secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio … · matemática ... reconhecimento do ensino de 1º...

171
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES -ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURITIBA 2009 1

Upload: trannga

Post on 10-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CURITIBA2009

1

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

SUMÁRIO

Apresentação...................................................................................................................3

Identificação....................................................................................................................4

Marco Situacional.. ..........................................................................................................6

Marco Conceitual............................................................................................................11

Marco Operacional .........................................................................................................17

Referências Bibliográficas..............................................................................................19

Proposta Pedagógica Curricular......................................................................................21

Artes.......................................................................................................................22

Biologia...................................................................................................................33

Ciências..................................................................................................................39

Educação Física......................................................................................................45

Ensino Religioso..................................................................................................... 50

Filosofia..................................................................................................................57

Física......................................................................................................................63

Geografia................................................................................................................69

História...................................................................................................................86

Língua Estrangeira Moderna – Inglês....................................................................103

Língua Portuguesa................................................................................................120

Matemática...........................................................................................................140

Química............................................................................................................... 153

Sociologia.............................................................................................................159

2

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Apresentação

“Nada grandioso pode fazer-se na vida sem um

poderoso sentimento”. (Lev S. Vygotsky)

O Projeto Político Pedagógico da escola pública por alguns anos resumiu-se a

algo construído apenas como uma tarefa burocrática para ser entregue aos órgãos

governamentais competentes, não cumprindo o objetivo de construir coletivamente a

identidade da escola pública, democrática e de qualidade. O atual momento de

retomada e explicitação do seu real significado traz à tona as necessárias discussões

acerca do papel que a escola pública tem desempenhado, fruto de uma construção

histórica e das suas possibilidades transformadoras, bem como de seus limites. Tais

discussões só fazem sentido se envolverem o conjunto das pessoas que trabalham na

escola, seus alunos e a comunidade da qual ela faz parte. Portanto, a metodologia

utilizada para a construção do presente texto é o trabalho coletivo, objetivando

identificar as percepções, interesses e necessidades de todos os envolvidos.

A partir do diagnóstico da realidade que temos e de um referencial teórico que

contemple nossas necessidades, o Projeto Político Pedagógico indica um caminho a

seguir, com a valorização das práticas educativas que têm atingido os seus objetivos e

a reformulação e substituição de modos de agir incoerentes com a proposta de

atendimento a todos, independentemente de sua condição social. Dessa forma, cada

escola constrói um Projeto único por tratar-se de uma realidade específica, singular,

que compõe uma unidade maior.

Entendemos que o texto escrito do nosso Projeto Político Pedagógico expressa

essa participação coletiva na dinâmica da escola e apenas cumprirá o seu papel na

medida em que for vivenciado no cotidiano, repensado e re-elaborado à luz de uma

teoria da educação e dos nossos erros e acertos, com o objetivo de criar alternativas de

ação. A relação pedagógica que se estabelece em sala de aula constitui-se no núcleo da

nossa prática educativa escolar e, portanto, do Projeto Político Pedagógico da escola, o

3

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

qual, reiteramos, não é pronto e acabado, mas sim um documento de referência,

devendo ser revisto e reconstruído quando necessário.

Identificação

1. Nome do Estabelecimento

Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães (CESMAG)

2. Localização

Avenida Cândido Hartmann, nº 1650, Bairro Mercês, Município de Curitiba, Estado do

Paraná.

3. Dados históricos

Meados de 1905 – fundada a primeira escola no então bairro São Nicolau,

hoje Mercês, em um terreno de propriedade do Sr. Nicolau Pinto, comerciante e

primeiro morador da localidade. Mais tarde passou a chamar-se “Casa Escolar São

Nicolau”, funcionando com somente quatro salas de aula.

10 de Setembro de 1958 – com o aumento da população foi criado o

“Grupo Escolar São Nicolau”, no governo do Sr. Moysés Lupion, com o

funcionamento de apenas quatro séries.

17 de Dezembro de 1969 – criado o “Ginásio Estadual Senador Manoel

Alencar Guimarães” com a inclusão de 5ª a 8ª séries.

23 de Dezembro de 1975 – reconhecimento do ensino de 1º e 2º graus e

Ensino Especial através do Decreto nº 1364.

23 de Dezembro de 1981 – reconhecimento dos cursos de 1º Grau Regular

e Técnico em Contabilidade, pela Resolução de Reconhecimento nº 3135, passando

a chamar-se “Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães” - Ensino de 1º e

2º Graus.

Década de 1990 – reforma e ampliação do prédio, destacando-se a

construção do ginásio de esportes e anexo para abrigar o laboratório de informática.

4

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

1997 – início do processo de cessação da Habilitação Técnico em

Contabilidade, em função da adequação à Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional 9394/96.

05 de Novembro de 2005 – realização nas dependências do Colégio da

“Festa do Centenário” do CESMAG, com a presença de autoridades municipais e

estaduais, antigos e atuais diretores, funcionários, professores, alunos e

comunidade.

2009 – inauguradas as canchas de areia e o campo de grama, ampliando a

área de ocupação do terreno para aproximadamente 9.500 m².

4. Cursos ofertados

Nosso colégio oferta atualmente o Ensino Fundamental e o Ensino Médio assim

organizados:

Ensino Fundamental com duração de 08 (oito) anos, conforme a legislação,

abrangendo:

a) séries iniciais, Ciclo Básico de Alfabetização, no período vespertino, com cessação

gradativa a partir de 2006;

b) séries finais, compreendendo 5ª a 8ª séries com duração de 04(quatro), ofertados

nos períodos matutino e vespertino;

c) Sala de Recursos destinada a atender sistematicamente, em contra-turno, os

alunos de classe comum, das séries iniciais do Ensino Fundamental, cujo

desenvolvimento educacional exija atendimento complementar individualizado ou

em grupo, sob a orientação de professor especializado (art. 27 da Deliberação

20/86);

d) Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática destinadas a

atender, em contra-turno, os alunos de 5ª série que apresentem defasagem de

conteúdos de 1ª a 4ª séries.

Ensino Médio – etapa final da Educação Básica, com duração de 03 (três)

anos, ofertados nos períodos matutino, vespertino e noturno.

5. Número de alunos

819 ( oitocentos e dezenove) alunos.

5

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Marco Situacional

Ao analisarmos a realidade específica de nossa escola, não podemos perder de

vista nossa história recente, pois a educação sofre o impacto de múltiplas

determinações: sociais, econômicas, políticas, ideológicas, etc. A partir da década de

70, o neoliberalismo alterou a ordem mundial, intensificando-se no Brasil, nos anos 90

quando passou-se a condenar e restringir a intervenção do Estado na vida da

sociedade, pregando a liberdade de mercado, o qual passa a regular as relações

humanas. Neste contexto a educação é entendida como um serviço que cada um

obtém conforme sua capacidade e seu poder aquisitivo, reduzida a uma condição

regulada pelo mercado. Ocorre a transposição de conceitos empresariais para a escola,

como eficácia e racionalização dos recursos. Exemplo disso é a ênfase atribuída aos

produtos da educação expressos em estatísticas, em detrimento da análise do processo

educativo como um todo e a “extinção” dos pedagogos nas escolas, quando os

licenciados passaram a ocupar os cargos de Supervisão e Orientação Educacional,

processo equivalente ao enxugamento do organograma das empresas.

Nesse cenário a concepção neoliberal trouxe consequências desastrosas para a

educação pública a qual, por ser um direito não pode ser tratada como mercadoria.

Para suprir a escassez de recursos houve o incentivo às parcerias público-privadas,

crescendo o papel das agências internacionais financiadoras da educação como o

Banco Mundial, e das políticas compensatórias. A autonomia das escolas públicas

acabou traduzindo-se em abandono, pois, por fazerem parte de um sistema de ensino,

não podem prescindir de uma política global de educação. Nessa perspectiva,

acentuou-se o individualismo e a competitividade nas escolas, uma vez, que considera-

se o próprio aluno como o único responsável por seu fracasso escolar, reproduzindo

assim a ideologia neoliberal que legitima a livre competição e o capitalismo selvagem.

Diante de tal quadro é fundamental retomar a educação pública sob uma

perspectiva progressista, entendendo a escola pública como um direito expresso na

legislação vigente, como um espaço de socialização do saber elaborado às camadas

populares que, apesar de seus múltiplos condicionantes é um espaço de possíveis

transformações. É, pois, sob esta ótica que procuramos descrever nossa realidade.

6

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Com relação à aprendizagem de nossos alunos obtivemos os seguintes índices no

ano de 2008:

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 79,90% 17,30% 2,60%

3ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%

4ª SERIE 93,70% 6,20% 0,00%

5ª SERIE 80,20% 17,10% 2,60%

6ª SERIE 79,80% 17,30% 2,80%

7ª SERIE 75,60% 20,00% 4,30%

8ª SERIE 73,30% 24,40% 2,20%

MEDIO REGULAR - TOTAL

74,00% 15,30% 10,50%

1ª SERIE 63,90% 23,40% 12,60%

2ª SERIE 76,70% 13,30% 9,80%

3ª SERIE 88,70% 3,30% 7,80%

Tais dados estatísticos confirmam que vivemos uma realidade ainda muito

distante daquela que desejamos para nossa comunidade escolar. Os índices de evasão

reiteram a necessidade de lutarmos pela permanência do aluno na escola pública, pois

se ao longo dos últimos anos conquistamos um grande avanço no que se refere ao

acesso das mais diferentes camadas da população brasileira ao ensino público e

gratuito, contemplando assim o princípio da sua universalização, não conseguimos

ainda garantir a permanência de todos na escola. É evidente que tal permanência não

depende apenas da qualidade do ensino ofertado, pois envolve questões econômicas,

políticas, sociais, familiares, etc. Por outro lado, a escola não pode usar tais entraves

como justificativa para a evasão do aluno, isentando-se assim de sua responsabilidade.

Com relação à repetência, os altos índices indicam a urgência que temos em

melhorar a qualidade do ensino, rearticulando-o em face das novas necessidades e

demandas que vão surgindo. A reprovação parece ter sido incorporada por nós como

“natural”, como parte integrante do nosso cotidiano e consequência somente, da falta

7

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

de empenho e dedicação aos estudos. Reverter este quadro apresenta-se como um

grande desafio, uma vez que este entendimento da reprovação na escola está, de

modo geral, enraizado em nosso sistema público de ensino nos diferentes níveis. É

necessário retomarmos a questão da reprovação em seu sentido mais amplo,

discutindo-a em sua complexidade e assumindo verdadeiramente o papel que nos

cabe, buscando a partir de um olhar crítico sobre nossas práticas educativas,

fundamentadas teoricamente por leituras, estudos e discussões, reverter o quadro que

temos.

Entendemos que, muitas são as variáveis que influenciam o processo ensino-

aprendizagem: as condições físicas e de vida do aluno, a relação professor x aluno, a

competência técnica do professor (sua formação teórica, metodologia utilizada) e o seu

maior ou menor compromisso com uma educação democrática, os recursos físicos

disponíveis, enfim, a gestão da escola como um todo e a forma como o trabalho

pedagógico está organizado.

Em nosso dia-a-dia, a indisciplina tem sido apontada como um dos principais

entraves à aprendizagem de nossos alunos e uma das principais fontes de stress dos

professores, uma vez que “rouba” o seu tempo útil de atuação em sala de aula. Muito

tempo se perde para resolver problemas de disciplina em detrimento da interação do

aluno com o conhecimento. Com isso, surgem sentimentos de impotência, irritação e

fracasso diante de alunos indisciplinados, os quais não organizam adequadamente o

seu tempo tanto em casa quanto na escola, bem como o seu material escolar, fazendo

com que as atividades fiquem incompletas, os trabalhos escolares sejam realizados

sem capricho, não contribuindo para a sua aprendizagem. Além disso, ocorrem

depredações ao patrimônio público como carteiras riscadas e paredes pichadas,

comportamentos desrespeitosos e inaceitáveis em um espaço que é de todos nós.

Entendemos que os comportamentos indisciplinados de nossos alunos são, em

parte fruto da realidade vivida na esfera familiar, reforçada pelo nosso momento

político e social. Não há como negar que, temos alunos que chegam à escola sem a

noção de limites e de alguns valores fundamentais que caberiam à família em primeira

instância, como respeito, justiça e solidariedade, os quais deveriam ser aprofundados,

vivenciados e internalizados na escola. Por outro lado, numa esfera social mais ampla

vivemos uma crise ética que contribui para que tenhamos comportamentos

8

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

indisciplinados de crianças e adolescentes não só na escola como em outros espaços

sociais.

A escola, enquanto espaço social reproduz os conflitos, a crise de valores, a

desigualdade social, a violência, a exclusão social, o estilo de vida individualista tão

marcante em nosso país, onde os interesses particulares sobrepõem-se aos coletivos, e

os privilégios da classe política às necessidades da população. Tal constatação, no

entanto, não pode estar desvinculada do compromisso dos profissionais da educação

em rever a sua prática, re-estruturar o seu trabalho, para que alcance o seu objetivo,

ou seja, trabalhar com os conteúdos escolares de forma a levar à aprendizagem do

aluno, pois a indisciplina muitas vezes constitui-se em respostas a aulas

desinteressantes, a metodologias inadequadas àquele grupo de alunos e ao número

insuficiente de funcionários, que dificulta a organização dos alunos nos períodos de

recreio, entrada e saída da escola, entre outros possíveis fatores.

Quanto à avaliação da aprendizagem, entendemos que temos que buscar uma

prática avaliativa que não tenha um fim em si mesma, que não estabeleça como

objetivo principal a classificação, a atribuição de nota ao aluno, mas que seja um ponto

de partida para a intervenção e reformulação do processo de ensino. Conforme o

disposto na Deliberação do CEE nº 07/99 e em nosso Regimento Escolar, os professores

utilizam instrumentos diversificados, buscando valorizar a reflexão, a crítica, o

estabelecimento de relações entre os conteúdos trabalhados e não somente a

memorização e repetição da matéria estudada.

A recuperação paralela dos estudos é motivo de inquietação para nossos

professores, uma vez que para atingir de fato seu objetivo deveria ser realizada em

contra-turno. Na prática o que temos efetivamente realizado é uma recuperação

simultânea, com o professor retomando a explicação da matéria de outras maneiras,

procurando sanar as dúvidas e dificuldades de todos, durante a aula. É necessário

portanto que avancemos nesta questão, construindo coletivamente (mantenedora,

professores e equipe pedagógica) meios para que a recuperação paralela se concretize

uma vez que está assegurada ao aluno na LDB (artigo 24).

No que se refere às relações de trabalho no interior da escola busca-se uma

convergência de ações, pois acreditamos que é necessária uma organicidade dentro da

escola, agindo da mesma maneira diante de situações semelhantes para que nosso

9

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

aluno tenha clareza da intencionalidade do trabalho educativo. Isso não significa de

modo algum negar a especificidade, a “originalidade” do trabalho de cada professor,

marcado por suas concepções filosóficas e a variedade de situações que enfrentamos

na escola, a qual é essencialmente um espaço de convivência humana.

Com relação à estrutura física de nossa escola, identificamos uma relativa

satisfação da comunidade escolar, pois embora tenhamos aspectos a serem

melhorados e algumas necessidades como a revitalização e melhoria do laboratório de

Ciências, a construção de acessos a pessoas com necessidades especiais e a reforma

dos banheiros, contamos com salas de aula arejadas, espaço suficiente para a prática

de Educação Física, Sala de Recursos audiovisuais e pátios cobertos. É necessário assim

melhorar ainda mais as condições físicas, qualificando e ampliando os recursos já

existentes.

10

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Marco Conceitual

“Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua

ignorância se não supero permanentemente a minha”. (Paulo Freire)

A educação é um processo inerente às sociedades humanas, suas origens

confundem-se com as origens do próprio homem. Desde as comunidades mais

primitivas, passando pela Antiguidade Clássica e pela Era Medieval até a moderna

sociedade capitalista, o homem preocupa-se em inculcar nas novas gerações os

valores, padrões de comportamento e costumes eleitos pela sociedade ou por seu

grupo dominante como os modelos a serem assimilados e seguidos. Dessa forma a

educação é uma prática social, um produto histórico, o qual distingue e caracteriza os

grupos humanos. Este processo amplo se dá desde o nascimento do indivíduo e

permanece por toda a vida, pois estamos constantemente aprendendo nas inúmeras

experiências informais pelas quais passamos, através da interação com nossos

semelhantes e com o ambiente, seja na família, no trabalho, nos movimentos sociais,

nas instituições religiosas.

Já a educação escolar distingue-se por ser organizada, formal, dirigida e não

casual e espontânea. A escola é a instituição social que tem como função precípua o

ato de ensinar, garantindo a aprendizagem a todos os seus alunos. Em outras palavras,

o eixo organizador do trabalho na escola é a aprendizagem do aluno, a qual não ocorre

do mesmo modo nem ao mesmo tempo para todos. O saber elaborado torna-se saber

escolar na medida em que é organizado de maneira a garantir a socialização do

conhecimento. Para isso então é que todo o trabalho na escola é planejado deste ou

daquele modo, organizando-se um currículo por disciplinas, temas, ou ainda por

competências e habilidades, usando-se determinadas técnicas e métodos de ensino

conforme a concepção de homem, de mundo, de sociedade e de educação que orienta

a prática educativa.

11

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Portanto, a organização do trabalho na escola se define em função dos objetivos

que pretendemos alcançar e tem como centro o currículo escolar. O currículo

organizado por disciplinas tal como temos na grande maioria das escolas brasileiras e

também em nosso colégio sofre por parte de alguns educadores e estudiosos a crítica

de promover a fragmentação do conhecimento, levando o aluno a perceber as

diferentes disciplinas como áreas estanques, conteúdos que não se relacionam,

tampouco influenciam um ao outro. Mas entendemos que esta fragmentação ocorre

não pela organização do conhecimento em disciplinas mas sim em função da

concepção de ciência que orienta a prática docente.

Entendendo a ciência sob uma perspectiva positivista, que busca explicar o

mundo utilizando o método racional matemático em que todos os fenômenos são

previsíveis e mensuráveis, o saber escolar será mesmo fragmentado. Levará o aluno a

entender que o conhecimento não sofre nenhuma influência da história e que o sujeito

que conhece é neutro, ou seja há uma separação entre o sujeito que investiga e o

objeto investigado.

Ao contrário, se a concepção que orienta a prática docente entende a ciência

como produção histórica, que sofre a influência do momento histórico e social, das

condições materiais de produção do conhecimento, a fragmentação é superada.

Partindo-se desta base histórico-social do conhecimento, da compreensão de que nem

todos têm acesso a ele e que o papel escola pública é garantir a sua socialização, o que

torna-se fundamental questionar é a forma de apropriação do conhecimento científico,

que deve ser participativa, crítica e não meramente memorizada e reproduzida. Nesta

perspectiva, a organização do currículo por disciplinas cumpre um papel didático para

melhor organizar o conhecimento escolar sem que isso signifique, necessariamente,

fragmentação.

Ainda em relação à visão de ciência, cumpre destacar o papel dos estágios

realizados pelos estudantes do Ensino Médio. Em nossa instituição de ensino não

ofertamos o Ensino Profissional, no entanto destacamos junto aos alunos do Ensino

Médio a relevância do estágio não-obrigatório como uma atividade opcional, não sendo

computado como componente curricular. Entendemos que o estágio não-obrigatório

propicia a vivência teórico-prática e portanto amplia a percepção do aluno em relação

ao conhecimento científico enquanto produção histórica e a compreensão das relações

12

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

no mundo do trabalho, devendo seguir o disposto na legislação correspondente: Lei

Federal nº 11.788/2008, Deliberação nº 02/2009 – CEE e Instrução nº 006/2009 –

SUED/SEED.

A organização específica que define e caracteriza a educação escolar constitui-

se no objeto de estudo do pedagogo que, de acordo com a afirmação de Saviani “... é

aquele que domina sistemática e intencionalmente as formas de organização

do processo cultural que se dá no interior das escolas.” (1985, p. 28). Nossa

ação é intencional, deliberada, o que faz com que todos os espaços e intervenções no

cotidiano escolar tenham um caráter educativo, permeado pela afetividade, uma vez

que, mais do que um local de ensino e aprendizagem de conteúdos específicos, a

escola é um espaço de formação humana na qual o aluno tem a oportunidade de

conviver com o outro, reconhecendo a necessidade de respeitar limites e as diferenças

de cada um, bem como o cumprimento de regras na convivência humana. Portanto: “A

educação se faz, assim, também com a assimilação de valores, gostos e

preferências, a incorporação de comportamentos, hábitos e posturas, o

desenvolvimento de habilidades e aptidões e a adoção de crenças, convicções

e expectativas”. (PARO, 2001, p.38).

E, para que a educação assim concebida aconteça é fundamental que, como

afirma Paulo Freire: “... não se pense que a prática educativa vivida com

afetividade e alegria, prescinda da formação científica séria e da clareza

política dos educadores ou educadoras. A prática educativa é tudo isso:

afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico a serviço da

mudança ou, lamentavelmente, da permanência do hoje”. (2004, p.143)

O ato de ensinar na escola está permeado de aspectos subjetivos como valores,

referências teóricas, expectativas em relação ao comportamento e desempenho dos

alunos decorrentes das concepções de mundo, de homem e de sociedade que norteiam

o trabalho de cada professor e que definem o perfil de sua atuação. É, pois, neste

sentido que entendemos que o ato de ensinar não é neutro, mas sim uma atividade

política, independentemente de se ter ou não consciência disso na medida em que

contribui para a formação de diferentes sujeitos sociais. Ao orientarmos nosso trabalho

sob a perspectiva histórico-dialética que entende que o conhecimento é uma produção

histórica e que ao longo do tempo tem servido à subordinação das classes menos

13

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

favorecidas pelas classes dominantes, contribuímos para a formação de sujeitos

participativos e críticos, preparados para desempenhar seu papel social e conscientes

das suas possibilidades de atuação com vistas à construção de uma sociedade mais

justa, seja no trabalho, na sua família, na sua igreja, no seu grupo social. Portanto, não

se trata de fazer política partidária na escola, tampouco de entender educação e

política como atividades equivalentes, pois, embora inter-relacionadas, são práticas

distintas que integram a prática social como um todo, mas sim de compreender que

“... a importância política da educação reside na sua função de socialização

do conhecimento. E realizando-se na especificidade que lhe é própria que a

educação cumpre sua função política”. (SAVIANI, 2003, p.89).

O processo de ensino na escola não existe por si só, mas na relação com a

aprendizagem uma vez que, o seu objetivo é assegurar o domínio de conhecimentos

sistematizados. Para isso, é preciso levar em conta o conhecimento que o aluno já tem,

o saber do senso comum que ele traz para a escola, fruto de sua história pessoal, para

que este conhecimento passe a um saber elaborado. Neste processo o conhecimento

não é aprendido passivamente pelo aluno. A unidade ensino-aprendizagem não se

efetiva quando o professor é o centro do processo, o que leva à simples memorização

mecânica do conteúdo. Do mesmo modo, a aprendizagem não acontece quando o

professor, de acordo com uma concepção escolanovista de educação, assume o papel

de mero “facilitador”, não estabelecendo regras e atividades que possam ser

cumpridas pelos alunos, ou seja, abstendo-se do seu papel de dirigente das situações

de aprendizagem escolar. Para que ocorra efetivamente a aprendizagem é necessário

que o aluno construa o seu conhecimento, pois “... o processo de ensino é uma

atividade de mediação pela qual são providas as condições e os meios para os

alunos se tornarem sujeitos ativos na assimilação de conhecimentos”.

(LIBÂNEO, 1990, p.89).

Além do conteúdo específico da disciplina que leciona, o professor precisa ter o

domínio de metodologias de ensino, planejando o seu trabalho visando garantir a

aprendizagem de todos os alunos, uma vez que tal processo não ocorre da mesma

forma para todos os educandos, distintos em suas condições físicas, intelectuais,

sociais e familiares. Em outras palavras, o desafio do professor em sala de aula é

garantir a aprendizagem de todos, reconhecendo que temos alunos concretos que

14

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

partem de pontos diferentes, mas que, todos devem apropriar-se ativamente do saber

elaborado, construindo através do seu crescimento pessoal e intelectual uma

autonomia progressiva e consciente, contemplando assim o princípio do ensino público

enquanto direito do cidadão, expresso no artigo 5º da LDB 9394/96. A este respeito

Saviani afirma: “Estamos frente a novas realidades sociais desafiadoras. A

sociedade contemporânea, ao mesmo tempo em que se globaliza, que cria

novos patamares de progresso material, amplia também a exclusão social.

Nosso desafio é uma escola includente. Mas também uma escola atual, ligada

ao mundo econômico, político, cultural. A luta contra a exclusão social e por

uma sociedade mais justa, uma sociedade que inclua todos, passa

fundamentalmente pela escola, passa pelo nosso trabalho de professores”.

(2001, p.174).

E, a essa concepção crítica do papel da educação corresponde a ideia de uma

avaliação da aprendizagem enquanto meio de diagnosticar em que patamar situa-se o

aluno, o quanto a prática de sala de aula tem contribuído, ou não, para sua

emancipação. Através de uma avaliação no decorrer de todo o processo o aluno toma

conhecimento dos resultados de sua aprendizagem, organizando-se para as mudanças

necessárias (mais horas de estudo, maior concentração durante as aulas, realização de

todas as atividades propostas, cumprimento dos prazos de entrega de trabalhos, etc),e

o professor redireciona sua prática pedagógica. “O conhecimento não tem sentido

em si mesmo: deve ajudar a compreender o mundo, e a nele intervir. Assim

sendo, compreendemos que a principal finalidade da avaliação no processo

escolar é ajudar a garantir a construção do conhecimento, a aprendizagem

por parte dos alunos. Entendemos, pois, que o sentido da avaliação é o

seguinte: Avaliar para que os alunos aprendam mais e melhor”.

(VASCONCELLOS, 1994, p.46).

Uma avaliação assim concebida pressupõe a utilização de diferentes

instrumentos de avaliação que contemplem a heterogeneidade das nossas turmas,

sempre visando alcançar a progressiva autonomia intelectual e moral dos alunos e a

melhoria da qualidade de suas aprendizagens. E nesta concepção, a prova é um dos

instrumentos possíveis e não o único, tampouco o melhor e mais adequado para avaliar

as inúmeras situações de aprendizagem.

15

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Para que as mudanças aqui expostas passem do discurso à prática real, é

necessário superar formas conservadoras, centralizadoras de direção escolar, adotando

formas de organização do espaço e do trabalho escolar compatível com a gestão

democrática do ensino público, expressa no artigo 14 da LDB. Há que se considerar a

especificidade da direção escolar, pois, conforme afirma Libâneo: “ A direção da

escola, além de ser uma das funções do processo organizacional, é um

imperativo social e pedagógico. O significado do termo direção, tratando-se

da escola, difere de outros processos de direção, especialmente os

empresariais. Ele vai além daquele de mobilização das pessoas para a

realização eficaz das atividades, pois implica intencionalidade, definição de

um rumo, uma tomada de posição frente a objetivos sociais e políticos da

escola, numa sociedade concreta”. (2001, p.114).

Portanto, a escola pública só cumprirá um papel transformador na medida em

que cumpra o que lhe é específico, tendo como princípio a gestão democrática,

participativa do espaço escolar a qual pode efetivar-se através dos seguintes

instrumentos: a eleição de diretores, o redimensionamento dos Conselhos de Classe, a

formação e atuação do Conselho Escolar e Grêmio Estudantil, a eleição de alunos

representantes de turma, a criação de espaços de participação coletiva (pais,

professores, alunos, diretores e funcionários).

Diante de tais considerações, não podemos, no entanto, assumir uma postura

ingênua, acreditando que a educação por si só pode transformar a nossa sociedade em

outra menos injusta tampouco negar a sua importância nesse processo, pois: “É bem

verdade que a educação não é a alavanca da transformação social, mas sem

ela essa transformação não se dá. Nenhuma nação se afirma fora dessa louca

paixão pelo conhecimento, sem que se aventure, plena de emoção, na

reinvenção constante de si mesma, sem que se arrisque criadoramente”.

(FREIRE, 1993, p.53).

16

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Marco Operacional

A partir da definição da realidade escolar vivenciada e entendendo a educação

como prática social que permeia a vida da sociedade como um todo, definimos algumas

linhas de ação descritas a seguir, as quais, pretendemos que nos aproximem do

almejado pelo coletivo da escola, conscientes dos obstáculos a serem superados e da

necessidade da reavaliação contínua dessas orientações:

• Repensar a prática pedagógica a partir do contexto social local, estadual e

nacional;

• Buscar alternativas que viabilizem a melhoria do processo ensino-aprendizagem,

transformando ideias e ações criativas individuais em práticas coletivas;

• Oportunizar aos alunos o contato e o reconhecimento de diferentes

manifestações culturais para além da cultura presente nos livros didáticos como:

cinema, pintura, escultura música, literatura, etc, através de visitas a museus e

exposições e do trabalho com esses temas em sala de aula;

• Criar espaços de participação efetiva de todos através do planejamento e

execução de reuniões pedagógicas definindo uma pauta possível de ser

cumprida, evitando as discussões infindáveis de questões pessoais que podem

ser resolvidas de outra forma;

• Priorizar a formação continuada dos docentes através da criação de grupos de

estudo na escola e o incentivo a sua participação em cursos, simpósios, palestras

e projetos da SEED.

• Discutir formas de garantir condições para a efetiva recuperação paralela,

visando à melhoria da qualidade da aprendizagem de nossos alunos, reduzindo

progressivamente, nossos índices de reprovação e evasão;

• Efetivar um processo de avaliação coerente com uma educação emancipatória,

que priorize a aprendizagem do aluno e não a seleção e classificação, através de

17

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

estudos e análise das situações de sala de aula dirigidas pelas pedagogas da

escola, envolvendo o coletivo dos professores;

• Construir coletivamente alternativas para realizar uma inclusão responsável na

escola, buscando uma rede de ajuda e apoio aos professores para que possam

trabalhar com alunos com necessidades especiais;

• Estabelecer, coletivamente, normas de conduta, regras a serem cumpridas pelos

alunos em sala de aula e em todo o ambiente escolar, necessárias à organização

do processo ensino-aprendizagem, construindo assim uma disciplina consciente e

participativa, e não imposta;

• Recuperar o sentido da intencionalidade do trabalho pedagógico, contrariando

práticas espontaneístas e baseadas em “achismos”;

• Definir uma unidade de ações, posturas e encaminhamentos necessários a nossa

realidade específica, baseada nas concepções explicitadas no marco conceitual

deste projeto, e que sejam internalizadas e vivenciadas, reduzindo a distância

entre o anúncio e a mudança, entre o discurso e a prática. Ou seja, buscar

incansavelmente, a coerência, virtude indispensável à prática docente;

• Construir o hábito da avaliação do trabalho coletivo e institucional para melhor

organizá-lo com vistas à melhoria da qualidade da aprendizagem de nossos

alunos.

18

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Referências Bibliográficas

FEIGES, Maria Madselva Ferreira. A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola pública: um roteiro de elaboração. Roteiro elaborado nos cursos de Extensão Universitária realizados entre UFPR/DEPLAE e APP/Sindicato, no período de 1998 a 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’água, 1993.

KUENZER, Acácia Zeneida. As mudanças no mundo do trabalho e a educação: novos desafios para a gestão. In: FERREIRA, Maura (org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL 9394/96.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Ed. Alternativa, 2001.

____________________ Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. In: Educar em Revisa, Curitiba: Editora da UFPR, n. 17, p. 153-176, 2001.

____________________ Tendências Pedagógicas na prática escolar. In: Revista da ANDE, São Paulo, n. 6, p. 11-19, 1983.

NUNES, Andréa Caldas Nunes. Gestão Democrática ou Compartilhada: uma (não) tão simples questão de semântica. In: Caderno Pedagógico nº 2. Curitiba, APP – Sindicato, março de 1999.

PARO, Vitor Henrique. Educação para a democracia: o elemento que falta na discussão da qualidade do ensino. In: PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre Educação. São Paulo: Xamã, 2001, p. 33-47.

PERRENOUD, P. A avaliação entre duas lógicas. In: PERRENOUD, P. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999, p. 09-23.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2003.

19

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

____________________ Sentido da Pedagogia e Papel do Pedagogo. In: Revista da ANDE, v. 05, n. 09. São Paulo: Cortez, 1985, p. 27-37.

VASCONCELLOS, Celso dos 5. Concepção Dialética-Libertadora do processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad, 1994.

____________________ Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1994.

20

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

21

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

ARTE

A) Apresentação da disciplina

O desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética

proporcionada pela educação em arte permite ao aluno a construção de uma forma

particular de organizar, valorizar e externalizar experiências humanas vividas,

diferentemente das demais disciplinas, aperfeiçoando a sensibilidade, a percepção e a

imaginação.

O contato com a arte possibilita o respeito à diversidade cultural, bem como

compreender e relativizar os valores que estão nas bases de seus comportamentos, de

sua forma de pensar e agir, exercitando a imaginação, surpreendendo-se com a

capacidade e a riqueza da criatividade.

A disciplina de Arte/Artes possibilita ao aluno ser capaz de uma observação

crítica do seu universo cotidiano, da sua cultura, estabelecendo relações mais amplas

com seu contexto histórico e com outros períodos da história da humanidade, assim

podendo criar melhores condições para sua vida.

O entendimento da arte como mímeses e representação, considera que a arte

deve atingir maior semelhança com o modelo da realidade, levando em consideração

época, e lugar onde se encontra.

A arte como expressão revelou contradições de sociedade, dando suporte a uma

crítica social que representava os conflitos sociais internos e expressos artisticamente

pelos seus criadores.

Na arte como técnica o tema não é importante e sim a apresentação, a

estruturação e organização e não mais o que a obra representa ou expressa.

B) Objetivos Gerais

a) Levar o aluno a conhecer os elementos básicos formais, contextuais e de

análise, das linguagens artísticas.

b) Conhecer, produzir e manifestar-se artisticamente.

c) Aprofundar e aprender o objetivo de estudo em Arte.

22

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

d) Observar criticamente o seu universo cotidiano.

e) Estabelecer relações com seu contexto histórico e de outros períodos.

f) Respeitar as diversas manifestações culturais.

C) Conteúdos estruturantes/básicos

Ensino Fundamental

5ª Série

ÁREA ARTES VISUAIS

Elementos Formais: ponto, linhas, formas básicas, cores,

Composição: bidimensional, figurativo, geométrica, técnica, pintura, escultura, arquitetura e cartazes (prevenção ao uso de drogas).

Movimentos e Períodos: Arte Grega, Arte Rupestre, Arte Egípcia, Arte Romana.

ÁREA TEATRO

Elementos Formais:criação de personagens, expressões corporais, gestuais, vocais e faciais.

Composição: técnicas, jogos teatrais, improvisação, máscaras, teatro de bonecos.

Movimentos e Períodos: Teatro Medieval, Greco – Romano, história do uso de máscaras, história do teatro de bonecos.

ÁREA DE DANÇA

Elementos Formais: movimento corporal, tempo, espaço.

Composição: ponto de apoio, formação de níveis ( alto, médio e baixo), deslocamento (direto e indireto ).

Movimentos e Períodos: Movimentos na Pré-História, Greco-Romana, Renascimento.

ÀREA DA MÚSICA

Elementos Formais:altura, duração, timbre.

Composição:ritmo, melodia

23

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Movimentos e Períodos: Greco-Romana, Oriental, Medieval

6ª Série

ÀREA DE ARTES VISUAIS

Elementos Formais: ponto, linha, textura, superfície, cor.

Composição: tridimensional, bidimensional, abstrato, figurativo, Técnicas: pintura, desenho (educação ambiental), escultura, modelagem, gravura, máscara,

Movimentos e períodos:Idade média, Renascimento, cultura afro-brasileira, arte indígena, arte popular, brasileira e paranaense.

ÁREA DE TEATRO

Elementos Formais:personagens: expressões corporais, vocais, gestuais.

Composição:técnicas e temas: jogos teatrais, mímica, improvisação, não violência, máscara.

Movimentos e Períodos: comédia dell' arte, teatro popular brasileiro.

ÀREA DE DANÇA

Elementos Formais: movimento corporal, tempo, espaço.

Composição: ponto de apoio, improvisação, deslocamento, formação, Gênero: folclórica,popular, étnica.

Movimentos e Períodos: dança popular: brasileira, paranaense, indígena.

ÁREA DE MÚSICA

Elementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade.

Composição: escalas, gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.

Movimentos e Períodos: música folclórica e popular, paranaense e brasileira.

7ª série

ÀREA DE ARTES VISUAIS

Elementos Formais: Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor.

24

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Composição:Contrastes, semelhanças, estilização, deformação, técnica: desenho, pintura, mosaico.

Movimentos e Períodos: Classicismo, neoclassicismo, Indústria cultural, arte no século XX, arte contemporânea.

ÁREA DE TEATRO

Elementos formais:Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Composição: Representação no cinema e mídias, texto dramático, sonoplastia.

Movimentos e Períodos:Indústria Cultural.

ÁREA DE DANÇA

Elementos Formais: Movimento corporal, tempo níveis e planos, espaço.

Composição:Níveis e planos, coreografia.

Movimentos e Períodos: Hip-hop, musicais.

ÁREA DE MÚSICA

Elementos Formais:Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.

Composição: Ritmo, melodia, harmonia.

Movimentos e Períodos: Indústria cultural, eletrônica, rap, rock, tecno, pop.

8ª série

ÁREA DE ARTES VISUAIS

Elementos Formais: Linha, forma, textura, superfície, volume, cor.

Composição:Bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato, técnica, grafite,desenho, escultura, perspectiva, semelhanças.

Movimentos e Períodos: Arte moderna e arte contemporânea, cultura afro-brasileira e africana.

ÁREA DE TEATRO

25

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Elementos Formais: Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, gênero e diversidade sexual.

Composição:Dramaturgia, cenografia, figurino, representação, improvisação.

Movimentos e Períodos: Teatro enganjado, teatro do oprimido, teatro do absurdo.

ÁREA DE DANÇA

Elementos Formais: Movimento corporal, tempo, espaço.

Composição: Ponto de apoio, deslocamento, níveis.

Movimentos e Períodos: Dança contemporânea.

ÁREA DE MÚSICA

Elementos formais: Intensidade, densidade.

Composição: Ritmo, melodia, harmonia.

Movimentos e Períodos: Música popular brasileira, música contemporânea, hip hop.

Ensino Médio

2ª Série

ÁREA DE ARTES VISUAIS

Elementos Formais: Arte; ilusão ou realidade? Cores, textura, superfície,

semiótica, estética.

Composição: Bidimensional, tridimensional, figura e fundo, técnica: pintura,

desenho, gravura. Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta.

Movimentos e Períodos: Arte ocidental, arte oriental, arte africana, arte

brasileira.

ÁREA DE TEATRO

26

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Elementos Formais: Teatro para quê? Personagem: expressões corporais, vocais,

gestuais e faciais.

Composição: Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica. Gêneros:

Tragédia, comédia, épico.

Movimentos e Períodos: Teatro Greco-Romano. Teatro Medieval, teatro brasileiro.

ÁREA DE DANÇA

Elementos Formais: A dança: quem dança? Movimento corporal, tempo, espaço.

Composição: Ponto de apoio, deslocamento.

Movimentos e Períodos: Dança moderna, dança contemporânea.

ÁREA DE MÚSICA:

Elementos Formais: Altura, duração, timbre.

Composição: Ritmo, melodia, harmonia, Escalas: Modal, tonal e fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico, popular. Técnicas: Vocal, instrumental.

Movimentos e Períodos:Música popular brasileira, popular, indústria cultural.

3ª Série

ÁREA DE ARTES VISUAIS

Elementos Formais:Arte: quem faz? É para todos? volume, luz, semiótica, estética.

27

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Composição: Figurativo, abstrato, semelhanças, deformação, estilização, Técnica:

escultura, arquitetura. Gêneros: cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia.

Movimentos e Períodos:Arte Paranaense, arte popular, arte de vanguarda,

indústria cultural.

ÁREA DE TEATRO

Elementos Formais: Ação, espaço.

Composição: Encenação, leitura dramática,Gêneros: épico, representação nas

mídias, caracterização.

Movimentos e períodos:Teatro popular, indústria cultural, teatro engajado, teatro

renascentista.

ÁREA DE DANÇA

Elementos Formais: Movimento corporal, tempo, espaço.

Composição: Coreografia, Gênero: performance, moderna.

Movimentos e períodos: dança moderna, dança contemporânea.

ÁREA DE MÚSICA

Elementos Formais:Intensidade, densidade.

Composição: Ritmo, melodia, Escalas: Modal, tonal e fusão de ambos, Gêneros:

étnico, folclórico, pop, indústria cultural, Técnica: Eletrônica, improvisação.

Movimentos e períodos: engajada, oriental, africana.

28

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

D) Encaminhamento metodológico

As aulas de Artes devem acontecer dentro de uma proposta didático-pedagógica

coerente, com metodologias participativas e facilitadoras ao diálogo, proporcionando a

experimentação estética das diferentes linguagens artísticas.

Os caminhos a serem percorridos pelos alunos dentro da “Arte-Educação”,

devem ser organizados por diversas técnicas pedagógicas como observação, pesquisa,

visitas, desafios, problematizações artísticas, jogos, composições, etc. de acordo com

os conteúdos da série.

Teorizar é quando utilizamos os métodos previamente estudados e assimilados

para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre arte. Para os alunos

poderem sentir e perceber é preciso que esses se familiarizem com diversas formas

de produção artística, que se apropriem e apreciem objetos da natureza e da cultura

em uma dimensão estética. O resultado do trabalho feito pelo aluno é o trabalho

criador, quer dizer, é o exercício da imaginação e criação, o qual é fundamental pois o

processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os

processos artísticos.

A metodologia refere-se também a determinação de métodos educativos, ou

seja, trajetórias pedagógicas, com procedimentos técnicos e proposições de atividades,

para os estudantes fazerem, apreciarem e analisarem os conteúdos de arte. Refere-se

ainda as escolhas de materiais e meios de comunicação para a produção artística e

estética nas aulas. A metodologia do ensino e aprendizagem nas aulas de arte, refere-

se então aos encaminhamentos educativos que visam a ajudar os alunos na apreensão

viva e significativa de noções e habilidades culturais em arte.

Três eixos norteadores darão um direcionamento as diferentes linguagens

artísticas no processo de conhecer e produzir arte.

• Conhecimento Estético:

Estes conhecimentos devem ser desenvolvidos em conjunto, envolvendo a

apreensão do objeto artístico específico, nos aspectos sensíveis e cognitivos,

favorecendo o pensar, o sentir e o perceber das várias linguagens artísticas:

teatro, música, dança e artes visuais.

• Conhecimento Artístico:

29

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

O processo criativo de produção vai do imaginário do objeto artístico a

elaboração, terminando na produção do objeto artístico até o contato com o

público.

Envolvem-se neste processo as sínteses emocionais e cognitivas que expressam

saberes específicos a partir da experimentação de materiais, técnicas e elementos

formais básicos da música, da dança, do teatro e das artes visuais.

• Conhecimento Contextualizado:

Dar ênfase ao contexto histórico político, econômico e social dos objetos

artísticos que contribuem para a compreensão dos conteúdos de diferentes

linguagens artísticas.

E) Avaliação

O processo será contínuo, sempre reconhecendo indicadores das transformações

existentes nos modos de pensar e de fazer arte, através de um trabalho constante de

verificação e acompanhamento no ato de elaborar, assimilar e expressar os novos

conhecimentos artísticos.

Eles devem ser gradativamente apreendidos e desvendados, efetivando desta

forma, a participação de cada um, inserindo-se em sua sociedade.

Deve-se fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem

e de suas respectivas habilidades. Durante o ano estas tendências e habilidades,

devem ser constantemente observadas.

O diagnóstico é a base para planejar pois ainda que os conteúdos estejam

definidos, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento

que os alunos trazem consigo.

O conhecimento que o aluno adquire deve ser socializado entre os colegas e ao

mesmo tempo deve constituir referência para o professor propor abordagens

diferenciadas.

A avaliação diagnóstica assim se dará considerando a prática educativa como um

todo.

Como instrumentos de avaliação serão utilizados métodos diversificados como:

− cartazes

30

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

− atividades registradas no caderno do aluno como: desenhos, pinturas, recortes e

colagens, etc.

− Maquetes

− apresentações envolvendo artes visuais, música, teatro e dança.

31

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

F) Referências Bibliográficas

BOSI, A . Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática.

FERRAZ.M. FUSARI.M.R. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez.

FISCHER.E. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar.

HADDAD.D.A.,MORBIN.D.G. A arte de fazer arte. São Paulo: Saraiva.

KOUDELA.J.D. Jogos Teatrais. Campinas: Papiro.

OSTROWER.F. Universo da Arte. Ed. Campus.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para a

Educação Básica. Curitiba, 2008.

32

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

BIOLOGIA

A) Apresentação da Disciplina

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. No entanto

os conhecimentos apresentados pela disciplina no Ensino Médio não resultam da

apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo

ser humano – seus paradigmas teóricos - que evidenciam o esforço de entender,

explicar, usar e manipular os recursos naturais.

O objeto de estudo da Biologia deve valorizar a contextualização dos

conhecimentos científicos, historicamente acumulados e sua correlação com o meio

ambiente em que o aluno está inserido, visando uma ação consciente e pró-ativa deste

indivíduo, no sentido de preservação e conservação dos recursos naturais.

Para a ciência, em especial para a Biologia, esta construção ocorre em movimentos

não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas e de busca

constante por explicações sobre o fenômeno VIDA. Organizar os conhecimentos

biológicos construídos ao longo da história da humanidade e adequá-los ao sistema de

ensino requer compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é

contemplada nos currículos escolares.

Refletir a partir de tal perspectiva significa pensar criticamente o ensino de

Biologia, as abordagens do processo e o vínculo pedagógico em consonância com as

práticas sociais para romper com o relativismo cultural, a pedagogia das competências

e com a supremacia das práticas sociais hegemônicas, implícitas numa prática

pedagógica que reduz a diversidade, enfatiza resultados, omitindo o processo histórico

de produção do conhecimento.

No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui

para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu

entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade

de relações.

33

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

B) Objetivos gerais

• Formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem

seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua

complexidade de relações;

• Fornecer subsídios para que o aluno analise e discuta os interesses

econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica ;

• Compreender a evolução histórica da construção dos conhecimentos

biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à

solução de problemas sócio-ambientais;

• Relacionar os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo

homem na diversidade biológica;

• Compreender que a Ciência é intrinsecamente histórica. Não somente o co-

nhecimento científico, mas também as técnicas pelas quais ele é produzido,

as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam;

• Pensar criticamente o ensino de Biologia, as abordagens do processo e o vín-

culo pedagógico em consonância com as práticas sociais.

C) Conteúdos estruturantes/básicos

34

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

1ª Série

I – Mecanismos Biológicos

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

II – Manipulação genética

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico

• Transmissão das características hereditárias

III – Organização dos seres vivos

Sistemas biológicos,: anatomia, morfologia e fisiologia

2ª Série

I – Organização dos Seres Vivos e Mecanismos biológicos

• Classificação dos seres vivos

• Critérios taxonômicos e filogenéticos

II – Biodiversidade

• Dinâmica dos ecossistemas

• Relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente

3ª Série

I – Manipulação genética

• Teorias evolutivas

• Transmissão das características hereditárias

• Organismos geneticamente modificados

II – Biodiversidade

• Dinâmica dos ecossistemas

• Relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente

35

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

III – Organização dos seres vivos

• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

IV - Mecanismos biológicos

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico

D) Encaminhamentos metodológicos

• Aulas expositivas: leitura e interpretação de textos de apoio, fundamentada na

explicação oral do professor. RECURSOS UTILIZADOS: livro didático, textos

complementares, desenhos esquemáticos, material multimídia( TV pendrive,

vídeos ilustrativos);

• Aulas práticas no laboratório de Biologia: demonstração de fenômenos físicos,

químicos e biológicos seguidos de observação, confecção de materiais e

preenchimento de relatórios. RECURSOS UTILIZADOS: microscópio de projeção,

reálias, vidrarias, instrumentos de laboratório, materiais recicláveis, etc.

• Aulas de campo: atividades extra-classe ( museus, parques, ) em ambientes em

que seja possível fazer observações e relatos acerca dos conteúdos trabalhados,

relacionando-os ao ambiente. RECURSOS UTILIZADOS: prancheta, papel, lápis e

roteiros de visita, máquina fotográfica;

• Aulas de fundamentação teórica em sala de aula, biblioteca e laboratório de

informática seguidas de diálogos e debates. RECURSOS UTILIZADOS: referencial

teórico, internet, orientação e explicações do professor.

• Exercícios de revisão e complementação do conteúdo, realizados em sala de aula

ou como tarefa de casa.

36

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

E) Avaliação

Os critérios de avaliação para a disciplina de Biologia consistem em verificar em

que medida o aluno é capaz de:

• Fazer uma análise crítica sobre o conteúdo estudado no sentido de promover um

conhecimento mais amplo sobre o mesmo;

• Agir no ambiente de forma pró-ativa no sentido de preservá-lo e promover uma

melhor qualidade de vida para si e para os demais seres vivos;

• Relacionar os conhecimentos científicos às alterações produzidas pelo homem na

diversidade biológica;

• Compreender a importância de valorizar a biodiversidade para a manutenção do

equilíbrio do planeta.

Como instrumentos de avaliação serão utilizados provas mensais( individuais,

sem consulta), exercícios, relatórios e pesquisas com registros sistemáticos no

caderno do aluno ou entregues ao professor, apresentação de seminários com

roteiro de pesquisa, exercícios de revisão ( retomada de conteúdos).

37

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

F) Referências Bibliográficas

ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto. ano 7, n. 40, out/dez, 1988.

BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares do

Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.

GEWANDSZNAJDER, Fernando. et alii. Biologia. Volume único. Ed. Ática.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para a

Educação Básica. Curitiba, 2008.

38

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

CIÊNCIAS

A) Apresentação da disciplina

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico

que resulta da investigação da natureza. Entende-se por natureza o conjunto de

elementos integradores que constituem o Universo.

A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento

científico evolui pela observação de regularidades percebidas na natureza. Tal

conhecimento proporciona uma cultura científica com repercussões sociais,

econômicas, éticas e políticas. Conceituar ciência exige cuidado, sendo necessário

investigar a história do conhecimento científico. Assim, analisar o passado da ciência e

daqueles que a construíram significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a

natureza.

De acordo com Gaston Bachelard há três grandes períodos do desenvolvimento

do conhecimento científico:

− estado pré-científico: superação das explicações míticas;

− estado científico: um único método científico para a compreensão da natureza;

− estado do novo espírito científico: produção e divulgação científica.

Na atualidade, se o ensino de Ciências representasse a superação dos estados pré-

científicos e científicos o processo de produção do conhecimento científico seria

melhor vivenciado no âmbito escolar. O ensino de Ciências, no Brasil, foi

influenciado pelas relações de poder que se estabeleceram entre as instituições de

produção científica e políticas educacionais. Por décadas passamos por vários

mandos e desmandos em relação à maneira de transmitir o conhecimento científico

aos alunos.

B) Objetivos Gerais

39

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente

estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los

e aprimorá-los;

- Compreender as ideias científicas básicas, de modo que possa melhor entender

os fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e acompanhar as

descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação, avaliando os aspectos

éticos dessas descobertas;

- Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e

resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e redigindo

explicações para os fenômenos naturais, comunicando suas conclusões aos colegas

para que elas sejam debatidas com todos;

- Compreender que o conhecimento científico é construído pela cooperação dos

membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde ideias são discutidas e

criticadas, devendo-se respeitar os indivíduos que as formularam sem preconceitos ou

discriminação de qualquer ordem;

- Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da tecnologia e às

mudanças na sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e

está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas

aplicações podem servir a interesses diversos;

- Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, inclusive

nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas

relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta;

- Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a

contribuir para a melhoria das condições gerais de vida de toda a sociedade;

- Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que

contribuam para a saúde individual e coletiva.

C) Conteúdos estruturantes/básicos

Entende-se como conteúdos estruturantes, conhecimentos de grande amplitude,

considerados fundamentais para a compreensão do objeto de estudo. De acordo com

as Diretrizes Curriculares Estaduais são 5 os conteúdos estruturantes na história da

ciência: Astronomia – Matéria – Sistemas biológicos – Energia – Biodiversidade.

40

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

A partir dos conteúdos estruturantes seleciona-se os conteúdos básicos que os

tornam mais detalhados, devendo estar adequados ao nível de desenvolvimento

cognitivo do estudante. Em todas séries buscar-se-á uma abordagem contextualizada

de conteúdos pertinentes às Leis 11645/08, 9795/99, 11343/06, 11733/97 e 11734/97,

atendendo à legislação vigente.

5ª Série

• ASTRONOMIA

o Sistema solar

o Movimentos terrestres

• BIODIVERSIDADE

o Teia e cadeia alimentar

o Relação entre os seres vivos

• MATÉRIA

o Constituição da matéria

• ENERGIA

o Transmissão de energia

o Conversão de energia

• SISTEMAS BIOLÓGICOS

o Organização celular

6ª Série

• SISTEMAS BIOLÓGICOS

• A célula

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

• ENERGIA

• Transmissão de energia

• BIODIVERSIDADE

41

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Organização dos seres vivos

• Sistemática

7ª Série

• SISTEMAS BIOLÓGICOS

o Organização celular

o Morfologia e fisiologia do corpo humano

• BIODIVERSIDADE/ENERGIA

Cadeia alimentar

• Relações ecológicas

• Características dos seres vivos

8ª Série

• MATÉRIA/ENERGIA

o Propriedades da matéria

o Constituição da matéria

o Formas de energia

o Átomos

o Reações químicas

o Astros

o Gravitação universal

• BIODIVERSIDADE

o Interações ecológicas

• SISTEMAS BIOLÓGICOS

o Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Obervação: em todas as séries a abordagem dos conteúdos elencados será

apoiada pelas Leis 9795/99, 11645/08, 11343/06, 11733/97 e 11734/97, buscando-se

uma abordagem contextualizada dessas temáticas.

42

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

D) Encaminhamento Metodológico

Para a efetivação do processo ensino-aprendizagem são utilizados:

− recursos pedagógicos/tecnológicos: livro didático, textos de jornais, revistas

científicas, quadro de giz, modelo didático, TV pendrive, computador, retroprojetor,

laboratórios.

− Recursos instrucionais: organogramas, mapas conceituais, gráficos, tabelas.

No decorrer do ano letivo são utilizados os recursos descritos acima em momento

oportuno e de acordo com o nível cognitivo de cada série. O livro didático é usado

como eixo norteador e complementado com aulas práticas(laboratórios de ciências e

informática), textos, e em casos específicos com atividades extra-classe como

visitas ao Parque de Ciências Newton Freire Maia, Museu da Copel, usina de

reciclagem de lixo(Campo Magro), etc.

E) Critérios de avaliação

A avaliação é realizada de forma sistemática, ao longo do período(bimestre) e a

partir de critérios avaliativos, que são:

− Conhecimentos que os alunos possuem sobre determinado conteúdo; a prática

social desses alunos; o confronto entre estes conhecimentos e os conteúdos

específicos; as relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso

cognitivo, ao longo do processo de aprendizagem. Como instrumentos de avaliação

são utilizados: provas, relatórios de aulas práticas, exercícios realizados em sala de

aula, pesquisas, debates, seminários, trabalhos individuais e/ou em grupo, tendo por

objetivo sistematizar o conhecimento do aluno, diagnosticando o seu nível de

aprendizagem. A recuperação de estudos dar-se-á com a retomada dos conteúdos

trabalhados e a reavaliação, conforme o disposto no Regimento Escolar.

43

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

F) Referências Bibliográficas

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para a

Educação Básica. Curitiba, 2008.

GEWANDSNAJDER, Fernando. Ciências. 2ª. ed. São Paulo: Editora Ática, 2002.

44

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

EDUCAÇÃO FÍSICA

A) Pressupostos Teóricos

A Educação Física escolar atualmente, busca desenvolver o aluno nos aspectos

biopsicossocial, dando ênfase no ensino médio à prática regular de atividade física para

melhoria de sua qualidade de vida, fazendo o aluno entender e gostar de praticar.

Há uma preocupação dos professores em desenvolver as habilidades esportivas,

mas isso deve ser feito gradativamente, respeitando o crescimento dos adolescentes.

Uma boa sequência é desenvolver nas séries iniciais os fundamentos de cada

modalidade de uma maneira geral para que os alunos tenham a oportunidade de

conhecer e vivenciar todos eles.

Já nas séries finais pode-se trabalhar os esportes de uma maneira mais

específica, tendo a preocupação com a tática e a técnica mais apurada.

Deve-se utilizar os fundamentos esportivos para criar situações que possam

desenvolver nos alunos conceitos fundamentais tais como: respeito, companheirismo,

amizade, fraternidade; além de valências físicas específicas: força, velocidade,

resistência aeróbica entre outras.

B) Objetivo Geral

A aula de Educação Física na Educação Básica tem como objetivo geral o

desenvolvimento físico e mental. Ao incentivar os alunos a participarem de atividades

que envolvem movimentos corporais, a prática da Educação Física contribui para que

se estabeleçam relações equilibradas e construtivas entre os colegas, sem qualquer

forma de discriminação, valorizando atitudes de respeito mútuo, dignidade e

solidariedade em situações esportivas e lúdicas.

C) Conteúdos Estruturantes

Manifestações esportivas

45

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Manifestações ginásticas

Manifestações estético-corporais (dança e teatro)

Jogos, brinquedos e brincadeiras

D) Conteúdos por série (variando o grau de dificuldade em cada série)

Ensino Fundamental

5 a . e 6 a . séries:

Noções de higiene / exame médico

Vôlei

Basquete

Handebol

Futebol de salão

Dança

Ginástica

Jogos

Lutas

Noções de arbitragem e noções de regras

7 a . e 8 a . séries

Higiene / exame médico

Vôlei

Basquete

Handebol

Futebol de salão

Dança

Ginástica

Jogos

Lutas

Arbitragem e regras

46

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Ensino Médio

1ª Série

• VOLEIBOL

• HANDEBOL

• BASQUETEBOL

• LUTAS

• FUTEBOL DE SALÃO

• JOGOS

• ESPORTES/SAÚDE/LAZER/ALIMENTAÇÃO/DOPING

• POLÍTICA DESPORTIVA / PRÁTICA SOCIAL

• GINÁSTICA

• ARBITRAGEM

• 1º SOCORROS

2ª Série

• VOLEIBOL

• HANDEBOL

• BASQUETEBOL

• LUTAS

• FUTEBOL DE SALÃO

• JOGOS

• ESPORTES/SAÚDE/LAZER/ALIMENTAÇÃO/DOPING

• POLÍTICA DESPORTIVA / PRÁTICA SOCIAL

• GINÁSTICA

• ARBITRAGEM

• 1º SOCORROS

47

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

3ª Série

• VOLEIBOL

• HANDEBOL

• BASQUETEBOL

• LUTAS

• FUTEBOL DE SALÃO

• JOGOS

• ESPORTES/SAÚDE/LAZER/ALIMENTAÇÃO/DOPING

• POLÍTICA DESPORTIVA / PRÁTICA SOCIAL

• GINÁSTICA

• ARBITRAGEM

• 1º SOCORROS

E) Encaminhamento Metodológico

Prática desportiva com ênfase na sociabilização do indivíduo, orientando para os

cuidados com o corpo, cuidados com a higiene pessoal, nutrição, condicionamento

físico, lesões no esporte e primeiros socorros nas lesões da prática desportiva, doping.

Aulas teóricas, práticas, palestras, painéis, jogos, etc.

F) Critérios de avaliação específico da disciplina

Prática – avaliativa, provas e exposições teóricas (apresentações de painéis dos

objetivos propostos), jogos, auto-avaliação nos objetivos trabalhados, provas práticas

(verificando a evolução técnica do aluno).

48

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

G) Referências Bibliográficas

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez,

1992.

DARIDO S.C. RANGEL, I.C.A . Educação Física na Escola: iniciações para a prática

pedagógica. Rio de Janeiro: Quanabara Koogan, 2005.

D.EITNER. Fisioterapia nos esportes: primeiros socorros no esporte. São Paulo: Editora

Manole,1984.

KRAUSE. Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física

para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 2.ed. São Paulo.

Cortez. 1991.

49

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

ENSINO RELIGIOSO

A) Pressupostos Teóricos

O estudo de diferentes manifestações do sagrado no coletivo, objeto da

disciplina de Ensino Religioso, é um direito de todos. A Constituição brasileira garante a

liberdade de crença e de expressão (art. 5º, inciso VI) e entende o sagrado como

componente importante para o pleno desenvolvimento da pessoa humana, fazendo do

ensino religioso “disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino

fundamental” (art. 210, § 1º). A Constituição entende que para viver democraticamente

em uma sociedade multicultural como a brasileira é preciso conhecer e respeitar as

diferenças culturais e grupos que a constitui. Ao mesmo tempo entende que a vivência

entre grupos diferenciados é marcada historicamente pelo preconceito, o que implica

adoção de políticas educacionais e sociais, de estratégias pedagógicas de valorização

da diversidade, a fim de superar a desigualdade étnico-religiosa. Para regulamentar a

questão, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/960), no seu

artigo nº 33 (que recebeu nova redação na Lei nº 9475/97) apresenta o Ensino

Religioso como parte integrante da Educação Básica, assegurando o “respeito à

diversidade cultural e religiosa no Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”.

Desta forma, o reconhecimento da importância dessa área do saber na formação

do cidadão é sempre acompanhada pelo respeito à diversidade cultural e religiosa no

Brasil, vedando o predomínio de qualquer religião nos sistemas públicos de ensino,

afastando o proselitismo ou dogmatismo de qualquer ordem, num compromisso com a

ética e com a democracia. Portanto, ao mencionar o respeito à diversidade cultural, a

lei quer garantir a presença de todas as religiões, crenças e práticas populares no

espaço escolar, fortalecendo o diálogo inter-religioso e a pluralidade. O que não poderia

ser diferente em um país multicultural, cuja população foi formada ao longo do tempo

por diferentes correntes migratórias, produzindo conflitos, mas também intercâmbio

50

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

entre culturas e tradições. A construção de uma sociedade mais digna passa pela

constituição de relações solidárias e respeitosas entre seus membros. É ouvir e dar voz,

refletir e entender como os grupos se constituem culturalmente e como se relacionam

com o sagrado. É compreender suas trajetórias, suas manifestações, estabelecendo

relações entre culturas, com vistas à humanização dos sujeitos.

É nesse ponto que se justifica esse componente curricular: a religiosidade é uma

das expressões do ser humano, fazendo parte do processo civilizador da humanidade.

B) Objetivos Gerais

O objetivo do ensino religioso é analisar e compreender o sagrado como o cerne

da experiência religiosa do cotidiano, que nos contextualiza no universo cultural. A

partir desse objetivo geral, desdobram-se os objetivos específicos.

Reconhecer as manifestações do sagrado em suas práticas coletivas,

compreendendo que o sentimento religioso apresenta um caráter transcendente;

Identificar e respeitar as manifestações concretas do sagrado (objetivadas nos

espaços sagrados que compõem a paisagem religiosa), bem como valorizar os saberes

e as tradições religiosas (expressas nas escrituras sagradas, nas tradições orais e nos

meios);

Conhecer as bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas nas

quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas, entendendo-se como sistema

simbólico e de proteção cultural;

Entender o sagrado como construção histórico-social, agregando-se ao

patrimônio cultural da humanidade, e por consequência, à vivência do educando;

Formar para o exercício consciente da cidadania e convívio social baseado na

autoridade e respeito às diferenças.

C) Conteúdos estruturantes

5ª Série

• ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA

• Apresentação e explicação:

Orientações legais;

Objetivos;

51

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como

disciplina escolar.

• Valores humanos – reflexão e vivencia em sala de aula.

• RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

Declaração Universal do Direitos Humanos e Constituição Brasileira;

Direitos a professar fé e liberdade de opinião e expressão;

Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

• LUGARES SAGRADOS

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares e peregrinações, de

culto, de reverência, principais práticas de expressão do sagrado nestes

locais;

Lugares da natureza: rios. Lagos, montanhas, grutas, cachoeiras;

Lugares construídos: templos e cidades sagradas.

• TEXTOS ORAIS E ESCRITOS

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes

tradições religiosas;

Literatura oral e escrita – cantos, narrativas, poemas, orações.

• ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

Principais características de organização;

Estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos;

Diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado;

Fundadores e/ou Líderes Religiosos;

Estruturas hierárquicas.

6ª Série

• UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos.

RITOS

Arquitetura religiosa, mantras, parâmetros dos objetos.

• FESTAS RELIGIOSAS

52

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com diversos

objetivos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas

importantes;

Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

• VIDA E MORTE

O sentido da vida nas diferentes tradições religiosas;

Re-encarnação;

Ressurreição;

Ancestralidade;

Outras interpretações.

• DIVERSIDADES RELIGIOSAS

Organização da estrutura religiosa no Oriente e no Ocidente;

Fundadores e/ou líderes religiosos que modificam a sociedades;

A relação dos textos sagrados nas tradições do Oriente e Ocidente;

A ideia do Transcendente na visão tradicional e atual;

As religiões e a construção da paz no mundo de hoje;

Os diversos estilos de textos sagrados;

A paisagem religiosa ;

Influência das crenças religiosas na vida prática das pessoas;

Princípios éticos das diversas tradições religiosas.

D) Encaminhamento Metodológico

O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso pressupõe um

constante repensar das ações que subsidiarão este trabalho. A metodologia deve ser

flexível e adequada a cada conteúdo ou tema a ser desenvolvido, de modo a favorecer

a interação, o diálogo, a participação ativa e o compromisso com a vida.

O educador tem a liberdade de desenvolver o trabalho pedagógico de acordo

com seu próprio método, desde que suas práticas pedagógicas desenvolvidas

53

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

respeitem as diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo

cultural dos alunos.

Uma das inovações propostas por estas diretrizes é a abordagem dos conteúdos

de Ensino Religioso, tendo como objeto de estudos o sagrado, que será a base da qual

serão tratados os conteúdos de Ensino Religioso.

Dessa forma, pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos, sem

desconsiderar a sua aproximação com as demais áreas do conhecimento.

Para que o Ensino Religioso contribua efetivamente com o processo de formação

dos educandos, foram indicados, a partir dos conteúdos estruturantes: a paisagem

religiosa, símbolos e textos sagrados a serem observados pelos professores.

A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de partir

de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas

ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam

de manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da

comunidade.

Deste modo, convém destacar que todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de

Ensino Religioso contribuíra para a superação do preconceito à ausência ou à presença

de qualquer crença religiosa; de forma de proselitismo, bem como da discriminação de

qualquer expressão do sagrado.

Assim, os conteúdos a serem ministrados não têm o compromisso de legitimar

uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um

espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e

celebrações.

A linguagem a ser utilizada deve ser pedagogicamente adequada ao universo

escolar, capaz de traduzir e decodificar o conteúdo, facilitando a compreensão e

assimilação do conhecimento; aberta ao diálogo, de forma a atender a pluralidade e

promover a troca de informações; questionadora, que facilite uma reflexão crítica, sem

pretender ser a verdade absoluta sobre os assuntos abordados; cativante que desperte

o interesse pelos conteúdos e o entusiasmo em aprender e otimista, que estimule o

encantamento pela vida e a disponibilidade em construir um mundo de paz.

As reflexões e análises são procedimentos que acompanham todo o processo e o

professor pode encaminhar com questionamentos, diálogos, problematizações que

54

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

promovam a conscientização, o entendimento e a decodificação do objeto de estudo.

Essa decodificação progressiva permitirá ao educando abrir sua visão, desarmar-se do

preconceito, discernir, perceber a unidade na diversidade das tradições religiosas,

coma a defesa da vida, a busca de sentido e a necessidade da transcendência.

E) Critérios de avaliação específicos da disciplina

O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação. Por isso não é

feito o registro de notas ou conceitos na documentação escolar. Isso deve-se do caráter

facultativo da matrícula na disciplina.

O que não impede a existência de avaliações. Pelo contrário, cabe ao professor a

implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de

apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetro os

conteúdos tratados e os seus objetivos. O registro forma do processo avaliativo é um

instrumento que permite à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis,

identificarem os progressos obtidos na disciplina.

O objetivo da avaliação é perceber a produção de conhecimento por parte do

aluno. O que se busca com o processo avaliativo é identificar em que medida os

conteúdos passam a ser referencias para a compreensão das manifestações do sagrado

pelos alunos. O que implica na observação do desenvolvimento de certas

características como: em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os

colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua; aceita as diferenças e,

principalmente, reconhecer que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da

identidade de cada grupo social; emprega conceitos adequados para referir-se às

diferentes manifestações do sagrado.

55

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

F) Referências Bibliográficas

BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer nº 04/98 de 29 de janeiro de 1998.

Diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental. Relatora Conselheira:

Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998.

Coleção Religiões do Mundo. São Paulo: Editora Brasileitura, s/d.

COSTELA, D. O fundamento epistemológico do Ensino Religioso. In:

JUQUEIRA,S;WAGNER,R.(orgs). O Ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.

FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Parâmetros curriculares

nacionais – ensino religioso. 2ª edição. São Paulo: Ave Maria, 1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso

para a educação Básica. Curitiba, 2006.

56

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

FILOSOFIA

A) Apresentação da disciplina

A Filosofia surgiu na Grécia por volta do século VI a.C., rejeitando as interpretações

místicas que eram baseadas no sobrenatural onde aceitava-se a interferência de

agentes divinos nos fenômenos da natureza. Surge como pensamento reflexivo que

busca a definição rigorosa dos conceitos, a coerência interna do discurso, a fim de

possibilitar o debate e a discussão.

A etimologia da palavra filosofia vem do verbo grego phisophein, que significa em

sua estrutura verbal, amar a sabedoria, entendida como reflexão do homem acerca da

vida e do mundo.

Essa disciplina busca a articulação entre os conteúdos e a formação de cidadãos

conscientes de seu papel na sociedade, objetivando sua valorização.

São muitas as possibilidades para a construção de um programa de Ensino de

Filosofia entre as quais: a) divisão cronológica linear; b) divisão geográfica; c) divisão

por conteúdos.

A disciplina de Filosofia figura nos currículos escolares desde o ensino jesuítico,

ainda nos tempos coloniais, sob as leis do Ratio Studiorum.

A Filosofia deixa de ser obrigatória com a Lei 4024/61, e ela desaparece totalmente

dos currículos escolares do Segundo Grau durante a ditadura.

Em 1995 com a proposta curricular de Filosofia para o Ensino de Segundo Grau,

deixando de ser a aplicada nas escolas do Estado do Paraná.

Com a LDB 9394/96, o ensino de Filosofia começa a ser discutido. O artigo 36

determina que, ao final do Ensino Médio o estudante deverá “dominar os

conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania”.

57

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Atualmente em meio as polêmicas mundiais e brasileira acerca dos possíveis

sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um

espaço a ocupar e uma rica contribuição a dar.

B) Objetivos gerais

- Formação pluri-dimensional e democrática plena capaz de oferecer aos

estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo

contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações;

- Compreender as configurações de pensamento, de sua constituição histórica e

de seu funcionamento interno, tendo em vista a constituição de sistemas de

referência;

- Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos;

- Entender a reflexão crítica como processo sistemático e interpretativo do

pensamento;

- Produzir textos analíticos e reflexivos;

- Desenvolver procedimentos próprios de pensamento crítico.

-

C) Conteúdos Estruturantes/básicos

a) MITO E FILOSOFIA

Saber mítico e saber filosófico

Relação mito e filosofia

Atualidade do mito

O que é filosofia?

O deserto do Real

Ironia e Maiêutica

b) TEORIA DO CONHECIMENTO

Possibilidade do conhecimento

58

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

As formas do conhecimento

O problema da verdade

A questão do método

Conhecimento e lógica

c) ÉTICA

Ética e moral

Pluralidade ética

Ética e violência

Razão, desejo e vontade

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas

A virtude de Aristóteles e Sêneca

Amizade

Prevenção ao uso indevido de drogas

d) FILOSOFIA POLÍTICA;

Relações entre comunidade e poder

Em busca da essência do político

Liberdade e igualdade política

Política e ideologia

Esfera pública e privada

Política e violência

Cidadania formal e/ou participativa

Violência contra a criança e adolescente

A democracia em questão

Educação fiscal

Movimentos sociais e a sub-política

Movimentos de afro-descendentes

Movimentos feministas

59

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Movimentos Agrários no Paraná

Movimento ambientalista

e) FILOSOFIA DA CIÊNCIA.

Concepções de ciência

A questão do método científico

Contribuições e limites da ciência

Ciência e ideologia

Ciência e ética

f) ESTÉTICA

Natureza da arte

Filosofia e arte

Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto

etc.

Estética e sociedade

Necessidade ou fim da Arte?

O cinema e uma nova percepção

D) Encaminhamento metodológico

Tem como objetivo a formação pluri-dimensional e democrática plena, capacitando

ao aluno compreender a complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas

particularidades e especializações.

A Filosofia pode viabilizar interfaces com outras disciplinas para a compreensão do

mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte. Apresenta-se

com um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de

pensamento.

Na escola, a Filosofia pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de

criação e provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da

60

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

imaginação, da investigação e da criação de conceitos. É preciso que o professor tenha

uma ação consciente e reflexiva, para não praticar uma leitura em que o texto seja um

fim em si mesmo, mas que suscite problematizações, leituras filosóficas e análises de

textos, organiza debates, sugere pesquisas, sistematizações. Faz-se fundamental que o

professor de filosofia no ensino médio pense “de maneira filosófica para construir

espaços de problematização compartilhados com os estudantes, a fim de articular os

problemas da vida atual com as respostas e formulações da história da Filosofia e com

a criação de conceitos.” (PARANÁ, 2008, p.53).

O trabalho com conteúdos estruturantes terá, de acordo com as diretrizes

curriculares de filosofia (PARANÁ, 2008 p.60), quatro momentos: a mobilização para o

conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.

É importante que o ensino de Filosofia seja permeada por atividades investigativas

individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter

dinâmico e participativo.

O Ensino de Filosofia pressupõe um bom planejamento que inclua leitura, debate,

produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja de fato a

Diretriz do Ensino.

E) Critérios de avaliação

A avaliação deve ser de forma diagnóstica não tendo finalidade em si mesma, tendo

como a função de subsidiar, redirecionar o curso da ação no processo ensino-

aprendizagem, buscando cada vez mais a melhoria da qualidade do seu desempenho

no intuito de alcançar o que se pretende.

O professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, percebendo a

sua capacidade de argumentar e de identificar os limites de suas posições. Também

deve trabalhar e criar conceitos.

Avaliação de Filosofia tem início com a mobilização para o conhecimento, coletando

o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo.

Assim, a avaliação se dará de forma contínua durante todo o processo do

conhecimento através de pesquisas, debates e demais atividades de acordo com as

metodologias utilizadas, realizadas individual ou coletivamente.

61

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

F) Referências Bibliográficas

CORDI, Cassiano et ali. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia para a

Educação Básica. Curitiba, 2008.

62

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

FÍSICA

A) Pressupostos teóricos

O Ensino de Física realiza-se, em geral, mediante a apresentação desarticulada de

conceitos, leis e fórmulas, distanciadas da vida do professor e do aluno. Esse modelo

prioriza a teoria e a abstração, pretendendo que o aprendizado aconteça pela

automatização ou memorização, e não pela construção do conhecimento, partindo da

ideia de que o aluno não conhece nada sobre os assuntos explorados e que suas

interpretações são distorcidas. Cabe ao professor apagar tais concepções, substituindo-

as pelo conhecimento científico historicamente produzido.

O conhecimento de Física deve começar pela pergunta, pela inquietação e pela

curiosidade. Cabe ao professor, antes de tudo, ensinar a perguntar. É necessário que o

ponto de partida seja uma situação concreta da vida e do cotidiano, como por exemplo,

os gastos com a conta de luz, o funcionamento de aparelho usado no dia-a-dia, etc.

Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria científica

implica, para o aluno, uma mudança na maneira de olhar determinado fenômeno.

Dessa forma, o ensino de Física deve promover o livre diálogo entre as ideias

científicas e as ideias dos alunos.

B) Objetivos gerais

A disciplina de Física deve acompanhar o contexto do momento vivido.

No Ensino Médio, a Física contribui para a formação de uma cultura científica

efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos

naturais.

63

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

A Física é um conhecimento que permite investigar mistérios do mundo

microscópico, e ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia, criar

novos materiais, produtos e tecnologias.

É objetivo da Física possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem

de conteúdos específicos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno

consegue desenvolver suas próprias habilidades para exercer seu papel na sociedade e

estabelecer um pensamento crítico em relação ao cotidiano articulando com outras

áreas do conhecimento.

Os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático, privilegiando a

interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência a fim de que o ensino possa

ser articulado e dinâmico.

C) CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO:

1º ANO

CONTEÚDOS:

Cinemática

- cinemática escalar

- cinemática vetorial

- movimento circular

Dinâmica

- Princípios Fundamentais

- Forças no Movimento Circular

- Gravitação Universal

- Energia

- Conservação da Quantidade de Movimento

Estática

- Equilíbrio de um ponto material

- Equilíbrio de um corpo extenso

64

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Hidrostática

- Pressão

- Empuxo

2º ANO

CONTEÚDOS:

Termologia

- Termometria

- Dilatação Térmica

- Calorimetria

- Estudo dos Gases

- Termodinâmica

Óptica Geométrica

- Princípios Fundamentais

- Reflexão da Luz

- Refração da Luz

Ondulatória

- Ondas

- Acústicas

3º ANO

CONTEÚDOS:

Eletricidade

• Eletrostática

- Primeiros Conceitos

- Força Elétrica

- Campo Elétrico

65

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Trabalho e Potencial Elétrico

- Capacidade de um condutor

- Capacitores

Eletrodinâmica

- Corrente Elétrica

- Estudo dos Resistores

- Associação de Resistores

- Medidores Elétricos

- Geradores e receptores

- Circuitos elétricos

D) Encaminhamento metodológico

Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos

que podem facilitar a ação do professor. Os temas centrais devem sempre ser

trabalhados buscando-se a interdisciplinaridade.

Planejando sua ação, o professor tem a possibilidade de saber exatamente

qual o ponto de partida e o de chegada para cada tema abordado em seu curso.

Cabe ao professor conduzir sua ação a partir de um plano de trabalho

estruturado.

A elaboração do Plano de Trabalho Docente possibilita a equipe de

professores refletir sobre a prática pedagógica, re-estruturando-a quando necessário. O

professor deve planejar a aula, definindo as dinâmicas que serão utilizadas para

promover a aprendizagem, os recursos que farão parte dessa aula e as atividades que

o aluno pode realizar para rever conceitos ou se preparar para a próxima aula.

Aulas expositivas sobre os temas centrais, produção de transparências

para integrar os conteúdos. É importante o uso de vídeos didáticos, com debates e

visitas técnicas programadas.

Recursos – giz, quadro de giz, textos, vídeos, TV multimídia.

Procedimentos:

- Aula expositiva;

- Trabalho individual;

- Trabalho em equipe;

66

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Projeto (individual ou em equipe)

- Exercícios;

- Revisão.

E) Critérios de avaliação

A avaliação deve ter como objetivo fundamental fornecer informações

sobre o processo de ensino-aprendizagem como um todo, informando não apenas o

aluno sobre os seu desempenho em Física, mas também o professor sobre sua prática

em sala de aula.

A avaliação deve permitir ao professor rever sua prática pedagógica, possibilitar

ao aluno identificar seus avanços e suas dificuldades, levando-o a buscar caminhos

para solucioná-los, deve ser um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo

de ensino-aprendizagem em um ambiente de confiança e naturalidade.

A avaliação deve ser continuada, através da participação e desempenho do aluno

em classe, em instrumentos como: trabalhos, pesquisas, seminários, resolução de

exercícios, testes, debates, provas.

67

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

F) Referências bibliográficas

ANJOS, Ivan Gonçalves dos. Física: Coleção Horizontes. Volume Único, IBEP.

BONJORNO. Física Completa. São Paulo: Editora FTD.

CARON, Wilson. Física. São Paulo: Editora Moderna.

FARID, Pauli. Física. Editora E.P.U.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para a

Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação.. Física – Ensino Médio – Volume Único.

Curitiba, 2006.

SAMPAIO, Jorge Luiz; CALÇADA, Caio Seguro – Física, volume único.

68

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

GEOGRAFIA

A) Pressupostos Teóricos

A Geografia é uma ciência que estuda as relações do homem com a natureza e

principalmente as relações dos homens entre si. Juntamente com as demais disciplinas,

possui o papel de proporcionar situações que permitam ao educando pensar sobre o

tempo e o espaço que vivencia, mostrando a ele por exemplo, que a

internacionalização da economia e das informações mudaram as noções de tempo e

espaço e, consequentemente mudaram as relações de trabalho e de poder político

entre as nações.

O essencial do ensino de Geografia é despertar o interesse do aluno, visto que

essa disciplina tem ocupado um lugar não muito valorizado pela sociedade. Uma boa

estratégia é relacionar a experiência do aluno levantando situações problemáticas para

a percepção de que ele faz parte dessa realidade e que pode, principalmente, buscar

soluções mais humanas. A Geografia deve garantir aos alunos a leitura do mundo e as

diferentes formas de expressão sobre a sociedade em que vivemos, formando dessa

forma, sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente

o contexto social e histórico do qual fazem parte e que, pelo acesso ao conhecimento,

sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade. E, como parte

integrante do espaço geográfico, o aluno precisa primeiramente conhecê-lo muito bem

para tentar alternativas de solução.

B) Objetivos Gerais:

69

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Reconhecer e comparar o papel da sociedade e da natureza na construção de

diferentes paisagens urbanas e rurais;

- Conhecer o lugar no qual se encontram inseridos, as relações existentes entre o

mundo urbano e o mundo rural e as relações que sua coletividade estabelece com

outros lugares e região;

- Compreender as consequências das transformações da natureza causadas pela

ação antrópica;

- Saber usar procedimentos básicos de observação analisando cada caso;

- Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar as informações

registradas e repassadas;

- Valorizar a responsabilidade de todo ser humano em relação a conservação do

meio ambiente;

- Identificar as mudanças ocorridas no espaço brasileiro nos âmbitos social e

ambiental.

C) Conteúdos estruturantes/básicos:

Ensino fundamental

5ª Série

I) A dimensão econômica do espaço geográfico

a) A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço

geográfico

O trabalho e a transformação do espaço geográfico

b) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

Principais problemas urbanos no Brasil

Agricultura

Pecuária

c) Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção

Tipos de indústria e de comércio

70

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

O rápido crescimento do turismo

II) A dimensão política do espaço geográfico

g) As diversas regionalizações do espaço geográfico

A divisão física e a divisão política das terras emersas

III) A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

a) A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos

O trabalho humano e a exploração dos recursos naturais na cultura afro-

brasileira e indígena

b) A mobilidade populacional e as manifestações socioespacias da diversidade

cultural

Distribuição espacial pelo território brasileiro das tribos indígenas

c) Formação e transformação das paisagens naturais e culturais

Recursos naturais e atividades econômicas

IV) A dimensão socioambiental do espaço geográfico

a) A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

Problemas ambientais no campo: degradação dos solos, uso excessivo de

fertilizantes e agrotóxicos

Impactos ambientais resultantes da irrigação

Lixo urbano

Água e esgoto

Exploração dos recursos naturais no Brasil e fontes de energia

6ª Série

I) A dimensão econômica do espaço geográfico

a) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico

71

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Industrialização do Brasil

Concentração e desconcentração industrialização

b) A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações

Distribuição da renda no Brasil e a população economicamente ativa

Desemprego e seus fatores

Novas profissões

Os trabalhadores da economia informal

Trabalho infantil no Brasil

c) O espaço rural e a modernização da agricultura

Modernização do campo e o uso da terra

Concentração de terras

d) A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

urbanização

População urbana no Brasil e no mundo

Urbanização e industrialização brasileira

II) A dimensão política do espaço geográfico

a) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro

Extensão do território

Limites territoriais

Expansão territorial

b) As diversas regionalizações do espaço brasileiro

Por que regionalizar?

Regionalização do IBGE

Os complexos regionais

Políticas regionais no Brasil

III) A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

a) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos

72

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Pesquisas sobre população

Distribuição da população brasileira

Mudanças nos números da população

Povos indígenas

Povos africanos

Gravidez na adolescência

b) Movimentos migratórios e suas motivações

O que é migração e por que as pessoas migram

Migrações internas e externas

c) Imigração para o Brasil

IV) A dimensão socioambiental do espaço geográfico

a) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção

Problemas ambientais nas cidades

O lixo nas cidades

Água e esgoto

Exploração e ocupação nas cinco regiões brasileiras

Desenvolvimento sustentável

Reservas extrativistas

7ª Série

I) A dimensão econômica do espaço geográfico

a) O comércio em suas implicações socioespaciais

O sistema capitalista e suas características

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações

Países desenvolvidos e subdesenvolvidos

Financiadores da economia mundial: FMI, Banco Mundial, OMC

73

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

b) A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico

Regionalização da América por critérios socioeconômicos

Características da economia global e as transformações no espaço geográfico

Características dos blocos econômicos

A importância das transacionais na economia global

Indústria na América

Transformações do setor terciário no continente americano

c) As relações entre o campo e cidade na sociedade capitalista

Introdução à regionalização do mundo em bloco capitalista e socialista

Agropecuária na América

II) A dimensão política do espaço geográfico

a) As diversas regionalizações do espaço geográfico

Regionalização pelo critério físico do continente americano

Imperialismo

Características gerais da América

A América pré-colombiana

b) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

Política externa brasileira e as organizações internacionais

A nova ordem geopolítica mundial ( países do norte e do sul)

A força econômica e militar dos EUA

Economia canadense

Economia mexicana

III) A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

a) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos

Povos pré-colombianos

Índice de desenvolvimento humano

74

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

b) Os movimentos migratórios e suas motivações

Relevo, clima e hidrografia americana

IV) A dimensão socioambiental do espaço geográfico

a) Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

Recursos naturais da América

8ª Série

I) A dimensão econômica do espaço geográfico

a) A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção

Globalização e desemprego mundiais

Quadro econômico da Europa, África, Ásia e Oceania

O papel das transacionais na globalização

Setor industrial da Ásia

Transição para a economia de mercado na Rússia

Introdução aos Tigres Asiáticos

b) O comércio mundial e as implicações socioespaciais

As economias frágeis e fortes do Leste europeu

Comércio entre os países da CEI

Tipos de organização econômica regional

O processo de modernização chinês

O comércio internacional e a economia da Oceania

c) A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico

Economia europeia: sua tecnologia e produtividade

Industrialização tardia e incompleta da África

Modelo da economia da Austrália e da Nova Zelândia

d) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial

75

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Instituições da União Europeia

O euro

Os desafios da CEI e do G8

II) A dimensão política do espaço geográfico

a) As diversas regionalizações do espaço geográfico

O mapa do mundo

O Estado

A nação

O território

b) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

Imperialismo europeu e a fragmentação territorial da África

A Guerra Fria

As razões dos conflitos regionais

A Europa Oriental e a crise do socialismo

CEI ( Comunidade dos Estados Independentes)

d) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

Primeira Guerra Mundial

Expansionismo territorial alemão

Segunda Guerra Mundial

III) A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

a) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos

Características demográficas da Europa, Ásia, África e Oceania

Crescimento demográfico e desigualdades sociais na Ásia

Políticas de controle demográfico da população asiática

Diversidade cultural e religiosa da Ásia

População e crise social na Rússia

Fome e doenças na África

76

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

b) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

Cultura e sociedade de consumo mundial

Civilizações asiáticas e suas religiões

Desigualdades sociais e conflitos étnicos na Índia

c) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações

Conflitos atuais: as razões e os principais focos

Terrorismo na história da humanidade

Movimentos separatistas na Europa

Conflitos no Oriente Médio

Partilha da África e da Ásia

IV) A dimensão socioambiental do espaço geográfico

a) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção

Problemas ambientais do século XXI

Modelo econômico X meio ambiente

Urbanização e pressão sobre o meio ambiente na Ásia

Atividade científica na Antártida

Problemas ambientais na Europa

O desastre de Chernobyl

Ensino Médio

1ª Série

I) A Dimensão econômica do espaço geográfico

a) Conceitos fundamentais da geografia

b) A formação e transformação das paisagens

c) Localização e orientação

• Forma e movimento da Terra

• Coordenadas geográficas

• Bússola

77

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Fusos horários

• Fusos horários brasileiros

• Horário de verão

d) Cartografia

• Evolução dos mapas

• Escalas

• Projeção cartográfica

• Representação gráfica

• Gráficos

• Sensoriamento remoto

• GPS

• SIG

II) A Dimensão Sócioambiental do espaço geográfico

a) Estrutura Geológica

• Rochas e Minerais

• Escala geológica do tempo

• Estrutura da Terra

• Deriva continental e placas tectônicas

• Províncias geológicas

• Estrutura geológica brasileira

b) Relevo Terrestre

• Formas e diferentes agentes

• Fisionomia da paisagem

• O relevo brasileiro e sua classificação

• O relevo submarino

c) Atmosfera

• Camadas

• Fatores do clima e do tempo

• Tipos de clima

78

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Classificação climática do Brasil

d) Educação ambiental

Fenômenos climáticos: El Nino, inversão térmica, efeito estufa, ilhas de calor, chuvas

ácidas

e) Solo

• A formação do solo

• Fatores dos solos

• Erosão

• Conservação dos solos agrícolas

f) Hidrografia

Oceanos e mares

Bacias hidrográficas

Redes de drenagem

Bacias hidrográficas brasileiras

g) Biomas e formações vegetais

• Classificação e situação atual

• Desmatamento

• Características das formações vegetais

• Biomas e formações vegetais do Brasil

h) Educação ambiental

• Unidades de conservação dos biomas brasileiros

i) Educação indígena

• A situação atual dos indígenas nos diversos biomas brasileiros

2 ª Série

I)A Dimensão política dos espaço geográfico

a) Sistemas Econômicos

• Capitalismo e Socialismo

• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção

b) Globalização

79

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial

• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações

c) Subdesenvolvimento

• Origens e características

• IDH

• Divisão internacional do trabalho

d) História e cultura afro-brasileira

• Subdesenvolvimento no continente africano – origem e evolução

e) Educação fiscal

• As guerras fiscais que ocorrem devido à instalação de empresas transacionais no

mundo subdesenvolvido

f) A economia do período pós Segunda Guerra

• A reordenação geopolítica

• O mundo da Guerra Fria

• O mundo pós Guerra Fria

• Norte x Sul

• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

• Migrações e novos conflitos

II) A Dimensão econômica do espaço geográfico

a) O comércio e as implicações socioespaciais

• FMI

• Banco Mundial

• Gatt

• OMC

b) Blocos econômicos

• União Europeia

• Nafta

• Mercosul

80

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Alca

• Apec

• SADC

c) Indústrias

• Fatores locacionais

• Tipos de indústrias

d) Educação fiscal

• Os incentivos fiscais oferecidos pelo governo para a instalação de indústrias

e) A produção mundial de energia

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

• Petróleo

• Carvão mineral e gás natural

• Energia elétrica

f) Educação ambiental

• Energia e meio ambiente

g) Industrialização nos países desenvolvidos

• Reino Unido

• França

• Estados Unidos

• Alemanha

• Japão

h) Industrialização nos países em desenvolvimento

• Rússia

• China

• Brasil

• México

• Argentina

• Tigres Asiáticos

• Índia

• África do Sul

81

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

3ª Série

I) A dimensão econômica do espaço geográfico

a) Estrutura industrial brasileira

• Distribuição das indústrias

• A industrialização nas últimas décadas

b) A economia brasileira contemporânea

• Privatização e abertura econômica

• Planos econômicos

c) A produção de energia no Brasil

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço

geográfico

• O consumo de energia

• Tipos de energia

d) Urbanização

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

• A urbanização contemporânea

• Violência urbana

• Rede e hierarquia urbana

• Cidades globais

• Urbanização brasileira

e) Educação ambiental

• Meio ambiente urbano

• Poluição do ar, do lixo, das águas

f) Atividades econômicas no espaço rural

• Sistemas de produção

• Resolução verde

• Biotecnologia, transgênicos e agricultura orgânica

82

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Agricultura brasileira

II) A Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

a) Características e crescimento da população mundial

• População e nação

• Crescimento populacional

b) Fluxos migratórios e a estrutura da população

• Movimentos populacionais

• Movimentos migratórios e suas motivações

• Estrutura da população

• As manifestações socioespacias da diversidade cultural

c) A população brasileira

• Fluxos migratórios no Brasil

• Crescimento vegetativo e transição demográfica

• Estrutura da população

d) História e Cultura Afro-brasileira e Indígena

• Formação da população brasileira

• Herança cultural indígena e negra

Observação: A cartografia e a geografia do Paraná são conteúdos tratados em

diferentes escalas no decorrer de todo o ano letivo.

D) Encaminhamento metodológico

A metodologia utilizada deverá ser dinâmica e variada, trabalhando com a

interdisciplinaridade permitindo ao aluno sistematizar as informações recebidas e

estabelecer comparações com o seu cotidiano e com outros dados obtidos de diversas

fontes através de:

- Aulas expositivas;

- Aulas de campo;

- Dinâmicas de grupos;

83

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Leituras complementares para um trabalho mais amplo e formativo;

- Pesquisas;

- Seleção e recorte de reportagens de assuntos atuais;

- Atlas Geográfico (interpretação de mapas e gráficos);

- Vídeos.

Metodologia esta que visa um ensino dinâmico, moderno e atualizado que tem

como fator principal despertar a participação dos alunos nas aulas da disciplina de

Geografia e desenvolver a reflexão e preparar o educando para ser um sujeito atuante

e transformador na sociedade contemporânea.

E) Critérios de avaliação

A avaliação deve constituir-se tanto em meio de diagnóstico do processo ensino

aprendizagem quanto em instrumento de investigação da prática pedagógica. A

avaliação deve possibilitar o desenvolvimento do conteúdo numa dimensão criadora e

crítica que envolva o ensino e a aprendizagem, que configure um projeto de futuro

social, pela intervenção humana a partir da experiência do passado e compreensão do

presente.

Na avaliação do aproveitamento do aluno serão considerados: memorização,

observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação,

criatividade, formulação de hipóteses, entre outros. Como instrumentos de avaliação

serão utilizados: atividades e exercícios realizados em sala de aula e em casa,

comentários de textos e vídeos, construção de maquetes, interpretação de textos,

figuras e mapas, debates, provas escritas e provas de recuperação.

84

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

F) Referências Bibliográficas

CARLOS, A.F.A. (org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo, Contexto: 2003.

CASTROGIOVANI, A.C. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS,

2003.

CASTROGIOVANI, A.C. O ensino da Geografia: práticas e contextualizações no cotidiano. Porto

Alegre: Mediação, 2005.

CAVALCANTI, L.S. Geografia, Escola e Construção do Conhecimento. Coleção Magistério:

Formação e Trabalho pedagógico. Campinas: Papirus, 2005.

GUERREIRO, A.L.A. Contribuições da teoria da atividade para a formação continuada de

professores de Geografia. In: CASTELLAR, S,(org.). Educação Geográfica: teorias e práticas

docentes. São Paulo: Contexto, 2005.

OLIVEIRA, A.U. Para onde vai o ensino da Geografia? São Paulo: Contexto, 2003.

____________. Educação e ensino de geografia na realidade brasileira. São Paulo: Contexto,

2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para a

Educação Básica. Curitiba. 2008.

PROJETO ARARIBÁ. Geografia/obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2006.

PONTUSCHKA, N.N., OLIVEIRA, A.U. A Geografia: pesquisa e ensino. In: CARLOS, A.F.A.(org.).

Novos caminhos da Geografia . São Paulo: Contexto: 2002.

RESENDE, M.M.S. O saber do aluno e o ensino de Geografia. In: VESENTINI, J.W. (org.).

Geografia e Ensino – Textos críticos. São Paulo: Papirus, 2005.

SOUZA, A.J. A formação do professor de Geografia. In: PONTUSCHKA, N.N., OLIVEIRA, A.U.

(orgs.). Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002.

WERNECK, H. Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo. 21ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

85

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

HISTÓRIA

A) Apresentação da disciplina

A História deve servir de instrumento para pensar criticamente a sociedade,

proporcionando ao indivíduo a possibilidade de tornar-se sujeito de sua realidade. Para

tanto, o estudo da História deve constituir-se num ir e vir constante, articulando

passado e presente, num processo vivo e contínuo.

O estudo da História tem como escopo as relações entre os homens, bem como

suas realizações ao longo do tempo, considerando- as em todos os aspectos, tanto

culturais, políticos, econômicos e sociais.

Uma concepção renovadora, em que se rompe com aquela História morta e

factual: constituída de heróis, mitos, datas, “decorebas” e repetições, excluindo

totalmente o ser como agente social. A nova proposta permite aos alunos formularem

conceitos dinâmicos da sociedade, num pensamento crítico, reflexivo e participativo,

garantindo a posse de sua cidadania, como agentes históricos de uma sociedade em

permanente construção.

B) Objetivos Gerais

Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na

região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e

espaços;

Compreender o processo histórico como resultado de fatores econômicos,

sociais, políticos e culturais estabelecidos entre e pelos homens, em

diferentes épocas históricas, refletindo sobre o mesmo em articulação com o

presente;

86

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento

interdisciplinar;

Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,

conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil

que possibilitem modos de atuação;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social,

considerando critérios éticos;

Participar criticamente da transformação da sociedade, país ou mundo em

que vive.

• CONTEÚDOS POR SÉRIES/ ANOS

HISTÓRIA:ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª. SÉRIE/ 6º. ANO.

OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTÓRIAS.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações de cultura

CONTEÚDOS BÁSICOS:

- A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO

- OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM OUTRO NO TEMPO

- AS CULTURAS LOCAIS E A CULTURA COMUM.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

e) A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO: a memória local e memória da

humanidade; o tempo (as temporalidades e as periodizações); o

processo histórico (as relações humanas no tempo)

- Produção do conhecimento histórico: concepção de História; o tempo histórico e

análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências)

87

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

e das periodizações; fontes histórias; patrimônio. História de vida: memória e

oralidade.

- Articulação da História com outras áreas do conhecimento: Arqueologia, Antropologia,

Sociologia, Geografia, Paleontologia e outras.

.- Arqueologia no Brasil: Lagoa Santa Luzia (MG); Serra da Capivara (PI); Sambaquis

(PR)

- As primeiras civilizações, das comunidades primitivas e o surgimento das primeiras

sociedades: Na América (Astecas, Maias e Incas); Ameríndios da América do Norte; Na

África, Europa e Ásia ( Egito, Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios, Persas)

- Mundo Clássico :Gregos e Romanos ( cidadania, democracia, escravidão,

colonização) .

f) OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM OUTRO NO TEMPO: as gerações e

etnias.

- Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações: Pré-História; As

primeiras sociedades humanas; Teorias do surgimento do homem na América; povos

ágrafos, memória e história oral.

- Povos Indígenas no Brasil e no Paraná : Kaingang. Guarani, Xetá e outros

- Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa: comércio, organização

política e administrativa.

- Portugal e Espanha como sujeitos de dominação e exploração do continente

americano e africano: choque/diversidade cultural com as tribos indígenas e africanas e

o colonizador europeu. - A chegada dos europeus na América: Encontros entre culturas,

resistência e dominação, escravização e catequização

g) AS CULTURAS LOCAIS E A CULTURA COMUM: os mitos, lendas e cultura

popular, festas e religiosidades, a constituição do pensamento

científico; as formas de representação humanas; a oralidade e a escrita;

as formas de se narrar a história.

- Mitologia grega e romana

-Lendas indígenas brasileiras (ênfase nas lendas paranaense)

- Paraná: cultura , museus, patrimônio histórico, festas, religiosidade e a população

(imigrantes)

88

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª. SÉRIE/ 7º.ANO

A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA

PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS.

b) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações de cultura

c) CONTEÚDOS BÁSICOS

- As relações de propriedade.

- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

- As relações de campo e da cidade

- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

d) AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE: a propriedade coletiva; a propriedade

pública; a propriedade privada; a terra.

- As permanências territoriais do Império Romano do Oriente: o Império Bizantino e o

Império Árabe.

- Período Medieval: Implantação e desenvolvimento do feudalismo; Economia feudal e a

crise urbana; Sociedade feudal hierarquizada; Organização política descentralizada, o

poder ideológico cristão da Idade Média e queda do Feudalismo.

- Brasil Colônia: expansão e organização territorial (Entradas e Bandeiras/ Missões

Jesuíticas)

A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO DO CAMPO E DO MUNDO DA

CIDADE.

- A organização política e social do Brasil Colonial: primeiras vilas, cidades e a formação

das câmaras municipais; os engenhos.

89

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Construção da Nação: Governo de Dom Pedro II; Lei de Terra; Lei Eusébio de

Queirós(1850); Imigração; definição de território; movimento abolicionista e

emancipacionista.

*- Emancipação política do Paraná (1853): Economia; Organização Social;

Manifestações Culturais; Organização política-administrativa, migrações; povos

indígenas e a política de terras.

- O Renascimento comercial e urbano no final da Idade Média: a formação das cidades;

o nascimento das universidades e as estruturas de poder e reorganização das cidades

medievais.

AS RELAÇÕES ENTRE CAMPO E A CIDADE.

- Crise no feudalismo

- Expansão europeia e a formação da burguesia: Elementos de transição do feudalismo

para o capitalismo ( crescimento das cidades, as cruzadas, epidemias, crescimento

artesanal e comercial); Processo de formação do Estado Moderno- Absolutismo.

- As cidades no Brasil: a mineração do século XVII e o troperismo no Paraná.

- Os engenhos de erva-mate no Paraná.

- Revoltas Coloniais no Brasil: Nativistas e Emancipacionistas.

- Organização política e social no Brasil Imperial.

CONFLITOS, RESISTÊNCIAS E PRODUÇÃO CULTURAL CAMPO/ CIDADE.

- Europa e o renascimento cultural e científico.

- Consolidação dos estados nacionais europeus: Reforma e Contra-Reforma.

- A influência holandesa na produção cultural brasileira.

- Independência das Colônias Inglesas.

- Revolução Francesa

- Invasão Napoleônica na Península Ibérica

- A vinda da família real no Brasil.

- O Processo de independência do Brasil e na América Espanhola.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª. SÉRIE/ 8º.ANO

O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA

90

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

e) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações de cultura

f) CONTEÚDOS BÁSICOS

-História das relações da humanidade com o trabalho

-O trabalho e a vida em sociedade

-O trabalho e as contradições da modernidade

- Os trabalhadores e as conquistas de direito.

g) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

h) HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHO

- A Revolução Industrial: O trabalho como base das relações sociais.

- Brasil Imperial: escravidão e resistência ( quilombos e remanescentes)

i) O TRABALHO E A VIDA EM SOCIEDADE

- O capitalismo e seus fundamentos na organização social

- O trabalho como elemento da sustentação do capitalismo

- Socialismo e os seus fundamentos teóricos: uma forma diferenciada de entender o

contexto do trabalho humano.

j) O TRABALHO E AS CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADE

- a ética e a moral capitalista

- A organização social do Capitalismo

- Trabalho agrário e trabalho industrial: diferenciação e implicações.

k) OS TRABALHADORES E AS CONQUISTAS DE DIREITO

- O Iluminismo e a Independência dos Estados Unidos (consolidação da cidadania

americana

- Revolução Francesa: Comuna de Paris.

- Movimentos anticoloniais na América Latina

- Unificação da Itália e da Alemanha

91

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Revolução Industrial e relações de trabalho nos séculos XIX e XX: Ludismo; Socialismo;

Anarquismo; Taylorismo; Fordismo, Toyotismo. A formação dos sindicatos.

ENSINO FUNDAMENTAL 8ª. SÉRIE/ 9ª. ANO

RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS

INSTITUIÇÕES SOCIAIS.

l) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações de culturas

m)CONTEÚDOS BÁSICOS

- A constituição das instituições sociais

- A formação do Estado

- Sujeito, Guerras e Revoluções.

n) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

o) A CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS: AS INSTITUIÇÕES

POLÍTICAS; AS INSTITUIÇÕES ECONOMICAS; AS INSTITUIÇÕES

RELIGIOSAS; AS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS; AS INSTITUIÇÕES

CULTURAIS E AS INSTITUIÇÕES CIVIS.

- Os Primeiros Anos de República: Ideias positivistas; Oligarquia, Coronelismo e

Clientelismo; Movimentos messiânicos (Canudos e Contestados); Revoltas Sociais

(Vacina, Chibata e Cangaço); Movimento Operário (Anarquismo e Comunismo).

- Paraná: Contestado; Paranismo/ Movimento Regionalista (Romário Martins, Zaco

Paraná, Langue de Morretes, João Turim).

- Economia agrícola voltada para a exportação.

• A FORMAÇÃO DO ESTADO: A MONARQUIA; A REPÚBLICA (ARISTOCRACIA,

DITADURA E DEMOCRACIA; OS PODERES DO ESTADO.

92

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Conceitos e diferenciação teórica dos principais regimes políticos: monarquia,

ditadura, democracia, comunismo, socialismo.

- O Estados e os poderes: Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário (independentes e

harmônicos entre si).

- Neoliberalismo e Globalização

- O Estado do bem-estar social.

• SUJEITO, GUERRAS E REVOLUÇÕES: OS MOVIMENTOS SOCIAIS;

POLÍTICOS; CULTURAIS E RELIGIOSOS; AS REVOLTAS E REVOLUÇÕES

SOCIAIS, POLÍTICAS, ECONOMICAS, CULTURAIS E RELIGIOSAS; GUERRAS

LOCAIS E GUERRAS MUNDIAIS.

- Primeira Guerra Mundial: transformações políticas, sociais e culturais na Europa.

- Revolução Russa

- Semana de Arte Moderna e o repensar da nacionalidade: economia; política;

manifestações culturais; Coluna Prestes.

- Crise Mundial de 1929

- Ascensão dos Regimes Totalitários

- Movimentos Populares na América Latina

- Segunda Guerra Mundial: configuração política e econômica mundial

- Revolução de 1930 e o Período Vargas: Leis trabalhistas; voto feminino; mídia e a

divulgação do regime; Integralismo; Participação do Brasil na II Guerra Mundial

- Independência das colônias afro-asiáticas.

- Guerra Fria

- Populismo o Brasil e na América Latina: Cárdenas (México); Perón (Argentina), Vargas,

JK, Jânio Quadros e João Goulart (Brasil).

- Construção do Paraná Moderno: Governos de Manoel Ribas, Lupion, Bento Munhoz da

Rocha Netto; Ney Braga e outros; Estrutura Administrativas; movimentos culturais e

sociais; os Xetá. *

- Regimes Militares na América Latina: Política da Boa Vizinhança; Revolução Cubana;

Deposição de Salvador Allende; Censura aos meios de comunicação.

93

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Regime Militar no Brasil: Repressão e censura, uso ideológico dos meios de

comunicação; cinema novo e questão de terras (Itaipu)

- Movimentos de Contestação no Mundo: Maio de 68 na França; Movimentos Hippie,

homossexual, feminista, punk, ambiental.

- Movimentos de Contestação no Brasil: Resistência Armada; Tropicalismo; Jovem

Guarda; Movimento Estudantil.

*- Paraná no contexto atual.

- Redemocratização: Constituição de 1988; Movimentos populares rurais e urbanos

(MST/ Movimentos dos sem terra, CUT/ Central Única dos Trabalhadores; Marcha Zumbi

dos Palmares, etc,

- Mercosul, ALCA

- O fim da bipolarização mundial: desintegração do bloco socialista; Neoliberalismo;

Globalização; 11 de setembro nos Estados Unidos

- Conflitos contemporâneos no Oriente Médio: Afeganistão; Revolução Xiita no Irã;

Guerra Irã e Iraque; Guerra do Golfo e Guerra da Palestina.

- África e América Latina no contexto atual

- Atualidades no Brasil.

HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO

1º. ANO

p) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações de cultura

q) CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS.

- Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

. Conceito de Trabalho , os teóricos e sua valorização.

. O mundo do Trabalho em diferentes sociedades: Egito, Mesopotâmia, Fenícia,

Hebreus, Persas, Hindus e China; Pré-colombianas (Astecas, Maias e Inca).

94

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

. Trabalho e artes nas sociedades pré-colombianas.

.O mundo do trabalho nas sociedades da antiguidade clássica: Grécia e Roma: Filosofia

e escravidão.

. O mundo do trabalho na sociedade feudal: sociedade hierarquizada.

. A construção do trabalho assalariado: Revolução Industrial; Liberalismo e Socialismo;

as doutrinas socialistas; as lutas trabalhistas (trabalho infantil e a mulher); Taylorismo;

Fordismo; Toyotismo

. Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: A escravidão no continente

americano; a escravidão no Brasil e nos Estados Unidos; Abolição da escravidão.

Escravidão no Mundo Contemporâneo. - O mundo do trabalho contemporâneo e suas

relações – divisão do trabalho

- O mundo do trabalho no Brasil: início do século XX : na política desenvolvimentista da

Era de Vargas; Leis Trabalhistas (CLT); re-estruturação produtiva no Brasil na década

de 1990.

- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séculos

XVIII e XIX)

- O Porto de Paranaguá no contexto da expansão do Capitalismo: caminho do Itupava; a

Estrada da Graciosa (século XVIII); Paranaguá e o porto; Economia paranaense;

Expansão do Capitalismo.

- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX

- Tema 2: Urbanização e Industrialização

- As cidades na História: As cidades neolíticas, cidades antigas da Grécia e Roma; da

Europa medieval, civilização urbana de Islã; as cidade na América Pré- colombiana

(Astecas, Maias e Incas); africanas e asiáticas.

- Urbanização e Industrialização no Brasil: Atividades econômicas no Brasil Colonial; as

cidades históricas;

- Vida Urbana e industrialização no Brasil.

- Urbanização e Industrialização o século XIX: Cidades Industriais; Problemas Urbanos;

Transportes; Eletricidade;

95

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Arquitetura das cidades brasileiras em diferente épocas e espaços

- Urbanização e Industrialização no Paraná: As Primeiras Vilas e Cidades no Paraná;

Ciclo da erva-mate; Ocupação do Interior (surgimento de novas cidades vinculadas ao

agroextrativismo-madeira, café e outros

- Tema 3: O Estado e as Relações de Poder

- O Estado nos Mundos Antigo e Medieval: Conceito de Estado; Estados na Antiguidade

Oriental (poder político e poder religioso); Mesopotâmia; Egito (poder teocrático);

Hebreus; O Estado na Grécia Antiga; Persas; Macedônios; Romanos; Estado na Idade

Média (hierarquização do poder); Sociedade Feudal na Europa Ocidental; Estados

Islâmico.

- O Estado e as relações de poder: formação dos estados nacionais; Teóricos do Estado

Nacional Absolutista; Do Estado Absolutista ao Estado-nação; Teóricos do Estado-nação;

Independência do Brasil e a formação do Estado Nacional; A construção da idéia da

nação brasileira; Símbolos Nacionais brasileiros.

- O Estado imperialista e sua crise: A formação de Impérios e colônias no século XIX; A

crise do Estado Imperialista

- Relações de poder e violência no estado: O Estado e as relações de poder

- O Estado Imperialista e sua crise: A formação dos Regimes Totalitários; Os Estados e a

bipolarização do mundo contemporâneo (Capitalismo e Socialismo); A crise do

Socialismo na União Soviética; O Ataque ao Império Estadunidense

* Paraná: Movimentos Sociais no Estado do Paraná: a Revolta dos

Posseiros na Região Sudoeste em 1957

3º. AN0

- Tema 1: Os sujeitos, as revoltas e as guerras

- As relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na

Antiguidade grega e romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos.

- Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma

- Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos,

mulheres, hereges e doentes.

96

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Relações de resistência na sociedade ocidental moderna

- As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa

- Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro

- As revoltas sociais na América portuguesa.

- Tema 2: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

- As revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e Estados Unidos

- Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do

sindicalismo

- A América portuguesa e as revoltas pela independência

- As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano

- As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria

- As revoluções socialista na Ásia, África e América Latina

- Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina

- Os Estados africanos e as guerras étnicas

- A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na

América Latina

- A mulher e suas conquista de direitos nas sociedades contemporâneas.

- Tema 3: Cultura e religiosidade

- A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus

neolíticos: xamanismo, totens, animismo.

- Os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões: hinduísmo,

budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo.

-Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista

- Reforma e Contra-Reforma e seus desdobramentos culturais

- O modernismo brasileiro

- Cultura e ideologia no governo Vargas

- Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte

brasileira

- As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas

97

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de

mamão, romaria de São Gonçalo.

DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE.

LEGISLAÇÃO:

r) Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira

Objetivo: Conhecer a história da África e sua contribuição política, social, econômica e

cultural como formadores do povo brasileiro, contextualizando com o presente.

Conteúdos:

- História da África: Egito, Núbia, Axum

- A formação do povo brasileiro: o africano e sua contribuição cultural, religioso e social.

- O Preconceito e a mídia nas relações sociais, políticos, educacionais e culturais

- A escravidão, leis abolicionistas, movimentos, quilombos .

- Dia da “Consciência Negra”./ 20 de novembro - Comemoração

Metodologia: Pesquisa em diversas fontes, confecção de painéis e Exposição

Avaliação: observação, participação, confecção do painel e explicação oral

s) Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Objetivo: Prevenir ao uso indevido de drogas, fundamentado em pesquisas em

diversas áreas do conhecimento, desprovido de valores e crenças populares,

abrangendo a leitura da legislação em vigor.

Conteúdos: Conceitos de drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao

usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.

Legislação em vigor.

- Metodologia: pesquisa, produção de texto de uma peça teatral. Apresentação

Avaliação: observação, participação, pesquisa e produção de texto.

t) Lei 9799/95 – Educação Ambiental

98

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Objetivo: identificar os principais problemas que afetam a preservação do equilíbrio

ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o

homem e o meio bio-físico.

Conteúdos: Legislação em vigor sobre Meio Ambiente. Problemas ambientais e seus

impactos. Cidadania e a preservação.

Metodologia: Pesquisa, produção de texto ilustrativa.

Avaliação: observação, participação, pesquisa e produção de texto.

u) Educação Fiscal

Objetivo: Reconhecer os principais tributos e o controle dos gastos do dinheiro público,

sem os quais inviabilizam-se as políticas públicas.

- estimular o cidadão a refletir sobre a função socieconômica dos tributos;

- possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração pública;

- incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos públicos; e

- criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão

Conteúdos: legislação atual, tributos e taxas, cidadania.

Metodologia: Pesquisa, debate e confecção de gibi .

Avaliação: observação, participação, pesquisa, confecção de gibi

Enfrentamento a Violência Contra A Criança e o Adolescente

Objetivo: Compreender a violência a partir de uma perspectiva histórica, social e

política, afetando a convivência e o bem-estar, principalmente em escolas.

Conteúdos: Estatuto da Criança e do Adolescente. Violência e Paz: questão de

cidadania.

Metodologia: leituras de textos, pesquisas, debates.

Avaliação: observação, participação, pesquisa.

.

v) Gênero e Diversidade Sexual

Objetivo: Discutir sobre o poder da mídia, sua relação ou não com os Direitos Humanos,

seu papel na educação informal, bem como seus limites e potencialidades em sala de

aula.

99

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Conteúdos: A mulher e suas conquistas. A mídia e a igualdade.

Metodologia: Pesquisa e seminário.

Avaliação: observação, participação, produção de textos escrita e oral.

w) Lei 07/06 História do Paraná

Objetivo: Conhecer a História do Paraná, numa releitura dos principais aspectos

políticos, econômicos, sociais e culturais, que marcaram no tempo e no espaço.

* Paraná: cultura , museus , patrimônios históricos, religiosidade e a população

(imigrantes)

*Economia: erva-mate, café, soja, etc. Importação e Exportação.

* Política: administração, poder

* Conflitos e resistências

Metodologia : Pesquisa em fontes diversas e seminário (apresentação escrita e oral).

Avaliação: observação, participação, produção de texto escrita e apresentação oral.

D) Encaminhamento metodológico

A diversidade de textos e documentos inseridas no livro didáticos e outras fontes

de pesquisas, permite o desenvolvimento da criatividade e criticidade do aluno, para

que este possa tornar-se um cidadão reflexivo. Aulas expositivas, acompanhadas de

debates orais, visando situar o aluno como sujeito da História e produtor de

conhecimento.

Orientar o aluno a fim de realizar o estudo de cada conteúdo, simultaneamente

com a leitura de discussão de artigos de revistas ou jornais, tentando confrontar a

realidade do passado com a atual.

É fundamental trabalhar a leitura do texto, selecionando as dificuldades, quanto

ao vocabulário, conceito ou interpretação, buscando solução para as possíveis dúvidas.

Desta forma, aprende-se a ordenar as diferentes ideias e possibilita a realização de

resumos e a operacionalização da análise e síntese do texto. Também, a pesquisa

bibliográfica facilita a aprendizagem, marcada pela dinâmica de grupo, em forma de

seminário. Facilitando a aprendizagem os recursos áudio-visuais tem se demonstrado

receptividade por parte do educando, através da músicas filmes e dramatizações.

100

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

As atividades extraclasses como visitas monitoras aos museus, indústrias,

patrimônios culturais, etc, são recursos direcionados a pesquisa de campo.

Como fixação de conteúdos, atividades diversificadas e jogos de conhecimentos

têm motivado a aprendizagem.

E) Critérios de avaliação

A avaliação deve ser processual, cumulativa, contínua e diária, num constante

fazer e refazer, enquanto diagnóstico do andamento da construção do conhecimento.

Deste modo, a avaliação consiste em perceber, interpretar, analisar e deduzir

possibilidades de aprendizagem, que cada aluno, na sua diversidade comportamental e

social seja capaz de demonstrar.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos,

inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto pelos alunos; verificação e

confronto de documentos de diferentes naturezas.

Esse processo implica na observação constante do aprendizado, verificando a

sua interpretação e produção de textos coerentes com o conhecimento histórico e

científico adquirido, ainda a articulação e construção de conceitos básicos,

expressando-se na linguagem oral e escrita, trabalhando em grupo e individualmente e

na confecção de diversas tarefas propostas.

101

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

F) Referências Bibliográficas

COTRIM, Gilberto.História Global-Brasil e Geral,volume único, 8ª.ed. São

Paulo:Saraiva,2005.

MELLO, Leonel Itaussu de A.Construindo Consciências: História.1ª.ed. São

Paulo:Scipione, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a

Educação Básica. Curitiba: 2008.

PILETTI, Nelson & Claudino. História & Vida Integrada. São Paulo: Ática, 2001.

SARONI & DARÓS, História das Civilizações. São Paulo: FTD, 1979.

VICENTINO, Cláudio. Viver a História. São Paulo: Scipione, 2002.

102

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

A) Pressupostos Teóricos

Consideramos a Língua Inglesa um dos elementos principais no currículo escolar

por oportunizar “pensar” as práticas culturais cotidianas que os alunos vivem ao

compará-las com aquelas vividas em Língua Estrangeira. Mas, para tal, é preciso a

compreensão de que os usuários de uma língua estrangeira, da mesma forma que nós,

em nossa língua materna, vivem práticas multiculturais.

Especificamente no caso de inglês, pela multiplicidade de práticas sócio-culturais

que podem ser focalizadas no uso da língua, tendo em vista o papel que esta língua

desempenha na contemporaneidade, a aprendizagem de inglês é uma oportunidade

crucial para a compreensão deste mundo multicultural.

Nossa proposta é superar uma visão de ensino de Língua Estrangeira apenas

como meio para atingir fins comunicativos que restringem as possibilidades de sua

aprendizagem como experiência de identificação social e cultural fazendo com que o

aluno se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive.

O objetivo central do ensino da Língua Inglesa é que possibilite aos alunos

compreender as práticas multiculturais que vivem em seu cotidiano e as construções

discursivas em que estão situados, visando contribuir para reduzir desigualdades

sociais e desvelar as relações de poder nas quais se apoiam. Desta forma, a sala de

aula constitui-se em um espaço de construção do conhecimento onde delineiam-se

possibilidades de entendimento, espaço múltiplo de potencialidades e procedimentos

interpretativos, uma arena de conflitos como a ela se referiu Baktin.

A contribuição da aprendizagem da língua estrangeira moderna, além da

instrumentalização linguística, estará em ampliar o horizonte de comunicação do

aprendiz para que ele compreenda a heterogeneidade presente no uso de qualquer

linguagem, percebendo que pessoas pertencentes a grupos diferentes, em lugares

103

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

diferentes e em contextos diferentes comunicam-se de forma também diferente e que

as diferenças de linguagem são sociais e contextualizadas.

A língua é concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser

decifrado. Através da análise e do estudo deste discurso objetiva-se que os alunos

analisem as questões sócio-políticas e econômicas da nova ordem mundial, suas

implicações, e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das

línguas na sociedade.

B) Objetivos Gerais

Em nosso atual contexto escolar, o objetivo do ensino da Língua Inglesa na

Educação Básica é oportunizar aos educandos um intenso contato com os discursos

sociais, manifestados em forma de textos e efetivados nas práticas discursivas.

A proposta se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles

significados que já estariam explícitos em sua estrutura mas para lhes conferir

sentidos. Envolvemos a análise e a crítica das relações entre texto, língua, poder,

grupos sociais e práticas sociais. Referimo-nos às formas de olhar o texto escrito, o

visual, o oral e o hipertexto para questionar e desafiar as atitudes, os valores e as

crenças a ele subjacentes. O texto ao qual nos referimos deve ser entendido como

uma unidade de sentido, materialização de um enunciado e unidade contextualizada da

comunicação verbal. O trabalho se fundamentará na diversidade de gêneros textuais

buscando ampliar a compreensão dos diversos usos da linguagem bem como a

ativação de procedimentos interpretativos e alternativos no processo de construção de

significados possíveis pelo leitor.

O foco principal do trabalho dar-se-á na abordagem crítica da leitura e a ênfase

do trabalho pedagógico será a interação dos sujeitos com o discurso, que dará ao

aluno condições de construir sentidos para o texto.

Ênfase no discurso como prática social

• A linguagem não será centralizada na gramática tradicional mas no discurso que

tem como foco o trabalho com os enunciados orais e escritos;

104

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• O professor promoverá condições para que os alunos percebam as condições de

produção dos diferentes discursos;

• O trabalho em sala de aula será realizado com os mais variados textos de

diferentes gêneros;

• A leitura terá abordagem crítica;

• O professor, ao selecionar os gêneros literários levará em conta o princípio da

continuidade e da progressão entre as séries;

• O professor estará atento à qualidade do conteúdo dos textos no que se refere à

informação e à característica de instigar o aluno à pesquisa e à discussão;

• Os elementos linguísticos-discursivos serão analisados à medida que colaborem

com a compreensão dos textos;

• Os diversos gêneros discursivos serão apresentados com diferentes graus de

complexidade de estrutura linguística;

• Os textos trabalhados serão selecionados com a participação dos alunos para

garantir uma significação maior para o aprendiz e para possibilitar estabelecer

relações entre interesses individuais e coletivos;

• Os conteúdos dos textos viabilizam atingir os objetivos específicos da disciplina.

Objetivos Específicos

• Contribuir para ampliar a visão de mundo dos alunos, despertando o senso

crítico para o exercício da cidadania;

• Desenvolver a capacidade crítica e principalmente construir conhecimento

numa concepção epistemológica e contemporânea ou seja, um conhecimento

integrador, reconhecendo as linguagens e os fenômenos multidimensionais;

• Contribuir para que o aluno perceba a realidade como conflituosa, antagônica,

ambígua e essencialmente contribuir para que o aluno perceba que esta

realidade requer sua habilidade de construir e reconstruir sentidos,

reconhecendo a diversidade e interpretando a unicidade possível.

105

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

D) Conteúdos Estruturantes/básicos

Ensino Fundamental

5ª Série

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos abaixo relacionados:

Adivinhas

Anedotas

Cartão pessoal

Contos de fábulas

Diálogos

Descrição

Fábulas

Histórias em quadrinhos

Fotos

Letras de músicas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Álbum de família

Desenho animado

Filmes

Observação: outros gêneros discursivos ainda poderão ser adotados uma vez que

serão selecionados a partir de temas de interesse e com a participação dos alunos

conforme a proposta educativa descrita neste documento.

I) LEITURA

• Serão propiciadas práticas de leitura com encaminhamento de discussões sobre

tema, intenções, intertextualidade. Os temas serão relacionados com o contexto

106

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

atual e o professor oportunizará a socialização das ideias dos alunos sobre os

textos trabalhados.

II) ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA

• A partir do gênero textual escolhido serão propostas atividades de produção

textual. O professor encaminhará a re-escrita revisando os argumentos das

ideias, a coerência e a coesão na produção textual. As abordagens linguísticas de

gramática serão enfocadas conforme as necessidades reais dos alunos e de

acordo com as possibilidades de exploração textual percebidas no texto de modo

que seja contextualizadas a fim de que se mantenha a coerência da abordagem

de língua como discurso. Dessa forma, o conhecimento gramatical formal estará

subordinado ao conhecimento discursivo de construção de sentidos.

III)ORALIDADE

• Apresentações dos trabalhos dos alunos;

• Debates, reflexões, problematizações, questionamentos que podem ser

abordados em Língua materna uma vez que, nesta série e em outras o aluno

ainda não se sente suficientemente seguro para discutir tópicos em Língua

Estrangeira.

6ª Série

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos abaixo relacionados:

Convite

Cartão

Cartão postal

História em quadrinhos

Charges

Mapa

Cardápios

Tiras

107

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Poemas

Letras de músicas

Diário

Receitas

Gráficos

Fotos

Imagens

Mapas

Outros ( conforme o livro didático adotado)

I) LEITURA

• Serão propiciadas práticas de leitura com questionamentos, considerando os

conhecimentos prévios dos alunos. O foco da aula será estabelecido relacionando

o tema à realidade do aluno, tornando-o mais significativo permitindo aos alunos

pensar sobre suas próprias representações de mundo.

II) ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA

• A partir do gênero textual escolhido serão propostas atividades de produção de

texto. O professor encaminhará a re-escrita revisando os argumentos das ideias,

a coerência e a coesão na produção textual. As abordagens linguísticas de

gramática serão enfocadas conforme as necessidades reais dos alunos e de

acordo com as possibilidades de exploração textual percebidas no texto, de modo

que sejam contextualizadas a fim de que se mantenha a coerência da abordagem

da língua como discurso. O conhecimento gramatical formal virá subordinado ao

conhecimento discursivo de construção de sentidos.

III) ORALIDADE

• Apresentações dos trabalhos dos alunos;

• Debates, reflexões, problematizações, questionamentos que podem ser

abordados em Língua materna uma vez que, nesta série e em outras o aluno

ainda não se sente suficientemente seguro para discutir tópicos em Língua

Estrangeira.

108

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

7ª Série

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos abaixo relacionados:

Comunicado

Convite

Contos de fada

Cartazes

História em quadrinhos

Diálogo

Discussão argumentativa

Entrevista( oral e escrita)

Diário

Trava-línguas

Letras de músicas

Sinopse de filme

E-mail

Video clip

Filmes

Desenhos

Programas infanto-juvenis

Entrevistas

Reportagens

Histórias

Contos

Lendas

I) LEITURA

• Prática de leitura de textos de diferentes gêneros, sempre considerando o

conhecimento prévio dos alunos;

• Formulação de questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

109

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Discussões e reflexões sobre o tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade e situcionalidade. O professor contextualizará o texto: época,

fonte, finalidade;

• O tema será relacionado ao contexto atual, oportunizando a socialização das

ideias dos alunos sobre o texto;

• Identificação e reflexão das palavras no sentido conotativo e denotativo e outras

expressões que denotem sentimentos, emoções, ironia e humor.

II) ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA

• A partir do gênero textual escolhido serão propostas atividades de produção de

texto. O professor encaminhará a re-escrita revisando os argumentos das ideias,

a coerência e a coesão na produção textual. As abordagens linguísticas de

gramática serão enfocadas conforme as necessidades reais dos alunos e de

acordo com as possibilidades de exploração textual percebidas no texto, de modo

que sejam contextualizadas a fim de que se mantenha a coerência da abordagem

da língua como discurso. O conhecimento gramatical formal virá subordinado ao

conhecimento discursivo de construção de sentidos. O professor encaminhará

uma reflexão sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

III) ORALIDADE

• Apresentações dos textos produzidos pelos alunos, levando em consideração a

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, e finalidade do texto;

• Enfocar as apresentações que mostrem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em situações formais e informais;

• Estimular a reprodução de textos orais utilizando recursos extralingiuísticos como

entonação, expressões faciais, corporais e gestuais;

• O professor orientará para o contexto social de uso de gênero.

• Debates, reflexões, problematizações, questionamentos que podem ser

abordados em Língua materna uma vez que, nesta série e em outras o aluno

ainda não se sente suficientemente seguro para discutir tópicos em Língua

Estrangeira.

110

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

8ª Série

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos abaixo relacionados:

Carta pessoal

Bilhete

Autobiografia

Biografia

História em quadrinhos

Fábulas

Debate

Pesquisa

Artigo de opinião

Charge

Crônica jornalística

Entrevista (oral e escrita)

Exposição oral

Fotos

Músicas

Diário

Trailers

Sinopse de filmes

Contos

Observação: outros gêneros discursivos ainda poderão ser adotados uma vez que

serão selecionados a partir de temas de interesse e com a participação dos alunos

conforme a proposta educativa descrita neste documento.

I) LEITURA

• Prática de leitura de textos de diferentes gêneros, sempre considerando o

conhecimento prévio dos alunos;

• Formulação de questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

111

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Discussões e reflexões sobre o tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade e situcionalidade. O professor contextualizará o texto: época,

fonte, finalidade;

• O tema será relacionado ao contexto atual, oportunizando a socialização das

ideias dos alunos sobre o texto;

• Identificação e reflexão das palavras no sentido conotativo e denotativo e outras

expressões que denotem sentimentos, emoções, ironia e humor.

II) ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA

• A partir do gênero textual escolhido serão propostas atividades de produção de

texto. O professor encaminhará a re-escrita revisando os argumentos das ideias,

a coerência e a coesão na produção textual. As abordagens linguísticas de

gramática serão enfocadas conforme as necessidades reais dos alunos e de

acordo com as possibilidades de exploração textual percebidas no texto, de modo

que sejam contextualizadas a fim de que se mantenha a coerência da abordagem

da língua como discurso. O conhecimento gramatical formal virá subordinado ao

conhecimento discursivo de construção de sentidos. O professor encaminhará

uma reflexão sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

III) ORALIDADE

• Apresentações dos textos produzidos pelos alunos, levando em consideração a

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, e finalidade do texto;

• Enfocar as apresentações que mostrem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em situações formais e informais;

• Estimular a reprodução de textos orais utilizando recursos extralingiuísticos como

entonação, expressões faciais, corporais e gestuais;

• O professor orientará para o contexto social de uso de gênero.

• Debates, reflexões, problematizações, questionamentos que podem ser

abordados em Língua materna uma vez que, nesta série e em outras o aluno

ainda não se sente suficientemente seguro para discutir tópicos em Língua

Estrangeira.

112

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Ensino Médio

1ª Série

I) LEITURA – ESCRITA E ORALIDADE

Gêneros textuais:

• A influência do inglês na língua portuguesa.

• O inglês ao redor do mundo através dos anos.

• O inglês como língua internacional.

• Saúde

• Profissões

• Ecologia

• Meio Ambiente

• Corpo Humano

• Família

• Animais.

II) FORMAS LINGÜÍSTICAS CONTEXTUALIZADAS

• Tempos Verbais

• Pronomes

• Plural dos substantivos

• Caso genitivo

• Palavras interrogativas

2ª Série

I) LEITURA – ESCRITA E ORALIDADE

Gêneros textuais:

• Shakespeare – peças

• As pessoas através da música

113

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Comida saudável X Guloseimas

• Família

• Saúde

• Ecologia

• Natureza

• Turismo

• Dia dos Namorados

II) FORMAS LINGÜÍSTICAS CONTEXTUALIZADAS

• Pronomes

• Numerais

• Tempos verbais

• Substantivos

• Adjetivos

• Preposições

3ª Série

I) LEITURA – ESCRITA E ORALIDADE

Gêneros textuais:

• Correspondência: do papiro e pena ao computador

• Histórias

• Tecnologia e trabalho

• Atualidades

• Alimentos

• Saúde

• Esportes

• Escolha da carreira a seguir

• Corpo Humano

114

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

II) FORMAS LINGÜÍSTICAS CONTEXTUALIZADAS

• Artigos

• Pronomes

• Tempos verbais

• Advérbios

• Discurso direto / indireto

• Corpo Humano

E) Encaminhamento metodológico

Defendemos uma mudança metodológica que suscite consciência crítica de

língua e promova a construção dos significados e engajamento discursivo nas práticas

sócio-culturais.

O texto se apresenta como um princípio gerador de unidades temáticas e de

desenvolvimento de práticas linguístico-discursivas. O professor abordará os vários

gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação

presente no texto, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e somente

depois de tudo isso a gramática para trabalhar com o texto .

O professor oportunizará aos alunos indicarem quais textos e temas são mais

relevantes e provocará uma reflexão sobre o uso de cada um deles, considerando o

contexto do uso e seus interlocutores.

É importante que o professor organize o trabalho com os gêneros textuais de

forma a mostrar para o aluno textos de várias esferas sociais que se estruturam de

formas diferentes. Identificando as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o

público a que se destina, o aluno interage com a infinita variedade discursiva presente

nas diversas práticas sociais.

Os textos trabalhados serão verbais e não verbais e trarão uma problematização

e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos, para que

115

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

desenvolvam uma prática crítica. As discussões acerca da problematização poderão ser

feitas na língua materna para que os alunos que não dispõe de léxico suficiente para o

diálogo também participem. Além disso no uso da Língua Estrangeira as relações de

poder que se estabelecem entre aqueles que são reconhecidos e legitimados pelo

grupo como mais proficientes no idioma podem acabar tornando-os opressores.

Portanto, usar a língua materna nestas oportunidades pode aumentar a auto estima

dos participantes e oportunizar-lhes participação mais efetiva.

Em outros momentos como a exploração linguística dos textos verbais e sua

relação com imagens a Língua Inglesa pode ser usada. O professor decidirá ao analisar

seu contexto e de seus alunos, quando e quanto da Língua Inglesa deverá usar.

O trabalho com a leitura não será apenas superficial, linear, como quando se

busca respostas já visualizando-as no próprio texto. O aluno será agente ativo no

processo de leitura, apoiado em sua cultura para validar seus procedimentos

interpretativos e para estabelecer diferentes maneiras de construir significados que

sejam socialmente aceitos.

No que diz respeito a gramática estará sempre vinculada ao entendimento dos

significados possíveis das estruturas apresentadas e estará sempre subordinada ao

conhecimento discursivo.

As estratégias específicas de oralidade têm por objetivo expor os alunos a textos

orais mas não só como uso funcional da língua mas também para aprender a expressar

ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. É importante que o aluno se

familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.

Com relação à escrita ela será vista como atividade significativa. As atividades

de produção textual serão encaminhadas sempre questionando “qual o objetivo da

produção”, para quem se escreve” e sempre em situações reais de uso. A finalidade e o

gênero discursivo serão explicados para o aluno no momento de orientá-lo para uma

produção assim como a necessidade de adequação ao gênero, planejamento,

articulação das partes e seleção da variedade linguística adequada.

O ensino do inglês será articulado com as demais disciplinas do

currículo de modo que o aluno perceba que alguns conteúdos de disciplinas

distintas podem estar relacionados com a língua estrangeira. Em todas as

séries a abordagem dos diferentes gêneros textuais será apoiada pelas Leis

116

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

9795/99, 11645/08, 11343/06, 11733/97 e 11734/97, buscando-se uma

abordagem contextualizada dessas temáticas, atendendo a legislação

vigente.

As produções de texto se farão a partir de outros textos que servirão de apoio e

ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos. Muitos são os recursos que

poderão ser utilizados como apoio didático ao professor. O livro didático poderá ser

adotado na escola em função da previsibilidade, facilidade para planejar as aulas e

material para estudos, consultas e exercícios para os alunos. Mas, não será o único

recurso do professor que buscará textos reais, da mídia e da atualidade que

contemplem o interesse do aluno e oportunizem ao aluno perceber seu papel ativo na

sociedade e legitimar experiências de cidadania. Estes textos não se restringem aos

escritos mas abrangem filmes, sinopses, notícias, fotos e toda gama de ferramenta de

ensino a ser utilizada com o objetivo de auxiliar a prática de sala de aula.

F) Critérios de avaliação específicos da disciplina

A avaliação constituir-se-á um meio de diagnosticar continuamente em que

patamar situa-se o aluno, o quanto a sala de aula tem contribuído ou não para sua

emancipação. Durante o processo o aluno toma conhecimento dos resultados da sua

aprendizagem. Assim, compreende-se que avaliamos para que os alunos aprendam

mais e melhor.

Vários serão os métodos e os instrumentos utilizados para a avaliação. O

professor observará a participação dos alunos e o engajamento discursivo que se faz na

sala de aula pela interação verbal entre os alunos e o professor; entre os alunos na

turma, na interação com o material didático, nas conversas em Língua Materna e

Língua Estrangeira e no próprio uso da língua que funciona como recurso

cognitivo.Também será uma forma de avaliar perceber a participação do aluno no

decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação do que seria mais

representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.

É um desafio construir uma avaliação com critérios de entendimento reflexivo

mas pretende-se superar a concepção de avaliação como mero instrumento de

117

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

apreensão de conteúdos e espera-se que ela subsidie discussões acerca das

dificuldades e avanços dos alunos a partir das suas produções.

Todas as produções serão retomadas pelo professor e pelo aluno para análise e

discussão. A avaliação enquanto dialógica concebe o conhecimeto como apropriação do

saber pelo aluno e pelo professor como um processo de ação-reflexão-ação, que se

passa na sala de aula entre professor/aluno. Assim, educador e educando podem

acompanhar o percurso desenvolvido, planejar e propor outros encaminhamentos que

busquem superar as dificuldades.

118

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

G) Referências Bibliográficas

ANDREOTTI, Jordão Gimenez. Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola

pública.

AUN, ELIANA. English Point-texts and exercises. Editora Saraiva, 1991.

BRAHIM,A .C.S.M. Pedagogia crítica, letramento crítico e leitura crítica. Texto e

Interação: subsídios para uma pedagogia crítica de leitura de Língua Inglesa.

Dissertação de Mestrado. Unicamp: Campinas, 2001.Cap.1.

BORTONI-RICARDO,S.M .Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de

aula. Parábola: São Paulo, 2004.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática da autonomia. Rio

de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 2001.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.

LEFFA. O ensino das línguas estrangeiras no contexto social.

LUCKESI ,C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

MARQUES, AMADEU. Password. Editora Ática, 1996.

MEC, Parâmetros Curriculares Nacionais. Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino

Fundamental- Língua Estrangeira Moderna – Inglês. Brasília,1998.

MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações e

identidades sociais. Ilha do Desterro. Florianópolis: Editora da UFSC, 2000, p. 155-171.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba: 2008.

WILSON, Liberato. English in formation. São Paulo, FTD. 2008.

119

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

LÍNGUA PORTUGUESA

A) Pressupostos Teóricos

A Língua Portuguesa não é um sistema fechado e imutável , é dinâmica, com

várias formas de conceber a linguagem, concretizando-se no contexto das relações

sociais.Ensinar a língua ,requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em

que o sujeito está inserido .

Faz parte da proposta de língua portuguesa, considerar as práticas linguísticas que

o aluno traz ao ingressar na escola, pois ao considerá-las ,trabalha-se a inclusão dos

saberes, necessários ao uso da norma padrão e o acesso aos conhecimentos para os

multiletramentos(interação da linguagem verbal com outras linguagens) a fim de

constituir ferramentas básicas ,no aprimoramento das aptidões dos educandos.

Neste tocante , o domínio da Língua portuguesa é muito mais do que simples

domínio psicológico e mecânico de técnicas de ler e escrever.É entender o que se lê e o

que se escreve.É comunicar-se oral e graficamente ,com espírito crítico e reflexivo

dominando o uso da língua em situações concretas.

A língua escrita envolve o registro de um pensamento e a compreensão do

pensamento registrado graficamente .Nesse panorama, as necessidades comunicativas

do homem vêm sendo modificadas ,novos gêneros estão surgindo com a evolução da

sociedade e da tecnologia,livros agora dividem espaço com

revistas,rádio,televisão,jornais,e toda a carga de conhecimentos, trazida através do

computador ,chats,blogs,fóruns de discussão,correio eletrônico,e tantos ainda por vir.

Podemos tirar proveito dessas informações e recursos através do acesso à cultura e ao

manejo de diferentes gêneros e suportes de escrita e leitura.O professor de Língua

Portuguesa precisa,então,propiciar ao educando a prática,a discussão,a leitura de

textos das diferentes esferas sociais(jornalística,literária,publicitária,digital,etc).

120

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Promover por meio de textos diferenciados o letramento do aluno,propicia sua

participação nas práticas de leitura ,escrita e oralidade ,mostrando o caráter dinâmico

dos gêneros discursivos ,facilitando assim seu trânsito pelas diferentes esferas da

comunicação, possibilitando ao educando uma inserção social mais produtiva ,no

sentido de que ele seja capaz de formular seu próprio discurso.

Em consonância com a proposta das Diretrizes Curriculares, o ensino da língua

materna, viva,dialógica,em constante movimentação, permanentemente reflexiva e

produtiva visa aprimorar conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que

eles possam compreender os discursos que os cercam e ter condições de interagir com

esses discursos.

O ensino da língua leva o educando a amadurecer e ampliar sua linguagem,

trabalha na articulação de discursos, através da Literatura ( Método Recepcional,)torna

o sujeito ativo no processo de leitura,tendo voz em seu contexto .

Finalmente a língua é um instrumento de comunicação, de ação e de interação

social que deve privilegiar história,sujeito e contexto.A leitura dessas múltiplas

linguagens realizada com propriedade garante o envolvimento do sujeito com as

práticas discursivas alterando “seu estado ou condição em aspectos sociais,

psíquicos,culturais,políticos,cognitivos,lingüísticos e até mesmo econômicos.”

(SOARES1998.P.18)

Objetivos Gerais

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina

da língua,busca:

a)Empregar a língua oral em diferentes situações, sabendo adequá-la a cada contexto

e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano,

posicionando-se diante dos mesmos;

b) Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de

práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado,

os gêneros e suportes textuais e o contexto de sua produção;

c) Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, identificando o gênero e o tipo

de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

121

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

d) Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico

e a sensibilidade estética dos alunos propiciando, através da literatura, a

constituição de um espaço dialógico que permita a dimensão lúdica do trabalho com as

práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

e) Desenvolver a leitura de múltiplas linguagens.

f) Possibilitar que os alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a

leitura, a escrita, a oralidade, nas diversas esferas de interação.

g) Desenvolver atividades que possibilitem ao aluno a reflexão sobre o seu próprio

texto,tais como atividades de revisão,reestruturação ou refacção,de análise coletiva de

um texto selecionado e sobre outros textos,de diversos gêneros que circulam no

contexto escolar e extraescolar.

h)Aprimorar os conhecimentos lingüísticos,de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,proporcionando ao

aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos

sociais,apropriando-se também da norma padrão.

É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem

um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na

alfabetização,consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período

escolar,mas se estende por toda a vida.

C))Conteúdo Estruturante

O Discurso como Prática Social: leitura, oralidade, escrita e literatura. Leitura,

interpretação e produção de diversos gêneros textuais: crônicas, poesias, fábulas,

lendas, músicas, cartões, e-mails, abordando os questionamentos relacionados com a

interação social, envolvendo as questões étnico-raciais ,prevenção ao uso indevido de

drogas,educação fiscal,enfrentamento a violência contra a criança e o

adolescente,gênero e diversidade sexual,história do Paraná,educação ambiental.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL 5º série

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO

122

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

TEÓRICOMETODOLÓGICAGÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práti-

cas de leitura, escrita,orali-

dade e análise linguística

serão adotados como con-

teúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas

esferas sociais de circula-

ção.

Caberá ao professor fazer a

seleção de gêneros, nas di-

ferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Peda-

gógico, com a Proposta Pe-

dagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou

seja, em conformidade com

as características da

escola e com o nível de

complexidade adequado a

cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros

ao final deste

documento.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

LEITURA

É importante que o profes-

sor:

• Propicie práticas de leitu-

ra de textos de diferentes

gêneros;

• Considere os conheci-

mentos

prévios dos alunos;

• Formule questionamentos

que possibilitem inferências

sobre o texto;

• Encaminhe discussões so-

bre: tema, intenções, inter-

textualidade;

• Contextualize a produ-

ção: suporte/fonte, interlo-

cutores, finalidade, época;

• Utilize textos verbais di-

versos que dialoguem com

não-verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas, e

outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

• Oportunize a socialização

das ideias dos alunos sobre

o texto.

ESCRITA

É importante que o profes-

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leituracompreensiva

do texto;

• Localize informações explí-

citas no texto;

• Posicione-se argumentativa-

mente;

• Amplie seu horizontede ex-

pectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a idéia principal

do texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com cla-

reza;

• Elabore/reelabore textos de

acordo com

o encaminhamento do profes-

sor, atendendo:

− às situações de produção

propostas

(gênero, interlocutor,finalida-

de...);

− à continuidade

temática;

• Diferencie o contextode uso

da linguagem

123

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicio-

nais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência, função das

classes gramaticais no tex-

to, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, tra-

vessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicio-

nais do gênero;

• Divisão do texto em pará-

grafos;

• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência, função das

classes gramaticais no tex-

to, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, tra-

vessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de

palavras;

sor:

• Planeje a produção tex-

tual a partir: da delimitação

do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

• Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

• Acompanhe a produção

do texto;

• Encaminhe a reescrita

textual: revisão dos argu-

mentos/ das ideias, dos ele-

mentos

que compõem o gênero

(por exemplo: se for uma

narrativa de aventura, ob-

servar se

há o narrador, quem são os

personagens, tempo, espa-

ço, se o texto remete a

uma aventura, etc.);

• Analise se a produção

textual está coerente e co-

esa, se há continuidade te-

mática, se atende à finali-

dade, se a linguagem está

adequada ao contexto;

• Conduza, na reescrita, a

uma reflexão dos elemen-

tos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

formal e informal;

• Use recursos textuais como

coesão e coerência, informati-

vidade, etc;

• Utilize adequadamente re-

cursos lingüísticos como pon-

tuação, uso

e função do artigo, pronome,

numeral,

substantivo, etc.

124

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância

verbal/nominal.ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentetividade;

• Papel do locutor e interlo-

cutor;

• Elementos extralinguísti-

cos:

entonação, pausas,

gestos...;

• Adequação do discurso

ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coe-

são,

coerência, gírias, repetição,

recursos

semânticos.

ORALIDADE

É importante que o profes-

sor:

• Organize apresentações

de textos

produzidos pelos alunos;

• Oriente sobre o contexto

social de

uso do gênero oral selecio-

nado;

• Prepare apresentações

que

explorem as marcas lin-

guísticas típicas

da oralidade em seu uso

formal e

informal;

• Estimule contação de his-

tórias

de diferentes gêneros, utili-

zando-se

dos recursos extralinguísti-

cos, como

entonação, pausas, expres-

são facial e

outros;

• Selecione discursos de

outros para

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize discurso de acordo

com a situação de produção

(formal/ informal);

• Apresente suas idéias

com clareza, coerência e

argumentatividade;

• Compreenda argumentos

no discurso do outro;

• Explane diferentes textos,

utilizando adequadamente

entonação, pausas, gestos,

etc;

• Respeite os turnos de fala.

125

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

análise dos recursos da

oralidade,

como cenas de desenhos,

programas

infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros.

ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE/ 7ºANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práti-

cas de leitura,

escrita, oralidade e análise

linguística

serão adotados como con-

teúdos

básicos os gêneros discur-

sivos

conforme suas esferas so-

ciais de

circulação. Caberá ao pro-

fessor fazer

a seleção de gêneros, nas

diferentes

esferas, de acordo com o

Projeto

Político Pedagógico, com a

Proposta

Pedagógica Curricular, com

o Plano

Trabalho Docente, ou seja,

em

conformidade com as cara-

LEITURA

É importante que o profes-

sor:

• Propicie práticas de leitu-

ra de textos

de diferentes gêneros, am-

pliando

também o léxico;

• Considere os conheci-

mentos prévios

dos alunos;

• Formule questionamentos

que

possibilitem inferências so-

bre o texto;

• Encaminhe discussões so-

bre: tema e

intenções;

• Contextualize a produ-

ção: suporte/

fonte, interlocutores, finali-

dade,

época;

• Utilize textos verbais di-

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Realize leitura

compreensiva do texto;

• Localize informações

explícitas e implícitas no

texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de

expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no

qual circula o gênero;

• Identifique a ideia principal

do texto;

• Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos das

palavras e/ou expressões a

partir do contexto.

126

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

cterísticas da

escola e com o nível de

complexidade

adequado a cada uma das

séries.

*Vide relação dos gêneros

ao final

deste documento

versos que

dialoguem com não-ver-

bais, como

gráficos, fotos, imagens,

mapas,e

outros;

• Relacione o tema com o

contexto

atual, com as diferentes

possibilidades

de sentido (ambiguidade) e

com

outros textos;

• Oportunize a socialização

das ideias

dos alunos sobre o texto.LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Aceitabilidade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e

implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicio-

nais do gênero;

• Repetição proposital de

palavras;

• Léxico;

ESCRITA

É importante que o profes-

sor:

• Planeje a produção tex-

tual a

partir: da delimitação do

tema, do

interlocutor, do gênero, da

finalidade;

• Estimule a ampliação de

leituras

sobre o tema e o gênero

propostos;

• Acompanhe a produção

do texto;

• Encaminhe a reescrita

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse suas ideias

com clareza;

• Elabore textos

atendendo:

- às situações de produção

propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal

e informal;

• Use recursos textuais

como coesão e coerência,

informatividade, etc;

127

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência,

função das classes gramati-

cais no texto,

pontuação, recursos gráfi-

cos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicio-

nais do gênero;

• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência,

função das classes gramati-

cais no texto,

pontuação, recursos gráfi-

cos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem;

• Processo de formação de

palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/no-

minal.

ORALIDADE

textual:

revisão dos

argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o

gênero

(por exemplo: se for uma

narrativa de

enigma, observar se há o

narrador,

quem são os personagens,

tempo,

espaço, se o texto remete a

um

mistério, etc.);

• Analise se a produção

textual está

coerente e coesa, se há

continuidade

temática, se atende à fina-

lidade, se a

linguagem está adequada

ao contexto;

• Conduza, na reescrita, a

uma

reflexão dos elementos dis-

cursivos,

textuais, estruturais e nor-

mativos.

ORALIDADE

É importante que o profes-

sor:

• Organize apresentações

• Utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, uso e função

do artigo, pronome,

substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de

acordo com a situação

de produção (formal/

informal);

• Apresente suas ideias

com clareza;

• Expresse oralmente suas

ideias de modo fluente

e adequado ao gênero

proposto;

• Compreenda os

argumentos no discurso

do outro;

• Exponha objetivamente

seus argumentos;

• Organize a sequência de

sua fala;

• Respeite os turnos de

fala;

• Analise os argumentos

dos colegas de classe

em suas apresentações

e/ou nos gêneros orais

trabalhados;

Participe ativamente

128

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlo-

cutor;

• Elementos extralinguísti-

cos: entonação,

pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso

ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência,

gírias, repetição;

• Semântica.

de textos

produzidos pelos alunos;

• Proponha reflexões sobre

os

argumentos utilizados nas

exposições

orais dos alunos;

• Oriente sobre o contexto

social de

uso do gênero oral selecio-

nado;

• Prepare apresentações

que explorem

as marcas linguísticas típi-

cas da

oralidade em seu uso for-

mal e

informal;

• Estimule contação de his-

tórias

de diferentes gêneros, utili-

zando-se

dos recursos extralinguísti-

cos, como

entonação, pausas, expres-

são facial e

outros.

• Selecione discursos de

outros para

análise dos recursos da

oralidade,

como cenas de desenhos,

dos diálogos, relatos,

discussões, etc.

129

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

programas

infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros.

ENSINO FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE/ 8ºANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práti-

cas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguís-

tica serão adotados

como conteúdos básicos os

gêneros discursivos

conforme suas esferas so-

ciais de circulação.

Caberá ao professor fazer a

seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto

Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Tra-

balho Docente, ou

seja, em conformidade com

as características da

escola e com o nível de

complexidade adequado

a cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros

ao final deste

documento

LEITURA

Conteúdo temático;

LEITURA

É importante que o profes-

sor:

• Propicie práticas de leitu-

ra de

textos de diferentes gêne-

ros;

• Considere os conheci-

mentos

prévios dos alunos;

• Formule questionamentos

que

possibilitem inferências so-

bre o

texto;

• Encaminhe discussões e

reflexões sobre: tema, fina-

lidade,

intenções, intertextualida-

de,

aceitabilidade, informativi-

dade,

situacionalidade;

• Contextualize a produ-

ção:

suporte/fonte, interlocuto-

res,

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Realize leitura

compreensiva do texto;

• Localize de informações

explícitas e implícitas no

texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu horizonte

de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no

qual circula o gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

• Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Reconheça palavras

e/ou expressões que

denotem ironia e humor

no texto;

• Compreenda as

diferenças decorridas

do uso de palavras e/ou

expressões no sentido

130

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes

no texto;

• Elementos composicio-

nais do gênero;

• Relação de causa e con-

sequência entre as

partes e elementos do tex-

to;

• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos como as-

pas, travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentati-

vos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e de-

notativo das palavras

no texto;

- expressões que denotam

ironia e humor no

texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

finalidade, época;

• Utilize textos verbais di-

versos

que dialoguem com não-

verbais,

como gráficos, fotos, ima-

gens,

mapas, e outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

• Oportunize a socialização

das

ideias dos alunos sobre o

texto;

• Instigue a identificação

e reflexão das diferenças

decorridas do uso de pala-

vras

e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem

como de expressões que

denotam ironia e humor;

• Promova a percepção

de recursos utilizados para

determinar causa e conse-

quência

entre as partes e elemen-

tos do

texto.

ESCRITA

É importante que o profes-

conotativo e denotativo;

• Identifique e reflita

sobre as vozes sociais

presentes no texto;

• Conheça e utilize os

recursos para determinar

causa e consequência

entre as partes e

elementos do texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse suas ideias

com clareza;

• Elabore textos

atendendo:

- às situações de produção

propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...);

- à continuidade

temática;

• Diferencie o contexto

de uso da linguagem

formal e informal;

131

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes

no texto;

• Elementos composicio-

nais do gênero;

• Relação de causa e con-

sequência entre as

partes e elementos do tex-

to;

• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos como as-

pas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e

nominal;

sor:

• Planeje a produção tex-

tual a

partir: da delimitação do

tema,

do interlocutor, do gênero,

da

finalidade;

• Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero

propostos;

• Acompanhe a produção

do

texto;

• Analise se a produção

textual

está coerente e coesa, se

continuidade temática, se

atende

à finalidade, se a lingua-

gem está

adequada ao contexto• Papel sintático e

estilístico dos pronomes na

organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica:

- operadores argumentati-

vos;

- ambiguidade;

• Estimule o uso de figuras

de

linguagem no texto;

• Incentive a utilização de

recursos de

causa e consequência en-

tre as partes e

elementos do texto;

• Utilize recursos textuais

como

coesão e coerência, informati-

vidade,

etc.;

• Utilize adequadamente re-

cursos

linguísticos como pontuação,

132

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- significado das palavras;

- sentido conotativo e

denotativo;

- expressões que denotam

ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e

interlocutor;

• Elementos extralinguísti-

cos:

entonação, expressões fa-

cial,

corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso

ao

gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

(lexicais, semânticas,

prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coe-

são,

coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao

contexto (uso de conecti-

vos,

• Proporcione o entendi-

mento do papel

sintático e estilístico dos

pronomes na

organização, retomadas e

sequenciação

do texto;

• Encaminhe a reescrita

textual:

revisão dos

argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o

gênero (por

exemplo: se for uma notí-

cia, observar se

o fato relatado é relevante,

se apresenta

dados coerentes, se a lin-

guagem é

própria do suporte (ex. jor-

nal), se traz

vozes de autoridade, etc.).

• Conduza, na reescrita, a

uma reflexão

dos elementos discursivos,

textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o profes-

sor:

• Organize apresentações

de textos

uso

e função do artigo, pronome,

substantivo, adjetivo, advér-

bio, etc;

• Empregue palavras e/ou

expressões no sentido cono-

tativo;

• Entenda o papel sintático

e estilístico dos pronomes

na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Perceba a pertinência e use

os

elementos discursivos, tex-

tuais,

estruturais e normativos, bem

como

os recursos de causa e conse-

quência

entre as partes e elementos

do texto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo

com

a situação de produção (for-

mal/

informal);

• Apresente ideias com clare-

za;

• Obtenha fluência na exposi-

ção

133

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhan-

ças

entre o discurso oral e o

escrito.

produzidos pelos alunos le-

vando

em consideração a: aceita-

bilidade,

informatividade, situaciona-

lidade e

finalidade do texto;

• Proponha reflexões sobre

os

argumentos utilizados nas

exposições

orais dos alunos, e sobre a

utilização

dos recursos de causa e

consequência

entre as partes e elemen-

tos do texto;

• Oriente sobre o contexto

social de uso

do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações

que explorem

as marcas linguísticas típi-

cas da

oralidade em seu uso for-

mal e informal;

• Estimule contação de his-

tórias

de diferentes gêneros, utili-

zando-se

dos recursos extralinguísti-

cos, como

oral, em adequação ao gêne-

ro

proposto;

• Compreenda os argumentos

no

discurso do outro;

• Exponha objetivamente

seus

argumentos;

• Organize a sequência da

fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos dos

colegas

em suas apresentações e/ou

nos

gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente de diá-

logos,

relatos, discussões, etc.;

• Utilize conscientemente

expressões faciais corporais e

gestuais, pausas e entonação

nas

exposições orais, entre outros

elementos extralinguísticos.

Analise recursos da oralidade

em

cenas de desenhos, progra-

mas

infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros.

134

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

entonação, expressões fa-

cial, corporal e

gestual, pausas e outros;

• Propicie análise e compa-

ração dos

recursos veiculados em di-

ferentes

fontes como jornais, emis-

soras de

TV, emissoras de rádio,

etc., a fim de

perceber a ideologia dos

discursos

dessas esferas;

• Selecione discursos de

outros para

análise dos recursos da

oralidade, como

cenas de desenhos, progra-

mas infantojuvenis,

entrevistas, reportagem,

entre

outros.

ENSINO FUNDAMENTAL 8ª SÉRIE/ 9ºANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práti-

cas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguís-

tica serão adotados como

conteúdos básicos os gêne-

ros discursivos conforme

LEITURA

É importante que o profes-

sor:

• Propicie práticas de leitu-

ra

de textos de diferentes

gêneros;

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Realize leitura

compreensiva do texto e

das partículas conectivas;

• Localize informações

explícitas e implícitas no

135

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

suas esferas sociais de cir-

culação. Caberá ao profes-

sor

fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas,

de acordo com o Projeto

Político Pedagógico, com

a Proposta Pedagógica Cur-

ricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade

com as características da

escola e com o nível de

complexidade adequado a

cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros

ao final deste documento

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade Intencionalida-

de do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso ideológico pre-

sente no texto;;

• Vozes sociais presentes

no texto;

• Elementos composicio-

• Considere os conheci-

mentos

prévios dos alunos;

• Formule questionamentos

que possibilitem inferências

sobre o texto;

• Encaminhe discussões

e reflexões sobre: tema,

finalidade, intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade,

temporalidade, vozes so-

ciais e

ideologia ;

• Proporcione análises para

estabelecer a referência

textual;

• Contextualize a produ-

ção:

suporte/fonte, interlocuto-

res,

finalidade, época;

• Utilize textos verbais

diversos que dialoguem

com

não-verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas e

outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu horizonte

de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no

qual circula o gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

• Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos de

palavras e/ou expressões

a partir do contexto;

• Compreenda as

diferenças decorridas

do uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo;

• Conheça e utilize os

recursos para determinar

causa e consequência

entre as partes e

elementos do texto;

• Reconheça palavras

e/ou expressões que

estabelecem a progressão

referencial;

• Reconheça o estilo,

próprio de diferentes

136

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

nais do gênero;

• Relação de causa e con-

sequência entre as partes e

elementos do texto;

• Partículas conectivas do

texto;

• Progressão referencial no

texto;

• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência, função das

classes gramaticais no tex-

to, pontuação, recursos

gráficos como aspas, tra-

vessão, negrito;

• Semântica:

• - operadores argumenta-

tivos;

- polissemia;

- sentido conotativo e de-

notativo;

- expressões que denotam

ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes

no texto;

• Oportunize a socialização

das ideias dos alunos sobre

o

texto;

• Instigue o entendimento/

reflexão das diferenças

decorridas do uso de pala-

vras

e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

• Estimule leituras que

suscitem no reconhecimen-

to

do estilo, que é próprio de

cada gênero;

• Incentive a percepção

dos recursos utilizados

para determinar causa e

consequência entre as par-

tes e

elementos do texto;

• Conduza leituras para a

compreensão das partícu-

las

conectivas.

gêneros.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse ideias com

clareza;

• Elabore textos

atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade

temática;

137

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Elementos composicio-

nais do gênero;

• Relação de causa e con-

sequência entre as partes e

elementos do texto;

• Partículas conectivas do

texto;

• Progressão referencial no

texto;

LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO MÉDIO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práti-

cas de leitura, escrita, orali-

dade

e análise linguística serão

adotados como conteúdos

básicos os gêneros discur-

sivos conforme suas esfe-

ras

sociais de circulação. Cabe-

rá ao professor fazer a se-

leção

de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico,

com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Tra-

balho Docente, ou seja, em

conformidade com as cara-

cterísticas da escola e com

LEITURA

É importante que o profes-

sor:

• Propicie práticas de leitu-

ra

de textos de diferentes

gêneros;

• Considere os conheci-

mentos

prévios dos alunos;

• Formule questionamentos

que possibilitem inferências

a

partir de pistas textuais;

• Encaminhe discussões

e reflexões sobre: tema,

finalidade, intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade, informativi-

dade,

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Efetue leitura

compreensiva, global,

crítica e analítica de

textos verbais e nãoverbais;

• Localize informações

explícitas e implícitas

no texto;

• Produza inferências

a partir de pistas

textuais;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente

no qual circula o

gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

138

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

o

nível de complexidade ade-

quado a cada uma das séri-

es.

*Vide relação dos gêneros

ao final deste documento

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto ;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes

no texto;

• Discurso ideológico pre-

sente no texto;

• Elementos composicio-

nais do gênero;

• Contexto de produção da

obra literária;

• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência, função das

classes gramaticais no tex-

to, pontuação, recursos

gráficos como aspas, tra-

vessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do

situacionalidade,

temporalidade, vozes so-

ciais e

ideologia;

• Contextualize a produ-

ção:

suporte/fonte, interlocuto-

res,

finalidade, época; referente

à

obra literária, explore os

estilos

do autor, da época, situe o

momento de produção da

obra

e dialogue com o momento

atual, bem como com ou-

tras

áreas do conhecimento;

• Utilize textos verbais di-

versos

que dialoguem com não-

verbais,

como gráficos, fotos,

imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

• Oportunize a socialização

das ideias dos alunos sobre

o

texto;

• Instigue o entendimento/

• Analise as intenções

do autor;

• Identifique o tema;

• Referente à obra

literária, amplie

seu horizonte de

expectativas, perceba

os diferentes estilos

e estabeleça relações

entre obras de

diferentes épocas com

o contexto histórico

atual;

• Deduza os sentidos

de palavras e/ou

expressões a partir do

contexto;

• Compreenda as

diferenças decorridas

do uso de palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo;

• Conheça e utilize

os recursos para

determinar causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

• Reconheça palavras

e/ou expressões

que estabelecem a

progressão referencial;

139

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

texto;

• Relação de causa e con-

sequência entre partes e

elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentati-

vos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e de-

notativo.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes

no texto;

• Ideologia presente no

texto;

• Elementos composicio-

nais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e con-

sequência entre as partes e

elementos do texto;

reflexão das diferenças

decorridas do uso de pala-

vras

e/ou expressões no sentido

conotativo;

• Estimule leituras que

suscitem o reconhecimento

do

estilo, que é próprio de

cada

gênero;

• Incentive a percepção

dos recursos utilizados

para determinar causa e

consequência entre as par-

tes e

elementos do texto;

• Proporcione análises para

estabelecer a progressão

referencial do texto;

• Conduza leituras para a

compreensão das partícu-

las

conectivas.

• Entenda o estilo,

que é próprio de cada

gênero.

LÍNGUA PORTUGUESA -

ENSINO MÉDIO

Português

• Semântica: ESCRITA ESCRITA

140

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- operadores

argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

conectores, pontuação,

recursos gráficos

como aspas, travessão,

negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de

concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do

texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e

interlocutor;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, expressões

facial, corporal e

gestual, pausas ...;

• Adequação do

discurso ao gênero;

É importante que o profes-

sor:

• Planeje a produção tex-

tual a partir: da delimitação

do tema, do interlocutor,

intenções, contexto de

produção do gênero;

• Proporcione o uso ade-

quado de palavras e

expressões para estabele-

cer a referência textual;

• Conduza a utilização ade-

quada dos conectivos;

• Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

• Acompanhe a produção

do texto;

• Instigue o uso de pala-

vras e/ou expressões no

sentido conotativo;

• Estimule produções que

suscitem o reconhecimento

do estilo, que é próprio de

cada gênero;

• Incentive a utilização de

recursos de causa e

consequência entre as par-

tes e elementos do texto;

• Encaminhe a reescrita

textual: revisão dos

argumentos/das ideias, dos

Espera-se que o aluno:

• Expresse ideias com clare-

za;

• Elabore textos atendendo:

- às situações de produção

propostas

(gênero, interlocutor, finalida-

de...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de

uso da

linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como

coesão e coerência, informati-

vidade,

intertextualidade, etc.;

• Utilize adequadamente re-

cursos

linguísticos como pontuação,

uso e função

do artigo, pronome, substan-

tivo, adjetivo,

advérbio, verbo, preposição,

conjunção,

etc.;

• Empregue palavras e/ou ex-

pressões no

sentido conotativo;

• Perceba a pertinência e use

os elementos

discursivos, textuais, estrutu-

rais e

141

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

(lexicais, semânticas,

prosódicas, entre

outras);

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala

ao contexto (uso de

conectivos, gírias,

repetições, etc.);

• Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

elementos que compõe

o gênero (por exemplo: se

for um artigo de opinião,

observar se há uma ques-

tão problema, se apresenta

defesa de argumentos, se a

linguagem está apropriada,

se há continuidade temáti-

ca, etc.);

• Analise se a produção

textual está coerente e co-

esa,

se há continuidade temáti-

ca, se atende à finalidade,

se

a linguagem está adequada

ao contexto;

• Conduza, na reescrita, a

uma reflexão dos elemen-

tos

discursivos, textuais, estru-

turais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o profes-

sor:

• Organize apresentações

de textos produzidos pelos

alunos levando em conside-

ração a: aceitabilidade,

informatividade, situaciona-

lidade e finalidade do tex-

to;

normativos;

• Reconheça palavras e/ou

expressões que

estabelecem a progressão re-

ferencial;

• Entenda o estilo, que é pró-

prio de cada

gênero.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize seu discurso de acor-

do com a

situação de produção (formal/

informal);

• Apresente ideias com clare-

za;

• Obtenha fluência na exposi-

ção oral, em

adequação ao gênero propos-

to;

• Compreenda os argumentos

do discurso

do outro;

• Exponha objetivamente

seus argumentos

e defenda claramente suas

ideias;

• Organize a sequência da

fala de modo

que as informações não se

percam;

• Respeite os turnos de fala;

142

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Proponha reflexões sobre

os argumentos utilizados

nas exposições orais dos

alunos, e sobre a utilização

dos recursos de causa e

consequência entre as par-

tes e

elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero

oral selecionado;

• Prepare apresentações

que explorem as marcas

linguísticas típicas da orali-

dade em seu uso formal e

informal;

• Estimule contação de his-

tórias de diferentes gêne-

ros,

utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como

entonação, expressões fa-

cial, corporal e gestual,

pausas e outros;

• Selecione discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como seminários, telejor-

nais,

entrevistas, reportagens,

entre outros;

• Propicie análise e compa-

• Analise, contraponha, discu-

ta os

argumentos apresentados pe-

los colegas

em suas apresentações e/ou

nos gêneros

orais trabalhados;

• Contra-argumente ideias

formuladas

pelos colegas em discussões,

debates,

mesas redondas, diálogos,

discussões, etc.;

• Utilize de forma intencional

e consciente

expressões faciais, corporais

e gestuais,

pausas e entonação nas ex-

posições orais,

entre outros elementos

extralinguísticos.

143

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

ração dos recursos

veiculados em diferentes

fontes como jornais,

emissoras de TV, emissoras

de rádio, etc., a fim de

perceber a ideologia dos

discursos dessas esferas.

*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO

ESFERAS SOCIAIS

DE CIRCULAÇÃO

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

COTIDIANA Adivinhas

Álbum de Família

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de Roda

Carta Pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Curriculum Vitae

Diário

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências Vivi-

das

Trava-LínguasLITERÁRIA /

ARTÍSTICA

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas Contem-

Letras de Músicas

Narrativas de Aventura

Narrativas de Enigma

Narrativas de Ficção Científi-

ca

144

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

porâneos

Crônicas de Ficção

Escultura

Fábulas

Fábulas Contemporâneas

Haicai

Histórias em Quadrinhos

Lendas

Literatura de Cordel

Memórias

Narrativas de Humor

Narrativas de Terror

Narrativas Fantásticas

Narrativas Míticas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Tankas

Textos DramáticosESCOLAR Ata

Cartazes

Debate Regrado

Diálogo/Discussão Argu-

mentativa

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Relatos de Experiências Cien-

tíficas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de EnciclopédiasIMPRENSA Agenda Cultural

Anúncio de Emprego

Artigo de Opinião

Caricatura

Carta ao Leitor

Carta do Leitor

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Editorial

Entrevista (oral e escrita)

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Mesa Redonda

Notícia

Reportagens

Resenha Crítica

Sinopses de Filmes

Tiras

PUBLICITÁRIA Anúncio Músicas

145

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Caricatura

Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Folder

Fotos

Slogan

Paródia

Placas

Publicidade Comercial

Publicidade Institucional

Publicidade Oficial

Texto Político

POLÍTICA Abaixo-Assinado

Assembleia

Carta de Emprego

Carta de Reclamação

Carta de Solicitação

Debate

Debate Regrado

Discurso Político “de Palan-

que”

Fórum

Manifesto

Mesa Redonda

PanfletoJURÍDICA Boletim de Ocorrência

Constituição Brasileira

Contrato

Declaração de Direitos

Depoimentos

Discurso de Acusação

Discurso de Defesa

Estatutos

Leis

Ofício

Procuração

Regimentos

Regulamentos

RequerimentosPRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas

Manual Técnico

Placas

Regras de Jogo

Rótulos/Embalagens

MIDIÁTICA Blog

Chat

Desenho Animado

E-mail

Entrevista

Filmes

Fotoblog

Home Page

Reality Show

Talk Show

Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo Clip

Vídeo Conferência

5 -LEGISLAÇÃO

146

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

LEI 10.639/03 –HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA (20 de novembro dia da

consciência negra)

O ensino de história e Cultura Afro-brasileira e Africana tem por objetivo o

reconhecimento e valorização da identidade história e cultura dos afro-brasileiros bem

como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da

nação brasileira ao lado das indígenas européias e asiáticas.

LÍNGUA PORTUGUESA : Na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação

compatível com uma sociedade democrática ,multicultural e pluriétinica devemos

trabalhar gêneros discursivos que envolvam a valorização da história do povo, da

cultura de matriz africana,de contribuição para o país e para a humanidade, através da

produção textual, leitura ou oralidade.

LEI 9799/95- EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a

coletividade constroem valores sociais,conhecimentos,habilidades,atitudes e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do

povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

LÍNGUA PORTUGUESA : Trabalhar com gêneros textuais que envolvam a preservação do

meio ambiente,a formação de valores,atitudes e habilidades que propiciem a atuação

individual e coletiva para solução dos problemas ambientais, através de leituras,

produções textuais e práticas de oralidade.

LEI 07/06 HISTÓRIA DO PARANÁ

Devemos reconhecer a história de nosso povo,sua saga,por um Paraná

melhor.Identificar e valorizar vultos importantes do estado e da capital,lembrados

somente em nomes de praças, ruas. Um povo que desconhece seu passado é um povo

que ignora seu futuro.

PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

O uso de substâncias entorpecentes é uma realidade na sociedade contemporânea ,tal

prática destrói famílias, crianças, jovens, idosos.Devemos trabalhar junto ao educando

na prevenção ao uso indevido de drogas ,dessa forma ,teremos pessoas mais

saudáveis,dignas e conscientes de seu potencial futuro.

EDUCAÇÃO FISCAL

147

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Conforme a legislação vigente outro item a ser trabalhado será o da Educação

Fiscal.Entende-se como educação fiscal um processo que visa a construção de uma

consciência voltada ao exercício da cidadania.

GÊNERO E DIVERSIDADE TEXTUAL

A escola deve ser um ambiente democrático de valorização da autonomia e respeito à

diversidade.

ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

Entende-se por violência o constrangimento físico ou moral , uso de força ,coação.

D) Encaminhamento metodológico

Trabalhar a língua materna com os estudantes significa estabelecer parceria em

sala de aula, dar-lhes voz, escutar o que têm a dizer em experiências de uso concreto

da língua. O aluno deve ser sujeito nesse processo,considerando-se a diversidade

cultural presente na sala de aula.

O domínio das práticas discursivas possibilita que o aluno reelabore sua visão do

mundo e tenha voz em nossa sociedade, permitindo que ele transite nas diferentes es-

feras sociais e saiba posicionar-se de acordo com as situações que surjam na sociedade

,da qual faz parte como cidadão.

Recursos didáticos: o quadro-negro, giz, vídeos, livros didáticos, cartazes,

laboratório de informática, biblioteca e CD player, os conteúdos serão trabalhados

através de: aulas expositivas, dramatizações, murais, filmes, músicas, exercícios orais e

escritos, leitura e produção de diferentes textos, trabalhos individuais e em grupo,

orientações práticas de estudo.

E) Critérios de avaliação específicos da disciplina

O desenvolvimento do aluno será avaliado diariamente, de forma contínua e

diagnóstica, a fim de possibilitar a intervenção pedagógica. Como instrumentos de

148

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

avaliação serão utilizados provas, trabalhos, produção e interpretação de textos, leitura

e crítica de obras literárias.

O educando deverá ser capaz de posicionar-se criticamente diante dos textos

trabalhados, confrontando-os com outros contextos. Será considerada a participação do

aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza com que expõe suas ideias, a

fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao

defender seus pontos de vista e sua capacidade de adequar o discurso aos diferentes

interlocutores e situações. Portanto, o aluno terá uma prática oral e escrita para chegar

ao letramento.

F) Referências Bibliográficas

BAGNO, Marcos. A norma oculta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola,

2003.

BAKHTIN, Mikhail. Questões de estética e literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BELTRÃO, Eliana Santos, GORDILHO, Tereza. Novo Diálogo. São Paulo: FTD, 2007.

BRASIL, Lei nº 10.639 de janeiro de 2003: Inserção dos conteúdos de História e Cultura

Afro-brasileira nos currículos escolares. Brasília, 2003.

149

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educando para as

relações étnico-raciais. Curitiba, 2006. 110p.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: História e Cultura

Afro-brasileira e Africana. Curitiba, 2005. 43p.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

MATEMÁTICA

A) Pressupostos Teóricos

O conhecimento deve ser entendido como “algo que se constrói”, tornando-se importante

nas ciências cognitivas a idéia de rede de significados, que leva em consideração as diferentes

concepções de inteligência e o processo pelo qual cada ser humano aprende.

A idéia de conhecimento tem ligação estreita com a de significado, pois conhecer é, cada

vez mais, distinguir o significado, e o processo de atribuição de significado depende das

experiências de cada um.

150

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

O objeto de estudo da Educação Matemática, apesar de ainda em processo de construção,

está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre

o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.

Sendo assim, pode-se afirmar que os objetivos básicos da Educação Matemática visam

desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento-natureza científica

e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática-natureza pragmática.

A finalidade é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática

concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc., além de

fazer com que eles construam, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de

natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e particularmente, do cidadão.

Este campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com

autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de

conhecimentos, dentre eles, o matemático.

B) Objetivos Gerais

Desenvolver no aluno a capacidade de identificar os conhecimentos matemáticos como

meios para compreender e transformar o mundo à sua volta, interpretando, criando significados e

construindo instrumentos para análise e resolução de problemas, melhorando assim a sua

capacidade de raciocínio lógico e a sua percepção do cotidiano.

C) Conteúdos Estruturantes

Ensino Fundamental

5ª Série

I) Números e Álgebras

• Conjuntos numéricos e operações

Sistema de Numeração

Números Naturais

Operações com números naturais

Divisibilidade

151

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Números Racionais

Operações com racionais

II) Grandezas e Medidas

b) Sistema monetário

c) Medidas de comprimento

d) Medidas de massa

e) Medidas de tempo

f) Representação de Decimais

• Operações com decimais

III) Geometrias

Geometria Plana

• Figuras geométricas

• Área e Volume

IV) Tratamento da informação

Estatística

Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I,II e III e problemas contextualizados

sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação

Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e

Gênero e Diversidade Sexual.

6ª Série

I) Números e Álgebras

h) Conjuntos Numéricos e Operações

1. Números Inteiros Positivos e Negativos

2. Operações com nº inteiros

3. Decimais e frações

4. Operações com decimais

• Equações e Inequações

Noções de álgebra

Equação afim

152

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Proporcionalidade

• Proporcionalidade – Regra de três – Porcentagem

II) Grandezas e Medidas

• Medidas de ângulos

• Geometrias

• Geometria plana

b) Figuras geométricas – polígono

• Geometria espacial

Noções de sólidos geométricos

IV) Tratamento da informação

• Interpretação de gráficos

• Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I,II e III e problemas contextualizados

sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação

Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e

Gênero e Diversidade Sexual.

7ª Série

I) Números e Álgebras

• Proporcionalidade

x) Porcentagem e Juros Simples

• Conjuntos numéricos e operações

d) Potências e Raízes

e) Números Reais

• Equações e inequações

Introdução ao Cálculo Algébrico

Equações do 1º grau

Sistemas de Equações do 1º grau

• Polinômios

• Polinômios

• Frações Algébricas

153

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Grandezas e Medidas

• Medidas de ângulos

• Retas

• Ângulos formados por 2 retas

Geometrias

• Geometria plana

Polígonos

Triângulos

Quadriláteros

• Geometria não euclidiana

Noções de paralelas e ângulos

IV) Tratamento da informação

• Noções de Estatística

• Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I,II e III e problemas contextualizados

sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação

Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e

Gênero e Diversidade Sexual.

8ª Série

I) Números e Álgebras

• Conjuntos numéricos e operações

e) Potenciação

f) Radiciação

• Equações e inequações

d) Equações do 2º grau

• Proporcionalidade

Razão

Teorema de Tales

Semelhança

II) Funções

154

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Função afim

Função quadrática

III) Grandezas e Medidas

• Trigonometria

Triângulos

Teorema de Pitágoras

Razões Trigonométricas

Geometrias

• Geometria plana

• Área de Figuras Geométricas Planas

• Circunferência

V) Tratamento da informação

b) Noções de Estatística

• Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I, II, III e IV e problemas

contextualizados sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e

o Adolescente e Gênero e Diversidade Sexual.

Ensino Médio

1ª Série

I) Números e Álgebras

• Conjuntos numéricos e operações

• Operações básicas no conjunto dos números reais

• Equações e inequações

• Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

II) Grandezas e Medidas

• Trigonometria

155

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo

Trigonometria na Circunferência (Seno, cosseno, tangente, secante, cossecante, cotangente)

III) Funções

• Afim

• Quadrática

• Modular

• Exponencial

• Logarítmica

Progressão Aritmética

• Termo Geral, Interpolação, Propriedades e Soma dos Termos

• Progressão Geométrica

Termo Geral, Interpolação, Propriedades e Soma dos Termos

IV) Tratamento da informação

• Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I,II e III e problemas contextualizados

sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação

Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e

Gênero e Diversidade Sexual.

2ª Série

I) Números e Álgebras

Matrizes

• Adição, Multiplicação e Inversa

• Determinantes

Sistemas Lineares

II) Geometrias

• Geometria Plana

Polígonos

Triângulos

Polígonos Regulares

Circunferência e Círculos

156

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Geometria Espacial

- Poliedros

Teorema de Euler

Prismas

Pirâmides

Cilindros

Cone

Esfera

Secção Plana da Esfera e do Cone

Geometrias não Euclidianas

Fractais

Teoria do Caos

III) Tratamento da Informação

• Noções de Matemática Financeira

• Porcentagem

• Juro Simples

• Juro Composto

• Estatística

g) Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I e II e problemas contextualizados

sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação

Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e

Gênero e Diversidade Sexual.

3ª Série

I) Números e Álgebras

Polinômios

• Grau e operações

• Números Complexos

o Conjunto, identificação e operações

157

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

II) Geometrias

- Geometria Analítica

• Utilizando o sistema cartesiano, apresentar noções do envolvimento da álgebra com a

geometria.

III) Tratamento Da Informação

• Análise Combinatória

• Fatorial

• Arranjo

• Combinação

• Permutação

• Números Binomiais

• Triângulo de Pascal

a) Teoria das Probabilidades

Espaço amostral e eventos

Probabilidades de um evento, da união e da intersecção

Probabilidade Condicional

• Estatística

Tabelas e Gráficos aplicados aos conteúdos dos itens I e II e problemas contextualizados

sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação

Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência conta a criança e o Adolescente e

Gênero e Diversidade Sexual.

D) Encaminhamento Metodológico

A metodologia que vai permitir a apropriação do conhecimento matemático mediante a

configuração curricular que promove a organização de um trabalho escolar, que se inspire e se

expresse em articulações entre os conteúdos específicos e os conteúdos estruturantes devem estar

vinculados às reflexões de grandes pensadores. Para tal, é necessário que tenhamos o

envolvimento da história da Matemática, da teoria da resolução de problemas e da modelagem,

com o uso das mídias tecnológicas, levando o aluno a vivenciar matemática no seu dia-a-dia que é

a proposta da Etnomatemática.

158

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

E) Critérios de avaliação específicos da disciplina

Avaliar tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino-

aprendizagem e avaliação devem ser vistos integrados na prática docente.

Para tal a avaliação dos conteúdos matemáticos deve ser através da observação, da

intervenção da revisão de noções e subjetividades, com uso de diversos métodos avaliativos

(formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, rompendo

assim a linearidade e a limitação de apenas avaliações formais.

F) Referências Bibliográficas

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São

Paulo: Contexto, 2002.

BRITO, Márcia Regina F. Psicologia da Educação Matemática. Florianópolis: Insular, 2005.

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autentica,

2001.

BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.

159

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:

Autêntica, 2001.

D’AMBRÓSIO, U. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história da Matemática.

In: BICUDO, M. V.; BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez,

2004. p.13-29.

DANTE, L.R., Tudo é Matemática: ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2ª edição, 2007.

SEED PR, Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica – Governo do Estado do

Paraná. Curitiba, 2006.

GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R.; GIOVANNI Jr., J.R., Matemática Fundamental, 2º grau: volume

único. São Paulo: FTD, 1994.

GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R., Matemática Completa. São Paulo: FTD, 2005.

GIOVANNI, J.R.; GIOVANNI Jr., J.R., Matemática pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 1996.

IFRAH, G. Os números: a história de uma grande invenção. 7.ed. São Paulo: Globo, 1994.

LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. 5.ed. Campinas,

SP: Papirus, 2005.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MACHADO, N. J. Matemática e realidade: análise dos pressupostos filosóficos que fundamentam o

ensino da matemática. São Paulo: Cortez, 1994.

MIORIM, M. A. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a

Educação Básica. Curitiba. 2008.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1991.

SAVIANI, D. Do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1991.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

160

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

QUÍMICA

A) Pressupostos teóricos

A Química está presente em nosso dia a dia, nas refeições, ao tomarmos um

suco, no preparo de um bolo, entre outras situações cotidianas. Assim a Química está

mais próxima de nós do que imaginamos e se tornará mais interessante à medida que

compreendemos a composição da matéria que nos rodeia e as reações entre as

diferentes substâncias.

A preocupação central é resgatar a especificidade da disciplina de Química, como

área de conhecimento, recuperando a importância do seu papel no currículo escolar.

161

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

No ensino da Química, a abordagem será norteada pela construção/reconstrução

de significados dos conceitos científicos, econômicos, sociais e culturais.

B) Objetivos Gerais:

Tornar o aprendizado de Química uma tarefa significativa, procurando aproximar

as explicações “científicas” do cotidiano do aluno e do dia a dia.

Caracterizar a Química como condição que permite preservar a saúde e

proporcionar conforto e bem estar para a vida.

C) Conteúdos por série/ano

1 ª Série

Conteúdo Estruturante: MATÉRIA E SUA NATUREZA

• Matéria e energia

• Estrutura atômica

• Configurações eletrônicas na tabela periódica

• Misturas e substâncias

• Fenômenos químicos e físicos

• Noções gerais de ligações químicas

• Gases nobres

• Teoria do Octeto

• Ligações iônicas (tipos e exemplos)

• Ligações covalentes

• Representação dos compostos moleculares

• Fórmulas químicas

• Reações de monóxido de carbono, dióxido de carbono e trióxido de enxofre

• Mineração (fundição), poluição do meio

162

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Polaridade das ligações

• Eletronegatividade

• Ligações iônicas

• Ligações covalentes

• Polaridade de moléculas

• Compostos iônicos e moleculares

• Forças intermoleculares

• Polaridade e solubilidade

• Ligações metálicas

• Metalurgia (aplicações e importância industrial)

• Funções inorgânicas

2 ª Serie

Conteúdo Estruturante: BIOGEOQUÍMICA

• REAÇÕES QUÍMICAS

o Equação química

o Classificação

o Condições de ocorrência

o Coeficientes

o Acerto de coeficientes

o Mol e nº de avogadro

• CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO

o Conceitos fundamentais (massa atômica, massa molecular, átomo-grama,

mol, volume molar)

o Soluções

o Dispersões

o Classificação

o Solubilidade

o Unidades de concentração

163

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• TERMOQUÍMICA

o Energia interna

o Entalpia

o Variação de entalpia

o Reações exotérmicas

o Reações endotérmicas

o Diagramas de energia

o Fatores que influenciam a variação

o Tipos de calores de reações

o Lei de Hess

• CINÉTICA QUÍMICA

o Velocidade média da reação

o Energia de ativação (Ea)

Conteúdo Estruturante: MATÉRIA E SUA NATUREZA

• RADIOATIVIDADE

o As emissões radioativas

o Histórico e definição

o Reações de transmutação nuclear

o Fissão nuclear

o Fusão nuclear

o Cinética radioativa

o Velocidade

o Constante

o Vida média

o Unidade de radioatividade

3 ª Série

Conteúdo estruturante: QUÍMICA SINTÉTICA

164

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

• Introdução à química orgânica( definição e propriedade dos compostos

orgânicos)

• Classificação de cadeias carbônicas

• Funções orgânicas

• Radicais orgânicos

• Nomenclatura dos compostos orgânicos

• Fontes naturais de compostos orgânicos

• Séries orgânicas

• Isomeria

o Classificação

o Isomeria plana

o Isomeria espacial

o Geométrica

o Ótica

• Reações orgânicas

o Tipos de reações

o Substituição

o Adição

o Eliminação

o Oxidação

o Redução

• Reações de polimerização

• Leitura Complementar sobre “Plásticos”, o mecanismo, o tempo de degradação e

a energia utilizada para a produção de novos materiais.

D) Encaminhamento metodológico

165

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

- Aulas expositivas com explicação da matéria, utilizando exemplos do cotidiano

do aluno;

- Resolução de exercícios buscando proporcionar a análise de diferentes

situações;

- Leitura e interpretação de textos complementares possibilitando ao aluno o

entendimento do mundo que o cerca e a sua interação com ele;

- Trabalho em equipe, compreensão e discussão do tema proposto, abordando

aspectos políticos, econômicos e sociais.

E) Critérios de avaliação específicos da disciplina

Utilização de diferentes instrumentos de avaliação (provas, testes, apresentações

orais, trabalhos individuais e em grupo etc,) buscando atender a heterogeneidade das

nossas turmas, verificando o nível de apropriação, pelo aluno, dos conteúdos

trabalhados.

F) Referências Bibliográficas

BIBLIOTECA PÚBLICA. Química na Cabeça.

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Ensino Médio, Editora Moderna.

MORTINI, Eduardo. Química Nova na Escola. Editora Scipione.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química para a

Educação Básica. Curitiba.2008.

REIS, Martha. Interatividade Química: Cidadania, Participação e Transformação. Ensino

Médio.

RUSSEL. História de Cada Elemento Químico. www.livrariasculturais.com.br.

USBERCO e SALVADOR. Química. Ensino Médio. Editora Saraiva.

166

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

SOCIOLOGIA

A) Pressupostos teóricos

A era da globalização rompe cada vez mais as fronteiras, movimentando

conhecimentos, tecnologias e informações no dia-a-dia das pessoas. A consequência

desse processo, trouxe para a sala de aula mais questionamentos e debates acerca das

novas posturas dos professores e dos educandos frentes aos novos paradigmas que

estão surgindo.

167

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

A Sociologia é o estudo e o conhecimento da realidade social. Teve início no

rastro do pensamento positivista, vinculada à ordem das Ciências Naturais, devendo

atender determinados pré-requisitos e seguir métodos “científicos” que pretendiam

também a neutralidade de regras.

Deve o ensino proporcionar instrumentais teóricos para que o educando entenda

o processo de mundialização do capital, com as sucessivas revoluções tecnológicas.

Propõe-se uma Sociologia Crítica que analise a realidade em sua perspectiva de prática

e crítica social

Portanto, a Sociologia surge para despertar uma análise objetiva da sociedade

que nos cerca, contribuindo na formação de mentalidades críticas, reforçando e

despertando o sentimento de cidadania do ser humano.

B) Objetivos Gerais

- Possibilitar ao aluno uma postura crítica diante da realidade social, econômica,

política do mundo, sendo capaz de agir como sujeito transformador para uma

sociedade mais justa;

- Fornecer instrumentos teóricos para que o aluno entenda o processo de

mundialização do capital;

- Compreender as diferentes manifestações culturais e segmentos sociais;

- Construir uma visão crítica sobre os meios de comunicação social;

- Compreender a transformações do mundo do trabalho, Ideologia e Poder.

- Desnaturalização dos fatos sociais

- Despertar da imaginação sociológica

C) Conteúdos Estruturantes

1 - O processo de Socialização e as Instituições Sociais;

O que é sociologia.

168

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Os primeiros teóricos que desenvolveram o pensamento sociológico

Processo de socialização

As teorias sociológicas na compreensão do presente

A produção sociológica brasileira

Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos)

2 - A Cultura (diversidade cultural) e a Indústria Cultural;

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades

Cultura: criação ou apropriação

Identidade

Indústria cultural

Meios de comunicação de massa

Sociedade de consumo

Indústria cultural no Brasil

Gênero e sexualidade

Diversidade Cultural Brasileira

Culturas afrobrasileiras e africanas

Culturas indígenas

3 - Trabalho, Produção e Classes Sociais;

O processo de trabalho e a desigualdade social

Globalização

4 - Poder, Política e Ideologia;

Ideologia

Violência simbólica

Violência contra a crianças e adolescentes

Formação do Estado Moderno

169

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

Desenvolvimento e meio ambiente

Educação fiscal

5 - Cidadania e Movimentos Sociais.

Cidadania

Movimentos Sociais

Movimentos sociais de afrodescendentes

Movimentos Agrários no Brasil

Movimentos Agrários no Paraná

Movimento Estudantil

Prevenção ao uso indevido de drogas

D) Encaminhamento metodológico

É fundamental no ensino de Sociologia, o uso de múltiplos instrumentos

metodológicos como a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos

conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão,

a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.

O conhecimento deve ir além da classificação, definição, descrição e

estabelecimentos de correlações dos fenômenos da realidade, explicando

problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções

e preconceitos que dificultam uma melhor compreensão e atuação política no mundo

em que vivemos.

Deve-se ter em vista as peculiaridades da região em que a escola está inserida e

a origem do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia escolhida

respondam às demandas desse grupo social.

Assim, o ensino de Sociologia deve colocar o aluno como sujeito de seu

aprendizado, onde ele seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o

vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

170

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SENADOR MANOEL ALENCAR GUIMARÃES

-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -AVENIDA CANDIDO HARTMANN, Nº 1650 – MERCES

CEP- 80.710-570 – FONE/FAX: 3335-3735

E) Critérios de avaliação

A avaliação deve ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou

seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os

envolvidos no processo pedagógico. Propõem-se uma avaliação formal, processual,

continuada e diagnóstica.

As formas podem ser através de reflexão crítica nos debates, participação nas

pesquisas de campo, produção de textos que demonstrem capacidade de articulação

entre teoria e prática.

F) Referências bibliográficas

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 600 p.

PARANÁ., Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia para

a Educação Básica. Curitiba. 2008.

171