“sem idioma a gente não existe no mundo” - jornal on line · ros seis meses para aprender o...

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES | NOVEMBRO DE 2017 | EDIÇÃO 196 | ANO 16 54 3452.4723 | [email protected] Rua General Osório, 309 - Sala 904 - Centro - Bento Gonçalves - RS “Sem idioma a gente não existe no mundo” Imigrantes haitianos: crianças, jovens e adultos buscam, através da educação, um futuro mais integrado com a comunidade Foto: Natália Zucchi

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54 3452.4723 | [email protected] General Osório, 309 - Sala 904 - Centro - Bento Gonçalves - RS

“Sem idioma a gente não existe no mundo”

Imigrantes haitianos: crianças, jovens e adultos buscam, através da educação, um futuro mais integrado com a comunidade

Foto: Natália Zucchi

IMIGRANTES JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 20172

Saudades,esperança eadaptação

migrantes haitianos, a exemplo de levas de países europeus que escolheram o Bra-sil como a nova pátria a partir do século

19, oscilam entre os sentimentos de saudades dos que deixaram e da esperança de uma vida mais digna em solo estrangeiro. Conforme a Secretaria de Ação Social de Bento Gonçalves, “o ano de 2014 foi fenômeno no município em cadastramento de imigrantes haitianos, todos adultos em idade produtiva, onde podia-se fa-zer a leitura de que eram pessoas incumbidas a “desbravarem” e abrirem espaço para familia-res e amigos”.

Hoje, na sede da Secretaria, é constante a busca de orientações e esclarecimentos por parte de imigrantes sobre a rede de serviços de Bento Gonçalves, tanto públicos como pri-vados. “São indivíduos num espaço e cultura totalmente desconhecidos, buscando a rede para se adaptar e sanar suas demandas. São comuns seus manifestos no sentido de que ne-cessitam de alguns suportes, mas o principal objetivo é conseguir trabalho e organizar suas vidas de forma autônoma, até porque identifi-ca-se, na maioria, bom nível de escolaridade”, salienta o titular da pasta, Márcio Pilotti. Ainda, conforme Pilotti, ao chegar à região é normal o imigrante procurar o auxílio do Bolsa Família, que também dá acesso a outros programas so-

Cerca de mil imigrantes haitianos residem em Bento Gonçalves, a maioria inseridos através do trabalho, da educação e da religião

Reportagem: Natália ZucchiEdição: Kátia BortoliniFotos: Natália Zucchi

ciais. Os valores do benefício do Bolsa Família para famílias de imigrantes, a maioria forma-da somente por adultos, fica em torno de R$ 87,00 mensal por núcleo familiar, que pode ser de uma ou mais pessoas.

O Centro de Atendimento ao Migrante - CAM, de Caxias do Sul, tem atuado regional-mente na oferta de apoio, que inclui assesso-ria jurídica. Os imigrantes estabelecidos em Bento Gonçalves são orientados a buscar o auxílio do órgão, quando necessário.

“Precisava entender o queas pessoas falavam”

Segundo a Secretaria Municipal de Edu-cação, 63 estrangeiros estão matriculados na rede pública, nos ensinos fundamental e médio. São estudantes entre 4 e 17 anos, hai-tianos e senegaleses. Somente na Escola Mu-nicipal de Ensino Fundamental Maria Borges Frota (CAIC) há 17 estudantes imigrantes no fundamental, além de 11 adultos no EJA.

Billy Jerry Guillaume, de 17, chegou em Bento Gonçalves no segundo semestre de 2016 na companhia de seus quatro irmãos: Rooscarins Guillaume, de 14, as gêmeas Roos Hlanda Guillaume e RooshLandia Guillaume,

As gêmeas Roos Hlanda e RooshLandia, a caçula Henandda e o irmão Rooscarins Guillaume no pátio da escola CAIC

Billy durante o jantar na escola CAIC

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017 IMIGRANTES 3

de 10, e a caçula Henandda Guillaume, de 7. O pai, Henol Guillaume, 40, mecânico no Haiti, veio ao Brasil em 2013. A mãe, Roseline Guillaume Jean Louis chegou depois, em 2015. A família, que reside em Bento Gonçalves, é natural de Petitgaove/Haiti, e se mantém com o trabalho do ca-sal na linha de produção de um frigorífico de Garibaldi.

Os cinco filhos foram matriculados na Escola Municipal de Ensino Fundamental professora Maria Borges Frota (CAIC), do bairro Zatt, antes mesmo de seus docu-mentos estarem todos prontos. “Precisa-va entender o que as pessoas falavam. Queria muito me comunicar com elas. Por isso, quis garantir a matrícula numa esco-la para aprender o português assim que chegamos em Bento Gonçalves”, afirma Billy.

Aulas de inglês, francês e espanhol

Billy conta que na sua ex-escola, no Haiti, procu-rava sentar próximo aos professores porque a turma era formada por mais de 50 adolescentes. Suas dis-ciplinas preferidas são Biologia, Matemática e Geo-grafia. No Haiti, além das disciplinas de matemática, ciências naturais e humanas, Billy tinha aula de Fran-cês, Inglês e Espanhol. “Aqui no Brasil está mais fácil aprender novas línguas por causa da internet. Uso muito o google tradutor para aprender as palavras. Além disso, os professores são muito atenciosos”, destaca o jovem imigrante. Ele expõe que alguns professores de línguas no Haiti chegam a bater nos estudantes para acelerar o processo de aprendizado.

Hoje, todos os lugares de convívio são um meio de aprendizagem. Billy comenta que a família e ele anotam as palavras ditas pelo pastor da igreja evan-gélica que frequentam para depois traduzi-las em casa com a ajuda do dicionário e dos aplicativos de tradução. O português agora também está sendo ensinado no Haiti de maneira informal; pois, segun-do ele, conterrâneos que retornaram à terra natal estão dando aulas particulares a jovens que preten-dem imigrar para o Brasil.

Alunos excelentes

A vice-diretora do CAIC do bairro Zatt, Elaine Beatriz Tomasini, explica que a escola desenvolveu uma nova metodologia para alfabetizar esses cinco alunos haitianos, com atividades lúdicas, recursos audiovisuais e jogos, semelhante ao que é trabalha-do com crianças. Billy, por exemplo, levou os primei-ros seis meses para aprender o português de forma paralela às outras disciplinas da escola. Enquanto isso, todos os professores tiveram a preocupação de

Como forma de socializar e com-partilhar os conhecimentos em sala de aula, Billy e outros alunos haitianos têm ensinado aos professores e colegas a língua francesa. Para reforçar essa in-teração, a professora de geografia, Elia-na Passarin, coordena um projeto que envolve a construção de um dicionário Português/Francês, elaborado em con-junto por estudantes haitianos e brasi-leiros.

“Ele é um aluno muito aplicado e respeitoso. É bonito ver sua dedicação. Ele nos encanta todos os dias por ser tão prestativo e carinhoso. Hoje é raro ter um aluno que nos abrace no fim da aula e ter o abraço do Billy é muito gratificante”, destaca a professora. Ela acrescenta que Billy, sempre o último aluno a deixar a sala de aula, ajuda os professores a levar os materiais.

Vivência com a tragédia do terremoto

Em casa o pai de Billy, Henol Guillaume, restrin-giu a fala do dialeto “criolo” entre os membros da família para estimular a fixação do português. “Se fa-lamos com ele não sendo em português ou francês, ele diz que não nos entende”, brinca Billy. Também em casa, os pais acompanham os temas dados pela escola. Billy e seus irmãos procuram fazer as tarefas pela manhã, sob a supervisão do casal. “Minha famí-lia está completa com meus filhos perto, todos es-tudando numa boa escola, tudo está melhor agora”, afirma Henol.

O sonho desse imigrante é de que seus filhos se formem profissionais no Brasil, país que, segundo ele, tem tudo para proporcionar um futuro muito bom para eles.

Quando questionados sobre o futuro, as crian-ças demonstram, nas entrelinhas, como a vivência com a tragédia do terremoto que dizimou o Haiti em 2010, tem influência nas suas escolhas. “Eu quero ser construtor, para construir casas como a que eu moro agora aqui em Bento”, afirma o jovem Rooscarins Guillaume. Roos Hlanda Guillaume quer ser enfer-meira, RooshLandia Guillaume, professora, e Henan-dda Guillaume, policial. Billy sonha em ser médico.

passar os conteúdos e auxiliar Billy nas traduções, principalmente dos termos técnicos. “Trabalhar com esses novos alunos tem sido um desafio para os pro-fessores e funcionários da escola. Mas, todos nós es-tamos unidos. Estamos nos adaptando a eles e eles à nós. São alunos excelentes. Nos valorizam demais. É muito gratificante”, destaca Elaine.

Dicionários português/francês desenvolvido por alunos haitianos e brasileiros, projeto da professora Eliana Passarin

Billy Jerry, sua mãe Roseline e o pai Henol Guillaume

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017IMIGRANTES4

Nephethafa iniciou os estudos no Colégio Sagrado ainda em 2015, aos 6 anos, na turma infantil. Hoje, ela frequenta o terceiro ano do ensino fundamental e fala português de forma fluente, com sotaque semelhante ao da região. “Quando comecei a estudar, pensei que meus colegas seriam racistas comigo, temia não ser aceita, mas eles me receberam muito bem. Es-tou muito feliz pelas amizades do colégio”, co-memora a estudante.

Entre suas matérias preferidas estão Histó-ria e Geografia. Inspirada pelo pai, que é músico, Nephethafa sonha com o mundo artístico em que deseja ser cantora ou estilista. As tranças longas em seus cabelos chamam atenção e o estilo é muito apreciado pelas colegas. “Quando a gente brinca, algumas meninas querem tam-bém ter trancinhas. Mas por enquanto, estou aprendendo a fazer somente nas minhas bo-necas. Também gosto quando elas perguntam como são algumas palavras na minha língua. Se lembro, logo falo”.

A menina imigrante lembra, sem saudades, dos professores da escola que frequentava no Haiti, afirmando que são muito rígidos e inspi-ram medo. “Aqui as professoras são muito mais simpáticas”, diz Nephethafa.

Segundo a coordenadora pedagógica das turmas do segundo ao sexto ano do Colégio Sagrado Coração de Jesus, Sinára Bonatto, ini-cialmente a metodologia direcionada ao apren-dizado de Nephethafa foi para a socialização e alfabetização. Ela acrescenta que a menina participou de muitas atividades no contra turno escolar, voltadas principalmente para a escrita, que era a sua maior dificuldade. “Inicialmente foi um processo lento, mas houve muita co-laboração dos educadores, dos colegas e dos

Somos todos imigrantes

ephethafa Decleona Louis, 9 anos, chegou em Bento Gonçalves em 2015 junto com a sua mãe, Juliette Gay, e seu irmão, agora com 10 anos. Seu

pai, Jean Hippolyte Louis, 35 anos, chegou no Brasil dois anos antes, em 2013. Ele trabalha em um mercado em Bento Gonçalves, e a mãe em um frigorífico em Garibal-di. A família morava em Zanglais/Haiti.

Nephethafa é a única aluna haitiana do Colégio Sa-grado Coração de Jesus de Bento Gonçalves. Seu pai conseguiu uma bolsa de estudos através da ajuda da Irmã Olinda, do Colégio Sagrado de Garibaldi, que rea-liza trabalhos sociais com famílias haitianas.

familiares, sempre presentes na escola. É uma constante construção que tem dado certo, uma vez que hoje ela está completamente integrada à escola”, destaca a pedagoga.

Como forma de mostrar outras culturas aos estudantes, o Colégio Sagrado promoveu, no úl-timo mês de outubro a “Noite Italiana”, em que os costumes e tradições dos imigrantes italianos que chegaram em Bento Gonçalves no final do século 19 foram relembrados através de apre-sentações. Nephethafa diz ter adorado as dan-ças e as canções. “É importante esses momentos para mostrar que a maioria dos moradores de Bento Gonçalves são descendentes de imigran-tes, vindos da Itália e de outros países da Europa”, destaca Sinára.

Sinára relata que a equipe pedagógica tem mais contato com o pai, já que a mãe ainda não fala de forma clara o português. Segundo Sinára, a aluna também impressiona por querer ensinar a mãe a falar português. “Ela se dedica demais, temos muito orgulho”, emociona-se o pai.

“Antes de trazer a família para o Brasil, acredi-tava que seria muito difícil e demorado o proces-so de imigração, principalmente o das crianças. Estava preparado para dar esse passo. Quando se tem dinheiro, tudo fica mais fácil. Pelo menos hoje estamos conseguindo viver com mais digni-dade ”, acentua o pai Jean.

Em casa, a família procura falar somente português devido a educação dos filhos. Como forma de preservar as origens, eles mantêm seu modo de fazer culinário. Para Nephethafa, seu prato preferido é o arroz e feijão, no Haiti chama-do em Criolo de Diri Pwa. “Gosto muito da cida-de, mas queria ter ficado no meu país. Sinto falta do restante da minha família e dos amigos que deixei”, revela.

O pai Jean Hippolyte Louis acompanha os estudos da filha Nephethafa

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017 IMIGRANTES 5

Fique Informado!Entretenimento, promoções,

músicas e muita notícia.

“As pessoas precisam abraçar

os estudos”ugues Roodner Jean Bart, 27 anos, a exemplo de outros onze imigrantes haitianos adultos, frequenta o EJA no CAIC do bairro Zatt. Ele era professor de Biologia na escola Nossa Senhora do

Haiti, de Porto Príncipe, capital do país, e estudava para se pós graduar na área. “Ainda quero conquistar meu doutorado”. Ele imigrou em 2013 e hoje trabalha como vigilante noturno em uma empresa local. “Meu irmão gosta muito do Brasil, mas não teve oportunidade de vir para cá. Eu pensei em ir para a França, onde moram familiares da minha mãe, mas depois de passar um tempo no Equador, decidi que viria para o Brasil”, destaca.

“Sem idioma a gente não existe no mundo” “Não consigo acreditar que muitas crianças e jovens brasileiros não

dão tanto valor para a educação. No Haiti, muitos não têm essas opor-tunidades. As pessoas precisam abraçar os estudos. Quando falta edu-cação na nossa mente, o mundo fica escuro”, afirma o jovem.

Ele salienta que adora estudar no CAIC. “Sou muito grato pelo carinho e educação que encontro aqui. Às vezes, quando saio desse portão, minha tristeza volta. Quando não consigo dormir, imagino as vozes das professoras me confortando. Isso me acalma”, desabafa.

“As memórias são muito vivas. Tem dias que eu apenas sobrevivo”Hugues lembra de como foi triste os momentos passados durante e após o ter-

remoto ocorrido em 2010, em que viu casas de amigos e a escola onde trabalhava desmoronando e vitimando muitas pessoas do seu convívio. Com a informação de que um possível tsunami atingiria o Haiti, Hugues se abrigou numa montanha, em meio à natureza. Com pouca água e comida, sobreviveu durante duas semanas, graças a sua formação acadêmica em biologia. “Nunca imaginei passar um dia sem tomar banho. Foi um trauma muito grande ver que estava perdido e sozinho. Todo mundo estava em pânico. Eu nunca tinha sentido tanto medo”, relembra com pesar.

“Às vezes me sinto perdido no mundo. Todo dia, quando acordo, preciso pas-sar uns 15 minutos esperando para iniciar minhas atividades, porque simplesmente não consigo me encontrar e entender onde estou. As memórias são muito vivas. Tem dias que eu apenas sobrevivo”, desabafa. Ele acrescenta que tem procurado estudar sobre psicologia e psiquiatria através de livros e na internet para tentar lidar com seus traumas.

Hugges também encontra na poesia uma forma de se acalmar. Diariamente procura escrever parte de sua história em versos. Com a parceria do músico e DJ Mano Leco, que conheceu numa igreja evangélica, Hugues grava esses poemas pensando em futuramente lançar um álbum. “Quero ajudar as pessoas que têm o coração machucado como o meu”, ressalta.

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017

Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda. Rua Refatti, 101 - Maria Goretti - Bento Gonçalves - RS | Fone: (54) 3454.2018 | 3451.2500 | E-mail: [email protected] | www.integracaodaserra.com.br

Periodicidade: Mensal | Circulação: Na primeira semana de cada mês, em Bento Gonçalves, Santa Tereza, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira, São Pedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim, Tuiuty e Faria Lemos

Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374 | Redação: Natália Zucchi | Área Comercial: Moacyr Rigatti | Atendimento: Sinval Gatto Jr. | Diagramação: Vania Maria Basso | Editor de Fotografia: André

Pellizzari | Colaboradores e Colunistas: Aldacir Pancotto, Ancila Dall´Onder Zat, Bruno Nascimento, Melissa Maxwell Bock, Padre Ezequiel Dal Pozzo, Rogério Gava, Thompsson Didoné

Evite comprar por impulsoSegundo Bender, este é pior erro

de todos. Dados do Google informam que um entre cada seis pessoas que compraram no Black Friday 2016 o fez apenas porque o desconto do produ-to era muito grande. Em muitos com-praram o que não precisavam com dinheiro que, talvez, falte em outra coisa.

Antes de efetuar uma compra, tenha certeza de que você precisa da-quele produto, para que depois você não tenha que devolver o produto, esperar um estorno no seu cartão de crédito, um desgaste desnecessário. “Uma dica saudável é reservar um valor para compras de oportunidade. Pode ser R$ 100, R$ 200 ou o que a pessoa pode torrar em algo que não necessariamente vai precisar”, sugere o especialista.

Black Friday 2017Veja dicas e saiba como interpretar as promoções

Milhões de brasileiros esperam a última sexta-feira de novembro para com-prar um objeto de desejo ou algo que estava precisando, muitos aguardam pela Black Friday para ver se o preço desses produtos na Black Friday é melhor. Os lojistas sabem disso, e alguns se aproveitam para faturar em cima da ansiedade dos consumidores. Segundo o diretor comercial da rede 1001 Cupom de Descon-tos e especialista em e-commerce, Daniel Bender, para fazer ótimas compras na BlackFriday 2017 é importante ficar atento a algumas dicas:

Não caia nas pegadinhas“Lojistas naturalmente vão testar

os limites da criatividade para incen-tivar uma compra”, alerta. “A diferença entre uma pegadinha e uma promo-ção realista normalmente é a exten-são ou frequência dela no site”.

Um bom exemplo de pegadinha, conforme o especialista, são aque-les contadores regressivos de tempo alertando que determinada promo-ção expirará em tantos minutos. “Caso todos os produtos da loja possuam o mesmo contador ou a contagem se reinicia toda a vez que você entra no site, provavelmente trata-se de uma promoção fictícia.”

Outra pegadinha popular é mar-car um preço “De: tanto Por: bem menos”. Daniel alerta que a forma de identificar a pegadinha é parecida. “Se todos ou quase todos os produ-tos, inclusive lançamentos, estão em

promoção é porque, provavelmente, nada está em promoção de fato.”

Pesquise cupom de descontoÉ comum que lojas online emitam

cupons de desconto. Em sites como o 1001 Cupom de Descontos você acha cupons com até 25% de desconto para uma infinidade de lojas. O cliente que opta por não pesquisar por cupons, às vezes perde um desconto extra que estava disponível. Um benefício extra de buscar cupom de desconto é que o gestor do site já filtra as lojas confi-

áveis, pois apenas lojas estabelecidas, com CNPJ e clientes reais anuncia.

Não compre em uma loja desconhecida“Na Black Friday somos impacta-

dos com muitas ofertas incríveis, mui-tas vezes de lojas desconhecidas”. Da-niel sugere que o comprador verifique se a mesma possui algum cadastro em sites de reputação, como o Ebit, Site Blindado, ReclameAqui ou mesmo presença em redes sociais e em sites de cupom de desconto.

ECONOMIA6

Reprodução Web

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017 7EMPRESAS | ENTIDADES

Projeto Encantos - música para todos os lados

A sede da Subseção da OAB em Bento Gonçalves, após oito anos em reformas, foi reinaugurada no últi-mo dia 24 de outubro. As obras, iniciadas na gestão do ex- presidente Felipe Panizzi Possamai, por dois man-datos à frente da entidade, foram concluídas pela atual diretoria, liderada por Cleber Dalla Colletta (foto). “Em um ano e meio de gestão conseguimos concluir a re-forma. Foi um dos principais desafios assumidos pela nossa Diretoria”, ressalta Dalla Colletta. Ele acrescentou que, mesmo com o prédio em obras, foram mantidas prestações de serviços na subseção. “Ocorreram pales-tras e audiências nos processos éticos disciplinares. A advocacia entendeu a dificuldade e nos apoiou”.

O investimento na obra, de mais de R$ 200 mil, fi-cou a cargo da Subseção e da OAB/RS. Os móveis custa-ram cerca de R$ 50 mil, pagos pela Caixa de Assistência dos Advogados do RS (CAARS). Entre as melhorias, uma biblioteca com acer-vo de mais de mil livros, sala de atendimento, memorial, além da galeria de ex-presidentes e jubilados.

A reinauguração contou com a presença do presidente da OAB-RS, Ricar-do Breier, entre outras autoridades. A ocasião também foi marcada pelo des-cerramento da foto de Possamai, na galeria dos ex-presidentes, e pela jubila-ção dos advogados Lourdes de Souza e José Alberici Filho.

A Piva Comércio e Indústria, após estudos de consumo e comportamento, de investimentos em tecnologia produtiva e de acréscimo da equipe comer-cial, apresenta ao mercado produtos do seu novo segmento de atuação: utili-dades domésticas.

A linha é formada por porta-toalhas, prateleiras e suportes para vários uten-sílios, entre outros produtos que já estão sendo distribuídos em vários pontos de venda do país. Conforme o diretor da empresa, Juarez Piva, a nova linha segue o padrão de qualidade que a Piva sempre apresentou aos seus clientes em seus 28 anos de mercado.

Ele salienta que, através de soluções criativas e funcionais, a empresa tam-bém desenvolve produtos para os setores moveleiro, metalmecânico, linha branca e corte a laser, de acordo com a neces-sidade de cada cliente. Além disso, Piva ressalta ainda que a empresa procura se manter em constante processo de aprimoramento, investindo na capaci-dade humana e tec-nológica, com foco na preservação do meio ambiente.

O CIC-BG, com o apoio da CDL-BG e da Prefeitura, promove o projeto En-cantos - música para todos os lados, com apresentações artísticas em três praças de Bento Gonçalves, sempre a partir das 20 horas. A primeira ocor-re no dia 10 de novembro, na Via Del Vino. Quem estiver pelo centro nesse horário poderá apreciar as performan-ces do Coral Vale dos Vinhedos e do pianista Rodrigo Soltton. O repertório propõe a valorização da cultura trazi-da pelos imigrantes italianos que co-lonizaram a região a partir de 1875. Os artistas voltam ao palco também na noite de 15 de dezembro – dessa vez na Praça Achyles Mincarone, no entor-no da Igreja São Bento. A última apre-sentação será em 21 de dezembro, na Praça Padre Rui Lorenzi, no entorno da Igreja Cristo Rei, com repertório nata-lino, deixando a comunidade no clima para o próximo Natal.

CIC-BG promove apresentações artísticas em praças da cidadeAs apresentações terão atrações

surpresa prometendo tornar os mo-mentos ainda mais marcantes para a comunidade – entre elas a Chegada do Papai Noel. “Temos trabalhado in-cansavelmente para superar as adver-sidades de anos desafiadores, como também foi o de 2017. Entendemos que é merecido à toda sociedade de Bento Gonçalves apreciar momentos felizes, de alegria e emoção, junto de seus familiares e amigos. Por isso cria-mos essa aliança entre entidades, ini-ciativa privada e poder público para proporcionar uma opção diferente de lazer e diversão às pessoas nesse fim de ano”, ressalta o presidente do CIC-BG, Laudir Miguel Piccoli. São patrocinadores, pela Lei de Incentivo à Cultura, Santa Clara, Casttini Móveis e Mérica Transportes e Logística. O fi-nanciamento é do Governo do Estado do RS (Pró-Cultura RS).Coral Vale dos Vinhedos

Jeferson Soldi

O Hotel Villa Michelon, situado no Vale dos Vinhedos, roteiro enoturístico mais charmoso do Brasil, é o lugar ideal para quem deseja viver um Natal e Réveillon exclusivos, longe do agito das grandes cidades e abraçado por uma natureza exuberante. A procura é tanta que as hospedagens para o próximo Réveillon estão esgotadas desde o último mês de setembro. Mas, para o Natal, ainda restam vagas. O Villa Michelon oferece opções de pacotes que incluem café da manhã, meia pensão jantar, Ceia Natalina na noite de 24 de dezembro regada a espumante da casa à vontade, além de água e refrigerante. Um dos pontos altos é o espetáculo pirotécnico e a presença do Papai Noel, que faz a alegria das crianças. A noite é animada pelo Sexteto Tempero Brasil.

“Há mais de 15 anos o Natal e o Réveillon são únicos aqui no Villa Michelon. Nossa festa tem aquele clima de confraternização familiar, onde a natureza do local e a nossa gente são as atrações principais”, garante a proprietária e geren-te geral do Hotel, Elaine Michelon. “É uma época de reflexão, sobretudo esse ano, em que tivemos a perda do idealizador de tudo isso que temos aqui. Mas garantimos que o “estilo” Moysés Luiz Michelon de comemorar será honrado e esperamos todos para uma grande festa!”, convida Elaine.

Final de ano com a magia do Villa MichelonDivulgação

Piva amplia oferta de produtoscom linha de utilidades domésticas

Sede da subseção da OAB emBento reinaugurada após reformas

Kátia Bortolini

Divulgação

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017E ASSIM FOI...8

Paulinho Guillamelau e Michele Gosman, novos proprietários do Ferrovia Live, promove-ram o evento de lançamento do novo cardápio do pub para amigos e clientes, no último sábado, 04 de novembro. As novas opções gastronômicas incluem pastéis, rissoles, tira-gostos, opções de hambúrguer contando com o sabor vegetariano e sobremesas, como a Panna Cotta. Dose dupla de cerveja artesanal rolou durante toda a noite. Diversos drinks foram distribuídos na confrater-nização, além de espumante Moscatel da Vinícola Salton, que também agora está presente com os outros produtos da linha Séries, além de vinhos e da vodka Vórus. Os responsáveis pelas delicias culinárias são a cozinheira Salete Orbach e o bar-man Diogo Bonalume Andreis. Sucesso!

A segunda sessão extraordinária itinerante da Câmara de Vereado-res de Bento Gonçalves, do projeto Parlabento, ocorreu Ginásio da Escola Municipal Alfredo Aveline no último dia 8. Na oportunidade, foram aprova-dos doze pedidos de informação protocolados por Vereadores, com solici-tações referentes a assuntos relacionados ao bairro onde aconteceu a ses-são. Além dos parlamentares, ocuparam a tribuna o secretário municipal de Administração e Governo, Enio De Paris, a presidente da Associação de Moradores do Bairro Borgo, a diretora da Escola Municipal Alfredo Aveline, Marines Tumelero e o presidente do Círculo de Pais e Mestres (CPM) da Es-cola Alfredo Aveline, Amarildo Orso. O objetivo do Parlabento é aproximar a Câmara e os vereadores da comunidade, levando o Poder Legislativo aos bairros para discutir assuntos relevantes para o local onde acontece cada reunião.

A solicitação da coordenação do projeto ‘Leãozinho do Bem’, para que o contribuinte do município, tanto pessoa física como jurídica, faça sua parte na hora de separar o IR, feita em prestação de contas da entidade. A meta do proje-to para o ano é destinar pelo menos R$ 1 milhão para os cofres do Fundo Mu-nicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fundica). Para isso, basta que cada um faça sua parte na hora de separar a documentação do IR. É fácil e não gera qualquer custo ou ônus para o cidadão. Os projetos sociais de Bento Gon-çalves podem ser beneficiados com o aporte de mais de R$ 3.700.000 – desde que os contribuintes destinem parte de sua arrecadação do Imposto de Renda para essa finalidade – como defende a iniciativa ‘Leãozinho do Bem’.

A noite de 24 de outubro foi especial para a equipe da Alvo Global de Bento Gonçalves e também para amigos e clientes que prestigiaram a comemoração dos 15 anos da agência. A equipe e os sócios da agência, Tânia Tramontina Co-ghetto, Aliandro Consoli e Cristiano Scussel receberam os convidados com uma experiência diferenciada no evento, num ambiente mais underground e descon-traído, com foodbikes, entre outras surpresas.

Para comemorar a data, a agência criou o slogan “Ideias Movem o Futuro”, assim como toda a comunicação desenvolvida nos materiais de divulgação, que envolvem conceitos de transformação da comunicação e tecnologia.

O lançamento da sétima edição da Festa de Abertura da Vindima de Monte Belo do Sul, no último dia 3 de novembro, no Il Divino Caffé e Eventos, no Cen-tro da cidade. Na ocasião, o secretário de Turismo e Cultura do município, Alvaro Manzoni, apresentou o tema da festa, que tem como lema “Brindando Uva, Vinho e Pão, os trajes oficiais das soberanas, a Rainha Eduarda Canossa, a 1ª Princesa, Letícia Viel e a 2ª Princesa, Lilian Roieski. A festa ocorre de 24 a 28 de janeiro de 2018, com várias atrações, entre elas o tradicional desfile de carros alegóricos pre-parados pelas comunidades.

A inauguração da Clínica Tacchini, localizada na rua General Osório, 238, centro de Bento Gonçalves (em frente a farmácia Tac-chimed), aconteceu no último dia 30 de outubro. A Clínica conta com sete salas para consultas, diagnósticos, tratamentos e cirur-gias envolvendo as seguintes especialidades: anestesia, cardiolo-gia, cirurgia e clínica geral, endocrinologia, ginecologia, hematolo-gia, neurologia, ortopedia, pediatria, pneumologia e urologia.

Kátia Bortolini Eduardo Benini

Fotos: Aline Bedin

Divulgação CIC/BG

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017 9

INHASV

O belíssimo casal Lauren Copat Poletto e Eduardo Schenatoposando para a lente de André Pellizzari

André Pellizzari Fotografia

Cleber Brauner

Da esquerda para direita: Elizabeth Cuenca Souza, Jurema Ranzi, Martinez Viccari, Marilene Mattei dos Santos, Yvonne Dreher, Lurdes e Carlos Dreher e Anita Boaro

na festa de 40 anos da Loja Nelsy

Eva Troian comemorou mais um aniversário no dia 23 de outubro

Arquivo Pessoal

Arquivo Pessoal

Os pais Jorge e Eda Monteiro de Souza e Luciana Garbin e Zulmir Predebon no casamento de Josiele M. Souza e Cléber Predebon

Rogério Gava com a esposa Clarisse e os filhos João Vítor e Anna Laura no lançamento do livro de crônicas “Felicidade”, de sua autoria

Arquivo Pessoal

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 201771ª FESTA DE CRISTO REI10

Organizada pela Paróquia de Cristo Rei, de Bento Gonçalves, o ponto alto da programação da 71ª Festa de Cristo Rei ocorre no próximo dia 26 de novembro, com missas, almoço festivo, procis-são motorizada e apresentação musical. Com o tema “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2,5), essa edição do evento também celebra os 300 anos do encontro, por pescadores, da imagem de Nossa Se-nhora Aparecida no Rio Paraíba do Sul e os 100 anos de devoção às três aparições de Nossa Senhora de Fátima, ocorridas em 1917, em Portugal.

A programação do dia festivo inicia às 9 horas, com missa na Igreja Matriz Cristo Rei, bairro Cidade Alta, em ação de graças pe-las Santas Missões Marianas e pela abertura do Ano do Laicato. Às 11 horas, continua com procissão motorizada até a Comunida-de São Pedro. Em seguida, o almoço festivo às 12 horas no Salão da comunidade no 15 da Graciema, no Vale dos Vinhedos. Às 18 horas, ocorre a missa de encerramento, também na Igreja Matriz, encerrando com a apresentação musical “Gaitaço”, na Praça das Rosas.

“A cada ano, é sempre uma experiência renovada, com novas aprendizagens, novas relações de amizade e criatividade. Sen-timos a força espiritual da comunidade que faz a festa e a festa que faz a comunidade. Há um crescimento sempre maior de in-tegração entre as comunidades, os serviços, as pastorais e mo-vimentos. Louvo e bendigo a Deus por mais uma oportunidade em participar ativamente na construção e dinamização da festa de Cristo Rei”, salienta o pároco da Cristo Rei, padre Gilmar Paulo Marchesini.

Merlo Fotografia

Festeiros 2017 conduzem a imagem de Cristo Rei no Chá da Festa, realizado no Clube Ipiranga

FESTA DE CRISTO REI

“A cada ano, sempre umaexperiência renovada”

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017 71ª FESTA DE CRISTO REI 11

“Gostaríamos de deixar registrada a nossa satisfação em sermos festeiros da 71ª Festa de Cristo Rei. É uma honra poder servir a nossa paróquia Cristo Rei. Destacamos também, que é gratifican-te chegar com o nosso padroeiro nas visitas às comunidades e ser-mos acolhidos com o profundo respeito e alegria”. Arlei e Vânia Frá

“Quando fomos convidados para sermos festeiros da festa de Cristo Rei nos sentimos muito honrados e felizes. Depois veio a preocupação, a insegurança e o medo, afinal, seria uma grande responsabilidade. Mas conforme o tempo foi passando, fomos for-tificados pela convivência, a união, o entusiasmo e a alegria da família que formamos. Esta sendo uma das melhores experiências das nossas vidas”. Loiri e Leci de Vila

“Ser festeiro é caminhar com Jesus. Engrandece a vida, traz alegria ao coração. É vivenciar o poder da fé e da oração. É sentir o calor humano nas comunidades. É saber que cada pessoa tem seu valor e que independente das diferenças, somos todos obras de Deus”. Luiz e Claudete Rampazzo

“Para nós está sendo uma experiência única. Oportunidade de participar e conhecer melhor nossa igreja, que tem Cristo Rei como modelo. Formamos uma grande família com parceiros e parceiras atuais e de festas passadas, sempre prontos a nos apoiar. Amiza-des sadias e duradouras, juntos servimos ao mesmo Cristo com alegrias”. Paulo e Clari Razador

“Foi uma imensa alegria termos sido convidados a sermos festei-ros. Além de nos integrarmos ainda mais nas comunidades, a vi-vência também ajuda a nos aprofundar em Cristo, a trabalhar e acreditarmos cada vez mais na nossa Igreja Católica”. Jairo e Valdete C. Gasparetto

Participam também da organização, os Festeiros Jovens 2017: João do Nascimento e Veronice do Nascimento, Lucas da Silva e Erica da Rosa, Mateus Mariani e Taís Carraro, Ricardo Uliana e Paula Uliana e Simidar Lazzareti e Fabiana Caus.

FESTA DE CRISTO REI

Testemunho dos Festeiros 2017

Festeiros 2017 e Festeiros Jovens acompanhados pelos padres Renan Dall´Oglio e Gilmar Paulo Marchesini no lançamento da 71ª Festa de Cristo Rei,

no dia 3 de junho, na Igreja Matriz

Merlo Fotografia

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 201771ª FESTA DE CRISTO REI12

Participe da 71ª Festa de

Cristo ReiPROGRAMAÇÃO

Tríduo18 de novembro: sábado, na igreja matriz de Cristo Rei18 horas - 1º dia do Tríduo: missa das Santas Missões Marianas com bênção das famílias

19 de novembro: domingo, na igreja matriz de Cristo Rei13h30 às 17h30 - mateada de Cristo Rei na Praça das Rosas, em frente a Igreja Matriz. Trazer cadeira para sentar, cuia, bomba e térmica. A água quente e a erva mate será oferecida gratuitamente18 horas - 2º dia do Tríduo: missa pela paz

24 de novembro: sexta-feira, na igreja matriz de Cristo Rei16 horas - 3º dia do Tríduo: missa com bênção da saúde

Missa com os Jovens 25 de novembro - sábado, na matriz de Cristo Rei18 horas - missa com a participação dos jovens, catequese e escolas

Solenidade de Cristo Rei26 de novembro, domingo9h - Solenidade na Igreja Matriz de Cristo Rei12h - Almoço festivo, no salão 15 da Graciema18h - Missa de encerramento da festa19h - Apresentação musical, na praça Pe. Rui Lorenzi

Foto: Marco Antonio Carraro

APOIO:

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017 GERAL 13

Centenas de pessoas, entre clientes e amigos, prestigiaram a comemoração dos sete anos de atividades do Posto São Roque, de Bento Gonçal-ves, ocorrida nos últimos dias 27 e 28 de outubro. Elas foram recebidas na área externa do estabe-lecimento com serviços dos food trucks Nega Maluca e Valle Bier. “O pessoal gostou. Vários sugeriram que aconteça mais seguido. Estamos pensando em fazer a promoção a cada dois me-ses, com mais atrativos”, ressalta o empreendedor Ezequiel Soldi, que gerencia o estabelecimento.

O posto, situado na avenida São Roque, ini-ciou atividades com a bandeira da empresa Latina, após comprada pela Shell. “Estávamos

Comemoração dos sete anos doPosto São Roque supera expectativas

Iniciativa bacana: Foi a primeira vez que um posto situado no bairro São Roque recebeu clien-tes com food trucks. O proprietário do Valle Bier, Marcos Giordani, observa que não é comum food trucks em postos de combustíveis. “Foi uma ini-ciativa muito bacana. O movimento da primeira

procurando um negócio neste segmento e ele apareceu em Bento Gonçalves”, relata Soldi, na-tural de Nova Bassano, que na época morava em Caxias do Sul. Soldi, a frente do estabelecimento desde o início, cativou muitos clientes, entre eles vários que viraram amigos. “Bento é uma cidade média com jeito de pequena. Todo mundo se co-nhece”, observa.

O atendimento solícito no posto é prestado tanto por Soldi como pela equipe, formada por 11 funcionários, entre eles quatro que estão des-de o início de empresa. “A união do pessoal e a amizade dos clientes resultam em diferenciais para o estabelecimento”, ressalta.

noite nos surpreendeu”, ressalta Giordani. A ino-vação também é apontada por Silvânia e Itacir Pilan, casal proprietário do Nega Maluca, presen-tes no evento comercializando vários tipos de ali-mento, entre eles o Dog do Chef, o Hambúrguer Gourmet e a Massa Italiana.

Cristiane Lovison e Ezequiel Soldi felizes com o sucesso da festa dos sete anos do Posto São Roque

Fotos: Kátia Bortolini

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro de 2017ARTIGOS14

O que te move todos os dias?

PadreEzequiel

[email protected]

Dal Pozzo

odos precisamos de motivação para fazer algo. Se estou desmotivado somente cumpro as obrigações e suporto o peso das atividades. Não faço por gosto, não serei criativo

naquilo que faço, facilmente irei cansar e desmotivar outras pessoas que me observam naquela atividade. Há muitas pes-soas que simplesmente cumprem tarefas. Não assumem o que fazem com amor e nem colocam paixão.

Ora, trabalhar e não colocar paixão será um problema para a empresa e, a longo prazo, para mim mesmo. Logo aparecerá outro que desempenha com gosto e vontade aquela tarefa. Provavelmente, na primeira oportunidade serei substituído. Pessoas assim trazem prejuízos a si mesmas, aos outros e à sociedade. Quando não dou o melhor de mim, alguém deixa de ganhar, de crescer, de ser melhor. Não estou me referindo a pessoas limitadas, que não atingem grandes resultados, mas dão o máximo de si. Não é o empregado de dois talentos, que faz pouco, mas mesmo assim multiplica os talentos. Falamos do empregado que ganhou dez, cinco, dois ou um talento,

mas os escondeu por medo. Não rende, não se desafia, não busca crescer. Estabilizou no básico. Considera que já faz a sua obrigação e até diz: “só ganho pra isso”. Poderíamos perguntar: será que um salário mais alto compraria o “espírito” desse su-jeito, motivando-o a dar o máximo de si? Seria di-nheiro o que está faltando? O que se percebe é que normalmente não é assim. Uma pessoa motivada, criativa, com visão, interessada e aplicada numa ta-refa ou numa causa tem motivações mais profun-das. Se a motivação vier apenas do dinheiro, será preciso aumentar sempre mais e a cada pouco. A motivação que faz a pessoa ser inovadora, criativa

APOIO:

Aldacir H.Pancotto

Técnico AgrícolaEMATER/RS-ASCAR

Santa Tereza

Insetos cortadores

ão assim designados aqueles insetos que cortam pedaços de folhas e outras partes vegetais, não para utilizá-los dire-tamente como alimento, mas com propósitos diversos. Tais

insetos cortadores pertencem à ordem dos himenópteros, que inclui, entre outros, as abelhas, as vespas e as formigas.

Entretanto, os principais insetos desse grupo são as for-migas cortadeiras. Existindo em todo o território brasileiro e atacando grande número de plantas cultivadas, tais formigas representam, inegavelmente, os mais sérios inimigos da nossa agricultura.

As formigas constroem suas moradias subterrâneas com o fim de, abrigadas no seu interior, preparar seu alimento e criar sua sucessão. Elas vivem exclusivamente à custa de um cogu-melo ou fungo, que cultivam cuidadosamente no interior dos ninhos. O cogumelo ou fungo nada mais é do que uma plan-ta e, como tal, necessita de cuidados para se desenvolver. Daí a intensa atividade das formigas, cortando e transportando para seus ninhos pedaços de folhas e de outras partes vege-tais, para com elas adubar os canteiros de cogumelos. Portan-to, as formigas não comem as partes que cortam das plantas.

De modo geral, os formigueiros são formados pelas se-guintes partes: olheiros - os buracos ou “olhos” vistos na super-fície do solo e que servem como entrada ou saída dos ninhos; canais - a continuação dos olheiros, descem para o subsolo como se fossem tubos; panela - verdadeiros ocos escavados no interior do solo, comunicando-se com os canais através de ramificações curtas.

Dentro das panelas, as formigas cultivam o fungo que lhes serve de alimento. Nos formigueiros de saúvas, ou sauveiros,

e trabalhar com paixão é algo não quantificável e nem de fácil descrição. Não é fácil descrever a fonte interior que nos move. Depende da história, da formação, das experiências que fez, do ambiente que vive, dos sonhos que alimenta e muito mais. Não há uma única fonte de motivação que nos move. Somos o resultado de muitos processos e de várias experiências e pes-soas que nos formaram. Os detalhes também são importantes nesse processo. Tanto, que muitas vezes temos dificuldades para descrever porque alguém é tão criativo e disposto e ou-tro é tão acomodado e não rende. Poderemos dizer que é do seu ambiente e de sua formação, mas nem sempre essa expli-cação é suficiente.

O importante diante disso é cada um perceber em que nível de paixão e empenho está naquilo que faz. Claro que aqui o campo de verificação pode se alargar em todas as di-mensões da vida. Isso porque aquilo que somos no trabalho poderemos ser na família, na comunidade, no clube, na igreja, com amigos, com os filhos, com a esposa ou esposo, no cuida-do conosco mesmos e assim por diante. Não é fácil equilibrar todas as dimensões da vida. Isso também é uma arte. Porém, o que se percebe é que a pessoa que faz seus talentos produ-zirem frutos, consegue nas várias dimensões. Quem tem força interior, paixão pela vida, empenho no viver, consegue fazer a diferença e deixar muito mais marcas mais positivas que a pessoa que só faz o básico.

Afinal, o que me move? Vivo a vida com paixão? Respon-der essas perguntas a mim mesmo é uma tarefa. Elas me fazem andar e buscar os fundamentos que me sustam e me fazem viver disposto e decidido. Tenho a impressão de que a pessoa que escondeu os talentos tenha dificuldade de responder es-sas perguntas ou talvez, novamente, não se interesse.

vive grande quantidade de formigas. Por isso, eles apresen-tam várias panelas, todas interligadas por canais, com gran-de número de olheiros na superfície do solo. Nos sauveiros velhos, são comuns panelas situadas além de 5 metros de profundidade.

Nos formigueiros vivem formigas de diversos tamanhos, todas, porém, adultas. As maiores encarregam-se principal-mente de defender o ninho contra qualquer inimigo. Por isso, são chamadas de “soldados”. As de tamanho um pouco menor trabalham no corte e transporte de plantas para o for-migueiro: são as “cortadeiras”. De tamanho menor ainda são as “jardineiras”, cuja tarefa é cuidar dos canteiros do fungo no interior das panelas.

A sociedade toda é comandada por uma só “rainha”, mãe de todas as demais formigas do ninho e de tamanho bem maior que elas. A rainha, que pode viver mais de dez anos, existe somente para colocar ovos, dos quais sairão larvas que, depois da fase pupal, darão origem a novas formigas para povoar o ninho e garantir a sua procriação.

Nos meses da primavera, encontra-se também nos ni-nhos formigas com asas, que são fêmeas e machos, prestes a abandona-los para formar novos formigueiros.

Para evidenciar a importância econômica das formigas cortadeiras, basta referir que tais insetos vivem permanente-mente cortando as folhas de um grande número de plantas, chegando, às vezes, a causar o seu desfolhamento comple-to. Tal dano pode ser notado em pomares, lavouras, hortas, campos e jardins, enfim, onde quer que existam plantas. As-sim, os prejuízos que causam à agricultura são enormes.

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017 ESPECIAL 15

Por volta das 17h30min do último dia 9 o féretro do ex-prefeito de Ben-to Gonçalves e ex-deputado federal Darcy Pozza, saiu do salão nobre do executivo municipal, transladado pelo Corpo de Bombeiros, sob aplausos e “ chuva de pétalas de rosas”. Pozza fale-ceu aos 79 anos, após complicações de saúde causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido duran-te a campanha para a primeira gestão do atual prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin (PP), em 21 de setem-bro de 2012.

Durante as pouco mais de oito horas de homenagens, milhares de pessoas passaram pelo Salão Nobre. A passagem do corpo, levado da prefei-tura até o Cemitério Público Municipal Central em carro aberto do Corpo de Bombeiros, foi aplaudido em todo o percurso. Na entrada do cemitério foi recebido por militares do 6º Batalhão de Comunicações Presidente Geisel (6º BCOM), que realizaram a condução do corpo até o jazigo da família.

Político natoFilho de Emílio Pozza e de Ve-

neranda Zoldan Pozza, Darcy Pozza nasceu no dia 9 de julho de 1938, em Bento Gonçalves. Pozza foi industrial,

Bento se despede de Darcy PozzaMilhares de pessoas passaram pelo Salão Nobre da prefeitura de Bento Gonçalves para

prestar a última homenagem a Darcy Pozza, um dos maiores expoentes políticos de BentoMônica Rachele Lovera

economista e contabilista. Cursou economia na Universidade de Caxias do Sul, graduando-se em 1963. Já em 1975, em Berlim, cursou administra-ção pública da Fundação Alemã para o Desenvolvimento Internacional. Ca-sou-se com Liette Tesser Pozza, com quem teve as filhas Juliana e Giovan-na. Darcy Pozza foi também secretá-

rio do Centro de Indústria e Comércio (CIC-BG) e presidente do Clube Espor-tivo Bento Gonçalves.

Ingressou no meio político como Vereador de Bento Gonçalves em 1968, pela legenda da Aliança Reno-vadora Nacional (Arena). Foi empos-sado no início de 1969. Em novembro de 1972, elegeu-se prefeito de Bento

Gonçalves. Em outubro de 1996, ree-legeu-se prefeito de Bento Gonçalves, sendo empossado no cargo em janei-ro de 1997. Nas eleições de 2000, foi reeleito prefeito de Bento Gonçalves, pelo PP. Também foi eleito três ve-zes Deputado Federal entre os anos de 1979 e 1991. No último mandato, como Deputado Federal Constituinte, pronunciou-se favoravelmente à plu-ralidade sindical, ao presidencialismo, ao mandato de cinco anos para Sarney e à anistia aos micro e pequenos em-presários. Foi contrário ao rompimen-to de relações com países com políti-ca de discriminação racial, à limitação de direito de propriedade privada, ao mandato de segurança coletivo, ao aborto, à estabilidade no emprego, à jornada semanal de 40 horas, ao tur-no ininterrupto de seis horas, ao avi-so prévio proporcional, à unicidade sindical, à estatização do sistema fi-nanceiro, à proibição do comércio de sangue, à limitação dos encargos da dívida externa e à desapropriação da propriedade produtiva. Absteve-se de votar sobre a pena de morte e a remu-neração 50% superior para o trabalho extra. Deixou a Câmara em janeiro de 1991, ao final da legislatura, sem ter concorrido à reeleição.

O Diretório do Partido Progressista (PP) de Bento Gonçalves homenageia seu maior líder Darcy Pozza (1938 - 2017) pelo seu carisma pessoal e por seu legado como administrador e político.Pozza trabalhou incansavelmente na condução do Diretório e de seus segmentos, representados pela Juventude Progressista, PP Mulher, PP Afro e PP Trabalho.O ex-prefeito e ex-deputado também deixa seu legado de conquistas para o município de Bento Gonçalves, como a doação do terreno para a Fundação Educacional da Região dos Vinhedos - Fervi, hoje UCS-Carvi, a construção do Ginásio Municipal de Esportes e do Viaduto da Fé, a instalação da Embrapa, o asfaltamento das principais ruas da cidade, entre tantas outras obras.

Para uma grande presença,uma grande saudade!

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Novembro 2017MEMÓRIA16

A professora Irma De Carli Moro (in memorian) foi homenageada em Bento Gonçalves no desfile alusivo aos 127 anos de emancipação políti-ca do municipal, ocorrido na Via del Vino, no último dia 8 de outubro, por alunos, pais, professores e direção da Escola Municipal de Ensino Funda-mental Senador Salgado Filho, da li-nha São Valentin. Representantes da comunidade escolar, familiares e ex alunos de Irma portaram, no desfile, uma faixa com dizeres ressaltando os 27 anos que ela dedicou a escola, como primeira Professora e Diretora.

A homenageada faleceu em 13 de abril de 2017, aos 94 anos, deixando um legado profissional de familiar de uma mulher à frente de seu tempo. Irma era a caçula dos noves filhos de Giuseppe Valentino e Maria Marqueto de Carli, imigrantes italianos das re-giões de Trento e Vicenza, Itália, que aportaram no Brasil em 1875, se es-tabelecendo nas terras onde hoje é a comunidade de São Valentin. O casal de imigrantes, alfabetizado, cultivava o hábito da leitura, que desde cedo também foi adotado pela menina.

Ao completar o quinto ano do primário, aos 13 anos, iniciou sua pro-

Irma De Carli Moro homenageada em desfile temático

Tributo foi feito pela comunidade escolar da Salgado Filho, de São Valentin, onde ela atuou como primeira Diretora e Professora, e por familiares e ex alunos

fissão como professora substituta na Escola Municipal Andrade Neves, na Linha Pradel distante cerca de dez quilômetros de sua casa. Ela percor-ria o trajeto montada em sua égua de cabeça branca. Dedicada ao saber, Irma lecionou durante 40 anos. No de-correr de sua vida profissional, arreca-dou mais de 70 certificados de cursos, aprofundando-se na gramática. Em 2016, aos 93 anos, foi homenageada pela Cooperativa Vinícola Aurora por ser a agricultora mais idosa entre os associados.

Casou-se somente aos 38 anos, com Waldyr Moro, com quem teve cinco filhos: Mauro Marcos casado Maria Inês, Mauri Miguel, casado com

Mara Ficagna, Amarildo, casado com Geni Cainelli, Rosa Maria, casada com Ademar Titton e Vânius Attílio casado com Helena Szimanski, que lhes de-ram os netos Marcelo, Maisa, Carolina, Gabriel, Alana, Maurício e Vitória.

Legado que serve de exemplo no dia a dia e no fazer pedagógico

Segundo a diretora da escola, Caroline Acco Stringhini, a ideia de homenagear Dona Irma no desfi-le temático surgiu em uma reunião pedagógica com os professores. Ela

acrescenta que a homenagem tam-bém foi aprovada pelo Conselho Es-colar e pelo Círculo de Pais e Mestres. “A professora Irma foi uma pessoa que enfrentou muitos desafios e dificul-dades. Mas, ela era forte e gostava do que fazia. Junto com seus familiares, deixou um legado de amor, paciência e ensinamentos, que hoje nos serve de exemplo, tanto no dia a dia como no fazer pedagógico”, ressalta Caro-line. Ela também salienta que, para a formação dos estudantes, foi impor-tante conhecer a história de vida da professora Irma. “A construção do co-nhecimento é um processo contínuo, progressivo e significativo”, explica a Diretora.

Divulgação

A professora Irma De Carli Moro foi homenageada por sua trajetória durante 27 anos na Escola Salgado Filho

Bento Gonçalves, que nos últimos anos carece de lideranças natas no âmbito comunitário, per-deu, no último dia 31 de outubro, o empresário Moysés Michelon, de 83 anos, que atuava pelas boas causas do município, visando o bem comum. Seu Moysés, como era chamado, deixa legados em vários setores, entre eles a indústria e o turismo, além de muita saudade para a maioria das pes-soas que teve o prazer de conviver com ele.

Inteligente, ético, articulado, educado, de memória invejável, assim era o Seu Moysés, que fez a diferença na história de Bento Gonçalves liderando as equipes que trabalharam de forma volun-tária na promoção da 1ª Festa Nacional do Vinho (Fenavinho), em 1967, há 50 anos. Também fez a diferença na fundação e presidência da Massas e Biscoitos Isabela, sediada em Bento Gonçalves, com várias linhas de produtos comercializadas em todo o país. Agora, estava fazendo a diferença à frente do Hotel Villa Michelon, no Vale dos Vinhedos. Mas Deus quis o Seu Moysés com ele e assim foi. Só lamentamos que ele partiu um pouco entristecido com o futuro incerto da Fenavinho, que fez a diferença para o desenvolvimento de Bento Gonçalves.

Seu Moysés foi entrevistado para a sobrecapa da edição nº 97 do Jornal Integração, de junho de 2009, intitulada “O turismo e outras facetas de Bento Gonçalves na interpretação de um empreen-dedor à moda antiga”, na íntegra no site www.integracaodaserra.com.br. Seu Moysés mantinha um ótimo relacionamento com os veículos de imprensa do município e região, entre eles o Integração. Seu Moysés, a equipe do Integração lhe será sempre grata pela parceria e ensinamentos, resultan-tes de entrevistas e convivências. Descanse em paz, seu Moysés!

MOYSÉS LUIZ MICHELONHomenagem da equipe do Jornal Integração da Serra

Divulgação

Caderno de Cultura e ArteJornal Integração da Serra

Nº 50 | Novembro 2017

para chamar de nossoFredy Somavila em visita ao Phoenix Park, em Dublin, região de muitos cervos, fazendo uma brincadeira

com o período em que trabalhou no Bar do Alce, em Bento Gonçalves. Na Irlanda, Fredy participa das gravações do seriado televisivo “Vikings”.

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2 | Mosaico | Jornal Integração da Serra | Novembro 2017

Primeiras Palavras

RogérioGava

[email protected]

Gratidão

enho visto, no Facebook, as pessoas postarem a bela palavra: “gratidão”. Agradecer: reconhecer a graça de todos os momentos e da própria vida. Ser grato é saber-se “obrigado”, essa palavrinha má-gica, tantas vezes esquecida dos bons costumes, e que sempre lembramos às crianças. A língua é sábia: “obligatus”, diziam os antigos latinos, signi-ficando “união, ligação”. Assim, o sentimento de gratidão nos enlaça afetivamente; quando dizemos “obrigado” ou “muito grato” um elo de amizade e cooperação se forma. Se quebra um pouco o gelo da falta de interesse pelo outro, do nosso vil egoís-mo. Da mecânica insana do mundo.

Buda ensinava a sermos gratos em todo ama-nhecer. Faz sentido, afinal, ao deitarmos, sempre há a possibilidade de não despertarmos mais. O filósofo romano Cícero dizia que a gratidão era não somente a maior das virtudes, mas mãe de todas as outras. Em um dos textos mais antigos do Novo Testamento, escrito no ano 50 de nossa era, o após-tolo Paulo nos exorta a dar graça por tudo, sempre. Pablo Neruda, o grande poeta chileno, captou a es-sência do verbo: “Grato pela palavra que agradece. Grato a grato pelo quanto essa palavra derrete neve ou ferro (...) Grato, és pílula contra os óxidos cor-tantes do desprezo, a luz contra o altar da dureza”. E o nosso Drummond escreveu: “gratidão, essa palavra-tudo”.

Sabemos, no entanto, agradecer? A gratidão, por certo, não é uma virtude fácil. Ela muitas vezes nos falta. Por culpa do nosso ego. Isso porque, ser grato é dividir. É reconhecer que somos sempre de-vedores de nossa própria felicidade a outras pesso-as. Você é feliz sem aqueles que ama? Com certeza que não. Há que sermos gratos, portanto, primeiro e antes de tudo, pela possibilidade de amarmos e

sermos amados. Quando falta esse reconheci-mento, a gratidão esmorece.

Ser grato é reconhecer que nenhuma alegria seria possível, que a própria felicidade não seria possível, sem a existência de tudo o que nos ro-deia. Sem o Sol, não existiríamos. Sem ar, tampou-co. Também sem a comida em nosso prato privile-giado, e que a tantos falta. Mesmo que, saibamos, a vida muitas vezes não nos sorri, sempre haverá o que agradecer. O orgulho, no entanto, eclipsa esse sentimento de graça por tudo. A falta de hu-mildade faz da gratidão uma “in-gratidão”. Acha-mos que tudo o que temos é nosso de direito, e esquecemos de agradecer.

Como sermos mais gratos? Listar as coisas da vida pelas quais deveríamos todos os dias agra-decer, e esquecemos, pode ser um bom começo. Dar graças pelas refeições. Pela saúde. Pelo teto que nos abriga. Por uma boa taça de vinho, lem-brando quanto de trabalho e suor nela repousam. A escritora Carolina Chagas, em seu belo “O Livro da Gratidão”, sugere que tenhamos em casa um pote vazio, dentro do qual colocamos pequenos bilhetinhos; neles, escrevemos sobre as coisas pelas quais agradecemos. De tempos em tempos, podemos esvaziar o pote e lermos o que deposita-mos aí. Uma bela maneira de manter viva a chama da gratidão.

A gratidão é gratuita. Ela não é um dever, tam-pouco uma obrigação. Ela é, sim, uma virtude, e é bom que a cultivemos. Gratidão, afinal, é valorizar todos os dias tudo aquilo que a vida nos concede. Para sermos realmente merecedores dela. Afinal, como bem dizia uma antiga canção, “quem não dá valor ao que tem, não merece ter nada de va-lor”.

A redação leu

Repr

oduç

ão

O Livro da Gratidão: inspiração para agradecer

Autor: Carolina ChagasPáginas: 120Editora: FontanarAno: 2017Valor: R$ 29,90

Dicas deFilmes

Programe-seMosaico | Jornal Integração da Serra | Novembro 2017 | 3

Blade Runner 2049Ano: 2017Direção: Denis VilleneuveRoteiro: Hampton Fancher, Michael GreenElenco: Ryan Gosling, Ana de Armas, Harrison Ford, Jared Leto

BrunoNascimento

[email protected]

VOCÊ ENCONTRA ESTE LIVRO NA DOM QUIXOTE LIVRARIA & CAFETERIA

Num futuro alternativo e distópico, humanos criaram uma espécie chamada de replicantes - seres sintéticos biologica-mente idênticos ao organismo humano. Cabe aos blade runners eliminar os rebeldes enquanto uma nova geração mais obedien-te é inserida na sociedade. Neste contexto, o blade runner co-nhecido como K é encarregado de caçar o possível filho de uma replicante - que teoricamente não carregam a capacidade de procriar.

A história de Blade Runner 2049 vive de ambientação. Essa é uma característica do clássico de 1982 que, também presen-teia o público com extensos momentos de pura contemplação. A cada novo cenário, a câmera viaja pelas belas e decadentes paisagens de uma Califórnia cyberpunk.

Enquanto alguns admiram - e outros bocejam -, todos são pegos por temas ricos, de: veracidade das memórias, origi-nalidade de identidade, preconceito entre iguais, escravidão e tantos outros temas existencialistas cabíveis. Ao longo de suas quase três horas de duração, o filme não se preocupa em res-ponder suas próprias questões, mas nos faz senti-las.

A escritora Carolina Chagas reuniu, neste livro, uma cole-tânea de textos, pensamentos e mensagens sobre a virtude da gratidão. Grandes mestres espirituais, escritores, poetas, filósofos: a tradição sobre o ato de “ser grato” é antiga, e tem muito a nos ensinar. A gratidão, essa qualidade que todos pos-suímos, mas que muitas vezes é ofuscada pelo nosso orgulho e pela alienação do cotidiano. Tudo depõe para afastar essa bela virtude de nosso dia a dia.

O livro nos lembra, de forma poética, que mais vale dar do que receber, e que ser grato é reconhecer tudo aquilo que devemos aos outros. A começar pela nossa própria existên-cia. A gratidão, nos ensina a obra, é também um aprendizado, um exercício diário; por que não dizer, uma habilidade que se aprende e cultiva. A gratidão também nos faz humanos, e as-sim, é indispensável ao bom convívio e à humanização das relações. Um livro para ler e praticar. Sempre.

Repr

oduç

ão

Rock n’ Roll e PetsO quê: Rockão Solidário - 2ª EdiçãoQuando: 11 de novembro, às 12 horasLocal: Basilico Casa Gourmet - Carlos Barbosa

FenavinhoO quê: Homenagem 50 anos da FenavinhoQuando: 11 de novembro, às 18 horasLocal: Via Del Vino

Corrida noturnaO quê: Sparkling Night Run - 4ª ediçãoQuando: 11 de novembro, às 20 horasLocal: Via Del Vino

Festival ao ar livreO quê: Domingo no ParqueQuando: 12 de novembro, às 15 horasLocal: Fundaparque

HumanizaçãoO quê: Semana da Consciência NegraQuando: 13 a 20 de novembro Veja programação no nosso site

Rock no ValeO quê: Rock no Vale - 2ª ediçãoQuando: 15 de novembro, às 9 horasLocal: Morro da Antena - Vale dos Vinhe-dos

Garibaldi VintageO quê: Garibaldi Vintage - 8ª edição Quando: 17 de novembro, às 19 horasLocal: Avenida Buarque de Macedo - Garibaldi

Mercado de Rua O quê: Mercado de Rua - Edição de NatalQuando: 2 de dezembro, às 10h30Local: Praça do Museu do Imigrante

FERROVIA LIVE

O quê: 3.8 Fest - Aniversário IruamBanda covers de Deep Purple, AC/DC e Iron MaidenQuando: 11 de novembro, às 23 horas

O quê: Charlie X Indie no FerroviaQuando: 14 de novembro, às 23 horas

O quê: Happy Rock Show acústico com a banda Cave Quando: 15 de novembro, às 17 horas

O quê: Cilada, Vai que Bebereis? - ChoiceQuando: 17 de novembro, às 23 horas

O quê: Open Séries By SaltonQuando: 18 de novembro, às 23 horas

O quê: Cult Of Evil NightQuando: 25 de novembro, às 22 horas

vikings4 | Mosaico | Jornal Integração da Serra | Novembro 2017

Ex-morador de Bento Gonçalves, Fredy Somavila, 28 anos, faz parte do elenco da quinta temporada da série televisiva Vikings, que estreia no próximo dia 29 de novembro no canal Fox Action, no Brasil. Ele começou a atuar como figurante em 2016, nas gravações de quarta temporada. Ago-ra, participa das filmagens da sexta temporada, iniciadas recentemente. “Vikings” é uma produção do canal pago History Chanel. No Brasil, a série é transmitida através do canal NatGeo. As quatro primeiras temporadas também estão disponíveis na Netflix.

Somavila chegou na Irlanda no dia 9 de agosto de 2015 para fazer intercâmbio e aprender a língua inglesa. Em novembro do mesmo ano, recebeu um folder com os dizeres “mande seu currículo, você tem o perfil viking”, entregue por um rapaz que o abordou na rua. Após enviar cinco cartas, foi selecionado para o elenco de figurantes vikings, iniciando as filmagens em fevereiro de 2016.

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De Bento Gonçalves para a Irlanda, Fredy Somavila atua na série Vikings

Por Natália Zuchi

Fredy e o ator Jasper Pääkkönen, personagem Halfdan The Black na série

Frame da quarta temporada da série Fredy e o ator Peter Frazen, personagem Rei Harold Finehaer

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Natural do município de Porto Xavier, há 12 anos morando de Ben-to Gonçalves, Somavila trabalhava durante o dia na Metalúrgica Celi-no e, à noite, no Bar do Alce. Atual-mente, ele reside em Dublin, capital da Irlanda, onde também trabalha no setor financeiro de uma acade-mia, conciliando com as gravações na série. “Meu chefe é um pai para mim. Ele me libera para as grava-ções e assim vamos nos ajudando. Vejo como a amizade é tudo nesse mundo”, ressalta.

Sua vivência na Europa vai além dos cenários da série. Somavila já morou em Blera, San Giovanni e Monticello Conte Otto, na Itália, du-rante sete meses, quando pode co-nhecer várias regiões do país e visi-tar a Bélgica, a França, a Espanha, além de outras regiões da Irlanda.

“Sinto muita saudade da minha família, dos meus sobrinhos, irmãos e amigos. Ainda não sei quando conseguirei voltar para o Brasil para passar as férias. Quero ver todo mundo. Tenho muita conversa para colocar em dia”.

As gravações iniciam cedo pela manhã. Após ma-quiagem e figurinos prontos, o elenco toma um farto café da manhã irlandês e começa o trabalho que dura muitas vezes o dia inteiro. “Está sendo muito legal participar das gravações, junto com outros fanáticos por vikings como eu. É como estar em outro mundo. Tomara que a série nunca termine”, brinca o bento-gonçalvense.

Somavila, com sua barba ruiva, vestido com roupas de couro e carregando escudos e machados, já partici-pou de gravações em vários locais escolhidos para ce-nários espalhados pelo interior da Irlanda. As filmagens acontecem em áreas particulares da país. “A região de Wicklow, que sedia o cenário da cidade de Kattegat, é a

Rotina de um personagem vikingque mais me encanta. O lago, os barcos e as casas do entorno formam um visual incrível”, relata ele.

Há vários brasileiros na figuração, encenando fran-ceses, saxões, escravos, fazendeiros, indianos e comer-ciantes. Entre eles, os paulistas Elvis, Hudson e Paulo e o baiano Thiago, também figurantes vikings, hoje parcei-ros do ex-morador de Bento Gonçalves.

Somavila tem recebido propostas para trabalhar em filmes, comercial, clip de banda e também em outras séries, mas segundo ele, a falta de tempo impossibilita mais esses trabalhos. “Mas estou investido na carreira, por que não? É divertido e ainda sou pago para isso”, ressalta.

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Experiências

Fredy e o ator Alex Hogh Anderson

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Metal na Serra

O Ferrovia Live promoverá, no próximo dia 25 de novembro, um festival destinado a bandas de subgê-neros do metal. O Cult Of Evil Night será marcado pelo lançamento do EP de estreia da banda Evilcult, inti-tulado “Evil Forces Command” e será palco de uma reunião de bandas novas e outras já com mais estrada, como a Lethal Sense, formada em 1998 em Bento Gonçalves.

A partir das 22 horas, tocam as bandas convidadas Hollow de Garibaldi (Thrash, Groove Metal), Lethal Sense (Splatter e Death Metal) e a Segregatorum de Bento Gonçalves (Doom e Death Metal). Outras ban-das da região também terão a oportunidade de ter suas músicas tocadas na playlist da noite.

“Será o pontapé inicial para uma grande movimentação do metal na cidade e região. O festival também tem o intuito de unir a cena metal local, trazendo outras bandas parceiras para tocar”, destaca o organiza-dor do evento, Lucas Bittencourt de Souza, vocalista da Evilcult.

Com quase 20 anos de carreira, a banda de metal Lethal Sense retor-na ao cenário musical de Bento Gon-çalves neste ano, com sua formação original. Em atividades desde janei-ro de 1998, é formada por Marcio Campana (Miro) no vocal, Anderson Dutra na guitarra, Marciano Alves no baixo e vocal e Douglas Dutra (D.D.) na bateria. O som da banda corres-ponde aos gêneros Death/Splatter Metal - segundo membros, alguns fãs os classificam como Rotten De-ath Splatter. Do som pesado, surgi-ram sete álbuns autorais.

O primeiro deles foi em 1999, in-titulado “Morbid State”, um EP com cinco faixas. Já nos anos 2000, com a entrada do guitarista Tissão, foi lançado o EP “Succulent Rests Of Human Flesh”, com sete faixas. Em 2002, voltando a formação original, foi lançado o terceiro EP com nove faixas, intitulado “Crushed Brains”.

Na saída do guitarrista Anderson

Lethal SenseApós 12 anos, banda retorna ao cenário musical com a formação original

“Fazer metal não é uma questão de escolha, é de sentimento, prazer, satisfação...”

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em 2004, entra Carlos Zanela. Com a nova formação, gravam o EP Lethal em 2006, contendo o mesmo núme-ro de faixas que o álbum antecessor. Com mais uma mudança entre os integrantes em 2010, o baixista Mar-ciano dá lugar a Gustavo Rodrigues. Os músicos então gravam o EP “The trip” em 2012, somando mais seis músicas. Em 2013, mais seis faixas com o lançamento do EP “Three Way”.

O último EP da banda, “Toxic Zombie” foi lançado em 2016, com cinco faixas. O álbum contou com o guitarrista Luci e o baixista Toxi-na. Ambos deixaram a banda. “Em 2017, quando nos reunimos para conversar sobre o retorno da forma-ção original, pegamos o que havia na sala de ensaio e já tocamos vá-rios sons, mesmo 12 anos após a dissolução desta formação”, come-mora Alves. A banda já pensa em composições para um novo álbum.

Por que o nome Lethal Sense?“O sentido letal, uma percep-

ção ou até uma intuição psíquica que permite uma sensação de cla-rividência ou feeling de um futuro Letal... Podemos também dizer que este sentido pode ser desenvolvido por aqueles que querem praticar al-gum ato macabro!”, destaca o bai-xista Marciano Alves. As letras são obscuras, com temas que abordam o canibalismo, sangue, mutilação de corpos, entre outros temas do gênero Splatter (também conhecido como gore).

Cenário metal da década de 90 em Bento“Podemos dizer que em 1993,

quando nos conhecemos e que for-mamos a Methysa - segunda banda de metal da história de Bento Gon-çalves, já que a primeira foi a Necro-tério entre 1989 e 1990 - não havia

outras bandas na cidade. Já em 1998, quando formamos a Lethal, haviam algumas bandas ensaiando, mas nenhuma delas com participa-ção ativa no cenário underground”.

Alves também relembra que, na época, era muito difícil organizar os festivais mesmo dentro da cidade, sendo necessário ter uma atração convincente para atrair o público. “Para fazer a divulgação dos shows como também das próprias ban-das, era através do envio de cartas, já que não havia a popularização da internet. Era preciso deslocar-se para outras cidades, o que fez com que a Lethal pudesse mostrar seu som em mais de 40 cidades brasilei-ras. Fazer Metal não é uma questão de escolha, é de sentimento, prazer, satisfação. O frio na barriga ao subir no palco, os pelos do braço arrepia-dos quando ouve uma distorção de guitarra, isso é o que move a ban-da”, destaca.

Por Natália Zuchi

Festival de subgênerosdo metal no Ferrovia Live

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“Nós nunca paramos para nos rotular, mas pelo som produzido, assemelha-se a um Death/Doom Metal, com um pouco de Groo-ve também”, explica Lucas Antônio Carbonera, baixista da banda Segregatorum de Bento Gonçalves. Com ele, Carlos Acosta como baterista, Igor Alves Bidigaray, guitarrista solo, Luiz Felipe Dias Flo-res, guitarrista base e Lucas Lazzarotto, vocalista. Eles se uniram em junho de 2016, formando a banda Lemarchand, que veio a ser renomeada em outubro deste ano. A banda possui um EP lançado neste ano.

Segundo Carbonera, a primeira música autoral surgiu logo nos primeiros ensaios, intitulada NecrOrgasm. Ela é a quarta faixa do EP “Death Bells” totalmente autoral, produzido por Ernani Savaris. Lançado em junho deste ano com o nome da antiga banda, o disco foi relançado no último mês de outubro nas plataformas no Youtube,

Sexta-feiraOrquestra de Sopros de Veranópolis e convidadosROCK BRASIL- por Rosa Negra de VeranópolisIRON MAIDEN - por Powerslave de VeranópolisMETALLICA - por Garage Inc. - Metallica Cover de Caxias do SulTHE BEATLES - por Blackbirds de VeranópolisAC/DC - por AC/DC Cover RS de Caxias do Sul

SábadoPANTERA - por As Do They Fall de VeranópolisCREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - por White Hawks de VeranópolisGREEN DAY - por Flanders 72 de Porto AlegreRED HOT CHILI PEPPERS - por Guerrilla de VeranópolisBON JOVI - por Louder de Veranópolis GUNS N’ ROSES - por Elixir Inc. de Bento GonçalvesDEEP PURPLE - por Purpura de Bento GonçalvesTHE DOORS - por Back Doors Band de Porto AlegreLED ZEPPELIN - por Presence Led Zeppelin Cover RS de São LeopoldoPINK FLOYD - por Pink Floyd Cover RS de Nova Prata

Segregatorum

Composições inspiradas em filme de terror

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Facebook e SoundClound. As letras são compostas pelo vocalista Lucas Lazzarotto. Inspi-

rado pelo cinema, as composições narram cenas do filme Hellrai-ser, de Clive Barker.

“Elas retratam um pouco das emoções expressas no filme, adi-cionando um pouco de gore, já que é um filme de horror”, acres-centa Carbonera.

A banda já está trabalhando em outras canções: “Purge OvThe Carnal Sins Through Transcendental Tortures”, “We Have Eternity to Know Your Flesh” e “More Than Eyes Can See”, ainda sem previsão de lançamento. “Cada membro possui suas influências específicas, desde o heavy metal, como Sepultura e Iron Maiden, até algo mais extremo, como a banda Death e seus similares, passando por Ve-nom, Rotting Christ e Six Feet Under”.

Medi in Rock em VeranópolisA 8ª edição do festival Medi in Rock

ocorre em Veranópolis nos dias 17 e 18 de novembro deste ano. A edição, intitula-da Monsters of Medi In Rock, acontecerá no Parque Municipal de Eventos do CTG Rincão da Roça Reúna. Entre os dois dias vão tocar 15 bandas da região e de Porto Alegre. Na área gastronômica, food trucks, cervejarias artesanais e bar. Para aqueles que curtem acampar, o local terá área es-pecífica.

A abertura do evento acontece às 19 horas da sexta-feira, com espetáculo da Orquestra de Sopros de Veranópolis e convidados. Já no sábado, o festival inicia às 14 horas. O passaporte para os dois dias de festival mais copo oficial do even-to custa R$ 30. Já o ingresso individual é R$ 20, disponíveis, em Bento Gonçalves, na Musictália. Mais informações podem ser acompanhadas pela página oficial do evento www.facebook.com/mediinrock.

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O Mega Fight vem com força total para a sua 11ª edição, que ocorre no próximo dia 18 de novembro, no Ginásio Municipal de Bento Gonçal-ves, a partir das 20 horas. O evento já consolidado no Estado tem como atrações lutas profissionais de Jiu Jitsu, MMA e Muay Thai e um grande espetáculo para o público amante dos bons combates, com organização impecável. O Mega Fight já atingiu um público de 3.200 pessoas e trouxe a Bento Gonçalves atletas, equipes e amantes da luta de vários municí-pios do Rio Grande do Sul e do Brasil.

A pesagem é um evento a parte. É o primeiro encontro dos atletas, momento em que acontece a encarada tradicional. Aberto ao público, acontece no dia 17 de novembro, nas dependências do Ferrovia Live, às 19h30.

Com um link social, o Mega Fight apoia hoje mais de 800 crianças que fazem parte do projeto social Arte Marcial para Todos, moradoras de

A 5ª Mostra Artistas no Palco, que inicia em Ben-to Gonçalves neste mês de novembro e encerra em dezembro, será marcada pela apresentação, no Te-atro do Sesc, de seis peças de teatro, entre quatro para crianças e duas para adultos. O ingresso para os espetáculos da mostra, promovida em parceria com a Escola de Teatro Artistas no Palco, deve ser retirado no local, uma hora antes de cada apresen-tação, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível.

Entre as peças infantis estão “Elô, a coelhinha convencida”, nos dias 16 e 17 de novembro, “Blink”, dia 6 de dezembro, e “Três Reis na Floresta”, dia 13 de dezembro. Com histórias lúdicas, as peças são criadas para divertir e mostrar às crianças a impor-tância da amizade e do companheirismo.

Elô, a coelhinha convencidaSinopse: Elô é a melhor confeiteira da região,

além de ser bajulada por todos os rapazes graças a sua beleza. Junto com sua amiga Digi, planeja ganhar o concurso da Receita Perfeita, mas alguns problemas podem aparecer no caminho das duas

Data: 16/11 e 17/11, 18h30Classificação: Infantil Comédia Nossa de Todo o DiaSinopse: Fazendo comédia com o pacato co-

tidiano, cada pequena cena busca o humor por meio de personagens caricatos, como o Colono e a Hippie, trocadilhos, piadas e, até mesmo, críticas sociais. Todos os esquetes foram pensadas pelos integrantes do UFA - Teatro Amador

Neste mês de novembro, o Cine-sesc retoma com sua programação cultural em Bento Gonçalves com fil-me e oficina. No dia 8 de novembro, às 18h30min, será exibido o filme: ‘Em 97 era assim’, do diretor Zeca Brito. A sessão, gratuita, ocorre no Teatro Sesc. O filme conta a história de quatro amigos que estão no auge da adolescência e das descobertas, tudo sob a visão de Renato, um tími-do garoto de 15 anos.

Já nos dias 24 e 25 de novem-bro, ocorre a oficina ‘Como analisar filmes’, ministrada pela jornalista, es-critora e crítica de cinema Fatimarlei Lunardelli. A oficina é gratuita, com carga horária de nove horas, e acon-tecerá na Livraria Dom Quixote. Os interessados devem se inscrever no Sesc local.

A oficina ‘Como analisar filmes’ apresenta aos amantes de cinema as noções básicas de análise fílmica, aborda a linguagem cinematográfica e apresenta métodos para a leitura de filmes.

5ª Mostra Artistas no PalcoTeatro para crianças e adultos no Sesc durante novembro e dezembro

Data: 16/11 e 17/11, 20h30Classificação: Maiores de 18 anos A Comunidade do Arco-Íris - Projeto

Social Teatro nas EscolasSinopse: O projeto social Teatro Nas Escolas

apresenta a adaptação do livro homônimo de Caio Fernando Abreu. A Comunidade do Arco-Íris é um recanto da natureza, cheio de harmonia, até que a paz é ameaçada e os moradores perdem seus per-tences mais valiosos. Quem será o culpado?

Data: 16/11 e 17/11, 20h30Classificação: Maiores de 18 anos BlinkSinopse: Pínok é um garoto ligado em tecnolo-

gia, que aprende a importância de brincar quando ganha Blink, um soldadinho de borracha que cria vida à noite. Juntos, os dois precisam salvar o mun-do dos brinquedos ameaçado por um perigoso vi-lão. A história conta com personagens famosos, como Quebra-Nozes, Gepeto, Fadinhas e Pimpão

Data: 06/12, 14h15 e 16h15Classificação: Infantil Três Reis na FlorestaSinopse: Todos sabem que o mais eficaz rei para

uma floresta é o Leão, mas e se ele ficar doente? E se o herdeiro do trono for jovem demais para assu-mir? Um elefante, um macaco e uma raposa podem ser a solução

Data: 13/12, 14h15 e 16h15Classificação: Infantil

Oficina sobreCinema no Sesc

11ª edição do Mega Fight no dia 18 de novembrobairros de maior vulnerabilidade social de Bento Gonçalves. Além disso, nas edições dos Mega Figth são arrecadados brinquedos para a campa-nha Natal Feliz, que serão entregues na véspera do Natal para mais de 3.500 crianças. Nessa ação, também são doados alimentos, roupas e re-médios para as famílias das crianças mais necessitadas.

O vereador e atleta Eduardo Viríssimo, promotor do Mega Fight, salienta que a Imobiliária Faggion, desde o início, é um dos patrocinadores do even-to por entender que o projeto Arte Marcial para Todos acessa às crianças e adolescentes esporte, saúde, defesa e desenvolvimento pessoal e social, disciplina da mente, formação do caráter e crescimento da autoconfiança.

Os melhores atletas do Rio Grande do Sul são presenças confirmadas no evento. O ingresso custa R$ 20,00 reais antecipado ou R$ 25,00 na portaria. A organização solicita que o brinquedo a ser doado seja novo ou usado em bom estado.