sem registro ii parte (ensino e instruÇÃo) iii parte ... · determinada prova, por consequência,...

28
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR DO PARÁ AJUDÂNCIA GERAL ADITAMENTO AO BG Nº 230 27 DE DEZEMBRO DE 2018 Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, público o seguinte: I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) SEM REGISTRO II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO) SEM REGISTRO III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS) 1 - ASSUNTOS GERAIS A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS SEM REGISTRO B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS SEM REGISTRO C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS SEM REGISTRO D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS SEM REGISTRO E) ALTERAÇÕES DE SERVIDORES CIVIS SEM REGISTRO 2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS SEM REGISTRO PMPA/AJG Pág. 1

Upload: dangmien

Post on 14-Feb-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁSECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

E DEFESA SOCIALPOLÍCIA MILITAR DO PARÁ

AJUDÂNCIA GERAL

ADITAMENTO AO BG Nº 23027 DE DEZEMBRO DE 2018

Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, público o seguinte:

I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS)

SEM REGISTRO

II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO)

SEM REGISTRO

III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS)1 - ASSUNTOS GERAISA) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS

SEM REGISTRO

B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS

SEM REGISTRO

C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS

SEM REGISTRO

D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS

SEM REGISTRO

E) ALTERAÇÕES DE SERVIDORES CIVIS

SEM REGISTRO

2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

SEM REGISTRO

PMPA/AJG Pág. 1

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

IV PARTE (JUSTIÇA E DISCIPLINA)

● COMISSÃO PERMANENTE DE CORREGEDORIA GERALPORTARIA DE IPM Nº 027/2018/IPM – CorGERALO Corregedor Geral da PMPA, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferi-

das pelo art. 7º, alínea “h”, do Decreto-Lei Nº 1.002, de 21 de Outubro de 1969 (Código deProcesso Penal Militar) c/c art. 11, incisos I e III da Lei Complementar Estadual nº 053/06.

RESOLVE:Art. 1º - INSTAURAR Inquérito Policial Militar, a fim de investigar a autoria, a materia-

lidade e as circunstâncias dos fatos trazidos a lume, através da Parte S/Nº/2018 datada em 11de dezembro de 2018, que trata de avaria ocorrida no veículo de marca Toyota, modelo Etios,estilo Sedam de cor prata e Placa QUZ 4960, locada a este órgão Correicional.

Art. 2º - DESIGNAR o CAP QOPM RG 35493 RUSIMULLER PEREIRA DE SOUSA,da CorGeral, para presidir o presente IPM, delegando-vos, para esse fim, as atribuições poli-ciais militares que me competem;

Art. 3º - FIXAR para conclusão dos trabalhos o prazo previsto no artigo 20 do Códigode Processo Penal Militar;

Art. 4º - PUBLICAR a presente portaria em Boletim Geral. Providencie à CorGeral.Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor a partir da publicação, revogando-se as disposi-

ções em contrário.Registre-se, publique-se e cumpra-se.Belém - PA, 21 de dezembro de 2018.

JOSÉ DJALMA FERREIRA LIMA JÚNIOR – TEN CEL QOPMCorregedor Geral em exercício

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 038/18 - CorGERAL PROCESSO: CONSELHO DE DISCIPLINA DE PORTARIA nº 029/2014 – CorCPC.MOTIVO: EMBARGO DE DECLARAÇÃO MODIFICATIVO e RECURSO DE RE-

CONSIDERAÇÃO DE ATO. ACUSADOS: CB PM 17336 SILVANO PEREIRA AMORIM, CB PM RG 24043 MAR-

COS VINÍCIUS LEITE RODRIGUES, ambos do 1º BPM, e CB PM 24840 ROMERO GUEDESLIMA, do 12º BPM.

O COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO PARÁ, usando das atribuiçõesque lhe são conferidas pelo art. 8º, inciso XII, da Lei Complementar Estadual nº 053, de 07 defevereiro de 2006 (LOBPMPA), c/c arts. 113 e 126 da Lei Estadual nº 6.833 de 13 de fevereirode 2006 (CEDPMPA), e

Considerando que foi instaurado o Conselho de Disciplina nº 029/2014-CorCPC como fim de julgar a capacidade dos militares estaduais: CB PM RG 17336 SILVANO PEREIRAAMORIM, CB PM RG 24043 MARCOS VINÍCIUS LEITE RODRIGUES e CB PM RG 24840ROMERO GUEDES LIMA, em permanecerem nas fileiras da PMPA, nos termos do ato inau-guratório, às fls. 04 a 05 dos autos;

PMPA/AJG Pág. 2

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

Considerando que às fls. 678 à 691 dos autos, o ilustre Defensor Constituído mani-festou-se por EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MODIFICATIVO, arguindo, em síntese: empreliminar, requer recebimento do embargo como recurso, alegando não haver possibilidadede rejeição, com a consequente suspensão do prazo do recurso; no mérito: alega contrarieda-de por falta de imparcialidade objetiva e a inobservância quanto ao incidente de exceção desuspeição e ferimento a lei de interceptação telefônica.

Considerando que às fls. 692 à 721 dos autos, a Defesa manifestou-se em RECUR-SO ADMINISTRATIVO RECONSIDERAÇÃO DE ATO, alegando em resumo, o seguinte: empreliminar: tempestividade do recurso; no mérito: nulidade pela suspeição dos membros doCD por falta de imparcialidade objetiva decorrente da negativa de incidente de insanidademental; nulidade da prova emprestada de interceptação telefônica, bem como, utilizá-la comoúnico elemento de prova para aplicação da punição disciplinar; que o Presidente do Conselhose julgou suspeito.

Quanto aos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MODIFICATIVO apresentados pelaDefesa não sequer o seu conhecimento quiçá a apreciação do mérito visto que não há previ-são legal na Lei nº 6.833/06 (Código de Ética e Disciplina PM – CEDPM), a qual dispõe sobreos Processos Disciplinares na PMPA, dentre eles, o Conselho de Disciplina, dispondo, ainda,haver apenas duas espécies de recurso: Reconsideração de Ato e Recurso Hierárquico, sen-do que para o CD, cabe a reconsideração de Ato, senão vejamos o Art. 143, parágrafo único,e Art. 148, ambos do CEDPM, in verbis:

Art. 143...Espécies de recursosParágrafo único. São recursos disciplinares:I - reconsideração de ato;II - recurso hierárquico.Recurso em CDArt. 148. Nos casos de conselho de disciplina, somente caberá a reconsideração de

ato.Quanto ao RECURSO ADMINISTRATIVO RECONSIDERAÇÃO DE ATO aduzimos

que é tempestivo, todavia o recurso deve levar ao conhecimento da autoridade julgadora fatosnovos que modifiquem a decisão guerreada ou apontem erro quanto ao julgamento transgres-são ou quanto apreciação de determinada prova, situação que não ocorreu.

Por conseguinte, todas as alegações trazidas pela Defesa já foram devidamenteapreciadas, avaliadas e sopesadas nos Autos na Decisão Administrativa do CD nº 029/14 –CorCPC, às fls. 642 à 646 dos Autos, a qual apontou as motivações de fato e de direito quelevaram a formação da firme convicção da autoridade julgadora, assim como, a referida deci-são não acolheu a exceção de suspeição do Presidente do Conselho de Disciplina, entãoMAJ QOPM ANÍBAL, arguido pelo defensor constituído, em alegações finais, às fls. 628 e629, pelos motivos delineados, às fls. 631 à 636, em Decisão Administrativa Incidental, nemtão pouco as ações incidentais da defesa presente nos autos, às fls. 84 a 118, 165 a 172, 464a 468, 548 a 573, pelas motivações constantes nos autos e apontadas no Relatório às fls.598, bem como, pelas razões de fato e de direito, robustos apresentados pelo Relatório da

PMPA/AJG Pág. 3

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

Comissão Processante, às fls.591 à 600 dos autos, e o Relatório Complementar, às fls. 638 à640 dos autos.

Assim sendo, considerando, in fine, os princípios da legalidade e do livre convenci-mento motivado.

RESOLVO:1. HOMOLOGAR os termos do Ofício nº 758/2018 – CorCPC I, às fls. 672 à 677 dos

Autos, fazendo de seu teor parte desta Decisão 2. NÃO CONHECER a tese da defesa de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MODIFI-

CATIVO por absoluta falta de previsão legal, consoante prescrito no Art. 143 e 148 doCEDPM;

3. NÃO ACOLHER o RECURSO ADMINISTRATIVO RECONSIDERAÇÃO DE ATOimpetrado pelo Defensor dos acusados: CB PM RG 17336 SILVANO PEREIRA AMORIM, CBPM RG 24043 MARCOS VINÍCIUS LEITE RODRIGUES e CB PM RG 24840 ROMERO GUE-DES LIMA, uma vez que o aludido recurso não trouxe fatos novos que modifiquem a decisãoguerreada, nem tão pouco erro quanto ao julgamento transgressão ou quanto apreciação dedeterminada prova, por consequência, não modificando a firme convicção deste julgador nacerteza da prática da conduta transgressora de natureza “GRAVE”, pelos elementos probató-rios, quais sejam: às fls. 303 à 324 temos a cópia do Autos Circunstanciado, o qual foi autori-zado judicialmente, às fls. 328, como prova emprestada ao IPM que deu origem ao presenteprocesso, trazendo a lume os áudios capturados durante monitoramento telefônico do termi-nal (091) 8348-5120, utilizado pelo CB PM RG 17336 SILVANO PEREIRA AMORIM, em que omesmo mantém contato com o CB PM RG 24840 ROMERO GUEDES LIMA, e através do di-álogo capturado e fornecido pela operadora, somado aos demais elementos probatórios junta-do aos autos (depoimentos às fls. 173 à 180, 193 a 195 e 432 e 433 e documentos às fls.334, 335, 340 e 341 - informações de veículos do DETRAN), demonstram de forma inequívo-ca que o alvo da interceptação telefônica, CB PM AMORIM, juntamente com o CB PM RG24043 MARCOS VINÍCIUS LEITE RODRIGUES e CB PM R. GUEDES participaram da con-duta transgressora de no dia 05 de fevereiro de 2014, por volta de 16:30h, exigiram da SrªCarla Alves Moura a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para que a referida nacionalfosse liberada, pois caso contrário, ameaçaram-na que seria apresentada na Delegacia doMarco sob a acusação do crime de roubo, sendo que a Sra. Carla Alves Moura realizou a en-trega de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), ato contínuo foi liberada pelos aludidos policiais milita-res, pois além dos áudios, as ERB’s (estação rádio base) utilizadas pelo CB PM AMORIM, co-incidem com os locais pelos quais a denunciante passou, bem como o local em que ficaramaguardando enquanto desenrolavam as negociações do pagamento exigido pelos policiais mi-litares em comento para libertá-la (às proximidades do Bosque Rodrigues Alves).

4. MANTER A PUNIÇÃO DISCIPLINAR DE EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINAem desfavor dos seguintes policiais militares: CB PM RG 17336 SILVANO PEREIRA AMO-RIM, CB PM RG 24043 MARCOS VINÍCIUS LEITE RODRIGUES, ambos do 1º BPM, e CBPM RG 24840 ROMERO GUEDES LIMA, do 12º BPM. Providencie a DP a Portaria de Exclu-são a Bem da Disciplina, em decorrência do trânsito em julgado administrativo, após a publi-cação da presente Decisão;

PMPA/AJG Pág. 4

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

5. PUBLICAR a presente Decisão Administrativa em Aditamento ao Boletim Geral.Providencie a CorGeral.

6. JUNTAR a presente Decisão Administrativa aos autos do referido Processo e ar-quivá-los no Cartório da Corregedoria Geral. Providencie a CorCPC I.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.Belém-PA, 26 de outubro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA – CEL QOPMCOMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO CONSELHO DE DISCIPLINA DE PORTARIA Nº002/2014-CD/CorCPC, 23 DE JANEIRO DE 2014.

ACUSADO: 3º SGT PM RG 28246 HAROLDO CARLOS DOS SANTOS NASCIMENTOPRESIDENTE: TEN CEL QOPM RG 21112 RAUL ZÊNIO GENTIL SILVA INTERROGANTE - RELATOR: MAJ QOPM RG 27253 LEOMAR COSTA DO AVIZESCRIVÃO: MAJ QOPM RG 27635 JORGE FABRICIO DOS SANTOSDEFENSOR: OAB/PA 13.052 OMAR ADAMIL COSTA SARÉASSUNTO: SOLUÇÃO DE CONSELHO DE DISCIPLINADas averiguações Policiais Militares mandadas proceder através do Conselho de

Disciplina de Portaria Nº 002/2014-CorCPC, com o objetivo de apurar a capacidade de per-manência do acusado, nas fileiras da Polícia Militar do Pará, por ter, no dia 03 de outubro de2013, quando de serviço de 2º turno na Base da Passagem Mirandinha, na área do 1º BPM,se envolvido em práticas de crimes como Concussão, Sequestro e Cárcere Privado, FurtoQualificado e Abandono de Posto, todos do CPM, em desfavor do Sr. Lauro Bezerra de SouzaJúnior, Everton de Souza Valente e Lecinda Souza Valente. Posto isso, estaria o militar incur-so no art. 114, incisos I, III e IV, por ter em tese, infringido os incisos III, IV, V, VII, IX, X, XI, XV,XVIII, XXIII, XXVII do Art. 18, além dos incisos I, III, VI, VII, XXIV, XXV, XXXI, XCVII, XCIX eCXVIII do art. 37, bem como nos § 1º e 2º deste mesmo artigo, todos da Lei Ordinária nº.6.833/06 (CEDPMPA), em tese, transgressão da Disciplina Policial Militar de natureza GRA-VE, podendo ser sancionado até com a EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA, conforme art.39, inciso VI da referida Lei Ordinária;

RESOLVO:1 – ACOLHER A TESE DEFENSIVA de que não consta elemento probatório mínimo

de que o acusado participou dos supostos fatos constantes na exordial, não havendo comoatribuir qualquer culpabilidade ao 3º SGT PM RG 28246 HAROLDO CARLOS DOS SANTOSNASCIMENTO, pois o julgador deve decidir baseado nos elementos de convicção extraídosdas provas constantes nos autos, onde nesse caso, não foram identificadas provas da exis-tência dos fatos;

2 – ABSOLVER o 3º SGT PM RG 28246 HAROLDO CARLOS DOS SANTOS NAS-CIMENTO, acusado do CD 002/2014-CorCPC, tendo em vista o que foi apurado nos Autos dopresente CONSELHO DE DISCIPLINA, pois ficou comprovado que o policial militar não aban-donou ao posto de serviço, no 2º turno do dia 03 de outubro de 2013, para o qual estava devi-damente escalado, na Base Móvel da Passagem Mirandinha, área do 1º BPM, devido o mes-

PMPA/AJG Pág. 5

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

mo ter procurado atendimento médico no Hospital Saúde da Mulher, conforme documentaçãoapresentada às fls 115 a 120 dos autos, bem como não ter ficado comprovada a participaçãodo policial militar nos fatos envolvendo as vítimas Sr. Lauro Bezerra de Souza Junior, Evertonde Souza Valente e Lecinda Souza Valente, as quais acusaram policias militares de terem co-metido crimes de Concussão, Sequestro e Cárcere Privado, Furto Qualificado previstos noCPM, porém não reconheceram o 3º SGT PM CARLOS como participante do cometimentodos crimes, conforme termos prestados no presente processo às fls 227, 235 e 238, bemcomo nos termos prestados em audiência na JME, que se encontram em apenso ao Conse-lho de Disciplina, onde as mesmas testemunhas afirmam em juízo que o SGT PM CARLOSnão participou dos atos constantes na exordial. Desta forma, o referido policial militar REÚNECONDIÇÕES DE PERMANECER NO SERVIÇO ATIVO DA PMPA, em virtude dos fatos su-pracitados.

3- ARQUIVAR o Processo Administrativo de Conselho de Disciplina nº 002/2014-CorCPC, conforme previsão do art. 126 inciso I do CEDPM;

4 – DAR ciência da presente Decisão Administrativa ao acusado, remetendo uma viado Termo de Ciência a CorCPC I. Providencie o Comandante do 1º. BPM.

5 – PUBLICAR a presente decisão administrativa em Boletim Geral da Corporação.Providencie a CorGERAL.

6 – ARQUIVAR os Autos do referido Conselho de Disciplina no cartório da CorGE-RAL. Providencie a CorCPC I.

Belém (PA), 14 de novembro de 2018.HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA – CEL QOPM

COMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO CD Nº 001/2017 – CorCPR II.O Comandante Geral da PMPA, usando das suas atribuições que lhe são conferidas

pelo art. 8º, inciso XII, da Lei Complementar Estadual nº 053, de 07 de fevereiro de 2006, eart. 26, inciso I, c/c o art 107, parágrafo único, inciso II, da Lei nº 6833/06 – CEDPM; Conside-rando o Parecer do CD nº 001/2017 Cor CPR II, de 31 de outubro de 2018;

RESOLVE:1 – Concordar com a conclusão a que chegaram os Membros do Conselho de Disci-

plina e com o parecer da Comissão de Corregedoria do CPR II e concluir que o julgamentoem relação ao mérito sobre a capacidade de permanência ou não do acusado, SD PM RG33244 ELIAS PEREIRA DA SILVA JUNIOR, do 23º BPM, nas fileiras da Corporação, restouPREJUDICADO, em razão da enfermidade mental de que está acometido o mesmo, atestadapor parecer da JPMSS e pelos laudos e atestados médicos juntados aos autos, o que o im-possibilita de exercer plenamente sua defesa positiva, prejudicando o contraditório e a ampladefesa, e obstaculizando o devido processo legal.

Desta feita, DECIDO pela REFORMA do acusado, com base nos fundamentos fáti-cos e de direitos apresentados no presente Conselho de Disciplina. Providencie a JPMSS areforma do acusado;

2 – Publicar a presente Decisão Administrativa em Aditamento ao Boletim Geral da

PMPA/AJG Pág. 6

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

PMPA. Providencie a Ajudância Geral;3 – DAR ciência ao defensor do acusado e ao responsável pelo mesmo, da presente

decisão, lançando em suas alterações no SIGPOL. Providencie o Cmt do 23º BPM;4 – remeter uma via dos presentes autos a JPMSS para que sirva de subsídio ao

processo de reforma do acusado. Providencie a CorCPR II;5 - Arquivar a 2ª Via dos autos do presente Conselho de Disciplina no Cartório da

Cor CPR II. Providencie a Cor CPR II.Belém-PA, 31 de outubro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA - CEL QOPMRG 16217 – COMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO CD DE PORTARIA Nº 001/2018 – CorCPR IIIMEMBROS: MAJ QOPM RG 26325 MARCELO RIBEIRO COSTA (Presidente) CAP

QOPM RG DIEGO LIMA BRASIL (Interrogante e Relator) e 2º TEN QOPM RG 38887 IGORMARCIO BATISTA SERAFIM (Escrivão).

ACUSADO: CB PM RG 25698 MOISÉS PINHEIRO BARBOSA, do 5º BPM;DEFENSORA: Drª. MÁRCIA SIMONE ARAGÃO SAMPAIO OAB/PA 10989O Conselho de Disciplina, Processo instaurado com o fim de apurar o cometimento

ou não de transgressão da Disciplina Policial Militar de natureza GRAVE, e consequentemen-te, a capacidade de permanência ou não nas fileiras da Polícia Militar do Pará do militar CBPM RG 25698 MOISÉS PINHEIRO BARBOSA, do 5º BPM, em virtude de ter, em tese, prati-cado atos que se configuram transgressão disciplinar de natureza grave, que afetam a honrapessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe, sob a acusação de ter, quando deserviço no dia 28 de julho de 2009, em concurso de agentes com outros policiais militares, porocasião do tombamento de uma carreta, placa APF3175-PR, a qual transportava feijão, na al-tura do KM 223 da BR-010, no município de Ipixuna do Pará, por volta de 22h00, onde seapropriaram indevidamente de 52 (cinquenta e duas) sacas de feijão e, posteriormente, já namanhã do dia 29 de julho do mesmo ano, as venderam ao Sr. JUCIVALDO DE ARAÚJO CHA-VES, conhecido como “VAL”, proprietário do supermercado “PAGUE MENOS”, localizado emIpixuna do Pará. Incurso, em tese, nos incisos VIII, XXIV, CI, CIV, CXLIII do art. 37, c/c com o§ 1º do mesmo artigo (alusão ao art. 155 do Decreto-Lei nº 2.848/1940 – Código Penal), aoinfringir, ainda em tese, aos incisos III, IV, VII, IX, XI, XVI, XVIII, XX, XXIV, XXVIII, XXXIII,XXXV, XXXVI e XXXVII do art. 18 e incisos V, X, XI, XIV, XV, XVII, XX, XXIII e XXV do art. 17,constituindo-se, em tese, transgressão da Disciplina Policial Militar de natureza “GRAVE”, po-dendo ser punido até com EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA, conforme alínea “c”, inciso I,do art. 50 tudo da Lei Ordinária nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006 (Código de Ética e Disci-plina da PMPA);

Considerando as atribuições que me são conferidas pelo Art. 8º, inciso XII da LeiComplementar Estadual nº 053, de 07 de fevereiro de 2006 c/c o Art. 126, Incisos II, da LeiEstadual nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006(Código de Ética de Disciplina da PMPa) e;

Considerando o Parecer do Conselho de Disciplina de Portaria nº 001/18 – CorCPRIII, de 11 de outubro de 2018;

PMPA/AJG Pág. 7

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

RESOLVO:1. Concordar com a conclusão que chegaram os membros do Conselho de Discipli-

na, uma vez que da análise das provas constantes nos autos, observa-se que:2. NÃO HÁ TRANGRESSÃO DA DISCIPLINA POLICIAL MILITAR DE NATUREZA

GRAVE a ser imputada ao acusado CB PM RG 25698 MOISÉS PINHEIRO BARBOSA, do 5ºBPM, por ausência de elementos probantes que ratificassem a culpabilidade do mencionadomilitar, constante na peça inauguratória do presente Processo Administrativo, dessa forma,com esteio no Princípio da Presunção de Inocência, conclui-se que o policial em tela é ino-cente das acusações constantes na peça inauguratória do referido Conselho de Disciplina,dessa forma, possui a capacidade de permanência nas fileiras da PMPA.

3. Publicar a presente Decisão Administrativa em BG. Providencie a CorCPR III; 4. Arquivar os autos no Cartório da CorCPR III, juntando o Parecer e a presente De-

cisão. Providencie a CorCPR III.PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE.Belém, PA, 16 de outubro de 2018

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA - CEL QOPMCOMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DE RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO DE ATO DECD DE PORTARIA Nº 001/2017- CORCPR III

O COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO PARÁ, usando das atribuiçõesque lhe são conferidas pelo art. 8º da Lei Complementar Estadual nº 053, de 07 de fevereirode 2006 c/c art. 144 da Lei Estadual nº 6.833 de 13 de fevereiro de 2006, e considerando oParecer do Conselho de Disciplina de Portaria nº 001/17 – CorCPR III (Recurso de Reconsi-deração de Ato), de 13 de novembro de 2018.

RESOLVE:1. CONHECER e não dar provimento ao Recurso de Reconsideração de Ato inter-

posto pelo CB PM RG 32358 ANTÔNIO RAIMUNDO MARQUES DO NASCIMENTO, do 5ºBPM, mantendo a Decisão Administrativa do Conselho de Disciplina de portaria nº 001/2017-CorCPR-III, publicada em Aditamento ao Boletim Geral nº 129, de 19 de julho de 2018, a qualaplicou a reprimenda disciplinar de exclusão a bem da disciplina, pelos motivos de convenci-mento expostos no Parecer supramencionado.

2. REMETER ao Comando do 5º BPM/CPR III cópia autenticada do Boletim Geralque publicar a presente Decisão, cientificando o recorrente acerca da publicação em BoletimGeral deste ato administrativo, solicitando ainda, que remeta junto à CorCPR III, a cópia daciência do militar em tela, informando, ainda, acerca do trânsito em julgado da decisão admi-nistrativa em evidência. Providencie a Seção Administrativa da CorCPR III;

3. INFORMAR a Diretoria de Pessoal a respeito da referida Decisão Administrativa,para as providências pertinentes. Providencie a Seção Administrativa da CorCPR III;

5. SOLICITAR providências a AJG, no sentido de publicar esta Decisão Administrati-va em Boletim Geral da Instituição. Providencie a Seção Administrativa da CorCPR III;

6. JUNTAR esta Decisão Administrativa ao Processo a que ela se refere e arquivá-lo

PMPA/AJG Pág. 8

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

no Cartório da CorCPR III. Providencie o Chefe do Cartório da CorCPR III.Publique-se, registre-se e cumpra-se.Belém-PA, 21 de novembro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA - CEL QOPMCOMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO CONSELHO DE DISCIPLINA Nº 002/2014 -CorCPR-V

INTERESSADO: 2º SGT PM RG 13174 VALMIR SOUSA MARANHÃO, do 7º BPM;ASSUNTO: Solução do Conselho de Disciplina de Portaria 002/2014- CorCPR V.Examinando os autos do Conselho de Disciplina mandado proceder pelo Corregedor

Geral da PMPA, através da Portaria nº 002/2014-CorCPR V, de 11 de Setembro de 2014, pu-blicada no Adit. ao BG nº 171 de 18 de setembro de 2014, a qual designou o MAJ QOPM RG27036 FRANCISCO ANTONIO PAIVA RIBAS, Presidente do Conselho de Disciplina, do CPRV, tendo como Interrogante Relator CAP QOPM RG 31143 EDVALDO RODRIGUES DE ME-DEIROS, da CorCPR V, e como Escrivão o CAP QOPM RG 35471 BRUNO GAMA PEREIRA,do 36º BPM, com escopo de apurar a capacidade de permanência ou não nas fileiras da Polí-cia Militar do Pará do 2º SGT PM RG 13174 VALMIR SOUSA MARANHÃO, do 7º BPM, emvirtude de haver indícios de o mesmo ter cometido atos de natureza grave, que afetam o sen-timento do dever, o pundonor policial militar ou o decoro da classe, face a conduta descrita noArt. 1º da retromencionada Portaria de instauração.

E, considerando os termos e fundamentos do Parecer nº 007/2018 do Conselho deDisciplina de Portaria nº 002/2014 - CorCPR V, da Comissão de Corregedoria do CPR - V, de25 de Julho de 2018, concordando com o parecer dos membros do Conselho de Disciplina, eem atenção aos princípios constitucionais que direta e indiretamente regem a administraçãopública, assim como, as garantias processuais inerentes a todos Policiais Militares na análiseda acusação, conforme elencadas na Portaria acima, com base no Relatório de Inteligência nº026/2014 – CPR V e Mandado de Prisão Temporária nº 20140288146321, o Disciplinado teriaem tese, conforme contido no documento origem, envolvimento ativo com a quadrilha de as-saltantes que roubaram um malote de dinheiro com a quantia de R$ 1.000.000,00 ( um milhãode reais), pertencente ao Banco do Brasil, agência de São Félix do Xingu, fato ocorrido em 1ºde julho de 2014, durante a abordagem da citada quadrilha de assaltantes ao avião que trans-portava a referida quantia, sendo utilizado na ocasião um veículo pálio cor branca de placaOFS 8511, Belém/PA. Assim tem-se que o Policial Militar, caso confirme tal conduta, praticadoatos que afetam a honra pessoal, o pundonor policial-militar e o decoro da classe, ensejando,em tese, à indignidade para com o cargo, conforme Art. 114, do CEDPM. Havendo portanto,indícios de Transgressão da Disciplina Policial Militar de natureza “GRAVE”, e de infringênciae/ou inobservância dos seguintes incisos XCIX, CI, CIV, CV e CXVIII e § 1º do Art.37, todosda Lei Ordinária nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006 ( Código de Ética e Disciplina daPMPA), publicado em Diário Oficial do Estado nº 30.624, de 15 de fevereiro de 2006, c/c sub-sidiariamente com o Art. 157 § 2º Inciso I, II, e III do Código Penal Brasileiro. Contrariando seconfirmado, os preceitos éticos e morais, assim como pundonor da classe, o que caracteriza-

PMPA/AJG Pág. 9

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

rá Transgressão da Disciplina Policial Militar de Natureza “Grave', podendo ser sancionadoadministrativamente com “ATÉ A EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA'.

RESOLVO:1. Concordar com as motivações expendidas no Parecer acima especificado, homo-

logar a decisão dos membros do Conselho de Disciplina quando concluíram, por unanimidadede votos, que o 2º SGT PM RG 13.174 VALMIR SOUSA MARANHÃO do 7º BPM/Redenção,reúne condições de permanecer integrando o quadro efetivo e ativo da Polícia Militardo Estado do Pará, visto que a Comissão Processante julgou e decidiu fulcrada nos princí-pios da legalidade, impessoalidade, moralidade, razoabilidade e proporcionalidade pela capa-cidade do mesmo permanecer na PMPA;

2. Concluir que nos fatos apurados não há indícios de crime e nem tampouco trans-gressão da disciplina policial militar por parte do 2º SGT PM RG 13.174 VALMIR SOUSA MA-RANHÃO, do 7º BPM/ Redenção, por não haver provas ou indícios suficientes para embasaruma possível condenação, considerando a situação apontada nos Autos que depoimentos im-prescindíveis deixaram de ser realizados em razão da evasão de suspeitos no evento teremevadindo-se do município de São Félix do Xingu/PA durante o curso do processo, operandoem favor do Disciplinado o princípio do in dúbio pro reo conforme admite o inciso VII do art.386 do Código de Processo Penal.

3. Em contrapartida em razão de fatos novos que se apresentaram ao longo da ins-trução processual constante na cópia do mandado de Busca e Apreensão acostado aos au-tos, DETERMINO abertura de Processo Administrativo Disciplinar Simplificado para que o 2ºSGT PM RG 13.174 VALMIR SOUSA MARANHÃO, do 7º BPM/ Redenção indique a origem, omotivo e a autorização de ter em sua posse a quantidade de munições apreendidas indicadasnas fls 11 e 12 dos autos, Providencie o Comandante do 7º BPM/Redenção cumpra a deter-minação;

4. Publicar a presente Decisão Administrativa em Aditamento ao Boletim Geral. Pro-videncie a CORREG;

5. O Comandante do 7º BPM/Redenção deverá dar ciência do conteúdo desta Deci-são Administrativa ao Acusado, Providencie o Cmt do 7º BPM/Redenção;

6. Juntar o Parecer e a presente Decisão Administrativa aos autos do CD de Portaria002/14-CorCPR - V e arquivar as vias no Cartório da CorCPR-V. Providencie a

CorCPR- V.Belém-PA, 26 de novembro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA – CEL QOPMCOMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO CD de PORTARIA Nº 001/2017 CORCPR-IXPROCESSO: CONSELHO DE DISCIPLINA Nº 001/2017-CorCPR IX. PRESIDENTE: TEN CEL PM RG 16195 JOSÉ LUIZ BRAGA MOURA FILHO, da CorCPR IX.INTERROGANTE E RELATOR: MAJ QOPM RG 10426 AILTON JOSÉ SILVA DE

FREITAS, do 32º BPM.ESCRIVÃO: 1º TEN QOPM RG 34712 ELSON SOUSA RODRIGUES, do 32º BPM.

PMPA/AJG Pág. 10

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

ACUSADOS: SUBTEN PM RG 17158 MARILENE DO SOCORRO BRITO e CB PMRG 26905 MANOEL MESSIAS TAVARES VIEIRA, ambos do 32º BPM/Cametá.

DEFENSOR: ALEXANDRE AUGUSTO DE PINHO PIRES-OAB /PA 12.401O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ, usando das atribuições

que lhe são conferidas pelo Art. 8º, inciso XII, da Lei Complementar Estadual nº 053, de 07FEV 2006 - Lei de Organização Básica da PMPA (LOBPMPA) e Art. 126 da Lei Estadual nº6.833, de 13 de fevereiro de 2006 - Código de Ética e Disciplina da PMPA (CEDPMPA).

Considerando os princípios da legalidade e do livre convencimento motivado assimcomo o constante no Parecer do CD nº 001/2017-CorCPR-IX, de 01 de novembro de 2018.

HOMOLOGAR o Parecer do CD nº 001/2017-CorCPR-IX, fazendo de seu teor parteda presente decisão, naquilo que não a contrariar;

CONCORDAR com a conclusão que chegaram os membros do Conselho de Disci-plina de Portaria nº 001/2017 – CD CorCPR-IX, e concluir que os SUBTEN PM RG 17158MARILENE DO SOCORRO BRITO e CB PM RG 26905 MANOEL MESSIAS TAVARES VIEI-RA, ambos pertencentes ao efetivo do 32º BPM/Cametá, não são culpados das acusaçõesque lhe são imputadas, por insuficiência de provas, operando o princípio do “in dúbio pro réu”,sendo de parecer favorável pela permanência destes nas fileiras da corporação.

INSTAURAR procedimento administrativo a fim de apurar o atraso detectado na con-clusão e entrega do presente conselho de disciplina. Providencie a CorCPR IX.

PUBLICAR a presente Decisão Administrativa em aditamento ao Boletim Geral daPMPA. Providencie a Ajudância Geral;

JUNTAR a presente Decisão Administrativa e o Parecer Administrativo do Conselhode Disciplina nº 001/2017- CorCPR IX, aos autos do CD nº 001/2017 – CorCPR IX, e arquivá-los. Providencie a CorCPR IX.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.Quartel em Belém-PA, 23 de novembro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA – CEL QOPMCOMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO CD DE PORTARIA Nº 004/2017 CORCPR-IXPROCESSO: 004/2017/CD- CorCPR IX. PRESIDENTE: TEN CEL QOPM RG 26292 CARLOS ALEXANDRE DA CRUZ DE

CARVALHO, do CITEL.INTERROGANTE E RELATOR: MAJ QOPM RG 31126 EDUARDO ÂNGELO MORA-

ES DE CARVALHO, da DP.ESCRIVÃO :1º TEN QOPM RG 35244 DIEGO SANTOS WANZELLER, do CITEL, ACUSADOS: SGT PM RG 22866 MARCOS AFONSO MUNIZ PALHETA E CB PM

RG 28151 SILVIO ANDRÉ ALVES DE SOUSA, ambos do 31º BPM/Abaetetuba. DEFENSOR: MAX DO SOCORRO MELO PINHEIRO-OAB /PA 21.293O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ, usando das atribuições

que lhe são conferidas pelo Art. 8º, inciso XII, da Lei Complementar Estadual nº 053, de 07FEV 2006 - Lei de Organização Básica da PMPA (LOBPMPA) e Art. 126 da Lei Estadual nº

PMPA/AJG Pág. 11

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

6.833, de 13 de fevereiro de 2006 - Código de Ética e Disciplina da PMPA (CEDPMPA).Considerando os princípios da legalidade e do livre convencimento motivado assim

como o constante no Parecer do CD nº 004/2017-CorCPR IX, de 22 de setembro de 2018.HOMOLOGAR o Parecer do CD nº 004/2017-CorCPR-IX, fazendo de seu teor parte

da presente decisão, naquilo que não contraria-la;NÃO ACOLHER a tese defensiva de nulidade, em virtude da nova ordem do código

de processo penal, ouvindo-se as testemunhas de acusação, as de defesa e por último o acu-sado, nessa ordem, uma vez que foi seguido o rito do CEDPM, Lei 6883, que ainda está emvigor e não sofreu qualquer alteração neste sentido.

CONCORDAR com a conclusão que chegaram os membros do Conselho de Disci-plina de Portaria nº 004/2017 – CD CorCPR IX, e concluir que os 3º SGT PM RG 22866 MAR-COS AFONSO MUNIZ PALHETA e CB PM RG 28151 SÍLVIO ANDRÉ ALVES DE SOUSA,não são culpados das acusações que lhe são imputadas, por insuficiência de provas, sen-do favorável pela permanência destes nas fileiras da corporação

PUBLICAR a presente Decisão Administrativa em aditamento ao Boletim Geral daPMPA. Providencie a CorGERAL;

JUNTAR a presente Decisão Administrativa e o Parecer Administrativo do Conselhode Disciplina nº 004/2017- CorCPR IX, aos autos do CD nº 004/2017 – CorCPR-IX, e arquivá-los. Providencie a CorCPR IX.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.Quartel em Belém-PA, 22 de setembro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA – CEL QOPMCOMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 040/2018 - CORREIÇÃO GERAL PROCESSO: CD Nº 001/2016 – CorCPR IX.PRESIDENTE: TEN CEL QOPM RG 26316 GETÚLIO CÂNDIDO ROCHA JÚNIOR, do 1º BPM.INTERESSADO: CB PM RG 25816 JERONIMO COSTA DE SOUSA do 31º BPM.DEFENSOR: Dr LEANDRO ACATAUASSÚ DE ARAÚJO, OAB/PA 18.811.O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ, usando das atribuições

que lhe são conferidas pelo Art. 8º, inciso XII, da Lei Complementar Estadual nº 053, de 07 defevereiro de 2006 - Lei de Organização Básica da PMPA (LOBPMPA) c/c o Art. 144 da Lei Es-tadual nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006 - Código de Ética e Disciplina da PMPA (CEDPM-PA), e;

Considerando o Conselho de Disciplina nº 001/2016 – CorCPR IX, instaurado peloCorregedor Geral em Exercício da PMPA, através da Portaria acima citada, publicada no Adi-tamento ao BG nº 147, de 14 AGO 2016, tendo por escopo apurar os indícios de transgressãoda disciplina de natureza grave e consequentemente a capacidade de permanência do acusa-do nos quadros da instituição, uma vez que seus atos teriam afetado a honra pessoal, o pun-donor policial militar e o decoro da classe, vislumbrado no documento origem e atribuído aoacusado, uma vez que, em tese, no dia 31/10/2012, no município do Acará, por volta das17h00, teria apreendido arbitrariamente um caminhão com carga extrativista de palmito e deti-

PMPA/AJG Pág. 12

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

do dois de seus ocupantes, ato continuo passando a exigir vantagem pecuniária para libera-ção do veículo e sua carga, o que ocorreu cerca de três horas depois após o recebimento daquantia de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais). Desta feita, o Comandante Geral daPMPA decidiu em punir o acusado com Exclusão a Bem da Disciplina, conforme publicado noAditamento ao Boletim Geral nº 028, de 08 FEV 2018;

Considerando que o interessado interpôs pedido de Recurso de Reconsideração deAto, aduzindo em síntese: que não há prova da materialidade e nem de sua autoria, já que taldecisão guerreada é omissa eis que não especifica quais as provas colhidas para imputar aautoridade e materialidade, devendo ser mais explícito e claro na manifestação estatal. Inob-servância do princípio da motivação do direito administrativo alusivo as provas da decisão deexclusão no que concerne ao suposto crime de concussão praticado; da impossibilidade decondenação em provas colhidas exclusivamente em IPM e sim, devendo ser pelo contraditó-rio judicial; do relatório da CorCpr IX e o entendimento de permanência na Corporação; dacontradição testemunhal e ausência de materialidade e autoria do crime; da adequação aosprincípios da proporcionalidade e razoabilidade; no PEDIDO que seja reconsiderado o ato an-tecedente absolvendo o acusado ou aplicando punição diversa da exclusão a bem da discipli-na, aplicando corretamente a dosimetria ao caso concreto, prevalecendo os princípios da am-pla defesa e contraditório.

Considerando que após análise minuciosa e imparcial por parte desta CorregedoriaGeral da instituição alusivo ao caso concreto se chegou ao entendimento que, diferente doque manifesta a respeitável Defesa do acusado, as provas colhidas no decorrer do processoadministrativo não foram atinentes apenas aos testemunhos prestando na fase do IPM relaci-onado ao fato e sim, houve o regular contraditório processado pela comissão empenhada nodeslinde do feito, sendo feitas as perguntas pertinentes aos inquiridos e outras necessáriasao processo, inclusive com participação efetiva da Defesa, como se desprende dos termosdos nacionais SEVERINO BEZERRA, RINADORA LOBATO e JOÃO NUNES, as fls. 116, 117,118, 119, 120 e 121.

No que diz respeito ao Ofendido e outras testemunhas do processo que por motivosdiversos não compareceram as oitivas previamente formalizadas, que poderiam prejudicar ini-cialmente uma interpretação justa no deslinde do CD, infelizmente tal conduta de vítimas etestemunhas é corriqueira por vários motivos: o medo de retaliação por parte do acusado, me-didas de proteção quanto a sua vida e família, proteção do Estado no que tange sua integrida-de física ou psíquica, ou mesmo a liberdade ou bens patrimoniais de valor consideravelmenteelevado sejam postos em perigo por causa do seu contributo para a prova dos fatos em ques-tão. Assim, diante dessa falibilidade humana, deve o Conselho de Disciplina estar atento paraas imperfeições ou até distorções que podem surgir do depoimento das vítimas e testemu-nhas, valorando-o pela sua imparcialidade, credibilidade e pelo princípio do livre convenci-mento.

Nessa toada, o processo orbitou sob uma possível exigência indevida por parte doacusado em desfavor da vítima OSEIAS BORGES DOS SANTOS no dia 31/10/2012, no perí-odo das 17h às 20h30, no município do Acara. Da correta abordagem policial em diante eisque se inicia a consumação do crime elencado, pois de acordo com a notável prova testemu-

PMPA/AJG Pág. 13

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

nhal produzida, a exigência foi clara, já que os acusados, impuseram e ordenaram uma obri-gação a vítima em comento ao reclamar vantagem indevida de cerca de R$ 1500 (Mil e qui-nhentos reais), aproveitando-se o servidor do Estado de sua inerente condição de policial mili-tar, criando um temor de represálias a que fica constrangida a vítima. Majoritariamente, a dou-trina e a jurisprudência entendem que a concussão é um delito formal ou de consumação an-tecipada, haja vista que se consuma com a simples exigência da vantagem indevida, ocorren-do o mero exaurimento do crime se sobrevém a percepção de tal vantagem. Nesse caso, nãoé necessário que se faça a promessa de um mal determinado; basta o temor genérico que aautoridade inspira, que influa na manifestação temerosa e volitiva da vítima em questão. Talcompreensão foi amplamente esclarecido nos autos do processo em perfeita consonânciacom os elementos informativos trazidos à baila aos autos do IPM Nº 010/2012-CorCPR IX,constante as fls, 36, 39, 44, 45, convalidados com as fls. 116, 117, 118, 119, 120 e 121 dodeslinde disciplinar em questão, que ao analisá-los sistematicamente com as provas produzi-das na investigação e no processo, depreende-se o convencimento que realmente o acusadopraticou a conduta descrita no ato inauguratório.

Ainda assim, conforme verificado as fls. 105 a 109 e 111 a 115, nos próprios termosdos interrogados, mesmo diante da possibilidade de realizar o devido encaminhamento do ve-ículo apreendido para autoridade de polícia civil do Município ou órgão Ambiental para realiza-ção do procedimento de praxe relacionado a certa carga de palmito apreendida, o servidor doEstado, sem esclarecer o motivo, deliberadamente libera o veículo, seus ocupantes, sua car-ga ilícita e ainda, não comunicaram o grave incidente a autoridade imediatamente superior,demonstrando de forma cabal, que estavam trabalhando mal na esfera de suas atribuições,praticamente convalidando às acusações a si impostas na exordial.

Respeitado o entendimento da retro mencionada defesa no que tange a ausênciados princípios da razoabilidade e proporcionalidade na decisão proferida por Este Comandan-te Geral, os postulados da hierarquia e disciplina impõem certas restrições que só são exigí-veis dos militares, dada as peculiaridades de sua missão, de modo a não ser possível consi-derar que tal direito, como qualquer outro, seja absoluto. Não é demais esclarecer que a con-duta do CB PM RG 25816 JERONIMO COSTA DE SOUSA do 31º BPM afetou sim, a honrapessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe, onde os primados da hierarquia edisciplina impõem ao integrante da PMPA o dever de acatamento e obediência aos regula-mentos que regem a vida na caserna. Certamente, não seria razoável aceitar que um militar,independente de seu posto ou graduação, viesse a cometer determinada conduta apurada,eis que há nos Autos elementos suficientes, compatíveis e concordantes para imputação daresponsabilidade condenável do policial militar, consubstanciando tal entendimento pelo prin-cípio do livre convencimento motivado.

Do exposto e na linha de inteligência delineada, a decisão emanada no Aditamentoao Boletim Geral nº 028, de 08 FEV 2018 não pode ser encarado como violação de direitofundamental ou desarrazoada sob a ótica disciplinar, mas sim, como medida acertada e justa,a dosimetria realizada na decisão processual no que concerne aplicação dos princípios daisonomia ou proporcionalidade, vide a individualidade da conduta aplicada ao caso em co-mento, fora realizada dentro dos parâmetros coerentes, justos e pautado na legalidade.

PMPA/AJG Pág. 14

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

Considerando finalmente que o Conselho de Disciplina, apesar de mencionado noinstrumento de instauração, não objetiva julgar a conduta descrita no CPB ou CPM no queconcerne aos indícios de crime praticado e sim, o descrito no Art. 50, alínea ‘’C’’, inc. I da Lei6833/2006, (Código de Ética e Disciplina da PMPA), e nos incisos do artigo 107, da supracita-da Lei Estadual Ordinária (Código de ética e Disciplina da PMPA).

RESOLVO:1. CONHECER o Recurso de Reconsideração de Ato interposto pelo CB PM RG

25816 JERONIMO COSTA DE SOUSA do 31º BPM, por conseguinte, seu efeito suspensivo,por estar dentro dos pressupostos de admissibilidade previstos no art. 142 do CEDPM;

2. NÃO DAR PROVIMENTO ao Recurso de Reconsideração de Ato interposto pelocausídico do Acusado, visto que a conduta descrita na Decisão Administrativa que aplicou apunição disciplinar, ora recorrida, está em consonância com os elementos probatórios cons-tantes nos autos não deixando qualquer dúvida da prática da Transgressão da Disciplina Poli-cial Militar, uma vez que no dia 31/10/2012, no município do Acará, por volta das 17h00, emautoria com o outro acusado, apreendeu arbitrariamente um caminhão com carga extrativistade palmito e detido dois de seus ocupantes, ato contínuo passando a exigir vantagem pecu-niária para liberação do veículo e sua carga, o que ocorreu cerca de três horas depois. Destaforma, tal decisão está de acordo com os ditames legais, sendo irrestritamente obedecidas aproporção e razoabilidade, constituindo-se como ato atentatório aos pilares da hierarquia edisciplina. Desta feita, é dever da Instituição MANTER a punição disciplinar de EXCLUSÃO ABEM DA DISCIPLINA em desfavor do aludido militar estadual referente ao CD nº 001/2016 –CorCPR IX, consoante publicação no Aditamento ao Boletim Geral nº 028, de 08 FEV 2018.Tome conhecimento e providências o Presidente da CorCPR IX, no sentido de dar ciência aopolicial militar, bem como, atentar ao trânsito em julgado administrativo a partir da publicaçãoda portaria de Exclusão a Bem da Disciplina a ser providenciado pela DP/PA;

4. PROVIDENCIAR a Portaria de Exclusão a bem da Disciplina em desfavor do CBPM RG 25816 JERONIMO COSTA DE SOUSA do 31º BPM, uma vez que após a publicaçãoda presente decisão administrativa, ter-se-á operado o trânsito em julgado administrativo. Pro-videncie a DP/PMPA;

5. PUBLICAR a presente Decisão Administrativa em Aditamento ao Boletim Geral daPMPA. Providencie a CorGeral;

6. JUNTAR a presente Decisão Administrativa aos autos do PADS nº 002/2013 –CorCPR IX, e arquivá-los no Cartório da CorCPR IX. Providencie a CorCPR IX.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.Belém-PA, 06 de Dezembro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA – CEL QOPMCOMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 046/2018 - CORREIÇÃO GERAL PROCESSO: PADS Nº 108/2011 – CorCME.PRESIDENTE: TEN CEL QOPM RG 27282 JOSIMAR LEÃO QUEIROZINTERESSADO: SD PM RG 32.369 RENATO CARDOSO DO CARMO.

PMPA/AJG Pág. 15

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

DEFENSOR: ARNALDO LOPES DE PAULA / OAB-14042.O Processo Administrativo Disciplinar Simplificado de Portaria nº 108/11 – CorCME

foi instaurado para apurar o cometimento ou não de transgressão da Disciplina Policial Militar,e, consequentemente, a capacidade de permanência ou não no serviço ativo da Polícia Militardo Pará do SD PM RG 32.369 RENATO CARDOSO DO CARMO.

Considerando que foi proferida Decisão Administrativa no PADS de Portaria nº108/11/CorCME, que concluiu pelo cometimento de Transgressão da Disciplina Policial Militarde natureza “GRAVE” em desfavor do interessado acima descrito em virtude do mesmo terparticipado de uma Chacina no município de Santa Izabel do Pará que vitimou 07 (sete) pes-soas da mesma família. De acordo com a Decisão Administrativa publicada em Aditamento aoBG nº 036 de 20 de fevereiro de 2014, o qual o SD PM RG 32.369 RENATO CARDOSO DOCARMO, foi punido com o LICENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLINA.

Considerando que o interessado interpôs pedido de Recurso de Reconsideração deAto no dia 25 de fevereiro de 2014, entende-se que:

1 . DOS FATOSO referido policial militar defendeu-se da acusação de, em tese, ter na madrugada

do dia 27 de agosto de 2011, invadido, juntamente com 03 (três) homens encapuzados, umaresidência localizada no bairro Novo Horizonte, no Município de Santa Izabel do Pará, e exe-cutado a tiros as vítimas: ANA MARIA MORAES SOBRAL, FRANCISCO AURISMAR MORA-ES SOBRAL, ANTÔNIO ALDENIR MORAES SOBRAL, HEMERSON DE MORAES SANTA-NA, LEONARDO SERRÃO DA COSTA, JAQUELINE DE MORAES SANTANA e NILDENECRISTIANE MORAES, todas da mesma família, tendo esta última, sido socorrida, mas evo-luiu a óbito dois dias depois no Hospital Metropolitano.

A primeira decisão administrativa publicada em Aditamento ao BG, concluiu, que oacusado é CULPADO dos fatos constantes no seu documento instaurador, e portanto, NÃOREÚNE CONDIÇÕES DE PERMANECER NAS FILEIRAS DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ.

2. DA MANIFESTAÇÃO DA DEFESA NO RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO DEATO.

Considerando que o Dr. ARNALDO LOPES DE PAULA, advogado do acusado, ale-gou em sua defesa foi instaurado contra o acusado, pela Portaria mencionada ao norte, oProcesso Administrativo Disciplinar Simplificado – PADS para apurar possível cometimento detransgressão da disciplina policial militar, uma vez que supostamente, teria participado deuma chacina ocorrida no município de Santa Izabel do Pará -Pa, juntamente com outros poli-ciai militares, estando esse Processo sendo apreciado pela Justiça Comum.

Cabe ressaltar que o processo ainda não foi determinada sentença transitada em jul-gado, o policial militar fora expulso da corporação. E de bom alvitre explanar que, de toda for-ma o mesmo não pode ser considerado culpado diante de tal situação em que está sendo jul-gado. Pela certeza de sua inocência, bem como por discordar da punição que lhe fora aplica-da, é que o recorrente ora insurge-se contra decisão administrativa.

A avaliação acerca da sanção ao recorrente, na condição de acusado, não deve serpautar exclusivamente sob uma ótica legalista e objetiva, mas sim ante uma análise subjetivasobre o comportamento e a atividade daquele servidor militar frente aos institutos basilares,

PMPA/AJG Pág. 16

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

seja de vida em caserna, seja da vida particular.No caso em tela, o ora recorrente, enquanto acusado aduziu que fatores subjetivos

influenciaram na ocorrência que ensejou a instauração do PADS, e expulsão da corporação,onde o mesmo vem a responder processo diante de acusações feitas a este policial, que estásendo observado pela Justiça Comum e o mesmo teve sentença transitada e jugada, no cur-so do mesmo as demonstrou, pela que com a devida “vênia”, afirma merecer reforma da deci-são.

Durante a instrução procedimental e ratificado em suas alegações finais de defesa, oora recorrente afirmou que não participou da ocorrida chacina no município de Santa Izabeldo Pará, tão quanto afirma que possui provas onde demonstram que não estava no local sen-do injustamente fixado na investigação por ter inimigos naquela região onde costumava traba-lhar combatendo o tráfico de drogas que tinha índice alto e fora diminuído com as operaçõesda Polícia Militar, após o intenso trabalho efetuado pela ROTAN, grupo especial da Polícia Mi-litar onde o mesmo fazia parte.

Portanto, resta comprovado que os fatos se deram de forma deliberada, fazendo–senecessário considerar as condições subjetivas que permeiam, razão pela qual o recorrentedeve ser ABSOLVIDO, com base onde o mesmo terá sua situação provada na Justiça, even-tualmente, a punição que sobre ele recair deve respeitar aos princípios constitucionais da ra-zoabilidade e proporcionalidade no sentido de que lhe seja aplicada pena mais branda.

Norma legal a qual impregna o princípio do juiz natural, em que é vedada existênciade um juízo ou tribunal de exceção, justamente por conta da inaplicabilidade dos dispositivosjurídicos, bem como pelo pressuposto da imparcialidade. Pro conseguinte, aplicar tal penali-dade ao acusado seria esbarrar nos dogmas democráticos e desmerecer nossos direitos con-quistados ao longo da história, pois estaríamos implantando um tribunal de exceção, sem aoutorga legal. Ademais a incumbência de julgar crimes dolosos contra a vida é outorgadaconstitucionalmente pelo Tribunal do Júri, e é nesta fase processual que será averiguada aculpabilidade do ora recorrente e não na esfera administrativa.

3. DAS DECLARAÇÕES PRESTADAS PELAS TESTEMUNHAS.O crime teria sido cometido, devido a uma rivalidade existente por parte do SD PM

RENATO, em relação às vítimas, motivada pelo homicídio de ANTÔNIO KLEBERSON FI-GUEIREDO MORAES, parente das vítimas, no início do mês de março de 2011; fato que teriagerado represália, no dia 11 de agosto de 2011, com o homicídio do nacional MANOEL DASGRAÇAS PEREIRA DE ANDRADE, que seria esposo de uma sobrinha do SD PM RENATO.O SD PM RENATO foi indiciado no IPL nº 486/2011.0000107-5, da Divisão de Homicídios daPolícia Civil, o qual apurou o fato acima relatado, e que ficou conhecida nacionalmente comoa “ Chacina de Santa Izabel“, sendo decretada a prisão temporária do mesmo no dia 05 desetembro de 2011, aonde permanece custodiado no Centro de Recuperação Especial “CelAnastácio das Neves “.

Aduz ainda os autos que o SD PM RENATO do BPOT foi detido em sua residência,onde teria sido apreendido em poder do mesmo um revólver calibre 38, uma motocicleta semplaca, com as mesmas características da motocicleta que foi vista no dia do crime supramen-cionado, e que foi citada em depoimentos por testemunhas e, ainda 42 (quarenta e duas) mu-

PMPA/AJG Pág. 17

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

nições.O Sr. EDSON BARBOSA VIANA, fls. 461- 464, afirma que presenciou o assassinato

de ANTÔNIO CLEBERSON, vulgo QUEROBA, que se deu quase em frente a sua casa, dooutro lado da rua, o qual era tio de JAQUELINE morta na chacina.

Que a Sra. RAIMUNDA MORAES SOBRAL, fls. 73 -78, afirma em suas declaraçõesque haviam pessoas rodeando sua casa afirmando que em era “PORANGUINHO”. Que logoem seguida as pessoas que rodeavam a casa passaram a gritar na porta da cozinha para quenão saísse ninguém da casa, pois era a Polícia. Que arrombaram a porta da cozinha e o pri-meiro que entrou foi dentro do quarto onde a testemunha estava, era o SD PM RENATO. Afir-mando que RENATO estava de calça jeans cinzenta, de sapato preto, de colete à prova debalas, camisa manga comprida de mangas pretas, de luvas e encapuzados e que o reconhe-ceu pela voz.

Que a Sra. MARIA CLECIANE MORAES SOBRAL em suas declarações, fls. 90-92,afirma que por volta das 12h do dia 26 de agosto de 2011 recebeu uma ligação de uma pes-soa conhecida apenas como “VISTA” e que não quis ser identificada, e disse os seguintestextuais” PORANGUINHO E SUA TURMA VÃO INVADIR A TUA CASA E MATAR TODO MUN-DO” e “QUE ELES JÁ ACHARAM O ENDEREÇO DA TUA MÃE”. Que no início não acreditou,mas devido a detalhes relatados por tal pessoa a testemunha relativos ao endereço de suamãe, passou a acreditar no que a mesma dizia. Que tal pessoa disse ainda que “PORANGUI-NHO” e sua turma não invadiram anteriormente a casa, pois não sabiam o endereço certo dacasa e que estes foram abordados por uma guarnição da Polícia Militar e como todos esta-vam armados forma conduzidos para Delegacia e quem recebeu a guarnição foi uma delega-da. Que os mesmos foram liberados e a Delegada pedi para uma viatura da área sair lá deperto da casa dos pais da testemunha. Disse também “ELES VÃO VOLTAR NA SEXTA-FEI-RA”.

4. DO FUNDAMENTO JURÍDICOA fundamentação é baseada nas provas colhidas, pautada nos Princípios da Legali-

dade e Proporcionalidade, a fim de que haja uma decisão condizente e justa. Ao PADS de Portaria nº 108/2011/CorCME, foram juntadas provas materiais e teste-

munhais, em ao analisá-las ficou claro que as evidências trazidas à baila, demonstram que oSD PM RG 32369 RENATO CARDOSO DO CARMO, teve participação na Chacina ocorridana madrugada do dia 27 de agosto de 2017, na cidade de SANTA IZABEL DO PARÁ, em queocorreu a execução dos nacionais: ANA MARIA MORAES SOBRAL, FRANCISCO AURIS-MAR MORAES SOBRAL, ANTONIO ALDENIR MORAES SOBRAL, HEMERSON DE MORA-ES SANTANA, LEONARDO SERRÃO DA COSTA, JAQUELINE DE MORAES SANTANA eNILDENE CRISTIANE MORAES. Testemunhas reconheceram o acusado, já existia uma riva-lidade entre as vítimas e o SD PM RENATO, em razão da morte do nacional ANTÔNIO KLE-BERSON FIGUEIREDO MORAES, e tal situação teria gerado o homicídio de MANOEL DASGRAÇAS PEREIRA DE ANDRADE, e este era casado com uma sobrinha do acusado.

Diante dos fatos apresentados pela Defesa e na análise aprofundada dos autos, foiconstatado que não é possível acolher a tese apresentada na defensiva do SD PM RG 32369RENATO CARDOSO DO CARMO, quanto as razões do mérito e direto. Devemos relembrar o

PMPA/AJG Pág. 18

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

Princípio da Independência das Esferas em que a Administração Pública não é compelida aseguir as decisões do poder Judiciário, ressalvada as exceções, que não cabe ao caso, logocai por terra as alegações apresentadas no Recurso de Reconsideração de Ato. Além do queo objeto de apuração do presente PADS não se trata de prática de um crime, mas sim deTransgressão da Disciplina Policial Militar, fundamentação está amparada pela Lei 6.833/06(Código de Ética e Disciplina da PMPA) em razão do cometimento de transgressão da discipli-na que decorrente dos fatos constantes na Portaria em que foi afetado o sentimento do dever,a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe, visto que seus atos atenta-ram contra a moralidade pública.

Princípio do Livre Convencimento Motivado constante no Art. 297 do CPPM e emnossa Constituição Federal, em seu Art. 93, IX.

Constituição Federal - Art. 93 - Lei complementar, de iniciativa do Supremo TribunalFederal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

IX - Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e funda-mentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei, se o interesse público oexigir, limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ousomente a estes;

Código de Processo Penal Militar - Art. 297 - O juiz formará convicção pela livreapreciação do conjunto das provas colhidas em juízo. Na consideração de cada prova, o juizdeverá confrontá-la com as demais, verificando se entre elas há compatibilidade e concordân-cia.

5. DIANTE DOS FATOS AO NORTE APRESENTADOS RESOLVO:5.1. CONHECER o Recurso de Reconsideração de Ato interposto pelo SD PM RG

32369 RENATO CARDOSO DO CARMO, por estar dentro dos pressupostos de admissibilida-de previstos no Art. 142 do CEDPM;

5.2. NÃO DAR PROVIMENTO ao Recurso de Reconsideração de Ato do SD PM RG32369 RENATO CARDOSO DO CARMO, do 10º BPM, em razão das alegações apresenta-das pelo recorrente não apresentarem fatos novos que pudessem modificar a decisão anteri-or, conforme fundamentação jurídica apresenta ao norte.

5.3. COM FULCRO NO ART. 50, inciso I, alínea “a” da Lei Ordinária nº 6.833, de 13de fevereiro de 2006, tal conduta foi caracterizada em transgressão disciplinar de natureza“GRAVE”, haja vista as razões mencionadas. Com efeito, preliminarmente ao julgamento datransgressão, e após detalhada análise com base no art. 32 do CEDPM, verificou-se que osantecedentes do transgressor lhes são favoráveis, pois há registro de 01 (uma) referência elo-giosa e nenhuma punição disciplinar em seus assentamentos; as causas que determinaram atransgressão lhes são desfavoráveis, posto que na qualidade de policial militar deveria teruma conduta ilibada e não deveria cometer TRANSGRESSÕES DE DISCIPLINA de espéciealguma, como o cometido no caso em questão; a natureza dos fatos e atos que a envolveramlhes são desfavoráveis, pois o policial militar deve ser um defensor da sociedade, protegendo-a mesmo com o risco de perder a própria vida, é seus atos afrontaram a ordem pública, osentimento do dever e o pundonor policial militar, comprovado o ânimus do acusado em parti-cipar da chacina que vitimou 07(sete) pessoas de uma mesma família no município de Santa

PMPA/AJG Pág. 19

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

Izabel do Pará, conforme provas testemunhais. Cometer ilicitudes é justamente o que não seespera de um policial militar, que deve ter atitudes retas em sua atividade profissional, se po-sicionado a favor da Lei e não contrário ao Ordenamento Jurídico; as consequências que delapossam advir lhes são desfavoráveis, pois a prática da referida transgressão poderá expornegativamente o nome desta Corporação diante da sociedade; recebe a atenuante do inciso Ido art. 35 e agravantes dos incisos IV, VII, VIII e X do art. 36. De acordo com o art. 31, § 2º,incisos I, II III, IV, V, VI e VII a transgressão é de natureza GRAVE, por serem atentatórios aosdireitos humanos fundamentais, às Instituições e ao Estado, afetarem o sentimento do dever,a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe, atentou contra a moralida-de pública e também por ser definido como crime. Incorreu nos incisos do art. 37, §§1º e 2º,c/c com o art. 121, §2º, incisos I, II, III e IV e art. 288, ambos do CPB (Código Penal Brasilei -ro), c/c com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 8.072/90, infringindo, também, em tese, os preceitoséticos constantes nos incisos III, IV, VII, XI, XVIII, XXIII, XXVIII, XXIX, XXXIII, XXXV e XXXVIdo art. 18, em observância ao estabelecido no art. 114, incisos I e IV, tudo da lei nº Lei nº6.833/2006, (Código de Ética e Disciplina da PMPA).

5.4. DIANTE DO EXPOSTO, pelas razões de fato e de direitos explicitados e pelosubstrato probatório produzido nos autos, administrativamente, o SD PM RG 32369 RENATOCARDOSO DO CARMO, deve ser PUNIDO com LICENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLINA,previsto no Art. 39, inciso V, da Lei 6833/06, do Código de Ética e Disciplina da PMPA, por terincorrido nas sanções punitivas mencionadas no item (5.3) desta Decisão Administrativa; comcircunstância atenuante prevista no inciso I, no art. 35 e com circunstâncias agravantes pre-vistas nos incisos II, IV e VIII do art. 36; tudo da Lei 6.833/06(CEDPM). Fica punido com LI-CENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLINA. O Comandante do 10º BPM, deverá cientificá-lo dapublicação em Aditamento ao Boletim Geral da presente Decisão Administrativa, que será otermo inicial para a contagem do prazo recursal, preconizado no art. 48, §§ 4º e 5º doCEDPM; remetendo a este Órgão Correcional cópia do documento de ciência desta publica-ção pelo Disciplinado;

5.5. ENCAMINHAR à AJG da PMPA a presente Decisão Administrativa, para queseja publicada em Aditamento ao Boletim Geral da Corporação. Providencie a CorGERAL;

5.6. JUNTAR a presente Decisão Administrativa, após publicação, nos autos doPADS de Portaria nº 108/2013 – CorCME. Providencie a CorGERAL;

Publique-se, registre-se e cumpra-se.Quartel em Belém-PA, 13 de dezembro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA - CEL QOPMComandante Geral da PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO PADS DE PORTARIA Nº 025/2017-CorCPR IACUSADO: SD PM RG 40335 ADAILTON RONALD SOUSA BRUSCHI, da 27º CIPM.DEFENSOR: FRANCIVALDO CARDOSO RODRIGUES, ADV. OAB/PA 14.820 PRESIDENTE: CAP QOPM RG 35518 IZABEL CRISTINA CARDOSO C. COSTA

MONTEIRO, do 3º BPM.ASSUNTO: Homologação do PADS.

PMPA/AJG Pág. 20

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

O Comandante Geral da PMPA, usando das suas atribuições que lhes são conferi-das pelo art. 8º, inciso XII, da Lei Complementar Estadual nº 053, de 07 de fevereiro de 2006;publicada no DOE nº 30.620, de 09 de fevereiro de 2006, c/c art.26, inciso I, art. 106, parágra-fo único e art. 107, parágrafo único, inciso II, da Lei nº 6.833/2006, e atendendo aos preceitosconstitucionais do art. 5º, incisos LIV e LV da CF/88, em face dos autos conclusos do presen-te Processo Administrativo Disciplinar Simplificado e do Parecer nº 001/2018-CorCPR-I.

RESOLVE:1- CONCORDAR EM PARTE com a conclusão a que chegou a Presidente do Pro-

cesso Administrativo Disciplinar Simplificado, uma vez que o SD PM RG 40335 ADAILTONRONALD SOUSA BRUSCHI, do efetivo da 27ª CIPM, à disposição do CPR I, além de ter pra-ticado atos definidos como crime e transgressão da disciplina policial militar, vislumbra-se queas condutas por ele perpetradas violam o Sentimento do dever, a Honra pessoal, o pundonorpolicial militar e o decoro da classe, demonstrando também incompatibilidade para com o car-go, posto que, no dia 30 SET 17, por volta das 15h30min, efetuou uma ligação ao 3º SGT PMCUNHA – CMT do PPD de Monte Dourado, com observável agressividade, direcionandoameaças diversas ao graduado e ao CAP QOAPM NASCIMENTO, na época CMT da 27ªCIPM, aparentando estar sob efeito de álcool e/ou substancia entorpecente, ter enviado áu-dios ao CAP QOAPM NASCIMENTO de cunho ameaçador, se dirigido de maneira desatenci-osa a superior, apresentando alto grau de indisciplina e por ter ainda abordado o 3º SGT PMCAMPOS e proferido diversas ofensas morais e física, travando luta corporal com o referidograduado a ponto de provocar-lhe lesão corporal e ter faltado ao serviço policial do dia 01OUT 17, ocasião que foi encontrado pela guarnição do CAP QOAPM NASCIMENTO somen-te de bermuda, com uma mangueira molhando a calçada de sua residência, onde o Oficialpassou a verbalizar e ao se aproximar do SD PM BRUSCKI, este esboçou um princípio de re-ação e empurrou o Oficial intermediário, momento em que foi contido e algemado pela Guar-nição; o armamento do Militar foi encontrado sobre uma mesa ás proximidades do mesmo efoi apreendido. Após os procedimentos de praxe na Delegacia local, o SD PM BRUSCHI foiconduzido até a cidade de Almeirim, onde permaneceu no alojamento da companhia e no diaseguinte foi deslocado à cidade de Santarém, onde foi apresentado no Comando de Policia-mento Regional I, Incorreu o acusado nos incisos XXIV, L, CXIII, CXIV, CXV, CXVI, CXVII eCXLIX do Art. 37, tendo ainda infringido os preceitos éticos contidos nos incisos IV, V, VII,XI, XIII, XVIII, XXIX, XXX, XXXI, XXXIII, XXXV, XXXVI e XXXVII do Art. 18, tudo da Lei nº6.833/2006 (Código de Ética e Disciplina da PMPA);

2- DOSIMETRIACom fulcro no art. 50, inciso I, alínea “c” da Lei Ordinária nº 6.833, de 13 de fevereiro

de 2006, tal conduta foi caracterizada em transgressão disciplinar de natureza “GRAVE”, hajavista as condutas anteriormente mencionadas. Com efeito, preliminarmente ao julgamento datransgressão e após detalhada análise com base no art. 32 do CEDPM/PA, verificou-se queos ANTECEDENTES do transgressor lhes são favoráveis, pois consta 02(dois) elogios e ne-nhuma punição durante 4 anos, 11 meses e 16 dias de efetivo serviço prestado à polícia Mili-tar do Pará; AS CAUSAS QUE DETERMINARAM A TRANSGRESSÃO lhes são desfavorá-veis, uma vez que na qualidade de policial militar, deveria ter uma conduta balizada pelo equi-

PMPA/AJG Pág. 21

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

líbrio e comprometida com a instituição, mas, ao invés disso, praticou atos contra os pilaresda corporação, qual seja, hierarquia e disciplina, tendo realizado tais atos ora consciente(conforme consta nos depoimentos contidos às fls. 89/90, 92-94, 95/96 e no áudio apenso à fl.008), ora sob possível efeito de substancia ilícita (consoante depoimentos constantes às fls.84-88 e 93); A NATUREZA DOS FATOS E ATOS QUE A ENVOLVERAM não lhes aproveita,posto que sua conduta demonstra níveis intoleráveis de indisciplina, a ponto de agredir seusuperior hierárquico, atentando contra os princípios da hierarquia e da disciplina, afrontandoos preceitos éticos e valores desta instituição policial militar; AS CONSEQUÊNCIAS QUEDELA POSSAM ADVIR também repercutem contra sua conduta, pois seus atos afrontam asnormas legais que regem a PMPA, servindo de exemplo negativo aos demais milicianos. ATE-NUANTE do art. 35, incisos I e AGRAVANTES dos incisos II e X, não apresentando nenhumacausa de justificação do art. 34, tudo da Lei estadual nº 6.833, de 13 fevereiro 2006.

3- PUNIR o SD PM RG 40335 ADAILTON RONALD SOUSA BRUSCHI, do efetivo da27ª CIPM, à disposição do CPR I, com sanção de LICENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLI-NA, prevista no art. 39, inciso V, da Lei nº 6.833/06 (Código de Ética e Disciplina da PMPA)por ter incorrido nas sanções punitivas mencionadas no item 1 desta decisão administrativa;

4- Providencie o Diretor de Pessoal da PMPA, excluir o militar da folha de pagamen-to do Estado, após observado transcurso dos prazos recursais previstos no Códex Disciplinar;

5- Providencie o Comandante do CPR I, cientificar o disciplinado acerca da publica-ção em Boletim Geral da presente Decisão Administrativa, que será o termo inicial para a con-tagem do prazo recursal (art. 48 §§ 4º e 5º do CEDPM), remetendo a CorCPR I cópia do do-cumento de ciência desta publicação ao acusado;

6-Solicitar à AJG da PMPA a publicação desta decisão em Boletim Geral da Corpora-ção. Providencie a CorCPR I;

7- Juntar cópia da presente Decisão Administrativa, após publicação, aos autos doreferido PADS. Providencie a CorCPR I;

8- Arquivar a 1ª e 2ª via dos autos no cartório da CorCPR I. Providencie a CorCPR I.Registre-se e cumpra-se.Belém-PA, 19 de outubro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZA – CEL QOPM RG 16 217COMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO PADS de PORTARIA Nº 022/17 – Cor CPRIV.ACUSADO: CB PM RG 38812 ANTÔNIO FÁBIO DA SILVA CUNHAPRESIDENTE: 2º TEN QOPM RG 39218 MARCOS SILVA OLIVEIRA.VÍTIMAS: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DEFENSOR: 2º TEN QOPM RG 38270 JADSON JORGE SILVA DA COSTA.ASSUNTO: Decisão de PADSO Comandante Geral da PMPA, usando de suas atribuições que lhe são conferidas,

conforme disposto no inciso XII do art. 8º da Lei Complementar Estadual nº 053 de 07 feve-reiro de 2006 c/c Art. 26, inciso I e art. 107, ambos da Lei 6.833 de 13 de fevereiro de 2006(Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará), através da portaria nº 022/2017, para

PMPA/AJG Pág. 22

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

a pura a conduta do Policial militar o CB PM RG 38812 ANTÔNIO FÁBIO DA SILVA CUNHA,que teria participado em um assalto a casa loteria na vila permanente, no dia 29/09/2017, jun-tamente com os nacionais ADNAILSON LISBOA SANCHES, IGOR DA SILVA SILVA e JULIOCESAR PEREIRA DA SILVA.

RESOLVO:1 – Concordar com a conclusão a que chegou o Presidente do presente PADS, de

que há indícios de crime e de transgressão disciplinar por parte do CB PM RG 38812 ANTO-NIO FÁBIO DA SILVA CUNHA. Que no dia 29/09/2017, teria juntamente com os nacionais AD-NAILSON LISBOA SANCHES, IGOR DA SILVA SILVA e JÚLIO CÉSAR PEREIRA DA SILVA,tentado assaltar uma casa lotérica na vila permanente no município de Tucuruí, não sendoconsumado o assalto por vontade alheia dos acusados. Que no dia 03/10/2017, o policial mili-tar acusado e seus cúmplices, teriam voltado a mesma casa loteria e praticado o assalto. Quelogo após o referido assalto, policias militares do 13º BPM, saíram em diligência para encon-trar os elementos que teriam praticado o assalto, seguindo informações de populares, chega-ram a casa do policial militar acusado, que não teria permitido a entrado dos policiais em suaresidência, para ser feita uma averiguação. Que outros policiais militares que estavam a pro-cura dos assaltantes, cercaram a casa do policial militar acusado, foi quando encontraram osassaltantes em um quintal de uma casa ao lado da casa do policial militar acusado. Que ospoliciais militares ao adentrarem a casa do referido policial, lá encontraram as armas que fo-ram utilizadas para tal, como também o dinheiro fruto da conduta criminosa e celulares dasvítimas que se encontravam na casa loteria, no momento do assalto, sendo os acusados en-caminhados para a delegacia de Polícia Civil de Tucuruí e lá procedido o Fragrante delito dosacusados, tendo Infringindo em tese os itens, III, IV, VII, IX, XI, XVIII, XXIII, XXIV, XXVI, XXVI-II, XXXIII, XXXV, XXXVI e XXXIX do Art. 18, assim como os itens XXIV, XCIII, XCVII, C, CV,CXVIII, CXLV, e o § 1º, 2º do Art. 37 da Lei 6.833, de 13 fev. 2006 (Código de Ética e Discipli -na da Policia Militar do Pará), e o art. 157, §º, incisos I, II e III, C/C Art. 14, INCISO II, e Art.288, todos do Código Penal, Art. 348 do Código Penal e Art. 14, caput, da lei 10.826/03.

DA DEFESAA Defesa do acusado requereu o reconhecimento de nulidade constante nos autos,

por ausência de defesa, visto que o mesmo não foi ouvido em virtude de, atualmente, encon-trar-se foragido da justiça, bem como pela ausência de provas periciais que o liguem ao fato,pelo que pediu o arquivamento do presente PADS.

E, subsidiariamente solicitou a atenuação da punição disciplinar pela observância dobom comportamento do acusado.

2 - DOSIMETRIA: preliminarmente, com base nos Artigos 32, 33, 34 e 36 do CEDPMverificou-se:

Os Antecedentes do transgressor: Quanto ao CB PM RG 38812 ANTÔNIO FÁBIODA SILVA CUNHA, este possui aproximadamente 08 anos e 07 meses de efetivo serviço, nãopossuindo punições disciplinares, e tendo recebido 03 elogios, conforme sua folha de altera-ções, sendo, portanto, favoráveis seus antecedentes.

As Causas que determinaram a Transgressão: Não lhe são favoráveis, já que restouprovado a participação do acusado na ação criminosa, que acaba se configurando de alta

PMPA/AJG Pág. 23

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

gravidade por se tratar de agente do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social.A Natureza dos Fatos e Atos que a Envolveram não favorece o acusado, pois afronta

a ordem pública, o decoro da classe, o sentimento do dever e o pundonor policial militar, con-siderando que tal conduta não condiz com profissionais de segurança pública.

As Consequências que dela possam advir: lhe são desfavoráveis, pois, sua atitudeexpõe negativamente o nome da Corporação, causando transtorno na circunscrição onde tra-balhava, pelo que obedecendo ao previsto nos Art. 35 e 36 do CEDPM, observa-se a existên-cia do atenuante do item I do Art. 35 e Agravantes do item IV e VIII, do Art. 36 tudo doCEDPM.

3 – DISPOSITIVO: Destarte, por todo o exposto, o Transgressor, com sua condutadelitiva infringiu os seguintes dispositivos: III, IV, VII, IX, XI, XVIII, XXIII, XXIV, XXVI, XXVIII,XXXIII, XXXV, XXXVI e XXXIX do Art. 18, assim como os itens XXIV, XCIII, XCVII, C, CV, CX-VIII, CXLV, e o § 1º, 2º do Art. 37 da Lei 6.833, de 13 fev. 2006 (Código de Ética e Disciplinada Policia Militar do Pará), e o art. 157, §º, incisos I, II e III, C/C Art. 14, INCISO II, e Art. 288,todos do Código Penal, Art. 348 do Código Penal e Art. 14, caput, da lei 10.826/03; Transgres-são Disciplinar de natureza GRAVE, pelo que decido puni-lo com EXCLUSÃO A BEM DADISCIPLINA, nos termos do § 1º, do Art. 45, do CEDPM.

4 – PROVIDENCIE o comandante do CPR IV cientificar o disciplinado acerca da pu-blicação em Boletim Geral da presente Decisão Administrativa, que será o termo inicial paracontagem do prazo recursal (art. 48, §§ 4º e 5º do CEDPM).

5 – ENCAMINAR a presente Decisão Administrativa para a Ajudância Geral parafins de publicação em Aditamento ao Boletim Geral da corporação. Providencie a Cor CPR IV;

6 – Arquivar a presente peça apuratória com a juntada da presente Decisão Adminis-trativa no cartório da Cor CPR IV. Providencie a Cor CPR IV.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.Tucuruí -PA, 22 de outubro de 2018.

HILTON CELSON BENIGNO DE SOUZAComandante Geral da PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 004 / 2018 – CORCPR VASSUNTO: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE ATO DO PADS 005/18 – CorCPR V.INTERESSADO: CB PM RG 36224 THIAGO FRANSOZI LIBERATO DE SOUSA, do 22º BPM.DEFENSOR: FABIO BARCELOS MACHADO, OAB-PA 13.823.O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PARÁ, no uso de

suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo Art. 13, inciso VI, Lei Complementar Esta-dual nº 053, de 07 de fevereiro de 2006 (LOBPMPA) c/c o Art. 145 da Lei Estadual nº 6.833,de 13 de fevereiro de 2006 (CEDPM), e;

Considerando que o CB PM RG 36.224 THIAGO FRANSOZI LIBERATO DE SOU-SA, do 22º BPM, foi considerado culpado de ter transgredido a Disciplina Policial Militar, con-forme Portaria de Processo Administrativo Disciplinar n° 005/18 - CorCPR V, motivo pelo qualfoi processado administrativamente, sendo sancionado com LICENCIAMENTO A BEM DADISCIPLINA, nos termos da Decisão Administrativa do Processo Administrativo Disciplinar su-

PMPA/AJG Pág. 24

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

pra, publicada em Aditamento ao Boletim Geral nº 063 de 05 de Abril de 2018, por ter de acor-do com as apurações do Processo Administrativo Disciplinar Simplificado referido ao norte, terno dia 13 de janeiro de 2018, por volta das 15h28min, no interior do “Supermercado Estrelado Sul”, localizado na Av. 07 de Setembro, nº 1.398, em Conceição do Araguaia, furtado umagarrafa de bebida alcoólica da pratileira do referido estabelecimento comercial e colocadodentro da bolsa de sua companheira, sendo a ação registrada por câmeras de videomonitora-mento instaladas no local, e posteriormente, quando procurado por um funcionário do estabe-lecimento se recusou a registrar o produto no caixa e a realizar o devido pagamento.

Considerando que o CB PM RG 36.224 THIAGO FRANSOZI LIBERATO DE SOU-SA, do 22º BPM, demonstrou irresignar-se com a Decisão, o que motivou a interpôs Recursode Reconsideração de Ato, através de seu Advogado Constituído, arguindo em síntese: Napreliminar pela Tempestividade, no Mérito pede o respeito aos princípios da razoabilidade eproporcionalidade na dosimetria, reclama da peça exordial ser oriunda resultado de um proce-dimento de Sindicância, alega a vinculação à Sindicância como pressuposto de validade, vin-culação do relatório da Sindicância a Decisão da autoridade Delegante, perquiri a validade daoitiva na ausência do causídico, alega possível insanidade do Defendente, a nulidade do in-terrogatório do Defendente, revelia do causídico, adiante alega falta de materialidade, alegapor fim a devolução do patrimônio ao Supermercado, consigna ao final pela permanência nasfileiras da Polícia Militar do Estado do Pará.

Considerando, in fine, os Princípios da Legalidade e do Livre Convencimento Motiva-do, da Decisão Administrativa do Processo Administrativo Disciplinar em questão, e com ful-cro nas disposições legais e argumentações apresentadas.

RESOLVO:1 – CONHECER o Recurso de Reconsideração de Ato do CB PM RG 36.224 THIA-

GO FRANSOZI LIBERATO DE SOUSA, do 22º BPM, por atenderem aos pressupostos deline-ados no artigo 142 da Lei 6.833/06, quanto aos critérios de admissibilidade;

2 – DAR PROVIMENTO PARCIAL ao Recurso de Reconsideração de Ato interpostopelo Advogado constituído, visto que está comprovado no bojo do Processo AdministrativoDisciplinar Simplificado em questão, que é cediço que o Recurso ora impetrado está direta-mente relacionado ao apontamento de fatos novos ou vícios graves que inviabilizem a aplica-ção definitiva do ato recorrido, a nobre Defesa retornou ao Mérito já debatido em outro mo-mento, o cerne do Recurso de Reconsideração é indicar erros que anulem ou inviabilizem aaplicação imediata da sanção, no caso em tela a Defesa envida esforços despiciendos emtentar reabrir a discussão de Mérito, sendo totalmente descabido. As provas e Testemunhasdão conta que o ora Defendente agiu com dolo, tinha total conhecimentos dos atos e por issoassumiu as consequências, contudo, devido aos bons serviços prestados à Corporação com-binado com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, é dever ATENUAR a repri-menda outrora imposta para punição mais branda e proporcional a falta cometida. Assim, écristalino que o recorrente infringiu os dispositivos contidos nos incisos: XI, XVIII, XXXI, XXXI-II, XXXV, XXXVI e XXXIX do art. 18 e seu caput, e aos incisos: XXI, XXIV, XCII e XCVII e § 1ºdo art. 37, todos da Lei Ordinária nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006 (Código de Ética e Dis-ciplina da PMPA), o que caracteriza transgressão da disciplina Policial Militar de natureza

PMPA/AJG Pág. 25

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

'GRAVE”;3 – ATENUAR a punição de Licenciamento a bem da Disciplina do CB PM RG

36.224 THIAGO FRANSOZI LIBERATO DE SOUSA, do 22º BPM, para 30 (Trinta) dias dePRISÃO, MODIFICANDO por conseguinte a decisão outrora publicada no Aditamento ao Bo-letim Geral nº 063, de 05 de abril de 2018 referente ao PADS de Portaria nº 005/2018 – CorC-PR V, de 22 de março de 2018;

4 – REMETER cópia do Boletim Geral que publicar a presente Decisão ao Coman-dante do 22ºBPM, para dar conhecimento da referida Decisão. Providencie a CorCPR V;

5 – SOLICITAR providências à AJG, no sentido de publicar esta Decisão Administra-tiva em Boletim Geral desta Instituição. Providencie a CorGeral;

6 – JUNTAR esta Decisão Administrativa ao presente Processo e arquivar as 1ª e 2ªvias dos Autos no Cartório da CorCPR V. Providencie a CorCPR V;

Belém, 13 de dezembro de 2018.HILTON CELSO BENIGNO DE SOUZA – CEL QOPM

COMANDANTE GERAL DA PMPA

NOTA PARA ADITAMENTO AO BG Nº 025/2018-CorGeralPRORROGAÇÃO DE PRAZO Concedo ao MAJ QOPM RG 24959 DANIEL CARVALHO NEVES, da Corregedoria,

20 (vinte) dias de prorrogação de prazo para a conclusão dos trabalhos atinentes ao InquéritoPolicial Militar de Portaria nº 025/2013-CorGeral, de 13 NOV 18, em virtude da necessidadeem realizar diligências atinentes à conclusão do processo em tela, a contar de 24 DEZ 18, deacordo com o § 1º do Art. 123 do CEDPM (Ofício nº 006/2018/IPM de 21 DEZ 18).

Belém - PA, 24 de dezembro de 2018.JOSÉ DJALMA FERREIRA LIMA JUNIOR– TEN CEL QOPM

Corregedor Geral em Exercício

NOTA PARA BG Nº 018/2018-CorGERALPORTARIA DE SOBRESTAMENTO DE CONSELHO DE DISCIPLINANº 002/2018 – CORGERALO Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria Geral, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo art. 13, inciso VI, da Lei Complementar nº 053, de 07FEV 2006, publicada no Diário Oficial do Estado nº 30.620, de 09 de fevereiro de 2006;

Considerando que foi instaurado o Conselho de Disciplina, através da Portarianº002/2018 - CorGeral, tendo sido nomeada como Presidente, a MAJ QOPM RG31132 RUTH ANDRÉA DE SOUZA CAMPOS, da Corregedoria;

Considerando que a Presidente do Processo Administrativo Disciplinar em evi-dência estará em gozo de férias regulamentares, conforme informação contida no Ofício Nº023/2018/CD, onde foi solicitado o Sobrestamento do referido Conselho;

RESOLVE: Art. 1º SOBRESTAR a Portaria de CONSELHO DE DISCIPLINA Nº 002/2018

-CorGeral, no período de 10 de dezembro de 2018 a 10 de janeiro de 2019, devendo seus

PMPA/AJG Pág. 26

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

trabalhos serem reiniciados logo após o término da licença concedida.Art. 2º Solicitar providências à AJG, no sentido de publicar a presente Portaria em

Boletim Geral. Providencie a Seção Administrativa da CorGeral; Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na presente data, revogando-se as dispo-

sições em contrário; Registre-se, publique-se e cumpra-se.Quartel em Belém-PA, 21 de dezembro de 2018.

JOSÉ DJALMA FERREIRA LIMA JUNIOR– TEN CEL QOPMCorregedor Geral em exercício

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPC I● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPC II● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPE● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CME● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPRM● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-I● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-II● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-III● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-IV● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-V● SEM REGISTRO

PMPA/AJG Pág. 27

ADITAMENTO AO BG N° 230 – 27 DEZ 2018

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-VI● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-VII● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-VIII● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-IX● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-X● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-XI● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-XII● SEM REGISTRO

● COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPR-XIII● SEM REGISTRO

ASSINA:

LUÍS CLEBER ACÁCIO BARBOSA – TEN CEL QOPM RG 16248FISCAL ADMINISTRATIVO DO QCG

RESPONDENDO PELA AJUDÂNCIA GERAL DA PMPA

CONFERE COM ORIGINAL:

LEONARDO FELÍCIO SANTOS – 2º TEN QOAPM RG 26668RESPONDENDO PELA SECRETÁRIA DA AJUDÂNCIA GERAL DA PMPA

PMPA/AJG Pág. 28