sebastião teste-gramática

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Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena TESTE DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS Ano Letivo 2012/2013 A PREENCHER PELO ESTUDANTE Nome completo _______________________________________________________________ BI/CC nº Emitido em ( localidade) Assinatura do Estudante Teste de PORTUGUÊS Ano de Escolaridade 11º Turma ____ Nº_____ 1º/2º/3º CEB/ CEF/ES/ EP Duração do Teste 90 mn Número de Páginas Utilizadas A PREENCHER PELO PROFESSOR CLASSIFICADOR Classificação em percentagem Correspondente ao nível Menção Qualitativa de Assinatura do professor classificador Observações: Data ___/___/____ Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado. Escreva de forma legível a identificação das actividades e dos itens, bem como as respectivas respostas. As respostas ilegíveis ou que não possam ser identificadas são classificadas com zero pontos. Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar. As alíneas selecionadas deverão ser colocadas no quadro no final do teste. ------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------- “Os reis escandalosos: D. Sebastião, o abusado” Reinado: 1557-1578 1 5 10 O Rei D. Sebastião pode ter sido vítima de pedofilia quando tinha 9 anos. Esta tese é sustentada por Harold Johnson, historiador da Universidade da Virgínia e autor da investigação “Um pedófilo no palácio: ou o abuso sexual de El- Rei D. Sebastião de Portugal”, publicada no livro Dois Estudos Polémicos. Neto do Rei D. João III, D. Sebastião cresceu sem pais: a mãe teve de o deixar aos 3 meses para ir para Castela, a mando do irmão, Filipe II; o pai morreu 18 dias antes de ele

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25 perguntas de gramática de escolha múltipla- corrigida.

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Page 1: Sebastião teste-gramática

Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena

TESTE DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS Ano Letivo 2012/2013

A PREENCHER PELO ESTUDANTE

Nome completo _______________________________________________________________BI/CC nº Emitido em ( localidade) Assinatura do Estudante Teste de PORTUGUÊS Ano de Escolaridade 11º Turma ____ Nº_____ 1º/2º/3º CEB/ CEF/ES/ EPDuração do Teste 90 mn Número de Páginas Utilizadas A PREENCHER PELO PROFESSOR CLASSIFICADORClassificação em percentagemCorrespondente ao nível Menção Qualitativa de Assinatura do professor classificadorObservações: Data ___/___/____

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado.Escreva de forma legível a identificação das actividades e dos itens, bem como as respectivas respostas. As respostas ilegíveis ou que não possam ser identificadas são classificadas com zero pontos.Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.As alíneas selecionadas deverão ser colocadas no quadro no final do teste.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Os reis escandalosos: D. Sebastião, o abusado”Reinado: 1557-1578

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O Rei D. Sebastião pode ter sido vítima de pedofilia quando tinha 9 anos. Esta tese é sustentada por Harold Johnson, historiador da Universidade da Virgínia e autor da investigação “Um pedófilo no palácio: ou o abuso sexual de El-Rei D. Sebastião de Portugal”, publicada no livro Dois Estudos Polémicos. Neto do Rei D. João III, D. Sebastião cresceu sem pais: a mãe teve de o deixar aos 3 meses para ir para Castela, a mando do irmão, Filipe II; o pai morreu 18 dias antes de ele nascer. O tio-avô, cardeal D. Henrique, inquisidor-geral do reino, escolheu para tutor do futuro Rei o padre jesuíta Luís Gonçalves da Câmara, descrito pelos cronistas como “gago”, “feio” e “cego de um olho”. 

D. Sebastião contraiu gonorreia antes dos 10 anos, altura em que passou a expelir regularmente fluidos seminais (poderiam ser confundidos com as ejaculações noturnas, mas era demasiado novo). O facto de se tratar de uma doença sexualmente transmissível leva o historiador Harold Johnson a apontar vários indícios de que o Monarca sofreu abusos sexuais do sacerdote.

A cegueira, de que Luís Gonçalves da Câmara padecia, é uma das consequências possíveis da gonorreia. Um aio do Rei avisou, por carta, a avó de D. Sebastião (a Rainha D. Catarina de Áustria) de que o padre jesuíta já conhecia a “natureza” do rapaz e de que rapidamente passaria a controlar a sua mente, uma escolha de palavras que deixa subentendido que já teria abusado do Rei. Em 1566, a Rainha Catarina afastou o jesuíta da corte, o que é mais um indício de que suspeitava da relação do padre com o neto. 

Esta tese tem sido praticamente ignorada pelos biógrafos de D. Sebastião em Portugal, o que o investigador americano justifica com a repressão salazarista e também por ser politicamente incorreta. 

Durante a juventude, D. Sebastião evitou sempre contactos com mulheres e fugiu a qualquer ideia de casamento. Mas manteve vários encontros com homens, relatam os cronistas da época,

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citados por Fernando Bruquetas de Castro, no livro Reis que Amaram como Rainhas. À noite, ia procurar parceiros numa mata em Sintra ou junto ao Tejo na margem sul, para onde se deslocava de barco com o seu pajem. E foi surpreendido uma vez por populares num bosque em Almeirim, abraçado a um escravo negro que tinha fugido do seu patrão – para se justificar, o Rei contou-lhes que pensava tratar-se de um javali e só descobriu que era uma pessoa quando estavam a “lutar”.

In Revista Sábado

1. A referência à profissão de Harold Johnson tem por finalidadea) indicar a nacionalidade do historiador.b) realçar que o estudo não é português.c) dar credibilidade ao estudo efetuado sobre D. Sebastião.d) acrescentar informação sobre o autor.

2. O uso das aspas na linha 11 serve para a) transcrever o título de uma obra.b) transcrever nos termos exatos palavras proferidas por outra(s) pessoa(s).c) citar o título de um artigo.d) incluir no discurso empréstimos de outras línguas.

3. Os “fluidos seminais” (l. 13) surgem comoa) causa da cegueira do Padre Jesuíta.b) a única manifestação da gonorreia.c) efeito secundário de medicação mal administrada.d) consequência de uma doença sexualmente transmissível.

4. Segundo o texto, a cegueiraa) é inevitável do caso de se contrair gonorreia.b) é consequência da gonorreia.c) é indissociável da gonorreia.d) é compatível com a gonorreia.

5. Na linha 19, a palavra “natureza” é usada com a intenção dea) insinuar a homossexualidade do futuro Rei.b) introduzir uma ironia no texto.c) informar o leitor sobre o ambiente da época.d) acrescentar informação sobre a importância do mundo natural para o Rei.

6. Na linha 32, as aspas são usadas paraa) incluir no texto uma metáfora.b) usar a palavra exata proferida pelo Rei.c) acrescentar uma informação nova.d) salientar o facto de o Rei ter sido apanhado em flagrante.

7. O complexo verbal presente na linha 1, “pode ter sido”, tem valor modal dea) necessidade.b) possibilidade.c) obrigação.d) proibição.

8. Atenta na frase “Esta tese é sustentada por Harold Johnson, historiador da Universidade da Virgínia e autor da investigação “Um pedófilo no palácio (…)” (ll. 2-4). Assinala a única alínea verdadeira.a) O sujeito da frase é nulo subentendido.b) Na frase temos um modificador restritivo.c) A frase está na voz passiva.d) O valor aspetual do verbo é perfectivo.

9. O constituinte “Neto do Rei D. João III” (l. 6) desempenha a função sintática de

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a) modificador do grupo verbal.b) modificador de frase.c) modificador restritivo.d) modificador apositivo.

10.No excerto “a mãe teve de o deixar aos 3 meses” (ll. 6-7), o verbo possui valor modala) deôntico.b) expressivo.c) epistémico.d) apreciativo.

11.Qual é a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada em “altura em que passou a expelir regularmente fluidos seminais” (ll. 12-13)?a) Complemento direto.b) Sujeito.c) Complemento indireto.d) Complemento oblíquo.

12.A conjunção “mas” (l. 14) introduz uma oração a) subordinada completiva.b) coordenada copulativa.c) coordenada adversativa.d) Subordinada adjetiva relativa restritiva.

13.As palavras “Monarca” (l. 16) e “rapaz” (l. 19) permitem estabelecer a coesão textual pora) repetição. b) pronominalização.c) substituição. d) definitivação.

14.A palavra “padre” (l. 19) tem como antecedente a) Filipe II.b) Luís Gonçalves da Câmara.c) D. Henrique.d) D. João III.

15.Na frase “A cegueira, (…) , é uma das consequências possíveis da gonorreia.” (ll. 17-18), o constituinte sublinhado desempenha a função sintática dea) complemento indireto.b) predicativo do complemento direto.c) complemento direto.d) predicativo do sujeito.

16.O adjetivo “americano” (l. 24) éa) relacional.b) qualificativo.c) numeral.d) conectivo.

17.A expressão “cronistas da época” (l. 27) desempenha a função sintática dea) complemento direto.b) complemento oblíquo.c) sujeito.d) complemento agente da passiva.

18. “À noite”, (l. 28) desempenha a função sintática de modificador do grupo verbal com valora) locativo.

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b) temporal.c) modal.d) espacial.

19. “À noite, ia procurar parceiros numa mata em Sintra ou junto ao Tejo na margem sul, para onde se deslocava de barco com o seu pajem.” (ll. 28-29). Nesta frase existem quantas preposições?a) 4 contraídas e 4 simples.b) 2 contraídas e 5 simples.c) 2 contraídas, 3 simples e 2 locuções prepositivas.d) 2 contraídas, 2 simples e 2 locuções prepositivas.

20.O constituinte sublinhado em “E foi surpreendido uma vez por populares num bosque em Almeirim” (l. 30) desempenha a função sintática dea) complemento direto.b) complemento indireto.c) complemento oblíquo.d) complemento agente da passiva.

21.Na linha 31 deparamo-nos com uma oração subordinadaa) temporal.b) adjetiva.c) concessiva.d) condicional.

22.Na expressão “o Rei contou-lhes que pensava tratar-se de um javali “ (ll. 31-32), “que” trata-se de a) uma conjunção subordinativa causal.b) uma conjunção completiva.c) um determinante relativo.d) um pronome relativo.

23.A palavra “só” (l. 32) é um advérbioa) de grau e quantidade.b) de frase.c) de inclusão e exclusão.d) de predicado.

24.O verbo “tratar-se”, presente na linha 32, quanto à subclasse é um verboa) intransitivo.b) transitivo direto.c) copulativo.d) transitivo indireto.

25.O verbo “tratar-se” (l. 32) seleciona uma) complemento oblíquo.b) complemento direto.c) complemento indireto.d) complemento agente da passiva.

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 9- 10-11- 12- 13- 14- 15- 16- 17- 18- 19- 20-21- 22- 23- 24- 25-

BOM TRABALHO!!! A Professora: Lucinda Cunha

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Proposta de correção

1- c 2- b 3- d 4- d 5-a 6-b 7-b 8-c 9-d 10-a11- a 12- c 13- c 14- b 15- d 16-a 17-c 18-b 19-a 20-d21- b 22-b 23- c 24- d 25- a