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ISSN 0103-3360 fev. 2009 p. 1 - 49 n. 37 São Paulo IF Sér. Reg. Série Registros DIAGNÓSTICO DA VISITAÇÃO PÚBLICA E PROPOSTAS DE AÇÃO PARA O PARQUE ESTADUALALBERTO LÖFGREN, SÃO PAULO, BRASIL SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO FLORESTAL P I R O B R A S L I A F I A N T M EX I I A

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ISSN 0103-3360

fev. 2009p. 1 - 49n. 37São PauloIF Sér. Reg.

Série Registros

DIAGNÓSTICO DA VISITAÇÃO PÚBLICAE PROPOSTAS DE AÇÃO PARA OPARQUE ESTADUAL ALBERTO LÖFGREN, SÃO PAULO, BRASIL

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

INSTITUTO FLORESTALP

I

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GOVERNADOR DO ESTADO

José Serra

SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE

Francisco Graziano Neto

DIRETOR GERAL

Cláudio Henrique Barbosa Monteiro

COMISSÃO EDITORIAL/EDITORIAL BOARD

Marilda Rapp de EstonFrederico Alexandre Roccia Dal Pozzo ArzollaAntônio da SilvaDimas Antonio da SilvaEliane Akiko HondaGiselda DuriganGláucia Cortez Ramos de PaulaIsrael Luiz de LimaJoão Aurélio PastoreMaria de Jesus RobimMiguel Luiz Menezes FreitasSandra Valéria Vieira Gagliardi

PUBLICAÇÃO IRREGULAR/IRREGULAR PUBLICATION

SOLICITA-SE PERMUTA Biblioteca doInstituto FlorestalCaixa Postal 1322

EXCHANGE DESIRED 01059-970 São Paulo, SPBrasilFone: (11) 2231-8555

ON DEMANDE L’ÉCHANGE [email protected]

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fev. 2009p. 1 - 49n. 37São PauloIF Sér. Reg.

Série Registros

DIAGNÓSTICO DA VISITAÇÃO PÚBLICAE PROPOSTAS DE AÇÃO PARA OPARQUE ESTADUAL ALBERTO LÖFGREN, SÃO PAULO, BRASIL

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

INSTITUTO FLORESTALP

I

RO

B

RAS LIA FIANT

MEXI

IA

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COMISSÃO EDITORIAL/EDITORIAL BOARD APOIO/SUPPORT

Marilda Rapp de Eston Carlos Eduardo Sposito (Revisão)Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzola Jéssica Vrek Amarante (Diagramação)

Yara Cristina Marcondes (Editoração)Antônio da SilvaDimas Antonio da SilvaEliane Akiko HondaGiselda DuriganGláucia Cortez Ramos de PaulaIsrael Luiz de LimaJoão Aurélio PastoreMaria de Jesus RobimMiguel Luiz Menezes FreitasSandra Valéria Vieira Gagliardi

SOLICITA-SE PERMUTA/EXCHANGE DESIRED/ON DEMANDE L’ÉCHANGE

Biblioteca do Instituto FlorestalCaixa Postal 132201059-970 São Paulo-SP-BrasilFone: (011) [email protected]

PUBLICAÇÃO IRREGULAR/IRREGULAR PUBLICATION

COMPOSTO NO INSTITUTO FLORESTALfevereiro, 2009

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IF SÉRIE REGISTROS N. 37, 2009

SUMÁRIO/CONTENTS

p.

RESUMO ....................................................................................................................................... 1

ABSTRACT .................................................................................................................................. 1

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1

2 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................................... 2

2.1 Localização da Área de Estudo ............................................................................................... 2

2.2 Obtenção dos Dados Secundários sobre a Região e o PEAL ................................................. 3

2.3 Obtenção de Dados Primários ............................................................................................. 4

2.3.1 Trilhas e caminhos ............................................................................................................... 4

2.3.2 Atrativos ............................................................................................................................... 4

2.3.3 Edificações e outras estruturas voltadas ao uso público ...................................................... 4

2.3.4 Impactos ............................................................................................................................... 4

2.3.5 Entrevistas ............................................................................................................................ 5

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................... 5

3.1 Panorama Regional das Atividades de Uso Público ............................................................... 5

3.2 Caracterização e Avaliação dos Acessos .............................................................................. 5

3.3 Caracterização da Demanda Atual .......................................................................................... 5

3.4 Avaliação das Trilhas eAtrativos .............................................................................................. 6

3.4.1 Trilha doArboreto ............................................................................................................. 6

3.4.2 Trilha do Arboreto 500 anos ............................................................................................ 6

3.4.3 Trilha da Biosfera ................................................................................................................ 6

3.4.4 Caminhos ............................................................................................................................. 7

3.4.5 Lagos .............................................................................................................................. 7

3.4.6 Arboreto Alberto Löfgren .................................................................................................... 7

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3.4.7 Museu Florestal Octavio Vecchi .......................................................................................... 7

3.4.8 Trópico de Capricórnio ........................................................................................................ 7

3.4.9 Estação Vida ........................................................................................................................ 7

3.4.10 Ilhotas ................................................................................................................................ 8

3.4.11 ....................................................................................................................... 8

3.5 Avaliação da Gestão do Uso Público ...................................................................................... 8

3.5.1 Aspectos institucionais ........................................................................................................ 8

3.5.2 Descrição e avaliação da infra-estrutura existente ............................................................... 8

3.5.2.1 Portaria principal .............................................................................................................. 8

3.5.2.2 Sanitários da Portaria ........................................................................................................ 9

3.5.2.3 Fraldário ............................................................................................................................ 9

3.5.2.4 Casa da Vigilância ............................................................................................................ 9

3.5.2.5 Estação Vida ..................................................................................................................... 9

3.5.2.6 Centro de Educação Ambiental ........................................................................................ 9

3.5.2.7 Museu Florestal Octavio Vecchi ....................................................................................... 9

3.5.2.8 Tenda Branca .................................................................................................................... 10

3.5.2.9 ....................................................................................................................... 10

3.5.2.10 Quadra Poliesportiva ...................................................................................................... 10

Playgrounds

Playground

3.4.12 Minas d’àgua ..................................................................................................................... 8

3.4.13 Lago das Capivaras ........................................................................................................... 8

3.5.2.11 Campo de Futebol ........................................................................................................... 10

3.5.2.12 Sanitários ........................................................................................................................ 10

3.5.2.13 Lanchonete 1 .................................................................................................................. 10

3.5.2.14 Lanchonete 2 .................................................................................................................. 11

3.5.2.15 Antigo sanitário ............................................................................................................... 11

3.5.2.16 Estacionamento 1 ............................................................................................................ 11

3.5.2.17 Estacionamento 2 ............................................................................................................ 11

3.5.2.18 Imóvel da Administração do Parque ............................................................................... 11

3.5.2.19 Portaria 21 ....................................................................................................................... 11

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3.5.2.20 Cercas dos lagos ............................................................................................................. 12

3.5.3 Descrição e avaliação dos recursos materiais existentes ..................................................... 12

3.5.4 Descrição e avaliação dos recursos humanos existentes ..................................................... 13

3.5.5 Descrição e avaliação das parcerias existentes .................................................................... 14

3.6 Propostas de Ação ................................................................................................................... 15

3.6.1 Gestão e desenvolvimento de pessoas ................................................................................ 15

3.6.1.1 Fomentar o sistema de voluntariado (curto prazo) ........................................................... 15

3.6.1.2 Ampliar e reavaliar o sistema de contratação de funcionários (médio prazo) .................. 15

3.6.1.3 Implantar programa de capacitação continuado (médio prazo) ....................................... 15

3.6.2 Manejo da visitação ............................................................................................................. 15

3.6.2.1 Difusão de normas e regras (curto prazo) ......................................................................... 15

3.6.2.2 Sistematização de dados da visitação (médio prazo) ....................................................... 16

3.6.3 Manejo de trilhas e atrativos ............................................................................................... 16

3.6.3.1 Melhoria dos equipamentos de recreação e esporte (curto prazo) .................................... 16

3.6.3.2 Melhoria da sinalização (curto prazo) .............................................................................. 16

3.6.3.3 Revitalização dos lagos (médio prazo) ............................................................................. 16

3.6.3.4 Manutenção e fiscalização das trilhas (médio prazo) ....................................................... 16

3.6.3.5 Implantação de trilha suspensa (médio prazo) ................................................................. 16

3.6.4 Infra-estrutura voltada ao uso público ................................................................................. 17

3.6.4.1 Reformas estruturais (curto prazo) ................................................................................... 17

3.6.4.2 Retomada da área do Clube Paulistano do Tiro para a administração pública (curto prazo) 17

3.6.4.3 Implantação de Centro de Visitantes (médio prazo) ......................................................... 17

3.6.4.4 Adaptação do Palácio de Verão como Centro de Visitantes (médio prazo) ...................... 17

3.6.4.5 Ampliação do espaço físico do Museu Florestal (longo prazo) ........................................ 17

3.6.4.6 Ordenamento das entradas do Parque (médio e longo prazos) ......................................... 18

3.6.4.7 Implantação de núcleo no Arboreto da Vila Amália (longo prazo) .................................. 18

3.6.5 Articulação intra-institucional, interinstitucional e parcerias .............................................. 18

3.6.5.1 Atrair parcerias e instituições colaboradoras (curto prazo) .............................................. 18

3.6.5.2 Estreitamento entre a gestão do PEAL com o Museu Florestal e o Palácio de Verão(curto e médio prazos) ................................................................................................................... 19

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3.6.6 Fortalecimento da identidade

3.6.6.1 Evidenciar a importância histórica na conservação do PEAL e do Museu Florestal(médio prazo) ................................................................................................................................ 19

3.6.7 Programa de reciclagem (curto prazo)

4 CONCLUSÕES

5 AGRADECIMENTOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

ANEXOA– PARQUE ESTADUALALBERTO LÖFGREN: ÁREADE ESTUDO, EDIFICAÇÕESE ATRATIVOS

ANEXO B – INDICADORES DAS TRILHAS E DOS ATRATIVOS

ANEXO C – LEVANTAMENTO DAS TRILHAS

ANEXO D – LEVANTAMENTO DOS IMPACTOS NAS TRILHAS

ANEXO E – LEVANTAMENTO DOS ATRATIVOS – PEAL

ANEXO F – LEVANTAMENTO DAS EDIFICAÇÕES E INFRA-ESTRUTURAS

.............................................................................................. 19

................................................................................ 19

................................................................................................................. 19

..................................................................................................... 19

.......................................................................................... 19

........................................................................................................................... 21

.............................................................................................................................. 23

........................................ 25

.................................................................... 26

..................................... 32

.................................................... 37

.................. 44

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DIAGNÓSTICO DA VISITAÇÃO PÚBLICA E PROPOSTAS DE AÇÃO PARA OPARQUE ESTADUAL ALBERTO LÖFGREN, SÃO PAULO, BRASIL*

Waldir Joel de ANDRADE**Marilda Rapp de ESTON**

Alessandra Freire de REIS***Sueli HERCULIANI**

O Parque Estadual Alberto Löfgren - PEAL é uma Unidade de Conservação de Uso Indireto,com 174 ha, localizado na zona norte da cidade de São Paulo, que recebe uma enorme quantidade de públicovisitante. Os objetivos deste trabalho foram realizar um diagnóstico da visitação pública e delinear propostasde ação para esta Unidade de Conservação, visando auxiliar o manejo deste Parque.

Palavras-chave: Unidade de Conservação; perfil do visitante; atrativos.

The Alberto Löfgren State Park - PEAL is a Conservation Unit of Indirect Use, with 174 hectares,located in the northern city of São Paulo, which receives an enormous amount of public visitor. We aimed toperform a diagnosis of public visitation and outline proposals for action for the Conservation Unit, in orderto help the management in this park.

Keywords: Natural Protect Area; visitor’s profile; attractions.

A formação dos grandes centros urbanos teve como padrão a sistemática exploração dos recursosnaturais, levando-os muitas vezes à extinção. O século XX, marcado pelo ápice do desenvolvimentodesordenado, alarmou a sociedade contemporânea para as questões ambientais. Esse modelo orientado paraprodução e consumo desenfreado teve como conseqüência a degradação ambiental e, portanto, a perda daqualidade de vida e da experiência humana.

Diante desse quadro, a atual geração tem como missão a busca urgente de soluções para essesproblemas, que deixou de ser preocupação somente de ambientalistas. Governos, Organizações nãoGovernamentais - ONGs, Institutos de Pesquisa e Sociedade Civil têm se mobilizado através de conferências,seminários e encontros para discussão de alternativas que consigam atingir o desenvolvimento sustentável.O marco desse processo foi a Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, conhecida como Conferência deEstocolmo, em 1972, e especialmente para o Brasil a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente,ou Rio-92, duas décadas depois.

A criação de unidades de conservação é uma das formas de proteger os ecossistemas ameaçados.De acordo com o SNUC (Brasil, 2000), dentre seus principais objetivos estão a contribuição para a manutençãoda diversidade biológica, a proteção das espécies ameaçadas de extinção, a contribuição para a preservação ea restauração da diversidade de ecossistemas naturais, e o lazer e recreação. Entretanto, é preciso muito maisesforço do que simplesmente a criação desses locais para garantir o sucesso dos seus objetivos. Inúmeras sãoas atividades que se contrapõem e para administrá-las são necessários recursos nem sempre disponíveis nasUnidades de Conservação - UCs.

RESUMO

ABSTRACT

1 INTRODUÇÃO

______

(*) Aceito para publicação em fevereiro de 2009.

(**) Instituto Florestal, Caixa Postal 1322, 01059-970, São Paulo, SP, Brasil.

(***) Rua Marcelo Tupinambá, 275, Santa Cecília, Piracicaba, SP, Brasil.

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

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A Região Metropolitana de São Paulo - RMSP possui uma das maiores densidades demográficasdo mundo e apresenta baixa qualidade de vida para a população, evidenciada nos diários congestionamentos detrânsito, na poluição do ar e dos cursos d’água, na desigualdade social, na falta de espaço e tempo para atividadesde lazer, entre outros.Aausência de áreas verdes na cidade concedeu-lhe o título de “Cidade de Concreto”.

O Parque Estadual Alberto Löfgren - PEAL, também conhecido como Horto Florestal, caracteriza-secomo uma das poucas opções de lazer em ambiente natural na região em que está inserido, a zona norte dacidade de São Paulo. Sua identidade está fortemente associada à prática de recreação diferenciando-o dasdemais unidades de conservação de mesma categoria, confundindo-se, muitas vezes, com um parque urbano.

Sua origem se deu com a implantação do Horto Botânico de São Paulo em 1896, passando anosdepois a categoria de Parque Estadual. Sua área pode ser dividida em três partes: área de uso intensivo,onde se concentram os principais atrativos e equipamentos de recreação e lazer, área administrativa, deacesso restrito, que abriga a sede do Instituto Florestal e Fundação Florestal, e o Arboreto da Vila Amália,no passado destinado à pesquisa e experimentação de espécies florestais.

Está aberto diariamente e tem seu espaço disputado por diferentes públicos, que se diferenciam noshorários e dias da semana. De acordo com Schreiber (1997), “constata-se, a existência de vários temposdiferenciados no seu espaço social – o tempo cotidiano, do fim de semana, das comemorações, das férias edos feriados. Sobrepõe-se a esta dimensão o tempo das práticas específicas de cada grupo social, o que criaesferas temporais distintas no mesmo território”.

A área de uso intensivo, com diversificados recursos paisagísticos, possui uso consagrado evisitação estimada em sessenta mil visitantes por mês, realizando as múltiplas formas de lazer que o Parquepode oferecer. Nela se encontram lagos, um arboreto, equipamentos de esporte e o Museu Florestal, defundamental importância na história da conservação do Estado de São Paulo e que possui uma dinâmica devisitação diferenciada devido às suas especificidades. De acordo com Machado (2002), “é missãoinstitucional de o Museu extrapolar suas paredes e somar com o Instituto Florestal no sentido de informarsobre as questões ambientais, problemas, alternativas e necessidades de preservação dos diversosecossistemas e conscientizar que todo esse trabalho é para garantia da vida”.

Nesta UC existe também o Arboreto da Vila Amália. Em 1923 foram plantadas, em uma área de 30hectares, diferentes espécies arbóreas das Américas do Sul, Norte, Central, da Europa, da Ásia e da África,com o objetivo de pesquisa e experimentação. Com o passar dos anos esse Arboreto se transformou numaimportante coleção de plantas vivas, uma das maiores do mundo. Nessa área existe apenas uma ciclovia.Apesar da falta de infra-estrutura esse local é procurado para atividades de lazer e para outros objetivos nemsempre condizentes com os de uma unidade de conservação. Observou-se no local indício da prática deatividades ilícitas como uso de drogas, vandalismo, deposição de entulho e violência. Assim, a área mereceatenção especial, pois apresenta demanda e vocação para utilização.

No PEAL ainda existe uma área denominada Clube Paulistano do Tiro, este obteve em 1939 aconcessão de uso de uma área de 178.258 m no Arboreto da Vila Amália. Em 1995, houve a revogação daconcessão de uso, que deu início ao procedimento da retomada da área, que ainda se encontra em andamento.

Este trabalho tem como objetivo apresentar como se desenvolve o uso público no PEAL,enfocando o diagnóstico dos atrativos, estruturas e demais elementos que influenciam seu funcionamento.Diante das especificidades do PEAL pretende-se apresentar também propostas capazes de contribuir para oordenamento das atividades de uso público do Parque como um todo, considerando as premissas e princípiosque regem o gerenciamento das unidades de conservação: oferecer oportunidades de lazer e recreação, assimcomo serviços ambientais de qualidade para a sociedade e em especial para os que vivem ao seu redor.

O PEAL localiza-se na zona norte do município de São Paulo, com as coordenadas de referência,23º 27’ 41” S e 46º 37’ 54” W e altitude média de 776 m, ocupando uma área de 174 ha, dos quais 35 haestão abertos à visitação pública (Clauset, 1999) (FIGURA1).

2

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Localização da Área de Estudo

2

ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

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FIGURA 1 – Localização da área de estudo.

O solo dessa Unidade de Conservação é classificado como Latossolo Vermelho Amarelo (Ventura, 1965/66; Pfeifer , 1977/78; Pfeifer , 1981/82). O clima é do tipo Cfb, temperado de inverno

seco, segundo a classificação climática de Köppen. A vegetação predominante é constituída por talhões deespécies arbóreas nativas e exóticas, com sub-bosque em variados graus de regeneração.

A obtenção de dados secundários iniciou-se com a leitura do Plano de Manejo para o ParqueEstadual da Cantareira, elaborado em 1974, que também contemplou o PEAL, na ocasião denominadoParque da Capital. Foram também realizadas pesquisas bibliográficas de dissertações, artigos e , além dalegislação pertinente.

O “Roteiro Metodológico de Planejamento do IBAMA” (Brasil, 2002) serviu de base conceitualpara enriquecimento e elaboração do planejamento estratégico, assim como as “Diretrizes para visitaçãoem Unidades de Conservação” (Brasil, 2006) do Ministério do Meio Ambiente - MMA, que traz osprincípios que propiciam um sentido lógico, harmônico e coerente às atividades de visitação em UCs. São asestruturas fundamentais para que as políticas, diretrizes, normas e regulamentações sejam bem desenvolvidase aplicadas.

A dissertação de mestrado “Domingo no Parque” de Schreiber (1997) contribuiu com uma visãoantropológica de como os usuários utilizam e valorizam esse espaço de lazer na natureza. A obra analisa ossignificados dados ao Parque, os valores, padrões sociais e formas de comportamento de seus usuários.

et al. et al. et al.

sites

2.2 Obtenção dos Dados Secundários sobre a Região e o PEAL

3

ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

NO ESTADO:

MAPA DE LOCALIZAÇÃO

SÃO PAULOSP 60

SP230

SP270

SP 330

NO MUNICÍPIO:

SÃO PAULO

SERRA DA CANTAREIRA

PEAL

0 6,5 13,0 19,5 km

ESC. APROXIMADA:

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O artigo “Caracterização do perfil dos usuários do Parque Estadual Alberto Löfgren - HortoFlorestal da Capital” de Castro & Tamaio (1999) contribuiu para caracterização do visitante. Esse estudo éreafirmado pelo trabalho desenvolvido por Bastos (2004) “Perfil do visitante do Parque Estadual AlbertoLöfgren - Horto Florestal”.

A monografia “Proposta de política cultural para o Museu Florestal Octavio Vecchi” de Machado(2002) foi fundamental para compreensão da importância, missão e objetivos do Museu, assim comoforneceu subsídios para a elaboração de propostas para o mesmo.

Para o levantamento das informações em campo foram percorridas todas as áreas do Parqueestruturadas ou não à visitação. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e não estruturadas com osresponsáveis pelas atividades de uso público e gestão.

Para as trilhas estruturadas foi elaborada planilha de campo para coleta das seguintes informações:extensão, nível de dificuldade, forma, tipo de uso (caminhada, bicicleta, fiscalização), largura (início, meio,fim), coordenada UTM, sinalização (placas de início de trilha, informativa, interpretativa, indicativa deespécies, indicativa de sentido e direção e de advertência), situação da sinalização (ótimo, bom, regular eruim), impactos (sinais de vandalismo, presença de lixo e de caminhos secundários), obras necessárias(clareamento, contenção de encostas, contenção de erosão no leito da trilha, corrimão, drenagem, degraus,estivas, parapeito, recuperação de área degradada, regularização de piso, pontes, pinguelas, mudança detraçado e sinalização), existência de equipamentos e quantidade (bancos, lixeiras, mesas, mirante, sanitários,outros), público alvo (crianças, jovens, adultos, idosos e portadores de necessidades especiais), atrativos etemas a serem interpretados.

Foram ainda elaborados croquis das trilhas nos programas Track Maker e CorelDraw. As coordenadasUTM foram transferidas para planilhas em tabelas Excel sendo estruturadas em dois tópicos: eixo X latitude,eixo Y longitude, e um eixo com nome do ponto. Essas tabelas foram salvas com a extensão DBF para seremutilizadas no SIG ArcView 3.2. Os dados obtidos foram lançados na base cartográfica digital para elaboraçãoe plotagem do mapa (ANEXO A). Esse processo também foi realizado para as trilhas não estruturadas ecaminhos. Foi realizado, também, registro fotográfico referente à situação em 2008.

Foi elaborada planilha de campo para coleta dos seguintes dados: nome do atrativo, categoria(natural ou artificial), tipo do atrativo, coordenada UTM, via de acesso (trilha, via pavimentada, via nãopavimentada e nome da via de acesso), infra-estrutura (sanitários, bancos, mesas, lixeiras, ) esinalização (painéis, placa interpretativa). Todos esses itens foram avaliados o estado de conservação(ótimo, bom, razoável e ruim).

Foram levantadas coordenadas UTM, medição da área construída, levantamento da estruturainterna e avaliação do estado de conservação identificando-se a necessidade de reformas ou adequação.

O termo impacto neste trabalho teve a conotação de negativo. Os impactos negativos foramlevantados nas trilhas através do preenchimento de planilha de dados com as seguintes informações:nome, indicador de vegetação (inscrições, atalhos, galhos quebrados, largura excessiva), indicador-solo

2.3 Obtenção de Dados Primários

2.3.1 Trilhas e caminhos

2.3.2 Atrativos

2.3.3 Edificações e outras estruturas voltadas ao uso público

2.3.4 Impactos

playground

4

ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

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(erosão, inclusive tipo voçoroca, compactação, área alagada, ausência de serrapilheira), presença de lixo,inscrição nos bancos e inscrição nas placas.

A existência dos impactos foi determinada como rara para no máximo duas ocorrências, esporádicaentre duas a cinco ocorrências e freqüente para mais que cinco ocorrências. Para determinar o grau deimpacto foram atribuídas notas para essas ocorrências. Para a opção rara, nota 1, para a opção esporádica,nota 2, e para a opção freqüente, nota 3. A soma desses valores indicará o grau de impacto na trilha.Determinou-se que o grau de impacto será considerado ausente para nenhuma ocorrência, leve para até13 pontos, moderado entre 14 e 26 pontos e excessivo para mais de 26 pontos.

Para diagnosticar os impactos causados pela atividade de Uso Público foram realizadas entrevistascom funcionários e gestores a fim de avaliar o conhecimento e a percepção destes acerca do tema, além daobservação em campo e registro fotográfico.

Para elaboração deste trabalho foram entrevistados: Ana Lúcia Arromba (gestora do PEAL) –entrevista não estruturada; Alekssandra Furtado Mendes (responsável, na ocasião, pelo uso público doPEAL) – entrevista não estruturada; Priscila Weingartner (responsável pelo SCTC) – entrevista semi-estruturadae Roselaine Barros Machado (gestora do Museu Florestal) – entrevista semi-estruturada.

A oferta de lazer na cidade de São Paulo é escassa, ainda mais se tratando de opções gratuitas.A qualidade de vida é bastante comprometida e requer alternativas diversificadas para suavizar a carga de

do dia-a-dia. Uma tentativa da Prefeitura em amenizar o problema é o projeto “100 Parques paraSão Paulo”, que poderá contribuir para o incremento de possibilidades para a população, mas ainda assimserá insuficiente.

As possibilidades de entretenimento na cidade estão aquém do ideal e se concentram basicamenteem praças públicas, setores culturais (SESCs, museus, galerias de arte, shows), gastronômicos (restaurantes,bares e cafés), grandes eventos (feiras, convenções) e parques urbanos para atividades esportivas erecreacionais (Parque do Ibirapuera, Trianon-Masp, Aclimação, dentre outros), sendo as oportunidades noambiente natural, pouco difundidas.

O Parque Estadual Alberto Löfgren apesar de ser uma Unidade de Conservação de ProteçãoIntegral, de acordo com a legislação ambiental vigente, tem características de um parque urbano,atraindo significativa quantidade de visitantes provenientes principalmente da região norte da cidade de SãoPaulo, que buscam no local vivenciar os tão valorizados momentos de lazer.

O acesso ao portão principal do PEAL é feito através da Rua do Horto, acesso de mão dupla, que seencontra em boas condições de pavimentação, saneamento e sinalização. Na frente do portão fica o pontofinal de ônibus Horto Florestal-Casa Verde. Há um fluxo intenso de veículos, o que acarretacongestionamento dos dois lados da rua, principalmente nos finais de semana.

Os dados referentes ao Uso Público foram obtidos através de pesquisa bibliográfica, entrevistascom gestores, ex-gestores e responsáveis pelo setor. Foram analisados os trabalhos de Guillaumon &Emmerich (1983), Schreiber (1997), Castro & Tamaio (1999), Sales & Eston (2000) e Bastos (2004)realizados nessa UC.

2.3.5 Entrevistas

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Panorama Regional das Atividades de Uso Público

3.2 Caracterização e Avaliação dos Acessos

3.3 Caracterização da Demanda Atual

stress

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Observou-se que o perfil do visitante não mudou qualitativamente nos últimos anos. Em termos dequantidade o número de visitantes tem aumentado de modo significativo. Embora não ocorra controle deentrada, a pesquisa realizada em 1999 estimava trinta mil pessoas/mês (Castro & Tamaio,1999), hoje se acreditaque esse número ultrapasse as cinqüenta mil pessoas/mês.

Segundo Bastos (2004), o perfil do visitante, quanto ao gênero, é equilibrado com uma pequenapredominância do sexo masculino, 56% dos entrevistados. A faixa etária aponta que 46% estão entre 26 a45 anos. A grande maioria, 94% procede da zona norte de São Paulo, mostrando que o Parque é utilizadocomo área de recreação e lazer dos moradores da região, e vêm ao Parque freqüentemente, 67% dosentrevistados. O principal motivo é a prática de exercícios (51%).

De acordo com Castro & Tamaio (1999), “os freqüentadores do período da manhã e final de tarde,que praticam esportes, são os mais assíduos e em geral, mais preocupados com o destino do parque. Aquelesque freqüentam no horário das 10 às 17 horas, geralmente procuram o parque para atividades lúdicas erecreativas, sobretudo, mulheres acompanhadas de crianças”.

No período de março a novembro, de terça a sexta-feira, são atendidos grupos agendados,em geral, escolas da rede pública.Acapacidade é de uma escola por período.

No ANEXO A é apresentado o mapa da área de estudo, edificações e atrativos, no ANEXO B osIndicadores das Trilhas e dos Atrativos, no ANEXO C o Levantamento das Trilhas e Caminhos, no ANEXO Dos Impactos nas Trilhas e noANEXO E o Levantamento dosAtrativos.

Trilha fácil, de pequeno percurso (315 m), com placas de início da trilha e placas indicativas deespécies. Há sinais de vandalismo como inscrições nas placas, nas árvores, bancos e rochas. Apresenta váriasramificações irregulares, lixo e erosão. No final conta com espaço onde existem diversas rochas, utilizadaspelo visitante como áreas de descanso, em que é possível relaxar e apreciar os diferentes elementos quecompõem o cenário, além da imagem de São João Gualberto, protetor das florestas do Estado de São Paulo,entronizada no Horto Florestal em 1957 pelos monges beneditinos de Valombrosa, Itália. No segundodomingo de julho é rezada uma missa para esse Santo.

A Trilha do Arboreto 500 anos é uma trilha fácil, de pequeno percurso (350 m), com placas deinício da trilha, indicativas de espécies, sentido e direção, e advertência. Não há sinais de vandalismo,nem de caminhos secundários. Está localizada dentro doArboreto dos 500 anos.

Esse arboreto foi instalado em 2000, no PEAL, para marcar a passagem dos cinco séculos do País eo seu ingresso no século XXI. Idealizado pelo Instituto Florestal, Secretaria do Meio Ambiente, JapanInternational Cooperation Agency - JICA e Associação dos Bolsistas da Japan International CooperationAgency de São Paulo -ABJICASP.

Ocupa uma área de 10 mil metros quadrados. Nesse local foram plantadas 500 mudas na data desua implantação, representando 24 espécies nativas do Estado de São Paulo e a cerejeira, flor símbolo doJapão. Em julho é realizado o Festival das Cerejeiras, quando essas árvores florescem.

Fazem ainda parte da coleção 25 espécies arbóreas que já existiam na área na época do plantio eoutras espécies plantadas posteriormente, totalizando hoje 50 espécies.

Localizada na área administrativa do Parque foi criada como alternativa, devido à grandeocorrência de carrapatos, aos problemas de ordem ambiental e de segurança existentes na Trilha doArboreto.Atualmente se encontra abandonada e poderá ser reativada para uso especial.

3.4 Avaliação das Trilhas e Atrativos

3.4.1 Trilha doArboreto

3.4.2 Trilha do Arboreto 500 anos

3.4.3 Trilha da Biosfera

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3.4.4 Caminhos

3.4.5 Lagos

3.4.6 ArboretoAlberto Löfgren

3.4.7 Museu Florestal Octavio Vecchi

3.4.8 Trópico de Capricórnio

3.4.9 Estação Vida

Trajeto pavimentado localizado na área de uso intensivo, utilizado para caminhadas e práticasesportivas, apresentando em seu percurso todos os atrativos e infra-estruturas voltados ao uso público.Devido ao fluxo de visitantes a via de acesso necessita de manutenção freqüente.

Os lagos que compõem o PEAL exercem elevado poder de atração sobre os visitantes, seja por suasingularidade e contraste perante a paisagem, pelos animais que ali se encontram em busca de repouso ealimento ou pela possibilidade que os indivíduos têm de usufruir e desfrutar a beleza do local, observando afauna, relaxando e vivenciando a natureza em algumas das estruturas (bancos) que se encontram ao redor.Apesar da beleza cênica encontram-se poluídos, assoreados e com superpopulação de tartarugas.

Formado por pinheiros-do-brejo (L.) Rich., plantados por Alberto Löfgrenfundador do Parque. São árvores altas de folhagem verde-escura que atingem cor avermelhada no inverno.Desenvolvem raízes acima do solo como pode ser observado nas ilhas existentes nos lagos.

Fundado em 1931, com o objetivo de expor acervo relativo às espécies nativas do Estado de SãoPaulo, é um importante patrimônio histórico-cultural. O nome Museu Florestal Octavio Vecchi foi adotadoem 1948 em homenagem ao seu idealizador. Foi construído procurando ressaltar a importância das madeiras.Em cada sala o teto e o assoalho são arranjados artisticamente. Possui móveis e objetos confeccionados porentalhadores, e vitrais que retratam a fauna e a flora paulistas.

Entre os anos de 1990 a 2000 permaneceu fechado, recebendo apenas visitas agendadas. Foi reabertoao público em 2000, depois de passar por uma ampla reforma em 1999. Embora se encontre no interior doPEALsua gestão está vinculada ao Serviço de Comunicações Técnico-Científicas - SCTC.

Está aberto à visitação de terça à sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30min às 16h e domingo das10h às 15h30min. No pavimento inferior encontra-se o Espaço Cultural Antônio Oppido, onde se realizamexposições artísticas temporárias gratuitas. De acordo com sua gestora ocorrem cerca de seis exposiçõesanuais. Há também um auditório onde se realizam palestras e cursos. O mobiliário desse espaço também fazparte do acervo.

No pavimento superior fica exposta a maior parte do seu acervo. É cobrada uma taxa de três reaispara visitação. Grupos de escolas públicas e terceira idade são isentos e estudantes pagam meia entrada.Atende grupos agendados com visitas monitoradas, o número limite é de quarenta pessoas por vez.

Os principais problemas levantados são a falta de pessoal, a rotatividade de estagiários e ofechamento no horário de almoço, o que prejudica a continuidade das atividades. Por se tratar de umaatividade específica, a carência de pessoal especializado é nítida e somente a gestora possui especialização emmuseologia. O reduzido número de funcionários leva a estes fazerem um pouco de tudo.

É uma linha geográfica imaginária que fica localizada abaixo do Equador, divide a área tropical dasubtropical, e indica 23º 26’ 22” de latitude sul.

Salão destinado a atividades artísticas, culturais, musicais e de interação entre as pessoas da terceiraidade. O local apresenta boas condições de uso.

Taxodium distichum

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3.4.10 Ilhotas

3.4.11

3.4.12 Minas d’água

3.4.13 Lago das Capivaras

3.5 Avaliação da Gestão do Uso Público

3.5.1 Aspectos institucionais

3.5.2 Descrição e avaliação da infra-estrutura existente

3.5.2.1 Portaria principal

Trata-se de um atrativo diferenciado, pois pequenas ilhas são formadas pelas raízes aéreasprovenientes das árvores que nelas estão inseridas. O visual gerado assemelha-se a estruturas rochosas eramificadas, algo extremamente contrastante no cenário paisagístico do PEAL. A área poderia ser mais bemexplorada sob o ponto de vista educativo e interpretativo com a implantação de painel ilustrativo.

Trata-se de um equipamento de recreação, mas foi considerado como atrativo, devido à demandaexistente, destacando-se entre os diferentes tipos de usuários, as famílias que freqüentam a Unidade e trazemseus filhos para recreação nos brinquedos que compõem o espaço. Alguns equipamentos merecemmanutenção freqüente para segurança dos usuários. O estado de conservação de alguns encontra-sedeteriorado pela ação do tempo, assim como, depredado por atos de vandalismo e pichações.

São elementos bastante valorizados pelos usuários que as utilizam para beber água e até mesmolevar para casa. Compõem o panorama de serviços ambientais oferecidos ao visitante. Apresentam boascondições de uso e devem ser analisadas periodicamente para controle da qualidade da água consumida.

Atrativo em condições de uso desfavoráveis devido à poluição visual e ao odor, presença decarrapatos, dado o elevado número de capivaras no local, entre outros fatores. Caso reabilitado com asdevidas intervenções, como o desassoreamento, poderá exercer atratividade ao uso público.

O programa de uso público do PEAL não apresenta uma formalização institucional, políticadefinida ou diretriz estabelecida. As atividades realizadas são elaboradas e aplicadas de acordo com ademanda de visitação, eventos e datas comemorativas seguindo ou não um calendário ambiental.

Uma iniciativa de padronização, normatização e direcionamento de aspectos institucionais paraprogramas de Uso Público foi elaborada pelo Instituto Florestal (Arromba ., 1992). A estruturaçãodesses programas compreendia os subprogramas de Educação Ambiental, Interpretação da Natureza, Lazer,Relações Públicas e Formação de Pessoal para o seu desenvolvimento.

No ANEXO F é apresentada a infra-estrutura existente.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0333189 – Longitude: 7404751

Edifício que serve como estrutura de apoio aos funcionários que trabalham como porteiro e vigilantesda unidade. Com área de 22,08 m em alvenaria, é composta pela sala dos vigias e um sanitário. Trata-se deuma estrutura de valor histórico, devendo ser, portanto, preservada como patrimônio. Há necessidade derestaurar sua característica, assim como uma melhoria na pintura e acabamento do sanitário.

Playgrounds

et al

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3.5.2.2 Sanitários da Portaria

3.5.2.3 Fraldário

3.5.2.4 Casa da Vigilância

3.5.2.5 Estação Vida

3.5.2.6 Centro de EducaçãoAmbiental

3.5.2.7 Museu Florestal Octavio Vecchi

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0333093 – Longitude: 7404784

Localizado próximo à portaria da unidade, a área do sanitário possui 35 m em alvenaria, divididosem masculino e feminino. O banheiro masculino conta com duas cabines com vasos sanitários, mictório eduas pias. O banheiro feminino conta com três cabines com vasos sanitários e duas pias. As instalaçõesnecessitam de troca da rede hidráulica e adaptação das cabines específicas a portadores de necessidadesespeciais (cadeirantes). Em dias de grande fluxo são insuficientes para a demanda, chegando, inclusive,a acabar a água.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332847 – Longitude: 7404956

Destinada ao uso dos visitantes acompanhados de crianças, com uma área de 20,8 m em alvenariaé composta por três banheiros, três pias e um mezanino.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332838 – Longitude: 7404957

Estrutura de apoio aos funcionários encarregados da vigilância, com uma área de 89,88 m emalvenaria é composta por duas salas e uma cozinha.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332751 – Longitude: 7405025

Destinado ao público da terceira idade, o edifício Estação Vida, com uma área com 666,02 m emalvenaria, é composto por uma sala de recepção, salão, sanitários feminino e masculino. Há necessidadede melhoria em suas infra-estruturas internas e externas, no que tange a pintura, telhado, rede elétricae segurança.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332718 – Longitude: 7405050

Área destinada à recepção de grupos organizados para trabalhos de interpretação e educaçãoambiental, além de informações aos visitantes. É anexo à Estação Vida, dividido em um auditório e sala dosmonitores. Há necessidade de equipamentos e aparelhos audiovisuais, assim como, uma melhoria em suainfra-estrutura. Em dias quentes não oferece conforto térmico, devido à ventilação deficiente. Não possuibanheiros e bebedouros. O som das atividades da Estação Vida atrapalha os trabalhos de EducaçãoAmbiental.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332878 – Longitude: 7404984

Edifício tombado pelo CONDEPHATT de inestimável valor histórico/cultural para a Instituição.Fundado em 1931, apresenta área de 582,98 m em alvenaria, divididos em dois pavimentos. O primeirodispõe de sala de exposição, auditório e banheiro. O segundo concentra a galeria com os acervos demobiliários, entalhes, pinturas em parede e obras artísticas de grande renome e sala da gestora do Museu.

2

2

2

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Apresenta-se em boas condições de conservação, pois passou por reforma em 1999, entretanto seu espaço éinsuficiente para armazenamento da reserva técnica e materiais utilizados em oficinas e exposições.É necessário ainda, que se adapte à lei de acessibilidade.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332988 – Longitude: 7404934

Área coberta destinada a manifestações culturais, prática de exercícios, demonstrações artísticas,entre outros. Conta com um palco de concreto, numa área de 196 m . O local apresenta-se em boas condiçõesde uso.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332748 – Longitude: 7404939

O Parque conta em sua área de visitação com dois . Esses locais apresentambrinquedos em madeira e em metal, mesas e bancos em concreto e também em madeira. Além dessasestruturas, existem equipamentos para prática de atividades físicas. Os equipamentos carecem de manutençãofreqüente para segurança dos usuários; encontram-se deteriorados pela ação do tempo, assim como,depredados por atos de vandalismo e pichações. Um dos , por se encontrar próximo à área demata, apresenta problemas de segurança.

Coordenadas: UTM23 K – Latitude: 0332635 – Longitude: 7404948

Apresenta área de 745,7 m destinada à prática de atividades físicas, esportivas e recreativas.Existe a necessidade de reformas no seu piso e no alambrado.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332702 – Longitude: 7405010

Apresenta área de 6.195 m destinada à prática de atividades físicas, esportivas e de recreação.É necessária a implantação de mais bancos próximos ao campo e colocação de alambrado.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332724 – Longitude: 7404965

Possui uma área de 77,19 m em alvenaria destinada aos usuários do Parque. Os sanitários,divididos em masculino e feminino, necessitam de troca da rede hidráulica e adaptação das cabinesespecíficas a portadores de necessidades especiais (cadeirantes). Em dias de grande fluxo são insuficientespara atender a demanda.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332632 – Longitude: 7404989

Possui uma área de 16,45 m e atualmente se encontra desativada.

3.5.2.8 Tenda Branca

3.5.2.9

3.5.2.10 Quadra Poliesportiva

3.5.2.11 Campo de Futebol

3.5.2.12 Sanitários

3.5.2.13 Lanchonete 1

2

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2

2

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Playgrounds

playgrounds

playgrounds

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3.5.2.14 Lanchonete 2

3.5.2.15 Antigo sanitário

3.5.2.16 Estacionamento 1

3.5.2.17 Estacionamento 2

3.5.2.18 Imóvel daAdministração do Parque

3.5.2.19 Portaria 21

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332718 – Longitude: 7404968

Possui uma área de 12,96 m e atualmente se encontra desativada.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332612 – Longitude: 7405015

Espaço desativado, possui uma área de 40 m em alvenaria.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332636 – Longitude: 7404908

Área destinada ao estacionamento, está localizada dentro das dependências da unidade e apresentacapacidade para 200 automóveis. É gratuito, as vagas não são delimitadas e ocorre deficiência na sinalização.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332597 – Longitude: 7404922

Área localizada ao lado do estacionamento 1, dentro das dependências da unidade, apresentacapacidade para 100 automóveis. É gratuito, as vagas não são delimitadas e ocorre deficiência na sinalização.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332693 – Longitude: 7404749

Com uma área de 672 m em alvenaria, o imóvel da administração, conhecido também como Casa 4,é dividido em dois pavimentos, o primeiro com recepção, sala do gestor da unidade com uma salaadjacente e banheiro, sala da secretária, sala de espera, cozinha, sala dos monitores, três salas para técnicos,sala do responsável pelo setor financeiro e dois banheiros. No piso superior existem duas salas desativadas,que atualmente servem como depósitos e um banheiro. No fundo do prédio encontra-se um quintal e a salada vigilância composta por uma cozinha, banheiro e vestiário.

A Administração está localizada num importante ponto do Parque, por estar próxima à área deuso público. Por ser uma construção de 1945, necessita urgentemente de ampla reforma no telhado, forro,rede elétrica, hidráulica e pintura externa e interna. Vários trechos do teto, em risco de desabamento,colocam em perigo a integridade física dos funcionários.

Coordenadas: UTM 23K – Latitude: 0332306 – Longitude: 7404877

A portaria 21 é uma estrutura de apoio aos funcionários que trabalham como porteiro e vigia daunidade. Com uma área de 11,9 m em alvenaria, é composta da sala do vigia e um sanitário. As dependênciasestão em condições ruins, visto que não dispõe de rede elétrica e falta acabamento nas paredes do banheiro.Há necessidade de pintura nas partes externa e interna.

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RECURSOS MATERIAIS EXISTENTES NO PEAL

DESCRIÇÃO QUANTIDADE Nº PATRIMÔNIO

Mesa em cerejeira para escritório com 3 gavetas 1 FF-04611Mesa em cerejeira para escritório com 3 gavetas 1 FF-01456Mesa em cerejeira para escritório com 3 gavetas 1 FF-03438

Mesa em cerejeira para escritório com 6 gavetas 1 Sem chapa

Mesa em cerejeira para escritório com 6 gavetas 1 Sem chapa

Cadeira com braço, estofada em vinil preto 1 IF-08925

Cadeira cor marrom, tipo marfinite com braço 1 FF-01935Cadeira cor marrom, tipo marfinite com braço 1 FF-04634

Cadeira cor marrom, tipo marfinite com braço 1 Sem chapa

Cadeira com braço, estofada em vinil preto 1 IF-08551

Cadeira com braço, estofada em vinil preto 1 IF-08544

Bancada para computador em com capacidade paraPinus

3 computadores1 Sem chapa

Microcomputador Microtee MF 386 SX 33 MHZ (CPU)1

IBAMA/SMA/SP–PRIMA 0033

Monitor ADD. Colorido número de série 20794 Mod. CGD 1438 1 Sem chapa

Estabilizador TS marca TS SHARA 1 Sem chapa

Telefone-Fax Panasonic KX-FT 25- 1 Conv. IF.FF.DER 121

Teclado de microcomputador M.Tec 1 Conv. IF.FF.DER 128Mesa em cerejeira para máquina, sem gaveta 1 FF-03965

Mesa em cerejeira para escritório com 3 gavetas1

IBAMA/SMA–SP PNMA 0138

Cadeira na cor marrom, tipo marfinite com braço 1 FF-01958Cadeira na cor marrom, tipo marfinite com braço 1 FF-01951

Cadeira sem braços, giratória, estofada em vinil preto 1 FF-02109

Armário imbuía, madeira maciça, entalhado, com 4 portas 1 Sem chapa

Monitor “Jeet-Tek-Low” 1 IF-04387

CPU 52x max (PNMA-SMA) 1 IF-0834Estabilizador SMS AVR 1000 1 Sem chapa

3.5.2.20 Cercas dos lagos

3.5.3 Descrição e avaliação dos recursos materiais existentes

As cercas que circundam os lagos principais encontram-se parcialmente danificadas. Há necessidadede se efetuar reparos e complemento das mesmas. Tal medida visa evitar que o visitante entre em contatocom a grama infestada de carrapatos.

O programa de Uso Público apresenta recursos materiais precários e insuficientes necessitando daaquisição de novos: computadores, rádio comunicadores, equipamentos de escritório, som e audiovisual.ATABELA1 apresenta o levantamento dos recursos materiais existentes na UC.

TABELA 1 – Levantamento dos recursos materiais no PEAL.

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3.5.4 Descrição e avaliação dos recursos humanos existentes

O QUADRO 1 apresenta a descrição dos recursos humanos envolvidos em atividades de visitação.

QUADRO 1 – Descrição de recursos humanos envolvidos em atividades de visitação.

Grupo Descrição

Funcionários

Monitores

Instituições

Públicas

Comunidade

Pesquisador

Terceiro Setor

Operadoras de

Turismo

São todos que atuam diretamente na unidade, podem ser públicos outerceirizados. Têm relação direta com os outros grupos e podeminfluenciá-los. Devem seguir de exemplo de conduta pessoal e profissionalnorteados pelos objetivos da unidade.

grupo bastante heterogêneo. Os funcinários públicos sãoa gestora e a secretária que cuidam diretamente das funções administrativas epossuem certo contato com o público, sendo receptores de reclamações,reivindicações e sugestões, e três guarda-parques que cuidam da segurançageral. Os terceirizados compreendem funcionários da segurança e manutenção.

Situação atual:

Desenvolve pesquisas científicas com base institucional de universidades eInstitutos de Pesquisa. Constroem o conhecimento técnico e científicosobre os diversos temas da unidade e podem fornecer dados a seremnterpretados para a visitação.

são poucas as pesquisas realizadas no Parque e não sãoutilizadas na formação dos monitores.Situação atual:

i

São grupos de ONGs, Associações, OSCIPs passíveis de realizar projetos eparcerias.

há um projeto da Reserva da Biosfera – Programa deJovens – e algumas associações de bairro que atuam como interlocutoresentre a comunidade e o Parque.

Situação atual:

São agências que realizam a venda do “produto” parque para turistas.Fazem a comunicação e a propaganda da unidade.

desenvolvidas no Parque.Situação atual: a atuação é pequena devido ao caráter das atividades

Estando o PEAL inserido na cidade de São Paulo não se pode falar em

de 2 km. Grupo bastante heterogêneo em relação à classe social.existem comunidades limítrofes e dentro (Vila Amélia) do

Parque, utilizando-o como uma das únicas áreas de lazer da região.

comunidade local. Considerou-se aqui a comunidade do entorno num raio

Situação atual:

São aqueles que atendem diretamente o visitante. Têm a missão de informar,orientar e sensibilizar o visitante em relação aos objetivos da unidade equestões sócioambientais. Os monitores são a “vitrine” do Parque e, portanto,de importância fundamental na multiplicação de conceitos e valores.

atendem somente os grupos de escolas agendadas.A contratação é tercerizada e há ainda atuação de voluntários. No geral,são bastante comprometidos, entretanto falta amparo e valorização daprofissão, por meio de contratos salariais mais justos e programas decapacitação permanente e continuado.

Situação atual:

Grupo formado pelas instituições passíveis de desenvolver projetos no entornoe interior do Parque como Prefeitura e Secretarias do MeioAmbiente, Turismo e Educação, entre outros.

há abertura do Parque para o desenvolvimento de parcerias,mas a atuação deste público é bastante pequena. Houve um projeto, em 2007,com a Secretaria de Estado da Educação intitulado “Em nome da Vida”.

Situação atual:

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3.5.5 Descrição e avaliação das parcerias existentes

De acordo com a assessoria jurídica da Fundação Florestal - FF (2008), para a formalização de umaparceria é preciso inicialmente haver a vontade, o interesse comum de duas ou mais entidades públicas,ou públicas e particulares, de realizar atividade, obra, ou serviço de interesse público. Há diversasmodalidades de parcerias que se podem realizar, são elas: convênio, termo de cooperação técnica, protocolode intenção, termo de parceria, contrato de gestão e consórcio.

A identificação de parcerias nos últimos cinco anos foi realizada junto à gestora da unidade.O resultado foi a ausência de parceria nesse período, no formato instituído pela FF. Entretanto, a pesquisaapontou algumas iniciativas e projetos realizados de maneira informal que chamaremos aqui decolaborações. O QUADRO 2 descreve e caracteriza as parcerias.

QUADRO 2 – Descrição e caracterização das parcerias.

Colaborador Tipo de açãoLazer e

recreação

Educação

ambientalOutros

1ª Companhia de PolíciaAmbiental do Estado deSão Paulo

Atuam como colaboradores na fiscalização esegurança do Parque.

X

Turma do HortoFreqüentadores do Parque que se encontrampara práticas de atividades físicas. Atuam comocolaboradores na divulgação de eventos.

X

Associação de moradoresda Vila Amélia

Atuam como interlocutores entre a comunidadee direção do Parque.

X

CEMAS/ZoológicoEntidade que até recentemente tinha sede nointerior do Parque e que colaborava noscuidados dos animais adoentados.

X

Posto de Bombeiros doHorto Florestal

Atuam como colaboradores na fiscalização esegurança do Parque.

X

Reserva da Biosfera doCinturão Verde da Cidadede São Paulo

Projeto: PJ – Mais – Programa de Jovens.Tem como objetivo a educação ecoprofissionale formação integral de adolescentes, habitantesde zonas periurbanas e entorno de áreasprotegidas da RBCV. Possui uma base no PEAL.

X

SARCI – Sociedade Amigosda Região da Santa Inês

Atuam como interlocutores entre a comunidadee direção do Parque.

X

Secretaria de Estadoda Educação

Projeto: “Em nome da Vida”.Realizado em 2007 com o ProgramaExpedições Ecológicas e Programa Turma Dez.O primeiro teve como objetivo a capacitação deeducadores e auxílio às lideranças na construçãoe/ou aperfeiçoamento da Agenda Ambientalescolar nas unidades de tempo integral.O segundo teve como objetivo a formação deagentes multiplicadores na faixa etária de onze aquinze anos para repassar os conhecimentosadquiridos para suas comunidades.

X

SubprefeituraSantana/Tucuruvi

Projeto: “Calçada Cidadã”. Tem como objetivouniformizar o padrão das calçadas da cidademantendo uma linguagem única, portanto, estáassumindo a responsabilidade de fazer ascalçadas que deveria ser da Unidade.

X

JICAEntidade que implantou a Trilha do Arboreto500 anos e parceira na realização do evento“Festival das Cerejeiras”.

X X

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3.6 Propostas deAção

3.6.1 Gestão e desenvolvimento de pessoas

3.6.1.1 Fomentar o sistema de voluntariado (curto prazo)

3.6.1.2 Ampliar e reavaliar o sistema de contratação de funcionários (médio prazo)

3.6.1.3 Implantar programa de capacitação continuado (médio prazo)

3.6.2 Manejo da visitação

3.6.2.1 Difusão de normas e regras (curto prazo)

A carência de funcionários é uma questão relevante no andamento das atividades do Parque,principalmente no período de visitação intensa, que ocorre nos finais de semana. O sistema de voluntariado servepara incrementar o efetivo de trabalho para melhor funcionamento da unidade. O primeiro passo será adequar-seà legislação, no que diz respeito às responsabilidades e deveres da instituição requerente, articulação intra einterinstitucional (agências de voluntariado) para angariar os recursos humanos. O comprometimento entreas partes deve ser mútuo e a instituição deve usufruir ao máximo das contribuições e potencialidades dessesindivíduos, valorizando-os e direcionando suas ações no processo de trabalho.

Atualmente o quadro de funcionários é composto em sua grande parte pelo setor terceirizado,de acordo com a política adotada de mínima interferência estatal na execução de atividades dentro da UC.Em relação aos monitores, os baixos salários e a falta de definição de atribuições com estruturação de planode trabalho são questões a serem resolvidas. Por outro lado, com a extinção da figura do “guarda-parque”,a vigilância terceirizada foi implantada efetivamente. Parte desses funcionários não possui vínculo deidentidade com o Parque, sendo a rotatividade um fator presente no processo. Cabe à unidade estabelecer umquadro de prioridades para cada setor, estabelecendo as necessidades emergenciais, no que tange ao númerode funcionários a serem incorporados, competindo aos órgãos responsáveis uma avaliação da situaçãocontratual a fim de aperfeiçoá-la.

A necessidade de aperfeiçoamento e atualização é atualmente uma premissa em todos os camposprofissionais devido à velocidade de informações do mundo globalizado, situação esta que não difere quandoanalisada no âmbito das áreas protegidas.

O programa de capacitação deve envolver todas as pessoas que trabalham na unidade e pode serimplantado por meio de recursos humanos qualificados e atuantes advindos do terceiro setor, universidades,cursos técnicos e institutos de pesquisa. Esses cursos podem ser pontuais (para grupos específicos que atuamno Parque, por exemplo, monitores) e abrangentes, envolvendo todo o quadro de funcionários, desde oporteiro até o gestor da unidade, podendo ser divididos ao longo do ano (até quatro cursos) de acordo com asnecessidades e objetivos de manejo da área. Em alguns casos, o próprio corpo técnico do Parque poderealizar essa tarefa.

O PEAL é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral que possui uma série de regras erestrições estabelecidas legalmente, que servem de base para a garantia dos objetivos de conservação.Esse fato é pouco conhecido pela maioria de seus usuários, que tratam o local como um parque urbano,evidenciados em práticas corriqueiras como a alimentação da fauna, por exemplo.

Deve-se, portanto, criar campanhas de conscientização com o intuito de informar o visitante sobreas especificidades de uma UC, contribuindo dessa forma para a diminuição de impactos negativos,concomitantemente com a difusão do conhecimento para uso ordenado, de acordo com a categoria de manejo.

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3.6.2.2 Sistematização de dados da visitação (médio prazo)

3.6.3 Manejo de trilhas e atrativos

3.6.3.1 Melhoria dos equipamentos de recreação e esporte (curto prazo)

3.6.3.2 Melhoria da sinalização (curto prazo)

3.6.3.3 Revitalização dos lagos (médio prazo)

3.6.3.4 Manutenção e fiscalização das trilhas (médio prazo)

3.6.3.5 Implantação de trilha suspensa (médio prazo)

O fluxo de pessoas no Parque é bastante elevado, entretanto não se conhece este número ao certo,pois não é realizado nenhum tipo de registro devido à gratuidade do acesso.

Deve-se realizar periodicamente esse levantamento por amostragem para determinar a quantidade eo perfil do visitante, em especial no período de férias escolares e na realização de eventos. Esse trabalhopode ser realizado por monitores e voluntários. Essas informações são fundamentais para o planejamento dasatividades e devem ser sistematizadas em um banco de dados para análise e avaliação.

A maior demanda de atividades no PEAL está associada a recreação e esportes. Constatou-seinsuficiência na quantidade desses equipamentos e precariedade em parte deles. Devem-se elaborar projetos quecontemplem essas lacunas considerando os diversos públicos. Há necessidade de novas quadras poliesportivas,adequação dos e equipamentos de ginástica.

Há insuficiência de placas interpretativas, informativas e de advertência. Devem ser confeccionadospainéis que destaquem alguns atrativos, como o Trópico de Capricórnio, a imagem de São João Gualberto.Placas de advertência com explicações de porque não se devem alimentar pombos e macacos, sobre o riscode doenças provenientes de carrapatos, entre outras.

Os lagos são um dos principais atrativos da unidade com considerável imponência no contextopaisagístico do Parque, entretanto se apresentam extremamente poluídos comprometendo a qualidade dorecurso. A principal causa desse problema é o recebimento da carga de esgoto sem tratamento dosbairros adjacentes que deve ser resolvido pela SABESP. Cabe ao Parque, em conjunto com a comunidade,cobrar judicialmente, se necessário, a solução do problema.

O PEAL possui remanescentes de mata próxima à área de uso intensivo, onde se encontrama Trilha do Arboreto e trilhas não oficiais com alto grau de impacto e uso desordenado. Para minimizaresses problemas devem-se fechar as áreas não abertas à visitação e direcionar esforços na manutençãoe fiscalização. Pode-se utilizar a manutenção como atividade de capacitação do Programa de Jovense de voluntários.

A existência de atrativos em ambiente natural para portadores de necessidades especiais é rara,com exceções de iniciativas pontuais como o Parque Estadual do Jaraguá, por exemplo.

A Trilha do Arboreto apresenta diversos problemas que necessitam solução. Além de medidas paraaumentar a segurança do visitante, propõem-se a recuperação do ecossistema e o ordenamento do uso datrilha, a implantação de uma estrutura suspensa que atenda a diversos públicos, especialmente os portadoresde necessidades especiais. Além da estrutura devem ser colocadas placas de sinalização e interpretaçãoem Braille.

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Percebeu-se que há no Parque grande quantidade de atrativos com o nome “Arboreto”: Arboreto daVila Amália, Arboreto Alberto Löfgren, Arboreto 500 anos. Diante disso, é sugerida a mudança do nome daTrilha doArboreto para “Trilha do São João Gualberto”, nome do monumento situado no seu percurso.

O PEAL possui estruturas antigas que não comportam o uso atual. É visível a precariedade dotelhado e das redes hidráulica e elétrica da sede da administração e das portarias. Assim, é fundamental umaampla reforma dessas estruturas, adequando-as às necessidades atuais, considerando-se também a questãoda acessibilidade.

As atividades que são desenvolvidas no Clube Paulistano do Tiro são totalmente incompatíveiscom uma UC. Além da entrada no Clube, localizado numa área pública, ser somente para os associados,as atividades lá desenvolvidas provocam altíssima contaminação por chumbo no ecossistema. O barulhoafugenta a fauna silvestre, prejudica a nidificação das aves, estando, portanto, totalmente em desacordo comos objetivos de um Parque Estadual.

É fundamental que seja retomada essa área, podendo, inclusive, seu espaço ser direcionado parauso público, realizando atividades compatíveis com uma Unidade de Conservação.

O Centro de Visitantes em um Parque é uma estrutura primordial para a recepção do público, ondeo visitante encontrará informações variadas sobre o ecossistema, aspectos histórico-culturais da unidade eatividades que são desenvolvidas, entre outras. O PEAL carece dessa estrutura que deverá ser composta nomínimo por: sala de exposições, auditório, sala dos monitores, sala para oficina e sala para educação ambiental.

De acordo com Negreiros (1974), o Palácio de Verão foi criado por volta de 1932, para servirde residência da Diretoria Geral do Instituto Florestal e posteriormente foi transformado em residência deverão do governador do Estado.

Diagnosticou-se que o local possui uso ocioso, embora tenha sido aberto à visitação recentemente.O PEALcarece de estruturas para otimizar seu funcionamento, especialmente de um Centro de Visitantes.

O Palácio caracteriza-se como um espaço ideal para instalação do mesmo pela localização,estrutura e contexto histórico ligado ao Instituto Florestal. Portanto, será não apenas um espaço para oParque, mas para a Instituição como um todo, realizando exposições e palestras de todo trabalho realizadoem prol da conservação ambiental.

O Museu Florestal é constituído de um rico acervo artístico e cultural. De acordo com Machado(2002), para manter o patrimônio é necessário que os museus se preocupem com os serviços que realizam ecriem formas de aprimoramento dos mesmos. A qualidade dos serviços é que pode garantir a perpetuação deobjetos e valores de herança cultural e identidade. Esses cuidados incluem os serviços de conservação,documentação, armazenamento e segurança na área de salvaguarda e os serviços de pesquisa, criação deequipamentos e textos, montagem de exposição, divulgação e ação educativa na área de comunicação, a qualpermite o contato do homem com o objeto e a transmissão de valores e conhecimento para a interaçãodos mesmos.

3.6.4 Infra-estrutura voltada ao uso público

3.6.4.1 Reformas estruturais (curto prazo)

3.6.4.2 Retomada da área do Clube Paulistano do Tiro para a administração pública (curto prazo)

3.6.4.3 Implantação de Centro de Visitantes (médio prazo)

3.6.4.4 Adaptação do Palácio de Verão como Centro de Visitantes (médio prazo)

3.6.4.5 Ampliação do espaço físico do Museu Florestal (longo prazo)

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É missão institucional do Museu extrapolar suas paredes e somar com o Instituto Florestal nosentido de informar sobre as questões ambientais, problemas, alternativas e necessidades de preservação dosdiversos ecossistemas e conscientizar que todo esse trabalho é para garantia da vida (Machado, 2002).

Deve-se realizar um Plano Diretor e a ampliação do espaço físico, contemplando as necessidadesde acessibilidade para portadores de necessidades especiais e alternativas que causem menor impactona arquitetura.

As entradas do PEAL são congestionadas, em dias de grande movimento, por ambulantes, carros eônibus. Esse fato prejudica o fluxo da visitação, provoca poluição visual e sonora causando perturbação equeda na qualidade da experiência do visitante. Esse problema deve ser resolvido em parceria com aPrefeitura do Município de São Paulo.

A circulação de veículos no interior da unidade deve-se restringir apenas aos carros oficiais eserviços do Parque.

O Arboreto da Vila Amália é uma área que apresenta problemas complexos sob o ponto de vistasócioambiental. O uso desordenado da área causa grau significativo de impactos como, erosão e poluição dosrecursos hídricos, além da presença constante de pessoas desocupadas. Ocorrem, ainda, graves problemas desaneamento provenientes das vias de entorno, causados pela falta de drenagem e esgoto. A pressão de bairroslimítrofes e inseridos no interior aprofunda ainda mais essas questões, aliada à ausência do poder públicono local.

Diante dessa realidade, a solução deve ser tão ampla e complexa como o problema, devendo oEstado se fazer presente com estruturas e pessoal para manutenção e fiscalização efetiva da área. Propõe-sea implantação de um núcleo que contemple espaço administrativo, base de fiscalização, setor de manutenção,equipamentos de lazer e recreação e possibilidades de serviços terceirizados. Essas estruturas devemprivilegiar técnicas ecológicas de construção. Deve-se ainda definir os acessos e horários de uso.

A composição florestal possui características únicas que devem ser preservadas e exploradas pelainterpretação e educação ambiental. Deve ser realizado um microzoneamento do local para definir restriçõese avaliar potencialidades para uso recreacional, científico e educacional.

Durante o diagnóstico não foi constatado nenhum tipo de parceria formal. A gestão compartilhadae execução de projetos são atualmente mais eficientes para atrair parcerias e instituições colaboradoras.Devem-se elencar as prioridades e reais necessidades do Parque, definindo quais produtos e serviços(lanchonete, , por exemplo) poderão ser geridos por terceiros. Pesquisar, buscar e mapear ospossíveis colaboradores no âmbito nacional e/ou internacional. Uma vertente a ser explorada será ofinanciamento de custos de projetos.

Diante disso, é preciso entender, regularizar e formalizar os trâmites jurídicos e burocráticos paraestabelecimentos das parcerias na implementação de projetos e serviços junto ao Parque.

Devem também ser incentivados projetos na área de saúde pública dada a enorme quantidade decarrapatos que ocorre nesse Parque e o risco de surtos de Febre Maculosa. Formalizar parcerias comdiferentes órgãos da saúde, em especial a Superintendência de Controle de Endemias - SUCEN, da SecretariaEstadual de Saúde de São Paulo, a Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA e a CoordenadoriaRegional da Saúde Norte, da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo para controle das Zoonoses.

3.6.4.6 Ordenamento das entradas do Parque (médio e longo prazos)

3.6.4.7 Implantação de núcleo no Arboreto da Vila Amália (longo prazo)

3.6.5 Articulação intra-institucional, interinstitucional e parcerias

3.6.5.1 Atrair parcerias e instituições colaboradoras (curto prazo)

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3.6.5.2 Estreitamento entre a gestão do PEAL com o Museu Florestal e o Palácio de Verão (curto emédio prazos)

3.6.6 Fortalecimento da identidade

3.6.6.1 Evidenciar a importância histórica na conservação do PEALe do Museu Florestal (médio prazo)

3.6.7 Programa de reciclagem (curto prazo)

4 CONCLUSÕES

5 AGRADECIMENTOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Anais... Rev. Inst. Flor.

O Museu e o Palácio são atrativos que respondem a gestões distintas à do PEAL, embora estejamlocalizados no seu interior. Portanto, é importante que ocorra interlocução entre as partes para compartilharobjetivos comuns e dificuldades. Devem-se realizar reuniões periódicas, cooperação mútua, planejamentointegrado e contratação de funcionários.

A origem do PEAL como Horto Botânico e do Museu remetem à origem da conservação, produçãoe pesquisa da madeira no Estado de São Paulo. Esses aspectos devem e merecem ser resgatados evalorizados. Para isso, a memória deve estar viva e presente através de programas e projetos de pesquisa einterpretação, que incorpore o Parque como um todo.

A produção do lixo consiste num dos principais problemas da sociedade contemporânea. A geraçãono Parque na área de uso intensivo e administrativo é bastante acentuada. São utilizados em larga escalautensílios descartáveis no ambiente organizacional. Essa realidade se torna mais grave em se tratando de umaUnidade de Conservação que tem como objetivo primordial a conservação do meio ambiente.

Deve-se, portanto, implantar a coleta seletiva e reciclagem desses materiais, a fim de minimizar oproblema, utilizando-o como ferramenta de educação ambiental e modelo de conduta. A implantação noPEALpode servir de exemplo para as demais UCs do Estado.

O PEAL é uma Unidade de Conservação que recebe um número enorme de visitantes. Reforma nasinstalações existentes e novas estruturas voltadas para o público serão de grande valia para que esse Parquepossa desempenhar a contento uma de suas funções básicas, que é a de oferecer à população uma área delazer no meio da natureza.

À Ana Lucia Arromba, responsável pelo Parque, pelo apoio; aos estagiários, Felipe Augusto daSilva e Reginaldo Fernandes da Rocha, pela ajuda; ao Ewerton Talpo e Fátima Marino, pela confecção dosmapas, e a todos aqueles que de uma forma ou de outra contribuíram para este trabalho. Os créditos das fotossão de Reginaldo Fernandes da Rocha.

ARROMBA, A. L. Diretrizes para os Programas de Uso Público do Instituto Florestal do Estado deSão Paulo - SMA. In: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, 2., 1992, São Paulo.

São Paulo: Unipress, 1992. p. 1076-1080. ( , São Paulo, v. 4, n. único, pt. 4, 1992,Edição especial).

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Perfil do visitante do Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal

Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza -SNUC. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000

Roteiro metodológico de planejamento do IBAMA

Diretrizes para visitação em unidades de conservação

–IFSér. Reg.

Paisagem paulista:

Anais...Silvicultura

Proposta de política cultural para o Museu Florestal “Octavio Vecchi”

Plano de Manejo para o Parque Estadual da Cantareira

Silvic. S.Paulo

Silvic. S. Paulo

Rev. Inst. Flor.

Domingo no Parque –

Silvic. S. Paulo

. et al

et al

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ANEXOS

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ANEXO A – PARQUE ESTADUAL ALBERTO LÖFGREN: ÁREA DE ESTUDO, EDIFICAÇÕES E ATRATIVOS

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ANEXO C – LEVANTAMENTO DAS TRILHAS

Trilha do Arboreto

Para as trilhas existentes no PEAL são apresentadas fotos ilustrativas, demonstrando algumascaracterísticas do local; um quadro de diagnóstico referente a cada uma delas, contendo informações levantadasem campo quanto à sinalização, equipamentos, obras necessárias a serem implementadas no local e o potencialinterpretativo da área. Por fim é apresentado o croqui de cada trilha levantado com GPS.

FIGURA 1C – Início da Trilha do Arboreto.

FIGURA 2C – Croqui da Trilha do Arboreto.

Ø

ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

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Início

Final

Legenda

Imagem de São João Gualberto

Bambuzal

Área Degradada

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IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

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TABELA 1C – Diagnóstico da Trilha do Arboreto.

continua

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DO ARBORETO

EXTENSÃO: 315 metros

NÍVEL DE DIFICULDADE: Fácil

FORMA: Linear

TEMPO DE PERCURSO: 25 minutos

USO DA TRILHA: ( ) CAMINHADASX ( ) FISCALIZAÇÃO

LARGURA DA TRILHA:

INÍCIO: 2,10 m MEIO: 1,05 m FINAL: 2,30 m

COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K):

INICIAL: 0333029 - 7405006

FINAL: 0332883 - 7405138

SINALIZAÇÃO: EXISTE: QUANTIDADE

PLACA DE INÍCIO DE TRILHA: ( ) SIMX ( ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( ) SIMX ( ) NÃO 2

PLACA INTERPRETATIVA: ( ) SIMX ( ) NÃO 1

PLACA INDICATIVA DE

ESPÉCIES:( ) SIMX ( ) NÃO 5

PLACA INDICATIVA SENTIDO

E DIREÇÃO:( ) SIM ( ) NÃOX -

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( ) SIM ( ) NÃOX -

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO:

( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULARX ( ) RUIM

IMPACTOS:

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( ) SIMX ( ) NÃO

TIPO: Inscrições em Placas, Árvores, Bancos e Rochas

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( ) SIMX ( ) NÃO

QUANTIDADEHÁ PRESENÇA DE CAMINHOS

SECUNDÁRIOS:( ) SIMX ( ) NÃO

7

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ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

28

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Clareamento ( )X

Contenção de Encostas ( )Contenção de Erosão no leito da Trilha ( )X )

Corrimão ( )X )

Drenagem ( )X Canaletas ( ) Barreiras de Escoamento

Degraus ( )X

Estivas ( )

Parapeito ( )

Recuperação de Área Degradada ( )X

Regularização de Piso ( )X

Pontes ( )

Pinguelas ( )X

Mudança de Traçado ( )

Sinalização ( )X

EQUIPAMENTOS

EXISTENTES:EXISTE: QUANTIDADE

Bancos ( ) SIM ( ) NÃOX -

Lixeiras ( ) SIMX ( ) NÃO 1

Mesas ( ) SIM ( ) NÃOX -

Mirante ( ) SIM ( ) NÃOX -

Sanitários ( ) SIM ( ) NÃOX -

Outros: ( ) SIM ( ) NÃOX -

PÚBLICO ALVO:

( ) CRIANÇASX ( ) JOVENSX

( ) ADULTOSX ( ) IDOSOS( ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO:

Flora/Homem x Natureza/Unidades de Conservação

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS:

1. Adaptações Biológicas2. Animais Encontrados e Ameaçados de Extinção3. Biodiversidade4. Conservação da Natureza e Importância da UC para São Paulo5. Estágio das Florestas – Dossel das Matas6. História das Unidades de Conservação7. Exemplares de Árvores Paulistas

continuação – TABELA 1C

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Ø Trilha do Arboreto 500 anos (Trilha do Descobrimento)

FIGURA 3C – Início da Trilha do Arboreto 500 anos.

FIGURA 4C – Croqui da Trilha do Arboreto 500 anos.

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29

LegendaCerejeiras

Início/final

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30

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DO ARBORETO 500 ANOS

EXTENSÃO: 350 metros

NÍVEL DE DIFICULDADE: Fácil

FORMA: Circular

TEMPO DE PERCURSO: 10 minutos

USO DA TRILHA: ( ) CAMINHADASX ( ) FISCALIZAÇÃO

LARGURA DA TRILHA:

INÍCIO: MEIO: FINAL:

2,50 m 2,00 m 2,50 mCOORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K):

INICIAL/FINAL: 0332564 - 7404713

SINALIZAÇÃO: EXISTE: QUANTIDADE

PLACA DE INÍCIO DE TRILHA: ( ) SIMX ( ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( ) SIMX ( ) NÃOX 2

PLACA INTERPRETATIVA: ( ) SIMX ( ) NÃOX -

PLACA INDICATIVA DE

ESPÉCIES:( ) SIMX ( ) NÃO 500*

PLACA INDICATIVA SENTIDO

E DIREÇÃO:( ) SIMX ( ) NÃO -

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( ) SIMX ( ) NÃO -

(*) Entre 24 espécies endêmicas e 1 exótica (Cerejeira)..SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO:

( ) ÓTIMO ( ) BOMX ( ) REGULAR ( ) RUIM

IMPACTOS:

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( ) SIM ( ) NÃOX

TIPO:

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( ) SIMX ( ) NÃOX

QUANTIDADEHÁ PRESENÇA DE CAMINHOS

SECUNDÁRIOS:( ) SIM ( ) NÃOX

TABELA 2C – Diagnóstico da Trilha do Arboreto 500 anos.

continua

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31

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Clareamento ( )X

Contenção de Encostas ( )Contenção de Erosão no leito da Trilha ( )X

Corrimão ( )X

Drenagem ( ) Canaletas ( ) Barreiras de Escoamento

Degraus ( )

Estivas ( )

Parapeito ( )

Recuperação de Área Degradada ( )X

Regularização de Piso ( )X

Pontes ( )

Pinguelas ( )

Mudança de Traçado ( )

Sinalização ( )X

EQUIPAMENTOS

EXISTENTES:EXISTE: QUANTIDADE

Bancos ( ) SIMX ( ) NÃO 1

Lixeiras ( ) SIMX ( ) NÃO 3

Mesas ( ) SIM ( ) NÃOX -

Mirante ( ) SIMX ( ) NÃO -

Sanitários ( ) SIMX ( ) NÃO -

Outros: ( ) SIM ( ) NÃOX -

PÚBLICO ALVO:

( ) CRIANÇASX ( ) JOVENSX

( ) ADULTOSX ( ) IDOSOS( ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO:

Fauna/Flora/Homem x Natureza/Geologia/Unidades de Conservação

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS:

1. Adaptações Biológicas2. Animais Encontrados e Ameaçados de Extinção3. Biodiversidade4. Conservação da Natureza e Importância da UC para São Paulo5. Espécies da Flora Endêmicas no Parque6. Estágio das Florestas – Dossel das Matas7. Fatos Históricos – Processo Histórico de Ocupação (Caminho dos Tropeiros)8. História das Unidades de Conservação9. Lendas

continuação – TABELA 2C

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ANEXO D – LEVANTAMENTO DOS IMPACTOS NAS TRILHAS

Zona de Uso IntensivoØ

A área de uso intensivo do Parque recebe um elevado número de visitantes diariamente.Para analisar o grau dos impactos causados por essa demanda, realizou-se consulta à gestora da UC efuncionários, além da observação.

Percebeu-se que os principais impactos são o lixo, principalmente aos domingos em que a visitaçãoé maior e ambulantes se concentram na frente do Parque. De acordo com a gestora e visitantes, o problemado lixo já foi maior, quando havia comércio dentro do Parque. Percebeu-se, ainda, vandalismo nas estruturase alimentação da fauna, prática comum e corriqueira. As fotos abaixo demonstram os impactos observadosnas trilhas.

FIGURA 1D – Inscrição em placas (Trilha do Arboreto).

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FIGURA 4D Presença de entulho.

FIGURA 5D – Erosão.

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37

Atrativo: Lagos do PEAL

Lago do PEAL

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0333086

( X ) ArtificialContemplação

Long: 7404812

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Atrativo: Lagos do PEAL

Lago do PEAL

Atrativo: Lagos do PEAL

Lago do PEAL

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0333086

( X ) ArtificialContemplação

Long: 7404812

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Atrativo: Arboreto Alberto Löfgren

Atrativo: Lagos do PEAL

Lago do PEAL

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0333086

( X ) ArtificialContemplação

Long: 7404812

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Atrativo: Lagos do PEAL

Lago do PEAL

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0333086

( X ) ArtificialContemplação

Long: 7404812

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Atrativo: Lagos do PEAL

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( ) Natural Lat: 0333086

( ) ArtificialXContemplação

Long: 7404812

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada pavimentada ( )X ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada não pavimentada ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( ) SanitáriosX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) BancosX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Mesa de piquenique ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) LixeirasX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Playground ( ) Ótimo ( ) BomX ( ) Razoável ( ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( ) Painéis/placas interpretativas ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Placas de orientação ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

Lago do PEAL

Atrativo: Lagos do PEAL

( ) BomX

( ) BomX

( ) BomX

( ) BomX

ANEXO E – LEVANTAMENTO DOS ATRATIVOS – PEAL

TABELA 1E – Atrativo: Lagos do PEAL.

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38

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

TABELA 2E – Atrativo: Arboreto Alberto Löfgren

Arboreto Alberto Löfgren

Atrativo: Arboreto Alberto Löfgren

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( ) NaturalX Lat: 0332832

( ) ArtificialContemplação/Recreação

Long: 7404814Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada pavimentada ( )X ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada não pavimentada ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) RuimInfra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( ) Sanitários ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) BancosX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Mesa de piqueniqueX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) LixeirasX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Playground ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) RuimSinalização Estado de conservação

( ) Painéis/placas interpretativas ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Placas de orientaçãoX ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável

( ) BomX

( ) BomX

( ) BomX

( ) BomX

( ) RuimX

ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

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39

ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

TABELA 3E – Atrativo: Museu Florestal Octavio Vecchi.

Museu Florestal Octavio Vecchi

Atrativo: Museu Florestal Octavio Vecchi

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( ) Natural Lat: 0332878

( ) ArtificialXHistórico/Cultural

Long: 7404984Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável( ) Ruim

Estrada pavimentada ( )X ( ) Ótimo ( ) Razoável( ) Ruim

Estrada não pavimentada ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável( ) RuimInfra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( ) SanitáriosX ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Ruim

( ) BancosX ( ) Ótimo ( ) Razoável( ) Ruim

( ) Mesa de piquenique ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável( ) Ruim

( ) LixeirasX ( ) Ótimo ( ) Razoável( ) Ruim

( ) Playground ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável( ) RuimSinalização Estado de conservação

( ) Painéis/placas interpretativas ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável( ) Ruim

( ) Placas de orientação ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável( ) Ruim

( ) BomX

( ) BomX

( ) BomX

( ) RazoávelX

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ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

40

Atrativo: Estação Vida

Estação Vida

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( ) Natural Lat: 0332751

( ) ArtificialXRecreação

Long: 7405025Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada pavimentada ( )X ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada não pavimentada ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) RuimInfra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( ) SanitáriosX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Bancos ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Mesa de piquenique ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) LixeirasX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Playground ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) RuimSinalização Estado de conservação

( ) Painéis/placas interpretativas ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Placas de orientaçãoX ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Ruim

( ) BomX

( ) BomX

( ) RazoávelX

( ) BomX

TABELA 4E – Atrativo: Estação Vida.

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ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

41

Vista da ilhota do PEAL

Atrativo: Ilhota

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( ) NaturalX Lat: 0332965

( ) ArtificialContemplação

Long: 7404896Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada pavimentada ( )X ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada não pavimentada ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) RuimInfra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( ) Sanitários ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) BancosX ( ) Ótimo ( ) BomX ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Mesa de piquenique ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) LixeirasX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Playground ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) RuimSinalização Estado de conservação

( ) Painéis/placas interpretativas ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Placas de orientação ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) BomX

( ) BomX

TABELA 5E – Atrativo: Ilhota.

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ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

42

Playground

Atrativo: Playgrounds

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( ) Natural Lat: 0332748

( ) ArtificialXRecreação

Long: 7404939Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada pavimentada ( )X ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada não pavimentada ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) RuimInfra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( ) Sanitários ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) BancosX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Mesa de piquenique ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) LixeirasX ( ) Ótimo ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) BrinquedosX ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) RuimSinalização Estado de conservação

( ) Painéis/placas interpretativas ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Placas de orientação ( ) Ótimo ( ) Bom( ) Razoável ( ) Ruim

( ) BomX

( ) BomX

( ) BomX

( ) RazoávelX

TABELA 6E – Atrativo: .Playgrounds

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ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

43

TABELA 7E – Atrativo: Lago das Capivaras.

Capivara no PEAL

Atrativo: Lago das Capivaras

Categoria do Atrativo Tipo de AtrativoCoordenadas

(GPS) – UTM 23K

( ) Natural Lat: 0332590

( ) ArtificialXContemplação

Long: 7404819Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada pavimentada ( )X ( ) ÓtimoX ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim

Estrada não pavimentada ( ) ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) RuimInfra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( ) Sanitários ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Bancos ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Mesa de piquenique ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Lixeiras ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Playground ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) RuimSinalização Estado de conservação

( ) Painéis/placas interpretativas ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim

( ) Placas de orientação (restrição)X ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Ruim( ) RazoávelX

Page 50: SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE...O marco desse processo foi a Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, conhecida como Conferência de Estocolmo, em 1972, e especialmente para o Brasil

ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 37, p. 1-49, fev. 2009.

44

LISTA DE EDIFICAÇÕES E INFRA-ESTRUTURASVOLTADAS AO USO PÚBLICO DO PEAL

1. Portaria

2. Sanitários – Portaria

3. Fraldário

4. Setor de Vigilância

5. Estação Vida

6. Centro de Visitantes

7. Museu Florestal Octavio Vecchi

8. Tenda Branca

9.

10. Quadra Polisportiva

11. Campo de Futebol

12. Sanitários

13. Lanchonete Desativada 1

14. Lanchonete Desativada 2

15. Sanitário Desativado

16. Estacionamento 1

17. Estacionamento 2

18. Administração

19. Portaria

Playground

ANEXO F – LEVANTAMENTO DAS EDIFICAÇÕES E INFRA-ESTRUTURAS

TABELA 1F – Lista de edificações e infra-estruturas voltadas ao uso público do PEAL.

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A seguir são apresentadas algumas das infra-estruturas e edificações.

FIGURA 1F Portaria principal.

FIGURA 2F – Fraldário.

ANDRADE, W. J. de . Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual Alberto Löfgren, São Paulo, Brasil.et al

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FIGURA 3F – Casa de Vigilância.

FIGURA 4F – Tenda Branca.

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FIGURA 5F – Quadra poliesportiva.

FIGURA 6F – Campo de futebol.

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FIGURA 7F – Sanitários.

FIGURA 8F – Lanchonete.

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FIGURA 9F – Sanitário desativado.

FIGURA 10F – Estacionamento 1.

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