sede da sbacv-sp: planejada para permitir atualizaÇÃo...

12
pág. 06 IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT pág. 02 pág. 07 Editorial Os Médicos e suas entidades Os Médicos e suas entidades Os Médicos e suas entidades Os Médicos e suas entidades Os Médicos e suas entidades representativas representativas representativas representativas representativas Reunião Científica Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão apresentados. Data: 31.08.06. apresentados. Data: 31.08.06. apresentados. Data: 31.08.06. apresentados. Data: 31.08.06. apresentados. Data: 31.08.06. Fique por Dentro Na noite do dia 27 de julho Na noite do dia 27 de julho Na noite do dia 27 de julho Na noite do dia 27 de julho Na noite do dia 27 de julho tivemos mais uma ótima reunião tivemos mais uma ótima reunião tivemos mais uma ótima reunião tivemos mais uma ótima reunião tivemos mais uma ótima reunião científica da SBA científica da SBA científica da SBA científica da SBA científica da SBACV CV CV CV CV-SP SP SP SP SP Indice Regional São Paulo • Biênio 2006 - 2007 Boletim Informativo • N o 70 • Agosto 2006 SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO, REUNIÕES E SERVIÇOS AOS SÓCIOS

Upload: others

Post on 08-Oct-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

pág. 06

IMPRESSOIMPRESSOIMPRESSOIMPRESSOIMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT

pág. 02 pág. 07

EditorialOs Médicos e suas ent idadesOs Médicos e suas ent idadesOs Médicos e suas ent idadesOs Médicos e suas ent idadesOs Médicos e suas ent idadesrepresenta t i vasrepresen ta t i vasrepresen ta t i vasrepresen ta t i vasrepresen ta t i vas

Reunião CientíficaConfira os trabalhos que serãoConfira os trabalhos que serãoConfira os trabalhos que serãoConfira os trabalhos que serãoConfira os trabalhos que serãoapresentados. Data: 31.08.06.apresentados. Data: 31.08.06.apresentados. Data: 31.08.06.apresentados. Data: 31.08.06.apresentados. Data: 31.08.06.

Fique por DentroNa noite do dia 27 de julhoNa noite do dia 27 de julhoNa noite do dia 27 de julhoNa noite do dia 27 de julhoNa noite do dia 27 de julhot ivemos mais uma ót ima reuniãot ivemos mais uma ót ima reuniãot ivemos mais uma ót ima reuniãot ivemos mais uma ót ima reuniãot ivemos mais uma ót ima reuniãocient í f ica da SBAcient í f ica da SBAcient í f ica da SBAcient í f ica da SBAcient í f ica da SBACVCVCVCVCV----- SPSPSPSPSP

Indice

Regional São Paulo • Biênio 2006 - 2007 Boletim Informativo • No 70 • Agosto 2006

SEDE DA SBACV-SP:PLANEJADA PARA PERMITIRATUALIZAÇÃO, REUNIÕES E

SERVIÇOS AOS SÓCIOS

Page 2: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Editorial Diretoria Biênio 2006-2007

Presidente - Valter Castelli Júnior1° Vice-presidente - José Carlos Baptista Silva2º Vice-presidente - Erasmo Simão da SilvaSecretário-geral - Álvaro Razuk Filho1º Secretário - Adilson Ferraz Paschôa2º Secretário - José Dalmo de Araújo FilhoTesoureiro-geral - Candido Ferreira Fonseca1º Tesoureiro - Carlos Eduardo Pereira2º Tesoureiro - Marcelo Rodrigues Souza MoraesDiretores científicos - Calógero Presti Ivan Benaduce CasellaDiretores de publicações - Alexandre Fioranelli

Celso Ricardo B. NevesDiretores de eventos - Regina de Faria B. Costa Winston Bonetti YoshidaDiretores de defesa profissional - Rubem Rino

João Antonio CorrêaDiretor de informática - Alberto Kupcinskas Jr.Diretores de patrimônio - Adnan Neser

Nilo Mitsuru Izukawa

DEPARTAMENTOSArteriologia - Nelson WoloskerFlebologia - Rogério Abdo NeserLinfologia - Henrique Jorge Guedes NetoAngiorradiologia - Felipe NasserCirurgia Experimental - Ana Terezinha GuillaumonCirurgia endovascular - André Echaime V. EstenssoroUltrassonografia vascular - Robson B. MirandaCateteres - Sérgio KuzniecAcessos vasculares - Fabio LinardiEducação médica continuada - Vanessa Prado dos Santos Walkíria Ciappina Hueb

SECCIONAISABC - Sidnei José GalegoCampinas/Jundiaí - José Luiz CataldoRibeirão Preto - Luiz Cláudio Fontes MegaSantos/Guarujá - Rubens Palma FilhoTaubaté - Ricardo Augusto de Paula PintoMarília - Claudio Lança FabronSão José do Rio Preto - Alexandre Maieira AnacletoSorocaba - Ovanil Furlani Jr.Botucatu/Bauru - Constantino José SahadePresidente Prudente - Fernando José Fortunato

CONSELHO CONSULTIVOAntonio Carlos Alves SimiBonno Van BellenCid J. Sitrângulo Jr.Emil BurihanFausto Miranda JúniorFrancisco Humberto A. MaffeiJoão Carlos AnacletoJosé Mario Marcondes dos ReisPedro Puech LeãoRoberto SacilottoWolfgang Zorn

Diretor de arte - Maurício Gioia [email protected]

Jornalista Responsável - Adriano Vanzini - MTb 31.126

Dr. Alexandre FioranelliRua Hilário Furlan, 107/111 - Brooklin Novo

CEP: 04571-180Tel/Fax.: (5511) 5505-1915

e-mail: [email protected]

Dr. Celso Ricardo Bregalda NevesRua Barata Ribeiro, 490, cj. 113 - Cerqueira César

CEP: 01308-000Tel/Fax.: (5511) 3123-5606 / 3237-0715

Permite-se a reprodução de textos desde quecitada a fonte.

Acesse: www.sbacvsp.org.br

e-mail: [email protected] Estela, 515 - Bloco A - Cj.: 62 - Paraíso

São Paulo - Sp - Brasil - CEP 04011-904Tel./Fax.: (5511) 5087-4888

Site da Regional São Paulo: www.sbacv.org.br

Encaminhe suas sugestões, dúvidas, trabalhoscientíficos, eventos a serem divulgados para:

Página 02

OS MÉDICOS E SUAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS

DrDrDrDrDr. V. V. V. V. Valter Castelli Jralter Castelli Jralter Castelli Jralter Castelli Jralter Castelli Jr.....PPPPPresidente da SBAresidente da SBAresidente da SBAresidente da SBAresidente da SBACVCVCVCVCV-----SPSPSPSPSP

No in tu i to de t razer a lgumconhecimento adicional aos médicosAngiologistas e Cirurgiões Vasculares,que labutam diariamente pelo extensoterritório brasileiro, resolvo tecer algunscomentários a respeito das Entidadesoficiais representativas dos médicos eobviamente sem o pretexto de ser "o donoda verdade", mas sim estimular àquelesque se dispõem a ler este artigo, a teremuma reflexão maior.

Acredito que o objetivo essencialdas Sociedades de Especialidades comas suas regionais, e aqui falo em nomeda SBACV-São Paulo, seja realmentet rabalhar juntamente com os seusassoc iados em pro l de d i fund i rconhecimentos específicos da área deatuação de cada especialidade. Paraisto, devemos utilizar os instrumentos deque d ispomos, como Congressos ,Jornadas, Cursos e outros mais.

Não devemos apenas ministrarensino teórico mas também prático,pe rmi t i ndo uma ass im i lação ecompreensão melhor e, sobretudo, comrelação aos procedimentos diagnósticose terapêuticos atuais que surgem comuma velocidade crescente. Este ensinonão deve somente exigir a presença dosespecialistas no local onde se realiza oevento, mas deve extrapolar a área derealização e para isto devemos utilizaroutros recursos, como a mídia eletrônicaonde temos inclusive a possibilidade depromover a educação méd icacontinuada. Neste patamar devemostambém permi t i r a consu l ta aosprincipais periódicos científicos de nossaespecialidade, àqueles leitores ávidos.

Há ainda que se fazer presentecomo Assoc iação Méd ica deespecialidade, junto à população geral,esclarecendo sobre o conjunto dedoenças que nos são familiares e quel idamos d ia r iamen te na p rá t i capro f i s s iona l . Ta l i n i c ia t i va t ra r ia

informações relevantes àqueles quedesconhecem o que fazemos, comotambém serve de referência no sentidode quem procurar quando necessário.Para esta difusão de informações nosvaleríamos dos diferentes meios decomunicação, como rádio, televisão,imprensa escrita e os meios eletrônicos.

Não creio que devemos, comoAssociação, ter uma "performance"política incisiva. Devemos sim, defendernossos interesses profissionais adotandouma postura de procurar os canais decomunicação com outras entidades dedefesa do médico, como o são aAssociação Paulista de Medicina e asdemais Federadas da Associação MédicaBrasileira (AMB) e também os ConselhosRegionais de Medicina subjugados aoConselho Federal de Medicina. Nessasins tânc ias , ma i s ap ropr iadas eestruturadas, é que devemos colocar osnossos anseios políticos e profissionais.

Aproveito a oportunidade paradivulgar aos Angiologistas e CirurgiõesVasculares uma Resolução do ConselhoRegional de Medicina do Estado de SãoPaulo, publicada em maio/2006, comoReso lução 142, que obr iga aremuneração dos médicos em plantão àdistância. O documento se apóia naConstituição Federal, na LegislaçãoEstadual, no Código de Ética Médica,na CLT e em outras Resoluções doCREMESP para de f in i r que osprofissionais escalados para o estado ded i spon ib i l i dade devem receberremuneração correspondente a um terçodo valor pago ao médico plantonista. AResolução proíbe as cláusulas queobrigam a disponibi l idade gratuitaprevista nos regimentos dos corposclínicos. O texto fixa um prazo de seismeses para a adequação das Instituiçõesà nova norma.

Cabe agora a cada um de nós,médicos, assumir nossa parcela deresponsabilidade e frente às DiretoriasClínicas, fazer prevalecer o que porjustiça representa uma justa remuneraçãopor aquilo que já há muito tempofazemos. Nós, cirurgiões vasculares,devemos e podemos perseguir esteintento.

Um abraço a todos!

Page 3: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Diretoria de Defesa Profissional

Página 03

SUGESTÃO

Vocês não acham queseria louvável reverenciarmos amemória de todos os Presidentes,Líderes destacados, Professores,e demais colegas que marcaramépoca na vida da SociedadeBras i l e i ra de Ang io log ia eCirurgia Vascular, tanto pelaNac iona l , como pe lasRegionais? Afinal das contas,render homenagem aos colegasfalecidos e aos vivos, que sededicaram, para o crescimentoda SBACV, é no mínimo umajusta obrigação. É comum nãocultuarmos a História!

Reservar um espaço noBoletim, para, mensalmente, nada ta de nasc imen to ou dofalecimento, lembrar daquelesque deram mui to de s i pe lanossa Especialidade, torna-seuma atitude honrosa para todosnós . Desper ta r ia umacuriosidade, entre os mais novos,que pouco ou nunca ouviramfalar sobre, se chegamos aondechegamos, fo i g raças àcontribuição de cada um delesna formação dos degraus deascensão da SBACV, que continuae continuará crescendo, para obem dos associados, para o bemda medicina brasileira, para obem dos brasileiros.

Por ocas ião dacomemoração do aniversário danossa Sociedade, programaruma maté r ia espec ia l dedes taque, louvando osfundadores e os demaispersonagens que se destacaramno t ranscor re r de toda suaexistência, e cada cinco anosrepetir uma festa com a pompada comemoração doCinqüen tenár io , em 2002,d ivu lgando na Imprensa ,alimentando o marketing ético,indispensável.

Dr Dr Dr Dr Dr. R. R. R. R. Rubem Rinoubem Rinoubem Rinoubem Rinoubem RinoMembro do Departamento de

Defesa Profissional da SBACV-SP

Referenciar o passado delutas, não é nostálgico, mas sim,um ato de nobreza e respeito asnossas origens. Mas, que nessarecordação es te ja ausente àp iegu ice do reg iona l i smo,predominando a imparcialidadeno reconhecimento dos valorespessoais.

Um Mundo sem história,um País sem história, um Estadosem história, uma cidade semhistór ia, uma Sociedade semhis tó r ia , uma Famí l ia semhistória, fica vazio, sem valor.Nos Congressos da SBACV tem-se reve renc iado o passado.Porém, fo i o co lega Jú l ioJoaqu im P ie r in S ique i ra ,Angiologista e Cirurgião Vascularde Cur i t iba , Paraná, quemmelhor enfocou, até agora, na2a Ed ição do seu l i v ro ," Incen t i vo à Memór ia " , napassagem do 45o aniversárioda nossa Sociedade, por ocasiãoda realização do XXXII Congressoda SBACV, em Cur i t iba , em1997. No capítulo, ImportânciaHistórica, transcreve, logo noin íc io , o pensamentomaravilhoso de "F. W. Mailland":Hoje estudamos o anteontempara que o ontem não paraliseo hoje e o hoje não paralise oamanhã.

Jú l io fo i mu i to fe l i zquando disse: "A his tór ia danossa especialidade não podeser negligenciada. Sabemos quenão há presente desconectado dopassado, tan to no processoevolutivo do pensamento, dasartes, ciências e técnicas comodo padrão médico cient í f ico.Mister se faz os apuramentoscríticos dessa evolução e paratanto não podem, nem devemosf i ca r l im i tados apenas aosconhecimentos e aos progressos

do nosso tempo. Necessitamosde uma análise criteriosa paraque o passado possa esclarecero presente e nos apontar para ofuturo."

"Nes ta per spec t i va , ahistória de nossa especialidadepassa a se r v ida , ação,progresso e incentivo aos maisjovens à pesquisa em que não épossível separar o passado dopresente." Numa redundância, digo que,o objetivo dessa sugestão é paranão esquecermos o passado delutas positivas, que engrandecee es t imula o cresc imento dopresente, e alicerça o futuro; épara estimular a continuidade dosurgimento de novas liderançasautênticas, dispostas a lutar semtemor por nossa Sociedade paraser cada vez mais diferenciada,respe i tada, se rv indo edefendendo seus associados,que, atualizados no saber daespecialidade, diagnosticarão et ra ta rão, com ob je t i v idade,segurança e amor, a patologiavascular dos seus pacientes, sema "picaretagem" praticada poralguns.

Que lutemos em Paz, mas,com voz, porque:

"Paz sem voz, não é Paz, émedo" (O Rappa) - da RevistaDR! do Simesp

Mea culpa! Foi publicado,também, uma excelente Biografiados mesmos, em 2001 pelos DrIvanésio Merlo e Prof. Dr CarlosJosé M. de Br i to , ambos daRegional do Rio de Janeiro.

Page 4: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Página 04

Artigo Comentado

Complex thoracoabdominal aortic aneurysms: Endovascular exclusion with visceral revascularizationStephen Alan Black, John HN Wolfe, Martin Clark, Mohammed Hamady, Nicholas JW Cheshire, and Michael P Jenkins.

London, United Kingdom

J VJ VJ VJ VJ Vasc Surg 2006;43:1081-9asc Surg 2006;43:1081-9asc Surg 2006;43:1081-9asc Surg 2006;43:1081-9asc Surg 2006;43:1081-9

COMENTÁRIOS:COMENTÁRIOS:COMENTÁRIOS:COMENTÁRIOS:COMENTÁRIOS:DR. ANDRÉ ECHAIME VALLENTSITS ESTENSSORODR. ANDRÉ ECHAIME VALLENTSITS ESTENSSORODR. ANDRÉ ECHAIME VALLENTSITS ESTENSSORODR. ANDRÉ ECHAIME VALLENTSITS ESTENSSORODR. ANDRÉ ECHAIME VALLENTSITS ESTENSSORO

Os aneurismas da aorta tóraco-abdominal (AATA) ainda constituem omaior desafio para o cirurgião vascular,impondo um tratamento extremamenteinvas i vo a pac ien te s com mu i ta scomorbidades e, mesmo em centros dereferência, sujeito a elevadas taxas demorbi-mortalidade. Considera-se AATAtodos aqueles que envolvem a aortaacima das artérias renais pois implicam,muitas vezes, na abertura da cavidadetorácica e pinçamento supra-celíaco econseqüente isquemia visceral. Entre ascomp l i cações são re la tadas aspulmonares em 40% e renais em 30% dospacientes operados. A mais temida dascomp l i cações que e s te s i nd i v íduosapresen tam no pós -ope ra tó r io é aparaplegia, que pode ocorrer em maisde 15% dos indivíduos, dependendo daextensão de aorta substituída e do tempode pinçamento aórtico. Considerando-seque a mortalidade dos portadores destaafecção tratados clinicamente é superiora 70%, em dois anos, e que metade dosóbitos deve-se a rotura do aneurisma,há constante busca de alternativas queposs ib i l i t em o t ra tamen to c i rú rg icomenos agress i vo , acompanhado demelhores resultados. Este artigo ressaltaque os autores não conseguiram osmesmos re su l tados favo ráve i s ,apresentando mortalidade de 34% contraos 20% obtidos em alguns centros dereferência no tratamento desta condição.Em 2003, após o uso de endoprótesespara tratamento de aneurismas da aorta

I n t roduçãoIn t roduçãoIn t roduçãoIn t roduçãoIn t rodução: Rev i são daexperiência do grupo com reparo deaneurisma de aorta tóraco-abdominal(Craw fo rd I , I I , I I I e IV ) u t i l i zandoprocedimento combinado com exclusãopor endoprótese e revascu lar i zaçãocirúrgica de artérias viscerais e renais.

MétodosMétodosMétodosMétodosMétodos: Estudo retrospectivocom 29 pac ien te s consecu t i vossubme t idos ao p roced imen to en t rejaneiro de 2002 e abril de 2005 (22procedimentos eletivos, 4 urgentes porsintomas e 3 em emergência por rotura).A média de idade foi de 74 anos (37 a81), com 3 aneurismas tipo Crawford I,18 t ipo I I , 7 t ipo I I I e 1 t ipo IV. 13pacientes tinham cirurgia aórtica prévia.23 pacientes possuíam comorbidadesseveras (insuficiência renal em 5, DPOCem 6, doença miocárd ica em 11 eSíndrome de Marfan em 6). 26 pacientestiveram o procedimento completo, pois2 apresentaram instabilidade cardíaca

intra-operatória e 1 possuía fluxo ruimno lúmen verdadeiro de dissecção tipoB, impedindo revascularização visceral.Os 26 pacientes com procedimentocompleto tiveram exclusão endovasculardo aneurisma com sucesso. Realizou-serevascularização do tronco celíaco nos26 pacientes, da artéria mesentéricasuperior também nos 26, da artéria renaldireita em 21 e da artéria renal esquerdaem 21 pacientes.

Re su l t adosResu l t adosResu l t adosResu l t adosResu l t ados : Não houveparap leg ia no g rupo es tudado e amortal idade do t ratamento elet ivo eurgente foi de 13% (3/23). Todos os rotosmor re ram em menos de 30 d ias .Compl i cações ma io re s fo ram:necess idade de supor te ven t i la tór ioprolongado em 9 pacientes, suporteinot rópico em 4, insuf ic iênc ia renaltemporária em 4, íleo prolongado em 2e ressecção de cólon esquerdo isquêmicoem 1. A perda média de sangue foi de

3,9 litros (1,2 a 13) e tempo médio deisquemia de 15 minutos para cada umadas a r t é r ia s v i s ce ra i s . A méd ia deinternação hospitalar foi de 27 dias. Noseguimento médio de 8 meses, 92 das94 revascu la r i zações v i s ce ra i sencontram-se pérvias, tendo ocorrido 6endoleaks tipo I, 5 tipo II e um tardiotipo III.

Conc lu sãoConc lu sãoConc lu sãoConc lu sãoConc lu são : Os re su l tadosin ic ia i s nes te t ipo de proced imentocombinado são encorajadores, sem casosde paraplegia num grupo particularmentede alto r isco. Desta forma mudamosnossa conduta, preferindo este tipo deabordagem em detrimento da cirurgiaaberta convencional nos aneurismas deaorta tóraco-abdominais tipo I, II e IIIde Crawford.

TTTTTradução do r e sumoradução do r e sumoradução do r e sumoradução do r e sumoradução do r e sumo: Dr.Celso Ricardo Bregalda Neves

torácica descendente, começou-se area l i za r os t ra tamentos h íb r idos oucombinados. São assim chamados, poisse utiliza endoprótese para exclusão daporção dilatada da aorta, que envolve aorigem dos troncos viscerais, e cirurgiaaber ta para revascular ização destasartérias. Assim, reduz-se o tempo deisquemia visceral, ao tempo necessárioa uma anas tomose (em ge ra l ,aproximadamente 15 minutos), e evita-se o pinçamento da aorta supra-celíaca,fatores estes determinantes na gênese deparaplegia. Este artigo relata o resultadodeste tipo de tratamento em 29 doentes,operados no período de três anos. Apesarde se r um es tudo re t ro spec t i vo ,observaram queda da mortalidade de31% para 13%, pa ra os pac ien te ssubme t idos a t ra tamen to abe r to ehíbr ido, respect ivamente. Da mesmaforma, a incidência de paraplegia caiude 7% para ze ro . E s ta me lho ra deresu l tados é su rp reenden te ,especialmente considerando-se que 62%dos AATA eram do tipo 2 e 25% destes,secundários a dissecção da aorta tipo B,condições associadas a maior ocorrênciade paraplegia e mortal idade. Outracaracterística da população estudada éque 45% dos indivíduos já haviam sidosubmetidos à operação prévia da aortaque, além de dificultar tecnicamente acirurgia, eleva sobremaneira o risco deparaplegia. Alguns pontos destacadospelos autores merecem discussão maisaprofundada, em especial o número de

endoleaks e a proposição desta técnicaser a primeira opção para o tratamentodos AATA tipo 2. Os autores relatam umalto índice de endoleak tipo I (42%), oque sugere uma liberalidade exageradana indicação desta técnica, reforçadopela proposição já citada. Entendemosque este procedimento ainda deve serapenas uma a l t e rna t i va pa ra otratamento destes doentes e que, quandobem ind i cado , pode rep roduz i r o sre su l tados ob t idos pe lo Se rv i ço deCi rurg ia Vascu lar do HC-FMUSP, jáapresentados em reuniões da SBACV-SP,com mortalidade operatória zero e semendoleak. Uma outra preocupação destesautores foi com relação à durabilidadedas revascu la r i zações v i sce ra i s e apossibilidade de fístula destas para oapare lho d iges t i vo . Em nossaexper iênc ia, houve uma oc lusão derevascularização renal após um ano euma fístula com o duodeno da ponte paramesentérica superior, após seis meses.Cumpre ressaltar que esta restauração foirealizada com prótese e que após esteevento, estamos dando preferência paraa veia safena magna como substituto,além de "peritonealizar" o duodeno ourecobrir esta ponte com epíplon. Dequalquer forma, é muito importante odomínio da técnica operatória aberta eendovascular, para que se possa lançarmão des ta a l t e rna t i va t e rapêu t i ca ,especialmente em indivíduos que nãoto lerar iam um pinçamento da aor tasupra-celíaca.

Page 5: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Página 05

Espaço Científico

Prezados Srs.,

O convite do presidente daReg iona l de São Pau lo paracoordenar o Depar tamen to deCirurgia Experimental muito mehonrou ao mesmo tempo que medeu uma responsabilidade bastantegrande. Considerando que meuaprend i zado nes te campo fo iimportante em cada momento deminha vida univers i tár ia, decididividir com os senhores e mostrarmeu interesse em estimular nossoscolegas no desenvolv imento dees tudos exper imenta is cu jo f immaior é a aplicabilidade prática. Arapidez com que as informaçõestransitam pelo globo diminuiu adistância entre os povos ricos e nãor icos , po i s a c r ia t i v idade e asinovações na e laboração detrabalhos cientí f icos não podemficar circunscritas a um grupo depesquisadores e muito menos aopoder econômico . Os novosins t rumen tos de comun icaçãofaci l i tarão o conhecimento doses tud iosos capazes e ad isseminação de seus achadosc ien t í f i cos . Ass im o va lo r dotrabalho de pesquisa deverá estaragregado ao seu s ign i f i cadocientífico e não a sua origem. A

ciência médica somente apresentarác resc imen to na med ida que ospesquisadores envidarem esforçospara es tudar novas tecnologias;novos pensadores se dedicarem aelaboração metodológica correta e sedebruçarem na execução dapesquisa. O processo básico de umpesqu i sador nasce r é agregarconhec imen tos ao seu mundotécnico, procurando atualização nab ib l iog ra f ia espec ia l i zada;explorando sua capacidade criativa,de ta lhando, men ta lmen te , cadapasso a ser seguido na consecuçãodo trabalho; acreditar no esforçolaboral para superar os percalços daexper imen tação e f i na lmen temetod i za r seu pensamen to emtópicos com cronograma de tarefas.O Objetivo do trabalho deve ser claroe conciso de forma que justifique suarealização, pois o projeto nasce deum sonho e só se concretiza apósmui to tempo e ou dedicação aoalmejado. O Material (quando set ratar de animais ) ou Casuís t ica(quando se tratar de humanos) eMétodo (detalhamento da execuçãodos i t ens para a rea l i zação doexperimento e modo de avaliação)esqueletizam a estrutura da pesquisaque somada a estatíst ica, ciênciamatemática, avalia e valida ou não

Dra. Ana TDra. Ana TDra. Ana TDra. Ana TDra. Ana Terez inhaerez inhaerez inhaerez inhaerez inhaGui l laumonGui l laumonGui l laumonGui l laumonGui l laumon

Departamento de CirurgiaExperimental da SBACV-SP

FCM DA SANTA CASA DE SÃO PAULOAuditório Emilio Atiê

Santa CecíliaRua Dr. Cesário Mota Júnior, 112

Após a reunião será oferecido jantar no restauranteda Irmandade da Santa Casa de São Paulo

PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICA

AGOSTO31/08/2006 às 20h30

os achados exper imen ta i s . Asegu i r os Resu l tados se rãocompi lados e ana l i sadosinves t igando as mudançasoriundas da aplicação da novatécn ica ou tecnolog ia , porémpodem estar sujeitos a variaçõesconseqüen tes de fa to resextrínsecos que pode mudar o graude comparab i l idade en t re osgrupos e mesmo sua interpretação.Fina lmen te podemos t i ra r aConclusão/ões do trabalho queinevitavelmente deve respondersenão to ta l parc ia lmen te acuriosidade inerente à pesquisa.Embora mu i tos t raba lhosapresentem mais interrogações aoseu f ina l , es tas vão in t imar opesquisador a continuar a novajornada experimental começada,cons t i t u indo uma l inha depesqu i sa . Ass im nascem asdescober tas, ass im nascem osexperimentos, assim se criam osnovos horizontes da medicina.

Page 6: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Página 06

Na noi te do dia 27 de julhot i vemos ma i s uma ó t ima reun iãocientífica da SBACV-SP no anfiteatro Prof.Dr. Emí l io A th iê da Facu ldade deCiências Médicas da Santa Casa de SãoPaulo.

O primeiro trabalho "P"P"P"P"Perfi l doerfi l doerfi l doerfi l doerfi l doencaminhamento e atendimento dosencaminhamento e atendimento dosencaminhamento e atendimento dosencaminhamento e atendimento dosencaminhamento e atendimento dospac ien tes in te rnados no Serv iço depac ien tes in te rnados no Serv iço depac ien tes in te rnados no Serv iço depac ien tes in te rnados no Serv iço depac ien tes in te rnados no Serv iço deC i ru rg ia VC i ru rg ia VC i ru rg ia VC i ru rg ia VC i ru rg ia Vascu la r do Con jun toascu la r do Con jun toascu la r do Con jun toascu la r do Con jun toascu la r do Con jun toHosp i t a l a r de So rocaba "Hosp i t a l a r de So rocaba "Hosp i t a l a r de So rocaba "Hosp i t a l a r de So rocaba "Hosp i t a l a r de So rocaba " fo iapresentado pelo Dr. Fábio Linardi, daFacu ldade de Medic ina da PUC-SP.Relatou a exper iência do serv iço norecebimento de pacientes com doençavascular advindos da rede primária, comresultados que mostram o quão falho éo atendimento nesta rede, com pacientessendo avaliados por até uma dezena demédicos sem um diagnóstico correto,com tempo de encaminhamento de até210 dias. Há também tempo excessivode espera para o exame diagnóstico e oprocedimento primário. Sugeriu melhoraras condições de formação dos médicosdes ta rede , como p rogramas deeducação médica continuada e revisãode temas mais básicos da especialidadeem congressos e eventos. O Dr. JoãoAntonio Corrêa discorreu sobre suaexpe r i ênc ia pes soa l , l amen tando adeficiência do sistema de saúde brasileirocomo um todo. Tendo por base essasdificuldades encontradas em serviço deatendimento no estado mais r ico dafederação, temos um cenário ainda maissombrio em locais com menos recursos.

DrDrDrDrDr. Ce lso R icardo B. Ce lso R icardo B. Ce lso R icardo B. Ce lso R icardo B. Ce lso R icardo B. Neves. Neves. Neves. Neves. NevesDiretor de Publicações da SBACV-SP

Fique por Dentro

REUNIÃO CIENTÍFICA DE JULHO 2006

No dia 27 de maio o Serviço deCirurgia Vascular do Hospital do ServidorPúblico Estadual realizou seu primeiro cursode revascularizações infrainguinais, voltadopara cirurgiões vasculares e residentesinteressados nas evidências e informaçõesa tua i s sob re o as sun to . O cu r so fo iorganizado pelo Dr. Roberto Sacilotto edemais membros da equipe de cirurgiavascular do HSPE, e teve convidados deoutros serviços, como o Dr. Erasmo Simãoda Si lva e Nelson De Luccia. O cursoapresentou uma programação diversificada,abordando de forma clara todos os aspectosque interessam o cirurgião na indicação,realização e vigilância das intervenções

DrDrDrDrDr. I van Benaduce Case l la. I van Benaduce Case l la. I van Benaduce Case l la. I van Benaduce Case l la. I van Benaduce Case l laDiretoria Científica - SBACV/SP

CURSO DE REVASCULARIZAÇÕES INFRAINGUINAIS DO HSPE

cirúrgicas e endovasculares no territórioinfrainguinal.

Os primeiros temas ministradosdiscorreram sobre a anatomia, os acessoscirúrgicos e a patologia das artérias demembros inferiores, seguidos pelas técnicasde revascu la r i zação das a r t é r ia sf emoropop l í t eas , i n f rapop l í t eas einframaleolares. Vários temas ressaltaram aimpor tânc ia do dup le x - scan nasrevascularizações infrainguinais, que é útiltanto no mapeamento das lesões arteriais esubstitutos venosos quanto na vigilância daperviedade das derivações e angioplastias.Os temas finais abordaram o tratamentoendovascular da doença aterosclerótica

in f ra ingu ina l , d i scor rendo sobre suasindicações, técnicas, limitações e resultadosde curto e médio prazo. A terapia fibrinolíticaarterial também foi alvo de apresentação ediscussão com a platéia.

Ao longo do curso, os mais de 100participantes tiveram a oportunidade deapresentar suas dúvidas sobre as aulas einteragir com os palestrantes, discutindoaspectos científicos, técnicos e éticos sobreum dos mais impor tantes assuntos docotidiano do cirurgião vascular, que é adoença arterial periférica crônica.

O segundo t raba lho"T" T" T" T" Tra tamen to endovascu la r dera tamen to endovascu la r dera tamen to endovascu la r dera tamen to endovascu la r dera tamen to endovascu la r deaneu r i sma de ao r ta gu iado po raneu r i sma de ao r ta gu iado po raneu r i sma de ao r ta gu iado po raneu r i sma de ao r ta gu iado po raneu r i sma de ao r ta gu iado po recodoppler"ecodoppler"ecodoppler"ecodoppler"ecodoppler" foi apresentado pelo Dr.Luiz Antonio Furuya, médico preceptorda Disciplina de Cirurgia Vascular daFaculdade de Medic ina da USP, quedesc reveu um t ra tamen to c i rú rg i coendovascular muito bem documentado ecom sucesso de aneurisma sacular deaor ta abdomina l , em pac ien tepreviamente submetido a transplanterenal na artéria ilíaca interna esquerda.As dificuldades do método ocorrerampelo fato da endoprótese ser poucovisual izada ao ul tra-som, com dif íc i llocalização da mesma e, por ser umaexper iênc ia in ic ia l , da in teração nocampo cirúrgico entre o ecografista e ocirurgião vascular, sendo uma alternativaem casos selecionados. O Dr. AlexandreFioranell i ressaltou a importância detrabalhos como este, pois o ultra-somcada vez mais vem sendo utilizado nãosó como mé todo d iagnós t i co e decontro le, mas também para aux i l iari n t e r venção . Não há na l i t e ra tu ratrabalhos semelhantes até o presentemomento.

O terceiro trabalho "Resultados"Resultados"Resultados"Resultados"Resultadosa méd io p ra zo das ang iop la s t i a sa méd io p ra zo das ang iop la s t i a sa méd io p ra zo das ang iop la s t i a sa méd io p ra zo das ang iop la s t i a sa méd io p ra zo das ang iop la s t i a spe r cu tâneas de a r t é r i a s epe r cu tâneas de a r t é r i a s epe r cu tâneas de a r t é r i a s epe r cu tâneas de a r t é r i a s epe r cu tâneas de a r t é r i a s ede r i vações i n f r a i ngu ina i s "de r i vações i n f r a i ngu ina i s "de r i vações i n f r a i ngu ina i s "de r i vações i n f r a i ngu ina i s "de r i vações i n f r a i ngu ina i s " f o iapresen tado pe lo Dr. A lbe r to P in toFerreira do Serviço de Cirurgia Vasculardo Hospital do Servidor Público Estadual- SP. Relatou a experiência do serviço comeste tipo de tratamento, que está sendo

cada vez mais utilizado no território emques tão . Fo ram rea l i zados 58procedimentos em 45 pacientes, comresultados satisfatórios em pacientes dealto risco, com valores de sucesso técnicocomparáveis à literatura internacional dereferência, com piores resultados emTASC C e D. O Dr. Antonio Carlos Simicomentou a dificuldade na análise dosdiversos trabalhos da literatura pela faltade c r i t é r io s bem de f in idos deintervenção, além da di f iculdade dec lass i f icação e es t ra t i f icação des tespac ien te s , que ap resen tam le sõesvasculares bastante heterogêneas, emdiferentes segmentos anatômicos.

Ao f im dos trabalhos t ivemosmais um ótimo jantar de confraternizaçãocom os colegas, sendo que aguardamosa presença de todos na próxima reuniãoem 31 de agosto.

Dr. João Antonio Corrêa comentatrabalho do Dr. Fábio Linardi

Dr. Alexandre Fioranelli comentatrabalho do Dr. Luiz Antonio Furuya

Dr. Antonio Carlos Simi comentatrabalho do Dr. Alberto Pinto Ferreira

Platéia

Page 7: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Trabalho III ESTUDO DE PACIENTES COM OCLUSÃO OU PSEUDO-OCLUSÃO ARTERIAL

Página 07

PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 31/08/2006 ÀS 20h30

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Agosto de 2006

ContextoContextoContextoContextoContexto: Os pacientes portadores deoclusão ou pseudo-oclusão do sistema arterialcarotídeo extra-craniano formam um grupoespecial de indivíduos, tanto do ponto de vistada forma de apresentação clínica da doença,como da sua evolução natural.

ObjetivoObjetivoObjetivoObjetivoObjetivo. Caracterizar os pacientescom oclusão ou pseudo-oclusão do sistemacarotídeo extra-craniano segundo a idade, sexo,raça, índ ice de massa corpórea, t ipo elocalização da oclusão, lado preferencialafetado, forma de apresentação clínica, novossintomas após o provável evento oclusivo,prevalência de fatores de risco, prevalência dedoenças associadas e formas de tratamentoutilizadas.

Mé todos e ca su í s t i ca :Mé todos e ca su í s t i ca :Mé todos e ca su í s t i ca :Mé todos e ca su í s t i ca :Mé todos e ca su í s t i ca : Aná l i s eretrospectiva de banco de dados paralelo, comatualização de informações via consulta médicaambulatorial e entrevista telefônica. Entre 690pacientes com doença aterosclerótica extra-craniana, seguidos no ambulatório de doençacarotídea extra-craniana do HCFMUSP desde oano de 2003, foram detectados 121 pacientes(17.5%) com oclusão ou pseudo-oclusão.

Resultados:Resultados:Resultados:Resultados:Resultados: A média de idade foide 67 anos, com 74% de homens, 83.5% debrancos e o lado esquerdo foi afetado em 55.4%dos indivíduos. A média do IMC foi de 26.1.P seudo-oc lu são fo i con f i rmada comarteriografia em 20 pacientes (tipo I), oclusão Comentador:Comentador:Comentador:Comentador:Comentador: DrDrDrDrDr. W. W. W. W. Walter Kal ter Kal ter Kal ter Kal ter Karakhanianarakhanianarakhanianarakhanianarakhanian

Instituição:Instituição:Instituição:Instituição:Instituição: Disciplina de Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da USP, Serviço de Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da USPAutores:Autores:Autores:Autores:Autores: Grace Mulatti, Sheila Mulatti, Erasmo Simão da Silva, Calógero Presti, André E. Estensoro, Sérgio Q. Belczak, Igor R. Sincos,

Pedro Puech-Leão

da artéria carótida interna com reenchimentod i s ta l comp le to da po rção ce r v i ca l fo iconfirmado em 1 paciente (tipo II) e oclusão nabifurcação carotídea sem visualização da porçãocervical da artéria carótida interna (tipo III) em18 pacientes. Cinco pacientes apresentavamoclusão da artéria carótida comum. Em outrosvinte e três pacientes o diagnóstico de oclusãoda bifurcação da artéria carótida interna foifeito apenas com eco-color-doppler. Em 53pacientes não foi possível determinar o localexato da oclusão ou o tipo de oclusão. Asformas de apresentação foram assintomática(38%), AVC menor(31%), AIT (11.6%), AVC maior(10%), isquemia cerebral difusa (6%), amaurose(2.5%) e amaurose fugaz (1.7%). Novos sintomasrelacionados ao lado da oclusão/pseudo-oclusão ocorreram em 8 pacientes. Sintomasassociados ao lado contralateral ocorreram em29 pacientes. Os fatores de risco encontradosforam, hipertensão arterial sistêmica (86%),diabetes (39%), dislipidemia (63%), tabagismo(65%), insuficiência coronária (80%), doençaa r t e r i a l obs t ru t i va pe r i f é r i ca (39%) eantecedentes familiares de AVC (37%).O tratamento cl ínico do lado ocluído ousubocluído foi realizado em 98 pacientes, osdemais foram submetidos à endarterectomiacarotídea, angioplastia da bifurcação carotídea,angioplastia da artéria vertebral e artériasubclávia. O tratamento contra-lateral à

oclusão/pseudo-oclusão foi clínico em 85pacientes, angioplastia de carótida, artériaver tebral e subclávia em 10 pacientes eendarterectomia da bifurcação carotídea em 26indivíduos. Os fatores de risco encontradosforam, hipertensão arterial sistêmica (86%),diabetes (39%), dislipidemia (63%), tabagismo(65%), insuficiência coronária (80%), doençaa r t e r i a l obs t ru t i va pe r i f é r i ca (39%) eantecedentes familiares de AVC (37%).

Conc l u são :Conc l u são :Conc l u são :Conc l u são :Conc l u são : Os pac ien te s comdiagnóstico de oclusão e pseudo-oclusão dosistema carotídeo extra-craniano necessitamuma análise minuciosa dos sintomas e umaconfirmação do tipo de oclusão para adequadacondu ta e segu imen to , po i s a l em deapresentarem elevada prevalência de fatores derisco para doença arterosclerótica, o tipo deoclusão e o grau de estenose contra-lateralpodem necessitar de intervenção. Nesta amostraos sintomas após o diagnóstico da oclusão sãomais freqüentes do lado não ocluído e otratamento clínico foi indicado na grandemaioria de pacientes. O sintoma mais comumrelacionado à oclusão foi AVC menor com umgrande contingente de pacientes apresentando-se de forma assintomática.

Trabalho II

Instituição:Instituição:Instituição:Instituição:Instituição: Instituto de Moléstias Cardiovasculares (Imc) São José do Rio Preto, SPAAAAAutores:utores:utores:utores:utores: Emerson Ciorlin, Thais Mauad, Paulo Hilário N. Saldiva, José Dalmo de Araújo Filho, José Dalmo de Araújo.

Obje t i voOb je t i voOb je t i voOb je t i voOb je t i vo : r e la ta r um caso declaudicação intermitente do membro inferiord i re i to após a rea l i zação de l i to t r ip s iaextracorpórea. Material e métodos: mulher com40 anos que desenvo l veu c laud i caçãointermitente do membro inferior direito três mesesapós a realização de litotripsia extracorpóreadevido à presença de um cálculo em pelve renaldireita. A paciente não apresentava sintomas

LESÃO DE ARTÉRIA ILÍACA SECUNDÁRIA A LITOTRIPSIA EXTRACORPÓREA (LE) - RELATO DE CASO

Comen tado r : Comen tado r : Comen tado r : Comen tado r : Comen tado r : DrDrD rD rD r. Ce l so R i ca rdo B. Ce l so R i ca rdo B. Ce l so R i ca rdo B. Ce l so R i ca rdo B. Ce l so R i ca rdo B .....N e v e sN e v e sN e v e sN e v e sN e v e s

ou sinais de doença vascular periférica prévia.A arteriografia revelou uma estenose de 80%nas artérias ilíacas comum, externa e interna,com 12 cm de extensão. As demais artérias nãoapresentavam patologias aos exames clínico earteriográfico.

Conc l u sõe sConc l u sõe sConc l u sõe sConc l u sõe sConc lu sõe s : A s comp l i caçõesarteriais devido a litrotripsia extracorpóreaforam relatadas em pacientes com aneurismas

de aorta com calcificações intensas parietais.Os autores acreditam que este seja o primeirocaso relatado de lesão arterial pós litotripsiaem artérias de grande calibre previamentenormais.

Trabalho I ANÁLISE DA MORFOLOGIA E DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DA AORTA TORÁCICA E ABDOMINAL

Autores:Autores:Autores:Autores:Autores: Rodrigo Gibin Jaldin¹; Édson Castardeli²; Leonardo Antônio Mamede Zornoff ³; Sérgio Swan Müller4; Julio Lopes Sequeira 5; Winston Bonetti Yoshida6

A dependência ao fumo, um problemade saúde pública global, é considerada o fatorambiental mais relevante no desenvolvimentodo aneurisma de aorta abdominal (AAA). OAAA deve-se principalmente à alteração doscomponentes da camada média arterial -co lágeno e e las t ina - que con fe rem ascaracterísticas mecânicas da parede da artéria.Os tabag i s ta s ap re sen ta r iam a t i v i dadeenzimát ica elevada na parede da aor ta,causando degradação das fibras elásticas eenfraquecimento da parede arterial. Paraverificar se a fumaça de cigarro poderia alteraras propriedades mecânicas da aorta, utilizou-se de 48 ratos Wistar, divididos nos períodos

Comentador: Dra. Ana TComentador: Dra. Ana TComentador: Dra. Ana TComentador: Dra. Ana TComentador: Dra. Ana Terez inhaerez inhaerez inhaerez inhaerez inhaG u i l l a u m o nG u i l l a u m o nG u i l l a u m o nG u i l l a u m o nG u i l l a u m o n

experimentais de 2, 4 e 6 meses em fumantes (F)e não-fumantes (C). Os animais do grupo Fforam expostos à fumaça de cigarro na taxa de40 cigarros/dia. Ao término dos períodosexperimentais estipulados, os grupos F e Cforam sacri f icados para excisão da aortatorácica e abdominal. Colheu-se amostras deaorta para estudo histológico e segmentoscorrespondentes ao corpo de prova paradeterminação das propriedades mecânicas derigidez, limite de elasticidade e força de rotura.Nos animais fumantes (F), observou-se processodegenerativo da camada média caracterizadopor degradação das fibras elásticas, atrofia dacamada muscular e aumento na deposição de

colágeno, proporcional em intensidade aope r íodo de e xpos i ção tabág i ca . Emconcordância, observou-se redução significativado limite de elasticidade para a aorta torácica,do coeficiente de rigidez e da força de roturapara a aorta abdominal ao longo dos seis mesesde tabagismo. Por tanto, indicou-se que aexposição crônica ao tabagismo causa efeitosdeletérios na parede aórtica, interferindo namecânica e estabilidade estrutural vascular.

Page 8: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Informe I

Informes da Diretoria

Página 08

Page 9: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Página 09

Informes da Diretoria

Informe II

Informe III

Page 10: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Página 10

Informes da Diretoria

Informe IV

Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Capítulo de São PauloXV Assembléia Cirúrgica do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - São Paulo

Das 08:30 às 10:00hs.Das 08:30 às 10:00hs.Das 08:30 às 10:00hs.Das 08:30 às 10:00hs.Das 08:30 às 10:00hs.TTTTTema:ema:ema:ema:ema: Oclusão arterial aguda -

mini palestras Coordenador - Prof. Dr.Roberto Caffaro - Faculdade de CiênciasMédicas da Santa Casa de São Paulo

a-a-a-a-a- Et iologia, Fis iopatologia,quadro clínico, diagnóstico, diagnósticodiferencial.Profa. Dra. Maria Del Carmem JaneiroPerez - UNIFESP

b-b-b-b-b-Síndrome de reperfusão eSíndrome compartimental - Profa. Dra.Maria Del Carmem Janeiro Perez -UNIFESP

c-c -c -c -c - Tra tamen to da Oc lusãoarterial aguda - Dr. Nilo Mitsuru Izukawa- Hospital Dante Pazzanese

Das 10:30 às 12:00hs.Das 10:30 às 12:00hs.Das 10:30 às 12:00hs.Das 10:30 às 12:00hs.Das 10:30 às 12:00hs.TTTTTema:ema:ema:ema:ema: Trauma Vascular - mesa

Redonda Coordenador - Pro f. Dr.Calógero Presti - Faculdade Medicina daUSP

a-a-a-a-a- Etiologia, Incidência, QuadroClínico (lesão arterial e ou venosa e oucom outras estruturas) - Dr. MarceloRodrigo Souza-Moraes - UNIFESP

PPPPPrograma da Cirurgia Vrograma da Cirurgia Vrograma da Cirurgia Vrograma da Cirurgia Vrograma da Cirurgia Vascular para o dia 06/10/2006 (6ª feira)ascular para o dia 06/10/2006 (6ª feira)ascular para o dia 06/10/2006 (6ª feira)ascular para o dia 06/10/2006 (6ª feira)ascular para o dia 06/10/2006 (6ª feira)Horário: 08:30 às 17:00hs - Local: Hotel Maksoud PlazaHorário: 08:30 às 17:00hs - Local: Hotel Maksoud PlazaHorário: 08:30 às 17:00hs - Local: Hotel Maksoud PlazaHorário: 08:30 às 17:00hs - Local: Hotel Maksoud PlazaHorário: 08:30 às 17:00hs - Local: Hotel Maksoud Plaza

TTTTTeremos uma sala com 40 lugareseremos uma sala com 40 lugareseremos uma sala com 40 lugareseremos uma sala com 40 lugareseremos uma sala com 40 lugaresInformações acesse o s i te Informações acesse o s i te Informações acesse o s i te Informações acesse o s i te Informações acesse o s i te wwwwwwwwwwwwwww.cbcsp.org.cbcsp.org.cbcsp.org.cbcsp.org.cbcsp.org.br.br.br.br.br

b-b-b-b-b- Diagnóstico e diagnósticodiferencial Prof. Dr. Álvaro Razuk -Faculdade de Ciências Médicas da SantaCasa de São Paulo.

c-c-c-c-c- Tratamento das lesões arteriaise ou venosas Dr. Adnan Neser - HospitalSanta Marcelina.

Das 13:30 às 15:00hs.Das 13:30 às 15:00hs.Das 13:30 às 15:00hs.Das 13:30 às 15:00hs.Das 13:30 às 15:00hs.TTTTTema:ema:ema:ema:ema: Isquemia crônica crítica

e pé d iabé t i co - mesa RedondaCoordenador - Dr. Roberto Sacilotto -Hospital do Servidor Público Estadual.

a-a-a-a-a- Isquemia crônica Crítica deorigem aortofemoral - Dr. Cid JoséSitrângulo Jr. - Faculdade Medicina daUSP.

b-b-b-b-b- Isquemia crônica Crítica deorigem femorodistal - Prof. Dr. RogérioAbdo Neser - Faculdade de CiênciasMédicas da Santa Casa de São Paulo

c-c-c-c-c- Pé diabético - Prof. Dr. Newtonde Barros Jr- UNIFESP

Das 15:30 às 17:00hs.Das 15:30 às 17:00hs.Das 15:30 às 17:00hs.Das 15:30 às 17:00hs.Das 15:30 às 17:00hs.TTTTTema:ema:ema:ema:ema: Aneur i smas - mesa

Redonda Coordenador - Prof. Dr. EmilBurihan - UNIFESP

a-a-a-a-a- Aneurisma de artéria poplíteaProf. Dr. Paulo Kauffman - FaculdadeMedicina da USP

b -b -b -b -b - Aneur i sma da aor taabdominalProf. Dr. Erasmo Simão da Si lva -Faculdade Medicina da USP

c-c-c-c-c- Aneurismas viscerais - Dr.Marce lo Rodr igo Souza-Moraes -UNIFESP

Esta programação foi aprovadapela diretoria da Sociedade Brasileira deAng io log ia e C i ru rg ia Vascu la r -Regional de São Paulo, em reunião de29/06/2006.

PPPPProfrofrofrofrof. Dr. Dr. Dr. Dr. Dr. José Carlos Costa. José Carlos Costa. José Carlos Costa. José Carlos Costa. José Carlos CostaBaptista-Baptista-Baptista-Baptista-Baptista-SilvaSilvaSilvaSilvaSilva - UNIFESP, representanteda especialidade Cirurgia Vascular daSBACV-SP junto ao Colégio Brasileiro deCirurgiões - Capítulo de São Paulo.

Fone: (011) 5571-8419Celular: [email protected] Borges Lagoa, 564 - cj 124,

CEP 04038-000 - São Paulo - SP.

Informe V

Sócios Aspi rantes:Sócios Aspi rantes:Sócios Aspi rantes:Sócios Aspi rantes:Sócios Aspi rantes:Gabriel Santos NovaesWalter Garlhado Tarcha

Sócios Efe t ivos:Sócios Efe t ivos:Sócios Efe t ivos:Sócios Efe t ivos:Sócios Efe t ivos:Carlos Eduardo ParraGlauber Rielli

ADESÕESInforme VI

Page 11: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

Informes da Diretoria

Página 11

Informe VII

Informe VIII

Page 12: SEDE DA SBACV-SP: PLANEJADA PARA PERMITIR ATUALIZAÇÃO ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0806.pdf · das Sociedades de Especialidades com as suas regionais, e aqui falo em nome

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR - SPR U A E S T E L A , 5 1 5 - B L O C O A - C J . 6 2 - C E P 0 4 0 1 1 - 0 0 2 / S Ã O P A U L O - S P