segunda campanha de mediçoes de vazao (com uso de adcp) e...

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DNAEE - CGRH / CNPq PEGI-GBF J ORS'rOj\J\ HiBfim : Hidrologia da Bacia fimazônica Segunda carnpanha de mediçôes de vazâo (corn uso do ADCP) e amostragem de àgua e sedimentos nos rios Negro e Amazonas Cumaru c::> Manaus c::> Santarém Março de 1995 Rio Negro em Barcelos

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DNAEE - CGRH / CNPq PEGI-GBF J ORS'rOj\J\

HiBfim : Hidrologia da Bacia fimazônica

Segunda carnpanha de mediçôesde vazâo (corn uso do ADCP) e

amostragem de àgua e sedimentosnos rios Negro e Amazonas

Cumaru c::> Manaus c::> SantarémMarço de 1995

Rio Negro em Barcelos

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HISAm : Campanha Rio "egro 95

Vinicius Fuzeira de Sa e BenevidesCoordenador GeraI de Recursos Hldricos

Roberto Moreira CoimbraChefe da Divisâo de Controle de Recursos Hidricos

DNAEE-CGRH BrasiliaDNAEE-CGRH BrasiliaDNAEE-CGRH BrasiliaDNAEE-CGRHBrasilia

ORSTOM BrasiliaORSTOM Brasilia

Publicaçâo HiBflmBrasilia

Agosto de 1995

Valdemar Santos GuimarâesNaziano Pantoja FITizolaJoâo Bosco Rondon SantosReginaldo Simôes LonguiDhos

Michel MolinierRepresentante do ORSrOM no Brasil

Eurides de OliveiraChefe do Serviço de Hidrologia

Equipe Técnica

Jean Loup GuyotJacques Callède

Jacques BoulègueChefe do Programa PEGI-GBF / Universidade Paris M. Curie

Jean Marie FritschChefe da Unidade de Pesquisa ORSrOM UR22 - Montpellier

José Said de BritoDiretor do Departamento Nacionai de Aguas e Energia Elétrica

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HIBAm : CampanhCI Rio "egro 95

l.INTRODUÇÂO

A segunda campanha de mediçào de vazào e amostragem de âgua e sedimentosdo programa HIBAm (DNAEElCNPq/ORSTOM) foi realizada na bacia do Rio Negroe do Rio Amazonas em Março de 1995.

Os objetivos desta campanha foram : 1. Mediçio de vazoes nas estaçoesfluviométricas da rede do DNAEE localizadas nos rios Negro e Amazonas, e nasconfluências de seus principais tributârios, 2. Amostragens de âguas e sedimentos nosmesmos locais. Como consequência de um nivel das aguas muito baixo no Rio Negro,os pontos previstos a montante de Barcelos nio foram atingidos. 0 tempo restante foiutilizado para medir e amostrar os rios Purus e Solimoes.

A campanha, que mobilizou 12 técnicos durante 27 dias, foi financiada peloDNAEE, com 0 apoio da CPRM, do ORSTOM, e do programa de pesquisa PEGI(CNRS/ORSTOM França). Esta campanha pennitiu realizar 52 mediçoes de vazio em15 estaçoes, e efetuar amostragens de âguas e sedimentos em 19 pontos (figura 1,tabelas 1 e 2).

Figura 1 : Mapa de localizaçio dos pontos amostragem (.)

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2. PARTICIPANTES

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HIBAm : Campclnha Rio Hegro 95

3 Março/95Reuniào na CPRM-MA, para andamento dos trabalhos. A tarde,

acompanhamento e instalaçào dos equipamentos no barco. Visita ao barco da CEAM,utilizado por aquela empresa na regiào Amazônica.

Comandante

Valdemar Santos GuimaràesNaziano Pantoja FilizolaJoào Bosco Rondon SantosReginaldo Simôes LonguinhosJean Loup GuyotJacques CallèdeBernard CappelaereStéphane MounierRégis BraucherSilvio C. da ConceiçàoJoào Bosco AlferrosFlavio Machado

» Wilson Nascimento Prestes» Raimundo Sebastiào Brito» Paulo Cesar Silva Sampaio» Edimilson Nobre Barbosa

» CPRM Belém» CPRM Manaus~ CPRM Rio de Janeiro

» ORSTOM Brasilia

» ORSTOM Montpellier (França)» PEGI-GBF Toulon (França)

» DNAEE/CGRH Brasilia

2 Março/95Preparaçào do barco no estaleiro Santa Luzia, compreendendo: 1. Construçào

do laborat6rio para a realizaçào dos trabalhos de sedimentometria e qualidade d' ligua.2. Construçào de um guincha (estrutura) para a coleta de sedimentos. 3 Realizada aadaptaçào no suporte do ADCP. para melhor fixaçào no barco.

3. CRONOGRAMA

1 Março/95Saida de Brasilia para Manaus às 11:30h. A tarde, reuniào na CPRM-MA corn 0

Eng.o Emmanuel sobre 0 apoio daquela Superintendência à referida campanha. Visitaao barco Evandro III, contratado em Manaus para 0 deslocamento da equipe depesqwsa.

Tripulaçio do Barco

Equipe Técnica

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HIBflm : Campanha Rio "qro 95

4 Março/95Instalaçâo final dos equipamentos no barco e colocaçào do material para a

campanha

5 Março/95Saida da equipe para a Campanha no rio Negro às 9:37h. Chegada a seçâo de

mediçâo, no local denominado Paricatuba às II:45h. Realizada a mediçào e teste doADCP - equipamento de mediçâo de vazâo, sendo medida a vazâo de 4241 m3/s.Realizada amostragem de sedimento em suspensâo, corn 0 amostrador CALLEDE-l.Coleta e amostra d'âgua para anaIise no local (pH, Condutividade, Temperatura eTurbidez) e posterionnente em laborat6rio da Universidade de Brasilia (UnB).Tentativa de amostragem de sedimentos de fundo corn 0 amostrador AMF-l.Encerramento dos trabalhos às 18:40h por falta de visibilidade. Deslocamento daequipe, subindo 0 rio Negro, em direçâo a regiâo das Anavi1hanas, chegando epemoitando neste local às 21 :35h.

6 Março/95Saida do barco às 5:45h, rumo as cachoeiras do rio Negro e chegando as

18:30hs no local denominado Parana Cantagalo.

7 Março/95Saida às 5:55h da manhâ, passando pela localidade de Moura as 9:00h e

chegando no local denominado Carvoeiro as II:45h. Neste local houve necessidade dacontrataçâo de um pratico Sr. Miguel Moura, para 0 deslocamento ern direçâo aBarcelos, em razâo do baixo nivel do rio nesta época do ano. A equipe pernoitou nailha Sâo Malaca às 18:30h, em razâo da dificuldade de se prosseguir durante a noite.

8 Março/95Saida da equipe em direçâo à Barcelos às 5:55h chegando às 13:35h. Mantido

contato corn 0 Prefeito Sr. Valdeci Raposo e Silva, bem como 0 Secretârio de MeioAmbiente do Municipio Sr. Mario Jorge, ao qual foi entregue documentaçâo sobrehidrologia da Amazônia (Disponibilidade Hidrica da Bacia Amazônica). Solicitado aoPrefeito Sr. Valdeci Raposo e Silva, apoio para conserto do guincho. A equipe sedeslocou até os rios Demini e Cuiuni, em uma voadeira para coleta de sedimentos eamostras d'âgua

9 Março/95Saida da equipe em direçâo a Cumaru, chegando ao local denominado Ponta de

Terra (llha do Peixe Boi), ap6s 7:30h de viagem. Corn a impossibilidade do barcoprosseguir a viagem em razào do baixo nivel do rio, realizamos mediçôes neste local.Foram amostrados sedimentos de fundo e suspensâo e coleta de âgua para anaIisequimica A equipe ap6s 0 ténnino dos trabalhos retomou para Barcelos, tendonecessidade de pemoitar junto ao Parana Condur.

10 Março/95Saida às 6:00h da manhà chegando em Barcelos às 8: 17h. Colocado um lance

de régua no NA, e solicitado apoio da guarniçâo da PM em Barcelos, para dar

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HIBflm : Campclnha Rio "crgro "

continuidade as leituras dos niveis d'âgua e envio diârio à Defesa Civil em Manaus.Ainda neste dia, a equipe deslocou-se em direçâo a Moura, pemoitando no localdenominado Carvoeiro.

Il Março/95Saida do barco às 5:55h em direçâo a foz do rio Branco. A equipe efetuou a

amostragem de sedimentos em suspensâo e fundo e qualidade d'âgua no rio Branco, àmontante da foz do referido rio. Posteriormente, deslocando-se no rio Negro, parajusante, cerca de 2 km da foz do rio Branco, realizou-se a mediçào com 0 equipamentoADCP, cuja vazâo medida foi de 5 820 m3/s, referida a cota de 611 cm da estaç80 deMoura Neste local tivemos a colaboraçào do Sr. Armando dos Santos Mendes,morador na foz do rio Branco, para passagem do barco pelo canal principal do rio.ApOs a mediçâo e coleta de material para anéÜise de qualidade d'âgu~ rumamos para afoz do rio Jauaperi, pemoitando no Parana Floresta

12 Março195Iniciado os preparativos para a ida da equipe ao rio Jauaperi e a estaçào de

Moura Em Moura, foi inspecionada as est3ÇÔes Pluviométrica e Fluviométri~ asquais estavam em perfeitas condiçôes de funcionamento, e cuja régua marcava 612 cmàs 7: 1Oh. Solicitado ao observador Sr. Edinelson M Sampaio a coleta de amostrad'âgua para anmise de sedimento em suspensâo a cada 10 dias. Retomando ao barco,estacionado junto a foz do rio Jauaperi, deu-se 0 deslocamento da equipe, subindo 0

referido rio para coleta de sedimentos e amostra de qualidade d'âgua Ap6s 0 r~mo

da equipe, 0 barco Evandro ID, deslocou-se para 0 rio Unini. Corn a ajuda do Sr.Oreano Reinaldo dos Santos, morador de Vila Nova, lugarejo situado nas margens dorio Negro. Subimos de voadeira até a altura da 1a cachoeira do rio Unini, onde foramcoletados amostras de sedimentos de fundo e suspensâo e âgua Neste dia 0 barcoatracou no rio Negro cerca de 1 hora da foz do rio JaU.

13 Março/95Rumamos para 0 rio Jau, passando pelo posto do Ibama, localizado na foz do

referido rio, 0 qual fiscaliza a entrada de embarcaç3es no Parque Nacional do Jau. 0local escolhido para a mediçâo foi cerca de 1 km a jusante da foz do rio Carabinanicorn 0 Jau. Neste local foi medido corn 0 ADCP a vazâo de 472 m3/s, cujo valor foiassociado posteriormente a cota da estaçâo de Baruri. Realizado a coleta de fundo eem suspensâo corn os amostradores (AMFI e CALLEDE n. Ap6s as mediçôes aequipe subiu de voadeira 0 rio Jau para amostragem d'âgua e sedimento em suspensâoa jusante da localidade chamada Sâo José. Deslocando-se, posteriormente, até aestaçâo de Baruri no rio Carabinani, cujo nivel d'âgua lido foi 657 cm às 11:25h. Ap6sa inspeçâo da estaçâo, retomamos ao barco, sendo dado prosseguimento a amostragemde sedimento em suspensâo corn 0 amostrador Callede I, ap6s ter sido consertado 0

equipamento devido a quebra da cauda A equipe procedeu a coleta de amostras d'âguae deu continuidade as anmises e filtraçâo do material. Corn 0 término das mediçôes norio Jau, rumamos para a foz do rio Camanau, localizado na margem esquerda do rioNegro, entrando cerca de 4 km no referido rio, limite estabelecido pela FUNAI, umavez que para cima deste local encontra-se a reserva dos indios Waimiris-Atroaris.Neste local foram iniciados os preparativos para a mediçâo corn 0 ADCP, coleta de

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H18f1m : Campanha Rio "egro "

sedimentos em suspensào e fundo e d'âgua, sendo medida a vazào de 61 m3/s e largurade 606 m. Terminados os trabalhos às 17:55h, a equipe se deslocou para a foz do rioCamanau, pemoitando no rio Negro junto à llha Japedi.

14 Março/95o barco saiu em direçào de Paricatuba às 5:50h, localizada no rio Negro à

30 km a montante de Manaus. A chegada em Paricatuba foi às 14:30h, ap6s 8:40h dedeslocamento de barco, sendo dado inicio a preparaçào dos equipamentos para asmediçôes. 0 valor da vazâo medida foi da ordem de 7237 m3/s, tendo a seçio demediçào aproximadamente 2714 metros. Do mesmo modo que nas seçôes anteriores,foram realizadas amostragens de sedimentos em suspensao e fundo, além da coletad'âgua para anmise no barco e em laborat6rio. Ap6s 0 termino dos trabalhos erecolhimento do material a equipe se deslocou para 0 porto do CEAM, chegando às19:45h. Durante a noite, deu-se prosseguimento à filtraçâo da âgua recolhida na ~eç30

de Parieatuba

16 Março/95A campanha teve retmC10 às 16:57h, deslocando-se para a bacia do rio

Solimôes, ap6s 0 barco Evandro ID ter sido liberado pela Marinha 0 objetivo foialcançar de inicio a estaçào de Aruma, localizada no rio PurUs, local da existência deuma baliza ARGOS. Em razào das chuvas que ocorreram na regiào (foz do Solimôes)o barco pemoitou na seçào de mediçào de Manacapuru apOs 7:00h de viagem subindoo Solimôes.

17 Março/95Às 5:20h da manhâ, deu-se prosseguimento ao deslocamento em direçao ao Rio

Purus. Chegando na estaçào Arumâ, às 13:54h da tarde, apOs 8:34h de viagem debarco. Na seçào de Arumâ, no rio Purus foi medida a vazào de 13 923 m3/s e largura737 m e cota 16,06 m. Foi coletado sedimento de fundo e em suspensao, e amostrad'âgua para anaIise quimica Enquanto eram realizadas as mediçôes, uma equipe foi aestaçào te1emétrica para realizar a manutençào dos equipamentos, colocando-a emfuncionamento. A referida estaçao transmite dados de niveis d'âgua do rio via'display' e 0 nive1 de chuva através de um sensor de chuva Concluidos os trabalhos às16:48h 0 barco rumou em direçao a estaçào de Manacapuru, no rio Solimôes,navegando toda a noite.

18 Março/95Às 8:11h da manha, 0 barco aportoujunto a seçào de Manacapuru, ap6s 15:30h

de viagem, dando-se inicio aos preparativos e mediçôes de vazâo, amostragem desedimentos e d'âgua. Foi medida a vazâo de 84668 m3/s, numa largura de3 334 metros, para a referência do nivel de 12,87 metros. Foi realizada amostragem desedimentos de fundo em 3 verticais do rio e de sedimento em suspensâo em 5 verticais,bem como amostragem d'âgua bombeada ao longo da seçào para anaIise quimica 0tempo de mediçào em Manacapuru foi de 3:33h. Ap6s as mediçôes, descemos 0 rioSolimôes em direçào ao Careiro, localizado no Parana do Careiro, cuja vazao medidacorn 0 ADCP foi de 7 080 m3/s e largura de 624 metros, para um nivel de referência de10,16 m às 16:30h do dia 18/03/95. Terminada as mediçôes, a equipe se deslocou para

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HIBflm : Campanha Rio "egro "

o Rio Amazonas, no "Encontro das Aguas" (Solimôes e Negro), sendo medida a vazaode 86227 m3/s para 0 nivel de 12,00 m lido na estaçâo de Jatuarama localizada ajusante do local da mediçào. Concluida a mediçâo, retomamos à Manaus encerrandoas atividades do dia às 19:40h.

19 Março/95A equipe aguardou a chegada do pessoa! do ORSTOM de Brasilia e França para

dar inicio a 2- Etapa da Campanha de Manaus até Obidos - Para.

20 Março/95Com a chegada do Dr. Jacques Callede (ORSTOM-Brasilia), do Dr. Bernard

Cappelaere (ORSTOM-Montpellier) e dos engenheiros Silvio Conceiçao e FlavioMachado da CPRM, a equipe saiu para a 2- etapa da campanh~ às 14:00h da tarde doporto de Manaus. As 16:58h 0 barco chegou no rio Amazonas na seçâo de Jatuarana,sendo medido a vazâo de 89 174 m3/s, corn a largura da seçâo de mediçao de 2 680 m,e 0 nivel do rio de 12,01 m. Recolhido 0 material, 0 barco rumou para a foz do rioMadeir~ antes disso, tivemos que pernoitar no Parana da Eva, terminando asatividades do dia às 10:55h da noite.

21 Março/95Às 5:20 h, saida para 0 rio Madeira, chegando-se a uma seF localizada cerca

de 10 km a montante de sua foz. Foi medida a vazâo de 37438 m Is para uma largurade 2629 m. Para a amostragem de sedimento em suspensao, utilizou-se 0 amostradorCALLEDE l, com um lastro de 50 kg para evitar arraste do aparelho. Retirada amostrado fundo do rio corn 0 amostrador AMF-1 e realizada coleta dagua para filtraçao eanâlise quimica Concluido os trabalhos no rio Madeir~ nos dirigimos para a cidade deltacoatiara, localizada ajusante, no rio Amazonas, chegando às 13:45 h. Nesta estaçaofoi medida a vazao de 130879 m3/s, largura de 1 650 m e uma profundidade de80 metros. Foi realizada amostragem de sedimento de fundo e em suspensio, hemcoma amostragem dagua para anâlise em laborat6rio. Às 17:51h, encerrado ostrabalhos, seguimos para Parintins, coma estava chovendo a noite tivemos quepernoitar no barco em Uricurituba as 23:30h.

22 Março/95Saida de Uricurituba às 5:30h, navegando pelo rio Amazonas e através de

paranas, chegando em Parintins às 13:00h da tarde, onde foi adquirido nesta cidade umcabo de aço (120 m) para substituiçâo do cab<> do guincho, 0 que permitiria amostrarsedimentos a uma maior profundidade. Às 14:12h estavamos novamente navegando emdireçao ao rio Nhamundâ através do parana do Jacaré. Como 0 rio estava em âguasaltas, formando grande lagos, tivemos que parar nas margens do rio Nhamundâ,pernoitando a equipe à praticamente 80 km de sua foz corn 0 rio Trombetas.

23 Março/95Saida do barco às 5:30h em direçào a seçâo de mediçào do rio Nhamundâ,

chegando-se às 1l:15h, apOs 5:45h navegando neste rio. Preparado 0 equipamento,iniciou-se primeiramente, a mediçâo corn 0 ADCP. medindo-se a vazào de 1 227 m3/s,numa largura de 214 m, para um nivel de referência de 5,18 m (Oriximina), uma vez

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HIDAm : Campanha Rio "egro "

que neste local nào existe uma estaçào limnrnétrica Retirado amostras de sedimentosem suspensào, fundo, e amostras d'âgua Às 12:5Th, chegamos a foz do Nhamundâcorn 0 rio Trombetas. Primeiramente subimos 0 rio Trombetas, cerca de 10 km, paraamostragem de sedimentos em suspensào e fundo, a uma profundidade de 25 metros.ApOs as amostragens, descemos 0 rio Trombetas em direçào a estaçào de Oriximinâpara a mediçào de vazào. A seçào de Oriximinâ fica localizada cerca de 500 m àjusante da cidade, sendo medida a vazào de 3 803 m3/s, numa largura de 622 metros epara uma cota limnmétrica de 5,18 m. Terminada a mediçào às 14:10h descemos 0 rioTrombetas em direçào à Obidos, chegando às 5:15h da tarde, sob um grande temporal,o que nos levou a pemoitar no porto de Obidos, por volta das 18:30h.

24 Março195Obidos é 0 local onde se realizam as maiores mediçôes de vazio do mundo. Às

6:20h nos dirigirnos para a seçao localizada 2 km a jusante da cidade. Foi medida avazào corn 0 ADCP da ordem de 157380 m3/s para uma cota limnimétrica de4,94 metros, cuja largura é de 2 403 metros, num tempo de mediçào de apenas25 minutos, enquanto pelo método dos grandes rios leva-se pelo menos 10 horasmedindo. Foi feita amostragem de sedimentos em suspensao, em 5 verticais,utilizando-se os amostradores pontuais, (CALLEDE-l, SP-64 e AMS-l corn saca) eAMS-8 (por integraçào), corn 0 objetivo de comparar os resultados. Do mesmo modo,fez-se amostragem de sedimento de fundo em 3 verticais da seçào, sendo que durante aamostragem de sedimentos no meio do rio, houve problemas corn 0 guincho,obrigando-nos adiar as mediçôes. Durante 0 deslocamento do barco, na seçào, erabombeada âgua para filtraçào e anâlise quimica Uma vez que ocorreu problemas corno guincho elétrico, rumamos para a estaçào telemétrica via satélite - ARGOS, parainspeçào e manutençào da baliza, apOs a qual retomamos para 0 porto de Obidos,encerrando as atividades do dia às 18:40h.

25 Março/95Saida para Santarém às 5:00h da manhà corn 0 tempo um pouco chuvoso,

temperatura do ar 26° C e umidade relativa 71 %. ApOs 5:45h de viagem, passando porSantarém subimos 0 rio Tapajos até a localidade de Ponta do Caruru (Alter do Chào),cerca de 30 km de sua foz. Neste local, medimos a vazào liquida do rio corn 0 ADCP,da ordem de 22470 m3/s, numa largura de 8 716 m. Foram amostrados sedimentos emsuspensào e fundo, e de qualidade d'âgua. Terminado os trabalhos, rumamos para acidade de Santarém, descendo 0 rio Tapajos, antes parando no 'pier' da antigaPortobrâs, para a leitura do nive! d'âgua, 5,95 m (régua DHN), e posterioramenterumando ao Porto de Santarém, chegando às 18:30h. Durante a noite, a equipecontinuou os trabalhos de laboratorio, filtrando as amostras d'âgua, para anâlise desedimento e qualidade d'âgua.

26 Março/95Retomo da equipe do DNAEE/ORSTOM para Brasilia, via Belém-Para. Os

pesquisadores da Universidade de Toulon (França), ficaram de retomar na segunda­feira (27/03/95) para Manaus, prosseguindo para MiamilParislMarseille.

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4. METOOOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Foto 1 : 0 barco Evandro III

Fotos 2 e 3 : 0 equipamento ADCP

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Depois da localizaçào das margens corn geoposlclOnamento via satelite(GPS/Da Silva), a vazào foi medida corn 0 um corrêntometro acustico de efeitoDoppler (ADCPIRDI) de frequencia de 300 Khz. ). Este equipamento ADCP queperrnite a mediçào nipida da vazao de rios, corn alta precisao, pouco pessoal e emtempo bastante curto, foi adquirido pela programa HiBAm em 1994. 0 apare1ho foicolocado no lado do barco Evandro III pela meio de uma estrutura especial dealurninio (Fotos 2e 3).

HIBflm : Campcmha Rio thrgro "

4.1. Mediçoes de vazào

Para realizar acampanha de mediçôes eamostragens nos riosNegro e Amazonas emMarço de 1995, foialugado em Manaus, umbarco de madeiratradicional, Evandro III(Foto 1).

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HIDflm : Campanha Rio rtcrgro "

4.2. Amostragem das aguas e das materias em suspensao

Fotos : 4 e 5 : 0 amostrador Callède 1

Nas amostragens parasedimentos em suspensâo equalidade das âguas foramrealizadas coletas corn wnequipamento de amostragempontual, especial..mente desenvolvidopara as campanhas do programa naAmazônia, batizado de CaDede 1,em homenagem ao seu projetistaJacques Callède. 0 referidoamostrador possui wn formatosemelhante ao de um subrnarinocorn uma garrafa de PVC de

10 litros presa à sua parte inferior. Agarrafa possui duas aberturas nasextremidades ligadas a wn gatilhopara desarme. 0 desarme do gatilho éfeito corn 0 lançamento de um peso(mensageiro). Quando 0 mensageirotoca 0 gatilho a garrafa se fecha,guardando no seu interior a âguacoletada à profundidade onde 0

amostrador se encontrar posicionado(Fotos 4 e 5).

o USPH-64 é um amostrador, metilico,pontual de sedimentos corn fechamento elétricodo bico coletor. Garrafa de 500 ml para receber aamostra (Foto 6). Ligado ao um caboeletrocondutor este amostrador é colocado àprofundidade desejada, quando 0 amostrador éaberto e num determinado tempo especifico éfechado e trazido à superficie. Nesta campanhaem especial este tipo de amostrador foi utilizadopara que se possa comparar os seus resultados deconcentraçào corn os demais equipamentosutilizados.

Foto 6 : 0 amostrador USPH-64

Pagina Il

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HIBflm : CClmpClnhCl Rio "42gro '5

o AMS-8 e um amostrador de rnetal, tipointegrador, corn garrafa de rnetal corn capacidadepara 5 litros revestida corn um saco plâsticorernovivel (Foto 7). Possui bicos diferenciadospara diferentes velocidades de corrente. Comodito anterionnente este amostrador também foiusado na campanha para que se possamcornparar os seus resultados corn os demaisequipamentos utilizados.

Foto 7 : 0 amostrador AMS-S

4.3. Amostragem de sedimentos de fundo

o AMF-1 é um amostrador de sedimentos de fundo corn um peso de 50 Kg.Quando 0 amostrador toca um fundo, 0 godet se fecha e pega 300 gr. de sedimentos.

Fotos S e 9 : 0 amostrador AMF-1

4.4. Mediçoes fisico-quimicas

A ternperatura e da conductividade da âgua foi rnedidas corn um condutivirnetroWTW LF 196, 0 pH corn um pHmetro WTW pH 196, a turbidez corn um turbidimetroHORIBA U-1 O. A alcalinidade foi analisada corn 0 rnetodo potenciornetrico utiliiandoo pHmetro pH 196 (Foto 10).

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HIBflm : Campanha Rio tlegro '5

1 Foto Il : A unidade de filtraçào tangenciall

As amostras foram fil tradas nobarco mesmo, corn diferentes metodos.Pela detenninaçào das materias emsuspensào (MES), foi utilizado unidadesde filtraçào frontal de plastico (NaIgenee/o Sartorius) corn filtros Millipore emnitrata de celulosa de 0.45 Ilm (Foto 10).As mesmas unidades de fil traçào foramutilizadas pelas amostras destinadas aanaIises dos elemntos dissolvidos, maiscorn uma porosidade de 0.20 Ilm. Peladeterminaçào do carbono organico, foiutilizado uma unidade de filtraçào frontaIde vidro, corn filtros em fibra de vidroOFF. As amostras também foramfiltradas por processo de filtraçàotangenciaI (0.22 Ilm) donde se obteveuma amostra concentrada a quaI foiposterionnente filtrada nos filtros acimreferidos, para detenninaçào das MES(Foto 11).

Foto 10 : Laboratorio no barco Evandro III, corn as unidadesde filtraçào frontal e os eqwpamentos de mediçôes fisico­qlUnuCas

4.5. Filtraçâo das amostras

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06 -> 26 de Março de 1996

5. RESULTADOS

5.2. Mediçoes de vazio

100

90

.· . 80· ,,'·.,,'..... 70~ ....C

60 :1

50 A 1--Te"'"'ratur81t ······Umldade

40 -~-30

20

10

0

A localizaçao (margens direita e esquerda) das seçôes de mediçao foi verificadacorn geoposicionamento por satelite (GPS) e plotadas nos mapas planimetricos doRADAMBRASIL ao escala 11250000 (Anexo 1).

Pagina 14

Figura 2: Temperatura e umidade do ar durante a campanha Rio Negro 95

40

38

36

êJ:w•-32l!.a 30l!1 28E~ 26

24

22

20 +--+--f----t-+--+--+-+--t--+--+-+-+--t--t--+--+--t--+---+---t-'-

1 Campanha Rio Negro 96 1

HIBflm : Campanha Rio ncrgro "

o mês de Março e caracterizado por aguas baixas nos rios Negro e Branco, epor âguas médias no Rio Solimôes-Amazonas (Figura 3). Os niveis particularmentebaixos das âguas dos Rios Negro e Branco nao permitiram acesso a todos locaisprevistos nesta campanha.

Durante toda campanha, foi medido no barco a temperatura e a umidade do ar.Estes resultados, tomando en conta 0 deslocamento do barco, servem apenas para daruma indicaçâo sobre as condiçôes de trabalho a bordo (Figura 2)

5.1. Condiçoes climaticas durante a campanha

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

360

360

360

300

300

300

240

240

240

180dl..

180dl..

180dl..

Rio Amazonas - Obldos

120

120

120

60

60

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50000 +------'r--~-_--___._--~--___._--~

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20000

18000

16000

14000

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6000

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~ ~~§i~\~~~~.,....---~----=:::::::::::::;::::::::=:::::=~o

40000

35000

30000

Rio Negro - Serrlnha

250000

200000

Pagina 15

HIBAm : Campanha Rio Hegro "

Rio Branco - C..acaral

100000

.. 25000

120000

'115000

10000 ~~~'"V

5000

..1150000o':1

=

Figura 3 : Descarga liquida diaria (do 01 de Janeiro até 031 de dezembro)

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

HIBflm : Campanha Rio Hegro "

Tabela 1 : Resultados das mediçôes de descarga liquida

Data Rio Estaçio C6digo Cota Largura VazAo Num. dQDNAEE (cm) (m) (m3

/.) Med. (%)

05/03/1995 Negro Paricatuba 3132 4241 111/03/1995 Negro IIha de 1 948 5404 2 0.02

Panacarica11/03/1995 Negro Jusante Foz 2323 5817 4' 9.16

do Rio Branco13/03/1995 Jau 169 472 4 16.1113/03/1995 Camanau Posta FUNAI 606 61 2 26.2314/03/1995 Negro Paricatuba 2714 7237 4 22.4017/03/1995 Purus Aruma Jusante 13962000 1606 737 13923 3 1.5818/03/1995 Solimoes Manacapuru 14100000 1287 3334 84668 3 0.9218103/1995 Parana Careiro 15040000 1016 624 7080 4 3.3218/03/1995 Amazonas Encontro das 2066 86227 3 6.81

aguas20103/1995 Amazonas Jatuarana 15030000 1201 2680 89174 2 0.0321/03/1995 Madeira Foz 2629 37438 4 8.8121/03/1995 Amazonas Itacoatiara 16030000 922 1650 130879 2 0.8523/03/1995 Nhamunda Oriximina 214 1227 4 5.8723/03/1995 Trombetas Oriximina 16900000 518 622 3803 4 1.3724/03/1995 Amazonas 6bidos 17050001 494 2403 157380 4 0.7025/03/1995 Tapaj6s Alter do Chao 17900000 595 8716 22470 2 14.18

1 TOTAL 52 1

Os resultados das 52 mediçôes de vazào corn correntômetro acustico de efeitoDoppler (ADCP) de frequencia de 300 Khz sào resumidos na tabela 1, e os graficos dosoftware TRANSECT (RDI) encontram-se no anexo 2.

Numa mesma seçào corn varias mediçôes, 0 desvio observado varia de 0.02 até26%, em funçào das caracteristicas da seçào. A mediçào é boa (desvio dQ < 5%)quando a velocidade média na seçào é > 0.4 mis (Figura 4) e quando a parte da vazàorealmente medida corn 0 ADCP é > 50% da vazào total (Figura 5). Isto corresponde auma profundidade média de 20 m corn um equipamento ADCP de 300 Khz.

Para cada seçào de mediçào de vazào, 0 anexo 2 apresenta 3 graficos· quecorrespondem respectivamente a : - 1. 0 deslocamento do barco (traça vermelho) evelocidade na primeira celula (5.6 m de profundidade), - 2. 0 perfil das velocidades naseçào, - 3. 0 per:fil das concentraçôes em sedimentos em suspensào na seçào. Pelosgraficos 2 e 3, as margens direita e esquerda do rio encontram-se representadas,respectivamente à direita e esquerda do grafico.

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HIBflm : Campanha Rio "egro"

Figure 5 : Desvio (dQ) vs. parte da vazào medida

Figure 4 : Desvio (dQ) vs. velocidade média na seçâo

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100

a

a

a aa

a oro01 a a

1

60 80

a

......... ·Oti····

40

Qmed./Qtotal (%)

a

20

[]

c c

cc [] c q C

1 0 1

0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0

0+--------,--------,---1

o

Velocidade média (mis)

0.0 0.2

30 r20 1~

~ 10 te eal e~I------r-------

30 l .

1

a'a 10

_ 20~-

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

HIBflm : CGmpclnhG Rio "egro "

1. Rio Negro em lIha Panacarica : 11/03/95 - 5 400 m3/s.'. Existencia de varios canais na seçâo com fundo rochoso (escudo precambriano)'. Velocidade da âgua na seçâo baixa (0.22 mis)'. Como a profundidade é baixa « 20 m), a parte medida da vazào so corresponde a

48% da vazào total'. Concentraçôes em sedimentos em suspensâo baixa « 90 dB)

2. Rio Negro a jusante da foz do Rio Branco: 11/03/95 - 5 820 m3/s.'. Velocidade da âgua na seçâo baixa (0.18 mis)'. Como a profundidade é baixa « 20 m), a parte medida da vazâo so corresponde a

52% da vazào total'. Concentraçôes em sedimentos em suspensâo baixa « 90 dB)'. Menos sedimentos em suspensâo do 1000 esquerdo que corresponde aos aportes do

Rio Branco

3.Rio Jau: 13/03/95 - 472 m3/s.'. Velocidade da âgua na seçâo baixa (0.36 mis)'. Como a profundidade e baixa « 20 m), a parte medida da Vaz30 corresponde a 42%

da Vaz30 total

4. Rio Camanau em Posto Funai : 13/03/95 - 61 m3/s.'. Velocidade da âgua na seçâo extremamente baixa (0.02 mis) e variavel quanto a

direçâo (efeito do vento na superficie)'. Como a profundidade e muito baixa « 10 m), a parte medida da vazâo s6

corresponde a 23% da vazâo total'. Concentraçôes em sedimentos em suspensâo baixa « 90 dB)'. 0 valor da vazào e s6 um indicativo

5. Rio Negro em Paricatuba : 14/03/95 - 7240 m3/s.'. Velocidade da âgua na seçâo baixa (0.09 mis)'. Uma grande parte da seçâo nâo tem velocidade'. Concentraçôes em sedimentos em suspensâo baixa « 90 dB)

6. Rio PurUs em Aruma jusante : 17/03/95 -13 920 m3/s.i. Boa seçâo de mediçâo, corn uma pequena cavidade do 1000 direito, onde avelocidade é fraca

'. Distribuçâo vertical das concentraçôes em sedimentos em suspensâo, corn osmaiores teores no fundo

7. Rio Solimoes em Manacapuru : 18/03/95 - 84670 m3/s."" Boa seçâo de mediçâo, corn um pequeno buraco no meio"" Distribuçào vertical e lateral das concentraçôes em sedimentos em suspensào, corn

os maiores teores no centro da seçâo e no fundo do rio

8. Parana do Careiro : 18/03/95 - 7080 m3/s.'. Seçâo de mediçâo numa curva do rio corn remanso do lado direito'. Um pouco mais de sedimentos em suspensâo no remanso

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•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

HIBflm : Campanha Rio "egro "

9. Rio Amazonas no Encontro das Aguas : 18/03/95 - 86230 m3/s.1" A seçào de mediçào nào apresenta dois canais como verificado durante a mediçào

do mês de setembro de 1994, portanto nota-se um pequeno buraco no lado direito1" Distinçào de um remanso no lado direito1" Distribuçào bastante homogênea dos sedimentos em suspensào. Nào aparecem os

aportes do Rio Negro devido a vazào baixa deste rio nesta época do ano.

10. Rio Amazonas em Jatuarana : 20/03/95 - 89 170 m3/s.1" Boa seçào de mediçào.1" Durante a mediçào aparece um remoinho visivel nos gnificos da distribuçào das

velocidades e dos sedimentos em suspensào.

Il. Rio Madeira na Foz : 21/03/95 - 37 440 m3/s.1" A seçào de mediçào nào é boa (pouca profundidade e praia no lado direito) e s6

52% da vazào foi realmente medida.1" No mês de Março, 0 Rio Madeira esta corn niveis altos, e as velocidades medidas

atingiram 3 mis na superficie1" Distribuçào bastante homogênea dos sedimentos em suspensào.

12. Rio Amazonas em Itacoatiara : 21/03/95 - 130 880 m3/s1. Boa seçào de mediçào, corn profundidades > 80 m, numa curva do rio1" 0 escoamento é principalmente localizado no lado esquerdo da seçào. As manchas

pretas correspondem a falhas de funcionamento do ADCP1" A Distribuçào dos sedimentos em suspensào mostra um gradiente lateral, corn

maiores teores no lado direito (âguas dos rios Madeira e Amazonas ainda nàomisturadas?).

13. Rio Trombetas em Oriximinâ : 23/03/95 - 3 800 m3/sIl'' Boa seçào de mediçào1" A Distribuçào dos sedimentos em suspensào, como se esperava, tem a influência

dos aportes do Rio Nhamundâ (teores mais elevados) no 1000 direito.

14. Rio Amazonas em Obidos : 24/03/95 - 157380 m3/s.1" Boa seçào de mediçào, corn profundidades > 50 mIl'' 0 escoamento é principalmente 10calizOOo no lado esquerdo da seçào1. A Distribuçào dos sedimentos em suspensào mostra um gradiente lateral, corn

maiores teores no lado direito.

15. Rio Tapaj6s em Alter do Châo : 25/03/95 - 22 470 m3/s1" A seçào de mediçào e muito larga (> 8 km) e a velocidade média é baixa (0.11 mis)1. Concentraçôes de sedimentos em suspensào baixa « 90 dB).

Os resultados das campanhas do projeto HiBflm permitirào completar àscurvas chaves das estaçôes da rede do DNAEE (Figura 6).

Pagina 19

a

25000

300000

a

175000 200000

a aa 00

20000

250000

c

15000

200000

125000 150000

Vazio (m3ls)

10000

150000

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Vazio (m3Ia)

HIBflm : CCimpanhCl Rio Hegro '5

Vazio (m3la)

Pagina 20

:: ]800 ~

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40 000 80 000 80 000 100000 120000 140000 180000 USO 000

Figure 6 : 0 valor da mediçâo de vazâo nas curva-chaves das estaçôes

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••••••••••••••••••••••••••.,••••••••••••••••••••••

HIBAm : Campanha Rio "egro"

5.3. Amostragem das aguas e dos sedimentos

Durante a campanha 'Negro 95', 19 pontos foram amostrados (tabela 2).Quando foi foi possivel, as vazôes foram medidas corn ADCP nos locais dearnostragem. Os parâmetros fisico-quimicos da agua (temperatura, conductividade, pH,turbidez) forarn medidos in situ, na voadeira. A determinaçâo da alcalinidade (teoresem HCO]-) foi realizada no barco, depois da amostragem, corn 0 métodopotenciométrico. Todas as amostras forarn filtradas no proprio barco, corn filtros dediferentes tipos e porosidades, em funçào do tipo de anaIises a seram realizados. Asconcentraçôes de materias em suspensào (MES) forarn determinadas no laborat6rio daUniversidade de Brasilia (UnB), depois da campanha, a partir dos filtros. As amostraspara anâlises de elementos traças foram também efetuadas na voadeira para evitarcontaminaçâo do motor do barco.

Tabela 2 : Resultados das mediçôes fisico-quimicas, e de MES

C6d. Data Rio Estaçao Vazao Temp pH Cond. Turb. MES HC03(m3/s) (OC) (JJS/cm) (NTU) (mgll) (mgll)

A 0513/1995 Negro Paricatuba 4240 28.7 5.0 10.0 2 3.3B 0813/1995 Demini CfI Negro 30.6 7.2 13.5 5 4.1 6.1C 08/3/1995 Cuiuni CfI Negro 30.7 6.9 22.9 7 10.5 11.0D 0913/1995 Negro IIha Peixe-Boi 30.8 4.6 14.9 6 5.8 4.9E 11/3/1995 Negro IIha Panacarica 5400 29.6 5.0 15.6 5 6.7 0.0F 11/3/1995 Branco IIha Panacarica 410 29.4 7.4 31.2 10 6.6 17.1G 1213/1995 Jauaperi Lago Grande 29.9 6.6 9.6 6 5.3 4.3H 1213/1995 Unini Caco de Prata 30.0 6.1 17.8 5 8.6 3.7J 13/3/1995 Jau Jau 470 28.8 5.2 12.0 5 7.8 1.8K 13/3/1995 Carabinani Baruri 26.9 4.1 17.6 4 6.8 0.0L 13/3/1995 Camanau Posto Funai 60 28.8 6.0 9.7 3 5.0 3.1M 14/3/1995 Negro Paricatuba 7240 29.3 5.3 13.6 3 4.3 0.0N 17/3/1995 Purus Aruma 13920 27.6 6.5 20.7 140 90.6 6.1

~

---: 1---0 18/3/1995 Solim6es Manacapuru 84670 28.6 7.3 102.3 285 213.9 50.0P 21/3/1995 Madeira CfI Amazonas 37440 28.1 7.2 47.9 580 414.2 23.2Q 21/3/1995 Amazonas Itacoatiara 130880 28.7 7.0 74.1 320R 23/3/1995 Nhamunda Oriximina 1230 29.6 7.4 51.7 95 72.5 22.0S 23/3/1995 Trombetas Oriximina 2580 30.8 7.0 15.6 4 9.0 3.1T 2413/1995 Amazonas Obidos 157380 28.8 7.3 69.5 280 178.4 28.1U 24/3/1995 Sedimentos ObidosV 2513/1995 Tapajos Alter do Chao 22470 29.1 7.2 13.3 6 . 25.2

Os resultados mostram boas relaçôes entre Turbidez e MES (Figura 7) e entreCondutividade e Alcalinidade (Figura 8).

Pagina 21

HIBAm : Campanha Rio "_gro "

120

1000

C

100

8c

100

Turbidez (NTU)

40 60 80

Condutividade (J.lSlcm)

C

Figura 7: MES vs. Turbidez

c

c

C

C C

Campanha RIo Negro 95

Figura 8 : HC03 vs. Condutividade

c

10

Cc cc 8 B C

8 C

20

C

o

10

10

J' 8 ~cc

o c~---r, ~ ~ ~ ----'- ----'

60

50

Campanha RIo Negro 95

=40-CIlE;;"30oo:1:20

1000

Pagina 22

c

= 100-CIl.§.(1)w:!:

Para poder calcular corn maior precisào 0 fluxo de sedirnentos na seçào demediçao, utilizando a infonnaçào do ADCP (Anexo 2), é necessario conhecer a relaçàoMES =f(Intensidade do ADCP). Esta relaçào foi estudada para os diferentes tipos derios (Figura 9). Parece que cada rio tem sua propria relaçao. As pr6ximas campanhasvào pennitir estudar melhor esta particularidade.

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Pagina 23

HISAm : Campanha Rio "egro "

Nos rios de origern andina (Solimôes, Madeira e Amazonas) e também no RioPurUs, a distribuçao do MES aumenta com a profundidade, mas apresenta variaç3esligadas à grande turbulência das âguas na seçào (Figura Il).

Os rios Trombetas e Tapaj6s, originarios respectivamente dos escudosGuianense e Brasileiro, apresentam valores baixos de MES e condutividade, mas cornpH igual a 7.

• Negro 1Jauo Purus• SoIim6es• Madeirao Amazanas

o Tapaj6s

•• •

o OO~g.i 0o AoC as. 0

00.

Intensidade (dB)

.. .­.- ..

Campanha Rio Negro 95

Figura 9 : MES vs. Intensidade (ADCP)

o

o 0

60

j•. .•••••

1 ,-------··----+-1-------+------------i\

SO 100 120

10

100

1000

:::-aE-

o Rio PurUs que drena uma bacia sedimentar do Terciario, tem mais MES, mascomo pH e condutividade baixos. Os rios de origem Andina (Solimôes e Madeira)apresentam valores elevadas de MES e de materia dissolvida (Condutividade). Estesrios vao dar ao Rio Amazonas suas caracteristicas fisico-quimicas.

Os rios da bacia do Rio Negro apresentam geralmente valores de pH baixos (de4 a 7), uma condutividade fraca «30 ilS/cm) e pouco MES «15 rng/l). Nesta bacia, 0

Rio Branco, que vern do escudo Guianense, tem um pH e uma conductividade umpoco mais elevados (Tabela 2).

A distribuçào dos parâmetros fisico-quimicos na seçào foram estudados(Figura 10). No Rio Negro, é interessante notar que, 0 MES é baixo, mas existe umgradiente negativo corn a profundidade, 0 que quer dizer que 0 mâximo deconcentraçôes se observa na superficie (plancton?).

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

••• HIBAm : Campanha Rio ".gro '5

••• T.~ratura (" C)

28 28.5 29 29.5 30 30.5 31

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• 1:• 35

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• ! 10 '.

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./!/• .t 30

• 35

40 .'•• Figura 10 : Distribuçao dos parâmetros fisico-quimicos vs. profundidade

• na seçao do Rio Negro em Paricatuba

••• Pagina 24••

400

300

1000

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- '"'q -'g,,,D

Pagina 25

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HIBAm : Campanha Rio "egro"

MES (Jngll)

l!lO 200 250 300 3!lO 400

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200 2!lO 300

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100 l!lO 200

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Figura Il : MES vs. profundidade

1 Rio Amuon•• em Obldo. 1

Rio SolknO•• ernMan.cap..,.

lUo Mad.~. n. Fo~

250O-t------~-----~----~

100

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•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

HIBflm : Campanha Rio "e,'O "

Corn os primeiros resultados dos laboratorios, jâ sa conhece 0 conteudo emmatérias dissolvidas e em suspensào dos principais rios (Tabela 3), e utilizando osvalores de vazôes (Tabela 1), podemos calcular fluxos de elementos dissolvidos e desedimentos.

Tabela 3 : Os fluxos de elementos dissolvidos e de matérias em suspensào(MD: matérias dissolvidas, MES : materias em suspensào, MT = MD+MES)

Rio Vazio MD MES MD/MTm3/s mgll tld mgll tld %

E Rio Negro na IIha Panacarica 5400 4.5 2080 6.7 3130 40F Rio Branco na IIha Panacarica 410 34.4 1220 6.6 230 841 Rio Jau 470 12.8 520 7.8 320 62L RioCamanau 60 9.8 51 5.0 26 66

Negro+Branco+Jau+Camanau 6340 3870 3700 51M Rio Negro em Paricatuba 7240 7.7 4810 4.3 2690 64N Rio Purus em Aruma jusante 13920 20.4 24500 90.6 109000 180 Rio Solimôes em Manacapuru 84670 80.7 590000 213.9 1565000 27P Rio Madeira na Foz 37440 40.9 132000 414.2 1340000 9R Rio Nhamunda em Oriximina 1 230 42.6 4520 72.5 7710 37S Rio Trombetas em Oriximina 2580 15.1 3360 9.0 2010 63

Negro+Solimôes+Madeira+Trombetas 131 930 731 000 2909000 20T Rio Amazonas em Obidos 157380 53.1 723000 178.4 2426000 23V Rio Tapajôs em Alter do Chao 22470 15.3 29700 25.2 48900 38

Estes resultados mostram que no Rio Negro, os fluxos dissolvidos eparticulados sào equivalentes. Os aportes em MES nos rios Negro, Branco, Jau eCamanau nào chegam até Paricatuba, traduzindo fenômenos de sedimentaçào no RioNegro na regiào das ilhas. 0 mesmo fenômeno se observa no Rio Amazonas, e nào seencontrou em Obidos a soma dos fluxos dos rios Solimôes, Negro, Madeira eTrornbetas. Deve-se notar que 0 Rio Madeira fomece 50% dos aportes de sedirnentosao Rio Amazonas nesta época.

6. CONCLUSAO

Como conclusào geral da campanha, consideramos 3 pontos importantes:

1° - Pela primeira vez foi realizada uma campanha completa de amostragem desedimentos (fundo e suspensào), qualidade d'âgua e mediçào de vazào nesta parte dabacia Amazônica.2° - Foi realizado 0 treinamento do quatro técnicos do DNAEE/CPRM nos métodos demediçào de vazào corn ADCP, e de amostragem.3° - Hâ necessidade de se alugar para 0 ana completo, ou adquirir, um barco cornmaior velocidade e baixo calado, uma vez que grande parte do tempo é gasto corndeslocamentos;

Pagina 26

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HIBAm : Campanha Rio ".gro"

Anexo 1

Localizaçâo das estaçôes de mediçâo devazâo e dos pontos de amostragem

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HIBAm : Campanha Rio "vgro "

Amostragem d'agua e de sedimentos

D. Rio Negro em Ilha do Peixe-Boi (Amazonas) : 09/03/95C6digo DNAEEPonto de amostragem Lat. : S 00°38.75' Long. : W 63°11.56'

Long. W 63°06.70'

Long. : W 62°55.46'

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B. Rio Demini (Amazonas) : 08/03/95C6digo DNAEEPonto de amostragem Lat. : S 00°44.15'

C. Rio Cuiunî (Amazonas) : 08/03/95C6digo DNAEEPonto de amostragem Lat. : S 00°45.14'

Mediçao de vazao

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Pagina 30

HIBAm : CGmpGnhG Rio "egro "

Mediçâo de vazâo

Long. : W 61°48.95'Long. : W 61 °49.54'

Long. : W 61 °52. 79'Long. : W 61 °52.53'

Lat. : SOI °24.68'Lat. : SOI °23.57'

Lat. : SOI °24.59'Lat. : SOI °23.59'

F. Rio Branco em Dha de Panacarica (Roraima) : 11/03/95C6digo DNAEEPonto de amostragem Lat.: S 01°19.51' Long. : W 61°52.23'

E. Rio Negro em Dha de Panacarica (Amazonas) : 11/03/95C6digo DNAEEPonto de amostragem Lat. : S 01°23.78' Long. : W 61°52.62'

Amostragem d'agua e de sedimentos

3. Rio Negro a jusante Coz do Rio Branco (Amazonas - Roraima) : 11/03/95C6digo DNAEEMargem direitaMargem esquerda

2. Rio Negro em Dha de Panacarica (Amazonas - Roraima) : 11/03/95C6digo DNAEEMargem direitaMargem esquerda

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Amostragem d'agua e de sedimentosG. Rio Jauaperi em Lago Grande (Roraima) : 12/03/95

C6digo DNAEEPonto de amostragem Lat. : SOI °22. 59' Long. W 61 °36.54'

CClmpanha Rio ""gro '5HIBAm

Mediçâo de vazâo

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Amostragem d'agua e de sedimentosH. Rio Unini em Caco de Prata (Amazonas) : 12/03/95

C6digo DNAEEPonto de amostragem Lat. : SOI °39.37' Long. : W 61 °44.02'

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Pagina 32

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HIBAm : Campanha Rio "vgro '5

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Mediçao de vazao

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HIDflm : Campanha Rio ttcrgro '5

Amostragem d'agua e de sedimentos

Long. : W 61 °29.56'

Long. : W 61°29.54'Long. : W 61 °29.58'

Long. : W 61 °12.71'Long. : W 61 °12.41'

Lat. : SOI °58.19'Lat. : SOI °58.12'

Lat. : SOI °55.81 'Lat. : SOI °55.90'

J. Rio Jau na Coz do rio Carabinani (Amazonas) : 13/03/95Ponto de amostragem Lat. : SOI °54.96' Long. : W 61 °31. 66'

K. Rio Carabinani cm Barun (Amazonas) : 13/03/95Ponto de amostragem Lat. : S 02°00.92' Long. : W 61 °32.45'

L. Rio Camanau cm posto Funai (Amazonas) : 13/03/95Ponto de amostragem Lat. : SOI °55.86' Long. : W 61 °12.44'

5. Rio Camanau cm posto Funai (Amazonas) : 13/03/95C6digo DNAEEMargem direitaMargem esquerda

1. Rio Jau (Amazonas) : 13/03/95Ponto de amostragem Lat. : SOI °58.15'

4. Rio Jau (Amazonas) : 13/03/95C6digo DNAEEMargem direitaMargem esquerda

Mediçâo de vazâo

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HIBAm: CGmpanhG Rio "egro "

Anexo 2

Graficos das mediçoes de vazaocomADCP

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HIBAm : Campanha ~Io Negro 95

Rio Negro em IIha Panacarica[11/03/1995 : 5 400 m3/s]

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HiBflm : Campanha Rio Negro 95

Rio Negro a jusante Foz do Rio Branco[11/03/1995 : 5820 m3/s]

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HiBAm : Campanha Rio tlegro 95

Rio Jau[13/03/1995 : 472 m3/s]

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HiDAm : Campanha Rio Negro 95

Rio Camanau em Posto Funai[13/03/1995 : 61 m3/s]