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2ª edição Ministério da Saúde Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação Rio de Janeiro Brasília/DF

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2ª edição

Ministério da Saúde

Sistema Nacional de Vigilância em SaúdeRelatório de Situação

Rio de Janeiro

Brasília/DF

9 7 9 8 5 3 3 4 1 1 2 4 0

I SBN 85 - 334 - 1124 - 3

www.saude.gov.br/svs

www.saude.gov.br/bvs

Disque Saúde: 0800.61.1997

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde

Relatório de Situação

Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Rio de Janeiro

Brasília/DF 2006

Série C. Projetos, Programas e Relatórios

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© 2005 Ministério da Saúde.

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Série C. Projetos, Programas e Relatórios

2a edição – 2006 – tiragem: 600 exemplares

Elaboração, edição e distribuição

MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em SaúdeOrganização: Coordenação Geral de Planejamento e OrçamentoProdução: Núcleo de Comunicação

Endereço

Esplanada dos Ministérios, bloco GEdifício Sede, sobreloja, sala 134CEP: 70058-900, Brasília – DFE-mail: [email protected]ço na internet: www.saude.gov.br/svs

Produção editorial

Consolidação de dados: Adriana Bacelar Ferreira GomesCopidesque/revisão: Carlos Estênio BrasilinoProjeto gráfico: Fabiano Camilo, Sabrina LopesDiagramação: Sabrina Lopes

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

Ficha Catalográfica

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Sistema nacional de vigilância em saúde : relatório de situação : Rio de Janeiro / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.

24 p. : il. color. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)

Esta publicação faz parte de um conjunto de 27 Cartilhas, que englobam os 26 Estados da Federação e o Distrito Federal.

ISBN 85-334-1124-3

1. Vigilância da População. 2. Saúde Pública. 3. Análise de Situação. I. Título. II. Série.NLM WA 900

Catalogação na fonte – Editora MS – OS 2006/0484

Títulos para indexação:

Em inglês: National System in Health Surveillance: situation report: Rio de JaneiroEm espanhol: Sistema Nacional de Vigilancia en Salud: relatorio de la situación: Rio de Janeiro

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4 Sistemas de Informações – SIM e Sinasc

5 Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan

6 Tuberculose

7 Hanseníase

8 Doenças sexualmente transmissíveis / Aids

9 Dengue

10 Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses

11 Outras doenças transmissíveis

13 Hepatites virais

14 Programa Nacional de Imunizações – PNI

15 Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde – PPI

16 Recursos

17 Projeto Vigisus II

18 Vigilância em saúde ambiental

19 Emergências epidemiológicas

20 Agravos e doenças não transmissíveis

23 Laboratórios de Saúde Pública

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) apresenta, nesta publicação, dados e análises sinté-ticas sobre as principais ações desenvolvidas nas áreas de sis-temas de informações epidemiológicas, vigilância, prevenção e controle de doenças. As informações são apresentadas de forma objetiva, tornando acessível, para os gestores do Sistema Único de Saúde, conhecer e avaliar a situação atual das ações e dos programas executados em sua Unidade Federada.

Ao sintetizar os avanços e as limitações presentes no Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, procuramos contribuir para que os gestores estaduais e municipais utilizem esse instrumen-to na construção de uma agenda contendo iniciativas capazes de fortalecer essas ações e produzir resultados positivos na pro-moção da saúde de nossa população.

Jarbas Barbosa da Silva Jr.Secretário de Vigilância em Saúde/MS

Sumário Apresentação

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

1A cobertura do SIM e do Sinasc é avaliada tomando-se como parâmetro as estimativas do IBGE para óbitos e nascidos vivos.

Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIMCoberturaA cobertura1 do SIM exibiu valores que flutuaram entre 92% e 100% nos últimos dez anos. Em 2004, o Rio de Janeiro apresentou cobertura de 100%.

Figura 1. Razão entre os óbitos SIM e os óbitos IBGE. Brasil, região e Rio de Janeiro, 1994-2004

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Brasil Sudeste Rio de Janeiro

%

Fonte: SVS/MS

Coeficiente Geral de Mortalidade − CGMUm CGM inferior a 4,0/1 mil hab. indica precarie-dade na cobertura das informações de mortalidade.

A padronização permite controlar ou isolar o efei-to de determinadas características que estejam afe-tando a comparação entre populações diferentes.

Foi considerada como padrão a população brasilei-ra registrada no Censo de 2000.

CGM padronizado dos municípios do Rio de Janeiro, em 2004:■ até 4/1 mil hab.: nenhum município (0%);■ de 4 a 6,5/1 mil hab.: 50 municípios (54,3%); ■ maior que 6,5/1 mil hab.: 42 municípios

(45,7%).

A capital, Rio de Janeiro, teve o CGM padronizado de 6,2/1 mil hab., o estado, 6,6/1 mil hab. e a Região Sudeste, 6,0/1 mil hab.

Percentual de causas mal definidasO percentual de óbitos por causas mal definidas no Rio de Janeiro foi de 9,7% em 2004.

Percentual de óbitos por causas mal definidas nos municípios, em 2004:■ até 10%: 67 municípios (72,8%);■ entre 10% e 20%: 24 municípios (26,1%);■ 20% e mais: um município (1,1%).

A capital, Rio de Janeiro, tem 10,2% de óbitos por causas mal definidas.

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SinascCoberturaAs coberturas do Sinasc são estimativas realizadas pela SVS usando técnicas demográficas.

Em 2004, a cobertura do Sinasc no Rio de Janeiro foi de 100%.

Figura 2. Distribuição percentual de óbitos por causas mal definidas por município. Rio de Janeiro, 2004

0-10

10-20

>20

%

Fonte: SVS/MS

Mortalidade infantilCoeficiente de Mortalidade Infantil − CMIEm função da deficiência na cobertura do SIM e/ou Sinasc, o Ministério da Saúde não calcula a morta-lidade infantil com dados diretos.

O CMI (por 1 mil nascidos vivos) para o estado do Rio de Janeiro em 2004 é de 17,2. Já o da Região Sudeste é de 16,3.

Figura 3. Coeficiente de mortalidade infantil (por 1 mil nascidos vivos). Brasil, região, Rio de Janeiro, 2000-2004

Brasil Sudeste Rio de Janeiro

3025201510

50

2000 2001 2002 2003 2004CM

I

Fonte: IBGE/SIM/Sinasc/SVS

Sistemas de Informações – SIM e Sinasc

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan

Proporção de casos residentes encerrados oportunamente, por agravoOs agravos raiva humana, hantaviroses, paralisia flácida aguda, difteria, leish-maniose tegumentar americana, leishmaniose visceral e síndrome da rubéola congênita não atingiram a meta de 50%.

Em números totais, o estado superou a meta de 50% estabelecida para o ano de 2005, atingindo 64,5%.

Figura 1. Proporção de casos residentes encerrados oportunamente, por município. Rio de Janeiro, 2005*

< 70 inadequada (58) 63%

≥ 70 adequada (34) 37%

*Atualizado em 8/1/2006Fonte: MS/SVS/Sinan

Regularidade de envio de dados do Sinan ao Ministério da SaúdeO estado ficou próximo de atingir a meta de 80% de envio regular de dados do Sinan ao Ministério da Saúde, alcançando o percentual de 75% em 2005.

Tabela 1. Proporção de casos residentes encerrados oportunamente, por agravo. Rio de Janeiro, 2005*

Agravos

Casos

Notificados Encerrados oportunamente

Total Nº %

Cólera 0 0 0

Febre amarela 0 0 0

Peste 0 0 0

Raiva humana 1 0 0

Tétano neonatal 0 0 0

Hantaviroses 5 1 20,0

Paralisia flácida aguda 4 1 25,0

Difteria 11 3 27,3

Leishmaniose tegumentar americana 267 96 36,0

Leishmaniose visceral 5 2 40,0

Síndrome da rubéola congênita 26 11 42,3

Rubéola 903 465 51,5

Tétano acidental 30 16 53,3

Coqueluche 85 47 55,3

Hepatites virais 6.150 3.712 60,4

Leptospirose 564 341 60,5

Sarampo 95 68 71,6

Chagas aguda 47 34 72,3

Meningite 2.192 1.856 84,7

Malária 171 154 90,1

Febre tifóide 12 12 100,0

Total 10.568 6.819 64,5

*Atualizado em 8/1/2006Dados preliminares sujeitos a revisão

Fonte: MS/SVS/Sinan

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Tuberculose

Em 2005, foram capacitados 1.275 técnicos pelo estado e municípios do Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro possui 32 municípios prioritários, que têm uma cobertura de 44,1% do Programa de Controle da Tuberculose – PCT implantado e ape-nas 14,8% de implantação da estratégia de Tratamento Supervisionado – TS/DOTS.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em 2004 foram registrados no Sinan 9.789 casos novos, representando 69% dos casos esperados. As incidências fo-ram de 83,4/100 mil hab. para tuberculose, em todas as formas, e de 39,4/100 mil hab. para casos bacilíferos. A coorte de tratamento, considerando os mu-nicípios prioritários, mostrou uma cura de 70,7%, estando abaixo da meta na-

cional de 85%. O abandono foi de 14%, óbitos de pacientes com tuberculose de 3,7%, transferência de 5,1% e casos encerrados de 32,9%. A co-infecção TB/HIV foi de 9,6%.

0 (4) 4.3%

>0-30 (14) 15.2%

>30-50 (31) 33.7%

>50-70 (14) 15.2%

>70 (29) 31.5%

Figura 1. Municípios segundo taxa de incidência (por 100 mil hab.) para tuberculose. Rio de Janeiro, 2004

Figura 2. Taxa de incidência (por 100 mil hab.) de tuberculose todas as formas. Rio de Janeiro, Região Sudeste e Brasil, 1993-2004

0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Rio de Janeiro Sudeste Brasil

Taxa

de

inci

dênc

ia

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Hanseníase

No período de um ano houve um incremento de 4,34% no número de unidades (649 unidades) que fazem diagnóstico e tratamento de hanseníase.

Foram diagnosticados 1.801 casos novos em 2005. Deste total, 1.158 estão em tratamento.

Destes casos novos diagnosticados:■ 118 (6,55%) acometiam menores de 15 anos;■ um (0,06%) paciente apresentou, no momento do diagnóstico,

incapacidade física severa;■ 918 (50,97%) eram formas avançadas da doença.

O estado obteve 76,02% de cura em 2005.

Rio de Janeiro possui sete municípios prioritários: Belford Roxo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo e São João de Meriti.

Tabela 1. Casos novos de hanseníase, por município e percentual de população. Rio de Janeiro, 2005

Carga da doença Nº municípios População 2005 % População

Até 1 caso 14 283.860 1,85

1 a 3 casos 26 597.700 3,89

3 a 5 casos 12 440.514 2,86

5 a 20 casos 21 2.068.745 13,45

Mais de 20 casos 19 11.992.603 77,96

Total 92 15.383.422 100,01

Desde 2004 o estado atingiu índices de prevalência inferiores a 1/10 mil hab. Entretanto, ainda 91,41% da população do estado encontra-se em municípios com mais de cinco casos de hanseníase.

Figura 1. Coeficiente de prevalência (por 10 mil hab.) da hanseníase por município. Rio de Janeiro, 2005

Hiperendêmico: >=20,0

Muito alto: 10 -<20,0

Alto: 5 -<10,0

Médio: 1,0 -<5,0 (36) 39.1%

Baixo: <1,0 (56) 60.9%

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Até dezembro de 2004, foram diagnosticados 52.478 casos de aids, sendo 36.087 homens e 16.376 mulheres (15 casos com sexo ignorado).

Os municípios que apresentaram o maior número de casos de aids acumula-dos até 2004 foram (casos acumulados/taxa média de incidência por 100 mil hab.):

■ Rio de Janeiro (31.206/35,8); ■ Nova Iguaçu (3.166/30,1);■ Niterói (2.525/47,2); ■ Duque de Caxias (2.362/30,1);■ São Gonçalo (2.104/21,6).

A taxa de mortalidade (por 100 mil hab.) por aids no ano de 2004 foi de 11,5 óbitos.

Foram notificados 1.027 casos de transmissão vertical do HIV até 2004.

Figura 1. Taxa de incidência de aids (por 100 mil hab.), segundo ano do diagnóstico. Rio de Janeiro, 1997-2004

Taxa

de

inci

dênc

ia

40

30

20

10

01997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 20041997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Rio de Janeiro Sudeste BrasilRio de Janeiro Sudeste Brasil

Doenças sexualmente transmissíveis / Aids

Em relação à sífilis congênita, o estado notificou entre os anos de 1998 e 2004 um total de 7.517 casos. A taxa de incidência (por mil nascidos vivos) de sífilis congênita no ano de 2004 é de 5,4 casos. Até 2004 foi registrado um total de 310 óbitos por sífilis congênita no estado.

Figura 2. Taxa de incidência (por 1 mil nascidos vivos) de sífilis congênita segundo ano de diagnóstico. Rio de Janeiro, 1998-2004

Taxa

de

inci

dênc

ia

6,00

4,00

2,00

01998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Rio de Janeiro Sudeste Brasil

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Dos 92 municípios do estado, 50 (54,3%) são prioritários para o Programa Nacional de Controle da Dengue: Angra dos Reis, Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo, Bom Jesus de Itabapoama, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Guapimirim, Iguaba Grande, Itaboraí, Itaguaí, Itaperuna, Japeri, Macaé, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Miracema, Nilópolis, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Paraíba do Sul, Parati, Petrópolis, Piraí, Queimados, Resende, Rio Bonito, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São Gonçalo, São João da Barra, São João de Meriti, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Seropédica, Tanguá, Teresópolis, Três Rios, Valença, Volta Redonda. Estes municípios concentram 94% da população do estado.

Situação epidemiológicaDe acordo com o Sinan, entre janeiro e setembro de 2005 foram registrados 1.640 casos de dengue, o que representou uma redução de 7% quando compa-rado com o mesmo período de 2004 (1.764 casos). Neste mesmo período, fo-ram registrados dez casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD). Na Região Sudeste, o Rio de Janeiro (até setembro de 2005) foi o estado com menor núme-ro de casos e ocupou o segundo lugar em redução percentual de casos.

Tabela 1. Indicadores operacionais dos municípios prioritários 3º trimestre de 2005

Indicadores Municípios que não atingiram a meta do indicador

Quantitativo adequado de agentes

Barra Mansa, Cabo Frio, Iguaba Grande, Nova Friburgo, Parati, Petrópolis, Resende, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Volta Redonda.

FAD na rotina Cabo Frio, Parati e Teresópolis.

Plano de Contingência

Armação de Búzios, Barra do Piraí, Belford Roxo, Guapimirim, Japeri, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Miracema, Nilópolis, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paraíba do Sul, Parati, Queimados, Rio das Ostras, São João da Barra, São João de Meriti, Saquarema, Três Rios.

Comitê de Mobilização

Angra dos Reis, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo Bom Jesus de Itabapoana, Cabo Frio, Duque de Caxias, Guapimirim, Iguaba Grande, Japeri, Macaé, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Parati, Petrópolis, Piraí, Rio das Ostras, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Teresópolis e Valença.

Fonte: SMS/SES/Diagdeng

Tabela 2. Índice de Infestação Predial (IIP) nos municípios prioritários, janeiro a agosto de 2003-2005

Ano0 < IIP < 1 1 < IIP < 3 3 < IIP < 5 IIP > 5

Nº % Nº % Nº % Nº %

2003 25 50,0 22 44,0 1 2,0 1 2,0

2004 23 46,0 23 46,0 2 4,0 - -

2005 23 46,0 19 38,0 3 6,0 1 2,0

Fonte: FAD

Tabela 3. Levantamento Rápido de Índice (LIRAa), outubro a novembro de 2005

Município0 a 0,9 1 a 3,9 4 a 7,9 8 a 15,9 > 16 Total de

estratos*Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Barra Mansa 1 16,7 4 66,7 1 16,7 0 0 0 0 6

Belford Roxo 5 25,0 12 60,0 3 15,0 0 0 0 0 20

Campos 3 12,0 8 32,0 5 20,0 8 32,0 1 4,0 25

Duque de Caxias 8 20,5 26 66,7 5 12,8 0 0 0 0 39

Itaboraí 1 8,3 4 33,3 6 50,0 1 8,3 0 0 12

Macaé 1 14,3 3 42,9 3 42,9 0 0 0 0 7

Magé 3 21,4 2 14,3 4 28,6 4 28,6 1 7,1 14

Mesquita 0 0 0 0 4 80,0 1 20,0 0 0 5

Nilópolis 0 0 3 75,0 0 0 1 25,0 0 0 4

Niterói 3 18,8 13 81,3 0 0 0 0 0 0 16

Nova Friburgo 9 90,0 1 10,0 0 0 0 0 0 0 10

Nova Iguaçu 1 2,9 10 29,4 19 55,9 4 11,8 0 0 34

Queimados 0 0 1 16,7 05 83,3 0 0 0 0 6

Resende 4 100,0 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Rio de Janeiro 9 4,1 48 21,8 73 33,2 81 36,8 9 4,1 220

São João de Meriti 2 11,8 11 64,7 04 23,5 0 0 0 0 17

Volta Redonda 1 10,0 8 80,0 1 10,0 0 0 0 0 10

Angra dos Reis Não realizou

Cabo Frio Não realizou

Petrópolis Não realizou

São Gonçalo Não realizou

Teresópolis Não realizou

*Aglomerado de nove mil a 12 mil imóveis Fonte: SMS e SES

Dengue

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

EsquistossomoseA transmissão é focalizada em nove dos 92 muni-cípios existentes no estado, situados nas bacias hi-drográficas dos rios Paraíba do Sul e Piraí. A pre-valência média do estado tem se mantido em torno de 1%. Em 2004, a prevalência foi de 0,6% em 7.669 pessoas examinadas.

A média anual de internação por esquistossomose, no período de 2001 a 2005, foi de 24,6 (houve redu-ção da taxa de internação por 100 mil hab. de 0,19 em 2001 para 0,12 em 2005). O número médio de óbitos, no período de 1999-2003, foi de 14,8 (a taxa de mortalidade por 100 mil hab. manteve o mesmo valor de 0,8 nos anos de 1999 e 2003).

TracomaPara o estado do Rio de Janeiro não se dispõem de dados atuais de tracoma. Será realizado no ano de 2006 o Inquérito Epidemiológico de Tracoma pa-ra conhecimento da atual realidade epidemiológi-ca no estado.

LeishmaniosesEm 2004, o estado do Rio de Janeiro notificou 216 casos de leishmaniose tegumentar e incidência de 1,4 casos por 100 mil hab. No que refere a leishma-niose visceral, o estado manteve a média de três ca-sos autóctones, sendo necessária a manutenção das ações de vigilância para o controle desta endemia.

Destaca-se o baixo percentual de cura clínica para leishmaniose tegumentar (52%) e visceral (46%), quando comparado com a meta referente à Ação 6.5 pactuada na PPI-VS 2005.

RaivaO estado do Rio de Janeiro é considerado área con-trolada para raiva canina. Porém, vem registrando aumento nas notificações de raiva em herbívoros e morcegos, existindo municípios silenciosos por não realizarem um monitoramento satisfatório. No período de 2002 a 2005 foi notificado um caso de raiva felina. Há coberturas vacinais caninas satisfa-tórias e mais de 88% de municípios com cobertu-ra adequada. Deverão ser intensificadas as ações de vigilância epidemiológica, principalmente na aten-ção a pessoas expostas ao risco de agressão por ani-mais silvestres.

Figura 1. Série histórica de cobertura vacinal em campanha nacional anti-rábica canina. Rio de Janeiro, 1996-2005

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 20050

20

40

60

80

100

% C

ob. v

acin

al

Acidentes por animais peçonhentosO Rio de Janeiro tem baixas incidências de aciden-tes ofídicos (3,5 casos/100 mil hab), escorpiônicos (1,3) e araneídicos (0,9), possivelmente relaciona-das à subnotificação de casos.

LeptospiroseDoença endêmica no estado, de transmissão pre-dominantemente urbana. No período 2001-2005 foram confirmados 1.191 casos, com 253 óbitos. O coeficiente de incidência anual média de 1,6/100 mil hab. (média nacional: 1,7/100 mil hab.). A leta-lidade para o período foi de 21,2%, muito superior à letalidade média nacional, de 11,8%. Importante incentivar os serviços para a suspeita e tratamento precoces, bem como a notificação de todos os ca-sos suspeitos.

Febre maculosa brasileiraEm 2005 ocorreu um surto de febre maculosa bra-sileira no município de Petrópolis, tendo sido con-firmados seis casos, com dois óbitos e um taxa de letalidade de 33,3%.

Centros de controle de zoonosesO Rio de Janeiro possui oito centros de contro-le de zoonoses, localizados nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, Campos de Goytacazes, Resende, São João do Meriti, Volta Redonda, Belford Roxo e Paracambi. Atendem a 54,3% da população do es-tado e têm suas ações voltadas principalmente pa-ra o controle da raiva e controle de população ani-mal (cães e gatos).

Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses

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Doenças Transmitidas por Alimentos – DTANo período de 1999 a 2005, o estado do Rio de Janeiro notificou 186 surtos de DTA. Excluindo os surtos sem informação, 29,4% ocorreram em resi-dências, 27,3%, em restaurantes e 25,2%, em esco-las; 29,8% foram causados por alimentos de origem mista e 24,2%, por água. Staphylococcus aureus foi detectado em 31,4% dos surtos.

Figura 1. Número de surtos de doenças transmitidas por alimentos por ano. Rio de Janeiro, 1999-2005*

35

8

3423 27

59706050403020100

surt

os d

e D

TA

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

*Dados de 2005 sujeitos a alteração, atualizados até 14/02/2006

Febre tifóideOs casos da doença no estado no período de 2002 a 2005 apresentaram uma incidência de 0,05; 0,06; 0,01 e 0,08 caso/100 mil hab., respectivamente. Os municípios com casos confirmados no período fo-ram: Bom Jesus do Itabapoana, Duque de Caxias, Porciúncula, Rio de Janeiro e São Gonçalo.

Figura 2. Taxa de incidência (por 100 mil hab.) de febre tifóide, no estado do Rio de Janeiro, no período de 2002-2005

0,05 0,06

0,01

0,080,10

0,08

0,06

0,04

0,02

02002 2003 2004 2005

Taxa

de

inci

dênc

iaSarampoNo estado Rio de Janeiro foram atingidas as metas estabelecidas durante o período, exceto para os in-dicadores de percentual de municípios com cober-tura vacinal satisfatória, indicando acúmulo de sus-cetíveis no estado, o envio oportuno de amostras de sangue, que sugere problemas de infra-estrutu-ra para encaminhamento das mesmas ao Lacen, e o encerramento oportuno no Sinan. A intensificação das ações deve ser realizada para não comprometer os esforços de erradicação.

De 2000 a 2005, o estado notificou 1.285 casos sus-peitos de sarampo. Em 2000, foi confirmado um caso no município de Duque de Caxias.

Figura 3. Indicadores de vigilância epidemiológica do sarampo. Rio de Janeiro, 2000-2005*

0

20

40

60

80

100

Homog. Not. neg. Inv.oport.

Inv.adequada

Col.oport.

Enviooport.

Res.oport.

Clas. porlab.

Enc. em30 dias

2000 2001 2002 2003 2004 2005*

%

*Dados preliminaresFonte: Cover/CGDT/Devep/SVS/MS

RubéolaNo estado do Rio de Janeiro, a vacina tríplice viral foi implantada na rotina aos 12 meses de idade em 2001, pois a mesma era aplicada aos 15 meses de vida, como dose de reforço desde 1996.

O percentual de municípios com cobertura vacinal satisfatória foi de 65,22% em 2001 e nesse mesmo período foram confirmados dois casos de Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). A campanha de vaci-nação contra a rubéola para as Mulheres em Idade Fértil (MIF) ocorreu em 2001, com cobertura vaci-nal de 83,52%.

Em 2005 o percentual de municípios com cobertu-ra vacinal satisfatória foi de 68,48% (setembro de 2005). Agregando esse percentual à campanha da rubéola para as MIF, houve um impacto na redução da transmissão vertical da rubéola e nenhum caso de SRC foi confirmado em 2005. As ações de pre-venção, controle e vigilância da rubéola, com vistas à eliminação da SRC, devem ser fortalecidas.

Figura 4. Município com cobertura adequada para a vacina tríplice viral e número de casos de síndrome da rubéola congênita. Rio de Janeiro, 2005

< 95 (29) 31,5%

≥ 95 (63) 68,5%

Outras doenças transmissíveis

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MeningiteO percentual de meningites bacterianas com diag-nóstico laboratorial nos últimos cinco anos esteve abaixo do mínimo esperado, indicando a necessi-dade de esforços adicionais para melhorar a quali-dade da assistência aos casos.

Figura 5. Percentual de meningites bacterianas com diagnóstico laboratorial. Rio de Janeiro, 2001-2005

2001 2002 2003 2004 200505

10152025303540

%

Paralisia Flácida Aguda – PFAA qualidade da vigilância epidemiológica das pa-ralisias flácidas agudas é avaliada através dos indi-cadores apresentados no gráfico a seguir, que tem meta mínima estabelecida em 80%, notificação de um caso por 100 mil hab. menores de 15 anos e manutenção de altas coberturas vacinais e do per-centual de municípios com cobertura adequada.

Figura 6. Indicadores de vigilância epidemiológica da poliomielite/PFA. Rio de Janeiro, 2001-2005*

010

2030

4050

6070

8090

100%

2002 2003 2004 20052001

Notificação negativa Investigação em 48h Coleta oportuna

*Dados preliminares em 2005Fonte: MS/SVS/Devep/CGDT/Cover/Sinan

Outras doenças transmissíveis

Tétano neonatalNo período de 2000 a 2005, no estado do Rio de Janeiro, ocorreram três casos e nenhum foi a óbi-to. Duas mães fizeram o pré-natal e a outra não fez nenhuma consulta. Todas não haviam recebido ne-nhuma dose da vacina antitetânica.

Figura 7. Número de casos e óbitos de tétano neonatal e história de medidas preventivas das mães. Rio de Janeiro, 2000-2005

0

1

2

3

4

5

6

7

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Caso Óbito Nº cons. pré-natal Nº dose vac.

Fonte: Cover-CGDT/Devep/SVS/MS

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Estruturação do ProgramaA estruturação de uma rede de atenção primária e de serviços de média complexidade que atendam hepatites virais é uma das prioridades do SUS.

O estado não tem coordenador do Programa Esta-dual de Hepatites Virais (até 16/2/2006). Entre-tanto, já instituiu comitê ou câmara técnica esta-dual de hepatites virais, de acordo com determina-ção da Portaria 2.080 de 31/10/2003.

Assistência ao portadorDos doze centros de testagem e aconselhamento (CTA), dois (16%) realizam triagem sorológica pa-ra hepatites virais.

Há um pólo de aplicação de medicamentos no esta-do, localizado na cidade do Rio de Janeiro.

Dados epidemiológicosAs notificações de hepatites B e C têm aumentado em quase todos os estados do Brasil, mostrando a importância destes agravos em nosso meio.

Figura 1. Casos confirmados de hepatites B e C. Rio de Janeiro, 2002-2004

2002 2003 2004

2.000

1.500

1.000

500

0Hepatite B Hepatite C

de n

otifi

caçõ

es

Em 2004, houve 3.407 casos confirmados de he-patites virais, sendo o segundo estado da Região Sudeste em números de casos. Foram 20% de he-patite A, 49% de B e 27% de C. Em 4% dos casos a etiologia estava indefinida, demonstrando que o diagnóstico e vigilância podem ser melhorados.

Tabela 1. Número de casos confirmados, percentual e incidência* segundo tipo de hepatite. Rio de Janeiro, Região Sudeste, Brasil, 2004

Hepatite A B C D Ignorado/Branco Total

N° casos 674 1.668 932 3 130 3.407

% 20 49 27 0 4 100

Inc RJ 4,5 11,1 6,2 0 0,9 22,7

Inc Sudeste 3,5 6,7 8,3 0,01 0,7 19,3

Inc Brasil 11,2 6,8 6,3 0,1 2,3 26,8

*Por 100 mil hab.Fonte: SVS/MS

Figura 2. Distribuição por município do percentual de casos confirmados de hepatites virais com etiologia indefinida e municípios silenciosos. Rio de Janeiro, 2004

≤ a 25% (64) 69.6%

>25%-50% (3) 3.3%

>50%-75% (1) 1.1%

>75%-100% (1) 1.1%

Ausência de notificação (23) 25%

No mapa está apresentado o percentual de casos confirmados, por município, com etiologia indefi-nida (Ign/Bco) e os municípios “silenciosos”, sem registro de casos em 2004.

A informação da provável fonte de infecção não es-tá definida em 66% dos casos do estado, 56% da Região Sudeste e 55% do Brasil.

Em 2004, o Rio de Janeiro teve a maior taxa de mortalidade por hepatite C da região e a terceira maior do Brasil, apontando para a atenção que re-quer esse agravo.

Tabela 2. Taxa de mortalidade* por tipo de hepatite viral. Rio de Janeiro, Região Sudeste e Brasil, 2004

Hepatite A B C D não especificada

RJ 0,20 2,00 13,57 0,07 1,33

Sudeste 0,14 2,66 10,27 0,05 1,43

Brasil 0,36 2,37 7,29 0,18 1,60

*Por 1 milhão de hab. Por local de residênciaFonte: SIM/2004

CapacitaçõesEm 2005, o estado não promoveu capacitação em hepatites virais.

Hepatites virais

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Nas ações de vacinação de rotina com as vacinas tetravalente (DTP/Hib), BCG, contra poliomielite e hepatite B, dados comparativos até setembro dos anos 2004 e 2005 demonstram que no estado do Rio de Janeiro as metas foram al-cançadas para todas as vacinas em 2004, tanto nas coberturas vacinais quanto no percentual de municípios com coberturas adequadas, exceto contra hepati-te B (88,71%). Em 2005 houve um decréscimo nos resultados, ficando abaixo de 85% nas coberturas vacinais, não atingindo a meta pactuada de municípios com coberturas adequadas, exceto para a vacina BCG (71,7%).

Como denominador para cálculo de cobertura vacinal utiliza-se para a base populacional menor de um ano no estado o número disponível de nascidos vi-vos – Sinasc 2003, que demonstra uma queda na taxa de natalidade de alguns municípios.

Figura 1. Cobertura vacinal no estado do Rio de Janeiro e percentual de municípios com cobertura adequada, 2004-2005

100

80

60

40

20

0

Cob. 4 Cob. adeq. 4 Cob. 5 Cob. adeq. 5

Pólio H.B. BCG Tetra

%

Dados preliminares de cobertura vacinal no estado e coberturas adequadas por município, de janeiro a setembro de 2004 e 2005.Fonte: API/CGPNI/Devep/SVS/MS

Figura 2. Série histórica de cobertura vacinal do Rio de Janeiro e percentual de municípios com cobertura adequada. Campanha do idoso, 2000-2005

Cob. % Cob. adeq.

2000 2001 2002 2003 2004 2005

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

%

Fonte: API/CGPNI/Devep/SVS/MS

Em relação à vacinação do idoso, o estado alcançou a meta em todos os anos, exceto em 2002 (67,06%), com acréscimo gradativo no número de idosos va-cinados, ainda que a cobertura não acompanhe este acréscimo, em função do aumento da população na faixa etária de 60 anos e mais. A meta pactuada de 70% dos municípios com coberturas adequadas foi alcançada em todos os anos, atingindo 100% em 2003 e 2004, com um decréscimo no ano 2005.

No período de janeiro a setembro de 2005, quanto à alimentação do sistema de Avaliação do Programa de Imunizações – API, observa-se a regularidade no en-vio mensal de banco de dados em 68,48% dos municípios;

Quanto à notificação de eventos adversos pós-vacinação, 34 municípios (36,96%) apresentaram registros no Sistema de Informação de Eventos Adver-sos Pós-Vacinação.

Programa Nacional de Imunizações – PNI

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cumprida não cumprida não avaliável não se aplica

Ações RJ Rio de Janeiro Barra Mansa Campos de Goytacazes Niterói Queimados São Gonçalo Teresópolis

NotificaçãoNotificação de casos de Paralisia Flácida Aguda – PFA

Notificação de sarampo

Investigação

Investigação epidemiológica oportuna para doenças exantemáticas

Investigação epidemiológica oportuna para raiva humana

Encerramento oportuno da investigação epidemiológica das doenças de notificação compulsória

Coleta oportuna de uma amostra de fezes para cada caso de Paralisia Flácida Aguda – PFA

Diagnóstico laboratorial

Diagnóstico laboratorial de doenças exantemáticas (sarampo e rubéola)

Realização de cultura de líquor para o diagnóstico laboratorial de meningite

Realizar supervisão à Rede de Laboratórios do Estado (públicos e conveniados)

Vigilância ambientalCadastramento do nº de domicílios abastecidos por sistemas de abastecimento de água, soluções alternativas coletivas e individuais

Vigilância e controle de vetores

Identificação e eliminação de focos e/ou criadouros de Aedes

Percentual de municípios prioritários com cobertura de seis ciclos anuais para identificação e eliminação de focos e/ou criadouros de Aedes

Inspeções semanais em armadilhas instaladas, de acordo com o preconizado no PNCD, nos municípios não infestados

Controle de doençasCura de casos novos de tuberculose bacilíferos

Encerramento de casos novos de tuberculose bacilíferos

Imunizações

Cobertura vacinal adequada – BCG

Cobertura vacinal adequada – Hepatite B

Cobertura vacinal adequada – Poliomielite

Cobertura vacinal adequada – Tetravalente

Cobertura vacinal adequada – Tríplice viral

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – BCG

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Hepatite B

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Poliomielite

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Tetravalente

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Tríplice viral

Proporção de eventos adversos com investigação encerrada

Monitorização de agravos relevantes

Percentual de municípios com Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas – MDDA implantada

Número de surtos identificados através da MDDA

Percentagem de surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos – DTA investigadas

Investigação de óbitos maternos (capitais e municípios com mais de 200 mil hab.)

Investigação de óbitos maternos (municípios com 200 mil hab. ou menos)

Divulgação de informações epidemiológicas

Número de informes epidemiológicos publicados

Estudos e pesquisas em epidemiologia

Divulgação de estudo da situação de saúde

Sistemas de InformaçãoCobertura do Sistema de Informação de Mortalidade

Percentual de óbitos por causa básica mal definida

Supervisão da PPI-VS Supervisão da PPI-VS nos municípios certificados

Percentual de metas cumpridas 46,2 52,6 88,2 81,3 75,0 50,0 22,2 76,5

Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde – PPI-VS

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Teto Financeiro de Vigilância em Saúde – TFVSO TFVS destina-se, exclusivamente, ao financiamento das ações de vigi-lância em saúde. Os recursos são re-passados, em parcelas mensais, dire-tamente do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde dos estados e municípios certificados para a ges-tão dessas ações.

Municípios certificados do Rio de Janeiro: 92

Em 2005 foram destinados os recursos abaixo discriminadosValor global

■ R$ 52.772.511,06

■ Repasse para a Secretaria Estadual de Saúde SES: R$ 3.608.333,84

■ Repasse para os municípios R$ 49.164.177,22

Incentivos específicos acrescidos ao TFVSPortaria MS 1.349/2002

Contratação adicional de agentes de saúde para o combate ao Aedes ae-gypti

■ 17 municípios valor anual: R$ 9.056.687,69

Campanhas de Vacinação (conforme deliberação da CIB)

■ Raiva animal – SES R$ 550.000,00

■ Influenza – 92 municípios R$ 245.495,70

■ Poliomielite – 92 municípios R$ 377.675,70

Outros repasses “fundo a fundo”Subsistema de vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar

■ 7 hospitais estaduais R$ 164.000,00

■ 4 hospitais federais R$ 64.500,00

■ 2 hospitais municipais R$ 21.000,00

Intensificação das ações de controle

■ Tuberculose 14 municípios: R$ 153.525,17

■ Hanseníase 9 municípios: R$ 150.214,41

Fortalecimento das ações dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública – Lacen

■ Finlacen SES: R$ 535.196,00

■ Diagnóstico da tuberculose SES: R$ 25.000,00

Promoção de Saúde

Rio de Janeiro: R$ 290.565,00

Ambientes livres de tabaco

SES: R$ 150.000,00

Incentivo no Âmbito do PN-HIV/Aids e outras DST

■ SES: R$ 3.923.835,21 ■ SMS: R$ 7.518.542,85

Beneficiário

Tipo de equipamento

Veículos Centrif. Refrig. e outros equip.lab. GPS Equip. de

Pulveriz.Kit de

informáticaMotos Pick-Up

SES 1 0 13 1 20 11

SMS 3 4 0 0 0 29

Total 4 4 13 1 20 40

Plano de investimentoDestina-se ao reforço das estruturas das secretarias estaduais e munici-pais de Saúde para a coordenação e a execução de ações de vigilância em saúde.

O critério de distribuição dos quanti-tativos nos estados é resultado de pac-tuação nas Comissões Intergestores Bipartite.

No ano de 2005, foram repassados para o estado do Rio de Janeiro veí-culos e equipamentos que totaliza-ram cerca de R$ 772.300,00.

Recursos

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O projeto Vigisus II em seu subcomponente IV visa o fortalecimento institu-cional da capacidade de gestão em vigilância em saúde nos estados, Distrito Federal e municípios.

Distribuição percentual dos valores de recurso aprovado durante a vigência do Projeto e os valores repassados, segundo fonte financiadora (Projeto Vigisus e Teto Financeiro da Vigilância em Saúde) para o estado do Rio de Janeiro, capi-tal e municípios elegíveis, em 2005.

Figura 1. Valores aprovados Planvigi para Secretaria Estadual de Saúde, capital e municípios elegíves, segundo fonte financiadora

Fonte: Vigisus Fonte: TFVS

R$ 7.042.126,0055,02%

R$ 5.757.338,3944,98%

Figura 2. Valores repassados para Secretaria de Estado da Saúde, capital e municípios elegíveis, segundo fonte financiadora, em 2005

Fonte: Vigisus Fonte: TFVS

R$ 1.240.025,59100%

0

A tabela a seguir apresenta os valores aprovados para os anos de vigên-cia do Planvigi e repassados para a Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde (capital) e municípios elegíveis, segundo fonte de financia-mento. Estado do Rio de Janeiro, 2005.

Unidade Federada

Valor Planvigi aprovado (R$) Valor total

aprovado(R$)

Valores repassados (R$) Valor total

repassado (R$)Fonte:

Vigisus Fonte: TFVS Fonte: Vigisus

Fonte: TFVS

SES/RJ 2.345.172,00 1.819.500,00 4.164.672,00 615.607,65 - 615.607,65

Rio de Janeiro 2.378.735,01 - 2.378.735,01 624.417,94 - 624.417,94

Volta Redonda 219.511,38 - 219.511,38 - - -

São Gonçalo 813.920,00 - 813.920,00 - - -

Tanguá - 24.200,00 24.200,00 - - -

Seropédica - 71.002,38 71.002,38 - - -

Japeri - 77.000,00 77.000,00 - - -

Resende - 97.000,00 97.000,00 - - -

Angra dos Reis - 112.437,62 112.437,62 - - -

Queimados - 112.912,52 112.912,52 - - -

Cabo Frio - 122.698,96 122.698,96 - - -

Macaé - 125.071,70 125.071,70 - - -

Teresópolis - 126.146,81 126.146,81 - - -

Nilópolis - 135.981,32 135.981,32 - - -

Mesquita - 152.578,03 152.578,03 - - -

Barra mansa - 153.317,00 153.317,00 - - -

Nova Friburgo - 155.529,28 155.529,28 - - -

Itaboraí - 175.345,13 175.345,13 - - -

Magé - 191.083,00 191.083,00 - - -

Petrópolis - 260.836,75 260.836,75 - - -

Campos dos Goytacazes - 367.966,05 367.966,05 - - -

Belford Roxo - 400.495,55 400.495,55 - - -

São João de Meriti - 404.475,63 404.475,63 - - -

Niterói - 413.275,06 413.275,06 - - -

Noca Iguaçu - 694.506,16 694.506,16 - - -

Duque de Caxias - 709.745,00 709.745,00 - - -

Rio Bonito - 45.074,05 45.074,05 - - -

Silva Jardim - 20.000,00 20.000,00 - - -

Maricá - 73.948,32 73.948,32 - - -

Total 5.757.338,39 7.042.126,00 12.799.464,39 1.240.025,59 - 1.240.025,59

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Projeto Vigisus II

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SoloO Diagnóstico Nacional de Áreas com Populações Expostas a Solo Contaminado, elaborado pelo Vigisolo em conjunto com os estados, deverá subsi-diar a definição de ações básicas relativas à avalia-ção, classificação e priorização continuada de áreas com populações expostas a solo contaminado.

No estado do Rio de Janeiro foram mapeadas, ca-dastradas e categorizadas 80 áreas com solo con-taminado, que estão distribuídas de acordo com o mapa a seguir.

Tabela 1. Áreas com solo contaminado

Código Nº de áreas

População estimada Categoria

AD

1 1.400 vermelha

18 32.000 roxa

3 1.000 amarela

AI38 40.000 roxa

19 71.000 amarela

ADRI 1 1.000 vermelha

Total 80 146.400

Códigos das áreas

AD – Área Desativada

AI – Área Industrial

ADRI – Área de Disposição Final de Resíduos Industriais

Categorias das áreas

Vermelha – Área com populações expostas a solo contaminado

Roxa – Área com populações sob risco de exposição a solo contaminado

Amarela – Área com população sob risco de exposição a solo com suspeita de contaminação.

Fonte: SVS/MS

Figura 1. Municípios com áreas cadastradas e solo contaminado

0 (82) 89.1%

1-3 (7) 7.6%

>3 (3) 3.3%

ÁguaA vigilância da qualidade da água para consumo humano visa garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas na legislação vigente – Portaria MS nº 518/2004 e para avaliar os riscos que a água consumida repre-senta à saúde humana. O Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – Sisagua fornece as informações sobre a qualidade da água proveniente dos sistemas, solu-ções alternativas coletivas e individuais de abaste-cimento de água.

O Rio de Janeiro apresentou informações de 85% (78) dos 92 municípios, no Sisagua, em 2005.

Figura 2. Percentual de municípios com alimentação de dados no Sisagua. Rio de Janeiro, Região Sudeste e Brasil, 2005

85

Rio de Janeiro

77

Sudeste

76

Brasil0

20

40

60

80

100%

Para a vigilância de Sistemas de Abastecimento (SAA), o parâmetro cloro residual livre foi ana-lisado nos doze meses do ano de 2005 e apresen-tou 92% das amostras realizadas em conformida-de com a legislação; para o parâmetro de turbidez foram realizadas análises em nove meses de 2005, com 94% das análises realizadas em conformidade com a legislação.

Figura 3. Percentual de amostras realizadas, em 2005, em conformidade com a Portaria MS nº 518/2004. Rio de Janeiro, Região Sudeste e Brasil, 2005

100

80

60

40

20

0Cloro Residual Turbidez

Rio de Janeiro Sudeste Brasil

%

Vigilância em saúde ambiental

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19

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

1

2-5

6-10

10-13

Investigação de surtosNo estado do Rio de Janeiro em 2005, a SVS, jun-tamente com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, participou das seguintes investigações de surto:

■ Eventos adversos pós-transfusão de sangue, Rio de Janeiro, agosto de 2005.

■ Surto de febre maculosa, Petrópolis, novem-bro de 2005.

Núcleos Hospitalares de Epidemiologia – NHEO Ministério da Saúde instituiu, por meio da Por-taria MS/GM nº 2.529 de 23 de novembro de 2004, o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em âmbito Hospitalar, com o objetivo de ampliar a detecção, notificação e investigação de Doenças de Notificação Compulsória (DNC) e de outros agra-vos emergentes e reemergentes.

O subsistema será composto de 190 hospitais. Até dezembro de 2005, 85 núcleos já foram implanta-dos e distribuídos em 14 unidades federadas.

Em 2005, no estado do Rio de Janeiro, 13 hospi-tais aderiram ao subsistema. Os núcleos hospita-lares de epidemiologia foram implantados nas se-guintes unidades de saúde: Hospital Universitário

Clementino Fraga Filho, Hospital Municipal Miguel Couto, Hospital Municipal Souza Aguiar, Centro de Pesquisa Hospital Evandro Chagas, Hospital Geral Bonsucesso, Hospital Estadual Pereira Nunes, Hospital Estadual Alberto Torres, Hospital Carlos Chagas, Hospital Azevedo Lima,

Hospital Universitário Pedro Ernesto, Hospital dos Servidores do Estado, Hospital Estadual Getúlio Vargas e Hospital Estadual Pedro II.

Para o estado está prevista a implantação de mais três núcleos em 2006.

Figura 1. Distribuição por UF de NHE implantados. Brasil, 2005

Emergências epidemiológicas

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Evolução da mortalidade por doenças não transmissíveisEm 2004, as doenças do aparelho circulatório, as neoplasias e as doenças endócrinas representaram 67% do total de óbitos por causas conhecidas na cidade do Rio de Janeiro, 69% no estado do Rio de Janeiro (RJ), 67,8% no Sudeste e 67,6% no Brasil.

Doenças do Aparelho Circulatório – DACA tendência das taxas de mortalidade por DAC é de declínio entre 1996 e 2000, para capital, estado, região e Brasil. Após 2001, a tendência se estabili-za no estado, mantendo o declínio para a cidade do Rio de Janeiro. Para a Região Sudeste e Brasil, a tendência é de aumento lento e progressivo.

Figura 1. Taxa padronizada de mortalidade por DAC na população >30 anos. Rio de Janeiro, RJ, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

600,00

550,00

500,00

450,00

400,00

350,00

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

Neoplasias

As tendências do câncer de colo do útero que no estado (RJ) e na capital apresentam-se tendências crescentes e superiores às do Brasil. Para a Região Sudeste, a tendência é estável.

A tendência do câncer de mama na capital, apesar de ter as maiores taxas, está em queda. O estado do Rio de Janeiro, a Região Sudeste e o Brasil têm tendências estáveis, com ligeira elevação a partir de 2000.

Figura 2. Taxa padronizada de mortalidade por câncer de colo uterino na população >20 anos. Rio de Janeiro, RJ, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

24,00

22,00

20,00

18,00

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

Há um declínio importante das taxas de câncer de traquéia, brônquios e pulmão em todos os territó-rios, sendo mais importante na capital e no estado entre 1996 e 2001. A partir de 2002, elas voltam a subir. Tanto a capital quanto o estado apresentam taxas elevadas. A Região Sudeste e o Brasil têm ten-dência de declínio no período.

Figura 3. Taxa padronizada de mortalidade por câncer de mama na população >40 anos. Rio de Janeiro, RJ, Sudeste e Brasil 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

Figura 4. Taxa padronizada de mortalidade por câncer de traquéia, brônquios e pulmão na população >30 anos, sexo masculino. Rio de Janeiro, RJ, Sudeste e Brasil 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

10,00

9,00

8,00

7,00

6,00

5,00

4,00

3,00

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

Agravos e doenças não transmissíveis

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

DiabetesOcorre um declínio nas tendências na capital e esta-do do Rio. Para a Região Sudeste, esta é estável e pa-ra o Brasil a tendência é de elevação lenta e gradual. As taxas do estado e da capital são superiores.

Figura 5. Taxa padronizada de mortalidade por diabetes na população >40 anos. Rio de Janeiro, RJ, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

130,00

120,00

110,00

100,00

90,00

80,00

70,00

60,00

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

Evolução da mortalidade por causas externas (acidentes e violências)Em 2004, as causas externas foram a terceira cau-sa de mortalidade, dos óbitos por causas conheci-das na cidade do Rio de Janeiro (12,8%), a quarta no estado do Rio de Janeiro (14,2%) e a terceira na Região Sudeste (13,3%).

Acidentes de transportes terrestresA tendência das taxas de mortalidade por acidentes de transporte é declinante até 2000. A partir desse ano as taxas da capital e do estado ficam estáveis. Para a Região Sudeste e o Brasil, as taxas assumem uma tendência de elevação a partir de 2001.

Figura 6. Taxa padronizada de mortalidade por acidentes de transportes. Rio de Janeiro, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

28,00

26,00

24,00

22,00

20,00

18,00

16,00

14,00

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

AtropelamentosTendências declinantes de atropelamento entre 1996 e 1999, semelhantes para todos os territórios. A partir do ano 2000, a tendência é de estabiliza-ção. Tanto a capital quanto o estado apresentam ta-xas mais altas que a Região Sudeste e o Brasil.

Figura 7. Taxa padronizada de mortalidade por atropelamentos. Rio de Janeiro, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

16,00

14,00

12,00

10,00

8,00

6,00

4,00

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

Agravos e doenças não transmissíveis

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Acidentes com motocicletasTendência de elevação muito acentuada nas taxas de mortalidade por acidentes com motocicletas em todos os territórios. A capital tem as menores ta-xas, porém, em ascensão.

Figura 8. Taxa padronizada de mortalidade por acidentes de transportes com motocicletas. Rio de Janeiro, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

3,00

2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

0

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

Acidentes de automóveisAs tendências das taxas de mortalidade por aci-dentes com ocupante de veículo é ascendente em todos os territórios. A capital apresenta sempre as menores taxas.

Figura 9. Taxa padronizada de mortalidade por acidentes de transportes com ocupante de veículo. Rio de Janeiro, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

5,00

4,00

3,00

2,00

1,00

0

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

AgressõesAs taxas por agressões são mais elevadas para o es-tado e para a capital, mas com tendência de declí-nio, sendo esse mais acentuado a partir de 2003. A Região Sudeste e o Brasil apresentam tendências crescentes e declínio após 2003.

Figura 10. Taxa padronizada de mortalidade por agressões. Rio de Janeiro, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

60,00

50,00

40,00

30,00

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

Agravos e doenças não transmissíveis

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

O Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen é o coordenador da Rede Estadual de Laboratórios, tendo como atribuições, além da realização de exa-mes de média e alta complexidade, capacitar, supervisionar e avaliar a qualida-de técnica dos exames produzidos na Rede Estadual de Laboratórios.

O Ministério da Saúde, tendo identificado as dificuldades financeiras dos Lacen e considerando a sua função estratégica para o Sistema de Vigilância em Saúde, instituiu, por meio da Portaria nº 2.606/2005, o Fator de Incentivo para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública – Finlacen. Nesta portaria, os labo-ratórios são classificados por portes e níveis, conforme Tabela 1.

A portaria estabelece as metas obrigatórias abaixo relacionadas, para execução, nos primeiros 12 meses de sua vigência, para todos os Lacen, independente de porte ou nível.

Tabela 1. Valor mensal do Finlacen de acordo com o porte e nível

PorteValor mensal por nível (R$1.000,00)

A B C D E

I 80 100 150 200 250

II 100 150 200 250 300

III 150 200 250 300 350

IV 200 250 300 350 400

V 250 300 350 400 450

O mecanismo de repasse do Finlacen se dará mensalmente do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde, em conta do Teto Financeiro de Vigilância em Saúde – TFVS – Programa de Incentivo para Fortalecimento dos Lacen.

A portaria estabelece ainda, em caráter provisório até a competência de-zembro de 2006, o valor mensal do Finlacen a ser transferido para cada Lacen. Ao estado do Rio de Janeiro será repassado mensalmente o valor de R$ 300.000,00 (trezentos reais).

Como incentivo inicial o Finlacen repassou, no mês de Janeiro de 2006, para o estado do Rio de Janeiro, referente às parcelas de novembro e dezembro de 2005, o total de R$ 535.196,00.

No estado do Rio de Janeiro, a Rede de Laboratório Nível Biossegurança 3 está em construção no Centro de Referência Professor Hélio Fraga, que atenderá ao diagnóstico de Tuberculose.

Para 2006, estão previstos:■ Implantação do diagnóstico laboratorial da raiva pela imunofluorescên-

cia direta. ■ Implantação do diagnóstico de HBV carga viral.■ Implantação do diagnóstico de biologia molecular para HCV para detec-

ção de carga viral e genotipagem.

Laboratórios de Saúde Pública

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2ª edição

Ministério da Saúde

Sistema Nacional de Vigilância em SaúdeRelatório de Situação

Rio de Janeiro

Brasília/DF

9 7 9 8 5 3 3 4 1 1 2 4 0

I SBN 85 - 334 - 1124 - 3

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www.saude.gov.br/bvs

Disque Saúde: 0800.61.1997