reincidentes casos de empre-sários que se submetiam à duplicidade do licenciamento com a mesma finali-dade de avaliar impactos locais gerados pelos empreendimentos da construção civil.

De acordo com a especialista Kari-na Bueno, tanto a Semmas quanto o Ins-tituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) estão se organi-zando, verificando a responsabilidade de um e outro no que diz respeito ao li-cenciamento ambiental para depois con-vidar os segmentos produtivos à discus-são e debate quanto ao assunto.

“O setor jurídico da Semmas enten-de que não pode haver duplicidade de licenciamento, daí o trabalho conjunto com o órgão estadual para elencar as atividades de cada um e evitar o des-gaste dos solicitantes neste processo”,

explica Karina. Segundo a técnica da Semmas, na

grande maioria, as atividades indus-triais desenvolvidas pelas indústrias de grande porte deverão ser de responsa-bilidade estadual, sendo necessária a expedição do licenciamento ambiental pelo Ipaam.

O diretor administrativo-financeiro da Yamaha Motor da Amazônia, Genoir Pierosan, destacou que a indústria vem buscando a viabilização de se reportar para um único ente e que tal ação judi-cial de outros segmentos do Polo Indus-trial de Manaus já foi apresentada ao Poder Judiciário, porém até aquele mo-mento ainda não havia obtive nenhum retorno.

“Finalmente alguém tem bom senso e percebe que há uma incoerência em ser bitributado para obter o licenciamento ambiental, algo que a própria Constitui-ção não permite”, disse Pierosan.

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Sebrae entrega prêmio de jornalismoOs vencedores do Prêmio Sebrae de Jornalismo, no Amazonas, receberam troféus, brindes especiais e passam a concorrer na etapa regional do Prêmio de Manaus oferecido pela instituição

Os jornalistas Walter Correa (Rá-dio Rio Mar), Anwar Assi (jor-nal Amazonas em Tempo), e Camila Cavalcante de Carvalho

(Portal da Fundação de Amparo à Pesqui-sa do Estado do Amazonas) e Daniela As-sayag (TV Amazonas) foram os vencedores estaduais do Prêmio Sebrae de Jornalismo.

Eles são os autores das melhores repor-tagens, no ano de 2012, sobre o universo

das micro e pequenas empresas nas cate-gorias, respectivamente, Radiojornalismo, Jornalismo Impresso, Webjornalismo e Te-lejornalismo. A premiação dos vencedores aconteceu no final de abril deste ano, no sa-lão de eventos do Edifício Raimar Aguiar, da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas.

O Prêmio Sebrae de Jornalismo é uma iniciativa do Sebrae e conta com a parceria

da Revista Imprensa, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Sociedade Brasilei-ra de Estudos Interdisciplinares de Comu-nicação (Intercom).

No Amazonas, o Prêmio conta com o apoio do Sindicato dos Jornalistas Pro-fissionais do Estado do Amazonas (SJP--AM). O objetivo é premiar e reconhecer os profissionais da imprensa que produzem reportagens sobre o universo das micro e

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, e o diretor-superintendente do Sebrae, Nelson Rocha, com o homenageado André Anzoategui

Amazonas

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Antonio Silva entregou o prêmio ao jornalista Anwar Assi, da equipe do jornal Amazonas Em Tempo

O radialista Walter Corrêa, da Rádio Rio Mar, recebeu o prêmio das mãos do superintendente do Sebrae-AM, Nelson Rocha

O presidente do Sindicato dos Jornalistas, Wilson Reis, entregou o prê-mio a Camila Cavalcante, vencedora da categoria Webjornalismo

O repórter Orlando Júnior recebeu o prêmio da categoria Telejornalis-mo em nome da jornalista Daniela Assayag

pequenas empresas.Os vencedores estaduais receberam

como premiação um troféu, foram desta-que em peças de divulgação do Sebrae e passaram a concorrer na etapa regional do Prêmio. A partir dessa fase, a premiação passa a ser em dinheiro, no valor de R$12,5 mil por categoria.

Durante a premiação, o Sebrae conce-deu um troféu de homenagem póstuma à radialista Fezinha Anzoategui, uma das vozes mais marcantes do rádio no Ama-zonas. Fezinha ajudou a fundar e a admi-nistrar a Rádio Difusora do Amazonas e

tornou-se destaque no radiojornalismo do Estado em função de seu estilo mercante de apresentação e narração. Fezinha, que morreu em julho de 2010, foi representada pelo filho, André Anzoategui.

“Esse é um dos principais prêmio de jornalismo econômico do país”, destacou o jornalista Anwar Assi, vencedor da cate-goria Jornalismo Impresso. “Para mim, foi uma surpresa e uma grande felicidade sa-ber que fui a melhor na minha área”, disse a jornalista Camila Cavalcante, vencedora da categoria Webjornalismo.

“De fato, as micro e pequenas empre-

sas representam uma excelente fonte de pautas para o nosso trabalho”, avaliou o jornalista Walter Correa. “Ficamos felizes por estar ganhando novamente esse Prê-mio”, finalizou o repórter cinematográfico Orlando Junior, que representou a jornalis-ta Daniela Assayag no evento.

Participaram da solenidade o presiden-te da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, Antonio Silva, o diretor superintendente do Sebrae-AM, Nelson Rocha, e o presidente do Sindicato dos Jor-nalistas do Estado do Amazonas, Wilson Reis.

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AZona Franca de Manaus, 46 anos depois de criada, continua cumprindo seu objetivo origi-nal de integrar e ocupar a Ama-

zônia, além de ter permitido a preservação de mais de 90% da floresta amazônica. E, embora não seja o único modelo de desen-volvimento baseado em incentivos fiscais no país, graças à Zona Franca, o Amazo-nas responde por quase 60% de tudo que é arrecadado em impostos federais no Norte do Brasil - R$ 8,5 bilhões - dos quais só fica com pouco mais de R$ 2 bilhões.

Essas informa-ções estão contidas no estudo “Zona Franca de Manaus, Mitos e Verdades”, elaborado por técni-cos da Suframa e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AM) para embasar a classe política na defesa do modelo de desenvolvimen-to regional e mos-trar a importância da Zona Franca e do Polo Industrial de Manaus para a eco-nomia nacional.

Elaborado por sugestão dos con-selheiros do CAS (Conselho de Admi-nistração da Suframa) para rebater, num primeiro momento, campanha contra a Zona Franca no Senado Federal, durante a votação do projeto de unificação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o estudo derruba a tese de que o modelo é oneroso para a União e os de-mais Estados da Federação.

“O governo federal já entendeu que a Zona Franca de Manaus é uma solução para o Brasil e tem sido grande parceiro na defesa do modelo, mas temos de ter a com-petência de mostrar isso a todos, e vamos

Mito e verdades sobre a ZFMEconomia

O Polo Industrial de Manaus ganha estudo feito por técnicos da Suframa e da Sefaz/AM

fazê-lo. Para isso, estão juntos representan-tes dos trabalhadores, do empresariado e do poder público”, disse o superintenden-te da Suframa, Thomaz Nogueira.

O presidente da Federação das In-dústrias do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, acredita ser importante destacar os reais motivos pelos quais o Amazonas defende e continuará defendendo a ma-nutenção da alíquota diferenciada para a Zona Franca.

O estudo destaca as contrapartidas econômicas e sociais do benefício do ICMS para a ZFM, como a Universidade do Esta-

do do Amazonas (UEA), hoje presente em todos os municípios do Estado, que não existiria sem os recursos provenientes da indústria, além do fato de que, os custos de manutenção do modelo para o País estão bem abaixo do de outras iniciativas de in-dução do desenvolvimento.

Para Thomaz Nogueira, o posiciona-mento favorável ao modelo, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, não encerra o processo. “Depois da CAE, nós temos o Plenário. É uma oportunidade para mostrar para todo o País a validade do projeto Zona Franca de Manaus”, disse.

Suframa e Sefaz/AM lançam o estudo técnico “Zona Franca de Manaus, Mitos e Verdades”, elaborado para defender o modelo regional em nível nacional

J.PAULO LACERDA/CNI

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Acomeçar pela Nota Fiscal, cuja versão eletrônica (NF-e) está em vigor desde 2008 para al-guns setores, a Secretaria de

Estado da Fazenda (Sefaz/AM) ofereceu a representantes da indústria e comércio, em reunião na sede da FIEAM, em abril, oportunidade de atualização e moderni-zação dos documentos fiscais.

Ao revelar que o Amazonas foi o pri-meiro Estado a abolir a versão antiga da NF, em junho de 2012, o chefe do Centro de Estudos Econômico-Tributários da Se-faz/AM, Sérgio Figueiredo, garantiu que em breve todos utilizarão a nova versão. A NF-e entrou em vigor inicialmente para os setores de combustíveis e cigarros. Segundo Figueiredo Júnior, no Brasil, já foram emitidas 6,5 bilhões de notas, sen-do 42 milhões no Amazonas, com 10 mil emitentes.

Os contribuintes do varejo devem ape-nas equipar suas empresas com hardwa-re acoplado ao Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e software homologado para a emis-são do Cupom Fiscal. O investimento che-ga, em média, a R$ 3.500,00 por máquina. Além disso, as empresas também entram com processo para obter a habilitação das máquinas junto à Sefaz, com tempo de li-beração média de uma semana.

Em relação à Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor Final (NFC-e), Figueiredo afirmou que o consumidor terá a segu-rança de contar com o documento fiscal a qualquer momento que precisar, não ten-do de acumular papel.

O Projeto da NFC-e está na fase piloto nos estados do Amazonas, Acre, Sergipe, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo. A previsão é de que a par-tir do segundo semestre de 2013, quando encerra a fase, todas as empresas façam a migração do atual sistema para a NFC-e.

Na reunião, o auditor fiscal da Sefaz/AM, Adriano Ribeiro, falou ainda sobre a obrigatoriedade das transportadoras de fazer a migração do Conhecimento de Transporte tradicional, em papel, para a emissão do documento eletrônico (CT-e).

Tributos

O Estado do Amazonas foi o primeiro a abolir a versão antiga da Nota Fiscal, em junho

de 2012. Em breve, todos estarão utilizando a nova versão.

SÉRGIO FIGUEIREDO

Fisco chega à era eletrônica

“A mudança começou no país no final do ano passado e deve estar completa até o encerramento de 2013, quando todos os transportadores interestaduais e intermu-nicipais de cargas do país deverão estar utilizando o CT-e, sob pena do pagamen-to de multa e retenção da carga”, disse.

“Paralelo à adoção do CT-e, será im-plantado no decorrer de 2013 e 2014 o Ma-nifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), que informará ao fisco as unida-des de cargas (carretas, contêineres, aero-naves e embarcações), permitindo maior agilidade na liberação das mercadorias nos terminais de destino”, disse Ribeiro.

O Projeto Brasil ID, o Sistema Nacional de Identificação, Rastreamento e Autenti-cação de Mercadorias por radiofrequên-cia, funciona por meio de chip instalado nas embalagens das mercadorias, que emite sinais a serem captados por antenas espalhadas em todo o território nacional.

Por fim, o auditor Alan Correa apre-sentou a Escrituração Fiscal Digital (EFD), que desde 2009, está em formato de obri-gatoriedade. O arquivo é um conjunto de informações referentes às operações, prestações de serviços e apuração de im-postos do contribuinte.

Informações e Orientações:

Portal nacional SPED-Fiscal:http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-fiscal/Portal Estadual da EFD:http://dbcon.sefaz.am.gov.br/efd/index.htmlContatos Grupo Gestor da EFD do Amazonas:Fone: (92) 2121-1750Email: [email protected]

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Educação

Mais perto do ensino profissional

Membros da Coordenadoria de Relações do Trabalho e Emprego da Federação das Indústrias do Estado do

Amazonas (FIEAM) realizaram o segundo encontro com gerentes de Recursos Hu-manos e representantes do Polo Industrial de Manaus (PIM) para alinhar a oferta de cursos profissionais do SENAI Amazonas à demanda da indústria local.

Participaram desta segunda reunião de trabalho, em 30 de abril, entre a classe pro-dutora e a entidade que fomenta educação básica e profissional, saúde, esporte, lazer e cultura à indústria amazonense, as em-presas Moto Honda da Amazônia, Dafra da Amazônia, Sony Brasil, Panasonic do Brasil, Whirlpool Latin American AM, Ya-maha, Voith Hydro da Amazônia e Masa da Amazônia.

O encontro deu continuidade ao Pro-jeto Manutenção Industrial que contempla o trabalho de apresentação do portfólio de serviços e cursos do SENAI e adequação de sua programação e disponibilidade de

FIEAM promove segundo encontro de gestores do Polo Industrial de Manaus para alinhar oferta de cursos do SENAI à demanda da indústria local

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vagas na formação de novos industriários e atualização dos trabalhadores que atuam na manutenção industrial das fábricas do PIM.

No período de um mês de articulação e levantamento das necessidades de ca-pacitação no segmento em foco, o diretor de Marketing e Comunicação do Sistema FIEAM, Paulo Roberto Gomes Pereira, e a equipe de multiprofissional do SENAI e FIEAM trataram as informações coletadas com trabalhadores, técnicos e gerentes que vivenciam as dificuldades de mão de obra qualificada para executar os reparos mecâ-nicos, elétricos e eletrônicos.

“Essa é uma iniciativa que promove a aproximação da indústria com o SENAI, nos permitindo mostrar a missão da ins-tituição no apoio à indústria amazonense através da oferta de cursos profissionali-zantes e de soluções técnicas e tecnológicas. Apresentamos a estratégia de divulgação dos cursos e de ampliação do atendimento do SENAI à indústria, industriários e co-munidade”, informou Paulo Pereira.

Para o gerente de Recursos Humanos da Sony, Eduardo Silva, essa relação entre

SENAI e empresa é intensa. “O SENAI trei-na todos os nossos novos operadores e os menores aprendizes que temos na fábrica, além de atender nossas demandas por ca-pacitação pontual na área técnica”, revela.

O responsável pelo grupo de trabalho sobre educação e desenvolvimento da Co-ordenadoria da FIEAM e gerente de RH da Masa, Franklin Santos, ressalta que dentre as modalidades do ensino profissionali-zante do SENAI – iniciação, aprendizagem, qualificação, aperfeiçoamento e habilitação profissional – a aprendizagem industrial é um dos melhores programas de formação e capacitação na inserção de forçar de traba-lho jovem na empresa.

Os cursos de aprendizagens são desti-nados aos jovens na faixa etária de 14 a 24 anos, com escolaridade mínima do 9º ano do Ensino Fundamental, para adquirir For-mação Profissional, na forma da legislação do Decreto 5.598 de 1º de dezembro de 2005, os quais permitem estágios nas orga-nizações contratantes. O SENAI oferece 20 cursos nesta modalidade, contemplando os segmentos de metalmecânica, construção civil, eletroeletrônica, refrigeração, confec-

ção do vestuário e administrativo indus-trial.

O processo seletivo de menores apren-dizes é realizado pelas empresas parceiras do SENAI que solicitam vagas nos cursos de interesse para serem ocupadas por jo-vens que se adequem ao perfil exigido pela empresa.

“Muitas empresas encaram este pro-grama apenas como obrigação, sem levar em conta as vantagens de agregar a seu quadro de funcionários jovens qualificados que podem se transformar num trabalha-dor que seja a cara da empresa, conhecen-do seus processos e necessidades”, avalia Franklin Santos.

O gerente de RH da Massa destaca que a empresa contrata aprendizes além da cota exigida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), determinada entre 5% a 15%, dependendo do porte da empresa.

A Masa possui cerca de mil trabalhado-res e 70 menores aprendizes em fase inicial de formação no SENAI e dentro da fábrica. O programa Jovem Aprendiz na empresa é direcionado aos filhos e parentes de fun-cionários.

A aprendizagem para a coordenadora de manu-fatura da Masa da Amazô-nia, Francisca Nunes, de 34 anos, faz a diferença em sua vida profissional e familiar. Francisca ingressou na em-presa como menor aprendiz aos 15 anos, porém revela que o conhecimento indus-trial naquela época foi ad-quirido no dia a dia dentro da empresa. Após um ano como aprendiz, Francisca foi contratada e há 18 anos faz parte do quadro de fun-cionários da Masa.

Desde fevereiro, a in-dustriária vem relembran-do a história de superação e desenvolvimento profis-

sional vivida em sua ado-lescência, pois o filho mais velho, Luan Nunes, de 20 anos, passa pela experiên-cia de ser aprendiz.

Luan já concluiu 800h do curso de injeção plásti-ca nas salas e laboratórios do SENAI, agora cumpre o restante do ensinamento, colocando em prática o co-nhecimento nas máquinas injetoras de três fábricas, das cinco que compõem a Masa da Amazônia.

“Quando cheguei na Massa eu tinha noção do deveria realizar e tudo que faço hoje complementa meu aprendizado”, ressalta Luan. Francisca Nunes e o filho Luan: ele segue o caminho aberto por ela na Masa

Aprendizagem de mãe e filho

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lizante, qualifi-cando as pessoas em seu ambien-te de trabalho, nos canteiros de obra”, explicou Antonio Silva.

A escola tam-bém conta com tecnologia de ponta nos labo-ratórios de Ce-râmica e Madei-ra/Móvel, bem como oferece

serviço de Resposta Técnica direcionada a solucionar dúvida do empresário neste segmento, certificação, consultoria e even-tos técnicos.

Para o presidente do Sindicato da In-dústria da Construção Civil (Sinduscon/AM), Eduardo Lopes, a iniciativa permi-tiu ampla visão do trabalho realizado pelo SENAI em educação profissional e servi-ços técnicos e tecnológicos para o setor. Segundo ele, os empresários não tinham conhecimento sobre muitas das ativida-des da escola. “Conhecemos laboratórios e vamos estudar as necessidades do setor para também sugerir a criação de novos espaços tecnológicos”, disse Lopes.

O empresário Altair José Vanzin, da Construtora Europa, destacou o serviço de certificação de pessoas nas ocupações de pedreiro, eletricista, encanador e pin-tor de obras, realizado pelo SENAI. O atestado vem atender trabalhadores que aprenderam a profissão com os pais ou

Soluções tecnológicas no canteiro

Construção civil

Sistema FIEAM promove visita de empresários da construção civil à Escola SENAI Demóstenes Travessa

“O SENAI possui infraes-trutura, equipe especia-lizada e soluções tecno-lógicas para indústria da

construção civil. O que falta é aproximação do segmento produtivo com a instituição. Nossa missão é apoiar e fortalecer o setor, com a formação de profissionais qualifica-dos aptos a contribuir com a estruturação e o progresso de nosso Estado”.

Assim, o presidente do Sistema Fede-ração das Indústrias do Estado do Ama-zonas (FIEAM), Antonio Silva, começou a apresentar o portfólio oferecido pelo SE-NAI Amazonas, na Escola SENAI Demós-tenes Travessa, para representantes de mais de 10 construtoras de micro, peque-no e médio porte em atividade no Estado.

Com capacidade para atender até 1,5 mil alunos em cerca de 30 cursos nas modalidades aprendizagem, iniciação, aperfeiçoamento e qualificação, a Escola SENAI Demóstenes Travessa foi criada para atender exclusivamente o segmento da construção civil.

Antonio Silva lembrou ainda que a ins-tituição possui 25 salas e ambientes apro-priados para formação profissional em pedreiro, instalador elétrico, assentador cerâmico, marceneiro, pintor de obras, entre outras modalidades.

“Além de todo o portfólio de serviços oferecidos dentro da escola, a instituição também realiza cursos in company. O SE-NAI cria programas personalizados, ade-quando-se à realidade de tempo e de espa-ço das construtoras, permitindo levar até o trabalhador o conhecimento profissiona-

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na atividade prática, sem ter passado pela educação profissional.

“O credenciamento da aptidão do fun-cionário é importante para atender as exi-gências dos órgãos reguladores, governo e clientes. Não basta saber, é necessário ter certificado para atender o mercado e sua evolução. Esse serviço do SENAI de certificação do trabalhador é oportunida-de para a mão de obra e para a indústria”, avaliou Vanzin.

O presidente do Serviço Social da Construção Civil (Seconci/AM), Frank Souza, disse que a variedade de cursos de qualificação e capacitação para os tra-balhadores da construção permite que o setor cresça com segurança e qualidade. “Vamos divulgar ao trabalhador o que o SENAI tem a oferecer, pois a formação dá ao profissional conhecimento e qualidade de vida, menos desperdício e motivação”, declara Frank.

A Escola SENAI Demóstenes Travessa está localizada na Avenida Rodrigo Otá-vio, 510, Distrito Industrial. Mais informa-ções sobre serviços técnicos e tecnológicos e cursos pelo telefone 3614-5901 e 3614-5901, ou no site http://www.fieam.org.br/site/senai/escola-senai-demostenes--travessa/

Empresários e representantes do setor durante visita à Escola SENAI Demóstenes Travessa

CURSOS/SENAI• Eletricidade Aplicada à Construção Civil (42h) • Leitura e Interpretação de Desenho da Construção Civil (60h)• Matemática Aplicada à Construção Civil (42h) • Metrologia Aplicada à Construção Civil (42h)• Operador de Máquinas de Marcenaria (42h)• Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão (1000h)• Eletricista Instalador Residencial (204h)• Instalador Hidráulico Predial (1000h)• Pedreiro de Alvenaria (1000h)• Montador de Andaimes (204h)• Mestre de Obras (324h)• Assentador Cerâmico (40h)• Montador de Alvenaria em Bloco Estrutural (42h)• Tecnologia da Construção a Seco – Gesso Acartonado (60h)• NR 35 – Trabalho em Altura (16h)

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ção efetiva dos alunos, projetos que con-templem ações voltadas à cidadania. Em cada uma das quatro categorias foram escolhidos os três melhores projetos.

Na categoria Ensino Infantil, o Centro Municipal de Educação Infantil Wilson Mota dos Reis conquistou o 1º lugar, e na categoria Educação de Jovens e Adultos (EJA), a vencedora foi Escola Municipal Alberico Antunes de Oliveira.

Foi premiada também a Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magis-tério (DDPM), da Secretaria Municipal de Educação, que conquistou o 1º lugar na categoria Projetos Especiais de Ini-ciativas Públicas e Privadas. Segundo o formador da DDPM, Ewerton Nascimen-to, o prêmio é motivador para continuar com o projeto “Mostra de cinema com a

temática africana e indígena: escola, di-versidade e direitos humanos”.

Receberam placas de menção hon-rosa o Centro Municipal de Educação Herman Gmeiner, o Centro Municipal de Educação Professora Elza Cruz de Oliveira, o Centro Municipal de Educa-ção Graziela Ribeiro (Ensino Infantil) e a Escola Municipal Osvaldo Sobreia (Ensi-no Fundamental).

Com o projeto “A água nossa de cada dia”, a Escola Estadual Angelo Rama-zzotti foi bicampeã, na categoria Ensi-no Médio. Segundo o gestor, Reginaldo Mendonça, o projeto priorizou a conser-vação da água para uma comunidade de 350 alunos.

Para o vice-presidente da FIEAM, Sócrates Bonfim Neto, com o Prêmio

Um projeto de conscientização sobre ética e cidadania, envol-vendo escola, família e comu-nidade, deu à Escola Municipal

Padre Sebastião Luiz de Souza Puga o 1º lugar na categoria Ensino Fundamental do Prêmio Construindo a Nação, iniciativa do Instituto da Cidada-nia Brasil em par-ceria com o Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas). A entrega dos tro-féus aconteceu em 23 de abril com a presença do presi-dente do Instituto da Cidadania Bra-sil, Paulo Saab, e a diretora técnica do SESI/AM, Rosana Vasconcelos, além alunos e professores das 17 escolas fina-listas.

Graças ao pro-jeto “Ética e Cida-dania: Reflexão e Criação da Pátria”, a escola munici-pal localizada no bairro Japiinlândia, zona Sul de Manaus, formado a partir de ocupações, conseguiu diminuir a de-predação de sua estrutura física. A escola iniciou o projeto de conscientização, por meio de palestras e encontros de sensi-bilização aos pais, alunos e comunidade.

“Em quatro anos estamos fortalecen-do a cidadania, a mudança na postura dos alunos e também na comunidade. O ponto alto da execução do projeto é a participação dos pais e comunidade em geral”, disse a professora idealizadora, Auristela Brasil Brito.

O Prêmio tem como objetivo estimu-lar as escolas públicas e privadas de edu-cação infantil, ensino fundamental, ensi-no médio e educação de jovens e adultos - EJA, a desenvolverem, com a participa-

Construindo a Nação com cidadaniaEducação

Diretora do SESI, Rosana Vasconcelos (esquerda) e Paulo Saab entregam prêmio a gestoras da Escola Municipal Padre Sebastião Puga

Instituto da Cidadania Brasil e SESI Amazonas promoveram, em abril, a 7ª edição do Prêmio Construindo a Nação, com 17 escolas finalistas premiadas

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O diretor Carlos Azevedo e o vice-presidente da FIEAM, Sócrates Bonfim Neto, com o secretá-rio Pauderney Avelino e o presidente do Instituto Cidadania Brasil, Paulo Saab

Construindo a Nação com cidadania

Diretora do SESI, Rosana Vasconcelos (esquerda) e Paulo Saab entregam prêmio a gestoras da Escola Municipal Padre Sebastião Puga

Construindo a Nação, as escolas e orga-nizações educativas têm a oportunidade de mostrar seus projetos em prol de uma sociedade mais evoluída.

O presidente do Instituto da Cidada-nia Brasil, Paulo Saab, disse que o Ama-zonas merece destaque, principalmente na área da educação. “O projeto tem esse objetivo de permitir a intervenção do jo-vem na sociedade, construindo seu papel

de cidadão”, disse. Também presente no evento, o secre-

tário Municipal de Educação, Pauderney Avelino, elogiou a iniciativa pois, segun-do ele, tudo que se faz em prol das esco-las, alunos, e educação é relevante. “Isso motiva todos eles a desenvolverem pro-jetos em prol da nossa sociedade”, disse. A Semed faturou 15 dos 17 prêmios en-tregues na solenidade.

ENSINO INFANTIL1º Lugar C.M.E.I. Wilson Mota dos Reis 2º Lugar C.M.E.I. Jean Piaget 3º Lugar C.M.E. Prof. Nilza dos S. Alencar

ENSINO FUNDAMENTAL1º Lugar E.M. Pe. Sebastião S. Puga2º Lugar E.M. Leonardo Da Vinci3º Lugar

E.M. Vila da Felicidade

ENSINO MÉDIO1º Lugar E.E. Angelo Ramazzotti

EDUCAÇÃO DE JOVENSE ADULTOS1º Lugar E.M. Albérico Antunes de Oliveira2º Lugar Centro Integrado do Trabalhador Dolores Rodrigues Garcia – CIT3º Lugar

E.M. Dr. Paulo Pinto Nery

POLÍTICAS PÚBLICAS1º Lugar Divisão de DesenvolvimentoProfissional do Magistério, da Secretaria Municipal deEducação (Semed)2º Lugar Divisão Regional de Educação VI/Semed3º Lugar Associação Missionária de Apoio e Resgate em parceria com a E.M. Davison de Araújo Pereira

MENÇÃO HONROSA

ENSINO INFANTILC.M.E. Hermann GmeinerC.M.E. Profa. Elza Cruz de OliveiraC.M.E. Graziela Ribeiro

ENSINO FUNDAMENTAL E.M. Osvaldo Sobreira

PRÊMIO CONSTRUINDO A NAÇÃO 2012/2013

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Saúde

População manauaraestá acima do pesoDe acordo com o especialista, 13% dos homens e 19% das mulheres que vivem em Manaus não praticam qualquer tipo de atividade física

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M etade da população de Manaus está acima do peso ideal. A afirmação é do especialista em acu-

puntura e ginecologista Cláudio Hipó-lito, em palestra para os participantes do 1º Circuito Bem Viver - Saúde e Ati-tude, promovido pela empresa Villas Design, em parceria com o SESI, no Clube do Trabalhador do Amazonas.

De acordo com o especialista, 13% dos homens e 19% das mulheres que vivem em Manaus são sedentários e não praticam atividade física, além de preferirem o elevador em vez de escadas.

O sedentarismo, de acordo com o especialista, agrava algumas doenças, como diabetes, e contribui para o sur-gimento de outras doenças igualmente crônicas, como a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares que podem levar à morte.

Segundo Cláudio Hipólito, “tam-bém não basta ter uma alimentação ba-lanceada e praticar atividades físicas: é necessário agregar outras atividades para se conseguir qualidade de vida saudável”. Ele cita, por exemplo, a rea-lização de exames preventivos que de-vem ser feitos tanto pelo homem quan-to pela mulher.

Para o especialista, o homem a par-tir dos 40 anos deve ir regularmente ao urologista para fazer exames da próstata, enquanto que a mulher deve realizar exames preventivos de câncer de mama e de colo uterino após os 50 anos.

Saúde preventiva

A coordenadora do Circuito Bem Viver - Saúde e Atitude, Célia Villas Boas, disse que o objetivo do evento foi passar aos participantes informações sobre como encarar a saúde de forma preventiva. “As pessoas devem ter a consciência de que para uma boa ali-mentação o importante não é a quanti-dade, mas a qualidade”, disse.

Segundo Célia Villas Boas, o Cir-cuito foi direcionado para o bem-estar das pessoas, com vários estandes mos-

O sedentarismo agrava algumas doenças, como diabetes, e contribui para o surgimento de outras igualmente crônicas

CLÁUDIO HIPÓLITO

trando a importância de se ter qualidade de vida. Ela disse que é preciso mudar alguns hábitos agora, porque mais tarde as consequências serão graves.

Aulão e teatro

Durante o Circuito, uma equipe de profissionais de Esporte, Cultura e Lazer do SESI ofereceu aos participantes várias atividades e serviços, começando com um Aulão de Body Gym. Na sequência, o Grupo de Teatro do SESI apresentou esquetes sobre bem-estar, com informa-ções nutricionais, além da verificação do Índice da Massa Corporal (IMC), que é utilizado para identificar excesso de peso corporal. Para ser calculado o IMC, divi-de-se o peso pela altura ao quadrado (em metro). Uma pessoa que mede 1m80, terá de pesar no máximo 80 quilos.

De acordo com a gerente de Lazer, Cultura e Esporte do SESI, Nelsi Lunière, o Circuito Bem Viver está alinhado com atividades desenvolvidas pela Institui-ção no seu dia a dia.

Segundo Nelsi, é importante que as pessoas tenham consciência da necessi-dade de uma alimentação balanceada e da prática de atividades físicas, além do controle do peso e de atitudes para evitar o sedentarismo.

A coordenadora do Circuito Bem Viver, Célia Villas Boas, falou de saúde preventiva

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Educação

Alunos do Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas) tornaram-se “telas vivas” do pintor Romero Brito na

2ª Mostra Literária da Unidade de Edu-cação Dr. Francisco Garcia, localizada no Distrito Industrial. Vestidos com as telas do pintor brasileiro, alunos do 2º período par-ticiparam de um desfile especial.

Os destaques foram para as alunas Emanuele Benício Galberto e Isabela Vitó-ria Brito,ambas de 5 anos, vestidas com a tela “A maçã” e objetos criados pelo artista, respectivamente.

Romero Britto, artista pernambucano radicado nos EUA, é o maior expoente no Brasil da Pop-Art, estilo que se baseia no re-processamento de imagens populares e de consumo, contemplando a linguagem da cultura urbana. Com traço quase infantil, o artista explora formas geométricas e figu-ras, usa todas as cores, sempre muito vivas e vibrantes, transmitindo bom-humor, ale-gria e jovialidade, dando movimento e vida a figuras diversas.

SESI promove desfile de obras do artista plástico brasileiro Romero Brito vestidas por alunos da Unidade de Educação Dr. Francisco Garcia

Releitura em sala de aula

“E tudo vira outra história” foi o tema geral da 2ª Mostra, realizada no período de 23 a 26 de abril, que contou ainda com a apresentação do grupo Nação Tikuna, e de alunos representando personagens de Ziraldo e Maurício de Souza, além de ex-posições e divulgações de obras de Tarsila do Amaral.

De acordo com a pedagoga do 2º perí-odo, Ana Karina Holanda, as crianças mos-traram o seu lado criativo, com a criação dos quadros, roupas e acessórios para a mostra. “O objetivo da mostra é despertar a curiosidade pela arte visual e seus elemen-tos”, disse a pedagoga.

Uma das obras representadas na mostra de-dicada a Romero Brito foi “A Maçã” (esquerda)

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Começa rodada

Jogos SESI 2013

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mostrou como o es-porte pode mudar o estilo de vida de cada um. Mesmo com deficiência na perna esquerda, Jean vem compe-tindo há dez anos na natação, no mes-mo nível dos outros competidores, o que não o impediu de ser várias vezes campeão em âmbi-to estadual e regio-nal, nas provas 50m

borboleta, 4x50m, peito, entre outras. Jean conta que para se superar treina do-brado e que o esporte realmente mudou sua história. “Eu treino cinco vezes por semana pois preciso me superar e tenho tido ótimos resultados, sendo várias ve-zes campeão”, disse.

Na avaliação da diretora técnica do SESI Amazonas, Rosana Vasconcelos, as empresas estão percebendo cada vez mais que o esporte é um instrumento de quali-dade de vida e que aumenta a produtivida-de da indústria, já que estimula o trabalho em equipe e a disciplina.

Entre as empresas veteranas, a Moto Honda da Amazônia levou uma das maiores delegações para o desfile de abertura. A empresa, que faturou, em 2012, o primeiro lugar da competição, participa este ano com 300 atletas nas 17 modalidades.

“Os jogos servem como uma for-ma de integração de nossos funcio-nários. Somos uma empresa muito grande e os jogos são uma maneira de os funcionários de setores dife-rentes se conhecerem, interagirem e confraternizarem”, disse o super-visor administrativo de Serviços da Honda, Satoshi Miles.

Cerca de 3,5 mil trabalhadores do Polo Industrial de Manaus tive-ram as comemorações do 1º de maio antecipadas com a abertu-

ra dos Jogos Estaduais do SESI. Em 26 de abril, sob o tema “Esporte – Mudança no Estilo de Vida”, trabalhadores-atletas de 47 empresas do PIM transformaram o Estádio Roberto Simonsen, Clube do Trabalhador do Amazonas, no palco da grande festa de confraternização dos industriários amazo-nenses, com direito a salva de fogos e chuva de papel picado.

Ao dar as boas vindas aos trabalhado-res, o presidente do Sistema FIEAM, Anto-nio Silva, disse que os Jogos, neste ano, já estão começando de forma exitosa devido ao expressivo aumento de 14% no número de empresas inscritas em relação à edição passada.

“O Sistema FIEAM deseja uma com-petição tranquila, respeitosa e, sobretudo, divertida para nossos trabalhadores que passam o ano todo trabalhando e esperam ansiosos pelo início da competição que es-timula a prática esportiva e a qualidade de vida”, disse Antonio Silva.

Em sua 13ª edição, os Jogos Estaduais do SESI vão reunir, até setembro, mais de 6 mil trabalhadores de 151 empresas do PIM. As disputas nas 17 modalidades esportivas (ver quadro) estavam previstas para come-çar em 7 de maio. A maior parte das com-petições será disputada no Clube do Traba-lhador, mas algumas provas terão lugar na Vila Olímpica de Manaus.

A gerente de Cultura, Esporte e Lazer, do SESI Amazonas, Nelsi Luniére, festejou o crescimento do número de empresas ins-critas nos Jogos SESI 2013.

“Devido à crise, tivemos dúvidas sobre a participação de algumas indústrias vete-ranas, e, no final, conseguimos inscrever 45 novas empresas que estão estreando na competição. Esperamos que o espírito es-portivo, o jogo limpo, esteja presente, bem como o trabalho em equipe, a cooperação mútua e os valores do esporte”, disse Nelsi.

Estilo de vida

O trabalhador-atleta Jean Lopes, 33, da Moto Honda, que desfilou com a to-cha dos jogos e fez o juramento do atleta,

Esporte

Moto Honda tem participação integral

Esperamos que

o espírito esportivo, o jogo limpo, esteja presente, bem como o trabalho em equipe

NELSI LUNIÉRE gerente de Cultura, Esporte e Lazer

Apresentação que rendeu o tetracampeonato à Samsung: a empresa venceu no desfile e também no quesito torcida organizada

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A Samsung Eletrônica da Amazônia conquistou o tetracampeonato no desfile de abertura dos Jogos Estaduais do SESI 2013. A empresa levou para o Clube do Trabalhador 90 funcionários, divididos em três blocos: institucional (empresa), coreanas (a origem da empresa) e atletas (modalidades dos jogos), para desenvol-ver o tema “Esporte – Mudança no Esti-lo de Vida”. O espetáculo teve direito a técnicas de ilusionismo e diversidade de ritmos na coreografia.

Um dos responsáveis pelo tetracam-peonato é o coordenador de eventos da empresa, Maurício Melo, 35, que já par-ticipa dos desfiles há cinco anos, dois de-les pela Samsung. Segundo Melo, ele e a equipe dedicaram quatro horas diárias, após a jornada de trabalho, nas últimas duas semanas, para organizar o desfile.

“O objetivo foi mostrar que o esporte tem o poder de unir as culturas, no caso Brasil e Coreia”, disse Maurício.

No desfile, a Philco da Amazônia fi-cou em segundo lugar e a TPV, em tercei-ro. No quesito torcida, a Samsung ficou em primeiro, a Moto Honda em segun-do, e a Whirlpool, em terceiro lugar.

Samsung écampeã do desfile de abertura

Apresentação que rendeu o tetracampeonato à Samsung: a empresa venceu no desfile e também no quesito torcida organizada

Modalidades

COLETIVAS- Futebol sete máster- Futebol sete prin-cipal- Futebol de campo- Futsal- Queimada- Vôlei indoor- Vôlei de praia- Softbol

INDIVIDUAIS- Atletismo- Dominó- Sinuca numerada- Xadrez- Tênis de quadra- Tênis de mesa- Judô- Natação- Jiu-jítsu

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Show

Anime Jungle Party agita Clube do SESI

Em mais um ano de parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI/AM), o Anime Jungle Party (AJP) atraiu mais de 12 mil pes-

soas ao Clube do Trabalhador do Amazo-nas, de 12 a 14 de abril, com campeonatos de videogames e cosplay. A banda carioca Forfun encerrou a primeira noite da pro-gramação, dia 12, com show para mais de duas mil pessoas no Ginásio Domício Vellozo, no Clube do SESI.

Atualmente em turnê para divulga-ção do DVD “Forfun Ao Vivo No Circo Voador”, lançado em 2012, a banda ca-rioca apresentou músicas do CD “Alegria Compartilhada” (2011), e sucessos, como “História de Verão” e “Good Trip”.

Antes do show, o responsável pela guitarra, samplers, sintetizadores, te-clados, escaleta e vocal do Forfun, Vitor Isensee, lançou o livro de poesias “Vivas Veredas”, atraindo diversos fãs.

Em meio aos tietes que aguardavam a vinda da banda a Manaus, os irmãos Marcos Lucas e João Victor Giareta mar-caram presença, representando persona-gens do Naruto, série de anime e mangá do japonês Masashi Kishimoto. “Esse é nosso segundo ano. Participamos em

2012, sempre caracterizados”, disse Mar-cos Lucas.

O evento contou ainda com a parti-cipação do blogueiro e VJ da MTV, PC Siqueira, o dublador Marco Ribeiro, que é a voz de Tom Hanks no Brasil, e Yusuki Urameshi, do desenho Yu Yu Hakusho, dos irmãos Piologo, do Mundo Canibal, e do cantor Edu Falaschi.

De acordo com o organizador do evento, Leonardo Tamietti, os planos para as próximas edições são de apro-veitar as piscinas do Clube do SESI com waterballs - bolas de plástico que flutu-am nas águas. Para as próximas edições, o organizador pretende continuar no formato “banda, dublador, palestrante”, com a esperança de trazer em setembro a banda CMP22.

Para Leonardo, apesar do calor e da lotação, o espaço é o mais adequado pos-sível para a realização do evento, pois é um ambiente com vários espaços e com diversas possibilidades. “A intenção é adaptar o lugar para acomodar o públi-co, com tendas climatizadas entre ou-tras opções que ajudem no conforto dos visitantes em vez de realocar o evento”, sugeriu.

Os irmãos Marcos Lucas e João Victor Gia-reta maracaram presença caracterizados dos personagens do Naruto

A banda carioca Forfun durante show para mais de duas mil pessoas na primeira noite do Anime Jungle Party

show

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