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Comparativo da Qualidade de Cana Usando os Métodos CONSECANA e a Cromatografia Iônica Eng° Celso Caldas, D.Sc Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de AL Central Analítica LTDA 17° Seminário Regional sobre Cana-de-açúcar Recife, abril de 2013

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Page 1: Seminário stab 2013   industrial - 13. comparativo da qualidade de cana usando os métodos consecana e a cromatografia iônica - celso caldas (ifect-al)

Comparativo da Qualidade de Cana Usando os Métodos CONSECANA

e a Cromatografia Iônica

Eng° Celso Caldas, D.ScInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de AL

Central Analítica LTDA

17° Seminário Regional sobre Cana-de-açúcarRecife, abril de 2013

Page 2: Seminário stab 2013   industrial - 13. comparativo da qualidade de cana usando os métodos consecana e a cromatografia iônica - celso caldas (ifect-al)

� Remuneração da cana 1

� Avaliação das fábricas 2

� Métodos usados para os parâmetros tecnológicos� CONSECANA (POL e Brix / NIRS) 1,2

� Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE 2

Açúcares na Cana

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� Sacarose � Polarimetria � sacarimetria

� Glicose

� Frutose� Eynon-Lane

� Equação de regressão linear

Método CONSECANA

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� Sacarose (POL)

Método CONSECANA

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� Sacarose (POL)

Método CONSECANA

� Sacarose � + 66,53º

� Glicose � + 52,70º

� Frutose � - 92,40º

� Sacarose Invertida � - 37,70º

OBS: 100 ppm de dextrana ���� 0,304 unidades de polFonte: CHEN & CHOU, 1993

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� Sacarose (POL)

Método CONSECANA

Para uma compensação de desvios:

[G] = + 52,70 x 0,70 = + 36,89

[F] = - 92,40 x 0,40 = - 36,96OBS: AR%caldo = 1,1

Relação G/F = 1,75

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� Glicose e frutose

� Métodos:� Eynon-Lane � Subjetivo

� Equações:

AL � AR%caldo = 3,3459 – 0,02871 x Pza

PE � AR%caldo = 6,9539 – 0,0688 x Pza

C/S � AR%caldo = 3,641 – 0,0343 x Pza

Obs: ES � AR%caldo = 4,5193 – 0,04457 x Pza

Método CONSECANA

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� Glicose e frutose

� AR%caldo = 1,1

AL � Pureza%caldo = 78,23

PE � Pureza%caldo = 85,08

C/S � Pureza%caldo = 74,08

ES � Pureza%caldo = 76,72

Método CONSECANA

?

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� Glicose e frutose

� Pureza%caldo = 78,53

AL � AR%caldo = 1,09

PE � AR%caldo = 1,55

C/S � AR%caldo = 0,95

ES � AR%caldo = 1,02

Método CONSECANA

?

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Detectores

� UV-VIS

� Condutividade

� Índice de refração

� Amperométrico � Iônica

Limitações

� Diluição

� Tempo

Método CLAE

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Usina 02 - MG

Amostra de caldo � Diluição: 400 X

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 mi n

0.05

0.10

0.15

0.20

0.25

0.30

0.35

0.40

uA

Cell

Gli

co

se

0.5

36

Fr

uto

se

0.5

37

Sa

ca

ro

se 1

9.2

67

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� Análise de caldo � diluição 400 X

Usina 03 - PE

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 mi n

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

1.2

1.4

1.6

uA

Cell

Gli

cose 0

.700

Fr

uto

se 0

.403

Sa

ca

ro

se 1

6.7

09

Page 13: Seminário stab 2013   industrial - 13. comparativo da qualidade de cana usando os métodos consecana e a cromatografia iônica - celso caldas (ifect-al)

Otimização (Diluição 5 X)

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Ainda impossível ser usado no pagamento de cana porque existirão usinas com NIRS

calibrado pelo sacarimetro e

outras pela CLAE,

MAS perfeitamente possível ser utilizado

nas avaliações das fábricas

CLAE X NIRS

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� Agradecimentos

� AL � Usinas Santo Antônio, Camaragibe, Leão

� PE � Usina União Indústria

� GO � Usinas Odebrecht Morro Vermelho e Rio Claro

� MG � Usina Coruripe Carneirinho, Usinas Delta e

Volta Grande

Comparativo

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� Parâmetros (%m/m)

� Pol e sacarose (CLAE)

� Pol e sacarose (NIRS calibrado por CLAE)

� AR� AR analisado x CLAE

� AR calculado x CLAE

� AR calculado x NIRS (calibrado por CLAE)

Comparativo

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� ALAGOAS

Comparativo

Médias POL = 15,12%CLAE = 14,80%

0,000

5,000

10,000

15,000

20,000

25,000

114

27

40

53

66

79

92

10

511

813

114

415

717

018

319

620

922

223

524

826

127

428

7

% m/m

Dados

POL PCTS x SACAROSE CLAE

CLAE

POL

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� ALAGOAS

Comparativo

Relação G/F1,23

0,000

0,500

1,000

1,500

2,000

2,500

113

25

37

49

61

73

85

97

10

912

113

314

515

716

918

119

320

521

722

924

125

326

527

728

9

% m/v

dados

Relação Glicose x Frutose

Glicose

Frutose

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� ALAGOAS

Comparativo

0

0,5

1

1,5

2

2,5

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

% m/v

Dados

AR%CALDOm/v (CLAE) X REDUTEC

CLAE

Eynon-Lane

Médias CLAE = 1,24%REDUTEC = 1,24%

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� ALAGOAS

Comparativo

Médias CLAE = 1,03%CONSECANA = 0,99%

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

116

31

46

61

76

91

10

612

113

615

116

618

119

621

122

624

125

627

128

6

% m/m

Dados

AR%caldo m/m CLAE x CONSECANA

AR CONSECANA

AR CLAE

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� PERNAMBUCO

Comparativo

Médias POL = 16,51 % CLAE = 15,87 %

11,00

12,00

13,00

14,00

15,00

16,00

17,00

18,00

19,00

20,00

21,00

22,00

1 5 9 13172125293337414549535761656973778185899397101105109

% m/m

POL (PCTS) X SACAROSE (CLAE)

POL (PCTS)

SacaroseHPLC (g/100g)

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� PERNAMBUCO

Comparativo

Relação G/F1,26 -

0,500

1,000

1,500

2,000

2,500

3,000

3,500

4,000

4,500

5,000

1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61 65 69 73 77 81 85 89 93 97101105109

g/100g

nº análise

GLICOSE X FRUTOSE - CLAE

Glicose HPLC (g/100g)

Frutose HPLC (g/100g)

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� PERNAMBUCO

Comparativo

Médias CLAE = 1,43 % CONSECANA = 1,37 %

-

0,500

1,000

1,500

2,000

2,500

3,000

3,500

4,000

4,500

5,000

5,500

6,000

6,500

7,000

1 5 9 13172125293337414549535761656973778185899397101105109

g/100g

AR%caldo m/m CLAE X CONSECANA

AR CLAE

AR CONSECANA

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� SUDESTE

Comparativo

Médias POL = 14,26 %CLAE = 14,22 %

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33

%

Dados

POL (PCTS) x SACAROSE m/m (CLAE)

SAC (m/v)

POL (m/v)

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� SUDESTE

Comparativo

Relação G/F1,09

0,0000

0,2000

0,4000

0,6000

0,8000

1,0000

1,2000

1,4000

1 611

16

21

26

31

36

41

46

51

56

61

66

71

76

81

86

91

96

10

110

611

1

% m/v

Dados

Relação Glicose x Frutose

Glicose

Frutose

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� SUDESTE

Comparativo

Médias CLAE = 1,09%REDUTEC = 1,07%

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

1 611

16

21

26

31

36

41

46

51

56

61

66

71

76

81

86

91

96

10

110

611

1

% m/m

Dados

AR%Caldo (m/m) CLAE x REDUTEC

CLAE

REDUTEC

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� Comparativo POL x SAC CLAE

Resumo

Estado / Região

POLCONSECANA

SAC CLAE

DIF RelaçãoG / F

AL 15,12 14,80 + 0,32 1,23

PE 16,51 15,87 + 0,64 1,26

C/S 14,26 14,22 + 0,04 1,09

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

AL PE C/S

Relação G/F

Estados / Região

Diferença POL x SAC X Relação G/F

Diferença POL x SAC

Relação G/F

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� Comparativo AR x (GLICOSE + FRUTOSE)CLAE

Resumo

Estado / Região

AR CONSECANA

AR CLAE

DIF

AL 0,99 1,03 - 0,04

PE 1,37 1,43 -0,06

C/S 1,07* 1,09 - 0,02

0,8

0,9

1

1,1

1,2

1,3

1,4

1,5

AL PE C/S

AR%caldo m/m

Estados / Região

AR Consecana X AR CLAE

AR Consecana

AR CLAR

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� NIRS* � Calibrado pelo HPLC

CONSECANA (AL) X NIRS*

15,00

16,00

17,00

18,00

19,00

20,00

21,00

22,00

23,00

24,00

25,00

1 713

19

25

31

37

43

49

55

61

67

73

79

85

91

97

10

310

911

512

112

713

313

914

515

1

% m/m

Dados

POL x SAC m/m (NIRS)

POL

NIRS(SACm/m)

Médias POL = 18,57 %NIRS = 18,66 %

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� NIRS* � Calibrado pelo HPLC

CONSECANA (AL) X NIRS*

Relação G/F1,42

0,000

0,200

0,400

0,600

0,800

1,000

1,200

1 713

19

25

31

37

43

49

55

61

67

73

79

85

91

97

10

310

911

512

112

713

313

914

515

1

% m/v

Dados

Relação Glicose x Frutose

Glicose

Frutose

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� NIRS* � Calibrado pelo HPLC

CONSECANA (AL) X NIRS*

Médias NIRS = 1,31%CONSECANA = 0,89%

0,000

0,500

1,000

1,500

2,000

2,500

1 815

22

29

36

43

50

57

64

71

78

85

92

99

10

611

312

012

713

414

114

8

% m/m

Dados

AR%caldo m/m NIRS x CONSECANA

NIRS

CONSECANA

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� Nas comparações a pol foi levemente superior a sacarose (CLAE) certamente devido a:

� Relação glicose X frutose nas diversas variedades de cana

� Presença de outros açúcares opticamente ativos (principalmente dextrógiros)

� Os valores CALCULADOS de AR no caldo foram sempre MENORES do que os obtidos pela CLAE, indicando uma FALHA nas equações dos CONSECANAS que estimam os valores de AR

� Estas duas conclusões indicam que os atuais métodos dos CONSECANAS são ANALITICAMENTE FALHOS para avaliação da qualidade de cana

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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� O método CLAE é mais preciso e seletivo que os adotados pelos CONSECANAS, mas precisa ainda ser melhor otimizado para colocação como UM DOS métodos de pagamento de cana

� As diferenças encontradas nas comparações dos métodos CONSECANA com o NIRS calibrado pela CLAE são explicadas pela calibração ter sido realizada em outra Unidade, ficando com uma “matriz” de calibração diferente da “matriz” das amostras analisadas

� A técnica NIRS devidamente calibrada pela CLAE é a melhor opção para avaliação da qualidade de cana e dos desempenhos das fábricas de açúcar e álcool

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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