seminÁrio legislativo Águas de minas painel 2 – gestão de ... · • situações de escassez...
TRANSCRIPT
SISTEMA ESTADUAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS
HÍDRICOS - SEGRH/MG
SISTEMA ESTADUAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS
HÍDRICOS - SEGRH/MG
SEGRH – Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos HídricosInstituído pela Lei 13.199/1999, é integrado pela SEMAD, CERH-MG –, IGAM -, Comitês e Agências de Bacia Hidrográfica e por Órgãos e as entidades dos poderes estadual e municipais, cujas competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos.
Agências de Bacia Hidrográfica / Entidades Equiparadas
Agências de Bacia Hidrográfica / Entidades Equiparadas
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS
Vazão de referência: Q7,10;
Vazão máxima outorgável para captação direta no curso de água igual a 50% ou 30% da Q7,10 ;
Manutenção de vazão residual mínima igual a 50 ou 70% da Q7,10;
Quando houver regularização, vazão maior pode ser retirada desde que garantido o fluxo residual mínimo de 50 ou 70% da Q7,10.
CCRITÉRIOS DE OUTORGA
USOS INSIGNIFICANTES
0,5 L/s 3000 m3
1,0 L/s 5000 m3
Captações e derivações
Acumulações com volume máximo
• Poços manuais, surgências e cisternas: 10m3/dia para todo o Estado
• Poços Tubulares (Semiárido): 14 m³/dia
FINALIDADES DE USO DAS VAZÕES OUTORGADAS SUPERFICIAIS VIGENTES EM MINAS GERAIS (até 2014)
Total de Vazão Outorgada – 236,309 m³/s
BACIA 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total
Velhas
7.234.303,86
7.891.625,64
7.233.001,89
9.322.671,12
9.376.428,84
7.490.611,31
48.548.642,66
Araguari
3.397.878,54
4.999.402,88
5.367.931,79
6.327.272,09
5.127.230,20
3.654.420,80
28.874.136,30 Piracicaba/Jaguari
42.685,53
66.356,38
92.377,57
120.281,59
82.200,23
85.156,17
489.057,47
Piranga
-
-
1.939.035,34
2.514.396,45
2.999.106,80
2.227.990,01
9.680.528,60
Piracicaba
-
-
3.916.804,00
7.789.715,14
7.927.516,10
5.781.513,84
25.415.549,08
Santo Antônio
-
-
654.043,90
1.339.596,17
2.287.857,44
2.200.697,62
6.482.195,13
Suaçui
-
-
309.629,42
570.137,49
670.994,41
458.018,54
2.008.779,86
Caratinga
-
-
324.362,09
721.439,96
694.343,39
521.394,37
2.261.539,81
Manhuaçu
-
-
456.862,25
544.320,21
890.070,54
375.359,75
2.266.612,75
Preto/Paraibuna
-
-
-
-
540,04
816.496,70
817.036,74
Pomba/Muriaé
-
-
-
-
-
639.719,83
639.719,83
Total
10.674.867,93
12.957.384,90
20.294.048,25
29.249.830,22
30.056.287,99
24.251.378,94
127.483.798,23
Universo de usuários: 3.335Em fase de implantação na UPGRH SF2 (bacia do Pará)
COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS - ARRECADAÇÃOValor R$
Exercício PEIXE VIVO ABHA IBIO AGEVAP
2010 7.071.446,58 3.116.177,73
2011 7.942.209,92 5.098.909,34
2012 6.745.685,41 5.158.332,74 2.268.661,14
2013 8.489.748,54 6.209.899,52 16.924.591,53
2014 7.284.696,13 4.192.825,84 10.325.065,39
2015 3.846.470,71 1.695.037,04 7.746.222,98 159.997,22
Total 41.380.257,29 25.471.182,21 37.264.541,04 159.997,22
COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS – RECURSOS REPASSADOS
Total repassado: R$104.275.977,76
Plano Estadual de Recursos Hídricos - Deliberação CERH/MG nº 260, de 26/11/2010; Decreto nº 45.565, de 22/03/2011.
Planos Diretores de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas
.
PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS
Sistema Estadual de Informações sobre Recursos HídricosSistema Estadual de Informações sobre Recursos Hídricos
Sistema de Cálculo da Qualidade da Água (SCQA), em operação desde 2011Sistema de Cadastro de Usos e Usuários de água (Siscad), previsto para 2016Sistema de cálculo da Cobrança pelo uso da Água (Siscob), previsto para 2016Sistema de Solicitação de mapas (Sismap), previsto para 2016Sistema de apresentação de projetos para o Fhidro, http://sisema.meioambiente.mg.gov.br/mbbj/
MONITORAMENTOHIDROMETEOROLÓGICO -
HIDROMETRIA, SIMGE E SALA DE SITUAÇÃO
MONITORAMENTOHIDROMETEOROLÓGICO -
HIDROMETRIA, SIMGE E SALA DE SITUAÇÃO
• As chuvas ocorridas durante os 03 últimos períodos chuvosos, no geral estiveram com valores abaixo da Média Climatológica na maior parte do estado, com maior destaque para 2013/2014.
ANÁLISE CLIMATOLÓGICA
REDE DE RADARES OPERADAS PELO IGAMCobertura em um de raio de 200 Km:Almenara – 61 municípiosMateus Leme – 324 municípiosSão Francisco – 82 municípios
Decreto nº 46.711/2015 - instituiu a Força-Tarefa de Recursos Hídricos, com a finalidade de planejar e articular as ações setoriais a cargo do Estado voltadas ao gerenciamento dos recursos hídricos. Definiu ações para enfrentar a crise e para subsidiar planejamentos para os próximos anos;
Resolução Conjunta Semad/Igam nº 2237/2014 - procedimentos visando envio dos dados de monitoramento pluviométrico, limnimétrico e fluviométrico associados a reservatórios para aproveitamento hidrelétrico e para abastecimento público;
Resolução Conjunta Semad/Igam nº 2249/2014 - critérios para implantação e operação de equipamentos visando a adoção de medidas de controle e monitoramento;
Deliberação Normativa CERH/MG n.º 49/2015 - estabelece diretrizes e critérios gerais para a definição de situação crítica de escassez hídrica e estado de restrição de uso de recursos hídricos superficiais nas porções hidrográficas no Estado de Minas Gerais.
Portarias Igam Nos 13, 14 e 15, de 8/04/2015 - declara situação crítica de escassez hídrica superficial nas porções hidrográficas localizadas nos reservatórios Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores e as suas bacias de contribuição.
Grupos de trabalho do CERH - critérios de excepcionalidade de restrição de uso para captações de água; diretrizes e critérios para a definição de situação crítica de escassez hídrica e estado de restrição de uso de recursos hídricos subterrâneos em Minas Gerais.
AÇÕES INSTITUCIONAIS E NORMATIVAS
Vazões entre 100% e 70% da Q7,10 e/ou risco
desabastecimento em reservatórios
até o final do período seco.
Vazões entre 100% e 70% da Q7,10 e/ou risco
desabastecimento em reservatórios
até o final do período seco.
Vazões inferiores a 50% ou 70% da
Q7,10 e/ou risco desabastecimento em reservatórios
até o final do período seco.
Vazões inferiores a 50% ou 70% da
Q7,10 e/ou risco desabastecimento em reservatórios
até o final do período seco.
ESTÁGIOS PARA DECLARAÇÃO DE ESCASSEZ HÍDRICA DE ACORDO COM A DELIBERAÇÃO NORMATIVA CERH/MG Nº 49/2015
Estado de Atenção
Estado de Atenção
Estado de Restrição
de Uso
Estado de Restrição
de Uso
Estado de Alerta
Estado de Alerta
Vazões entre 100% e 200% da
Q7,10, por período mínimo
de 7 dias consecutivos.
Vazões entre 100% e 200% da
Q7,10, por período mínimo
de 7 dias consecutivos.
A Restrição de Uso para captações de água ocorrerá nos seguintes termos:
FINALIDADE DO USO RESTRIÇÃO (volume diário outorgado)
Consumo humano, dessedentação animal e abastecimento público
20%
Irrigação 25%
Industrial e agroindustrial 30%
Demais finalidades 50%
MONITORAMENTO HIDROLÓGICO – Classificação de acordo com a DN CERH – MG nº 49/2015
4 Estado Normal2 Estado de Atenção1 Estado em Restrição de Uso*1 Dados Indisponíveis
Bacia Rio São Francisco
1 Estado Normal5 Estado de Atenção1 Estado de Alerta1 Dados Indisponíveis
Bacia do Rio Doce
1 Estado Normal1 Estado de Atenção
Bacia do Rio Paraíba do Sul
5 Estado Normal1 Estado de Atenção
Bacia do Rio Paranaíba
2 Estado Normal
Bacia do Rio Grande
1 Estado de Alerta
Bacia do Rio Jequitinhonha
* A estação Carmo do Cajuru registrou uma sequência de valores na faixa de RESTRIÇÃO, porém identificou-se que este comportamento foi reflexo da redução de vazão defluente na PCH Carmo do Cajuru - usina a montante da estação Carmo do Cajuru.
Fonte: www.simge.mg.gov.br
BOLETIM DE MONITORAMENTO DOS RESERVATÓRIOS
SALA DE SITUAÇÃODisponível em: www.simge.mg.gov.br
Figura 1 - Situação dos Reservatórios do Sistema Integrado Nacional – Dados de 25/09/2015
Figura 3 - Situação dos Reservatórios do Sistema Paraopeba – COPASA – Dados de 25/09/2015
Figura 2- Reservatórios no Estado de Minas Gerais
SISTEMA DE METEOROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS DE MINAS GERAIS – SIMGE
TENDÊNCIA CLIMÁTICAOutubro 15 Novembro 15
Os próximos três meses apresentam índices pluviométricos em torno da média para o período em Minas Gerais.
Anomalia Positiva (Chuva acima da média) Anomalia Negativa (Chuva abaixo da média)
Dezembro 15
PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA HÍDRICA Diagnóstico das regiões críticos de disponibilidade hídrica no Estado,
considerando:• situações de escassez por condições naturais, por incertezas ligadas às
questões climáticas e por excesso de demanda (limitações na quantidade e na qualidade);
• situações de ocorrência de inundações.
Propostas de ações:
• estruturais: infraestrutura hídrica, tratamento de efluentes, etc;
• não estruturais: recuperação de cobertura vegetal, e projetos de
conservação de bacias, educação ambiental, etc
Emenda parlamentar em 2015 para apoiar na contratação do diagnóstico para a elaboração do Plano Estadual de Segurança Hídrica.
Oportunidades de Melhorias na Gestão dos
Recursos Hídricos no Estado
Oportunidades de Melhorias na Gestão dos
Recursos Hídricos no Estado
Remodelagem do IGAM - patamar político e operacional de destaque;
Investimento em equipes técnicas especializadas, modernização de equipamentos;
Fortalecimento dos Comitês de Bacia Hidrográfica; Agências de Bacia / entidades equiparadas -
Sustentabilidade econômica e financeira; A temática da representação e da representatividade
nos Colegiados – Comitês e CERH
O QUE PRECISA SER FEITO?INSTRUMENTOS INSTITUCIONAIS
Efetivar a implementação dos instrumentos econômicos previstos na Política de Recursos Hídricos: cobrança, compensação a muncípios pela explotação e restrição de uso dos recursos hídricos e o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo;
Sistema estadual de informações sobre recursos hídricos - eficiente, moderno e acessível à sociedade em geral;
Monitoramento - aumentar rede telemétrica; adequar rede de qualidade à de quantidade;
Realizar e efetivar o enquadramento dos corpos de água em classes de uso;
Outorga de direito de uso de recursos hídricos: implementar a outorga de lançamento de efluentes, reanalisar os critérios de outorga , dentre outros.
Nova realidade: agravamento da situação de escassez hídrica.
O QUE PRECISA SER FEITO?INSTRUMENTOS DA POLÍTICA
• Tratar o passivo existente;• Formalizar os usuários da campanha água faça o uso legal;• Estabelecer critérios de uso eficiente de água vinculados à outorga;• Tornar a cobrança pelo uso da água um instrumento real de
racionalização de uso;• Criar mecanismos de bonificação aos usuários que atendam a
critérios de uso eficiente;• Impulsionar a minimização/combate às perdas e aos desperdícios
nos diversos setores usuários;• Potencializar o reuso e a recirculação na indústria e agricultura• Potencializar a redução do uso total da água nos diversos setores,
por meio de melhorias e de inovação tecnológicas
O QUE PRECISA SER FEITO?ATUAR NA GESTÃO DA DEMANDA
• Plano de segurança hídrica – ações estruturais e não estruturais
• Planos de contingências dos setores usuários• Programas voltados à proteção, conservação e
recuperação de nascentes, matas ciliares, etc – Cultivando Água Boa, Pagamentos por Serviços Ambientais
• Integração da gestão de recursos hídricos com o planejamento urbano, planejamento setorial .
O QUE PRECISA SER FEITO?ATUAR NA GESTÃO DA OFERTA