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ENCHENTES CAUSAS E SOLUÇÕES Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos

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Geólogo fala sobre Enchentes: Causas e Soluções

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ENCHENTES

CAUSAS E

SOLUÇÕES

Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos

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RMSP - DADOS

•  Área: 8.051 Km²

•  Municípios: 39 •  População em 2010: 20 milhões •  PIB: 18,5% do PIB nacional •  Área da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê: 5.950 Km² •  Altitudes: 620 – 1200 m •  Pluviometria: ~ 1.400 mm/ano •  Temperaturas médias: 17º no inverno e 23º no verão •  Declividade ao longo do talvegue maior: ~ 16 cm / km •  Área Urbanizada: ~ 37% da área da Bacia = ~ 2.200 Km²

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BACIA DO ALTO TIETÊ (5.950 Km2) - HIDROLOGIA

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MAPA GEOLÓGICO DA RMSP

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COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA

NA BACIA EFETIVA DE CONTRIBUIÇÃO

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RIO PINHEIROS E TIETÊ ANTES DA RETIFICAÇÃO PMSP - 1943

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A EXPANSÃO URBANA NA RMSP SE DÁ SOBRE TERRENOS DE TOPOGRAFIA CRESCENTEMENTE ACIDENTADA

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1962

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2001

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METRÓPOLE VÍTIMA DE 3 CULTURAS TÉCNICAS EQUIVOCADAS

1 – IMPERMEABILIZAÇÃO

2 – CANALIZAÇÃO DE RIOS E CÓRREGOS

3 – DESCOMPROMISSO COM A EROSÃO

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EQUAÇÃO BÁSICA DAS ENCHENTES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

Volumes crescentemente maiores de água, em tempos crescentemente menores, sendo escoados para drenagens naturais e construídas progressivamente incapazes de lhes dar vazão, tendo como palco uma região já naturalmente caracterizada por sua dificuldade em dar bom e rápido escoamento às suas águas superficiais.

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COMBATE ÀS ENCHENTES NA RMSP

AÇÃO COMBINADA E COMCOMITANTE EM 8 FRENTES

1.  PARAR DE ERRAR

2.  AMPLIAÇÃO DAS CALHAS DOS RIOS PRINCIPAIS

3.  DESASSOREAMENTO PERMANENTE DE TODA A REDE DE DRENAGEM NATURAL E CONSTRUÍDA

4.  ELIMINIAÇÃO DE PONTOS DE ESTRANGULAMENTO

5.  AUMENTO DA CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUAS DE CHUVA POR INFILTRAÇÃO E RESERVAÇÃO

6.  RADICAL REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS DE ASSOREAMENTO: SEDIMENTOS, ENTULHO, LIXO.

7.  REGULAÇÃO TÉCNICA DA EXPANSÃO URBANA

8.  ARTICULAÇÃO METROPOLITANA

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NOSSO PASSIVO DE PROBLEMAS DE TODA ORDEM (TRANSPORTES/TRÂNSITO, QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA URBANA, QUALIDADE DE SERVIÇOS PÚBLICOS BÁSICOS, ENCHENTES, ÁREAS DE RISCO, ETC.) ORIGINADOS DO TOTAL DESUSO DO P L A N E J A M E N T O U R B A N O É T Ã O GIGANTESCO QUE ABSOLUTAMENTE NADA DE SIGNIFICATIVO SE CONSEGUIRÁ MELHORAR NESSE QUADRO SEM A DISPOSIÇÃO COLETIVA PARA UMA PROFUNDA E RADICAL REVOLUÇÃO TÉCNICO-CULTURAL NA GESTÃO DA METRÓPOLE

CONTRATO SOCIAL UMA IMPRESCINDÍVEL REVOLUÇÃO TÉCNICO-CULTURAL

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DESIMPERMEABILIZAÇÃO URBANA

COMO AUMENTAR A CAPACIDADE DA CIDADE EM RETER AS ÁGUAS DE CHUVA

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AUMENTO DA VAZÃO COM A URBANIZAÇÃO

VAZÕES DE PROJETO NO CEBOLÃO

1894 174 m³/s

1925 400 m³/s

1968 650 m³/s

1986 1.148 m³/s

1995 1.350 m³/s

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AUMENTO DO COEF. DE ESCOAM. SUPERF. COM O CRESCIMENTO DA ÁREA IMPERMEABILIZADA

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AUMENTO DO CES COM AUMENTO DA POPULAÇÃO

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PRINCIPAIS EXPEDIENTES PARA O AUMENTO DA CAPACIDADE DE

RETENÇÃO DE ÁGUAS DE CHUVA

•  Bosques florestados •  Calçadas, passeios e pátios drenantes •  Valetas drenantes •  Sarjetas drenantes e de reservação/infiltração •  Tubulações drenantes •  Poços e trincheiras de infiltração •  Reservatórios domésticos e empresariais

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TOMADA D’ÁGUA PARA SERPENTINA DE INFILTRAÇÃO

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DESCARTE DA ÁGUA DE CHUVA INICIAL

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LEI DAS PISCININHAS

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BATERIA ACUMULAÇÃO/INFILTRAÇÃO

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ATUAL COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL MÉDIO NA RMSP = 0.70 CES POSSÍVEL DE SER ATINGIDO COM EXPEDIENTES DE INFILTRAÇÃO E ACUMULAÇÃO = 0,45 CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE: MUDANÇA DA CULTURA TÉCNICA

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LGO. DA CONCÓRDIA HOJE A FAVOR DAS ENCHENTES

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LGO. DA CONCÓRDIA AMANHÃ CONTRA AS ENCHENTES

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CALÇADA E SARGETA NA ELISEU HOJE A FAVOR DAS ENCHENTES

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CALÇADA E SARGETA NA ELISEU AMANHÃ CONTRA AS ENCHENTES

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Á R E A S D E R I S C O S A N I T Á R I O , U R B A N Í S T I C O E A M B I E N T A L INSTALADAS PELO PRÓPRIO HOMEM

PRECISAMOS NÃO PRECISAR DOS PISCINÕES, E ISSO É POSSÍVEL

PISCINÕES

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EROSÃO E ASSOREAMENTO

CAUSAS E SOLUÇÕES

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LIBERAÇÃO DE SEDIMENTOS POR EROSÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ

•  Área: 5.950 Km²

•  Geologia: terrenos cristalinos: 70% em área; sedimentares 30%

•  Área sujeita a ação da erosão: 60% da área total= 3.570 Km²

•  Geração total de sedimentos/ano na Bacia: ~8.130.600 m³

•  Taxa média de perda de solo por erosão: 13,5 m³/ha/ano

•  Composição granulométrica média dos solos de alteração (saprolíticos) das rochas cristalinas: 38% areias / 60% silte / 2% argila

•  Geração total areias/ano na Bacia: ~3.252.240 m³/ano

•  Geração total silte e argila/ano na Bacia: >~4.878.360 m³/ano

•  Fração de outros materiais de assoreamento (lixo, entulho da const. Civil e desag. de pavimentos) que chega às calhas: ~ 250.000 ton/ano

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ENCHENTES: O PARADOXO ESTRUTURAL

“O QUE SE GANHA EM AUMENTO DE CAPACIDADE DE VAZÃO COM AS M E D I D A S E S T R U T U R A I S D E AMPLIAÇÃO DAS CALHAS PERDE-SE C O M O A B S U R D O G R A U D E ASSOREAMENTO A QUE A REDE DE DRENAGEM NATURAL E CONSTRUÍDA DA RMSP É SUBMETIDA.”

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A ORIGEM PRINCIPAL DOS SEDIMENTOS E S T Á A S S O C I A D A A O P E R A Ç Õ E S D E TERRAPLENAGEM PARA A PRODUÇÃO DE ÁREAS PLANAS NAS ZONAS PERIFÉRICAS DE EXPANSÃO URBANA DA METRÓPOLE.

U M A C U L T U R A T É C N I C A P E L A Q U A L PERSISTENTEMENTE SE PRIVILEGIA A ADAPTAÇÃO DOS TERRENOS AOS PROJETOS AO INVÉS DE ADEQUAR OS PROJETOS ÀS CARACTERÍSTICAS NATURAIS DOS TERRENOS.

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DIFERENÇAS DE ERODIBILIDADE NOS VÁRIOS TIPOS DE HORIZONTES DE SOLO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

Índice de Erodibilidade

Talude do Cristalino Talude do Terciário

Porção Sup. Horizonte A e B

Porção Inf. Horizonte C

Porção Sup. Horizonte A e B

Porção Inf. Horizonte C

Boyoucos Modificados 0,51 51,64 0,24 0,88

Relação de Dispersão (%) 53,14 99,00 37,00 42,00

(*) Relação de Erosão 50 a 60 3507 a 4400 52 a 40 77 a 55

(**) Relação de Erosão 22 a 26 2215 a 2789 13 a 17 18 a 25

* Relação de reosão consirando conteúdo coloidal igual qunatidade de argila que se dispersa naturalmente em (H20) conforme BERTONI e LOMBARDI (1985)

** relação de erosão considerando os valores de argila total como conteúdo coloidal conforme MIDDLETON (1930) citado em LAL (1988)

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DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA NOS VÁRIOS TIPOS DE HORIZONTES DE SOLO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

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VARIÁVEIS DISPONÍVEIS PARA UMA FAMÍLIA POBRE TER SUA MORADIA

•  Distância •  Periculosidade •  Insalubridade •  Desconforto ambiental •  Precariedade construtiva •  Irregularidade fundiária

ALTERNATIVAS PARA A REALIZAÇÃO DAS VARIÁVEIS •  Favelas •  Cortiços

•  Zonas periféricas de expansão urbana

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CARTA GEOTÉCNICA

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MINUTA DE LEI MUNICIPAL PARA COIBIÇÃO DA EROSÃO URBANA

PROJETO DE LEI Nº...........

Coíbe a erosão sobre superfícies de solo exposto no âmbito do

perímetro urbano do município, evitando a destruição da infra-estrutura urbana e o assoreamento do sistema municipal de drenagens naturais e construídas, e dá outras providências

Art. 1º Esta lei, através da penalização pecuniária dos

responsáveis, objetiva uma drástica redução da destruição da infra-estrutura urbana e do assoreamento do sistema municipal de drenagens

naturais e construídas resultante do acúmulo de sedimentos terrosos originados de processos erosivos sobre superfícies de solo exposto no

âmbito do perímetro urbano do município. § 1º – Para os efeitos dessa Lei considera-se superfície de solo

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(REDUZIR OS CUSTOS, A EROSÃO E O ASSOREAMENTO) OS 7 MANDAMENTOS DO BOM LOTEAMENTO

Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos 1 - Evitar ao máximo as terraplenagens: a.  Usar a criatividade e adaptar seu projeto à topografia e não a topografia ao seu projeto; b.  Demarcar os lotes sem retirar a vegetação e o solo superficial. Somente retirar a vegetação e o solo superficial, se realmente necessário, no momento da construção de cada edificação, ou seja, lote a lote; c.  Em terrenos com declividade acima de 20% (11,3º) adotar lotes com a maior dimensão paralela às curvas de nível e estimular que as habitações tenham a parte frontal apoiada sobre pilotis (ou expedientes equivalentes), assim evitando encaixes profundos na encosta; d.  Em terrenos inclinados reduzir o número de ruas a nível, devendo ser privilegiadas as ruas em rampa o acesso a pé às moradias. e.  Não implantar loteamentos em terrenos com declividade superior a 35% (19,3º). Acima dessa declividade criar áreas verdes reflorestadas permanentes. 2 - Caso alguma terraplenagem seja mesmo indispensável, retirar antes a capa de solo superficial (+ou- 150 cm) e estocá-la, para depois utilizá-la no recobrimento de áreas terraplenadas a serem protegidas com vegetação.

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ENTULHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL NA CIDADE DE SÃO PAULO

•  17 mil t/dia > 372 mil t/mês

•  12,5 mil t/dia (70% do total) dispostas irregularmente

•  250 empresas clandestinas de recolhimento

•  25 mil caçambas, sendo 10 mil clandestinas

SOLUÇÃO: •  AGREGAR VALOR ATRAVÉS DA CRIAÇÃO DE DEMANDA

FIRME POR MEIO DE RESOLUÇÕES MUNICIPAIS QUE TORNEM SEU USO OGRIGATÓRIO PARA DETERMINADAS FINALIDADES

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FALTA UM ESTUDO SÉRIO SOBRE AS PRINCIPAIS FONTES DO LIXO URBANO LANÇADO IRREGULARMENTE

A QUESTÃO DO LIXO URBANO LANÇADO IRREGULARMENTE NÃO SE RESUME À SIMPLÓRIA DECORRÊNCIA DE UMA EVENTUAL FALTA DE EDUCAÇÃO DA POPULAÇÃO.

FAZ-SE NECESSÁRIA UMA PESQUISA RIGOROSA SOBRE AS PRINCIPAIS FONTES DO LIXO URBANO QUE CHEGA ÀS DRENAGENS PARA A FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM EFICAZ PROGRAMA VOLTADO À SUA RADICAL REDUÇÃO.

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LGO. DA CONCÓRDIA AMANHÃ CONTRA AS ENCHENTES

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FIM