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SECAGEM, PREPARO E MANIPULAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS. Daniela da Silva Pereira 1 , Liliane Rocha Sacramento 2 , Jasiael Felipe da Costa 3 Vanessa Anny Souza Silva 4 , Adalberto Campinho da Silva 5 , Renato Cysneiros Galvão 6 , Joyci Torres de Paula 2 , Maria Virgínia de Freitas Barbosa Lima 2 , Maria Cristina de Oliveira Cardoso Coelho 7 ________________ 1. Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária e Licenciatura em Ciências Agrícolas da Universidade Federal Rural de Pernambuco e Bolsista Iniciação Tecnológica (ITI A - CNPq). Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n. Dois Irmãos, Recife, PE, CEP – 52171-900. E-mail: [email protected] 2. Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco e Bolsista do Programa de Educação Tutorial de Medicina Veterinária – PET VET. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n. Dois Irmãos, Recife, PE, CEP – 52171-900. 3. Técnico em Agropecuária , Colégio Dom Ikas agostinho, CODAI 4. Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária e Licenciatura em Ciências Agrícolas da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n. Dois Irmãos, Recife, PE, CEP – 52171-900. 5. Engenheiro Agrônomo, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, SR-05/Bahia. Av. Ulysses Guimarães, 640, CAB, Salvador, BA, E-mail: [email protected] . 6. Discente do Curso de Especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Rua Setúbal n 777 piso R – Boa Viagem – Recife/ PE. E-mail: [email protected] 7. Docente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco e Tutora do Programa de Educação Tutorial de Medicina Veterinária – PET VET. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n. Dois Irmãos, Recife, PE, CEP – 52171-900. Introdução A fitoterapia é uma terapêutica popular milenar, sendo o uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidades tão antigo quanto a espécie humana. Ainda hoje nas regiões mais pobres do país e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, plantas medicinais são comercializadas em feiras livres, mercados populares e encontradas em quintais residenciais [1]. Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada n o . 48/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA [2], fitoterápicos são medicamentos preparados exclusivamente com plantas ou partes de plantas medicinais (raízes, cascas, folhas, flores, frutos ou sementes), que possuem propriedades reconhecidas de cura, prevenção, diagnóstico ou tratamento sintomático de doenças, validadas em estudos etnofarmacológicos, documentações tecnocientíficas ou ensaios clínicos de fase 3. Com o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na Conferência de Alma Ata em 1978, o aproveitamento das plantas medicinais foi ressaltado como parte do Programa Saúde Para Todos no Ano 2000 recomendando-se, inclusive a realização de mais estudos e a propagação do uso das plantas medicinais regionais como uma maneira de diminuir custos dos programas de saúde pública [3]. O interesse acadêmico a respeito do conhecimento que comunidades e grupos étnicos detêm sobre plantas e seus usos têm crescido, após a constatação de que a base empírica desenvolvida por elas ao longo de séculos pode, em muitos casos, ter uma comprovação científica, que habilitaria a extensão destes usos à sociedade industrializada [5]. Além disso, cada vez mais se reconhece que a exploração dos ambientes naturais por povos tradicionais pode nos fornecer subsídios para estratégias de manejo e exploração que sejam sustentáveis a longo prazo. Atualmente, vários autores têm proposto formas de se avaliar a interação destas populações com os recursos naturais de que dispõem [6]. Algumas características desejáveis das plantas medicinais são sua eficácia, baixo risco de uso, assim como reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Entretanto, devem ser levados em conta alguns pontos para formulação dos fitoterápicos, necessitando do trabalho multidisciplinar, para que a espécie vegetal seja selecionada corretamente, o cultivo seja adequado, a avaliação dos teores dos princípios ativos seja feita e para que a manipulação e a aplicação na clínica médica ocorram [7,8]. O aproveitamento adequado dos princípios ativos de uma planta exige o preparo correto, ou seja, para cada parte a ser usada, grupo de princípio ativo a ser extraído ou doença a ser tratada, existe forma de preparo e uso mais adequados. Os efeitos colaterais são poucos na utilização dos fitoterápicos, desde que utilizados na dosagem correta. A maioria dos efeitos colaterais conhecidos, registrados para plantas medicinais, são extrínsecos à preparação e estão relacionados a diversos problemas de processamento, tais como identificação incorreta das plantas, necessidade de padronização, prática deficiente de processamento, contaminação, substituição e adulteração de plantas, preparação e/ou dosagem incorretas [8,9]. Dentro desta temática a formação e responsabilidade de modificação e construção de novos ambientes relacionados à fitoterapia, a realização de cursos como este procura contribuir com a reflexão referente ao cultivo e secagem adequados, a avaliação dos teores dos princípios ativos para que a manipulação e a aplicação na clínica médica ocorram adequadamente e de forma multidisciplinar. Com o intuito de difundir a utilização das plantas medicinais, bem como os métodos de secagem, preparo e manipulação destas de forma multidisciplinar objetivou-se descrever a realização da Oficina de Secagem, Manipulação e reparo de Plantas Medicinais, promovida

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SECAGEM, PREPARO E MANIPULAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS.

Daniela da Silva Pereira1, Liliane Rocha Sacramento2, Jasiael Felipe da Costa3 Vanessa Anny Souza Silva4, Adalberto Campinho da Silva5, Renato Cysneiros Galvão6, Joyci Torres de Paula2, Maria Virgínia de Freitas Barbosa Lima2, Maria

Cristina de Oliveira Cardoso Coelho7

________________1. Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária e Licenciatura em Ciências Agrícolas da Universidade Federal Rural de Pernambuco e Bolsista Iniciação Tecnológica (ITI A - CNPq). Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n. Dois Irmãos, Recife, PE, CEP – 52171-900. E-mail: [email protected]. Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco e Bolsista do Programa de Educação Tutorial de Medicina Veterinária – PET VET. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n. Dois Irmãos, Recife, PE, CEP – 52171-900.3. Técnico em Agropecuária , Colégio Dom Ikas agostinho, CODAI4. Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária e Licenciatura em Ciências Agrícolas da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n. Dois Irmãos, Recife, PE, CEP – 52171-900. 5. Engenheiro Agrônomo, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, SR-05/Bahia. Av. Ulysses Guimarães, 640, CAB, Salvador, BA, E-mail: [email protected]. Discente do Curso de Especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Rua Setúbal n 777

piso R – Boa Viagem – Recife/ PE. E-mail: [email protected]. Docente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco e Tutora do Programa de Educação Tutorial de Medicina Veterinária – PET VET. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n. Dois Irmãos, Recife, PE, CEP – 52171-900.

Introdução

A fitoterapia é uma terapêutica popular milenar, sendo o uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidades tão antigo quanto a espécie humana. Ainda hoje nas regiões mais pobres do país e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, plantas medicinais são comercializadas em feiras livres, mercados populares e encontradas em quintais residenciais [1].

Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada no. 48/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –ANVISA [2], fitoterápicos são medicamentos preparados exclusivamente com plantas ou partes de plantas medicinais (raízes, cascas, folhas, flores, frutos ou sementes), que possuem propriedades reconhecidas de cura, prevenção, diagnóstico ou tratamento sintomático de doenças, validadas em estudos etnofarmacológicos, documentações tecnocientíficas ou ensaios clínicos de fase 3.

Com o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na Conferência de Alma Ata em 1978, o aproveitamento das plantas medicinais foi ressaltado como parte do Programa Saúde Para Todos no Ano 2000 recomendando-se, inclusive a realização de mais estudos e a propagação do uso das plantas medicinais regionais como uma maneira de diminuir custos dos programas de saúde pública [3].

O interesse acadêmico a respeito do conhecimento que comunidades e grupos étnicos detêm sobre plantas e seus usos têm crescido, após a constatação de que a base empírica desenvolvida por elas ao longo de séculos pode, em muitos casos, ter uma comprovação científica, que habilitaria a extensão destes usos à sociedade industrializada [5]. Além disso, cada vez mais se reconhece que a exploração dos ambientes naturais por povos tradicionais pode nos fornecer subsídios para estratégias de manejo e exploração que

sejam sustentáveis a longo prazo. Atualmente, vários autores têm proposto formas de se avaliar a interação destas populações com os recursos naturais de que dispõem [6].

Algumas características desejáveis das plantas medicinais são sua eficácia, baixo risco de uso, assim como reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Entretanto, devem ser levados em conta alguns pontos para formulação dos fitoterápicos, necessitando do trabalho multidisciplinar, para que a espécie vegetal seja selecionada corretamente, o cultivo seja adequado, a avaliação dos teores dos princípios ativos seja feita e para que a manipulação e a aplicação na clínica médica ocorram [7,8].

O aproveitamento adequado dos princípios ativos de uma planta exige o preparo correto, ou seja, para cada parte a ser usada, grupo de princípio ativo a ser extraído ou doença a ser tratada, existe forma de preparo e uso mais adequados. Os efeitos colaterais são poucos na utilização dos fitoterápicos, desde que utilizados na dosagem correta. A maioria dos efeitos colaterais conhecidos, registrados para plantas medicinais, são extrínsecos à preparação e estão relacionados a diversos problemas de processamento, tais como identificação incorreta das plantas, necessidade de padronização, prática deficiente de processamento, contaminação, substituição e adulteração de plantas, preparação e/ou dosagem incorretas [8,9].

Dentro desta temática a formação e responsabilidade de modificação e construção de novos ambientes relacionados à fitoterapia, a realização de cursos como este procura contribuir com a reflexão referente ao cultivo e secagem adequados, a avaliação dos teores dos princípios ativos para que a manipulação e a aplicação na clínica médica ocorram adequadamente e de forma multidisciplinar.

Com o intuito de difundir a utilização das plantas medicinais, bem como os métodos de secagem, preparo e manipulação destas de forma multidisciplinar objetivou-se descrever a realização da Oficina de Secagem, Manipulação e reparo de Plantas Medicinais, promovida

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pelo Programa de Educação Tutorial de Medicina Veterinária e o Departamento de Medicina Veterinária.

Material e métodos

A Oficina de Secagem, Preparo e Manipulação de Plantas Medicinais foi promovida pelo Programa de Educação Tutorial de Medicina Veterinária – PET VET e o Departamento de Medicina Veterinária -DMV, foi destinada aos discentes, docentes e técnicos administrativos da UFRPE e demais instituições de ensino, profissionais da área e demais interessados, com carga horária de oito horas, realizada no Laboratório de Biofármacos e na horta de plantas medicinais situados no Departamento de Medicina Veterinária, com inscrições gratuitas.

A oficina foi composta por aulas teóricas e práticasministradas por alunos bolsistas do PET VET e por um Técnico em Agropecuária. A exposição teórica da oficina foi realizada no Laboratório de Biofármacos, realizando-se questionamentos sobre o que seria fitoterapia, quais os métodos de preparo dos fitoterápicos e quais as plantas medicinais conhecidas pelo grupo, bem como suas utilizações. Assim, com a participação do grupo foram elencados conceitos sobre fitoterapia e métodos de secagem e preparação conhecidos, foram utilizadas tarjetas, cartazes, fotografias impressas de plantas medicinais e exemplares de cartilhas e folders que abordavam o tema para dar embasamento ao conteúdo abordado.

A prática foi dividida em dois momentos, primeiramente na horta de plantas medicinais onde realizou-se o reconhecimento das plantas medicinais existentes, tais como capim-santo (Cymbopogon citratus Staupf), hortelã (Mentha sylvestris), boldo-da-terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus), aroeira (Schinus molle L), babosa (Aloe vera), alecrim(Rosmarinus officinalis) [10] entre outras, bem como é realizada a coleta das partes da planta que são utilizadas, raízes, entrecascas, caules, flores, folhas e sementes. No Laboratório de Biofármacos foramdemonstrados os métodos utilizados para realizar a secagem das amostras coletadas, a secagem natural que é um processo lento, que deve ser conduzido à sombra, em local ventilado, protegido de poeira e do ataque de insetos e outros animais e a secagem artificial que tem a umidade e temperatura pré-estabelecidas como é o caso das estufas ou os fornos elétrico, a gás e microondas. Além dos processos de preparação de fitoterápicos, como chás preparados por infusão, cocção e maceração, emplasto, cataplasma, tinturas e sabonetes.

Resultados e Discussão

A oficina contou com a participação de 11 estudantes de graduação dos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas e Engenharia Agronômica da Universidade Federal Rural de

Pernambuco, Universidade Estadual de Pernambuco, Faculdade Maurício de Nassau e da UFRPE, e um professor da Faculdade do Vale do Ipojuca.

Ao final da realização da oficina foi feita uma avaliação do evento por meio de uma conversa em grupo, onde foi pedido aos participantes que relatassem suas expectativas ao efetuarem a inscrição com o que foi abordado no decorrer da atividade. Foram apresentados que, conhecer plantas medicinais e saber suas utilizações, aprender como manipular e preparar para o uso das plantas medicinais eram as principais expectativas quanto à oficina. De acordo com o apresentado pode-se perceber que as expectativas dos participantes quanto à oficina foram atendidas, uma vez que o conteúdo abordado na realização do evento atendeu ao esperado pelo público. Além de ter sido requisitado a realização da mesma atividade na Faculdade do Vale do Ipojuca localizada no Município de Caruaru, o que reforçou o resultado positivo da atividade.

Diante das informações expostas, acreditamos que a realização da Oficina de Secagem, Preparo e Manipulação de Plantas Medicinais permitiu que houvesse uma melhora na formação profissional dos participantes. Desta forma, a realização da oficina, além de ter contribuído para formação de profissionais e acadêmica dos envolvidos permitiu a propagação do uso das plantas medicinais regionais.

A difusão da utilização de plantas medicinais pode se constituir numa alternativa terapêutica muito útil devido a sua eficácia aliada a um baixo custo operacional, a relativa facilidade para aquisição das plantas e a compatibilidade cultural do com a população atendida [4].

Agradecimentos

Agradecemos ao Programa de Educação Tutorial de Medicina Veterinária PET VET e ao Departamento de Medicina Veterinária UFRPE pela contribuição no desenvolvimento desta atividade que foi de grande contribuição para a formação profissional dos envolvidos

Referências[1] MACIEL, M.A.M., PINTO, A.C., VEIGA JR., V.F. 2002. Plantas

medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Quím. Nova. vol.25 n.3

[2] BRASIL 2004. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n˚ 48 de 16 de março de 2004. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial, Brasília, 18 março.

[3] YAMADA CSB 1998. Fitoterapia sua história e importância.Racine 50-51.

[4] SILVA, M. I. G., GONDIM, A. P. S., NUNES, I. F. S., SOUSA, F. C. 2006. Utilização de fitoterápicos nas unidades básicas de atenção à saúde da família no município de Maracanaú (CE). Revista Brasileira de Farmacognosia. 16(4): 455-462.

[5] SOUZA, C.D., FELFILI, J.M.2006. Uso de plantas medicinais naregião de Alto Paraíso de Goiás, GO, Brasil. Acta bot. bras. 20(1): 135-142.

[6] AMOROZO, M.CM.2002. Uso e Diversidade de Plantas Medicinais em Santo Antonio do Leverger, Mt, Brasil. Acta bot. bras. 16(2): 189-203.

[7] Matos, F.J 1994. Farmácias vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas comunidades. 2ed. Fortaleza: EUFC.

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[8] Pereira, R.C., Oliveira, M.T.R.. Lemos, G.C.S., 2004. Plantas utilizadas como medicinais no município de Campos de Goytacazes - RJ. Revista Brasileira de Farmacognosia v. 14, supl. 01, p. 37-40.

[9] VEIGA JR., V.F., PINTO, A.C., MACIEL, M.A.M. 2005. Plantas medicinais: cura segura? Quím. Nova vol.28 n.3.

[10] LAMEIRA, O.A. e PINTO, J.E.B.P.2008. Plantas Medicinais:do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Pará:Embrapa Amazônia Ocidental.264p.