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1 / 55 PREFEITURA MUNICIPAL DE COLOMBO PREFEITURA MUNICIPAL DE COLOMBO SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO - SEDUH DEPARTAMENTO DE URBANISMO - DPUR MANUAL DE APROVAÇÃO DE PROJETOS MANUAL DE APROVAÇÃO DE PROJETOS VOL. 1 – PARA ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO Apresentamos as Instruções Normativas utilizadas para a análise e aprovação no licenciamento das obras de Arquitetura e Urbanismo por esta Prefeitura. Esses documentos são interpretativos da legislação municipal vigente, bem como complementares e reguladores da mesma em itens nela previstos e não detalhados, de modo a facilitar o andamento dos processos e o trabalho dos profissionais responsáveis técnicos pelos projetos e pela execução das obras e serviços requeridos. As Instruções (IN) foram atualizadas e agrupadas em dois volumes, de acordo com o tipo de projeto a ser elaborado, facilitando ainda mais a pesquisa dos elementos técnicos, específicos a cada tipo de trabalho, constantes nas leis municipais. Todos os projetos apresentados devem seguir as orientações deste manual, além do atendimento às informações das consultas técnicas fornecidas pela Prefeitura para o uso requerido ao lote (consulta de uso do solo e, ou, de ocupação, consulta prévia, bem como a certidão de confrontantes), assim como as normas técnicas brasileiras e legislações federal, estadual e municipal pertinentes. Instruções apresentadas Vol. 1- Para Alvará de Construção: Pag. 02 IN 01/2005: Apresentação de Projetos Arquitetônicos, na qual deve-se observar distinções para os tipos: Edificações Isoladas e Conjuntos de Edificações indiviso (são as edificações sem divisão em apartamentos, lojas, salas comerciais ou barracões): apresentar a Estatística Geral (item 2.2), sem Quadro de Áreas; Condomínios Horizontais (duas ou mais unidades residenciais em um mesmo lote, em casas ou blocos de até 02 pavimentos): apresentar a Estatística Geral (item 2.2) e o Quadro de Áreas das unidades autônomas (item 2.3 ou 2.3.1); Conjuntos Arquitetônicos e Edificações com Partes Comuns (com divisão em unidades isoladas: aptos., salas comerciais ou lojas): apresentar a Estatística Geral (item 2.2), e o Quadro de Áreas das unidades isoladas (item 2.4); Pag. 17 IN 02/2005: Taxa de Ocupação e Potencial Construtivo Máximo (relação interdependente, classificada por zona); Pag. 27 IN 01/2007: Projeto de Drenagem (para ruas internas ou pátios, coberturas e áreas extensas impermeabilizadas); Pag. 29 IN 01/2009: Condomínios Urbanísticos (definições, parâmetros e requisitos da legislação); Pag. 34 IN 02/2009: Conjuntos e Edificações Residenciais Multifamiliares (definições, parâmetros e requisitos da legislação); Pag. 39 IN 03/2009: Taxa de Permeabilidade (percentual mínimo e reservatório de acumulação de águas pluviais); Pag. 41 IN 01/2013: Projeto de Sistema de Tratamento de Esgoto (para onde não houver rede pública de coleta) Nota: utilizar também para Edificações Isoladas Exclusivas com grande de afluência de público ou de alto impacto, edificações escolares ou maiores que 1.000,00 m 2 ); Pag. 45 IN 02/2013: Dimensionamento das Edificações (parâmetros mínimos); Pag. 49 IN 03/2013: Projeto e Execução de Passeios e Calçadas; Pag. 53 IN 04/2013: Análise Prévia (Parte 1, para empreendimentos com mais de 30 unidades). Procedimentos para protocolo e tramitação dos processos Anexar 01 jogo de cópias do projeto, apenas, aos documentos necessários para análise preliminar. Atender todas as solicitações da análise do mesmo. Não anexar as cópias para aprovação, se não for solicitado por escrito no processo. Tal procedimento só traz transtornos ao serviço público municipal e ao próprio requerente, com o atraso de seu empreendimento. Qualquer documento apresentado, inclusive pranchas do projeto, só será aceito via protocolo (Rua XV de Novembro, 105, Centro). Os projetos só poderão ser protocolados no nome do proprietário, constante na cópia atualizada da matrícula do registro de imóveis (90 dias) ou em escritura pública de compra e venda anexada à mesma, e que é o mesmo nome a constar nas pranchas do projeto com a respectiva assinatura. Todos os proprietários do imóvel deverão assinar as pranchas do projeto aprovado, sobre seus nomes completos e CPF, para autorizar o licenciamento à parte requerente; ou anexar procuração com firma reconhecida. Para o alvará de construção, na matrícula do lote, já cadastrado, deve o mesmo constar como retificado, unificado ou desmembrado em sua forma final, se for o caso. Protocolo: Rua XV de Novembro, 105, Centro./ SEDUH: Rua Francisco Camargo, 86, Centro. 3656 8121 Acompanhamento: www.colombo.pr.gov.br > Prefeitura 24 horas Plantão técnico: Terças, das 8:00 às 11:30h e das 13:00 às 16:00h, na Recepção, com a cópia do projeto com as anotações da análise. Quintas, das 8:00 às 11:30h e das 13:00 às 16:00h, pelo Telefone

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PREFEITURA MUNICIPAL DE COLOMBOPREFEITURA MUNICIPAL DE COLOMBOSECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO - SEDUHDEPARTAMENTO DE URBANISMO - DPUR

MANUAL DE APROVAÇÃO DE PROJETOSMANUAL DE APROVAÇÃO DE PROJETOSVOL. 1 – PARA ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO

Apresentamos as Instruções Normativas utilizadas para a análise e aprovação no licenciamento das obras de Arquitetura e Urbanismo por esta Prefeitura. Esses documentos são interpretativos da legislação municipal vigente, bem como complementares e reguladores da mesma em itens nela previstos e não detalhados, de modo a facilitar o andamento dos processos e o trabalho dos profissionais responsáveis técnicos pelos projetos e pela execução das obras e serviços requeridos.

As Instruções (IN) foram atualizadas e agrupadas em dois volumes, de acordo com o tipo de projeto a ser elaborado, facilitando ainda mais a pesquisa dos elementos técnicos, específicos a cada tipo de trabalho, constantes nas leis municipais. Todos os projetos apresentados devem seguir as orientações deste manual, além do atendimento às informações das consultas técnicas fornecidas pela Prefeitura para o uso requerido ao lote (consulta de uso do solo e, ou, de ocupação, consulta prévia, bem como a certidão de confrontantes), assim como as normas técnicas brasileiras e legislações federal, estadual e municipal pertinentes.

Instruções apresentadasVol. 1- Para Alvará de Construção:Pag. 02 IN 01/2005: Apresentação de Projetos Arquitetônicos, na qual deve-se observar distinções para os tipos:

Edificações Isoladas e Conjuntos de Edificações indiviso(são as edificações sem divisão em apartamentos, lojas, salas comerciais ou barracões):apresentar a Estatística Geral (item 2.2), sem Quadro de Áreas;Condomínios Horizontais(duas ou mais unidades residenciais em um mesmo lote, em casas ou blocos de até 02 pavimentos):apresentar a Estatística Geral (item 2.2) e o Quadro de Áreas das unidades autônomas (item 2.3 ou 2.3.1);Conjuntos Arquitetônicos e Edificações com Partes Comuns(com divisão em unidades isoladas: aptos., salas comerciais ou lojas):apresentar a Estatística Geral (item 2.2), e o Quadro de Áreas das unidades isoladas (item 2.4);

Pag. 17 IN 02/2005: Taxa de Ocupação e Potencial Construtivo Máximo (relação interdependente, classificada por zona);Pag. 27 IN 01/2007: Projeto de Drenagem (para ruas internas ou pátios, coberturas e áreas extensas impermeabilizadas);Pag. 29 IN 01/2009: Condomínios Urbanísticos (definições, parâmetros e requisitos da legislação);Pag. 34 IN 02/2009: Conjuntos e Edificações Residenciais Multifamiliares (definições, parâmetros e requisitos da legislação);Pag. 39 IN 03/2009: Taxa de Permeabilidade (percentual mínimo e reservatório de acumulação de águas pluviais);Pag. 41 IN 01/2013: Projeto de Sistema de Tratamento de Esgoto (para onde não houver rede pública de coleta)

Nota: utilizar também para Edificações Isoladas Exclusivas com grande de afluência de público ou de alto impacto, edificações escolares ou maiores que 1.000,00 m2);

Pag. 45 IN 02/2013: Dimensionamento das Edificações (parâmetros mínimos);Pag. 49 IN 03/2013: Projeto e Execução de Passeios e Calçadas;Pag. 53 IN 04/2013: Análise Prévia (Parte 1, para empreendimentos com mais de 30 unidades).

Procedimentos para protocolo e tramitação dos processosAnexar 01 jogo de cópias do projeto, apenas, aos documentos necessários para análise preliminar.

Atender todas as solicitações da análise do mesmo. Não anexar as cópias para aprovação, se não for solicitado por escrito no processo. Tal procedimento só traz transtornos ao serviço público municipal e ao próprio requerente, com o atraso de seu empreendimento. Qualquer documento apresentado, inclusive pranchas do projeto, só será aceito via protocolo (Rua XV de Novembro, 105, Centro).

Os projetos só poderão ser protocolados no nome do proprietário, constante na cópia atualizada da matrícula do registro de imóveis (90 dias) ou em escritura pública de compra e venda anexada à mesma, e que é o mesmo nome a constar nas pranchas do projeto com a respectiva assinatura.

Todos os proprietários do imóvel deverão assinar as pranchas do projeto aprovado, sobre seus nomes completos e CPF, para autorizar o licenciamento à parte requerente; ou anexar procuração com firma reconhecida.

Para o alvará de construção, na matrícula do lote, já cadastrado, deve o mesmo constar como retificado, unificado ou desmembrado em sua forma final, se for o caso.

Protocolo: Rua XV de Novembro, 105, Centro./ SEDUH: Rua Francisco Camargo, 86, Centro. 3656 8121 Acompanhamento: www.colombo.pr.gov.br > Prefeitura 24 horasPlantão técnico: Terças, das 8:00 às 11:30h e das 13:00 às 16:00h, na Recepção, com a cópia do projeto com as anotações da análise.

Quintas, das 8:00 às 11:30h e das 13:00 às 16:00h, pelo Telefone

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INSTRUÇÃO NINSTRUÇÃO Noo 01/2005 01/2005APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS

Todos os desenhos devem ser elaborados em conformidade com a NBR 6.492/94 da ABNT-Representação de projetos de arquitetura, com uniformidade de linguagem e clareza das informações.

Serão aceitos somente os projetos com as folhas nos formatos e dobras definidos pela NBR 10.068/87 da ABNT: A0 (1189x841mm), A1 (841x594mm), A2 (594x420mm) e A3 (420x297mm). Atender também o modelo de prancha para projetos do Anexo 1 desta Instrução.

Nos desenhos de plantas, cortes e elevações de tamanhos maiores, cuja representação na escala 1:50 não permita a inserção no formato A0, poderá ser adotada a escala 1:100; ou 1:200 com os detalhes necessários em 1:50. Em terrenos de grandes dimensões, a Implantação também poderá ser feita em escala diferente da 1:100, com detalhes em 1:50, sempre que necessário.

Os desenhos devem ser obrigatoriamente plotados. Não serão aceitas, sob nenhuma hipótese, rasuras ou emendas nas pranchas. A espessura mínima para as linhas dos desenhos é de 0,1mm. Adotar uma sequência lógica entre as espessuras das linhas, de modo que as auxiliares sejam finas, as secundárias de espessura média e as principais, de espessura grossa. Igualmente para os textos (títulos, subtítulos e detalhes), sendo que o menor tamanho de caracteres permitido é de 1,8mm, com espessura mínima de 0,2mm. Adotar medidas lineares em centímetro, sem indicação da unidade e formatada com 02 zeros à esquerda, podendo-se indicar espaço separador de centenas e decimal sobrelevada para permitir sua leitura opcional em metros (ex.: 1 005 = um metro e cinco milímetros); níveis em metro com 02 casas decimais (ex.: 01,00m); e áreas em metro quadrado (ex.: 01,00m2). São tolerados desenhos coloridos e texturas, desde que não comprometam sua clareza e legibilidade.

Para Edificações Isoladas e Conjuntos Arquitetônicos sem divisão em unidades, apresentar:• Planta de Situação (escala 1:500);• Estatística (cf. item 2.2 adiante);• Implantação com cobertura (escala 1:100);• Planta baixa de cada pavimento, 01 corte transversal e 01 longitudinal (escala 1:50) de cada

edificação a ser aprovada e 01elevação para cada testada do lote (com todas as edificações).Para Condomínios Horizontais (duas ou mais unidades no mesmo lote, até dois pavimentos):• Planta de Situação (escala 1:500);• Estatística Geral (item 2.2) e Quadro de Áreas das Unidades Autônomas (item 2.3 para casas

isoladas ou geminadas ou item 2.3.1, para unidades sobrepostas);• 01 Implantação do condomínio, com a delimitação das áreas exclusivas (numeradas) e comuns, com as áreas de projeção de todas as edificações, nominadas (escala 1:100);• Planta baixa de cada pavimento, 01 corte transversal e 01 longitudinal (escala 1:50), elevações

e planta da cobertura da/o(s) casa(s) ou bloco(s) padrão e demais edificações (escala 1:100);• 01 elevação do conjunto para cada testada (na mesma escala da Implantação).Para Conjuntos Arquitetônicos e Edificações com unidades isoladas, com ou sem partes comuns:• Planta de Situação (escala 1:500);• Estatística Geral (item 2.2) e Quadro de Áreas das Unidades Isoladas (item 2.4);• 01 Implantação, com a delimitação da(s) área(s) de projeção do(s) bloco(s)/bloco(s) tipo e das

demais edificações, nominadas (ex.: BLOCO 1 - TIPO A, GUARITA, etc.) (escala 1:100);• Planta baixa de cada pavimento, 01 corte transversal e 01 longitudinal (escala 1:50), elevações

e planta da cobertura do(s) bloco(s) ou barracões (esc. 1:100), bem como das demais edificações;• 01 elevação do conjunto arquitetônico para cada testada e 01 elevação a partir de cada rua interna,

se houver (neste caso, estas elevações substituem as elevações repetidas do item anterior) (escala 1:100 ou a mesma da Implantação).

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O carimbo das pranchas, conforme o Anexo 2, deve conter os seguintes itens:• Identificação do projeto (PROJETO ARQUITETÔNICO) e espaço para número do protocolo;

• Uso: Indicar a mesma denominação informada na guia amarela;

• Material predominante (alvenaria ou madeira) e técnica (pré-moldada ou convencional);

• Tipo de Obra: Construção Nova, Acréscimo e, ou, Reforma, conforme o caso;

• Nome do proprietário e número do CPF (pessoa física) ou do CNPJ (pessoa jurídica) com onome do representante legal, conforme documento anexado, e espaço para assinatura;

• Nome e CPF do incorporador, se houver;

• Número da prancha (e total de folhas), data e referência (conteúdo da prancha);

• Nome do autor do projeto, título profissional e número do registro no CAU;

• Nome do responsável técnico pela execução, título e número do registro no CREA;

• Espaço reservado à Prefeitura, com altura de 6cm e largura de 17,5cm, com a inscrição“Uso da Prefeitura de Colombo” (pequena), situado acima do carimbo;

• Sobre este espaço indicar dados do lote (planta, subdivisão ou loteamento, com o número dearquivo correspondente, quadra, lote, indicação cadastral, endereço oficial e bairro);

• Entre o espaço do carimbo e o reservado à Prefeitura, incluir o termo de responsabilidade:“O autor do projeto arquitetônico e o responsável pela execução da obra assumemperante o Município de Colombo e terceiros, total responsabilidade quanto ao atendimentoàs determinações do Código de Obras de Colombo (Lei n° 879/2004), normas técnicas edemais legislações municipais, estaduais e federais vigentes”.

• Acima dos dados do lote, para os casos de aprovação de edificações comerciais ou industriais com ou sem determinação de uso, incluir como nota obrigatória, o termo de compromisso:“o proprietário se compromete a realizar as adequações necessárias na edificação,se houver a instalação de estabelecimento assistencial de saúde ou de interesse da saúde,conforme legislação sanitária vigente, Lei Estadual n° 13.331/01 ou substituta, incluindo aapresentação de toda a documentação para análise do projeto pela Vigilância Sanitária”.

1. SITUAÇÃO Itens de representação obrigatória, preferencialmente em quadro de 17,5cm de largura

(tomar como referência a matrícula do imóvel, prioritariamente, e as plantas aprovadas dos loteamentos e subdivisões, disponíveis na SEDUH para consulta):

• Indicação correta do norte, conforme o mapa oficial de Colombo;

• Vias que dão acesso ao lote e via transversal mais próxima, com denominação e largura da caixa;

• Alinhamento Predial e projeção do Recuo Frontal, com indicação da largura deste;

• Indicação do Lote, da Quadra ou Subdivisão, e Lotes e loteamentos que o limitam;

• Medidas do lote, conforme consta na matrícula do Registro de Imóveis;

• Distância, pelo alinhamento predial, da esquina mais próxima;

• Projeção e indicação de quaisquer Faixas Não-Edificáveis (indicadas na guia amarela*);

• Projeção das construções regularizadas, com indicação do número do alvará de construção, do termo de conclusão e se é “a demolir”, “existente” ou “a reformar” (usar legenda, se necessário);

• Projeção das Edificações a serem aprovadas, com suas principais medidas e afastamentos.

As faixas não-edificáveis compreendem: áreas atingidas por diretriz de arruamento, faixas de serviço de tubulações ou redes de energia, áreas de preservação de corpos d’água e fundos de vale já aprovadas e as novas* a serem criadas e cadastradas (* consultar a Divisão de Topografia - DTO).

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2 ESTATÍSTICA

2.1 ConsideraçõesO cálculo da área construída deve incluir:• Área de subsolos na sua totalidade;• Área de beirais e marquises excedente a 1,20m de largura;• Área de ático habitável (com pé-direito maior ou igual a 2,20m) como sótãos, alpendres, varandas,

casas de máquinas e caixas de escada;• Áreas cobertas de volumes sem entrepiso (pé direito duplo, caixas de escadas ou de instalações)

a cada altura de 01 pé direito.São consideradas na área construída e na área de projeção, conforme as características

definidas pelo Código de Obras, porém não computadas nos cálculos da taxa de ocupação e do coeficiente de aproveitamento:

• Áreas cobertas, em alvenaria, com pé direito maior ou igual a 2,20m, com espaço interno para uso,circulação e abrigo de: centrais, dutos e caixas de instalações, máquinas e equipamentos, bem comoguaritas (podem situar-se no recuo frontal, se com até 3,00m2 e em total de até 10% de sua área).

Não são consideradas na área construída nem na área de projeção da edificação:• Cisternas e caixas de bombas hidráulicas, caixa d’água e espaço para barrilete, bem como

centrais de instalações sem espaço para circulação e uso ou com pé direito menor que 2,20m.

• Sacadas com até 1,20m de projeção, com piso acima de 4,50m do acesso ao térreo e sem parede em qualquer de suas faces (salvo se a soma das áreas isentas do pavto. for maior que 50% da área do mesmo);

Notas: Sacadas frontais com características distintas destas indicadas, assim como pavimentos em balanço,não serão aprovadas, pela proibição de existência de área construída principal no recuo frontal.

Os subsolos não são isentos do número de pavimentos da edificação, salvo se contenhamsomente centrais de instalações, com acesso restrito à manutenção e controle eventual.

Toleram-se beirais, marquises e abas verticais com projeção de até 1,20m sobre o Recuo Frontal,bem como floreiras e elementos decorativos ou de instalações técnicas, com projeção de até 0,30m.

A expressão unidades autônomas se aplica às casas de condomínios e unidades isoladas, para as unidades de edificações residenciais multifamiliares, conjuntos habitacionais, conjuntos comerciais e mistos (em que exista a separação em frações da construção). O termo edificações isoladas deve ser utilizado para as demais situações. A projeção da edificação é delimitada pelo perímetro da superfície resultante da projeção horizontal de todos os pavimentos da edificação (subsolo inteiro incluso). A altura máxima da edificação é a distância entre a face superior do piso mais baixo de acesso à edificação e o seu ponto mais alto, incluindo platibandas, dutos e chaminés.

2.2 Estatística geralDeve-se apresentar uma tabela com as informações a seguir indicadas, na mesma prancha da

Situação, de acordo com o Anexo 3 desta Instrução. No caso de projetos de condomínios de unidades autônomas ou edificações com unidades isoladas, como apartamentos, lojas, escritórios e suas áreas construídas comuns, e conjuntos arquitetônicos (de edificações isoladas), o autor deverá entregar adicionalmente uma cópia em arquivo digital, em formato de software livre (.ods) (br office, neo office, etc.).

As informações técnicas e fiscais obrigatórias para cadastro, cartório de registro de imóveis, Matrícula da Obra no INSS e planejamento e controle urbano são:

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DO LOTE:A) Área do lote, de acordo com a matrícula do cartório (m2);DAS ÁREAS CONSTRUÍDAS (m2):B) Área construída existente, regularizada, com número do alvará e do termo de conclusão,

discriminada por edificações isoladas;C) Área construída existente regularizada, a ser demolida, com número do alvará e do termo de conclusão,

discriminada por edificações isoladas;D) Área construída existente, regularizada, a ser reformada, com número do alvará e do termo de conclusão,

discriminada por edificações isoladas;E) Área construída existente a ser regularizada, discriminada por edificações isoladas e por pavimento;F) Área a construir (nova), discriminada por edificações isoladas e por pavimento;G) Área construída total no lote (F = B – C + E + F).DAS ÁREAS DE PROJEÇÃO (m2):H) Área de projeção regularizada;I) Área de projeção regularizada, a demolir;J) Área de projeção a ser regularizada;K) Área de projeção a construir (nova);L) Área total de projeção no lote (L = H – I + J + K).DOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS:M) Taxa de ocupação (%) [M = (L / A) X 100];N) Coeficiente de aproveitamento (N = G / A);O) Número de pavimentos (das edificações a serem aprovadas);P) Altura máxima (m) (dentre as edificações a serem aprovadas);Q) Número de edificações e de unidades isoladas (dentre as edificações a serem aprovadas).

2.3 Quadro de áreas para condomínios de casas isoladas ou geminadas

Nos projetos de condomínios de casas isoladas ou geminadas, é obrigatória a apresentação do “quadro de áreas”, na mesma prancha da Situação, conforme o Anexo 4 desta Instrução. O autor do projeto deve entregar também, uma cópia em arquivo digital do mesmo, em formato de software livre (.ods) para as futuras alterações com a conclusão e reformas das casas. No caso de qualquer alteração de área construída, o autor apresentará a estatística geral e o quadro de áreas corrigidos com as alterações decorrentes, no arquivo do projeto aprovado (fornecer um e-mail e solicitar o arquivo atualizado do condomínio antes de iniciar o projeto). As informações obrigatórias são:

DE CADA UNIDADE AUTÔNOMA: DAS ÁREAS COMUNS (m2):ÁREA DE PROJEÇÃO NA ÁREA EXCLUSIVA (m2); RUAS INTERNAS;ÁREA EXCLUSIVA DA UNIDADE (m2); RECREAÇÃO E JARDINS;PARCELA DA ÁREA COMUM DE TERRENO (m2); ÁREA COM LIXEIRAS COLETIVAS;ÁREA TOTAL DA FRAÇÃO (SUB LOTE) (m2); ÁREAS CONSTRUÍDAS COBERTAS;PROPORÇÃO DE ÁREA LIVRE NA ÁREA EXCLUSIVA (min.= ½); ÁREAS DE PROJEÇÃO;TAXA DE OCUPAÇÃO NA FRAÇÃO (%); ÁREA TOTAL COMUM DO TERRENO;ÁREA NÃO EDIFICÁVEL, SE HOUVER (m2). ÁREA NÃO EDIFICÁVEL, SE HOUVER.

A área total da fração é obtida pela soma da área exclusiva com a parcela de área comum pertencente à unidade. Para obtenção da parcela de área comum da unidade, divide-se a área total de uso comum pelo número de unidades autônomas (esta parcela é sempre de igual valor para todas as unidades do condomínio, pois todas as utilizam igualmente). A taxa de ocupação na fração é resultado da divisão da área de projeção da casa pela área total da fração da unidade autônoma. A área comum deve ser discriminada por uso.

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2.3.1 Quadro de áreas para condomínios de unidades autônomas superpostasNos projetos de condomínios com unidades superpostas, é obrigatória a apresentação

do “quadro de áreas”, na mesma prancha da Situação, conforme o Anexo 5 desta Instrução. Deve-se entregar também, uma cópia em arquivo digital do mesmo, em formato de software livre (.ods) para verificação, análise e controle estatístico dos parâmetros urbanísticos. As informações obrigatórias para o quadro de áreas são:

DAS ÁREAS REAIS DE CADA UNIDADE AUTÔNOMA: DAS ÁREAS REAIS COMUNS (m2):ÁREA CONSTRUÍDA EXCLUSIVA (m2); ÁREAS CONSTRUÍDAS COBERTAS:ÁREA CONSTRUÍDA EXCLUSIVA ACESSÓRIA, SE HOUVER (m2); RECREAÇÃO, GUARITA ...PARCELA DA ÁREA COMUM CONSTRUÍDA, SE HOUVER (m2); (DISCRIMINAR TODAS);ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL DA UNIDADE (m2); TOTAL;FRAÇÃO DA CONSTRUÇÃO; ÁREAS DESCOBERTAS:ÁREA DESCOBERTA DE USO EXCLUSIVO, SE HOUVER (m2); RUAS INTERNAS;PARCELA DA ÁREA COMUM DESCOBERTA (m2); RECREAÇÃO;PARCELA DA ÁREA TOTAL DE PROJEÇÃO NO LOTE (m2); ÁREAS VERDES E JARDINS;ÁREA PROPORCIONAL DO LOTE (FRAÇÃO) (m2); ÁREA COM LIXEIRAS;TAXA DE OCUPAÇÃO NA FRAÇÃO (%); ÁREA TOTAL COMUM DESCOBERTA;FRAÇÃO IDEAL DO LOTE E COISAS COMUNS* (NBR 12.721/06) ÁREA NÃO EDIFICÁVEL, SE HOUVER (m2).

DAS ÁREAS REAIS DAS EDIFICAÇÕES ISOLADAS:ÁREA CONSTRUÍDA POR PAVIMENTO (m2); NÚMERO DE UNIDADES POR PAVIMENTO;ÁREAS CONSTRUÍDAS COMUNS DO BLOCO (m2); TOTAL DE UNIDADES NO BLOCO;ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL DO BLOCO (m2); LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES NO BLOCO;ÁREA DE PROJEÇÃO DO BLOCO (m2); LOCALIZAÇÃO DO BLOCO NO CONJUNTO;

A área construída total da unidade é o resultado da soma das áreas construídas exclusiva ('porta adentro') e exclusiva acessória (vaga em garagem) com sua parcela da área comum construída. A parcela da área comum construída é obtida pela divisão da área construída comum total pelo número total de unidades do condomínio (considera-se que todos as utilizam igualmente). A fração da construção (adimensional) é a razão entre a área construída total da unidade e a área construída total das edificações no lote, dividindo-se o primeiro pelo segundo valor (a soma das frações é igual a 1,00000000).

A área total da fração é a parte do lote inteiro que cabe à unidade. É obtida pela soma da sua parcela da área de projeção das edificações no lote e da parcela da área comum descoberta (proporcionais à fração da construção). Esta parcela de área comum descoberta da unidade é igual à área comum total dividida pelo número de unidades autônomas (esta parcela é sempre de igual valor para todas as unidades). Áreas descobertas de uso exclusivo (terraços) são anotadas separadamente.

A taxa de ocupação na fração é resultado da divisão da área de projeção da unidade autônoma (sua parcela da área total de projeção no lote) pela área da fração (sua parte do lote inteiro).

Todas as áreas comuns devem ser discriminadas por uso; e as cobertas, por pavimento e por bloco. Instalações de uso comum, como churrasqueiras e centrais de instalações são anotadas separadamente.

NOTAS PARA CONDOMÍNIOS COM ESTA TIPOLOGIA DE EDIFICAÇÃO

Terraços de uso exclusivo, delimitados no térreo, devem ter sua área obrigatoriamente descoberta em no mínimo 1/2 da área exclusiva da unidade autônoma correspondente, igualmente aos outros tipos.

Se houver área comum coberta, torna-se obrigatória a construção de áreas comuns de apoio, nos termos dos itens 3.4 a 3.4.2 da Instrução Normativa 02/2009.

A área total da fração é um elemento teórico para efeito de cadastros, registros e cálculos dos parâmetros urbanísticos e demais exigências legais, que devem ser atendidos da mesma forma que o condomínio de casas isoladas ou geminadas.

* Indicação não obrigatória. Se apresentada, incluir a RRT do Memorial Descritivo e Cálculo para registro e cadastro.

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2.4 Quadro de áreas de conjuntos habitacionais, edificações residenciais multifamiliares ou edificações comerciais e residenciais

Em projetos de edificações residenciais multifamiliares, de conjuntos habitacionais ou de edificações comerciais e residenciais, é de apresentação obrigatória o “quadro de áreas”, na mesma prancha da Situação, com as informações indicadas logo a seguir e de acordo com o Anexo 6 desta Instrução. Deve-se entregar também, uma cópia em arquivo digital do mesmo, em formato de software livre (.ods). As informações obrigatórias do quadro de áreas são:

DE CADA UNIDADE ISOLADA: DAS ÁREAS COMUNS COBERTAS (m2):ÁREA CONSTRUÍDA EXCLUSIVA (m2); DISCRIMINAR TODOS OS USOS;ÁREA CONSTRUÍDA EXCLUSIVA ACESSÓRIA (m2); DISCRIMINAR AS UNIDADES DESTINATÁRIAS;PARCELA DA ÁREA COMUM CONSTRUÍDA (m2); ÁREA CONSTRUÍDA POR PAVIMENTO;ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL DA UNIDADE (m2); ÁREA CONSTRUÍDA POR EDIFICAÇÃO;FRAÇÃO DA CONSTRUÇÃO (%). ÁREA COMUM CONSTRUÍDA TOTAL.

DAS ÁREAS REAIS DAS EDIFICAÇÕES:ÁREA CONSTRUÍDA POR PAVIMENTO (m2); NÚMERO DE UNIDADES POR PAVIMENTO;ÁREAS CONSTRUÍDAS COMUNS POR BLOCO (m2); TOTAL DE UNIDADES NO BLOCO;ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL DO BLOCO (m2); LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES NO BLOCO;ÁREA DE PROJEÇÃO DO BLOCO (m2); LOCALIZAÇÃO DO BLOCO NO CONJUNTO;

Ao se indicar as áreas comuns construídas, discriminar no quadro de áreas para quais unidades isoladas elas são destinadas. O valor da parcela de área construída comum da unidad e é obtido pela divisão da área construída comum total pelo número de unidades para a qual esta se destina (neste caso a parcela de área comum construída poderá ser diferente entre as unidades, inclusive ausente em algumas, conforme essa distribuição das áreas comuns). A área construída total da unidade é o resultado da soma da área construída exclusiva da unidade isolada com sua parcela da área comum construída. Por sua vez, a fração da construção (adimensional) é a razão entre a área construída total da unidade e a área construída total da edificação, dividindo-se o primeiro pelo segundo valor.

Nota: Sacadas e terraços com acesso e uso privativo em coberturas são áreas construídas descobertas, com equivalências para efeito de cálculo do custo da unidade em relação ao empreendimento como um todo, assim como outras áreas construídas e instalações, conforme norma técnica da ABNT, e não fazem parte da fração da construção a ser registrada no Cadastro Municipal, conforme quadro do projeto arquitetônico.

3 IMPLANTAÇÃO COM COBERTURA (ESCALA 1:100)

Apresentar a Implantação na mesma prancha da Situação. Itens de representação obrigatória:• Indicação correta do norte, igualmente à Situação;• Rua(s) de acesso com nome(s), tipo(s) de pavimentação existente e largura(s);• Passeio (atender a NBR 9.050/2004 da ABNT) com Meio-Fio e Guia Rebaixada cotada

(3,20m para residências, 4,00m para comércios e 4,80m para barracões), Calçada (esta, cotada) e indicação dos tipos de Piso, e Rebaixamentos de Calçada, conforme a IN Nº04/2013;

• Medidas do lote (todos os lados, inteiros), com indicação de todos os lotes e loteamentos ou subdivisões que o limitam, de acordo com a matrícula do cartório e plantas cadastradas na SEDUH;

• Alinhamento Predial, Recuo Frontal cotado e Atingimento (se houver alinhamento predial projetado) cotado, com a área atingida, a ser doada pelo proprietário ao município antes da emissão do alvará;

• Projeção e indicação de quaisquer faixas não-edificáveis, cotadas, ou a declaração obrigatória do autor do projeto: “não existem corpos d’água a menos de 50m das divisas do lote”;

• Níveis do lote em relação ao nível da rua;• Ruas internas, pátios impermeabilizados e estacionamentos, se houverem, com o tipo de pavimentação,

largura, comprimento e áreas correspondentes, principais níveis, caimentos (→) e inclinação(%);

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• Indicação da área permeável e impermeável do lote (atender Instrução 01/2007 e 03/2009);• Medidas (todos os lados, inteiros, e metragem) de quaisquer áreas exclusivas (numeradas), e

comuns, se houverem, para as novas matrículas do condomínio e de cada unidade;• Projeção das construções regularizadas, com indicação do número do alvará de construção,

do termo de conclusão, da área construída e se é “existente”, “a reformar” (numeradas), “a demolir”ou “em andamento”, com suas principais medidas (todos os lados, inteiros) e afastamentos;

• Projeção das edificações a serem aprovadas (numeradas), com seus afastamentos e suas principais medidas (todos os lados, inteiros) (atender Art. 70, item III, do Código de Obras);

• Muros, muretas e gradís, com indicação da altura, e projeção da abertura dos portões junto à testada (proibida sobre o passeio; indicar “abertura sem portão”, se for o caso);

• Chanfro de esquina (mínimo= 2,50m) cotado;• Acessos, escadas e rampas, com indicação do tipo de piso, inclinações e medidas, bem como

detalhes em escala conveniente (edifícios, conjuntos arquitetônicos, condomínios e obras comacesso de público em geral, devem atender a NBR 9.050/2004 ABNT);

• Vagas de estacionamento (2,50x5,00)m demarcadas (numeradas, se edificação comercial, industrial ou residencial multifamiliar), acesso e circulação (e área de manobra, se for o caso) com indicação do piso, das medidas e das áreas correspondentes (atender o Estatuto do Idoso e a NBR 9.050/2004 ABNT); é proibida a localização de vagas sobre o recuo frontal;

• Área de recreação delimitada, com a locação dos equipamentos e indicação do(s) tipo(s) de piso, medidas (todos os lados, inteiros) e área correspondente;

• Apresentação da declaração “lote atendido por rede de esgoto: ligação obrigatória”, ou “Ver projeto de sistema independente de tratamento de esgoto, prancha nº 00/00”, conforme informação da guia amarela e Instrução IN 01/2013;

• Águas dos telhados cotadas, com indicação da(s) cumeeira(s) e larguras dos beirais;• Tipo e material da cobertura, com indicação da inclinação (%) e do caimento (→);• Elementos de iluminação zenital e caixas d’água externas, platibandas, calhas e rufos, bem

como dutos e chaminés (estas com a distância da edificação e divisas e indicação da altura).

Nos projetos de condomínios com áreas exclusivas delimitadas, a Implantação deve ter a representação da área de projeção das edificações e somente a projeção do beiral. A cobertura deve ser apresentada juntamente com as plantas, cortes e elevações da respectiva casa tipo ou bloco, como representação integral de construção individualizada, em uma única prancha, de acordo com o Art. 46 da Lei municipal Nº 878/2004; e assim também para quaisquer outras áreas cobertas no lote.

No caso desses condomínios, o autor do projeto arquitetônico deve entregar adicionalmente uma cópia da Implantação em arquivo digital (em formato .dwg), para as futuras alterações das casas. No caso de alteração de projeto aprovado de qualquer casa do condomínio, o autor fará a alteração (unicamente na área exclusiva da unidade) neste mesmo desenho fornecido pela SEDUH, atualizado, assim como as alterações decorrentes na estatística geral do condomínio e no quadro de áreas das unidades.

4 PLANTAS BAIXAS (ESCALA 1:50)

Itens de representação obrigatória:• Medidas da área construída do pavimento (todos os lados, inteiros) e, nos casos de condomínios

horizontais e edilícios, das áreas exclusivas e comuns;

• Indicação da área construída do pavimento (e das áreas exclusivas e comuns, se houverem) junto ao título “planta baixa” do mesmo;

• Indicação dos nomes e áreas úteis em todos os ambientes;

• Indicação dos tipos de revestimento dos pisos de todos os ambientes;

• Revestimento impermeável dos pisos das áreas úmidas em linhas finas em tom médio ou claro;

• Peças sanitárias de quaisquer banheiros e lavabos (e divisórias, se de uso coletivo), cozinhas e áreas de serviço (não representar mobiliário em nenhum ambiente);

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• Medidas internas de todos os ambientes e espessura das paredes;

• Paredes de divisa com 20cm (mínimo) e indicação dos eixos de quaisquer paredes de meação;

• Medidas das aberturas (largura, altura e peitoril ou códigos com legenda na mesma folha);

• Projeção, indicação e medidas de quaisquer elementos de iluminação e ventilação zenital;

• Principais cotas de nível dos pisos do pavimento (no acesso contíguo à soleira, na soleira, na frente de escadas ou rampas e em outros pontos, somente onde houver desníveis);

• Largura e comprimento dos lances e patamares de escadas e rampas, com indicação do tipo de piso, inclinação (%) e caimento (→) de rampas, bem como largura dos degraus (numerados) (edifícios comerciais, industriais e residenciais multifamiliares devem atender a NBR 9.050/2004 ABNT);

• Indicação da altura dos guarda corpos de quaisquer sacadas e balcões, escadas e rampas (atender a NBR 14.718/2001 ABNT nos casos nela determinados);

• Projeção e indicação de “espaço reservado para implantação opcional de elevador adaptado à PNE” com as medidas internas da caixa (poço), nos casos previstos pelo código de obras de Colombo (atender NBR 9.050/2004 ABNT e NOTA SOBRE ELEVADORES ADAPTADOS, adiante);

• Projeção da cobertura com indicação da largura dos beirais;

• Indicação e orientação das linhas de corte (em posição para representação das áreas úmidas, escadas, rampas, elevadores, zenitais e principais aberturas);

• Pelo menos uma referência topológico espacial externa à edificação.

5 CORTES (ESCALA 1:50)

As linhas de corte, 01 transversal e 01 longitudinal, devem ser posicionadas de modo a permitirem a representação do maior número possível de ambientes de área úmida, bem como rampas e escadas (com os degraus numerados igualmente à planta); estas, podem estar em projeção (com linhas tracejadas) desde que não prejudiquem a legibilidade do projeto. Os cortes deverão conter obrigatoriamente:

• Nome de todos os ambientes representados;

• Pé-direito cotado de cada pavimento, inclusive onde houver forro e desníveis do piso acabado;

• Principais cotas de nível dos pisos acabados do(s) pavimento(s) (no acesso contíguo à soleira, na soleira, na frente de escadas ou rampas e outros, somente onde houver desníveis);

• Altura máxima da edificação, cotada (o elemento mais alto pode estar em projeção);

• Altura, cotada, de guarda corpos e corrimãos de sacadas e balcões, escadas e rampas;

• Altura dos degraus, numerados igualmente à planta, da escada principal (min.= 16cm; max.= 18cm);

• Altura livre, cotada, sobre sobre todo o percurso de quaisquer rampas e escadas (mínimo= 2,00m);

• Representação e indicação do tipo de forro, caso não seja laje de concreto (esta deverá ser indicada e representada com textura apropriada);

• Representação do revestimento impermeável das paredes das áreas úmidas com linhas finas, em tom médio ou claro, e assim também os aparelhos sanitários;

• Representação e indicação de platibandas, rufos e calhas;

• Representação esquemática da estrutura do telhado e da cobertura, com Indicação da expressão “SEM USO” em áticos;

• Representação e indicação dos dutos e chaminés, cotados (estes podem estar 'em projeção');

• Projeção e indicação do “espaço reservado p/ implantação opcional de elevador adaptado à PNE”; nos casos previstos pelo Código de Obras de Colombo;

Se, e somente se, insuficientes para elucidação do projeto, deve-se apresentar mais 01 corte ou detalhe (secção) em escala conveniente e posição adequada na(s) folha(s).

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6 ELEVAÇÕES (ESCALA 1:100)

01 elevação para cada testada (e ruas internas), com identificação da rua.

6.1 ELEVAÇÕES DE CONJUNTOS ARQUITETÔNICOS E URBANÍSTICOS(ESCALA: a mesma da Implantação)

• 01 elevação do condomínio, para cada testada do lote, com representação das edificações, muros, gradis e portões, guarita, lixeiras e instalações relevantes.

• 01 elevação do conjunto arquitetônico para cada testada e 01 elevação para cada rua interna. Conforme o caso, poderão estas substituir as elevações repetidas de edificações isoladas.

NOTA SOBRE ELEVADORES ADAPTADOS AO USO DE PNEAo determinar que o projeto de edificações de 03 ou 04 pavimentos devem “prever espaço em projeto para

futura implantação de elevador adaptado”, com “especificações” para “fácil instalação”, a Lei N° 879/2004 não obriga sua instalação. Assim, é admissível que o empreendimento seja executado sem o mesmo. Se futuramente o condomínio decidir instalar o equipamento, será em um edifício já existente; logo, poderá o mesmo ser considerado adaptado de acordo com o item 5.2 da NBR 13.944/2.000 da ABNT. Desta forma, esta Instrução considera as medidas mínimas determinadas pela referida norma para a adequação ao uso por PNE, bem como a previsão de espaço para casa ou caixa de máquinas, com acesso por área comum e restrito para manutenção.

NOTA SOBRE VAGAS PARA VEÍCULOSMEDIDAS MÍNIMAS: (2,50 X 5,00)m; P/ PNE: ATENDER NBR 9.050/2004.ACESSO E LOCALIZAÇÃO: INDEPENDENTE PARA CADA VAGA. PROIBIDA NO RECUO FRONTAL.Nº MÍNIMO: 01 VAGA (EXCLUSIVA ACESSÓRIA OU COMUM DE USO EXCLUSIVO) PARA CADA UNIDADE AUTÔNOMA.

AS ÁREAS DAS VAGAS PARA VEÍCULO, COBERTAS OU DESCOBERTAS, PODEM SER INSTITUÍDAS COMO:

EXCLUSIVA ACESSÓRIA:

Demarcação e numeração obrigatória. Uso regulado pela Convenção e Regimento interno.COMUM DE USO COMUM: Demarcação obrigatória. Uso totalmente regulado pela Convenção, Regimento Interno e Assembléias.

P/ PNE: 01 DE CADA 100 VAGAS, OU FRAÇÃO, DO TOTAL EXIGIDO PARA USO PÚBLICO.

P/ IDOSOS: 05% DO TOTAL EXIGIDO PARA USO PÚBLICO.

EXCLUSIVA PRINCIPAL (UNIDADE AUTÔNOMA):

Somente as que excedem ao número mínimo exigido. Necessita identif icação e delimitação f ís ica precisa e detalhada para registro independente no cartório (pode ter vedações, portão, chaves e instalações de uso próprio, desde que de acordo com o Código de Obras). Uso regulado pela Convenção de Condomínio e Regimento interno.Parte inseparável da unidade autônoma. Numeração, demarcação e delimitação em planta são obrigatórias.

COMUM DE USO EXCLUSIVO:

EXCLUSIVA OU COMUM DE USO PÚBLICO:

Demarcação obrigatória. Uso comercial ou para visitantes de condomínio residencial, para as vagas assim determinadas, e regulado por convenção, regimento interno e assembléias.

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ANEXO 1

MODELO DE PRANCHA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS:

DADOS DO LOTE

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ANEXO 2 (EXEMPLO DE CARIMBO)

PROJETO ARQUITETÔNICOPROJETO ARQUITETÔNICO PROCESSO Nº: 01 000 000 01 000 000NOTAS:NOTAS:

1 LOTE ATENDIDO POR REDE PÚBLICA DE COLETA DE ESGOTO: LIGAÇÃO OBRIGATÓRIA PELO PROPRIETÁRIO.

2 "NÃO EXISTEM CORPOS D'ÁGUA A MENOS DE 50m DAS DIVISAS DO LOTE". (OU INDICAR E REPRESENTAR QUAISQUER FAIXAS NÃO EDIFICÁVEIS E, OU, ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE)

DADOS DO LOTEDADOS DO LOTEPLANTA / LOTEAMENTO / SUBDIVISÃO: ARQUIVO Nº: QUADRA: LOTE: INDICAÇÃO CADASTRAL:

PL/JD./VILA S. AAAAAA 000 000 AA 00 00.00.0000.00000.000ENDEREÇO OFICIAL: LOGRADOURO Nº (e Complemento): BAIRRO: QUADRÍCULA: MATRÍCULA R.G.I.:

R./AV. AAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAA A0USO EXCLUSIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE COLOMBO:

DADOS DA OBRADADOS DA OBRA

RESIDENCIAL

Estrutura: Tecnologia:

DADOS DO PROPRIETÁRIODADOS DO PROPRIETÁRIOCNPJ:

RAZÃO SOCIAL 00.000.000/0001-00CPF:

NOME COMPLETO 000.000.000 – 00

DADOS ADICIONAISDADOS ADICIONAISTítulo Profissional: CAU:

NOME COMPLETO Arquiteto e Urbanista A 00000-0Título Profissional: CREA:

NOME COMPLETO PR-000.000/D

Escala: Data: 00 / 00 / 0000ESTATÍSTICA E QUADRO DE ÁREAS - - - - - Prancha:

PLANTA DE SITUAÇÃO 1:500IMPLANTAÇÃO 1:200DETALHES DA IMPLANTAÇÃO 1:50PERFÍS DO TERRENO INDICADA

1 (OU) VER PROJETO DE SISTEMA INDEPENDENTE DE TRATAMENTO DE ESGOTO, PRANCHA Nº 00/00.

“o proprietário se compromete a realizar as adequações necessárias na edificação, se houver a instalação de estabelecimento assistencial de saúde ou de interesse da saúde, conforme legislação sanitária vigente, Lei Estadual n°

13.331/01 ou substituta, incluindo a apresentação de toda a documentação para análise do projeto pela Vigilância Sanitária.”

000 Casa 00 00.000 Livro 2

"O AUTOR DO PROJETO ARQUITETÔNICO E O RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA EXECUÇÃO DA OBRA ASSUMEM PERANTE O MUNICÍPIO DE COLOMBO E TERCEIROS, NAQUILO QUE LHES COUBER, QUE FORAM SEGUIDAS TODAS AS NORMAS DO CÓDIGO DE OBRAS."

Uso Pretendido: (Nome da Obra) RESIDÊNCIA (IGUAL À GUIA AMARELA)

Tipo Ocupação:

Tipo de Obra: (Tipo Ocupação) CONSTRUÇÃO NOVA (OU REGULARIZAÇÃO OU REFORMA)Técnica / Material (predominante): (Tipo Construção)

ALVENARIA (OU MADEIRA)

CONCRETO (OU METÁLICA)

PRÉ-FABRICAÇÃO (OU CONVENCIONAL)

Poprietário(s): (Titular do imóvel e da Obra)

Representante(s) legal(is) ou Proprietário (Pessoa Física titular do imóvel): ass:

Autor do Projeto Arquitetônico: ass:

Resp. Técnico pela Execuçãoda Obra: ass:

Engº Civil/ Arquiteto e Urbanista

Referência (Conteúdo da prancha):

01 / 04

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ANEXO 3 (EXEMPLO DE ESTATÍSTICA)

ESTATÍSTICA GERALESTATÍSTICA GERALLOTELOTE

360,00

ÁREAS CONSTRUÍDAS (m 2) *ÁREAS CONSTRUÍDAS (m 2) *B) Área construída existente, regularizada

AlvaráPavim ento

… Térreo (1º) …0000 / 0000 0000 / 0000 - 00,00 10,00 00,00 10,00

TOTAL 10,00C) Área construída existente, regularizada, a ser dem olida

AlvaráPavim ento

… Térreo (1º) …0000 / 0000 0000 / 0000 Barracão 00,00 10,00 00,00 10,00

TOTAL 10,00D) Área construída existente, regularizada, a ser reform ada

AlvaráPavim ento

… Térreo (1º) …0000 / 0000 0000 / 0000 - 00,00 00,00 00,00 00,00

TOTAL 00,00E) Área construída existente, a ser regularizada

AlvaráPavim ento

… Térreo (1º) …0000 / 0000 0000 / 0000 - 00,00 00,00 00,00 00,00

TOTAL 00,00F) Área a construir

Pavim ento

Subsolo Térreo (1º) Sótão00,00 47,00 00,00 00,00 47,00

Edícula 00,00 03,00 00,00 00,00 03,00TOTAL 000,00 050,00 000,00 000,00 050,00

050,00

Total Isenta EfetivaH) Área de projeção regularizada 10,00 00,00 10,00 I) Área de projeção, regularizada, a dem olir 00,00 00,00 10,00J) Área de projeção a ser regularizada 00,00 00,00 00,00K) Área de projeção a construir 50,00 01,00 050,00

00,00 00,00 050,00

PARÂMETROSPARÂMETROS13,89%0,1401

03,0004,00

Q) Núm ero de blocos 0201

* OBS.: Medidas indicadas a título de exemplo.

A) Área do lote (conform e m atrícula Nº 0.000 R. G. I. Colom bo) (m 2) *

Term o de Conclusão

Edificação Isolada

Term o de Conclusão

Edificação Isolada

Term o de Conclusão

Edificação Isolada

Term o de Conclusão

Edificação Isolada

Edif. Isolada2º [Mezzanino]

Edif . Principal

G) Área construída total no lote (F = B – C + E + F)

ÁREAS DE PROJEÇÃO (mÁREAS DE PROJEÇÃO (m 22))

L) Área total de projeção no lote (L = H – I + J + K)

M) Taxa de ocupação (M = (L / A) X 100) (em %)N) Coeficiente de aproveitam ento (N = G / A)O) Núm ero de pavim entos (das edif icações a serem aprovadas)P) Altura m áxim a (dentre as edif icações existentes) (em metros) Altura m áxim a (dentre as edif icações a serem aprovadas) (em metros)

Q.a) Núm ero de unidades isoladas

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ANEXO 4 (EXEMPLO DE QUADRO DE ÁREAS DE CONDOMÍNIO)

QUADRO DE ÁREASQUADRO DE ÁREAS

UNIDADE AUTÔNOMA

01 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0002 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0003 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0004 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0005 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0006 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0007 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0008 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0009 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0010 50,00 100,00 150,00 25,00 175,00

TOTAL 500,00 1.000,00 1.500,00 250,00 1.750,00

ÁREAS COMUNS (m 2)ÁREA DE LAZER EQUIPADA (PLAY GROUND) 50,00JARDINS 42,00RUAS INTERNAS E CALÇADAS 100,00

50,00INSTALAÇÕES: CENTRAL DE GLP 02,00

CISTERNA DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS + TANQUES SÉPTICOS 04,00TERRAÇO EQUIPADO COM LIXEIRAS P/ LIXO ORGÂNICO E INORGÂNICO 02,00

TOTAL 250,00PARCELA DE ÁREA COMUM POR UNIDADE 25,00

ÁREA COMUM CONSTRUÍDA

01 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000002 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000003 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000004 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000005 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000006 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000007 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000008 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000009 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000010 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,10000000

TOTAL - - 050,00 050,00 1,00000000

OBS.: * MÁXIMO = 33,33% ** MÁXIMO = ½

47,0003,00

TOTAL 50,00QUOTA DE ÁREA COMUM CONSTRUÍDA POR UNIDADE 05,00

SALÃO DE FESTAS 47,00GUARITA 03,00TOTAL 50,00QUOTA DA PROJEÇÃO DA ÁREA COMUM CONSTRUÍDA/ UNIDADE 05,00

ÁREA DE PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO* (m2)

ÁREA LIVRE EXCLUSIVA (m2)

ÁREA EXCLUSIVA DO SUB LOTE (m2)

QUOTA DA ÁREA COMUM DO LOTE (m2)

ÁREA TOTAL DO SUB LOTE (m2)

PROJEÇÃO DAS ÁREAS CONSTRUÍDAS COMUNS (Sl. Festas + Guarita)

UNIDADE AUTÔNOMA

TX. DE OCUPAÇÃO NO SUB LOTE *

PROPORÇÃO DE ÁREA LIVRE NA

ÁREA EXCLUSIVA **

FRAÇÃO IDEAL

QUOTA (m 2)DA ÁREA

CONSTRUÍDADA ÁREA DE PROJEÇÃO

ÁREA COMUM CONSTRUÍDA (m 2)SALÃO DE FESTAS (Salão com churrasqueira, Copa, I. S./ Vest. Fem e I. S./Vest. Masc.)GUARITA (com I. S. / Vest.)

PROJEÇÃO DA ÁREA COMUM CONSTRUÍDA (m 2)

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ANEXO 5 (QUADRO DE ÁREAS DE CONDOMÍNIO DE CASAS SUPERPOSTAS)

QUADRO DE ÁREASQUADRO DE ÁREAS

UNIDADE AUTÔNOMA

01 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0002 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0003 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0004 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0005 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0006 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0007 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0008 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0009 50,00 100,00 150,00 25,00 175,0010 50,00 100,00 150,00 25,00 175,00

TOTAL 500,00 1.000,00 1.500,00 250,00 1.750,00

ÁREAS COMUNS (m 2)ÁREA DE LAZER EQUIPADA (PLAY GROUND) 50,00JARDINS 42,00RUAS INTERNAS E CALÇADAS 100,00

50,00INSTALAÇÕES: CENTRAL DE GLP 02,00

CISTERNA DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS + TANQUES SÉPTICOS 04,00TERRAÇO EQUIPADO COM LIXEIRAS P/ LIXO ORGÂNICO E INORGÂNICO 02,00

TOTALTOTAL 250,00PARCELA DE ÁREA COMUM POR UNIDADE 25,00

EDIFICAÇÃO ISOLADA COMUM

01 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000002 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000003 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000004 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000005 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000006 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000007 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000008 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000009 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,1000000010 33,33% 2/3 05,00 05,00 0,10000000

TOTAL - - 050,00 050,00 1,00000000

OBS.: * MÁXIMO = 33,33% ; ** ** MÁXIMO = ½

47,0003,00

TOTAL 50,00QUOTA DE ÁREA COMUM CONSTRUÍDA POR UNIDADE 05,00

SALÃO DE FESTAS 47,00GUARITA 03,00TOTAL 50,00QUOTA DA PROJEÇÃO DA ÁREA COMUM CONSTRUÍDA/ UNIDADE 05,00

QUOTA DA ÁREA DE PROJEÇÃO DAS

EDIFICAÇÕES* (m2)

ÁREA LIVRE (TERRAÇO) EXCLUSIVA

(m2)

ÁREA EXCLUSIVA (IDEAL) DA FRAÇÃO

(m2)

QUOTA DE ÁREA COMUM DO LOTE (m2)

ÁREA TOTAL DA FRAÇÃO (m2)

PROJEÇÃO DAS ÁREAS CONSTRUÍDAS COMUNS (Sl. Festas + Guarita)

UNIDADE AUTÔNOMA

TX. DE OCUPAÇÃO NA FRAÇÃO *

PROPORÇÃO DE ÁREA LIVRE NA

ÁREA EXCLUSIVA **

FRAÇÃO IDEAL

QUOTA (m 2)DA ÁREA

CONSTRUÍDADA ÁREA DE PROJEÇÃO

ÁREA COMUM CONSTRUÍDA (EDIFICAÇÕES ISOLADAS) (m 2)SALÃO DE FESTAS (Salão com churrasqueira, Copa, I. S./ Vest. Fem e I. S./Vest. Masc.)GUARITA (com I. S. / Vest.)

PROJEÇÃO DA ÁREA COMUM CONSTRUÍDA (m 2)

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ANEXO 6 (EXEMPLO DE QUADRO DE ÁREAS DE EDIFÍCIOS E CONJUNTOS ARQUITETÔNICOS)

IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES NO CONJUNTO

BLOCO PAVTO. APTO. TIPO FINAL NºORIENTAÇÃO *

TOPOLÓGICA GEOGRÁFICA1º (Térreo) 01 A 1 e 3 FR/ESQ – DIR/FDS N/NE – S/SO 02 02

2º E 3º (Tipo) 01 B 2 e 4 FR/DIR – ESQ/FDS N/NO – S/SE 02 04

(4º) 01 C 1, 2, 3 e 4 04 04

1º (Térreo) 02 A 1 e 3 FR/ESQ – DIR/FDS N/NE – S/SO 02 022º E 3º (Tipo) 02 B 2 e 4 FR/DIR – ESQ/FDS N/NO – S/SE 02 04

(4º) 02 C 1, 2, 3 e 4 04 04

TOTAL 16

OBS:

QUADRO DE ÁREASQUADRO DE ÁREASÁREAS REAIS CONSTRUÍDAS COBERTAS DAS UNIDADES

B 1º (Térreo) 01 B = 02 00,00 00,00 00,00 00,00 0,0000000000 00 02 B = 02 00,00 00,00 00,00 00,00 0,00000000A 1º (Térreo) 01 A = 02 00,00 00,00 00,00 00,00 0,0000000000 00 02 A = 02 00,00 00,00 00,00 00,00 0,00000000

A e B 2º E 3º (Tipo) 01 B = 02 00,00 00,00 00,00 00,00 0,0000000000 00 02 B = 02 00,00 00,00 00,00 00,00 0,00000000

A e B 4º 00,00 00,00 00,00 00,00 0,0000000000 00 00,00 00,00 00,00 00,00 0,00000000

TOTAL 32 000,00 000,00 000,00 000,00 0,00000000OBS:

NOTAS:

A = B ESCADAS / ELEVADORES 00,00GARAGEM (exclusive área das vagas demarcadas) 00,00CIRCULAÇÕES INTERNAS 00,00SALÃO DE FESTAS = ADM. DO CONDOMÍNIO / SALÃO DE JOGOS 00,00TOTAL 00,00

GUARITA TOTAL 00,00TOTAL 000,00

A HALL DE ENTRADA P/ 02 APTOS. ADAPTADOS P/ PNE, NO TÉRREO. 00,00TOTAL 000,00

A = B 00,00 16 unidades = 00,00

TOTAL 000,00

QUANT./ PAVTO.

QUANT./ BLOCO

A (FR) FR/ESQ – DIR/FDS

FR/DIR – ESQ/FDSN/NE – S/SO N/NO – S/SE

B (FDS) FR/ESQ – DIR/FDS

FR/DIR – ESQ/FDSN/NE – S/SO N/NO – S/SE

* Orientação topológica (Frente ou Fundos e Lateral Esquerda ou Direita, de quem da rua de acesso ao bloco olha o imóvel) e geográfica (Face Norte, Nordeste, Noroeste, Sul, Sudeste ou Sudoeste).

BLOCO / QUANT.

PAVTO. / QUANT.

UNIDADE ISOLADA

TIPO / QUANT.

ÁREA EXCLUSIVA (m 2) ÁREA COMUM

(m 2)

ÁREA TOTAL

(m 2)

FRAÇÃO DA CONSTRUÇÃO PRINCIPAL

(PORTA A DENTRO) ACESSÓRIA (VAGA P/ CARRO)

01 C = 02 02 C = 02

* Discriminar as áreas exclusivas acessórias. Ex.: “01 vaga para veículo (2,50 x 5,00)m, demarcada e numerada, exclusive área de circulação.”A fração da construção é a soma da área exclusiva real da unidade com sua parcela da área comum real, conforme delimitadas em planta, e não corresponde necessariamente ao coeficiente de proporcionalidade do Custo Global do empreendimento, utilizado pela NBR 12.721/2006 da ABNT, nem à Fração Ideal do Terreno e Coisas Comuns, se calculada pela mesma norma.Para frações da construção não decorrentes diretamente das áreas reais, anexar uma cópia da RRT (paga) do Quadro de Áreas, conforme Memorial Descritivo da Incorporação a ser registrada na matrícula do lote no cartório, com a versão final do projeto aprovado.

ÁREAS REAIS CONSTRUÍDAS COBERTAS COMUNS DE USO COMUM (m2)

ÁREAS REAIS CONSTRUÍDAS COBERTAS COMUNS DE USO EXCLUSIVO (m2)

ÁREAS REAIS CONSTRUÍDAS DESCOBERTAS COMUNS DE USO EXCLUSIVO (m2)TERRAÇO MURADO (3,00 X 4,00)m2, ADJACENTE A CADA APTO. TÉRREO m 2 x

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INSTRUÇÃO No. 02/2005RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE OCUPAÇÃO E O POTENCIAL CONSTRUTIVO MÁXIMO

1 PARÂMETROS DEFINIDOS PELO ANEXO II DA LEI Nº. 875/04 – PLANO DIRETOR A tabela a seguir define os coeficientes urbanísticos para aplicação dos instrumentos indutores do

desenvolvimento urbano, conforme estabelece o Plano Diretor:

ZONAÍNDICE DE

ADENSAMENTO MÁXIMO

(d)

ÍNDICE DE VERTICALIZAÇÃO

(VARIÁVEL)(k)

TAXA DE OCUPAÇÃO

MÁXIMA(%)

ZDR 0,201 1 a 2 10ZUD-1 0,50 1 a 5 50ZUD-2 1,00 1 a 5 70ZUD-3 1,00 1 a 9 50ZUD-4 1,002 1 a 9 70ZPAC 1,00 1 a 5 70ZUPI-1 1,003 1 a 9 70ZUPI-2 0,25 1 a 9 10

Desta maneira, o potencial construtivo básico (l) de um terreno é dado por:

I = (1 + k/10) – (1 – k/10)

O potencial construtivo máximo (PCM), por sua vez é igual a:

PCM = l.d

Onde:

a) A expressão (1 – k/10) corresponde à taxa de ocupação do projeto (TO);b) k corresponde ao índice de verticalização, variável em função da taxa de ocupação do projeto (TO);c) d corresponde ao índice de adensamento da zona.

Assim, ao se multiplicar o PCM pela área total do terreno, tem-se o máximo de área construída permitida para o projeto dentro do zoneamento correspondente.

a) A expressão (1 – k/10) corresponde à taxa de ocupação do projeto (TO);

b) k corresponde ao índice de verticalização, variável em função da taxa de ocupação do projeto (TO);

c) d corresponde ao índice de adensamento da zona.

1 Os terrenos localizados em loteamentos aprovados anteriormente à publicação desta lei, localizados em ZDR, seguirão os índices urbanísticos de ZUD-1, restringindo-se, entretanto, seu uso às atividades próprias de ZDR.

2 Podendo chegar a 2 (dois) nos casos de Transferência do Direito de Construir ou Outorga Onerosa.3 Empreendimentos industriais em ZUPI-1 podem aumentar o Potencial Construtivo utilizando-se dos instrumentos

de Transferência do Direito de Construir ou Outorga Onerosa.

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2 TABELAS DE POTENCIAIS CONSTRUTIVOS MÁXIMOS PARA CADA ZONEAMENTO Considerando-se o zoneamento definido pelo Plano Diretor, e seus respectivos índices de

adensamento (d) e verticalização (k), torna-se possível a construção de uma tabela para cada zona, variando-se a taxa de ocupação e obtendo-se o potencial construtivo máximo correspondente, através da aplicação da fórmula de cálculo do potencial construtivo básico já mencionada anteriormente.

O procedimento de cálculo possui as seguintes etapas:1) Toma-se a taxa de ocupação (TO) do projeto sob análise, que é inserida na relação:

TO = (1 - k/10)

2) Pela relação acima obtém-se o valor do índice de verticalização (k) do projeto;

3) Se o valor de k resultante for maior do que o valor máximo admitido para a zona em que o terreno está localizado, deve-se adotar o valor máximo previsto na tabela do Anexo II da Lei Nº. 875/04;

4) Com o valor de k, calcula-se o potencial construtivo básico (l) do terreno, pela fórmula já citada anteriormente;

5) O valor de l multiplicado pelo índice de adensamento (d) relativo à zona de localização do terreno, fornece o potencial construtivo máximo (PCM) para este terreno.

Desta forma, para cada taxa de ocupação (TO) possível para um determinado projeto, tem-se um potencial construtivo máximo correspondente. O PCM aumenta à medida que a taxa de ocupação diminui.

Repetindo este procedimento de cálculo para cada taxa de ocupação de projeto em cada zona, são geradas as tabelas apresentadas na sequência, acompanhadas de um gráfico que descreve o comportamento do potencial construtivo frente às variações da taxa de ocupação do projeto, bem como da expressão geral que traduz a relação entre os dois parâmetros dentro do respectivo zoneamento.

2.1 ZONA DE DESENVOLVIMENTO RURAL (ZDR)

TO k d l PCM EXPRESSÃO GERAL

5% 2,0 0,20 0,40 0,08 08,0PCM =10% 2,0 0,20 0,40 0,08

Relação TO x PCM - ZDR

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0% 5% 10%

Taxa de ocupação do projeto (TO)

Pote

ncia

l con

stru

tivo

máx

imo

(PCM

)

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2.2 ZONA DE USO DIVERSIFICADO 1 (ZUD-1)

TO k d l PCM EXPRESSÃO GERAL

5% 5,0 0,50 1,00 0,50 5,0PCM =10% 5,0 0,50 1,00 0,5015% 5,0 0,50 1,00 0,5020% 5,0 0,50 1,00 0,5025% 5,0 0,50 1,00 0,5030% 5,0 0,50 1,00 0,5035% 5,0 0,50 1,00 0,5040% 5,0 0,50 1,00 0,5045% 5,0 0,50 1,00 0,5050% 5,0 0,50 1,00 0,50

Relação TO x PCM - ZUD-1

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

Taxa de ocupação do projeto (TO)

Pote

ncia

l con

stru

tivo

máx

imo

(PCM

)

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2.3 ZONA DE USO DIVERSIFICADO 2 (ZUD-2)

TO k d l PCM EXPRESSÃO GERAL

5% 5,0 1,00 1,00 1,00 ( )

≤≤−≤

=7,0TO5,0se,TO12

5,0TOse,1PCM

10% 5,0 1,00 1,00 1,0015% 5,0 1,00 1,00 1,0020% 5,0 1,00 1,00 1,0025% 5,0 1,00 1,00 1,0030% 5,0 1,00 1,00 1,0035% 5,0 1,00 1,00 1,0040% 5,0 1,00 1,00 1,0045% 5,0 1,00 1,00 1,0050% 5,0 1,00 1,00 1,0055% 4,5 1,00 0,90 0,9060% 4,0 1,00 0,80 0,8065% 3,5 1,00 0,70 0,7070% 3,0 1,00 0,60 0,60

Relação TO x PCM - ZUD-2

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70%

Taxa de ocupação do projeto (TO)

Pote

ncia

l con

stru

tivo

máx

imo

(PC

M)

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2.4 ZONA DE USO DIVERSIFICADO 3 (ZUD-3)

TO k d l PCM EXPRESSÃO GERAL

5% 9,0 1,00 1,80 1,80 ( )

≤≤−≤

=5,0TO1,0se,TO12

1,0TOse,8,1PCM

10% 9,0 1,00 1,80 1,8015% 8,5 1,00 1,70 1,7020% 8,0 1,00 1,60 1,6025% 7,5 1,00 1,50 1,5030% 7,0 1,00 1,40 1,4035% 6,5 1,00 1,30 1,3040% 6,0 1,00 1,20 1,2045% 5,5 1,00 1,10 1,1050% 5,0 1,00 1,00 1,00

Relação TO x PCM - ZUD-3

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

Taxa de ocupação do projeto (TO)

Pote

ncia

l con

stru

tivo

máx

imo

(PCM

)

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2.5 ZONA DE USO DIVERSIFICADO 4 (ZUD-4)

TO k d l PCM EXPRESSÃO GERAL

5% 9,0 1,00 1,80 1,80 ( )

≤≤−≤

=7,0TO1,0se,TO12

1,0TOse,8,1PCM

10% 9,0 1,00 1,80 1,8015% 8,5 1,00 1,70 1,7020% 8,0 1,00 1,60 1,6025% 7,5 1,00 1,50 1,5030% 7,0 1,00 1,40 1,4035% 6,5 1,00 1,30 1,3040% 6,0 1,00 1,20 1,2045% 5,5 1,00 1,10 1,1050% 5,0 1,00 1,00 1,0055% 4,5 1,00 0,90 0,9060% 4,0 1,00 0,80 0,8065% 3,5 1,00 0,70 0,7070% 3,0 1,00 0,60 0,60

Relação TO x PCM - ZUD-4

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70%

Taxa de ocupação do projeto (TO)

Pote

ncia

l con

stru

tivo

máx

imo

(PC

M)

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2.6 ZONAS DE PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE CULTURAL (ZPAC)

TO k d l PCM EXPRESSÃO GERAL

5% 5,0 1,00 1,00 1,00 ( )

≤≤−≤

=7,0TO5,0se,TO12

5,0TOse,1PCM

10% 5,0 1,00 1,00 1,0015% 5,0 1,00 1,00 1,0020% 5,0 1,00 1,00 1,0025% 5,0 1,00 1,00 1,0030% 5,0 1,00 1,00 1,0035% 5,0 1,00 1,00 1,0040% 5,0 1,00 1,00 1,0045% 5,0 1,00 1,00 1,0050% 5,0 1,00 1,00 1,0055% 4,5 1,00 0,90 0,9060% 4,0 1,00 0,80 0,8065% 3,5 1,00 0,70 0,7070% 3,0 1,00 0,60 0,60

Relação TO x PCM - ZPAC

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70%

Taxa de ocupação do projeto (TO)

Pote

ncia

l con

stru

tivo

máx

imo

(PC

M)

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2.7 ZONA DE USO PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAL 1 (ZUPI-1)TO k d l PCM EXPRESSÃO GERAL

5% 9,0 1,00 1,80 1,80 ( )

≤≤−≤

=7,0TO1,0se,TO12

1,0TOse,8,1PCM

10% 9,0 1,00 1,80 1,8015% 8,5 1,00 1,70 1,7020% 8,0 1,00 1,60 1,6025% 7,5 1,00 1,50 1,5030% 7,0 1,00 1,40 1,4035% 6,5 1,00 1,30 1,3040% 6,0 1,00 1,20 1,2045% 5,5 1,00 1,10 1,1050% 5,0 1,00 1,00 1,0055% 4,5 1,00 0,90 0,9060% 4,0 1,00 0,80 0,8065% 3,5 1,00 0,70 0,7070% 3,0 1,00 0,60 0,60

Relação TO x PCM - ZUPI-1

0,00

0,200,40

0,60

0,80

1,001,20

1,40

1,60

1,80

2,00

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70%

Taxa de ocupação do projeto (TO)

Po

ten

cial

co

nst

ruti

vo m

áxim

o (

PC

M)

2.8 ZONA DE USO PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAL 2 (ZUPI-2)TO k d l PCM EXPRESSÃO GERAL

5% 9,0 0,25 1,80 0,45 45,0PCM =10% 9,0 0,25 1,80 0,45

Relação TO x PCM - ZUPI-2

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0% 5% 10%

Taxa de ocupação do projeto (TO)

Pote

ncia

l con

stru

tivo

máx

imo

(PC

M)

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3 QUADRO RESUMO DAS EXPRESSÕES GERAIS DA RELAÇÃO ENTRE TAXA DE OCUPAÇÃO DO PROJETO (TO) E POTENCIAL CONSTRUTIVO MÁXIMO (PCM)

ZONA EXPRESSÃO GERAL - TO x PCM

ZDR 08,0PCM =

ZUD-1 5,0PCM =

ZUD-2 ( )

≤≤−≤

=7,0TO5,0se,TO12

5,0TOse,1PCM

ZUD-3 ( )

≤≤−≤

=5,0TO1,0se,TO12

1,0TOse,8,1PCM

ZUD-4 ( )

≤≤−≤

=7,0TO1,0se,TO12

1,0TOse,8,1PCM

ZPAC ( )

≤≤−≤

=7,0TO5,0se,TO12

5,0TOse,1PCM

ZUPI-1 ( )

≤≤−≤

=7,0TO1,0se,TO12

1,0TOse,8,1PCM

ZUPI-2 45,0PCM =

A expressão PCM = 2 (1 - TO) é originada da função linear obtida nos gráficos (exceto para ZDR, ZUD-1 e ZUPI-2). A função resultante em cada gráfico é

y = - 2x + 2; sendo x = TO e y = PCM, tem-se:

( )TO12PCMTO22PCM2TO2PCM −=∴−=∴+−=

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ANEXO 1 – EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE OCUPAÇÃO (TO) E O POTENCIAL CONSTRUTIVO MÁXIMO (PCM) PARA UM DADO PROJETO

A) Para um lote de 360 m², localizado em ZUD-3, inicialmente com um projeto que possui 50% de taxa de ocupação (180 m² de área de projeção), tem-se um potencial construtivo máximo igual a 1 (pois PCM = 2 (1 – 0,5) = 1, se 0,1 ≤ TO ≤ 0,5). A área construída máxima permitida será de 1 x 360 = 360 m², equivalente a 2 pavimentos com 180 m² cada um.

B) Caso o projetista deseje utilizar uma taxa de ocupação para o mesmo projeto de 40% (144 m² de área de projeção), no lote de 360 m², em ZUD-3, tem-se como potencial construtivo máximo o valor 1,2 (pois PCM = 2 (1 – 0,4) = 1,2, se 0,1 ≤ TO ≤ 0,5). A área construída máxima permitida será de 1,2 x 360 = 432 m², equivalente a 3 pavimentos com 144 m² cada um.

C) Com a redução da taxa de ocupação do projeto para 33% (120 m² de área de projeção), no mesmo lote de 360 m², em ZUD-3, o potencial construtivo máximo será 1,33 (pois PCM = 2 (1 – 0,33) = 1,33, se 0,1 ≤ TO ≤ 0,5). A área construída máxima permitida será 1,33 x 360 = 480 m², equivalente a 4 pavimentos com 120 m² cada um.

D) Entretanto, se este mesmo lote, de 360 m², estivesse situado na ZPAC, e se o projeto utilizasse uma taxa de ocupação de 33% (120 m² de área de projeção), o potencial construtivo máximo seria 1 (pois PCM = 1, se TO ≤ 0,5). A área construída máxima permitida seria 1 x 360 = 360 m², equivalente a 3 pavimentos com 120 m² cada um.

E) Com um projeto que possua uma taxa de ocupação de 50% (área de projeção de 180 m²), mas em um lote de 360 m² em ZUD-1, tem-se uma área máxima construída permitida de 0,5 x 360 = 180 m² (pois neste caso PCM = 0,50), equivalente a somente 1 pavimento.

F) Considerando-se o mesmo lote de 360 m², em ZUD-1, mas com um projeto de taxa de ocupação de 25% (90 m² de área de projeção), percebe-se que a área máxima permitida permanece igual a 0,5 x 360 = 180 m², porém podendo ser distribuída em 2 pavimentos de 90 m² cada um.

G) Para um lote de 1000 m², em ZUPI-1, ao se projetar uma edificação com 25% de taxa de ocupação (250 m² de área de projeção), atinge-se o potencial construtivo máximo de 1,5 (pois PCM = 2 (1 - 0,25) = 1,5, se 0,1 ≤ TO ≤ 0,7). A área máxima construída permitida é de 1,5 x 1000 = 1500 m², equivalente a 6 pavimentos de 250 m² cada um.[1]

[1] Além das relações entre a taxa de ocupação e o potencial construtivo máximo, o projeto deverá atender também ao disposto no Art. 25 da Lei Nº. 877/04 – Uso e Ocupação do Solo: “A altura de uma edificação não poderá superar a extensão resultante da soma do afastamento frontal com a largura do logradouro onde se localiza”.

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IN 01/2007IN 01/2007DRENAGEM SUPERFICIAL

Para aprovação de projeto arquitetônico de conjuntos habitacionais e de condomínios em que haja pelo menos uma rua interna (tipo 2, A ou B, conforme a Lei n° 878/04), ou nas edificações e conjuntos arquitetônicos com área impermeabilizada igual ou maior que 1.000,00m2, é obrigatória a representação dos elementos do projeto de drenagem das águas pluviais.

A representação dos elementos da drenagem deve constar no projeto da Infraestrutura dos empreendimentos nesta Instrução indicados, de acordo com as Instruções nº 01/2009 e nº 02/2009. O detalhamento do projeto de drenagem poderá estar incorporado ao projeto arquitetônico. Se o responsável técnico pelo projeto de drenagem não for o autor do projeto arquitetônico e nem o responsável pela execução da obra, o requerente deverá anexar o projeto de drenagem ao processo. Em qualquer caso é obrigatória a apresentação da ART ou RRT de projeto e execução da drenagem, bem como a representação simplificada dos seus elementos na Implantação da Infraestrutura, para aprovação do projeto arquitetônico desses empreendimentos.

O conteúdo mínimo do Projeto de Drenagem a ser apresentado é:

• Implantação da rede de drenagem (escala 1:100);

• Seção transversal da(s) rua(s) internas (escala 1:50);

• Detalhe genérico das caixas coletoras, de ligação e de inspeção e manutenção (escala 1:50);

• Detalhe simplificado de Reservatório de Acumulação de Águas Pluviais (Ver Instrução N° 03/2009).

1 IMPLANTAÇÃO DA DRENAGEM (ESCALA 1:100)

Itens mínimos a serem apresentados na Implantação do Projeto Arquitetônico:

• Planta das áreas impermeabilizadas correspondentes à(s) rua(s) interna(s) e estacionamentos e outras, com a delimitação da pista de rolamento, rampas e acessos, das calçadas com meio-fio e guias rebaixadas, das áreas de projeção das edificações e seus beirais, ou das coberturas, das áreas complementares como quadras poliesportivas, pátios e terraços, bem como quaisquer áreas de influência na coleta das águas.

• Indicação das medidas (todos os lados, inteiros) das áreas de influência para cálculo das vazões, conforme os níveis de projeto e do terreno, com os respectivos caimentos (→) e percentuais (%).

• Indicação do tipo de pavimentação da pista de rolamento, das calçadas e de quaisquer outras áreas impermeabilizadas e material e inclinação das coberturas, com as respectivas metragens.

• Níveis do lote em relação à rua de acesso, no início e fim de rampas, nos acessos de cada edificação e os principais níveis das vias internas.

• Identificação dos elementos aparentes da rede, como calhas e tampas ou grades de caixas e tanques, bem como quaisquer bacias a céu aberto, de acordo com o projeto da drenagem.

• Indicação do sentido de entrada (→) e saída (→) das águas pluviais, desde cada elemento de captação até o(s) reservatório(s) de contenção de cheias e deste(s), até ligação à galeria pública ou outra destinação aprovada pela Divisão de Topografia, com referência ao projeto da drenagem ou com a projeção das tubulações e indicação das inclinações (→), do diâmetro (Ø) e da especificação do material dos tubos.

• Projeção dos elementos subterrâneos, como caixas de ligação e Reservatório de Contenção de Cheias, com identificação e medidas correspondentes, inclusive dos elementos da rede de esgoto sanitário e seus afastamentos obrigatórios , de acordo com o projeto da drenagem e com o projeto hidrossanitário.

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2 SEÇÃO TRANSVERSAL DA RUA INTERNA (escala 1:50)

Apresentar 01 seção transversal de cada rua interna, com:• Representação da pista e passeios com muros, calçadas, meio fio, bueiros, tubos e caixas de ligação;• Indicação dos materiais das camadas (sub-base, base e pavimento);• Caimentos (← →) dos pavimentos, inclusive calçadas, e seus percentuais (%) correspondentes;• Indicação da profundidade média () dos elementos enterrados;• Referência ao Projeto da Drenagem ou indicação do diâmetro (Ø) e especificação dos tubos, bem

como os materiais, as técnicas e a espessura mínima para as camadas da pavimentação;

3 DETALHE GENÉRICO DAS CAIXAS DA REDE (escala 1:50)

Apresentar 01 detalhe de cada tipo de caixa (coletora, de ligação, de inspeção e retenção), com:• Planta, com as medidas internas, externas e das paredes, inclusive projeção de tampa e abertura;• Corte, com base, paredes e fechamento com tampa, inclusive abertura, com as alturas e espessuras;• Pontos de ligação com a rede [tubos de entrada (→) e saída (→)] em corte e planta;• Vista do fechamento superior com tampa, inclusive abertura, apoio ou projeção da caixa, com suas medidas e

detalhes correspondentes, inclusive referência topológico espacial de implantação;• Referência ao Projeto da Drenagem ou especificação dos materiais e técnicas de execução,

inclusive de reaterros e compactações adjacentes.

4 MATERIAIS A SEREM EMPREGADOS É permitida a execução da base do pavimento em materiais como saibro, brita ou pedrisco e

deve ser garantida uma compactação adequada, com técnica indicada no projeto, para obtenção da resistência adequada ao tráfego de veículos e à segurança e acessibilidade de pedestres.

Na pavimentação de ruas internas e estacionamentos, poderão ser utilizados como acabamento final da pista de rolamento: blocos de concreto, asfalto, concreto armado ou paralelepípedo. Não é permitido o acabamento final em saibro, brita, pedrisco ou qualquer material ou técnica que não garanta condições adequadas de resistência, aderência e escoamento das águas pluviais.

Nas calçadas, atender a IN 03/2013.

Os materiais a serem empregados para execução das tubulações são os tubos de concreto (armado, se sob circulação de veículos) ou de PVC. As caixas coletoras (sem areia) e de ligação devem ser executadas em concreto armado ou alvenaria de blocos cerâmicos revestida com argamassa.

5 ANÁLISE DO PROJETO DE DRENAGEMO projeto de drenagem será objeto de análise pelo Departamento de Urbanismo (DPUR),

apenas no que se refere à compatibilidade do projeto apresentado com esta Instrução, e pela Divisão de Topografia (DTO) sobre as necessidades de escoamento das águas pluviais do imóvel, e será informado se houver necessidade de prolongamento da tubulação ao longo da via pública, para ligação obrigatória à tubulação da rede de drenagem mais próxima, a encargo do requerente, conforme pareceres emitidos no próprio processo de aprovação do projeto arquitetônico.

Se o lote for atingido por tubulação que coleta águas pluviais de outros lotes vizinhos além do próprio imóvel, ou de toda a quadra ou de várias quadras, será exigida a criação e manutenção de uma faixa não-edificável de serviço, a ser definida pela DTO, conforme as características do local, com representação obrigatória no projeto arquitetônico.

Nota: De acordo com o Art. 86 da Lei n° 879/04, os terrenos em declive somente poderão esgotar as águas pluviais para os terrenos à jusante, quando não for possível seu encaminhamento para as ruas em que estão situados. Para este caso, as obras de canalização das águas pluviais ficarão a cargo do interessado, devendo o proprietário do terreno à jusante permitir a sua execução.

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INSTRUÇÃO NINSTRUÇÃO Noo 01/2009 01/2009CONDOMÍNIOS URBANÍSTICOS

Os condomínios urbanísticos são regidos pelas Leis Municipais Nº 875/2004, do Plano Diretor, Nº 877/04, de Uso e Ocupação do Solo, Nº 878/04, de Parcelamento e Nº 879/04, do Código de Obras, por esta Instrução Normativa resumidas, complementadas e em alguns casos detalhadas, bem como pelas demais leis e normas técnicas brasileiras aplicáveis.

1 DEFINIÇÕES

1.1 Condomínio Urbanístico:

É qualquer conjunto de duas ou mais unidades autônomas, em edificações de até dois pavimentos, agrupadas ou isoladas, destinadas a fins residenciais, em um mesmo lote.

1.2 Unidade Autônoma:

É o espaço físico destinado ao uso exclusivo e independente por uma economia unifamiliar, vinculado a uma fração ideal de um terreno. Compreende uma edificação singular, ou uma sua parte isolada, sobre um terreno em comum com uma ou mais unidades condominiadas.

1.3 Fração:

É a expressão de uma parte ideal do terreno e sua parcela das áreas comuns em relação a todo o lote. Compreende uma porção determinada do lote, delimitada ou não, que é exclusiva da unidade autônoma, mais a sua parcela indissociável das porções de uso comum do mesmo, se houver.

1.4 Área Exclusiva:

É a parte do lote destinada ao uso exclusivo da unidade autônoma. Compreende a parte da fração que contém ou com ela mantém vínculo indissociável com o objeto de sua propriedade exclusiva, que é a área construída coberta, privativa e inviolável da moradia. É de propriedade comum e pode ser total ou parcialmente delimitada para uso exclusivo, ou não delimitada, como em vilas ou casas superpostas.

1.5 Área Comum:

É a parte ideal do lote, de propriedade comum e destinada ao uso comum de todas as unidades. Compreende toda área do lote não delimitada para uso exclusivo de qualquer unidade, com ou sem quaisquer benfeitorias e instalações de uso comum. Igualmente dividida, integra a parte ideal de cada fração.

1.6 Dimensão Frontal:

É a extensão linear total de uma área exclusiva sobre o alinhamento predial, por onde a delimita com a respectiva via pública, ou sobre qualquer alinhamento interno, por onde a delimita com a rua interna.

2 RESTRIÇÕES

2.1 De acordo com as definições de condomínio dadas pela Lei de Parcelamento do Solo e pelo Plano Diretor, é proibida a integração de unidade autônoma não residencial nos condomínios, sem exceção.

2.2 Sua implantação é proibida nas zonas de uso predominantemente industrial (ZUPI 1 e ZUPI 2) e na zona de desenvolvimento rural (ZDR).

2.3 Atendimento obrigatório à distância mínima entre empreendimentos com mais de 15 unidades, conforme o Anexo II da Lei de Parcelamento do Solo (solicitar informação atualizada à SEDUH sobre outros alvarás ou termos de conclusão emitidos ou em andamento, próximos ao lote, antes de iniciar o projeto).

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3 CLASSIFICAÇÃO

3.1 A tipologia das edificações em condomínios urbanísticos é determinada pela forma de agrupamento das unidades autônomas:

3.1.1 Casas Isoladas: unidades autônomas em edificações sem qualquer vínculo construtivo com edificações de outras unidades no lote e com até 02 pavimentos cada.

3.1.2 Casas Geminadas: grupamentos de 02 ou mais unidades autônomas, horizontalmente contíguas e divididas por parede comum, cada qual com até 02 pavimentos, e assim em blocos horizontais de no máximo 08 unidades, denominados edificação horizontal multifamiliar.

3.1.3 Casas Superpostas: grupamentos em 02 pavimentos independentes, divididos por laje comum, cada qual com 01 unidade autônoma ou mais, horizontalmente contíguas e divididas por parede comum e qualquer delas com no máximo 01 pavimento cada, em blocos horizontais de no máximo 08 unidades.

Notas: Toleram-se unidades autônomas com um de seus dois pavimentos parcialmente subterrâneo, em subsolo unicamente para usos de permanência transitória e com acessibilidade universal.

Exige-se em blocos de casas superpostas, e admite-se em blocos de sobrados geminados, ático comum com área de instalação de até 30,00m2 e pé direito máximo de 2,20m, provido de iluminação e ventilação naturais, unicamente para central de equipamentos e instalações comuns, com acesso restrito, por área comum, e exclusivo para manutenção das instalações e da cobertura. Não pode ser computado como área construída, portanto, é isento para o cálculo do potencial construtivo.

Admite-se varandas em terraços sobre o 2º pavimento, somente se sem piso em sua cobertura, privativas da moradia, com área máxima de 1/3 da área do pavimento imediatamente inferior e com pé direito de 2,40m. Sua área construída é computada no cálculo do potencial construtivo, com a consequente redução de igual área no pavimento inferior. Não é considerada pavimento.

3.2 A tipologia dos condomínios é determinada pela quantidade de unidades autônomas e sua forma de acesso às mesmas, conforme a tabela a seguir:

CARACTERÍSTICASTIPO DE CONDOMÍNIO

1 2 A BNº DE UNIDADES DE 02 A 08 DE 02 A 15 DE 16 A 30 MAIS DE 30

ACESSO SOMENTE POR VIA PÚBLICA

SOMENTE POR VIA INTERNA (“VILA”, SE POR PRAÇA INTERNA OU PÁTIO)(“VILA”, SE POR PRAÇA INTERNA OU PÁTIO)

SOMENTE POR VIA INTERNA

4 REQUISITOS LEGAIS E TÉCNICOS

4.1 É obrigatório o atendimento ao comprimento máximo de quadra (testada máxima de lote), indicado no Anexo I da Lei N° 878/2004, também aplicado a quaisquer divisas do lote:

Z0NA TESTADA MÁXIMA (m)ZPAC 1 -ZPAC 2 180ZUD 1 180ZUD 2 120ZUD 3 120ZUD 4 150

Nota: Caso o lote possua dimensões superiores a esses limites para testada ou divisas do mesmo, será obrigatório o parcelamento, com doação de área para abertura de rua, interligada ao sistema viário local, se tecnicamente possível e de acordo com parecer técnico de Análise Prévia, obrigatória, para o projeto do empreendimento.

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4.2 Atendimento aos parâmetros urbanísticos, com a apresentação dos dados estatísticos gerais do condomínio e informações específicas de cada unidade autônoma, organizadas na “estatística geral” e no “quadro de áreas”, exatamente de acordo com a Instrução Normativa nº 01/2005.

4.3 Projeto Arquitetônico completo da(s) casa(s)-tipo ou bloco(s)-tipo, como construção individualizada, com a representação do eixo de quaisquer paredes de meação e identificação das unidades correspondentes em cada projeção ortogonal, bem como o projeto completo de quaisquer outras edificações no lote.

4.4 Adequação ao sistema viário e às diretrizes urbanísticas e de preservação ambiental do município, com integração à estrutura urbana existente, de acordo com a Lei Municipal 875/2004, do Plano Diretor.

4.4.1 Acesso entre malhas viárias interna e pública através de um único ponto, com no máximo 01 guia rebaixada nos condomínios tipos 2 e A; e, nos de tipo B, 02 guias rebaixadas, justapostas .

4.4.2 Acessos com justaposição da guia rebaixada a cada 02 unidades nos condomínios tipo 1; ou em conjunto com até 01 peça não rebaixada adjacente e, assim justapostas, a cada 02 unidades;

4.5 Projeto da Infraestrutura, mínima obrigatória, com as obras de urbanização e instalações, de acordo com o Art. 56 da Lei Municipal 878/2004 e com as Instruções IN 01/2007, IN 03/2009 e IN 01/2013, e com:

• planta das áreas comuns, com seus usos e medidas (todos os lados, inteiros, e metragens);• quaisquer vias internas com acesso e pista de rolamento, passeios, calçadas e rebaixamentos,

meio fio e guias rebaixadas cotadas, rampas e taludes com seus caimentos e percentuais; com suas medidas, tipos de material e principais níveis e desníveis, inclusive nos acessos de cada unidade;

• indicação e delimitação de pisos impermeáveis e projeção de coberturas, com as respectivas medidas (todos os lados, inteiros, e metragens), tipo de material empregado, caimentos e seus percentuais;

• os elementos visíveis das redes e instalações de uso comum, com a projeção dos subterrâneos, inclusive posição e detalhes de caixas, painéis e pontos de ligação às redes, para cada unidade;

• o tratamento paisagístico, muros, gradís e portões, e equipamentos de recreação e lixeiras coletivas;

4.5.1 Nos condomínios com via interna, a rede de drenagem deve conduzir as águas pluviais das áreas de influência do lote para (→) reservatório(s) de acumulação e, deste(s), (→) conduzir o excedente à galeria pública ou outra destinação aprovada pela divisão de topografia da Prefeitura.

4.5.2 Nos condomínios de qualquer tipo, em lotes desprovidos de rede pública de coleta de esgoto, os sistemas independentes de esgotamento sanitário devem conter tanques sépticos coletivos, em área visitável pela fiscalização e aprovada pela vigilância sanitária, e em todo caso possível, próxima à rua passível de futura instalação de rede pública de coleta, para a ligação obrigatória.

4.5.3 O acesso à coleta de lixo deve ser em nível e sem quaisquer obstáculos ou riscos de acidentes.

4.6 Parâmetros urbanísticos específicos dos condomínios:

PARÂMETROSMÍNIMOS

CONDOMÍNIO TIPO

1 2 A B

DIMENSÃO FRONTAL 7,00m 7,00m 10,00m VER TABELA*

ÁREA EXCLUSIVA DA UNIDADE 150,00m2 150,00m2 200,00m2 VER TABELA**

RECREAÇÃO DISPENSADA 15,00m2 / UNIDADE 20,00m2 / UNIDADE 10% DA ÁREA DO LOTE

Notas: A dimensão frontal das áreas exclusivas sobre o alinhamento interno deve ser constituída de apenas um segmento de linha, paralelo ou perpendicular ao eixo da via, ou assim harmônica ao eixo em curva. Tolera-se uma segunda dimensão frontal interna da mesma forma e com o mínimo de 20% dessa medida.

A dimensão frontal das áreas exclusivas sobre qualquer alinhamento predial, com delimitação em linha com mais de um segmento, será considerada a soma desses segmentos e, mesmo sem acesso pela via pública, deve também atender as medidas mínimas obrigatórias, nesta Instrução indicadas.

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4.6.1 * A dimensão frontal mínima para condomínios tipo B é determinada de acordo com o zoneamento:

ZONA DIMENSÃO FRONTAL MÍNIMAZPAC I 12,00mZPAC 2 15,00mZUD 1 20,00mZUD 2 10,00mZUD 3 12,00mZUD 4 20,00m

4.6.2 ** A área exclusiva mínima da unidade, que é a fração do lote total menos a sua parcela das áreas de uso comum do mesmo, é determinada pelo tipo de condomínio e, especialmente para as unidades dos condomínios tipo B, é determinada de acordo com a zona que abrange o lote:

ZONA ÁREA EXCLUSIVA MÍNIMAZPAC I 360,00m2

ZPAC 2 600,00m2

ZUD 1 1.000,00m2

ZUD 2 250,00m2

ZUD 3 360,00m2

ZUD 4 1.000,00m2

Nota: Nos condomínios sem delimitação das áreas exclusivas, ou com sua delimitação parcial, a área ideal de terreno, exclusiva de cada unidade autônoma, também não pode ser inferior às áreas exclusivas mínimas, nesta Instrução indicadas.

4.6.3 A taxa de ocupação máxima para condomínios é de 33%, em todo e qualquer caso . Somente dentro da área exclusiva das unidades de condomínios com rua interna , a sua porção obrigatória de área livre é proporcionalmente menor. Nessa área de uso exclusivo, a Lei 878/2004 exige uma área livre, ou desembaraçada de quaisquer elementos construtivos em toda a sua altura, pelo menos igual à área de projeção da edificação no térreo. Na sua parte ideal (fração ou sub lote), inclusive parcela de construções de uso comum, a ocupação máxima deve ser como no todo, de 33%.

4.6.4 A planta da recreação deve evidenciá-la como espaço de interação social, não fragmentado, com:

•fácil acesso desde as áreas exclusivas, através da área comum, protegido da circulação de veículos;

•projeção de círculo inscrito de diâmetro mínimo de 3,00m para cada 30 unidades, ou fração;

•área descoberta de no mínimo 50% de sua área total, com equipamentos e instalações;

Notas: Localização proibida sobre recuo frontal, áreas de preservação e de circulação e estacionamento.

Em áreas não-edificáveis, somente se totalmente descoberta e, em fundos do lote, somente com apresentação de projeto específico em composição com jardim e área verde com mata nativa existente ou plantada, contígua à vegetação permanente de lotes vizinhos ou área pública, e sem fracionamento ou descontinuidade de mata nativa ou de vegetação existente no loteamento, se aprovada pelo DPUR.

4.6.5 São obrigatórios os afastamentos mínimos das edificações, de acordo com o Código de Obras de Colombo e, em especial:

• 1,50m do alinhamento da via interna, independente de aberturas e do tipo de condomínio;

• 1,50m das aberturas de paredes e guarda corpos de sacadas para as divisas do lote e para as áreas de uso exclusivo das outras unidades autônomas ou quaisquer edificações de uso comum;

• Recuo Frontal e de Fundos, conforme indicado na Guia Amarela.

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4.7 O sistema viário interno deve ser configurado de acordo com a tipologia do condomínio e existência de unidades autônomas com acesso por um ou pelos dois lados de cada via, e com as seguintes características e dimensões mínimas:

CONDOMÍNIO TIPO

Nº DE ALINHAMENTOS

INTERNOS

LARGURAS MÍNIMAS DA VIA INTERNA (m) nMIN DA ÁREA DE RETORNO*

(m)PASSEIO

(ESQ.) PISTA PASSEIO (DIR.) TOTAL

1 00 - - - - -2 01 01,50 04,50 00,00

06,00 12,0000,00 04,50 01,50

02 01,50 05,00 01,50 08,00 16,00A 01 03,00 07,00 00,00

10,00 20,0000,00 07,00 03,0002 01,50 07,00 01,50

B 02 03,00 07,00 03,00 13,00 26,00(+ DE 60 UNID.)

**04,00 07,00 04,00 15,00 30,00

Notas: * A área de retorno é obrigatória em quaisquer trechos em que houverem mais de 07 unidades em um mesmo alinhamento de vias internas sem saída.

** As medidas mínimas indicadas para condomínios com mais de 60 unidades poderão ser revistas em consulta prévia, em cada caso particular; e poderão atingir os mesmos padrões para loteamentos, mas em nenhum caso, ultrapassá-los; ou ainda considerar a necessidade de áreas internas de acumulação de veículos para acesso e, ou, complementares, para estacionamento de veículos de visitantes, bem como faixas de segurança para travessia de pedestres e até redutores de velocidade.

4.8 Variação no padrão arquitetônico

Para condomínios com mais de 60 unidades autônomas é obrigatório o projeto de padrões arquitetônicos distintos em volume ou forma geral das casas ou blocos. Pode ser considerado como padrão distinto a variação na forma de agrupamento (isoladas, geminadas ou superpostas) e número das unidades em blocos (máximo 08) ou ainda a planta tipo e o número de pavimentos (máximo 02). Um dos padrões deverá representar no mínimo 25% do número total de casas ou blocos.

5 DOAÇÃO DE ÁREA INSTITUCIONAL

Para empreendimentos com mais de 30 unidades residenciais, é obrigatória a doação pelo proprietário ao município de uma área livre e edificável de no mínimo 20% da área do lote, para construção de equipamentos públicos, a qual poderá situar-se no próprio lote, ou na mesma proporção em valor mercadológico dos terrenos, se contígua ou separada do lote do empreendimento.

A proposta de área para doação deverá fazer parte da Consulta Prévia do projeto do condomínio, em processo separado e de acordo com a Instrução 04/2013. A aceitação desta área dependerá do parecer técnico emitido nesta consulta prévia, que em prazo determinado servirá de base para análise, avaliação técnica e aceitação definitiva pela Comissão de Gestão Territorial e Ambiental de Colombo (CGTAC), em outro processo, para alvará de construção do condomínio.

Nota: O alvará de construção para empreendimentos com doação obrigatória de área ao município só será emitido mediante cópia autenticada da matrícula do imóvel com o registro desta doação.

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IN 02/2009IN 02/2009CONJUNTOS HABITACIONAIS E EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES E MISTAS

Os empreendimentos aqui apresentados são regidos pelas Leis Municipais Nº 875/2004, do Plano Diretor, Nº 877/2004, de Uso e Ocupação do Solo, Nº 878/2004, de Parcelamento e Nº 879/2004, do Código de Obras, por esta Instrução Normativa resumidas, complementadas e em alguns casos detalhadas, bem como pelas demais leis e normas técnicas brasileiras aplicáveis.

1 DEFINIÇÕES1.1 Edificação residencial multifamiliar (ou mista, se com unidades comerciais e, ou, de serviços integradas)

Consiste no agrupamento de unidades isoladas, verticalmente superpostas, a partir de 03 pavimentos, inclusive, em uma única edificação vertical para uso residencial condominiado.

1.2 Conjunto habitacional

Consiste no agrupamento de unidades isoladas, verticalmente superpostas, a partir de 03 pavimentos, inclusive, em mais de uma edificação para uso exclusivamente residencial condominiado.

1.3 Unidade Isolada

É a parte ideal de uma edificação, destinada ao uso independente por uma economia autônoma. Compreende a parte isolada de uma edificação com mais de uma unidade, mais a sua parcela da parte da edificação comum às mesmas. Tem matrícula própria no registro de imóveis, como parte ideal do imóvel, individualizada e caracterizada de acordo com o projeto arquitetônico, representada por uma fração ideal.

1.4 Área Exclusiva

É a parte da unidade isolada, separada para uso privativo e independente por uma economia. Compreende a parte da fração equivalente ao objeto de sua propriedade exclusiva, que é a área construída real, coberta, privativa e inviolável da moradia ('porta adentro'), mais qualquer área construída exclusiva acessória, como um compartimento de uma garagem, com sua parte ideal vinculada à matrícula daquela unidade.

1.5 Área Comum de Uso Comum

É a parte da construção, de propriedade comum e destinada ao uso comum dos condôminos. Compreende a área da construção destinada para uso comum a determinadas unidades ou a todas elas, conforme registro. Proporcional ou igualmente dividida, integra a parte ideal de cada uma dessas frações.

1.6 Área Comum de Uso Exclusivo

É a parte da construção, de propriedade comum, destinada ao uso exclusivo de determinada unidade. Compreende a área comum separada para uso exclusivo de uma unidade; como uma vaga delimitada e identificada em garagem de uso comum, convencionada para uso exclusivo por uma unidade determinada.

1.7 Fração da Construção

É a expressão da proporção da área construída total de uma unidade isolada em relação à área total de toda a edificação. Compreende a área construída real, coberta, exclusiva da unidade, inclusive qualquer área exclusiva assessória vinculada à mesma, mais a sua parcela da área construída real, coberta, comum (inclusive comum de uso exclusivo a outras unidades), dividida pela área total construída no lote.

1.8 Fração Ideal do Terreno (ou fração ideal do lote e coisas comuns)

É a expressão da proporção do custo da área construída total da unidade isolada em relação ao custo global do empreendimento. Considera-se as áreas construídas cobertas, descobertas e exclusivas, mais a sua parcela das áreas comuns; inclusive quaisquer instalações, benfeitorias e custo financeiro.

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2 RESTRIÇÕES2.1 É proibida a implantação de Edificação Residencial Multifamiliar e de Conjunto Habitacional na Zona de Desenvolvimento Rural (ZDR) e de Uso Predominantemente Industrial 1 e 2 (ZUPI-1 e ZUPI-2). 2.2 Atendimento obrigatório à distância mínima entre empreendimentos com mais de 15 unidades, conforme o Anexo II da Lei de Parcelamento do Solo (solicitar informação atualizada à SEDUH sobre outros alvarás ou termos de conclusão emitidos ou em andamento, próximos ao lote, antes de iniciar o projeto).

2.3 É proibida a integração de unidade isolada não residencial nos conjuntos habitacionais.

Nota: É permitido o uso misto em edificações residenciais multifamiliares, com comércio ou serviços. A parte residencial dos edifícios com uso misto deve atender ao prescrito nesta Instrução.

3 REQUISITOS LEGAIS E TÉCNICOSOs empreendimentos definidos nos itens 1.1 e 1.2 devem atender os requisitos a seguir.

3.1 É obrigatório o atendimento ao comprimento máximo de quadra (testada máxima de lote), indicado no Anexo I da Lei N° 878/2004, também aplicado a quaisquer divisas do lote:

Z0NA TESTADA MÁXIMA (m)ZPAC 1 -ZPAC 2 180ZUD 1 180ZUD 2 120ZUD 3 120ZUD 4 150

Nota: Caso o lote possua dimensões superiores a esses limites para testada ou divisas do mesmo, será obrigatório o parcelamento, com doação de área para abertura de rua, interligada ao sistema viário local, e de acordo com parecer técnico de Consulta Prévia, obrigatória, para o projeto do empreendimento.

3.2 Atendimento aos parâmetros urbanísticos, com a apresentação dos dados estatísticos gerais do edifício ou conjunto habitacional e informações específicas de cada unidade isolada, organizadas na “estatística geral” e no “quadro de áreas”, exatamente de acordo com a Instrução Normativa nº 01/2005.

3.3 Apresentação do Projeto completo do(s) edifício(s) ou bloco(s)-tipo, como construção individualizada, cada qual em uma folha ou grupo, com representação do eixo de quaisquer paredes de meação e identificação das unidades isoladas ou apartamentos tipo correspondentes em cada projeção ortogonal, bem como o projeto completo de quaisquer outras edificações no lote, de acordo com a INº 01/2005.

3.4 Áreas comuns de apoio

As áreas destinadas a empregados e pessoal em serviço devem ser em alvenaria, coberta, vedada, próximas da edificação principal e entre si; os sanitários, munidos de janela basculante com vidro translúcido sobre peitoril a 1,50m de altura, e devem ter acesso coberto e independente de usos e serviços como guarita, portaria, depósito, área de serviço e centrais de instalações.

As áreas comuns devem ter os seguintes conteúdos mínimos, conforme o número de unidades:

3.4.1 Até 7 unidades :

• Hall de entrada com Portaria (espaço delimitado em projeto, livre de quaisquer obstáculos) ou Guarita, com no máximo 3,00 m²3,00 m² de área construída, se implantada sobre o recuo frontal;

• Instalação sanitária para empregados e pessoal em serviço, contendo no mínimo 01 lavatório, 01 vaso sanitário e 01 chuveiro;

• Depósito de material de limpeza com 01 tanque de lavagem..

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3.4.2 Acima de 7 unidades :

• Hall de entrada com Portaria (espaço delimitado em projeto, livre de quaisquer obstáculos) ou Guarita, com no máximo 3,00 m²3,00 m² de área construída, se implantada sobre o recuo frontal;

• Instalações sanitárias com vestiário para empregados e pessoal em serviço, separadas por sexo e contendo no mínimo 01 lavatório, 01 vaso sanitário, 01 chuveiro e área para troca de roupa em cada uma;

• Depósito de material de limpeza com 01 tanque de lavagem;

• Sala para administração do condomínio, com área mínima de 15,00 m², podendo a mesma ser compartilhada com a área de recreação coberta.

3.5 Recreação

3.5.1 É obrigatória uma área mínima para recreação dos condôminos, com instalações pertinentes, de acordo com o número de unidades residenciais e nas seguintes proporções:

Até 07 unidades: a existência de área de recreação é facultada;

Acima de 07 unidades: mínimo de 10% da área do lote ou 1,00 m² por compartimento habitável (quarto, sala, copa e cozinha) de todas as unidades residenciais (adota-se o maior valor e em nenhum caso pode ser menor que 40,00 m²).

3.5.2 As áreas de recreação não podem localizar-se nos recuos frontais nem nos espaços destinados à circulação e estacionamento de veículos e devem atender aos seguintes requisitos:

Protegida da circulação e estacionamento de veículos, das centrais de instalações elétricas, de GLP e de Lixo por mureta de 1,00m ou anteparo físico representado e especificado em projeto;

Fácil acesso desde todas as unidades, de acordo com a NBR 9.050/2004, através das áreas de uso comum e protegido da circulação veículos e das centrais elétricas, de GLP e de Lixo;

Permitir a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 5,00m para cada 30 unidades residenciais, ou fração, em qualquer região de sua área de piso, com sua projeção representada no projeto;

Afastamento mínimo de 1,50m das edificações e, se existirem unidades de moradia no térreo, devem ser protegidas por muro ou anteparo com 1,00m de altura e, se houver espaço para jogos, por muro de alvenaria com 1,80m e complementado com tela aramada até 2,80m de altura ou mais;

Se dispostas em terraços, somente até 25% do mínimo obrigatório para a área de recreação; e devem contar com guarda corpo em todo o perímetro, de acordo com as normas pertinentes;

Máximo de 50% de área coberta;

Em áreas não-edificáveis, somente se totalmente descoberta; e, em fundos do lote, somente com apresentação de projeto específico em composição com jardim e área verde com mata nativa existente ou plantada, contígua à vegetação permanente de outros lotes vizinhos ou área pública, e sem fracionamento ou descontinuidade de mata nativa ou vegetação existente no loteamento.

3.6 Acessos, Vias internas e Estacionamentos de Veículos

3.6.1 O acesso de veículos deve se dar através de uma única abertura para entrada e saída, sinalizada e:

• para empreendimentos com até 30 vagas, através de somente 01 guia rebaixada na via pública;

• para os com mais de 30 vagas, através de no máximo 02 guias rebaixadas, justapostas;

• a área de espera da via pública ao portão não poderá incidir sobre a pista de rolamento;

• não poderá conter obstáculos físicos à visão e à circulação de pedestres para o uso do passeio com segurança, inclusive abertura de portões e desníveis.

3.6.2 O sistema viário interno deve ter circulação independente para pedestres, do Passeio público à soleira de cada edificação, protegida de veículos, de acordo com a NBR 9.050/2004 da ABNT. As ruas internas devem atender as seguintes características e dimensões mínimas:

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• Até 07 vagas : Área de manobra, se necessário, e circulação independente para pedestre.

• De 08 a 15 vagas: 5,00m de pista de rolamento e 1,50m de passeio. Existindo unidades residenciais e, ou, estacionamento nos dois lados da via, deve haver passeios em ambos os lados, cada qual com largura mínima de 1,50m.

• Acima de 15 vagas: 7,00m de pista de rolamento e 1,50m de passeio. Existindo unidades residenciais e, ou, estacionamento nos dois lados da via, deve haver passeios em ambos os lados, cada qual com largura mínima de 1,50m.

Notas: Nos conjuntos habitacionais com mais de 100 unidades, as medidas mínimas indicadas para o sistema viário interno poderão ser revistas na consulta prévia, em cada caso particular; e poderão atingir os mesmos padrões para loteamentos, mas em nenhum caso, ultrapassá-los; ou ainda considerar a necessidade de áreas internas de acumulação de veículos para o acesso ao imóvel e também complementares, para estacionamento de veículos de visitantes, bem como rebaixamentos de calçadas, faixas de segurança para travessia de pedestres e até redutores de velocidade, se necessário.

Será permitida a redução da largura da pista de rolamento para até 3,00m, se o fluxo interno de veículos é realizado em mão única, se não houver vagas delimitadas sobre a mesma pista e, nos edifícios com até 07 unidades; mantendo-se as mesmas exigências aqui descritas para os passeios.

Ruas internas sem saída devem ter área de retorno com diâmetro mínimo de 2 vezes a largura da via.

3.6.3 As áreas de estacionamento de veículos não podem localizar-se nos recuos frontais nem nos recuos de fundos e devem atender aos seguintes requisitos:

• Afastamento mínimo de 1,50m das edificações e, se existirem unidades de moradia no térreo, devem estas ser protegidas por muro em alvenaria com altura de 1,80m;

Fácil acesso para idosos e gestantes desde todas as unidades, de acordo com a NBR 9.050/2004, da ABNT, através das áreas de uso comum e protegido das centrais elétricas, de GLP e de Lixo. Todas as vagas de estacionamento devem possuir acesso unicamente através de via interna.

3.7 Parâmetros urbanísticos específicos:

3.7.1 Afastamentos

• Entre blocos: afastamento mínimo de H/3 entre blocos ou outras edificações, sendo “H” a maior altura entre os blocos considerados, e em nenhum caso será inferior a 3,00m. Poderá ser dispensado o afastamento, no máximo a cada dois blocos.

• Das divisas: afastamento mínimo das divisas de H/5, a partir do terceiro pavimento (inclusive), sendo “H” a altura da edificação considerada, e em nenhum caso será inferior a 2,50 m, independente da existência ou não de aberturas.

• Da via interna: afastamento mínimo de 1,50m entre o alinhamento da via interna e a edificação, independente da existência ou não de aberturas voltadas para esta via.

3.7.2 Variação no padrão arquitetônico

Para conjuntos habitacionais com mais de 100 unidades isoladas é obrigatório o projeto de padrões arquitetônicos distintos em volume ou forma geral dos blocos. Pode ser considerado como padrão distinto a variação no número de pavimentos ou na área dos mesmos. Um dos padrões deverá representar no mínimo 25% do número total de blocos de apartamentos.

3.8 Doação de área institucional Para empreendimentos com mais de 30 unidades residenciais, é obrigatória a doação

pelo proprietário ao município de uma área livre e edificável de no mínimo 20% da área do lote, para construção de equipamentos públicos, a qual poderá situar-se no próprio lote, ou na mesma proporção em valor mercadológico dos terrenos, se contígua ou separada do lote do empreendimento.

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A proposta de área para doação deverá fazer parte da Consulta Prévia para o empreendimento, em processo separado e de acordo com a Instrução 04/2013. A aceitação desta área dependerá do parecer técnico emitido nesta consulta prévia, que em prazo determinado servirá de base para análise, avaliação técnica e aceitação definitiva pela Comissão de Gestão Territorial e Ambiental de Colombo (CGTAC), em outro processo, para o alvará de construção do edifício ou conjunto habitacional.

Nota: O alvará de construção para empreendimentos com doação obrigatória de área ao município só será emitido mediante cópia autenticada da matrícula do imóvel com o registro desta doação. 3.9 Obras de infraestrutura obrigatórias

3.9.1 As obras de urbanização e instalações internas mínimas obrigatórias a serem executadas, devem constar em um Projeto da Infraestrutura do empreendimento, em conformidade com as Instruções IN 01/2007, IN 03/2009 e IN 01/2013, e com o seguinte conteúdo:

• Implantação das áreas descobertas, seus usos e medidas (todos os lados, inteiros, e metragens);• quaisquer vias internas com acesso e pista de rolamento, passeios, calçadas e rebaixamentos,

meio fio e guias rebaixadas cotadas, rampas e taludes com seus caimentos e percentuais; suas medidas, tipos de material e principais níveis e desníveis, inclusive nos acessos de cada edificação;

• pisos impermeabilizados e projeção das áreas cobertas, com delimitação e medidas correspondentes (todos os lados, inteiros, e metragens), tipo de material empregado, caimentos e seus percentuais;

• elementos visíveis das redes e instalações de uso comum, com a projeção dos subterrâneos;• tratamento paisagístico com arborização, forração, arbustivas, canteiros, bancos e floreiras;

• muros, arrimos, muretas, gradís e portões (na testada, com a projeção das aberturas);

• delimitação, tipos de pisos, mobiliário, instalações e equipamentos da recreação descoberta.

• terraço impermeabilizado com lixeiras coletivas seletivas no interior do lote, junto à via pública, com o acesso em nível e sem quaisquer obstáculos ou riscos de acidentes para a coleta.

3.9.2 Nos conjuntos habitacionais e edifícios com rua interna, a rede de drenagem deve conduzir as águas pluviais de todas as áreas de influência do lote para (→) reservatório(s) de acumulação e, deste(s), (→) conduzir o excedente à galeria pública ou outra destinação aprovada pela Divisão de Topografia.

3.9.3 Nos edifícios residenciais multifamiliares ou mistos e conjuntos habitacionais, em lotes desprovidos de rede de esgoto, os tanques sépticos coletivos dos sistemas independentes de esgotamento sanitário devem situar-se em área visitável pela fiscalização e, em todo caso possível, próxima à rua passível de futura instalação de rede pública de coleta, para a ligação obrigatória, e devem ser aprovados pela vigilância sanitária. Para o atendimento a este item, deve ser apresentado um projeto do sistema de tratamento de esgoto independente (quando não houver rede coletora), conforme a IN 01/2013, a ser analisado pela Divisão de Vigilância Sanitária em conjunto com a aprovação do projeto arquitetônico, durante o trâmite do processo para alvará de construção. Este projeto deve conter no mínimo tratamento por fossa séptica, filtro anaeróbio, sumidouro e, ou, clorador (coletivo). Posteriormente, o sistema será vistoriado, e deverá estar de acordo com o projeto aprovado, para a emissão do termo de conclusão de obra.

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IN 03/2009IN 03/2009TAXA DE PERMEABILIDADE

1 DEFINIÇÕES1.1 Taxa de permeabilidade: é a relação entre a soma de todas as áreas permeáveis do lote e a área total do mesmo.

1.2 Reservatório de Acumulação: consiste em um reservatório ou cisterna de águas pluviais destinado ao armazenamento imediato dessas águas, para extravasá-las de forma gradual, após o período crítico de precipitação, ou para utilização posterior.

2 CLASSIFICAÇÃO DOS RESERVATÓRIOSOs reservatórios têm base regularizada e impermeabilizada e aqui podem ser considerados:

2.1 Abertos, em forma de tanque com elementos de fixação de talude ou arrimo, se for o caso.2.2 Fechados, ou subterrâneos e providos de abertura para inspeção e manutenção.2.3 Com paredes vazadas, para infiltração natural, conforme a capacidade de absorção do terreno.2.4 Com paredes impermeabilizadas, para aproveitamento da água de chuva.

Nota: A água acumulada pode ser usada somente para irrigação, limpeza de pisos e veículos e descarga em aparelhos sanitários; e, o reservatório fechado e impermeabilizado pode fazer parte integrante do sistema de prevenção e combate a incêndio, desde que aprovado pelo Corpo de Bombeiros do PR.

3 PARÂMETROS3.1 Taxa de permeabilidade mínima

A taxa de permeabilidade mínima dos lotes, em nenhum caso menor que 15,0%, é determinada de acordo com a taxa de ocupação máxima exigida para o local e corresponde aos seguintes percentuais:

TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMATAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMATAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA70,00% 15,0%50,0% 25,0%10,0% 45,0%05,0% 47,5%

* 33,0% * 33,0% * Condomínios de todos os tipos.

Nota: São consideradas impermeáveis, além das edificações, as áreas que receberem quaisquer tipos de revestimento que impeçam a infiltração imediata da água no solo, como pavimentações, calçadas, rampas e escadas em concreto, fossas sépticas e sumidouros, cisternas, piscinas e espelhos d’água, além das coberturas, mesmo que removíveis, inclusive marquises com mais de 1,20m de largura.

Alguns materiais podem sempre ser considerados totalmente permeáveis, tais como:brita, pedrisco, areia e grama: (100%).Outros são considerados parcialmente permeáveis, por tempo não previsível, como:blocos de concreto intertravado (paver): (50%);blocos de concreto vazado (concregrama): (75%).

4 RESTRIÇÕES4.1 A instalação de reservatórios de acumulação é proibida em áreas de circulação de veículos.

4.2 É proibido o despejo de águas servidas nas cisternas, sem o devido tratamento indicado e representado em projeto, aprovado pela Divisão de Vigilância Sanitária e Secretaria do Meio Ambiente, bem como qualquer ligação com agentes poluidores.

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5 REQUISITOS LEGAIS E TÉCNICOS5.1 É obrigatória a implantação de reservatórios de acumulação nos seguintes empreendimentos:

• quaisquer obras que não atendam a taxa de permeabilidade mínima exigida para o lote;• com área de cobertura superior a 1.000,00m², independente de sua localização;• com área de piso impermeável superior a 1.000,00m², independente de seu uso e localização;• com área impermeabilizada total superior a 1.500,00 m², independente de seu uso e localização;• condomínios, conjuntos e edificações de qualquer porte, com rua interna de qualquer área.

Nota: Tolera-se a redução da taxa de permeabilidade para os empreendimentos com inviabilidade técnica pela taxa mínima exigida para o lote, somente com apresentação de projeto de drenagem com implantação de cisterna de acordo com esta Instrução e com a destinação das águas aprovada pela DTO.

5.2 Os reservatórios devem ter afastamento mínimo de 1,50m de quaisquer tanques sépticos.

5.3 Os reservatórios abertos devem ter acesso permitido a agentes de fiscalização, se necessário.

5.4 Os reservatórios fechados devem ter tampa removível para a limpeza periódica pelo proprietário, bem como a eles deve-se permitir acesso à inspeção sanitária, se necessário.

5.5 Os reservatórios fechados devem ter sua superfície livre de qualquer equipamento e sua tampa, mantida sem obstruções, deve ter a identificação correspondente.

5.6 Os reservatórios em obras de uso público ou coletivo providos de bomba hidráulica, submersa ou separada, devem ter indicação e representação esquemática da mesma nos projetos.

5.7 Localização Os reservatórios de acumulação devem ser instalados obrigatoriamente:

5.7.1 na área interna do lote;

5.7.2 em área comum de condomínios e, se houver, de uso comum, visitável pela fiscalização.

5.8 Volume Mínimo

O volume operacional necessário para a(s) cisterna(s) deve ser calculado pela seguinte fórmula:

V = 0,20 x i x A

Onde: V = volume do reservatório (m3)

i = intensidade da chuva (0,080 m³/h)

A = área impermeabilizada do lote (m2)

Nota: A área de influência de cálculo para condomínios deve considerar as áreas exclusivas das unidades que situarem-se à montante da área das ruas internas, e devem as mesmas ter representação simplificada ou esquemática no projeto da Infraestrutura do empreendimento.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A projeção do reservatório deve ser representada na Implantação do Projeto Arquitetônico

(assim como nos projetos da Infraestrutura de condomínios e conjuntos habitacionais), com a indicação da tubulação de entrada (→), do grau de estanqueidade (se as paredes são permeáveis ou impermeáveis) e do tubo extravasor (→) para a galeria pública ou outra destinação aprovada pela divisão de topografia. Na mesma prancha deve constar um corte simplificado, com os níveis e as principais informações.

A Prefeitura Municipal de Colombo não fará analise técnica dos itens não relacionados nesta Instrução Normativa nem de dimensionamentos das redes e seus elementos, cabendo, portanto, ao responsável técnico pelo projeto e execução da obra o atendimento a todas as normas técnicas e legislação pertinente.

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INSTRUÇÃO Nº 01/2013:PROJETO E VISTORIA DE SISTEMAS INDEPENDENTES DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Esta Instrução Normativa define procedimentos de elaboração e aprovação de projetos e de realização de vistorias em sistemas independentes de tratamento de esgoto, nas construções em locais desprovidos de rede pública coletora, para verificação da disposição e interligação dos seus elementos e demais itens relevantes, de maneira a disciplinar e complementar os trabalhos de fiscalização da execução dos mesmos pela Divisão de Vigilância Sanitária, com anuência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), para a emissão dos alvarás de construção e termos de conclusão de obras pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, de acordo com a legislação sanitária vigente.

1 TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS

Para emissão do alvará de construção de obras de edificações residenciais multifamiliares, edificações comerciais e residenciais, conjuntos comerciais e residenciais (multifamiliares), condomínios e conjuntos habitacionais, em locais não atendidos por rede coletora de esgoto, deve-se apresentar o projeto de sistema independente coletivo de tratamento de esgoto para análise e anuência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, vistado pela Divisão de Vigilância Sanitária, em 02 vias, uma delas, de posse do interessado, para uso na obra e outra para a ser arquivada no Departamento de Protocolo e Arquivo.

Todos os processos de aprovação do projeto arquitetônico dessas obras passarão pela Divisão de Vigilância Sanitária, que emitirá parecer quanto ao atendimento à legislação sanitária vigente relativa ao sistema de tratamento de esgoto independente. Para tal, deverão estar anexados ao processo de aprovação de projeto arquitetônico os seguintes documentos:

• projeto do sistema de tratamento de esgoto independente;• memorial de cálculo do sistema; e,• ART ou RRT de projeto hidrossanitário.

A Divisão de Vigilância Sanitária poderá solicitar adequações no projeto do sistema e, ou, no seu dimensionamento. Se o projeto do sistema estiver de acordo com a legislação pertinente, o processo de alvará de construção será enviado a Secretaria de Municipal de Meio Ambiente para considerações daquele setor e emissão da anuência para implantação do sistema. Com a emissão deste documento, o processo retornará ao Departamento de Urbanismo que então concluirá os trâmites legais próprios e emitirá o alvará de construção.

O Departamento de Urbanismo colocará nos alvarás de construção a observação de que a emissão do termo de conclusão de obra das edificações nesta Instrução referenciadas são condicionadas ao parecer da vigilância sanitária de que o sistema de tratamento de esgoto foi executado em conformidade com o respectivo projeto aprovado.

O processo de requisição de termo de conclusão de obra deverá ter anexada a cópia do projeto aprovado do sistema independente de tratamento de esgoto, de posse do interessado, que será enviada pelo Departamento de Urbanismo para vistoria in loco do sistema construído, pela Divisão de Vigilância Sanitária, que atestará a conformidade com o projeto. Com o parecer favorável sobre o sistema executado, o processo retornará ao Departamento de Urbanismo para conclusão dos trâmites legais próprios de emissão do termo de conclusão de obra.

2 PROJETO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO INDEPENDENTE

A apresentação do projeto deve atender o prescrito na Instrução Normativa 01/2005, para apresentação de projetos arquitetônicos, com as seguintes distinções:

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No carimbo (largura de 17,5cm) devem estar presentes os seguintes itens: • Identificação do tipo de projeto;• Título da obra e endereço oficial (rua, número e bairro);• Nome do proprietário, CPF ou CNPJ e representante legal;• Número da prancha (sequencial), data e referência (conteúdo);• Nome do autor do projeto e número do registro no CAU ou CREA;• Espaço reservado à Prefeitura, acima do carimbo, com altura de 6cm e largura de 17,5cm.

Deve fazer parte do projeto do sistema de tratamento:

• implantação e indicação de todos os elementos (caixas de gordura, de ligação e inspeção, fossas sépticas, filtros anaeróbios, sumidouros, caixas de cloração e a tubulação) com a representação completa de suas partes visíveis (como as tampas de caixas) e a projeção dos subterrâneos [como a tubulação, com seus diâmetros (Ø), material, caimentos (→) e percentuais (%) e o perímetro das caixas] com seus afastamentos obrigatórios entre si, das divisas, das edificações e dos elementos da drenagem e outras redes.

• detalhes técnico construtivos de cada tipo de elemento, em escala compatível, com suas principais medidas em planta, corte e a vista da tampa;

• memorial de cálculo.

O memorial poderá ser apresentado em documento próprio ou no projeto. No cálculo devem ser consideradas a NBR 7229/1993, NBR 13969/1997 e NBR 8160/1999 e apresentada a estimativa da população atendida pelo sistema, que é base para o dimensionamento dos elementos.

3 VISTORIA DO SISTEMA DE TRATAMENTO

Na vistoria do sistema de tratamento de esgoto independente, serão observados principalmente os seguintes itens, comparando-se o projeto aprovado com o executado na obra:

a) existência de todos os elementos;

b) conformidade entre o sistema construído e o projeto apresentado;

c) aspectos construtivos;

d) inexistência de lançamento irregular de efluentes, risco ambiental e, ou, à saúde pública.

O interessado deverá manter o sistema de tratamento aberto até que seja realizada a vistoria pela Divisão de Vigilância Sanitária, podendo ser fechado somente após parecer com indicação da sua conformidade com o projeto, para obtenção de termo de conclusão de obra.

Havendo desconformidade no sistema construído, será solicitada sua adequação e ficará a emissão do termo de conclusão de obra condicionado ao atendimento à mesma.

4 OBSERVAÇÕES FINAIS

As vistorias serão agendadas conforme a disponibilidade dos técnicos responsáveis do setor, respeitando-se a ordem de chegada dos processos e roteiro que otimize os deslocamentos do pessoal. A Divisão de Vigilância Sanitária poderá estabelecer, para melhor andamento dos trabalhos, dia específico para tratar somente dos projetos e vistorias dos sistemas de tratamento, inclusive para esclarecimentos sobre as adequações solicitadas na aprovação dos projetos ou nas vistorias.

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ANEXO - ROTEIRO DE VISTORIA DE PROJETO DE SISTEMA INDEPENDENTE DE TRATAMENTO DE ESGOTO

PROCESSO Nº DATA:

REQUERENTE:

OBRA: ÁREA (M2)

END. OFICIAL:

ALVARÁ Nº: PROCESSO Nº: (DO ALVARÁ)

LEGENDA: √ ATENDE X NÃO ATENDE

1 EXISTÊNCIA DE TODOS OS ELEMENTOS□ Caixas de gordura

□ Caixas de passagem e de inspeção

□ Fossas sépticas

□ Filtros anaeróbios (em terreno sem infiltração)

□ Caixas de cloração (caso o sistema possua filtro anaeróbio) e Tubulação de Ligação à destinação final

□ Sumidouros

2 CONFORMIDADE ENTRE O SISTEMA CONSTRUÍDO E O PROJETO APROVADO□ Posição dos elementos

□ Interligação dos elementos

□ Medidas dos elementos

3 ASPECTOS CONSTRUTIVOS a) Caixas de gordura

□ Dispositivos de entrada e de saída com capacidade para que o afluente e o efluente escoem normalmente

□ Altura entre a entrada e a saída suficiente para reter a gordura, evitando-se o arraste do material com o efluente

□ Vedação adequada para evitar a penetração de insetos, pequenos animais, águas de lavagem de pisos ou pluviais, etc.

b) Caixas de passagem e inspeção□ Distância entre dois dispositivos de inspeção deve ser inferior a 25,00 m

□ Caixas de inspeção instaladas a mais de 2,00 m de distância dos tubos de queda que a elas contribuem (em prédios com mais de dois pavimentos)

□ Abertura suficiente para permitir as desobstruções com a utilização de equipamentos mecânicos de limpeza

□ Tampa hermética removível

c) Fossas sépticasLocalizadas a mais de 1,50m de construções, limites de terreno, sumidouros, valas de infiltração e ramal predial de água

Localizadas a mais de 3,00 m de árvores e de qualquer ponto de rede pública de abastecimento de água

Localizadas a mais de 15,00 m de poços freáticos e de corpos de água de qualquer natureza

Tampões de fechamento dos tanques acessíveis para manutenção

Estanqueidade necessária para o correto funcionamento do sistema

Nota: Nota: as distâncias mínimas são computadas a partir da face externa mais próxima aos elementos considerados.as distâncias mínimas são computadas a partir da face externa mais próxima aos elementos considerados.

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d) Filtros anaeróbios□ Utilizar pedra brita nº 4 ou nº 5, com as dimensões mais uniformes possíveis. Não deve ser permitida a mistura de

pedras com dimensões distintas, a não ser em camadas separadas, para não causar a obstrução precoce do filtro

□ Cobertura em laje de concreto, com a tampa de inspeção localizada em cima do tubo-guia para drenagem

e) Caixas de cloração□ Tampa removível

□ Existência das pastilhas

f) Sumidouros□ Localizados a mais de 15,00 m de poços freáticos e de corpos de água de qualquer natureza

□ Distância mínima entre as paredes dos poços múltiplos deve ser de 1,50 m

4 LANÇAMENTO IRREGULAR DE EFLUENTE, RISCO AMBIENTAL E, OU, À SAÚDE PUBLICA

□ Sim □ Não

PARECER / OBSERVAÇÕES

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IN 02/2013IN 02/2013DIMENSIONAMENTO DAS EDIFICAÇÕES

Considerando o disposto no Art. 55 da Lei Municipal n° 879/04 – Código de Obras, os compartimentos das edificações devem ser dimensionados e posicionados de forma a proporcionar condições adequadas de salubridade e de qualidade de ar interna, conforto ambiental, térmico, acústico e lumínico, e proteção contra a umidade, obtidos pelo adequado dimensionamento e emprego dos materiais das paredes, cobertura, pavimento, aberturas, bem como de instalações e equipamentos. Assim, esta Instrução Normativa estabelece os parâmetros indicados a seguir, que não substituem exigências de outros órgãos, normas e legislações com maiores ou menores restrições.

Os seguintes itens devem ser atendidos para dimensionamento das edificações, de acordo com as tabelas apresentadas:

1. EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

A tabela a seguir se aplica a todas as edificações com uso residencial, mesmo que associado a outros usos:

NOTAS:Amín: área útil mínima do compartimento;CImín: círculo inscrito mínimo do compartimento;PDmín: pé-direito mínimo do compartimento. Nos compartimentos com teto inclinado, o ponto mais baixo deverá possuir 2,20m,

mantendo-se o valor de 2,40m no seu ponto médio; nos banheiros e lavabos, tolera-se forro com PD min. de 2,20m.IVmín: área mínima de iluminação/ventilação do compartimento. Para banheiros, lavabos, áreas de serviço e depósitos,

é tolerada a utilização de iluminação/ventilação zenital ou iluminação artificial e ventilação por meio de duto de exaustão horizontal ou vertical, com a mesma área aqui indicada e disposições do código de obras de Colombo;

Pmáx: profundidade máxima interna do compartimento para utilização da área mínima de iluminação/ventilação. Caso a profundidade exceda o valor máximo, acrescentar 10% de área de iluminação/ventilação ao valor da área mínima para cada metro ou fração excedente na profundidade;

Pcmáx: profundidade máxima coberta sobre o vão de iluminação/ventilação, quando o mesmo está aberto a varandas ou alpendres, para compartimentos de permanência prolongada;

LVmín: largura mínima dos vãos de passagem ou das portas.

COMPARTIMENTO

SALA DE ESTAR 08,00 02,40 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,80

SALA DE JANTAR 06,00 02,40 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,80

COPA 04,00 01,50 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,70

COZINHA 04,00 01,50 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,80

1 ° QUARTO 09,00 02,40 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,80

DEMAIS QUARTOS 06,00 02,00 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,70

BANHEIRO SOCIAL 02,00 01,00 02,40 1/8 x A - - 00,80

DEMAIS BANHEIROS 02,00 01,00 02,40 1/8 x A - - 00,60

LAVABO 01,20 01,00 02,40 1/8 x A - - 00,60

ÁREA DE SERVIÇO - - 02,40 1/8 x A - - 00,80

DESPENSA - - 02,40 1/8 x A - - 00,60

Amín (m²) CImín (m) PDmín (m) IVmín (m²) Pmáx PCmáx (m) LVmín (m)

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2. EDIFICAÇÕES COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E INDUSTRIAIS

A tabela a seguir se aplica a todas as edificações com uso comercial, de serviços ou industrial, mesmo que associado a outros usos e não substitui a NR 24 do Ministério do Trabalho.

NOTAS:Amín: área útil mínima do compartimento;CImín: círculo inscrito mínimo do compartimento;PDmín: pé-direito mínimo do compartimento. Nos compartimentos com teto inclinado, o ponto mais baixo deverá possuir

2,20m, mantendo-se o valor de 2,40m no seu ponto médio; nos lavabos, tolera-se forro com PDmin. de 2,20m.IVmín: área mínima de iluminação/ventilação do compartimento. Para vestiários, banheiros, lavabos, e depósitos, é

tolerada a utilização de iluminação/ventilação zenital ou iluminação artificial e ventilação por meio de duto de exaustão horizontal ou vertical. A área de iluminação/ventilação mínima de lojas e áreas de produção poderá ser complementada por meio de telhas translúcidas e exaustores de telhado, devendo, porém, sempre existir parte de iluminação/ventilação direta.

Pmáx: profundidade máxima do compartimento para utilização da área mínima de iluminação/ventilação. Caso a profundidade exceda o valor máximo, acrescentar 10% de área de iluminação/ventilação ao valor da área mínima para cada metro ou fração excedente na profundidade;

Pcmáx: profundidade máxima coberta sobre o vão de iluminação/ventilação, quando o mesmo está direcionado a varandas, garagens e abrigos, em compartimentos de permanência prolongada;

LVmín: largura mínima dos vãos de passagem ou das portas.

3. DUTOS DE VENTILAÇÃO

A tabela a seguir deve ser utilizada para todos os casos de atendimento à área mínima de ventilação através de exaustão por dutos, permitidos somente em ambientes de curta permanência:

COMPARTIMENTO

ESCRITÓRIOS 06,00 02,40 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,80SALA DE REUNIÕES 06,00 02,40 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,80LABORATÓRIO 06,00 02,40 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,80LOJAS 09,00 03,00 02,80 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 01,20PRODUÇÃO - - 02,80 1/6 x A - - -COPA 04,00 01,50 02,40 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,70REFEITÓRIO - - 02,80 1/6 x A 2,5 x PD 03,00 00,80VESTIÁRIO 04,00 01,50 02,40 1/8 x A - - 00,70BANHEIRO 02,00 01,00 02,40 1/8 x A - - 00,60LAVABO 01,20 01,00 02,40 1/8 x A - - 00,60DEPÓSITO - - 02,40 1/8 x A - - 00,60

Amín (m²) CImín (m) PDmín (m) IVmín (m²) Pmáx PCmáx (m) LVmín (m)

DUTOS DE EXAUSTÃODUTOS DE EXAUSTÃOSEÇÃO MÍNIMA COMPRIMENTO

DISPOSIÇÕES FUNCIONAISÁREA MENOR LADO MÁXIMO (m)

HORIZONTAL0,25

05,00 até o exterior, em saída de ar única;15,00 até o exterior, somente se com ventilação cruzada.

VERTICAL 0,60 - tomada de ar na base, com abertura direta;

OU

06% de H*

INSTALAÇÕES MECÂNICAS dimensionamento conforme as normas brasileiras.* H = Altura total do duto. Prevalece a maior das duas opções.

POSIÇÃO/ TIPO

0,25 m2

tomada de ar na base, com abertura indireta para duto horizontal de seção mínima = ½ da seção vertical;saída de ar 1,00m acima da cobertura, com aberturas em lados opostos, de área ≥ seção do duto;

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4. PRISMAS PARA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

A tabela a seguir deve ser utilizada para os casos de atendimento à área mínima de iluminação e ventilação naturais com aberturas diretas para prismas externos (pátio de dimensões reduzidas ou 'poço de luz'), obrigatoriamente descobertos:

5. ACESSOS E CIRCULAÇÕES

Para edificações de uso coletivo em geral, além das disposições do Código de Obras de Colombo, deve-se atender também as normas do Corpo de Bombeiros do Paraná, bem como a NBR 9.050/2004 da ABNT e outras, para acessos, circulações, escadas e rampas, em seus conceitos como 'rota de fuga' ou 'percurso acessível'. As larguras mínimas das circulações são indicadas abaixo:

NOTA: Os acessos e circulações das edificações de uso público ou coletivo devem atender ao critério de “percurso acessível” para pelo menos 01 itinerário, do Passeio da via pública à soleira de acesso a cada edificação do conjunto, cada unidade autônoma ou isolada, e a todas as partes de uso comum, separados e protegidos das circulações de veículos. Havendo desníveis, deve-se construir rampas acessíveis ou, na sua impossibilidade, instalar equipamento eletromecânico.

5.1 ELEVADORES

Em todas as edificações de uso público ou coletivo não obrigadas à instalação de elevador (de 02 a 04 pavimentos ou com máximo de 10,0m do piso do térreo até o piso do último pavimento), deve-se “prever espaço em projeto para futura implantação de elevador adaptado... …ao uso por pessoas com deficiência, conforme os padrões das Normas Técnicas Brasileiras de Acessibilidade” (Lei 879/2004, Art. 76). Assim, deve-se indicar e representar a caixa do elevador (perímetro interno) com linhas tracejadas, nas plantas e cortes, inclusive com as medidas correspondentes, conforme croquis apresentado a seguir, e em condições técnicas para futura execução de fundações, estrutura, vedações, instalações e acabamentos; e, da mesma forma, o espaço para a casa de máquinas.

Exemplo:

MENOR DIMENSÃO HORIZONTAL DO PRISMA DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAISEDIFICAÇÃO

RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

H= ATÉ 7,5m H= DE 7,5 A 11,0m 1/5 H

1,50mPERMANÊNCIA OU

TRANSITÓRIA PROLONGADA 2,50m1,50m 2,50m (ADOTAR O MAIOR VALOR)

RESID. MULTIFAMILIAR, COMERCIAL OU MISTA

H = Altura da edificação, contada do mais baixo piso servido até o teto do último pavimento com abertura.

LARGURA MÍNIMA DA CIRCULAÇÃO (m)LARGURA MÍNIMA DA CIRCULAÇÃO (m)USO DISPOSIÇÕES FUNCIONAIS

PRIVATIVOCOLETIVO *

GERAL RESTRITO0,90 1,50 1,20

* Se o comprimento for maior que 10,0m, acrescentar 10cm por metro excedente ou fração.

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5.2 ESCADAS

As escadas das edificações com uso público, coletivo geral e coletivo restrito devem atender aos seguintes parâmetros:

5.3 RAMPAS

As rampas devem atender às determinações da NBR 9.050/2004 da ABNT, bem como das normas do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná.

ELEMENTO PARÂMETROS DISPOSIÇÕES FUNCIONAIS

ESCADA

PÉ DIREITO MÍNIMO: 2,00m

ESTRUTURA: CONCRETO ARMADOREVESTIMENTO DO PISO: ANTIDERRAPANTE

LANCESFORMA: Retos.LARGURA MÍNIMA: 1,20m Livre.

PATAMAR

LARGURA MÍNIMA: 1,20m Livre.

INTERMEDIÁRIO:

DE ACESSO AO PAVIMENTO: No mesmo nível do piso da circulação.

GUARDA CORPOALTURA MÍNIMA: 1,10m

VÃO MÁXIMO: 11cm (entre balaústres ou outros elementos).

CORRIMÃOS ALTURA DA LINHA MÉDIA: DE 80 A 92cm

DEGRAUSLARGURA DO PISO (cm) ALTURA DO ESPELHO (cm)MÍNIMO MÁXIMO MÍNIMO MÁXIMO

27,0 32,0 16,0 18,0

Totalmente livre de aparelhos, equipamentos, tubulações e saliências em todo o percurso.

Materiais incombustíveis; Índice “A” da NBR 9.442 da ABNT.

ABERTURA MÍNIMA P/ ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAIS:

1/8 DA ÁREA ÚTIL DA CX. DA ESCADA (ATÉ 4 PAVTOS.)

A partir de 5 pavtos., de acordo com as Normas da ABNT e do Corpo de Bombeiros do PR.

Obrigatório para mais de 16 degraus e em mudança de direção.

Proibida a disposição dos elementos de forma que permita a 'escalada' por crianças.

Contínuos, nos dois lados e sem interrupção nos patamares. Linha média, medida do centro do piso acabado do degrau. Corrimão intermediário obrigatório se largura ≥ 2,40m.

A soma da largura do piso com o dobro da altura do espelho deve resultar entre 63 e 65cm.

COMPRIMENTO DA CAIXA

130

(MÍNIMO*)

LARGURA MÍNIMA DA CIRCULAÇÃO

80

PLANTA GENÉRICA

150

* INTERIOR DA CABINE

SEM ESCALA

ESPAÇO RESERVADO PARA INSTALAÇÃO

OPCIONAL DE ELEVADOR

ADAPTADO P/ PNE

ABERTURA DA PORTA

(MÍN

IMO

*)

100

(MÍN

IMO

)80

LAR

GU

RA

DA

CAI

XA

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IN 03/2013IN 03/2013PROJETO E EXECUÇÃO DO PASSEIO

Os Passeios e Calçadas são regidos pelas Leis Municipais Nº 875/2004, do Plano Diretor, Nº 877/04, do Uso e Ocupação do Solo, Nº 878/04, do Parcelamento e Nº 879/04, do Código de Obras, em determinações por esta Instrução Normativa resumidas, detalhadas ou complementadas, pela IN Nº 01/2005, bem como por todas as demais leis federais e normas técnicas brasileiras aplicáveis, especialmente a NBR 9.050/2004 da ABNTNBR 9.050/2004 da ABNT e a partir da orientação da Lei 879/2004:

Art. 39:“Compete ao proprietário a construção, a reconstrução e a conservação dos passeios em toda a extensão das testadas do terreno, edificado ou não.”Art. 40:“Os passeios deverão atender ao disposto na Lei de Parcelamento do Solo e se adequar às condições locais, garantir trânsito, acessibilidade e segurança às pessoas, possuir durabilidade e fácil manutenção, além de contribuírem para a qualidade ambiental e paisagística do lugar.”

1 DEFINIÇÕES

Passeio é a “parte da rua ou logradouro público destinada ao trânsito de pedestres”. Compreende toda a área entre o Meio Fio e o Alinhamento dos Lotes, com:

• faixa de circulação de pedestres (calçada) livre de obstáculos físicos, com piso regular, estável e contínuo, de material resistente e antiderrapante sob qualquer condição climática;

• tratamento paisagístico com grama e arborização nas áreas externas à circulação; e,• as instalações das redes públicas de serviços e o mobiliário urbano.

Para aprovação de projetos de arquitetura e urbanismo é obrigatória a apresentação de 01 Detalhe de Execução do Passeio, para cada testada, na mesma prancha da Implantação, com:

• 01 Planta Genérica do Passeio (escala 1:50);• 01 Seção Transversal genérica do Passeio (escala 1:50).

2 IMPLANTAÇÃO DO PASSEIOItens de apresentação obrigatória na Implantação do Projeto Arquitetônico:

• Identificação e representação de toda a área do Passeio contígua à(s) testada(s) do lote;

• Meio Fio, identificado, e chanfros de áreas de estacionamento regulamentado nas vias públicas ('orelhas' de lotes de esquina, inclusive raio da curva e chanfro do muro), projetados (consultar DTO) ou existentes;

• Guia Rebaixada identificada e cotada, com a medida desde a projeção perpendicular da extremidade mais próxima da testada do lote (ou área exclusiva demarcada) sobre o meio fio;

• Rebaixamento da Calçada contíguo à Guia Rebaixada, cotado;

• Delimitação da Faixa de Circulação de Pedestres (calçada);

• Locação de rebaixamento da calçada junto a quaisquer Faixas de Travessia de Pedestres, de acordo com a NBR 9.050/2004, existentes na pista de rolamento ou projetadas (consultar DTO);

• Indicação e delimitação dos acessos independentes de veículos e de pedestres ao imóvel;

• Delimitação de extensões articuladas da faixa de circulação ao acesso de pedestres ao imóvel, aos espaços adjacentes a todos os estacionamentos regulamentados nas vias públicas, às paradas de ônibus e táxis, aos rebaixamentos de calçada para faixas de travessia de pedestres, existentes ou projetadas, às lixeiras coletivas seletivas e aos espaços equipados com mobiliário urbano, com indicação das larguras correspondentes;

• Indicação da largura e do tipo de revestimento do piso do acesso de veículos ao imóvel, em nível sobre a faixa de circulação de pedestres ou com inclinação transversal harmônica à inclinação longitudinal da rua, até o máximo de 08%, e sem obstáculos à livre circulação de pedestres;

• Indicação de forração vegetal (grama ou relva) nos espaços externos à faixa de circulação, com locação do(s) ponto(s) de plantio da arborização (consultar a SMMA):

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de pequeno porte, onde houver rede de energia e de porte médio onde não sofrer interferências das redes e instalações da infraestrutura urbana prejudiciais à vegetação;

• Níveis do Passeio nas extremidades de cada testada do lote e em um ponto intermediário medido a cada 'testada mínima' da zona correspondente ou fração, em relação ao nível da rua, bem como junto a quaisquer desníveis obrigatoriamente tratados com rampa acessível ou, se inevitável, associada ao menor número possível de degraus, com representação em detalhe;

• Indicação e referência ('VER DET. ...') do Detalhe da Execução do Passeio.

2 DETALHE DA EXECUÇÃO DO PASSEIO E CALÇADA Apresentar um detalhe para cada testada, com:

• Título (DETALHE DA EXECUÇÃO DO PASSEIO);• Identificação da rua, se em lote de esquina ou com testada(s) em mais de uma via;• Título (PLANTA GENÉRICA ou SEÇÃO TRANSVERSAL) e escala (ESC. 1:50).

2.1 PLANTA GENÉRICA DO PASSEIO

Representar um trecho do Passeio, em sua largura total, com a apresentação de todos os diferentes elementos que o compõe, inclusive suas variações de medidas e distâncias de locação:

• Meio Fio, em peças de concreto, existente ou projetado, com 80cm de comprimento ou conforme peças de granito existentes.

• Delimitação da Faixa de Circulação de Pedestres (CALÇADA) no Passeio, obrigatória mesmo com pisos impermeabilizados externamente à mesma e sobre passagens de veículos, com:

indicação e representação de faixas de 20cm, em blocos de concreto de (10x20)cm (paver),para demarcação e nivelamento da calçada em ambos os lados da faixa de circulação:

o alinhamento das faixas deve ser paralelo ao meio fio, à distância adiante indicada, emantido em linha reta onde o mesmo apresentar trechos com obliquidade e alinhado ouharmonizado com as faixas da mesma quadra, se com distâncias e larguras totais distintas;o lado maior do bloco de concreto deve ser colocado perpendicularmente à faixa, com juntasalinhadas às juntas do meio fio e harmonicamente aos raios e arcos onde em curva; indicaçãodo tipo de revestimento do piso da calçada entre as faixas de blocos de demarcação da mesma.indicação do caimento (← →) transversal do piso, com o percentual correspondente (2 a 3%);

indicação da largura interna da faixa de circulação (entre as faixas de demarcação):1,20m1,20m: - em frente aos lotes das vias locais da ZUD 1, da ZUPI 1 e da ZUPI 2;

- em ruas com largura total até 12,00m ou passeios com largura até 3,00m;- se justapostas a ciclovias (somente em passeios com largura de 5,00m ou mais);

1,80m1,80m: - nas ruas com largura maior que 15,00m e passeios com 5,00m ou mais, em frente a lojas, serviços ou indústrias com alto fluxo de pedestres ou com ciclovias compartilhadas com pedestres;

1,20m1,20m: - excepcionalmente, nos passeios indicados no item anterior onde incidir inclinação transversal acentuada e associada a rampas ou desvios de árvores ou elementos da infraestrutura, com indicação e representação no projeto;- nos demais casos.

indicação da distância do Meio Fio (da face interna ao passeio) à faixa de demarcação:0,800,80m:m: - nas ruas com largura total até 12,00m ou passeios com até 4,00m;1,20m:1,20m: - nas ruas com largura total até 15,00m e passeios de 4,00m < largura < 5,00m; 1,60m:1,60m: - nas ruas com largura total maior que 15,00m e passeios com 5,00m ou mais.

• Rebaixamento da calçada junto a qualquer Faixa de Travessia de Pedestres na pista de rolamento, existente ou projetada, de acordo com a NBR 9.050/2004 ABNT.

• Áreas de grama, na extensão de duas peças do meio fio, centradas às juntas de cada 06 peças a partir da guia rebaixada, intercaladas com áreas de calçada nos espaços entre o meio fio e a faixa de circulação de pedestres, em toda área adjacente aos estacionamentos regulamentados.

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• Canteiros nos pontos de plantio de árvore, com:delimitação e execução de pisos permeáveis e, ou, grades horizontais circundantes, se incidentes sobre áreas de piso impermeabilizado existente ou de fluxo intenso de pedestres;

mureta circundante ao ponto de plantio com raio e arco de acordo com o porte da árvore, em alvenaria de tijolos de 4 furos (ou pedras) em ½ vez, à vista, com até 0,40m de altura e topo em nível, somente se houver desníveis por inclinação acima do estabelecido na Lei de Parcelamento do Solo, ou se necessário à proteção da árvore.

• Representação e identificação dos elementos aparentes das redes públicas de serviço, como tampas e grades de caixas de coleta, ligação e inspeção, com sua distância do meio fio ou alinhamento predial, bem como quaisquer outros elementos visíveis da infraestrutura urbana, com a projeção dos seguintes elementos subterrâneos, existentes ou projetados:

rede de esgoto a 1,50m1,50m do alinhamento predial ou conforme tubulação existente;rede de abastecimento de água a 0,75m0,75m do alinhamento predial ou conforme tubulação existente;galerias de águas pluviais a 1,00m1,00m do meio fio ou conforme tubulação existente.

2.2 SEÇÃO TRANSVERSAL DO PASSEIO

Apresentar 01 seção da planta genérica, com a indicação e representação de:• Meio Fio, ou sua projeção, com sua base de assentamento;• Pavimentação da faixa de circulação de pedestres, inclusive sua base e faixas de demarcação;• Caimento (→) ou abaulamento (← →) da calçada e seu percentual correspondente (2 a 3%);• Indicação do rebaixamento do piso dos canteiros de grama, de 05cm, em relação ao meio fio e à

faixa de circulação de pedestres;• Drenos ou preenchimentos com materiais para drenagem, à margem da faixa de circulação,

em terrenos com alta taxa de impermeabilidade, se necessário (consultar DTO);• Vedação do lote no alinhamento, sobre o acesso de pedestres, vista ou projeção do acesso

de veículos e quaisquer rampas, arrimos ou taludes;• Tubulação e outros elementos das redes de instalações, infraestrutura e mobiliário urbano,

com a projeção dos elementos não incidentes no plano de corte:galeria de águas pluviais e ligação do bueiro ou boca de lobo, se houver na frente do lote;rede de esgoto com recobrimento mínimo de 0,65m0,65m ou conforme tubulação existente.

2.3 VISTA sobre a planta, ou outra seção, ou PROJEÇÃO de quaisquer rampas e, ou, degraus inevitáveis à circulação de pedestres na área do Passeio.

3 MATERIAIS E TÉCNICAS DE EXECUÇÃOPara a execução da base do pavimento, materiais como saibro, brita ou pedrisco são

permitidos, devendo ser garantida uma compactação adequada, com técnica indicada no projeto, para obtenção de uma boa resistência ao trânsito e segurança de pedestres e ciclistas, bem como à passagem de veículos nos acessos aos imóveis.

Nas calçadas, além do “piso tátil” obrigatório, poderão ser utilizados como acabamento final:• Assentamento de blocos, lajotas ou placas de concreto ou ladrilhos hidráulicos;• Execução de piso monolítico em concreto asfáltico, somente se implantado com canteiros

de forração vegetal às margens da faixa de circulação de pedestres;• Tolera-se a execução de piso monolítico cimentado ou em concreto, somente se executados

com juntas de dilatação alinhadas às juntas de no máximo três peças de meio fio e somente em vias internas de condomínios ou conjuntos habitacionais; ou ainda nas vias públicas, somente se implantados com canteiros de grama às margens da faixa de circulação de pedestres;

• Tolera-se a execução de piso em concreto armado nos acessos de veículos e estacionamentos, somente se sem impedimento ou dificuldades à instalação, inspeção e manutenção das redes públicas de serviço.

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Nota: É proibido o acabamento da faixa de circulação de pedestres em materiais granulados soltos, assentamento de lajotas cerâmicas lisas ou pedras polidas, com peças desniveladas, e qualquer material ou técnica que não garanta condições adequadas de acessibilidade universal, segurança e conforto dos pedestres, bem como de resistência, aderência e durabilidade da calçada.

4 ANÁLISE DO PROJETO DE CALÇADAO projeto do passeio e calçada será objeto de análise do Departamento de Urbanismo

(DPUR), apenas no que se refere à compatibilidade do projeto apresentado com esta Instrução, principalmente no que diz respeito à acessibilidade e segurança dos pedestres e, se necessário, pela Divisão de Topografia (DTO), conforme as necessidades de escoamento das águas pluviais do local do imóvel, áreas atingidas por alargamento de rua ou faixas não edificáveis, bem como pelo Setor de Fiscalização de Obras para a emissão do Termo de Conclusão de Obras.

A execução, reconstrução ou reforma de calçadas, somente, não necessitam de aprovação; entretanto, devem seguir rigorosamente o prescrito nesta Instrução.

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IN 04/2013: ANÁLISE PRÉVIAIN 04/2013: ANÁLISE PRÉVIAPARTE 1 – ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO

Para a verificação da viabilidade de projetos de edificações e conjuntos arquitetônicos ou

condomínios, com mais de 30 unidades isoladas, deve-se antes de tudo abrir um processo no Protocolo,

no nome do proprietário do imóvel, a título de “Análise Prévia”, com os seguintes documentos:

• 01 cópia de documento de identificação do Requerente;• 01 cópia da(s) matrícula(s) do Registro de Imóveis (validade 90 dias) com o nome do requerente

ou contido em escritura pública de compra e venda anexada à(s) mesma(s);• 01 cópia da Guia Amarela para o uso pretendido no lote (emissão em 07 dias; validade, 180);• 01 cópia de “ESTUDO PRELIMINAR PARA ANÁLISE PRÉVIA” (assim denominado em prancha), com:

• Nome do autor o projeto, título profissional, nº de registro no CAU, assinatura e data;• Planta de Localização (escala 1:1.000, p/ comprimentos até 100m, em quadro larg.= 17,5cm) com:

- via de acesso ao lote e transversal mais próxima, nominadas, com a distância desta esquina;- identificação do loteamento e quadra, ou subdivisão, e dos loteamentos ou lotes vizinhos

(de acordo com as plantas cadastradas no arquivo da SEDUH, assim como o item anterior);- principais medidas do lote, conforme consta na matrícula do Registro de Imóveis;- projeção e indicação de quaisquer faixas não edificáveis e alinhamento predial, inclusive projetado, se constar na guia amarela (consultar a Divisão de Topografia – DTO, antes de iniciar o estudo);- indicação correta do Norte;- localização e distância do empreendimento (com mais de 15 unidades) mais próximo*;

Para Conjuntos Arquitetônicos e Edifícios com partes comuns, apresentar:

• Estatística simplificada , conforme anexo 01 desta Instrução;• Croquis da Implantação do(s) edifício(s) (escala 1:200 p/ lotes com até 100m), com:

- medidas do lote (todos os lados, inteiros) em sua forma final (unificado, desmembrado ou retificado);- indicação e delimitação de quaisquer áreas do lote atingidas por projeção de alinhamento predial

(estas, deverão ser doadas pelo proprietário ao município, antes da emissão do alvará de construção), das faixas não-edificáveis, cotadas, e representação das áreas de preservação, se houverem;

- delimitação da(s) área(s) de projeção do(s) bloco(s) (nominados e numerados) e demais edificações, com suas principais medidas (todos os lados, inteiros) e afastamentos das divisas e entre si;

- níveis do lote em relação ao nível da rua e o nível da soleira (acesso principal) de cada edificação;- estudos simplificados para a drenagem superficial e, se não houver rede, para o esgotamento sanitário;- acesso e circulação de veículos e pedestres, separados, com as respectivas larguras e inclinações (%);- vagas independentes de estacionamento (2,50x5,00)m demarcadas e numeradas (proibidas no recuo frontal e no recuo de fundos);- recreação delimitada, com as principais medidas, área e percentual do lote (proibidas no recuo);

• Croquis da planta baixa do(s) pavimento(s) tipo (escala 1:100), com: - identificação da(s) unidade(s) tipo, com suas principais medidas e área, e identificação dos ambientes e

áreas comuns (até 4 pavtos., com espaço reservado para instalação opcional de elevador p/ PNE);• 01 cópia da RRT (paga) de Estudo Preliminar de Projeto Arquitetônico;

• Levantamento topográfico planialtimétrico desejável.

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Para Condomínios, apresentar:• Estatística simplificada, conforme anexo 02 desta Instrução;

• Croquis da Implantação do condomínio (escala 1:200 p/ lotes com até 100m) com:- medidas do lote (todos os lados, inteiros) em sua forma final (unificado, desmembrado ou retificado);- identificação, delimitação e medidas de quaisquer áreas atingidas por projeção de alinhamento predial

(estas, deverão ser doadas pelo proprietário ao município, antes da emissão do alvará de construção), das faixas não edificáveis e das áreas de preservação (mesmo não averbadas), se houverem;

- delimitação das áreas exclusivas (numeradas) e comuns, com suas principais medidas e áreas;- delimitação das áreas de projeção (somente) das casas ou blocos-tipo (nominados e numerados)

e demais edificações, com suas principais medidas e afastamentos das divisas e entre si;- níveis do lote em relação ao nível da rua e o nível da soleira (acesso principal) de cada edificação;- acesso, ruas internas e calçadas, com as respectivas medidas e inclinação de rampas e taludes (%);- vagas para veículo (2,50x5,00)m demarcadas (proibidas no recuo);- recreação delimitada, com as principais medidas, área e percentual correspondente (idem);- estudos simplificados para a drenagem superficial e, se não houver rede, para o esgotamento sanitário;

• Croquis da planta baixa da(s) casa(s)-tipo ou pavimentos de bloco(s)-tipo (escala 1:100); estes,

com identificação das unidades, suas principais medidas e área, ambientes e áreas comuns;

• Cópia da RRT (paga) de Estudo Preliminar de Projeto Arquitetônico;

• Levantamento topográfico planialtimétrico desejável.

Para os casos determinados pela Lei 878/2004 (Arts. 50 e anexo II e 63; e IN nº 01 e nº 02/2009), anexar:

• Proposta de área a ser doada ao município, para equipamentos públicos e comunitários, com:- carta de intenção, em razão da Lei 878/2004, com local, data, nome e assinatura do proprietário, dirigida à SEDUH, com solicitação para avaliação preliminar da área proposta;- 01 cópia da(s) matrícula(s) do Registro de Imóveis (validade 90 dias) com o nome do requerente ou contido em escritura pública de compra e venda anexada à(s) mesma(s), se a área não for desmembrada ou contígua ao(s) lote(s) apresentado(s) no projeto;- croquis de localização e delimitação da área (em folha A4);- laudo(s) de avaliação técnica imobiliária desejável(is) (não gera direitos).

O Departamento de Urbanismo verificará inicialmente o atendimento aos parâmetros da legislação em relação a esses dados, somente, e emitirá parecer e informações técnicas sobre:

- distância mínima obrigatória* entre empreendimentos com mais de 15 unidades ou de impacto equivalente;- viabilidade para avaliação imobiliária e de aceitação da área proposta para doação, nos termos da Lei;- integração e adequação obrigatória às diretrizes, infraestrutura e sistemas urbanos do município;- viabilidade quanto à adequação do projeto à legislação municipal e principais alterações, se necessárias;- configuração da estatística geral e do quadro de áreas, de acordo com os índices urbanísticos, com o número de edificações, de pavimentos e de unidades isoladas, bem como de áreas comuns e de instalações propostas;- orientação sobre estudos de impactos, relatórios, anuências ou licenciamentos obrigatórios em outros órgãos da administração municipal, estadual ou federal.

* Nota: Consultar a SEDUH sobre alvarás já solicitados, emitidos e 'habite-se's, antes da elaboração do estudo.

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Nota: As análises e pareceres fornecidos pelas Consultas Prévias não constituem direitos adquiridos

(Lei 879/2004; Art. 14). O processo é encerrado com a emissão da análise. Para o licenciamento,

deve o interessado abrir outro processo, obrigatoriamente, com atenção aos novos prazos. Qualquer

tentativa de continuidade do mesmo processo, só trará prejuízos ao serviço público municipal

e ao próprio requerente, com o atraso de seu empreendimento. O parecer técnico emitido pelo

órgão municipal competente deverá ser apresentado juntamente com os demais documentos

exigidos pela lei, no ato de pedido de licença.

ANEXO I

ESTATÍSTICA GERALESTATÍSTICA GERALLOTELOTE

0.000,000.000,000.000,00

Área construída total (de todas as edificações no lote) 0.000,00

Área total de projeção (de todas as edificações no lote) 000,00PARÂMETROSPARÂMETROS

Taxa de ocupação 00,00%Coeficiente de aproveitam ento 0,00Núm ero de pavim entos (da edificação com m aior núm ero) 00Altura m áxim a (dentre as edificações a serem aprovadas) (em m ) 00,00 Nº de Edificações (Blocos e dem ais edificações no lote) 00 Nº de Unidades Isoladas (apartam entos, salas e, ou, lojas) 00

ANEXO II

ESTATÍSTICA GERAL DO CONDOMÍNIOESTATÍSTICA GERAL DO CONDOMÍNIOLOTELOTE

0.000,000.000,000.000,00

Área construída total (de todas as edificações no lote) 0.000,00

Área total de projeção (de todas as edificações no lote) 0.000,00

PARÂMETROSPARÂMETROSTaxa de ocupação 00,00%Coeficiente de aproveitam ento 0,00Núm ero de pavim entos (da edificação com m aior núm ero) 00Altura m áxim a (dentre as edificações a serem aprovadas) (em m ) 00,00

ESTATÍSTICA SIMPLIFICADA (SOMENTE PARA ANÁLISE PRÉVIA)

Área do lote (conform e m atrícula Nº 0.000 R. G. I. Colom bo) (m 2)Área total a ser doada ao m unicípio (matrícula Nº 0.000 R. G. I. Colombo) (m 2)Área total do lote do em preendim ento (m atrícula Nº 0.000 R. G. I. Colom bo) (m 2)

ÁREA CONSTRUÍDA (mÁREA CONSTRUÍDA (m22))

ÁREA DE PROJEÇÃO (mÁREA DE PROJEÇÃO (m22))

ESTATÍSTICA SIMPLIFICADA (SOMENTE PARA ANÁLISE PRÉVIA)

Área do lote (conform e m atrícula Nº 0.000 R. G. I. Colom bo) (m 2)Área total a ser doada ao m unicípio (matrícula Nº 0.000 R. G. I. Colombo) (m 2)Área total do lote do em preendim ento (m atrícula Nº 0.000 R. G. I. Colom bo) (m 2)

ÁREA CONSTRUÍDA (mÁREA CONSTRUÍDA (m22))

ÁREA DE PROJEÇÃO (mÁREA DE PROJEÇÃO (m22))