seminário solda elétrica

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Tipos de soldagem a arco elétrico

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  • PROCESSOS DE SOLDA A ARCO VOLTAICO

    Maruan Sodr

    Faculdade Talentos Humanos FACTHUS [email protected]

    Jairo do Nascimento Barbosa

    Faculdade Talentos Humanos FACTHUS [email protected]

    Sergio Andrigo

    Faculdade Talentos Humanos FACTHUS [email protected]

    Resumo

    A soldagem um processo que visa a uniso

    localizada de materiais, similares ou no, de

    forma permanente, baseada na ao de foras em

    escala atmica semelhantes s existentes no

    interior do material e a forma mais importante

    de unio permanente de peas usadas

    industrialmente. Existem basicamente dois

    grandes grupos de processos de soldagem. O

    primeiro se baseia no uso de calor, aquecimento e

    fuso parcial das partes a serem unidas, e

    denominado processo de soldagem por fuso. O

    segundo se baseia na deformao localizada das

    partes a serem unidas, que pode ser auxiliada

    pelo aquecimento dessas at uma temperatura

    inferior temperatura de fuso, conhecido como

    processo de soldagem por presso ou processo de

    soldagem no estado slido.[1]

    1. Introduo

    Dentre os dois processos de soldagem vamos destacar o estudo do primeiro processo a

    cima citado denominado processo de soldagem

    por fuso. Esta soldadura difere daquela de

    resistncia por dois aspectos: no s o arco

    eltrico responsvel pela obteno da

    temperatura de fuso, como tambm se acrescenta

    metal fundido extra para completar a soldadura.

    Por tanto, esta uma forma de solda por fuso,

    distinta da solda por presso, onde o metal tendo

    chegado temperatura de solda, unido por

    presso, como ocorre na soldadura por

    resistncia.[2]

    2. Conceitos do processo de soldagem

    2.1 Soldadura eltrica por resistncia

    O aquecimento mediante corrente

    eltrica amplamente usado para a soldadura de

    metais. Normalmente se utiliza da corrente

    alternada (rede eltrica), a qual bastante

    conveniente para a obteno das intensas

    correntes necessrias ao processo. A tcnica

    mais comum para a obteno de tais correntes

    implica no uso de um transformador abaixador

    de tenso.

    Fig. 1 soldadura de topo

    A figura (1) mostra o princpio da

    soldadura de topo. As peas metlicas, a serem

    unidas pela soldadura eltrica, so postas em

    contato e se faz fluir por elas uma intensa corrente

    eltrica. A regio da juno apresenta uma

    resistncia eltrica muito maior que aquelas

  • impostas pelas peas metlicas e, por isso, ali, a

    temperatura se eleva rapidamente at a

    temperatura de soldadura; foras de compresso

    so aplicadas para completar o processo.

    2.2 - Arco eltrico

    Quando a corrente cessa num circuito,

    mediante a ao de um interruptor ou

    interrompida por qualquer outro modo, se

    observa a amide um pequeno centelha entre os

    terminais metlicos onde ocorreu a interrupo:

    trata-se de um arco eltrico momentneo.

    Com altas tenses o arco tende a persistir e no

    raramente deve-se recorrer a mtodos especiais

    para suprimi-lo. Por outro lado, quando

    controlado apropriadamente, admite teis

    aplicaes. No arco de carvo (carbono) - muito

    conhecido por arco voltaico -, so postos em

    contato dois bastes de carbono (normalmente

    revestidos por fina camada de cobre), que so

    separados a seguir. A intensa corrente eltrica

    esquenta os bastes no ponto de contacto e,

    quando se separam, o fluxo continua atravs do

    vapor de carbono que h entre eles, formando

    um arco luminoso, como na figura (c).

    O arco recebe este nome porque a corrente de ar

    quente que se eleva, tende a desvi-lo para cima,

    tomando a forma de um arco.

    Figura 2. Arco eltrico

    Grande parte da intensa luz produzida

    provm no propriamente do arco e sim d os

    extremos superaquecidos dos bastes de carvo.

    O carvo positivo (nas aplicaes onde o

    sistema alimentado por corrente contnua)

    alcana uma temperatura ao redor dos 3 500oC,

    enquanto que o negativo alcana uns 2 500oC.

    Isto justifica porque o positivo contribui com

    trs quartas partes da luz produzida, mas,

    todavia, como queima muito mais rapidamente

    que o basto negativo, fica explicado tambm o

    porque, geralmente, esse basto fabricado mais

    grosso que o outro (repare isso na figura (c)).

    Sob corrente contnua, quando os bastes se

    encontram prximos, forma-se uma cratera no

    extremo do basto positivo. A d.d.p. necessria

    para manter o arco depende da separao dos

    bastes ou barras do material utilizado. Com

    eletrodos de carvo so necessrios cerca de 40

    volts para sua produo e devemos acrescentar

    uns 3 volts para cada milmetro de separao;

    por exemplo, um arco tpico de 5 milmetros de

    extenso necessitar de 50 a 60 volts para ser

    mantido. Com eletrodos metlicos a d.d.p. de

    funcionamento muito menor. A lei de Ohm, no

    geral, no obedecida para a conduo atravs

    de um vapor ou de um gs, sendo isso

    particularmente correto no caso do arco eltrico.

    Se a corrente eltrica que passa pelo arco for

    controlada e ajustada mediante um reostato em

    srie e medirmos para sucessivos valores da

    intensidade de corrente a d.d.p. entre os

    extremos do arco, obteremos uma curva

    caracterstica como a ilustrada na figura 3.

    Figura 3. Curvas caractersticas de arcos.

    Nota: Aqui utilizamos o eixo horizontal para as

    intensidades de corrente e o eixo vertical para as

    correspondentes d.d.p., tcnica pouco comum

    para o levantamento de curvas caractersticas. A

    razo disso que o arco no manter uma

    corrente constante para uma d.d.p. fixada,

    porm, inversamente, se a intensidade de

    corrente for mantida constante (mediante um

    controle externo), a d.d.p. se manter fixa.

    Assim, a intensidade de corrente aqui a

    varivel 'independente' e, como tal, grafada no

    eixo horizontal. A curva mostra que, ao

    aumentarmos a intensidade de corrente, diminui

    a d.d.p. atravs do arco. Um fator de contribui

  • para isso o aumento na seo transversal do

    arco, o que determina uma diminuio em sua

    resistncia efetiva. Uma conseqncia

    importante disso que o arco torna-se instvel

    quando se opera com uma fonte de tenso

    constante; se a corrente diminui, a d.d.p. (que

    constante) torna-se inadequada para manter o

    arco e esse se extingue; se a corrente aumenta, a

    d.d.p. (que constante) comporta-se muito alta

    para a operao e o arco se fortalece at formar

    um verdadeiro curto circuito. Com o propsito

    de manter estacionria a corrente, deve-se

    associar em srie um resistor de lastro. A curva

    caracterstica do arco de carvo conforme a

    figura 3.

    3. Evoluo da soldagem

    A evoluo tecnolgica obrigou cada vez

    mais que as tcnicas de soldagem fossem

    refinadas e melhoradas e mesmo criadas. Os

    fatores determinantes para estes avanos podem

    ser relacionados a trs aspectos fundamentais.[4]

    3.1 Tendncias proliferao de metais e

    ligas

    No incio do sculo a solda era usada no ferro, no ao e no cobre. Atualmente o processo

    aplicado aos aos inoxidveis, ligas leves, aos

    ligados especiais e mais recentemente ao titnio,

    zircnio e molibdnio. H sempre a perspectiva

    do uso de novas matrias e, portanto pesquisas de

    novas tcnicas.

    3.2 Tendncias automatizao

    Forado pela busca de reduo de custos,

    tempos de execuo e produtividade, a pesquisa

    para automatizao de processos constante,

    envolvendo inclusive profissionais de outras reas

    da engenharia.

    3.3 Tendncias proliferao de normas,

    especificaes e mtodos de controle

    Como o campo da soldagem amplia-se

    constantemente, as especificaes se tornam mais

    restritas e as tolerncias mais restritas e as

    tolerncias mais estreitas. O controle de qualidade

    atual exige o uso crescente de recursos de

    informtica.

    4. Principais processos de soldagem

    4.1 Soldagens a arco voltaico

    Neste processo a fuso originada a

    partir da ao de um arco voltaico. Constitui

    atualmente o principal meio de soldagem dos

    metais. A soldagem a arco voltaico possui as

    vantagens de obter alta concentrao de calor com

    altas temperaturas em pequeno espao de forma

    que a zona calorfica fica muito limitada [1]

    (QUITES;DUTRA,1979).

    4.2 Tipos de soldagem a arco voltaico

    Os processos de soldagem a arco podem

    ser divididos em dois grupos: arco encoberto e a

    descoberto (visvel). Os processos de soldagem a

    arco encoberto podem se dar mediante o emprego

    de um fio contnuo ou uma fita contnua enquanto

    que os processos de soldagem a arco descoberto

    podem se dar com eletrodos auto protetores ou

    eletrodos imersos em atmosferas protetoras. No

    processo de soldagem a arco encoberto temos que

    um arame nu, alimentado continuamente, funde-se

    no arco voltaico sob a proteo de um fluxo de p.

    Este p varia segundo diversas variveis e pode

    ser reutilizado.

    4.3 Soldagens a arco voltaico

    A fuso origina-se da ao direta e

    localizada de um arco voltaico. Vantagens: o arco

    permite obter elevadas temperaturas num pequeno

    espao, limitando a zona de influncia calorfica.

    Permite o uso de qualquer atmosfera gasosa, que

    quando neutra, proporciona menor contaminao

    do banho metlico. Origens e evoluo: o arco

    voltaico aplicado soldagem foi introduzido por

    N. R. Bernardos em 1887. O princpio era um arco

    voltaico entre um eletrodo de carvo e a pea.

    Fundia-se o material da zona a unir sem consumir

    o eletrodo. O material de adio era introduzido

    separadamente. Em 1889, Zerener introduziu no

    processo um segundo eletrodo, fazendo o arco

    entre os dois eletrodos, sendo que a corrente no

    mais percorria a pea, permitindo, portanto a

    soldagem de materiais no condutores.

  • Figura 4. Processo Bernardos

    O processo de Slavianoff, de 1892 introduziu a

    conexo eltrica na prpria vareta do material de

    adio, tornando o eletrodo consumvel. Em 1905

    Kjellberg criou o eletrodo revestido, que permitiu

    incorporar substncias, para produzir efeitos

    especiais na solda. A evoluo posterior levou ao

    uso do arco protegido, inicialmente com

    hidrognio, e posteriormente com gases neutros.

    Figura 5. Processo Slavianoff

    Pouco tempo depois surgiu a solda com arco

    protegido a hidrognio. Este processo, conhecido

    como soldagem com "hidrognio atmico" ou

    soldagem "arco-atmica", utilizava um arco

    voltaico em atmosfera de hidrognio, entre dois

    eletrodos permanentes de tungstnio.

    Figura 6. Processo Hidrognio Atmico

    O hidrognio se dissocia no arco eltrico,

    passando para o estado atmico com absoro de

    energia. Em contato com o metal de solda ou com

    as peas a unir, mais frios, o hidrognio volta ao

    estado molecular, liberando calor e aumentando o

    rendimento trmico do processo. A chama

    produzida pela queima do hidrognio tambm

    contribua para o rendimento trmico. A fonte de

    energia era um transformador especial para

    produzir a alta tenso para acender o arco (acima

    de 70 volts), mas sem perigo para o soldador.

    O processo caiu em desuso quando gases neutros

    passaram a ser usados com atmosfera de

    soldagem.

    5. Processos atuais de soldagem a arco

    voltaico

    5.1 Soldagem com eletrodo revestido

    o processo mais usado, devido a sua

    versatilidade. indicado para soldagem de aos.

    Eletrodo revestido: Os ingredientes que formam

    o revestimento so triturados, dosados e

    misturados at a obteno de uma massa

    homognea. A massa conformada sobre as

    varetas metlicas, com comprimentos padro a

    partir de 300 mm. Em seguida o revestimento de

    uma das extremidades removido para permitir o

    contato eltrico com o porta-eletrodo. O eletrodo

    pode ter polaridade negativa ou positiva

    dependendo da penetrao desejada. A tomada de

    corrente, portanto feita numa extremidade, e o

    arco arde na outra. A escolha dos ingredientes do

    revestimento determina o resultado desejado,

    como eletrodos bsicos, cidos, etc.[5]

    Figura 7. Soldagem eletrodo revistido.

    A escria retirada pela picadeira (um tipo de

    martelo) e depois uma escova de fios de ao limpa

    o cordo de solda.

  • 5.2 Soldagem TIG

    5.2.1 Caractersticas Gerais: TIG - sigla

    proveniente do ingls Tungsten Inert Gas (no

    alemo denomina-se WIG, sendo o W o smbolo

    qumico do tungstnio= wolfrmio) - a

    denominao dada ao processo de soldagem que

    utiliza eletrodos de tungstnio em atmosfera de

    gs inerte. O processo pode ser empregado com e

    sem metal de adio. A proteo da regio da

    poa de fuso feita por gases inertes como

    Hlio, Argnio ou mistura de ambos (dependendo

    do metal a ser soldado).

    5.2.2 Eletrodos: embora chamados de

    permanentes, os eletrodos de tungstnio so

    consumveis. Em condies normais, os eletrodos

    mais comuns (150 mm e 170mm) duram cerca de

    30 horas de arco aberto.

    5.2.3 Grau de automao: Na maioria dos casos

    o processo manual. Uma das mos conduz a

    tocha e a outra conduz a vareta do material de

    adio, como no processo de soldagem oxi-

    acetilnica. O processo tambm pode ser semi-

    automtico ou totalmente automtico, embora

    estas opes no sejam comuns.

    Figura 8. Soldagem TIG.

    A soldagem TIG automtica existe em

    duas verses: sem metal de adio e com metal de

    adio. Ambas as verses aplicam-se para

    fabricao em srie, no caso de chapas finas de

    ligas leves, inoxidveis, alguns aos comuns ou

    ligas. A solda tem um belo aspecto, com excelente

    regularidade de penetrao e alta produtividade.

    indicada para grandes sries onde sejam exigidos:

    trabalho limpo, esmero e preciso de montagem.

    Usos: O processo TIG especialmente indicado

    para alumnio, magnsio e suas respectivas ligas,

    ao inoxidvel e para metais especiais como

    titnio e molibdnio. tambm utilizado para

    aos comuns e ligados, sobretudo para espessuras

    pequenas e mdias. Com a utilizao de metal de

    adio pode-se soldar chapas espessas,

    principalmente em ligas leves e aos inoxidveis.

    [2]

    5.2.4 Custos: os materiais de consumo (gs inerte

    e eletrodo de tungstnio) so relativamente caros.

    A mo de obra empregada deve ter boa formao.

    5.2.5 Indicaes: o processo TIG usado para

    aos comuns e especiais, principalmente para

    pequenas espessuras (menores do que 2 ou 3 mm)

    onde possvel obter melhor aspecto da solda e

    menores deformaes nas peas . o principal

    processo quando se trata de ligas leves e metais

    especiais (por exemplo, quadros de bicicletas e

    indstria aeroespacial). O TIG considerado

    insubstituvel quando se trata de obter bom

    aspecto da junta combinado com baixas tenses

    internas e pequenas deformaes no ao

    inoxidvel. 5.3 Soldagem Plasma

    5.3.1 Caractersticas: Embora o arco voltaico

    seja um plasma, somente um dos processos recebe

    o nome de soldagem plasma. A particularidade

    que levou a esta designao o fato que o calor

    chega at a pea sem a existncia de um arco

    conectado a ela. O arco existente estabelecido

    dentro de uma tocha, entre um eletrodo de

    tungstnio e um bocal de cobre que o circunda.

    Figura 9. Soldagem Plasma.

    5.4 Soldagem MIG / MAG

    5.4.1 Caractersticas: MIG (Metal Inert Gas) a

    denominao que se d ao processo que utiliza um

    arco em atmosfera de gs inerte que arde visvel

    entre a pea e um eletrodo nu consumvel. No

    caso de ser usado gs ativo, denomina-se o

    processo de MAG (do ingls, Metal Active Gas).

  • Nos Estados Unidos, o processo conhecido

    como GMAW (Gas Metal Arc Welding). Esses

    dois processos se diferenciam pelo tipo de gs

    usado. A soldagem MIG comumente usada em

    materiais no-ferrosos (ex.: alumnio). A

    soldagem MAG usada em materiais ferrosos

    como o ao.

    5.4.2 Eletrodo: constitudo de um arame fino

    (0,8 a 1,6 mm), bobinado em carretis apropriados

    e conduzido at o arco atravs de pequenos rolos

    impulsionadores acionados por um motor. O

    contato eltrico feito por um deslizamento entre

    o fio e um; pequeno tubo de cobre colocado no

    interior do bocal de gs, imediatamente antes do

    arco eltrico.

    Densidade de Corrente: Como o eletrodo

    continuamente renovado e seu comprimento

    relativamente pequeno, pode-se usar densidades

    de corrente extraordinariamente altas (300

    A/mm2), resultando em elevadas velocidades de

    fuso, at cinco vezes a que se consegue com

    eletrodos revestidos. [3]

    Figura 10. Soldagem MIG/MAG.

    5.5 Soldagem a Arco Submerso

    5.5.1 Caractersticas: conhecido na Alemanha

    por processo Ellira e nos Estados Unidos por Uniomelt. No processo, um arame nu alimentado continuamente e funde-se no arco

    voltaico sob a proteo de um fluxo de p.

    Dependendo das condies (material, espessura da

    chapa, natureza da superfcie exterior) trabalha-se

    com diferentes ps. Os ps so diferenciados por:

    tipo de fabricao, composio e granulao. O

    arco arde numa caverna dentro de um banho de

    escria, que ao solidificar-se recobre o cordo.

    Figura 11. Soldagem a Arco Submerso.

    5.5.2 Correntes e velocidade: as densidades de

    corrente atingem 150 A/mm2 em arames-eletrodo

    de 2,4 mm (duas vezes o dimetro usado no

    processo MIG/MAG). Como o arco

    enclausurado (na escria lquida), o rendimento

    trmico elevado. Estes dois fatores propiciam

    uma grande velocidade de fuso.

    5.5.3 Indicaes: Pode-se soldar chapas de at 15

    mm de espessura sem chanfrar os bordos. Custo:

    Para chapas espessas, soldadas com vrias

    passadas, um dos processos mais econmicos.

    Entretanto se caracteriza por alto investimento

    inicial. Limitaes: Limita-se a soldagem na

    posio plana e horizontal do filete.

    Quando este processo bem usado,

    revela-se como o mais econmico entre todos os

    processos. Pode ser empregado desde pequenas

    espessuras de chapa (2 ou 2,5 mm ) at espessuras

    de at 60 mm em passes mltiplos. Entretanto a

    m preparao dos bordos (chanfro de oxi-corte

    ou mecnico), a errnea seleo de parmetros de

    soldagem e o mau posicionamento das partes so

    responsveis pela subutilizao deste processo. O

    uso adequado acelera em curto prazo a

    amortizao da instalao. [4]

    5.6 Soldagem com eletrodo tubular

    5.6.1 Caractersticas Gerais: o processo

    tambm denominado MAG com eletrodo tubular.

    Apresenta as vantagens de automao do

    MIG/MAG em conjunto com as vantagens da

    soldagem sob escria protetora dos eletrodos

    convencionais, no estando sujeito manipulao

    de fluxos como no caso de arco submerso.

    semelhante ao MG/MAG, mas com escria.

    5.6.2 Eletrodo: O arame-eletrodo tubular,

    contendo no seu ncleo ingredientes fluxantes do

  • metal fundido, alm de componentes geradores de

    gases e vapores protetores do arco e formadores

    de escria de cobertura.

    Figura 12. Soldagem com eletrodo tubular

    5.6.3 Correntes: Em relao ao processo com

    eletrodo revestido convencional, permite o

    alcance de maiores densidades de corrente.

    5.6.4 Tipos/ verses: So duas as verses do

    processo. Na primeira a proteo do arco feita

    somente pela ao fsica e qumica do p

    investido no arame-eletrodo (figura). Na segunda

    o arco fica envolvido por um fluxo adicional de

    gs protetor que flui do mesmo bocal de onde

    emerge o eletrodo tubular.

    6. Cdigo Internacional de

    Identificao dos Processos

    A figura abaixo nos mostra a tabela com

    as siglas internacionais normalmente utilizadas na

    identificao dos processos de soldagem e

    processos correlatos. As siglas so empregadas na

    maioria dos artigos tcnicos e catlogos, e

    originrias da AWS (American Welding Society).

    Figura 13. Tabela internacional de identificao de processos de soldagem

    7. Tipos de Equipamentos para solda

    Existem vrios equipamentos utilizados

    nos muitos processos de soldagem, sero

    demonstrado abaixo equipamentos bsicos para

    realizao de soldagem por arco voltaico.

  • Figura 14 maquina de solda

    A figura 14 acima mostra uma maquina

    comum de solda ela faz gerar a corrente que vai

    criar o arco eltrico para ser realizada a soldagem

    atravs de um eletrodo.

    Figura 15 porta eletrodo

    Equipamento usado para prender o

    eletrodo durante o processo de soldagem e

    permitir a troca rpida dos mesmos ao serem

    consumidos.

    Figura 16 eletrodos revestidos

    7. Equipamentos de Segurana

    Como todo trabalho a execuo de

    servios em solda exige-se tambm a utilizao de

    equipamentos de segurana para a realizao das

    tarefas, que vo minimizar danos em caso de

    acidentes e manter a integridade fsica dos

    executantes durante o processo de soldagem,

    devido ao alto grau de luminosidade, emisso de

    gases, projeo de partculas e risco de exploso

    durante o processo

    Botas com solado isolante

    culos de proteo

    Avental em couro

    Mangotes

    Luvas de raspa

    Mascara tipo escudo

    Referncias

    [1]http://pt.wikipedia.org/wiki/Soldagem data do acesso

    dezembro 2010

    [2]http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_12.asp

    data do acesso dezembro 2010

    [3]www.demec.ufmg.br/ema097solda/ data do acesso

    dezembro 2010

    [4]www.demet.ufmg.br/labs/soldagem/textos/fisica_da_

    soldagem.pdf data do acesso dezembro 2010

    [5]www.eps.ufsc.br/disserta/ramos/.../cp4_ram.htm data

    do acesso dezembro 2010

    [6]www.esmb.ensino.eb.br/portalmnt/informatbel/infor

    matbel13.pdf data do acesso dezembro 2010