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Universidade Federal de AlagoasPrograma Institucional de Bolsa de Iniciao DocnciaPIBID Qumica Campus Arapiraca

Vdeos educativos para o ensino de qumica: uma anlise doArapiraca-AL2015Autora:Celiane Leite de Souza

Pibidianas:Jussara Ferreira dos SantosLyvia Santos Paz

2INTRODUOPara Moran (1995), o vdeo atua como uma ferramenta de seduo, visualizao, informao, entretenimento e projeto o intercmbio entre o real e o imaginrio.

Ainda de acordo com Moran (1995), o vdeo pode trazer dinamizao s aulas, rompendo com as rotinas desgastante e enfadonhas. Entretanto ele descreve algumas formas inadequadas do uso do audiovisual sem planejamento como, por exemplo, para supri a ausncia de um professor; vdeo sem conexo com o assunto estudado e vdeos sem discurso e sem integrao com o assunto da aula.

3Para Moran (1995), o vdeo atua como uma ferramenta de seduo, visualizao, informao, entretenimento e projeto o intercmbio entre o real e o imaginrio.

Ainda de acordo com Moran (1995), o vdeo pode trazer dinamizao s aulas, rompendo com as rotinas desgastante e enfadonhas. Entretanto ele descreve algumas formas inadequadas do uso do audiovisual sem planejamento como, por exemplo, para supri a ausncia de um professor; vdeo sem conexo com o assunto estudado e vdeos sem discurso e sem integrao com o assunto da aula.

4OBJETIVOS

Objetivo Geral: analisar os vdeos educativos do Telecurso 2000 disponveis para o ensino de qumica, visando auxiliar professores na escolha e uso desses materiais

Objetivos Especficos:

Analisar em termos quantitativos e qualitativos a presena de experimentos e animaes nos vdeos do Telecurso 2000;

Auxiliar e orientar os professores quanto utilizao desses recursos audiovisual.

5METODOLOGIA

A pesquisa realizada consistiu na analise dos 50 vdeos de qumica elaborados na primeira edio do telecurso 2000.

Para a analise do material foram estabelecidas quatro categorias consideradas de grande relevncia dentro da rea.

Abordagem experimental; imagens/animaes; problemas conceituais e viso de cincias.

No primeiro momento da investigao, todos os vdeos foram assistidos para conhecimento do material, nesta primeira analise, foram registrado os minutos de trecho que transparncia as categorias estabelecidas , para facilitar a identificao posterior.

6RESULTADOS E DISCUSSES

Organizao dos vdeos do Telecurso 2000

Cada vdeo-aula possuem em mdia de 13 a 18 minutos de durao, desta forma permite que os vdeos sejam passados na escola sem que haja necessidade de pausas ou cortes.

Entretanto o professor pode pausar o vdeo em determinados trecho para abrir discusses, ou apenas selecionar os trechos que podem ser mais teis ao tema de sua aula.

Os vdeos analisados no seguem uma suposta linearidade de conceitos, os conceitos so apresentados conforme a necessidade para compreender os temas gerais.

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8Os vdeos do Telecurso 2000 iniciam com um resumo do que do que ser abordado, chamando a ateno para os tpicos que sero apresentados durante a aula. So finalizados com uma reviso recapitulando alguns conceitos visto durante a aula.

Aps a problematizao inicial, desenvolvido o contedo da aula em si. Para o desenvolvimento dos aspectos conceituais, uma variedade de recursos utilizada, tais quais: exemplos do cotidiano e de aplicaes tecnolgicas, aspectos histricos, experimentos, animaes, fala de profissionais da rea e analogias.

A contextualizao implcita nos vdeos analisados um recurso importante e significativo no processo de ensino-aprendizagem, pois ela aproxima o aluno do seu cotidiano e a aprendizagem dos contedos escolares pode ganhar significados.

9Abordagem Experimental

Foram encontrados 78 experimentos, que em sua maioria constituem-se de atividades investigativas.

Houve adaptao das atividades experimentais apresentadas para que pudessem ser feitas em casa com materiais de fcil acesso, como ilustrado pela Figura 1.

10Um fator positivo presena de pessoas na realizao das atividades experimentais, o que denota a importncia humana na construo cientfica.

A anlise dos vdeos mostrou que dos 78 experimentos encontrados, 61 deles se pautaram numa perspectiva de investigao. Os outros 17 experimentos foram de natureza demonstrativa.

Em nenhum dos experimentos foram detectadas propostas de associ-los, por exemplo, leitura e escrita.

11Animaes

Foco da anlise nas animaes que representam o nvel microscpico;

Pontos positivos para o uso de animaes;

As 50 video-aulas analisadas apresentam 92 animaes;

Impactos da linguagem audiovisual;

Arroio e Giordan (2006) relatam que a imagem mostra-se mais eficaz que a palavra na hora de provocar emoes;

Abstrao e animaes.

12Interao entre nvel macroscpico e microscpico;

Animaes e experimentos.

13Problemas conceituais

Foram observados erros relacionados a desatualizaes terminolgicas;

Simplificaes;

Foram encontrados 21 erros conceituais;

decantao representao de repouso; reagente substncias que trocam tomos; reao qumica tomos trocando de lugar; materiais prateados no enferrujam (SOUZA, 2011, p. 93)

Valorizao do objeto e impresses tcteis e visuais.

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Tabela 2. Exemplos de problemas conceituais/desatualizaes.

15Viso de cincia

Empirista-indutivista;

Cincia como construo humana;

Observao;

A qumica uma cincia, e a cincia o conjunto de conhecimentos acumulados pelo homem a partir da observao da natureza. A qumica acumulou conhecimento h 200 anos, por exemplo, a vida que voc leva hoje diferente da vida que voc levava a 10, 20 ou h 30 anos atrs, isso porque houve avanos tecnolgicos baseados, por exemplo, na sntese de novos materiais. Os novos materiais so transformaes que o cientista faz no laboratrio de produtos da natureza dos minerais, da gua do mar, das plantas e isso incorporado pelas indstrias para fazer coisas para o seu uso. A qumica, portanto, observa as substncias que esto ao nosso redor. (trecho retirado da 1 teleaula, telecurso 2000)

Experimentos como prova de teorias.

16CONSIDERAES FINAIS

A anlise aponta a potencialidade do material em questo;

Os objetivos foram cumpridos;

Experimentos investigativos;Materiais acessveis na realizao dos experimentos;Experimentos como prova de teoria;

Animaes;Animaes simples;

Problemas conceituaisCincia como construo humana;Cincia surge a partir da observao.

17REFERNCIA

SOUZA, Celiane Leite de. Vdeos educativos para o ensino de qumica: uma anlise do Telecurso 2000. In: FRANCISCO JUNIOR, Wilmo Ernesto; OLIVEIRA, Ana Carolina Garcia de. PIBID Qumica: Aes e Pesquisas na Universidade Federal de Rondnia/UNIR. So Carlos: Pedro & Joo Editores, 2011. 120p.

18PROPOSIO DE ATIVIDADE