semi didatica da alfabetizacao e do letramento 01...

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'LGiWLFDGD$OIDEHWL]DomRHGR/HWUDPHQWR Autoria: Giselle Fernandes Fuentes e Cibele Cecconi Sousa-Sousa Tema 01 História da Língua Escrita 7HPD História da Língua Escrita Autoria: Giselle Fernandes Fuentes e Cibele Cecconi Sousa-Sousa Como citar esse documento: FUENTES, Giselle Fernandes; SOUSA-SOUSA, Cibele Cecconi. Didática da Alfabetização e do Letramento: História da Língua Escrita. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. Índice 2014 Anhanguera Educacional. 3roibida a reSroduomo ¿nal ou Sarcial Sor TualTuer Peio de iPSressmo, eP IorPa idrntica, resuPida ou Podi¿cada eP língua Sortuguesa ou TualTuer outro idioPa. Pág. 21 Pág. 24 Pág. 25 Pág. 22 Pág. 19 Pág. 17 ACOMPANHENAWEB Pág. 3 CONVITEÀLEITURA Pág. 4 PORDENTRODOTEMA

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Autoria: Giselle Fernandes Fuentes e Cibele Cecconi Sousa-Sousa

Tema 01História da Língua Escrita

História da Língua EscritaAutoria: Giselle Fernandes Fuentes e Cibele Cecconi Sousa-Sousa

Como citar esse documento:FUENTES, Giselle Fernandes; SOUSA-SOUSA, Cibele Cecconi. Didática da Alfabetização e do Letramento: História da Língua Escrita. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.

Índice

2014 Anhanguera Educacional. roibida a re rodu o nal ou arcial or ual uer eio de i ress o, e or a id ntica, resu ida ou odi cada e língua ortuguesa ou ual uer outro idio a.

Pág. 21

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Pág. 19Pág. 17ACOMPANHENAWEB

Pág. 3CONVITEÀLEITURA

Pág. 4PORDENTRODOTEMA

Neste te a, voc re etir acerca da orige da escrita, artindo de u a breve considera o a res eito do seu desenvolvi ento histórico e de suas v rias odi ca es at os atuais siste as de escrita.

Gestos, ala, o ato de cha ar a aten o atrav s do choro, do riso, do grito, do susto, entre outros, s o eios utili ados co o co unica o. E toda co unica o e ige necessaria ente a resen a de outra essoa. Voc se uestionou sobre isso

Co o a er ara ue, nesse conte to ágrafo, se a ossível co unicar-se co algu ue n o est resente

O uso gr co indis ens vel ara ani estar os nossos interesses e nos co unicar os n o a enas or gestos e ala. or , ao observar alguns desses registros, co o os e e los ue se segue na Figura 2.1, ser ossível ue ha a a es a inter reta o or todas as essoas

Figura 2.1 E e los de registros gr cosFonte: <htt : i aba .co >.

Os e e los ilustrados na Figura 2.1, a esar de a resentare or as de registrar ensagens, n o garante ue todos ue os observare os inter retar o da es a aneira.

ara garantir ue essa co unica o chegue a todos da es a or a, uito i ortante ue e ista adroni a es ue er ita u a nica inter reta o ara cada u dos registros.

Co essa re e o, este te a tratar da história da escrita, desde os registros nas aredes das cavernas at os dias atuais, co a ual ode os co reender a escrita co o código linguístico.

CONVITEÀLEITURA

Sabemos bem mais acerca das sociedades passadas que escreveram do que sobre aquelas que não o faziam,

porque a escrita permite que os membros dessas sociedades falem conosco através do tempo e do espaço [...].

As coisas podem estar mudando um pouco, com o desenvolvimento de outras tecnologias

para o registro do som e da visão, mas a alfabetização ainda abre as portas

para uma vasta gama de experiências sociais e culturais proibidas a uma pessoa analfabeta.

Ellis 1 , . 1

A História da Língua Escrita

iante da necessidade de trans itir in or a es e de registrar os aconteci entos do dia a dia, os ho ens ri itivos a ia suas i ress es nas aredes das cavernas utili ando guras ara re resentar cada ob eto. Essa or a de e ress o, re resentada na Figura 2.2 e na Figura 2. , cha ada de . A re resenta o ictogr ca

a resenta u a escrita si li cada dos ob etos da realidade, or eio de desenhos ue ode , or e e lo, ser vistos nas inscri es astecas registradas e cavernas, ou e aredes de cavernas do nordeste brasileiro.

S b b i d i d d d

PORDENTRODOTEMA

Figura 2.2 E e lo de re resenta o ictogr ca e inscri es ru estres no Cost o do Santinho, Florianó olis SC , rasil

Fonte: Acervo essoal de Lindol o A. artelli.

PORDENTRODOTEMA

Figura 2.3 E e lo de re resenta o ictogr ca: inturas ru estres e gruta na Serra da Ca ivara, no iauí , rasil

Fonte: <htt : co ons. i i edia.org i i File:Serra da Ca ivara - Several aintings 2b. g>.

O resultado era u a escrita co le a, havendo nela elo enos dois il sinais, e seu uso era bastante co licado, ois a escrita ictórica oderia re eter a v rios signi cados, ue e iste uitas or as di erentes de se ler u desenho.

urante essa ase, os sinais ora tornando-se ais abstratos. As atividades di rias e a uelas ue arcava cada eríodo co o ais i ortante era registradas de aneira ais co le a, resultando nu rocesso de escrever ais

ob etivo.

PORDENTRODOTEMA

Segundo Cagliari 1 , . 14 , a escrita surgiu do siste a de contage . Os astores vendia ovelhas e co rava cereais. As vendas co e ara a au entar, e era reciso anotar os dados sobre as trocas co erciais. Co isso, inventara u siste a ue se baseava e contas: u a s rie de edras de argila, de diversas or as, co alguns desenhos e listras ou cru es, guardadas e cai as ue recisava de identi ca o. A escrita, ent o, se tornou u instru ento de valor inesti vel ara a di us o de ideias e in or a es.

Co o assar do te o, surgira outras or as de re resentar a escrita. ara acilitar esse rocesso, o ho e assou a utili ar u a i age ou gura ue re resentasse u a ideia co o desenhos estili ados e adroni ados , e n o ais rabiscos e guras associados i age ue se ueria registrar. or e e lo, o desenho de u n o re resenta ais so ente u a arte do cor o, as se torna ta b u sí bolo ara ca inhada, be co o ara os verbos ir, ca inhar e car de . Assi , surgiu a escrita , ue oi se tornando, osterior ente, u a conven o de escrita. Os leitores de endia do conte to e do senso co u ara deci rar o signi cado. es uisas ar ueológicas revela ue esse ti o ais antigo de escrita data do eríodo entre . 00- .200 a.C.

ode os citar co o e e los de escritas ideogr cas as escritas su ria cuneiforme, inoica e chinesa, da ual rov a escrita a onesa, re resentada na Figura 2.4.

Figura 2.4 E e lo da escrita ideogr ca a onesaFonte: <htt : u load. i i edia.org i i edia co ons 4 4 deogra a-viento.svg>.

Na escrita ideogr ca, a inten o n o era a enas re resentar u a ideia, as ta b os sons co ue tais ob etos ou ideias era no eados e cada idio a, acilitando a leitura e o registro dos atos. Essa estrat gia de escrita

conhecida co o rébus.

PORDENTRODOTEMA

Co o a história da escrita n o se deu de or a t o si les e linear, os ró rios hierógli os, ilustrados nas Figuras 2. , 2. e 2. , s o e e los de v rios ti os de escrita co ostos de ictogra as e ideogra as co valores se nticos, al de hierógli os criados e licita ente co re resenta o on tica CA OV LLA; CA OV LLA, 200 , . .

Figura 2.5 E e lo de escrita hieroglí ca egí cia e a iroFonte: Acervo essoal de Lindol o A. artelli.

PORDENTRODOTEMA

Figura 2.6 E e lo de escrita hieroglí ca egí ciaFonte: <htt : u load. i i edia.org i i edia co ons e i - ecreeO O cialE actionForTe leO in etro olitan useu . ng>.

PORDENTRODOTEMA

Figura 2.7 age da edra de oseta, u rag ento de u a rocha do Egito Antigo, cu o te to oi crucial ara a deci ra o dos hierógli os egí ciosFonte: <htt : co ons. i i edia.org i i File: osetta Stone. G>.

Nesse conte to, co o signo assando a ter u valor on tico, oi ossível e ri ir todas as or as linguísticas, at es o as ais abstratas, e sí bolos escritos.

PORDENTRODOTEMA

– Escrita Silábica

A a lia o do siste a de escrita ocorreu ela necessidade de agregar, s transcri es, ele entos das línguas aladas, a endo co ue as essoas abandonasse os sí bolos ara re resentar coisas e assasse a utili ar, cada ve ais, os sí bolos ue re resentasse sons da ala co o, or e e lo, as sílabas.

H evid ncias históricas de ue os ri eiros siste as sil bicos ossa ter surgido cerca de 1. 00 anos de ois da escrita ideogr ca, e 2 00 a.C., na cidade de Ur, no atual ra ue.

Esse asso adiante, da escrita ideogr ca ara u siste a sil bico e baseado nos sons, tornou-se uito conveniente e di undido na sociedade, ois co o h , e dia, 0 ti os de sílabas di erentes or língua, o siste a de sí bolos necess rio ara re resentar as alavras atrav s das sílabas cou uito redu ido e cil de ser e ori ado OCHA, 200 .

– Escrita Alfabética

O al abeto oi u a cria o nica ue udou a história da hu anidade. A inven o do siste a de escrita al ab tico se deu gra as no o de ue a escrita oderia ser ais be organi ada se cada so individual osse re resentado or u sinal es ecí co, o ue redu iria, consideravel ente, a uantidade de sinais utili ados ara re resentar a escrita.

Os ri eiros al abetos ora inventados no Oriente ró i o e cerca de 1. 00 a.C. or , eles re resentava a enas os sons consonantais, dei ando de lado as vogais. Essa inven o do al abeto consonantal atribuída, de

odo incerto, a alestinos, enícios ou sírios. CA OV LLA; CA OV LLA, 200 , . .

O al abeto enício tinha 22 letras ue re resentava sons e n o a alavra toda co o na escrita egí cia e su ria. ara re resentar a alavra, usava -se ob etos cu os no es co e ava co o es o so . E e lo: a letra alef ueria di er boi , usava-se o hierógli o da cabe a de u boi ara re resentar o so inicial da alavra alef.

Co os gregos, a letra alef assou a re resentar a vogal A, agora deno inada al a. Assi , os gregos, di erente ente de outros ovos, al de identi care na ala as consoantes, ta b identi cava as vogais. Nosso ró rio al abeto latino u a deriva o do al abeto grego, a artir do al abeto ro ano.

Os ro anos, or sua ve , a rendera o siste a de escrita dos gregos, as ercebera ue n o recisava no ear de aneira es ecial as letras, era ais si les atribuir ao no e da letra a enas o ró rio so dela, cando ais cil usar

o al abeto e se al abeti ar. Foi assi ue al a, beta, ga a, etc., tornara -se a, b , c ..., e assi or diante CAGL A , 1 .

PORDENTRODOTEMA

A a uisi o da escrita oi u dos rocessos ais longos elos uais assou a hu anidade. A escrita constitui-se e u siste a de interco unica o hu ana or eio de signos convencionais visuais, ue s o registrados e diversos ti os de aterial, os uais ora evoluindo atrav s dos te os.

Os sí bolos da escrita ora arcados e ossos, edras, tabuinhas de barro ou argila, ob etos orna entais, a iros, erga inhos, at chegar ao a el e aos su ortes ulti ídias, co o o advento das tecnologias da in or a o e

co unica o. A inven o do a el contribuiu decisiva ente ara o desenvolvi ento da escrita.

– A Escrita no Contexto Escolar

Nos dias atuais, a escrita te liga o direta co a r tica escolar. Entretanto, essa liga o est desatrelada do a el ue a escrita cu re na or a o social e cultural da crian a.

Ve os, co re u ncia, nos anos iniciais e e classes al abeti adoras, u e ercício ec nico do ato de escrever e ler, dei ando de lado a linguage escrita ro ria ente dita, ou se a, o siste a articular de sí bolos e signos cu a do ina o renuncia u onto crítico e todo o desenvolvi ento cultural da crian a , segundo V gots 1 , . 140 .

V gots 1 uestiona ainda se o desenvolvi ento da escrita deve ser visto, e clusiva ente, co o u a co licada habilidade otora ou se ele deve ser analisado co o a linguage escrita co o tal, co suas es eci cidades, constituída or u siste a de signos ue designa os sons e as alavras da linguage alada.

O ue acontece ue, aos oucos, a linguage alada ou se a, os signos das rela es e entidades reais , ue a oia o rocesso da escrita, di inui sua in u ncia, e a linguage escrita ue constituída or u siste a de signos ue designa os sons e as alavras da linguage alada trans or a-se nu siste a de signos ara re resentar essas entidades reais e as rela es entre elas ou se a, a linguage alada . E outras alavras: nu ri eiro o ento, a linguage alada regula, organi a a linguage escrita ue, osterior ente, rescinde da linguage alada ara converter-se, ela es a, nu siste a de signos ue assa a re resentar essa linguage alada.

ensando nisso, co o a a uisi o de u siste a t o co le o de signos ode ocorrer de aneira ec nica, i osta e t o recoce co o observa os nas escolas

N o esta os tirando da escola a sua atribui o co o res ons vel ela al abeti a o das crian as e elo ensino das es eci cidades da escrita. or , o ue n o ode ocorrer ue essa r tica se a e clusiva ente ec nica e arti cial.

ara V gots , a a uisi o da escri ta resulta de u longo rocesso de desenvolvi ento das un es su eriores do co orta ento in antil, eta a ual o autor d o no e de r -história da linguage escrita. Esta história ue ,

PORDENTRODOTEMA

na verdade, a história das or as de e ress o da crian a constituída or liga es, e geral, n o erce tíveis si les observa o e co e a co a escrita no ar, co os gestos da crian a aos uais nós, adul tos, atribuí os u signi cado ELLO, 200 .

O desenvolvi ento da linguage escrita nas crian as n o ocorre seguindo-se u a regra, u a or a linear. Ao contr rio disso, u desenvolvi ento ue ode a arecer e desa arecer, no ual a crian a signi ca e ressigni ca. Sobre o assunto, re ere ald in 1 12, a ud V GOTS , 1 , . 140-141 : esse rocesso constituído tanto de involu es co o de evolu es, ou se a, no es o asso de rogress o no rocesso de desenvolvi ento, do surgi ento de novas con uistas, de cada novo ca inhar, h u rocesso de redu o, u est gio ue se estaciona, ou u desenvolvi ento contr rio de velhas or as. A história do desenvolvi ento da linguage escrita nas crian as lena dessas descontinuidades V GOTS , 1 , . 141 . Nesse conte to, a história da língua escrita te início co o surgi ento do gesto co o u

signo visual ara a crian a, seguido do desenvolvi ento do si bolis o no brin uedo, no desenho e, or , na escrita, co o vere os a seguir.

– Gestos e Signos Visuais

Ao observar os u a crian a envolvida e seus desenhos, nu ri eiro o ento suas re resenta es ocorre ediante garatu as, sí bolos ue so ente a crian a ca a de ler e inter retar. urante a sua re resenta o no a el,

a crian a dra ati a o ue uer nos di er e seus rabiscos. urante essa eta a ictórica da crian a, h u o ento e ue ela co e a a desenhar ob etos ais co le os, re resentando as ualidades reais destes co o, or e e lo, o

registro do redondo. Segundo V gots 1 , . 142 , ... essa ase do desenvolvi ento coincide co todo o a arato otor geral ue caracteri a as crian as dessa idade e ue governa toda a nature a e o estilo dos seus ri eiros

desenhos .

– O Desenvolvimento do Simbolismo no Brinquedo

O desenvolvi ento do si bolis o no brin uedo a segunda eta a ue une os gestos e a linguage escrita. Nessa eta a, a crian a con ere signi cado aos gestos, aos ob etos e brincadeira.

A crian a d signi cado a ob etos co o os brin uedos, atribuindo u a a o re resentativa ara sua brincadeira. A cada nova situa o, a crian a a ri ora seu a de conta, atribuindo novas ossibilidades, edida ue novos ob etos e interesses v o surgindo. U cabo de vassoura, or e e lo, ode virar u cavalo de au; u ano no ch o, or sua ve , ao ser colocado sobre a vassoura, ode se tornar o cha u do cavalo; e u au inho reso nas cerdas da vassoura ode re resentar o cavalo co endo ca i etc.

PORDENTRODOTEMA

O a de conta esti ula a linguage da crian a ue cria, inventa, antasia, levanta hi óteses, encara novos desa os e os soluciona.

urante essa eta a, uanto enor or a crian a, ais gestos ela utili ar ara se co unicar; e uanto aior ela or, ais a ala vai redo inando, en uanto os gestos di inue .

– O Desenvolvimento do Simbolismo no Desenho

O outro rocesso elo ual a crian a assa durante a a uisi o da escrita se re ere ao desenvolvi ento do si bolis o do desenho.

Nesse o ento, a crian a costu a desenhar o ue v e o ue ela sabe ue e iste, co o, or e e lo: barriga, blusa, a carteira no bolso etc. A crian a ta b desenha o ue ala, e este nível de rodu o e ige abstra o e e ória, sendo u a eta a anterior ao desenvolvi ento da escrita.

No decorrer desse rocesso, h u o ento relevante durante a assage dos rabiscos ara os desenhos ue e ressa , re resenta ou signi ca algo.

- O Simbolismo na Escrita

or considerar a escrita u a atividade si bólica, V gots a onta ue atividades igual ente si bólicas tais co o o gesto, o ogo e o desenho ediados ela ala v o co ondo a g nese da escrita na crian a. Essas atividades si bólicas, ortanto, revela ases da r -história da escrita e contribue ara o surgi ento da ró ria escrita.

Co base e e eri entos reali ados co crian as, V gots e Luria V GOTS , 1 a onta ue a si boli a o da escrita vai evoluindo gradativa ente.

artindo de si les tra os indi erenciados sinais indicativos, tra os i itativos, rabiscos si boli adores e arcas to ogr cas , a re resenta o gr ca da crian a avan a ara e uenas guras e e uenos desenhos tentativas de

arcar o rit o das rases, e transcri es de uantidades, ta anhos, or as, cores , co o nu a ictogra a ri itiva.

Seguindo-se re resenta o ictogr ca, as crian as inicia a escrita si bólica, criando aneiras de e ressar in or a es di íceis de sere desenhadas, substituindo, ao nal do rocesso, os desenhos or signos, con or e re ere Fontana e Cru 1 , . 204 :

PORDENTRODOTEMA

ara su erar os li ites ue encontrava no desenho, as crian as assava do registro do conte do da ala ara o registro de u a ideia. Nesse rocesso, o desenho dei a de ser o desenho de algu a coisa ara ser o desenho de alavras. Esse rocedi ento a arente ente si les envolve u grau consider vel de desenvolvi ento intelectual e abstra o. A crian a ercebe ue a ala ta b ode ser desenhada. Ao longo das tentativas de utili a o da escrita, as crian as, ue inicial ente n o co reendia o signi cado da escrita e tentava utili -la or i ita o de u a atividade do adulto, ora elaborando e a ri orando t cnicas ri itivas de registro, di erenciando-as gradual ente, at chegar ao signi cado uncional do sí bolo.

Co o e e lo, a resenta os, na Figura 2. u desenho reali ado or u a crian a do se o e inino, co cinco anos e sete eses , a re resenta o gr ca da rase: Eu ve o ssaros na rvore . Tal co o ode ser observado, a re resenta o da ideia oi a seguinte: a gura de u a enina, re resentando o Eu ve o , e o desenho de u a rvore rodeada or v rios ssaros re resentando os ssaros na rvore . Esse e e lo corrobora o ue V gots a r a acerca do desenho da crian a e sua rela o estrita co a ala:

Figura 2.8 e resenta o gr ca da rase: Eu ve o ssaros na rvore .Fonte: Acervo essoal de Giselle Fernandes Fuentes

PORDENTRODOTEMA

No rocesso de al abeti a o da crian a, segundo V gots e Luria V GOTS , 1 , h u a rela o entre a escrita ri itiva ictogr ca in antil e a escrita convencional, ois, e seus e eri entos, oi ossível constatar ue as crian as

ia a endo di erencia o gradual entre os sí bolos usados ra escrever, co o a r a Fontana e Cru 1 , . 20 :

No rocesso de al abeti a o, a crian a, interagindo co os usos e or atos da língua escrita, ela edia o do adulto, de ue recebe in or a es sobre o siste a convencional de escrita, tenta utili ar as letras ara ler e

rodu ir te tos. Ela i ita o adulto nos atos de ler e escrever e segue suas instru es. Ela con ronta suas t cnicas ri itivas de escrita co as regras da escrita convencional. Assi ela vai se a ro riando dos ecanis os da

escrita si bólica cultural ente elaborada. O do ínio do siste a de escrita convencional vai substituindo, ent o, suas t cnicas ri itivas de escrita.

O ue se es era co esse rocesso de a uisi o da escrita, esclarecido or V gots , o ual rocura os re resentar a ui, o erecer situa es ue re are e organi e essa transi o ue ocorre natural ente. Assi ue a crian a do ina o rincí io da linguage escrita, ca ent o a encargo da escola si les ente a er ei oar os todos e as es eci cidades da escrita, se re levando e considera o o seu car ter cultural e social.

Implicações Práticas

Ve os, nos dias atuais, ue cada ve ais cedo as crian as consegue ter aten o e e ória, e uitas delas a e co bina es de signos O O .

O ue ressalta os a ui, e ainda discutire os ao longo do curso, co o a al abeti a o ve ocorrendo nesse conte to onde crian as cada ve ais novas ingressa no universo escolar transbordando in or a es. ara isso, o ensino

recisa ser organi ado co o tal, e deve atender s e ig ncias dessa nova de anda de alunos.

i ortante re ensar os nossas a es e dar os es a o a novas tend ncias educativas, to ando o aluno co o su eito de sua a rendi age e o erecendo situa es ara ue a leitura e a escrita se a algo de ue a crian a necessite. Assi , odere os reverter o uadro do ensino da escrita co o u a habilidade otora ara u a atividade cultural uito

ais signi cativa V GOTS , 1 .

PORDENTRODOTEMA

O Processo de Aquisição da Escrita na Educação Infantil: Contribuições de Vygotsky

Esse te to, escrito ela linguista ro a. Suel A aral ello, estre e doutora e Educa o, e ublicado e seu livro Linguagens infantis: outras or as de leitura organi ado ta b ela

edagoga ro a. ra. Ana L cia Goulart Faria , encontra-se dis onível no site do Laboratório de Acessibilidade da Unica . Nesse artigo, a autora discorre acerca da necessidade de a escola unda entar sua r tica edagógica e rol do leno desenvolvi ento da cogni o e da ersonalidade da crian a, ressaltando a necessidade de se reali ar, no ensino unda ental, atividades de e ress o, co o desenho, intura, odelage , entre outras, as uais ne es o t ocorrido na educa o in antil, e ue s o i ortantes ara o a rendi ado da linguage escrita.

is onível e : <htt : .todosnos.unica .br: 0 0 lab acervo ca itulos ELLO O rocesso eA uisicaoN Linguagens n antis.doc vie >. Acesso e : 12 ago. 2014.

A História da Palavra - O Nascimento da Escrita

Assista ao vídeo rodu ido ela E S e dis onibili ado ela ede Catarinense, ue a resenta relevantes in or a es sobre es uisas ar ueológicas acerca das origens da escrita, e co reenda co o oi se dando a evolu o do rocesso de escrita elos ovos da antiga

eso ot ia, atual território do ra ue, co desta ue escrita cunei or e e aos dados dessas re otas civili a es, obtidos or eio da tradu o dessa escrita.

is onível e : <htt s: . outube.co atch v TV oi- g>.

Te o: 2 : 0.

ACOMPANHENAWEB

A História da Escrita - Do Papiro à Tela do Computador (parte 1)

Assista ao vídeo, a resentado or arcia Feld an, rodu ido ela TV rasil, u ro eto reali ado elo EC-SCS-F , ue a resenta o estudo sobre a história da língua escrita co o u recurso edagógico ue ode au iliar a re etir sobre o rocesso de desenvolvi ento das rela es dos alunos co o te to escrito. Ele nos ostra ue o desenvolvi ento do trabalho da es uisa histórica unto co a al abeti a o direciona-se a criar u a a rendi age interdisci linar,

ca inho este ercorrido ara introdu ir conceitos ligados constru o da escrita ao longo dos s culos e ostrar aos alunos ue a escrita u rocesso de constru o ao longo de il nios.

is onível e : <htt s: . outube.co atch v r ei tc1 A>.

Te o: :2 .

A História da Escrita - Do Papiro à Tela do Computador (parte 2)

Esse vídeo, rodu ido ela TV rasil, u ro eto reali ado elo EC-SCS-F , u a continua o do vídeo indicado anterior ente, intitulado A História da Escrita - o a iro Tela do Co utador arte 1 , e tra ideias r ticas de co o trabalhar a es uisa histórica sobre a escrita e sala de aula. Nesse sentido, ele leva re e o sobre a i ort ncia de estabelecer a enas u nico código escrito ara ser usado social ente, al de utili ar outros eios de co unica o co o recursos ara o a rendi ado.

is onível e : <htt s: . outube.co atch v A lv dC aid -sT s>.

Te o: 4:4 .

ACOMPANHENAWEBACOMPANHENAWEB

Instruções:Agora, chegou a sua ve de e ercitar seu a rendi ado. A seguir, voc encontrar algu as uest es de lti la escolha e dissertativas. Leia cuidadosa ente os enunciados e atente-se ara o ue est sendo edido.

AGORAÉASUAVEZ

Questão 1

E iste u a in nidade de usos da escrita nas sociedades letradas, co o or e e lo, o uso ue otivou a cria o da escrita: o registro de transa es co erciais. Co base no te a estudado e nos seus conheci entos r vios a esse res eito, ue outros usos da escrita ode ser eitos

Questão 2

V gots tra conceitos acerca das ases ue antecede a a rendi age da língua escrita. S o eles:

. Gestos s o signos visuais.

. O brincar de a de conta n o esti ula a linguage da crian a.

. uanto ais nova a crian a, ais gestos ela utili a ara se co unicar.

V. A crian a costu a desenhar a uilo ue ala, e isso e ige abstra o e e ória.

V. irecionada or u adulto, a crian a d signi cado aos ob etos e brincadeira.

Assinale a seguir a alternativa e ue se indica a enas as a r a es corretas:

a) , , V.

b) , , V.

c) , , V.

d) , , V.

e) , V, V.

AGORAÉASUAVEZ

Questão 3

V gots , e seus escritos, e críticas ao ato ec nico do ensino da linguage escrita e, or essa ra o, ro s de ender u a nova vis o de escrita no conte to escolar, levando e considera o:

a) O ercurso da crian a e rela o ao uso social da língua.

b) O ercurso da crian a e rela o ao ato de brincar, escrever e alar.

c) O ercurso da crian a e rela o ao brincar, gesticular e desenhar.

d) O ercurso da crian a e rela o ao intar, alar e escrever.

e) O ercurso da crian a e rela o ao uso da linguage alada.

Questão 4

Fa a u a re e o sobre o conte do a rendido na se o A Escrita no Conte to Escolar deste te a e res onda co o se reali a a rotina co crian as na ai a et ria de tr s anos a de inici -las no undo da cultura escrita.

Questão 5

A lei 11.2 4 200 , ue altera a reda o dos arts. 2 , 0, 2 e da lei n. . 4 1 , estabelece as iretri es e ases de Edu-ca o Nacional, dis ondo sobre a dura o de nove anos ara o ensino unda ental, co atrícula obrigatória a artir dos seis anos de idade, o ue gerou grande discuss o a res eito de co o seria ada tado o currículo ara receber essa nova de anda de alunos no ensino unda ental.

or , o ue cha a a aten o n o a reocu a o da ada ta o curricular dos novos ri eiros anos, as si as r ticas e er-cidas nas escolas in antis. E tese, as crian as dever o ser al abeti adas aos seis anos, no ri eiro ano do ensino unda ental,

or as escolas est o cada ve ais anteci ando esse rocesso. uitas escolas in antis atribuíra a un o de al abeti ar as crian as eta a dos cinco anos, considerando-se ue, aos tr s, se coloca u l is na o dos e uenos ara ue escreva as vogais e letra cursiva.

AGORAÉASUAVEZCo rela o a essas r ticas, V gots 1 , . 1 , e seu te to A r -história da linguage escrita , a r ava

At agora, a escrita ocu ou u lugar uito estreito na r tica escolar, e rela o ao a el unda ental ue ela dese enha no desenvolvi ento cultural da crian a. Ensina-se as crian as a desenhar letras e construir alavras co elas, as n o se ensina a linguage escrita.

iante das in or a es a resentadas sobre a din ica nas salas de aula de educa o in antil e a crítica de V gots , a resente u a discuss o acerca da i ort ncia da r -história da língua escrita no e ara o desenvolvi ento da linguage escrita ela crian a.

Neste te a, vi os ue a cria o da escrita ro orcionou hu anidade a at ria- ri a ara ue o ho e udesse se co unicar, es o ausente, o ue ta b contribuiu ara u registro histórico da hu anidade. E esses registros linguísticos nos a uda a conhecer a nossa evolu o.

ais do ue nunca, as r ticas de ler e escrever tornara -se necessidade e nosso cotidiano.

O surgi ento da escrita e, osterior ente, do al abeto, na Antiguidade, revolucionou as rela es sociais e o odo de o ho e lidar e acu ular seus conheci entos.

Ta b de os desta ue s re e es de V gots ue nos levara a ensar sobre os ca inhos ue a crian a ercorre antes de ad uirir a co et ncia da escrita. Seus escritos nos leva a re etir sobre co o desenvolve os as habilidades

ara escrita, se essa ocorre de or a natural, assi co o a ala se reali a, ou se ela i osta ela escola.

crian a.

FINALIZANDO

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REFERÊNCIAS

Ágrafo: segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, u ad etivo de dois g neros ue signi ca 1. ue n o ou n o est escrito e .: patrimônio ágrafo . 2. ue n o te escrita e .: línguas ágrafas .

Cuneiforme: u dos ri eiros siste as genuínos de escrita. A escrita cunei or e se desenvolveu nu a regi o onde, atual ente, est locali ado o sul do ra ue entre 4000 e 000 a.C. , e se baseava na regra de u a alavra-u sí bo-lo ELL S, 1 .

segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, signi ca: re resenta o das ideias or i agens ou sí bolos . A escrita ideogr ca ta b cha ada de logogr ca ou analítica.

segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, signi ca: Siste a ri itivo de escrita e ue as ideias e os ob etos era re resentados or desenhos. Antes do desenvolvi ento do al abeto, uitos ovos antigos trans i-tia suas ensagens or eio do siste a ictogr co. Os egí cios gravava ou intava ictogra as e tu bas e

onu entos.

Rébus: estrat gia de escrita ue se utili a de desenhos e ideogra as elo seu valor on tico, e ve de se ntico. Co o uso da estrat gia de r bus, no rocesso de evolu o da escrita, as guras utili adas evocava os signi cados or ados elo encadea ento dos sons das alavras a elas corres ondentes, e n o ais os signi cados visual ente a arentes. essa aneira, ao tornar os sons visíveis, os rebuses assara a er itir re resentar conceitos abstratos co clare a uito aior. Evid ncias do uso desse rincí io ta b ode ser encontradas nos hierógli os egí cios.

Signo: Saussure trou e novos ca inhos ara a Linguística, gra as ao seu estudo sobre a língua e a ala langue e parole . ara Saussure, a língua i osta ao indivíduo, ao asso ue a ala u ato articular. A so a língua ala resulta na linguage . Outro as ecto b sico da doutrina saussuriana a do signo linguístico. O signo o resultado de signi cado ais signi cante. Signo signi cado signi cante; signi cado: conceito; signi cante: or a gr ca so . Toda alavra ue ossui u sentido considerada u signo linguístico. E e lo: livro u signo linguístico. uando observa os o signo livro ercebe os ue ele a uni o de so , conceito e escrita, ou se a, signi cado e signi cante.

Á f d Di i á i P ib d Lí P t d ti d d i i i 1

GLOSSÁRIO

GABARITOQuestão 1

Resposta: A escrita ode ser utili ada ara registrar histórias, estórias, oesias, listas de a a eres, lanilhas or a ent rias, registros de trabalhos cientí cos, anota es de aulas, entre outros.

Questão 2

Resposta: Alternativa A.

Est o corretas as a r ativas , e V. ara V gots , a crian a ercorre algu as ases, ue n o cu re u a orde a de desenvolvi ento, e ue os gestos s o signos visuais. Nesse sentido, uanto ais nova a crian a or, ais

ela utili ar gestos ara se e ressar e se co unicar. edida ue esses gestos v o sendo re resentados na ala e, conse uente ente, nos desenhos, a crian a vai recisando de cada ve ais abstra o e e ória ara re resentar coisas ue ela v e sabe ue e iste.

Questão 3

Resposta: Alternativa A.

recisa os re ensar nossa r tica e o erecer o ortunidades ara ue a escrita aconte a de or a natural, res eitando as ases do desenvolvi ento as uais V gots no eia co o r -história da linguage escrita; ele critica o ensino da escrita co o habilidade otora, a r ando ue a linguage escrita deve ser co reendida co o u a atividade social e cultural.

Questão 4

Resposta: nserir a crian a de tr s anos no undo da escrita n o u a tare a t o di ícil uanto arece. Trabalhar se re de or a conte tuali ada, convidando o aluno a construir u es a o al abeti ador e rico e in or a es ue des erte o interesse dos e uenos u dos assos. Su ortes te tuais co o listas de no es, calend rios, livros da literatura in antil, uadro de cha ada e rotinas s o recursos ue au ilia os alunos uanto ao levanta ento de hi óteses e suas estrat gias de leitura. O erecer o entos ara ue os alunos se e resse das ais variadas or as cantando, desenhando, antasiando, entre outras, e uivale a e e los de u a rotina ue res eita o ercurso natural, or intencional or arte do ro essor, durante o rocesso de a uisi o da linguage escrita.

Questão 5

Resposta: V gots acredita ue a escrita n o deve ser vista elas escolas co o u ato ec nico. E seus estudos, ele nos ostra ue a crian a ercorre alguns rocessos antes de chegar r tica da escrita. Os rocessos s o: os gestos co o signos visuais, o si bolis o do brin uedo, o si bolis o do desenho e o si bolis o da escrita. ara ue esses rocessos ocorra , n o e iste regras ou se u ncias; eles, na verdade, se constroe edida ue a crian a

ercebe ue a língua alada te orte rela o co a língua escrita.