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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIDADE DIDÁTICA

DESVENDANDO O MISTERIOSO DOSSIÊ: UM MANUAL PARA

INICIANTES

PROFESSORA PDE: FABIANA HASS MAIA PROFESSORA ORIENTADORA: DRA. YVELISE F. DE S. ARCO-VERDE

CURITIBA

2016

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FABIANA HASS MAIA

DESVENDANDO O MISTERIOSO DOSSIÊ: UM MANUAL PARA

INICIANTES

Material Didático solicitado no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria Estadual de Educação do Paraná, através do Núcleo Regional de Educação vinculado a Universidade Federal do Paraná. Orientadora: Prof. Dra. Yvelise Freitas de Souza Arco - Verde (UFPR).

CURITIBA

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2016

Título: DESVENDANDO O MISTERIOSO DOSSIÊ: UM MANUAL PARA INICIANTES

Autor: Fabiana Hass Maia

Disciplina/Área: Gestão Escolar

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento de Miranda, Rua Jorge Bonn, 460 - Tingui, Curitiba - PR

Município da escola: Curitiba

Núcleo Regional de Educação: Curitiba

Professor Orientador: Prof. Dra. Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde

Instituição de Ensino Superior:

UFPR

Relação Interdisciplinar:

A presente Unidade Didática é destinada a todos os profissionais da educação que estão regidos por um plano de carreira e protegidos pelas leis trabalhistas. O estudo trata diretamente com a gestão pública, especificamente das questões funcionais.

Resumo:

O funcionalismo público estadual é regido por legislações específicas e cada quadro do Estado apresenta um plano de carreira determinado. Estes profissionais precisam conhecer seus direitos e deveres, sendo o acesso à informação e à transparência dos dados um dever do Estado. Nessa transparência cabe possibilitar o conhecimento funcional e, desta forma, a valorização dos profissionais em suas diferentes carreiras. Esta Unidade Didática tem por objetivo gerar uma maior autonomia profissional dos servidores da educação pública do Paraná, especificamente do C.E. Dona Branca do Nascimento de Miranda, por meio do acesso aos conhecimentos funcionais registrados no dossiê, apresentando-se aqui as explicações funcionais, para que qualquer servidor público estadual consiga fazer a leitura de seu próprio dossiê histórico funcional.

Palavras-chave: Dossiê; vida funcional; democratização; funcionalismo; conhecimento.

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: Gestores (as), Secretário (a) Escolar, Funcionário (a)s, Equipe Pedagógica e Professores (as)

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO....................................................................................................... 6

PROCESSO DE ENTENDIMENTO DO DOSSIÊ NA ESCOLA .................................. 6

1 DIVULGAÇÃO DO PROJETO ................................................................................. 6

2 DIAGNÓSTICO ........................................................................................................ 7

3 ENCONTRO COLETIVO COM OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ................. 8

4 ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL COM A UTILIZAÇÃO DO MANUAL ........................ 10

5 AVALIAÇÃO FINAL ............................................................................................... 11

6 MATERIAL DIDÁTICO ........................................................................................... 11

6.1 DOSSIÊ HISTÓRICO FUNCIONAL ............................................................................... 12

7 O MANUAL ............................................................................................................ 13

7.1 CABEÇALHO ...................................................................................................... 15

7.1.1 Linha Funcional ................................................................................................ 15

7.1.2 ID-ORD ............................................................................................................. 16

7.1.3 RG .................................................................................................................... 16

7.1.4 Sexo ................................................................................................................. 16

7.1.5 Tipo de Ingresso ............................................................................................... 16

7.2 TEMPO ................................................................................................................ 17

7.2.1 Tempo para Efeitos Legais ............................................................................... 18

7.2.2 Tempo para Adicional ....................................................................................... 18

7.2.3 Tempo Contribuição Até 15/12/1998 ................................................................. 19

7.2.4 Tempo Contribuição até 31/12/2003 ................................................................. 20

7.2.5 Tempo de Contribuição Facultativa .................................................................. 21

7.2.6 Tempo para Aposentadoria ............................................................................... 22

7.2.6.1 Os Tipos De Aposentadorias ......................................................................... 22

7.2.6.2 Aposentadoria Compulsória........................................................................... 22

7.2.6.3 Aposentadoria por Invalidez .......................................................................... 23

7.2.6.4 Aposentadoria Voluntária Proporcional por Idade.......................................... 23

7.2.6.5 Aposentadoria Voluntária ............................................................................... 24

7.2.7 Pedágio de 20% ............................................................................................... 30

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7.2.8 Pedágio de 40% ............................................................................................... 31

7.2.9 Tempo Convertido ............................................................................................ 32

7.2.10 Anos Bissextos ............................................................................................... 32

7.3 DADOS FUNCIONAIS ......................................................................................... 32

7.3.1 Contagem de Tempo Negativo ......................................................................... 33

7.3.2 Série de Classe ................................................................................................ 33

7.3.3 Classe .............................................................................................................. 34

7.4 EMPREGOS ........................................................................................................ 34

7.5 NOMEAÇÕES E DEMAIS ALTERAÇÕES DO CARGO ........................................................ 34

7.6 NOMEAÇÃO ........................................................................................................... 35

7.7 PROMOÇÃO E PROGRESSÃO ................................................................................... 36

7.7.1 O que é promoção? .......................................................................................... 36

7.7.2 O que é progressão? ........................................................................................ 39

7.8 SITUAÇÃO ATUAL .............................................................................................. 43

7.9 CONTAGEM DE TEMPO ..................................................................................... 43

7.10 LICENÇA ESPECIAL ......................................................................................... 45

7.11 LICENÇAS MÉDICAS ........................................................................................ 47

7.11.1 Licença para Tratamento de Saúde ................................................................ 47

7.11.2 Licença para Tratamento de Pessoa da Família ............................................. 48

7.11.3 Licença Maternidade ...................................................................................... 48

7.11.4 Afastamento da função e Readaptação Definitiva .......................................... 49

7.11.5 Licença para Trâmite de Aposentadoria por Invalidez .................................... 49

7.11.6 Perícia Médica em Trânsito ............................................................................ 50

7.11.7 Comunicação por Acidente de Trabalho - CAT ............................................... 50

7.12 FÉRIAS .............................................................................................................. 50

7.13 OCORRÊNCIA DE FREQUÊNCIA..................................................................... 51

7.14 ACERVO ............................................................................................................ 52

7.15 ADICIONAIS ...................................................................................................... 52

7.16 CARGO EM COMISSÃO/DIREÇÃO ACADÊMICA ............................................ 53

7.17 GRATIFICAÇÕES .............................................................................................. 53

7.18 FALTAS INJUSTIFICADAS ................................................................................ 55

8 AUTONOMIA PROFISSIONAL: UMA REFLEXÃO ............................................... 56

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 57

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APRESENTAÇÃO

A presente unidade didática visa explicar as partes que compõem o dossiê

histórico funcional, sendo o formato escolhido o de um manual que servirá para que

todos os profissionais efetivos da educação possam o consultar quando fizerem a

leitura de seus dossiês. Este manual é fonte de informação e forma de democratizar

os conhecimentos funcionais, gerando uma maior autonomia profissional nos

servidores da educação pública.

Acredita-se que ao se ter acesso ao conhecimento funcional, os servidores

podem conhecer os seus deveres e se auto comprometerem com suas carreiras,

bem como usufruir de seus direitos, pois, muitas vezes, a falta de transparência das

regras e normas da carreira impede, o benefício financeiro imediato e, por vezes, a

postergação das concessões podem gerar prejuízos.

PROCESSO DE ENTENDIMENTO DO DOSSIÊ NA ESCOLA

Como descrito acima, há uma dificuldade real de entendimento sobre as

questões funcionais constantes no Dossiê Histórico Funcional. Para que os

profissionais da educação consigam autonomia para entenderem seus dossiês

fazem-se necessárias estratégias de ação. Segue abaixo as estratégias que

compõem esta prática.

1 DIVULGAÇÃO DO PROJETO

Para a divulgação do projeto utilizar-se-á, anteriormente às atividades

coletivas, cartazes com o anúncio de sua execução, com o objetivo de instigar a

curiosidade dos futuros participantes.

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FIGURA 1 – CARTAZ DE DIVULGAÇÃO DO PROJETO

FONTE: A autora (2016)

2 DIAGNÓSTICO

Para a avaliação do conhecimento prévio dos funcionários em relação a suas

carreiras e a leitura do dossiê, será utilizado um questionário diagnóstico com todos

os participantes da pesquisa. Este questionário será composto de cinco questões de

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múltipla escolha, em que os professores e os funcionários responderão perguntas

sobre o tema proposto.

QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO

1.Quanto tempo de serviço público você possui:

( ) Menos de 05 anos ( ) Mais de 05 anos ( ) Mais de 10 anos ( ) Mais de 20 anos

( ) Mais de 25 anos ( ) Mais de 30 anos

2.Quanto aos direitos como funcionário (a) público (a) você:

( ) Conhece ( ) Conhece parcialmente ( ) Desconhece

2. Você já teve acesso ao seu dossiê (Histórico Funcional)?

( ) Sim. ( ) Não.

3. Você acha necessário ter conhecimento de seus direitos expressos no dossiê?

( ) Sim ( ) Não.

4. Você já recebeu alguma forma de capacitação sobre a sua vida funcional?

( ) Sim ( ) Não

Se sim. Como?____________________________________________________

5. Dos itens abaixo, em relação a sua carreira, numere por ordem de seu interesse,

(sendo 1 para o de maior interesse e 10 para o de menor interesse):

( ) Abono de Permanência ( ) Acervo ( ) Aposentadoria ( ) Contagem de Tempo

( ) Faltas ( ) Férias ( ) Licenças ( ) Progressão ( ) Promoção

( ) Tempo de serviço

As respostas dadas servirão para estabelecer os parâmetros para a próxima

atividade.

3 ENCONTRO COLETIVO COM OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

No início do primeiro semestre de 2017, acontecerá o primeiro encontro com

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os profissionais da educação da escola para uma exposição dialogada sobre O

MISTERIOSO DOSSIÊ HISTÓRICO FUNCIONAL. Neste encontro todos os

profissionais da educação serão convidados a questionarem sobre suas dúvidas em

relação ao dossiê. Para tal será feita uma apresentação em Power Point na qual

mostrar-se-á, item por item, todos os dados constantes nos dossiês e explanando

sobre as questões envolvidas nestes, bem como as regras para aquisição de direitos

e possíveis sanções em decorrência do seu não cumprimento.

Em paralelo serão discutidos os planos de carreira dos servidores públicos e a

autogestão da carreira dos profissionais da educação e suas relações com a

qualidade de ensino.

PLANO DE TRABALHO DA REUNIÃO:

Tema: Exposição dialogada sobre O MISTERIOSO DOSSIÊ HISTÓRICO

FUNCIONAL

Responsável: Fabiana Hass Maia

Participantes: Profissionais da educação do C.E. Dona Branca do N. de Miranda

Objetivo:

- introduzir o tema;

- esclarecer as dúvidas do grupo sobre as questões funcionais;

- estimular o desejo pelo conhecimento da carreira e a necessidade de autogestão

de suas carreiras;

- estabelecer um paralelo entre carreira e qualidade do ensino.

Conteúdos a serem abordados:

- direitos e deveres do funcionário público: as regras para a aquisição dos benefícios

e as possíveis sanções nas carreiras do funcionalismo estadual;

- carreira e qualidade de ensino;

Estratégias metodológicas:

Nesta exposição dialogada será realizado o estudo, de cada um dos itens

constantes no dossiê histórico funcional. Para isso se fará uma apresentação em

Power Point das questões funcionais que mostrará cada item do dossiê e logo após

os profissionais serão convidados a dizer o que sabem sobre o item e o que

desejam saber, possibilitando um trabalho de enfrentamento das questões de

carreira dos Profissionais da Educação, tendo em vista os desafios da

democratização do ensino de qualidade.

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Recursos - materiais didáticos: Computador, projetor e sala de reuniões.

Cronograma: Este evento está programado para o início do ano letivo de 2017, em

data a ser definida com a direção da escola.

4 ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL COM A UTILIZAÇÃO DO MANUAL

Para que haja um aprendizado efetivo se propôs a orientação individual dos

interessados. Nesta orientação será feita a leitura do dossiê de cada um dos

envolvidos, pelo professor PDE que dialogará com o profissional da escola sobre as

dúvidas funcionais do mesmo, com o auxílio do manual (DESVENDANDO O

MISTERIOSO DOSSIÊ: UM MANUAL PARA INICIANTES), descrito na última parte

deste material.

PLANO DE TRABALHO DA ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL:

Tema: Orientação Individual

Responsável: Fabiana Hass Maia

Participantes: Profissionais da educação do C.E. Dona Branca do N. de Miranda

Objetivo:

- compreender a partir de orientações os direitos e deveres individuais e as

possibilidades de carreira dos profissionais da educação envolvidos no projeto;

- gerar uma maior autonomia profissional nos servidores da educação pública.

Conteúdos a serem abordados: questões funcionais do dossiê histórico funcional.

Estratégias metodológicas:

- recolher primeiramente as autorizações para a impressão dos dossiês e as dúvidas

de cada um, imprimir os dossiês e fazer a análise dos dados solicitados para, ao

final, atender individualmente cada um dos servidores;

- utilizar a produção didática sob a forma de manual com as questões funcionais que

geram maiores dúvidas nos funcionários, durante cada orientação;

- aplicar um questionário avaliativo do projeto de intervenção para poder comparar o

desenvolvimento dos conhecimentos funcionais dos funcionários envolvidos no

projeto.

Recursos - materiais didáticos: Dossiês, autorizações e manual: DESVENDANDO

O MISTERIOSO DOSSIÊ: UM MANUAL PARA INICIANTES.

Cronograma: A orientação individual está programada para o primeiro semestre do

ano letivo de 2017.

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5 AVALIAÇÃO FINAL

A última atividade deste projeto será a avaliação. Após a orientação individual

solicitar-se-á que cada um dos participantes responda a um questionário composto

de quatro questões sobre conhecimento funcional, para que se possa verificar a

evolução do conhecimento do grupo.

QUESTIONÁRIO AVALIATIVO

1.Quanto aos direitos como funcionário (a) público (a) você:

( ) Conhece ( ) Conhece parcialmente ( ) Desconhece

2. Quanto ao seu próprio dossiê ao analisá-lo você:

( ) Entende seus direitos ( ) Entende parcialmente ( ) Não entende

3. Quanto ao seu conhecimento funcional hoje, você considera que:

( ) Conhece ( ) Conhece parcialmente ( ) Desconhece

4. Qual(is) o(s) principal(is) aspecto(s) de seus direitos funcionais você obteve

esclarecimentos que anteriormente a este estudo você tinha dúvidas ou

desconhecia?________________________________________________________

6 MATERIAL DIDÁTICO

Este material didático foi criado para a atividade de orientação individual.

De maneira explicativa pontuar-se-á cada uma das questões funcionais

registradas no dossiê histórico funcional.

A criação deste material em forma de um manual justifica-se tendo em vista

que o dossiê histórico funcional é um instrumento digital que possui uma leitura

técnica que exige uma série de conhecimentos sobre as legislações de pessoal do

Governo do Estado do Paraná. Para cada item descrito no mesmo há uma

diversidade de regras funcionais que justificam a aquisição, a fruição, a sanção, os

direitos adquiridos e as expectativas de direito dos funcionários. Este instrumento,

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que auxilia a gestão de pessoal do Estado do Paraná, é utilizado para o controle e o

registro da vida funcional de cada um dos milhares de funcionários, sendo uma

ferramenta que sustenta todo o processo de gestão funcional do Estado do Paraná.

Este manual auxiliará a leitura desse importante instrumento de controle do

Estado possibilitando a autonomia da leitura do dossiê histórico funcional e

favorecerá a democratização destes conhecimentos, tão restritos e misteriosos para

a maioria do funcionalismo estadual.

6.1 Dossiê Histórico Funcional

O dossiê é individual, por servidor e nele constam os seguintes dados: tempo

de contribuição para efeitos legais, tempo para aposentadoria, tempo para

adicionais, férias, nomeações, promoções, progressões, licenças, adicionais,

acervos, faltas, gratificações e anotações, sendo um importante meio de informação

sobre direitos adquiridos, direitos a serem usufruídos e sanções impostas. Ele é

utilizado pelo Grupo de Recursos Humanos Setorial (GRHS) de todas as Secretarias

de Estado do Paraná e nele ficam registrados todos os dados da vida funcional dos

funcionários estaduais, fazendo parte do Sistema de gerenciamento de dados do

Estado do Paraná, por meio de um sistema denominado Meta 4.

Antigamente os GRHS do Estado utilizavam as pastas funcionais para

guardar as informações dos funcionários, sendo este um processo lento e

improdutivo. Com o advento da tecnologia foi criado pela CELEPAR um sistema

informatizado para o gerenciamento deste banco de dados, chamado na época de

RHC (Histórico de Recursos Humanos). Em 2004, o RHC foi substituído pelo

sistema atual, o Meta 4.

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7 O MANUAL

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O dossiê histórico funcional é um importante aliado do funcionalismo se os

mesmos souberem ler seus direitos e planejar seu futuro através da expectativa de

direito ali expressa.

Desta forma, neste manual o servidor terá acesso a todos os itens que

compõem o dossiê e principalmente as explicações do que significa cada um destes

registros.

Segue abaixo os dados que estão expressos no dossiê.

FIGURA 2 - DOSSIÊ HISTÓRICO FUNCIONAL

FONTE: Paraná (2016).

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7.1 CABEÇALHO

FIGURA 3 - CABEÇALHO DO DOSSIÊ HISTÓRICO FUNCIONAL

FONTE: Paraná (2016).

No cabeçalho aparecem os dados pessoais do funcionário. Acima estão

destacados dois itens de relevância.

Observação: O Dossiê é gerado com o título: Secretaria de Estado da Administração e da

Previdência (SEAP), pois a SEAP é a responsável por todo o pessoal do Estado, gerenciados pelos

Grupos de Recursos Humanos Setoriais (GRHS), distribuídos pelas várias secretarias de Estado.

7.1.1 Linha Funcional

Destaca-se aqui o código LF que significa linha funcional.

Cada funcionário possui uma ou mais linhas funcionais (cada contração no

Estado gera uma linha como: os professores que possuem mais de um padrão de

ingresso no serviço efetivo do Estado, o cargo comissionado, o estagiário e o

contratado por Processo Seletivo Simplificado - PSS).

A linha funcional é a identificação do funcionário, pois existem várias, algumas

inativas, e cada uma possui dados únicos.

As linhas inativas precisam ser levadas em conta ao analisar a vida funcional

de um servidor, pois períodos de tempo de contribuição para contagem de tempo

que já foram utilizados em linhas aposentadas não podem ser contados duplamente.

Já no caso de linhas exoneradas o tempo de contribuição que não for paralelo a

linha atual pode e deve ser transferida para a linha ativa.

A numeração das linhas é gerada pelo sistema Meta 4, e os números vão

sendo criados conforme cada vínculo que a pessoa teve com o Estado.

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7.1.2 Id-Ord

Id-Ord é uma numeração que o Sistema Meta 4 gera, este número representa

o padrão de cada funcionário. Esse código geralmente não é utilizado para a

localização do mesmo.

7.1.3 R.G.

O R.G. é o localizador utilizado para a geração do dossiê e deve ser do

Paraná (Fundamentação legal: Decreto 2.704 de 27/10/72), pois os dados pessoais

são buscados do Instituto de Identificação do Paraná (IIPR).

Exemplo: Em alterações de nome por casamento, quando a pessoa alterou o mesmo no IIPR, não é

necessário que o funcionário do GRHS inclua os dados, preenchendo o número do RG da pessoa os

dados são buscados automaticamente da fonte de dados do Instituto de Identificação do Paraná, o

mesmo ocorre na inclusão de dependentes que possuem RG do Paraná.

7.1.4 Sexo

O sexo indicado no dossiê determinará os anos de contribuição para a

aposentadoria, visto que é a partir do gênero que se contabiliza o tempo necessário,

hoje com uma diferença de cinco anos a menos para as mulheres em relação aos

homens.

7.1.5 Tipo de Ingresso

O dossiê é utilizado para os servidores do regime estatutário e cargos

comissionados. Até 1988, antes da nova Constituição, não havia a obrigatoriedade

de ingresso por concurso, os funcionários entravam por seleções ou indicações. Em

1992, todos os funcionários celetistas, regidos pela Consolidação das Leis do

Trabalho – CLT, foram transformados em estatutários.

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7.2 TEMPO

Após os dados de identificação, aparecem no dossiê duas colunas. A coluna

do tempo, um dos itens mais complexos de serem entendido pelos servidores e a

coluna dos dados funcionais.

FIGURA 4 - COLUNAS DO TEMPO E DA DESCRIÇÃO FUNCIONAL

FONTE: Paraná (2016).

O tempo é registrado e controlado para uma série de benefícios dos

servidores, destacando-se o tempo para aposentadoria e o tempo para adicional.

FIGURA 5 - COLUNA DO TEMPO

FONTE: Paraná (2016).

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7.2.1 Tempo para Efeitos Legais

FIGURA 6 - TEMPO PARA EFEITOS LEGAIS

FONTE: Paraná (2016).

O tempo para efeitos legais é o tempo de contribuição do servidor desde seu

exercício no Estado como efetivo. Ele pode sofrer um acréscimo se o funcionário

tiver feito uma contagem de tempo de contribuição que seja de tempo do Estado do

Paraná em períodos anteriores de CLT ou de outras linhas exoneradas.

7.2.2 Tempo para Adicional

O adicional é direito dos servidores estaduais. No início da carreira, o tempo

para adicional é gerado a cada cinco anos de efetivo exercício, agregando 5% a

mais ao salário do servidor. Para a composição do adicional será computado o

período iniciado no exercício do tempo de Estado e também os períodos de

contagem de tempo de Estado do Paraná como CLT ou de linhas exoneradas do

Estado do Paraná, mesmo que em carreiras diferentes. Este tempo é utilizado além

da concessão dos adicionais, a todo o funcionalismo, para a concessão de

promoções e progressões do QPPE.

No final da carreira, o adicional por tempo de Estado passa de quinquênio

(cinco em cinco anos) para anuênio, um em um ano. Quando o servidor completa 31

anos de serviços prestados ao Estado, ele recebe 5% a mais a cada ano, até

completar o máximo de 50% de adicional. Para as professoras, funcionárias que

possuem uma aposentadoria especial aos 25 anos, os anuênios se iniciam após 25

anos de efetivo serviço de Estado.

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FIGURA 7 - QUINQUÊNIOS SERVIDORES

05 anos = 5%

10 anos = 10%

15 anos = 15%

20 anos = 20%

25 anos = 25%

FONTE: PARANÁ (2014).

FIGURA 8 - ANUÊNIOS SERVIDORES

31 anos = 30%

32 anos = 35%

33 anos = 40%

34 anos = 45%

35 anos = 50%

FONTE: PARANÁ (2014).

FIGURA 9 - ANUÊNIOS PROFESSORAS

26 anos = 30 %

27 anos = 35 %

28 anos = 40 %

29 anos = 45 %

30 anos = 50 %

FONTE: PARANÁ (2014).

Observação: Os períodos trabalhados como Paranaeducação e PSS não são considerados de

efetivo serviço de Estado, assim não são computados para os adicionais.

7.2.3 Tempo Contribuição Até 15/12/1998

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FIGURA 10 – TEMPO CONTRIBUIÇÃO ATÉ 15/12/98

FONTE: Paraná (2016).

Este item do dossiê foi criado para a verificação, pela Paranaprevidência e

pela SEAP, de direito adquirido à aposentadoria pela Emenda Constitucional 20 de

15 de dezembro de 1998.

Este item futuramente não existirá mais e já aparece em branco para os

servidores que iniciaram seu exercício após 1998.

7.2.4 Tempo Contribuição até 31/12/2003

FIGURA 11 – TEMPO CONTRIBUIÇÃO ATÉ 30/12/03

FONTE: Paraná (2016).

De forma parecida ao item anterior, este item do dossiê foi criado para a

verificação pela Paranaprevidência e pela SEAP do direito adquirido à aposentadoria

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pela Emenda Constitucional 41 de 31 de dezembro de 2003.

Este item futuramente não existirá mais e já aparece em branco para os

servidores que iniciaram seu exercício após 2003.

7.2.5 Tempo de Contribuição Facultativa

FIGURA 12 – TEMPO CONTRIBUIÇÃO FACULTATIVA

FONTE: Paraná (2016).

Quando o servidor goza da Licença para Trato de Interesses Particulares

(sem vencimento) ele pode durante o período de afastamento continuar contribuindo

mensalmente para a Paranaprevidência, após o seu retorno o servidor solicita a

certidão deste período e faz um processo de contagem de tempo de contribuição.

Observação: Este período serve apenas para ser agregado ao tempo para a aposentadoria, não

sendo agregado para o tempo de adicionais ou licença especial.

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7.2.6 Tempo para Aposentadoria

FIGURA 13 – TEMPO PARA APOSENTADORIA

FONTE: Paraná (2016).

O tempo para aposentadoria é um dos itens mais interessantes para os

servidores ou o mais complexo, pois há uma série de legislações vigentes. A

legislação que comanda as regras da aposentadoria é a Constituição e suas

alterações são regulamentadas através das emendas constitucionais, e cada caso

precisa ser analisado individualmente para a verificação dos direitos adquiridos ou

mesmo da previsão de expectativas de direito.

7.2.6.1 Os Tipos De Aposentadorias

Existem vários tipos de aposentadoria no Brasil, sendo elas: aposentadoria

compulsória, por invalidez, voluntária proporcional por idade e voluntária. Segue

abaixo os requisitos para a aquisição desses benefícios.

7.2.6.2 Aposentadoria Compulsória

FIGURA 14 – TEMPO PARA A APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

FONTE: A autora (2016).

Hoje, o servidor, de ambos os sexos, que completar 75 anos (Lei

Complementar nº 152, de 3 de dezembro de 2015) será aposentado

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compulsoriamente. Esta aposentadoria será proporcional ao tempo de contribuição.

Nunca recebendo menos que um salário mínimo.

7.2.6.3 Aposentadoria por Invalidez

Após ser avaliado pela Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional – DIMS, o

servidor que deixar de possuir a capacidade laborativa será aposentado

compulsoriamente por invalidez. Sendo que os proventos serão integrais, se a

invalidez for por acidente de trabalho, moléstia profissional ou doença grave,

contagiosa ou incurável, na forma da lei. Se a incapacidade surgir por outra causa,

os proventos serão calculados proporcionalmente ao tempo de contribuição. Não

podendo ser menor do que um salário mínimo.

7.2.6.4 Aposentadoria Voluntária Proporcional por Idade

O servidor pode se aposentar proporcionalmente ao tempo de serviço. Mas,

para isso é necessário que ele tenha no mínimo:

QUADRO 1 – REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE

Mulher 60 anos de idade;

05 anos de cargo;

10 anos de serviço público;

Sem paridade;

Remuneração mínima de um salário mínimo;

Cálculo dos proventos será proporcional, pela média.

Homem 65 anos de idade;

05 anos de cargo;

10 anos de serviço público;

Sem paridade;

Remuneração mínima de um salário mínimo;

Cálculo dos proventos será proporcional, pela média.

FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

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7.2.6.5 Aposentadoria Voluntária

A aposentadoria voluntária é a mais divulgada e utilizada pelos servidores

públicos.

Neste tipo de aposentadoria, são utilizadas várias legislações vigentes. Para

cada uma das emendas há requisitos que devem ser observados.

REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL 20

DE 15.12.1998 DO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 16.12.1998

ARTIGO 3º

TER ATÉ 15.12.1998:

QUADRO 2 – REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA PELA EMENDA 20 – ART. 3º

Mulher

Qualquer idade;

25 anos de serviço com aposentadoria proporcional e com paridade;

30 anos de serviço com aposentadoria integral e com paridade.

Homem

Qualquer idade;

30 anos de serviço com aposentadoria proporcional e com paridade;

35 anos de serviço com aposentadoria integral e com paridade.

Professora Qualquer idade;

20 anos de serviço com aposentadoria proporcional e com paridade;

25 anos de serviço com aposentadoria integral e com paridade.

Professor

Qualquer idade;

25 anos de serviço com aposentadoria proporcional e com paridade;

30 anos de serviço com aposentadoria integral e com paridade.

FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

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ARTIGO 8º

TER ATÉ 31.12.2003:

QUADRO 3 – REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA PELA EMENDA 20 – ART. 8º

Mulher 48 anos de idade;

05 anos no cargo;

30 anos de contribuição mais 20% de pedágio;

Terá aposentadoria integral com paridade.

Homem 53 anos de idade;

05 anos no cargo;

35 anos de contribuição mais 20% de pedágio;

Terá aposentadoria integral com paridade.

Mulher 48 anos de idade;

05 anos no cargo;

25 anos de contribuição mais 40% de pedágio;

Terá aposentadoria proporcional com paridade.

Homem 53 anos de idade;

05 anos no cargo;

30 anos de contribuição mais 40% de pedágio;

Terá aposentadoria proporcional com paridade.

FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

ARTIGO 40

TER ATÉ 31.12.2003:

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QUADRO 4 – REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA PELA EMENDA 20 – ART. 40º

Mulher 55 anos de idade;

30 anos de contribuição;

05 anos no cargo;

10 anos de serviço público;

Terá aposentadoria integral com paridade.

Homem 60 anos de idade;

35 anos de contribuição;

05 anos no cargo;

10 anos de serviço público;

Terá aposentadoria integral com paridade.

Professora 50 anos de idade;

25 anos de efetivo exercício no magistério;

05 anos no cargo;

10 anos de serviço público;

Terá aposentadoria integral com paridade.

Professor 55 anos de idade;

30 anos de efetivo exercício no magistério;

05 anos no cargo;

10 anos de serviço público;

Terá aposentadoria integral com paridade.

FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL 41

DE 19.12.2003 DO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 31.12.2003

Mudanças através desta emenda: Fim da paridade (aumentando a remuneração

do ativo se aumenta o inativo) e a criação do abono de permanência.

ARTIGO 40

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TER INGRESSADO NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 31.12.2003:

QUADRO 5 – REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA PELA EMENDA 41 – ART. 40º

Mulher

55 anos de idade;

30 anos de contribuição;

05 anos no cargo;

10 anos de serviço público;

Terá aposentadoria integral com paridade.

Homem

60 anos de idade;

35 anos de contribuição;

05 anos no cargo;

10 anos de serviço público;

Terá aposentadoria integral com paridade.

Professora

50 anos de idade;

25 anos de efetivo exercício no magistério;

05 anos no cargo;

10 anos de serviço público;

Terá aposentadoria integral com paridade.

Professor

55 anos de idade;

30 anos de efetivo exercício no magistério;

05 anos no cargo;

10 anos de serviço público;

Terá aposentadoria integral com paridade.

FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

ARTIGO 2º

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QUADRO 6 – REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA PELA EMENDA 41 – ART. 2º

Mulher

48 anos de idade;

05 anos no cargo;

30 anos de contribuição mais 20 % de pedágio;

Terá aposentadoria integral, pela média e sem paridade;

Haverá um redutor de 5% a cada ano que faltar para completar a idade.

Homem

53 anos de idade;

05 anos no cargo;

35 anos de contribuição mais 20 % de pedágio;

Terá aposentadoria integral, pela média e sem paridade;

Haverá um redutor de a 05% a cada ano que faltar para completar a idade.

FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

ARTIGO 6º

Ao preencher todas as condições, o servidor volta a ter paridade.

QUADRO 7 – REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA PELA EMENDA 41 – ART. 6º

Mulher

55 anos de idade;

30 anos de contribuição;

05 anos no cargo;

10 anos de carreira;

20 anos de serviço público;

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade.

Homem

60 anos de idade;

35 anos de contribuição;

05 anos no cargo;

10 anos de carreira;

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20 anos de serviço público;

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade.

Professora

50 anos de idade;

25 anos de efetivo exercício no magistério;

05 anos no cargo;

10 anos de carreira;

20 anos de serviço público;

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade.

Professor

55 anos de idade;

30 anos de efetivo exercício no magistério;

05 anos no cargo;

10 anos de carreira;

20 anos de serviço público;

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade.

FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

EMENDA CONSTITUCIONAL 47 DE 05.07.2005 DO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 06.07.2005. Mudanças através desta emenda: Direito a paridade, inclusive na pensão, e não

dando direito ao abono de permanência. A aposentadoria especial dos professores

não é contemplada.

TER INGRESSADO NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 15.12.1998:

ARTIGO 3º Neste artigo que se aplica a fórmula 85/95.

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TABELA 1 – TEMPO PARA APOSENTADORIA PELA EMENDA 47 - ART. 3º PARA MULHERES MULHER

IDADE CONTRIBUIÇÃO SOMA

55 ANOS 30 ANOS 85 PONTOS 54 ANOS 31 ANOS 85 PONTOS

53 ANOS 32 ANOS 85 PONTOS 52 ANOS 33 ANOS 85 PONTOS

51 ANOS 34 ANOS 85 PONTOS E ASSIM POR DIANTE...

FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

TABELA 2 – TEMPO PARA APOSENTADORIA PELA EMENDA 47 - ART. 3º PARA HOMENS

HOMEM

IDADE CONTRIBUIÇÃO SOMA

60 ANOS 35 ANOS 95 PONTOS

59 ANOS 36 ANOS 95 PONTOS 58 ANOS 37 ANOS 95 PONTOS

57 ANOS 38 ANOS 95 PONTOS 56 ANOS 39 ANOS 95 PONTOS

E ASSIM POR DIANTE... FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

REQUISITOS:

QUADRO 8 – REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA PELA EMENDA 47 – ART. 3º

MULHER

A soma da idade e do tempo de contribuição deve ser 85 (com o mínimo de 30 anos

de contribuição);

05 anos no cargo;

15 anos de carreira;

25 anos de serviço público;

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade.

HOMEM

A soma da idade e do tempo de contribuição deve ser 95 (com o mínimo de 35 anos

de contribuição);

05 anos no cargo;

15 anos de carreira;

25 anos de serviço público;

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade.

FONTE: Adaptado de ALVARENGA, 2013.

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7.2.7 Pedágio de 20%

FIGURA 15 – PEDÁGIO DE 20%

FONTE: Paraná (2016).

Este item do dossiê está ligado ao item 2.2 Tempo de Contribuição até

15/12/98, pois estão relacionados a Emenda Constitucional Número 20. Nesta

emenda foi definido que para se aposentar após 1998, os funcionários deveriam

respeitar algumas regras de transição, entre elas que para aposentar-se com

proventos integrais os funcionários deveriam trabalhar a mais o acréscimo de 20%

do tempo que faltava, em 16/12/98, para atingir o tempo total de contribuição. Direito

adquirido no período de 16/12/1998 a 31/12/2003. (Caput do Art. 8º da EC nº 20/98).

7.2.8 Pedágio de 40%

Este item do dossiê está ligado também ao item 2.2 Tempo de Contribuição

até 15/12/98, pois estão relacionados a Emenda Constitucional Número 20. Esta

emenda definiu que para aposentar-se após 1998 os funcionários deveriam respeitar

algumas regras de transição, entre elas que para a aposentadoria com proventos

proporcionais os funcionários deveriam pagar um pedágio de 40% do tempo que

faltava, em 16/12/98, para atingir o tempo de contribuição para se aposentar

proporcionalmente. PROVENTOS PROPORCIONAIS (Art. 8º, § 1º da EC nº 20/98)

Direito adquirido no período de 16/12/1998 a 31/12/2003.

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7.2.9 Tempo Convertido

O tempo convertido é o tempo acrescentado ao total de contribuição do

servidor por ele ter trabalhado de forma insalubre. O Manual de Orientações

Funcionais (2009) destaca que:

Para contar esse tempo você deve apresentar certidão do tempo celetista trabalhado sob condições insalubres emitida pelo Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS. A tabela de conversão para somar o tempo celetista exercido em condições insalubres para os efeitos da aposentadoria, pode ser encontrada no endereço eletrônico da previdência social: www.previdenciasocial.gov.br. Este tempo está limitado à data da Lei 10.219/92, que transformou o regime celetista em estatutário. Aplica-se ao tempo convertido a vedação dada pela Emenda Constitucional 20/98, Art. 40, § 10, que determina que não pode ser estabelecida qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. O tempo convertido vale somente para efeitos de aposentadoria, não sendo considerado para os demais efeitos legais: adicional, licença especial, férias, etc. (PARANÁ, 2009, p. 33).

7.2.10 Anos Bissextos

São os dias 29 do mês de fevereiro que aparecem no calendário de 4 em 4

anos e que ao final da carreira somam mais alguns dias ao tempo total do servidor.

7.3 DADOS FUNCIONAIS

FIGURA 16 – COLUNA DOS DADOS FUNCIONAIS

FONTE: Paraná (2016).

Ao lado da coluna de tempo, a direita, dentro de um retângulo está a coluna

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dos dados funcionais que complementam os dados apresentados inicialmente.

São três itens interessantes que se destacam, a contagem de tempo negativo,

a série de classe e a classe.

FIGURA 17 – COLUNA DOS DADOS FUNCIONAIS

FONTE: Paraná (2016).

7.3.1 Contagem de Tempo Negativo

Esta contagem é pouco usada. Só será registrada a contagem de tempo

negativo, quando o servidor fizer uma contagem de tempo no Estado e utilizar este

mesmo período para aposentar em outra instância, portanto se registrará este

período como negativo, sendo retirado o tempo do servidor.

7.3.2 Série de Classe

A Série de Classe representa o nível que o profissional faz parte, do Quadro

Próprio do Magistério (QPM), para outros quadros aparecerá a sigla NA (não se

aplica).

Para os profissionais do QPM existem três níveis: Nível I (ingresso no quadro

com nível superior - licenciatura), Nível II (ingresso após o período probatório (três

primeiros anos de exercício no cargo) apresentação de pós-graduação na área de

ingresso ou correlata) e Nível III (ingresso a partir da conclusão do PDE - Programa

de Desenvolvimento Educacional) ou após seleção para o PDE e apresentação de

Mestrado ou Doutorado na área de ingresso ou correlata).

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7.3.3 Classe

Os quadros do QPM, QFEB e QPPE apresentam tabelas salariais

diferenciadas e formas de promoção e progressão também diferenciadas.

CLASSE representa a sua classificação na tabela salarial. Quando a pessoa

for QPM, terá que saber seu nível (I, II ou III) e depois a classe que varia de 1 – 11

em cada nível. Já o QFEB não possui nível, apenas classe de 1 a 36. O QPPE

possui três classes começando pela classe III, II e finalmente I, dentro destas três

classes tem 12 referências para galgar.

7.4 EMPREGOS

FIGURA 18 – EMPREGOS

FONTE: Paraná (2016).

Abaixo dos dados funcionais estão os dados de empregos da pessoa. Neste

local ficam registrados todos os empregos que ela possui ou já possuiu no Estado.

É a partir deste local que se analisa a pessoa e seu vínculo com o Estado, o

número de suas outras linhas ativas ou inativas. Estes dados são importantes para

evitar o acúmulo de cargo ou a contagem indevida de tempo de contribuição.

7.5 NOMEAÇÕES E DEMAIS ALTERAÇÕES DO CARGO

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FIGURA 19 – NOMEAÇÕES E DEMAIS ALTERAÇÕES DO CARGO

FONTE: Paraná (2016).

Neste item do dossiê ficam registradas todas as mudanças no cargo do

servidor. A forma de ingresso, as promoções, as progressões e as alterações na

carreira.

7.6 NOMEAÇÃO

FIGURA 20 – NOMEAÇÃO

FONTE: Paraná (2016).

CURIOSIDADE: Observem no exemplo acima que há um decreto de nomeação do servidor, se o

servidor não tiver feito concurso para ingresso, no número do decreto estará o registro 9999.

Somente os funcionários que ingressaram antes de 1989 como CLT possuem este tipo de ingresso.

Hoje, o ingresso dos efetivos só se dá por decreto e por concurso.

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7.7 PROMOÇÃO E PROGRESSÃO

FIGURA 21 – EXEMPLO DE DOSSIÊ COM ALTERAÇÃO NO ANO DE 2004

FONTE: Paraná (2016).

A partir de 2004 foi implantado o novo plano de carreira do QPM (Lei

103/2004). Neste dossiê aparece a transformação. Note que o servidor foi

enquadrado no Nível I (graduação), Classe 05 em 29/04/2004 e chegou a classe 11

em 01/10/2012, neste caso ele só poderá avançar se subir de nível, do I para o II,

apresentando a pós-graduação.

7.7.1 O que é promoção?

A promoção é o avanço na carreira através da apresentação de títulos ou por

antiguidade no caso do QPPE. A promoção é diferente para cada quadro.

QPPE

A promoção no QPPE ocorre da seguinte forma:

Da classe III para a II:

Por merecimento - após 10 anos de efetivo e exercício e se apresentar titulação

superior a exigida para o ingresso.

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Por antiguidade - após 15 anos de exercício.

Da classe II para a I:

Por merecimento - após 20 anos de efetivo exercício e se apresentar titulação

superior a exigida para o ingresso.

Por antiguidade - após 25 anos de exercício.

PREVISÃO LEGAL

Art. 10° da Lei n°13666/02, Resoluções 10364/10 e 2238/11, Decreto nº

1982/07 e Decreto nº 3739/08.

Observação: A promoção ocorrerá de 4 em 4 anos e o critério deve ser alternado (entre merecimento

e antiguidade), mediante decreto governamental, sem direito a retroatividade.

QPM

Nível I para o nível II: A promoção ocorrerá após o período probatório de três anos

de efetivo exercício ou apresentação de tempo de professor igual com: aulas

extraordinárias; como professor CLT do Estado do Paraná ou professor

Paranaeduçação, a qualquer tempo, mediante requerimento devidamente instruído e

com remuneração retroativa a data do protocolo.

Nível II para o Nível III: Alcançar no Nível II a classe 11.

Concluir o PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) ou após seleção para

o PDE, apresentar título de Mestrado ou Doutorado na área de ingresso ou correlata.

PREVISÃO LEGAL Art. 11 da Lei Complementar nº 103/04.

QFEB

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A promoção se dará após o período probatório, três anos de efetivo exercício

ou apresentação de três anos de exercício como funcionário CLT do Estado do

Paraná ou funcionário pelo Paranaeducação, pelas Associações de Diretores de

Escolas Públicas de Educação de Jovens e Adultos ou, ainda como PSS, a qualquer

tempo, mediante requerimento devidamente instruído e com remuneração retroativa

a data do protocolo. Após a primeira promoção é preciso o intervalo de 1 ano para a

próxima promoção.

Agente Educacional I

7 (sete) classes, se concluir ensino médio;

6 classes, se concluir curso de formação profissional do Catálogo Nacional de

Cursos Técnicos, consubstanciada no Eixo Tecnológico: Desenvolvimento

Educacional e Social, obedecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais

definidas pelo Conselho Nacional de Educação, com carga horária mínima de

mil e duzentas horas, nos termos da regulamentação vigente.

5 classes, se concluir curso de graduação.

Agente Educacional II

6 classes, se concluir curso de formação do Catálogo Nacional de Cursos

Técnicos, consubstanciado no Eixo Tecnológico: Desenvolvimento

Educacional e Social, obedecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais

definidas pelo Conselho Nacional de Educação, com carga horária mínima de

mil e duzentas horas, nos termos da regulamentação vigente

5 (cinco) classes, se concluir ensino superior.

7 classes, se concluir curso de pós-graduação lato sensu.

PREVISÃO LEGAL

Artigos 16, 17 e 18 da Lei n° 123/08 e artigos 5, 6, 7, 8, 9 e 10 da Lei Complementar

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n° 156/13.

7.7.2 O que é progressão?

A progressão na carreira é a passagem de uma classe/referência para outra e

ocorrerá mediante a combinação de critérios específicos de avaliação de

desempenho e participação em atividades de atualização, capacitação e qualificação

profissional relacionadas à sua área de atuação.

QPPE

Segundo a Lei Estadual 13666 de 05 de julho de 2002, a progressão do

QPPE ocorrerá na classe, ao funcionário estável, por antiguidade, avaliação de

desempenho e por titulação. Sendo esta a passagem de uma referência salarial para

outra de maior valor, quando atendidos os requisitos estabelecidos para a classe.

TIPOS DE PROGRESSÃO DO QPPE:

POR ANTIGUIDADE: A cada cinco anos o funcionário ganhará uma referência por

antiguidade.

POR AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: A progressão por Avaliação de Desempenho

será equivalente a uma referência salarial.

I - O critério "conceito" para a progressão de que trata esse parágrafo, deverá ser o

equivalente ao conceito máximo estabelecido em regulamento específico;

II - O Chefe do Poder Executivo, consultado previamente a Secretaria de Estado da

Administração e da Previdência – SEAP, estabelecerá os demais critérios, a

periodicidade e a competência para a aplicação e concessão desta modalidade de

progressão.

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Observação: Esta progressão não está sendo aplicada.

POR TITULAÇÃO: A primeira progressão do QPPE ocorrerá após o término do

período probatório – 3 anos. As demais progressões do QPPE ocorreram de 4 em 4

anos até duas referências seguindo os seguintes critérios:

Agente de Apoio: apresentação de 40 horas de curso na área de atuação para cada

referência;

Agente de Execução: apresentação de 80 horas de curso na área de atuação para

cada referência;

Agente Profissional: apresentação de 160 horas de curso na área de atuação para

cada referência;

PREVISÃO LEGAL

Art. 9° da Lei n° 13666/02, e Resoluções 10363/10 e 2239/11.

QFEB

A progressão para o QFEB ocorre de 2 em 2 anos, sempre no mês de agosto.

Os funcionários podem progredir até três classes. A primeira progressão ocorrerá

após o período probatório, três anos de efetivo exercício, ou no primeiro ano de

ingresso se houver a comprovação de três anos de exercício como funcionário CLT

do Estado do Paraná, pelo Paranaeducação ou PSS.

Para os funcionários que cumprirem o período probatório: o primeiro

interstício começa na data do exercício e termina em 30/04 do terceiro ano do

período probatório, os demais interstícios começam em primeiro de maio do ano da

progressão e vão até trinta de abril de dois anos depois.

TIPOS DE PROGRESSÃO DO QFEB:

POR AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: A progressão por avaliação de desempenho

ocorrerá de 2 em 2 anos e será equivalente a uma referência salarial para os que

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foram avaliados durante os quatro semestres com nota 10.

POR TITULAÇÃO: De 2 em 2 anos até duas referências seguindo os seguintes

critérios:

Agente Educacional I: apresentação de 40 horas de curso na área de atuação para

cada referência;

Agente Educacional II: apresentação de 40 horas de curso na área de atuação para

cada referência;

PREVISÃO LEGAL

Art. 15 da Lei Complementar n° 123/08 e art. 4 da Lei Complementar n° 156/13,

Resolução 1437/2016.

QPM

A progressão para o QPM ocorre de 2 em 2 anos sempre no mês de outubro.

Os funcionários podem progredir até três classes. A primeira progressão ocorrerá

após o período probatório, três anos de efetivo exercício, ou no primeiro ano de

ingresso, quando houver a comprovação de três anos de exercício como professor

CLT do Estado do Paraná, pelo Paranaeducação ou aulas extraordinárias.

Para os professores que cumprirem o período probatório: o primeiro interstício

começa na data do exercício e termina em 30/06 do terceiro ano do período

probatório, os demais interstícios começam em primeiro de julho do ano da

progressão e vão até trinta de junho de dois anos depois.

TIPOS DE PROGRESSÃO DO QPM:

POR AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: A progressão por avaliação de desempenho

ocorrerá de 2 em 2 anos e será equivalente a uma referência salarial para os que

foram avaliados durante os quatro semestres com nota 10.

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POR TITULAÇÃO: De 2 em 2 anos até duas referências seguindo os seguintes

critérios:

Apresentação de 15 pontos de cursos na área de atuação para cada

referência;

A pontuação dos professores é regulada por resolução anual da SEED e

podem ser apresentadas formações nas seguintes áreas: aperfeiçoamento/pós-

graduação, outro curso superior, produção de material didático/pedagógico para

utilização na rede estadual de educação básica e profissional, outras produções,

funções técnico- pedagógicas da SEED, funções técnico-pedagógicas e atualização,

geralmente os cursos são os mais utilizados.

A transformação da carga horária em pontos é calculada da seguinte forma:

CONGRESSO, CURSO, ENCONTRO, GRUPO DE ESTUDOS, JORNADA,

OFICINA, SEMANA, SEMINÁRIO, SIMPÓSIO E GRUPO DE TRABALHO EM

REDE – PDE/PR

Na área de concurso: Horas de um curso x 0,15 = número de pontos.

Exemplo: 10 horas de um curso x 0,15 = 1,5 ponto.

Na área de educação: Horas de um curso x 0,10 = número de pontos.

Exemplo: 10 horas de um curso x 0,10 = 1 ponto.

LIMITE DE PONTOS POR EVENTO: 10 PONTOS

LIMITE DE PONTOS UTILIZÁVEIS PARA CADA PROGRESSÃO: 30 PONTOS

PALESTRA, MESA REDONDA, PAINEL, FÓRUM E CONFERÊNCIA

Na área de concurso: Horas de um curso x 0,10 = número de pontos.

Exemplo: 10 horas de um curso x 0,10 = 1 ponto.

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Na área de educação: Horas de um curso x 0,05 = número de pontos.

Exemplo: 10 horas de um curso x 0,05 = 0,5 ponto.

LIMITE DE PONTOS UTILIZÁVEIS PARA CADA PROGRESSÃO: 10 PONTOS

NÃO PONTUAM: Campanha, concurso, feira, festival, gincana, mostra, olimpíada,

torneio e reunião técnica.

PREVISÃO LEGAL

Art. 14 da Lei Complementar nº 103/04.

7.8 SITUAÇÃO ATUAL

FIGURA 22 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO ITEM SITUAÇÃO ATUAL

FONTE: Paraná (2016).

Esse item é utilizado para verificar se a Linha Funcional está ativa ou inativa.

Existem vários motivos para a inativação: aposentadoria, exoneração a

pedido, demissão através de processo administrativo e falecimento.

7.9 CONTAGEM DE TEMPO

FIGURA 23 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO ITEM CONTAGEM DE TEMPO

FONTE: Paraná (2016).

Todos os funcionários que trabalharam registrados antes de seu ingresso no

Estado do Paraná podem fazer um processo de contagem de tempo de contribuição

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para agregar períodos anteriores para a sua aposentadoria. Este tipo de contagem é

conhecido como Contagem Recíproca do Tempo de Contribuição e está prevista na

Lei 6.226/75.

A contagem é interessante para os funcionários QFEB e QPM, porém se o

professor contar períodos com função anterior fora do magistério, este não poderá

aposentar de forma especial com o redutor de 5 anos a menos na idade e tempo de

contribuição. Assim, só é interessante a contagem para o professor que possuir mais

de cinco anos em outra função e uma idade avançada, neste caso é necessário

analisar bem o perfil antes de solicitar a contagem.

EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE CONTAGEM DE TEMPO, VEJAMOS QUAIS SÃO

ELAS:

PERÍODO TRABALHADO PELO INSS

No dossiê aparecerá nesta contagem a sigla AI - tempo de empresa privada.

PROCEDIMENTOS: Solicitar ao INSS pelo telefone 135 um agendamento para a

confecção da Certidão de Tempo de Contribuição, após a confecção ir ao NRE e

pedir a abertura do processo de contagem no qual anexará a certidão original.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Portaria 154/08 Ministério da Previdência - dispõe

sobre a contagem do tempo sob o Regime Geral de Previdência Social – RGPS e

fornecimento da certidão de tempo de contribuição para ex-servidores; Resolução

4.312/98 SEAP– determina critérios para fins de contagem de tempo de serviço.

OBSERVAÇÃO: Este tipo de contagem serve apenas agregar tempo para a aposentadoria.

PERÍODO TRABALHADO POR OUTRO ÓRGÃO PÚBLICO - MUNICIPAIS,

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ESTADUAIS E FEDERAIS.

No dossiê aparecerá nesta contagem a sigla AD – aposentadoria e disponibilidade.

PROCEDIMENTOS: Solicitar ao órgão de origem a confecção da Certidão de Tempo

de Contribuição, após a confecção ir ao NRE e pedir a abertura do processo de

contagem no qual anexará a certidão original.

OBSERVAÇÃO: Essa contagem serve para agregar tempo para a aposentadoria e também para

garantir o direito adquirido a aposentadoria pelas Emendas Constitucionais 20, 41 ou 47, estendendo

direitos como: aposentar pela última remuneração, isonomia e paridade.

PERÍODO TRABALHADO PELO ESTADO DO PARANÁ

No dossiê aparecerá nesta contagem a sigla TL - todos os efeitos legais ou tempo

legal para o período CLT do Estado ou períodos de estatutário do Estado ou AA -

aposentadoria e adicionais para o período de CLT em empresas mistas do Estado.

PROCEDIMENTOS: O servidor que tiver trabalhado no Estado como CLT, este

período constará automaticamente da Certidão de Tempo de Contribuição do INSS,

se este período fizer parte de uma linha exonerada após 1992 ou cujo ingresso

tenha sido por concurso público, é necessário apenas montar o processo e solicitar a

transferência deste período para a linha nova, anexando apenas o dossiê antigo.

OBSERVAÇÃO: Este tipo de contagem serve para agregar tempo e garantir o direito adquirido a

aposentadoria pelas Emendas Constitucionais 20, 41 ou 47, estendendo direitos como: aposentar

pela última remuneração, isonomia e paridade e aumentar a contagem para adicionais por tempo de

serviço prestados ao Estado do Paraná.

IMPORTANTE: Segundo o Manual de Orientações Funcionais (2009, p.33): “A

certidão original não pode ser retirada do processo.”

7.10 LICENÇA ESPECIAL

FIGURA 24 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO ITEM LICENÇA ESPECIAL

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FONTE: Paraná (2016).

A Licença Especial é um prêmio por assiduidade. A cada 05 anos

trabalhados, desde o exercício no cargo, o funcionário terá direito ao afastamento de

suas funções por três meses, com remuneração normal.

Como esta licença é um prêmio por assiduidade, o funcionário que no período

de 05 anos tiver mais de 05 faltas injustificadas, mais de 90 dias de Licença para

Tratamento de Pessoa da Família, ainda mais de 180 dias de Licença para

Tratamento de Saúde perderá este direito. Ao solicitar a Licença para Trato de

Interesse Particular o período aquisitivo da licença é interrompido, assim o ideal é

concluir o período de 05 anos para solicitar a licença, caso seja urgente, a pessoa

deve estar ciente deste prejuízo.

FIGURA 25 – EXEMPLO DE INTERVALO NO PERÍODO AQUISITIVO PARA A CONCESSÃO DA PRÓXIMA LICENÇA ESPECIAL

FONTE: Paraná (2016).

No caso acima, observe o período aquisitivo da Licença usufruída em 2010

(01/02/1996 - 12/02/2001) e o período aquisitivo consecutivo usufruído em 2016

(03/04/2006 - 02/04/2011). Há uma diferença de cinco anos, pois o servidor teve

duas ocorrências que interromperam seu período aquisitivo, uma Licença para Trato

de Interesse Particular de 2002 a 2004 e em seguida muitas licenças para

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Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (2005 e 2006), perdendo assim o direito

a este período.

LEGISLAÇÃO: Art. 247 do Estatuto do Servidor Público (Lei 6174/70).

7.11 LICENÇAS MÉDICAS

FIGURA 26 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO ITEM LICENÇAS MÉDICAS

FONTE: Paraná (2016).

Todos os servidores têm direito as licenças médicas.

Existem vários tipos de licenças: para tratamento de saúde, para tratamento

de pessoa da família, a maternidade, para trâmite de aposentadoria por invalidez, o

afastamento de função, a readaptação definitiva e a comunicação por acidente de

trabalho.

7.11.1 Licença para Tratamento de Saúde

É a licença que o servidor usufrui para si. Necessitando mais de 03 dias de

atestado em um mês, o servidor deve se encaminhar à Divisão de Medicina e Saúde

Ocupacional (DIMS) com o seu atestado médico original de mais de 03 dias, com o

código da Classificação Internacional de Doenças (CID), além da documentação

pessoal e o formulário próprio devidamente assinado e carimbado pela chefia

imediata, para ser avaliado por um médico perito.

Só não é obrigatória a presença do funcionário em caso de internação,

descritas no atestado ou por doença impeditiva, neste caso o perito vai até a pessoa

ou liga para a casa do servidor.

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OBSERVAÇÃO: O atestado deverá ser encaminhado à perícia até 72 horas após a sua emissão.

Todos os laudos periciais são emitidos algumas horas após a análise do perito e ficam disponíveis no

portal dia a dia educação no ícone de consulta ao contracheque.

No seguinte endereço: https://wwws.portaldoservidor.pr.gov.br/ccheque/index.asp

Endereço do formulário de Licença Médica:

http://www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=129

LEGISLAÇÃO: Art. 121 do Estatuto do Servidor Público (Lei 6174/70).

7.11.2 Licença para Tratamento de Pessoa da Família

Esta licença é concedida a todo o servidor que necessitar acompanhar

alguma pessoa da família (mãe, pai, cônjuge, irmãos e filhos). O servidor

comparecer à DIMS com o atestado médico original e com o código da CID, em que

o médico descreve a gravidade da doença, o grau de parentesco solicitando o

acompanhamento de pessoa da família, descrevendo também o período necessário.

O mesmo deverá comprovar que nenhum outro familiar pode acompanhar o

paciente, para ser avaliado por um médico perito, além da documentação pessoal, o

formulário próprio devidamente assinado e carimbado pela chefia imediata. Esta

licença pode ser renovada até o período de 90 dias, passado este período o servidor

que continuar em licença perderá 50% de sua remuneração até 180 dias, podendo

continuar até no máximo 360 dias sem remuneração. Após este período, para ser

concedida uma nova licença para tratamento de pessoa da família, somente após

dois anos da concessão da última licença que interrompeu a remuneração.

LEGISLAÇÃO: Art. 237 do Estatuto do Servidor Público (Lei 6174/70).

7.11.3 Licença Maternidade

A licença Maternidade é concedida a servidora a partir da 36ª semana de

gravidez (pré-parto), após o nascimento do bebê (pós-parto: solicitar a licença até no

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máximo 30 dias após o parto) ou por adoção legal.

A licença maternidade é de 180 dias.

Documentação necessária:

Pré-parto: atestado médico com o código da CID e idade gestacional, carteira

original de gestante e a ecografia gestacional, além da documentação pessoal, o

formulário próprio devidamente assinado e carimbado pela chefia imediata.

Pós-parto: atestado médico com o código da CID e a certidão de nascimento do

bebê, não é necessário levar o bebê, além da documentação pessoal, o formulário

próprio devidamente assinado e carimbado pela chefia imediata.

Para fins de adoção legal: apresentar fotocópia do Termo de Guarda e

Responsabilidade ou cópia da Sentença Transitada em Julgado, além da

documentação pessoal, o formulário próprio devidamente assinado e carimbado pela

chefia imediata.

LEGISLAÇÃO: Art. 236 do Estatuto do Servidor Público (Lei 6174/70).

7.11.4 Afastamento da função e Readaptação Definitiva

O afastamento de função ou a readaptação ocorre quando o perito verifica

que o servidor deve continuar trabalhando, porém precisa exercer outra função

distinta.

A critério médico, o servidor pode ser afastado da função temporariamente ou

readaptado definitivamente, continuando a trabalhar, porém executando outras

atividades.

7.11.5 Licença para Trâmite de Aposentadoria por Invalidez

Durante o processo de aposentadoria por invalidez (determinado pela DIMS)

o servidor é afastado até que saia a sua aposentadoria.

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7.11.6 Perícia Médica em Trânsito

Todo servidor que estiver fora do estado do Paraná, quando necessário,

poderá utilizar o recurso da perícia médica em trânsito, para isso ele deve procurar a

Sistema Pericial do Estado que se encontra e solicitar as orientações sobre os

procedimentos deste. Após a avaliação, encaminhar o laudo para a perícia do

Paraná que fará a homologação do processo e o registro no sistema da licença.

7.11.7 Comunicação por Acidente de Trabalho - CAT

O servidor que sofrer um acidente durante o expediente de trabalho ou no

caminho de ida e volta deste, deve comunicar o acidente de trabalho através da

CAT, para isso o GRHS ou a chefia imediata deve preencher a guia, o servidor deve

solicitar que o médico que lhe atendeu preencha os campos necessários desta e

apresentá-la a DIMS no máximo em 24 horas após o acidente, independente da

concessão ou não de licença.

Endereço para impressão da guia:

http://www.portaldoservidor.pr.gov.br/arquivos/File/2012/cat____formulario.pdf

Para mais detalhes sobre este tema consulte o Portal do Servidor no endereço:

http://www.portaldoservidor.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=653

7.12 FÉRIAS

FIGURA 27 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO ITEM FÉRIAS

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FONTE: Paraná (2016).

Todos os servidores têm o direito anual a 30 dias consecutivos de férias e um

abono salarial de 33% a mais em seu salário por conta deste afastamento.

As férias para a maioria dos funcionários da educação são automáticas e em

janeiro de cada ano.

OBSERVAÇÃO: Se o funcionário estiver em Licença para Tratamento de Saúde ou Licença para

Tratamento de Pessoa da Família, no período das férias automáticas, deverá usufruí-la em período

posterior ao retorno da licença, pois é vedado a qualquer servidor ter dois tipos de afastamento

simultâneos.

LEGISLAÇÃO: Art. 149 do Estatuto do Servidor Público (Lei 6174/70).

7.13 OCORRÊNCIA DE FREQUÊNCIA

FIGURA 28 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO ITEM FÉRIAS

FONTE: Paraná (2016).

Neste campo ficam registrados todas as ocorrências de frequência do

servidor como: disposições funcionais para outros órgãos, afastamentos para

estudo, licença para Trato de Interesse Particular.

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7.14 ACERVO

FIGURA 29 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO ITEM ACERVO

FONTE: Paraná (2016).

Acervo é o nome dado ao procedimento em que o funcionário solicita, através

de processo, a transformação de um período de gozo de licença especial em o

dobro de tempo de serviço. Assim, um período para a concessão de uma licença

especial de 3 meses é transformado em um total de 6 meses de tempo de serviço

para o servidor no lugar da licença.

O acervo é um procedimento interessante aos funcionários que necessitam de

tempo de serviço e já possuem a idade necessária para se aposentar.

Segundo o Manual de Orientações Funcionais (2009, p.32): “Ao servidor

celetista transformado em estatutário em 1992, o acervo é contado de 21/12/1992 a

20/12/1997.”. Veja na figura 29 que houve uma retificação no período concedido de

acervo deste servidor para apenas 21/12/1992 a 20/12/1997, pois o mesmo como

celetista não tinha direito a licença especial no período anterior.

OBSERVAÇÃO: Só é permitido acervar os períodos de licença não gozados até 15 de dezembro de

1992 (DIREITO ADQUIRIDO), pois com a promulgação da Emenda Constitucional número 20/98

(Artigo 40, § 10) ficou proibido a criação de períodos fictícios, sem contribuição previdenciária.

LEGISLAÇÃO: Art. 248 do Estatuto do Servidor Público (Revogado pela Lei 12556

de 25/05/1999)

7.15 ADICIONAIS

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FIGURA 30 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO ITEM ADICIONAIS

FONTE: Paraná (2016).

Como citado no item 7.2.2 (Tempo para Adicional), os adicionais são o

acréscimo de cinco por cento na remuneração dos servidores. No início da carreira

eles ocorrem a cada 05 anos (quinquênio) até 25 anos de serviço pelo Estado do

Paraná e a cada 01 ano (anuênio) após 26 anos de trabalho para as professoras e

31 anos de trabalho para todos os demais servidores.

LEGISLAÇÃO: Art. 170 E 171 do Estatuto do Servidor Público (Lei 6174/70).

• Lei Complementar 103/04 – para magistério.

7.16 CARGO EM COMISSÃO/DIREÇÃO ACADÊMICA

FIGURA 31 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO CARGOS EM COMISSÃO/DIREÇÃO ACADÊMICA

FONTE: Paraná (2016).

Ficavam registrados no dossiê os cargos em comissão de cada um dos

funcionários. Antigamente junto a linha efetiva, hoje se cria uma linha nova apenas

para o cargo.

7.17 GRATIFICAÇÕES

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FIGURA 32 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO CARGOS EM COMISSÃO/DIREÇÃO ACADÊMICA

FONTE: Paraná (2016).

A gratificação é um valor pago pelo governo por determinada função ou

atividade executada pelo servidor.

Gratificações do QPM

Gratificação Adicional Noturno: Gratificação de 20% (vinte por cento), concedida

ao professor, correspondente ao Nível e à Classe da Carreira, conforme a carga

horária, compreendida a partir das 18 (dezoito) horas;

Gratificação de Educação Especial: Gratificação de 50% (cinquenta por cento)

sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira,

ao Professor com habilitação específica na área de Educação Especial, quando no

exercício de docência e atendimento pedagógico especializado aos alunos com

necessidades educacionais especiais (gratificação extinta pela Lei Complementar

106 de 22/12/2004, só existindo para os professores com direito adquirido).

Gratificação de Diretor: Gratificação de 50% (cinquenta por cento) sobre o

vencimento inicial da Carreira do Professor, correspondente ao Nível I, Classe 1,

para o exercício da função de Diretor de Estabelecimento de Ensino.

Gratificação de Diretor Auxiliar: O Professor em exercício da função de Diretor

Auxiliar de Estabelecimento de Ensino perceberá gratificação equivalente a 90%

(noventa por cento) da gratificação percebida pelo Professor em exercício da função

de Diretor.

Art. 27 Lei Complementar 103/2004.

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Gratificações do QFEB

Gratificação adicional noturno: Gratificação de 20%(vinte por cento), a partir das

18 horas, correspondente à classe do/a funcionário/a.

Gratificação de Diretor e Diretor Auxiliar: Gratificação no valor igual ao percebido

pelo professor da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná (conforme LC nº

103/04).

Gratificação de secretário/a de escola: Gratificação no valor de 30% (trinta por

cento) do vencimento inicial, classe 1, do cargo de Agente Educacional II.

Art. 26 da Lei Complementar 123/2008.

7.18 FALTAS INJUSTIFICADAS

FIGURA 33 – EXEMPLO NO DOSSIÊ DO RESUMO DE FALTAS

FONTE: Paraná (2016).

Este é o último item do dossiê. As faltas prejudicam de diversas formas o

servidor.

Além do desconto na remuneração no mês em que ocorreu a falta, ele

perderá uma referência se estiver progredindo em sua próxima progressão, por não

receber a nota máxima em assiduidade e tendo mais de cinco faltas injustificadas no

período de 05 anos o servidor perde o direito a licença especial, que é um prêmio

por assiduidade.

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8 AUTONOMIA PROFISSIONAL: UMA REFLEXÃO

Este trabalho foi construído com as informações legais vigentes, ressaltando

que as legislações mudam, as regras são reestabelecidas rapidamente, mas a

construção do desejo de autonomia, não é suplantada pelo tempo.

Com a semente aqui plantada, espera-se alcançar e auxiliar os profissionais

da educação do Paraná. Mais do que simplesmente conhecer as regras, é

necessário valorizar os profissionais tão imprescindíveis a educação paranaense,

pois como nos informa Gatti e Barretto (2009) os desafios são mais que urgentes e

para se alcançar uma educação de qualidade a todos é necessário um profissional

constantemente capacitado e valorizado.

A consciência da necessidade é o base para a mudança, mesmo porque

como afirma Biazi (2009, p.37): “É fato notório que no nosso país existe insatisfação

por parte dos professores com as atuais estruturas salariais, carreiras profissionais e

condições de trabalho, bem como é notório os efeitos desse processo na qualidade

da educação.”

Assim, para se alcançar a tão almejada qualidade na educação pública é

preciso desbravar todo um emaranhado de processos e dentro destes se encontra a

complexa e fundamental atuação do profissional da educação, como ressalta Morais

(2009):

Diante disso, evidencia-se a complexidade que envolve o trabalho dos

educadores. Para dar conta dele, é necessário que os profissionais da

escola tenham um elevado nível de qualificação e, evidentemente, recebam

uma remuneração correspondente à importância de sua atuação e contem

com condições adequadas para realizá-lo. A resposta do que a sociedade

precisa, no campo da escolarização de suas crianças e jovens, passa

necessariamente pela afirmação dos educadores em termos profissionais e

sociais. (MORAIS, 2009, p. 404).

O conhecimento funcional reflete na construção do profissional da educação.

Desvelar o dossiê, fazendo a leitura correta deste instrumento de controle, favorece

a tranquilidade funcional e possibilita um melhor desempenho profissional.

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REFERÊNCIAS

ALVARENGA, J. L. T. Aposentadoria e seus processos. Programa de Desenvolvimento Educacional. SEED, 2013. Disponível em: < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_ufpr_gestao_pdp_joao_luis_tusset_alvarenga.pdf>. Acesso em: 19 set. 2016. BIASI, S.V. de. O professor e qualidade de ensino: uma análise a partir dos resultados do Saeb na escola pública do Paraná. Jornal de Políticas

Educacionais. Revistas UFPR, v.3, n.6, 2009. Curitiba, PR. Disponível em: <

http://revistas.ufpr.br/jpe/article/view/20535>. Acesso em: 07 dez. 2016. BRASIL. Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica o

sistema de previdência social, estabelece normas de transição e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 16 dez. 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm. Acesso em: 20 set. 2016. ______. Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003. Modifica os

arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3 do art. 142 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 31 dez. 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm. Acesso em: 20 set. 2016. ______. Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005. Altera os arts. 37,

40, 195 e 201 da Constituição Federal, para dispor sobre a previdência social, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 06 jul. 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm. Acesso em: 20 set. 2016. ______. Lei nº 10887, de 18 de junho de 2004. Dispõe sobre a aplicação de disposições da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, altera dispositivos das Leis nos 9.717, de 27 de novembro de 1998, 8.213, de 24 de julho de 1991, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 21 jun. 2004. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.887.htm. Acesso em: 20 set. 2016. ______. Portaria Ministerial nº 154, de 16 de maio de 2008. Disciplina procedimentos sobre a emissão de certidão de tempo de contribuição pelos regimes próprios de previdência social. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 16 mai. 2008. Disponível

em: http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/inss-pres/2008/..%5C..%5C..%5C66%5CMPS%5C2008%5C154.htm. Acesso em: 20 set. 2016. GATTI, B.A.; BARRETO, E. S. de S. Professores do Brasil: impasses e desafios.

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Brasília: UNESCO, 2009. MORAIS, J.V. de. A carreira e a gestão da escola. Valorização e democracia.

Retratos da Escola. v.3, n.5, 2009. Disponível em: <

http://www.esforce.org.br/index.php/semestral/article/view/32/192>. Acesso em: 07 dez. 2016. PARANÁ. Decreto nº 2704, de 27 de outubro de 1972. O GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, usando da atribuição que lhe confere o art. 47, item XVI, da Constituição Estadual e objetivando o recadastramento dos funcionários civis e militares do Poder Executivo através da utilização do sistema eletrônico de processamento de dados. Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, PR, 27 out. 1972. Disponível em: http://celepar7cta.pr.gov.br/seap/legrh-v1.nsf/4efc6270e615309f83256992005ba9ce/c6cf048ef5f3638d83256a870068fe80?OpenDocument. Acesso em: 20 set. 2016. ______. Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004. Institui e dispõe sobre o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná e adota outras providências. Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, PR, 15

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