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" . lIr-to IV , '. dfl dfl REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO = MONTE ESTORIL = SEMANARIO DE PROPAGANDA E TURISMO DIRECTOR, EDITOR. E PROPRTETARIO - ANTONIO ALVES Todos os artigos não assinados são da exclusl,a responsabilidade do director do Jornal Os " I problemas I DO Concelho Cascais Se estivessem ao menos em execução a maior parte dos pro- blemas que aqui temos exposto e defendido nesta:s colunas, então diriamos afoitam ente que tinhamos assegurado o futuro do Ooncelho de Oascais, porque estava prestes a atingir um grau de progresso notavel, impondo-o á consideração de nacio- nais e estrangeiros. Todas as obras de vulto, realisadas em qualquer parte do mntldo foram, na generalidade, debatidas na imprensa, dando- lhes o enorme impulso, que as levou á realidade. Por isso, ne- nhum homem publico, medianamente inteligente, pode dispen- sar essa formidavel alavanca, que faz movimentar nações e transformar o Universo! Embora a nossa modesta acção não possa comparar-se, em expansibilidade e fulgor, aos grandes diarios, nem por isso é para desprezar a sinceridade combativa que temos posto nos varia- dos assuntos que interessam ao progresso e engrandecimento desta zona, avultando, entre outros, o chamado Porto ou Molhe de Abrigo, na magestosa bahia de Oascais. Poucas vezes e em jornal regionalista se agitou com tanto entusiasmo o sonho de uma ideia ou aspiração, como raramente se conseguiu que os elementos mais heterogeneos se identificas- sem no mesmo pensamento em defeza de um melhoramento local. Nas colunas deste semanario, onde a possibilidade da cons- trução de um Molhe de Abrigo foi tão largamente debatida, arquivaram-se importantes' opiniões, registaram-se curiosos e valiosíssimos depoimentos, não s6 das entidades oficiais, mas dos elementos mais representativos no Oomercio, na Industl1a e na Politica da localidade. Grato nos foi constatar a unidade de vistas, irmanados todos no mesmo pensamento de renovoção e desejos de vencer. E foi com toda esta cuidada e bem orientada preparação, que as entidades oficiais conseguiram do Poder Central a pro- messa do seu est, udo atento, com a quasi certeza de ser inscrita no orçamento a verba neoessaria para dar realisação a essa grande e antiga aspiração dos habitantes de toda a zona da Oosta do Sol, tanto mais que ela se reduzira ás possibilidades financeiras de momento. M6rmente o ex-comandante do Porto, sr. Oliveira Lima, o Administrador do Ooncelho, sr. Tenente Cardoso, e a Direcção da Associação e Industrial de Oascais, foram incan- saveis nas reivindicações desse importante melhoramento, que toda a população supunha ser um facto dentro de pouco tempo. Infelizmente, os factos demonstram-nos, mais uma vez, que, se não temos a felicidade de contar com alguns apaixona- dos pela causa publica, todos os esforços, por melhor intencio- nados e justos, resultam inuteis. Pois bem. A' frente da Administração do Ooncelho está o mesmo homem que; ao tomar posse, inscreveu no seu programa o desejo de trabalhar pr6-construcção do Porto ou Molhe de Abrigo, em Cascais. Na Associação Comercial e Industrial tam- bem figuram ainda muitos elementos dessa epoca. São ainda vivas, felizmente, as pessoas categorisadas que nos honraram com os seus depoimentos e interessantes opiniões. A' frente da Oomissão de Turismo está um homem que tem vontade de acer- tar e trabalhar pelo desenvolvimento do turismo desta zona. E, meus senhores, neste intemerato baluarte, encontra-se a mesma pessôa que não desanima e está disposta a recomeçar, prestando a maior solidarieda de a todos os elementos que pelo coração, pela inteligencia e pelo amôr a este inegualavel cantinho de Portugal, formem um bloco e bradem' com devoção e entusiasmo: - Pela construção do de Abrigo em Oascais ! Dr. José dos Passos Veja A falta de espaço inibiu-nos ainda de fazerm,1 ., hoje o relato da sesslo de ho- menagem ao ilustre e sauüoso clínico_ No proximo domingo lhe conllagrare- mos as bem merecidas palavras de sau- dade e agradecimento, em lugar que legitimamente lhe pertence. As nossas desculpas, pois, pela invo- luntaria. falta, que será brevemente re- parada. r orncio dc tiro aos pOlllbos Realiza-se ámanhã, pelas 14horas, um torneio de tiro aos pombos, na Quinta dos Farias, em Cascais, para disputa da «Taça Joaquim Nunes Ereira., como 1.0 premio, havendo mais dois objectos _ de arte para o 2. 0 e 3. 0 classificados. Este genero de desporto tem em todo o concelho um elevado numero de ade- ptos, que vão aproveitar esta oportuni- dade para homenagear o sr, Ereira pela. inauguração do «Stand de Tiro» que êle mandou fazer na sua propriedade, e ainda pelo seu restabelecimento. O numero de inscritos é mu to ele- vado, contando-se entre êles atirador es especializados, que vão imprimir a êste certame um interesse extraordinário e fácil de prever. No proximo domingo daremos conta dos seus resultados e respectivas classi- ficações. ,- Fernando Campos de Araujo Deve chegar brevemente á sua casa de Cascais, com Sua EX,ma Esposa e fi- lhos, o 1. 0 engenheiro constru- tor naval, que regressa da Italia onde fez o seu doutoramento, sendo-llie con- ferida a maxima classificação (100 pon- tos), raramente atingida naquele paiz. O ilustre oficial é filho do nosso pre- sado amigo sr. João Antonio de Araujo, antigo administrador deste Concelho, onde conta muitas dedicações. Enviando ao distinto marinheiro e a seu Pai o nosso abraço de saudações, congratulamo-nos ainda como portu- gueses, porque a sua alta classificação enobrece tambem Portugal. Ciclista r.o.agoad.a A menina Maria Eduarda, gentil filha do conheddo industrial e nosso presa ·j o assinan- te sr. Tomaz de AZt;v!'do e Silva, morador em S. João do Estoril, caiu, na passada 4;- feira, ue uma bicicleta, ficando muit.o magoada nos braços, pelo que teve de ser tratada Do Hospi- tal de Cascais, pelo ilustre cirurgião sr. Dr. Luiz Quintela, Os maioros desejos de melhoras. Por trimestre (12 numeros)·· 1 $ O O ANUNCIOS: Preços cDnYenclonals Ião a8 devolvem 01 Drlglolll. embora aia selim publicados. COMPOSTO E IMPRESSO NAS "OFICINAS FERNANDES" Rua Cruz dos Poiais, 103 -Lisboa ()porfunidade8 o tempo vai passando é chegamos a recear que não se tenha conseguido uma solução satisfatoria para o pro- blema da iluminação do concelho. Os mezes sucedem-se vertiginosamente, e por isso esperamos que a Camara cuide do assunto com tempo, a-fim-de não termos todos de suportar alguma desa- gradavel situação ... :. DIZEM-NOS que os proprietarios de S. Pedro do Estoril assumiram a responsabilidade de contribuir eficaz- mente para que Camara mande pro- ceder já. á construção dos colectores, havendo até alguns na disposição de oferecer uma importancia superior á. q ue lhes pertencer por motivo da res- pectiva ligação. Com esta bôa-vontade, estamos con- vencidos de que não se farão demorar as respectivas obras, ••• N0S .primeiros dias de ter- mlDa o prazo para a exproprIação no Largo das Palmeiras, findo o qual o proprietario poderá. requerer a sua devolução, 6 caso Dilo tenham ainàa cons- truido o Jardim, conforme foi estabele- cido. judicialmente. Com certeza que & Camara e Comis- são de Turismo hão-de providenciar com o devido tempo, evitando um desaire incom preensivel. Tambem só nos faltava mais essa. :. pARECE que a Sociedade Estoril está. disposta a fazer as ruas onde foram construidos predios, cujos terrenos ela vendeu com essa obrigação. Especial- mente as que dão acesso ao Parque e aos campos de jogos7 são de mais urgencia. Vamos "êr se essas coisas caminham sem necessidade de nos alongarmos em mais considerações. .. ESTAMOS organizando umas tabelas com os preços dos bilhetes e sua aquisiçãO mais economica, de forma que O publico possa defender-se alguma coisa das exageradas tarHas da linha que serve os passageiros da Costa do Sol. Hão-de vêr que se conseguem poupar alguns cobre!!, dando ao mesmo tempo uma lição a certa gente. •• SABEMOS que a Camara ainda não mandou tapar todas as valas da nova canalização para a conducta da agua do Monte aos Estoris, em virtude de estar procedendo ao arranque dos canos antigos, e ainda por não o dever fazer antes dll experiencia das novas manilhas, que tem de ser feita com ele- vada pressão. •• VAMOS inquirir das entidades que te em obrigação de pagar uma certa percentagem parll a assistencia publica 7 mas que até agora ainda não entraram com um centavo para os respecti:vos cofres. Fala-se em algumas avultadas cente- nas de contos, que chegariam nara se iniciar I1ma obra importante de "'benefi- . cencia e extinção da mendicidade. Do que apurarmos, daremos conta aos nossos presados leitores. 11

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" . lIr-to IV

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REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO = MONTE ESTORIL = SEMANARIO DE PROPAGANDA E TURISMO

DIRECTOR, EDITOR. E PROPRTETARIO - ANTONIO ALVES

Todos os artigos não assinados são da exclusl,a responsabilidade do director do Jornal

Os gran~es " I

problemas I

DO •

Concelho ~~ Cascais Se estivessem ao menos em execução a maior parte dos pro­

blemas que aqui temos exposto e defendido nesta:s colunas, então diriamos afoitam ente que tinhamos assegurado o futuro do Ooncelho de Oascais, porque estava prestes a atingir um grau de progresso notavel, impondo-o á consideração de nacio­nais e estrangeiros.

Todas as obras de vulto, realisadas em qualquer parte do mntldo foram, na generalidade, debatidas na imprensa, dando­lhes o enorme impulso, que as levou á realidade. Por isso, ne­nhum homem publico, medianamente inteligente, pode dispen­sar essa formidavel alavanca, que faz movimentar nações e transformar o Universo!

Embora a nossa modesta acção não possa comparar-se, em expansibilidade e fulgor, aos grandes diarios, nem por isso é para desprezar a sinceridade combativa que temos posto nos varia­dos assuntos que interessam ao progresso e engrandecimento desta zona, avultando, entre outros, o chamado Porto ou Molhe de Abrigo, na magestosa bahia de Oascais.

Poucas vezes e em jornal regionalista se agitou com tanto entusiasmo o sonho de uma ideia ou aspiração, como raramente se conseguiu que os elementos mais heterogeneos se identificas­sem no mesmo pensamento em defeza de um melhoramento local.

Nas colunas deste semanario, onde a possibilidade da cons­trução de um Molhe de Abrigo foi tão largamente debatida, arquivaram-se importantes' opiniões, registaram-se curiosos e valiosíssimos depoimentos, não s6 das entidades oficiais, mas dos elementos mais representativos no Oomercio, na Industl1a e na Politica da localidade. Grato nos foi constatar a unidade de vistas, irmanados todos no mesmo pensamento de renovoção e desejos de vencer.

E foi com toda esta cuidada e bem orientada preparação, que as entidades oficiais conseguiram do Poder Central a pro­messa do seu est,udo atento, com a quasi certeza de ser inscrita no orçamento a verba neoessaria para dar realisação a essa grande e antiga aspiração dos habitantes de toda a zona da Oosta do Sol, tanto mais que ela se reduzira ás possibilidades financeiras de momento.

M6rmente o ex-comandante do Porto, sr. Oliveira Lima, o Administrador do Ooncelho, sr. Tenente Cardoso, e a Direcção da Associação Oou,.e:n~i::).l e Industrial de Oascais, foram incan­saveis nas reivindicações desse importante melhoramento, que toda a população supunha ser um facto dentro de pouco tempo.

Infelizmente, os factos demonstram-nos, mais uma vez, que, se não temos a felicidade de contar com alguns apaixona­dos pela causa publica, todos os esforços, por melhor intencio­nados e justos, resultam inuteis.

Pois bem. A' frente da Administração do Ooncelho está o mesmo homem que; ao tomar posse, inscreveu no seu programa o desejo de trabalhar pr6-construcção do Porto ou Molhe de Abrigo, em Cascais. Na Associação Comercial e Industrial tam­bem figuram ainda muitos elementos dessa epoca. São ainda vivas, felizmente, as pessoas categorisadas que nos honraram com os seus depoimentos e interessantes opiniões. A' frente da Oomissão de Turismo está um homem que tem vontade de acer­tar e trabalhar pelo desenvolvimento do turismo desta zona. E, meus senhores, neste intemerato baluarte, encontra-se a mesma pessôa que não desanima e está disposta a recomeçar, prestando a maior solidarieda de a todos os elementos que pelo coração, pela inteligencia e pelo amôr a este inegualavel cantinho de Portugal, formem um bloco e bradem'com devoção e entusiasmo:

- Pela construção do ~olhe de Abrigo em Oascais !

Dr. José dos Passos Veja A falta de espaço inibiu-nos ainda de

fazerm,1., hoje o relato da sesslo de ho­menagem ao ilustre e sauüoso clínico_

No proximo domingo lhe conllagrare­mos as bem merecidas palavras de sau­dade e agradecimento, em lugar que legitimamente lhe pertence.

As nossas desculpas, pois, pela invo­luntaria. falta, que será brevemente re­parada.

r orncio dc tiro aos pOlllbos Realiza-se ámanhã, pelas 14horas, um

torneio de tiro aos pombos, na Quinta dos Farias, em Cascais, para disputa da «Taça Joaquim Nunes Ereira., como 1.0 premio, havendo mais dois objectos _ de arte para o 2. 0 e 3. 0 classificados.

Este genero de desporto tem em todo

o concelho um elevado numero de ade­ptos, que vão aproveitar esta oportuni­dade para homenagear o sr, Ereira pela. inauguração do «Stand de Tiro» que êle mandou fazer na sua propriedade, e ainda pelo seu restabelecimento.

O numero de inscritos é mu to ele­vado, contando-se entre êles atirador es especializados, que vão imprimir a êste certame um interesse extraordinário e fácil de prever.

No proximo domingo daremos conta dos seus resultados e respectivas classi­ficações.

,- .---:-~-----:---

Fernando Campos de Araujo Deve chegar brevemente á sua casa

de Cascais, com Sua EX,ma Esposa e fi­lhos, o 1.0 tenen~e engenheiro constru­tor naval, que regressa da Italia onde fez o seu doutoramento, sendo-llie con­ferida a maxima classificação (100 pon­tos), raramente atingida naquele paiz.

O ilustre oficial é filho do nosso pre­sado amigo sr. João Antonio de Araujo, antigo administrador deste Concelho, onde conta muitas dedicações.

Enviando ao distinto marinheiro e a seu Pai o nosso abraço de saudações, congratulamo-nos ainda como portu­gueses, porque a sua alta classificação enobrece tambem Portugal.

Ciclista r.o.agoad.a A menina Maria Eduarda, gentil filha do

conheddo industrial e nosso presa·jo assinan­te sr. Tomaz de AZt;v!'do e Silva, morador em S. João do Estoril, caiu, na passada 4;- feira, ue uma bicicleta, ficando muit.o magoada nos braços, pelo que teve de ser tratada Do Hospi­tal de Cascais, pelo ilustre cirurgião sr. Dr. Luiz Quintela,

Os maioros desejos de melhoras.

Por trimestre (12 numeros)·· 1 $ O O ANUNCIOS: Preços cDnYenclonals

Ião a8 devolvem 01 Drlglolll. embora aia selim publicados.

COMPOSTO E IMPRESSO NAS "OFICINAS FERNANDES"

Rua Cruz dos Poiais, 103 -Lisboa

()porfunidade8 o tempo vai passando é chegamos a

recear que não se tenha conseguido uma solução satisfatoria para o pro­blema da iluminação do concelho. Os mezes sucedem-se vertiginosamente, e por isso esperamos que a Camara cuide do assunto com tempo, a-fim-de não termos todos de suportar alguma desa­gradavel situação ...

:. DIZEM-NOS que os proprietarios de

S. Pedro do Estoril assumiram a responsabilidade de contribuir eficaz­mente para que ~ Camara mande pro­ceder já. á construção dos colectores, havendo até alguns na disposição de oferecer uma importancia superior á. q ue lhes pertencer por motivo da res­pectiva ligação.

Com esta bôa-vontade, estamos con­vencidos de que não se farão demorar as respectivas obras,

••• N0S .primeiros dias de Outubr~ ter-

mlDa o prazo para a exproprIação no Largo das Palmeiras, findo o qual o proprietario poderá. requerer a sua devolução, 6 caso Dilo tenham ainàa cons­truido o Jardim, conforme foi estabele­cido. judicialmente.

Com certeza que & Camara e Comis­são de Turismo hão-de providenciar com o devido tempo, evitando um desaire incom preensivel.

Tambem só nos faltava mais essa.

:. pARECE que a Sociedade Estoril está.

disposta a fazer as ruas onde foram construidos predios, cujos terrenos ela vendeu com essa obrigação. Especial­mente as que dão acesso ao Parque e aos campos de jogos7 são de mais urgencia.

Vamos "êr se essas coisas caminham sem necessidade de nos alongarmos em mais considerações.

• .. ESTAMOS organizando umas tabelas

com os preços dos bilhetes e sua aquisiçãO mais economica, de forma que O publico possa defender-se alguma coisa das exageradas tarHas da linha que serve os passageiros da Costa do Sol.

Hão-de vêr que se conseguem poupar alguns cobre!!, dando ao mesmo tempo uma lição a certa gente.

• •• SABEMOS que a Camara ainda não

mandou tapar todas as valas da nova canalização para a conducta da agua do Monte aos Estoris, em virtude de estar procedendo ao arranque dos canos antigos, e ainda por não o dever fazer antes dll experiencia das novas manilhas, que tem de ser feita com ele­vada pressão.

• •• VAMOS inquirir das entidades que

te em obrigação de pagar uma certa percentagem parll a assistencia publica7 mas que até agora ainda não entraram com um centavo para os respecti:vos cofres.

Fala-se em algumas avultadas cente­nas de contos, que chegariam nara se iniciar I1ma obra importante de "'benefi­

. cencia e extinção da mendicidade. Do que apurarmos, daremos conta

aos nossos presados leitores.

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2 o ESTORIL

Correspolldellcia do ' COllcelRo Cascais. - Os vendedores do mer­

cado desta Vila estão exorbitando nos preços dos diversos géneros, não pen­sando no mal que podem causar com a sua ganância, impondo-se uma inérgica intervenção das autoridades policiais.

-Deve ser inaugurada por este dias a «Casa de Turismo» que, conforme já informámos, fica provisoriamente insta­lada no antigo palácio do Conde da Guarda.

- Chegam até nós os queixumes de alguns trabalhadores do mar, a quem os patrões estão descontando 10 por cento para o Fundo do Desemprêgo. Ao veri­car-so tamanho abuso, é bem aplicada uma sanção que sirva de emenda aos ladra vazes com tanta falta de escrúpulos.

c. Monte Estoril. - A notícia de

mai s sensação da semana, - é qua vai ser nomeado vogal da Camara O sr. António Maria Cardoso, aqui proprietá­rio e residente, que faz parte da direc­ção dos «AmigoR do Monte Estoril».

O indigitado vereador decerto vai agora marcar o seu logar, avocando para esta localidade a quota parte de melhoramentos a que tem incontestável direito.

Estimaremos que as suas palavras não sejam de!!mentidas pelos seus actos ...

c. Estoril.- Sempre foi bom o lem­

brete pela falta que estava fazendo a lampada à entrada da Estação do Esto­ril, pois os nossos reparos foram ouvi­dos, o que estimamos.

- As principais artérias do Alto Estoril estão muito maltratadas, sendo urgente o seu alcatroamento.

- Cá estamos à espera da prometida estrada de acesso ao Mercado, o qual está carecendo de bastante fiílcalisação.

c. S. João do Estoril. -Já se

nota uma graçde diferença na distribui-

ção da água, chegando agora a todas as casas e com abundância, resultante da nova conducta, o que muito conten­tou os habitantes desta zona.

- A maioria das crianças em idade escolar continua completamente privada da luz bemdita da instrução.

Quando será encarado a valer êste problema?

c. s. pedro do Estoril. - O mi­

radouro está quási pronto, faltando-lhe $o luz, que só a Campanhia do Gaz e Electricidade póde instalar.

São estas e outras dificuldades que não têm razão de aparecer.

- Conta-se que no fim do verão seja inaugurada" a Estação-Telégrafo-Postal para o que a Câmara já votou uma parte da importância necessária para as suas instalações, sendo a restante paga pela «Liga dos Melhoramentos», que está prestando óptimos serviços.

c. Parede. - As nuvens de poeira

não consentem as janelas abertas, e nas ruas toda a gente é obrigada a andar de lenço na boca e no nariz para evitar uma asfixia de porcaria.

- Embora esteja por cá muita gente, nota-se pouca animação, constatando-se cada vez mais a faltade umjardim público.

Quando virá êsse e outros melhora­mentos tão necessários à vida cá da terra?

c. Carcavelos. - Muita gente, to­

das as casas alugadas, mas vivendo· se como numa qualquer aldeia sertaneja, sem a menor distracção. E depois é assim em quási toda a linha.

- Há quem lhe pareça muito exage­rada a largura da Avenida de acesso à praia, reservando para o próximo nú­taero a opinião de uma pessôa muito competente e bastante am iga da terra , por conseguinte ins uspeita para êste caso.

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Ihorce, De. Alberto H. ue Araujo, D. Barbara Vaz Preto, D. Joaquim Benjumea Bursin, D. Francisca HerediR, Benjamin George Geber, Pierre Maurice Teisseire. Arnaldo Futchar, Caroline D. Pickarà, Mario Rpndina, R. K. Rice, Edith Mary Lyttle, D. Helena Leitão Bignolas, LaUie Griftiths, D. Manuel Olea Iba­uez, D. Gregorio de Dil'go, David Gordon, Ri­chard H. Heslop, Guilherme Filipe, R .. beca Bernstein, Juan S. Macelini, Dr. Ernesto Car­neiro Franco, 1>. M. F. Perestrelo Vasconcelos.

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Fernando Sousa Coutinho e Esposa, D. Angel Calderon, Esposa e filhos, José Mourão e esposa, Rev. o W. S. Houghton, D. Aurelio Soareslnclan e Esposa, Mrs. e Misses Mac Glashan, Misses Anderson & Harveys, Miss Alice Avelyn Brown, Miss Marjorie Warkurst Wright, D. Nicolas La­calle Perez e Esposa, Elias Barros e Sá, D. Fre­derico PIá Alvarez e Filhos, MiMs F. S. William­son, Miss M. B . Telling, Dr. Fernando Castelo Branco

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lhos, Dr, Ruy da Cam ara, Esposa e filhos, Er-

o . Desporto na linha E' cada Vt' Z maior a afluencia ás salas

p.e esgrima e, gipástica do mestre Carlos GODQalve.s, nas Terma.s do Estoril.

No proximo numero publicaremos . o programa. para o Oampeonato de Es­grima, com a.lgumas interessantes fases dos treinos, em que se estã"o preparando alguns dos nossos melhores atiradores.

Ciclismo Ficou adiada «sine-die» a disputa do

.. Grande Premio do Estorih, que devia realizar-se hoje, cujo motivo é filiado na impossibilidade de nela tomarem parte os corredores José Maria Nicolau, Alfredo Trindade e João Francisoo, os dois primeiros contratados para o Porto.

Francalllente, Dão compreendemos a maneira como se resolvem estas coisas tão aereamente, não se curando de saber com a necessaria antecedencill. dos ele­mentos com que podem contar.

Por nossa parte, não concordamos com os motivos invocados, pois em ultimo caso a prova devia realizar-se entre os outros concorrentes, o que tam bém Dão deixaria de ser interessante, até como estimulo para as suas facul­dades desportivas, que s110 muito apre­ciaveis na sua grande maioria.

E' necessario irmo-nos habituando a certos contratempos, encaLando as si­tuações com decisão, porque nisso está muitas vezes o êxito dos grandes em­preendimentos.

FALECIMENTO Enterrou-se há dias o ex, "'O sr. ~rnesto Mo­

niz da Maia, pai do distinto engenheiro e nosso amigo sr. Moniz da Maia e tio do tambem DOSSO amigo, sr. Saturnino, ilustre fnncionluio superior do "D"iario de Noticias •.

Sentidos· pesames.

nesto de Vieira Mendonça, D. Antonio Sanohez Martin, Esposa e filho, Gastão Luiz de SOUZI/o Horta e Costa, Esposa e tilhos . Candido Soares Borrêgo, Feiedrick Zscho(k, D. Ana J.e Cisnei­ros F. Monteiro e filho, Antonio Correia Pi­nh~iro e Esposa, Eogenhpiro Armando ChaveR de Oliveira, Esposa e filhos, Dr. Leopoldo do Vale.

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Todos os fundos da Companhia respondem pelas operações efectuadas em Portugal

Desde 1917, ano em que foi. fundada, até Maio de 1933, esta companhia de Seguros sobre a Vida, pagou:

~sc. 85.515.162$25 . aos herdeiros dos seus segurados falecidos, ficando aqueles ao abrigo de um futuro incarto.

Esc. 96.328.300$15 aos seus segurados em Vida, soma que serviu para levar o bem estar a bastantes lares, acautelar a velhice e consolidar posições conquistadas.

tSC. 3,.585.199$50 por dividendos e beneficios cedidos generosamente aos seus segurados, aumentando desta forma as vantagens da previsão cientifica.

ErrI reSUrrIQ:

I:sc. 215.489.862$50 pagou ·em 16 anos aos seus segurados

LA EQUITATIVA (FUNDACIÓN ROSILLO)

DELEG-AQAo EM PORTUGAL: RUA AUGUSTA, 280 LISBOA TELEF. 21579

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HUMBERTO JoS iltgente Gtral: · DR. A H CD

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Nada mais simples para o vosso «Kodak 1 do que obter fotografias que reproduzam fieh:ne'Ilte as mais . fugitivas cenas, os mais agra­daveis momentos das vossas férias. Para instantâneos, como para « poses ) o vosso t Kodak ) dá-vos resultados de artistica beleza.

O .Kodak, Six-20 - para o formato 6 X 9 CID. - tornou-se, graças aos seus aperfeiçoamentos, dum tal automatismo que está sempre pronto a funcionar. E como é moderna a sua linha, como é solido apezar da sua leveza e diminuto volume! Que encantador companheiro, cuja memória perfeita prolongará a vossa! Adquiri hoje mesmo o vosso

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KODAK L TO. - Rua Garrett, 33 - Lisboa

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anuncia para brevemente

a .inauguração da nova

Estação T ehfônfca do Estoril que virá dar à primeira praia da Costa do Sol uma nota de modernismo e de civilização~

fl inauguração i)a nODa Estação i)o Estoril ia} pafte i)o grani)e número i)e melhofa .. mentos, Que a Companhia .projecta para êste ano, não só em hisboa, como nas

suas estações sub-urbanas

E' preciso que todos os que veraneiam no Estoril sejam do seu tempo - instalando um telefone - o mais prático, mais rápido e mais económico meio de comunicação.

DIRIJA-SE- A"

~ua Mova .da 'Tri1)dade, 45-l.IS8~A

4

Carteírá elegante o ultimo domingo, tanto de manhlt

na Esplanada do Tamariz, como á noite no Casino Estoril, a afluencia foi formi­davel, vindo a melhor sociedade de Cascais, Estoril, Cintra e Lisboa, re­cordando-nos ter visto entre a nume­rosa e selecta assistencia as Ex.mas Se­nhoras:

D. Gilda Auziello de Mesqt ita Guimarii.es e filha, marquesa de Fronda e filhas, condessa de Carnide, oondessa de Valbom, condessa da Folgllsa, oondessa de Murça, condessa do Car­taxo. D. Izabel de Melo de Almada e Lenoas-

. tre, D. Alda Cabral Gentil e filha, D. Leonor de Almeida e Silva Marques Guedes, D. Vir­ginia Elsa de Abreu Franco, D. Ilrla Garcia Rosado de Bastos, D. Piedade Valdez Brift~ D. Guilhemina Marinho da Cunha e filha, D. Fp­lismina de Sousa d'Eiró, D. Ilda Brandão, D' Leonor de Sousa Mllduceira, D. Hocminda Pe­reira Cardoso, D. CaroJina de Somer Temudo e filha, D. Filipa de Sà Paes do Amaral Coelho, D. Maria Luiz& BramlLo Reis do Carmo e Cu­nha, D. Maria Teresa Pressler Pinheiro Cha­gas e filha, D. Antonia da Silveira de Carvalho Maia e filhas, D. Maria Julieta Neves Ferreira Cance 'a de Abreu, D. Berta Bastos Mendes e filha..

D. Lucinda da Conceição Pereira Graça, D. l\!ice Bastos, D. Lea Cohen Zagurve filhas, D. J ulia Castilho Santos Silva, D. Maria Cor­deiro Roquete de Campos Henriques, D. Maria Cohen Espirita Santos Silva, D. Carmen Mo­rales de los Rios de Castro e filha, D. Maria do Carmo Soares de Albergaria Burnay, D. Marcela Auziello Rumina, D. Maria Diogo da Silva Cancela dI' Abreu, D. Estnla de Carva­lho Papuim, D. Maria Rosa Barroso Cid e fi­lhas, D. Maria Amelia Proença A~aral Fortes, D. Maria Antas Ribeiro Ribas, senhora do dr. Leio Portela e filha, D. Palmira Lucas Torres, Senhora do major LeIo Portela, D. Maria du Mercês Blanchi Plantier, D. Maria Luiza ASflis Posser de Andrade, D. Maria Ameaa Fortes Queirós, D. Maria da Cam ara Assis Burnay, .lJ. Luiza Maria Machado Perry Vidal e filha, D. Maria da Aflsunçio Pinheiro Chagas Ta­quenho.

Ú. Candida Ribeiro Lopes, D, M.aria Rita de Carvalho Daun e Lorena de Calheiros e Mene­ses, D. Maria Abrantes Pinheiro Chagas, D. Alda Barroso. D. Maria Amelia Lucas Torres de Farinha, D. Maria Alice de Abreu Baptista Germond de Oliveira e filha, D. Berta Corrl\ia RibeIro, senhora de Artur Bebiano e filhas, D. Eugenia Cisneiros Ferreira Horta e Costa, D. Izaura Vaz de Araujo de Pestana, D. Luiza Maria Ferreira Cardoso Demostier, D. Branca Vieira da Rocha, D. Oro vida Zpgury Casallls, D. Maria José Graça Ribeiro Ferreira, D. Ber­ta e D. Maria Helena Belmar da Vos ta, D. 14a­ria Amelia e D. Maria da Assunção Bastos de Amaral, D. Gracinda àe Castro Vaz de Araujo, D. Maria Izabel da Cam ara Assis, D. Ana de Gonta C?laço, D. Maria Amelia Santos Fontes Pereira de 'Melo, etc.

Tanto no Tamariz como no Casino Estoril tocou a orquestra «Jazu sob a direcção de Fabre, que imprime sempre a esta!! reuniões elegantes uma extraor­dinaria alegria com o seu escolhido re­portorio de musica moderna e caracte­ristica.

Exa:n:J.es Fizeram exames e ficaram aprovados,

enviando-lhes os nossos para bens, os alunos seguintes:

Luiz Pombal, 5.° ano dos liceus. Alberto Graça Junior, 4 ,° ano Egidio Elias d'Oliveira, Idem. Alberto de Sousa Costa, 2.° ano. Mario Eugenio de Sousa Costa, 1.°

ano. Instrução primaria:-Helena de Sousa

Gosta, &provada, e Pedro Elias de Oli­veira, distinto.

Aviso-Continuaremos publicando os nomes dos estudantes com aprovação, mas no proximo ano prometemos que tambem aqui estamparemos os porta­dores (ou portadoras) de mpol!as ••.

o ESTORIL

lateresses . do Coacclho de Odr as ( . .

P~OBLEM}\S OPO~TUNOS

Em cima: As manilhas de cimento cons· truída8 por administraçelo directa da Gamara, conseguindo, por esta forma,

uma importante economia

Em baixo: Abegoaria municipal. con­sideravelmente melhorada pela consf1'U­çelo da garage para 08 carr08 da Gamara

Quando nos propuzemos o papel es­pinhoso de arauto dos interesses do Concelho de Oeiras, fizemo·lo com a melhor bôa fé e animados do desejo de proporcionar aos habitantes dessa im­portante zona, um meio efi caz de conhe­cer mais de perto o que se passasse dia a dia, especialmente nas estancias ofi­ciais.

Os assuntos de maior importancia re­gionalista têm merecido ao nosso jornal uma cuidada atenção, e sempre que os , elementos a quem estão confiados os in­teresses colectivos têm manifestado uma tendência de renovação, encontram em nós um ferveroso colaborador, com o maior espirito de imparcialidade e jus­tiça na apreciação das pessôas e dos acontecimentos.

Constatando, pois, que a actual Comis­são Administrativa se tem afirmado pe­los seus propositos de bem servir os in­teresses municipais, aqui nos encontra­mos não só para ajudar a desbravar os pedaços de caminho mais dificeis de percorrer, mas ainda para que a intriga indigena não possa deturpar as boas in­tençõe8 e desejos dos que trabalham.

Entre os melhoramentos que a actual Camara inici'ou, figuram, em primeiro logar o abastecimento de aguas, sobre O qual já. publicámos ha dias alguns es­clarecimentos, que elucidaram bastante a população, devendo em breves dias ser melhor conhecido esse assunto com o~ graficos que hão· de acompanhar o relatorio da Comisslto.

O saneamento e esgotos tomaram gran-

o novo cano automovel para transporte de carnes, com uma CQ1'rosserie de cons­truçilo 1'eCenle e nacional, 1'ivalisando com

o que existe de melho1' no Paiz

de incremento, sendo a construção do colector ao longo da Ribeira da Lage e que vai dar ao mar, de capital impor­tancia para a solUÇão do problema den­tro da Vila.

A proposito desta obra, que tem me­recido os aplausos de toda a gente bem intencionada, apareceram em alguns jornais de Lisboa umas locais, atribuin­do-se á Camara propositos de violação do direito de propriedade, querendo res· ponsabilisa-la por danos que não se ve­rificam e arbitrariedades que não prati. cou.

Para que as coisas fossem conhecidas e apreciadas com verdade, fomos nova­mente ouvir o sr. presidente da Cama· ra, que nos declarou o seguinte:

- O coleetor que está sendo cons· truido, foi em grande parte para substi­tuir o antigo, que estava colocado da parte de dentro da propriedade junto á Ribeira. Ora antes da Camara iniciar cs seus trabalhos, o proprietario dos ter­renos marginais concedeu·lhe a necessa­ria autorisação e sem qualquer -indemni­zação, reconhecendo não só as vanta­gens que dahi usufruia, mas ainda os beneficios para toda a população.

Uma parte da propt'iedade e do muro junto ao qual se 1:ê o cano construido . ag01'a, em manilhas de cimento, c ~n 8 tatando·se que nilo houve dano cu

quai8quer prejuizos

O Jardim . Publico da Amadora, que hoje constitue um lindo Parque

Contudo é bom que a populaçã.o vá conhecendo a força de certa gel?te, mesmo quando se trata de questões tlto vitais para a saude publica e beneficio geral.

As obras em curso foram aprovadas pela Camara, depois de ebborado pre­viamente o respectivo projecto pela seo­ção de engenharia. Municipal, que é di­rigida por um distinto engenheiro mili­tar, dedicando ao desempenho das suas funções o maior escrupulo e espirito de justiça.

Alem de vermos in loco a inconsis­tencia das razões do reclamante, publi­camos a fotografia do mUI o e da parte onde foram colocadas as manilhas, por onde se constata faoilmente o que vimos relatando.

Senhor presidente, o reolamante quei­xa-se de represalias por parte da Ca­mara ...

- Nenhuma violencia se praticou con­tra esse senhor, pois sómente foi avi­slldo para mandar limpar uns mu,'os e as ruinas de uma casa que deitam para a via publica, o que fazemos para. tOda a gente. Se a Uamara quizesse fazer qualquer pressão, tinha muito ao seu alcance, pois podia com justiça intima-lo a reconstruir a referida casa, ou então a demolir as paredes, sob o pretexto faeil de que ofereciam perigo eminente.

O que lamentamos, é a facilidade com que acreditam estas coisas, sem as sub­meter 1\ uma contra· prova, faclI de tirar, porque nunca recusamos quaisquer ex­plictlções ou esclarecimentos, desde que sejam feitos em termos correctos.

o Bar~o a motor "50r

Sucede que, depois de iniciados os trabalhos de abertura da vala para as­sentamento das manilhas, apareceu um genro do referido proprietari o com exi­gencias e imposições incomportaveis, sem que ao menos ostentasse qualquer documento com os poderes necessarios para intervir no assunto.

A abertura da vala nlto trouxe q1lais­quer prejuizos para a propriedada, antes pelo contrario. Sómente se mandaram arrancar, por necessidade, seis arvores de fruto de reduzido valor, que a Ca­mara se prontificou a substituir á esco­lha do proprietario, como préviamente fora estabelecido entre ambas as partes.

O sr. Tenente Saldanha, que em to­dos os seus actos de presidente da Co­missão Administra.tiva Municipal pro­cura servir dedicadamente os interesses colectivos, diz·nos aind~ qne 11 Cawara pensa em mandar levantar a planta ge­ra.l do Concelho, pela aviação militür, a·fim·de se proceder com urgencill. ao estudo completo da sua urbanização. Entretanto, a respectiva secção de en­genharia procura harmonizar as ~ovas construções com as exigencias do futuro, estabelecendo normas ab"olutame\lte indispensaveis para uma zona impbr­tanttl e que prettlnde, com razão, acom­panhar o progressp.

Os banhistas da Costa do Sol teem mais um motivo de recreio, dis· pondo de um lindo e . muito cómodo barco, que se aluga a preços mó· dicos.

Para se avaliar da sua segurança, ainda ha dias um grupo de caçadores realizou nêle uma caçada aos patos bravos e pombos em pleno mar e no Guincho, tendo o sr. Armando Vilar abatido maior quantidade de patos, e Joaquim Cardim dos segundos daquelas aves.

Os pedidos podem 5er feitos no Esto-

ril: - a Jmé da Minh'Alma, banheiro da Praia do Tamariz.

Em Cascais: - a José Peixil;lho, ba­nheiro na Praia de N. a Senhora da Conceição, ou a Silverio ChllV~, na Praia da Ribeira.

~ Uma hora ...... .

Preços 1/2 » ••..••• . 1/4 » •••••••

45500 30600 20000

Como se vê, o custo do aluguer é convidativo, especialmente se fôl' dis­tribuido por cinco ou sei~ pessoas.

Junto ao muro existia um rego de passagem que, depois de coberta a vala, se mantem e até com melhor aspecto.

' Não se inutilizaram terrenos, nem quaisquer culturas. Mas o que interessa a esse cavalheiro, éCGmpeli,. o município a pagar-lhe danos que não lhe nzeJam, Axi­gindo uma indemnisação talvez superior ao valor de toda a propriedade, que ainda não lhe pertence. E' certo que não temos autorisação por escripto para abertura da valaI mas existem tes­temunhas suficientes para comprovar o qUe afirmamos.

Evidentemente que nós não podemos preocupar-nos com estas questões de lona caprl1la, porque isso dbria logar a que outros personagens semelhantes se permitissem ámanhã fazer o obstrucio­nismo que lhes apetecesse, aproposito de tudo e de nada.

E assim terminámos esta interessante palestra, que muito vem contribuir para esclarecer a opinião publica, evitando errados juizos e más interpretações,

flnivczrsa rio No dia 6 do corrente fez 9 anos ne

idade o menino Fernando Correia Ri­beiro, filho estremecido do nosso devo­tado amigo sr. DI'. José Correia Ribeiro e da ex.ma Sellhora D. Berta Ribeiro.

Ao nOS90 amiguinho e a seus papás, enviamos os nossos parabens pelas suas nove ridentes primaveras, que oxalá ,se multipliquem ao menos por outras tantas'