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SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL GERÊNCIA DE CURRÍCULO CURITIBA 2017

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SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

GERÊNCIA DE CURRÍCULO

CURITIBA

2017

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Ficha Técnica

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Rafael Greca de Macedo

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

Maria Silvia Bacila Winkeler

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA

Oséias Santos de Oliveira

DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA

Maria Cristina Brandalize

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO, ESTRUTURA E INFORMAÇÕES

Elizabeth Dubas Laskoski

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL

Elisângela Iargas Iuzviak Mantagute

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Elidete Zanardini Hofius

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

João Batista dos Reis

DEPARTAMENTO DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL

ESPECIALIZADO

Gislaine Coimbra Budel

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

Simone Zampier

GERÊNCIA DE CURRÍCULO

Luciana Zaidan Pereira

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Professores e Professoras

Tomando como referência os pressupostos teóricos e metodológicos assumidos no

documento Currículo do Ensino Fundamental - História (Curitiba, 2016), propomos um

encaminhamento metodológico que servirá de subsídio para as aulas de História.

Ressaltamos que são apenas sugestões, pois a organização metodológica da sua

prática docente será feita a partir das carências de orientação temporal e/ou interesses que

os(as) estudantes expressam. Portanto, a seleção de fontes será concretizada pela

investigação das referidas carências.

Com isso, indicamos sugestões de textos de subsídios para o(a) professor(a), bem

como fontes históricas para o trabalho com os(as) estudantes organizadas por objetivos de

aprendizagem, conteúdos e critérios de ensino-aprendizagem.

Bom trabalho!

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1º TRIMESTRE

Fundamentos da aula-histórica

Para auxiliar o desenvolvimento das aulas de História, organizamos algumas sugestões para

o encaminhamento metodológico.

Lembramos que essas são apenas sugestões, mas poderão surgir outras carências de

orientação temporal apresentadas pelos(as) estudantes no decorrer das aulas. Caso isso

ocorra, o(a) professor(a) fará seleções de outras fontes históricas.

As sugestões estão organizadas por objetivos de aprendizagem, conteúdos e critérios de

avaliação.

1º ANO

1º TRIMESTRE

FUNDAMENTOS DA AULA-HISTÓRICA

Para auxiliar o desenvolvimento das aulas de História organizamos algumas sugestões para

o encaminhamento metodológico.

Lembrando que são sugestões que poderão ser utilizadas, mas que poderão surgir outras

carências de orientação temporal1 apresentadas pelos(as) estudantes no decorrer das aulas.

Caso isso ocorra o(a) professor(a) fará seleções de diferentes fontes históricas2.

As sugestões estão organizadas por objetivos de aprendizagem, conteúdos e critérios de

ensino-aprendizagem.

1 No documento Currículo do Ensino Fundamental: História (Curitiba, 2016) adotamos a investigação das

carências de orientação temporal, ou seja, a partir da investigação dos conhecimentos que os(as) estudantes apresentam o(a) professor(a) poderá identificar essas carências, portanto, agrupar as ideias semelhantes e as diferentes de cada estudante. O que os (as) estudantes conseguiram expressar com os desenhos e/ou na oralidade. O que eles conseguem entender sobre si, o significado de identidade, o que é ser criança. 2 A explicação do significado de fontes históricas está no texto 1 – para o professor.

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O objetivo do ciclo I

A constituição da identidade dos sujeitos dos diferentes grupos

OBJETIVOS CONTEÚDOS CRITÉRIOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

Inferir informações sobre si mesmo(a) e sobre outras crianças na sociedade contemporânea, a partir de identificação de diferentes fontes.

Diferentes fontes, como fotos, filmes, depoimentos orais (memórias), objetos sobre si mesmo(a) e de outras crianças

Conta/narra, de forma oral, por meio de desenho ou escrita, como ela é

Interpretar a si e a outras crianças nas relações que se estabelecem nos diferentes grupos sociais como os quais convive, percebendo as diferenças e semelhanças.

Identidade da criança: – crianças de hoje: quem são, o que fazem, seu cotidiano e seus grupos de pertencimento.

Conta/narra, de forma oral, por desenho ou escrita, quem são as diferentes crianças, o que fazem e como vivem no seu cotidiano. • Conta/narra, de forma oral, por desenho ou escrita: crianças de hoje – em seus grupos de pertencimento

Apresentamos algumas sugestões para o objetivo de aprendizagem:

OBJETIVOS3

Inferir informações sobre si mesmos(a) e sobre outras crianças na sociedade

contemporânea a partir de identificação de diferentes fontes.

Interpretar a si e a outras crianças nas relações que se estabelecem nos

diferentes grupos sociais como os quais convive, percebendo as diferenças e

semelhanças.

3 Nos Objetivos para o 1º trimestre organizamos, como exemplo, os procedimentos da Aula-Histórica, adotados no documento Currículo do Ensino Fundamental: 1º ao 9º ano – Volume 5 (2016, p.6-8).

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Conforme indicado no Currículo do Ensino Fundamental: História (CURITIBA, 2016, p.4) na

matriz da Aula-Histórica indicamos que, incialmente, o(a) professor(a):

1 – Investigue as carências de orientação temporal/interesses das crianças.

No conteúdo desse objetivo solicite que os(as) estudantes façam o registro por meio de

desenho sobre si mesmos e sobre outras crianças da sociedade contemporânea.

Em seguida, analise as ideias expressas pelas criança, a partir de conversa coletiva com

os(as) alunos(as) e dos desenhos que elaboraram. Categorize as carências de

orientação temporal e/ou interesses apresentadas nos trabalhos dos(as) alunos(as)

agrupando os desenhos e registrando o que entendem por ser criança.

Nos anos iniciais a constituição da identidade é um pressuposto para a compreensão da

cidadania e do papel social de cada cidadão. Desse modo a questão da identidade

extrapola o componente curricular História e é referência para o ensino-aprendizagem

em outros componentes curriculares.

As respostas das crianças poderão ser agrupadas seguindo a tabela abaixo:

Ideias do Presente Ideias do passado Ideias que se relacionam:

presente/passado Outras ideias

Fonte: Adaptado de CURITIBA. Caderno Pedagógico: História, 2008. p.48.

No 1º ano, acentuadamente, encontram-se os registros das ideias do presente expressos

em representações dos (as) estudantes.

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As relações presente/passado podem ser apresentadas aos estudantes por meio de

informações obtidas nas fontes proporcionadas e exploradas didaticamente, em sala de aula

ou outros espaços culturais, que remetam a situações do cotidiano de outros tempos. São

os primeiros contatos que iniciarão uma educação histórica.

2 – Em seguida, selecione os conceitos substantivos e de segunda ordem4 Nesse objetivo o conceito substantivo é:

- Identidade da criança;

Conceitos de segunda ordem:

- Fonte histórica;

Nesse caso, o(a) professor(a) utilizará as fontes históricas como conceitos de segunda

ordem:

- fonte histórica como evidência do presente e do passado.

3 – Organize metodologicamente a sua prática docente a partir do trabalho com fontes históricas Ao inserir o conteúdo

Identidade da criança; - crianças de hoje, quem são, o que fazem, seu cotidiano e seus

grupos de pertencimento - no componente curricular História, é importante dar significado

a história de vida da criança/estudante, destacar as relações do presente dela e de outras

crianças.

As fontes estão presentes a todo momento na vida dos(as) estudantes. A utilização do

trabalho com as fontes históricas é importante no âmbito escolar desde os anos iniciais

para que os(as) estudantes possam familiarizar-se com os procedimentos necessários

para o estudo da História.

4 Conceitos substantivos e de segunda ordem, conforme indicado no Currículo do Ensino Fundamental: História

(Curitiba, 2016), são tomados a partir dos estudos de Peter Lee (2001; 2005a). Conceitos substantivos – são a substância da história. Nesse caso, a substância da História é a identidade da criança. Conceitos de segunda ordem – são os conceitos epistemológicos da História, como por exemplo: explicação, interpretação, evidência, inferência, narrativa, consciência histórica, entre outros.

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Texto 1- para o professor

As fontes históricas e o ensino da História

No ensino da História, a palavra documento suscita, pelo menos duas interpretações. Na

primeira, ele pode ser identificado com o material didático usado para fins didáticos, como

o livro didático, mapa histórico e filme como objetivos educacionais. A característica

principal desse conjunto de materiais é a sua finalidade didática ser preestabelecida desde

a sua produção e entendidas como suporte informativo. A segunda interpretação,

documento quer dizer fonte, isto é fragmentos ou indícios de situações já vividas, passíveis

de ser explorados pelo historiador (...)

“A denominação de suporte informativo pode ser entendida a tudo o que for produzido como o objetivo de comunicar conteúdos ou informações sobre determinadas disciplinas, desde os livros didáticos até cd-rom.” (FEFBRE, 1974, p. 21)

Existem documentos que são denominados fontes primárias e outros fontes secundárias.

As fontes primárias são testemunhas do passado que se caracterizam por ser de primeira

mão ou contemporâneas dos fatos históricos a que se referem.

Tipologias de fontes primárias:

Fontes materiais: utensílios mobiliários, roupas, ornamentos (pessoais e coletivos),

armas, símbolos, instrumentos de trabalho, construções (templos, casas, sepulturas),

esculturas, moedas nomes de lugar(...)

Fontes escritas: documentos jurídicos (constituições, leis decretos), (...) cartas, livros de

contabilidade, livros de história, diários, biografias, crônicas, poemas, novelas, romances,

lendas, mitos (..)

Fontes visuais: pinturas, caricaturas, fotografias, gravuras, filmes, vídeos e programas de

televisão, entre outros.

Fonte orais: gravações, entrevistas, lendas contadas ou registradas de viva voz,

programas de rádio, CDs e DVDs por exemplo. (...)

Adaptado de: SCHMIDT, M.A.; CAINELLI, M. ENSINAR HISTÓRIA. São Paulo: Scipione, 2009, p. 111-119.

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Identificação da fonte:

Data: quando foi produzida?

* O professor pode utilizar palavras que indiquem a relação da temporalidade tais

como: a fotografia é de muito tempo atrás, antigamente as fotografias ..., o ferro

de passar é muito antigo ...do tempo da vovó.

Autor: quem escreveu a carta foi...

Algumas informações sobre o autor: - ex.: a imagem que observamos é de

Cândido Portinari que foi um grande pintor brasileiro...

Algumas informações sobre a fonte: o que estamos observando é uma pintura,

está no museu ..., mas podemos observar a sua imagem na internet...nos livros...

Referência: Adaptado de SCHMIDT e CAINELLI, 2009, p.118-122.

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SUGESTÃO DE FONTES

A seguir seguem sugestões de fontes e encaminhamentos para o ensino de história no 1º

ano.

CONTEÚDO: A utilização de diferentes fontes como fotos, filmes, depoimentos

orais(memórias), objetos sobre si mesmos(a) e de outras crianças/estudantes.

Fonte Portinari: Candido. Denise com Carneiro Branco –óleo sobre madeira, c.i.d. 61.00 x 50.00 cm, 1961.

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Informações para o professor(a)

Apresente para os(as) estudantes imagens de crianças da sociedade contemporânea em

diferentes espaços e destaque: as cores representadas, os objetos, animais, a

representação do espaço interno ou externo, o campo ou a cidade, entre outros.

Identificação da fonte:

Data:1961

Autor da pintura: Candido Portinari

Algumas informações sobre o autor:

Um dos maiores artistas brasileiros do século XX retratou com grande emoção a cultura,

a infância, as mazelas e as questões sociais do Brasil, contribuindo para que a cultura

brasileira fosse reconhecida em âmbito internacional. Cândido Portinari nasceu no interior

de São Paulo numa cidadezinha chamada Brodowski em 30 de dezembro de 1903. Filho

de imigrantes italianos teve uma infância pobre numa fazenda de café. Desde muito cedo

já expressa gosto pela arte, começando a pintar com nove anos de idade.

Pontos importantes do documento:

Apresentar a pintura da neta do pintor, Denise, descrevendo detalhes do que as crianças

observam, as cores e o animal representado.

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Menino Ramkomekrá no Posto Indígena Canela. Foto: René Fuerst, 1972. Fonte: Povos Indígenas do Brasil. Disponível em: https://img.socioambiental.org/v/publico/canela-ramkokamekra/canela_7.jpg.html Acesso: 12/03/2017

Apresente imagens de crianças em fotografias, impressos ou online que representem

diferentes expressões: sorrindo, tristes, de olhos abertos, de olhos fechados, escrevendo,

brincando, jogando bola entre outras. Solicite que narrem o que estão observando. As

informações das imagens destacadas em sala de aula tais como:de pinturas, de fotografias

ou demais representações proporcionam a observação mais atenta dos(as) estudantes(as)

para as fontes, como reveladoras da realidade para o ensino de História.

Sabrina com seu companheiro inseparável – um sagui, na aldeia Sawré Muybu. Aldeia Sawre Muybu Muduruku. Foto Isadora Brant, 2015. Disponível em: https://img.socioambiental.org/v/publico/Munduruku/ISA_6230_lzn.jpg.html Acesso: 06/02/2017

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Crianças na Etiópia Disponível em: http://www.criatives.com.br/2014/07/20-fotos-magicas-de-criancas-brincando-ao-redor-do-mundo-que-vao-contagiar-seu-dia/ Acesso: 06/02/2017

A partir dessas ou de outras fontes o(a) professor(a) poderá apresentar fotografias ou

impressos que representem os(as) estudantes da sala de aula, organizando uma mostra de

produções individuais ou coletivas em mural, móbiles, varal de atividades, entre outras.

No 1º ano a utilização do espelho é um importante recurso como elemento de

autoconhecimento e reconhecimento do outro contextualizando as semelhanças e

diferenças entre os(as) estudantes da turma. A manipulação de objetos e documentos

pessoais ou de grupos próximos ao seu convívio proporcionam referências para a

constituição da identidade do sujeito.

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Fonte: HARDIE Charles Martin.

Disponível em: https://rceliamendonca.com/2013/04/24/espelho-espelho-meu-galeria-17/

Acesso: 17/04/2017

O espelho apresenta o(a) estudante para ele(a) mesma, e é o momento de solicitar que se

identifiquem – qual é o seu nome? e as características observadas. Posteriormente, em

duplas eles podem se observar no espelho e fazer as comparações de semelhanças e

diferenças, descrever oralmente o outro que está a sua frente ou representá-lo(a) por meio

do desenho.

No grande grupo ou na roda de conversa, cada estudante poderá apresentar o(a) outro(a)

componente da sua dupla narrando o seu nome e características que observou.

O encaminhamento metodológico suscitará o interesse para a questão da identidade dos(as)

estudantes.

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Os(as) estudantes poderão fazer seu autorretrato e inserir o seu nome identificando a sua

representação (do modo que conseguirem se expressar). Vejamos exemplo:

AUTORRETRATO – E.M. ANA HELLA – 1º ano – 2017. Professoras: Patrícia Michalski Gonçalves e Jane Lis Langue Achender.

Com as informações obtidas é possível ampliar o trabalho com a identidade em atividades

que tragam para a classe o conhecimento da identidade de cada estudante.

Após a apresentação para a turma, poderão ser inseridas outras atividades que referendem

o processo alfabetizador como a construção de móbile a partir do autorretrato de cada

criança da sala; o livro da vida - livro organizado a partir dos desenhos feitos pelas crianças,

contendo etapas de vida, os momentos vivenciados por ela, o que gosta de fazer, as suas

preferências, as brincadeiras que gosta, os familiares, entre outros.

Como exemplo, após a produção do autorretrato poderão localizar a sua fotografia na sala

de aula e levar o seu autorretrato para colocando-os lado a lado.

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A utilização de diferentes fontes como fotos, filmes, depoimentos orais(memórias),

objetos sobre si mesmos(a) e de outras crianças.

A utilização de fonte – a pintura, autorretrato de pintores como: Anita Malfatti, Tarsilla do

Amaral, Cândido Portinari, entre outros, pode auxiliar os (as) estudantes a compreender a

representação da pessoa por meio do desenho ou pintura e associá-la a identidade de cada

sujeito.

Fonte: Malfatti, Anita. Autorretrato, 1922 Disponível em: http://virusdaarte.net/wp-content/uploads/2015/04/ANIMALF.jpg Acesso: 08/02/2017

A análise do quadro do autorretrato da artista poderá ser feito coletivamente e, assim como

as crianças descrevem sua imagem oralmente, poderão descrever o que observam na

pintura de Anita Malfatti. Para auxiliá-los algumas perguntas podem ser feitas:

- Quem aparece na imagem que estamos vendo?

- Como a pessoa está vestida?

- Qual a cor dos cabelos? Como estão arrumados?

- Qual a cor da roupa?

- O que mais aparece no autorretrato?

As observações feitas pelas crianças são referências que exercitam a observação de

detalhes nas imagens.

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É importante apresentar quem é a personagem da pintura, e breve biografia para o(a)

estudante se apropriar do contexto que envolve o autorretrato e relacioná-la a produção do

seu autorretrato. As informações da conversa coletiva podem ser relacionadas a como eles

se representaram nos respectivos autorretratos. Os(as) estudantes podem inferir que o

desenho ou pintura é uma forma de representação da pessoa adulta ou criança.

Trazer para a sala de aula autorretratos de outros artistas amplia a atividade proposta.

Atividades que suscitem o reconhecimento do nome e/ou a escrita dele, propostos por língua

portuguesa, podem compor o contexto da identidade proposta por História.

História do nome:

Esse é o momento em que o(a) estudante falará seu nome e algumas características

pessoais.

A identificação do nome é sempre o ponto crucial a ser conquistado pelo(a) estudante. Desse

modo o nome e o sobrenome são os referencias mais significativos para a constituição da

identidade do(a) estudante. Qual é o seu nome? E o seu sobrenome? Parecem perguntas

simples, no entanto, os estudantes revelam dificuldade para respondê-las, ora porque

conhecem o seu primeiro nome e desconhecem seu sobrenome, ou estão habituados com

apelidos carinhosos atribuídos por seus familiares.

Os nomes trazem importantes informações a respeito do(a) estudante, da história de vida,

da escolha de seu nome pela família, a que a família pertence (a origem - a sua

ancestralidade). A investigação da identidade de cada um pode propiciar uma reflexão da

família e de como é constituída, a diversidade de formações familiares, portanto investigar a

origem do nome é uma dos primeiras atividades propostas em história pois situa o sujeito

histórico dentro de um grupo a qual faz parte. Também na língua portuguesa o nome é o

primeiro texto em que o estudante se identifica com o mundo letrado.

A identidade da criança está estritamente ligada aos seus familiares, primeiro grupo de

pertencimento, e as primeiras informações são obtidas nesse grupo que o(a) estudante

pertence. Ao reunir as informações a respeito da origem dos nomes de cada aluno(a) o (a)

professor(a) poderá apresentá-los por meio de propostas de jogos, brincadeiras e o registro

do nome. O trabalho com fontes poderá ser iniciado no 1° ano quando o(a) professor(a)

trabalha com documentos pessoais dos(as) estudantes.

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Fonte: documentos pessoais

A identificação do cidadão curitibano inicia com a certidão de nascimento e a caderneta de

saúde da criança curitibana. A certidão de nascimento é o primeiro documento que

apresenta a informação da criança, os familiares e o local que nasceu. É um documento que

revela informações pessoais datadas de um período da história. Os historiadores buscam

contextualizar fatos históricos de um local obtendo informações de pessoas que viveram em

determinada época, quais famílias viveram em determinada região em documentos como a

certidão de nascimento, é um documento pessoal que conta um pouco da história do

cidadão.

Ao trabalhar o documento em sala o(a) professor(as) poderá explorar todas as informações

nele contidas e ressaltar que a certidão de nascimento de cada criança deve ser preenchida

com os dados de cada um. Como sugestão: reproduzir a certidão de nascimento em branco

e solicitar para que cada estudante leve para casa e, os seus familiares preeencham e

relatem oralmente o nome da criança completo (nome e sobrenome) os nomes dos pais, dos

avós.

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Com os dados preenchidos, o professor(a) irá explorar todas as informações do documento,

lendo para os(a) estudantes o nome completo de cada um, e gradativamente explorar as

outras informações do documento como os nomes de outros familiares registrados. É

importante que as as crianças percebam as diferenças ou semelhanças dos nomes e dos

sobrenomes. Identificar os sobrenomes de todas as crianças da sala buscando se existem

crianças tem o mesmo sobrenome, investigar se existe a relação de parentesco entre as

crianças da sala. Poderá ser explorado as relações familiares mais próximas, principalmente

as que estão registradas na certidão de nascimento.

Outro documento importante para as crianças é a carderneta de saúde, ela traduz os

cuidados necessários para os(as) alunos(as) a respeito de uma vida saudável. Em

Curitiba existe a CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA CURITIBANA. Explorar o

documento e as informações nele contidas.

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Outras propostas podem referendar o conceito substantivo - a identidade da criança. Ex:

A proposta de construção de linha cronológica da vida do estudante(a) compõe uma

das maneiras de relacionar o cotidiano de vida à memória que possui de momentos já

vividos. A temporalidade pode ser relacionada aos fatos cotidianos da vida do(a) estudante.

Ao apresentar a linha do tempo de vida de cada estudante os auxiliará na compreensão da

passagem do tempo assim como imagens de cenas do cotidiano ou de pessoas em tempos

diferentes da sua vida.

Fonte: CURITIBA, Caderno Pedagógico de História, 2006, p. 22

Além da linha do tempo da criança também é importante apresentar como referência outras

histórias de vida como o da professora ou de uma pessoa que desempenha suas atividades

profissionais na escola.

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Conteúdo: Identidade da criança:

– crianças de hoje: seus grupos de pertencimento.

A identificação dos integrantes do primeiro grupo familiar é importante para o(a) estudante

identificar que são essas pessoas, nomeá-las, identificar suas relações de parentesco. A

apresentação da diversidade das diferentes composições familiares, auxiliará na

identificação dos(a) estudantes ao seu grupo de pertencimento. É um momento importante

para história de vida do(a) estudante e dos familiares.

Professor(a) utilize fotografias, imagens impressas ou online que contemplem as diversas

composições familiares: famílias numerosas, famílias com poucos componentes, famílias de

diferentes etnias, em situação de adoção, entre outras. Dialogar sobre as situações de

crianças que não tem família responsável, as crianças em orfanatos, as casas lares ou em

outras situações de abrigo e proteção.

O(a) professor (a) poderá propor atividades para organizar a representação da família.

Solicite ao estudantes que preeencham os espaços em branco desenhando ou colando

fotografias. EX;

AVÔ PATERNO AVÓ MATERNA AVÔ MATERNO AVÓ MATERNA

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NOME/DESENHO DO PAI OU RESPONSÁVEL NOME/DESENHO DA MÃE OU RESPONSÁVEL

ESCREVA O SEU NOME

DESENHE OS SEUS IRMÃOS, SE TIVER

Oriente os(as) estudantes para a pesquisa na busca e seleção de imagens de que

representem as atividades que os familiares podem realizar juntos em diferentes momentos

do dia. Após a seleção das imagens poderá ser organizado um mural das atividades

familiares na sala de aula. Converse a respeito das imagens selecionadas e oportunize o

momento para que os estudantes dialoguem sobre as atividades familiares que realizam

junto às suas famílias. No 1.º ano a narrativa oral deve ser evidenciada e incentivada para

que os estudantes possam conhecer a vida cotidiana de si e dos outros estudantes da

classe.

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O professor(a) poderá organizar um quadro com as atividades individuais realizadas pelas

pessoas da família do estudante. Ex:

ATIVIDADES

MÃE

PAI

IRMÃOS

O professor poderá formular questões para suscitar os estudantes à reflexão sobre o seu

cotidiano familiar, tais como:

O que acontece todos os dias na sua casa com a sua família?

Pela manhã onde estão as pessoas que moram com você? O que fazem?

Qual é o horário que você estuda? Quando não está na escola o que faz em casa?

E os seus irmãos? Quando não estão na escola onde ficam e o que fazem?

Identificar as atividades dos familiares auxilia o(a) estudante a compor o contexto do grupo

de convívio.

As atividades desempenhadas por familiares podem ser exploradas e ampliadas nas

diferentes profissões do presente. Tanto as profissões como as técnicas necessárias para o

exercício da profissão são procedimentos importantes para o conhecimento do(as)

estudantes.

Atividades lúdicas como jogos de memória, encaixe entre outras, podem ser produzidas

coletivamente, com os estudantes, para explorar as diferentes profissões.

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Proposta de Entrevista

A realização de entrevista no 1º ano, favorece a oralidade dos estudantes e, em história,

oportuniza a construção de questões relacionadas ao presente e ao passado para a

constituição da identidade. A entrevista é uma fonte oral significativa para os estudos da

história dos integrantes dos diferentes grupos de pertencimento. É importante familiarizar os

estudantes com essa atividade que poderá ser utilizada em diferentes momentos em aulas

de história, conforme o objetivo que pretende-se trabalhar. Exemplo de fonte:

FONTE: ENTREVISTA

Para a entrevista propomos:

que os(a) estudantes realizem a entrevista, com a ajuda do(a) professor(a),

entrevistando uma pessoa com a qual convive (mãe, pai, avós, tios, primos, ou uma

pessoa que trabalhe na escola) no espaço da sala de aula ou em casa para narrar a usa

história de vida.

Antes da entrevista é importante conversar com os (as) estudantes orientando

como fazer a entrevista com os familiares a respeito da sua história de vida.

Sugestão de roteiro para a entrevista:

Dados pessoais:

Qual é o seu nome? O que significa?

Qual é o seu sobrenome?

Qual é a sua idade?

Quem escolheu o seu nome? Você sabe o que significa?

Qual a sua profissão?

O que gostaria de contar para as crianças sobre a sua vida desde criança até os

dias de hoje?

Para registrar o depoimento, o(a) professor(a) pode orientar a utilização de um telefone

celular ou outro dispositivo que funcione como gravador para posteriormente, na sala,

ouvirem as informações gravadas.

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Professor(a) utilize a fonte Depoimento – História de vida para exemplificar um depoimento

de uma mulher que conta a história de vida. Faça a leitura do depoimento de vida da Letícia

para trazer informações do cotidiano de uma mulher brasileira, a razão do seu nome entre

outras. O relato apresenta situações do cotidiano de uma cidadã brasileira desde seu

nascimento até a idade adulta.

Fonte: Depoimento – História de vida

Até as histórias da infância

História de: Letícia

Autor: Letícia

Publicado em: 23/03/2014

http://www.museudapessoa.net/public/upload/thumb/thumb_20140323104512.jpg

Aos 3 anos, minha mãe, Maria Aparecida, veio de Barretos para Jundiaí com sua família inteira

porque meu avô estava à procura de uma vida melhor. Meu pai, Edison, nasceu aqui mesmo.

Muitos anos se passaram e a vida de ambos seguiram, até que minha mãe começou a trabalhar

na lanchonete do meu tio, onde meu pai frequentava. Foi aí que se conheceram. Namoraram oito

anos, lógico que com muitas idas e vindas, mas o amor dos dois sempre foi muito grande. Se

casaram, compraram o terreno onde ainda é a minha casa e começaram a construi-la do zero.

Em 1994 minha irmã, Lívia, nasceu. Tenho certeza que foi motivo de muita festa, já que

minha família gosta de comemorar todas as notícias possíveis (...) em 1997 eu nasci. A escolha

do nome foi simples, Letícia, porque, na época, a sogra de um tio meu tinha esse nome e minha

mãe achava lindo.

No dia 12 de outubro de 1998 eu fui batizada na igreja Pedra Santa. Minha infância foi

repleta de momentos felizes, eu me lembro de vários deles. O que mais predomina quando eu

me recordo, é a minha casa cheia de primos de idade equivalentes nas férias escolares. Eles

dormiam em casa, brincávamos o dia inteiro, fazíamos planos para nossos futuros e o que mais

gostávamos de fazer era subir até o alto do terreno em frente de casa, fazer piquenique lá e

depois descer de bicicleta na maior velocidade possível. Meu sonho, durante toda a infância, foi

ir para o Rio de Janeiro conhecer a Xuxa, onde eu via a oportunidade de ser atriz (profissão que

eu queria muito exercer), e até hoje meus pais brincam comigo dizendo as frases que eu não

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cansava de repetir, como "me leva pro Rio, eu quero cantar com a Xuxa, mãe". Como eu sempre

morei em chácara, estive em contato constante com a natureza, me lembro que quando chovia,

eu e minha irmã brincávamos de se sujar com lama em nosso quintal, e também me lembro que

havia uma balança na árvore de manga que era próxima ao arame farpado para separar minha

casa da casa vizinha, quanto eu tinha 4 anos, meu pai foi em empurrar nessa balança e quando

eu estava no alto, soltei minhas mãos e cai com as costas no arame, o que me causou cicatrizes

ate hoje. Como deu para perceber, a minha infância foi completa e cheia de boas histórias, o que

me fez ser quem eu sou hoje e o que me dá base para seguir em frente. Tudo que eu podia

aproveitar, eu aproveitei e não há nada que tire essas experiências de mim.

Fonte: Museu da pessoa.

Disponível em: http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia/ate-as-historias-da-infancia-

53200/colecao/97279

Acesso: 09/02/2017

O relato é um momento para refletir a respeito da história de vida das pessoas, dos

familiares, de quem trabalham na escola, dos vizinhos – grupos de convívio do(a) estudante.

A história oral é uma fonte muito importante a ser explorada no 1º ano. Ao narrar a sua

história a pessoa conta situações vividas no cotidiano que podem assemelhar-se com

situações de pessoas de convívio do(a) estudante e oportuniza a ampliação de informações

a respeito da cultura dos grupos a que pertence ou de outros grupos que compõe a

sociedade brasileira. Para a história oral sugerimos a entrevista, que pode ser explorada no

ensino de história para referendar diferentes conteúdos nos diferentes anos.

A literatura pode ser associada com o trabalho do ensino de história quando aborda temas

que tratam de questões pertinentes ao componente. Com exemplo livros publicados pelo

FNDE que podem ser acessados no acervo da escola. A ludicidade deve caminhar em

conjunto com as atividades propostas pelo(a) professor(a) que estão previstas nos objetivos,

conteúdos e critérios de ensino-aprendizagem do componente curricular história. Propor

jogos, representação, produção de narrativas orais, escritas ou desenhos são as diferentes

formas que os estudantes tem para expressar o que aprendem. As narrativas se constituem

como modo de expressão dos estudantes e como possibilidade metodológica em aulas de

história. Segue texto que contribui para a compreensão da narrativa.

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Texto para o(a) professor:

A narrativa história como possibilidade metodológica em aulas de história nas

séries iniciais

Entendemos que o desenvolvimento do pensamento histórico precisa ser objeto do ensino

de história desde os anos iniciais do ensino fundamental. É preciso desenvolver o pensar

historicamente, o que pode ser percebido nas formas como os indivíduos entendem o

conhecimento histórico. O que precisamos é articular a possibilidade de desenvolvimento

do pensamento e o trabalho com os conteúdos históricos.

Seria possível ensinar história para as crianças articulando ludicidade, pertencimento,

cotidianidade e os fundamentos da ciência histórica? Essa preocupação segue o raciocínio

defendido po Hilary Cooper (2006, p. 73), que argumenta:

“Se quisermos ajudar nosso alunos a se relacionarem ativamente com o passado,

precisamos encontrar formas de ensiná-los, desde o começo, que iniciem o processo com

eles e seus interesses, que envolvam uma aprendizagem ativa e desenvovimento do

pensamento histórico, mesmo que embrionário, de maneira crescentemente complexa.”

Ensinar história nos anos iniciais na perspectiva de proporcionar aos alunos se

entenderem no tempo em que vivem a partir do entendimento dos sujeitos de outros

tempos e lugares pressupõe a possibilidade da compreensão desta história através da

narrativa (...). A aprendizagem da história desta forma leva em consideração a importância

não dos conteúdos dados como naturais para a história, mas as narrativas sobre os

acontecimentos, vinculando o narrar a experiência do tempo de maneira que o passado

possa tornar-se presente no quadro cultural da orientação para a vida prática

contemporânea (Rusen, 2001, p.55).

Fonte: CAINELLI, M. O que se ensina e o que se aprende em História. In: História: ensino

fundamental. OLIVEIRA, M.M.D.((coord.) Coleção Explorando o ensino. Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2010.

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Consideramos importante identificar historicamente como a sociedade brasileira

compreendeu a criança. O excerto do texto apresenta um pouco da história da criança.

Texto para o(a) professor(a)

INFÂNCIAS, ADOLESCÊNCIAS E FAMÍLIAS CAPÍTULO 14 A CRIANÇA NEGRA NO BRASIL

Mary Del Priore Universidade Salgado de Oliveira

(...) Para começar, a história sobre a criança feita no Brasil, assim como no resto

do mundo vem mostrando que existe uma enorme distância entre o mundo infantil

descrito pelas organizações internacionais, por organizações não governamentais ou

autoridades, e aquele no qual a criança encontra-se quotidianamente imersa. O mundo

do que a “criança deveria ser” ou “ter” é diferente daquele onde ela vive, ou no mais

das vezes sobrevive.

O primeiro é feito de expressões como “a criança precisa”, “ela deve”, “seria

oportuno que”, “vamos nos engajar em que” etc. até o irônico “vamos torcer para”.

No segundo, as crianças são enfaticamente orientadas para o trabalho, o ensino, o

adestramento físico e moral, sobrando-lhes pouco tempo para a imagem que

normalmente se lhe está associada: aquela do riso e da brincadeira. No primeiro, habita

a imagem ideal da criança feliz, carregando todos os artefatos possíveis capazes de

identificá-la, numa sociedade de consumo: brinquedos eletrônicos e passagem para a

Disneylândia. No segundo, o real, vemos acumular-se informações sobre a barbárie

constantemente perpetrada contra a criança, materializadas nos números sobre o

trabalho infantil, naqueles sobre a exploração sexual de crianças de ambos os sexos,

no uso imundo que faz o tráfico de drogas de menores carentes, entre outros. Privilégio

do Brasil? Não! Na Colômbia, os pequenos trabalham em minas de carvão; na Índia,

são vendidos aos cinco ou seis anos para a indústria de tecelagem. Na Tailândia cerca

de 200.000 são roubados anualmente às suas famílias e servem à clientela doentia dos

pedófilos. Na Inglaterra, os subúrbios miseráveis de Liverpool, produzem os “baby

killers”, crianças que matam crianças. Na África, 40% das crianças entre 7 e 14 anos

trabalham. Esses mundos opostos se contrapõem em imagens radicais de saciedade

versus exploração. Como se não bastasse, a mudança pelas quais passa o mundo real

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fazem elas também suas tenras vítimas: a crescente fragilização dos laços conjugais,

a explosão urbana com todos os problemas decorrentes de viver em grandes cidades,

a globalização cultural, a crise do ensino face aos avanços cibernéticos, tudo isso tem

modificado, de forma radical, as relações entre pais e filhos, entre crianças e adultos.

(...) A tarefa do historiador é, então, a de resgatar a história da criança negra

não apenas enfrentando um passado e um presente cheio de tragédias anônimas como

a venda de crianças escravas, a sobrevida nas instituições, as violências sexuais, a

exploração de sua mão de obra, mas tentando também perceber, para além do lado

escuro, a história da criança simplesmente criança, as formas de sua existência

quotidiana, as mutações de suas ligações sociais e afetivas, a sua aprendizagem da

vida através de uma história que, no mais das vezes, não nos é contada diretamente

por ela.

(...) Resgatar esse passado significa, primeiramente, dar voz aos documentos

históricos, perquirindo-os nas suas menores marcas, exumando-os nas suas

informações mais concretas ou mais modestas, iluminando as lembranças mais

apagadas.

Fonte: PRIORE. M. A criança negra no Brasil. In: Infâncias, adolescências e famílias.

Disponível em: http://books.scielo.org/id/vfgfh/pdf/jaco-9788579820601-16.pdf Acesso 17/04/2017

Considerações

No 1.º ano recomendamos especial atenção para atividades que possibilitem a compreensão

de experiências dos estudantes no tempo como proposto no Curriculo do ensino

fundamental, vol.V – Ciências Humanas, p. 6. :

No processo de escolarização, é necessário que sejam oportunizadas situações em que as crianças e os jovens estabeleçam relações entre as experiências dos sujeitos no tempo, tendo como referência a anterioridade, a posterioridade, a simultaneidade, permanências, mudanças, continuidades, descontinuidades e rupturas; saibam problematizar os registros do passado em diferentes documentos históricos, textos didáticos, patrimônio cultural – material e imaterial, memórias, entre outros, para transformá-los em evidências necessárias à construção de suas argumentações, para auxiliar na refl exão sobre o sentido da história; usar os conceitos próprios dessa ciência; construir narrativas cada vez mais complexas, auxiliando-os na refl exão sobre a função e signifi cado do passado na sua vida prática do presente.

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As atividades rotineiras como uso do calendário, representar os diferentes momentos do dia,

da semana ou do mês devem ser contextualizados para que o estudante estabeleça relações

com o modo de viver e organizar o tempo socialmente.

Destacamos que o ensino de história para o ciclo I tem como proposta A constituição da

identidade dos sujeitos nos diferentes grupos sociais, em diferentes tempos e

espaços.

REFERÊNCIAS

Obras comentadas disponíveis nas EM que compõem o acervo complementar –

alfabetização e letramento nas diferentes áreas do conhecimento.

MINKOVICIUS, Ivo. O tempo. São Paulo: Editora de Cultura, 2011.

A obra literária apresenta contendo imagens e texto em rimas, lúdico, representa a duração

do tempo com elementos do cotidiano.

Silva, Vitória Rodrigues. Tempo, tempo, tempo: quem pode com ele? Curitiba: ed.

Positivo, 2012.

O livro trata da ideia do tempo em diferentes situações:

- “Contando os anos se sabe a idade” (pode ser trabalhado com os (as) estudantes do 1º

ano. Apresenta cenas do cotidiano- nascimento, aniversário.

YUOO, Young So. Irmãos gêmeos. São Paulo: Callis ed, 2008.

A obra literária apresenta a história de Marco e Daniel irmãos gêmeos com as suas

diferenças e semelhanças em cenas d o cotidiano. Destaca conceitos que podem referendar

o vocabulário do(a) aluno(a) no trabalho com os diferentes componentes curriculares tais

como: igual-diferente; grande pequeno; mais menos, entre outros.

MELLO, Roger. Vizinho, vizinha. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2012.

A obra literária apresenta a história dos vizinhos que residem em um prédio. As

características de cada um, um pouco da sua vida cotidiana, as relações que se estabelecem

entre eles e entre seus familiares. As cenas do cotidiano apresentam as diferenças no modo

de vida de cada um no contexto da sociedade atual.

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XAVIER, Marcelo. Se criança governasse o mundo. Belo Horizonte: Formato

editorial, 2003.

A obra literária que apresenta a narrativa de ideias de criança para viver no mundo

contemporânea. A fotografia é de Sylvio Coutinho. O livro apresenta imagens

confeccionadas em massa de modelar.

Sugestão de vídeos

História De Umbigo

Gênero: Animação

Subgênero: Infantil

Diretor: Michelle Gabriel

Duração: 10 min Ano: 2009 Formato: 35mm

País: Brasil Local de Produção: SP

Sinopse: Quando a pequena Milu descobre que terá de dividir seu reino particular com um

irmãozinho, algo estranho acontece em sua barriga. História de Umbigo, uma fábula sobre ciúmes e

afeição.

http://portacurtas.org.br/filme/default.aspx?name=historia_de_umbigo. Acesso em 14/02/2017.

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Comentários: Fábula que mostra o ponto de vista de uma criança que não aprendeu a dividir o amor

e a atenção de seus pais com irmãos mais novos. A menina, personagem principal, estabelece uma

relação com seu “próprio umbigo”, que se transforma em um segundo personagem. O professor

poderá explorar alguns símbolos como: a coroa na menina, o umbigo como irritante, egoísta e

insaciável, as possibilidades de convivência mais harmoniosa com os membros da família.

Minhocas

Gênero: Animação

Subgênero: Aventura, Comédia, Infanto-juvenil

Diretor: Paolo Conti

Duração: 15 min Ano: 2006 País: Brasil Local de Produção: SP

Sinopse: Quando a criança está pronta para perguntar, os adultos podem não estar preparados para

responder. O dilema do questionamento, enfrentado por pais e filhos, é o assunto dessa família de

minhocas, na qual o Júnior está crescendo e ainda não conseguiu do pai, da mãe e do avô nenhuma

resposta convincente para uma questão que não para de intrigá-lo: por que é proibido cavar para

cima?

Disponivl em: http://portacurtas.org.br/filme/?name=minhocas Acesso: 20/03/2017

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Historietas Assombradas (para crianças malcriadas) de Victor-Hugo Borges,

Duração: 15 min.

Gênero: Animação

Subgênero: Infanto-juvenil

Diretor: Victor-Hugo Borges

Elenco: Isabela Guasco, Mirian Muniz

Duração: 15 min Ano: 2005 Formato: 35mm

País: Brasil Local de Produção: SP

Cor: Colorido

Sinopse: Três histórias que sua avó não contou, senão você ia fazer xixi na cama.

Desenhos infantis sobre família: Apresentar a diversidade de composições familiares em representações familiares fílmicas. Existe

uma divewrsidade de animações disponíveis na tv ou no youtube que podem ser utilizados desde

que previamente selecionados pelo(a) professor(a). A seleção deve ser de acordo com a

comprennsão dos estudantes do 1.º ano. Animações fílmicas devem ser adequadas quanto ao

tempo de exibição. Fimes longos podem ser divididos em pequenos trechos, porém possibilitar que

os(a) estudantes possam vê-los na íntegra. Estabelecer

Ex:

Lilo & Stitch - filme de animação de longa-metragem dos estúdios Disney, realizado em 2002,

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dirigido por Dean DeBlois e Chris Sanders, e apontado como um clássico da Disney.

A Família do Futuro – filme de animação, Junte Lewis, um brilhante jovem inventor, embarca

em uma viagem para encontrar a família, ele nunca soube, produção da Disney

Os Incriveis - Depois que o governo baniu o uso de superpoderes, o maior herói do planeta,

o Sr. Incrível, vive agora uma vida normal e pacata com sua família ...filme da Pixar Animation

Studios/Estúdios de Animação.

À Procura de Nemo (Finding Nemo, 2003) - história de um pequeno peixe-palhaço, Nemo,

perde-se no mar e seu pai, determinado a encontrá-lo, inicia uma longa busca até encontra-

lo.

SUGESTÃO DE ARTIGOS ONLINE

REFERÊNCIAS

ARIÈS, P. História social da infância e da família. Tradução: D. Flaksman. Rio de Janeiro: LCT, 1978. CAINELLI, M. O que se ensina e o que se aprende em História. In: História: ensino fundamental. OLIVEIRA, M.M.D.((coord.) Coleção Explorando o ensino. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2010.

BARBOSA, Analedy Amorim. A concepção de infância na visão Philippe Ariès e sua relação com as políticas públicas para a infância. Publicado pela Universidade de Roraima. Disponível em: http://revista.ufrr.br/examapaku/article/viewFile/1456/1050 Acesso em 06/03/2017. INFÂNCIA, CRIANÇA E DIVERSIDADE: PROPOSTA E ANÁLISE de autoria de Aretusa Santos – UFJF e Bianca Recker Lauro – UFJF – Publicado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, 2010. Disponível em: http://www.ufjf.br/virtu/files/2010/04/artigo-2a23.pdf Acesso em: 06/02/2017.

PRIORE. M. A criança negra no Brasil. In: Infâncias, adolescências e famílias.

Disponível em: http://books.scielo.org/id/vfgfh/pdf/jaco-9788579820601-16.pdf

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CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Caderno Pedagógico: História. Curitiba: SME, 2008. CURITIBA. Currículo do Ensino Fundamental – 1º ao 9º ano. Prefeitura Municipal de Curitiba. Secretaria Municipal da Educação. Vol. V. Ensino Fundamental. Curitiba: SME, 2016. LEE, P. Progressão da compreensão dos alunos em História. In: BARCA, I. (Org.). Perspectivas em educação histórica: Actas das Primeiras Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Min- ho: Universidade do Minho, 2001. _____. Putting principles into practice: understanding history. In: BRANSFORD, J. D.; DONOVAN, M. S. (Eds.). How students learn: history in the classroom. Washington (DC): National Academy Press, 2005a. PRIORE, Mary del. (Org.). História das crianças no Brasil. – São Paulo: Contexto, 2013. RIBEIRO, Nye. Os guardados da vovó. Ilustrações Camilla Saldanha. 1ª ed. Valinhos, SP: Roda & Cia, 2009. SCHMIDT, Maria Auxiliadora, e CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2009, Coleção: Pensamento e Ação no Magistério.

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Ficha Técnica

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

Simone Zampier da Silva

GERÊNCIA DE CURRÍCULO

Luciana Zaidan Pereira

EQUIPE DA GERÊNCIA DE CURRÍCULO

Ana Paula Ribeiro

Angela Cristina Cavichiolo Bussmann

Daniela Gomes de Mattos Pedroso

Dircélia Maria Soares de Oliveira Cassins

Fabíola Berwanger

Haudrey Fernanda Bronner Foltran Cordeiro

Henrique José Polato Gomes

Justina Inês Carbonera Motter Maccarini

Karin Willms

Kelly Cristhine Wisniewski de Almeida Colleti

Lilian Costa Castex

Marcos Alede Nunes Davel

Magaly Quintana Pouzo Minatel

Maria Angela da Motta

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Santina Célia Bordini

Simone Cristine Vanzuita

Ramolise do Rocio Pieruccini

Rosi Terezinha Ferrarini Gevaerd

Thais Eastwood Vaine

Vanessa Marfut de Assis

ELABORAÇÃO

Equipe SME de História

Lilian Costa Castex

Rosi Terezinha Ferrarini Gevaerd

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