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03/2009, TROLLER Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-1 SEÇÃO 205-00 Sistema de Tração – Informações Gerais APLICAÇÃO NO VEÍCULO: TROLLER ÍNDICE ASSUNTO PÁGINA FERRAMENTAS ESPECIAIS ............................................................................................. 205-00-02 DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO .............................................................................................. 205-00-03 SISTEMA DE TRAÇÃO .................................................................................................... 205-00-03 DIAGNÓSTICO E VERIFICAÇÕES .................................................................................... 205-00-16 VERIFICAÇÃO DE FOLGA TOTAL ENTRE OS DENTES DE ENGRENAGENS ............ 205-00-16 FLUXOGRAMA DOS SINTOMAS ..................................................................................... 205-00-17 TESTES DE COMPONENTES .......................................................................................... 205-00-20 VIBRAÇÃO DOS EIXOS DE TRANSMISSÃO .................................................................. 205-00-20 VERIFICAÇÃO DE EXCENTRICIDADE – MEIA VOLTA NO FLANGE DE ACOPLAMENTO ................................................................................................................ 205-00-23 VERIFICAÇÕES DO DIFERENCIAL ................................................................................. 205-00-25 ESPECIFICAÇÕES ............................................................................................................. 205-00-28 t

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03/2009, TROLLER

Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-1

SEÇÃO 205-00 Sistema de Tração – Informações Gerais

APLICAÇÃO NO VEÍCULO: TROLLER

ÍNDICE

ASSUNTO PÁGINA

FERRAMENTAS ESPECIAIS ............................................................................................. 205-00-02

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO .............................................................................................. 205-00-03

SISTEMA DE TRAÇÃO .................................................................................................... 205-00-03

DIAGNÓSTICO E VERIFICAÇÕES .................................................................................... 205-00-16

VERIFICAÇÃO DE FOLGA TOTAL ENTRE OS DENTES DE ENGRENAGENS ............ 205-00-16

FLUXOGRAMA DOS SINTOMAS ..................................................................................... 205-00-17

TESTES DE COMPONENTES .......................................................................................... 205-00-20

VIBRAÇÃO DOS EIXOS DE TRANSMISSÃO .................................................................. 205-00-20

VERIFICAÇÃO DE EXCENTRICIDADE – MEIA VOLTA NO FLANGE DE ACOPLAMENTO ................................................................................................................

205-00-23

VERIFICAÇÕES DO DIFERENCIAL ................................................................................. 205-00-25

ESPECIFICAÇÕES ............................................................................................................. 205-00-28 t

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205-00-2 Sistema de Tração – Informações Gerais

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Ferramenta(s) Especial(ais)

Inclinômetro Anglemaster II para eixos de transmissão 164-R2402 ou equivalente

Medidor de excentricidade do pinhão 205-323 (T92T-4851-D)

Pino de medição do flange do pinhão para junta “U” tamanho 1350205-326 (T92T-4851-G)

Analisador de Vibração 100-F027 (014-00344) ou equivalente

Fixação, Flange do pinhão 205-012 (T57T-4851-B) t

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-3

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO SISTEMA DE TRAÇÃO Inspeção Geral A fonte da potência dos eixos de transmissão é gerada pelo motor e é transmitida à transmissão. Oseixos de transmissão transferem o torque do motor através da árvore longitudinal ao eixo. • Nos veículos de tração em duas rodas, a potência é transmitida através da transmissão à árvore

longitudinal e depois para o eixo traseiro. • Nos veículos de tração em quatro rodas, a potência é transmitida através da transmissão e da

caixa de transferência. A caixa de transferência direciona a força para a árvore longitudinal traseira e em seguida para o eixo traseiro. Quando engatado, transmite também a potência através da árvore longitudinal dianteira ao eixo dianteiro.

As juntas universais são utilizadas em ambas as extremidades da árvore longitudinal para permitirmovimentos angulares. Forquilhas deslizantes são utilizadas para permitir alterações no comprimentoda árvore longitudinal. O torque do motor penetra o eixo através do pinhão, o qual gira a coroa. A coroaé instalada na caixa do diferencial, a qual contém as engrenagens que transmitem a potência aos semi-eixos dianteiros ou traseiros. Esses eixos giram das rodas motrizes. Para mais informações sobre o conjunto do eixo dianteiro, CONSULTE a seção “205-03”. Para mais informações sobre a árvore longitudinal, CONSULTE a seção “205-01”. Para mais informações sobre o eixo traseiro, CONSULTE a seção “205-02”. O ângulo do motor é determinado nos coxins suportes do motor. Se o ângulo do motor estiver fora deespecificação, os coxins devem ser inspecionados quanto a danos. A plaqueta de identificação do eixo é o identificador oficial de serviço. Não danifique a plaqueta.Reinstale-a sempre que a remover para inspeção / reparos no eixo. Identificação do Eixo Diferencial Dianteiro:

– A identificação é feita através de uma placa de alumínio, fixada na parte dianteira do suporte do prato de mola do lado esquerdo, onde estão gravados os números de identificação.

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205-00-4 Sistema de Tração – Informações Gerais

Identificação do Eixo Diferencial Traseiro:

– A identificação é feita através de uma placa de alumínio, fixada na parte traseira do suporte do prato de mola do lado esquerdo, onde estão gravados os números de identificação.

Inspeção e Verificação Certos sintomas de eixo e de linha de transmissão também são comuns no motor, na transmissão, nosrolamentos de roda, pneus e outras peças do veículo. Por esta razão, deverá ter certeza de que acausa do problema está no eixo antes de desmontar, ajustar, ou reparar o eixo. Para informaçõesadicionais, CONSULTE a seção “100-04”. Certos sintomas de vibração de árvore longitudinal são comuns no acionador dianteiro de acessórios(FEAD), motor, transmissão ou pneus. Certifique-se de que a causa esteja na árvore longitudinal antesde reparar ou instalar uma nova árvore longitudinal. Para informações adicionais, CONSULTE a seção“100-04”. Certos sintomas poderão ser causados pelos diferenciais Traction-Lok®. Verifique a etiqueta decertificação do veículo e a plaqueta de identificação do eixo para determinar o tipo de diferencial. Parainformações adicionais, CONSULTE a seção “100-01”. Aceitabilidade de Ruído

Nota:

uma unidade acionada por engrenagens irá produzir um certo ruído. Um certo nível de ruído será aceitável e audível em certas velocidades ou sob várias condições de dirigibilidade, como uma estrada recentemente asfaltada. Um leve ruído não é prejudicial à operação do eixo e é considerado normal. Com o eixo de diferencial Traction-lok® , um chiado em curvas lentas após um percurso prolongado em auto-estrada é considerado aceitável e não prejudica a função de travamento do eixo.

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-5

Inspeção da Junta Universal (Junta-U)

Inspeção quanto a Deformação da Carcaça do Eixo Traseiro

2. Utilize giz ou tinta branca para fazer uma linha vertical o centro de cada pneu traseiro.

3. Ajuste ambas as rodas de modo que as marcas fiquem voltadas para frente do veículo. Com uma fita métrica, meça a distância entre as marcas e anote a leitura (leitura dianteira).

Coloque o veículo sobre um elevador e gire com a mão a árvore longitudinal. Verifique quanto à operação irregular ou “juntas-U” deformadas. Instale uma nova “junta-U” se apresentar sinais de deformação, desgaste excessivo ou assentamento incorreto. Para informações adicionais, CONSULTE a seção “205-01”.

1. Levante e apóie o veículo. Para informações adicionais, CONSULTE a seção “100-02”. Deixe o eixo traseiro suspenso livremente.

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205-00-6 Sistema de Tração – Informações Gerais

5. Gire as rodas traseiras de modo que as marcas fiquem voltadas para a traseira do veículo. Meça a distância entre as marcas e anote a leitura (leitura traseira).

4. Gire as rodas traseiras de modo que as marcas fiquem diretamente sob o veículo. Meça a distância entre as marcas e anote a leitura (leitura inferior).

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-7

Análise de Vazamentos Limpe toda a área ao redor do vazamento para identificar a causa exata do mesmo. Um vazamento deeixo pode ser causado por: • Nível de lubrificante do eixo está muito alto; • Vedadores de semi-eixo ou vedadores de diferencial desgastados ou danificados; • A carcaça do diferencial está rachada; • O vedador da forquilha do flange está desgastado ou danificado; • Flange de acoplamento está riscado ou danificado; • Tampa do eixo não está vedada; • O respiro está obstruído. Repare o eixo conforme necessário. Certifique-se de que o lubrificante do eixo esteja no nível correto.CONSULTE o item “Especificações”, nesta seção. Respiro do Eixo

Nota:

O entupimento do respiro irá causar desgaste acelerado nos lábios dos vedadores em função da altapressão interna. Se ocorrer algum vazamento, verifique o respiro. Certifique-se de que a mangueira dorespiro não esteja esmagada. Remova a mangueira do bico do respiro e limpe a mangueiraremovendo impurezas e outros materiais estranhos. Com a mangueira removida, passe um pedaço dearame no respiro, limpando-o por dentro e por fora. Ao término conecte a mangueira.

6. Compare as leituras dianteira e traseira (passos 3 e 5) para encontrar o valor da convergência ou divergência.

• A convergência positiva ocorre quando a medição dianteira for menor que a medição traseira.

• A convergência positiva ocorre quando a medição dianteira for menor que a medição traseira.

7. Para determinar o valor da cambagem, encontre a média entre as medidas dianteira e traseira (passos 3 e 5). Deste número subtraia a leitura inferior (Etapa 4). 8. O câmber positivo (+) ocorre quando a leitura inferior for menor que a média das leituras dianteira e traseira. O câmber negativo (-) ocorre quando a leitura inferior for maior que a média das leituras dianteira e traseira. 9. Os resultados dos cálculos nas Etapas 6 e 7 devem coincidir com as seguintes especificações.

• Convergência positiva: 0 - 1/16 polegada. • Convergência negativa: 0 - 3/16 polegada. • Câmber: 0 - 5/32 polegada.

Se a carcaça do diferencial não conseguir atender a estas especificações, instale uma nova carcaça.Para informações adicionais, CONSULTE a seção “205-02”.

se a obstrução não puder ser removida, instale um novo respiro. t

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205-00-8 Sistema de Tração – Informações Gerais

Vedador da Forquilha do Flange Os vazamentos do vedador do pinhão do eixo são provocados pelas seguintes razões: • Vedador instalado incorretamente; • Superfície de vedação do moente de má qualidade. Qualquer dano no alojamento do vedador (amassados, entalhes, chanfros ou outras imperfeições) irádeformar o invólucro do vedador, provocando vazamento pela borda externa do vedador do pinhão doeixo. O vedador do pinhão do eixo poderá rasgar-se, cortar-se ou ser amassado se não for cuidadosamenteinstalado. A mola que segura o vedador do pinhão contra o flange de acoplamento pode escapar ecausar vazamento pela borda.

Ocasionalmente, as bordas de borracha podemendurecer (como plástico) com rachaduras noponto de contato. O ponto de contato no flange deacoplamento pode escurecer, indicando excesso de calor. Riscos, entalhes, canais ou textura da superfície áspera no moente de vedação do flangede acoplamento também irá causar vazamento.

Desgaste de 1,27 mm (0,050 pol.) ou mais, no vedador do pinhão, é considerado excessivo.

Cavacos de metal ou areia acumulados na borda de vedação podem também causar vazamentos deóleo. Isso pode causar uma cavidade no flange de acoplamento e desgaste excessivo no vedador dopinhão. Quando ocorre um vazamento de vedador, instale um novo e verifique o respiro e sua mangueira parater certeza de que estão limpos e sem material estranho. Vedadores dos Cubos da Rodas Os vedadores de óleo dos semi-eixos são sensíveis aos mesmos tipos de danos aplicáveis aosvedadores do pinhão se forem incorretamente instalados. O alojamento do vedador deve estar limpo e aborda manuseada com cuidado para evitar cortes ou rasgos. A superfície de moente do semi-eixo deve estar sem rachaduras, canais e textura de superfície áspera.

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-9

Análise de Vibração

Poucas condições de vibração são causadas pelos eixos dianteiro ou traseiro. No caso de problemade vibração, CONSULTE o item de “Diagnóstico”, na seção “100-04” a menos que haja um bom motivopara suspeitar do eixo.

Pneus

A maioria das vibrações na traseira são causadas por pneus ou ângulo dos eixos de transmissão. A vibração é um problema com os modernos pneus de alta quilometragem se estes não estiveremcorretos radialmente e lateralmente. Eles são mais sensíveis às vibrações em torno aos limites deexcentricidade radial e lateral do conjunto do pneu e roda. Exigem também um balanceamento maispreciso. Excentricidade de rodas e pneus, endireitamento e balanceamento normalmente são feitosantes de iniciar o processo de inspeção de um eixo. Para mais informações, CONSULTE a seção“204-04”. Árvore Longitudinal

Cuidado:

Cuidado:

1. Teste o veículo na estrada para determinar os pontos críticos de vibração. Anote a velocidade de estrada, a rpm do motor e as posições da alavanca de mudanças em que ocorre a vibração. 2. Pare o veículo, coloque a transmissão em NEUTRO e gire o motor levando-o a rotações de velocidade críticas, determinadas no passo 1. 3. Se for sentida a vibração, balanceie a árvore longitudinal. Para informações adicionais, CONSULTE o item “Vibração dos Eixos da Transmissão”, nesta seção.

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os veículos equipados com eixos sistema de deslizamento controlado terão sempre as duas rodas tracionando. Se uma das rodas estiver levantada do chão e o eixo traseiro for acionado pelo motor, a roda que está tocando o chão pode movimentar o veículo, derrubando-o dos cavaletes ou do macaco. Certifique-se de que ambas as rodas traseiras estejam afastadas do chão.

não balanceie as rodas e pneus no veículo. Poderá haver possível desintegração do pneu ou falha do diferencial, causando ferimentos ou mesmo sérios danos de componentes; Utilize somente um balanceador de rodas e pneus fora do veículo.

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205-00-10 Sistema de Tração – Informações Gerais

Ângulo das Árvores de Transmissão Angularidade da linha de tração é o ângulo formado entre a árvore de manivelas, a árvore longitudinal eo eixo do pinhão. Os fatores que determinam a angularidade da linha de transmissão incluem a altura de marcha, mola traseira e coxins do motor.

1. Parte inferior do chassi 2. Linha de centro da árvore de manivelas do motor 3. Ângulo do motor 4. Linha de centro da árvore longitudinal e do eixo de acoplamento

5. Ângulo da árvore longitudinal e do eixo de acoplamento 6. Linha de centro do pinhão do eixo traseiro 7. Ângulo do pinhão do eixo

Procedimentos preliminares. 1. Inspecione as juntas universais quanto ao funcionamento correto. 2. Estacione o veículo em um elevador ou de então num um equipamento de alinhamento da dianteira. 3. Verifique se o ângulo de marcha está dentro das especificações com o veículo descarregado e os pneus inflados à pressão normal de operação. 4. Gire o garfo de saída da transmissão até a posição vertical. Isto irá facilitar a tomada de medidas. t

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-11

5. Usando a ferramenta especial, meça a inclinação dos componentes. Anote as medidas e a direção da inclinação dos componentes.

Exemplo para Cálculo de Ângulos de Operação

1. Inclinação do garfo de saída. 2. Inclinação da árvore longitudinal. 3. Inclinação da árvore longitudinal menos a inclinação do garfo de saída, é igual ao ângulo de operação da transmissão / árvore de transmissão. 4. Inclinação do flange do pinhão. 5. Inclinação da árvore longitudinal menos a inclinação do flange do pinhão é igual a inclinação da árvore longitudinal / ângulo de operação do eixo.

Calcule a diferença da inclinação dos componentes para determinar o ângulo de operação dajunta universal. • Quando 2 componentes inclinam na mesma direção, subtraia o menor valor do maior para

encontrar o ângulo de operação da junta universal. Quando 2 componentes conectados inclinam em direções diferentes, some as medidas para obter o valor do ângulo de operação da junta universal.

• O ângulo de operação da junta universal é o ângulo formado por dois garfos conectados porcruzetas e o conjunto de rolamentos. É esperado que os ângulos de operação em cada uma das extremidades da árvore longitudinal devam: - Ser iguais ou dentro de um grau de diferença do outro; - Ter no máximo três graus de ângulo de operação; - Ter no mínimo meio grau de ângulo contínuo de operação.

Um ângulo incorreto dos eixos de transmissão (pinhão) freqüentemente pode ser detectado pelacondição de condução na qual ocorre a vibração. • Uma vibração durante o freio motor de 72 para 56 km/h (45 para 35 mph), freqüentemente é causada por ângulo alto da junta universal no eixo (ponta do pinhão virada para baixo). • Uma vibração durante a aceleração de 56 para 72 km (35 para 45 mph) pode indicar um ângulo baixo do pinhão do eixo (ponta do eixo virada para cima). Se os pneus e o ângulo dos eixos de transmissão não forem a causa, realize os testes de Ruído eVibrações para determinar se o problema é causado por uma condição no eixo. Para informaçõesadicionais, CONSULTE a seção “100-04”.

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205-00-12 Sistema de Tração – Informações Gerais

Desgaste da Junta Universal (Junta-U) Coloque o veículo sobre um elevador e gire com a mão a árvore longitudinal. Verifique quanto àoperação irregular ou juntas-U deformadas. Se apresentar sinais de deformação, desgaste excessivoou assentamento incorreto, instale uma nova junta-U. Para informações adicionais, CONSULTE aseção “205-01”. Haste do Pinhão e Flange de Acoplamento Verifique a excentricidade do flange de acoplamento quando todas as outras verificações nãoindicaram a causa da vibração. Uma das causas de excentricidade excessiva do flange de acoplamento é a instalação incorreta dovedador do eixo do pinhão. Verifique se a mola na borda do vedador não escapou antes de instalaruma nova coroa e o pinhão. Alinhamento do Rolamento Central do Eixo de Acoplamento Ruído e vibração no veículo podem ser causados pelo deslocamento ou falha do isolador de borrachado suporte do rolamento central da árvore longitudinal, suporte do rolamento central da árvorelongitudinal contaminado ou excesso de compressão no isolador de borracha. Para informaçõesadicionais, CONSULTE a seção “205-01”. Trepidação do Rolamento Tremor durante a condução é o sintoma predominante associado com a condição de ângulos doseixos de transmissão nos veículos com árvore longitudinal em tandem. O tremor durante a conduçãogeralmente pode ser corrigido calçando para baixo o suporte do rolamento central da árvorelongitudinal. Para mais informações, CONSULTE a seção “205-01”. Se o tremor durante a condução não puder ser corrigido calçando para baixo o suporte do rolamentocentral da árvore longitudinal, CONSULTE os ângulos da árvore de transmissão conforme descrito noitem “Procedimentos Gerais”, nesta seção. Ruído de Eixo

Nota:

Os ruídos descritos adiante geralmente possuem causas específicas, as quais podem serdiagnosticadas por observação durante a desmontagem da unidade. As sugestões iniciais são os tiposde ruídos ouvidos durante o teste de estrada.

antes de desmontar o eixo para diagnosticar e corrigir o ruído de engrenagem. Elimine como possíveis causas, os pneus, escapamento, itens de acabamento, racks de teto, semi-eixos e rolamentos das rodas. Siga os procedimentos de diagnósticos; CONSULTE a seção “100-04”. t

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-13

Chiado e Uivo de Engrenagem O chiado ou uivo da coroa e pinhão é causado por padrão incorreto das engrenagens, engrenagensdanificadas ou pré-carga errada dos rolamentos. Uivo dos Rolamentos O uivo de rolamentos é um ruído muito alto similar a um assobio. Geralmente é causado porrolamentos do pinhão desgastados / danificados que estão operando na velocidade da árvorelongitudinal. O ruído de rolamentos ocorre em todas as velocidades de condução. Isso o diferencia douivo de engrenagens o qual geralmente aparece e desaparece conforme as mudanças da velocidade.

Conforme observado, os rolamentos do pinhão produzem um ruído de assobio muito alto, geral-mente em todas as velocidades. Porém, se ape-nas um dos rolamentos do pinhão estiver des-gastado / danificado, o ruído pode variar em dife-rentes fases de condução. Não instale um novo rolamento do pinhão a menos que o rolamento esteja riscado ou danificado ou exista um ruído específico de rolamento do pinhão. Um rolamen-to desgastado / danificado normalmente será observado de forma evidente na desmontagem.

Verifique a extremidade maior dos roletes quanto a desgaste. Caso o raio original dos rolamentos do pinhão tenha se desgastado a ponto de formar arestas, um novo rolamento de pinhão deve ser instalado.

Nota:

Um ruído de rolamento de roda pode ser confundido com o ruído de rolamento do pinhão. Verifique o rolamento das rodas quanto a uma capa lascada e roletes lascados / danificados. Substitua o rolamento de roda caso seja detectado qualquer um destes problemas.

Ronco O ronco que ocorre na fase de freio motor é geralmente causado por folga excessiva entre o cubo daengrenagem do diferencial e o furo da caixa do diferencial. Um dano no dente da engrenagem no lado do freio motor pode causar ruído idêntico a um ronco. Umapequena lasca ou saliência na borda do dente pode causar o ruído. Limpe a lasca ou a saliência do dente da engrenagem com um pequeno rebolo de esmeril. Se a áreadanificada for maior que 3,2 mm (1/8 pol.). Instale um jogo de engrenagens novo. Para verificar a coroa e o pinhão, remova a máximo possível de lubrificante das engrenagens com solvente limpo.Seque as engrenagens com um pano ou com ar comprimido. Verifique quanto a riscos ou danos nosdentes. Verifique também quanto a rachaduras ou outros danos.

um estrondo muito baixo, normalmente associado com um rolamento de roda desgastado / danificado, pode ser causado por bagageiro externo ou pneus. t

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205-00-14 Sistema de Tração – Informações Gerais

Se qualquer uma das engrenagens estiver seve-ramente riscada ou danificada uma coroa e pinhãonovos devem ser instalados.

Se houver algum pedaço de metal solto, a carcaça do eixo deve ser limpa para remover partículas que podem causar danos. Neste ponto, qualquer outra peça que apresente danos dentro da carcaça dodiferencial, deverá ser substituída por uma nova. Batida

Batidas que podem ocorrer em todas as fases de condução têm vários motivos, inclusive dentes ou conjunto de engrenagens danificados.

Um dente de engrenagem danificado no lado detração é causa comum de batida. Geralmente istopode ser corrigido retificando a área danificada.

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-15

Pancada A pancada é um ruído metálico ouvido quando a transmissão está engatada em marcha à ré. O ruído pode também ocorrer quando o pedal do acelerador é aplicado ou desaplicado. É causado por uma folga entre os dentes em algum lugar nos componentes dos eixos da transmissão ou da suspensão; é ouvido ou percebido no eixo. Para informações adicionais, CONSULTE o item “Verificação de Folga Total entre os Dentes de Engrenagens”, nesta seção. Além disso, a pancada pode ser ouvida quando do início da condução. Isto ocorre quando o torque domotor muda o peso do veículo forçando alterações nos ângulos dos eixos de transmissão, impedindoque a forquilha deslizante da árvore longitudinal deslize no eixo de saída. Para corrigir esta condição,lubrifique as estrias da forquilha deslizante. Para informações adicionais, CONSULTE a seção“205-01”.

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03/2009, TROLLER

205-00-16 Sistema de Tração – Informações Gerais

DIAGNÓSTICO E VERIFICAÇÕES VERIFICAÇÃO DE FOLGA TOTAL ENTRE OS DENTES DE ENGRENAGENS

3. Instale a ferramenta especial. • Prenda uma barra rígida ou tubo sobre a ferramenta. Prenda a outra extremidade da barra ou do tubo à estrutura ou numa parte da carroceria a fim de evitar o deslocamento do flange de acoplamento do eixo traseiro.

Ronco do Rolamento O ronco de rolamento geralmente é causada por um rolamento de roda danificado ou gasto. O ruídobaixo deve-se ao rolamento da roda girar apenas cerca de um terço da rotação da árvore longitudinal. Oruído de rolamento de roda também pode ser alto, similar ao ruído de engrenagem, porém será evidenteem todos os modos de condução.

1. Levante e apóie o veículo. Para informações adicionais, CONSULTE a seção “100-02”. 2. Remova a árvore longitudinal. Para informações adicionais, CONSULTE a seção “205-01”.

4. Abaixe o veículo, de modo que uma das rodas traseiras se apóie sobre um calço para evitar que a mesma gire. A outra roda traseira será utilizada para medir a folga total entre os dentes do eixo traseiro. 5. Gire lentamente com as mãos, a roda que está livre, até encontrar o ponto de tração do eixo traseiro. Faça uma marcação com giz na lateral do pneu, a 305 mm (12 pol.) do centro da roda. 6. Enquanto estiver segurando o giz contra o pneu, gire a roda vagarosamente em sentido oposto até perceber novamente o ponto de tração do eixo traseiro. 7. Meça o comprimento da marca de giz sobre o pneu.

• Se o comprimento da marca do giz for 25,4 mm (1 pol.) ou menos, a folga entre os dentes do eixo traseiro está dentro dos limites permissíveis. • Se o comprimento da marca do giz for maior que 25,4 mm (1 pol.), verifique quanto a estas condições: - Alargamento do eixo das engrenagens satélites do diferencial e seus furos na caixa do diferencial; - Falta de arruelas de encosto das engrenagens satélites ou de arruelas de encosto das engrenagens planetárias do diferencial; - Aspereza do eixo das engrenagens satélites e furos do diferencial; - Folga excessiva dos dentes da coroa e pinhão. t

03/2009, TROLLER

Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-17

FLUXOGRAMA DOS SINTOMAS

Falha Possíveis Causas Ação • Eixo Traction-Lok®

apresenta forte trepidação ao girar.

• Lubrificante.

• Faça o TESTE DE ESTRADA. Dirija em círculos fechados, 5 voltas no sentido horário e 5 no sentido anti-horário. Se o chia-do se tornar evidente, esgote, lave e reabas-teça o eixo com o lubrificante específico, adicionando o aditivo modificador de atrito. CONSULTE o item “Especificações”, nesta seção.

• Diferencial. • CONSULTE o item

“Verificações do Diferencial”, nesta seção. REPARE se necessário.

• Condição: o Traction-Lok® não funciona no barro, neve ou gelo.

• Diferencial. • CONSULTE o item “Verificações do Diferencial”, nesta seção. REPARE se necessário.

• Vazamento de lubrifican-te do vedador do pinhão ou vedadores de óleo dos semi-eixos.

• Respiro. • Danos na área de contato do

vedador ou filtro de ar no prote-tor de poeira no flange de acoplamento.

• LIMPE o respiro da carcaça do eixo.

• INSTALE um novo flange de acoplamento e o vedador do pinhão se forem encontrados danos.

• Eixo dianteiro não desengata.

• Interruptores. • Fiação. • Motor de mudanças.

• CONSULTE a “Seção 308-07.

• Engrenagens satélites e engrenagens planetárias do diferencial estão riscadas.

• Lubrificação insuficiente.

• INSTALE engrenagens novas. CONSULTE a “Seção 205-02” ou “Seção 205-0”. ABASTEÇA o eixo de acordo com as especificações.

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03/2009, TROLLER

205-00-18 Sistema de Tração – Informações Gerais

FLUXOGRAMA DOS SINTOMAS (CONTINUAÇÃO)

Falha Possíveis Causas Ação • Engrenagens satélites e

engrenagens planetárias do diferencial estão riscadas (continuação).

• Tipo de lubrificante contamina-do ou incorreto.

• INSTALE engrenagens novas. CONSULTE a “Seção 205-02” ou “Seção 205-03” ABAS-TEÇA o eixo de acordo com as especificações.

• Superaquecimento do eixo.

• Nível muito baixo do lubrificante.

• VERIFIQUE o nível do lubrificante. ABAS-TEÇA o eixo de acordo com as especificações.

• Tipo de lubrificante contami-nado ou incorreto.

• INSPECIONE o eixo quanto a danos. REPA-RE conforme neces-sário. LIMPE e ABAS-TEÇA o eixo de acordo com as especificações.

• Pré-carga do rolamento ajustada incorretamente.

• VERIFIQUE a coroa e pinhão quanto a danos. INSPECIONE o padrão de desgaste da coroa e pinhão. AJUSTE a pré-carga conforme necessário.

• Desgaste excessivo de engrenagem.

• INSPECIONE todas as engrenagens do eixo quanto a desgaste ou danos. INSTALE componentes novos conforme necessário.

• Folga incorreta entre os dentes da coroa/pinhão.

• INSPECIONE a coroa quanto a riscos. INS-PECIONE o padrão de desgaste da coroa e pinhão. AJUSTE a folga entre os dentes da coroa conforme necessário.

• Dentes da coroa e do pinhão quebrados.

• Sobrecarga no veículo. • INSTALE uma nova coroa e novo pinhão. CONSULTE a “Seção 205-02” ou “Seção 205-03”.

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03/2009, TROLLER

Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-19

FLUXOGRAMA DOS SINTOMAS (CONTINUAÇÃO)

Falha Possíveis Causas Ação • Semi-eixo quebrado.

• Sobrecarga no veículo.

• INSTALE um semi-ei-

xo novo. CONSULTE a “Seção 205-02” ou “Seção 205-03”.

• Desalinhamento do tubo do semi-eixo.

• INSPECIONE o eixo quanto a danos. VERI-FIQUE o alinhamento do tubo do semi-eixo. INSTALE um semi-ei-xo novo. CONSULTE a “Seção 205-02” ou “Seção 205-03”.

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03/2009, TROLLER

205-00-20 Sistema de Tração – Informações Gerais

TESTES DE COMPONENTES VIBRAÇÃO DOS EIXOS DE TRANSMISSÃO Nota:

A vibração dos eixos de transmissão apresenta maior freqüência e menos amplitude do que a sacudidela de alta velocidade. A vibração dos eixos de transmissão é relacionada diretamente à velocidade do veículo e geralmente é percebida em várias faixas de velocidade. A vibração dos eixos de transmissão pode ser percebida como um tremor no painel do assoalho ou pode ser ouvida como estrondo, zumbido ou estampido. A vibração dos eixos de transmissão pode existir em todos os modos de condução, porém pode apresentar sintomas diferentes, dependendo se o veículo estiver acelerando, desacelerando, flutuando ou em freio motor. Verifique os ângulos dos eixos de transmissão se a vibração é percebida particularmente durante a aceleração ou desaceleração, especialmente em baixas velocidades. A vibração dos eixos de transmissão pode ser duplicada apoiando-se o eixo sobre um macaco, neste caso os freios podem precisar ser aplicados para simular a resistência da pista. 1. Levante o veículo logo após o teste de estrada. Use elevador de duas colunas ou cavaletes para evitar achatamento dos pneus. Engate o conjunto e acelere até a velocidade observada no teste de rodagem para verificar a presença da vibração. Se a vibração não for evidente, verifique as rodas sem tração com um balanceador de rodas para determinar desbalanceamento como possível causa. Se necessário, balanceie as rodas sem tração e repita o teste de estrada. Se a vibração persistir, prossiga para a Etapa 2. 2. Marque a posição relativa das rodas motrizes aos parafusos das rodas. Remova as rodas. Instale as porcas das rodas em posição inversa (as porcas das rodas podem ser instaladas em sua posição normal em eixos com rodagem dupla) e repita a velocidade do teste de rodagem. Se a vibração foi eliminada, CONSULTE o item “Excentricidade do pneu e roda”, na seção “204-04”. Se a vibração persistir, prossiga na Etapa 3. 3. Inspecione os eixos propulsores quanto a sinais de danos físicos, falta de pesos de balancea- mento, revestimento inferior, assentamento incorreto, desgaste e deformação das juntas univer- sais. Limpe a árvore longitudinal e instale novas juntas universais ou, se necessário, instale uma árvore longitudinal nova. Verifique as marcas de coincidência (pontos de tinta) na parte traseira da árvore longitudinal e flange de acoplamento do eixo. Se essas marcas estiverem afastadas mais de um quarto de volta, desconecte a árvore longitudinal e conecte novamente para alinhar as marcas o mais próximo possível. Após as correções, verifique novamente quanto à vibração em velocidade de teste de estrada. Se a vibração foi eliminada, instale novamente as rodas e efetue o teste de estrada. Se a vibração persistir, prossiga para a Etapa 4. 4. Levante o veículo no elevador e remova as rodas. Gire a árvore longitudinal medindo a excentricidade na dianteira, no centro e na parte traseira da árvore longitudinal utilizando um indicador mostrador. Se a excentricidade exceder 0,89 mm (0,035 pol.) na dianteira e no centro, instale uma nova árvore longitudinal. Se a dianteira e o centro estiverem dentro deste limite, porém a excentricidade traseira não está, marque o ponto mais alto da mesma e prossiga na Etapa 5. Se a excentricidade estiver dentro dos limites em todos os pontos prossiga na Etapa 7.

uma análise das vibrações dos eixos de transmissão pode ser conduzida utilizando o Analisador de Vibrações, siga as instruções do fabricante.

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-21

Nota: 5. Risque marcas de alinhamento na árvore longitudinal e no flange de acoplamento. Desconecte a árvore longitudinal, gire-o meia volta e conecte-o novamente.

Os flanges de acoplamento circulares podem ser girados em incrementos de um quarto de volta paraajustar com precisão a condição de excentricidade; flanges de acoplamento do eixo de meia volta sãolimitados para duas posições. Verifique a excentricidade na parte traseira da árvore longitudinal. Se estaainda for acima de 0,89mm (0,035 pol.), marque o ponto mais alto e avance para o passo 6. Se aexcentricidade não for excessiva, verifique a vibração na velocidade do teste de rodagem. Se aindahouver vibração, instale novamente a forquilha deslizante da árvore longitudinal meia volta no eixo desaída da transmissão e teste o veículo na estrada. Se a vibração persistir, prossiga para a Etapa 7.

6. O excesso de excentricidade da árvore longitudinal pode originar-se na própria árvore longitudinal ou no flange de acopla- mento do eixo. Para determinar qual é, compare os dois pontos altos marcados nas Etapas 4 e 5. Se as marcas estiverem pró- ximas, dentro de aproximadamente 25 mm (1 pol.) o eixo novo deve ser instalado e o veículo testado na estrada.

Se as marcas estiverem em lados opostos da árvore longitudinal, a forquilha ou o flange de acoplamento do eixo é responsável pela vibração. Durante a instalação do flange de acoplamento do eixo, a excentricidade da árvore longitudinal não deve exceder 0,89 mm (0,035 pol.). Quando a excentricidade estiver dentro dos limites, verifique novamente quanto à vibração em velocidade de estrada. Se a vibração persistir, balanceie o árvore longitudinal.

verifique as juntas-U durante a reinstalação. Se as juntas-U estive-rem duras ou ásperas, instale novas.

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205-00-22 Sistema de Tração – Informações Gerais

8. Marque a parte traseira da árvore longitu- dinal dividindo-a em quatro setores aproxi- madamente iguais e numere as marcas de 1 a 4. Instale uma abraçadeira na árvore longitudinal com sua cabeça na posição No 1. Verifique quanto à vibração em veloci- dade de estrada.

9. Se a vibração persistir, adicione uma segun- da abraçadeira na mesma posição e verifi- que novamente a ocorrência de vibração.

Se não houver melhoria, gire as abraçadeiras em direções opostas, distâncias iguais a partir damelhor posição determinada na Etapa 8. Separeas cabeças das abraçadeiras aproximadamente 13 mm (1/2 pol.) e verifique novamente quanto àvibração em velocidade de estrada. Repita o processo, aumentando a separação atéencontrar a melhor combinação ou a vibraçãotenha se reduzido a um nível aceitável.

7. Para balancear a árvore longitudinal, instale uma ou duas abraçadeiras para mangueiras no árvore longitudinal, perto de seu final. A posição das cabeças das abraçadeiras deverá ser determinada por tentativas.

10. Instale as rodas e teste o veículo na estrada (a vibração percebida no elevador pode não ser evidente durante o teste de estrada). Se a vibração não for ainda aceitável, instale primeiro o abafador de vibrações dos eixos de transmissão se equipado. Se a vibração continuar inaceitável, CONSULTE a seção “205-02”.quanto a verificações de excentricidade da caixa do diferencial e da coroa.

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-23

VERIFICAÇÃO DE EXCENTRICIDADE – MEIA VOLTA NO FLANGE DE ACOPLAMENTO

1. Levante o veículo em um elevador de duas colunas que suporte o eixo traseiro. 2. Remova o árvore longitudinal. Para informações adicionais, CONSULTE a seção “205-01”. 3. Verifique o flange de acoplamento quanto a danos.

4. Instale a ferramenta especial 205-325 e 205-326.

5. Posicione a ferramenta especial 205-323 no flange do pinhão.

6. Alinhe os furos da placa de fixação com os furos do flange de acoplamento e instale os parafusos.

Atenção: ! a pré-carga dos rolamentos do pinhão deve ser reajustada se a porca do pinhão foi afrouxada ou removida para a reinstalação ou substituição do flange de acoplamento.

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205-00-24 Sistema de Tração – Informações Gerais

Nota: 7. Posicione a ferramenta especial como mos- trado. Ajuste e aperte levemente os parafu- sos de montagem de forma que a excentri- cidade do medidor seja 0,254 mm (0,010 pol.) ou menos .

8. Instale um relógio comparador na borda da ferramenta de medição da excentricidade. Gire o Medidor de Excentricidade, localize e marque com tinta amarela o ponto mais alto no flange de acoplamento. Se a excentrici- dade do flange exceder 0,245 mm (0,010 pol.), remova e reinstale o flange girando-o meia volta sobre o pinhão.

9. Verifique novamente a excentricidade. Se necessário, reinstale girando o flange até obter uma excentricidade aceitável. Se a excentricidade do flange estiver ainda acima de 0,25 mm (0,010 pol.) substitua o flange de acoplamento.

10. Se a excentricidade excessiva persistir após a substituição do flange de acoplamento, instale uma nova coroa e novo pinhão. Repita as verificações acima, até a excentricidade ficar dentro das especificações. 11. Instale o eixo principal. Para informações adicionais, CONSULTE a seção “205-01”.

o ajuste cuidadoso da ferramenta resulta na exatidão das leituras.

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-25

VERIFICAÇÕES DO DIFERENCIAL Teste de Deslizamento para Eixos com Traction-Lok®

Teste de Estrada para Traction-Lok®

Verificação do Padrão de Contato dos Dentes

1. Coloque uma roda sobre uma superfície seca e outra sobre barro, gelo ou neve. 2. Acelere gradualmente para obter uma tração máxima antes de arrancar. A habilidade de movi- mentar o veículo demonstra o desempenho correto de um conjunto de eixo traseiro Traction-Lok®. 3. Quando se começa com uma roda sobre uma superfície excessivamente escorregadia, uma leve aplicação do freio de estacionamento poderá ser necessária para auxiliar a energizar o dispositivo de Traction-Lok® do diferencial. Desaplique o freio quando a tração for estabelecida. Acelere moderadamente no início para proporcionar uma tração máxima. 4. Se, com tração desigual, ambas as rodas escorregam, o eixo traseiro de derrapagem limitada fez todo que deve fazer. 5. Em casos extremos de diferenças em tração, a roda com mínima tração pode derrapar após o Traction-Lok® ter transferido o máximo de torque possível à roda não derrapante.

1. Dirija o veículo por aproximadamente 16 quilômetros para permitir o aquecimento do lubrificante do eixo.

• Se a temperatura externa estiver muito baixa, será necessário uma quilometragem maior. 2. Dirija o veículo em círculo fechado por cinco minutos num sentido e em seguida, por mais 5 minutos, no sentido inverso. 3. Faça um mínimo de dez percursos em “8”. 4. Se o chiado se tornar evidente, esgote, lave e reabasteça o eixo com o lubrificante específico, adicionando o aditivo modificador de atrito. Para informações adicionais, CONSULTE o item “Especificações”, nesta seção. 5. Realize novamente o teste de rodagem.

• Poderá aparecer um leve chiado. Se o chiado persistir após o veículo ter rodado 160 quilômetros, instale um novo diferencial.

Cuidado: ! se o conjunto pinhão e coroa for ser reutilizado, meça e anote o valor da folga entre os dentes das engrenagens antes da desmontagem. Remontando o diferencial com a mesma folga entre os dentes da coroa e do pinhão, o padrão de contato entre dentes deve estar dentro dos padrões estabelecidos. Marcas de contato provocadas por rotação manual são menores que os padrões estabelecidos. t

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205-00-26 Sistema de Tração – Informações Gerais

1. Para verificar o contato dos dentes de engrenagens, pinte os dentes da engrenagem com um composto especial para marcação. Uma mistura muito úmida irá escorrer e manchar; uma mistura muito seca não poderá ser extraída de entre os dentes. Pinte aproximadamente um quarto dos dentes da coroa, tanto do lado de tração como do lado retração com o composto de marcação. 2. Utilize uma chave tipo soquete nos parafusos da coroa como alavanca para girar a cora várias voltas completas, em ambas as direções, ou até obter um padrão de contato claro nos dentes. 3. Alguns tipos de marcas de contatos entre dentes na coroa, indicam ajuste incorreto. Este ajuste incorreto pode ser corrigido pelo reajuste da posição da coroa ou do pinhão.

Localização da Marca de Contato Em geral, os padrões de contato dos dentes da coroa devem possuir as seguintes características: • Padrão de contato do dente no lado de tração da coroa centralizada no dente; • Padrão de contato do dente no lado de retração da coroa centralizada no dente; • Folga entre o contato padrão e a parte superior do dente; • Não pode haver contato na extremidade do dente.

Sem riscos fundos onde a pressão é alta. Padrões aceitáveis dos dentes da coroa para todos os eixos.

Folga correta entre os dentes que exige um calço mais fino de posicionamento do pinhão.

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Sistema de Tração – Informações Gerais 205-00-27

Folga correta entre os dentes que exige um calço mais espesso de posicionamento do pinhão.

Calço correto de posicionamento do pinhão que exige diminuição na folga entre os dentes.

Calço correto de posicionamento do pinhão que exige aumento na folga entre os dentes.

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205-00-28 Sistema de Tração – Informações Gerais

ESPECIFICAÇÕES Especificações Gerais

Descrição Tipo / Quantidade Lubrificantes Eixo dianteiro SAE 85W-140 LS Eixo traseiro SAE 85W-140 LS Eixo dianteiro (Litros) 1,6 l Eixo traseiro (Litros) 1,6 l

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