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SÃO PAULO - XX DEZEMBRO DE 2018 - EDIÇÃO 244

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Page 1: SÃO PAULO - XX DEZEMBRO DE 2018 - EDIÇÃO 244 DA PENHA... · 06/dez Terço dos Homens às 19h00, na Basílica. 08/dez Ordenação Diaconal dos se-minaristas Tiago, Manoel Francisco

SÃO PAULO - XX DEZEMBRO DE 2018 - EDIÇÃO 244

Page 2: SÃO PAULO - XX DEZEMBRO DE 2018 - EDIÇÃO 244 DA PENHA... · 06/dez Terço dos Homens às 19h00, na Basílica. 08/dez Ordenação Diaconal dos se-minaristas Tiago, Manoel Francisco

O SANTUÁRIO DA PENHADEZEMBRO DE 20182

O povo que estava nas trevas viu uma grande luz, para os habitantes da região sombria da morte uma luz surgiu”( Mt,4,16).

Queridos irmãos e irmãs, a paz de Cristo!

Entramos no mês de Dezembro e com ele iniciamos o TEMPO DO AD-VENTO em preparação para o NATAL DO SENHOR. Durante este mês temos duas solenidades marianas: dia 08, a Imaculada Conceição, e dia 12, Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina. De fato, o tempo do Advento/Natal é o mais mariano do ano litúrgico. Sendo Cristo o centro do Ano Litúrgico, Maria, entretanto, ocupa um lugar especial neste pe-ríodo em que celebramos a expec-tativa do Messias, a Encarnação de Jesus e a expectativa de sua vinda gloriosa, a plenitude do Reino. Maria é símbolo da Igreja, mulher de fé e de total entrega à vontade de Deus, discípula de seu Filho e intercesso-ra nossa, exemplo de santidade e perseverança. Que ela nos ajude a sermos firmes e fiéis. O Advento, que

EDITORIAL / IGREJA

quer dizer “vinda”, prepara-nos para o Natal e recorda-nos a primeira vinda de Jesus, o Verbo que se fez carne, e recorda-nos que Ele virá novamente para julgar os vivos e os mortos. Entre a primeira e a segunda vinda de Jesus há uma vinda intermediária, se assim podemos chamar. Trata-se da vinda de Jesus ao nosso coração, à nossa vida. Ele se manifesta a nós e espera que O acolhamos na fé. Abramos as portas de nosso coração a Ele, que vem para salvar! Sem esta acolhida ao Senhor não poderemos celebrar sua primeira vinda e nem estar preparados para a segunda. Deixe-se amar por Ele e deixe que Ele entre em sua vida!

Gostaria de destacar, neste período, a CELEBRAÇÃO DE NATAL. O Mistério da Encarnação toca a todos nós e acontece para nossa salvação. Desde as primeiras comunidades insistia-se na importância e necessidade de con-fessar Jesus “vindo na carne”! Basta ler o capítulo 04 da Primeira carta de São João para vermos. A encarnação de Jesus mostra o amor sem medida de Deus por nós! Mostra o interesse d’Ele com nossa vida concreta, com

Mensagem do pároco – dezembro de 2018a salvação do ser humano como um todo, em todos os seus aspectos e sua realidade. O próprio texto citado da 1ª Jo, depois de insistir na proclamação da fé na encarnação concreta de Jesus, conclui que o amor ao próximo é o sinal de que cremos em Deus, ou seja, a fé não pode ser “desencarnada”, mas deve se expressar em gestos concretos pela vida do irmão. Paulo vai nos dizer que a fé opera pelo amor (cf. Gl 5,6) e Tiago dirá que a fé sem obras é morta em si mesma (cf. Tg 2,26). Que concluímos disto tudo? Quem crê em Cristo vindo na carne, crê também na necessidade de amar os irmãos “na carne”, isto é, concretamente, como nos diz S. João: “Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verda-de!” (1Jo 3, 18). Portanto, celebremos o Natal do Senhor neste espírito! Será um Natal muito mais rico e feliz!

Como preparação para o Natal e também para o novo ano que se aproxima, aproveitemos este final de ano para fazermos um balanço de nossa vida cristã. É importante, de vez em quando, pararmos para refletir e examinar como está sendo nosso dis-cipulado, como temos seguido Jesus. Sugiro, meu irmão, minha irmã, que você reflita, em clima de oração, sobre estes pontos:

Espiritualidade, vida de oração.Contato com a Palavra: leitura,

meditação.Gestos concretos assumidos na co-

munidade e no dia-a-dia, ao longo do ano, como expressão de sua fé e do compromisso com a missão.

Participação na comunidade cristã junto aos irmãos que fazem parte da mesma família de Deus, do mesmo Povo que ele escolheu.

Celebração e vivência dos sacra-mentos: a Eucaristia, especialmente a dominical, e o sacramento da Reconciliação.

Testemunho no mundo em que vive.

Vida familiar e vida profissional vividas com os critérios do Evange-lho.

Outros pontos você mesmo pode acrescentar...

Procure olhar com sinceridade para sua vida e o seu seguimento de Jesus, como discípulo missionário que você é pelo Batismo e Crisma, e depois procure melhorar naquilo que for necessário e também elaborar um propósito para o ano que virá.

Aproveito para desejar um santo e feliz Natal do Senhor para você e toda a sua família! Saúde e paz! E um novo ano repleto de graças! Deus os(as) abençoe.

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVAPároco da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

AGENDA PAROQUIAL de DEZEMBRO E JANEIRO

01/dez Encerramento da Catequese 09h30, no Salão da Catequese da Ba-sílica.06/dez Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.08/dez Ordenação Diaconal dos se-minaristas Tiago, Manoel Francisco e Hilton às 09h30, na Basílica.08/dez Missas em louvor à Nossa Senhora da Penha às 07h30; 15h00 e 19h00, na Basílica.09/dez Reunião de todas as pastorais – Planejamento 2019 às 16h00, no Salão Paroquial da Basílica.13/dez Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.13/dez Encerramento da Novena de Natal às 19h30, na Comunidade Nossa Sra. de Fátima.14/dez Confraternização das Equipes do SASP às 14h00.15/dez Formação para Catequistas das 15h00 às 17h00, no Salão Paroquial da Basílica.15/dez Palestra para pais e padrinhos

do Batismo às 18h00, no salão da Catequese.16/dez Coleta da Campanha para Evangelização.16/dez Celebração de Batismo às 09h00, na Basílica.20/dez Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.20/dez Encerramento da Novena de Natal às 19h30, no Salão Paroquial da Basílica.24/dez Missa de Natal às 20h00, na Basílica.25/dez Missa do dia de Natal às 08h00; 10h30 e 19h00, na Basílica.27/dez Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.31/dez Missa da Véspera de Ano Novo 20h00, na Basílica.01/jan/2019 Missa de Ano Novo às 09h00, na Basílica.03/jan/2019 Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.09/fev/2019 Reinício da Cateque-se para o ano letivo de 2018/2019.

FESTA DA CELEBRAÇÃO DOS 35 ANOS DA COMUNIDADE DE FÁTIMA

EDITORIAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA DEZEMBRO DE 2018 3PUBLICIDADES

“O TEMPO DE DEUS NÃO É O NOSSO E NOSSA MEDIDA NÃO É A DELE, POR ISSO, O CAMINHO DO CRISTÃO É O DA VIGILÂNCIA”

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O SANTUÁRIO DA PENHADEZEMBRO DE 20184FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ROBERTO ALVES DE OLIVEIRA | Equipe de Comunicação

NOME PASTORAL DIAMaria Jorge de Souza Congregação Mariana 09/dezMercedes Carnevalle Dizimista 10/dezClaudio Pichitell Dizimista 15/dezGiselda Bispo dos Santos Dizimista 15/dezMaria Isolina Duarte Assinante 15/dezMaria de Lourdes S. Gomes Dizimista 15/dezTerezinha Maria de Medeiros Dizimista 16/dezDenise M. de Andrade Dizimista 18/dezSoleimar Maria Rossi SASP 19/dezIara Ramos de Franci Dizimista 20/dezMaria do Céu S. Gonçalves Dizimista 20/dezFernando B. B. da Silva Dizimista 21/dezManoel da Mota Dizimista 21/dezVictória Casadei Andrecioli Assinante 22/dezAna Maria de Almeida Dizimista 23/dezAndrelina da Costa Dizimista 24/dezHermínia Cândida Tavares Dizimista 25/dezLeonor Manfré Dizimista 26/dezDayse Rabelo Dizimista 27/dezFábio Henrique Quadrado Dizimista 27/dezMaria Salete de Araújo SASP 27/dezAnna Eliza Conte de Oliveira Dizimista 28/dezMichelle Roberta Gentil Dizimista 29/dezVandiro de Souza Lima Dizimista 29/dezLarissa Gracielli D. Campos Pastoral da Catequese 31/dezRosangela C. de Oliveira Dizimista 01/janOleni Gomes de Oliveira Dizimista 03/janAparecida C. Palmitesta Dizimista 04/janGuiomar Martha Zanini Dizimista 04/janJosé Elias Patriani Dizimista 04/janMatheus Lopes Soares Dizimista 05/janJosé Romão dos Reis Dizimista 06/janIdalina Loureiro Simões Funcionária 06/janWilma Moura Garberini Dizimista 07/janAntonio José Pereira Assinante 08/janFlorinda Luiza Perin (Nena) Equipe de Lit. e Coral 08/janOsvaldo Brandão Leite Dizimista 08/jan

PARA VOCÊ LEMBRAR!

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:2ª feira às 15:00 h, no Ossário.4ª feira às 15:00 h (Novena Perpétua) 6ª feira às 15:00 h. (Pelos Enfermos)DOMINGO às 07:30 h, 10:30 h e 19:00 h.MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 07:30 h; 15:00 h e 19:00 h.MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORADE FÁTIMA:Todos os Domingos às 09:00 h.

MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:3ª a 6ª feira às 07:15 h e 17:00 h.Sábado às 07:15 h e 16:00 h.DOMINGO às 9:30 h.MISSAS NA IGREJA DO ROSÁRIO:2ª feira às 11:00 h.CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NA IGREJA DO ROSÁRIO:Todo primeiro domingo do mês às 10:00 hMISSA NA CAPELA DO CLUBE ESP.DA PENHA:2° e 4° Domingo do Mês às 09:00 h.

GRUPO DE ORAÇÃO – MISERICÓRDIA DIVINA:6ª feira 19:30 h na Igreja do Rosário.GRUPO DE ORAÇÃO – RENOVADOS PELO ESPÍRITO:Domingo às 16:30 h na Igreja do Rosário.CATEQUESE: Sábado das 09:00 h às 11:00 h.

TERÇO DOS HOMENS: 5ª feira as 19:00 h, na Capela do Santíssimo da BasílicaBATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de 2ª à 6ª feira das 08:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 17:00 h e Sábado das 08:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 15:30 h na secretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 h

Sábado: das 09:00 h às 11:00 h.BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16:00 h às 17:30 h. - Sábado: das 9:00 às 11:00 e das 14:00 h às 15:00 h.

NOTAS!O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: en-dereço, telefone e horários mais

convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA AS

FAMÍLIAS CARENTES:Trazer como ofertório

nas missas do dia 08 de cada mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

Dízimo do mês de Novembro 2018 - R$ 8.704,00Ganhador(a) da Bíblia sorteada em 08 de Novembro 2018

MIRNA ABBUD T. ALVIM – Nº 009

PASTORAL DO DÍZIMO

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://www.facebook.com/basilicanossasenhoradapenha

• DIRETOR: Pe. Edilson de Souza Silva • EDITOR: Roberto Alves de Oliveira • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - MTb 39.450 • SUPERVISÃO DE TEXTO E DIGITAÇÃO: Soleimar Maria Rossi e Roberto A. de Oliveira • REVISÃO: Eduardo Mazzocatto • RELAÇÕES PÚBLICAS/ COMERCIAIS: Roberto A. de Oliveira e Elvis R. Bertola • ASSINATURAS: José Pinfildi Filho • REPOR-TAGEM e PESQUISAS: Roberto A. de Oliveira • COLABORADORES: Pe. Edilson de Souza Silva, Elvis Roberto Bertola, Soleimar M. Rossi, Roberto A. de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Claudio e Maria Pincinato, Emilia T. Costa Tierno, Paulo Imparato, Marta Ap. L. de Ana, Marilena Alfano Teixeira Lima, Leonardo C. de Almeida e Atílio Monteiro Jr. • ILUSTRAÇÕES e FOTOS: Roberto A. de Oliveira, Memorial Penha de França, Inventy Soluções Criativas, site da Diocese de São Miguel Paulista. • TIRAGEM: 3.000 exemplares • DIAGRAMAÇÃO: José Hildegardo– Fone: (88) 99974-9086 • FOTOLITO e IMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda Fone: (11) 4615-4680.

As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores, isentando este jornal de qualquer responsabilidade sobre as mesmas.

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O SANTUÁRIO DA PENHA DEZEMBRO DE 2018 5PUBLICIDADES

“ESTAR VIGILANTE É SABER COMPREENDER A HISTÓRIA, FATOS E ACONTECIMENTOS PARA VER NELES OS SINAIS DE DEUS”

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O SANTUÁRIO DA PENHADEZEMBRO DE 20186

convida à solidariedade e à luta contra todo tipo de opressão e perseguição dos irmãos. Ter a cabeça voltada para o Alto consiste nisto: nossos ouvidos estejam atentos aos apelos de Deus nos sofredores; nossas bocas cantem, profeticamente, as maravilhas e a justiça divi-nas; nossos olhos vejam, com solicitude fraterna, o mundo que padece. Sejamos, assim, pela intercessão da Mãezinha do Senhor, sempre livres das doen-ças da cabeça, especialmente do mal do pecado, de forma que nosso agir seja expressão daquilo que pensamos e culti-vamos no coração: “Tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo” (Fl 2,5).

LEONARDO CAETANO DE ALMEIDA

Equipe de Comunicação e Associado da Academia

Marial de Aparecida

NOS CAMINHOS DE MARIA Nossa Senhora de Santa Cabeça

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Dezembro chegou! O Ad-vento em preparação ao Natal do Senhor dá um lugar espe-cial a Maria. Celebramos a Imaculada Conceição, Nossa Senhora do Ó, Nossa Senhora da Encarnação, Nossa Senhora da Natividade, Nossa Senhora do Bom Parto, Nossa Senhora de Belém, Nossa Senhora do Leite e uma série de outras in-vocações marianas relacionadas ao Mistério da sua Maternidade divinal. Também celebramos Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira principal da América Latina. Nestas linhas, contudo, queremos nos ater a uma curio-sa devoção popular relacionada a Nossa Senhora oriunda do Vale do Paraíba e que é celebrada no início do mês de dezembro (este ano, no dia 9): NOSSA SENHORA DE SANTA CABEÇA.

Não se trata de Nossa Se-nhora da Cabeça, que é outro título de Nossa Senhora, que remonta ao ano de 1227, na Espanha, e que é celebrado a 12 de agosto. Tratamos aqui, na verdade, de Nossa Senhora de Santa Cabeça, ou seria melhor dizer: Santa Cabeça de Nossa Senhora. Para quem desconhece essa devoção, pode, num primeiro momento, soar estranha essa invocação. Consiste no culto a uma mira-

culosa cabeça de uma imagem de Nossa Senhora, preserva-da até hoje num resplendor sustentado por dois anjos em seu Santuário na cidade paulista de Cachoeira Paulis-ta, pertencente à Diocese de Lorena. A região do Vale do Paraíba é de uma fecundidade devocional impressionante. Haja vista as importantíssimas devoções nacionais oriundas de lá: Nossa Senhora da Con-ceição Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, e Santo Antônio de Sant’Anna Galvão (Frei Galvão), o primeiro santo brasileiro. Em meio às serras da zona rural do município de Cachoeira Paulista foi erigido o Santuário para honrar uma ca-beça de Nossa Senhora a quem recorrem milhares de romeiros durante todo o ano. Eles fa-zem romarias até o pequeno Santuário, onde deixam seus ex-votos, banham-se e bebem da água que jorra da fonte tida como milagrosa que brotou ao lado da igreja e amarram fiti-nhas numa armação junto ao templo, como que confiando suas vidas e intenções à Se-nhora da Santa Cabeça.

A bendita Cabeça da San-tíssima Virgem Maria teria sido encontrada no ano de 1829 durante uma pesca no rio Tie-

tê. Não se sabe como teria ido parar lá, de qual imagem teria feito parte e o seu escultor. Os pescadores ofertaram a imagem a um negociante que passava por ali rumo ao Rio de Janeiro. Este, por sua vez, ao passar pela região de Silveiras – SP, ofereceu a Cabeça como presente a Joana de Oliveira. Essa piedosa senhora mudou-se para o bairro de Jataí, região próxima de onde está o atual Santuário, levando consigo a imagenzinha, que começava a ficar afamada entre os vizinhos devido a seus prodígios. Uma multidão começou a acorrer à casa de Joana para agradecer os benefícios recebidos por in-tercessão da Santa Cabeça de Nossa Senhora.

Com o aumento da fama da imagem, o vigário da região sugeriu que fosse erigida uma capela para veneração pública da Cabeça de Nossa Senhora. A capelinha, ficando pequena para acolher tantos devotos, foi substituída por uma cape-la maior e, finalmente, pela igreja atual, inaugurada em 26 de agosto de 1928. Em 2010, o Bispo de Lorena, Dom Bene-dito Beni dos Santos elevou-a a Santuário.

Por feliz coincidência, a Santa Cabeça de Nossa Senho-ra foi, assim como a imagem

de Aparecida, pescada por humildes pescadores; além de ter sido encontrada no Tietê, rio abençoado que já nos forneceu outras preciosas imagens mila-grosas, como a do Senhor Bom Jesus de Pirapora. Também essa não é essa a primeira devoção popular voltada a uma cabeça de imagem. A própria cabeça original da imagem do Senhor Bom Jesus de Pirapora é vene-rada num Santuário no bairro do Cabuçu, em Guarulhos.

Deus, na sua simplicidade, revela-nos a sua grandeza. Pelas mãos dos pequenos e humildes do seu povo, os pobres, é que nos são reve-lados sinais da misericórdia celestial e da intercessão da sua Mãe bondosa. Na Cabeça de uma imagem fragmentada da Virgem Santíssima, aparen-temente sem mais utilidade e beleza, o Senhor quis deixar um canal de sua graça salví-fica e instruir-nos a ter, como Maria, pensamentos semelhan-tes aos de Jesus. Mais do que livrar seus devotos dos males físicos e psíquicos da cabeça, Nossa Senhora quer sinalizar, por meio da imagem de Santa Cabeça, que nossos raciocí-nio, mente e pensamentos devem se pautar pela lógica do Evangelho libertador, o qual nos

Durante o mês de no-vembro e dezembro, nós, membros dos grupos dos Grupos de Rua da Paróquia e Comunidade, nos reunimos para celebrarmos os encon-tros da Novena Preparatória do Natal – 2018. Estamos no tempo santo do Advento, onde todos os cristãos são chamados pela Igreja para renovar a fé por meio do compromisso em seguir os ensinamentos dados por Je-sus, o Menino de Belém. As famílias respondem a esse apelo e se reúnem também

GRUPOS DE RUApara aumentar a amizade que nutrem umas pelas outras.

A Novena de Natal foi pre-parada pela CNBB no sentido de estimular uma reflexão do Advento realçada pelo tema “reunidos em família prepa-rando a vinda do Senhor”. São nove encontros para um momento de redescoberta da vocação batismal na vida de nossas comunidades por todo o Brasil. Devemos nos sentir encorajados(as) a viver o me-lhor desse tempo de graça, pois no Natal temos a chance de reencontrar o amor de Deus

que se manifesta no Menino de Belém!

“A Novena de Natal em família, em Comunidade, nos ajuda na receptividade da Criança que está por vir. Com ela, somos mais família e nos tornamos mais Comunidade. Abrir o espaço familiar e da comunidade para que Jesus possa nascer retempera e re-vigora nossas relações e nossa filiação divina. Somos sempre mais filhos no Filho”, afirma o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.

A novena de 2018 está em consonância com o Ano Na-cional do Laicato, que quer ser ocasião para aprofundar a

identidade dos cristãos leigos e leigas na Igreja e na socie-dade. “Nessa bela caminhada, confirmamos a nossa certeza de que não é possível ser sal, luz e testemunha sem a viva consciência do Batismo e do que é viver a vida de Batizado”, afirma o bispo de Castanhal do Pará, dom Carlos Verzeletti.

Portanto, as pessoas que desejarem participar da No-vena de Natal e se preparar para a esta festa cristã tão im-portante, procurem os grupos mais próximos da sua residên-cia ou deixem os seus dados de referência na Secretaria da Basílica para os contatarmos e

incluí-los em algum Grupo de Rua existente.

Participem da novena, rezem e venham se confra-ternizar com a Comunidade da Paróquia Nossa Senhora da Penha na Celebração Eucarística que acontecerá no dia 20/12 às 19:30h, para em clima de festa e oração, nos congratularmos e desejarmos uns aos outros, no amor de Deus, um Feliz e Santo Natal, juntamente com nossas famílias.

MARILENA ALFANO TEIXEIRA LIMA

Coordenadora dos Grupos de Rua

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O SANTUÁRIO DA PENHA DEZEMBRO DE 2018 7

“O ADVENTO É O TEMPO DE RENOVAR AS ESPERANÇAS E DE PERMITIR QUE A LUZ DE DEUS ALCANCE PLENAMENTE NOSSA VIDA”

PUBLICIDADES

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O SANTUÁRIO DA PENHADEZEMBRO DE 20188FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

GOTAS DE FORMAÇÃO CRISTÃOs dois Livros de Samuel (Bíblia)

FORMANDO COM A IGREJA O Natal de Jesus

SASP – Serviço Social da Penha

Estes dois livros abrangem um período que vai do nasci-mento de Samuel ao fim do reinado de Davi, ou seja, do ano 1050 ao ano 970. O nome da obra não exprime bem seu conteúdo, pois apenas os pri-meiros quinze capítulos têm Samuel como protagonista; daí em diante a história vai girar em torno de Saul e de Davi. A versão grega dos Setenta e a Vulgata dividem o livro em dois e unem Samuel e Reis sob um único titulo: “Reinos” nos Setenta e “Reis” na Vulgata,

resultando assim num total de quatro livros. Na composição do livro foram utilizados docu-mentos, às vezes justapostos e de diversas tendências, nem sempre bem combinados num relato lógico: há duas narrati-vas da instituição da monar-quia, duas versões da rejeição de Saul e, na seção Saul-Davi, as repetições são várias.

Samuel foi o último juiz de Israel e o primeiro grande profeta que orientou os chefes e o povo de Israel. Em seu tempo, impotente diante da

expansão dos filisteus, Israel vai abandonar o sistema de tribos e adotar a monarquia, para ter um rei “como todas as outras nações” e fortalecer-se numa unidade mais compacta. Mas Israel já tem um rei, Javé; como então, constituir sobre ele um soberano terrestre? A solução será que o rei de Israel seja um vassalo de Javé, um instrumento dócil e totalmente fiel em suas mãos, para a realização de seus planos em benefício do povo.

A primeira experiência, com Saul, depois dos sucessos

iniciais, fracassou, por causa de sua desobediência. Não obstante seus pecados, Davi vai viver o ideal da monarquia em Israel, mostrando-se servo do Senhor e obediente à voz dos profetas. Javé está com ele e lhe dá êxito em todas as suas campanhas militares. Davi toma dos jebuseus a cidade de Jerusalém e faz dela sua capital e a cidade santa pela presença da arca da aliança. Como recompensa de sua fidelidade, recebe pelo profeta Natã a promessa divina de uma dinastia perene. Essa promessa alimentou através das gerações a esperança de um Davi redivivo, salvador do povo, um Messias-rei, es-perança realizada em Jesus,

aclamado como rei e filho de Davi. Os livros de Samuel ensinam que toda autoridade humana está sujeita ao poder supremo de Deus, rei dos reis e senhor dos senhores.

FONTE: Deus Conosco Dia a Dia – novembro/2018 – pág. 03 - Pe. José Raimundo Vidigal, Bíblia de Aparecida – Editora Santuário.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Terço dos Homens

“... e por nós homens e pela nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou, pelo Espírito Santo, no seio da Vir-gem Maria e Se fez homem”.

O Verbo Divino, gerado pelo Pai, antes de todos os séculos, obediente à vontade do Pai, aceita nascer como homem, para nossa salvação, mesmo sabendo que para salvar os homens teria que padecer como nenhum outro homem

jamais padeceu e morrer da morte mais infame e dolorosa, aquela somente aplicada aos mais vis facínoras. E Ele fez isto por amor a todos nós.

Quando do Seu nascimento, a Virgem teve que peregrinar de casa em casa, em Belém, a procura de um lar em que o Menino pudesse vir à luz, não encontrando nada além que uma manjedoura, que parti-lhou com os animais que lá se

encontrava: Jesus já começara a sentir a ingratidão, mesmo antes de nascer.

Mas, naquela época eles rejeitaram Jesus sem O co-nhecer e hoje, que O conhe-cemos, será que todos nós O acolheríamos? - Certamente que não. Atualmente a festa do Menino Deus vem perden-do a sua conotação religiosa. As comemorações do Natal estão centradas na compra

dos presentes, nas viagens, nas ceias. Comemora-se um aniversário, mas o aniver-sariante não é convidado e, na maioria das vezes, sequer lembrado. Uma expressiva maioria de pais, que se dizem cristãos, substituiu no coração de seus filhos o Menino Jesus, pelo papai Noel. Esta figura midiática, símbolo de um consumismo inconsequente, é o grande personagem do Natal. Até mesmo em algumas igrejas e festas religiosas, lá está o velhinho de vermelho a disputar espaço com o Menino Jesus: trocaram-se as Bênçãos Eternas, pela efemeridade das

coisas do mundo.Alguns tendo recebido Je-

sus no seu coração, embora ainda afirmem amá-Lo, aos poucos, O vão expulsando, en-chendo os seus corações com o gozo das coisas terrenas, de tal sorte que, sem espaço para continuar lá habitando, Jesus se vê “obrigado” a deixá-los. Outros, O expulsaram delibe-radamente, pois desejavam levar uma vida de permissi-víssimos, erotismo, ganância, luxuria, vaidades e todos os tipos de prazeres do mundo, incompatíveis com a presença de Cristo. Ainda há aqueles, que mergulhados nas loucuras do mundo moderno, não tiveram tempo sequer para O conhecer.

Aproveitemos do espírito natalino, momento em que uma aura de paz se espalha pela ter-ra, para abrir o nosso coração às coisas santas, para que o Menino Jesus, nele renasça e dele faça a Sua morada perene.

RALPH ROSÁRIO SOLIMEOralphsolimeo@

terra.com.br

Mais um ano chega ao fim. Momento de agradecer a Deus tudo o que vivemos. É mo-mento de nos preparar para a celebração do nascimento de Jesus Cristo, nosso Salvador. Momento de pararmos para fazer algumas interrogações a respeito do que vivemos nesse ano: quantas vezes nos amamos; quantas vezes nos abraçamos?; Quantos sonhos vivemos?; Quantas alegrias tivemos?; Quantas emoções sentimos?; Quantas vezes pedimos?; Quantas vezes doamos?; Quantas crianças tocamos?; Quantas vezes sorrimos?; Quantas vezes

choramos?; Quantos minutos paramos?. E tantas outras perguntas. Reflita sobre essas interrogações e faça um ba-lanço de sua vida nesse ano que finda. E lembre-se: feliz é aquele que, das coisas con-sideradas negativas, consegue tirar alguma coisa de positivo e consegue crescer espiritual-mente. Para o próximo ano, procure fazer felizes os que o cercam, até mesmo com o seu olhar. Pare! Maravilhe-se com o mundo ao menos uma vez por dia. Pare! Veja a beleza da flor, o colorido do sol, a suavidade da manhã, a mensa-gem dos pássaros, e sinta quão

maravilhoso é viver para ver tudo isso. Que o menino Jesus ilumine o nosso Natal com a esperança de dias melhores e momentos especiais em nossa vida. Que Ele ilumine sua famí-lia para que jamais esqueçam que a compreensão é a base de tudo! Que este Natal seja mais que uma festa. Que seja a celebração de um recomeço cheio de paz e amor entre os homens de boa vontade. Coloque Deus em sua vida! Que o brilho do Espírito Santo ilumine você e sua família neste Natal e no próximo ano. A equipe do SASP agradece a todos que se fizeram presentes e se doaram por todo esse ano e pede que nos lembremos

de orar pelos nossos irmãos carentes, que também me-recem ter um Santo Natal.

SOLEIMAR MARIA ROSSI

Equipe do SASP

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O SANTUÁRIO DA PENHA DEZEMBRO DE 2018 9PUBLICIDADES

“A PALAVRA DE DEUS TRAZ DE VOLTA A ESPERANÇA E O ACOLHIMENTO AOS OPRIMIDOS E ESCRAVIZADOS DE ONTEM E DE HOJE”

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O SANTUÁRIO DA PENHADEZEMBRO DE 201810FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

MINISTÉRIO DA PALAVRA e do BATISMOO Ministério do Leitor na Liturgia

“Nós não podemos honrar Jesus na carne se antes não o temos honrado como Verbo”. (S. João Crisóstomo)

Ler os textos bíblicos da Liturgia, nas celebrações, sobretudo a Eucaristia, é um verdadeiro ministério. Ministé-rio é serviço, portanto, o leitor deve ter em mente a dignidade do que faz e para QUEM faz, ou seja, antes de tudo e acima de tudo, o leitor, como toda função litúrgica, exerce um serviço a Deus e aos irmãos.

No entanto, nem sempre isso ocorre nas comunidades cristãs afora. Infelizmente, muitas comunidades ainda têm os ministérios litúrgicos, seja do leitor, sejam outros, de forma amadora. A Igreja insiste na necessidade da pre-paração específica para quem quer se tornar membro de uma equipe litúrgica, por conta da natureza mesma da Liturgia,

que é o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo, enquanto Cabeça da Igreja, juntamente com seus mem-bros, que somos nós (SC 7).

As introduções aos livros litúrgicos oficiais insistem nesse ponto. Assim, é saudável que haja uma equipe de leitores preparados e treinados para essa função. Não basta querer ler na liturgia. É preciso, entre outras coisas, ter uma base para isso. Assim, espera-se do leitor que:

• tenha perfil para lei-tura. Nem sempre a pessoa, ainda que com boa vontade, sabe ler para o público.

• deve ter uma prepa-ração bíblica mínima, para entender o que está lendo. Isso implica ter conhecimentos básicos dos gêneros literários da Bíblia, ter familiaridade com a Sagrada Escritura, e minimamente ter noção da formação e natureza dos livros

que compõem a Bíblia.• o leitor precisa prepa-

rar-se com muita antecedên-cia para a sua função, caso esteja escalado. Ler durante a semana o texto que procla-mará no domingo seguinte. Buscar informações sobre o texto a ser lido: de qual livro? Qual a motivação do autor? A que gênero literário perten-ce? Em que época foi escrito? Todas essas informações en-contram-se nas introduções das boas edições católicas da Bíblia, por exemplo, A Bíblia de Jerusalém ou a Tradução Ecumênica da Bíblia (TEB).

• ler várias vezes o tex-to, familiarizando-se como teor da leitura, para que, na hora da proclamação, o leitor possa transmitir à assembleia a vida do texto lido e não ser uma leitura amorfa e sem vida.

• talvez o mais impor-tante: o leitor deve rezar o

texto a ser lido na litur-gia. Para isso é funda-mental a Leitura Orante da Bíblia, que merece um curso a parte. Na oração é que a pessoa vai ouvir o que Deus tem a lhe dizer no texto e, assim, vai transmiti-lo com mais vivacidade e entusiasmo, dando uma interpretação pes-soal, mas sem afetação na proclamação da Pa-lavra de Deus, pois já a experimentou interiormente com antecedência.

Pelo exposto, fica claro que é recomendável que um leitor ou leitora nunca seja designado (a) na hora da missa ou que, sendo escalado (a), tenha contato com o texto poucos minutos antes do início da celebração.

Termino com uma historie-ta judaica:

“Aconteceu um dia, que o chefe da sinagoga chamou Rabi Aqiba para fazer a leitura pública da Torá (Pentateuco). Mas ele não quis subir. Seus discípulos lhe disseram en-tão: - nosso mestre, não nos ensinastes isso. A Torá não é vida para ti, e longevidade? Ele respondeu: recusei a fazer

a leitura unicamente porque não tinha percorrido o texto duas ou três vezes antes. Pois um homem não tem o direito de proclamar as palavras da Torá diante da comunidade se não as tiver dito para si duas ou três vezes antes.”

Que Maria Santíssima, a Mãe do Verbo Encarnado que vem no Natal que se aproxima, seja nossa inspiração e exem-plo para a vivência autêntica da escuta da Palavra de Deus, como ela o foi. “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra” (Lc 1, 38).

E fique com Deus!

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIORMinistro da Palavra e do

Batismo

Como já é tradição na Diocese de São Miguel Pau-lista, na Solenidade de Cristo Rei aconteceu o 9º encontro dos ministros não ordenados de nossa diocese na Basílica de Nossa Senhora da Penha. O encontro foi preparado e coor-denado pelo Pe. Eduardo Nery Nunes e a equipe diocesana.

A celebração litúrgica en-focou os sacramentos de ini-ciação à vida cristã: Batismo, Confirmação, Eucaristia e celebrou o encerramento do Ano Nacional do Laicato que teve como tema “Cristãos lei-gos e leigas, sujeitos na Igreja

em saída a serviço do Reino” e como lema:” Sal da Terra e Luz do Mundo”( Mt 5,13-14).

O encontro foi presidido pela bispo diocesano, Dom Manuel Parrado Carral. Em sua homilia Dom Manuel realçou o ano do laicato, refletiu sobre as leituras proclamadas e lembrou que todo o ministério é exercido em nome da Igre-ja e tem compromisso com a pastoral de conjunto cujo princípio é a espiritualidade de comunhão e participação.

Afirmou que a Igreja existe para a Missão e todo ministé-rio, toda pastoral existe para

9º ENCONTRO DOS MINISTROS NÃO ORDENADOS

evangelizar. Os ministros não ordenados, precisam de uma espiritualidade missionária que deve animar toda a ação pastoral de nossa Igreja Dioce-sana em seu conjunto.

Finalizou dizendo que es-tamos na casa de nossa Mãe, a Senhora da Penha, e daqui de seu santuário basílica, ela vela por seus filhos e filhas e acompanha com amor de mãe

todos os nossos esforços para anunciar Jesus Cristo em nos-sas comunidades.

FONTE: http://www.dio-cesesaomiguel.org.br/index.

php/noticias-2/2018/1362-9-encontro-dos-ministros-

nao-ordenados.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

PASCOM

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O SANTUÁRIO DA PENHA DEZEMBRO DE 2018 11PUBLICIDADES

“QUEM ESCUTA A PALAVRA COMPROMETE-SE COM A VERDADE DE CRISTO: É CHAMADO A SER DOADOR DE VIDA E DE ESPERANÇA”

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O SANTUÁRIO DA PENHADEZEMBRO DE 201812FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

PASTORAL DA CATEQUESE

CAMPANHA PARA EVANGELIZAÇÃO

Caros leitores, é Natal... Momento doce e cheio de sig-nificado para toda vida cristã. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz. Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser ple-namente felizes. Para finalizar, transcrevo abaixo um texto de Carlos Drummond de Andrade extraído do livro “Cadeira de Balanço”, Livraria José Olym-pio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52. Espero que gostem! Um excelente Natal e um maravilhoso Ano Novo a todos. Beijos carinhosos!

MARTA AP. L. da ANACatequista

“Alguém observou que cada

vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É pos-sível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vul-garmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfado-nhas ou malignas. Será bom.

Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades inin-terruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flam-boyant, núpcias da flauta e do

ovo, a betoneira com o sagui ou com o vestido de baile. E o suprarrealismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

Completado o ciclo histó-rico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicí-dio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos cir-culam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.

A poesia escrita se iden-tificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? Perguntará um

anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equí-vocos e divertimentos musi-cais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

Com economia para os povos desaparecerão sua-vemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será desco-berta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser im-posição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhado-res, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conci-liado na ordem do amor.

Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visi-tas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se

por um atalho invisível.A morte não será procurada

nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem enten-derem das restantes institui-ções caducas, a Universidade inclusive.

E será Natal para sempre.Ah! Seria ótimo se os sonhos

do poeta se transformassem em realidade.”

Inspirada no exemplo da Igreja da Alemanha, que rea-liza duas campanhas anuais, a Igreja no Brasil criou a Cam-panha para a Evangelização no tempo do advento, após ser aprovada pela 35ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1997. Na assembleia se-guinte, a 36ª, a ideia saiu do papel e foi realizada pela pri-meira vez no advento de 1998.

Despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil está entre os principais enfoques da Campanha deste ano, que acontece em sintonia com a Exortação Apostólica do

papa Francisco: Gaudete et Exsultate, sobre o chamado à santidade no mundo atual, com o lema “Evangelizar par-tindo de Cristo”. Sua abertura aconteceu na Festa do Cristo Rei e Dia dos Cristãos Leigos e Leigas, encerramento do Ano Litúrgico, no dia 25 de novembro. A conclusão acon-tece no terceiro domingo do Advento, dia 16 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades ca-tólicas, a Coleta para a Ação Evangelizadora no Brasil, que pretende apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad

gentes.“Desejamos uma boa Cam-

panha para Evangelização com as bênçãos de Deus e a prote-ção de Maria, mãe e seguidora de Jesus de Nazaré”, afirma a Comissão Episcopal da Campa-nha para Evangelização.

Partilha: O gesto concreto de colaboração na Coleta da Campanha para a Evangeliza-ção será partilhado, solidaria-mente, entre as arquidioceses, dioceses e prelazias, que receberão 45% dos recursos; os 18 regionais da CNBB que terão 20% e o Secretariado-geral da CNBB que contará com 35% das contribuições. “A Igreja no Brasil, mais uma vez, faz um forte apelo para que nossas comunidades locais se motivem na comunhão e

na participação para que, por meio dessa partilha, muitas iniciativas de evangelização sejam fortalecidas”, afirma a Comissão Episcopal da Campa-nha para Evangelização.

FONTE: http://www.cnbb.

org.br/ campanha-para-a-e-vangelizacao/

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

PASCOM

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O SANTUÁRIO DA PENHA DEZEMBRO DE 2018 13FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

BAZAR DE SANTA RITA

RETIRO ESPIRITUAL COMUNITÁRIO

“ O SENHOR NOS ENVOLVEU EM SEU AMOR, VEIO VIVER NOSSA EXISTÊNCIA. QUE NOSSA EXISTÊNCIA SEJA VIVIDA NO SENHOR”

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O SANTUÁRIO DA PENHADEZEMBRO DE 201814FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

EM MARIA RESPLANDECE A VOCAÇÃO DOS DISCÍPULOS E DE TODOS OS CRISTÃOS, CHAMADOS A SEREM IMACULADOS NO AMOR”

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O SANTUÁRIO DA PENHADEZEMBRO DE 201816

o “O ETERNO IRROMPEU EM NOSSO TEMPO E A FRÁGIL CRIANÇA NA MANJEDOURA DE BELÉM É JESUS O SALVADOR DO MUNDO”

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