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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES
-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES
CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CURITIBA2009
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES
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SUMÁRIO
Apresentação...................................................................................................................3
Identificação....................................................................................................................4
Marco Situacional.. ..........................................................................................................6
Marco Conceitual............................................................................................................11
Marco Operacional .........................................................................................................17
Referências Bibliográficas..............................................................................................19
Proposta Pedagógica Curricular......................................................................................21
Artes.......................................................................................................................22
Biologia...................................................................................................................33
Ciências..................................................................................................................39
Educação Física......................................................................................................45
Ensino Religioso..................................................................................................... 50
Filosofia..................................................................................................................57
Física......................................................................................................................63
Geografia................................................................................................................69
História...................................................................................................................86
Língua Estrangeira Moderna – Inglês....................................................................103
Língua Portuguesa................................................................................................120
Matemática...........................................................................................................140
Química............................................................................................................... 153
Sociologia.............................................................................................................159
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Apresentação
“Nada grandioso pode fazer-se na vida sem um
poderoso sentimento”. (Lev S. Vygotsky)
O Projeto Político Pedagógico da escola pública por alguns anos resumiu-se a
algo construído apenas como uma tarefa burocrática para ser entregue aos órgãos
governamentais competentes, não cumprindo o objetivo de construir coletivamente a
identidade da escola pública, democrática e de qualidade. O atual momento de
retomada e explicitação do seu real significado traz à tona as necessárias discussões
acerca do papel que a escola pública tem desempenhado, fruto de uma construção
histórica e das suas possibilidades transformadoras, bem como de seus limites. Tais
discussões só fazem sentido se envolverem o conjunto das pessoas que trabalham na
escola, seus alunos e a comunidade da qual ela faz parte. Portanto, a metodologia
utilizada para a construção do presente texto é o trabalho coletivo, objetivando
identificar as percepções, interesses e necessidades de todos os envolvidos.
A partir do diagnóstico da realidade que temos e de um referencial teórico que
contemple nossas necessidades, o Projeto Político Pedagógico indica um caminho a
seguir, com a valorização das práticas educativas que têm atingido os seus objetivos e
a reformulação e substituição de modos de agir incoerentes com a proposta de
atendimento a todos, independentemente de sua condição social. Dessa forma, cada
escola constrói um Projeto único por tratar-se de uma realidade específica, singular,
que compõe uma unidade maior.
Entendemos que o texto escrito do nosso Projeto Político Pedagógico expressa
essa participação coletiva na dinâmica da escola e apenas cumprirá o seu papel na
medida em que for vivenciado no cotidiano, repensado e re-elaborado à luz de uma
teoria da educação e dos nossos erros e acertos, com o objetivo de criar alternativas de
ação. A relação pedagógica que se estabelece em sala de aula constitui-se no núcleo da
nossa prática educativa escolar e, portanto, do Projeto Político Pedagógico da escola, o
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qual, reiteramos, não é pronto e acabado, mas sim um documento de referência,
devendo ser revisto e reconstruído quando necessário.
Identificação
1. Nome do Estabelecimento
Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães (CESMAG)
2. Localização
Avenida Cândido Hartmann, nº 1650, Bairro Mercês, Município de Curitiba, Estado do
Paraná.
3. Dados históricos
Meados de 1905 – fundada a primeira escola no então bairro São Nicolau,
hoje Mercês, em um terreno de propriedade do Sr. Nicolau Pinto, comerciante e
primeiro morador da localidade. Mais tarde passou a chamar-se “Casa Escolar São
Nicolau”, funcionando com somente quatro salas de aula.
10 de Setembro de 1958 – com o aumento da população foi criado o
“Grupo Escolar São Nicolau”, no governo do Sr. Moysés Lupion, com o
funcionamento de apenas quatro séries.
17 de Dezembro de 1969 – criado o “Ginásio Estadual Senador Manoel
Alencar Guimarães” com a inclusão de 5ª a 8ª séries.
23 de Dezembro de 1975 – reconhecimento do ensino de 1º e 2º graus e
Ensino Especial através do Decreto nº 1364.
23 de Dezembro de 1981 – reconhecimento dos cursos de 1º Grau Regular
e Técnico em Contabilidade, pela Resolução de Reconhecimento nº 3135, passando
a chamar-se “Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães” - Ensino de 1º e
2º Graus.
Década de 1990 – reforma e ampliação do prédio, destacando-se a
construção do ginásio de esportes e anexo para abrigar o laboratório de informática.
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1997 – início do processo de cessação da Habilitação Técnico em
Contabilidade, em função da adequação à Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional 9394/96.
05 de Novembro de 2005 – realização nas dependências do Colégio da
“Festa do Centenário” do CESMAG, com a presença de autoridades municipais e
estaduais, antigos e atuais diretores, funcionários, professores, alunos e
comunidade.
2009 – inauguradas as canchas de areia e o campo de grama, ampliando a
área de ocupação do terreno para aproximadamente 9.500 m².
4. Cursos ofertados
Nosso colégio oferta atualmente o Ensino Fundamental e o Ensino Médio assim
organizados:
Ensino Fundamental com duração de 08 (oito) anos, conforme a legislação,
abrangendo:
a) séries iniciais, Ciclo Básico de Alfabetização, no período vespertino, com cessação
gradativa a partir de 2006;
b) séries finais, compreendendo 5ª a 8ª séries com duração de 04(quatro), ofertados
nos períodos matutino e vespertino;
c) Sala de Recursos destinada a atender sistematicamente, em contra-turno, os
alunos de classe comum, das séries iniciais do Ensino Fundamental, cujo
desenvolvimento educacional exija atendimento complementar individualizado ou
em grupo, sob a orientação de professor especializado (art. 27 da Deliberação
20/86);
d) Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática destinadas a
atender, em contra-turno, os alunos de 5ª série que apresentem defasagem de
conteúdos de 1ª a 4ª séries.
Ensino Médio – etapa final da Educação Básica, com duração de 03 (três)
anos, ofertados nos períodos matutino, vespertino e noturno.
5. Número de alunos
819 ( oitocentos e dezenove) alunos.
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Marco Situacional
Ao analisarmos a realidade específica de nossa escola, não podemos perder de
vista nossa história recente, pois a educação sofre o impacto de múltiplas
determinações: sociais, econômicas, políticas, ideológicas, etc. A partir da década de
70, o neoliberalismo alterou a ordem mundial, intensificando-se no Brasil, nos anos 90
quando passou-se a condenar e restringir a intervenção do Estado na vida da
sociedade, pregando a liberdade de mercado, o qual passa a regular as relações
humanas. Neste contexto a educação é entendida como um serviço que cada um
obtém conforme sua capacidade e seu poder aquisitivo, reduzida a uma condição
regulada pelo mercado. Ocorre a transposição de conceitos empresariais para a escola,
como eficácia e racionalização dos recursos. Exemplo disso é a ênfase atribuída aos
produtos da educação expressos em estatísticas, em detrimento da análise do processo
educativo como um todo e a “extinção” dos pedagogos nas escolas, quando os
licenciados passaram a ocupar os cargos de Supervisão e Orientação Educacional,
processo equivalente ao enxugamento do organograma das empresas.
Nesse cenário a concepção neoliberal trouxe consequências desastrosas para a
educação pública a qual, por ser um direito não pode ser tratada como mercadoria.
Para suprir a escassez de recursos houve o incentivo às parcerias público-privadas,
crescendo o papel das agências internacionais financiadoras da educação como o
Banco Mundial, e das políticas compensatórias. A autonomia das escolas públicas
acabou traduzindo-se em abandono, pois, por fazerem parte de um sistema de ensino,
não podem prescindir de uma política global de educação. Nessa perspectiva,
acentuou-se o individualismo e a competitividade nas escolas, uma vez, que considera-
se o próprio aluno como o único responsável por seu fracasso escolar, reproduzindo
assim a ideologia neoliberal que legitima a livre competição e o capitalismo selvagem.
Diante de tal quadro é fundamental retomar a educação pública sob uma
perspectiva progressista, entendendo a escola pública como um direito expresso na
legislação vigente, como um espaço de socialização do saber elaborado às camadas
populares que, apesar de seus múltiplos condicionantes é um espaço de possíveis
transformações. É, pois, sob esta ótica que procuramos descrever nossa realidade.
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Com relação à aprendizagem de nossos alunos obtivemos os seguintes índices no
ano de 2008:
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 79,90% 17,30% 2,60%
3ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%
4ª SERIE 93,70% 6,20% 0,00%
5ª SERIE 80,20% 17,10% 2,60%
6ª SERIE 79,80% 17,30% 2,80%
7ª SERIE 75,60% 20,00% 4,30%
8ª SERIE 73,30% 24,40% 2,20%
MEDIO REGULAR - TOTAL
74,00% 15,30% 10,50%
1ª SERIE 63,90% 23,40% 12,60%
2ª SERIE 76,70% 13,30% 9,80%
3ª SERIE 88,70% 3,30% 7,80%
Tais dados estatísticos confirmam que vivemos uma realidade ainda muito
distante daquela que desejamos para nossa comunidade escolar. Os índices de evasão
reiteram a necessidade de lutarmos pela permanência do aluno na escola pública, pois
se ao longo dos últimos anos conquistamos um grande avanço no que se refere ao
acesso das mais diferentes camadas da população brasileira ao ensino público e
gratuito, contemplando assim o princípio da sua universalização, não conseguimos
ainda garantir a permanência de todos na escola. É evidente que tal permanência não
depende apenas da qualidade do ensino ofertado, pois envolve questões econômicas,
políticas, sociais, familiares, etc. Por outro lado, a escola não pode usar tais entraves
como justificativa para a evasão do aluno, isentando-se assim de sua responsabilidade.
Com relação à repetência, os altos índices indicam a urgência que temos em
melhorar a qualidade do ensino, rearticulando-o em face das novas necessidades e
demandas que vão surgindo. A reprovação parece ter sido incorporada por nós como
“natural”, como parte integrante do nosso cotidiano e consequência somente, da falta
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de empenho e dedicação aos estudos. Reverter este quadro apresenta-se como um
grande desafio, uma vez que este entendimento da reprovação na escola está, de
modo geral, enraizado em nosso sistema público de ensino nos diferentes níveis. É
necessário retomarmos a questão da reprovação em seu sentido mais amplo,
discutindo-a em sua complexidade e assumindo verdadeiramente o papel que nos
cabe, buscando a partir de um olhar crítico sobre nossas práticas educativas,
fundamentadas teoricamente por leituras, estudos e discussões, reverter o quadro que
temos.
Entendemos que, muitas são as variáveis que influenciam o processo ensino-
aprendizagem: as condições físicas e de vida do aluno, a relação professor x aluno, a
competência técnica do professor (sua formação teórica, metodologia utilizada) e o seu
maior ou menor compromisso com uma educação democrática, os recursos físicos
disponíveis, enfim, a gestão da escola como um todo e a forma como o trabalho
pedagógico está organizado.
Em nosso dia-a-dia, a indisciplina tem sido apontada como um dos principais
entraves à aprendizagem de nossos alunos e uma das principais fontes de stress dos
professores, uma vez que “rouba” o seu tempo útil de atuação em sala de aula. Muito
tempo se perde para resolver problemas de disciplina em detrimento da interação do
aluno com o conhecimento. Com isso, surgem sentimentos de impotência, irritação e
fracasso diante de alunos indisciplinados, os quais não organizam adequadamente o
seu tempo tanto em casa quanto na escola, bem como o seu material escolar, fazendo
com que as atividades fiquem incompletas, os trabalhos escolares sejam realizados
sem capricho, não contribuindo para a sua aprendizagem. Além disso, ocorrem
depredações ao patrimônio público como carteiras riscadas e paredes pichadas,
comportamentos desrespeitosos e inaceitáveis em um espaço que é de todos nós.
Entendemos que os comportamentos indisciplinados de nossos alunos são, em
parte fruto da realidade vivida na esfera familiar, reforçada pelo nosso momento
político e social. Não há como negar que, temos alunos que chegam à escola sem a
noção de limites e de alguns valores fundamentais que caberiam à família em primeira
instância, como respeito, justiça e solidariedade, os quais deveriam ser aprofundados,
vivenciados e internalizados na escola. Por outro lado, numa esfera social mais ampla
vivemos uma crise ética que contribui para que tenhamos comportamentos
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indisciplinados de crianças e adolescentes não só na escola como em outros espaços
sociais.
A escola, enquanto espaço social reproduz os conflitos, a crise de valores, a
desigualdade social, a violência, a exclusão social, o estilo de vida individualista tão
marcante em nosso país, onde os interesses particulares sobrepõem-se aos coletivos, e
os privilégios da classe política às necessidades da população. Tal constatação, no
entanto, não pode estar desvinculada do compromisso dos profissionais da educação
em rever a sua prática, re-estruturar o seu trabalho, para que alcance o seu objetivo,
ou seja, trabalhar com os conteúdos escolares de forma a levar à aprendizagem do
aluno, pois a indisciplina muitas vezes constitui-se em respostas a aulas
desinteressantes, a metodologias inadequadas àquele grupo de alunos e ao número
insuficiente de funcionários, que dificulta a organização dos alunos nos períodos de
recreio, entrada e saída da escola, entre outros possíveis fatores.
Quanto à avaliação da aprendizagem, entendemos que temos que buscar uma
prática avaliativa que não tenha um fim em si mesma, que não estabeleça como
objetivo principal a classificação, a atribuição de nota ao aluno, mas que seja um ponto
de partida para a intervenção e reformulação do processo de ensino. Conforme o
disposto na Deliberação do CEE nº 07/99 e em nosso Regimento Escolar, os professores
utilizam instrumentos diversificados, buscando valorizar a reflexão, a crítica, o
estabelecimento de relações entre os conteúdos trabalhados e não somente a
memorização e repetição da matéria estudada.
A recuperação paralela dos estudos é motivo de inquietação para nossos
professores, uma vez que para atingir de fato seu objetivo deveria ser realizada em
contra-turno. Na prática o que temos efetivamente realizado é uma recuperação
simultânea, com o professor retomando a explicação da matéria de outras maneiras,
procurando sanar as dúvidas e dificuldades de todos, durante a aula. É necessário
portanto que avancemos nesta questão, construindo coletivamente (mantenedora,
professores e equipe pedagógica) meios para que a recuperação paralela se concretize
uma vez que está assegurada ao aluno na LDB (artigo 24).
No que se refere às relações de trabalho no interior da escola busca-se uma
convergência de ações, pois acreditamos que é necessária uma organicidade dentro da
escola, agindo da mesma maneira diante de situações semelhantes para que nosso
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aluno tenha clareza da intencionalidade do trabalho educativo. Isso não significa de
modo algum negar a especificidade, a “originalidade” do trabalho de cada professor,
marcado por suas concepções filosóficas e a variedade de situações que enfrentamos
na escola, a qual é essencialmente um espaço de convivência humana.
Com relação à estrutura física de nossa escola, identificamos uma relativa
satisfação da comunidade escolar, pois embora tenhamos aspectos a serem
melhorados e algumas necessidades como a revitalização e melhoria do laboratório de
Ciências, a construção de acessos a pessoas com necessidades especiais e a reforma
dos banheiros, contamos com salas de aula arejadas, espaço suficiente para a prática
de Educação Física, Sala de Recursos audiovisuais e pátios cobertos. É necessário assim
melhorar ainda mais as condições físicas, qualificando e ampliando os recursos já
existentes.
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Marco Conceitual
“Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua
ignorância se não supero permanentemente a minha”. (Paulo Freire)
A educação é um processo inerente às sociedades humanas, suas origens
confundem-se com as origens do próprio homem. Desde as comunidades mais
primitivas, passando pela Antiguidade Clássica e pela Era Medieval até a moderna
sociedade capitalista, o homem preocupa-se em inculcar nas novas gerações os
valores, padrões de comportamento e costumes eleitos pela sociedade ou por seu
grupo dominante como os modelos a serem assimilados e seguidos. Dessa forma a
educação é uma prática social, um produto histórico, o qual distingue e caracteriza os
grupos humanos. Este processo amplo se dá desde o nascimento do indivíduo e
permanece por toda a vida, pois estamos constantemente aprendendo nas inúmeras
experiências informais pelas quais passamos, através da interação com nossos
semelhantes e com o ambiente, seja na família, no trabalho, nos movimentos sociais,
nas instituições religiosas.
Já a educação escolar distingue-se por ser organizada, formal, dirigida e não
casual e espontânea. A escola é a instituição social que tem como função precípua o
ato de ensinar, garantindo a aprendizagem a todos os seus alunos. Em outras palavras,
o eixo organizador do trabalho na escola é a aprendizagem do aluno, a qual não ocorre
do mesmo modo nem ao mesmo tempo para todos. O saber elaborado torna-se saber
escolar na medida em que é organizado de maneira a garantir a socialização do
conhecimento. Para isso então é que todo o trabalho na escola é planejado deste ou
daquele modo, organizando-se um currículo por disciplinas, temas, ou ainda por
competências e habilidades, usando-se determinadas técnicas e métodos de ensino
conforme a concepção de homem, de mundo, de sociedade e de educação que orienta
a prática educativa.
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Portanto, a organização do trabalho na escola se define em função dos objetivos
que pretendemos alcançar e tem como centro o currículo escolar. O currículo
organizado por disciplinas tal como temos na grande maioria das escolas brasileiras e
também em nosso colégio sofre por parte de alguns educadores e estudiosos a crítica
de promover a fragmentação do conhecimento, levando o aluno a perceber as
diferentes disciplinas como áreas estanques, conteúdos que não se relacionam,
tampouco influenciam um ao outro. Mas entendemos que esta fragmentação ocorre
não pela organização do conhecimento em disciplinas mas sim em função da
concepção de ciência que orienta a prática docente.
Entendendo a ciência sob uma perspectiva positivista, que busca explicar o
mundo utilizando o método racional matemático em que todos os fenômenos são
previsíveis e mensuráveis, o saber escolar será mesmo fragmentado. Levará o aluno a
entender que o conhecimento não sofre nenhuma influência da história e que o sujeito
que conhece é neutro, ou seja há uma separação entre o sujeito que investiga e o
objeto investigado.
Ao contrário, se a concepção que orienta a prática docente entende a ciência
como produção histórica, que sofre a influência do momento histórico e social, das
condições materiais de produção do conhecimento, a fragmentação é superada.
Partindo-se desta base histórico-social do conhecimento, da compreensão de que nem
todos têm acesso a ele e que o papel escola pública é garantir a sua socialização, o que
torna-se fundamental questionar é a forma de apropriação do conhecimento científico,
que deve ser participativa, crítica e não meramente memorizada e reproduzida. Nesta
perspectiva, a organização do currículo por disciplinas cumpre um papel didático para
melhor organizar o conhecimento escolar sem que isso signifique, necessariamente,
fragmentação.
Ainda em relação à visão de ciência, cumpre destacar o papel dos estágios
realizados pelos estudantes do Ensino Médio. Em nossa instituição de ensino não
ofertamos o Ensino Profissional, no entanto destacamos junto aos alunos do Ensino
Médio a relevância do estágio não-obrigatório como uma atividade opcional, não sendo
computado como componente curricular. Entendemos que o estágio não-obrigatório
propicia a vivência teórico-prática e portanto amplia a percepção do aluno em relação
ao conhecimento científico enquanto produção histórica e a compreensão das relações
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no mundo do trabalho, devendo seguir o disposto na legislação correspondente: Lei
Federal nº 11.788/2008, Deliberação nº 02/2009 – CEE e Instrução nº 006/2009 –
SUED/SEED.
A organização específica que define e caracteriza a educação escolar constitui-
se no objeto de estudo do pedagogo que, de acordo com a afirmação de Saviani “... é
aquele que domina sistemática e intencionalmente as formas de organização
do processo cultural que se dá no interior das escolas.” (1985, p. 28). Nossa
ação é intencional, deliberada, o que faz com que todos os espaços e intervenções no
cotidiano escolar tenham um caráter educativo, permeado pela afetividade, uma vez
que, mais do que um local de ensino e aprendizagem de conteúdos específicos, a
escola é um espaço de formação humana na qual o aluno tem a oportunidade de
conviver com o outro, reconhecendo a necessidade de respeitar limites e as diferenças
de cada um, bem como o cumprimento de regras na convivência humana. Portanto: “A
educação se faz, assim, também com a assimilação de valores, gostos e
preferências, a incorporação de comportamentos, hábitos e posturas, o
desenvolvimento de habilidades e aptidões e a adoção de crenças, convicções
e expectativas”. (PARO, 2001, p.38).
E, para que a educação assim concebida aconteça é fundamental que, como
afirma Paulo Freire: “... não se pense que a prática educativa vivida com
afetividade e alegria, prescinda da formação científica séria e da clareza
política dos educadores ou educadoras. A prática educativa é tudo isso:
afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico a serviço da
mudança ou, lamentavelmente, da permanência do hoje”. (2004, p.143)
O ato de ensinar na escola está permeado de aspectos subjetivos como valores,
referências teóricas, expectativas em relação ao comportamento e desempenho dos
alunos decorrentes das concepções de mundo, de homem e de sociedade que norteiam
o trabalho de cada professor e que definem o perfil de sua atuação. É, pois, neste
sentido que entendemos que o ato de ensinar não é neutro, mas sim uma atividade
política, independentemente de se ter ou não consciência disso na medida em que
contribui para a formação de diferentes sujeitos sociais. Ao orientarmos nosso trabalho
sob a perspectiva histórico-dialética que entende que o conhecimento é uma produção
histórica e que ao longo do tempo tem servido à subordinação das classes menos
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favorecidas pelas classes dominantes, contribuímos para a formação de sujeitos
participativos e críticos, preparados para desempenhar seu papel social e conscientes
das suas possibilidades de atuação com vistas à construção de uma sociedade mais
justa, seja no trabalho, na sua família, na sua igreja, no seu grupo social. Portanto, não
se trata de fazer política partidária na escola, tampouco de entender educação e
política como atividades equivalentes, pois, embora inter-relacionadas, são práticas
distintas que integram a prática social como um todo, mas sim de compreender que
“... a importância política da educação reside na sua função de socialização
do conhecimento. E realizando-se na especificidade que lhe é própria que a
educação cumpre sua função política”. (SAVIANI, 2003, p.89).
O processo de ensino na escola não existe por si só, mas na relação com a
aprendizagem uma vez que, o seu objetivo é assegurar o domínio de conhecimentos
sistematizados. Para isso, é preciso levar em conta o conhecimento que o aluno já tem,
o saber do senso comum que ele traz para a escola, fruto de sua história pessoal, para
que este conhecimento passe a um saber elaborado. Neste processo o conhecimento
não é aprendido passivamente pelo aluno. A unidade ensino-aprendizagem não se
efetiva quando o professor é o centro do processo, o que leva à simples memorização
mecânica do conteúdo. Do mesmo modo, a aprendizagem não acontece quando o
professor, de acordo com uma concepção escolanovista de educação, assume o papel
de mero “facilitador”, não estabelecendo regras e atividades que possam ser
cumpridas pelos alunos, ou seja, abstendo-se do seu papel de dirigente das situações
de aprendizagem escolar. Para que ocorra efetivamente a aprendizagem é necessário
que o aluno construa o seu conhecimento, pois “... o processo de ensino é uma
atividade de mediação pela qual são providas as condições e os meios para os
alunos se tornarem sujeitos ativos na assimilação de conhecimentos”.
(LIBÂNEO, 1990, p.89).
Além do conteúdo específico da disciplina que leciona, o professor precisa ter o
domínio de metodologias de ensino, planejando o seu trabalho visando garantir a
aprendizagem de todos os alunos, uma vez que tal processo não ocorre da mesma
forma para todos os educandos, distintos em suas condições físicas, intelectuais,
sociais e familiares. Em outras palavras, o desafio do professor em sala de aula é
garantir a aprendizagem de todos, reconhecendo que temos alunos concretos que
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partem de pontos diferentes, mas que, todos devem apropriar-se ativamente do saber
elaborado, construindo através do seu crescimento pessoal e intelectual uma
autonomia progressiva e consciente, contemplando assim o princípio do ensino público
enquanto direito do cidadão, expresso no artigo 5º da LDB 9394/96. A este respeito
Saviani afirma: “Estamos frente a novas realidades sociais desafiadoras. A
sociedade contemporânea, ao mesmo tempo em que se globaliza, que cria
novos patamares de progresso material, amplia também a exclusão social.
Nosso desafio é uma escola includente. Mas também uma escola atual, ligada
ao mundo econômico, político, cultural. A luta contra a exclusão social e por
uma sociedade mais justa, uma sociedade que inclua todos, passa
fundamentalmente pela escola, passa pelo nosso trabalho de professores”.
(2001, p.174).
E, a essa concepção crítica do papel da educação corresponde a ideia de uma
avaliação da aprendizagem enquanto meio de diagnosticar em que patamar situa-se o
aluno, o quanto a prática de sala de aula tem contribuído, ou não, para sua
emancipação. Através de uma avaliação no decorrer de todo o processo o aluno toma
conhecimento dos resultados de sua aprendizagem, organizando-se para as mudanças
necessárias (mais horas de estudo, maior concentração durante as aulas, realização de
todas as atividades propostas, cumprimento dos prazos de entrega de trabalhos, etc),e
o professor redireciona sua prática pedagógica. “O conhecimento não tem sentido
em si mesmo: deve ajudar a compreender o mundo, e a nele intervir. Assim
sendo, compreendemos que a principal finalidade da avaliação no processo
escolar é ajudar a garantir a construção do conhecimento, a aprendizagem
por parte dos alunos. Entendemos, pois, que o sentido da avaliação é o
seguinte: Avaliar para que os alunos aprendam mais e melhor”.
(VASCONCELLOS, 1994, p.46).
Uma avaliação assim concebida pressupõe a utilização de diferentes
instrumentos de avaliação que contemplem a heterogeneidade das nossas turmas,
sempre visando alcançar a progressiva autonomia intelectual e moral dos alunos e a
melhoria da qualidade de suas aprendizagens. E nesta concepção, a prova é um dos
instrumentos possíveis e não o único, tampouco o melhor e mais adequado para avaliar
as inúmeras situações de aprendizagem.
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Para que as mudanças aqui expostas passem do discurso à prática real, é
necessário superar formas conservadoras, centralizadoras de direção escolar, adotando
formas de organização do espaço e do trabalho escolar compatível com a gestão
democrática do ensino público, expressa no artigo 14 da LDB. Há que se considerar a
especificidade da direção escolar, pois, conforme afirma Libâneo: “ A direção da
escola, além de ser uma das funções do processo organizacional, é um
imperativo social e pedagógico. O significado do termo direção, tratando-se
da escola, difere de outros processos de direção, especialmente os
empresariais. Ele vai além daquele de mobilização das pessoas para a
realização eficaz das atividades, pois implica intencionalidade, definição de
um rumo, uma tomada de posição frente a objetivos sociais e políticos da
escola, numa sociedade concreta”. (2001, p.114).
Portanto, a escola pública só cumprirá um papel transformador na medida em
que cumpra o que lhe é específico, tendo como princípio a gestão democrática,
participativa do espaço escolar a qual pode efetivar-se através dos seguintes
instrumentos: a eleição de diretores, o redimensionamento dos Conselhos de Classe, a
formação e atuação do Conselho Escolar e Grêmio Estudantil, a eleição de alunos
representantes de turma, a criação de espaços de participação coletiva (pais,
professores, alunos, diretores e funcionários).
Diante de tais considerações, não podemos, no entanto, assumir uma postura
ingênua, acreditando que a educação por si só pode transformar a nossa sociedade em
outra menos injusta tampouco negar a sua importância nesse processo, pois: “É bem
verdade que a educação não é a alavanca da transformação social, mas sem
ela essa transformação não se dá. Nenhuma nação se afirma fora dessa louca
paixão pelo conhecimento, sem que se aventure, plena de emoção, na
reinvenção constante de si mesma, sem que se arrisque criadoramente”.
(FREIRE, 1993, p.53).
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Marco Operacional
A partir da definição da realidade escolar vivenciada e entendendo a educação
como prática social que permeia a vida da sociedade como um todo, definimos algumas
linhas de ação descritas a seguir, as quais, pretendemos que nos aproximem do
almejado pelo coletivo da escola, conscientes dos obstáculos a serem superados e da
necessidade da reavaliação contínua dessas orientações:
• Repensar a prática pedagógica a partir do contexto social local, estadual e
nacional;
• Buscar alternativas que viabilizem a melhoria do processo ensino-aprendizagem,
transformando ideias e ações criativas individuais em práticas coletivas;
• Oportunizar aos alunos o contato e o reconhecimento de diferentes
manifestações culturais para além da cultura presente nos livros didáticos como:
cinema, pintura, escultura música, literatura, etc, através de visitas a museus e
exposições e do trabalho com esses temas em sala de aula;
• Criar espaços de participação efetiva de todos através do planejamento e
execução de reuniões pedagógicas definindo uma pauta possível de ser
cumprida, evitando as discussões infindáveis de questões pessoais que podem
ser resolvidas de outra forma;
• Priorizar a formação continuada dos docentes através da criação de grupos de
estudo na escola e o incentivo a sua participação em cursos, simpósios, palestras
e projetos da SEED.
• Discutir formas de garantir condições para a efetiva recuperação paralela,
visando à melhoria da qualidade da aprendizagem de nossos alunos, reduzindo
progressivamente, nossos índices de reprovação e evasão;
• Efetivar um processo de avaliação coerente com uma educação emancipatória,
que priorize a aprendizagem do aluno e não a seleção e classificação, através de
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estudos e análise das situações de sala de aula dirigidas pelas pedagogas da
escola, envolvendo o coletivo dos professores;
• Construir coletivamente alternativas para realizar uma inclusão responsável na
escola, buscando uma rede de ajuda e apoio aos professores para que possam
trabalhar com alunos com necessidades especiais;
• Estabelecer, coletivamente, normas de conduta, regras a serem cumpridas pelos
alunos em sala de aula e em todo o ambiente escolar, necessárias à organização
do processo ensino-aprendizagem, construindo assim uma disciplina consciente e
participativa, e não imposta;
• Recuperar o sentido da intencionalidade do trabalho pedagógico, contrariando
práticas espontaneístas e baseadas em “achismos”;
• Definir uma unidade de ações, posturas e encaminhamentos necessários a nossa
realidade específica, baseada nas concepções explicitadas no marco conceitual
deste projeto, e que sejam internalizadas e vivenciadas, reduzindo a distância
entre o anúncio e a mudança, entre o discurso e a prática. Ou seja, buscar
incansavelmente, a coerência, virtude indispensável à prática docente;
• Construir o hábito da avaliação do trabalho coletivo e institucional para melhor
organizá-lo com vistas à melhoria da qualidade da aprendizagem de nossos
alunos.
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Referências Bibliográficas
FEIGES, Maria Madselva Ferreira. A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola pública: um roteiro de elaboração. Roteiro elaborado nos cursos de Extensão Universitária realizados entre UFPR/DEPLAE e APP/Sindicato, no período de 1998 a 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’água, 1993.
KUENZER, Acácia Zeneida. As mudanças no mundo do trabalho e a educação: novos desafios para a gestão. In: FERREIRA, Maura (org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL 9394/96.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Ed. Alternativa, 2001.
____________________ Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. In: Educar em Revisa, Curitiba: Editora da UFPR, n. 17, p. 153-176, 2001.
____________________ Tendências Pedagógicas na prática escolar. In: Revista da ANDE, São Paulo, n. 6, p. 11-19, 1983.
NUNES, Andréa Caldas Nunes. Gestão Democrática ou Compartilhada: uma (não) tão simples questão de semântica. In: Caderno Pedagógico nº 2. Curitiba, APP – Sindicato, março de 1999.
PARO, Vitor Henrique. Educação para a democracia: o elemento que falta na discussão da qualidade do ensino. In: PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre Educação. São Paulo: Xamã, 2001, p. 33-47.
PERRENOUD, P. A avaliação entre duas lógicas. In: PERRENOUD, P. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999, p. 09-23.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2003.
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____________________ Sentido da Pedagogia e Papel do Pedagogo. In: Revista da ANDE, v. 05, n. 09. São Paulo: Cortez, 1985, p. 27-37.
VASCONCELLOS, Celso dos 5. Concepção Dialética-Libertadora do processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad, 1994.
____________________ Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1994.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
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ARTE
A) Apresentação da disciplina
O desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética
proporcionada pela educação em arte permite ao aluno a construção de uma forma
particular de organizar, valorizar e externalizar experiências humanas vividas,
diferentemente das demais disciplinas, aperfeiçoando a sensibilidade, a percepção e a
imaginação.
O contato com a arte possibilita o respeito à diversidade cultural, bem como
compreender e relativizar os valores que estão nas bases de seus comportamentos, de
sua forma de pensar e agir, exercitando a imaginação, surpreendendo-se com a
capacidade e a riqueza da criatividade.
A disciplina de Arte/Artes possibilita ao aluno ser capaz de uma observação
crítica do seu universo cotidiano, da sua cultura, estabelecendo relações mais amplas
com seu contexto histórico e com outros períodos da história da humanidade, assim
podendo criar melhores condições para sua vida.
O entendimento da arte como mímeses e representação, considera que a arte
deve atingir maior semelhança com o modelo da realidade, levando em consideração
época, e lugar onde se encontra.
A arte como expressão revelou contradições de sociedade, dando suporte a uma
crítica social que representava os conflitos sociais internos e expressos artisticamente
pelos seus criadores.
Na arte como técnica o tema não é importante e sim a apresentação, a
estruturação e organização e não mais o que a obra representa ou expressa.
B) Objetivos Gerais
a) Levar o aluno a conhecer os elementos básicos formais, contextuais e de
análise, das linguagens artísticas.
b) Conhecer, produzir e manifestar-se artisticamente.
c) Aprofundar e aprender o objetivo de estudo em Arte.
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d) Observar criticamente o seu universo cotidiano.
e) Estabelecer relações com seu contexto histórico e de outros períodos.
f) Respeitar as diversas manifestações culturais.
C) Conteúdos estruturantes/básicos
Ensino Fundamental
5ª Série
ÁREA ARTES VISUAIS
Elementos Formais: ponto, linhas, formas básicas, cores,
Composição: bidimensional, figurativo, geométrica, técnica, pintura, escultura, arquitetura e cartazes (prevenção ao uso de drogas).
Movimentos e Períodos: Arte Grega, Arte Rupestre, Arte Egípcia, Arte Romana.
ÁREA TEATRO
Elementos Formais:criação de personagens, expressões corporais, gestuais, vocais e faciais.
Composição: técnicas, jogos teatrais, improvisação, máscaras, teatro de bonecos.
Movimentos e Períodos: Teatro Medieval, Greco – Romano, história do uso de máscaras, história do teatro de bonecos.
ÁREA DE DANÇA
Elementos Formais: movimento corporal, tempo, espaço.
Composição: ponto de apoio, formação de níveis ( alto, médio e baixo), deslocamento (direto e indireto ).
Movimentos e Períodos: Movimentos na Pré-História, Greco-Romana, Renascimento.
ÀREA DA MÚSICA
Elementos Formais:altura, duração, timbre.
Composição:ritmo, melodia
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Movimentos e Períodos: Greco-Romana, Oriental, Medieval
6ª Série
ÀREA DE ARTES VISUAIS
Elementos Formais: ponto, linha, textura, superfície, cor.
Composição: tridimensional, bidimensional, abstrato, figurativo, Técnicas: pintura, desenho (educação ambiental), escultura, modelagem, gravura, máscara,
Movimentos e períodos:Idade média, Renascimento, cultura afro-brasileira, arte indígena, arte popular, brasileira e paranaense.
ÁREA DE TEATRO
Elementos Formais:personagens: expressões corporais, vocais, gestuais.
Composição:técnicas e temas: jogos teatrais, mímica, improvisação, não violência, máscara.
Movimentos e Períodos: comédia dell' arte, teatro popular brasileiro.
ÀREA DE DANÇA
Elementos Formais: movimento corporal, tempo, espaço.
Composição: ponto de apoio, improvisação, deslocamento, formação, Gênero: folclórica,popular, étnica.
Movimentos e Períodos: dança popular: brasileira, paranaense, indígena.
ÁREA DE MÚSICA
Elementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade.
Composição: escalas, gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.
Movimentos e Períodos: música folclórica e popular, paranaense e brasileira.
7ª série
ÀREA DE ARTES VISUAIS
Elementos Formais: Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor.
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Composição:Contrastes, semelhanças, estilização, deformação, técnica: desenho, pintura, mosaico.
Movimentos e Períodos: Classicismo, neoclassicismo, Indústria cultural, arte no século XX, arte contemporânea.
ÁREA DE TEATRO
Elementos formais:Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Composição: Representação no cinema e mídias, texto dramático, sonoplastia.
Movimentos e Períodos:Indústria Cultural.
ÁREA DE DANÇA
Elementos Formais: Movimento corporal, tempo níveis e planos, espaço.
Composição:Níveis e planos, coreografia.
Movimentos e Períodos: Hip-hop, musicais.
ÁREA DE MÚSICA
Elementos Formais:Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Composição: Ritmo, melodia, harmonia.
Movimentos e Períodos: Indústria cultural, eletrônica, rap, rock, tecno, pop.
8ª série
ÁREA DE ARTES VISUAIS
Elementos Formais: Linha, forma, textura, superfície, volume, cor.
Composição:Bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato, técnica, grafite,desenho, escultura, perspectiva, semelhanças.
Movimentos e Períodos: Arte moderna e arte contemporânea, cultura afro-brasileira e africana.
ÁREA DE TEATRO
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Elementos Formais: Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, gênero e diversidade sexual.
Composição:Dramaturgia, cenografia, figurino, representação, improvisação.
Movimentos e Períodos: Teatro enganjado, teatro do oprimido, teatro do absurdo.
ÁREA DE DANÇA
Elementos Formais: Movimento corporal, tempo, espaço.
Composição: Ponto de apoio, deslocamento, níveis.
Movimentos e Períodos: Dança contemporânea.
ÁREA DE MÚSICA
Elementos formais: Intensidade, densidade.
Composição: Ritmo, melodia, harmonia.
Movimentos e Períodos: Música popular brasileira, música contemporânea, hip hop.
Ensino Médio
2ª Série
ÁREA DE ARTES VISUAIS
Elementos Formais: Arte; ilusão ou realidade? Cores, textura, superfície,
semiótica, estética.
Composição: Bidimensional, tridimensional, figura e fundo, técnica: pintura,
desenho, gravura. Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta.
Movimentos e Períodos: Arte ocidental, arte oriental, arte africana, arte
brasileira.
ÁREA DE TEATRO
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Elementos Formais: Teatro para quê? Personagem: expressões corporais, vocais,
gestuais e faciais.
Composição: Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica. Gêneros:
Tragédia, comédia, épico.
Movimentos e Períodos: Teatro Greco-Romano. Teatro Medieval, teatro brasileiro.
ÁREA DE DANÇA
Elementos Formais: A dança: quem dança? Movimento corporal, tempo, espaço.
Composição: Ponto de apoio, deslocamento.
Movimentos e Períodos: Dança moderna, dança contemporânea.
ÁREA DE MÚSICA:
Elementos Formais: Altura, duração, timbre.
Composição: Ritmo, melodia, harmonia, Escalas: Modal, tonal e fusão de ambos.
Gêneros: erudito, clássico, popular. Técnicas: Vocal, instrumental.
Movimentos e Períodos:Música popular brasileira, popular, indústria cultural.
3ª Série
ÁREA DE ARTES VISUAIS
Elementos Formais:Arte: quem faz? É para todos? volume, luz, semiótica, estética.
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Composição: Figurativo, abstrato, semelhanças, deformação, estilização, Técnica:
escultura, arquitetura. Gêneros: cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia.
Movimentos e Períodos:Arte Paranaense, arte popular, arte de vanguarda,
indústria cultural.
ÁREA DE TEATRO
Elementos Formais: Ação, espaço.
Composição: Encenação, leitura dramática,Gêneros: épico, representação nas
mídias, caracterização.
Movimentos e períodos:Teatro popular, indústria cultural, teatro engajado, teatro
renascentista.
ÁREA DE DANÇA
Elementos Formais: Movimento corporal, tempo, espaço.
Composição: Coreografia, Gênero: performance, moderna.
Movimentos e períodos: dança moderna, dança contemporânea.
ÁREA DE MÚSICA
Elementos Formais:Intensidade, densidade.
Composição: Ritmo, melodia, Escalas: Modal, tonal e fusão de ambos, Gêneros:
étnico, folclórico, pop, indústria cultural, Técnica: Eletrônica, improvisação.
Movimentos e períodos: engajada, oriental, africana.
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D) Encaminhamento metodológico
As aulas de Artes devem acontecer dentro de uma proposta didático-pedagógica
coerente, com metodologias participativas e facilitadoras ao diálogo, proporcionando a
experimentação estética das diferentes linguagens artísticas.
Os caminhos a serem percorridos pelos alunos dentro da “Arte-Educação”,
devem ser organizados por diversas técnicas pedagógicas como observação, pesquisa,
visitas, desafios, problematizações artísticas, jogos, composições, etc. de acordo com
os conteúdos da série.
Teorizar é quando utilizamos os métodos previamente estudados e assimilados
para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre arte. Para os alunos
poderem sentir e perceber é preciso que esses se familiarizem com diversas formas
de produção artística, que se apropriem e apreciem objetos da natureza e da cultura
em uma dimensão estética. O resultado do trabalho feito pelo aluno é o trabalho
criador, quer dizer, é o exercício da imaginação e criação, o qual é fundamental pois o
processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os
processos artísticos.
A metodologia refere-se também a determinação de métodos educativos, ou
seja, trajetórias pedagógicas, com procedimentos técnicos e proposições de atividades,
para os estudantes fazerem, apreciarem e analisarem os conteúdos de arte. Refere-se
ainda as escolhas de materiais e meios de comunicação para a produção artística e
estética nas aulas. A metodologia do ensino e aprendizagem nas aulas de arte, refere-
se então aos encaminhamentos educativos que visam a ajudar os alunos na apreensão
viva e significativa de noções e habilidades culturais em arte.
Três eixos norteadores darão um direcionamento as diferentes linguagens
artísticas no processo de conhecer e produzir arte.
• Conhecimento Estético:
Estes conhecimentos devem ser desenvolvidos em conjunto, envolvendo a
apreensão do objeto artístico específico, nos aspectos sensíveis e cognitivos,
favorecendo o pensar, o sentir e o perceber das várias linguagens artísticas:
teatro, música, dança e artes visuais.
• Conhecimento Artístico:
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O processo criativo de produção vai do imaginário do objeto artístico a
elaboração, terminando na produção do objeto artístico até o contato com o
público.
Envolvem-se neste processo as sínteses emocionais e cognitivas que expressam
saberes específicos a partir da experimentação de materiais, técnicas e elementos
formais básicos da música, da dança, do teatro e das artes visuais.
• Conhecimento Contextualizado:
Dar ênfase ao contexto histórico político, econômico e social dos objetos
artísticos que contribuem para a compreensão dos conteúdos de diferentes
linguagens artísticas.
E) Avaliação
O processo será contínuo, sempre reconhecendo indicadores das transformações
existentes nos modos de pensar e de fazer arte, através de um trabalho constante de
verificação e acompanhamento no ato de elaborar, assimilar e expressar os novos
conhecimentos artísticos.
Eles devem ser gradativamente apreendidos e desvendados, efetivando desta
forma, a participação de cada um, inserindo-se em sua sociedade.
Deve-se fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem
e de suas respectivas habilidades. Durante o ano estas tendências e habilidades,
devem ser constantemente observadas.
O diagnóstico é a base para planejar pois ainda que os conteúdos estejam
definidos, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento
que os alunos trazem consigo.
O conhecimento que o aluno adquire deve ser socializado entre os colegas e ao
mesmo tempo deve constituir referência para o professor propor abordagens
diferenciadas.
A avaliação diagnóstica assim se dará considerando a prática educativa como um
todo.
Como instrumentos de avaliação serão utilizados métodos diversificados como:
− cartazes
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− atividades registradas no caderno do aluno como: desenhos, pinturas, recortes e
colagens, etc.
− Maquetes
− apresentações envolvendo artes visuais, música, teatro e dança.
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F) Referências Bibliográficas
BOSI, A . Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática.
FERRAZ.M. FUSARI.M.R. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez.
FISCHER.E. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar.
HADDAD.D.A.,MORBIN.D.G. A arte de fazer arte. São Paulo: Saraiva.
KOUDELA.J.D. Jogos Teatrais. Campinas: Papiro.
OSTROWER.F. Universo da Arte. Ed. Campus.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para a
Educação Básica. Curitiba, 2008.
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BIOLOGIA
A) Apresentação da Disciplina
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. No entanto
os conhecimentos apresentados pela disciplina no Ensino Médio não resultam da
apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo
ser humano – seus paradigmas teóricos - que evidenciam o esforço de entender,
explicar, usar e manipular os recursos naturais.
O objeto de estudo da Biologia deve valorizar a contextualização dos
conhecimentos científicos, historicamente acumulados e sua correlação com o meio
ambiente em que o aluno está inserido, visando uma ação consciente e pró-ativa deste
indivíduo, no sentido de preservação e conservação dos recursos naturais.
Para a ciência, em especial para a Biologia, esta construção ocorre em movimentos
não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas e de busca
constante por explicações sobre o fenômeno VIDA. Organizar os conhecimentos
biológicos construídos ao longo da história da humanidade e adequá-los ao sistema de
ensino requer compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é
contemplada nos currículos escolares.
Refletir a partir de tal perspectiva significa pensar criticamente o ensino de
Biologia, as abordagens do processo e o vínculo pedagógico em consonância com as
práticas sociais para romper com o relativismo cultural, a pedagogia das competências
e com a supremacia das práticas sociais hegemônicas, implícitas numa prática
pedagógica que reduz a diversidade, enfatiza resultados, omitindo o processo histórico
de produção do conhecimento.
No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui
para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu
entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade
de relações.
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B) Objetivos gerais
• Formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem
seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua
complexidade de relações;
• Fornecer subsídios para que o aluno analise e discuta os interesses
econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica ;
• Compreender a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à
solução de problemas sócio-ambientais;
• Relacionar os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo
homem na diversidade biológica;
• Compreender que a Ciência é intrinsecamente histórica. Não somente o co-
nhecimento científico, mas também as técnicas pelas quais ele é produzido,
as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam;
• Pensar criticamente o ensino de Biologia, as abordagens do processo e o vín-
culo pedagógico em consonância com as práticas sociais.
C) Conteúdos estruturantes/básicos
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1ª Série
I – Mecanismos Biológicos
• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
II – Manipulação genética
• Mecanismos de desenvolvimento embriológico
• Transmissão das características hereditárias
III – Organização dos seres vivos
Sistemas biológicos,: anatomia, morfologia e fisiologia
2ª Série
I – Organização dos Seres Vivos e Mecanismos biológicos
• Classificação dos seres vivos
• Critérios taxonômicos e filogenéticos
II – Biodiversidade
• Dinâmica dos ecossistemas
• Relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente
3ª Série
I – Manipulação genética
• Teorias evolutivas
• Transmissão das características hereditárias
• Organismos geneticamente modificados
II – Biodiversidade
• Dinâmica dos ecossistemas
• Relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente
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III – Organização dos seres vivos
• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
IV - Mecanismos biológicos
• Mecanismos de desenvolvimento embriológico
D) Encaminhamentos metodológicos
• Aulas expositivas: leitura e interpretação de textos de apoio, fundamentada na
explicação oral do professor. RECURSOS UTILIZADOS: livro didático, textos
complementares, desenhos esquemáticos, material multimídia( TV pendrive,
vídeos ilustrativos);
• Aulas práticas no laboratório de Biologia: demonstração de fenômenos físicos,
químicos e biológicos seguidos de observação, confecção de materiais e
preenchimento de relatórios. RECURSOS UTILIZADOS: microscópio de projeção,
reálias, vidrarias, instrumentos de laboratório, materiais recicláveis, etc.
• Aulas de campo: atividades extra-classe ( museus, parques, ) em ambientes em
que seja possível fazer observações e relatos acerca dos conteúdos trabalhados,
relacionando-os ao ambiente. RECURSOS UTILIZADOS: prancheta, papel, lápis e
roteiros de visita, máquina fotográfica;
• Aulas de fundamentação teórica em sala de aula, biblioteca e laboratório de
informática seguidas de diálogos e debates. RECURSOS UTILIZADOS: referencial
teórico, internet, orientação e explicações do professor.
• Exercícios de revisão e complementação do conteúdo, realizados em sala de aula
ou como tarefa de casa.
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E) Avaliação
Os critérios de avaliação para a disciplina de Biologia consistem em verificar em
que medida o aluno é capaz de:
• Fazer uma análise crítica sobre o conteúdo estudado no sentido de promover um
conhecimento mais amplo sobre o mesmo;
• Agir no ambiente de forma pró-ativa no sentido de preservá-lo e promover uma
melhor qualidade de vida para si e para os demais seres vivos;
• Relacionar os conhecimentos científicos às alterações produzidas pelo homem na
diversidade biológica;
• Compreender a importância de valorizar a biodiversidade para a manutenção do
equilíbrio do planeta.
Como instrumentos de avaliação serão utilizados provas mensais( individuais,
sem consulta), exercícios, relatórios e pesquisas com registros sistemáticos no
caderno do aluno ou entregues ao professor, apresentação de seminários com
roteiro de pesquisa, exercícios de revisão ( retomada de conteúdos).
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F) Referências Bibliográficas
ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto. ano 7, n. 40, out/dez, 1988.
BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares do
Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. et alii. Biologia. Volume único. Ed. Ática.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para a
Educação Básica. Curitiba, 2008.
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CIÊNCIAS
A) Apresentação da disciplina
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
que resulta da investigação da natureza. Entende-se por natureza o conjunto de
elementos integradores que constituem o Universo.
A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento
científico evolui pela observação de regularidades percebidas na natureza. Tal
conhecimento proporciona uma cultura científica com repercussões sociais,
econômicas, éticas e políticas. Conceituar ciência exige cuidado, sendo necessário
investigar a história do conhecimento científico. Assim, analisar o passado da ciência e
daqueles que a construíram significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a
natureza.
De acordo com Gaston Bachelard há três grandes períodos do desenvolvimento
do conhecimento científico:
− estado pré-científico: superação das explicações míticas;
− estado científico: um único método científico para a compreensão da natureza;
− estado do novo espírito científico: produção e divulgação científica.
Na atualidade, se o ensino de Ciências representasse a superação dos estados pré-
científicos e científicos o processo de produção do conhecimento científico seria
melhor vivenciado no âmbito escolar. O ensino de Ciências, no Brasil, foi
influenciado pelas relações de poder que se estabeleceram entre as instituições de
produção científica e políticas educacionais. Por décadas passamos por vários
mandos e desmandos em relação à maneira de transmitir o conhecimento científico
aos alunos.
B) Objetivos Gerais
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- Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente
estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los
e aprimorá-los;
- Compreender as ideias científicas básicas, de modo que possa melhor entender
os fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e acompanhar as
descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação, avaliando os aspectos
éticos dessas descobertas;
- Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e
resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e redigindo
explicações para os fenômenos naturais, comunicando suas conclusões aos colegas
para que elas sejam debatidas com todos;
- Compreender que o conhecimento científico é construído pela cooperação dos
membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde ideias são discutidas e
criticadas, devendo-se respeitar os indivíduos que as formularam sem preconceitos ou
discriminação de qualquer ordem;
- Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da tecnologia e às
mudanças na sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e
está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas
aplicações podem servir a interesses diversos;
- Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, inclusive
nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas
relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta;
- Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a
contribuir para a melhoria das condições gerais de vida de toda a sociedade;
- Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que
contribuam para a saúde individual e coletiva.
C) Conteúdos estruturantes/básicos
Entende-se como conteúdos estruturantes, conhecimentos de grande amplitude,
considerados fundamentais para a compreensão do objeto de estudo. De acordo com
as Diretrizes Curriculares Estaduais são 5 os conteúdos estruturantes na história da
ciência: Astronomia – Matéria – Sistemas biológicos – Energia – Biodiversidade.
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A partir dos conteúdos estruturantes seleciona-se os conteúdos básicos que os
tornam mais detalhados, devendo estar adequados ao nível de desenvolvimento
cognitivo do estudante. Em todas séries buscar-se-á uma abordagem contextualizada
de conteúdos pertinentes às Leis 11645/08, 9795/99, 11343/06, 11733/97 e 11734/97,
atendendo à legislação vigente.
5ª Série
• ASTRONOMIA
o Sistema solar
o Movimentos terrestres
• BIODIVERSIDADE
o Teia e cadeia alimentar
o Relação entre os seres vivos
• MATÉRIA
o Constituição da matéria
• ENERGIA
o Transmissão de energia
o Conversão de energia
• SISTEMAS BIOLÓGICOS
o Organização celular
6ª Série
• SISTEMAS BIOLÓGICOS
• A célula
• Morfologia e fisiologia dos seres vivos
• ENERGIA
• Transmissão de energia
• BIODIVERSIDADE
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• Organização dos seres vivos
• Sistemática
7ª Série
• SISTEMAS BIOLÓGICOS
o Organização celular
o Morfologia e fisiologia do corpo humano
• BIODIVERSIDADE/ENERGIA
Cadeia alimentar
• Relações ecológicas
• Características dos seres vivos
8ª Série
• MATÉRIA/ENERGIA
o Propriedades da matéria
o Constituição da matéria
o Formas de energia
o Átomos
o Reações químicas
o Astros
o Gravitação universal
• BIODIVERSIDADE
o Interações ecológicas
• SISTEMAS BIOLÓGICOS
o Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Obervação: em todas as séries a abordagem dos conteúdos elencados será
apoiada pelas Leis 9795/99, 11645/08, 11343/06, 11733/97 e 11734/97, buscando-se
uma abordagem contextualizada dessas temáticas.
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D) Encaminhamento Metodológico
Para a efetivação do processo ensino-aprendizagem são utilizados:
− recursos pedagógicos/tecnológicos: livro didático, textos de jornais, revistas
científicas, quadro de giz, modelo didático, TV pendrive, computador, retroprojetor,
laboratórios.
− Recursos instrucionais: organogramas, mapas conceituais, gráficos, tabelas.
No decorrer do ano letivo são utilizados os recursos descritos acima em momento
oportuno e de acordo com o nível cognitivo de cada série. O livro didático é usado
como eixo norteador e complementado com aulas práticas(laboratórios de ciências e
informática), textos, e em casos específicos com atividades extra-classe como
visitas ao Parque de Ciências Newton Freire Maia, Museu da Copel, usina de
reciclagem de lixo(Campo Magro), etc.
−
E) Critérios de avaliação
A avaliação é realizada de forma sistemática, ao longo do período(bimestre) e a
partir de critérios avaliativos, que são:
− Conhecimentos que os alunos possuem sobre determinado conteúdo; a prática
social desses alunos; o confronto entre estes conhecimentos e os conteúdos
específicos; as relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso
cognitivo, ao longo do processo de aprendizagem. Como instrumentos de avaliação
são utilizados: provas, relatórios de aulas práticas, exercícios realizados em sala de
aula, pesquisas, debates, seminários, trabalhos individuais e/ou em grupo, tendo por
objetivo sistematizar o conhecimento do aluno, diagnosticando o seu nível de
aprendizagem. A recuperação de estudos dar-se-á com a retomada dos conteúdos
trabalhados e a reavaliação, conforme o disposto no Regimento Escolar.
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F) Referências Bibliográficas
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para a
Educação Básica. Curitiba, 2008.
GEWANDSNAJDER, Fernando. Ciências. 2ª. ed. São Paulo: Editora Ática, 2002.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
A) Pressupostos Teóricos
A Educação Física escolar atualmente, busca desenvolver o aluno nos aspectos
biopsicossocial, dando ênfase no ensino médio à prática regular de atividade física para
melhoria de sua qualidade de vida, fazendo o aluno entender e gostar de praticar.
Há uma preocupação dos professores em desenvolver as habilidades esportivas,
mas isso deve ser feito gradativamente, respeitando o crescimento dos adolescentes.
Uma boa sequência é desenvolver nas séries iniciais os fundamentos de cada
modalidade de uma maneira geral para que os alunos tenham a oportunidade de
conhecer e vivenciar todos eles.
Já nas séries finais pode-se trabalhar os esportes de uma maneira mais
específica, tendo a preocupação com a tática e a técnica mais apurada.
Deve-se utilizar os fundamentos esportivos para criar situações que possam
desenvolver nos alunos conceitos fundamentais tais como: respeito, companheirismo,
amizade, fraternidade; além de valências físicas específicas: força, velocidade,
resistência aeróbica entre outras.
B) Objetivo Geral
A aula de Educação Física na Educação Básica tem como objetivo geral o
desenvolvimento físico e mental. Ao incentivar os alunos a participarem de atividades
que envolvem movimentos corporais, a prática da Educação Física contribui para que
se estabeleçam relações equilibradas e construtivas entre os colegas, sem qualquer
forma de discriminação, valorizando atitudes de respeito mútuo, dignidade e
solidariedade em situações esportivas e lúdicas.
C) Conteúdos Estruturantes
Manifestações esportivas
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Manifestações ginásticas
Manifestações estético-corporais (dança e teatro)
Jogos, brinquedos e brincadeiras
D) Conteúdos por série (variando o grau de dificuldade em cada série)
Ensino Fundamental
5 a . e 6 a . séries:
Noções de higiene / exame médico
Vôlei
Basquete
Handebol
Futebol de salão
Dança
Ginástica
Jogos
Lutas
Noções de arbitragem e noções de regras
7 a . e 8 a . séries
Higiene / exame médico
Vôlei
Basquete
Handebol
Futebol de salão
Dança
Ginástica
Jogos
Lutas
Arbitragem e regras
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Ensino Médio
1ª Série
• VOLEIBOL
• HANDEBOL
• BASQUETEBOL
• LUTAS
• FUTEBOL DE SALÃO
• JOGOS
• ESPORTES/SAÚDE/LAZER/ALIMENTAÇÃO/DOPING
• POLÍTICA DESPORTIVA / PRÁTICA SOCIAL
• GINÁSTICA
• ARBITRAGEM
• 1º SOCORROS
2ª Série
• VOLEIBOL
• HANDEBOL
• BASQUETEBOL
• LUTAS
• FUTEBOL DE SALÃO
• JOGOS
• ESPORTES/SAÚDE/LAZER/ALIMENTAÇÃO/DOPING
• POLÍTICA DESPORTIVA / PRÁTICA SOCIAL
• GINÁSTICA
• ARBITRAGEM
• 1º SOCORROS
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3ª Série
• VOLEIBOL
• HANDEBOL
• BASQUETEBOL
• LUTAS
• FUTEBOL DE SALÃO
• JOGOS
• ESPORTES/SAÚDE/LAZER/ALIMENTAÇÃO/DOPING
• POLÍTICA DESPORTIVA / PRÁTICA SOCIAL
• GINÁSTICA
• ARBITRAGEM
• 1º SOCORROS
E) Encaminhamento Metodológico
Prática desportiva com ênfase na sociabilização do indivíduo, orientando para os
cuidados com o corpo, cuidados com a higiene pessoal, nutrição, condicionamento
físico, lesões no esporte e primeiros socorros nas lesões da prática desportiva, doping.
Aulas teóricas, práticas, palestras, painéis, jogos, etc.
F) Critérios de avaliação específico da disciplina
Prática – avaliativa, provas e exposições teóricas (apresentações de painéis dos
objetivos propostos), jogos, auto-avaliação nos objetivos trabalhados, provas práticas
(verificando a evolução técnica do aluno).
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G) Referências Bibliográficas
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez,
1992.
DARIDO S.C. RANGEL, I.C.A . Educação Física na Escola: iniciações para a prática
pedagógica. Rio de Janeiro: Quanabara Koogan, 2005.
D.EITNER. Fisioterapia nos esportes: primeiros socorros no esporte. São Paulo: Editora
Manole,1984.
KRAUSE. Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física
para a Educação Básica. Curitiba, 2008.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 2.ed. São Paulo.
Cortez. 1991.
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ENSINO RELIGIOSO
A) Pressupostos Teóricos
O estudo de diferentes manifestações do sagrado no coletivo, objeto da
disciplina de Ensino Religioso, é um direito de todos. A Constituição brasileira garante a
liberdade de crença e de expressão (art. 5º, inciso VI) e entende o sagrado como
componente importante para o pleno desenvolvimento da pessoa humana, fazendo do
ensino religioso “disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino
fundamental” (art. 210, § 1º). A Constituição entende que para viver democraticamente
em uma sociedade multicultural como a brasileira é preciso conhecer e respeitar as
diferenças culturais e grupos que a constitui. Ao mesmo tempo entende que a vivência
entre grupos diferenciados é marcada historicamente pelo preconceito, o que implica
adoção de políticas educacionais e sociais, de estratégias pedagógicas de valorização
da diversidade, a fim de superar a desigualdade étnico-religiosa. Para regulamentar a
questão, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/960), no seu
artigo nº 33 (que recebeu nova redação na Lei nº 9475/97) apresenta o Ensino
Religioso como parte integrante da Educação Básica, assegurando o “respeito à
diversidade cultural e religiosa no Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”.
Desta forma, o reconhecimento da importância dessa área do saber na formação
do cidadão é sempre acompanhada pelo respeito à diversidade cultural e religiosa no
Brasil, vedando o predomínio de qualquer religião nos sistemas públicos de ensino,
afastando o proselitismo ou dogmatismo de qualquer ordem, num compromisso com a
ética e com a democracia. Portanto, ao mencionar o respeito à diversidade cultural, a
lei quer garantir a presença de todas as religiões, crenças e práticas populares no
espaço escolar, fortalecendo o diálogo inter-religioso e a pluralidade. O que não poderia
ser diferente em um país multicultural, cuja população foi formada ao longo do tempo
por diferentes correntes migratórias, produzindo conflitos, mas também intercâmbio
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entre culturas e tradições. A construção de uma sociedade mais digna passa pela
constituição de relações solidárias e respeitosas entre seus membros. É ouvir e dar voz,
refletir e entender como os grupos se constituem culturalmente e como se relacionam
com o sagrado. É compreender suas trajetórias, suas manifestações, estabelecendo
relações entre culturas, com vistas à humanização dos sujeitos.
É nesse ponto que se justifica esse componente curricular: a religiosidade é uma
das expressões do ser humano, fazendo parte do processo civilizador da humanidade.
B) Objetivos Gerais
O objetivo do ensino religioso é analisar e compreender o sagrado como o cerne
da experiência religiosa do cotidiano, que nos contextualiza no universo cultural. A
partir desse objetivo geral, desdobram-se os objetivos específicos.
Reconhecer as manifestações do sagrado em suas práticas coletivas,
compreendendo que o sentimento religioso apresenta um caráter transcendente;
Identificar e respeitar as manifestações concretas do sagrado (objetivadas nos
espaços sagrados que compõem a paisagem religiosa), bem como valorizar os saberes
e as tradições religiosas (expressas nas escrituras sagradas, nas tradições orais e nos
meios);
Conhecer as bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas nas
quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas, entendendo-se como sistema
simbólico e de proteção cultural;
Entender o sagrado como construção histórico-social, agregando-se ao
patrimônio cultural da humanidade, e por consequência, à vivência do educando;
Formar para o exercício consciente da cidadania e convívio social baseado na
autoridade e respeito às diferenças.
C) Conteúdos estruturantes
5ª Série
• ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA
• Apresentação e explicação:
Orientações legais;
Objetivos;
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Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como
disciplina escolar.
• Valores humanos – reflexão e vivencia em sala de aula.
• RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Declaração Universal do Direitos Humanos e Constituição Brasileira;
Direitos a professar fé e liberdade de opinião e expressão;
Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
• LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares e peregrinações, de
culto, de reverência, principais práticas de expressão do sagrado nestes
locais;
Lugares da natureza: rios. Lagos, montanhas, grutas, cachoeiras;
Lugares construídos: templos e cidades sagradas.
• TEXTOS ORAIS E ESCRITOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes
tradições religiosas;
Literatura oral e escrita – cantos, narrativas, poemas, orações.
• ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
Principais características de organização;
Estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos;
Diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado;
Fundadores e/ou Líderes Religiosos;
Estruturas hierárquicas.
6ª Série
• UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos.
RITOS
Arquitetura religiosa, mantras, parâmetros dos objetos.
• FESTAS RELIGIOSAS
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Eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com diversos
objetivos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas
importantes;
Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
• VIDA E MORTE
O sentido da vida nas diferentes tradições religiosas;
Re-encarnação;
Ressurreição;
Ancestralidade;
Outras interpretações.
• DIVERSIDADES RELIGIOSAS
Organização da estrutura religiosa no Oriente e no Ocidente;
Fundadores e/ou líderes religiosos que modificam a sociedades;
A relação dos textos sagrados nas tradições do Oriente e Ocidente;
A ideia do Transcendente na visão tradicional e atual;
As religiões e a construção da paz no mundo de hoje;
Os diversos estilos de textos sagrados;
A paisagem religiosa ;
Influência das crenças religiosas na vida prática das pessoas;
Princípios éticos das diversas tradições religiosas.
D) Encaminhamento Metodológico
O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso pressupõe um
constante repensar das ações que subsidiarão este trabalho. A metodologia deve ser
flexível e adequada a cada conteúdo ou tema a ser desenvolvido, de modo a favorecer
a interação, o diálogo, a participação ativa e o compromisso com a vida.
O educador tem a liberdade de desenvolver o trabalho pedagógico de acordo
com seu próprio método, desde que suas práticas pedagógicas desenvolvidas
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respeitem as diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo
cultural dos alunos.
Uma das inovações propostas por estas diretrizes é a abordagem dos conteúdos
de Ensino Religioso, tendo como objeto de estudos o sagrado, que será a base da qual
serão tratados os conteúdos de Ensino Religioso.
Dessa forma, pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos, sem
desconsiderar a sua aproximação com as demais áreas do conhecimento.
Para que o Ensino Religioso contribua efetivamente com o processo de formação
dos educandos, foram indicados, a partir dos conteúdos estruturantes: a paisagem
religiosa, símbolos e textos sagrados a serem observados pelos professores.
A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de partir
de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas
ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam
de manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da
comunidade.
Deste modo, convém destacar que todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de
Ensino Religioso contribuíra para a superação do preconceito à ausência ou à presença
de qualquer crença religiosa; de forma de proselitismo, bem como da discriminação de
qualquer expressão do sagrado.
Assim, os conteúdos a serem ministrados não têm o compromisso de legitimar
uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um
espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e
celebrações.
A linguagem a ser utilizada deve ser pedagogicamente adequada ao universo
escolar, capaz de traduzir e decodificar o conteúdo, facilitando a compreensão e
assimilação do conhecimento; aberta ao diálogo, de forma a atender a pluralidade e
promover a troca de informações; questionadora, que facilite uma reflexão crítica, sem
pretender ser a verdade absoluta sobre os assuntos abordados; cativante que desperte
o interesse pelos conteúdos e o entusiasmo em aprender e otimista, que estimule o
encantamento pela vida e a disponibilidade em construir um mundo de paz.
As reflexões e análises são procedimentos que acompanham todo o processo e o
professor pode encaminhar com questionamentos, diálogos, problematizações que
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promovam a conscientização, o entendimento e a decodificação do objeto de estudo.
Essa decodificação progressiva permitirá ao educando abrir sua visão, desarmar-se do
preconceito, discernir, perceber a unidade na diversidade das tradições religiosas,
coma a defesa da vida, a busca de sentido e a necessidade da transcendência.
E) Critérios de avaliação específicos da disciplina
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação. Por isso não é
feito o registro de notas ou conceitos na documentação escolar. Isso deve-se do caráter
facultativo da matrícula na disciplina.
O que não impede a existência de avaliações. Pelo contrário, cabe ao professor a
implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de
apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetro os
conteúdos tratados e os seus objetivos. O registro forma do processo avaliativo é um
instrumento que permite à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis,
identificarem os progressos obtidos na disciplina.
O objetivo da avaliação é perceber a produção de conhecimento por parte do
aluno. O que se busca com o processo avaliativo é identificar em que medida os
conteúdos passam a ser referencias para a compreensão das manifestações do sagrado
pelos alunos. O que implica na observação do desenvolvimento de certas
características como: em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os
colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua; aceita as diferenças e,
principalmente, reconhecer que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da
identidade de cada grupo social; emprega conceitos adequados para referir-se às
diferentes manifestações do sagrado.
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F) Referências Bibliográficas
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer nº 04/98 de 29 de janeiro de 1998.
Diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental. Relatora Conselheira:
Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998.
Coleção Religiões do Mundo. São Paulo: Editora Brasileitura, s/d.
COSTELA, D. O fundamento epistemológico do Ensino Religioso. In:
JUQUEIRA,S;WAGNER,R.(orgs). O Ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Parâmetros curriculares
nacionais – ensino religioso. 2ª edição. São Paulo: Ave Maria, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso
para a educação Básica. Curitiba, 2006.
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FILOSOFIA
A) Apresentação da disciplina
A Filosofia surgiu na Grécia por volta do século VI a.C., rejeitando as interpretações
místicas que eram baseadas no sobrenatural onde aceitava-se a interferência de
agentes divinos nos fenômenos da natureza. Surge como pensamento reflexivo que
busca a definição rigorosa dos conceitos, a coerência interna do discurso, a fim de
possibilitar o debate e a discussão.
A etimologia da palavra filosofia vem do verbo grego phisophein, que significa em
sua estrutura verbal, amar a sabedoria, entendida como reflexão do homem acerca da
vida e do mundo.
Essa disciplina busca a articulação entre os conteúdos e a formação de cidadãos
conscientes de seu papel na sociedade, objetivando sua valorização.
São muitas as possibilidades para a construção de um programa de Ensino de
Filosofia entre as quais: a) divisão cronológica linear; b) divisão geográfica; c) divisão
por conteúdos.
A disciplina de Filosofia figura nos currículos escolares desde o ensino jesuítico,
ainda nos tempos coloniais, sob as leis do Ratio Studiorum.
A Filosofia deixa de ser obrigatória com a Lei 4024/61, e ela desaparece totalmente
dos currículos escolares do Segundo Grau durante a ditadura.
Em 1995 com a proposta curricular de Filosofia para o Ensino de Segundo Grau,
deixando de ser a aplicada nas escolas do Estado do Paraná.
Com a LDB 9394/96, o ensino de Filosofia começa a ser discutido. O artigo 36
determina que, ao final do Ensino Médio o estudante deverá “dominar os
conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania”.
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Atualmente em meio as polêmicas mundiais e brasileira acerca dos possíveis
sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um
espaço a ocupar e uma rica contribuição a dar.
B) Objetivos gerais
- Formação pluri-dimensional e democrática plena capaz de oferecer aos
estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações;
- Compreender as configurações de pensamento, de sua constituição histórica e
de seu funcionamento interno, tendo em vista a constituição de sistemas de
referência;
- Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos;
- Entender a reflexão crítica como processo sistemático e interpretativo do
pensamento;
- Produzir textos analíticos e reflexivos;
- Desenvolver procedimentos próprios de pensamento crítico.
-
C) Conteúdos Estruturantes/básicos
a) MITO E FILOSOFIA
Saber mítico e saber filosófico
Relação mito e filosofia
Atualidade do mito
O que é filosofia?
O deserto do Real
Ironia e Maiêutica
b) TEORIA DO CONHECIMENTO
Possibilidade do conhecimento
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As formas do conhecimento
O problema da verdade
A questão do método
Conhecimento e lógica
c) ÉTICA
Ética e moral
Pluralidade ética
Ética e violência
Razão, desejo e vontade
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas
A virtude de Aristóteles e Sêneca
Amizade
Prevenção ao uso indevido de drogas
d) FILOSOFIA POLÍTICA;
Relações entre comunidade e poder
Em busca da essência do político
Liberdade e igualdade política
Política e ideologia
Esfera pública e privada
Política e violência
Cidadania formal e/ou participativa
Violência contra a criança e adolescente
A democracia em questão
Educação fiscal
Movimentos sociais e a sub-política
Movimentos de afro-descendentes
Movimentos feministas
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Movimentos Agrários no Paraná
Movimento ambientalista
e) FILOSOFIA DA CIÊNCIA.
Concepções de ciência
A questão do método científico
Contribuições e limites da ciência
Ciência e ideologia
Ciência e ética
f) ESTÉTICA
Natureza da arte
Filosofia e arte
Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto
etc.
Estética e sociedade
Necessidade ou fim da Arte?
O cinema e uma nova percepção
D) Encaminhamento metodológico
Tem como objetivo a formação pluri-dimensional e democrática plena, capacitando
ao aluno compreender a complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações.
A Filosofia pode viabilizar interfaces com outras disciplinas para a compreensão do
mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte. Apresenta-se
com um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de
pensamento.
Na escola, a Filosofia pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de
criação e provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da
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imaginação, da investigação e da criação de conceitos. É preciso que o professor tenha
uma ação consciente e reflexiva, para não praticar uma leitura em que o texto seja um
fim em si mesmo, mas que suscite problematizações, leituras filosóficas e análises de
textos, organiza debates, sugere pesquisas, sistematizações. Faz-se fundamental que o
professor de filosofia no ensino médio pense “de maneira filosófica para construir
espaços de problematização compartilhados com os estudantes, a fim de articular os
problemas da vida atual com as respostas e formulações da história da Filosofia e com
a criação de conceitos.” (PARANÁ, 2008, p.53).
O trabalho com conteúdos estruturantes terá, de acordo com as diretrizes
curriculares de filosofia (PARANÁ, 2008 p.60), quatro momentos: a mobilização para o
conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.
É importante que o ensino de Filosofia seja permeada por atividades investigativas
individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter
dinâmico e participativo.
O Ensino de Filosofia pressupõe um bom planejamento que inclua leitura, debate,
produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja de fato a
Diretriz do Ensino.
E) Critérios de avaliação
A avaliação deve ser de forma diagnóstica não tendo finalidade em si mesma, tendo
como a função de subsidiar, redirecionar o curso da ação no processo ensino-
aprendizagem, buscando cada vez mais a melhoria da qualidade do seu desempenho
no intuito de alcançar o que se pretende.
O professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, percebendo a
sua capacidade de argumentar e de identificar os limites de suas posições. Também
deve trabalhar e criar conceitos.
Avaliação de Filosofia tem início com a mobilização para o conhecimento, coletando
o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo.
Assim, a avaliação se dará de forma contínua durante todo o processo do
conhecimento através de pesquisas, debates e demais atividades de acordo com as
metodologias utilizadas, realizadas individual ou coletivamente.
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F) Referências Bibliográficas
CORDI, Cassiano et ali. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia para a
Educação Básica. Curitiba, 2008.
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FÍSICA
A) Pressupostos teóricos
O Ensino de Física realiza-se, em geral, mediante a apresentação desarticulada de
conceitos, leis e fórmulas, distanciadas da vida do professor e do aluno. Esse modelo
prioriza a teoria e a abstração, pretendendo que o aprendizado aconteça pela
automatização ou memorização, e não pela construção do conhecimento, partindo da
ideia de que o aluno não conhece nada sobre os assuntos explorados e que suas
interpretações são distorcidas. Cabe ao professor apagar tais concepções, substituindo-
as pelo conhecimento científico historicamente produzido.
O conhecimento de Física deve começar pela pergunta, pela inquietação e pela
curiosidade. Cabe ao professor, antes de tudo, ensinar a perguntar. É necessário que o
ponto de partida seja uma situação concreta da vida e do cotidiano, como por exemplo,
os gastos com a conta de luz, o funcionamento de aparelho usado no dia-a-dia, etc.
Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria científica
implica, para o aluno, uma mudança na maneira de olhar determinado fenômeno.
Dessa forma, o ensino de Física deve promover o livre diálogo entre as ideias
científicas e as ideias dos alunos.
B) Objetivos gerais
A disciplina de Física deve acompanhar o contexto do momento vivido.
No Ensino Médio, a Física contribui para a formação de uma cultura científica
efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos
naturais.
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A Física é um conhecimento que permite investigar mistérios do mundo
microscópico, e ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia, criar
novos materiais, produtos e tecnologias.
É objetivo da Física possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem
de conteúdos específicos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno
consegue desenvolver suas próprias habilidades para exercer seu papel na sociedade e
estabelecer um pensamento crítico em relação ao cotidiano articulando com outras
áreas do conhecimento.
Os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático, privilegiando a
interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência a fim de que o ensino possa
ser articulado e dinâmico.
C) CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO:
1º ANO
CONTEÚDOS:
Cinemática
- cinemática escalar
- cinemática vetorial
- movimento circular
Dinâmica
- Princípios Fundamentais
- Forças no Movimento Circular
- Gravitação Universal
- Energia
- Conservação da Quantidade de Movimento
Estática
- Equilíbrio de um ponto material
- Equilíbrio de um corpo extenso
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Hidrostática
- Pressão
- Empuxo
2º ANO
CONTEÚDOS:
Termologia
- Termometria
- Dilatação Térmica
- Calorimetria
- Estudo dos Gases
- Termodinâmica
Óptica Geométrica
- Princípios Fundamentais
- Reflexão da Luz
- Refração da Luz
Ondulatória
- Ondas
- Acústicas
3º ANO
CONTEÚDOS:
Eletricidade
• Eletrostática
- Primeiros Conceitos
- Força Elétrica
- Campo Elétrico
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- Trabalho e Potencial Elétrico
- Capacidade de um condutor
- Capacitores
Eletrodinâmica
- Corrente Elétrica
- Estudo dos Resistores
- Associação de Resistores
- Medidores Elétricos
- Geradores e receptores
- Circuitos elétricos
D) Encaminhamento metodológico
Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos
que podem facilitar a ação do professor. Os temas centrais devem sempre ser
trabalhados buscando-se a interdisciplinaridade.
Planejando sua ação, o professor tem a possibilidade de saber exatamente
qual o ponto de partida e o de chegada para cada tema abordado em seu curso.
Cabe ao professor conduzir sua ação a partir de um plano de trabalho
estruturado.
A elaboração do Plano de Trabalho Docente possibilita a equipe de
professores refletir sobre a prática pedagógica, re-estruturando-a quando necessário. O
professor deve planejar a aula, definindo as dinâmicas que serão utilizadas para
promover a aprendizagem, os recursos que farão parte dessa aula e as atividades que
o aluno pode realizar para rever conceitos ou se preparar para a próxima aula.
Aulas expositivas sobre os temas centrais, produção de transparências
para integrar os conteúdos. É importante o uso de vídeos didáticos, com debates e
visitas técnicas programadas.
Recursos – giz, quadro de giz, textos, vídeos, TV multimídia.
Procedimentos:
- Aula expositiva;
- Trabalho individual;
- Trabalho em equipe;
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- Projeto (individual ou em equipe)
- Exercícios;
- Revisão.
E) Critérios de avaliação
A avaliação deve ter como objetivo fundamental fornecer informações
sobre o processo de ensino-aprendizagem como um todo, informando não apenas o
aluno sobre os seu desempenho em Física, mas também o professor sobre sua prática
em sala de aula.
A avaliação deve permitir ao professor rever sua prática pedagógica, possibilitar
ao aluno identificar seus avanços e suas dificuldades, levando-o a buscar caminhos
para solucioná-los, deve ser um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo
de ensino-aprendizagem em um ambiente de confiança e naturalidade.
A avaliação deve ser continuada, através da participação e desempenho do aluno
em classe, em instrumentos como: trabalhos, pesquisas, seminários, resolução de
exercícios, testes, debates, provas.
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F) Referências bibliográficas
ANJOS, Ivan Gonçalves dos. Física: Coleção Horizontes. Volume Único, IBEP.
BONJORNO. Física Completa. São Paulo: Editora FTD.
CARON, Wilson. Física. São Paulo: Editora Moderna.
FARID, Pauli. Física. Editora E.P.U.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para a
Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação.. Física – Ensino Médio – Volume Único.
Curitiba, 2006.
SAMPAIO, Jorge Luiz; CALÇADA, Caio Seguro – Física, volume único.
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GEOGRAFIA
A) Pressupostos Teóricos
A Geografia é uma ciência que estuda as relações do homem com a natureza e
principalmente as relações dos homens entre si. Juntamente com as demais disciplinas,
possui o papel de proporcionar situações que permitam ao educando pensar sobre o
tempo e o espaço que vivencia, mostrando a ele por exemplo, que a
internacionalização da economia e das informações mudaram as noções de tempo e
espaço e, consequentemente mudaram as relações de trabalho e de poder político
entre as nações.
O essencial do ensino de Geografia é despertar o interesse do aluno, visto que
essa disciplina tem ocupado um lugar não muito valorizado pela sociedade. Uma boa
estratégia é relacionar a experiência do aluno levantando situações problemáticas para
a percepção de que ele faz parte dessa realidade e que pode, principalmente, buscar
soluções mais humanas. A Geografia deve garantir aos alunos a leitura do mundo e as
diferentes formas de expressão sobre a sociedade em que vivemos, formando dessa
forma, sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente
o contexto social e histórico do qual fazem parte e que, pelo acesso ao conhecimento,
sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade. E, como parte
integrante do espaço geográfico, o aluno precisa primeiramente conhecê-lo muito bem
para tentar alternativas de solução.
B) Objetivos Gerais:
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- Reconhecer e comparar o papel da sociedade e da natureza na construção de
diferentes paisagens urbanas e rurais;
- Conhecer o lugar no qual se encontram inseridos, as relações existentes entre o
mundo urbano e o mundo rural e as relações que sua coletividade estabelece com
outros lugares e região;
- Compreender as consequências das transformações da natureza causadas pela
ação antrópica;
- Saber usar procedimentos básicos de observação analisando cada caso;
- Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar as informações
registradas e repassadas;
- Valorizar a responsabilidade de todo ser humano em relação a conservação do
meio ambiente;
- Identificar as mudanças ocorridas no espaço brasileiro nos âmbitos social e
ambiental.
C) Conteúdos estruturantes/básicos:
Ensino fundamental
5ª Série
I) A dimensão econômica do espaço geográfico
a) A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico
O trabalho e a transformação do espaço geográfico
b) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
Principais problemas urbanos no Brasil
Agricultura
Pecuária
c) Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção
Tipos de indústria e de comércio
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O rápido crescimento do turismo
II) A dimensão política do espaço geográfico
g) As diversas regionalizações do espaço geográfico
A divisão física e a divisão política das terras emersas
III) A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
a) A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos
O trabalho humano e a exploração dos recursos naturais na cultura afro-
brasileira e indígena
b) A mobilidade populacional e as manifestações socioespacias da diversidade
cultural
Distribuição espacial pelo território brasileiro das tribos indígenas
c) Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
Recursos naturais e atividades econômicas
IV) A dimensão socioambiental do espaço geográfico
a) A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
Problemas ambientais no campo: degradação dos solos, uso excessivo de
fertilizantes e agrotóxicos
Impactos ambientais resultantes da irrigação
Lixo urbano
Água e esgoto
Exploração dos recursos naturais no Brasil e fontes de energia
6ª Série
I) A dimensão econômica do espaço geográfico
a) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico
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Industrialização do Brasil
Concentração e desconcentração industrialização
b) A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações
Distribuição da renda no Brasil e a população economicamente ativa
Desemprego e seus fatores
Novas profissões
Os trabalhadores da economia informal
Trabalho infantil no Brasil
c) O espaço rural e a modernização da agricultura
Modernização do campo e o uso da terra
Concentração de terras
d) A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e
urbanização
População urbana no Brasil e no mundo
Urbanização e industrialização brasileira
II) A dimensão política do espaço geográfico
a) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro
Extensão do território
Limites territoriais
Expansão territorial
b) As diversas regionalizações do espaço brasileiro
Por que regionalizar?
Regionalização do IBGE
Os complexos regionais
Políticas regionais no Brasil
III) A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
a) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos
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Pesquisas sobre população
Distribuição da população brasileira
Mudanças nos números da população
Povos indígenas
Povos africanos
Gravidez na adolescência
b) Movimentos migratórios e suas motivações
O que é migração e por que as pessoas migram
Migrações internas e externas
c) Imigração para o Brasil
IV) A dimensão socioambiental do espaço geográfico
a) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção
Problemas ambientais nas cidades
O lixo nas cidades
Água e esgoto
Exploração e ocupação nas cinco regiões brasileiras
Desenvolvimento sustentável
Reservas extrativistas
7ª Série
I) A dimensão econômica do espaço geográfico
a) O comércio em suas implicações socioespaciais
O sistema capitalista e suas características
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações
Países desenvolvidos e subdesenvolvidos
Financiadores da economia mundial: FMI, Banco Mundial, OMC
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b) A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico
Regionalização da América por critérios socioeconômicos
Características da economia global e as transformações no espaço geográfico
Características dos blocos econômicos
A importância das transacionais na economia global
Indústria na América
Transformações do setor terciário no continente americano
c) As relações entre o campo e cidade na sociedade capitalista
Introdução à regionalização do mundo em bloco capitalista e socialista
Agropecuária na América
II) A dimensão política do espaço geográfico
a) As diversas regionalizações do espaço geográfico
Regionalização pelo critério físico do continente americano
Imperialismo
Características gerais da América
A América pré-colombiana
b) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
Política externa brasileira e as organizações internacionais
A nova ordem geopolítica mundial ( países do norte e do sul)
A força econômica e militar dos EUA
Economia canadense
Economia mexicana
III) A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
a) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos
Povos pré-colombianos
Índice de desenvolvimento humano
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b) Os movimentos migratórios e suas motivações
Relevo, clima e hidrografia americana
IV) A dimensão socioambiental do espaço geográfico
a) Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
Recursos naturais da América
8ª Série
I) A dimensão econômica do espaço geográfico
a) A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção
Globalização e desemprego mundiais
Quadro econômico da Europa, África, Ásia e Oceania
O papel das transacionais na globalização
Setor industrial da Ásia
Transição para a economia de mercado na Rússia
Introdução aos Tigres Asiáticos
b) O comércio mundial e as implicações socioespaciais
As economias frágeis e fortes do Leste europeu
Comércio entre os países da CEI
Tipos de organização econômica regional
O processo de modernização chinês
O comércio internacional e a economia da Oceania
c) A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico
Economia europeia: sua tecnologia e produtividade
Industrialização tardia e incompleta da África
Modelo da economia da Austrália e da Nova Zelândia
d) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial
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Instituições da União Europeia
O euro
Os desafios da CEI e do G8
II) A dimensão política do espaço geográfico
a) As diversas regionalizações do espaço geográfico
O mapa do mundo
O Estado
A nação
O território
b) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
Imperialismo europeu e a fragmentação territorial da África
A Guerra Fria
As razões dos conflitos regionais
A Europa Oriental e a crise do socialismo
CEI ( Comunidade dos Estados Independentes)
d) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
Primeira Guerra Mundial
Expansionismo territorial alemão
Segunda Guerra Mundial
III) A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
a) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos
Características demográficas da Europa, Ásia, África e Oceania
Crescimento demográfico e desigualdades sociais na Ásia
Políticas de controle demográfico da população asiática
Diversidade cultural e religiosa da Ásia
População e crise social na Rússia
Fome e doenças na África
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b) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
Cultura e sociedade de consumo mundial
Civilizações asiáticas e suas religiões
Desigualdades sociais e conflitos étnicos na Índia
c) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações
Conflitos atuais: as razões e os principais focos
Terrorismo na história da humanidade
Movimentos separatistas na Europa
Conflitos no Oriente Médio
Partilha da África e da Ásia
IV) A dimensão socioambiental do espaço geográfico
a) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção
Problemas ambientais do século XXI
Modelo econômico X meio ambiente
Urbanização e pressão sobre o meio ambiente na Ásia
Atividade científica na Antártida
Problemas ambientais na Europa
O desastre de Chernobyl
Ensino Médio
1ª Série
I) A Dimensão econômica do espaço geográfico
a) Conceitos fundamentais da geografia
b) A formação e transformação das paisagens
c) Localização e orientação
• Forma e movimento da Terra
• Coordenadas geográficas
• Bússola
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• Fusos horários
• Fusos horários brasileiros
• Horário de verão
d) Cartografia
• Evolução dos mapas
• Escalas
• Projeção cartográfica
• Representação gráfica
• Gráficos
• Sensoriamento remoto
• GPS
• SIG
II) A Dimensão Sócioambiental do espaço geográfico
a) Estrutura Geológica
• Rochas e Minerais
• Escala geológica do tempo
• Estrutura da Terra
• Deriva continental e placas tectônicas
• Províncias geológicas
• Estrutura geológica brasileira
b) Relevo Terrestre
• Formas e diferentes agentes
• Fisionomia da paisagem
• O relevo brasileiro e sua classificação
• O relevo submarino
c) Atmosfera
• Camadas
• Fatores do clima e do tempo
• Tipos de clima
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• Classificação climática do Brasil
d) Educação ambiental
Fenômenos climáticos: El Nino, inversão térmica, efeito estufa, ilhas de calor, chuvas
ácidas
e) Solo
• A formação do solo
• Fatores dos solos
• Erosão
• Conservação dos solos agrícolas
f) Hidrografia
Oceanos e mares
Bacias hidrográficas
Redes de drenagem
Bacias hidrográficas brasileiras
g) Biomas e formações vegetais
• Classificação e situação atual
• Desmatamento
• Características das formações vegetais
• Biomas e formações vegetais do Brasil
h) Educação ambiental
• Unidades de conservação dos biomas brasileiros
i) Educação indígena
• A situação atual dos indígenas nos diversos biomas brasileiros
2 ª Série
I)A Dimensão política dos espaço geográfico
a) Sistemas Econômicos
• Capitalismo e Socialismo
• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção
b) Globalização
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• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial
• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações
c) Subdesenvolvimento
• Origens e características
• IDH
• Divisão internacional do trabalho
d) História e cultura afro-brasileira
• Subdesenvolvimento no continente africano – origem e evolução
e) Educação fiscal
• As guerras fiscais que ocorrem devido à instalação de empresas transacionais no
mundo subdesenvolvido
f) A economia do período pós Segunda Guerra
• A reordenação geopolítica
• O mundo da Guerra Fria
• O mundo pós Guerra Fria
• Norte x Sul
• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
• Migrações e novos conflitos
II) A Dimensão econômica do espaço geográfico
a) O comércio e as implicações socioespaciais
• FMI
• Banco Mundial
• Gatt
• OMC
b) Blocos econômicos
• União Europeia
• Nafta
• Mercosul
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• Alca
• Apec
• SADC
c) Indústrias
• Fatores locacionais
• Tipos de indústrias
d) Educação fiscal
• Os incentivos fiscais oferecidos pelo governo para a instalação de indústrias
e) A produção mundial de energia
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
• Petróleo
• Carvão mineral e gás natural
• Energia elétrica
f) Educação ambiental
• Energia e meio ambiente
g) Industrialização nos países desenvolvidos
• Reino Unido
• França
• Estados Unidos
• Alemanha
• Japão
h) Industrialização nos países em desenvolvimento
• Rússia
• China
• Brasil
• México
• Argentina
• Tigres Asiáticos
• Índia
• África do Sul
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3ª Série
I) A dimensão econômica do espaço geográfico
a) Estrutura industrial brasileira
• Distribuição das indústrias
• A industrialização nas últimas décadas
b) A economia brasileira contemporânea
• Privatização e abertura econômica
• Planos econômicos
c) A produção de energia no Brasil
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico
• O consumo de energia
• Tipos de energia
d) Urbanização
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
• A urbanização contemporânea
• Violência urbana
• Rede e hierarquia urbana
• Cidades globais
• Urbanização brasileira
e) Educação ambiental
• Meio ambiente urbano
• Poluição do ar, do lixo, das águas
f) Atividades econômicas no espaço rural
• Sistemas de produção
• Resolução verde
• Biotecnologia, transgênicos e agricultura orgânica
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• Agricultura brasileira
II) A Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
a) Características e crescimento da população mundial
• População e nação
• Crescimento populacional
b) Fluxos migratórios e a estrutura da população
• Movimentos populacionais
• Movimentos migratórios e suas motivações
• Estrutura da população
• As manifestações socioespacias da diversidade cultural
c) A população brasileira
• Fluxos migratórios no Brasil
• Crescimento vegetativo e transição demográfica
• Estrutura da população
d) História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
• Formação da população brasileira
• Herança cultural indígena e negra
Observação: A cartografia e a geografia do Paraná são conteúdos tratados em
diferentes escalas no decorrer de todo o ano letivo.
D) Encaminhamento metodológico
A metodologia utilizada deverá ser dinâmica e variada, trabalhando com a
interdisciplinaridade permitindo ao aluno sistematizar as informações recebidas e
estabelecer comparações com o seu cotidiano e com outros dados obtidos de diversas
fontes através de:
- Aulas expositivas;
- Aulas de campo;
- Dinâmicas de grupos;
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- Leituras complementares para um trabalho mais amplo e formativo;
- Pesquisas;
- Seleção e recorte de reportagens de assuntos atuais;
- Atlas Geográfico (interpretação de mapas e gráficos);
- Vídeos.
Metodologia esta que visa um ensino dinâmico, moderno e atualizado que tem
como fator principal despertar a participação dos alunos nas aulas da disciplina de
Geografia e desenvolver a reflexão e preparar o educando para ser um sujeito atuante
e transformador na sociedade contemporânea.
E) Critérios de avaliação
A avaliação deve constituir-se tanto em meio de diagnóstico do processo ensino
aprendizagem quanto em instrumento de investigação da prática pedagógica. A
avaliação deve possibilitar o desenvolvimento do conteúdo numa dimensão criadora e
crítica que envolva o ensino e a aprendizagem, que configure um projeto de futuro
social, pela intervenção humana a partir da experiência do passado e compreensão do
presente.
Na avaliação do aproveitamento do aluno serão considerados: memorização,
observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação,
criatividade, formulação de hipóteses, entre outros. Como instrumentos de avaliação
serão utilizados: atividades e exercícios realizados em sala de aula e em casa,
comentários de textos e vídeos, construção de maquetes, interpretação de textos,
figuras e mapas, debates, provas escritas e provas de recuperação.
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F) Referências Bibliográficas
CARLOS, A.F.A. (org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo, Contexto: 2003.
CASTROGIOVANI, A.C. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS,
2003.
CASTROGIOVANI, A.C. O ensino da Geografia: práticas e contextualizações no cotidiano. Porto
Alegre: Mediação, 2005.
CAVALCANTI, L.S. Geografia, Escola e Construção do Conhecimento. Coleção Magistério:
Formação e Trabalho pedagógico. Campinas: Papirus, 2005.
GUERREIRO, A.L.A. Contribuições da teoria da atividade para a formação continuada de
professores de Geografia. In: CASTELLAR, S,(org.). Educação Geográfica: teorias e práticas
docentes. São Paulo: Contexto, 2005.
OLIVEIRA, A.U. Para onde vai o ensino da Geografia? São Paulo: Contexto, 2003.
____________. Educação e ensino de geografia na realidade brasileira. São Paulo: Contexto,
2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para a
Educação Básica. Curitiba. 2008.
PROJETO ARARIBÁ. Geografia/obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2006.
PONTUSCHKA, N.N., OLIVEIRA, A.U. A Geografia: pesquisa e ensino. In: CARLOS, A.F.A.(org.).
Novos caminhos da Geografia . São Paulo: Contexto: 2002.
RESENDE, M.M.S. O saber do aluno e o ensino de Geografia. In: VESENTINI, J.W. (org.).
Geografia e Ensino – Textos críticos. São Paulo: Papirus, 2005.
SOUZA, A.J. A formação do professor de Geografia. In: PONTUSCHKA, N.N., OLIVEIRA, A.U.
(orgs.). Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002.
WERNECK, H. Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo. 21ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
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HISTÓRIA
A) Apresentação da disciplina
A História deve servir de instrumento para pensar criticamente a sociedade,
proporcionando ao indivíduo a possibilidade de tornar-se sujeito de sua realidade. Para
tanto, o estudo da História deve constituir-se num ir e vir constante, articulando
passado e presente, num processo vivo e contínuo.
O estudo da História tem como escopo as relações entre os homens, bem como
suas realizações ao longo do tempo, considerando- as em todos os aspectos, tanto
culturais, políticos, econômicos e sociais.
Uma concepção renovadora, em que se rompe com aquela História morta e
factual: constituída de heróis, mitos, datas, “decorebas” e repetições, excluindo
totalmente o ser como agente social. A nova proposta permite aos alunos formularem
conceitos dinâmicos da sociedade, num pensamento crítico, reflexivo e participativo,
garantindo a posse de sua cidadania, como agentes históricos de uma sociedade em
permanente construção.
B) Objetivos Gerais
Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na
região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
espaços;
Compreender o processo histórico como resultado de fatores econômicos,
sociais, políticos e culturais estabelecidos entre e pelos homens, em
diferentes épocas históricas, refletindo sobre o mesmo em articulação com o
presente;
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Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
interdisciplinar;
Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,
conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil
que possibilitem modos de atuação;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social,
considerando critérios éticos;
Participar criticamente da transformação da sociedade, país ou mundo em
que vive.
• CONTEÚDOS POR SÉRIES/ ANOS
HISTÓRIA:ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª. SÉRIE/ 6º. ANO.
OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTÓRIAS.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Relações de trabalho
- Relações de poder
- Relações de cultura
CONTEÚDOS BÁSICOS:
- A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO
- OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM OUTRO NO TEMPO
- AS CULTURAS LOCAIS E A CULTURA COMUM.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
e) A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO: a memória local e memória da
humanidade; o tempo (as temporalidades e as periodizações); o
processo histórico (as relações humanas no tempo)
- Produção do conhecimento histórico: concepção de História; o tempo histórico e
análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências)
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e das periodizações; fontes histórias; patrimônio. História de vida: memória e
oralidade.
- Articulação da História com outras áreas do conhecimento: Arqueologia, Antropologia,
Sociologia, Geografia, Paleontologia e outras.
.- Arqueologia no Brasil: Lagoa Santa Luzia (MG); Serra da Capivara (PI); Sambaquis
(PR)
- As primeiras civilizações, das comunidades primitivas e o surgimento das primeiras
sociedades: Na América (Astecas, Maias e Incas); Ameríndios da América do Norte; Na
África, Europa e Ásia ( Egito, Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios, Persas)
- Mundo Clássico :Gregos e Romanos ( cidadania, democracia, escravidão,
colonização) .
f) OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM OUTRO NO TEMPO: as gerações e
etnias.
- Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações: Pré-História; As
primeiras sociedades humanas; Teorias do surgimento do homem na América; povos
ágrafos, memória e história oral.
- Povos Indígenas no Brasil e no Paraná : Kaingang. Guarani, Xetá e outros
- Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa: comércio, organização
política e administrativa.
- Portugal e Espanha como sujeitos de dominação e exploração do continente
americano e africano: choque/diversidade cultural com as tribos indígenas e africanas e
o colonizador europeu. - A chegada dos europeus na América: Encontros entre culturas,
resistência e dominação, escravização e catequização
g) AS CULTURAS LOCAIS E A CULTURA COMUM: os mitos, lendas e cultura
popular, festas e religiosidades, a constituição do pensamento
científico; as formas de representação humanas; a oralidade e a escrita;
as formas de se narrar a história.
- Mitologia grega e romana
-Lendas indígenas brasileiras (ênfase nas lendas paranaense)
- Paraná: cultura , museus, patrimônio histórico, festas, religiosidade e a população
(imigrantes)
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ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª. SÉRIE/ 7º.ANO
A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA
PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS.
b) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Relações de trabalho
- Relações de poder
- Relações de cultura
c) CONTEÚDOS BÁSICOS
- As relações de propriedade.
- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
- As relações de campo e da cidade
- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
d) AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE: a propriedade coletiva; a propriedade
pública; a propriedade privada; a terra.
- As permanências territoriais do Império Romano do Oriente: o Império Bizantino e o
Império Árabe.
- Período Medieval: Implantação e desenvolvimento do feudalismo; Economia feudal e a
crise urbana; Sociedade feudal hierarquizada; Organização política descentralizada, o
poder ideológico cristão da Idade Média e queda do Feudalismo.
- Brasil Colônia: expansão e organização territorial (Entradas e Bandeiras/ Missões
Jesuíticas)
A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO DO CAMPO E DO MUNDO DA
CIDADE.
- A organização política e social do Brasil Colonial: primeiras vilas, cidades e a formação
das câmaras municipais; os engenhos.
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- Construção da Nação: Governo de Dom Pedro II; Lei de Terra; Lei Eusébio de
Queirós(1850); Imigração; definição de território; movimento abolicionista e
emancipacionista.
*- Emancipação política do Paraná (1853): Economia; Organização Social;
Manifestações Culturais; Organização política-administrativa, migrações; povos
indígenas e a política de terras.
- O Renascimento comercial e urbano no final da Idade Média: a formação das cidades;
o nascimento das universidades e as estruturas de poder e reorganização das cidades
medievais.
AS RELAÇÕES ENTRE CAMPO E A CIDADE.
- Crise no feudalismo
- Expansão europeia e a formação da burguesia: Elementos de transição do feudalismo
para o capitalismo ( crescimento das cidades, as cruzadas, epidemias, crescimento
artesanal e comercial); Processo de formação do Estado Moderno- Absolutismo.
- As cidades no Brasil: a mineração do século XVII e o troperismo no Paraná.
- Os engenhos de erva-mate no Paraná.
- Revoltas Coloniais no Brasil: Nativistas e Emancipacionistas.
- Organização política e social no Brasil Imperial.
CONFLITOS, RESISTÊNCIAS E PRODUÇÃO CULTURAL CAMPO/ CIDADE.
- Europa e o renascimento cultural e científico.
- Consolidação dos estados nacionais europeus: Reforma e Contra-Reforma.
- A influência holandesa na produção cultural brasileira.
- Independência das Colônias Inglesas.
- Revolução Francesa
- Invasão Napoleônica na Península Ibérica
- A vinda da família real no Brasil.
- O Processo de independência do Brasil e na América Espanhola.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª. SÉRIE/ 8º.ANO
O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA
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e) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Relações de trabalho
- Relações de poder
- Relações de cultura
f) CONTEÚDOS BÁSICOS
-História das relações da humanidade com o trabalho
-O trabalho e a vida em sociedade
-O trabalho e as contradições da modernidade
- Os trabalhadores e as conquistas de direito.
g) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
h) HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHO
- A Revolução Industrial: O trabalho como base das relações sociais.
- Brasil Imperial: escravidão e resistência ( quilombos e remanescentes)
i) O TRABALHO E A VIDA EM SOCIEDADE
- O capitalismo e seus fundamentos na organização social
- O trabalho como elemento da sustentação do capitalismo
- Socialismo e os seus fundamentos teóricos: uma forma diferenciada de entender o
contexto do trabalho humano.
j) O TRABALHO E AS CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADE
- a ética e a moral capitalista
- A organização social do Capitalismo
- Trabalho agrário e trabalho industrial: diferenciação e implicações.
k) OS TRABALHADORES E AS CONQUISTAS DE DIREITO
- O Iluminismo e a Independência dos Estados Unidos (consolidação da cidadania
americana
- Revolução Francesa: Comuna de Paris.
- Movimentos anticoloniais na América Latina
- Unificação da Itália e da Alemanha
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- Revolução Industrial e relações de trabalho nos séculos XIX e XX: Ludismo; Socialismo;
Anarquismo; Taylorismo; Fordismo, Toyotismo. A formação dos sindicatos.
ENSINO FUNDAMENTAL 8ª. SÉRIE/ 9ª. ANO
RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS
INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
l) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Relações de trabalho
- Relações de poder
- Relações de culturas
m)CONTEÚDOS BÁSICOS
- A constituição das instituições sociais
- A formação do Estado
- Sujeito, Guerras e Revoluções.
n) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
o) A CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS: AS INSTITUIÇÕES
POLÍTICAS; AS INSTITUIÇÕES ECONOMICAS; AS INSTITUIÇÕES
RELIGIOSAS; AS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS; AS INSTITUIÇÕES
CULTURAIS E AS INSTITUIÇÕES CIVIS.
- Os Primeiros Anos de República: Ideias positivistas; Oligarquia, Coronelismo e
Clientelismo; Movimentos messiânicos (Canudos e Contestados); Revoltas Sociais
(Vacina, Chibata e Cangaço); Movimento Operário (Anarquismo e Comunismo).
- Paraná: Contestado; Paranismo/ Movimento Regionalista (Romário Martins, Zaco
Paraná, Langue de Morretes, João Turim).
- Economia agrícola voltada para a exportação.
• A FORMAÇÃO DO ESTADO: A MONARQUIA; A REPÚBLICA (ARISTOCRACIA,
DITADURA E DEMOCRACIA; OS PODERES DO ESTADO.
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- Conceitos e diferenciação teórica dos principais regimes políticos: monarquia,
ditadura, democracia, comunismo, socialismo.
- O Estados e os poderes: Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário (independentes e
harmônicos entre si).
- Neoliberalismo e Globalização
- O Estado do bem-estar social.
• SUJEITO, GUERRAS E REVOLUÇÕES: OS MOVIMENTOS SOCIAIS;
POLÍTICOS; CULTURAIS E RELIGIOSOS; AS REVOLTAS E REVOLUÇÕES
SOCIAIS, POLÍTICAS, ECONOMICAS, CULTURAIS E RELIGIOSAS; GUERRAS
LOCAIS E GUERRAS MUNDIAIS.
- Primeira Guerra Mundial: transformações políticas, sociais e culturais na Europa.
- Revolução Russa
- Semana de Arte Moderna e o repensar da nacionalidade: economia; política;
manifestações culturais; Coluna Prestes.
- Crise Mundial de 1929
- Ascensão dos Regimes Totalitários
- Movimentos Populares na América Latina
- Segunda Guerra Mundial: configuração política e econômica mundial
- Revolução de 1930 e o Período Vargas: Leis trabalhistas; voto feminino; mídia e a
divulgação do regime; Integralismo; Participação do Brasil na II Guerra Mundial
- Independência das colônias afro-asiáticas.
- Guerra Fria
- Populismo o Brasil e na América Latina: Cárdenas (México); Perón (Argentina), Vargas,
JK, Jânio Quadros e João Goulart (Brasil).
- Construção do Paraná Moderno: Governos de Manoel Ribas, Lupion, Bento Munhoz da
Rocha Netto; Ney Braga e outros; Estrutura Administrativas; movimentos culturais e
sociais; os Xetá. *
- Regimes Militares na América Latina: Política da Boa Vizinhança; Revolução Cubana;
Deposição de Salvador Allende; Censura aos meios de comunicação.
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- Regime Militar no Brasil: Repressão e censura, uso ideológico dos meios de
comunicação; cinema novo e questão de terras (Itaipu)
- Movimentos de Contestação no Mundo: Maio de 68 na França; Movimentos Hippie,
homossexual, feminista, punk, ambiental.
- Movimentos de Contestação no Brasil: Resistência Armada; Tropicalismo; Jovem
Guarda; Movimento Estudantil.
*- Paraná no contexto atual.
- Redemocratização: Constituição de 1988; Movimentos populares rurais e urbanos
(MST/ Movimentos dos sem terra, CUT/ Central Única dos Trabalhadores; Marcha Zumbi
dos Palmares, etc,
- Mercosul, ALCA
- O fim da bipolarização mundial: desintegração do bloco socialista; Neoliberalismo;
Globalização; 11 de setembro nos Estados Unidos
- Conflitos contemporâneos no Oriente Médio: Afeganistão; Revolução Xiita no Irã;
Guerra Irã e Iraque; Guerra do Golfo e Guerra da Palestina.
- África e América Latina no contexto atual
- Atualidades no Brasil.
HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO
1º. ANO
p) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Relações de trabalho
- Relações de poder
- Relações de cultura
q) CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS.
- Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
. Conceito de Trabalho , os teóricos e sua valorização.
. O mundo do Trabalho em diferentes sociedades: Egito, Mesopotâmia, Fenícia,
Hebreus, Persas, Hindus e China; Pré-colombianas (Astecas, Maias e Inca).
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. Trabalho e artes nas sociedades pré-colombianas.
.O mundo do trabalho nas sociedades da antiguidade clássica: Grécia e Roma: Filosofia
e escravidão.
. O mundo do trabalho na sociedade feudal: sociedade hierarquizada.
. A construção do trabalho assalariado: Revolução Industrial; Liberalismo e Socialismo;
as doutrinas socialistas; as lutas trabalhistas (trabalho infantil e a mulher); Taylorismo;
Fordismo; Toyotismo
. Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: A escravidão no continente
americano; a escravidão no Brasil e nos Estados Unidos; Abolição da escravidão.
Escravidão no Mundo Contemporâneo. - O mundo do trabalho contemporâneo e suas
relações – divisão do trabalho
- O mundo do trabalho no Brasil: início do século XX : na política desenvolvimentista da
Era de Vargas; Leis Trabalhistas (CLT); re-estruturação produtiva no Brasil na década
de 1990.
- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séculos
XVIII e XIX)
- O Porto de Paranaguá no contexto da expansão do Capitalismo: caminho do Itupava; a
Estrada da Graciosa (século XVIII); Paranaguá e o porto; Economia paranaense;
Expansão do Capitalismo.
- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX
- Tema 2: Urbanização e Industrialização
- As cidades na História: As cidades neolíticas, cidades antigas da Grécia e Roma; da
Europa medieval, civilização urbana de Islã; as cidade na América Pré- colombiana
(Astecas, Maias e Incas); africanas e asiáticas.
- Urbanização e Industrialização no Brasil: Atividades econômicas no Brasil Colonial; as
cidades históricas;
- Vida Urbana e industrialização no Brasil.
- Urbanização e Industrialização o século XIX: Cidades Industriais; Problemas Urbanos;
Transportes; Eletricidade;
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- Arquitetura das cidades brasileiras em diferente épocas e espaços
- Urbanização e Industrialização no Paraná: As Primeiras Vilas e Cidades no Paraná;
Ciclo da erva-mate; Ocupação do Interior (surgimento de novas cidades vinculadas ao
agroextrativismo-madeira, café e outros
- Tema 3: O Estado e as Relações de Poder
- O Estado nos Mundos Antigo e Medieval: Conceito de Estado; Estados na Antiguidade
Oriental (poder político e poder religioso); Mesopotâmia; Egito (poder teocrático);
Hebreus; O Estado na Grécia Antiga; Persas; Macedônios; Romanos; Estado na Idade
Média (hierarquização do poder); Sociedade Feudal na Europa Ocidental; Estados
Islâmico.
- O Estado e as relações de poder: formação dos estados nacionais; Teóricos do Estado
Nacional Absolutista; Do Estado Absolutista ao Estado-nação; Teóricos do Estado-nação;
Independência do Brasil e a formação do Estado Nacional; A construção da idéia da
nação brasileira; Símbolos Nacionais brasileiros.
- O Estado imperialista e sua crise: A formação de Impérios e colônias no século XIX; A
crise do Estado Imperialista
- Relações de poder e violência no estado: O Estado e as relações de poder
- O Estado Imperialista e sua crise: A formação dos Regimes Totalitários; Os Estados e a
bipolarização do mundo contemporâneo (Capitalismo e Socialismo); A crise do
Socialismo na União Soviética; O Ataque ao Império Estadunidense
* Paraná: Movimentos Sociais no Estado do Paraná: a Revolta dos
Posseiros na Região Sudoeste em 1957
3º. AN0
- Tema 1: Os sujeitos, as revoltas e as guerras
- As relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na
Antiguidade grega e romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos.
- Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
- Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e doentes.
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- Relações de resistência na sociedade ocidental moderna
- As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa
- Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro
- As revoltas sociais na América portuguesa.
- Tema 2: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
- As revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e Estados Unidos
- Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do
sindicalismo
- A América portuguesa e as revoltas pela independência
- As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano
- As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria
- As revoluções socialista na Ásia, África e América Latina
- Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina
- Os Estados africanos e as guerras étnicas
- A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na
América Latina
- A mulher e suas conquista de direitos nas sociedades contemporâneas.
- Tema 3: Cultura e religiosidade
- A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus
neolíticos: xamanismo, totens, animismo.
- Os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões: hinduísmo,
budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo.
-Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista
- Reforma e Contra-Reforma e seus desdobramentos culturais
- O modernismo brasileiro
- Cultura e ideologia no governo Vargas
- Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte
brasileira
- As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas
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- As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de
mamão, romaria de São Gonçalo.
DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE.
LEGISLAÇÃO:
r) Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira
Objetivo: Conhecer a história da África e sua contribuição política, social, econômica e
cultural como formadores do povo brasileiro, contextualizando com o presente.
Conteúdos:
- História da África: Egito, Núbia, Axum
- A formação do povo brasileiro: o africano e sua contribuição cultural, religioso e social.
- O Preconceito e a mídia nas relações sociais, políticos, educacionais e culturais
- A escravidão, leis abolicionistas, movimentos, quilombos .
- Dia da “Consciência Negra”./ 20 de novembro - Comemoração
Metodologia: Pesquisa em diversas fontes, confecção de painéis e Exposição
Avaliação: observação, participação, confecção do painel e explicação oral
s) Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
Objetivo: Prevenir ao uso indevido de drogas, fundamentado em pesquisas em
diversas áreas do conhecimento, desprovido de valores e crenças populares,
abrangendo a leitura da legislação em vigor.
Conteúdos: Conceitos de drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao
usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.
Legislação em vigor.
- Metodologia: pesquisa, produção de texto de uma peça teatral. Apresentação
Avaliação: observação, participação, pesquisa e produção de texto.
t) Lei 9799/95 – Educação Ambiental
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Objetivo: identificar os principais problemas que afetam a preservação do equilíbrio
ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o
homem e o meio bio-físico.
Conteúdos: Legislação em vigor sobre Meio Ambiente. Problemas ambientais e seus
impactos. Cidadania e a preservação.
Metodologia: Pesquisa, produção de texto ilustrativa.
Avaliação: observação, participação, pesquisa e produção de texto.
u) Educação Fiscal
Objetivo: Reconhecer os principais tributos e o controle dos gastos do dinheiro público,
sem os quais inviabilizam-se as políticas públicas.
- estimular o cidadão a refletir sobre a função socieconômica dos tributos;
- possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração pública;
- incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos públicos; e
- criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão
Conteúdos: legislação atual, tributos e taxas, cidadania.
Metodologia: Pesquisa, debate e confecção de gibi .
Avaliação: observação, participação, pesquisa, confecção de gibi
Enfrentamento a Violência Contra A Criança e o Adolescente
Objetivo: Compreender a violência a partir de uma perspectiva histórica, social e
política, afetando a convivência e o bem-estar, principalmente em escolas.
Conteúdos: Estatuto da Criança e do Adolescente. Violência e Paz: questão de
cidadania.
Metodologia: leituras de textos, pesquisas, debates.
Avaliação: observação, participação, pesquisa.
.
v) Gênero e Diversidade Sexual
Objetivo: Discutir sobre o poder da mídia, sua relação ou não com os Direitos Humanos,
seu papel na educação informal, bem como seus limites e potencialidades em sala de
aula.
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Conteúdos: A mulher e suas conquistas. A mídia e a igualdade.
Metodologia: Pesquisa e seminário.
Avaliação: observação, participação, produção de textos escrita e oral.
w) Lei 07/06 História do Paraná
Objetivo: Conhecer a História do Paraná, numa releitura dos principais aspectos
políticos, econômicos, sociais e culturais, que marcaram no tempo e no espaço.
* Paraná: cultura , museus , patrimônios históricos, religiosidade e a população
(imigrantes)
*Economia: erva-mate, café, soja, etc. Importação e Exportação.
* Política: administração, poder
* Conflitos e resistências
Metodologia : Pesquisa em fontes diversas e seminário (apresentação escrita e oral).
Avaliação: observação, participação, produção de texto escrita e apresentação oral.
D) Encaminhamento metodológico
A diversidade de textos e documentos inseridas no livro didáticos e outras fontes
de pesquisas, permite o desenvolvimento da criatividade e criticidade do aluno, para
que este possa tornar-se um cidadão reflexivo. Aulas expositivas, acompanhadas de
debates orais, visando situar o aluno como sujeito da História e produtor de
conhecimento.
Orientar o aluno a fim de realizar o estudo de cada conteúdo, simultaneamente
com a leitura de discussão de artigos de revistas ou jornais, tentando confrontar a
realidade do passado com a atual.
É fundamental trabalhar a leitura do texto, selecionando as dificuldades, quanto
ao vocabulário, conceito ou interpretação, buscando solução para as possíveis dúvidas.
Desta forma, aprende-se a ordenar as diferentes ideias e possibilita a realização de
resumos e a operacionalização da análise e síntese do texto. Também, a pesquisa
bibliográfica facilita a aprendizagem, marcada pela dinâmica de grupo, em forma de
seminário. Facilitando a aprendizagem os recursos áudio-visuais tem se demonstrado
receptividade por parte do educando, através da músicas filmes e dramatizações.
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As atividades extraclasses como visitas monitoras aos museus, indústrias,
patrimônios culturais, etc, são recursos direcionados a pesquisa de campo.
Como fixação de conteúdos, atividades diversificadas e jogos de conhecimentos
têm motivado a aprendizagem.
E) Critérios de avaliação
A avaliação deve ser processual, cumulativa, contínua e diária, num constante
fazer e refazer, enquanto diagnóstico do andamento da construção do conhecimento.
Deste modo, a avaliação consiste em perceber, interpretar, analisar e deduzir
possibilidades de aprendizagem, que cada aluno, na sua diversidade comportamental e
social seja capaz de demonstrar.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto pelos alunos; verificação e
confronto de documentos de diferentes naturezas.
Esse processo implica na observação constante do aprendizado, verificando a
sua interpretação e produção de textos coerentes com o conhecimento histórico e
científico adquirido, ainda a articulação e construção de conceitos básicos,
expressando-se na linguagem oral e escrita, trabalhando em grupo e individualmente e
na confecção de diversas tarefas propostas.
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F) Referências Bibliográficas
COTRIM, Gilberto.História Global-Brasil e Geral,volume único, 8ª.ed. São
Paulo:Saraiva,2005.
MELLO, Leonel Itaussu de A.Construindo Consciências: História.1ª.ed. São
Paulo:Scipione, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a
Educação Básica. Curitiba: 2008.
PILETTI, Nelson & Claudino. História & Vida Integrada. São Paulo: Ática, 2001.
SARONI & DARÓS, História das Civilizações. São Paulo: FTD, 1979.
VICENTINO, Cláudio. Viver a História. São Paulo: Scipione, 2002.
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
A) Pressupostos Teóricos
Consideramos a Língua Inglesa um dos elementos principais no currículo escolar
por oportunizar “pensar” as práticas culturais cotidianas que os alunos vivem ao
compará-las com aquelas vividas em Língua Estrangeira. Mas, para tal, é preciso a
compreensão de que os usuários de uma língua estrangeira, da mesma forma que nós,
em nossa língua materna, vivem práticas multiculturais.
Especificamente no caso de inglês, pela multiplicidade de práticas sócio-culturais
que podem ser focalizadas no uso da língua, tendo em vista o papel que esta língua
desempenha na contemporaneidade, a aprendizagem de inglês é uma oportunidade
crucial para a compreensão deste mundo multicultural.
Nossa proposta é superar uma visão de ensino de Língua Estrangeira apenas
como meio para atingir fins comunicativos que restringem as possibilidades de sua
aprendizagem como experiência de identificação social e cultural fazendo com que o
aluno se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive.
O objetivo central do ensino da Língua Inglesa é que possibilite aos alunos
compreender as práticas multiculturais que vivem em seu cotidiano e as construções
discursivas em que estão situados, visando contribuir para reduzir desigualdades
sociais e desvelar as relações de poder nas quais se apoiam. Desta forma, a sala de
aula constitui-se em um espaço de construção do conhecimento onde delineiam-se
possibilidades de entendimento, espaço múltiplo de potencialidades e procedimentos
interpretativos, uma arena de conflitos como a ela se referiu Baktin.
A contribuição da aprendizagem da língua estrangeira moderna, além da
instrumentalização linguística, estará em ampliar o horizonte de comunicação do
aprendiz para que ele compreenda a heterogeneidade presente no uso de qualquer
linguagem, percebendo que pessoas pertencentes a grupos diferentes, em lugares
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diferentes e em contextos diferentes comunicam-se de forma também diferente e que
as diferenças de linguagem são sociais e contextualizadas.
A língua é concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser
decifrado. Através da análise e do estudo deste discurso objetiva-se que os alunos
analisem as questões sócio-políticas e econômicas da nova ordem mundial, suas
implicações, e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das
línguas na sociedade.
B) Objetivos Gerais
Em nosso atual contexto escolar, o objetivo do ensino da Língua Inglesa na
Educação Básica é oportunizar aos educandos um intenso contato com os discursos
sociais, manifestados em forma de textos e efetivados nas práticas discursivas.
A proposta se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles
significados que já estariam explícitos em sua estrutura mas para lhes conferir
sentidos. Envolvemos a análise e a crítica das relações entre texto, língua, poder,
grupos sociais e práticas sociais. Referimo-nos às formas de olhar o texto escrito, o
visual, o oral e o hipertexto para questionar e desafiar as atitudes, os valores e as
crenças a ele subjacentes. O texto ao qual nos referimos deve ser entendido como
uma unidade de sentido, materialização de um enunciado e unidade contextualizada da
comunicação verbal. O trabalho se fundamentará na diversidade de gêneros textuais
buscando ampliar a compreensão dos diversos usos da linguagem bem como a
ativação de procedimentos interpretativos e alternativos no processo de construção de
significados possíveis pelo leitor.
O foco principal do trabalho dar-se-á na abordagem crítica da leitura e a ênfase
do trabalho pedagógico será a interação dos sujeitos com o discurso, que dará ao
aluno condições de construir sentidos para o texto.
Ênfase no discurso como prática social
• A linguagem não será centralizada na gramática tradicional mas no discurso que
tem como foco o trabalho com os enunciados orais e escritos;
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• O professor promoverá condições para que os alunos percebam as condições de
produção dos diferentes discursos;
• O trabalho em sala de aula será realizado com os mais variados textos de
diferentes gêneros;
• A leitura terá abordagem crítica;
• O professor, ao selecionar os gêneros literários levará em conta o princípio da
continuidade e da progressão entre as séries;
• O professor estará atento à qualidade do conteúdo dos textos no que se refere à
informação e à característica de instigar o aluno à pesquisa e à discussão;
• Os elementos linguísticos-discursivos serão analisados à medida que colaborem
com a compreensão dos textos;
• Os diversos gêneros discursivos serão apresentados com diferentes graus de
complexidade de estrutura linguística;
• Os textos trabalhados serão selecionados com a participação dos alunos para
garantir uma significação maior para o aprendiz e para possibilitar estabelecer
relações entre interesses individuais e coletivos;
• Os conteúdos dos textos viabilizam atingir os objetivos específicos da disciplina.
Objetivos Específicos
• Contribuir para ampliar a visão de mundo dos alunos, despertando o senso
crítico para o exercício da cidadania;
• Desenvolver a capacidade crítica e principalmente construir conhecimento
numa concepção epistemológica e contemporânea ou seja, um conhecimento
integrador, reconhecendo as linguagens e os fenômenos multidimensionais;
• Contribuir para que o aluno perceba a realidade como conflituosa, antagônica,
ambígua e essencialmente contribuir para que o aluno perceba que esta
realidade requer sua habilidade de construir e reconstruir sentidos,
reconhecendo a diversidade e interpretando a unicidade possível.
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D) Conteúdos Estruturantes/básicos
Ensino Fundamental
5ª Série
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos abaixo relacionados:
Adivinhas
Anedotas
Cartão pessoal
Contos de fábulas
Diálogos
Descrição
Fábulas
Histórias em quadrinhos
Fotos
Letras de músicas
Piadas
Provérbios
Quadrinhas
Álbum de família
Desenho animado
Filmes
Observação: outros gêneros discursivos ainda poderão ser adotados uma vez que
serão selecionados a partir de temas de interesse e com a participação dos alunos
conforme a proposta educativa descrita neste documento.
I) LEITURA
• Serão propiciadas práticas de leitura com encaminhamento de discussões sobre
tema, intenções, intertextualidade. Os temas serão relacionados com o contexto
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atual e o professor oportunizará a socialização das ideias dos alunos sobre os
textos trabalhados.
II) ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA
• A partir do gênero textual escolhido serão propostas atividades de produção
textual. O professor encaminhará a re-escrita revisando os argumentos das
ideias, a coerência e a coesão na produção textual. As abordagens linguísticas de
gramática serão enfocadas conforme as necessidades reais dos alunos e de
acordo com as possibilidades de exploração textual percebidas no texto de modo
que seja contextualizadas a fim de que se mantenha a coerência da abordagem
de língua como discurso. Dessa forma, o conhecimento gramatical formal estará
subordinado ao conhecimento discursivo de construção de sentidos.
III)ORALIDADE
• Apresentações dos trabalhos dos alunos;
• Debates, reflexões, problematizações, questionamentos que podem ser
abordados em Língua materna uma vez que, nesta série e em outras o aluno
ainda não se sente suficientemente seguro para discutir tópicos em Língua
Estrangeira.
6ª Série
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos abaixo relacionados:
Convite
Cartão
Cartão postal
História em quadrinhos
Charges
Mapa
Cardápios
Tiras
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Poemas
Letras de músicas
Diário
Receitas
Gráficos
Fotos
Imagens
Mapas
Outros ( conforme o livro didático adotado)
I) LEITURA
• Serão propiciadas práticas de leitura com questionamentos, considerando os
conhecimentos prévios dos alunos. O foco da aula será estabelecido relacionando
o tema à realidade do aluno, tornando-o mais significativo permitindo aos alunos
pensar sobre suas próprias representações de mundo.
II) ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA
• A partir do gênero textual escolhido serão propostas atividades de produção de
texto. O professor encaminhará a re-escrita revisando os argumentos das ideias,
a coerência e a coesão na produção textual. As abordagens linguísticas de
gramática serão enfocadas conforme as necessidades reais dos alunos e de
acordo com as possibilidades de exploração textual percebidas no texto, de modo
que sejam contextualizadas a fim de que se mantenha a coerência da abordagem
da língua como discurso. O conhecimento gramatical formal virá subordinado ao
conhecimento discursivo de construção de sentidos.
III) ORALIDADE
• Apresentações dos trabalhos dos alunos;
• Debates, reflexões, problematizações, questionamentos que podem ser
abordados em Língua materna uma vez que, nesta série e em outras o aluno
ainda não se sente suficientemente seguro para discutir tópicos em Língua
Estrangeira.
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7ª Série
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos abaixo relacionados:
Comunicado
Convite
Contos de fada
Cartazes
História em quadrinhos
Diálogo
Discussão argumentativa
Entrevista( oral e escrita)
Diário
Trava-línguas
Letras de músicas
Sinopse de filme
Video clip
Filmes
Desenhos
Programas infanto-juvenis
Entrevistas
Reportagens
Histórias
Contos
Lendas
I) LEITURA
• Prática de leitura de textos de diferentes gêneros, sempre considerando o
conhecimento prévio dos alunos;
• Formulação de questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
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• Discussões e reflexões sobre o tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade e situcionalidade. O professor contextualizará o texto: época,
fonte, finalidade;
• O tema será relacionado ao contexto atual, oportunizando a socialização das
ideias dos alunos sobre o texto;
• Identificação e reflexão das palavras no sentido conotativo e denotativo e outras
expressões que denotem sentimentos, emoções, ironia e humor.
II) ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA
• A partir do gênero textual escolhido serão propostas atividades de produção de
texto. O professor encaminhará a re-escrita revisando os argumentos das ideias,
a coerência e a coesão na produção textual. As abordagens linguísticas de
gramática serão enfocadas conforme as necessidades reais dos alunos e de
acordo com as possibilidades de exploração textual percebidas no texto, de modo
que sejam contextualizadas a fim de que se mantenha a coerência da abordagem
da língua como discurso. O conhecimento gramatical formal virá subordinado ao
conhecimento discursivo de construção de sentidos. O professor encaminhará
uma reflexão sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
III) ORALIDADE
• Apresentações dos textos produzidos pelos alunos, levando em consideração a
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, e finalidade do texto;
• Enfocar as apresentações que mostrem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em situações formais e informais;
• Estimular a reprodução de textos orais utilizando recursos extralingiuísticos como
entonação, expressões faciais, corporais e gestuais;
• O professor orientará para o contexto social de uso de gênero.
• Debates, reflexões, problematizações, questionamentos que podem ser
abordados em Língua materna uma vez que, nesta série e em outras o aluno
ainda não se sente suficientemente seguro para discutir tópicos em Língua
Estrangeira.
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8ª Série
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos abaixo relacionados:
Carta pessoal
Bilhete
Autobiografia
Biografia
História em quadrinhos
Fábulas
Debate
Pesquisa
Artigo de opinião
Charge
Crônica jornalística
Entrevista (oral e escrita)
Exposição oral
Fotos
Músicas
Diário
Trailers
Sinopse de filmes
Contos
Observação: outros gêneros discursivos ainda poderão ser adotados uma vez que
serão selecionados a partir de temas de interesse e com a participação dos alunos
conforme a proposta educativa descrita neste documento.
I) LEITURA
• Prática de leitura de textos de diferentes gêneros, sempre considerando o
conhecimento prévio dos alunos;
• Formulação de questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
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• Discussões e reflexões sobre o tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade e situcionalidade. O professor contextualizará o texto: época,
fonte, finalidade;
• O tema será relacionado ao contexto atual, oportunizando a socialização das
ideias dos alunos sobre o texto;
• Identificação e reflexão das palavras no sentido conotativo e denotativo e outras
expressões que denotem sentimentos, emoções, ironia e humor.
II) ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA
• A partir do gênero textual escolhido serão propostas atividades de produção de
texto. O professor encaminhará a re-escrita revisando os argumentos das ideias,
a coerência e a coesão na produção textual. As abordagens linguísticas de
gramática serão enfocadas conforme as necessidades reais dos alunos e de
acordo com as possibilidades de exploração textual percebidas no texto, de modo
que sejam contextualizadas a fim de que se mantenha a coerência da abordagem
da língua como discurso. O conhecimento gramatical formal virá subordinado ao
conhecimento discursivo de construção de sentidos. O professor encaminhará
uma reflexão sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
III) ORALIDADE
• Apresentações dos textos produzidos pelos alunos, levando em consideração a
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, e finalidade do texto;
• Enfocar as apresentações que mostrem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em situações formais e informais;
• Estimular a reprodução de textos orais utilizando recursos extralingiuísticos como
entonação, expressões faciais, corporais e gestuais;
• O professor orientará para o contexto social de uso de gênero.
• Debates, reflexões, problematizações, questionamentos que podem ser
abordados em Língua materna uma vez que, nesta série e em outras o aluno
ainda não se sente suficientemente seguro para discutir tópicos em Língua
Estrangeira.
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Ensino Médio
1ª Série
I) LEITURA – ESCRITA E ORALIDADE
Gêneros textuais:
• A influência do inglês na língua portuguesa.
• O inglês ao redor do mundo através dos anos.
• O inglês como língua internacional.
• Saúde
• Profissões
• Ecologia
• Meio Ambiente
• Corpo Humano
• Família
• Animais.
II) FORMAS LINGÜÍSTICAS CONTEXTUALIZADAS
• Tempos Verbais
• Pronomes
• Plural dos substantivos
• Caso genitivo
• Palavras interrogativas
2ª Série
I) LEITURA – ESCRITA E ORALIDADE
Gêneros textuais:
• Shakespeare – peças
• As pessoas através da música
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• Comida saudável X Guloseimas
• Família
• Saúde
• Ecologia
• Natureza
• Turismo
• Dia dos Namorados
II) FORMAS LINGÜÍSTICAS CONTEXTUALIZADAS
• Pronomes
• Numerais
• Tempos verbais
• Substantivos
• Adjetivos
• Preposições
3ª Série
I) LEITURA – ESCRITA E ORALIDADE
Gêneros textuais:
• Correspondência: do papiro e pena ao computador
• Histórias
• Tecnologia e trabalho
• Atualidades
• Alimentos
• Saúde
• Esportes
• Escolha da carreira a seguir
• Corpo Humano
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II) FORMAS LINGÜÍSTICAS CONTEXTUALIZADAS
• Artigos
• Pronomes
• Tempos verbais
• Advérbios
• Discurso direto / indireto
• Corpo Humano
E) Encaminhamento metodológico
Defendemos uma mudança metodológica que suscite consciência crítica de
língua e promova a construção dos significados e engajamento discursivo nas práticas
sócio-culturais.
O texto se apresenta como um princípio gerador de unidades temáticas e de
desenvolvimento de práticas linguístico-discursivas. O professor abordará os vários
gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação
presente no texto, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e somente
depois de tudo isso a gramática para trabalhar com o texto .
O professor oportunizará aos alunos indicarem quais textos e temas são mais
relevantes e provocará uma reflexão sobre o uso de cada um deles, considerando o
contexto do uso e seus interlocutores.
É importante que o professor organize o trabalho com os gêneros textuais de
forma a mostrar para o aluno textos de várias esferas sociais que se estruturam de
formas diferentes. Identificando as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o
público a que se destina, o aluno interage com a infinita variedade discursiva presente
nas diversas práticas sociais.
Os textos trabalhados serão verbais e não verbais e trarão uma problematização
e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos, para que
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desenvolvam uma prática crítica. As discussões acerca da problematização poderão ser
feitas na língua materna para que os alunos que não dispõe de léxico suficiente para o
diálogo também participem. Além disso no uso da Língua Estrangeira as relações de
poder que se estabelecem entre aqueles que são reconhecidos e legitimados pelo
grupo como mais proficientes no idioma podem acabar tornando-os opressores.
Portanto, usar a língua materna nestas oportunidades pode aumentar a auto estima
dos participantes e oportunizar-lhes participação mais efetiva.
Em outros momentos como a exploração linguística dos textos verbais e sua
relação com imagens a Língua Inglesa pode ser usada. O professor decidirá ao analisar
seu contexto e de seus alunos, quando e quanto da Língua Inglesa deverá usar.
O trabalho com a leitura não será apenas superficial, linear, como quando se
busca respostas já visualizando-as no próprio texto. O aluno será agente ativo no
processo de leitura, apoiado em sua cultura para validar seus procedimentos
interpretativos e para estabelecer diferentes maneiras de construir significados que
sejam socialmente aceitos.
No que diz respeito a gramática estará sempre vinculada ao entendimento dos
significados possíveis das estruturas apresentadas e estará sempre subordinada ao
conhecimento discursivo.
As estratégias específicas de oralidade têm por objetivo expor os alunos a textos
orais mas não só como uso funcional da língua mas também para aprender a expressar
ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. É importante que o aluno se
familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.
Com relação à escrita ela será vista como atividade significativa. As atividades
de produção textual serão encaminhadas sempre questionando “qual o objetivo da
produção”, para quem se escreve” e sempre em situações reais de uso. A finalidade e o
gênero discursivo serão explicados para o aluno no momento de orientá-lo para uma
produção assim como a necessidade de adequação ao gênero, planejamento,
articulação das partes e seleção da variedade linguística adequada.
O ensino do inglês será articulado com as demais disciplinas do
currículo de modo que o aluno perceba que alguns conteúdos de disciplinas
distintas podem estar relacionados com a língua estrangeira. Em todas as
séries a abordagem dos diferentes gêneros textuais será apoiada pelas Leis
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9795/99, 11645/08, 11343/06, 11733/97 e 11734/97, buscando-se uma
abordagem contextualizada dessas temáticas, atendendo a legislação
vigente.
As produções de texto se farão a partir de outros textos que servirão de apoio e
ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos. Muitos são os recursos que
poderão ser utilizados como apoio didático ao professor. O livro didático poderá ser
adotado na escola em função da previsibilidade, facilidade para planejar as aulas e
material para estudos, consultas e exercícios para os alunos. Mas, não será o único
recurso do professor que buscará textos reais, da mídia e da atualidade que
contemplem o interesse do aluno e oportunizem ao aluno perceber seu papel ativo na
sociedade e legitimar experiências de cidadania. Estes textos não se restringem aos
escritos mas abrangem filmes, sinopses, notícias, fotos e toda gama de ferramenta de
ensino a ser utilizada com o objetivo de auxiliar a prática de sala de aula.
F) Critérios de avaliação específicos da disciplina
A avaliação constituir-se-á um meio de diagnosticar continuamente em que
patamar situa-se o aluno, o quanto a sala de aula tem contribuído ou não para sua
emancipação. Durante o processo o aluno toma conhecimento dos resultados da sua
aprendizagem. Assim, compreende-se que avaliamos para que os alunos aprendam
mais e melhor.
Vários serão os métodos e os instrumentos utilizados para a avaliação. O
professor observará a participação dos alunos e o engajamento discursivo que se faz na
sala de aula pela interação verbal entre os alunos e o professor; entre os alunos na
turma, na interação com o material didático, nas conversas em Língua Materna e
Língua Estrangeira e no próprio uso da língua que funciona como recurso
cognitivo.Também será uma forma de avaliar perceber a participação do aluno no
decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação do que seria mais
representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.
É um desafio construir uma avaliação com critérios de entendimento reflexivo
mas pretende-se superar a concepção de avaliação como mero instrumento de
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apreensão de conteúdos e espera-se que ela subsidie discussões acerca das
dificuldades e avanços dos alunos a partir das suas produções.
Todas as produções serão retomadas pelo professor e pelo aluno para análise e
discussão. A avaliação enquanto dialógica concebe o conhecimeto como apropriação do
saber pelo aluno e pelo professor como um processo de ação-reflexão-ação, que se
passa na sala de aula entre professor/aluno. Assim, educador e educando podem
acompanhar o percurso desenvolvido, planejar e propor outros encaminhamentos que
busquem superar as dificuldades.
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G) Referências Bibliográficas
ANDREOTTI, Jordão Gimenez. Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola
pública.
AUN, ELIANA. English Point-texts and exercises. Editora Saraiva, 1991.
BRAHIM,A .C.S.M. Pedagogia crítica, letramento crítico e leitura crítica. Texto e
Interação: subsídios para uma pedagogia crítica de leitura de Língua Inglesa.
Dissertação de Mestrado. Unicamp: Campinas, 2001.Cap.1.
BORTONI-RICARDO,S.M .Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de
aula. Parábola: São Paulo, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática da autonomia. Rio
de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 2001.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.
LEFFA. O ensino das línguas estrangeiras no contexto social.
LUCKESI ,C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
MARQUES, AMADEU. Password. Editora Ática, 1996.
MEC, Parâmetros Curriculares Nacionais. Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino
Fundamental- Língua Estrangeira Moderna – Inglês. Brasília,1998.
MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações e
identidades sociais. Ilha do Desterro. Florianópolis: Editora da UFSC, 2000, p. 155-171.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba: 2008.
WILSON, Liberato. English in formation. São Paulo, FTD. 2008.
119
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LÍNGUA PORTUGUESA
A) Pressupostos Teóricos
A Língua Portuguesa não é um sistema fechado e imutável , é dinâmica, com
várias formas de conceber a linguagem, concretizando-se no contexto das relações
sociais.Ensinar a língua ,requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em
que o sujeito está inserido .
Faz parte da proposta de língua portuguesa, considerar as práticas linguísticas que
o aluno traz ao ingressar na escola, pois ao considerá-las ,trabalha-se a inclusão dos
saberes, necessários ao uso da norma padrão e o acesso aos conhecimentos para os
multiletramentos(interação da linguagem verbal com outras linguagens) a fim de
constituir ferramentas básicas ,no aprimoramento das aptidões dos educandos.
Neste tocante , o domínio da Língua portuguesa é muito mais do que simples
domínio psicológico e mecânico de técnicas de ler e escrever.É entender o que se lê e o
que se escreve.É comunicar-se oral e graficamente ,com espírito crítico e reflexivo
dominando o uso da língua em situações concretas.
A língua escrita envolve o registro de um pensamento e a compreensão do
pensamento registrado graficamente .Nesse panorama, as necessidades comunicativas
do homem vêm sendo modificadas ,novos gêneros estão surgindo com a evolução da
sociedade e da tecnologia,livros agora dividem espaço com
revistas,rádio,televisão,jornais,e toda a carga de conhecimentos, trazida através do
computador ,chats,blogs,fóruns de discussão,correio eletrônico,e tantos ainda por vir.
Podemos tirar proveito dessas informações e recursos através do acesso à cultura e ao
manejo de diferentes gêneros e suportes de escrita e leitura.O professor de Língua
Portuguesa precisa,então,propiciar ao educando a prática,a discussão,a leitura de
textos das diferentes esferas sociais(jornalística,literária,publicitária,digital,etc).
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Promover por meio de textos diferenciados o letramento do aluno,propicia sua
participação nas práticas de leitura ,escrita e oralidade ,mostrando o caráter dinâmico
dos gêneros discursivos ,facilitando assim seu trânsito pelas diferentes esferas da
comunicação, possibilitando ao educando uma inserção social mais produtiva ,no
sentido de que ele seja capaz de formular seu próprio discurso.
Em consonância com a proposta das Diretrizes Curriculares, o ensino da língua
materna, viva,dialógica,em constante movimentação, permanentemente reflexiva e
produtiva visa aprimorar conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que
eles possam compreender os discursos que os cercam e ter condições de interagir com
esses discursos.
O ensino da língua leva o educando a amadurecer e ampliar sua linguagem,
trabalha na articulação de discursos, através da Literatura ( Método Recepcional,)torna
o sujeito ativo no processo de leitura,tendo voz em seu contexto .
Finalmente a língua é um instrumento de comunicação, de ação e de interação
social que deve privilegiar história,sujeito e contexto.A leitura dessas múltiplas
linguagens realizada com propriedade garante o envolvimento do sujeito com as
práticas discursivas alterando “seu estado ou condição em aspectos sociais,
psíquicos,culturais,políticos,cognitivos,lingüísticos e até mesmo econômicos.”
(SOARES1998.P.18)
Objetivos Gerais
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina
da língua,busca:
a)Empregar a língua oral em diferentes situações, sabendo adequá-la a cada contexto
e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano,
posicionando-se diante dos mesmos;
b) Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de
práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado,
os gêneros e suportes textuais e o contexto de sua produção;
c) Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, identificando o gênero e o tipo
de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;
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d) Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico
e a sensibilidade estética dos alunos propiciando, através da literatura, a
constituição de um espaço dialógico que permita a dimensão lúdica do trabalho com as
práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
e) Desenvolver a leitura de múltiplas linguagens.
f) Possibilitar que os alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a
leitura, a escrita, a oralidade, nas diversas esferas de interação.
g) Desenvolver atividades que possibilitem ao aluno a reflexão sobre o seu próprio
texto,tais como atividades de revisão,reestruturação ou refacção,de análise coletiva de
um texto selecionado e sobre outros textos,de diversos gêneros que circulam no
contexto escolar e extraescolar.
h)Aprimorar os conhecimentos lingüísticos,de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,proporcionando ao
aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos
sociais,apropriando-se também da norma padrão.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem
um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na
alfabetização,consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período
escolar,mas se estende por toda a vida.
C))Conteúdo Estruturante
O Discurso como Prática Social: leitura, oralidade, escrita e literatura. Leitura,
interpretação e produção de diversos gêneros textuais: crônicas, poesias, fábulas,
lendas, músicas, cartões, e-mails, abordando os questionamentos relacionados com a
interação social, envolvendo as questões étnico-raciais ,prevenção ao uso indevido de
drogas,educação fiscal,enfrentamento a violência contra a criança e o
adolescente,gênero e diversidade sexual,história do Paraná,educação ambiental.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL 5º série
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO
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TEÓRICOMETODOLÓGICAGÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práti-
cas de leitura, escrita,orali-
dade e análise linguística
serão adotados como con-
teúdos básicos os gêneros
discursivos conforme suas
esferas sociais de circula-
ção.
Caberá ao professor fazer a
seleção de gêneros, nas di-
ferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Peda-
gógico, com a Proposta Pe-
dagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou
seja, em conformidade com
as características da
escola e com o nível de
complexidade adequado a
cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros
ao final deste
documento.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
LEITURA
É importante que o profes-
sor:
• Propicie práticas de leitu-
ra de textos de diferentes
gêneros;
• Considere os conheci-
mentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto;
• Encaminhe discussões so-
bre: tema, intenções, inter-
textualidade;
• Contextualize a produ-
ção: suporte/fonte, interlo-
cutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais di-
versos que dialoguem com
não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas, e
outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre
o texto.
ESCRITA
É importante que o profes-
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Identifique o tema;
• Realize leituracompreensiva
do texto;
• Localize informações explí-
citas no texto;
• Posicione-se argumentativa-
mente;
• Amplie seu horizontede ex-
pectativas;
• Amplie seu léxico;
• Identifique a idéia principal
do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse as ideias com cla-
reza;
• Elabore/reelabore textos de
acordo com
o encaminhamento do profes-
sor, atendendo:
− às situações de produção
propostas
(gênero, interlocutor,finalida-
de...);
− à continuidade
temática;
• Diferencie o contextode uso
da linguagem
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• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicio-
nais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coe-
são, coerência, função das
classes gramaticais no tex-
to, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, tra-
vessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicio-
nais do gênero;
• Divisão do texto em pará-
grafos;
• Marcas linguísticas: coe-
são, coerência, função das
classes gramaticais no tex-
to, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, tra-
vessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de
palavras;
sor:
• Planeje a produção tex-
tual a partir: da delimitação
do tema, do interlocutor,
do gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
• Acompanhe a produção
do texto;
• Encaminhe a reescrita
textual: revisão dos argu-
mentos/ das ideias, dos ele-
mentos
que compõem o gênero
(por exemplo: se for uma
narrativa de aventura, ob-
servar se
há o narrador, quem são os
personagens, tempo, espa-
ço, se o texto remete a
uma aventura, etc.);
• Analise se a produção
textual está coerente e co-
esa, se há continuidade te-
mática, se atende à finali-
dade, se a linguagem está
adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a
uma reflexão dos elemen-
tos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
formal e informal;
• Use recursos textuais como
coesão e coerência, informati-
vidade, etc;
• Utilize adequadamente re-
cursos lingüísticos como pon-
tuação, uso
e função do artigo, pronome,
numeral,
substantivo, etc.
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• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância
verbal/nominal.ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentetividade;
• Papel do locutor e interlo-
cutor;
• Elementos extralinguísti-
cos:
entonação, pausas,
gestos...;
• Adequação do discurso
ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coe-
são,
coerência, gírias, repetição,
recursos
semânticos.
ORALIDADE
É importante que o profes-
sor:
• Organize apresentações
de textos
produzidos pelos alunos;
• Oriente sobre o contexto
social de
uso do gênero oral selecio-
nado;
• Prepare apresentações
que
explorem as marcas lin-
guísticas típicas
da oralidade em seu uso
formal e
informal;
• Estimule contação de his-
tórias
de diferentes gêneros, utili-
zando-se
dos recursos extralinguísti-
cos, como
entonação, pausas, expres-
são facial e
outros;
• Selecione discursos de
outros para
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize discurso de acordo
com a situação de produção
(formal/ informal);
• Apresente suas idéias
com clareza, coerência e
argumentatividade;
• Compreenda argumentos
no discurso do outro;
• Explane diferentes textos,
utilizando adequadamente
entonação, pausas, gestos,
etc;
• Respeite os turnos de fala.
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análise dos recursos da
oralidade,
como cenas de desenhos,
programas
infanto-juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE/ 7ºANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práti-
cas de leitura,
escrita, oralidade e análise
linguística
serão adotados como con-
teúdos
básicos os gêneros discur-
sivos
conforme suas esferas so-
ciais de
circulação. Caberá ao pro-
fessor fazer
a seleção de gêneros, nas
diferentes
esferas, de acordo com o
Projeto
Político Pedagógico, com a
Proposta
Pedagógica Curricular, com
o Plano
Trabalho Docente, ou seja,
em
conformidade com as cara-
LEITURA
É importante que o profes-
sor:
• Propicie práticas de leitu-
ra de textos
de diferentes gêneros, am-
pliando
também o léxico;
• Considere os conheci-
mentos prévios
dos alunos;
• Formule questionamentos
que
possibilitem inferências so-
bre o texto;
• Encaminhe discussões so-
bre: tema e
intenções;
• Contextualize a produ-
ção: suporte/
fonte, interlocutores, finali-
dade,
época;
• Utilize textos verbais di-
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura
compreensiva do texto;
• Localize informações
explícitas e implícitas no
texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de
expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no
qual circula o gênero;
• Identifique a ideia principal
do texto;
• Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos das
palavras e/ou expressões a
partir do contexto.
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cterísticas da
escola e com o nível de
complexidade
adequado a cada uma das
séries.
*Vide relação dos gêneros
ao final
deste documento
versos que
dialoguem com não-ver-
bais, como
gráficos, fotos, imagens,
mapas,e
outros;
• Relacione o tema com o
contexto
atual, com as diferentes
possibilidades
de sentido (ambiguidade) e
com
outros textos;
• Oportunize a socialização
das ideias
dos alunos sobre o texto.LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Aceitabilidade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e
implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicio-
nais do gênero;
• Repetição proposital de
palavras;
• Léxico;
ESCRITA
É importante que o profes-
sor:
• Planeje a produção tex-
tual a
partir: da delimitação do
tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
• Estimule a ampliação de
leituras
sobre o tema e o gênero
propostos;
• Acompanhe a produção
do texto;
• Encaminhe a reescrita
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias
com clareza;
• Elabore textos
atendendo:
- às situações de produção
propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal
e informal;
• Use recursos textuais
como coesão e coerência,
informatividade, etc;
127
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES
-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES
CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coe-
são, coerência,
função das classes gramati-
cais no texto,
pontuação, recursos gráfi-
cos (como aspas,
travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicio-
nais do gênero;
• Marcas linguísticas: coe-
são, coerência,
função das classes gramati-
cais no texto,
pontuação, recursos gráfi-
cos (como aspas,
travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Processo de formação de
palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/no-
minal.
ORALIDADE
textual:
revisão dos
argumentos/das ideias, dos
elementos que compõem o
gênero
(por exemplo: se for uma
narrativa de
enigma, observar se há o
narrador,
quem são os personagens,
tempo,
espaço, se o texto remete a
um
mistério, etc.);
• Analise se a produção
textual está
coerente e coesa, se há
continuidade
temática, se atende à fina-
lidade, se a
linguagem está adequada
ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a
uma
reflexão dos elementos dis-
cursivos,
textuais, estruturais e nor-
mativos.
ORALIDADE
É importante que o profes-
sor:
• Organize apresentações
• Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função
do artigo, pronome,
substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de
acordo com a situação
de produção (formal/
informal);
• Apresente suas ideias
com clareza;
• Expresse oralmente suas
ideias de modo fluente
e adequado ao gênero
proposto;
• Compreenda os
argumentos no discurso
do outro;
• Exponha objetivamente
seus argumentos;
• Organize a sequência de
sua fala;
• Respeite os turnos de
fala;
• Analise os argumentos
dos colegas de classe
em suas apresentações
e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
Participe ativamente
128
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CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlo-
cutor;
• Elementos extralinguísti-
cos: entonação,
pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso
ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coe-
são, coerência,
gírias, repetição;
• Semântica.
de textos
produzidos pelos alunos;
• Proponha reflexões sobre
os
argumentos utilizados nas
exposições
orais dos alunos;
• Oriente sobre o contexto
social de
uso do gênero oral selecio-
nado;
• Prepare apresentações
que explorem
as marcas linguísticas típi-
cas da
oralidade em seu uso for-
mal e
informal;
• Estimule contação de his-
tórias
de diferentes gêneros, utili-
zando-se
dos recursos extralinguísti-
cos, como
entonação, pausas, expres-
são facial e
outros.
• Selecione discursos de
outros para
análise dos recursos da
oralidade,
como cenas de desenhos,
dos diálogos, relatos,
discussões, etc.
129
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CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735
programas
infanto-juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE/ 8ºANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práti-
cas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguís-
tica serão adotados
como conteúdos básicos os
gêneros discursivos
conforme suas esferas so-
ciais de circulação.
Caberá ao professor fazer a
seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto
Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Tra-
balho Docente, ou
seja, em conformidade com
as características da
escola e com o nível de
complexidade adequado
a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros
ao final deste
documento
LEITURA
Conteúdo temático;
LEITURA
É importante que o profes-
sor:
• Propicie práticas de leitu-
ra de
textos de diferentes gêne-
ros;
• Considere os conheci-
mentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos
que
possibilitem inferências so-
bre o
texto;
• Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema, fina-
lidade,
intenções, intertextualida-
de,
aceitabilidade, informativi-
dade,
situacionalidade;
• Contextualize a produ-
ção:
suporte/fonte, interlocuto-
res,
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura
compreensiva do texto;
• Localize de informações
explícitas e implícitas no
texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu horizonte
de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no
qual circula o gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
• Reconheça palavras
e/ou expressões que
denotem ironia e humor
no texto;
• Compreenda as
diferenças decorridas
do uso de palavras e/ou
expressões no sentido
130
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• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos composicio-
nais do gênero;
• Relação de causa e con-
sequência entre as
partes e elementos do tex-
to;
• Marcas linguísticas: coe-
são, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos como as-
pas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentati-
vos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e de-
notativo das palavras
no texto;
- expressões que denotam
ironia e humor no
texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
finalidade, época;
• Utilize textos verbais di-
versos
que dialoguem com não-
verbais,
como gráficos, fotos, ima-
gens,
mapas, e outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização
das
ideias dos alunos sobre o
texto;
• Instigue a identificação
e reflexão das diferenças
decorridas do uso de pala-
vras
e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo,
bem
como de expressões que
denotam ironia e humor;
• Promova a percepção
de recursos utilizados para
determinar causa e conse-
quência
entre as partes e elemen-
tos do
texto.
ESCRITA
É importante que o profes-
conotativo e denotativo;
• Identifique e reflita
sobre as vozes sociais
presentes no texto;
• Conheça e utilize os
recursos para determinar
causa e consequência
entre as partes e
elementos do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias
com clareza;
• Elabore textos
atendendo:
- às situações de produção
propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);
- à continuidade
temática;
• Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
131
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CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos composicio-
nais do gênero;
• Relação de causa e con-
sequência entre as
partes e elementos do tex-
to;
• Marcas linguísticas: coe-
são, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos como as-
pas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e
nominal;
sor:
• Planeje a produção tex-
tual a
partir: da delimitação do
tema,
do interlocutor, do gênero,
da
finalidade;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero
propostos;
• Acompanhe a produção
do
texto;
• Analise se a produção
textual
está coerente e coesa, se
há
continuidade temática, se
atende
à finalidade, se a lingua-
gem está
adequada ao contexto• Papel sintático e
estilístico dos pronomes na
organização, retomadas e
sequenciação do texto;
• Semântica:
- operadores argumentati-
vos;
- ambiguidade;
• Estimule o uso de figuras
de
linguagem no texto;
• Incentive a utilização de
recursos de
causa e consequência en-
tre as partes e
elementos do texto;
• Utilize recursos textuais
como
coesão e coerência, informati-
vidade,
etc.;
• Utilize adequadamente re-
cursos
linguísticos como pontuação,
132
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- significado das palavras;
- sentido conotativo e
denotativo;
- expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos extralinguísti-
cos:
entonação, expressões fa-
cial,
corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso
ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coe-
são,
coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao
contexto (uso de conecti-
vos,
• Proporcione o entendi-
mento do papel
sintático e estilístico dos
pronomes na
organização, retomadas e
sequenciação
do texto;
• Encaminhe a reescrita
textual:
revisão dos
argumentos/das ideias, dos
elementos que compõem o
gênero (por
exemplo: se for uma notí-
cia, observar se
o fato relatado é relevante,
se apresenta
dados coerentes, se a lin-
guagem é
própria do suporte (ex. jor-
nal), se traz
vozes de autoridade, etc.).
• Conduza, na reescrita, a
uma reflexão
dos elementos discursivos,
textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o profes-
sor:
• Organize apresentações
de textos
uso
e função do artigo, pronome,
substantivo, adjetivo, advér-
bio, etc;
• Empregue palavras e/ou
expressões no sentido cono-
tativo;
• Entenda o papel sintático
e estilístico dos pronomes
na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
Perceba a pertinência e use
os
elementos discursivos, tex-
tuais,
estruturais e normativos, bem
como
os recursos de causa e conse-
quência
entre as partes e elementos
do texto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo
com
a situação de produção (for-
mal/
informal);
• Apresente ideias com clare-
za;
• Obtenha fluência na exposi-
ção
133
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gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhan-
ças
entre o discurso oral e o
escrito.
produzidos pelos alunos le-
vando
em consideração a: aceita-
bilidade,
informatividade, situaciona-
lidade e
finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre
os
argumentos utilizados nas
exposições
orais dos alunos, e sobre a
utilização
dos recursos de causa e
consequência
entre as partes e elemen-
tos do texto;
• Oriente sobre o contexto
social de uso
do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações
que explorem
as marcas linguísticas típi-
cas da
oralidade em seu uso for-
mal e informal;
• Estimule contação de his-
tórias
de diferentes gêneros, utili-
zando-se
dos recursos extralinguísti-
cos, como
oral, em adequação ao gêne-
ro
proposto;
• Compreenda os argumentos
no
discurso do outro;
• Exponha objetivamente
seus
argumentos;
• Organize a sequência da
fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentos dos
colegas
em suas apresentações e/ou
nos
gêneros orais trabalhados;
• Participe ativamente de diá-
logos,
relatos, discussões, etc.;
• Utilize conscientemente
expressões faciais corporais e
gestuais, pausas e entonação
nas
exposições orais, entre outros
elementos extralinguísticos.
Analise recursos da oralidade
em
cenas de desenhos, progra-
mas
infanto-juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros.
134
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entonação, expressões fa-
cial, corporal e
gestual, pausas e outros;
• Propicie análise e compa-
ração dos
recursos veiculados em di-
ferentes
fontes como jornais, emis-
soras de
TV, emissoras de rádio,
etc., a fim de
perceber a ideologia dos
discursos
dessas esferas;
• Selecione discursos de
outros para
análise dos recursos da
oralidade, como
cenas de desenhos, progra-
mas infantojuvenis,
entrevistas, reportagem,
entre
outros.
ENSINO FUNDAMENTAL 8ª SÉRIE/ 9ºANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práti-
cas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguís-
tica serão adotados como
conteúdos básicos os gêne-
ros discursivos conforme
LEITURA
É importante que o profes-
sor:
• Propicie práticas de leitu-
ra
de textos de diferentes
gêneros;
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura
compreensiva do texto e
das partículas conectivas;
• Localize informações
explícitas e implícitas no
135
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suas esferas sociais de cir-
culação. Caberá ao profes-
sor
fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas,
de acordo com o Projeto
Político Pedagógico, com
a Proposta Pedagógica Cur-
ricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade
com as características da
escola e com o nível de
complexidade adequado a
cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros
ao final deste documento
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade Intencionalida-
de do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso ideológico pre-
sente no texto;;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos composicio-
• Considere os conheci-
mentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto;
• Encaminhe discussões
e reflexões sobre: tema,
finalidade, intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade, vozes so-
ciais e
ideologia ;
• Proporcione análises para
estabelecer a referência
textual;
• Contextualize a produ-
ção:
suporte/fonte, interlocuto-
res,
finalidade, época;
• Utilize textos verbais
diversos que dialoguem
com
não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas e
outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu horizonte
de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no
qual circula o gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos de
palavras e/ou expressões
a partir do contexto;
• Compreenda as
diferenças decorridas
do uso de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Conheça e utilize os
recursos para determinar
causa e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Reconheça palavras
e/ou expressões que
estabelecem a progressão
referencial;
• Reconheça o estilo,
próprio de diferentes
136
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nais do gênero;
• Relação de causa e con-
sequência entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas conectivas do
texto;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas: coe-
são, coerência, função das
classes gramaticais no tex-
to, pontuação, recursos
gráficos como aspas, tra-
vessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores argumenta-
tivos;
- polissemia;
- sentido conotativo e de-
notativo;
- expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre
o
texto;
• Instigue o entendimento/
reflexão das diferenças
decorridas do uso de pala-
vras
e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Estimule leituras que
suscitem no reconhecimen-
to
do estilo, que é próprio de
cada gênero;
• Incentive a percepção
dos recursos utilizados
para determinar causa e
consequência entre as par-
tes e
elementos do texto;
• Conduza leituras para a
compreensão das partícu-
las
conectivas.
gêneros.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse ideias com
clareza;
• Elabore textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade
temática;
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• Elementos composicio-
nais do gênero;
• Relação de causa e con-
sequência entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas conectivas do
texto;
• Progressão referencial no
texto;
LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO MÉDIO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práti-
cas de leitura, escrita, orali-
dade
e análise linguística serão
adotados como conteúdos
básicos os gêneros discur-
sivos conforme suas esfe-
ras
sociais de circulação. Cabe-
rá ao professor fazer a se-
leção
de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico,
com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Tra-
balho Docente, ou seja, em
conformidade com as cara-
cterísticas da escola e com
LEITURA
É importante que o profes-
sor:
• Propicie práticas de leitu-
ra
de textos de diferentes
gêneros;
• Considere os conheci-
mentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos
que possibilitem inferências
a
partir de pistas textuais;
• Encaminhe discussões
e reflexões sobre: tema,
finalidade, intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade, informativi-
dade,
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Efetue leitura
compreensiva, global,
crítica e analítica de
textos verbais e nãoverbais;
• Localize informações
explícitas e implícitas
no texto;
• Produza inferências
a partir de pistas
textuais;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente
no qual circula o
gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
138
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CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735
o
nível de complexidade ade-
quado a cada uma das séri-
es.
*Vide relação dos gêneros
ao final deste documento
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Discurso ideológico pre-
sente no texto;
• Elementos composicio-
nais do gênero;
• Contexto de produção da
obra literária;
• Marcas linguísticas: coe-
são, coerência, função das
classes gramaticais no tex-
to, pontuação, recursos
gráficos como aspas, tra-
vessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do
situacionalidade,
temporalidade, vozes so-
ciais e
ideologia;
• Contextualize a produ-
ção:
suporte/fonte, interlocuto-
res,
finalidade, época; referente
à
obra literária, explore os
estilos
do autor, da época, situe o
momento de produção da
obra
e dialogue com o momento
atual, bem como com ou-
tras
áreas do conhecimento;
• Utilize textos verbais di-
versos
que dialoguem com não-
verbais,
como gráficos, fotos,
imagens, mapas e outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre
o
texto;
• Instigue o entendimento/
• Analise as intenções
do autor;
• Identifique o tema;
• Referente à obra
literária, amplie
seu horizonte de
expectativas, perceba
os diferentes estilos
e estabeleça relações
entre obras de
diferentes épocas com
o contexto histórico
atual;
• Deduza os sentidos
de palavras e/ou
expressões a partir do
contexto;
• Compreenda as
diferenças decorridas
do uso de palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo;
• Conheça e utilize
os recursos para
determinar causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Reconheça palavras
e/ou expressões
que estabelecem a
progressão referencial;
139
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CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735
texto;
• Relação de causa e con-
sequência entre partes e
elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentati-
vos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e de-
notativo.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Ideologia presente no
texto;
• Elementos composicio-
nais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e con-
sequência entre as partes e
elementos do texto;
reflexão das diferenças
decorridas do uso de pala-
vras
e/ou expressões no sentido
conotativo;
• Estimule leituras que
suscitem o reconhecimento
do
estilo, que é próprio de
cada
gênero;
• Incentive a percepção
dos recursos utilizados
para determinar causa e
consequência entre as par-
tes e
elementos do texto;
• Proporcione análises para
estabelecer a progressão
referencial do texto;
• Conduza leituras para a
compreensão das partícu-
las
conectivas.
• Entenda o estilo,
que é próprio de cada
gênero.
LÍNGUA PORTUGUESA -
ENSINO MÉDIO
Português
• Semântica: ESCRITA ESCRITA
140
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- operadores
argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
conectores, pontuação,
recursos gráficos
como aspas, travessão,
negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de
concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do
texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos
extralinguísticos:
entonação, expressões
facial, corporal e
gestual, pausas ...;
• Adequação do
discurso ao gênero;
É importante que o profes-
sor:
• Planeje a produção tex-
tual a partir: da delimitação
do tema, do interlocutor,
intenções, contexto de
produção do gênero;
• Proporcione o uso ade-
quado de palavras e
expressões para estabele-
cer a referência textual;
• Conduza a utilização ade-
quada dos conectivos;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
• Acompanhe a produção
do texto;
• Instigue o uso de pala-
vras e/ou expressões no
sentido conotativo;
• Estimule produções que
suscitem o reconhecimento
do estilo, que é próprio de
cada gênero;
• Incentive a utilização de
recursos de causa e
consequência entre as par-
tes e elementos do texto;
• Encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos/das ideias, dos
Espera-se que o aluno:
• Expresse ideias com clare-
za;
• Elabore textos atendendo:
- às situações de produção
propostas
(gênero, interlocutor, finalida-
de...);
- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de
uso da
linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como
coesão e coerência, informati-
vidade,
intertextualidade, etc.;
• Utilize adequadamente re-
cursos
linguísticos como pontuação,
uso e função
do artigo, pronome, substan-
tivo, adjetivo,
advérbio, verbo, preposição,
conjunção,
etc.;
• Empregue palavras e/ou ex-
pressões no
sentido conotativo;
• Perceba a pertinência e use
os elementos
discursivos, textuais, estrutu-
rais e
141
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• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas, entre
outras);
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala
ao contexto (uso de
conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
elementos que compõe
o gênero (por exemplo: se
for um artigo de opinião,
observar se há uma ques-
tão problema, se apresenta
defesa de argumentos, se a
linguagem está apropriada,
se há continuidade temáti-
ca, etc.);
• Analise se a produção
textual está coerente e co-
esa,
se há continuidade temáti-
ca, se atende à finalidade,
se
a linguagem está adequada
ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a
uma reflexão dos elemen-
tos
discursivos, textuais, estru-
turais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o profes-
sor:
• Organize apresentações
de textos produzidos pelos
alunos levando em conside-
ração a: aceitabilidade,
informatividade, situaciona-
lidade e finalidade do tex-
to;
normativos;
• Reconheça palavras e/ou
expressões que
estabelecem a progressão re-
ferencial;
• Entenda o estilo, que é pró-
prio de cada
gênero.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize seu discurso de acor-
do com a
situação de produção (formal/
informal);
• Apresente ideias com clare-
za;
• Obtenha fluência na exposi-
ção oral, em
adequação ao gênero propos-
to;
• Compreenda os argumentos
do discurso
do outro;
• Exponha objetivamente
seus argumentos
e defenda claramente suas
ideias;
• Organize a sequência da
fala de modo
que as informações não se
percam;
• Respeite os turnos de fala;
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• Proponha reflexões sobre
os argumentos utilizados
nas exposições orais dos
alunos, e sobre a utilização
dos recursos de causa e
consequência entre as par-
tes e
elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero
oral selecionado;
• Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da orali-
dade em seu uso formal e
informal;
• Estimule contação de his-
tórias de diferentes gêne-
ros,
utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como
entonação, expressões fa-
cial, corporal e gestual,
pausas e outros;
• Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como seminários, telejor-
nais,
entrevistas, reportagens,
entre outros;
• Propicie análise e compa-
• Analise, contraponha, discu-
ta os
argumentos apresentados pe-
los colegas
em suas apresentações e/ou
nos gêneros
orais trabalhados;
• Contra-argumente ideias
formuladas
pelos colegas em discussões,
debates,
mesas redondas, diálogos,
discussões, etc.;
• Utilize de forma intencional
e consciente
expressões faciais, corporais
e gestuais,
pausas e entonação nas ex-
posições orais,
entre outros elementos
extralinguísticos.
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ração dos recursos
veiculados em diferentes
fontes como jornais,
emissoras de TV, emissoras
de rádio, etc., a fim de
perceber a ideologia dos
discursos dessas esferas.
*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO
ESFERAS SOCIAIS
DE CIRCULAÇÃO
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
COTIDIANA Adivinhas
Álbum de Família
Anedotas
Bilhetes
Cantigas de Roda
Carta Pessoal
Cartão
Cartão Postal
Causos
Comunicado
Convites
Curriculum Vitae
Diário
Exposição Oral
Fotos
Músicas
Parlendas
Piadas
Provérbios
Quadrinhas
Receitas
Relatos de Experiências Vivi-
das
Trava-LínguasLITERÁRIA /
ARTÍSTICA
Autobiografia
Biografias
Contos
Contos de Fadas
Contos de Fadas Contem-
Letras de Músicas
Narrativas de Aventura
Narrativas de Enigma
Narrativas de Ficção Científi-
ca
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porâneos
Crônicas de Ficção
Escultura
Fábulas
Fábulas Contemporâneas
Haicai
Histórias em Quadrinhos
Lendas
Literatura de Cordel
Memórias
Narrativas de Humor
Narrativas de Terror
Narrativas Fantásticas
Narrativas Míticas
Paródias
Pinturas
Poemas
Romances
Tankas
Textos DramáticosESCOLAR Ata
Cartazes
Debate Regrado
Diálogo/Discussão Argu-
mentativa
Exposição Oral
Júri Simulado
Mapas
Palestra
Pesquisas
Relato Histórico
Relatório
Relatos de Experiências Cien-
tíficas
Resenha
Resumo
Seminário
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Verbetes de EnciclopédiasIMPRENSA Agenda Cultural
Anúncio de Emprego
Artigo de Opinião
Caricatura
Carta ao Leitor
Carta do Leitor
Cartum
Charge
Classificados
Crônica Jornalística
Editorial
Entrevista (oral e escrita)
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
Mesa Redonda
Notícia
Reportagens
Resenha Crítica
Sinopses de Filmes
Tiras
PUBLICITÁRIA Anúncio Músicas
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Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Folder
Fotos
Slogan
Paródia
Placas
Publicidade Comercial
Publicidade Institucional
Publicidade Oficial
Texto Político
POLÍTICA Abaixo-Assinado
Assembleia
Carta de Emprego
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Debate
Debate Regrado
Discurso Político “de Palan-
que”
Fórum
Manifesto
Mesa Redonda
PanfletoJURÍDICA Boletim de Ocorrência
Constituição Brasileira
Contrato
Declaração de Direitos
Depoimentos
Discurso de Acusação
Discurso de Defesa
Estatutos
Leis
Ofício
Procuração
Regimentos
Regulamentos
RequerimentosPRODUÇÃO E
CONSUMO
Bulas
Manual Técnico
Placas
Regras de Jogo
Rótulos/Embalagens
MIDIÁTICA Blog
Chat
Desenho Animado
Entrevista
Filmes
Fotoblog
Home Page
Reality Show
Talk Show
Telejornal
Telenovelas
Torpedos
Vídeo Clip
Vídeo Conferência
5 -LEGISLAÇÃO
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LEI 10.639/03 –HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA (20 de novembro dia da
consciência negra)
O ensino de história e Cultura Afro-brasileira e Africana tem por objetivo o
reconhecimento e valorização da identidade história e cultura dos afro-brasileiros bem
como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da
nação brasileira ao lado das indígenas européias e asiáticas.
LÍNGUA PORTUGUESA : Na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação
compatível com uma sociedade democrática ,multicultural e pluriétinica devemos
trabalhar gêneros discursivos que envolvam a valorização da história do povo, da
cultura de matriz africana,de contribuição para o país e para a humanidade, através da
produção textual, leitura ou oralidade.
LEI 9799/95- EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais,conhecimentos,habilidades,atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
LÍNGUA PORTUGUESA : Trabalhar com gêneros textuais que envolvam a preservação do
meio ambiente,a formação de valores,atitudes e habilidades que propiciem a atuação
individual e coletiva para solução dos problemas ambientais, através de leituras,
produções textuais e práticas de oralidade.
LEI 07/06 HISTÓRIA DO PARANÁ
Devemos reconhecer a história de nosso povo,sua saga,por um Paraná
melhor.Identificar e valorizar vultos importantes do estado e da capital,lembrados
somente em nomes de praças, ruas. Um povo que desconhece seu passado é um povo
que ignora seu futuro.
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
O uso de substâncias entorpecentes é uma realidade na sociedade contemporânea ,tal
prática destrói famílias, crianças, jovens, idosos.Devemos trabalhar junto ao educando
na prevenção ao uso indevido de drogas ,dessa forma ,teremos pessoas mais
saudáveis,dignas e conscientes de seu potencial futuro.
EDUCAÇÃO FISCAL
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Conforme a legislação vigente outro item a ser trabalhado será o da Educação
Fiscal.Entende-se como educação fiscal um processo que visa a construção de uma
consciência voltada ao exercício da cidadania.
GÊNERO E DIVERSIDADE TEXTUAL
A escola deve ser um ambiente democrático de valorização da autonomia e respeito à
diversidade.
ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
Entende-se por violência o constrangimento físico ou moral , uso de força ,coação.
D) Encaminhamento metodológico
Trabalhar a língua materna com os estudantes significa estabelecer parceria em
sala de aula, dar-lhes voz, escutar o que têm a dizer em experiências de uso concreto
da língua. O aluno deve ser sujeito nesse processo,considerando-se a diversidade
cultural presente na sala de aula.
O domínio das práticas discursivas possibilita que o aluno reelabore sua visão do
mundo e tenha voz em nossa sociedade, permitindo que ele transite nas diferentes es-
feras sociais e saiba posicionar-se de acordo com as situações que surjam na sociedade
,da qual faz parte como cidadão.
Recursos didáticos: o quadro-negro, giz, vídeos, livros didáticos, cartazes,
laboratório de informática, biblioteca e CD player, os conteúdos serão trabalhados
através de: aulas expositivas, dramatizações, murais, filmes, músicas, exercícios orais e
escritos, leitura e produção de diferentes textos, trabalhos individuais e em grupo,
orientações práticas de estudo.
E) Critérios de avaliação específicos da disciplina
O desenvolvimento do aluno será avaliado diariamente, de forma contínua e
diagnóstica, a fim de possibilitar a intervenção pedagógica. Como instrumentos de
148
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avaliação serão utilizados provas, trabalhos, produção e interpretação de textos, leitura
e crítica de obras literárias.
O educando deverá ser capaz de posicionar-se criticamente diante dos textos
trabalhados, confrontando-os com outros contextos. Será considerada a participação do
aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza com que expõe suas ideias, a
fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao
defender seus pontos de vista e sua capacidade de adequar o discurso aos diferentes
interlocutores e situações. Portanto, o aluno terá uma prática oral e escrita para chegar
ao letramento.
F) Referências Bibliográficas
BAGNO, Marcos. A norma oculta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola,
2003.
BAKHTIN, Mikhail. Questões de estética e literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BELTRÃO, Eliana Santos, GORDILHO, Tereza. Novo Diálogo. São Paulo: FTD, 2007.
BRASIL, Lei nº 10.639 de janeiro de 2003: Inserção dos conteúdos de História e Cultura
Afro-brasileira nos currículos escolares. Brasília, 2003.
149
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educando para as
relações étnico-raciais. Curitiba, 2006. 110p.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: História e Cultura
Afro-brasileira e Africana. Curitiba, 2005. 43p.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba, 2008.
MATEMÁTICA
A) Pressupostos Teóricos
O conhecimento deve ser entendido como “algo que se constrói”, tornando-se importante
nas ciências cognitivas a idéia de rede de significados, que leva em consideração as diferentes
concepções de inteligência e o processo pelo qual cada ser humano aprende.
A idéia de conhecimento tem ligação estreita com a de significado, pois conhecer é, cada
vez mais, distinguir o significado, e o processo de atribuição de significado depende das
experiências de cada um.
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O objeto de estudo da Educação Matemática, apesar de ainda em processo de construção,
está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre
o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
Sendo assim, pode-se afirmar que os objetivos básicos da Educação Matemática visam
desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento-natureza científica
e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática-natureza pragmática.
A finalidade é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática
concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc., além de
fazer com que eles construam, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de
natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e particularmente, do cidadão.
Este campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com
autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de
conhecimentos, dentre eles, o matemático.
B) Objetivos Gerais
Desenvolver no aluno a capacidade de identificar os conhecimentos matemáticos como
meios para compreender e transformar o mundo à sua volta, interpretando, criando significados e
construindo instrumentos para análise e resolução de problemas, melhorando assim a sua
capacidade de raciocínio lógico e a sua percepção do cotidiano.
C) Conteúdos Estruturantes
Ensino Fundamental
5ª Série
I) Números e Álgebras
• Conjuntos numéricos e operações
Sistema de Numeração
Números Naturais
Operações com números naturais
Divisibilidade
151
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Números Racionais
Operações com racionais
II) Grandezas e Medidas
b) Sistema monetário
c) Medidas de comprimento
d) Medidas de massa
e) Medidas de tempo
f) Representação de Decimais
• Operações com decimais
III) Geometrias
Geometria Plana
• Figuras geométricas
• Área e Volume
IV) Tratamento da informação
Estatística
Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I,II e III e problemas contextualizados
sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e
Gênero e Diversidade Sexual.
6ª Série
I) Números e Álgebras
h) Conjuntos Numéricos e Operações
1. Números Inteiros Positivos e Negativos
2. Operações com nº inteiros
3. Decimais e frações
4. Operações com decimais
• Equações e Inequações
Noções de álgebra
Equação afim
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• Proporcionalidade
• Proporcionalidade – Regra de três – Porcentagem
II) Grandezas e Medidas
• Medidas de ângulos
• Geometrias
• Geometria plana
b) Figuras geométricas – polígono
• Geometria espacial
Noções de sólidos geométricos
IV) Tratamento da informação
• Interpretação de gráficos
• Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I,II e III e problemas contextualizados
sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e
Gênero e Diversidade Sexual.
7ª Série
I) Números e Álgebras
• Proporcionalidade
x) Porcentagem e Juros Simples
• Conjuntos numéricos e operações
d) Potências e Raízes
e) Números Reais
• Equações e inequações
Introdução ao Cálculo Algébrico
Equações do 1º grau
Sistemas de Equações do 1º grau
• Polinômios
• Polinômios
• Frações Algébricas
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• Grandezas e Medidas
• Medidas de ângulos
• Retas
• Ângulos formados por 2 retas
Geometrias
• Geometria plana
Polígonos
Triângulos
Quadriláteros
• Geometria não euclidiana
Noções de paralelas e ângulos
IV) Tratamento da informação
• Noções de Estatística
• Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I,II e III e problemas contextualizados
sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e
Gênero e Diversidade Sexual.
8ª Série
I) Números e Álgebras
• Conjuntos numéricos e operações
e) Potenciação
f) Radiciação
• Equações e inequações
d) Equações do 2º grau
• Proporcionalidade
Razão
Teorema de Tales
Semelhança
II) Funções
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Função afim
Função quadrática
III) Grandezas e Medidas
• Trigonometria
Triângulos
Teorema de Pitágoras
Razões Trigonométricas
Geometrias
• Geometria plana
• Área de Figuras Geométricas Planas
• Circunferência
V) Tratamento da informação
b) Noções de Estatística
• Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I, II, III e IV e problemas
contextualizados sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e
o Adolescente e Gênero e Diversidade Sexual.
Ensino Médio
1ª Série
I) Números e Álgebras
• Conjuntos numéricos e operações
• Operações básicas no conjunto dos números reais
• Equações e inequações
• Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
II) Grandezas e Medidas
• Trigonometria
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Relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo
Trigonometria na Circunferência (Seno, cosseno, tangente, secante, cossecante, cotangente)
III) Funções
• Afim
• Quadrática
• Modular
• Exponencial
• Logarítmica
Progressão Aritmética
• Termo Geral, Interpolação, Propriedades e Soma dos Termos
• Progressão Geométrica
Termo Geral, Interpolação, Propriedades e Soma dos Termos
IV) Tratamento da informação
• Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I,II e III e problemas contextualizados
sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e
Gênero e Diversidade Sexual.
2ª Série
I) Números e Álgebras
Matrizes
• Adição, Multiplicação e Inversa
• Determinantes
Sistemas Lineares
II) Geometrias
• Geometria Plana
Polígonos
Triângulos
Polígonos Regulares
Circunferência e Círculos
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Geometria Espacial
- Poliedros
Teorema de Euler
Prismas
Pirâmides
Cilindros
Cone
Esfera
Secção Plana da Esfera e do Cone
Geometrias não Euclidianas
Fractais
Teoria do Caos
III) Tratamento da Informação
• Noções de Matemática Financeira
• Porcentagem
• Juro Simples
• Juro Composto
• Estatística
g) Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I e II e problemas contextualizados
sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e
Gênero e Diversidade Sexual.
3ª Série
I) Números e Álgebras
Polinômios
• Grau e operações
• Números Complexos
o Conjunto, identificação e operações
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II) Geometrias
- Geometria Analítica
• Utilizando o sistema cartesiano, apresentar noções do envolvimento da álgebra com a
geometria.
III) Tratamento Da Informação
• Análise Combinatória
• Fatorial
• Arranjo
• Combinação
• Permutação
• Números Binomiais
• Triângulo de Pascal
a) Teoria das Probabilidades
Espaço amostral e eventos
Probabilidades de um evento, da união e da intersecção
Probabilidade Condicional
• Estatística
Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I e II e problemas contextualizados
sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e
Gênero e Diversidade Sexual.
D) Encaminhamento Metodológico
A metodologia que vai permitir a apropriação do conhecimento matemático mediante a
configuração curricular que promove a organização de um trabalho escolar, que se inspire e se
expresse em articulações entre os conteúdos específicos e os conteúdos estruturantes devem estar
vinculados às reflexões de grandes pensadores. Para tal, é necessário que tenhamos o
envolvimento da história da Matemática, da teoria da resolução de problemas e da modelagem,
com o uso das mídias tecnológicas, levando o aluno a vivenciar matemática no seu dia-a-dia que é
a proposta da Etnomatemática.
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E) Critérios de avaliação específicos da disciplina
Avaliar tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino-
aprendizagem e avaliação devem ser vistos integrados na prática docente.
Para tal a avaliação dos conteúdos matemáticos deve ser através da observação, da
intervenção da revisão de noções e subjetividades, com uso de diversos métodos avaliativos
(formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, rompendo
assim a linearidade e a limitação de apenas avaliações formais.
F) Referências Bibliográficas
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São
Paulo: Contexto, 2002.
BRITO, Márcia Regina F. Psicologia da Educação Matemática. Florianópolis: Insular, 2005.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autentica,
2001.
BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
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CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
D’AMBRÓSIO, U. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história da Matemática.
In: BICUDO, M. V.; BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez,
2004. p.13-29.
DANTE, L.R., Tudo é Matemática: ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2ª edição, 2007.
SEED PR, Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica – Governo do Estado do
Paraná. Curitiba, 2006.
GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R.; GIOVANNI Jr., J.R., Matemática Fundamental, 2º grau: volume
único. São Paulo: FTD, 1994.
GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R., Matemática Completa. São Paulo: FTD, 2005.
GIOVANNI, J.R.; GIOVANNI Jr., J.R., Matemática pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 1996.
IFRAH, G. Os números: a história de uma grande invenção. 7.ed. São Paulo: Globo, 1994.
LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. 5.ed. Campinas,
SP: Papirus, 2005.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO, N. J. Matemática e realidade: análise dos pressupostos filosóficos que fundamentam o
ensino da matemática. São Paulo: Cortez, 1994.
MIORIM, M. A. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a
Educação Básica. Curitiba. 2008.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1991.
SAVIANI, D. Do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1991.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
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QUÍMICA
A) Pressupostos teóricos
A Química está presente em nosso dia a dia, nas refeições, ao tomarmos um
suco, no preparo de um bolo, entre outras situações cotidianas. Assim a Química está
mais próxima de nós do que imaginamos e se tornará mais interessante à medida que
compreendemos a composição da matéria que nos rodeia e as reações entre as
diferentes substâncias.
A preocupação central é resgatar a especificidade da disciplina de Química, como
área de conhecimento, recuperando a importância do seu papel no currículo escolar.
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No ensino da Química, a abordagem será norteada pela construção/reconstrução
de significados dos conceitos científicos, econômicos, sociais e culturais.
B) Objetivos Gerais:
Tornar o aprendizado de Química uma tarefa significativa, procurando aproximar
as explicações “científicas” do cotidiano do aluno e do dia a dia.
Caracterizar a Química como condição que permite preservar a saúde e
proporcionar conforto e bem estar para a vida.
C) Conteúdos por série/ano
1 ª Série
Conteúdo Estruturante: MATÉRIA E SUA NATUREZA
• Matéria e energia
• Estrutura atômica
• Configurações eletrônicas na tabela periódica
• Misturas e substâncias
• Fenômenos químicos e físicos
• Noções gerais de ligações químicas
• Gases nobres
• Teoria do Octeto
• Ligações iônicas (tipos e exemplos)
• Ligações covalentes
• Representação dos compostos moleculares
• Fórmulas químicas
• Reações de monóxido de carbono, dióxido de carbono e trióxido de enxofre
• Mineração (fundição), poluição do meio
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• Polaridade das ligações
• Eletronegatividade
• Ligações iônicas
• Ligações covalentes
• Polaridade de moléculas
• Compostos iônicos e moleculares
• Forças intermoleculares
• Polaridade e solubilidade
• Ligações metálicas
• Metalurgia (aplicações e importância industrial)
• Funções inorgânicas
2 ª Serie
Conteúdo Estruturante: BIOGEOQUÍMICA
• REAÇÕES QUÍMICAS
o Equação química
o Classificação
o Condições de ocorrência
o Coeficientes
o Acerto de coeficientes
o Mol e nº de avogadro
• CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO
o Conceitos fundamentais (massa atômica, massa molecular, átomo-grama,
mol, volume molar)
o Soluções
o Dispersões
o Classificação
o Solubilidade
o Unidades de concentração
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• TERMOQUÍMICA
o Energia interna
o Entalpia
o Variação de entalpia
o Reações exotérmicas
o Reações endotérmicas
o Diagramas de energia
o Fatores que influenciam a variação
o Tipos de calores de reações
o Lei de Hess
• CINÉTICA QUÍMICA
o Velocidade média da reação
o Energia de ativação (Ea)
Conteúdo Estruturante: MATÉRIA E SUA NATUREZA
• RADIOATIVIDADE
o As emissões radioativas
o Histórico e definição
o Reações de transmutação nuclear
o Fissão nuclear
o Fusão nuclear
o Cinética radioativa
o Velocidade
o Constante
o Vida média
o Unidade de radioatividade
3 ª Série
Conteúdo estruturante: QUÍMICA SINTÉTICA
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• Introdução à química orgânica( definição e propriedade dos compostos
orgânicos)
• Classificação de cadeias carbônicas
• Funções orgânicas
• Radicais orgânicos
• Nomenclatura dos compostos orgânicos
• Fontes naturais de compostos orgânicos
• Séries orgânicas
• Isomeria
o Classificação
o Isomeria plana
o Isomeria espacial
o Geométrica
o Ótica
• Reações orgânicas
o Tipos de reações
o Substituição
o Adição
o Eliminação
o Oxidação
o Redução
• Reações de polimerização
• Leitura Complementar sobre “Plásticos”, o mecanismo, o tempo de degradação e
a energia utilizada para a produção de novos materiais.
D) Encaminhamento metodológico
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- Aulas expositivas com explicação da matéria, utilizando exemplos do cotidiano
do aluno;
- Resolução de exercícios buscando proporcionar a análise de diferentes
situações;
- Leitura e interpretação de textos complementares possibilitando ao aluno o
entendimento do mundo que o cerca e a sua interação com ele;
- Trabalho em equipe, compreensão e discussão do tema proposto, abordando
aspectos políticos, econômicos e sociais.
E) Critérios de avaliação específicos da disciplina
Utilização de diferentes instrumentos de avaliação (provas, testes, apresentações
orais, trabalhos individuais e em grupo etc,) buscando atender a heterogeneidade das
nossas turmas, verificando o nível de apropriação, pelo aluno, dos conteúdos
trabalhados.
F) Referências Bibliográficas
BIBLIOTECA PÚBLICA. Química na Cabeça.
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Ensino Médio, Editora Moderna.
MORTINI, Eduardo. Química Nova na Escola. Editora Scipione.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química para a
Educação Básica. Curitiba.2008.
REIS, Martha. Interatividade Química: Cidadania, Participação e Transformação. Ensino
Médio.
RUSSEL. História de Cada Elemento Químico. www.livrariasculturais.com.br.
USBERCO e SALVADOR. Química. Ensino Médio. Editora Saraiva.
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SOCIOLOGIA
A) Pressupostos teóricos
A era da globalização rompe cada vez mais as fronteiras, movimentando
conhecimentos, tecnologias e informações no dia-a-dia das pessoas. A consequência
desse processo, trouxe para a sala de aula mais questionamentos e debates acerca das
novas posturas dos professores e dos educandos frentes aos novos paradigmas que
estão surgindo.
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A Sociologia é o estudo e o conhecimento da realidade social. Teve início no
rastro do pensamento positivista, vinculada à ordem das Ciências Naturais, devendo
atender determinados pré-requisitos e seguir métodos “científicos” que pretendiam
também a neutralidade de regras.
Deve o ensino proporcionar instrumentais teóricos para que o educando entenda
o processo de mundialização do capital, com as sucessivas revoluções tecnológicas.
Propõe-se uma Sociologia Crítica que analise a realidade em sua perspectiva de prática
e crítica social
Portanto, a Sociologia surge para despertar uma análise objetiva da sociedade
que nos cerca, contribuindo na formação de mentalidades críticas, reforçando e
despertando o sentimento de cidadania do ser humano.
B) Objetivos Gerais
- Possibilitar ao aluno uma postura crítica diante da realidade social, econômica,
política do mundo, sendo capaz de agir como sujeito transformador para uma
sociedade mais justa;
- Fornecer instrumentos teóricos para que o aluno entenda o processo de
mundialização do capital;
- Compreender as diferentes manifestações culturais e segmentos sociais;
- Construir uma visão crítica sobre os meios de comunicação social;
- Compreender a transformações do mundo do trabalho, Ideologia e Poder.
- Desnaturalização dos fatos sociais
- Despertar da imaginação sociológica
C) Conteúdos Estruturantes
1 - O processo de Socialização e as Instituições Sociais;
O que é sociologia.
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Os primeiros teóricos que desenvolveram o pensamento sociológico
Processo de socialização
As teorias sociológicas na compreensão do presente
A produção sociológica brasileira
Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas
Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos)
2 - A Cultura (diversidade cultural) e a Indústria Cultural;
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades
Cultura: criação ou apropriação
Identidade
Indústria cultural
Meios de comunicação de massa
Sociedade de consumo
Indústria cultural no Brasil
Gênero e sexualidade
Diversidade Cultural Brasileira
Culturas afrobrasileiras e africanas
Culturas indígenas
3 - Trabalho, Produção e Classes Sociais;
O processo de trabalho e a desigualdade social
Globalização
4 - Poder, Política e Ideologia;
Ideologia
Violência simbólica
Violência contra a crianças e adolescentes
Formação do Estado Moderno
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Desenvolvimento e meio ambiente
Educação fiscal
5 - Cidadania e Movimentos Sociais.
Cidadania
Movimentos Sociais
Movimentos sociais de afrodescendentes
Movimentos Agrários no Brasil
Movimentos Agrários no Paraná
Movimento Estudantil
Prevenção ao uso indevido de drogas
D) Encaminhamento metodológico
É fundamental no ensino de Sociologia, o uso de múltiplos instrumentos
metodológicos como a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos
conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão,
a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.
O conhecimento deve ir além da classificação, definição, descrição e
estabelecimentos de correlações dos fenômenos da realidade, explicando
problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções
e preconceitos que dificultam uma melhor compreensão e atuação política no mundo
em que vivemos.
Deve-se ter em vista as peculiaridades da região em que a escola está inserida e
a origem do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia escolhida
respondam às demandas desse grupo social.
Assim, o ensino de Sociologia deve colocar o aluno como sujeito de seu
aprendizado, onde ele seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o
vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.
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E) Critérios de avaliação
A avaliação deve ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou
seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os
envolvidos no processo pedagógico. Propõem-se uma avaliação formal, processual,
continuada e diagnóstica.
As formas podem ser através de reflexão crítica nos debates, participação nas
pesquisas de campo, produção de textos que demonstrem capacidade de articulação
entre teoria e prática.
F) Referências bibliográficas
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 600 p.
PARANÁ., Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia para
a Educação Básica. Curitiba. 2008.
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