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OPINIÃO Esta edição traz o pensamento de Marconi Perillo (Governador de Goiás), Robson Braga (Presidente da CNI), Levi Ceregato (Presiden- te da Abigraf Nacional), Pedro Alves de Olivei- ra (Presidente do Sistema Fieg), Thomas Cas- pary (Consultor de Empresas) e Hamilton Terni Costa (Diretor da ANconsulting). COMO ADMINISTRAR EM TEMPO DE CRISE Representantes de diversas empresas grá- ficas goianas falam de suas experiências e dão dicas sobre como enfrentar este perío- do de retração na economia e buscar as melhores alternativas no mercado. Pág. 10 Grandes oportunidades em qualificação gráfica Escola Senai Vila Canaã abre novos cursos. Pág 5 SENAI “O sistema financeiro brasileiro é um dos mais concentrados do mundo e não oferece crédito para os micro e pequenos empreendedores” Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos FRASE www.sigego.com.br GESTÃO Nº66/ JULHO/ 2015 Revista do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Goiás e Abigraf Regional Goiás

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OPINIÃOEsta edição traz o pensamento de Marconi Perillo (Governador de Goiás), Robson Braga (Presidente da CNI), Levi Ceregato (Presiden-te da Abigraf Nacional), Pedro Alves de Olivei-ra (Presidente do Sistema Fieg), Thomas Cas-pary (Consultor de Empresas) e Hamilton Terni Costa (Diretor da ANconsulting).

COMO ADMINISTRAR EM TEMPO DE CRISERepresentantes de diversas empresas grá-ficas goianas falam de suas experiências e dão dicas sobre como enfrentar este perío-do de retração na economia e buscar as melhores alternativas no mercado. Pág. 10

Grandes oportunidades em qualificação gráficaEscola Senai Vila Canaã abre novos cursos. Pág 5

SENAI

“O sistema financeiro brasileiro é um dos mais concentrados do mundo e não oferece crédito para os micro e pequenos empreendedores” Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos

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GESTÃO

Nº66/ JULHO/ 2015

Revista do Sindicato das Indústrias Grá�cas do Estado de Goiás e Abigraf Regional Goiás

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2 REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015

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REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015 3

Editorial 4

Polo Industrial 8

Gestão 10

Tecnologia 14

Portfólio 17

Cultura 22

Edição 66 Julho 2015 com 24 páginas

Escola Senai Vila Canaã abre novos cursos com centenas de vagas, oportunizando o acesso à aprendizagem industrial, qualificação e habilitação profissional, na área específica do setor industrial gráfico

4 REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015

EDITORIAL

A indústria gráficagoiana vem obtendo

importantesconquistas. Depois

de ver a cadeiaprodutiva da

Comunicaçãoincluída no Produzir,

o setor gráficoagora comemora acriação de um polográfico exclusivo, a

ser instalado naexpansão do

DistritoAgroindustrial de

Aparecida deGoiânia (Daiag)

Há tempos o estado de Goiás experimenta umcrescimento acima da média nacional, graças a açõesgovernamentais de fomento e do investimento, porparte do setor produtivo, em melhorias deinfraestrutura e profissionalização dos processos, oque reflete diretamente na qualidade dos serviços eprodutos oferecidos e, consequentemente, na suaaceitação no mercado final.

Desde o final do ano passado, a indústria gráficagoiana vem obtendo importantes conquistas.Depois de ver a cadeia produtiva da Comunicaçãoincluída no Produzir, o setor gráfico agoracomemora a criação de um polo gráfico exclusivo,a ser instalado na expansão do DistritoAgroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag). Oanúncio feito pelo governador Marconi Perillo,ainda no mês de fevereiro, é fruto de mais umademanda do SIGEGO, que atua insistentementepara que o setor alcance condições favoráveis parao seu crescimento, contribuindo ainda mais com odesenvolvimento socioeconômico do nosso Estado.E este é um dos assuntos que você vai encontrarnas páginas desta edição da nossa revista.

Em mais uma frente de atuação do setor,trazemos aos empresários informações sobre aEscola Senai Vila Canaã, que oferece curso médio

articulado com Artes Gráficas, com formação emtodas as etapas do processo, para atender ademanda de mão de obra qualificada dasindústrias gráficas da Grande Goiânia.

Mais uma vez convidamos os colegasempresários gráficos a apresentarem seustrabalhos no 9º Prêmio Aquino Porto de ExcelênciaGráfica - Criação e Produção, cuja inscriçõespermanecem abertas até junho.

Nas páginas seguintes, deparamo-nos com umahistória de solidariedade e compromisso com asociedade. O empresário Ivanir Domingos Ferreira,nascido em Itaberaí, dá um exemplo de superação egratidão pelo seu município de origem e seus habitantes.

Ao final de mais uma edição, preparamos umamatéria que coloca o Teatro Sesi no palco, nocentro de nossas atenções, e reconhece suaimportância para garantir acesso à cultura evalorização das manifestações artísticas, seguidade uma diversificada agenda cultural, para teajudar a programar seus momentos de lazer.

Tenha uma boa leitura!

ANTONIO DE SOUSA ALMEIDA Presidente do SIGEGO

EDITORIAL

Infraestrutura e qualificação

REVISTA DO SIGEGO 4 MARÇO/ABRIL/MAIO/2013

2013/2016

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Cláudio M. Batista

Presidente. Antonio De Sousa Almeida1° Vice-presidente . Donizete José Rodrigues2° Vice-presidente. Leopoldo Moreira Neto1º Secretário. Aurélio Rocha Moreira2° Secretário . Zander Campos Da Silva Jr1° Tesoureiro . Geraldo José De Moura Filho2° Tesoureiro:. Getúlio Martins De Oliveira.

. Waldemir Cirillo da Silva Júnior

. Ivanir Domingos Ferreira

. Ediberto Camilo Pereira

. Nivalcio de Sousa Marques

. Deokcelmo Gontijo Vieira de Carvalho . Adão Francisco Damas

. Pedro de Sousa Cunha Júnior

. Reginaldo Sousa de Jesus

. Geraldo Pires Basílio

. Vantuir Rodrigues da Silva

. Rodrigo Medeiros de Almeida Lima

. José Tadeu Ferreira Coelho

. Pedro de Sousa Cunha Júnior

. Leopoldo Moreira Neto

. Antonio de Sousa Almeida

. Aurélio Rocha Moreira.

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente. Antonio de Sousa Almeida1º Vice-presidente. Donizete José Rorigues2º Vice-presidente. Leopoldo Moreira Neto1º Secretário.Zander Campos da Silva Jr1º Tesoureiro. Geraldo José de Moura Filho2º Tesoureiro. Getúlio Martins de Oliveira

SUPLENTES. Waldemir Cirilo da Silva Junior. Ivanir Domingos Ferreira. Ediberto Camilo Pereira. Nivalcio de Sousa Marques. Deokcelmo Gontijo Vieira de Carvalho. Adão Francisco Damas. Marcos Antonio do Carmo

CONSELHO FISCAL EFETIVOS. Pedro de Sousa Cunha Júnior. Reginaldo Sousa de Jesus. Geraldo Pires Basílio

SUPLENTES. Vantuir Rodrigues da Silva. Rodrigo Medeiros de Almeida Lima. José Tadeu Ferreira Coelho

CONSELHO DE REPRESENTATES JUNTO À FIEG . Pedro de Sousa Cunha Júnior. Leopoldo Moreira Neto

SUPLENTES DO CONSELHO DE REPRESENTATES JUNTO À FIEG . Antonio de Sousa Almeida

REVISTA SIGEGO

Redação e Edição. Marcos Gomes (DRT-GO 1474)

Comercial. Maria Campos

Projeto Grá�co. Cláudio M . Batista

A excelência do parque gráfico goiano

Apesar das dificuldades impos-tas pela atual conjuntura econômi-ca nacional e a inércia do governo em realizar as reformas estruturan-tes que o País necessita, temos um segmento industrial vigoroso em Goiás. O nosso parque gráfico está estruturado, com equipamentos e impressoras modernas, que propor-cionam a maior fidelização possível de cores, aderência e durabilidade nos impressos, máquinas revisoras eletrônicas e de acabamentos de úl-tima geração. Atendemos dentro de elevados padrões de qualidade, de-manda e prazo, com tecnologias que permitem maior produtividade e o melhor custo-benefício do País.

Estamos plenamente aptos à prestação de serviços gráficos com rapidez, qualidade e eficiência, des-de o envio do orçamento até a im-pressão e entrega do material. In-dependentemente da necessidade do cliente de serviços gráficos, as indústrias goianas neste setor estão

prontas ao desenvolvimento de to-dos os produtos almejados, como: revistas, jornais, livros, cartazes, fo-lhetos, folders, veículos de comuni-cação interna, relatórios, balanços, etc. Muitos trabalhos produzidos em Goiás estão no mais alto padrão de excelência gráfica.

Sabemos que material de quali-dade, tecnologia de ponta, compro-metimento com os prazos estipula-dos, baixo custo e um atendimento de qualidade fazem toda a diferen-ça na hora de escolher a gráfica. E o mercado goiano está repleto de excelentes opções. Com criativi-dade, equilíbrio, dinamismo e pla-nejamento, o setor gráfico goiano conseguirá atravessar a crise, que afeta o conjunto da economia bra-sileira, para buscar ainda mais a sua expansão e modernização com a força empreendedora deste valoro-so segmento empresarial.

Brasil não é terra arrasada

O nosso País passa por turbulência de proporções inéditas, uma crise de incertezas e desânimo. Irregularida-des administrativas e corrupções, que estão sendo apuradas e para as quais a população exige punições exemplares, lançaram a Nação num elevado pata-mar de descrédito interno e externo, causando-lhe graves prejuízos.

A força de sua economia e as par-ticularidades do setor produtivo, as riquezas do solo e subsolo, entretanto, nos mostram dados e números con-vincentes da possibilidade de sua plena recuperação, que depende de nós mes-mos, pois o Brasil é um país diferente e sempre dá a volta por cima.

Para ficar num só exemplo, o par-que industrial brasileiro, em tamanho, diversidade e qualidade, figura entre os dez primeiros colocados no ranking global. Seu potencial é fantástico, mas seria inútil não fossem o trabalho, o ar-rojo e a determinação de seu povo. A responsabilidade de soerguer a Nação não é apenas dos poderes constituídos, mas da população inteira, mudando muita coisa, como a gestão pública e a burocracia, e concretizando de verda-de reformas há tanto tempo necessárias como a tributária, traba-lhista, política, do Judi-ciário e da Previdência.

ANTONIO ALMEIDA

Antonio AlmeidaPresidente do Sigego / Abigraf-GO

Pedro Alves de Oliveiraé presidente da Fieg e do Conselho Deliberativo do Sebrae Goiás.

REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015 5

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Senai: novos cursos para área gráfica

O Serviço Nacional da Indústria em Goiás estará promovendo novos cursos de Aprendizagem Industrial (Editor Gráfico com 580h e Auxi-liar de Produção Gráfica com 720h). As inscrições estão abertas até o dia 30 de julho e os cursos são gratuitos. O objetivo é promover a profissiona-lização de jovens, com idade entre 14 e 24 anos, visando à sua inserção no mercado de trabalho.

O Senai está oferecendo também cursos de Qualificação Profissio-nal (Assistente controle qualida-de e Designer Gráfico, ambos com 160h), destinados para trabalha-dores maiores de 16 anos. Foram disponibilizadas ainda vagas para cursos de Habilitação Técnica (Téc-nico em Processos Gráficos, com 1.200h e Técnico em Pré-impressão, com 1.400h, ambos com matrícula até 24/07, e ainda, Ensino Médio + Técnico em Processos Gráficos, com 4.200h), destinados a capacitar o aluno com conhecimentos teóricos e práticos em diversas atividades.

Habilitação

O profissional maior de 16 anos, que busca ampliar, complementar ou atualizar as suas competências, tem a sua disposição cursos de car-ga horária mínima de 8 horas. São

cursos na área de Pré-Impressão (CorelDraw, 32h; Desenho de faca de corte e vinco, 20h; Fechamento de arquivos, 20h; Ilustrator, 32h; In-design, 32h; Montagem eletrônica e operação de equipamentos CTP, 16h; Photoshop, 32h e Tratamento de imagem com Photoshop,16h).

Na área de Impressão, o Senai oferece os cursos de: Colorimetria, 32h; Controle de Processos na Im-pressão Offset, 32h; Densitometria, 20h; Gerenciamento de cores, 32h; Extrusão de Polietileno, 60h; Im-pressor de corte e vinco manual, 32h; Impressor flexográfico banda larga, 32h; Meio oficial impressor Flexográfico, 32h; Preparação de tintas líquidas, 20h; Preparação de tintas pastosas, 20h; Problemas, causas e soluções em impressão Of-fset 20h; Problemas, causas e solu-ções na impressão Flexográfica, 20h; Noções básicas de Impressão Offset - nível I, 20h; Noções básicas de Im-pressão Offset - nível II - monocor, 32h; Noções básicas de Impressão Offset - nível III - 4 cores, 32h e Tec-nologia de Impressão Offset, 32h.

Pós-impressão

Para o setor gráfico, estão dis-poníveis também cursos de Pós Impressão, como: Operador de do-

bradeira, 30h e Segurança para Ope-rador de Guilhotina Linear, 20h. Ou-tra novidade são os cursos na área de Gestão, entre os quais: Gestão da qualidade na indústria gráfica, 30h; Gestão estratégica de pessoas, 30h; Gestão estratégica para indústria gráfica, 30h; Marketing industrial - pós gestão, 30h; Método de análise e solução de problemas, 30h; Orça-mento de serviços gráficos, 40h; Pla-nejamento e controle da produção, 32h e Produção gráfica, 32h.

Inscrições

No intuito de atender aos de-safios do setor industrial, o Senai oferece ainda cursos customizados para formar e qualificar profissio-nais para empresas, que podem ser ministrados in company ou na própria Escola Senai. As inscrições podem ser realizadas na Escola Se-nai Vila Canaã, na rua Prof. Láza-ro Costa, n° 348, Vila Canaã - CEP 74415-420 - Goiânia, fone/fax: (62) 3235-8100. Maiores informações podem ser obtidos com os professo-res Leandro e Carlos Henrique, na Coordenação Técnica: (62) 3235-8171 ou e-mail: [email protected] | [email protected].

COMEMORAÇÃO

No dia 28 de maio de 2014, foi inaugurado o Núcleo de Impressão Digital, na Escola Senai Vila Canaã - responsá-vel pela qualificação de pro-fissionais e assessoria técnica para as empresas dando um novo impulso ao seu parque editorial e gráfico. Foram ins-talados novos equipamentos para acabamento editorial e de corte e vinco, além de um sistema de gravação de matri-zes CTP (Computer to plate). A iniciativa contribuiu para a atualização e ampliação do portfólio de serviços destina-

Núcleo de impressão completa um ano

dos ao segmento gráfico.Esse ambiente de ensino dá

suporte às aulas práticas do curso técnico em processos gráficos, com atividades volta-das para impressão em sistema digital, sem matriz, reduzindo custos e riscos ambientais. Ele conta com um colorímetro, que realiza balanço cromático e calibração de cores, possibi-litando a correção de imagens antes da impressão. Os seus recursos tecnológicos possibi-litam ainda a integração entre as atividades de impressão di-gital e pós-impressão.

6 REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015

“Na parceria com o Senai, o sindicato colaborou com subsídios técnicos na definição de projeto da instituição para aquisição de impressoras de última geração destinadas à qualificação de mão de obra para atender ao setor gráfico. No Brasil só três unidades de Senai possuem equipamento de quatro cores

Antônio Almeida

Empresários em visita:novo impulso ao parque gráfico

REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015 7

Mérito

O diretor regional do Senai Goiás, Paulo Vargas (foto) recebeu diploma de honra ao mérito con-cedido pela Câmara Municipal de Goiânia em reconhecimento aos relevantes serviços prestados pela instituição ao desenvolvimento eco-nômico do município. O diploma foi entregue durante sessão especial, proposta pelo vereador Tayrone Di Martino.

Empreendedorismo

Ocorreu no último dia 17 de junho, o 1º Encontro de Dirigentes do Ensino Superior, promovido pelo Sebrae Goiás, em Goiânia. A intenção com o evento, segundo a gestora Thaís Gonçalves, foi sensibilizar as universidades quanto a im-portância da Educação Empreendedora.

MAIS INTERATIVIDADEEsta é uma revista do Sigego e Abigraf-GO, que está inteira-mente aberta à sua colaboração. Envie informações e suges-tões para [email protected] ou (62) 3223-6515.

Nova Sede Em breve, o Sigego estará se

transferindo para o Edifício Pedro Alves, localizado em frente a Casa da Indústria. O novo prédio irá abrigar todos os sindicatos antes sediados no Palácio da Indústria, no Centro; o Instituto Euvaldo Lodi; a Coorde-nação Técnica e o Centro Interna-cional de Negócios, além de outros departamentos do Sistema Fieg.

Goiânia 2020

Por meio de seu Conselho de Desenvolvimento Urbano (Con-dur), a Fieg participou da 3ª edição do Goiânia 2020, que discute o cres-cimento da capital goiana. Realiza-do em maio deste ano, sob o tema “Convivência urbana e planejamen-to da cidade”, o evento contou com a presença de arquitetos, urbanistas, empresários e professores.

Campanha

A Two Sides, campanha de valo-rização da comunicação impressa, criada em 2012 na Inglaterra, foi apresentada em Curitiba, no últi-mo dia 22 de junho, dentro do 14º Fórum Paranaense de Tendências para a Indústria Gráfica, por Fabio Arruda Mortara, gerente da Two Si-des no Brasil e 2º vice-presidente da Abigraf Nacional.

LEITURA DINÂMICA

Sustentabilidade

Responsável pela produção de jornais, livros, revistas, periódicos, embalagens, formulários, envelo-pes, cartões, entre outros, a indús-tria gráfica brasileira tem seguido as tendências do século 21 rumo à sus-tentabilidade, adotando práticas de responsabilidade socioambiental. O Sebrae editou uma cartilha com esse teor. Acesse: http://bit.ly/1IkRbYU.

Celebração

No Dia da Indústria Gráfica – 24 de junho -, este setor industrial lembra a sua importância na vida de todos, visando sempre à qualida-de e à praticidade dos impressos. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento do alemão Johann Gutenberg, considerado o pai da in-dústria gráfica. Parabéns a todos que fazem parte desta história.

Terceirização

Os deputados federais goianos defendem o projeto que regulamen-ta a terceirização no mercado de trabalho, aprovado na Câmara dos Deputados depois de uma década em tramitação na Casa. Dos 17 de-putados, 16 votaram a favor. Todos afirmam que o projeto dará maior segurança jurídica para 12 milhões de trabalhadores e para as empresas.

8 REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015

POLO INDUSTRIAL

Já estão sendo bem adiantados os preparativos no Goiasindustrial para a implantação do novo Com-plexo Industrial de Aparecida de Goiânia, que terá uma área exclu-siva para a instalação de 25 indús-trias gráficas. Após um período de inscrição, as empresas foram esco-lhidas e aguardam apenas os trâ-mites burocráticos para início das

Aparecida sediará 25 indústrias gráficas

obras de construção.O polo de Aparecida irá facilitar

a vida do setor gráfico, pois, mui-tas empresas estão espalhadas, de forma inadequada, no centro de Goiânia. No novo local, elas terão uma área com toda infraestrutura e uma localização estratégica pelo maior proximidade com os clientes e fornecedores.

Modelo

Com área total para construção de 960 mil metros quadrados e ex-pectativa de abrigar 110 empresas das áreas de logística, metalmecâ-nica, gráfica, construção civil, ali-mentos e multissetorial, o comple-xo vai comportar o modelo cluster vertical. Testado e aprovado, esse modelo implica num agrupamen-to de empresas, criando facilidades para todos os operadores logísti-cos, desde o fornecimento da ma-téria-prima até o consumidor final.

Impressão exclusiva no Brasil pode virar lei

Já aprovado na Comissão de De-senvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio da Câmara dos De-putados, o Projeto de Lei 7.867/14, chamado de PL do Livro, do depu-tado federal Vicentinho proíbe o Programa Nacional do Livro Didá-tico de adquirir livros didáticos pro-

duzidos ou impressos no exterior.De janeiro a outubro do ano

passado, o Brasil importou 18,7 mil toneladas de livros. Conforme Levi Ceregato, presidente da Abigraf Na-cional, “no ano passado, a balança comercial do segmento editorial brasileiro fechou com déficit de

US$ de 145,7 milhões, que foram gerar riqueza em outros países. Há “graves distorções no tocante à con-corrência desigual”. Um exemplo é o recolhimento de 9,25% de PIS-Cofins pelas gráficas brasileiras, en-quanto o produto importado entra no País isento desse tributo.

LIVRO DIDÁTICO

Área própria e boa logística para o setor gráfico

REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015 9

FÓRUM REGIONAL

O fórum de discussão e planejamento pro-movido pelo Grupo Jaime Câmara, Governo de Goiás, através da Secretaria de Gestão e Pla-nejamento e Sebrae está alicerçado nos avanços econômicos e sociais obtidos por nosso Estado e pela região Centro-Oeste nos últimos anos.

Os dados comprovam que, de 1999 até agora, Goiás viveu um novo ciclo em seu de-senvolvimento socioeconômico, graças a um governo comprometido com as mudanças e o apoio da sociedade goiana. Fizemos investi-mentos em infraestrutura, na modernização do

Goiás e a articulaçãopró-desenvolvimento

sistema educacional, responsável por conduzir Goiás à liderança no ensino fundamental do Brasil e na implantação de um atendimento de excelência nos hospitais através das OS.

O crescimento exponencial do PIB saltou de R$ 17,4 bilhões, em 1998, para mais de R$ 150 bilhões, em 2014. Adotamos uma política de incentivo à atração de investimentos indus-triais e buscamos a união de esforços entre o poder público e todo o setor produtivo. Agimos rápido para cortar despesas, enxugar a máquina e projetar o futuro. Dezenas de milhões de re-

ais foram investidos no Estado nos últimos dez anos. Conseguimos gerar, nesses dez anos, pelo menos 800 mil empregos segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Mi-nistério do Trabalho.

A nossa prioridade é transformar Goiás no Estado mais competitivo do Brasil. E vamos conseguir com uma gestão pública cada vez mais eficiente. Temos compromisso com a es-colaridade e a produtividade, que alavancarão a competitividade goiana. E o Agenda Goiás é fundamental para o planejamento para os pró-ximos dez anos.

Com a união das forças de Goiás e dos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e do Distrito Federal, vamos transfor-mar esta região na principal alavanca do cresci-mento econômico nacional.

MARCONI PERILLOé Governador de Goiás

MARCONI PERILLO

GESTÃO EMPRESARIAL

Qual é a visão do industrial gráfico?

A administração do negócio nestes tempos de crise econômica requer do empresário gráfico no-vas habilidades, conhecimentos do mercado e flexibilidade. É preciso desenvolver novas com-petências, planejar, encontrar vantagens compe-titivas junto ao mercado e unir todos os seus co-laboradores em torno dos objetivos da empresa.

Além disso, é necessário ter visão, concentração nas mudanças, capacidade de compartilhamento das informações e, principalmente, disposição para uma mudança de hábitos ultrapassados. Lembre-se: os re-sultados aparecem da perseverança com que se per-seguem os objetivos traçados.

A Revista do Sigego conversou com vários empre-sários acerca deste tema, buscando colher as receitas e opiniões de cada um sobre como administrar uma empresa gráfica neste período de retração econômica.

10 REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015

REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015 11

do com os efeitos da revolução tec-nológica no mercado da impressão gráfica. “O computador tirou muitos espaços das gráficas e o jeito é pe-garmos todo serviço que aparecer” – afirma ele.

A alternativa para enfrentar a cri-se, segundo a receita do empresário gráfico, Vladimir Czwinski, diretor da Original Artes Gráficas, é evitar novas aquisições de equipamentos e investir mais nas reposições e refor-mar de máquinas e instalações para não carregar tanto o custo financei-ro da empresa”. Conforme a análise de Vladimir, o ideal é “aumentar a capacidade de produção com o mí-nimo investimento possível e tam-bém manter sob absoluto equilíbrio o capital de giro da empresa”.

serviços prestados” e, também, “exer-cer um controle total na produção de material para evitar desperdício”.

Quem vislumbra uma perspecti-va de recuperação e reaquecimento dos negócios para o próximo ano é o empresário, Bruno da Silva Oliveira, da Gildasios Gráfica e Editora. Por enquanto o jeito é “trabalhar mais e reduzir a margem de lucro para so-breviver no mercado”.

Eni Gomes de Andrade, da Grá-fica Perimetral mostra-se preocupa-

Para Waldemir Cirillo, da Cir Gráfica e Edtora, a melhor estratégia é “investir em recursos humanos, na forma de treinamentos e cursos de gestão em RH”.

Alcides Campos, da Gráfica Con-gregação do Santíssimo Redentor de-fende uma maior união das empresas deste setor para enfrentar “a concor-rência desleal e predatória”. Ele reco-menda ainda “enxugar o máximo

possível as despesas sem, no en-tanto, comprometer a qualidade dos

AGENDA GRÁFICA

Simpósio

Conhecida no mercado como a maior feira do setor de serigrafia, comunicação visual, sinalização, im-pressão digital e têxtil, materiais pro-mocionais, brindes e personalização, a Serigrafia Sign FutureTextil chega a sua 25ª edição, no período de 21 e 24 de julho, no Pavilhão do Anhem-bi, em São Paulo. Informações pelo www.serigrafiasign.com.br.

Concurso

Gráficas de toda a América Latina que trabalham com impressão em rotogravura podem participar do XXII Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theobaldo de Nigris. Os interessados têm até o dia 3 de agosto para fazer sua inscrição. Basta acessar o endereço: www.abi-graf.org.br/rio2015.

Congresso

Com o tema central “A indústria gráfica em (R)evolução. Uma agen-da (PRO)positiva“, o evento de maior prestígio da Indústria Gráfica, o 16º Congresso Brasileiro da Indús-tria Gráfica acontecerá entre os dias

30 de Setembro, 1 e 2 de Outubro e abordará temas de Inovação, Criati-vidade, Estratégia e Competitivida-de. Inscrições pelo www.abigraf.org.br/rio2015.

Inovação

Com recursos que chegam a R$ 40 milhões, estão abertas as inscrições para que empresas de todo o País possam concorrer a aporte de recur-so não reembolsável do Edital Se-nai/Sesi de Inovação 2015, destina-do ao desenvolvimento de pesquisas de produtos e processos industriais e de inovação social. Inscrições até o dia 14 de dezembro.

Prêmio

A Abigraf e a ABTG informaram a programação do 25º Prêmio Brasi-leiro de Excelência Gráfica Fernan-do Pini. O período de inscrições das peças gráficas vai de 3 de agosto a 18 de setembro, sendo que até o dia 6 de setembro as inscrições podem ser efetuadas com desconto. A exposi-ção das peças concorrentes acontece entre os dias 19 e 26 de outubro. Já a premiação está prevista para ser rea-lizada no dia 24 de novembro.

Desde 1991, representantes da indústria gráfica lati-no-americana se reúnem no Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica para premiar as melhores peças produzidas no continente. Este ano, o Prêmio Theobaldo De Nigris será entregue no dia 30 de outubro, no Rio de Janeiro. E, embora essa data seja o ponto final do concur-so, até a revelação dos pre-miados um grande caminho é percorrido. Entre 31 de agos-to e 4 de setembro acontece o julgamento das peças, no Auditório Fernando Pini da sede ABIGRAF Nacional, em São Paulo. Serão oito juízes, dois por categoria, definidos pelo comitê organizador. Os finalistas serão anunciados no dia 11 de setembro.A expectativa da organização é que cerca de 700 trabalhos sejam inscritos na edição deste ano.

12 REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015

REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015 13

automático e 44% usam gestão de acervo digital (DAM).

Enfim, a ampliação da venda da gráfica passa por uma ampliação da sua distribuição ou aumento do mercado atendido e que, para isso, não basta esperar a demanda. Há que buscá-la. A internet e os meios digitais serão, obrigatoriamente, parte do processo da gráfica e as que souberem utilizá-los de forma adequada, automatizada, reduzindo custos e, com isso, revendo e ade-quando seus processos, são as que vão prevalecer.

PESQUISA

Os organizadores da Drupa (maior feira do ramo gráfico, que acontece em Düsseldorf na Alemanha a cada 4 anos) vem divulgando duas pesquisas por ano: Global Trends – divulgada em fevereiro/março e Global Insights – divulgada em outubro. Realizadas por grandes consultorias internacio-nais, tomando, como base, um painel de mais de 2000 empresários gráficos, fornecedores e clientes de todas as partes do mundo.

Na pesquisa de outubro passado, a Global Insights, (ou Reflexões Glo-bais), teve como título “O impacto da internet na Gráfica: o Fluxo Digital”, onde foram analisadas, primordial-mente, as mudanças na demanda dos materiais impressos impactada pelos meios digitais e as oportuni-dades que existem para crescimento que exigem necessárias adaptações no modelo de negócio para poderem tirar o máximo de proveito do que a Internet e todo o meio digital podem trazer à empresa.

As respostas da pesquisa mos-tram que a maioria entende que a internet pode deixá-los mais pro-dutivos, mas a utilização de técni-cas para isso ainda é desigual: 37% usam CRM (gestão da base de clien-tes); 23% fazem análise de frequên-cia dos sites; 25% usam as mídias sociais, mas somente 17% deles as usam em campanhas integradas, que é a melhor maneira de explorar essas técnicas.

Não há dúvidas de que vender pela internet será cada vez mais uma saída natural para as gráficas, mas a maneira de construir a oferta, o mercado ou nicho a ser buscado, os tipos de produtos e serviços a serem oferecidos e a forma de promovê-los é o que vai fazer toda a diferença.

Esse movimento vem sendo ex-perimentado por um punhado de gráficas em todo o Brasil, mas, na maioria, incorrendo em um erro que foi destacado na pesquisa da Drupa: a falta de automação no processo. A pesquisa mostra que 84% dos entre-vistados possuem sistema de FTP para recebimento de arquivos, mas somente 55% deles usam pre-flight

Hamilton Terni Costa é diretor geral da ANconsulting.

HAMILTON TERNI COSTA

Drupa Insights e a posiçãodo mercado gráfico brasileiro

Feira Internacional da indústria gráfica

14 REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015

TECNOLOGIA

Fotografia fine art ganha espaço no mercadoA evolução tecnológica em torno

da reprodução de grandes obras tem um peso definitivo no mercado da fo-tografia fine art, que tem crescido bas-tante nos últimos anos. Ela é calcada no trinômio: papel, tinta e sistema de impressão. Conforme Bruno Morta-ra, coordenador da Comissão de Es-tudo de Pré-Impressão e Impressão Eletrônica da ABTG e professor de pós-graduação na Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, a durabilidade e a qualidade da fotografia fine art e de reproduções de obras de arte estão ligadas ao uso de tintas pigmentadas base água em impressoras jato de tin-ta de oito ou mais cores, tendo como

substrato papéis de fibra de algodão.

Qualidade

Simplificando as características desse conjunto, o uso de pigmentos assegura uma melhor fixação da tin-ta, evitando que ela borre ao entrar em contato com o papel; a amplitude de cores possibilita um maior gamut de cor; e a fibra de algodão dá ao pa-pel resistência superior. A ausência da lignina (polímero orgânico complexo que une as fibras celulósicas) e de adi-tivos ópticos de brilho evita a oxida-ção e consequentemente o amareleci-mento do papel. Além disso, os papéis

usados na fotografia fine art são livres de ácido, garantindo a manutenção da qualidade original do substrato.

Todo esse conjunto é rodeado por uma série de certificações. Os fabri-cantes de papel homologam as im-pressoras jato de tinta e certificam os próprios estúdios de impressão. Tal esmero responde ao alto nível de exi-gência do segmento de fine art e jus-tifica-se na produção de trabalhos de alto valor agregado. “O mercado está passando por um amadurecimento, tanto no reconhecimento do valor da fotografia autoral quanto no conhe-cimento técnico do processo”, afirma Luciara Souza, gerente da Epson.

Pigmentos asseguram melhor fixação da tinta

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PEQUENAS EMPRESAS

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O Projeto de Lei 6.705/2009, originado no Senado, que

dispõe sobre a isenção do IPI e alíquota zero de PIS/Pasep/Co ns para materiais escolares, teve sua votação adiada e mais uma vez, continua desprezado pelo Po-der Executivo. Se aprovado, o projeto reduziria os preços dos materiais es-colares no Brasil. Mesmo assim, o Go-verno da “Pátria Educadora” empurrou para data indeterminada sua votação.

Votação

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A Associação Brasileira dos Fa-bricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) lembra que esse projeto, bené co para a educação, está aprovado pelo Senado desde 2009 e tra-mita há seis anos na Câmara Federal, o que é inaceitável.

Segundo o presidente da AB-FIAE, Rubens Passos, é um absurdo o brasileiro ter que conviver com carga tributária que ultrapassa 40% sobre

canetas, borrachas, lápis, apontadores e outros materiais básicos. “A aprova-ção do PL no. 6.705 ou da PEC 24/2014 eliminaria esta absurda carga tributária sobre material escolar e seria uma for-ma de demonstrar que nossa presidente realmente leva a sério sua bandeira da educação”, explicou.(Fonte: Ricardo Viveiros & Associados O�cina de Comunicação)

Vice governador comanda nova organizaçãoNo último dia 15 de junho aconteceu

a solenidade de instalação e posse dos di-rigentes do novo Fórum Estadual das Mi-croempresas e Empresas de Pequeno Porte de Goiás (Femep-GO), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. O vice-governador e se-cretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED), José Eliton, foi empossado como presidente do fórum.

Diálogo

Trata-se de uma instância governa-mental com participação da iniciativa privada, destinada à discussão e propo-sição de políticas públicas de fortaleci-mento das microempresas e empresas de pequeno porte no estado de Goiás, incen-tivando os pequenos negócios, trazendo propostas inovadoras e criando ambien-

te propício ao diálogo colaborativo en-tre governo e o setor privado. O fórum também acompanha e avalia no estado a implementação da Lei Complementar Federal nº 123, de 2.006, o Estatuto das Microempresas.

O fórum desempenhará função es-

tratégica na identificação das principais demandas dos pequenos e microempre-sários do estado e ao mesmo tempo re-plicará em Goiás as políticas públicas que contribuem para melhorar os ambientes de negócios e fazer avançar ainda mais a economia goiana.

José Eliton: colaboração entre setores público e privado

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SINDICATO

Objetivando, por um lado, eliminar uma despesa sem muito sentido e, por outro, alavancar um rendimento sólido para a sus-tentação das atividades, a diretoria do Sige-go vendeu a sua sede campestre, no Jardim Primavera e adquiriu uma sala comercial, no Setor Oeste, em Goiânia.

ReceitaA antiga Chácara, que estava servindo

apenas para locação, destinada à realiza-ção de eventos, foi vendida por R$ 800 mil. Por valor idêntico, o Sigego comprou uma ampla sala, no Setor Oeste, num dos locais mais valorizados da capital, com previsão de aluguel em torno de R$ 6.500,00. Essa receita ajudará a manter o funcionamento da entidade e os trabalhos empreendidos em prol do setor industrial gráfico goiano.

Diante da desobrigação dos optan-tes pelo Simples, inclusive empreendedores individuais, de recolher a contribuição sin-dical, a receita do sindicato ficou muito limi-tada. Como a maioria das empresas gráficas são de pequeno porte, a arrecadação do Sige-go chegou a cair mais de 70%.

Nova sala comercial garante receita

Serviços prestados aos associados

O Sindicato da Indústria Gráfica do Estado de Goiás (SIGEGO) desen-volve durante todo o ano diversas ati-vidades de apoio, colaboração e assis-tência aos seus associados e familiares, visando a melhoria da qualidade de vida, a modernização das empresas, a valorização e o fortalecimento do segmento industrial gráfico em todo o Estado. Dentre essas inúmeras atividades e serviços, podemos destacar: a parti-cipação nas principais Bienais nacio-nais do Livro; Assessoria Jurídica, em forma de respostas técnicas, nas áreas trabalhista, previdenciária, fiscal, tri-butária, ambiental e governamental; consultas ao Sistema de Proteção ao Crédito (SPC); parceria com empresa de informática para desconto de sof-

twares gráficos e publicação da Revista do Sigego e do Anuário da Indústria Gráfica, regional e nacional.

Desconto O Sigego proporciona desconto es-pecial para inscrição ao Prêmio Fer-nando Pini (maior premiação nacio-nal da área gráfica), sendo que o valor para associados por produto este ano é de R$ 372,00, já com o desconto. As inscrições começam no dia 1º de agos-to e terminam no dia 18 de setembro. Inclui-se ainda a participação em feiras nacionais e internacionais do segmen-to gráfico; a divulgação das licitações públicas da área gráfica, mediante con-vênio com o portal Brasil Licitações; o Recanto dos Gráficos, destinado à pescaria e lazer, sem custo, em área de camping às margens do Rio Araguaia, em Aruanã e o apoio de toda a estrutu-ra do Sistema Fieg (Sesi, Senai, Iel, ICQ Brasil), Sebrae e Abigraf.

Caríssimos Senhores e Senhoras,

Sabemos o quanto as empresas so-frem com o altíssimo preço da energia elétrica em nosso País, além dos su-cessivos aumentos, bem superiores ao índice inflacionário. Ressaltamos que, uma parcela do custo dessa energia se mostra absolutamente ilegal. Inúmeras decisões judiciais, advindas do Supe-rior Tribunal de Justiça (STJ), bem como das Cortes Estaduais, dão conta da ilegalidade de certos tributos que incidem no setor elétrico.

Nessa quadra, podemos ajudar você, empresário e empresária, a dimi-nuir os seus custos com energia elétri-ca. Essa redução pode chegar a 19%. Nós somos a única banca especialista em Direito da Eletricidade, instalada

no Estado de Goiás. Também mante-mos um escritório atuante no Estado do Mato Grosso aonde atendemos mais de 300 empresas. Como alguns tributos e encargos inclusos em toda fatura de energia elétrica se revestem de ilegalidade, trabalhamos excluindo da conta de luz as cobranças ilegítimas.

O tema “Direito da Eletricidade” se reveste de extrema complexidade, pois, nem ao menos ele faz parte da grade curricular das faculdades de Di-reito. Por esta razão, tivemos que apro-fundar os estudos e pesquisas, durante muitos anos e, verdadeiramente, espe-cializarmo-nos neste tema para poder-mos atuar neste ramo advocatício com a qualidade, seriedade e eficiência, exigidos pelas empresas e por todos os consumidores.

Assim, após ajuizarmos a Ação Ju-dicial própria, conseguimos um aba-timento na fatura mensal de energia logo no primeiro mês. O abatimento virá discriminado na conta de luz e o cliente poderá visualizá-lo mês a mês, não deixando dúvidas acerca de quan-to, em espécie, é o valor economizado, pois, a própria concessionária (Celg) se encarrega de informar na fatura, que deixou de cobrar os valores que contestamos.

Colocamo-nos inteiramente a sua disposição para maiores esclarecimen-tos pelo (62) 9158-9667 ou e-mail: [email protected].

REIS & RIOS Advogados Associados

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE DESONERAÇÃO NA CONTA DE ENERGIA

PORTFÓLIO

A fenomenAl culturA pop jAponesA

Falar de “cultura pop japonesa” é destacar os artefatos, men-sagens e imagens criadas no Japão que assimilam sentidos pro-venientes daquele contexto cultural e são difundidas pelo mun-do graças às novas tecnologias de informação e comunicação (SATO, 2005, 2007). Utilizar este termo é fazer referência ao ci-nema japonês, bem como aos mangás, animes, filmes tokusatsu e j-music – artefatos culturais e comerciais concebidos em um contexto específico que acabam adquirindo e, de certa forma, di-fundindo algumas características de seu local de origem.

A expressão “pop” foi originada durante o surgimento dos princípios que conduziriam a Arte pop nas décadas de 50 e 60 do século XX e refletia um entrecruzamento de ideias atraves-sadas por questões políticas, econômicas, artísticas e midiáticas, relacionadas à imagem e ao consumo. Para os críticos e artistas, britânicos e norte-americanos, representantes da Arte pop, era preciso desafiar os padrões das belas artes para aproximar a arte da vida (McCARTHY, 2002).

Para refletir sobre o fenômeno da cultura pop japonesa é preciso compreender e pensar a respeito dos aspectos sociais e econômicos que ambientavam o Japão pós-segunda guerra mundial. O estilo de vida norte-americano (American way of life), que inspirou e despertou movimentos artísticos como a Arte pop, também atravessou a terra do sol nascente e instau-rou naquela sociedade, arrasada pelo conflito internacional, uma forte influência econômica e cultural. De acordo com Sato (2007), o Japão começou a se destacar no contexto inter-nacional como fonte de produtos e imagens comerciais após o fim da segunda guerra, ainda sob forte influência norte-ame-ricana. Somente após determinado período, sua independên-cia cultural foi conquistada.

Deste modo, podemos considerar cultura pop nipônica como

os produtos comerciais e artefatos visuais que se utilizam de as-pectos contemporâneos midiáticos e tecnológicos como forma de propagação ao mesmo tempo em que contém e transmitem informações de seu lugar/cultura de origem. No entanto, é im-portante deixar claro que o processo de difusão das mensagens culturais e visualidades desses produtos não pode ser interpreta-do de forma linear, pois atravessa fronteiras territoriais, subjeti-vas e mercadológicas antes de chegar a seu destino.

As mensagens de aspectos culturais nipônicos percebidos nesses produtos, sejam eles imagéticos, virtuais ou concretos, passam por uma série de transformações e releituras ao atraves-sarem fronteiras e percorrerem espaços. Os mangás e animes, por exemplo, precisam ser traduzidos, legendados ou dublados, para que um maior público tenha acesso a seus conteúdos. Até alguns anos atrás, alguns mangás passaram, inclusive, por mu-danças referentes à sua estrutura imagética, pois, ao serem tra-duzidos para o português, suas imagens eram, automaticamente, destacadas em sentido contrário para se adequarem ao formato ocidental de leitura. A escrita japonesa ocorre da direita para a esquerda e, em países ocidentais, a escrita acontece de forma in-versa (OKA, 2005).

Assim, os conteúdos e as informações transmitidos pelos ar-tefatos da cultura pop nipônica podem ser considerados inter-pretações, reinterpretações e releituras produzidas por constru-ções subjetivas. Além disso, não é possível esquecer as formas como essas mensagens são difundidas e chegam até nós e que são muitos os percursos e processos de adaptação. Ou seja, o que é interpretado e compreendido em tais produtos e suas visuali-dades não deve ser tratado como algo concreto e objetivo, mas, como possíveis representações de um país localizado no outro lado do planeta (WINTERSTEIN, 2009).

Ilíada Damasceno PereiraPublicitaria

Jonnathas Rodrigues

Riviano MagalhãesRafael de Jesus

Ilustrações alunosDesign Gráfico Faculdade Estácio 3º e 4º períodos

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LEVI CEREGATO

Na atual conjuntura, é inútil a contínua elevação dos juros, pois os efeitos na contenção dos índices inflacionários vêm se mostrando nulos, enquanto os danos à economia, às em-presas e às famílias tornam-se cada vez mais graves. Tanto que, embora há meses a Selic tenha superado a alta barreira dos 13%, não se observaram ainda efeitos práticos quanto ao recuo da inflação, mas o impacto nos setores produti-vos tem sido grande.

Num momento de retração como o que estamos viven-do, as sinalizações da política econômica são importantes para estimular uma reação ou retroalimentar a crise. Quan-do o Copom mantém juros tão elevados, a leitura do empre-sariado e dos consumidores é a de que as próprias autorida-des monetárias estão jogando a toalha, descrentes na capaci-dade de o Brasil vencer o com-bate contra a recessão.

Não podemos ser nocau-teados pelos nossos próprios erros! Nesse sentido, teria sido importante que o Copom

A elevação exagerada e o ajuste fiscal

reduzisse substancialmente a taxa na reunião do último dia 3 de junho. Uma Selic menor passaria à sociedade mensa-gem de confiança na capaci-dade de superação do país e no ajuste fiscal em curso. Ao mantê-la em níveis tão eleva-dos, o Comitê negou implici-tamente tudo isso.

Na sondagem do primeiro trimestre, o Índice de Con-fiança da indústria gráfica apresentou queda de 7 pon-tos em relação ao 4º trimestre de 2014, atingindo o índice de 41,1, em uma escala de 0 a 100; cálculos da Abigraf Na-cional, com base na Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, mostram que a produção fí-sica do setor recuou 3,7% no acumulado de janeiro a março, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Está redondamente engana-do quem imagina que os juros estratosféricos, nada tem a ver com tais indicadores.

Independentemente dos juros e dos demais obstáculos e causas da crise econômica brasileira, é preciso trabalhar muito e lutar contra o agra-vamento da situação econô-mica. Somos um país com 200 milhões de habitantes e, portanto, com um dos maio-res mercados consumidores do mundo. Temos de alimen-tar, vestir, gerar empregos e manter com dignidade todo esse imenso contingente populacional. Ao fazer isso, estaremos movimentando a economia. Assim, não basta lamentar os juros altos e demais problemas. É hora da superação, da criatividade, das promoções, campanhas inteligentes e do respeito à lei da oferta e da procura como reguladora dos preços e de muito trabalho. Também é necessário continuar reivin-dicando políticas públicas que estimulem os setores produtivos e repudiando a corrupção.

Levi Ceregato é presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional).

JUROS

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A situação econômica do Brasil demanda ação ime-diata. O país enfrenta sérios desafios, entre os quais me-lhorar as condições das in-dústrias de concorrerem nos mercados externo e interno, equilibrar as contas públicas e controlar a inflação. É possí-vel avançar nesses objetivos, que não são contraditórios. Infelizmente, demos alguns passos para trás. As medidas do governo buscam promover o ajuste fiscal em detrimento da competitividade.

A elevação em 150% da alí-quota da contribuição patro-nal para a Previdência Social, estabelecida pela medida pro-visória nº 669 e, depois de sua devolução pelo Congresso, re-enviada em projeto de lei, vai incrementar custos industriais de maneira significativa. Adi-cionem-se a isso as recentes altas nas tarifas de energia e de transportes e os juros.

Em um cenário no qual a indústria não cresce desde 2010 e a confiança do empre-sário está no nível mais baixo já registrado, a elevação dos

Os principais desafios à competitividade

custos reduzirá ainda mais a produção e o investimento. A desoneração da folha foi importante para a manuten-ção do emprego.

A afirmação de que ela não resultou no esperado aumento no número de vagas descon-sidera o que vem ocorrendo com a indústria. Entre 2011 e 2014, a produção caiu 3,9%. Ainda assim, o nível de em-prego se manteve e o salário real médio do trabalhador do setor cresceu 8,7%.

A CNI (Confederação Na-cional da Indústria) defende uma reforma tributária que elimine a cumulatividade do sistema atual. Apoiamos a criação de imposto de valor adicionado, com sistema de crédito e débito financeiro, que permita desoneração inte-gral de exportações.

Entendemos a necessida-de de ajustar contas públicas, mas não em prejuízo da ativi-dade econômica.

ROBSON BRAGA DE ANDRADE

Robson Braga de Andrade é presidente da CNI - Confederação Nacional da Indústria.

CONJUNTURA

O Brasil precisa aproveitar o momento para dobrar a apos-ta no futuro. Devemos dedicar todas as nossas atenções à produção do conhecimento. Ele será cada vez mais, o fator preponderante na geração de riquezas. Lutamos pelo desen-volvimento pleno do país, com justiça social

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A Nova Lei de Falências prevê, entre as várias mudanças introdu-zidas, a elaboração de um Plano de Recuperação Judicial. Isso não chega a ser uma novidade, uma vez que praticamente em todos os casos de grandes concordatas e fa-lências, existe um plano de recupe-ração. (Saneamento da Empresa)

A Recuperação Judicial das Micro e Pequenas Empresas no Brasil têm sido cada vez mais notadas, mas ainda não é de co-nhecimento total do empresaria-do gráfico, que não têm conhe-cimento de todos os benefícios que estão à sua disposição na legislação brasileira.

As micro e pequenas empre-sas têm cada vez ganhado mais espaço no cenário jurídico e eco-nômico nacional, visto que cor-respondem a mais de 90% das empresas gráficas em funciona-mento no Brasil e também pelo fato de que este modelo empre-sarial detém mais 85% da mão de obra deste setor, ocupada em todo o território brasileiro.

A micro, pequena e até a mé-dia gráfica, tem hoje apoio legal para sua manutenção no caso de

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

THOMAZ CASPARY

A PEQUENA E MÉDIA GRÁFICA SAINDO DO SUFOCO

ter que atravessar crise econô-mica e financeira na sua gestão. A lei 11,101/05 traz, em seu Ar-tigo 70 e seguintes, a orientação de como as micro e pequenas empresas podem se valer dos benefícios legais da recuperação judicial. Até a promulgação des-ta legislação, somente as gran-des empresas poderiam gozar deste benefício. A possibilidade de utilização do sistema é limi-tada, porém pode ser muito útil e indispensável em um momen-to de grande dificuldade econô-mico-financeira.

Para se utilizar dos benefícios da lei, o empresário gráfico de-verá apresentar um pedido, por intermédio de um advogado no caso de recuperação extrajudi-cial (com relação a recuperação extrajudicial em linhas gerais, podemos afirmar que nada mais é que um acordo celebrado entre o devedor e seus credores, com o intuito de negociar dívidas da empresa), ou judicial, junto ao Poder Judiciário, no qual irá ex-por sua situação patrimonial e as causas que levaram sua empresa para crise econômico-financeira.

Será definida então se a recupera-ção será judicial ou se poderá ser extrajudicial.

Uma das principais mudanças que se espera com esta lei é que o empresário se sinta motivado a buscar a recuperação judicial ou extrajudicial, o mais cedo possí-vel. Se houver demora, a gráfica já terá consumido todos os seus re-cursos, de modo que nada ficará disponível para programar com sucesso a recuperação como uma estratégia de reerguimento.

Para a pequena e média gráfica no nosso país, porém, não exis-te o hábito de se trabalhar com planejamento estratégico. Daí decorre o fato de que em uma si-tuação de crise, falta experiência para se apresentar um plano de recuperação. Nesses casos, a em-presa apenas propõe um parcela-mento das dívidas e busca recur-sos de curto prazo para suprir seu capital de giro o que nem sempre, neste momento é fácil e viável.

Não devemos, no entanto, confundir o plano de recupe-ração com um alongamento de dívida somente. O plano de re-cuperação deve conter os instru-

REVISTA DO SIGEGO /Julho 2015 21

mentos que identifiquem, ata-quem e superem as causas para o surgimento do endividamento.

Desta forma é preciso que se demonstre um processo de mu-dança naquilo que foi a razão do pedido de recuperação.

Dessa forma, a gráfica deve detectar o quanto antes os sinais de má administração que prova-velmente foram negligenciados e se agravaram até levar a empresa à insolvência. O colapso financeiro de uma empresa geralmente é pre-cedido por sinais de carência em estágios progressivos de dificulda-des. Esses estágios evoluem a partir de um conjunto de sinais de falta de gestão administrativa e operacional que são refletidos no desempenho financeiro da empresa.

Podemos afirmar de que apa-recem estes sinais de carência de gestão em gráficas tipicamente familiares, com pouco conheci-mento em finanças e mercado, ausência ou excesso de delegação de poderes, alto índice de rotati-vidade de funcionários, decisões de alto risco, excesso de reuniões, reuniões com alto grau de tensão e desentendimentos e constantes interrupções nas atividades ge-renciais para cuidar de “assuntos urgentes”, além do que mais re-centemente do “abuso” da utiliza-ção de celulares com os conheci-dos ruídos de aviso de mensagem que são um “veneno” para o bom desempenho de gestão.

Quanto aos sinais de carência operacional, detectam-se entre outros: falta de qualidade nos

controles internos da empresa (custos e pré-cálculo, PCP, gestão de informações de produtivida-de e qualidade), incapacidade de responder com agilidade às mu-danças e tendências de mercado, perdas de pedidos ou mesmo contratos por atrasos no crono-grama de entrega, queda ou es-tagnação do faturamento e per-das de margem de contribuição.

Os reflexos mais comuns no de-sempenho financeiro são: atrasos nos pagamentos, pagamentos em cartório, perda de capital de giro, endividamento bancário crescen-te, mudança no perfil de endivida-mento de longo para curto prazo, envio de informações filtradas para os bancos e instituições de fo-mento e consequentemente, perda de linhas de crédito.

A burocracia para conseguir o benefício exige entre outras, a rela-ção nominal de todos os credores, com o valor da dívida e sua origem a relação dos empregados com a anotação de seu salário, função e a indicação de todas as indeni-zações pendentes. Deverão ser juntadas também certidões de re-gularidade do Registro Público de Empresas que demonstrem a atual condições cadastral de empresa, especialmente sobre a pessoa de seus atuais sócios e administrado-res, certidão do cartório de protes-to e por fim uma relação de todas as ações em que a empresa for parte, inclusive execuções fiscais e trabalhistas, com a estimativa dos valores demandados.

Deverá ser apresentado um

plano de recuperação que abran-gerá somente os créditos de for-necedores e outros que não go-zem de nenhum tipo de garantia). Desta forma, ficam excluídas as dívidas tributárias e trabalhistas que deverão ser tratadas por meio de outras estratégias que não a re-cuperação judicial especial.

O principal benefício previsto é que as dívidas serão parceladas em 36 (trinta e seis) meses e o pa-gamento da primeira parcela de-verá ser feito 180 (cento e oitenta) dias após a data da distribuição do pedido de recuperação. Aceito o pedido pelo juiz, o empresário so-mente poderá aumentar suas des-pesas ou contratar novos empre-gados depois de deferido o pedido.

Como então sair do “sufoco”:Tente negociar de forma

amigável com os credores apresentando um plano extra-oficial de recuperação;

Caso a proposta não seja aceita, é preciso encaminhar o pedido de recuperação judicial ao juiz competente;

Em seguida, elabore um plano de recuperação, de prefe-rência com a ajuda de um con-sultor, que tem conhecimento técnico para traçar as estraté-gias de recuperação.

Quando não for possível honrar compromissos com credores, essa é a saída que res-ta ao empresário para evitar morte do seu negócio.

Thomaz Caspary é consultor de empresas e diretor da Printconsult Ltda.

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Ele aprendeu com o pai, José Pereira da Silva, antigo proprie-tário de gráfica, a trabalhar nes-se ramo. Montou a Unidas Grá-fica do Brasil, que funcionou de 1976 a 1993. Depois daquele pe-ríodo, Hermes Pereira da Silva, ex-tesoureiro do Sigego, partiu para outras atividades e há 12 anos dirige uma empresa calça-dista. “Lembro-me com muita saudade dos meus companhei-ros e amigos do setor gráfico” – revela Hermes Pereira.

CULTURA

A dupla do sertanejo raiz, Da-mião e Elizabeth é a grande atração do Teatro Sesi, no próximo dia 21 de julho. Eles irão interpretar os maiores clássicos do gênero, como: Índia, Beijinho Doce, Boneca Co-biçada, Uma Casa de Caboclo e outras. Damião e Elizabeth são casados e começaram a cantar em 1997, com um repertório formado por músicas do sertanejo de raiz e canções românticas.

Inezita

A música caipira é uma mani-festação cultura popular e tradicio-nal de extrema importância para a identidade brasileira. Considerada uma das principais damas da músi-ca sertaneja de raiz, a cantora e apre-

Sesi apresenta show de música raiz

SOCIEDADE EM AÇÃO

AniversárioComemorado em grande estilo,

com familiares e amigos, o aniversário do empresário José Rocha (foto), ex-presidente do Sigego, que completou 80 anos no último dia 25 de junho.

Qualidade de vida Liderado por Aurélio Rocha

(Gráfica Amparo), há seis anos o grupo Runway bike e run, formado

sentadora Inezita Barroso faleceu no último dia 8 de março, aos 90 anos. A sua trajetória está documentada no livro “Inezita Barroso – Rainha da Música Caipira”, de Carlos Edu-ardo Oliveira, editado pela Kelps.

por cerca de quarenta pessoas, par-ticipa de competições de corridas de rua em Goiânia, Brasília e outras ca-pitais, além de praticarem Mountain Bike (Bicicleta de Montanha).

MúsicoApós ter atuado como ator em

13 filmes na década de 1970, Regi-naldo de Jesus, diretor da Solução Gráfica coordena, ao lado da sua filha Polianne, o excelente grupo musical “Acordes Music” (fones: 81913803/32256371), que é um dos mais requisitados em Goiás para formaturas e casamentos.

TradiçõesEditor de mais de 50 mil obras li-

terárias, sobretudo de autores goia-

nos, ao longo de 35 anos da Kelps, Antônio Almeida lança o seu pri-meiro livro como escritor. “Mani-festações Culturais em Goiás – tra-dicionais e populares” documenta as festividades registradas em todos os 246 municípios do Estado.

Ação CristãQuem faz um trabalho social de

grande alcance é Jair Gonçalves (Grá-fica e Editora América), ao lado da es-posa, Maria Iraci (foto). Eles coorde-nam encontros de casais e cursos para jovens e noivos na Igreja, em Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal.

Por onde anda você?

A dupla Damião e Elizabeth

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