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Sade Mental e interlocuo com a Ateno BsicaEmanuelly Paulino Soares [email protected] 96009810

Breve Histrico:Assistncia Psiquitrica Modelos de Ateno Perodo At os anos 70 Anos 70 80 Anos 80 90Especializados Racionalidade Regionalizao Hierarquizao Intensidade Porta de Entrada Rede de servios regionalizados Referncia/contra-referncia -

PressupostosPreventivismo Especializao Especializao Setorizao

ServioSimplificado Hospcios Hospcios ou AMB

Anos 90Responsveis regionais

Territrio Diversificao Complexidade nico/integral Rede social

Tendncia no ano 2000

Inverso modelo Cidade saudvel

PSF/PACS Sem servio

Breve Histrico:Psiquiatria preciso isolar para conhecer e conhecer para intervir Jonh TenonAntipsiquiatria Incapacidade da Psiquiatria, enquanto campo do conhecimento, de dar conta isoladamente, da questo da loucura. Inadequao do hospital psiquitrico enquanto dispositivo da interveno tcnica. Direito dos portadores de sofrimento mental.- Onde entra a questo da integralidade?

Natureza ideolgica e tcnica.

Qualidade de um programa ou projeto de sade mental:Geografia local; fluxo virio; barreiras fsicas ououtras ACESSIBILIDADE Turnos de funcionamento servio nico ou integrado Menu de programas assistncia; reinsero; lazer; hospitalidade;

trabalho

Sade Mental e Ateno Bsica: o vnculo e o dilogo necessriosIntegralidade = estratgia de reorganizao da assistncia que torna indissociveis a intersetorialidade e a diversificao. um olhar integral para o problema- Ao se organizar um programa de sade pblica, h que

se priorizar recursos, na lgica, de que quem mais precisa quem deve receber primeiro. Psicose Dependncia Qumica Grave dependncia institucional Deficincia mental

Estatsticas no Brasil:3% da populao brasileira, ou seja, 5 milhes de pessoas, necessita de cuidados contnuos (transtornos mentais persistentes e severos) 2. 9% da populao brasileira, ou seja, 20 milhes de pessoas, precisam de atendimento eventual (transtornos menos graves) 3. 6 a 8 % da populao brasileira, necessita de atendimento regular referente a transtornos do uso prejudicial de lcool e outras drogas 4. 56% das ESF referiram realizar alguma ao em sade mental1.

Princpios fundamentais da articulao SM/AB1.2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Noo de territrio; Organizao da ateno sade mental em rede; Intersetorialidade; Reabilitao psicossocial; Multiprofissionalidade/interdisciplinaridade; Desinstitucionalizao; Promoo da cidadania dos usurios; Construo da autonomia possvel de usurios e familiares.

O que apoio matricial?Constitui um arranjo organizacional que visa outorgar suporte tcnico em reas especficas s equipes responsveis pelo desenvolvimento de aes bsicas de sade para a populao.- Ampliao da clnica

NASF- Gesto do cuidado

Aes que devem ser compartilhadas:- Desenvolver

aes conjuntas, priorizando: casos de transtornos mentais severos e persistentes, uso abusivo de lcool e outras drogas, pacientes egressos de internaes psiquitricas, pacientes atendidos no CAPS, tentativas de suicdio, vtimas de violncia domstica intradomiciliar; - Discutir casos identificados pelas equipes de ateno bsica que necessitem de uma ampliao da clnica em relao s questes subjetivas; - Criar estratgias comuns para abordagem de problemas vinculados violncia, abuso de lcool e outras drogas, estratgias de reduo de danos, etc. nos grupos de risco e nas populaes em geral; - Evitar prticas que levem psiquiatrizao e medicalizao de situaes individuais e sociais, comuns vida cotidiana;

Aes que devem ser compartilhadas:- Desenvolver

aes de mobilizao de recursos comunitrios, buscando construir espaos de reabilitao psicossocial na comunidade, como oficinas comunitrias, destacando a relevncia da articulao intersetorial (conselhos tutelares, associaes de bairro, grupos de autoajuda, etc); - Priorizar abordagens coletivas e de grupos como estratgias para ateno em sade mental que podem ser desenvolvidas nas unidades de sade, bem como na comunidade. Ex.: Terapia Comunitria; - Adotar a estratgia de reduo de danos nos grupos de maior vulnerabilidade, no manejo das situaes envolvendo consumo de lcool e outras drogas. Avaliar a possibilidade de integrao dos agentes redutores de dano a essa equipe

O que fazer??? Considerar que o SUJEITO um s Considerar o pertencimento fsico e subjetivo ao

territrio Escutar a histria Estabelecer vnculos Acolhimento Incentivar o Controle social Busca ativas/ Visitas Domiciliares/ Grupos Trabalhar com as famlias Intervenes familiares e comunitrias

Possibilidades:-

Ampliao da equipe o NASF Matriciamento Formao profissional Gerao de Renda Terapia Comunitria Clnica ampliada Arte e Cultura em Sade Mental Estratgia de Reduo de Danos Linha de Cuidado em Sade Mental Sistema informao (indicadores em sade mental)

Rede de Sade Mental no Estado

Cobertura de Servios em Sade Mental no Estado54 CAPS implantados sendo 31 CAPS I, 09 CAPS II, 02 CAPS III, 07 CAPS i e 05 CAPS ad/ 16 novos CAPS em fase de implantao; 02 ambulatrios especializados em Sade Mental no Estado sendo um em Joo Pessoa e outro em Campina Grande; 73 usurios internos em Hospitais Psiquitricos em regime de longa permanncia; 16 Residncias Teraputicas implantadas, sendo beneficiados com PVC, 74 usurios oriundos de Hospitais Psiquitricos; Esto em fase de implantao 10 Servios de Residncias Teraputicas no Estado. HOSPITAL GERAL Leitos Psiquitricos+Leitos de desintoxicao de lcool e drogas 24 leitos HOSPITAL PSIQUITRICO - 966 sendo 855 cadastrados no SUS. LEITOS CAPS III - 10Sousa, 06 Campina Grande, 06 Joo Pessoa. Total: 22 Leitos. LEITOS DE URGNCIA 08 Joo Pessoa + 13 Campina

Cobertura de Servios na Ateno Bsica do Estado

1.260 Equipes de PSF Cobertura de 89,5%

Obrigada!!! muito mais difcil ocupar-se da sade do que

da doena. Winnicott