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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
JOSIMAR MEIRA
Horta e o Ensino de Matemática – Modelagem Matemática
Utilizando uma Horta Doméstica.
CASTRO - PR 2016
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JOSIMAR MEIRA
Horta e o Ensino de Matemática – Modelagem Matemática
Utilizando uma Horta Doméstica.
Unidade Didática apresentada como parte complementar do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de Estado da Educação – SEED em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG. Sob a orientação da Prof.ª Elisangela dos Santos Meza.
CASTRO - PR 2016
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SUMÁRIO
1. Ficha para Identificação – Produção Didático-Pedagógica – Turma
2016.................................................................................................... 04
2. Apresentação .................................................................................... 05
3. Material Didático................................................................................ 06
4. Orientações Metodológicas ............................................................. 09
5. Geometria .......................................................................................... 10
5.1. Figuras Geométricas Planas ........................................................ 11
5.1.1. Triângulos ....................................................................................... 13
5.1.2. Quadriláteros .................................................................................. 17
6. Unidades de medidas de comprimento .......................................... 23
7. Perímetro ........................................................................................... 29
8. Medidas de superfície ....................................................................... 30
8.1. Cálculo de Áreas ............................................................................. 31
9. Medidas agrárias ............................................................................... 34
10. Atividades ........................................................................................ 35
11. Considerações finais ....................................................................... 46
12. Referências ....................................................................................... 47
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1 - Ficha para Identificação – Produção Didático – Pedagógica –
Turma 2016
Título: Horta e o Ensino de Matemática – Modelagem Matemática Utilizando uma
Horta Doméstica.
Autor: Josimar Meira
Disciplina/Área:
Matemática
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
Colégio Estadual do Campo Profª. Fabiana
Pimentel – Socavão.
Município da Escola:
Castro – PR.
Núcleo Regional de Educação:
Ponta Grossa.
Professor Orientador:
Prof. Elizangela dos Santos Meza.
Instituição de Ensino Superior:
Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Relação Interdisciplinar: Ciências, Língua Portuguesa.
Resumo:
Mesmo nos dias de hoje percebe-se que o ensino da matemática ainda é visto como o bicho papão no processo educativo. Uma das metodologias muito utilizadas como opção para tornar a matemática mais atrativa e interessante aos educandos é a Modelagem Matemática. Seguindo este raciocínio pretende-se explorar a horta já instalada no Colégio como espaço de aprendizagem de conceitos e conteúdos matemáticos aproveitando para trabalhar interdisciplinarmente. O Colégio pertence à área rural e a maioria dos seus alunos são provenientes de pequenas propriedades rurais, (sítios e chácaras) e percebe-se que não querem deixar o campo, então, este projeto vem ao encontro de suas necessidades e tem como objetivo fazer com que o aluno se aproprie do saber matemático e saiba utilizá-lo no seu cotidiano na resolução de problemas práticos, fazendo a ligação entre seus conhecimentos prévios e os conhecimentos e conteúdos adquiridos em sala de aula , valorizando sua cultura e conhecendo novas técnicas de manejo de solo e cultivo de hortaliças.
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Palavras-chave: Horta Doméstica, Aprendizagem, Modelagem Matemática.
Formato do Material Didático:
Unidade Didática
Público Alvo:
Alunos do 6º. ano do Ensino Fundamental –
Séries Finais.
2 - APRESENTAÇÃO
O material didático apresentado é resultado de estudos desenvolvidos
durante a formação continuada, Programa de Desenvolvimento Educacional
PDE/2016, oferecida pela Secretaria do Estado do Paraná, sob o título “Horta e o
Ensino de Matemática – Modelagem Matemática Utilizando uma Horta Doméstica”,
que será desenvolvido junto aos alunos de 6ºs. anos do ensino fundamental do
Colégio Estadual do Campo Profª. Fabiana Pimentel, utilizando uma horta já
existente no Colégio, no 1º semestre de 2017. O trabalho será realizado utilizando-
se da Modelagem Matemática, que é uma tendência citada nas Diretrizes
Curriculares Paranaenses:
O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive, por isso, contribui para sua formação crítica. Partindo de uma situação prática e seus questionamentos, o aluno poderá encontrar modelos matemáticos que respondam essas questões (PARANÁ, 2008, p. 65).
A Modelagem Matemática é uma das metodologias muito utilizadas como
opção para tornar a matemática mais atrativa e interessante. A Modelagem
Matemática pode ser:
um caminho para despertar no aluno o interesse por tópicos matemáticos que ele ainda desconhece, ao mesmo tempo que aprende a arte de modelar, matematicamente. Isso porque é dada ao aluno a oportunidade de estudar situações-problema por meio de pesquisa, desenvolvendo seu interesse e aquecendo seu senso crítico. (BIEMBENGUT & HEN, 2005, p. 18)
A rotina diária dos alunos em questão é composta pelo auxílio à família em
pequenas propriedades rurais onde habitam e a frequência em ambiente escolar,
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entre outras atividades. O presente projeto justifica-se pela disponibilidade de local,
pela contextualização da educação na disciplina de Matemática, para aliar o senso
prático do uso da matemática no dia a dia aos conceitos adquiridos em sala de aula
e para facilitar sua compreensão e percepção de uso por parte dos alunos. Segundo
Bassanezi, (2004, p. 41) a Modelagem Matemática é um processo que liga teoria e
prática, instiga seus usuários para uma melhor compreensão da realidade, buscando
caminhos para transformá-la.
O objetivo desta Unidade Didática é desenvolver nos alunos o interesse pela
disciplina da Matemática, uma vez que eles terão a oportunidade de vivenciar na
prática situações-problema do seu cotidiano, que envolverão conceitos matemáticos
na sua resolução. A Horta funcionará como um espaço/ambiente de aprendizagem
ao ar livre onde serão desenvolvidas diversas atividades matemáticas aplicadas de
forma contextualizada, permitindo ao educando um melhor aproveitamento das
aulas de matemática e resultando em um aprendizado significativo para a toda a
sua vida, assim, ele será um agente transformador da sua realidade melhorando o
contexto onde vive.
A proposta é utilizar-se de situações comuns do dia a dia e experimentar
novas abordagens para situações-problema, buscando a aprendizagem de
conteúdos matemáticos como figuras geométricas planas e medidas. A
fundamentação teórica servirá como base para subsídios conceituais e
metodológicos utilizados no processo ensino aprendizagem. Em seguida serão
descritas as atividades a serem desenvolvidas em sala de aula e prática com os
alunos que facilitarão a apropriação dos conceitos matemáticos e a sua
compreensão na aplicação real.
3 - MATERIAL DIDÁTICO
Considera-se que para as escolas rurais, a reflexão pedagógica do contexto
social prevê que o campo não é apenas um lugar de produção de alimentos e grãos,
mas, conforme Trentin (2014, p. 2), também de diálogo com a tese que busca
conhecer a realidade e produzir projetos educacionais para o sujeito. A visão
educacional voltada para o sujeito prevê suas necessidades cotidianas, que,
conforme Brasil (1997, p. 25), faz com que os alunos desenvolvam uma inteligência
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essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar informações,
tomar decisões e, portanto, desenvolver uma ampla capacidade de resolução de
problemas.
Ao estabelecerem a relação entre os conhecimentos prévios e os que estão
prestes a serem adquiridos e quando os aspectos do cotidiano são envolvidos, há
um maior aproveitamento por parte do aluno e uma maior preocupação por parte do
professor ao trabalhar com elementos do dia a dia do aluno. A preocupação com o
sujeito em projetos educacionais vem sempre em primeiro lugar, e, ao identificar a
clientela e o seu contexto social, cabe ao pesquisador elaborar um projeto que seja
condizente com a realidade do aluno, pois, segundo Duarte e Taschetto (2013, p.
12), o ensino, de modo geral, não proporciona uma educação contextualizada que
possibilite formação adequada ao modo de vida, ao modo de pensar e produzir dos
sujeitos do campo.
O estabelecimento de relações é tão importante quanto a exploração dos conteúdos matemáticos, pois, abordados de forma isolada os conteúdos podem acabar representando muito pouco para a formação do aluno, particularmente para a formação da cidadania. (BRASIL, 1997, p. 25)
Desta forma, acredita-se que ao trabalhar a modelagem matemática,
utilizando a horta doméstica como ferramenta de ensino, pode-se explorar
aplicações práticas para a Matemática, contextualizando o processo ensino-
aprendizagem e buscando, em conformidade, com Dias (2005, p. 38), um
desenvolvimento de conhecimento reflexivo, visando à formação de um cidadão
crítico, fator que também se insere entre os objetivos almejados quando do uso da
Modelagem Matemática em ambientes educacionais. A Modelagem Matemática,
conforme Bassanezi (2002, p. 16), consiste na arte de transformar problemas da
realidade em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na
linguagem do mundo real. Os problemas advêm do interesse do próprio aluno e o
professor deve atuar como mediador, orientador dos trabalhos a serem
desenvolvidos, mas, também como aprendiz:
Nesse ambiente o professor não sabe de tudo, ele também aprenderá e crescerá a cada trabalho proposto. Essa é a situação em que o docente terá de aprender a lidar, a insegurança de não ter o controle em suas mãos; é importante estar aberto e valorizar os conhecimentos dos alunos, pois é nessa interação que se dará a aprendizagem (MACHADO, 2006, p. 22)
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Observa-se também que nos dias atuais o mundo em que vivemos está em
constante transformação, tanto na área cultural como em inúmeras e novas
tendências e ferramentas tecnológicas que a todo o momento surgem e podem ou
não ser usadas a favor da educação. Em meio a esse mundo fascinante e atrativo
muitos de nossos alunos não têm motivação para frequentar a Escola no modelo
que ela se apresenta. Segundo Morgado (1986, 9. 35): “A escola tradicional,
baseada na transmissão oral dos conhecimentos, foi criticada por Piaget por
considerar a criança como um ser passivo e vazio, onde se poderiam imprimir os
conhecimentos que o docente quisesse”.
Para tentar reverter esta situação, a Escola tem que se adaptar e
acompanhar esse novo momento tornando-se mais interessante aos olhos dos
educandos. O ensino da matemática trabalhado nas escolas tornou-se mecânico e
repetitivo, criando assim uma resistência por parte dos alunos perante esta disciplina
(SILVA, 2010. p. 8). Ainda são trabalhados conteúdos que não têm relação com o
dia a dia e quando têm não é realizada esta ligação de conteúdos com a realidade.
Desta forma a matemática vem colaborando para a reprovação e até mesmo para o
abandono escolar dos alunos, contribuindo com o fracasso educacional.
Em matemática os professores devem ter consciência que o ensino através
da repetição não serve mais, sendo necessário a busca de novas estratégias e
instrumentos que estimulem e instiguem os alunos à construção de conhecimentos e
saber aplicá-los em situações problemas do seu cotidiano. Segundo Barbosa (2004,
p.75), a Modelagem é um ambiente de aprendizagem onde os alunos são
convidados a problematizar e investigar, por meio da Matemática, situações com
referência na realidade. O uso da horta como espaço/ambiente de aprendizagem
permitirá que os alunos vivenciem de forma contextualizada conceitos matemáticos
e também percebam e valorizem seus conhecimentos e sua cultura.
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4 - ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Durante a semana pedagógica no inicio do ano letivo de 2017, será feita a
apresentação do projeto à direção, equipe pedagógica, professores e funcionários
do Colégio Estadual do Campo Prof.ª Fabiana Pimentel. Será explicado a todos
como ocorrerá o desenvolvimento e a implementação do projeto e a realização das
atividades durante o ano. Iniciando o ano será realizado um levantamento dos
alunos que pretendem participar das atividades de implementação do projeto no
Colégio. Em seguida, será encaminhado aos pais destes alunos um convite para
que compareçam ao Colégio para tomar conhecimento do projeto em questão e
autorizar a participação de seus filhos. Salientando a importância da participação da
família nas atividades escolares desenvolvidas pelos educandos para que se efetive
o processo ensino-aprendizagem. O projeto será iniciado com aulas teóricas aos
alunos, explicando seus objetivos, como ele será desenvolvido e como será o
envolvimento de todos. Em seguida serão apresentados aos alunos os conteúdos
que serão trabalhados teoricamente e as atividades práticas que serão realizadas
durante todo o desenvolvimento do projeto.
Como o objetivo principal deste projeto é mostrar aos alunos que o
seu conhecimento matemático informal do dia a dia se articula e se contextualiza na
resolução de problemas reais, será ressaltada a fundamentação teórica dos
conceitos matemáticos, onde os alunos terão que aplicar conceitos geométricos
observando as questões como: formas geométricas, áreas e perímetros, articulando
estes conhecimentos geométricos com o uso de medidas em tamanhos de
canteiros, espaçamentos de canteiros e entre plantas, produtividade e lucratividade
e os conceitos referentes a horta e seu manejo serão abordados através da
indicação de links de textos e vídeos sobre o assunto.
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5-GEOMETRIA
Geometria é uma palavra de origem
grega que significa: “geo”, terra, e “metria”,
que vem da palavra “métron” e significa medir.
Desta forma, a Geometria é uma ciência que
se dedica a estudar as formas geométricas
(figuras planas ou espaciais) e as suas
medidas e propriedades, bem como a posição relativa destas figuras
no espaço.
FIGURA 1 - Fonte: < http://queconceito.com.br/wp-content/uploads/Geometria.jpg > acessado em
21/10/2016.
Ao longo da história da Geometria, que se constituiu como
ciência organizada na Grécia Antiga, destacaram-se estudiosos como
Arquimedes, Descartes, Tales de Mileto, Euclides (considerado o pai
da Geometria), entre outros. Foram esses estudiosos que formularam
axiomas, postulados e teorias que ainda nos dias de hoje são usados
nas mais diversas áreas. Como a Geometria é uma área de estudos
muito extensa, podemos dividi-la nas seguintes subáreas:
Geometria analítica: relaciona a álgebra e a análise
matemática com a geometria;
Geometria plana: também chamada de Geometria
Euclidiana, estuda o plano e o espaço baseando-se nos postulados de
Euclides;
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Geometria Espacial: realiza o estudo de figuras
tridimensionais. Nessa área de estudo, é possível calcular o volume de
um sólido geométrico. (Disponível em
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/geometria-1.htm> acessado em:
21/10/2016). (Como esta unidade didática tem interesse em direcionar o estudo
para algumas figuras planas, as quais serão exploradas durante a aplicação do
projeto, nos deteremos em parte do conteúdo):
5.1 - FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
Figura 2 – Fonte: <http://images.slideplayer.com.br/3/393593/slides/slide_28.jpg> acessado em
21/10/2016
São representações das faces dos sólidos. Essas figuras são
chamadas de bidimensionais por apresentarem apenas duas
dimensões: comprimento e altura. As figuras planas são classificadas
em polígonos e não polígonos.
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Figura 3 - Fonte: <
https://3.bp.blogspot.com/o5vOrm8sGM/VGUI7IAdKhI/AAAAAAAABKI/GAzIGsXTiTs/s400/pol%C3%A
Dgonos%2Be%2Bn%C3%A3o%2Bpol%C3%ADgonos.png > acessado em 21/10/2016.
Não Polígono: São figuras geométricas planas que
possuem em seu contorno pelo menos uma linha curva.
Polígono: Do grego POLI= muitos, GONOS= ângulos. São
figuras geométricas planas que possuem seu contorno fechado e
formado por segmentos de reta, que são seus lados. Um polígono é
dito regular quando todos seus lados e todos seus ângulos são da
mesma medida:
Figura 4 - Fonte:
<http://www.ceibal.edu.uy/UserFiles/P0001/ODEA/HTML/Poligonos.elp/PLIREGULARrrrrr.gif >
acessado em 21/10/2016.
A classificação dos polígonos é de acordo como número de
lados ou ângulos que possuem. O número de lados dos polígonos é
sempre igual ao número de ângulos (triângulo ou trilátero,
quadrilátero ou quadrângulo).
Para a produção desta unidade didática os polígonos que mais
nos interessam são os triângulos e os quadriláteros.
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Figura 5 - Fonte : < https://i.ytimg.com/vi/jHqSCdPi7jQ/maxresdefault.jpg > acessado em
21/10/2016.
5.1.1-Triângulos: São polígonos de três lados e três
ângulos. Pode ser considerado o mais importante entre os polígonos
pois qualquer outro polígono pode ser entendido como uma reunião.
Os ângulos internos de qualquer triângulo sempre somam 180º.
Classificação dos triângulos: A sua classificação
pode ser de acordo com o tamanho de seus lados e medidas de seus
ângulos internos.
Em função dos lados: um triângulo pode ser:
ISÓSCELES, ESCALENO ou EQUILÁTERO.
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Em função das medidas dos ângulos
internos: um triângulo pode ser: RETÂNGULO, ACUTÂNGULO
ou OBTUSÂNGULO.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS
QUANTO À MEDIDA DOS LADOS
Triângulo escaleno: é todo triângulo que
apresenta os três lados com medidas diferentes, ou seja, nenhum
lado com tamanho igual. Não possui nenhum eixo de simetria.
Figura 6 - Fonte: < http://escolakids.uol.com.br/public/upload/image/escaleno.jpg > acessado em
21/10/2016.
Triângulo isósceles: é aquele que possui dois
lados de mesma medida, ou seja, dois lados de tamanhos iguais e
possui um eixo de simetria.
Figura 7 - Fonte: http://escolakids.uol.com.br/public/upload/image/isosceles.jpg> acessado em
21/10/2016.
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Triângulo equilátero: é aquele que possui os
três lados de mesma medida, ou seja, três lados congruentes e possui
três eixos de simetria.
Figura 8 - Fonte:< http://escolakids.uol.com.br/public/upload/image/equilatero.jpg > Acessado em
21/10/2016.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS
QUANTO A MEDIDA DOS ÂNGULOS INTERNOS:
Triângulo acutângulo: é todo triângulo que
apresenta os três ângulos internos menores que 90o, ou seja, os três
ângulos internos são agudos.
Figura 9 - Fonte: < http://escolakids.uol.com.br/public/upload/image/acutangulo.JPG > acessado em
21/10/2016.
Triângulo retângulo: é aquele que apresenta um
ângulo reto (90º). Os outros ângulos são agudos.
Figura 10 - Fonte: < http://escolakids.uol.com.br/public/upload/image/trianguloretangulo.JPG >
Acessado 21/10/2016.
Triângulo obtusângulo: é todo triângulo que
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possui um ângulo interno maior que 90o, ou seja, que possui um ângulo
obtuso.
Figura 11 - Fonte:
<http://escolakids.uol.com.br/public/upload/image/triangulo_obtusangulo_1.jpg > acessado em
21/10/2016.
Algumas observações:
Os triângulos isósceles e escaleno podem ser triângulos
retângulos; Escaleno e Retângulo Isósceles e Retângulo
Figura 12 - Fonte: < https://pt-static.z-dn.net/files/dc1/7bdce7f9b6a49108b22e572e55e25ae9.png >
acessado em 21/10/2016.
Todo triângulo equilátero é acutângulo;
Figura 13 - Fonte: < http://aluno18turma171.pbworks.com/f/1212016211/equilatero.gif >
Acessado em 21/10/2016.
O lado maior do triângulo retângulo (lado oposto ao ângulo
reto) é chamado hipotenusa.
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Figura 14 –
Fonte:<http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/images/thumb/0/09/RelacTrig1.png/350px-
RelacTrig1.png > acessado em 21/10/2016.
5.1.2-Quadriláteros: são polígonos que possuem
quatro lados e quatro ângulos.
Figura 15 - Fonte:< http://image.slidesharecdn.com/quadrilateros-ppt-090921174216-
phpapp02/95/quadrilaterosppt-5-728.jpg?cb=1253554959 > acessado em 21/10/2016.
Estes polígonos podem ser classificados de acordo com os
seguintes critérios:
paralelismo dos lados;
existência ou não do ângulo reto ( 90º ) no polígono;
existência ou não de lados de mesma medida.
Os quatro ângulos internos de qualquer quadrilátero sempre
somam 360º.
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PARALELOGRAMOS: são quadriláteros que
apresentam os lados opostos paralelos. Eles podem ser:
Retângulo: é um paralelogramo, cujos ângulos
internos são ângulos retos (medem 90º) e os lados opostos paralelos
e de mesmo comprimento.
Figura 16 - Fonte: < http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/area%20reta1.JPG > acessado
em 21/10/2016.
Losango: é todo paralelogramo que possui os quatro
lados de mesma medida e um losango com ângulos retos é
um quadrado.
Figura 17 - Fonte: < http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1752/114.gif >
< http://escolakids.uol.com.br/public/upload/image/losango25.JPG > acessado em 21/10/2016.
Quadrado: é um quadrilátero regular, um paralelogramo
que possui os quatro ângulos retos ( 90ª ) e os quatro lados de
mesma medida, pode ser chamado de retângulo com quatro
lados iguais
Figura 18 - Fonte:< https://static.todamateria.com.br/upload/57/88/5788f902b7a87-area-do-
quadrado.jpg >
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Trapézios: são os quadriláteros que possuem
apenas um par de lados opostos paralelos correspondentes às suas
bases, uma maior e outra menor. Eles podem ser:
Trapézio Escaleno: é aquele que possui os lados
com as medidas diferentes.
Figura 19 - Fonte: < http://images.slideplayer.com.br/39/10950749/slides/slide_5.jpg > acessado em
21/10/2016.
Trapézio Isósceles: é aquele que possui os
lados não paralelos de mesma medida.
Figura 20 - Fonte : < https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSWPN62mTxbfOJssnF9AgSWAbnfgos4umj6QiLwv8mhERP
GOivn > acessado em 21/10/2016.
Trapézio Retângulo: é aquele que possui dois
ângulos retos.
Figura 21 - Fonte: < http://images.slideplayer.com.br/1/334113/slides/slide_16.jpg > acessado em
21/10/2016.
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É um polígono de quatro lados.
TRAPÉZIO É o quadrilátero que tem um só par de lados paralelos.
PARALELOGRAMO
É o quadrilátero que tem os
lados opostos paralelos e da
mesma medida.
RETÂNGULO É o paralelogramo que tem
os quatro ângulos retos
QUADRADO É o quadrilátero paralelogramo com quatro
lados iguais e os quatro ângulos retos
QUADRILÁTEROS
LOSANGO É o paralelogramo
que tem os quatro lados de mesma
medida
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O QUADRADO É UMA FIGURA PLANA QUE ATENDE
A VÁRIAS CONDIÇÕES SIMULTANEAMENTE, POSSUI QUATRO
ÂNGULOS IGUAIS, QUATRO LADOS IGUAIS, SENDO ASSIM UM
PARALELOGRAMO, UM LOSANGO E UM RETÂNGULO AO MESMO
TEMPO.
PODEMOS AFIRMAR QUE TODO QUADRADO É UM
RETÂNGULO, MAS NEM TODO RETÂNGULO É UM QUADRADO,
DEPENDENDO DAS MEDIDAS DE SEUS LADOS.
OS NOMES DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
OU ESPACIAIS SÃO DEFINIDOS DE ACORDO COM SUAS
FORMAS.
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O quadro abaixo facilita a identificação de
algumas figuras.
Figura 22 - Fonte: Autor, 2016.
Exemplo
PENTAGONO: Figura plana,
polígono de cinco ( 5 ) ângulos
Fonte:: < http://3.bp.blogspot.com/-
MW5AkgEBXw8/UzNu4E_e_II/AAAAAAAAAtg/z-
oIVOOFmW4/s1600/pent%C3%A1gono.jpg >
acessado em 21/10/2016.
PENTAEDRO: Figura espacial,
poliedro de cinco ( 5 ) faces.
Figura 23 - Fonte:
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Square_pyramid.png/300px-
Square_pyramid.png > acessado em 21/10/2016.
Prefixos Significados
Tri Três ( 3 )
Tetra Quatro ( 4 )
Penta Cinco ( 5 )
Hexa Seis ( 6 )
Hepta Sete ( 7 )
Octo Oito ( 8 )
Enea Nove ( 9 )
Deca Dez ( 10 )
Undeca Onze ( 11 )
Dodeca Doze ( 12 )
Ico Vinte ( 20 )
Sufixos Significados
Edro Faces
Gono Ângulo
Látero Lados
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6-UNIDADES DE MEDIDAS DE
COMPRIMENTO
No cotidiano são realizadas, a todo momento, atividades que
exigem a medição, a comparação de grandezas. Então utilizam-se as
medidas constantemente sem que se dê conta da matemática
envolvida nela.
Observando a história percebe-se que a necessidade de medir
surgiu há muito tempo atrás quando o homem sentiu que era preciso
contar, medir e comparar grandezas: segundo (MACHADO,1999) “a
necessidade de medir é quase tão antiga quanto à de contar. Quando
o homem começou a construir suas habitações e a desenvolver a
agricultura, precisou criar meios de efetuar medições” (Machado:
1999, p. 7).
Claro que nesta época da história não havia instrumentos de
medida padrão e é evidente que as medidas não surgiram da noite
para o dia, então, utilizava-se partes do corpo humano para fazer as
medições, temos como exemplo algumas delas; o pé, o palmo, o passo,
a braça, a jarda, etc.
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O PASSO
Geralmente usado para
medir espaços maiores como
distância entre lugares,
lavouras, pastos, etc...
Figura 24 - Fonte:
<http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/imagens/4matematica/6_passo.jpg > acessado
30/10/2016.
O PÉ
O pé era usado para medir
coisas menores ou espaços
pequenos , como; pele de animais,
o comprimento de uma tora ou na
construção de casas ou móveis.
Figura 25 - Fonte: <
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/imagens/4matematica/6_passo.jpg > acessado em
30/10/2016.
O PALMO
O palmo era usado para
medir coisas muito pequenas,
nada mais é do que a palma da
mão.
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Figura 26 - Fonte: <
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/.../imagens/4matematica/6_passo.jpg > acessado em
30/10/2016.
A POLEGADA
A polegada é uma das unidades de medida muito usada ainda
hoje no Brasil, vemos esta medida empregada em tela de televisores,
no diâmetro de canos de PVC, em medidas de pregos, em bitolas de
ferro de construção e em medidas de chaves. Foi criada no século
XVI, pelo rei Eduardo I na Inglaterra. Uma polegada vale
aproximadamente 2,54 centímetros, que é uma média do polegar de
um adulto.
A BRAÇA
É uma medida muito usada na
área rural em medição de
terrenos, corresponde ao
comprimento de dois braços
abertos (2,20 m).
Figura 28 - Fonte: < http://bancoimagenes.isftic.mepsyd.es/ > acessado em 30/10/2016.
Figura 27 - Fonte: <
http://elektron.no.sapo.pt/polegada.html >
acessado em 30/10/2016.
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A JARDA
A jarda é uma unidade de medida
para curtas distâncias muito utilizada em
alguns países de cultura inglesa. Uma jarda
equivale a 0,914 metros ou a
aproximadamente 91 centímetros.
Figura 29 - Fonte: < http://www.mundoeducacao.com/matematica/unidades-medida-ao-longo-historia.htm > acessado em 30/10/2016.
Embora muito utilizadas estas unidades de medidas, ao longo
do tempo percebeu-se que acabavam induzindo ao erro, uma vez que
cada indivíduo é único variando de tamanho e medidas.
Mas se medir é comparar, então, sempre que medimos
comparamos com alguma medida já estabelecida, chamada de unidade
padrão.
No Brasil o sistema de medidas adotado é o Sistema Métrico
Decimal, sendo metro a unidade padrão para medir distâncias.” Essa
medida está registrada sobre uma barra metálica que se encontra no
Museu Internacional de Pesos e Medidas, na França. Esse sistema foi
criado na França e adotado por D. Pedro II , bem como sistemas para
medir superfícies, capacidades e pesos. (Atual Sistema Internacional
de Unidades).
27
Além da unidade fundamental de comprimento, o metro,
existem ainda os seus múltiplos e submúltiplos, os quais são também
utilizados nos diferentes casos de medidas, dependendo da distância.
A seguir, observamos o quadro das unidades de comprimento,
a unidade fundamental o metro com seus múltiplos e submúltiplos e
seus respectivos símbolos e os valores correspondentes na unidade
metro:
Figura 30 - Fonte: < https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F% > acessado em 30/10/2016.
O sistema métrico é um sistema decimal, ou seja, podemos
observar que cada unidade de comprimento contém 10 vezes a
unidade anterior. Para fazer a transformação de uma unidade
multiplicamos ou dividimos por 10. Para os casos em que se deseja
transformar uma unidade em qualquer outra unidade imediatamente a
direita deve-se multiplicar por 10. Exemplos; Para transformar 2,3 m
em decímetro temos, 2,3 m X 10 = 23 dm, ou ainda 23 dm em
centímetro temos, 23 dm X 10 = 230 cm. No caso contrário faríamos
a divisão por 10 de maneira análoga.
No dia a dia para se medir grandes distâncias é usado o
quilômetro e para medir pequenas distâncias temos o metro, o
centímetro e o milímetro. Para fazer a comparação de valores é
28
necessário que as medidas estejam na mesma unidade. Por isso é
importante saber transformá-las a tabela de transformação de
medidas a seguir pode facilitar este processo.
Tabela de transformação de unidades
MÚLTIPLOS UNIDADES SUBMÚLTIPLOS
Quilômetro
( km )
Hectômetro
( hm )
Decâmetro
( dam )
Metro
( m )
Decímetro
( dm )
Centímetro
( cm )
Milímetro
( mm )
5, 3 0
1, 8 0 0
0, 5 3 0
0, 0 8
1, 2 0 0
Figura 31 - Fonte: Autor, 2016
Para utilizar a tabela é necessário saber que devemos colocar o
último algarismo inteiro do número a ser transformado na unidade de
medida que lemos. Deve-se colocar apenas um algarismo em cada
unidade de medida, exceto no quilômetro ou milímetro, por ser o
primeiro e último da tabela e em seguida colocamos a vírgula ou
completamos com zeros onde for necessário como nos exemplos
abaixo.
Para transformar os valores, observe:
a) 5,3 m em centímetros = 530 cm
b) 1,8 km em metros = 1800 m
c) 530 m em quilômetros = 0,530 km
d) 8 cm em metros = 0,08 m
29
e) 1,2 m em milímetros = 1200 mm
Está claro a necessidade do uso das medidas em nosso
cotidiano associado a conceitos de geometria sendo assim é essencial
ter um pleno conhecimento das medidas lineares e também saber
diferenciar as medidas de área das medidas de perímetro. Todos
estes conceitos devem estar bem definidos para serem utilizados nas
resoluções problemas que nos serão propostos.
7-PERÍMETRO
Calcula-se muitas vezes perímetro no cotidiano sem ter o
conhecimento do que se calculou. É realizado em tarefas simples, ao
fazer um cercado para animais, na confecção da cerca de um jardim
ou de uma horta, para construir um muro ou para saber a quantidade
de rodapés que será necessário comprar para colocar em uma
construção. Quando falamos em perímetro, estamos falando nada
mais do que a medida do comprimento ao redor do polígono em
questão. Para encontrar basta fazer a soma de todas as medidas dos
lados desse polígono.
30
Figura 32 - Fonte: < http://pad1.whstatic.com/images/thumb/4/4a/Find-the-Perimeter-of-a-Trapezoid-
Step-2.jpg/900px-Find-the-Perimeter-of-a-Trapezoid-Step-2.jpg > acessado em 30/10/2016.
8-MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
Superfície é uma grandeza com duas dimensões, enquanto área
é a medida dessa grandeza, portanto, o metro quadrado (m2) é a
unidade fundamental da medida de superfície .
O metro quadrado (m2) é a medida correspondente à superfície de um
quadrado com 1 metro de lado.
Figura 33 - Fonte:< http://www.luis.blog.br/userfiles/image/metro-quadrado.png > acessado em
30/10/2016.
No quadro abaixo podemos visualizar a unidade padrão de
medida de superfície, seus múltiplos e submúltiplos.
Figura 34 - Fonte: < http://ensinodematemtica.blogspot.com.br/2011/06/medidas-de-superficie.html >
acessado em 30/10/2016.
Para transformar as unidades de medidas de superfície é
necessário que se observe que cada unidade é 100 vezes maior que
sua unidade inferior, assim para realizar a conversão destas unidades
31
deve-se multiplicar ou dividir por 100 conforme a unidade que se
pretende.
8.1-CÁLCULO DE ÁREAS
O conceito de área e seu cálculo está presente em nosso dia a
dia, desde a construção de uma casa, medições de terrenos ou nas
lavouras, ou até mesmo na construção de um simples canteiro de uma
horta, são conceitos que fazem parte da nossa vida.
Do latim arĕa, o conceito de área refere-se a um espaço de
terra que se encontra compreendido entre certos limites. Para a
geometria e a própria matemática, uma área é a superfície, região
compreendida dentro de um perímetro de uma figura geométrica.
Existem várias fórmulas para calcular a área das diversas figuras
geométricas, como exemplos temos; os triângulo e os quadriláteros.
(disponível em: < http://conceito.de/area > acessado em 30/10/2016)
ÁREA DO QUADRADO A área do quadrado corresponde ao tamanho da superfície
limitada pelo seu perímetro. Para determinar a área de um quadrado
pode-se usar a seguinte fórmula.
Para calcular a área do quadrado, basta
multiplicar a medida de dois lados (l) da figura.
Muitas vezes os lados são chamados de base (b) e
altura (h). No quadrado a base é igual à altura
(b=h). Logo, temos a fórmula da área:
A = L2 ou A = b.h
32
Figura 35 - Fonte: < https://static.todamateria.com.br/upload/57/88/5788f902b7a87-area-do-
quadrado.jpg > acessado em 30/10/2016.
ÁREA DO RETÂNGULO
A área do retângulo é a superfície limitada pelo perímetro da figura.
Para calcular a área de um retângulo
basta fazer o produto da medida da base
(b) pela altura (h) da figura ou em alguns
casos a base recebe o nome de
comprimento (C) e a altura recebe o nome
de largura (L) .
Logo: A = b x h ou A = C x L
Figura 36 - Fonte:< https://static.todamateria.com.br/upload/57/7b/577bef35ed40f-area-do-
retangulo.jpg > acessado em 30/10/2016.
ÁREA DO PARALELOGRAMO
A área do paralelogramo está relacionada com a medida da
superfície limitada pelo perímetro dessa figura plana.
Para calcular a medida da área do
paralelogramo multiplica-se o valor da base (b)
pela altura (h). Logo, a fórmula é: Logo: A = b.h
Figura 37 - Fonte: < https://static.todamateria.com.br/upload/57/90/5790e69700bf3-area-do-
paralelogramo.jpg > acessado em 30/10/2016.
ÁREA DO TRAPÉZIO
33
Figura 38 - Fonte: < https://static.todamateria.com.br/upload/57/7f/577ffcbf9bf98-area-do-
trapezio.jpg > acessado em 30/10/2016.
A área do trapézio mede a superfície limitada pelo perímetro
dessa figura plana.
Para calcular a área de um trapézio
podemos usar a seguinte fórmula:
Figura 39 - Fonte: < https://static.todamateria.com.br/upload/57/7e/577ec06873430-area-do-
trapezio.jpg >
acessado em 30/10/2016.
ÁREA DO TRIÂNGULO
A área de um triângulo corresponde a superfície limitada pelo
perímetro da figura. Para encontrar a área de um triângulo pode-se
fazer o produto da medida de sua altura ( h ) pela medida de
sua base ( B ) não esquecendo de dividir o resultado por dois.
34
Figura 40 - Fonte: < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/Untitled-3(4).jpg >
acessado em 30/10/2016.
9-MEDIDAS AGRÁRIAS
Sendo que o trabalho será realizado em um Colégio do campo e
de acordo com o tema abordado faz-se necessário relembrar de
algumas medidas agrárias mais utilizadas. Nas propriedades rurais de
médio e grande porte usa-se o alqueire e o hectare não esquecendo
ainda do litro, da braça e outras que são muito usados para medir
pequenas áreas de sítios e lavouras.
Podemos observar algumas medidas nos quadro abaixo:
MEDIDAS AGRÁRIAS MAIS USADAS
Unidade de Medida Metros quadrados Dimensão aproximada
Alqueire paulista 24 200 100m X 242m
Hectare 10 000 100m X 100m
Litro 605 20m X 30m
Braça quadrada 4,84 2,2m X 2,2m
Figura 41 - Fonte: Autor, 2016.
OBS - OUTRA RELAÇÃO MUITO USADA É :
Figura 42 - Fonte: Autor, 2016
UM ALQUEIRE PAULISTA MEDE 40 LITROS
35
Relembrando que o foco principal do trabalho são os conceitos
e conteúdos de matemáticos então os assuntos referentes a horta, e
seu cultivo e manejo estão disponíveis para consulta nos links abaixo:
http://www.cpap.embrapa.br/publicacoes/online/CAR05.pdf
http://www.cnpma.embrapa.br/down_site/horta/cartilha_horta_final2010.pdf
http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/materiais-educativos-0/3025-passo-a-
passopara-fazer-uma-horta-em-casa
10-ATIVIDADES
ATIVIDADE 1 Após explicar para os alunos os objetivos do projeto e como ele será
desenvolvido será apresentado a eles os conteúdos que serão trabalhados
teoricamente e as atividades práticas que serão realizadas durante todo o
desenvolvimento do projeto. O objetivo desta primeira atividade é fazer uma
sondagem, um diagnóstico da turma sobre o que os alunos conhecem a respeito do
tema abordado. A turma assistirá um vídeo que trata sobre a produção de hortaliças,
em seguida faz-se necessário a aplicação de um questionário que demonstrará o
conhecimento de cada aluno.
Após a exposição do vídeo será feito um breve comentário sobre como a
produção de hortaliças pode ser uma alternativa de renda para pequenas
propriedades, a sua importância para a alimentação saudável e como conceitos e
conteúdos matemáticos estão presente nas atividades simples do dia a dia, tal como
no cultivo de uma horta. Então cada aluno receberá uma folha com as seguintes
perguntas que deverão responder de forma clara e objetiva. Com as questões
respondidas o professor deverá instigar os alunos para que exponham e debatam
suas opiniões ressaltando os prós e contras, não esquecendo de conduzir o diálogo
para os assuntos relacionados à aplicação dos conteúdos matemáticos nas
atividades simples do dia a dia no manejo da horta.
Para o desenvolvimento desta atividade serão disponibilizadas 4
horas/aulas, caso necessário os assuntos serão retomado em um momento
seguinte. O vídeo proposto trata do cultivo e manejo de uma horta, mostra ainda
36
uma alternativa para fonte de renda. Durante o vídeo os alunos poderão observar
diversas figuras geométricas e medidas que serão trabalhadas posteriormente e que
fazem parte do cotidiano na produção de hortaliças.
Vídeo disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=Mkp35s2aC8Y >
acessado em 02/11/2016.
ATIVIDADE 1 – QUESTIONÁRIO
Analise as questões a seguir e responda em uma folha:
O que você entende por horta?
Onde você mora tem uma horta?
O espaço que ela ocupa é grande? Você sabe a sua área?
Quais são as verduras cultivadas lá? Quais ocupam maiores
espaços?
Qual a época de plantio de cada verdura de sua horta?
Qual é o tempo de cultivo de cada hortaliça plantada na sua horta?
Quais os espaçamentos utilizados para as hortaliças cultivadas na
sua horta?
Quantas pessoas trabalham nesta horta?
A produção de verduras é para o próprio consumo ou para
comercialização? Se vende, dá lucro?
Como são confeccionados os canteiros?
Quais são as medidas dos canteiros? Se variam, qual o motivo?
Que formas geométricas os canteiros possuem?
Por que alguns canteiros variam de forma?
Obrigado pela colaboração!
37
ATIVIDADE 2
Como nesta atividade o objetivo é fazer com que o aluno reconheça as
principais figuras geométricas planas, suas classificações e propriedades e perceba
que elas estão presentes em nosso dia a dia, iniciaremos a aula com vídeos que
abordarão o assunto. Em seguida será feito uma retomada do tema com a
exposição da teoria que define as figuras planas e as suas classificações. Na
sequência a turma será conduzida até à horta da escola onde observará a
construção de um canteiro e como se faz o plantio de uma hortaliça (como exemplo:
pode ser a alface), munido de papel e lápis cada aluno poderá anotar o que lhe
chamar a atenção, medidas do canteiro, número de mudas plantadas, espaçamento
entre mudas, etc., mas, como o objetivo principal da atividade é trabalhar figuras
geométricas planas o aluno será convidado a observar e anotar as figuras que ele
perceber durante a visita.
Novamente em sala de aula os alunos poderão compartilhar suas
observações feitas na horta e poderão identificar as figuras que estão presentes
dentro da sala, assim eles perceberão que as figuras geométricas planas fazem
parte de nossa vida, seja na sala de aula, ou seja, em uma horta. Em seguida os
alunos formarão duplas e cada dupla receberá algumas atividades envolvendo a
identificação de figuras planas observadas, suas definições e propriedades.
Esta atividade será trabalhada durante 5 horas/aulas, caso necessário os
assuntos serão retomado em um momento seguinte. Os vídeos propostos expõem
de maneira clara e simples o assunto trabalhado facilitando a compreensão por
parte dos alunos.
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=tpnGThpOnFo > acessado em
03/11/2016
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=Lga3ysfd92c > acessado em
03/11/2016
38
ATIVIDADE 2 – EXERCÍCIOS
Durante a visita na horta você observou alguma (s) figura (s)
geométrica ? Quais ?
Dentro da sala de aula você observa alguma figura geométrica ?
Quais ?
Desenhe no espaço abaixo um quadrilátero qualquer e um
triângulo e descreva algumas diferenças.
Quadrilátero Triângulo
Diferenças:
.......................................
.......................................
No espaço abaixo desenhe as figuras que você observou,
identifique-as e dê suas definições.
39
ATIVIDADE 3
Durante esta terceira atividade o objetivo esperado é fazer com que os
alunos reconheçam algumas das unidades de medidas de comprimento usadas
antigamente como por exemplo: a braça, o pé, o palmo, o polegar, etc..., e por quê
foram deixadas de lado com o passar do tempo. A aula será iniciada com o vídeo
que mostra a história das unidades de medidas relacionadas ao corpo humano e o
motivo que levou a se criar valores fixos para cada uma delas. Em seguida os
alunos serão divididos em grupos com quatro alunos cada, e terão que fazer a
medição das dimensões da sala, do quadro negro e da carteira usando o passo e o
palmo, cada grupo deverá repetir no mínimo duas vezes o processo trocando o
aluno que executou a medição e anotar os resultados para futura discussão com os
colegas.
Após o desenvolvimento da atividade o Professor deverá questionar com os
alunos os valores obtidos em cada grupo e qual o motivo de não ter um valor único
como resultado na turma toda. Chegando assim a mesma conclusão que levou os
povos antigos a deixarem de usar estas unidades de medidas de comprimento,
ficando claro a necessidade de ter uma unidade de medida padrão. O vídeo
proposto aborda além da história das unidades de medidas de comprimento a
necessidade que os povos tiveram de fazer a padronização destas unidades como
solução para diversas divergências encontradas em medições.
Para o desenvolvimento desta atividade serão reservadas um número de 3
horas/aulas, se necessário o assunto será retomado a seguir.
Vídeo disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=LQiM-5SSkaY >
acessado em 03/11/2016.
40
ATIVIDADE 4
O objetivo desta quarta atividade é fazer com que os alunos entendam a
conversão das unidades de medidas de comprimento e ainda que eles aprendam a
utilizar adequadamente os instrumentos de medidas de comprimento, como o metro
e a trena.
A aula será iniciada com algumas perguntas:
Qual a distância entre Castro e Socavão?
Qual o comprimento da sala?
Qual o comprimento do caderno?
Qual o comprimento da borracha?
Por que temos várias unidades de medidas de comprimento
diferentes?
Com as respostas dos alunos o Professor conduzirá a turma a uma
compreensão da escolha de qual unidade deve-se usar em cada caso fazendo com
que o aluno entenda a importância de saber realizar a transformação de unidades.
Em seguida os alunos assistirão um vídeo, que mostra as transformações de
unidades; receberão então uma folha com algumas atividades envolvendo as
unidades de medidas de comprimento que resolverão em dupla e, em caso de
dúvidas, contarão com o auxílio do Professor.
Encerrada as atividades em sala de aula os alunos serão divididos em grupos
com quatro alunos e conduzidos à horta onde participarão da construção de um
canteiro para futuro plantio de verdura, munidos de trena e metro cada grupo poderá
fazer as medições das dimensões do canteiro e compará-las em seguida. Sendo
esta atividade acompanhada e orientada pelo Professor para esclarecimento de
possíveis dúvidas.
Para a realização desta atividade estão previstas um número de 5
horas/aulas, se necessário o assunto será retomado a seguir.
Vídeo disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=yB8HjRq2pUo >
acessado em 03/11/2016.
41
João tem 1,56 m
Luis tem 161 cm
ATIVIDADE 4 – EXERCÍCIOS
Observe as unidades de medida a seguir e indique qual delas
seria mais adequada para cada caso. { quilometro (km), metro
(m), centímetro (cm), milímetro (mm) }.
A distância entre duas cidades ( ................... ).
O comprimento da quadra de esportes ( ................... ).
A altura de um aluno ( ................... ).
A largura da carteira ( ................... ).
A espessura de um lápis ( ................... ).
Dois alunos, após medirem suas alturas, entraram em uma
discussão para saber qual deles é o mais alto. Faça a conversão
de unidades e resolva este problema:
Faça as transformações das unidades abaixo:
a) 2,08 Km = ................. m g) 12 cm = .................. mm
b) 9 Km = ................ m h) 1620 m = ................. Km
c) 32,7 m = ................ cm i) 256 m = .................. Km
d) 5,08 m = ............... cm j) 158 cm = ................... m
e) 2,5 m = ................. mm k) 8 cm = ................... m
f) 3,5 cm = .................. mm l) 53 mm = ..................cm
42
ATIVIDADE 5
Nesta atividade 5 o objetivo esperado é fazer com que os alunos entendam
o conceito de perímetro de figuras planas e o conceito de área das principais figuras
planas e relacionem com algumas medidas agrárias mais usadas.
A aula será iniciada com a seguinte situação problema:
“Luis comprou um terreno conforme o esboço abaixo e pretende cercá-lo e
em seguida quer plantar grama em todo o terreno”. A questão é:
Quantos metros de cerca ele usará?
Quantos metros quadrado de grama
ele usará?
Mesmo a resolução sendo deixada para um momento seguinte com esta
questão o Professor esclarece para os alunos a diferença entre os dois conceitos,
pois ele pode associar o conceito de perímetro a cerca do terreno e o conceito de
área a superfície coberta pela grama. Em seguida os alunos assistirão três vídeos;
o primeiro expõe o conceito de perímetro de algumas figuras planas, o segundo
trabalha o conceito de área e o terceiro relembra algumas medidas agrárias. Após a
exposição dos vídeos o Professor retomará os conceitos abordados levantando a
questão do conhecimento e utilização de algumas medidas agrárias, a seguir os
alunos serão divididos em duplas e cada dupla receberá uma folha com atividades
envolvendo questões de área, perímetro e medidas agrárias que deverão resolver,
se necessário, com o auxílio do Professor e então fazer a comparação dos
resultados obtidos com os colegas. Para a aplicação desta atividade foram
reservadas 5 horas/aulas, mas se necessário for os conteúdos serão retomados em
um momento seguinte. O vídeo de perímetro está disponível em:
< https://www.youtube.com/watch?v=En9WTdkZW3U > acessado em 03/11/2016.
O vídeo de área está disponível em:
< https://www.youtube.com/watch?v=xyuL4Ikhmic > acessado em 03/11/2016.
O vídeo de medidas agrárias está disponível em:
< https://www.youtube.com/watch?v=9Z-- > acessado em 03/11/2016
43
Quantos metros de cerca ele usará?
Quantos metros quadrado de grama
ele usará?
Um alqueire = 24 200 m²
Um litro = 605 m² ,ou seja,
Um alqueire = 40 litros
ATIVIDADE 5 – EXERCÍCIOS
Relembrando que perímetro é a medida do contorno de
uma figura calcule o perímetro de cada figura abaixo.
a) b) c)
Se a área é a superfície limitada pelo perímetro de uma
figura calcule a área de cada figura abaixo
a) b) c)
Luis comprou um terreno conforme o esboço abaixo e
pretende cercá-lo e em seguida quer plantar grama em
todo o terreno. A questão é:
Júlio comprou um terreno medindo 3,5 alqueires e irá
dividi-lo em lotes com 5 litros de área cada para
revender. Usando a relação entre as medidas calcule
quantos lotes ele terá para revender.
44
ATIVIDADE 6
Como o objetivo desta sexta unidade é fazer com que os alunos operem
instrumentos de medição de comprimento como metro e trena, calculem área e
perímetro e reconheçam as figuras planas ao desenhá-las no papel, eles serão
divididos em equipes com quatro integrantes cada e voltarão novamente à horta
munidos de papel e lápis. Entre as atividades práticas desenvolvidas na horta, cada
equipe fará, com uso do instrumento adequado, as medições das dimensões dos
canteiros e da horta fazendo o registro para usar futuramente.
De volta a sala de aula o Professor poderá retomar a questão de qual
hortaliça entre as cultivadas seria mais rentável, qual usa o menor espaço, qual
exige menos trabalho (mão de obra), ou seja, qual delas seria a mais viável a ser
plantada para quem tem o interesse financeiro. Após as equipes fazerem um esboço
da horta e dos canteiros com as medidas recolhidas anteriormente na atividade
prática o Professor poderá levantar algumas questões, como:
Se apareceram valores diferentes, qual o motivo?
Quais foram as figuras planas observadas durante a atividade?
Qual o comprimento da cerca da horta? (perímetro)
Como calcular a área ocupada pela horta?
Qual o perímetro dos canteiros?
Qual a área dos canteiros?
Qual hortaliça das observadas ocupa maior área? E qual ocupa a
menor?
Para o desenvolvimento destas questões as equipes farão a troca de
informações coletadas a fim de chegar a um consenso quanto aos valores
recolhidos. Durante a resolução das questões cada equipe contará com o auxílio do
Professor, caso haja necessidade. Para esta sexta atividade serão reservadas um
número de 5 horas/aulas, sendo que, se houver dúvidas, este assunto será
retomado posteriormente.
45
ATIVIDADE 7
ESCALA
“A escala muito utilizada para representar a relação de proporção entre a
área real e a sua representação gráfica. É a escala que indica o quanto um
determinado espaço geográfico foi reduzido para “caber” no local em que ele foi
confeccionado em forma de material gráfico. A final, a escala é a proporção
entre a medida usada no desenho e a medida real”.
Nesta sétima atividade o objetivo é trabalhar com os alunos o conceito de
escala, utilizar algumas escalas simples e fazer uma planta baixa da horta em papel
milimetrado utilizando o esboço e medidas já registradas anteriormente. A aula será
iniciada com um vídeo abordando o tema de escalas, após assistirem o vídeo o
professor retomará o assunto ressaltando a importância de usar escalas para a
representação de terrenos, para fazer planta de casas, etc. e juntamente com os
alunos ele poderá trabalhar a conversão de algumas escalas simples, como: 1 : 100,
1 : 200, e outras.
Em seguida a turma será dividida em duplas e cada dupla receberá uma
folha de papel milimetrado, onde farão a representação gráfica dos canteiros, os
espaços entre eles e a área total da horta utilizando uma escala adequada para as
medidas. Durante a execução desta atividade os alunos contarão com o auxilio do
Professor que acompanhará o desenvolvimento dos cálculos esclarecendo possíveis
dúvidas. Para trabalhar o conceito de escala e fazer a planta baixa da horta serão
utilizadas 5 horas/aulas, mas se necessário o assunto será retomado a seguir.
Vídeo disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=zbzpdKx4sEA >
acessado em 03/11/2016.
46
11 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta unidade didática foi planejada de forma a oferecer um trabalho
diferenciado aos alunos do 6º ano e assim motivá-los à aprendizagem de alguns
conceitos matemáticos.
A metodologia escolhida foi a Modelagem Matemática, pois o aluno usará
conhecimentos já adquiridos, seu conhecimento informal do dia a dia em situações
de problemas reais envolvendo conceitos matemáticos de geometria, área,
perímetro, escala, unidades de medidas de comprimento e de área, fazendo a
ligação entre o conhecimento prático do cotidiano e os conceitos apreendidos
formalmente em sala de aula .
Foram elaboradas várias atividades, dentre elas algumas atividades práticas
criando para os alunos um ambiente real de aprendizagem onde eles farão parte
deste processo participando de todo o desenvolvimento do trabalho, onde farão
medições, e aplicarão os conceitos matemáticos na construção da planta baixa da
horta.
Pretende-se com este trabalho alcançar o objetivo que é mostrar aos alunos
que a matemática e os seus conteúdos de sala de aula estão presentes em todas as
atividades que realizamos em nosso dia-a-dia.
47
12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STAFIN, Maria Margaret .“Geometria do ver ao aprender a fazer uma questão
prática “, Cadernos PDE. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_p
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02/11/2016.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Escala Cartográfica"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/escalas.htm>. Acesso em 07/11/2016.
SILVA, Marcos Noé Pedro Da. "Medidas Agrárias "; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/matematica/medidas-agrarias.htm> .Acesso em
02/11/2016.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Básico.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica Estaduais. Curitiba: SEED/DEB.
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BIEMBENGUT, M. S.; HEIN, N. Modelagem matemática no ensino. 4. ed. São
Paulo: Contexto, 2005.
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nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2004.
KRIELOW, Laurdice Dieckel Lucietto. Modelagem Matemática como Metodologia
no Ensino da Geometria: Produção Didático-Pedagógica. SEED – Secretaria de
Estado da Educação. PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional. Planalto:
PR, 2011. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA
PARANAENSE, Volume II, 2012. 43 p.
48
MACHADO, Elisa Spode. Modelagem Matemática e Resolução de Problemas.
Porto Alegre, 2006. Dissertação de Mestrado. PUCRS – 140 p.
MENEGOTTO, Ivani Maria. O Uso do Material Dourado nas Quatro Operações.
Produção Didático-Pedagógica. SEED – Secretaria de Estado da Educação. PDE –
Programa de Desenvolvimento Educacional. Tupãssi: PR, 2012. O PROFESSOR
PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE, Volume II, 2012. 43
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SANTI, Adriana da Silva. Figuras Geométricas Planas. SMED – Coordenação
Pedagógica. Maio, 2015. Página da Internet. Disponível em:
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matematica-smed-maio-2015.html> Acessado em 02/11/2016
SOUZA, Reinaldo Carneiro de. Unidade Didática – “HORTA ESCOLAR: UMA
AÇÃO PARA A CIDADANIA. Produção Didático Pedagógica. SEED - Secretaria de
Estado da Educação. PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional. Ponta
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VALÉRIO, Elenice. Desenvolvendo Alguns Conceitos Matemáticos na
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PR, 2014. OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA
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