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Para Citar: SOUZA, Gustavo Henrique Silva de; QUEIROZ, Leônio Dias; COSTA, Antônio Carlos Silva. Aspirações ao franchising como primeiro negócio por alunos de administração e do curso de formação de oficiais. In: VIII SEGET – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, Resende/RJ, Out., 2011b

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Page 1: SEGET - 2011 - ASPIRAÇÕES AO FRANCHISING COMO PRIMEIRO NEGÓCIO POR ALUNOS DE ADMINISTRAÇÃO E CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS

Aspirações Ao Franchising como PrimeiroNegócio por Alunos de Administração e Curso

de Formação de Oficiais

Gustavo Henrique Silva de [email protected]

UFAL

Leônio Dias [email protected]

UFAL

Antônio Carlos Silva [email protected]

UFAL

Resumo:Este artigo analisa e define os conceitos de franchising sob as perspectivas de diversos autores esuas principais características pertinentes ao estudo em questão. Aborda-se a evolução do franchising atéos dias atuais, identificando os principais empreendimentos, que optaram por um negócio pronto. Oobjetivo desse artigo é saber se existe alguma relação comum na escolha de um franchising por alunos deAdministração com os alunos do Curso de formação de oficiais (CFO) da Universidade Federal deAlagoas (UFAL). A metodologia foi de caráter exploratório e quantitativa, através de um levantamentocom os alunos de administração e do curso de formação de oficiais. Por meio de um questionárioestruturado baseado no referencial teórico, procurou-se abordar as principais questões relacionadas aofranchising. De acordo com os resultados, os alunos de CFO almejam abrir o primeiro negócio com ointuito de ganhar dinheiro, o que pode ter ido de encontro à premissa de que os alunos de CFO abririamseus negócios, pondo em foco a satisfação pessoal. Foi observado que 20% a mais de alunos de CFO emrelação aos alunos de administração procuram com relevância ao abrir um negócio, o ganho de capital.Além disso, os resultados da pesquisa mostram que os alunos dos dois cursos possuem relações emcomum nas escolhas, como o tipo de franchising almejado, sendo a franquia de produto a preferênciaentre o alunado, tendo 60% das respostas dos alunos de Administração e 42,5% das respostas dos alunosde CFO; no diferencial do negócio, o bom serviço e atendimento foi apontado como o principaldiferencial, com 45% das respostas dos alunos de Administração e 62,5% das respostados dos alunos deCFO. Para verificar essa relação existente foi aplicado o teste Qui-Quadrado (x²), p>0,05, que aponta a

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existência ou não de associação entre as respostas dos questionários. Então, se pode observar então, queo perfil dos dois alunados possuem visões e tendências parecidas em relação ao franchising.

Palavras Chave: Empreendimento - Franchising - Aspirações - - 

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1. Introdução

De acordo com Leite (1991) e Dahab (1996), na Idade Média, já havia alguns princípios de franchising inseridos no contexto dos feudos. Acredita-se que esses princípios tenham sido gerados nessa época, em que eram delegados aos senhores feudais o poder de cobrarem impostos dos cidadãos. Os senhores feudais, obtendo a concessão desse direito, poderiam então, receber em troca algum título nobiliárquico. Esse ambiente, então, foi propício para a criação de modelos brutos de franchising naquela época.

No inicio do século XX, a General Motors, fabricante de carros, passou a utilizar o franchising com o objetivo de aumentar a sua rede de distribuição, tendo como estratégia fabricar mais veículos e vender mais. Anos depois, em 1917, o franchising passou a ser difundido entre fabricantes de refrigerantes, de automóveis e de mercearias (SCHUMPETER, 1997). Então se pode identificar este, como o início do franchising no âmbito das organizações.

Entretanto, autores como Lobo (1997) Martins (1981) e Abrão (1984), apontam a década de 1950 e o fim da segunda guerra mundial como o surgimento de franquias comerciais nos Estados Unidos, em decorrência da falta de capital e conhecimento dos empresários para montar o próprio negócio. Nessa década surgiram grandes franquias como a Burger King e a Mcdonalds, sendo esta última considerada a quarta maior franquia do mundo. Assim, as franquias passaram a se tornar um modelo interessante de organização, face às facilidades estruturais desse tipo de negócio. Esse tipo de negócio possuem vantagens competitivas que estão relacionadas as parcerias, sejam com clientes, fornecedores, ou concorrentes, pois quando esses recursos se tornam parte da empresa, a probabilidade de sucesso é maior (BHIDE, 1996).

A partir dessa perspectiva, este artigo buscou analisar e definir o franchising através da perspectivas de diversos autores e suas principais características pertinentes ao ambiente estudado. E então, identificar se existe alguma relação comum na escolha de um franchising por alunos de administração com os alunos do curso de formação de Oficiais da Universidade Federal de Alagoas.

Sendo a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a principal universidade do estado, este estudo partiu da premissa que os alunos de administração são influenciados por idéias de inovação e empreendedorismo, e assim, após término do curso, partam para abrir seu próprio negócio. E de encontro, partiu-se do pressuposto de que os alunos de Curso de Formação de Oficiais (CFO), não possuem competências gerenciais e/ou não almejam abrir o seu próprio negócio, em face da profissão já garantida quando saírem do curso militar. A análise das aspirações empreendedoras em se ter um primeiro negócio foi colocar em confronto o que se baseia cada um dos dois cursos. Por isso, o franchising foi colocado como primeira opção de negócio, devido as facilidades de gestão (BHIDE, 1996) em ser um franqueado.

O processo de estudo foi pela da aplicação de um questionário, para visualizar a perspectiva de franchising pelo alunado de Administração e CFO. Desse modo, as questões procuraram analisar as dificuldades abordadas quanto às perspectivas do mercado local, as dificuldades da região, o que um franchising deve ter para se diferenciar do concorrente, a perspectiva de retorno do investimento e o principal objetivo em se abrir uma franquia.

2. Revisão de Literatura

2.1. FRANCHISING

O Franchising é um modelo de distribuição de produtos e/ou serviços que tem como objetivo a expansão de um negócio através de uma rede de franquias. Nesse modelo, o

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franqueador (pessoa física ou jurídica) irá conceder o direito de uso da marca ou patente, mediante as condições de contrato ao franqueado (pessoa física ou jurídica) - regida pela Lei Federal 8.955/94. No caso das franquias, as empresas que estão associadas retêm direitos sobre o uso das tecnologias de implantação, sistemas desenvolvidos ou distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos e serviços, que são detidos pelo franqueador (ABRÃO, 1984; BOJUNGA, 1990; FILHO, 1993).

Diversos autores da área identificam o franchising como uma rede de alianças e parcerias. Para Cherto (1991), Dahab (1996) e Ribeiro (2003) o franchising pode ser definido como uma junção de interesses, entre franqueador e franqueado, com o objetivo de trabalhar juntos, de forma a alcançar a expansão do négocio e a geração de capital. Esses autores proproem que o franchising só será eficaz se o franqueador e franqueado tiverem objetivos comuns e trabalhem em parceria.

Na visão Jurídica, Filho (1990) define o franchising como um contrato inominado ou atípico, misto, bilateral, de prestação de recíprocas sucessivas. Este modelo tem o objetivo de se possibilitar a distribuição, industrialização ou a comercialização de produtos, mercadorias ou prestação de serviços, disposto em um contrato de adesão. Entretanto, uma franquia tem uma natureza jurídica complexa, podendo possuir caracteristicas de um contrato comercial, na existência de produtos a serem comercializados, ou um contrato civil, quando a franquia se limitar apenas à prestações de serviços (BONJUCA, 1990).

Na visão estratégica, o franchising, de acordo com GRANDORI & SODA (1995), pode ser considerado um tipo de rede burocrática em um formato assimétrico. Esse tipo de rede é gerido pela formalização de firmas, dependentes de uma empresa centralizadora, detentora de um comércio. Nesse tipo de associação, os acordos formais especificam o modo como é a relação entre as franquias, como são organizados os bens e os serviços, o fornecimento e as condições de relacionamento (GRANDORI & SODA, 1995).

Para Filho (1990), Torres (1995) e Bonjuca (1990), o franqueado é totalmente responsavel pela gestão do seu franchising, e este tem responsabilidades para com o franqueador. Nessa perspectiva, visualiza-se o franchising como um modelo de marketing, pois pode ser caracterizado como uma metodologia e um arranjamento pré-estabelecido de um sistema exclusivo de distribuição de produtos e/ou serviços, tecnologias e marcas, onde é permitido ao franqueado explorar o Know-how do franqueador, através de uma contra-prestação financeira (FILHO, 1993; CHERTO, 1998; PLÁ, 2001)

2.2. FRANCHISING NO BRASIL

No Brasil, o início do sistema de franchising deu-se com a Yázigi, fundada em 1950. Já em 1980, surge no cenário nacional empresas brasileiras estruturadas no sistema de franchising como O Boticário e Água de Cheiro (D’ERCOLE, 1997). Mas somente na década de 1990, com a abertura do mercado brasileiro para o mundo, no governo Collor, foi que ocorreu uma expansão no número de franquias abertas no país (SCHUMPETER, 1997).

A partir daí, o franchising no Brasil passou a se tornar uma das mais atrativas opções para investidores dispostos a entrar em variados ramos de negócios. O franchising no Brasil tem tido vertentes tanto na criação de franquias nacionais, quanto no investimento em franquias internacionais, sendo o sistema de distribuição de maior crescimento no país, crescendo aproximadamente 10% ao ano, de acordo com Plá (2001). Além disso, o franchising no Brasil, em 2004, cresceu mais do que o PIB nacional, e é responsável por cerca de 350 mil empregos em todo o país (Guias ABF e Instituto Franchising, 2004). Os negócios de franchising no Brasil tem tido grande variedade, como exemplo, existem diversos ramos de franquias no país, como: acessórios pessoais; alimentação; educação e treinamento; esporte;

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saúde e beleza; gráficas e sinalização; informática; hotelaria e turismo; limpeza e conservação; móveis, decoração, presentes e materiais; negócios e serviços; veículos; vestuário; etc. (PLÁ, 2001).

De acordo com o Guia ABF e Instituto Franchising (2004), vários segmentos de franchising encontram-se em expansão. Alguns dados fornecidos pelo Guia apontam que os ramos de saúde e bem-estar estão tendo o maior aumento no número de franquias. As franquias nos ramos de móveis, decoração, presentes e materiais têm aumentado muito em relação ao faturamento. Entretanto, os franchisings de maior destaque são os de Alimentação e Educação, que tem maior representação no país. Esse modelo está se consolidando no Brasil e exigindo cada vez mais das empresas, através de dedicação e grandes iniciativas (Guias ABF e Instituto Franchising, 2004).

3. Metodologia

A metodologia foi de caráter exploratório, de forma quantitativa, através de um levantamento com os alunos de administração e os alunos do curso de formação de oficiais. Por meio de um questionário estruturado baseado no referencial teórico, procurou-se abordar as principais questões relacionadas ao franchising e as principais oportunidades oferecidas. Para verificar essa relação existente, foi aplicado o teste Qui-Quadrado (x²), que aponta a existência ou não de associação entre as respostas dos questionários aplicados.

Foram pesquisados 40 alunos dos dois últimos anos de cada curso, na premissa de que esse alunado já tenha um maior conhecimento do curso e da realidade na qual inserida. Os 40 alunos do curso de administração representaram 49,4% da população de estudantes que foi a dos últimos dois anos, e os 40 alunos de CFO representaram 50,6% da população. A Aplicação dos questionários foi proporcional por número de salas e foi aplicado de forma aleatória, e distribuido igualmente por sexo, sendo 50% de alunos do sexo masculino e 50% do sexo feminino. Antes de serem aplicados os questionários finais, foi feito um pré-teste, para se ter ciência se o instrumento estava claro, e logo após, foram feitas algumas pequenas modificações nas principais dificuldades dos respondentes.

Os questionários foram aplicados entre novembro e dezembro de 2004. Após a coleta dos dados, estes foram tabulados no software estatítico Statistic Package for Social Science – SPSS. Foram feitas análises de estatistica descritiva e testes Qui-Quadrado (x²), com p< 0,05 para determinada verificação de significancia que aponta a existência ou não de relação entre as respostas dos questionários aplicados.

4. Resultados

Os resultados dos questionários aplicados com os alunos de Administração e CFO serão apresentados na ordem em que foi colocado no questionário, que tem por objetivo saber as aspirações empreendedoras dos estudantes, tendo o franchising como primeiro negócio.

4.1. IDADE DOS RESPONDENTES

Buscou-se identificar se a faixa etária dos respondentes dos dois cursos era parecida. O teste x², com p< 0,05, apontou uma diferença significativa na proporção de idade dos alunos. Os alunos de Administração encontraram-se na faixa etária entre 21 e 25 anos. Quanto aos alunos de CFO, 75% dos alunos tinham entre 20 e 25 anos, 15% entre 26 e 30 anos e 10% acima dos 30 anos, visualizando assim, que existe uma diversidade de idade no curso de CFO em relação ao curso de Administração.

4.2. TIPO DE FRANCHISING PREFERIDO

O tipo de franchising preferido pelo alunado dos dois cursos foi o de Produto. Com o

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teste x², pode-se identificar que não há diferença significativa, para p< 0,05, na proporção de alunos que tem preferência por franquia de produto, tendo 60% dos alunos de Administração e 42,5% dos alunos de CFO com esta preferência (Tabela 1). Pode-se afirmar que estes alunos possuem interesses na comercialização de produtos, e que assim, seria recomendável esses alunos se especializarem em marketing e vendas.

Outro tipo de franchising escolhido por boa parte dos alunos concentrou-se na franquia de serviços, sendo 35% dos alunos de Administração e 37,5% dos alunos de CFO, o que se pôde identificar uma semelhança entre as respostas dos alunos. Verificou-se uma diferença em relação a escolha de franquia de distribuição, em que 15% dos alunos de CFO optaram por esse tipo de franquia, e apenas 5% dos alunos de Administração tiveram a mesma escolha.

No tipo de franquia industrial, somente alunos de CFO optaram por este tipo de franchising, sendo escolhido por 5% das respondentes. Tal informação pode ser analisada partindo da premissa que os alunos de CFO não possuem formação acadêmica em negócios, e desse modo podem não ter noção de que uma franquia de indústria seja inviável, devido à complexidade do negócio e do grande investimento de capital necessário.

Por fim, foi observado uma compatibilidade entre os cursos de Administração e CFO na escolha do Franchising, pois 95% do alunado de Administração e 80% do alunado de CFO optaram por franquias de Produtos e Serviços, que, em face a nossa realidade, são os tipos de franquias mais viáveis ao porte financeiro dos estudantes.

Tabela 1: Tipo de Franchising preferido pelos alunos de Administração e CFO

Tipo de Franchising / Alunado Alunos de Administração Alunos de CFO

Franquia de produto 60% 42,5%

Franquia de Serviço 35% 37,5%

Franquia de Distribuição 5% 15%

Franquia Industrial - 5%

Nota. Fonte: Autor.

4.3. RAMO DE FRANCHISING PREFERIDO

Como pode ser observado nas Figuras 1 e 2, os alunos de Administração e CFO tiveram percentuais semelhantes, entretanto o teste x², com p< 0,05 apontou que não existe proporção significativa entre as respostas. O alunado de Administração teve preferência pelos ramos de alimentação e de esporte, beleza e saúde, com 25% das respostas para cada ramo, correspondendo a 50% dos alunos.

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20%

25%

15%

10%

5%

25%Vestuário

Alimentação

Informática e Eletrônica

Livraria e Papelaria

Educação e Treinamento

Esporte, Beleza e Saúde

Figura 1. Ramo de Franchising Preferido por alunos de Administração

Fonte: Autor.

Em contraste, tem-se o alunado de CFO que teve preferência pelo ramo de vestuário, de esporte, beleza e saúde e de serviços, com 20% das respostas para cada ramo, representando 60% do total de alunos (Figura 2).

O setor de vestuário é um dos principais ramos de franchising, sendo um dos ramos de maior exigência mercadológica. De acordo com o Guia ABF (2004), esse ramo tem entrado em queda, em face à dificuldade de manutenção desse tipo de franquia dentro do mercado. Por sua vez, o ramo de informática e eletrônica estão em expansão, juntamente com o ramo de esporte, beleza e saúde, que foi bastante citado pelos respondentes, se caracterizando com 25% dos alunos de Administração e 20% dos alunos de CFO.

Observa-se nos dados que as respostas dos dois alunos foram parecidas, sem diferenças expressivas, sendo relevante apontar que os alunos escolheram como ramo de franchising preferido, as franquias que estão em expansão no mercado (Guias ABF e Instituto Franchising, 2004).

20%

15%5%5%

20%

20%

12,5%

2,5%Vestuário

Alimentação

Informática e Eletrônica

Livraria e Papelaria

Educação e Treinamento

Esporte, Beleza e Saúde

Serviços automotivos

Construção, Decoração eUtilidades

Figura 2. Ramo de Franchising Preferido por alunos de CFO

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Fonte: Autor.

4.4. PRINCIPAL DIFERENCIAL DO NEGÓCIO

Para os alunos de Administração e CFO, o principal diferencial do negócio que estes fossem abrir, é o bom serviço e atendimento, que representou 45% das respostas dos alunos de Administração e 62,5% das respostados dos alunos de CFO. Em seguida, o diferencial apontado pelo alunado dos dois cursos foi a qualidade, sendo 45% dos alunos de Administração e 27% dos alunos de CFO. O Teste x², com p< 0,05, apontou que não existe uma proporção igual na escolha do diferencial dos dois cursos.

Pode-se observar que a maioria do alunado estava preocupado em oferecer bom serviço e atendimento e qualidade, que analisado através do composto de marketing, indica que os alunos tendem a dar relevância para o contato com o cliente, podendo ser visualizado como um fator de maturidade e noção de sobrevivência organizacional. Segundo Churchill & Peter (2000, p.293) “o sucesso de uma organização muitas vezes depende da sua capacidade de desenvolver relações com os clientes e de prestar serviços de qualidade”.

Em relação a bons preços, apenas 5% dos alunos de Administração e 2,5% dos alunos de CFO optaram por tal diferencial do negócio. Em negócios prontos, como os franchisings, que em geral as condições e custos do negócio são pré-estabelecidos ou os preços tendem a serem tabelados, os bons preços não tendem a serem relevantes, pois “definir preços abaixo da concorrência pode ser um modo eficaz de atrair compradores preocupados com o preço, em particular quando a empresa tem custos mais baixos do que os concorrentes” (CHURCHILL & PETER, 2000, p.325).

4.5. PRINCIPAIS DIFICULDADES EM SE TER UMA FRANQUIA

Na tabela 2, pode-se observar que os alunos dos dois cursos tiveram respostas parecidas em relação às principais dificuldades em abrir um franchising. A alternativa de maior relevância apontada pelos alunos, como principal obstáculo ao negócio, é o capital. Essa preocupação dos alunos com o capital advém da premissa de que o capital financeiro é o fator mais decisivo na abertura de um negócio.

Tabela 2: Principais dificuldades em se ter uma franquia

Principais Dificuldades / Alunado Alunos de Administração Alunos de CFO

Capital 65% 47,5%

Conhecimento no Negócio 15% 15%

Legislação 10% 2,5%

Situação Econômica da Região 10% 22,5%

Localização do Estabelecimento - 12,5%

Nota. Fonte: Autor.

O Alunado dos dois cursos também apontou a situação econômica da região como um forte fator que representa obstáculo para a abertura de uma franquia. Identificar a situação econômica local torna-se relevante, partindo da necessidade do mercado em relação ao negocio que será aberto.

Segundo Churchill & Peter (2000), uma das decisões mais importantes a ser tomada é a localização do negócio. Entretanto, apenas alunos de CFO apontaram a localização do estabelecimento como uma dificuldade ao se ter uma franquia. A dificuldade de escolher o ponto do negócio pode ser analisada visualizando maturidade do empresário ao considerar as questões relacionadas à localização, pois é através desta que os clientes poderão ser atraídos

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(CHURCHILL & PETER, 2000). Em contraste, os alunos de Administração mostraram-se mais preocupados com a Legislação, porém a legislação não tende a ser um obstáculo, em face às exigências de detalhamento do contrato, em que as obrigações do franqueador e do franqueado são dispostas de forma clara (Guias ABF e Instituto Franchising, 2004).

4.6. AS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO NA REGIÃO

Como pode ser observado nas Figuras 3 e 4, os alunos de Administração e CFO tiveram escolhas congruentes em relação às oportunidades ao abrir um negócio na região. As respostas indicaram que 45% dos alunos de Administração e 50% dos alunos de CFO acham difíceis as oportunidades, porém com perspectivas, o que pode demonstrar que os alunos acreditam no negócio que provavelmente pretendem abrir. Isso pode ser reiterado nas respostas de outros alunos, no qual 25% dos alunos de administração acharam razoáveis as oportunidades de negócio, enquanto 5% dos alunos de CFO tiveram a mesma opinião e outros 10% dos alunos de CFO afirmaram serem boas as oportunidades de negócio na região (Figura 3 e 4).

25%

20%

10%

45%

Razoável

Péssima

Sem abertura demercado para pequenosempresários

Difícil, mas comperspectivas

Figura 3: As Oportunidades de Negócio na Região segundo os Alunos de Administração

Fonte: Autor.

Os dados também mostraram que 20% dos alunos de Administração e 22,5% dos alunos de CFO acham péssimas as oportunidades de negócio na região. E também consideram, 10% dos alunos de Administração e 12,5% dos alunos de CFO que o mercado está fechado para os pequenos empresários, e nessa perspectiva, seriam bem menores as oportunidades de negócio. Isso ocorre, face ao que os pequenos empreendimentos sempre sofreram, que advém desde a concorrência em relação às grandes organizações, quanto ao difícil acesso a Knowhow e às necessidades de correr riscos maiores (DRUCKER, 1992; BHIDE, 1996).

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10%

5%

22,50%

12,50%

50%

Boa

Razoável

Péssima

Sem abertura demercado para pequenosempresários

Difícil, mas comperspectivas

Figura 4: As Oportunidades de Negócio na Região segundo os Alunos de CFO

Fonte: Autor.

4.7. FATOR DE MAIOR RELEVÂNCIA

As Figuras 5 e 6 mostram que o alunado dos dois cursos têm a mesma opinião em relação ao fator de maior relevância para se abrir uma franquia. Segundo o Teste x², com p< 0,05, existe uma proporção significativa nas respostas dos alunos de Administração e CFO. Embora a franquia seja um negócio semi-estruturado para o franqueado, as respostas dos alunos indicam que estes estão preocupados em conhecer bem o negócio em que estão envolvidos. Vê-se que 25% das respostas dos alunos de Administração e 27,5% das respostas dos alunos de CFO apontam que a o conhecimento no ramo, como o fator de maior relevância para se abrir uma franquia.

15%

25%

10%

25%

25%Capital

Conhecimento no Ramo

Experiência na Área

Coragem para encarar oMercado

Todos os Fatores

Figura 5: Fator de Maior Relevância segundo os Alunos de Administração

Fonte: Autor.

Em relação ao capital como fator de maior relevância, os dados mostraram que os alunos de CFO tiveram mais preocupação com esse fator, com 25% das respostas, enquanto apenas 15% dos alunos de Administração apontaram esse como fator de maior relevância. Entretanto, segundo Drucker (1992) e Schumpeter (1997) o capital pode ser considerado um

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fator de sustentação organizacional, sobrevivência no mercado e, o que torna uma empresa competitiva.

25%

10%27,5%

7,5%

22,5%

7,5% Capital

Conhecimento no Ramo

Experiência na Área

Coragem para encarar oMercado

Vontade

Todos os Fatores

Figura 6: Fator de Maior Relevância segundo os Alunos de CFO

Fonte: Autor.

Os alunos de Administração enfatizaram como fatores de maior relevância conhecimento no ramo (25%), experiência na área (25%) e todos os fatores (25%), e para os alunos de CFO os fatores de maior relevância foram capital (25%), experiência no ramo (27,5%) e vontade (22,5). Dessa forma, pode-se observar que o alunado dos dois cursos, ao aspirar abrir uma franquia, tende a pensar no capital intelectual como fator decisivo, visando o futuro da organização a partir de seus ativos intangíveis.

4.8. VANTAGENS E DESVANTAGENS EM ABRIR UMA FRANQUIA

Nas questões relacionadas às vantagens e desvantagens em abrir uma franquia, o teste x², com p< 0,05, apontou que existe uma diferença significativa na proporção das respostas dos alunos de Administração e CFO. A Tabela 3 mostra a percentagem das respostas dos alunos de Administração e CFO.

Tabela 3: Vantagens e Desvantagens em abrir uma Franquia

Vantagens e Desvantagens

Fatores Alunos de Administração

Alunos de CFO

Maior Garantia de Mercado 20% 45%

Vantagens Custos Reduzidos 5% 7,5%

Marca já conhecida 75% 40%

Menor Custo de instalação - 7,5%

Oportunidade Inicial Restrita 20% 37,5%

Desvantagens Limitações de Compra 30% 15%

Pagamento ao Franqueador 50% 47,5%

Nota. Fonte: Autor.

Os alunos de Administração alegaram que ter uma marca já conhecida é a principal vantagem em abrir uma franquia (75%) e os alunos de CFO alegaram que a maior garantia de

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mercado é a principal vantagem em abrir uma franquia (45%). Segundo o Guia ABF (2004), um franchising consolidado possui cinco vezes mais chances de sucesso do que um negócio independente. Observa-se assim, que uma questão relevante em relação ao franchising é a diminuição dos riscos do negócio dar errado.

Como principal desvantagem em abrir uma franquia, foi apontada o pagamento ao franqueador. Esta questão se refere ao baixo nível de oportunidade do franqueado de inovar, pois é necessário seguir os padrões da franquia.

4.9. PERSPECTIVA DE RETORNO DO INVESTIMENTO

Na questão da perspectiva de retorno do investimento, o alunado dos dois cursos, conforme mostra as Figuras 7 e 8, acreditam que esse retorno será em até dois anos, sendo 40% dos alunos de Administração e 45% dos alunos de CFO. Segundo o Guia ABF (2004), a média de retorno de investimentos em franquias são dois anos, em geral, em franquias já consolidadas no mercado. O teste x², com p< 0,05, apontou que existe proporcionalidade nas principais decisões dos entrevistados. Desse modo, torna-se relevante analisar o mercado e a lucratividade mensal de franquias do mesmo ramo, e a partir daí, estimar o tempo de retorno de investimento.

10%

5%

20%

40%

25%

Não sabe

Em até 6 meses

Em até 1 ano

Em até 2 anos

Mais de 2 anos

Figura 7: Perspectiva de Retorno do Investimento segundo os Alunos de Administração

Fonte: Autor.

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10%

45%

15% 7,5%

22,5%

Não sabe

Em Até 6 meses

Em até 1 ano

Em até 2 anos

Mais de 2 anos

Figura 8: Perspectiva de Retorno do Investimento segundo os Alunos de CFO

Fonte: Autor.

4.10. O PRINCIPAL OBJETIVO

Como pode ser observado na Tabela 4, os alunos de Administração e CFO tiveram escolhas semelhantes em relação ao principal objetivo de se abrir uma franquia. As respostas indicaram que 40% dos alunos de Administração e 72,5% dos alunos de CFO tem o objetivo de ganhar dinheiro com o negócio. Entretanto o teste x², com p< 0,05, indicou que não existe proporcionalidade das respostas, o que indica que o alunado dos dois cursos não possui as mesmas preferências quanto ao principal objetivo de se abrir uma franquia.

Os dados apontam que a hipótese de que os Alunos de administração teriam como principal objetivo ganhar dinheiro foi refutado. Isso se deu em face de 35% dos alunos de administração terem escolhido a satisfação pessoal e 10% desses alunos terem escolhido a realização de um sonho como principal objetivo de se abrir uma franquia.

Tabela 4: Principal Objetivo de abrir uma Franquia

Principal Objetivo / Alunado Alunos de Administração Alunos de CFO

Dinheiro 40% 72,5%

Obter Emprego 15% 5%

Satisfação Pessoal 35% 10%

Realização de um Sonho 10% 12,5%

Nota. Fonte: Autor.

Quanto à opção obter emprego, observa-se que 15% dos alunos de Administração optaram por essa escolha como principal objetivo, enquanto apenas 5% dos alunos de CFO optaram por essa escolha. Pode-se analisar a percentagem de escolha dos alunos na opção obter emprego, colocando-se em foco o fato do alunado de CFO sair do curso militar com o emprego garantido, e por sua vez, o alunado de Administração ao sair do curso de bacharelado ter que entrar no mercado de trabalho.

5. Considerações Finais

O estudo do franchising nos alunos de Administração e CFO da Universidade Federal

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de Alagoas apontou, através das analises feitas, que os dois alunados pensam de maneira congruente em relação às aspirações do franchising. De acordo com os resultados, os alunos de CFO almejam abrir o primeiro negócio com o intuito de ganhar dinheiro, o que pode ter ido de encontro à premissa de que os alunos de CFO abririam seus negócios, pondo em foco a satisfação pessoal. Foi observado que 20% a mais de alunos de CFO em relação aos alunos de administração procuram com relevância ao abrir um negócio, o ganho de capital.

Na amostra pesquisada, foi apontado que os alunos de CFO estavam mais interessados em ramos de beleza e estética. Tal informação tende a uma incompatibilidade com as premissas em relação aos alunos de CFO, pois passam por processos e situações de rigidez militar. Sendo assim é relevante que se faça novos estudos sobre tais competências de gestão dos alunos de CFO, em razão destes alunos terem ciência dos preços dos produtos, valores de vendagem, o retorno do investimento e a realidade do negócio.

Desse modo, pode-se observar que o perfil dos dois alunados possuem visões e tendências parecidas em relação ao franchising. Na maioria das respostas dos alunos dos dois cursos, os percentuais foram praticamente idênticos, e inclusive, nos testes x², com p< 0,05, os dados não mostraram diferenças significativas nos itens mais lembrados pelos respondentes.

Diante de tal estudo, seriam adequadas novas pesquisas em empreendedorismo e franchising, que pudessem estudar sobre o comportamento dos potenciais empresários em relação ao curso em que estão inseridos e as oportunidades de franchising para o alunado de outros cursos superiores.

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