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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – (ASCES-UNITA)

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – (ASCES-UNITA)

ATUALIZAÇÃO SOBRE

ESPECIFICIDADE, INTERFACES E

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO

SUAS

CURSO

Facilitador(a): Ana Cláudia Botelho

AS OFERTAS DA PROTEÇÃO

SOCIAL BÁSICA

BLOG

http://blog.mds.gov.br/redesuas/?page_id=1351

MÓDULO 3

Identificar os Serviços e

Benefícios socioassistenciais da PSB;

Identificar os Programas

ofertados no âmbito da Proteção Social

Básica;

Reconhecer a importância

dessas ofertas permanentes para a

articulação e inserção na rede de

serviços das políticas sociais.

OBJETIVOS

FilmeTIPIFICAÇÃO NACIONAL

DOS SERVIÇOS

SOCIOASSISTENCIAIS

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UmrNuVraEKU

RESOLUÇÃO No. 109, DE 11 DE

NOVEMBRO DE 2009 Aprova a Tipificação

Nacional de Serviços Socioassistenciais

ORGANIZAÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL

BÁSICA

SERVIÇOS BENEFÍCIOS

PROGRAMAS

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

O SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUASSistema público não contributivo, descentralizado tem por

função a gestão do conteúdo específico da assistência social

RESOLUÇÃO Nº 33, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência

Social NOB/SUAS.

Art. 1º A política de assistência social tem por funções:

Proteção social - Vigilância socioassistencial - Defesa de direitos

PROTEÇÃO SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Serviços de Proteção Social

Especial de Média Complexidade

Serviços de Proteção Social Especial de alta Complexidade

ServiçosProgramasBenéficios

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

ALTA COMPLEXIDADE

- Serviço de Acolhimento Institucional;

-Serviço de Acolhimento em

República;

-Serviço de Acolhimento em Família

Acolhedora;

- Serviço de proteção em situações de

calamidades públicas e de

emergências.

MÉDIA COMPLEXIDADE- Serviço de Proteção e AtendimentoEspecializado a Famílias Indivíduos (PAEFI);- Serviço Especializado em Abordagem

Social;- Serviço de proteção social a

adolescentes em cumprimento demedida socioeducativa de LiberdadeAssistida (LA) e de Prestação de Serviçosà Comunidade (PSC);

- Serviço de Proteção Social Especial paraPessoas com Deficiência, Idosas e suasFamílias; 5. Serviço Especializado paraPessoas em Situação de Rua.

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

SERVIÇOS

-Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);

- Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;

- Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas.

PROGRAMAS

- Programa Nacional de

Promoção do Acesso

ao mundo do Trabalho

/ Acessuas Trabalho

- BPC na Escola

- BPC Trabalho

BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS

- Benefício de prestação

Continuada (BPC)

- Benefícios Eventuais

- Programa Bolsa Família

- Programas estaduais e

municipais de

transferências de renda

Marcos Legais

•Resolução do CNAS nº 109 de 11/11/2009

– Tipificação;

•Meta prevista no plano Decenal

(2005/2015 – 2016/2026);

•Deliberação da VI Conferência Nacional

de Assistência Social;

•Em consonância com a NOB-RH (2006),

NOB-SUAS (2005) e Política Nacional de

Assistência Social (2004)

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO

SOCIAL BÁSICA

-Possibilita a padronização em todo território

nacional dos serviços, estabelecendo

conteúdos essenciais, público a ser atendido,

propósito de cada um deles e os resultados

esperados para a garantia dos direitos

socioassistenciais;

- Ajuda a definir critérios de qualidade de

serviço e a construção de indicadores de

avaliação;

- Permite visibilidade à oferta de serviços;

- Cria condições de continuidade de

atendimento a partir de uma matriz nacional;

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Os serviços da PSB desenvolvidos no território =devem ser referenciados no CRAS.

Devem receber orientações e alinhar-se àsnormativas do SUAS, devem pactuarcompromissos e relações, definir fluxos eprocedimentos que reconheçam a centralidadena matricialidade familiar e fornecer subsídiospara uma melhor execução e integração entre osserviços com vistas ao fortalecimento do SUAS.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

A) Nome do serviço: termo utilizado para

evidenciar a principal função e os

usuários;

B) Usuários: destinatários das atenções;

C) Objetivos: propósitos do serviço e

resultados esperados;

D) Provisões: dimensões do trabalho

institucional (ambiente físico, recursos

materiais, recursos humanos e trabalho

social essencial ao serviço);

E) Aquisições: seguranças sociais

afiançadas, conforme as necessidades

e as situações de vulnerabilidade e

risco;

Matriz Padronizada dos Serviços

Socioassistenciais

F) Condições e formas de acesso:

procedência dos usuários e formas de

encaminhamento;

G) Unidade: equipamento utilizado;

H) Período de funcionamento: dias e

horários para atendimento dos usuários e

público;

I) Abrangência: referência territorializada da

procedência dos usuários e do alcance do

serviço;

Matriz Padronizada dos Serviços

Socioassistenciais

J) Articulação em rede: atenção hierarquizada em

serviços de vigilância social, defesa de direitos e proteção

social básica e especial, de média e alta complexidade,

dos serviços de outras políticas setoriais e de

organizações privadas.

L) Impacto social esperado: resultados e impactos

esperados de cada serviço e do conjunto de serviços da

rede socioassistencial e das demais políticas setoriais;

M) Regulamentações: leis, decretos, normas técnicas e

planos que disciplinam os serviços, os benefícios e as

atenções.

Matriz Padronizada dos Serviços

Socioassistenciais

SEMINÁRIO

Divisão em 04 grupos:

2 grupos PAIF

2 grupos SCFV

1 grupo do PAIF e 1 grupo do SCFV

farão apresentação sobre os

respectivos serviços

1 grupo do PAIF e 1 grupo do SCFV

serão as bancas avaliadoras

Material disponível: Caderno do

Cursista, Tipificação, cartolinas,

pilotos, giz de cera, hidrocor, fita

crepe, tesouras, etc

ATIVIDADE

Serviço de Proteção Social Básica

no domicílio para pessoas com

deficiência e idosas

- Este serviço ainda não tem estabelecido o

financiamento pelo governo federal e

normativas complementares

OBJETIVO:

- Prevenir agravos que resultem no

rompimento de vínculos familiares e sociais

de pessoas com deficiência e pessoas

idosas.

- Desconstruir preconceitos, sensibilizar

famílias e grupos sociais quanto aos

direitos e necessidades de inclusão,

promovendo o acesso a benefícios e

serviços socioassistenciais, identificando

situações de dependência e prevenindo a

institucionalização e o confinamento de

idosos e de pessoas com deficiência

USUÁRIO:

Principalmente beneficiários do Benefício de

Prestação Continuada – BPC e membros de

famílias beneficiárias de programas de

Transferência de Renda.

Serviço de Proteção e

Atendimento Integral à Família

- PAIF

A Portaria nº. 78 de 08 de abril de 2004 institui o

Programa de Atenção Integral à Família, como

ação continuada da política de assistência social,

devendo ser ofertada, obrigatória e

exclusivamente, nos CRAS.

Em 2009, com a Tipificação Nacional de

Serviços Socioassistenciais, o PAIF passou a ser

denominado de Serviço de Proteção e

Atendimento Integral à Família.

Serviço de Proteção e

Atendimento Integral à Família -

PAIF

- Consiste: Trabalho social com famílias.

- Finalidade:

- Fortalecer a função protetiva das

famílias;

- Prevenir a ruptura de seus vínculos;

- Promover seu acesso e usufruto de

direitos

- Contribuir na melhoria qualidade de

vida.

Prevê o desenvolvimento de potencialidades

e aquisições das famílias e o fortalecimento

de vínculos familiares e comunitários, por

meio de caráter preventivo, protetivo e proativo

(MDS, 2012, p.12).

a) Fortalecer a função protetiva da família e prevenir a

ruptura dos seus vínculos familiares e comunitários,

contribuindo para a melhoria da qualidade de vida

nos territórios;

b) Promover aquisições materiais e sociais,

potencializando o protagonismo e autonomia das

famílias e comunidades;

c) Promover acessos às ações de proteção social no

campo da assistência social, favorecendo o usufruto

dos direitos socioassistenciais;

d) Promover acessos a serviços setoriais, contribuindo

para a promoção de direitos;

e) Apoiar famílias que possuem, dentre seus membros,

indivíduos que necessitem de cuidados, por meio da

promoção de espaços coletivos de escuta e troca de

vivências familiares (MDS, 2012, vol.1, p. 15).

OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS NO PAIF

- Famílias beneficiárias de programas de

transferência de renda e benefícios

assistenciais (contempladas ou não);

- Famílias em situação de vulnerabilidade

em decorrência de dificuldades

vivenciadas por algum de seus membros;

- Pessoas com deficiência e/ou pessoas

idosas que vivenciam situações de

vulnerabilidade e risco social.

USUÁRIOS

PRIORITÁRIOS

DO PAIF

Resolução CIT n°. 7, de setembro de 2009

(Dispõe sobre a articulação entre serviços,

benefícios e transferência de renda no âmbito

do SUAS)

O PAIF contribui para a integração dos serviços

socioassistenciais , programas de transferência

de renda e benefícios socioassistenciais,

potencializando o atendimento integral às

famílias e indivíduo.

A equipe de referência do CRAS, ao atender ouacompanhar uma família, no âmbito do PAIF, e identificarsituações de violação de direitos deve referenciar essafamília no Centro de Referência Especializado deAssistência Social (CREAS), para que seja atendida peloServiço de Proteção e Atendimento Especializado aFamílias e Indivíduos (PAEFI), mantendo a necessáriaarticulação entre o PAIF e o PAEFI.

DÚVIDAS!!!

DIRETRIZES METODOLOGICAS DO

TRABALHO COM FAMÍLIA:

- Fortalecer a Assistência social como um

direito de cidadania (inclusive estimulando a

participação das famílias no planejamento da

intervenção = protagonismo);

- Respeitar os arranjos familiares (valorizar

histórias, respeitando crenças e valores);

- Rejeitar concepções preconceituosas (no

âmbito da própria família);- Respeitar e preservar confidencialidade;

- Potencializar recursos das famílias e

territórios (Relacionar a história das famílias com a

história e contexto do território;)

- As metodologias devem estimular a

participação de todos os membros da

família. (cuidado com acesso e linguagem)

a) Acolhida

a) Oficinas com Famílias

b) Ações comunitárias

c) Ações particularizadas

d) Encaminhamentos

Ações que

compõem PAIF

ATENDIMENTO E/OU

ACOMPANHAMENTO

-Processo inicial de escuta qualificada às

famílias, quando ocorre o vínculo entre

Serviço = família e profissional = família.

- Pode ser em grupo, particularizada no CRAS

ou particularizada no domicílio.

ACOLHIDA

ESCUTA QUALIFICADA:

- Estabelecimento de uma relação que permita ao

usuário atuar como protagonistas de sua promoção e

como sujeitos de direitos.

- Ouvir discurso do usuário respeitando suas

diversidades, considerando suas emoções e

permitindo que, juntamente com os profissionais,

eles sejam copartícipes na elaboração de estratégias

de superação das vulnerabilidades e risco sociais.

Recurso que possibilita que as famílias

compartilhem experiências com objetivo de

problematizar e refletir criticamente sobre as

situações vividas em seu território.

Foco na reflexão: objetiva-se que cada família

reflita sobre uma dada questão que diz respeito à

sua vivência familiar ou comunitária. Ex: Direito de

crianças e adolescentes.

Foco estímulo à convivência, busca-se suscitar

nos participantes o sentimento de identidade e

pertença. Exemplo: integração famílias antigas e

famílias novas.

Foco na ação: Mobilização em tono da garantia

de direitos. Exemplo: manutenção BPC. Desmonte

do SUAS.

Oficinas com

famílias

- Mobilizam um número maior de participantes

pois agregam diferentes grupos do território, a

partir do estabelecimento de um objetivo

comum de promover a comunicação,

mobilização social e o protagonismo da

comunidade na resolução de questões afetas

a ela.

-Palestras, reuniões, eventos, campanhas,

dentre outros.

Ação

Comunitária

- objetivo conhecer a dinâmica familiar ou

prestar um atendimento mais específico à

família.

-Não é acompanhamento.

-Ex: Atendimento feito no domicílio, pelo profissional do PAIF, a

uma família que possui uma pessoa com deficiência entre o seus

membros, com o objetivo de realizar o estudo social ou realizar

um encaminhamento à rede socioassistencial.

Ação

Particularizadas

-As demandas e necessidades da(s) família(s)

(vulnerabilidades);

a) As potencialidades que devem ser fortalecidas;

b) Os recursos do território (e fora dele) a serem

mobilizados;

c) As estratégias a serem adotadas;

d) Os compromissos da(s) família(s) e dos técnicos;

O percurso proposto para o acompanhamento:

a) As intervenções (quantas, duração, horários) a

serem realizadas com as famílias, reunidas em

grupo (para o acompanhamento familiar em grupo)

ou com a família em particular (para o

acompanhamento particularizado), seus objetivos e

aquisições esperadas;

b) As ações (coletivas ou particularizadas do PAIF) de

interesse de cada família;

c) A periodicidade das mediações com os

profissionais que acompanham as famílias, o que

se espera desses momentos e os resultados que

se quer alcançar. (MDS, 2012, p. 67-68).

PLANO DE

ACOMPANHAMENTO

DO PAIF

DÚVIDAS!!!

Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos -

SCFV

ARTICULAÇÃO do Serviço com o PAIF para assegurar que a situação

de vulnerabilidade relacional do usuário não

seja trabalhada de maneira isolada e sim numa perspectiva da

socialização e convivência familiar e comunitária

É COMPLEMENTARao trabalho social realizado junto às

famílias

- Complementar o trabalho social com família;

- Prevenir a institucionalização e a segregação de

crianças, adolescentes, jovens e idosos e, em

especial, das pessoas com deficiência;

- Promover acessos a benefícios e serviços

socioassistenciais, fortalecendo a rede de

proteção social de assistência social nos

territórios;

- Promover acessos a serviços setoriais -

educação, saúde, cultura, esporte e lazer –

contribuindo para o usufruto dos demais direitos

pelos usuários;

OBJETIVOS

- Oportunizar o acesso às informações sobre

direitos e sobre participação cidadã;

- Possibilitar acessos a experiências e

manifestações artísticas, culturais, esportivas e

de lazer;

- Favorecer o desenvolvimento de atividades

intergeracionais, propiciando trocas de

experiências e vivências.

OBJETIVOS

Produzir coletivamente

Aprender e ensinar de igual

para igual

Exercitar escolhas

Escutar e ser escutado

Construir projetos

Reconhecer limites

Admirar as diferenças

Reconhecer e nomear

emoções

Valorizar o outro

Tomar decisões

Dialogar para resolver conflitos

Características dos Grupos:

- Observa o ciclo de vida / Faixas etárias

- Deve preservar, em sua composição,

a diversidade das relações (raça

/etnia, gênero);

- Grupos de 30 usuários sob a condução

do orientador social;

Público

prioritário

- Trabalho infantil

- Isolamento

- Vivência de vigência ou negligência

- Fora da escola

- Acolhimento

- MSE ou egressos

- Abuso e exploração sexualidade

- Medida protetiva

- Situação der rua

- Pessoa com deficiência em vulnerabilidade

FLUXO

Documento técnico comprovando a

situação deve ser arquivado por 5 anos.

Equipe (CRAS CREAS) que demanda deve

acompanhar a família .

Quando recebe por outras vias: a equipe

do SCFV avalia e demanda para CRAS CREAS

PROGRAMAS

ACESSUAS TRABALHO:

- O Programa Nacional de Promoção do Acesso ao

Mundo do trabalho – ACESSUAS/TRABALHO

instituído através da Resolução nº 18 de 24/05/2012 /

CNAS , integrava o eixo da Inclusão produtiva do

PLANO BRASIL SEM MISÉRIA

- Representou um importante marco na definição do

papel da Política Pública de Assistência Social na

promoção do acesso dos seus usuários ao mundo do

trabalho.

Equipe e equipamento próprio que assegure:

a- Identificação e sensibilização de usuários;

b- Desenvolvimento de habilidades e orientação para o

mundo do trabalho;

c- Acesso a oportunidades;

d- Monitoramento do percurso do usuário.

ACESSUAS TRABALHO

Resolução nº 27 de 14 de outubro de 2014:

-Prorroga a vigência do programa até 2018;

- Altera o público : idade entre 14* e 59 anos, com

prioridade para usuários de serviços, projetos e

programas de transferência de renda socioassistenciais:

Pessoas com deficiência;

Pessoas inscritas no CADÚNICO;

Adolescentes e jovens no sistema socioeducativo e

egressos;

Famílias com presença de trabalho infantil;

Famílias com pessoas em situação de privação de

liberdade;

População em Situação de Rua;

Adolescentes e jovens no serviço de acolhimento e

egressos;

Beneficiários do Programa Bolsa Família;

Pessoas retiradas do trabalho escravo;

Mulheres vítimas de violência;

Dentre outros...

BPC Trabalho

Objetivo: Promover a inclusão e a

manutenção de pessoas com deficiência no

mercado de trabalho.

- A Lei 12.470 (31 de agosto/2011), promove

alterações na legislação referente ao BPC,

como a garantia de retorno ao benefício a

quem solicitar a suspensão para trabalhar,

mas posteriormente perder o emprego,

sem necessidade de novo requerimento e

avaliação . A referida lei autoriza o

contratado como a aprendiz a acumular o

salário de aprendiz com o valor do BPC por

dois anos.

BPC Trabalho

Decreto 8.805/2016: Altera o Regulamento do

Benefício de Prestação Continuada, aprovado pelo

Decreto no 6.214, de 26 de setembro de 2007.

“Art. 5º O beneficiário não pode acumular o

Benefício de Prestação Continuada com outro

benefício no âmbito da Seguridade Social ou de

outro regime, inclusive o seguro-desemprego,

ressalvados o de assistência médica e a pensão

especial de natureza indenizatória.

Parágrafo único.

A acumulação do benefício com a remuneração

advinda do contrato de aprendizagem pela pessoa

com deficiência é limitada ao prazo máximo de dois

anos.” (NR)

BPC NA ESCOLA

Objetivo: Garantir o acesso e a permanência na escola decrianças e adolescentes com deficiência de 0 a 18 anos,que recebem o Benefício de Prestação Continuada daAssistência Social (BPC).

Por meio das ações articuladas entre as políticas deassistência social, educação, saúde e direitos humanos,com gestão compartilhada entre a União, Estados, DistritoFederal e Municípios

Objetivos:- Identificação das barreiras que impedem ou dificultam

o acesso e a permanência de crianças eadolescentes com deficiência na escola

- Desenvolvimento de ações intersetoriais, envolvendoas políticas de Assistência Social, de Educação, deSaúde e de Direitos Humanos

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

Instituído DECRETO Nº 8.869, DE 5 DE OUTUBRO DE

2016

Adesão dos Estados: 20/12/2016

Aprovação CEAS: 20/01/2017

Adesão dos municípios: 10/02/2017

Aprovação CMS: 24/02/2017

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

Finalidade: Promover o desenvolvimento

integral das crianças e adolescentes.

Público:

I. Gestantes, crianças de até três anos e suas famílias

beneficiárias do Programa Bolsa Família;

II. Crianças de até seis anos e suas famílias beneficiárias

do Benefício de Prestação Continuada; e

III. Crianças de até seis anos afastadas do convívio

familiar em razão da aplicação de medida de proteção

prevista no art. 101, caput, incisos VII e VIII, da Lei

nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e suas famílias.

PROGRAMA CRIANÇA FELIZOBJETIVOS:

- Promover o desenvolvimento humano a partir do

apoio e do acompanhamento do desenvolvimento

infantil integral na primeira infância;

II - Apoiar a gestante e a família na preparação para

o nascimento e nos cuidados perinatais;

III - Colaborar no exercício da parentalidade,

fortalecendo os vínculos e o papel das famílias para

o desempenho da função de cuidado, proteção e

educação de crianças na faixa etária de até seis

anos de idade;

IV - Mediar o acesso da gestante, das crianças na

primeira infância e das suas famílias a políticas e

serviços públicos de que necessitem; e

V - Integrar, ampliar e fortalecer ações de políticas

públicas voltadas para as gestantes, crianças na

primeira infância e suas famílias.

PROGRAMA CRIANÇA FELIZAções:

- A realização de visitas domiciliares periódicas, porprofissional capacitado, e de ações complementaresque apoiem gestantes e famílias e favoreçam odesenvolvimento da criança na primeira infância;II - A capacitação e a formação continuada deprofissionais que atuem junto às gestantes e às criançasna primeira infância, com vistas à qualificação doatendimento e ao fortalecimento da intersetorialidade;III - O desenvolvimento de conteúdo e material de apoiopara o atendimento intersetorial às gestantes, àscrianças na primeira infância e às suas famílias;IV - O apoio aos Estados, ao Distrito Federal e aosMunicípios, visando à mobilização, à articulaçãointersetorial e à implementação do Programa; eV - A promoção de estudos e pesquisas acerca dodesenvolvimento infantil integral.

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

-Coordenado pelo MDS, através do Comitê

Gestor do Programa Criança Feliz, com

membros indicados.

-Para a execução do Programa Criança Feliz

poderão ser firmadas parcerias com órgãos e

entidades públicas ou privadas.

Curiosidades-Primeira dama é embaixatriz com gabinete no terceiro andar do

Planalto.

-Trabalho voluntário onde caberá à primeira-dama divulgar o

programa e promover eventos e reuniões com estados e

municípios.

“Devo dizer que, a presença da Marcela, como embaixadora, assim

rotulada pela Osmar Terra, visa exatamente a incentivar as

senhoras, mulheres do país, autoridades. Certamente, e

seguramente, a Marcela um dia vai convidar as senhoras primeiras-

damas e as senhoras prefeitas municipais, para estarem todas aqui

em Brasília, para que não fique apenas como um programa da

União, mas que seja como um programa da Federação”. (MT)

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/05/politica/1475703599_2330

17.html)-.

Resposta para garantir sobrevivência das

famílias pobres

Benefícios Socioassistenciais

Quando associados aos serviços

são potencializados garantindo:

autonomia e a emancipação dos

indivíduos e famílias.

Transferência de renda direta

ou de entrega de bens

materiais aos beneficiários

que necessitam de forma mais

contínua ou de forma

circunstancial da proteção

social do Estado!!

Benefício de Prestação Continuada

BPC

Instituído : Constituição Federal de 1988;

Regulamentado: pelo Decreto nº 6.214/07

Alterações: PEC 287 (reforma da previdência) e

Decreto 8.805/2016

“Assegura a transferência mensal de 01 (um) salário

mínimo à pessoa idosa, com 65 (sessenta e cinco)

anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de

qualquer idade, que comprove não possuir meios de

garantir a própria manutenção ou de tê-la provida

por sua família.

Para ter direito ao benefício, o requerente precisa

comprovar que a renda mensal per capita da família

é inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo”.

Benefício individual, não vitalício, intransferível e,

para acessá-lo, não é necessário ter contribuído

com a Previdência Social.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

SOBRE REGRAS E PROCEDIMENTOS PARA

REQUERIMENTO, CONCESSÃO E

MANUTENÇÃO DO BPC

Até 2016: Portaria Conjunta SPS/INSS/SNAS nº 2

de 19/09/2014 art. 32.

A partir de 2017 = Portaria Conjunta MDSA/INSS

Nº 1 DE 03/01/2017

a) Requerimento e concessão do BPC – CRAS:

- Receber informações sobre o benefício e os

apoios necessários para requerê-lo.

- Identificação de potenciais beneficiários;

- Orientações sobre a natureza do benefício;

- Critérios de elegibilidade e procedimentos;

- Encaminhamentos necessários para atendimento

às demandas identificadas.

b) Integração benefícios e serviços para

atendimento aos beneficiários do BPC

c) Ações intersetoriais de

acompanhamento dos beneficiários do

BPC

d) A inclusão dos beneficiários do BPC no

Cadastro Único para Programas Sociais do

Governo Federal.

PROGRAMA BOLSA

FAMÍLIA

OBJETIVOS (na perspectiva

multifacetada da pobreza):

- Promover o acesso à rede de serviços públicos,

em especial, de saúde, educação e assistência

social.

- Combater a fome e promover a segurança

alimentar e nutricional.

- Estimular a emancipação sustentada das

famílias que vivem em situação de pobreza e

extrema pobreza;

- Combater a pobreza;

- Promover a intersetorialidade, a

complementaridade e a sinergia das ações

sociais do Poder Público

Cadastro Único

Instrumento de identificação e caracterização

socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda.

O PBF é o principal Programa que utiliza as

informações do Cadastro Único, mas diversos

programas federais, como o Minha Casa, Minha Vida e

a Tarifa Social de Energia Elétrica.

Permite identificar e conhecer a realidade

socioeconômica das famílias com renda mensal de até

meio salário mínimo por pessoa; ou renda mensal total

de até três salários mínimos.

As famílias com renda superior a meio salário mínimo

podem ser cadastradas, desde que sua inserção esteja

vinculada à inclusão e/ou permanência em programas

sociais implementados pelo poder público nas três

esferas do Governo (MDS, Site Institucional, 2015).

REGISTRO NO CADASTRO ÚNICOGestão Municipal

Sistema de Gestão de Benefícios

Prioridades: Menor renda por pessoa e maior número de crianças e adolescentes

Caixa Econômica Federal: Agente Operador do PBFAtribui NIS

MODALIDADES DE BENEFÍCIOS:

Benefício Básico: Famílias em situação de extrema

pobreza;

Benefício Variável: Famílias em situação de pobreza ou

extrema pobreza e que tenham em sua composição

gestantes, nutrizes, crianças entre zero e doze anos ou

adolescentes até quinze anos;

Benefício Variável Jovem: Destinado às famílias que se

encontrem em situação de pobreza ou extrema pobreza e

que tenham em sua composição adolescentes entre 16 e 17

anos;

Benefício para Superação da Extrema Pobreza:

Famílias que se encontrem em situação de extrema

pobreza. Cada família pode receber um benefício por mês.

Tem como finalidade:

- Estimular as famílias beneficiárias a exercerem

seu direito de acesso às políticas públicas de

saúde e educação

- Reforçar a responsabilização do poder público

na garantia de oferta dos serviços

socioassistenciais;

- Identificar as vulnerabilidades sociais que

afetam ou impedem o acesso das famílias

beneficiárias aos serviços públicos a que têm

direito, por meio do monitoramento de seu

cumprimento.

Condicionalidades

do PBF

Ministério da Saúde:

Acompanha o crescimento e

desenvolvimento infantil, da assistência ao

pré-natal e ao puerpério da vacinação, bem

como da vigilância alimentar e nutricional de

crianças menores de 7 anos.

Ministério da Educação:

Acompanha a frequência mínima de 85% da

carga horária escolar mensal, em

estabelecimentos de ensino regular, de

crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e no

acompanhamento à frequência mínima de75% para adolescentes entre 16 e 17 anos.

Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome (MDSA):

Atua no que se refere ao apoio, à articulação

intersetorial e à supervisão das ações

governamentais para o acompanhamento das

condicionalidades do PBF, bem como na

disponibilização das bases atualizadas do

público com o perfil para o acompanhamento

das condicionalidades de saúde e de

educação aos Ministérios da Educação e da

Saúde.

Para uma leitura mais aprofundada sobre a contribuição dos benefícios sugerimos:

-Capítulo 2 da publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, “Assistência Social. Política Sociais: acompanhamento e análise /BBPS/N.22/2014”. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=23602

-XIMENES, Daniel (org). Resultados, avanços e desafios das condicionalidades de educação do Programa Bolsa Família. Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate n.

18, 2014. Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/Caderno%20de%20Estudos%2018_final.pdf

- XIMENES, Daniel; Sousa, Marconi; Jaime, Patricia. Resultados, avanços e desafios das condicionalidades de Saúde no Programa Bolsa Família. Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate n. 17, 2014. Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/Caderno%20de%20Estudos%2018_final.pdf

BENEFÍCIOS EVENTUAIS

Possuem caráter suplementar e

provisório e são prestados aos

cidadãos e às famílias nas situações:

Natalidade

Funeral

Vulnerabilidade temporária

Calamidade pública

Objetivo: atender necessidades

imediatas em situações específicas,

devendo ser integrados aos demais

serviços, programas, projetos e

benefícios de assistência social.

Compete ao Poder Executivo dos municípios e doDistrito Federal deliberar, financiar eimplementar os benefícios eventuais, assimcomo tornar públicos os critérios, procedimentose fluxos de oferta na sua prestação, explicitandoà população o local da prestação do benefício e aequipe responsável.

Deve ainda organizar a necessária articulação daprestação do benefício eventual com programasde transferência de renda, serviços da redesocioassistencial e demais políticas públicas.

IMPORTANTE!!!

VAMOS ATUAR!

1. Divisão em 04 grupos

2. Discutir sobre situações que

envolveram a concessão de benefício no

município

3. Eleger o mais significativo para o grupo

4. Representar em forma de uma peça

teatral a situação e os encaminhamentos

que foram realizados.

ATIVIDADE

CONTATOS

Ana Cláudia Botelho

Email: [email protected]

Telefones: 99314.9505 (zap) claro

98484.1892 oi

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Faculdade de Ensino Superior de Caruaru- ASCES

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096